Lições Do Controle Externo Das Regras Fiscais - LRF-AFO - TCU - 2024
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MINISTROS-SUBSTITUTOS
Brasília, 2024
© Copyright 2024, Tribunal de Contas de União
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1 Introdução 5
5 Descumprimento às Normas de
Gestão Fiscal
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7 Conclusão 43
1 Introdução
Um ambiente de transparência, planejamento e equilíbrio fiscal, consoan-
te os pressupostos da Lei Complementar 101/2000 – Lei de Responsabili-
dade Fiscal (LRF), oferece fundamentos seguros para a elevação da com-
petitividade, a atração de investimentos e a sustentabilidade das políticas
econômicas e sociais necessárias ao desenvolvimento do país.
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Necessidade de institucionalização do Sistema de Planejamento
(Acórdão 3.580/2014-P)
7
Aprimoramento da contabilidade pública (Acórdãos 1.979/2012-P,
158/2012-P e 3.608/2014-P)
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Em seu artigo 18, a LRF adota um conceito bastante abrangente para a
despesa com pessoal, compreendendo o somatório dos gastos do ente
da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a
mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de
membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como
vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da apo-
sentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas
extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, encargos sociais e
contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.
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Acórdão: 2.984/2018-P, relator ministro Vital do Rêgo – Consulta acerca da possi-
bilidade de alteração, por meio de Decreto Presidencial, dos percentuais dos limites
de despesas com pessoal dos ex-territórios de Amapá (AP) e Roraima (RR) para o
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
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Além disso, o extremo rigor estabelecido na LRF para a criação de DOCC
pode contribuir para a geração de atalhos e subterfúgios, de forma a des-
caracterizar as despesas criadas como obrigatórias e de caráter continu-
ado. O primeiro movimento nesse sentido ocorreu em 2001, com a cria-
ção da “compensação automática”, introduzida pelo Demonstrativo da
Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado,
que passou a incorporar, nos aumentos de receita passíveis de financiar
DOCC, os efeitos da projeção de crescimento real da economia, embora
os § 2º e 3º do artigo 17 da LRF não prevejam essa possibilidade.
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Acórdão: 2.039/2022-P, relator ministro Bruno Dantas – auditoria operacional so-
bre controles acerca da expansão de obrigações continuadas da União.
Endividamento
O endividamento público é um instrumento para financiar o investimento
público na construção de ativos de elevado custo e longa duração, como
uma hidrelétrica ou uma estrada. Assim, permite distribuir entre os contri-
buintes do presente e os do futuro o custeio e os riscos da construção de
ativos que vão gerar benefícios e rendimentos superiores ao seu custo por
longo período e para várias gerações.
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tou como o Projeto de Lei da Câmara 54/2009, tendo em vista a aprovação
inicial naquela casa legislativa. Em 2014, a proposta foi arquivada, e o limite
também carece de definição. A discriminação desses limites é importante
para que o endividamento federal se paute pelas balizas estabelecidas na
LRF, em prol do equilíbrio intertemporal das contas públicas.
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Acórdão: 1.705/2018-P, revisor ministro Weder de Oliveira – Auditoria sobre as causas
e asconsequências do aumento da dívida interna federal, no período de 2011 a 2014.
Renúncia de receita
A Constituição Federal, ao tratar das limitações do poder de tributar, exi-
ge a edição de lei específica como requisito indispensável à concessão de
qualquer benefício fiscal. Nos termos da LRF, os gastos tributários com-
preendem anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, isenção em ca-
ráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo
que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros
benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
Por força do Novo Regime Fiscal, instituído pela Emenda Constitucional (EC)
95/2016, proposições legislativas que criem esse tipo de benefício devem
conter a estimativa do impacto orçamentário e financeiro. Adicionalmente,
a LRF impõe uma base trienal a essa estimativa, abrangendo o exercício ini-
cial de vigência do benefício e os dois subsequentes, além do atendimento
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às disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a uma das se-
guintes condições: que a renúncia seja considerada na estimativa de receita
orçamentária e não afete as metas fiscais; que a renúncia esteja acompa-
nhada de medidas compensatórias que ampliem a arrecadação.
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associadas às renúncias de receitas tributárias, em especial: redução da
concorrência e aumento da ineficiência na economia; piora dos desequilí-
brios fiscais; aumento da complexidade do sistema tributário; aprofunda-
mento das desigualdades sociais e econômicas.
Ao longo dos anos, o TCU verificou que houve alguns avanços na questão
da transparência dos dados. No entanto, ainda remanescem problemas
estruturantes na governança e na gestão das renúncias de receitas tribu-
tárias, especialmente no que concerne ao monitoramento e à avaliação
antes da concessão da renúncia (avaliação ex-ante) e dos resultados ob-
tidos com o benefício tributário (avaliação ex-post).
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Acórdão: 1.205/2014-P, relator ministro Raimundo Carreiro – Levantamento sobre
a estrutura de governança das renúncias tributárias.
Principais achados: dúvida sobre o período a ser considerado, para fins de cumpri-
mento da exigência de compensação, especialmente nos casos em que a elevação
de alíquotas de tributos deve observar a anterioridade nonagesimal. O exercício fi-
nanceiro é o marco referencial a ser considerado para fins do efeito das medidas de
compensação à instituição ou ampliação de renúncias de receitas.
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4 Discussões e Lacunas das
Regras Fiscais
Meta Fiscal
Planejamento, transparência, prevenção de riscos e correção de desvios
estão entre os pressupostos da gestão fiscal responsável, nos termos da
LRF. Tais pressupostos visam preservar o equilíbrio das contas públicas,
de forma a manter o endividamento público sob permanente controle. O
artigo 4º da LRF prescreve que a LDO será integrada pelo Anexo de Metas
Fiscais, no qual serão estabelecidas metas anuais de receitas, despesas,
resultados nominal e primário e montante da dívida pública para o exercí-
cio a que se referirem e os dois seguintes. As metas fiscais servem para
dar confiança à sociedade de que o governo garantirá as condições ne-
cessárias à estabilidade econômica.
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ral, de fato, tem perseguido. A LRF previu o estabelecimento de uma me-
todologia oficial para apuração do resultado primário da União e a institui-
ção de um Conselho de Gestão Fiscal, para acompanhar e avaliar a política
e a operacionalidade da gestão fiscal com foco na eficiência e na transpa-
rência. Contudo, passados mais de 20 anos desde a edição da LRF, não foi
criada a referida metodologia, tampouco o mencionado conselho.
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butária, inclusive com ações de combate à sonegação, e o controle das
despesas e das renúncias de receitas são instrumentos-chave no modelo
de gestão fiscal preconizado pela LRF.
Por conta disso, foi instituído um processo operacional que permite a via-
bilização do cumprimento da meta fiscal contido no artigo 9º da LRF, por
meio da reavaliação bimestral das estimativas das receitas e das despe-
sas, além da limitação de empenho e movimentação financeira. Assim, a
lei complementar condicionou o contingenciamento das dotações que
custeiam as despesas à vista de uma frustração de receitas a cada bimes-
tre, como forma de prevenir riscos ao equilíbrio das contas.
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troverso. Especificamente, a JEO atua como instância de validação dos
relatórios bimestrais das referidas avaliações, que, por sua vez, fornecem
fundamentos para a tomada de decisão acerca da necessidade ou não de
limitação de empenho e movimentação financeira, com influência, por-
tanto, sobre atos próprios dos chefes de Poderes e do Ministério Público,
o que ressalta a importância de sua atuação e a responsabilidade envolvi-
da em seu processo decisório.
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Acórdão: 3.324/2015-P, relator ministro José Múcio Monteiro – Acompanhamento
dos resultados fiscais e da execução orçamentária e financeira da União no 2º qua-
drimestre de 2015.
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Regra de Ouro
Prevista na Constituição Federal (artigo 167, inciso III), a chamada “Re-
gra de Ouro” das finanças públicas impede que o Estado realize ope-
rações de crédito em montante superior ao das despesas de capital. A
LRF também contempla comando no mesmo sentido, ao dispor que o
montante previsto para as receitas de operações de crédito não pode-
rá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei
orçamentária (artigo 12, § 2º).
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mitigar os riscos de extrapolação do limite entre operações de crédito e
despesas de capital.
Cabe salientar, por fim, que, nos exercícios de 2021 e 2022, as operações
de crédito superaram as despesas de capital em termos orçamentários,
mas não em termos de execução.
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Acórdão: 2.708/2018-P, relator ministro Vital do Rêgo – Levantamento sobre os
critérios de apuração do limite entre as operações de crédito e as despesas de ca-
pital (Regra de Ouro).
Teto de Gastos
A Emenda Constitucional 95/2016 instituiu o Novo Regime Fiscal no âmbi-
to dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, com vigência por vinte
anos. Esse regime, denominado Teto de Gastos, fixou limites individualiza-
dos para as despesas primárias dos órgãos dos Poderes Executivo, Legisla-
tivo e Judiciário, do Ministério Público da União (MPU), do Conselho Nacio-
nal do Ministério Público (CNMP) e da Defensoria Pública da União (DPU).
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Cabe esclarecer que o MPU e os órgãos do Poder Judiciário obtiveram au-
torização para computar, em seus limites, os valores pagos a título de au-
xílio-moradia, com amparo no crédito extraordinário da Medida Provisória
711/2016 (Acórdãos 3.072/2019 e 362/2020, ambos do Plenário do TCU e
de relatoria do ministro Bruno Dantas), com valores respectivos de R$ 105
milhões (MPU) e R$ 294,3 milhões (Judiciário).
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Acórdão: 2.455/2019-P, relator ministro Bruno Dantas – Acompanhamento para
avaliar as medidas adotadas pelos órgãos sujeitos à EC 95/2016 para cumprimento
do Teto de Gastos nos exercícios de 2019 a 2022, tendo em vista, especialmente, o
término do período de compensação de despesas pelo Poder Executivo.
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5 Descumprimento às Normas
de Gestão Fiscal
Apresentados os principais julgados do TCU envolvendo aspectos funda-
mentais da LRF e das regras fiscais, bem como os entendimentos deles
extraídos, listam-se nesta seção alguns casos paradigmáticos de descum-
primento às normas de gestão fiscal, especificamente associados a dispo-
sitivos da LRF.
Desvinculação de recursos
A vinculação de recursos ocorre quando receitas são destinadas, por
meio de norma, para atender determinadas despesas, entes, órgãos, en-
tidades ou fundos. A vinculação cria verdadeiro elo entre a receita e a des-
pesa. Por sua vez, a desvinculação dá-se em sentido contrário, ou seja,
é a permissão legal para a livre aplicação de recursos que anteriormente
recebiam uma destinação específica.
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Acórdão: 2.737/2018-P, relator ministro Vital do Rêgo – Consultas sobre o entendimen-
to do TCU quanto aos procedimentos para desvinculação de receitas orçamentárias.
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A sistemática regular exigia que o governo federal repassasse às instituições
os recursos para pagamento dos programas de governo e das subvenções
econômicas. No entanto, os repasses foram frequentemente insuficientes
e intempestivos, de modo que os benefícios e os projetos eram custeados
com recursos das próprias instituições, o que caracterizou operações de
crédito entre a União e as instituições financeiras controladas (Caixa, BN-
DES e Banco do Brasil), transação vedada pela LRF, artigo 36.
Houve o agravante de que tais passivos não foram registrados nas esta-
tísticas fiscais do Bacen. Assim, essas dívidas da União eram omitidas das
informações prestadas sobre as contas públicas, ocasionando distorções
no resultado primário e no montante da dívida pública. O resultado primá-
rio era superestimado, ao passo que a dívida pública era subestimada. Por
conseguinte, a informação gerada apresentava um cenário melhor das
contas públicas do que aquele realmente suportado.
Dessa forma, grave falha de transparência impediu que uma prática irre-
gular e danosa ao Tesouro Nacional fosse evidenciada, de forma que ci-
dadãos, empresas, agentes econômicos em geral, além dos órgãos de
controle e do próprio Congresso Nacional, não conhecessem a realidade
precisa sobre as contas públicas.
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sobretudo em 2014, o real estado das finanças públicas federais, como
também permitiram que não fosse realizada limitação de empenho no
montante necessário e no momento legalmente previsto. Com isso, não
houve adequado controle do processo de geração de resultados fiscais,
redundando em elevação do endividamento público e em despesas finan-
ceiras correspondentes.
Emissões diretas
O Tesouro Nacional vinha realizando operações com instituições financei-
ras federais, especialmente com o BNDES, desde 2008, as quais consis-
tiam em concessões de crédito do Tesouro às referidas instituições. Tais
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operações foram realizadas, porque os bancos não teriam recursos em
caixa para amparar contratações de financiamento em volume suficiente
para atender à demanda dos agentes econômicos.
A maior parte das emissões diretas (R$ 403,7 bilhões) foi utilizada para
aumentar o limite operacional do BNDES. O aporte constituiu fonte de
recursos para expansão da atuação estatal, com custo reduzido para o
beneficiário do empréstimo (funding subsidiado pelo Tesouro).
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Acórdão: 56/2021-P, relator ministro Aroldo Cedraz – Representação sobre a re-
gularidade dos empréstimos concedidos pelo Tesouro Nacional a instituições finan-
ceiras federais mediante a emissão direta de títulos públicos.
Reserva de contingência
A reserva de contingência é especificada no artigo 5º da LRF, que esti-
pula que a forma de utilização e o montante, definido com base na RCL,
serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. Ademais, é des-
tinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e even-
tos fiscais imprevistos.
A título exemplificativo, a LDO 2019, no caput do artigo 12, por sua vez, dis-
punha que a reserva de contingência corresponderia a, no mínimo, 0,2%
da RCL prevista e destinada a ser utilizada em eventos fiscais imprevistos,
referindo-se à abertura de créditos adicionais para o atendimento de des-
pesas não previstas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária.
Esta é a parte que atende à especificação da LRF.
Adicionalmente, este mesmo artigo da LDO 2019 estatuía que a lei orça-
mentária conteria reservas específicas para atendimento de programa-
ções de emendas individuais e de bancadas estaduais. Por constarem
do mesmo artigo, estas reservas específicas, embora não se destinem a
atender riscos e eventos fiscais imprevistos, foram incluídas na mesma
denominação de reserva de contingência.
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O valor da primeira parcela, destinada a atender passivos contingentes e
outros riscos e eventos fiscais imprevistos, foi calculado como exatamen-
te 0,2% da RCL, sendo este o valor mínimo estipulado no caput do artigo
12 da LDO.
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6 Melhorias Decorrentes de Ações de
Controle Externo Sobre a Gestão Fiscal
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Após diversas rodadas de monitoramento, o Acórdão 1.112/2020-TCU-
-Plenário (relator ministro Raimundo Carreiro) recomendou a efetiva insti-
tucionalização de um modelo de governança para a concessão e a gestão
de benefícios, com uma estratégia sistematizada de acompanhamento
das políticas.
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que permitisse a apuração objetiva do atributo de dependência em rela-
ção ao ente controlador.
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Implementação de metodologia de análise da
Capacidade de Pagamento dos entes federados
(Capag)
A concessão de garantias em operações de crédito, as condições e os li-
mites dessas concessões pela União estão dispostos no artigo 40 da LRF
e em seus incisos e parágrafos, em combinação com o artigo 32, atualiza-
dos pela LC 178/2021. O oferecimento de contragarantias pelos entes fe-
derativos é uma das condições para a concessão de garantias pela União.
Tal requisito, no entanto, não se demonstrou capaz de afastar totalmente
o risco dessas operações.
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Assim, a atuação do TCU contribuiu não apenas para a melhoria da me-
todologia de aferição da capacidade de pagamento dos entes, mas tam-
bém tem incentivado, principalmente, sua efetiva utilização pelos órgãos
federais como ferramenta de aperfeiçoamento da gestão pública.
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Mais que mero atendimento às exigências legais, a disponibilização de um
sistema de custos sempre foi uma necessidade na administração públi-
ca brasileira, para auxiliar os gestores nas escolhas mais eficientes acerca
da aplicação dos recursos. Desde 2010, o sistema encontra-se disponível
para uso por todos os Poderes. A Portaria STN/MF 157/2011 oficializou a
criação do Sistema de Informação de Custos (SIC), com a finalidade de
“evidenciar os custos dos programas e das unidades da administração
pública federal”. Integram o sistema, como órgão central, a STN e, como
órgãos setoriais, as unidades de gestão interna dos ministérios e da Ad-
vocacia-Geral da União (AGU). O normativo estabelece também que “as
unidades de gestão interna do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e do
Ministério Público da União poderão integrar o SIC como órgãos setoriais”.
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Implementação do Sistema de Análise da Dívida
Pública, Operações de Crédito e Garantias da União,
estados e municípios (Sadipem)
A exigência do registro eletrônico centralizado e atualizado das dívidas pú-
blicas interna e externa de todos os entes da Federação pelo Ministério da
Fazenda foi determinada pelo § 4º do artigo 32 da LRF. O objetivo é dar amplo
acesso público aos cidadãos quanto às informações sobre encargos e condi-
ções de contratação, saldos atualizados e limites relativos às dívidas consoli-
dada e mobiliária, às operações de crédito e à concessão de garantias.
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Em contrapartida, ainda há questões a serem equacionadas para que o
acesso público se torne cada vez mais efetivo com a evidenciação do en-
dividamento da administração pública, como, por exemplo, o fato de que
os encargos e as condições da dívida contratual externa federal carecem
de atualizações que permitam o acesso tempestivo do público. De igual
modo, itens que servem ao monitoramento das operações de crédito e
das garantias aos governos municipais e estaduais também precisam de
atualização e aprimoramento.
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7 Conclusão
A atuação do TCU no controle externo das regras fiscais visa salvaguardar
a higidez das contas públicas em prol da estabilidade macroeconômica e
do desenvolvimento do país. O arcabouço normativo é deveras complexo,
e sua plena observância constitui verdadeiro desafio tanto para os órgãos
de gestão quanto para os responsáveis pela sua fiscalização.
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Responsabilidade pelo conteúdo
Secretaria-Geral de Controle Externo (Segecex)
Unidade de Auditoria Especializada em Orçamento, Tributação e Gestão Fiscal (AudFiscal)
Ouvidoria do TCU
0800 644 1500
[email protected]
Missão
Aprimorar a Administração Pública em benefício da
sociedade por meio do controle externo.
Visão
Ser referência na promoção de uma Administração
Pública efetiva, ética, ágil e responsável.
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