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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Princípios de Formação da Imagem e Exames Radiográficos Intrabucais


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PRINCÍPIOS DE FORMAÇÃO DA IMAGEM E EXAMES


RADIOGRÁFICOS INTRABUCAIS

Princípios de formação da imagem

A radiografia é o registro de uma imagem pela radiação X, que passando através de um


objeto, chega a uma película radiográfica, produzindo o que chamamos de Imagem Latente.
Essa, para que possa ser visualizada, sofre um tratamento químico, denominado Processa-
mento, o qual deve ser realizado em ambiente protegido de luz natural ou artificial, por meio
de uma lanterna com filtros especiais de segurança.

Existem diversos fatores envolvidos até chegar na radiografia. Por exemplo: as principais
características do aparelho, do objeto, qual densidade que o objeto deve ter, a constituição
do filme a ser utilizado, como deve ser feito o processamento químico etc.

Fatores na produção da imagem

Fator energético

Miliamperagem:

• Costuma ser fixa: 7 a 10 mA.


• Aparelhos que, possuindo reostato, permitem variar a corrente que chega ao primá-
rio do transformador de baixa-tensão, provocando maior ou menor aquecimento do
filamento, e consequentemente, aumentando ou diminuindo o fluxo eletrônico, que,
acelerado por um campo elétrico fornecido por uma alta tensão, é orientado para uma
área focal.
5m

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• É a expressão quantitativa deste fluxo eletrônico, que, na realidade, são raios cató-
dicos, até atingirem a área focal, onde são freados bruscamente para a produção de
raios-X. Esse fenômeno é denominado Efeito Forrest.
• Densidade radiográfica:
– Grau de escurecimento da radiografia.
– Capacidade da radiografia de se deixar passar ou não pela luz.

A tabela a seguir trata da densidade radiográfica nas radiografias intrabucais. Não se


trata da densidade do objeto, mas da película.

A cavidade bucal tem uma cavidade maior quando comparada com uma restaura-
ção metálica.

Quilovoltagem:

• Contraste radiográfico:
– Graduação das diferentes densidades das películas em diferentes áreas da
radiografia.
– Diferença entre radiopaco e radiolúcido.
– baixo kVp → ALTO CONTRASTE→ poucas nuances entre RL e RO →
ESCALA CURTA.
– Alto kVp → BAIXO CONTRASTE → muitas diferenças de nuances entre RL e RO
→ LARGA ESCALA

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No kVp de 40 há uma faixa bem escura e radiolúcida e outra bem branca, radiopaca.
Essas imagens possuem um alto contraste. Sua escala de uma cor para outra é muito curta.
Há poucos tons de cinza até chegar ao branco.
Conforme o kVp aumenta, há um esmaecimento da imagem. Ela se transforma, gradual-
mente, do mais radiolúcido para o mais radiopaco. Há um contraste menor.
10m
Na escala de cores, há maior quantidade de cor cinza, isso significa que há uma escala
mais longa.

Distância:

• A intensidade da radiação X varia na lei inversa do quadrado da distância.


• Quanto mais afastado estiver a fonte da área de incidência, menos intensa e menos
penetrante será a radiação.

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Fator objeto

A constituição do objeto é muito importante, pois dela dependerá a absorção do Rx.

• Número atômico: tecidos moles < tecidos duros < materiais rest. (amálgama). O
tecido mole formado, por exemplo, de elementos de hidrogênio, oxigênio, nitrogênio,
carbono, que têm um número atômico menor. O tecido duro, como o osso, tem ele-
mentos como o cálcio, que possui um número atômico maior que a dos tecidos moles.
Uma restauração de amálgama, por exemplo, que contém prata, possui um número
atômico ainda maior.
• Densidade física: quanto mais denso, maior seu poder de absorver raios x
– Esmalte > dentina > cemento > osso compacto > músculo > gordura.

• Espessura: quanto mais espessa for a estrutura maior será a absorção.

Todo esse conjunto contribui para o contraste do sujeito ou do objeto.

Fator geométrico

1. Quanto menor o tamanho da área focal, menor será a penumbra.


15m
2. Quanto mais afastada estiver a fonte do objeto e superfície de registro, mais fiel será
a imagem, aproximando-se do tamanho do objeto. Isso não é algo indefinido. A intensidade
varia inversamente ao quadrado da distância. Há um fator limitante da intensidade.
3. O objeto deverá estar próximo à superfície de registro. Com o afastamento do objeto
do filme haverá AMPLIAÇÃO da imagem.
4. O objeto deverá estar paralelo à superfície de registro. A não observância deste prin-
cípio resulta em distorção da imagem (imagem deformada).
5. Os raios-X devem ser perpendiculares ao objeto e filme – falhas nesse princípio resul-
tarão em encurtamento ou alongamento das imagens.
ANOTAÇÕES

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DIRETO DO CONCURSO
1. (SSPM/MARINHA – OFICIAL/ÁREA: CIRURGIÃO DENTISTA ENDODONTIA/2020) O
fator que mais influi no contraste de uma radiografia é:
a. a quantidade de radiação (miliamperagem) utilizada.
b. o tempo de exposição utilizado.
c. o tempo de revelação utilizado.
d. a quantidade de energia (kilovoltagem) do aparelho.

COMENTÁRIO
A miliamperagem está relacionada à densidade. O que está relacionado ao contraste é o
kVp, que é a quantidade de energia do aparelho.
O contraste do sujeito ou objeto está relacionado ao número atômico, à densidade e à es-
pessura do objeto.

Técnicas Radiográficas Intrabucais

Radiografias intrabucais

1. Periapical (bissetriz e paralelismo);


2. Interproximal ou bite-wing (asa de mordida);
20m
3. Oclusal.

Plano de Camper

Uma consideração importante sobre a radiografia é a posição da cabeça do paciente. O


principal plano que se deve considerar é o Plano de Camper.

• Passa pelos pontos craniométricos pório e ENA;


• Maxila: linha trágus-asa do nariz → paralela plano horizontal;
• Mandíbula: linha trágus-comissura labial → paralela plano horizontal.
ANOTAÇÕES

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Ângulos de incidência

• Usados para obter uma imagem radiográfica do dente, com o menor grau possível de
alongamento ou encurtamento.
• Determinados posicionando-se o feixe de raios-X em relação a linha de oclu-
são e ao PSM.
– Ângulos verticais.
– Ângulos horizontais.

Ângulos verticais

Técnica da Bissetriz ou Isometria De Cieszynski ou Cone Curto.


Deve-se orientar o feixe de raios-x perpendicularmente ao plano bissector, formado pelo
plano do dente e do filme, para que o resultado radiográfico apresente as mesmas propor-
ções do objeto examinado.
Técnica da Bissetriz ou Isometria De Cieszynski
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Os ângulos para a maxila são positivos e os ângulos para a mandíbula são negativos.

GABARITO
1. d

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Suellen Sombra da Rocha.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
ANOTAÇÕES

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