I Edao: Descentralização Dos Recursos de Supervisão Através de Computadores de Uso Geral

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I EDAO
DESCENTRALIZAÇÃO DOS
RECURSOS DE SUPERVISÃO
ATRAVÉS DE
COMPUTADORES DE USO
GERAL.

Autor(es):
ENGº CARLOS RIBEIRO
ENGº ANTONIO PÁDUA DE SIQUEIRA

Empresa : CESP - CIA. ENERGÉTICA DE SÃO PAULO

Local: Laguna – SC – BRASIL


Ano: 1985

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I ENCONTRO PARA DEBATES
DE ASSUNTOS DE OPERAÇÃO

TITULO - DESCENTRALIZAÇÃO DOS RECURSOS DE SUPERVISÃO,


ATRAVÉS DE COMPUTADORES DE USO GERAL.

SÍNTESE - O trabalho descreve a experiência da CESP - Cia. Energética de


São Paulo de dotar os Centros de Operação Regionais, bem
como as Áreas de Estudos e Apoio ao COS, de recursos de
supervisão obtidos através da transferência automática dos
dados disponíveis no COS aqueles órgãos, usando como meio
os computadores de uso geral do Centro de Processamento de
Dados da empresa.
São enfocados as soluções adotadas, as dificuldades e custos
de implantação e os resultados já obtidos, bem como as
implementações ainda possíveis e nas quais se está
trabalhando.

AUTORES - CARLOS RIBEIRO


ANTONIO PÁDUA DE SIQUEIRA

EMPRESA - COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO - CESP


Av. Angélica, 2565 – 1º andar C E P - 01227 - São Paulo - SP
Telefone (011] 256-7011 - ramal 512

TEMA DO - D-2 Sistemas supervisórios


TRABALHO

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ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
2.DESENVOLVIMENTO DA INTERLIGAÇÃO ......................................... 4
2.1. Hardware ............................................................................ 5
2.2. Software ........................................................................................... 5
3. DESENVOLVIMENTO DAS TELAS PARA UTILIZAÇÃO PELOS,
USUÁRIOS................................................................................................. 6
3.1. Tela índice (menu)............................................................................. 6
3.2. Telas tabulares................................................................................... 7
3.3. Telas esquemáticas............................................................................ 7
4. RESULTADOS PRÁTICOS OBTIDOS.................................................. 7
4.1. Varredura das telas............................................................................ 7
4.2. Arquivos históricos............................................................................. 8
5. DESENVOLVIMENTO FUTUROS........................................................ 8
6. CONCLUSÕES.................................................................................... 9
7. ANEXOS.............................................................................................. 9

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1. INTRODUÇÃO

A CESP - Companhia Energética de São Paulo, possui um Centro de Operação de


Sistema instalado em Cabreúva, cinco Centros de Operação Regionais localizados
no interior do estado, e Áreas de Estudos e Apoio à Operação, instalados na sede
da Vice-Presidência Divisional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica em
São Paulo. Até recentemente os recursos automáticos de supervisão limitavam-se /
apenas ao Centro de Operação do Sistema, sendo que as demais Áreas
consultavam aquele COS ou diretamente as Subestações via telefone, sobre
informações julgadas necessárias (níveis de tensão, carregamentos de LTs,
gerações, intercâmbios, etc..).
Esta situação permaneceria inalterada até o advento do SSCH (Sistema de
Supervisão e Controle Hierárquico) a menos que o problema fosse contornado de
maneira simples e eficaz, tendo em vista principalmente os custos e o tempo para
implementação.
A solução adotada foi a interligação do Sistema de Supervisão com os
computadores de uso geral da empresa, dotando inclusive os Centros de Operação
Regionais de terminais remotos de teleprocessamento, colocando disponíveis à
todos os usuários do Centro de Processamento de Dados da empresa, os recursos
de supervisão através de transferência automática dos dados disponíveis no COS.

2. DESENVOLVIMENTO DA INTERLIGAÇÃO

Para o desenvolvimento da interligação, procurou-se utilizar o máximo do pessoal de


Software e Hardware da própria empresa, sendo além destes, contratados serviços
da Fundação para o desenvolvimento tecnológico de engenharia - FDTE, com a
finalidade de desenvolver, para a interface, todo o Software e Hardware capazes de
promover a transferência de dados brutos, do computador do sistema de supervisão
em Cabreúva, para o CPD da empresa em São Paulo.

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2.1. Hardware

A interligação foi viabilizada por uma Interface constituída de um


microcomputador de 8 bits, capaz de emular um terminal do computador
central da empresa, e da utilização de uma placa I/O desenvolvida pala
FDTE.

A configuração básica é apresentada a seguir :

2.2. Software

Devido a interligação envolver três sistemas computacionais, houve a


necessidade do desenvolvimento de software específico à cada um deles.

2.2.1. Software do sistema supervisivo

Nesta atividade coube ao pessoal do sistema supervisivo da CESP,


definir e desenvolver programa do tipo "Read -Write", a partir de uma
interrupção gerada (em torno de 30 ms) transferir dados da Data-base
do sistema supervisivo ao microcomputador, sendo enviados 16 bits a
cada vez.

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2.2.2. Software do microcomputador

Esta atividade foi desenvolvida pela FDTE, contendo os seguintes


programas :
- Programa para geração de interrupção no sistema supervisivo;
- Programa para recebimento dos dados do sistema de supervisão e
envio ao computador central, transformando os dados para ASCII.

2.2.3. Softwares do computador central

Esta atividade coube ao pessoal da CESP, sendo desenvolvidos os


seguintes programas :
- Programa para recebimento e armazenamento dos dados;
- Programa para tratamento bit a bit dos dados recebidos, identificando
cada um deles;
- Programa para externação dos dados em telas pré-formatadas.

3. DESENVOLVIMENTO DAS TELAS PARA UTILIZAÇÃO PELOS USUÁRIOS

A apresentação dos dados para consulta, disponíveis em todos os terminais do


computador central da empresa, é feita através de telas tabulares ou esquemáticas,
utilizando-se apenas dos recursos disponíveis no teclado de terminais de vídeo não-
gráficos e monocromáticos.

3.1. Tela índice (menu)

Ao ser dado o comando caracterizado pelo mnemônico *ILØ1Ø, em qualquer


terminal do computador central, é mostrado no vídeo uma "tela índice" ou
"menu de telas", sendo que as demais telas, disponíveis são relacionadas
com o nome e o respectivo número que lhe é atribuído como código de
acesso. A "tela-índice" é apresentada no anexo 7.1.

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3.2. Telas tabulares

São telas que apresentam dados distribuídos em formato de tabela, como por
exemplo, a tela que fornece dados de geração por usina, conforme anexo
7.2.. e a tela que apresenta um resumo dos valores de intercâmbio, conforme
anexo 7.3. Os valores de geração disponível em cada usina, gerações
verificadas nas usinas não supervisionadas, e do total da reserva de potência
alocada na CESP, são atualizados pelo próprio Despachante em tela
específica, no terminal do computador central existente no COS.

3.3. Telas esquemáticas

São telas que mostram o diagrama unifilar de uma região, de uma subestação
ou de um determinado barramento de uma subestação. São apresentados
valores como carregamento de LTs (MW e/ou MVAr), sentido do fluxo, tensão
em KV e estado de disjuntores (A=Aberto e F=Fechado).
Devido ao fato dos terminais do computador central serem do tipo não-gráfico
e monocromáticos, as telas foram desenvolvidas utilizando-se apenas dos
símbolos disponíveis, conforme pode-se observar nos anexos 7.4, 7.5, 7.6 e
7,7.

4. RESULTADOS PRÁTICOS OBTIDOS

Com a interligação do sistema supervisivo, todos os usuários do computador central,


em particular os centros de operação de áreas, bem como as áreas de estudos
apoio, passaram a ter as facilidades de supervisão disponíveis no Centro de
Operação do Sistema.

4.1. Varredura das telas

O tempo mínimo entre duas varreduras para atualização das telas nos
terminais ligados ao CPD da Empresa é de 20s. Durante o período em que o
computador central é bastante utilizado, o tempo entre varreduras fica entre

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45 e 60s, sendo portanto esta, a faixa normal de atualização automática dos
dados, durante o período comercial de um dia útil típico.

4.2. Arquivos históricos

Após a total implantação do sistema, os usuários poderão selecionar até 20


arquivos históricos, do tipo "Trend Recorder", com horizonte de até 30 dias,
com valores integralizados de 10 em 10 minutos ou de hora em hora.
Estes valores servirão, por exemplo, para as áreas de estudos no que se
refere a elaboração de estudos de confronto.

5. DESENVOLVIMENTOS FUTUROS

Com a coleta pelo computador central, de todos os dados supervisionados pelo


Centro de Operação do Sistema, pode-se desenvolver diversos aplicativos, on line,
como por exemplo :

- Estimador de Estado, com a finalidade de detectar falhas de telemedição,


efetuando as devidas correções nos valores apresentados;

- Apreciador de Estado, com a finalidade de poder extender através de


cálculos interativos a supervisão aos sistemas que ainda não dispõem
desta facilidade.

Além das aplicações apresentadas, pode-se também, remanejar tarefas do


computador do sistema supervisivo para o computador central, afim de incrementar
sua capacidade de supervisão.

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6. CONCLUSÕES

Atualmente a interligação referida já se encontra disponível na CESP, praticamente


24 horas por dia, a todos os usuários do computador central que necessitam de
informações do sistema supervisivo de coleta de dados, instalado no centro de
operação do sistema. As maiores dificuldades para a concretização da integração
foram ligadas ao programa desenvolvido pelo departamento de informática da
CESP, para tratamento bit a bit, dos "pacotes de informações" recebidos. A
implementação da interligação não exigiu dispêndios financeiros significativos, uma
vez que grande parte do desenvolvimento foi feito pelo próprio pessoal da CESP,
sendo remunerada apenas a FDTE pelo Software e Hardware do microcomputador
utilizado como interface entre os dois sistemas.

A experiência demonstrou que o custo final foi extremamente baixo pelos


imensuráveis benefícios apresentados.

7. ANEXOS

7.1. Tela - índice (Menu)


7.2. Tela - Geração
7.3. Tela - Resumo de intercâmbio
7.4. Tela - Sistema de 440 k V
7.5. Tela - Região da TTR (Região do Paraná)
7.6. Tela - S/E AGV (Água Vermelha)
7.7. Tela - ARA 440 kV (Araraquara 440 kV)

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TRABALHO: DESCENTRALIZAÇÃO DOS RECURSOS DE
SUPERVISÃO ATRAVÉS DE COMPUTADORES
DE USO GERAL.

EMPRESA : CESP

TEMA: "D"

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PERGUNTA: "1"
NOME: JOSÉ ANTONIO RODRIGUES
EMPRESA : ELETROPAULO

Quanto tempo foi gasto desde o início da concepção até a implantação do Sistema?
O Sistema tem apresentado falhas? Em caso positivo, em que pontos do Sistema
são detetadas com mais freqüência (nos "modens", nos canais de comunicação,
etc.)?
Alem dos consultores, quantas pessoas e de que nível, da CESP, participaram do
projeto e quantas são necessárias a sua manutenção ("hardware" e "software")?

R: O tempo foi de aproximadamente 06 (seis) meses. O Sistema apresenta


problemas quando de "saída" do sistema computacional IBM, havendo dificuldade
para reinicialização automática da interligação após a volta do sistema IBM. O
problema já esta sendo resolvido e a rotina para aprimoramento do programa de
reinicialização automática será implantada em 16.09.85.
Participaram: 2 engenheiros ligados ao sistema de supervisão, 2 engenheiros
ligados ao Departamento de Informática que trabalharam com Assembler-IBM, 2
engenheiros também do Departamento de Informática da CESP para elaboração
das telas.

PERGUNTA: "2"
NOME: JOSÉ SÉRGIO
EMPRESA LIGHT

Como os despachantes dos Centros de Operação Regionais reagiram com a


introdução de microcomputadores para supervisão na sua área de atuação?

R: Os despachantes regionais cientes da tecnologia atual e da previsão para o


futuro, reagiram até com certa euforia em relação à implantação.

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PERGUNTA: "3"
NOME: ARTUR RENAN RODRIGUES
EMPRESA : ELETROBRÁS
A CESP pretende desenvolver um pacote para análise de redes (estimador de
estado) ou usar o pacote do CEPEL já disponível as empresas?
Existe algum plano de usar os resultados de analise de redes para subsidiar a área
de estudos elétricos em termos de fornecimento de casos base para estudos mais
realistas?
R: Usara o programa do CEPEL para o que providências estão sendo tomadas.
A interligação já está subsidiando a área de estudos, com a implantação de
estimador de estado, a utilização será ainda maior.

PERGUNTA: "4"
NOME: DALTRO
EMPRESA : COPEL

Qual o grau de confiabilidade do Sistema de Supervisão para a tomada de decisões


pelos despachantes do Centro de Operação?
R: O Sistema de Supervisão é bastante confiável, só havendo problema com
relação a medida de potência reativa em alguns pontos já conhecidos.
Portanto, o Sistema é bastante adequado para subsidiar a tomada de decisão pelos
despachantes.

PERGUNTA: "5"
NOME: JOSÉ H.S.FERNANDES
EMPRESA : COPEL

O citado I-7000, além de ser utilizado como interface, pode, simultaneamente, rodar
outros aplicativos?
R: O Micro I-7000 da interligação é dedicado e sua capacidade está quase toda
utilizada. Como seu processamento acontece para a interligação 24 horas/dia, tal
micro não é utilizado para outras finalidades.

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PERGUNTA: "6"
NOME: VALDECI PEREIRA GOMES
EMPRESA.: CELG

O que justifica o fato do Sistema CESP não contar com um sistema de supervisão
mais avançado e especializado, tendo que lançar mão de sistemas computacionais
não especializados para este fim?
Até que ponto a CESP julga importante um sistema mais específico quanto à
supervisão?
R: A CESP esta desenvolvendo o seu sistema de supervisão e controle
hierárquico, previsto para instalação em 1987, envolvendo COS e Centros de
Operação de Área. O desenvolvimento visou a um custo extremamente baixo,
propiciar condições de supervisão aos Centros de Operação Regionais já para:
- auxílio à operação já
- treinamento dos despachantes regionais.

PERGUNTA: "7"
NOME: MESA
EMPRESA :

A ponte de "software" do microcomputador foi desenvolvida exclusivamente pela


EDTE. Não houve por parte da CESP, receio no sentido de uma dependência em
relação à EDTE para uma manutenção neste "software"?
R: O desenvolvimento do "software" pela EDTE foi acompanhado pela CESP e a
manutenção de tal "software" ficará por conta da CESP, portanto tal receio não
existe.

PERGUNTA: "8"
NOME: CARLOS ROBERTO BRESOLIN
EMPRESA : CELESC
Nós sabemos da existência de um "misticismo" em relação a informática. Baseados
principalmente nas políticas centralizadoras dos CPD' s das empresas.

AVISO: 20
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Pergunto: O que a CESP tem feito para divulgar a informática entre seus homens de
campo?
As "resistências" para implantação destes projetos estão apenas na obtenção de
equipamentos/materiais?

PERGUNTA: "9"
NOME: GERALDO BATISTA DE OLIVEIRA
EMPRESA: CEB

Existe algum esquema que dote o terminal IBM utilizado na supervisão do sistema
de prioridade de acesso ao computador em relação aos demais canais?
R: O programa que rodo no IBM relativo a interligação, tem prioridade máxima,
pois roda "on line".
Logo, qualquer terminal que acesse a interligação será alimentado com prioridade
máxima, devido o programa ter sido assim concebido.

PERGUNTA: "10"
NOME: RENATO QUEIROZ
EMPRESA: FURNAS

Qual é o tempo de utilização das ondas do sistema de micros?


A que se deve este retardo, caso exista?
É utilizado como meio de comunicação o sistema RENPLC?
R: O tempo chega ser de ate 60 seg., em períodos de utilização máxima do IBM
a nível geral na empresa. Tal retardo ê realmente em sua maior parte definido pelo
carregamento do IBM. Em períodos de menor carregamento do IBM (fora do período
comercial) tal tempo chega em torno de 20 seg.
O meio de comunicação utilizado ë o sistema próprio de micro ondas da CESP.

PERGUNTA: "11"
NOME: HUGO BISPO
EMPRESA: ELETRONORTE

AVISO: 21
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Que facilidade ou dificuldade foi encontrada na implantação deste recurso, tendo em
vista que o computador central é na sua maior parte utilizado pelas áreas
financeiras, administrativa e planejamento?
R: Não houve dificuldades em função de que o Departamento de Informática da
CESP é bastante consciente e sempre esteve muito sensibilizado para os assuntos
de operação.
Assim sendo, houve e continua a haver apoio total daquele Departamento,
relativamente a interligação.

AVISO: 22
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