Monografia - Faustino Massinga PDF
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PROPOSTA DE REDIMENSIONAMENTO DO
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA O
ARREFECIMENTO DE LOCOMOTIVAS NO
CAMINHO DE FERRO DE MOÇÂMEDES
LUBANGO, 2022
I
INSTITUTO POLITÉCNICO DA HUÍLA
PROPOSTA DE REDIMENSIONAMENTO DO
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA O
ARREFECIMENTO DE LOCOMOTIVAS NO
CAMINHO DE FERRO DE MOÇÂMEDES
LUBANGO, 2022
II
DEDICATÓRIA
Este trabalho é dedicado especificamente a minha mãe, Maria de Fátima Lilo Balo, pela
entrega e apoio total ao longo da minha formação.
III
AGRADECIMENTO
Ebenézer, em primeiro lugar agradeço a Deus de Abrão Isac e Jacó.
Agradeço a minha querida mãe Maria de Fátima Lilo Balo que por intermédio de Deus teve
forças para sustentar a minha formação do início até ao final, contribuindo financeiramente e
sobre tudo emocionalmente para o meu bem-estar.
Agradeço ao meu orientador por se dedicar e acreditar em mim na caminhada para a concepção
deste trabalho, João Canhanga Henriques, MSc.
IV
RESUMO
O presente trabalho tem como objectivo apresentar uma proposta de metodologia para
redimensionar o sistema de abastecimento de água em locomotivas no Caminho de Ferro de
Moçamedes, pesquisa esta classificada como aplicada, sendo que, numa primeira estância
buscou-se compreender através da literatura a forma de funcionamento do sistema de
arrefecimento da Locomotiva diesel-eléctrica GE C30-ACi, como responsável em manter a
temperatura dentro dos parâmetros de projecto bem como as limitações no sistema de
abastecimento e considerando a complexidade da aplicação da presente proposta e conhecidas
as limitação de recursos humanos da empresa. Para tal foi aplicado um inquérito por
questionário que cujos resultados levou a compreender a necessidades da presente proposta,
pois 100% dos inqueridos das áreas de mecânica, eletricidade e de gestão confirmaram haver
necessidade de redimensionar o processo de abastecimento de água na empresa. A proposta do
projecto foi feita com ajuda do softwere SketchUp Pro 2018, para uma vista em 3D a de forma
a facilitar a observação visual do sistema, na previsão dos materiais como tubulações de água,
bem como a viabilidade técnica e económica.
V
ABSTRACT
The present work aims to present a methodology proposal for resizing the water supply system
for locomotives on the railway Moçamedes, the research is classified as applied and, in a first
we seek to understand though literature how the cooling of GE C30-ACi diesel-electric
locomotive, as responsible for maintaining the temperature within design parameters as well as
limitations in the supply and considering the complexity of applying this proposal and known
limitations of the company´s human resources. For this purpose, a survey was carried out by
questionnaire whose results led to understanding the needs of this proposal, as 100% of those
surveyed in the areas of mechanics, electricity and management confirmed that there need to
resize the company´s water supply process. The proposal of project was made with the help os
SketchUp Pro 2018 software, for a 3D view in a way to facilitate the visual observation of the
system, in the forecast of materials such as water pipes, as well as technical and economic
viability.
VI
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Locomotiva diesel-elétrica utilizada pela empresa do CFM.........................................6
Figura 13. Modelo do sistema de abastecimento de água para locomotivas no CFM. ............ 26
VIII
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Principais componentes de uma locomotiva...............................................................7
IX
LISTA DE ABREVIATURAS E SIMBOLOS
GE General Eletric
EP Empresa públicas
DE Diâmetro Externo
PE Polietileno
𝑃 Pressão
𝛾 Peso específico
ℎ Altura
𝑄 Vazão
𝑣 Velocidade
𝐴 Área
𝑡 Tempo
𝑚 Massa
𝑉 Volume
∆𝑒 Perda de carga
X
𝑓 Factor de atrito
𝜀 Rugosidade absoluta
𝑅𝑒 Número de Reynolds
𝜈 Viscosidade cinemática
XI
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 1
CONCLUSÕES ........................................................................................................................ 42
RECOMENDAÇÕES...............................................................................................................43
REFERÊNCIAS BIBLOGRÁFICAS ...................................................................................... 44
APÊNDICES.............................................................................................................................47
ANEXOS..................................................................................................................................56
XIII
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Um motor é uma máquina térmica que, a partir dos seus tempos de funcionamento, gera
trabalho mecânico, e as peças do veículo entram em movimento. O calor gerado pela queima
de combustível flui por toda a estrutura do motor e, para garantir que a temperatura de seus
componentes não ultrapasse a temperatura ideal de trabalho, é necessário um sistema de
arrefecimento eficiente, que permita a troca de calor entre as partes, mantendo assim o sistema
em equilíbrio. A importância de se ter um sistema de transporte eficiente nos leva a considerar
necessariamente os elementos de maior influência de um país
O Sistema de arrefecimento no motor diesel é responsável por manter a sua temperatura dentro
dos parâmetros de projecto, evitando que os componentes atinjam limites que causam falhas
catastróficas (são aquelas que impossibilitam a recuperação do equipamento). Caso esse
sistema apresente falha e essa seja detectada, ela deve ser prontamente tratada. Caso não seja,
a parada é inevitável. (Carmo & Munaro, 2019).
Para que um sistema de arrefecimento seja funcional ela tem que ser primeiramente abastecida,
não de uma forma qualquer e sim com os padrões imposta pelo fabricante do veículo onde faz
parte este sistema. O transporte de água que envolve todo seu processo desde a fonte de captação
até chegar ao ponto final, ou seja, no sistema de arrefecimento do veículo deve ser analisada
para que os agentes químicos não penetram e que não alteram o seu funcionamento.
1
Problema:
Objecto de estudo
Objectivos:
Objectivo geral
Objectivos específicos
A pesquisa foi motivada pelo grande atraso de abastecimento de água em locomotivas, para
sustentar o sistema de refrigeração da máquina e assim realizar uma viagem no período certo e
com segurança.
Metodologia de investigação
Caracterização da pesquisa
Quanto a sua natureza a pesquisa é aplicada, ela objectiva gerar conhecimentos para aplicação
prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.
Quanto aos seus objectivos a pesquisa é descritiva: O pesquisador procura descobrir a
frequência com que um fato ocorre, sua natureza, suas características, causas, relações com
outros fatos. (Prodanov & Freitas, 2013).
A maneira pela qual obtemos os dados necessários para a elaboração da pesquisa, se usou o
procedimento bibliográfica com aplicação em pesquisa de campo e participante, pois se
desenvolveu a partir de pesquisas, materiais publicados em livros, monografias, artigos
científicos, jornais, internet e teses, com o objectivo de entrarmos em contato direto com todo
material já escrito sobre o assunto da pesquisa. (Prodanov & Freitas, 2013).
3
População e amostra
A população desta pesquisa foi constituída pelos 41 trabalhadores em diversas áreas na oficina
e tomada como amostra 10 funcionários na área de mecânica, 5 funcionários na área de
eletricidade e 2 na área de gestão e programação na oficina da empresa do caminho de ferro de
Moçâmedes no Lubango.
Estrutura do trabalho
A presente monografia foi estruturada pela sua Introdução geral, que incluirá problema, ideia
básica a defender, objectivos (geral e específicos), justificativa e os três capítulos sendo:
4
CAPÍTULO 1- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
CAPÍTULO 1- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Desde a invenção das redes ferroviárias pelo mundo, inúmeros avanços concernentes ao
funcionamento das locomotivas ocorreram. Pois a locomotiva é entendida como a máquina
capaz de tracionar vagões, o seu bom funcionamento garante que o produto transportado nos
vagões chegará ao seu devido destino (Antf, 2016 como citado em Henriques, 2017, p. 17).
Segundo (Mattos, 2006 como citado em Imhof, 2014, p. 5) diz-nos que, “por definição, as
locomotivas são os veículos responsáveis por proporcionar tração para o trem, sendo os vagões
os elementos que serão puxados ou empurrados”.
Para a maior eficiência das locomotivas C30-ACi, além de melhorias benéficas da máquina, os
controles e sensores de ambos os sistemas mecânico e elétrico são evoluídos. Cada vez mais
sensores são instalados e mais informações podem ser extraídas da locomotiva, como falhas no
resfriamento. Usualmente, esses dados são utilizados somente para proteção da máquina. Caso
os valores das variáveis atinjam limites técnicos, alarmes são gerados (Carmo, 2018).
5
Figura 1. Locomotiva diesel-elétrica utilizada pela empresa do CFM.
Fonte: (Autor)
Devido à robustez de uma locomotiva, faz-se necessário uma ampla sucessão de componentes,
sendo estes divididos em vários sistemas que desempenham papéis essenciais para o veículo.
6
Figura 2. Componentes de locomotiva diesel-elétrica.
Fonte: (Borba, 2009)
Tabela 1
Principais componentes de uma locomotiva
N⁰ Componentes N⁰ Componentes
1 Motor diesel 16 Freio dinâmico
2 Tanque de combustível 17 Gerador de tração
3 Resfriador de óleo lubrificante 18 Filtro de inércia
4 Filtro de óleo lubrificante 19 Armário elétrico 1
7
13 Reservatório de ar 28 Filtro primário de combustível
14 Truque 29 Reservatório de areia
15 Motor de tração 30 Motores de partida
Tal como afirma (Borba, 2011), o motor diesel quando começa o seu funcionamento, as peças
móveis entram em atrito e a exaustão que ocorre nos cilindros geram calor, que deve ser retirado
a fim de manter a temperatura adequada de funcionamento, para garantir a integridade e
aumentar a eficiência do motor.
O sistema refrigera o compressor de ar fazendo circular a água voltar nas camisas do cilindro,
para eliminar o calor. O sistema transfere o calor do óleo lubrificante para a água de refrigeração
através do refrigerador do óleo lubrificante. Utilizando um obturador na parte superior no banco
do radiador, o sistema aquece a água para um motor frio. A água quente também pode ser usada
para aquecer o combustível antes de fornecer ao motor (GEC, 2013).
Sempre que o motor diesel estiver funcionando, o sistema de arrefecimento deve manter a
pressão normal a fim de elevar seu ponto de ebulição do líquido refrigerante e evitar a cavitação,
isto é, a destruição das partes internas das bombas centrífugas em consequência da presença de
vapor, durante condições de passagem de temperaturas elevadas, tais como operação através de
túneis longos (Borba ,2011).
Radiador;
Deposito de armazenamento de água ou tanque de expansão;
Ventoinha do radiador;
Refrigerador de óleo lubrificante;
Bomba de água;
Intercoolers;
Válvulas de controle de fluxo.
8
1.3.1. As principais funções do sistema de arrefecimento no motor diesel:
1.3.2.1. Radiador
De acordo com o que afirma (Rocha, 2006, p. 18), “são trocadores de calor responsáveis pelo
resfriamento de água utilizando ar soprado pelos ventiladores”.
O radiador, localizado na parte superior da cabine, foi especialmente concebido para maximizar
a transferência de calor da água de refrigeração para o meio ambiente, ilustrado na Figura 3. A
transferência de calor pode ocorrer por convecção natural ou forçando o ar através das suas
secções utilizando uma ventoinha do radiador (GEC, 2013).
Figura 3. Radiador
Fonte: Ferrovia Centro Atlântico (FCA) (2003)
9
1.3.2.2. Tanque de expansão
Segundo o Borba (2011), a quantidade de fluxo de ar aspirado sobre o banco de radiadores para
retirada de calor do líquido refrigerante é controlada pelo acionamento sequencial de dois ou
mais ventiladores de resfriamento, dependendo do tamanho do motor diesel e das exigências de
refrigeração, acionados individualmente por motores elétricos de corrente alternada trifásica,
alimentados pelo alternador companheiro.
10
Figura 5. Ventoinha do radiador
Fonte: (FCA, 2003)
Segundo (Borba, 2009 como citado em Del Pai, 2012, p. 36), a circulação do líquido de
arrefecimento pelo motor diesel depende de uma bomba de água que é acionada por uma
engrenagem acoplada ao eixo virabrequim do motor ilustrado na figura 7. Após circular pelo
11
motor, absorvendo calor, o líquido passa por uma bancada de radiadores que retiram esse calor
e devolvem o líquido para o sistema através da bomba.
1.3.2.6. Intercoolers
Figura 8. Intercoolers
Fonte: (Autor)
12
desviar o fluxo do reservatório para os radiadores. Se a temperatura decrescer, a válvula é
desligada e a água passa novamente direito ao reservatório (GEC, 2013).
Sistemas de arrefecimento que utilizam apenas água como fluido refrigerante podem sofrer
processos de cavitação quando o fluido é bombeado em altas temperaturas, pois podem ocorrer
momentos em que a pressão local fica mais baixa em relação à pressão de vapor saturado. A
adição de aditivos causa redução da pressão de vapor da água que evita o processo de cavitação
(Torsani, 2018).
Segundo Lopes (2019), para evitar o congelamento e a ebulição da água, usa-se o etilenoglicol
que é um concentrado químico que altera o ponto de ebulição e congelamento, fazendo com
que a água entre no processo de ebulição acima dos 100ºC e congele abaixo dos 0ºC, se
utilizados nas concentrações indicadas pelos fabricantes dos veículos.
Tabela 2
Ponto de congelamento em função da percentagem de etilenoglicol.
Tabela 3
Ponto de ebulição em função da percentagem de etilenoglicol.
A partir do século XIX, a produção de tubos de ferro capazes de resistirem a pressões elevadas
e o crescimento das cidades fizeram com que os serviços de abastecimento de água tivessem
um papel importante, proporcionando um rápido crescimento da Hidráulica (Silva, 2015).
Entende-se por “fluido uma substância que não tem a forma própria, assume o formato do
recipiente” (Brunetti, 2008, p. 1).
Pressão
Define-se como a força necessária para deslocar-se o fluido por unidade de área, expressado
por:
14
𝑭
𝑷= (𝟏)
𝑨
I. Pressão de vapor
Pressão em que ocorre a mudança da fase líquida para vapor (𝑃𝑣 ) e vice-versa. É função da
temperatura, para água a 100ºC. Já para temperaturas próximas à ambiente, digamos 15ºC, 𝑃𝑣
cai para 1,71 kPa (Gomes & Carvalho, 2012) .
Conforme Silva (2015), a massa específica, é definida como a massa contida em uma unidade
de volume do fluido. Matematicamente, podemos calcular a massa específica através da relação
entre a massa do fluido e o volume por ele ocupado.
𝒎
𝝆= (𝟐)
𝑽
III. Peso Específico
O peso específico, é definido como sendo o peso da unidade de volume de um fluido. Assim,
ele representa a força exercida pela atração gravitacional da terra sobre a unidade de volume do
fluido (Silva, 2015).
𝑮
𝜸= (𝟑)
𝑽
IV. Viscosidade Cinemática: Relação entre a viscosidade absoluta e a densidade da
substância;
𝝁
𝝊= (𝟒)
𝝆
Vazão
Segundo Halliday, Resnick & Walke, (2016), observa-se que é possível aumentar a velocidade
da água que sai de uma mangueira de jardim fechando parcialmente o bico da mangueira com
o polegar. Essa é uma demonstração prática do fato de que a velocidade da água depende da
seção da área através da qual a água escoa.
Segundo Sousa (2014) esses conceitos são essenciais para compreendermos os parâmetros
envolvidos no cálculo da vazão e da pressão, a vazão é uma grandeza que pode ser representada
em duas formas:
Chamamos de vazão volumétrica a razão entre o volume de um fluido, que escoa por uma
determinada secção, por um intervalo de tempo.
15
𝑽
𝑸= (𝟓 )
𝒕
Também podemos reescrever a equação de outra forma, utilizando a velocidade de escoamento
do fluido e a área da secção transversal da tubulação onde ocorre o escoamento.
𝑸=𝒗 ⋅𝑨 (𝟔)
Chamamos de vazão mássica a razão entre a massa de um fluido, que escoa por uma
determinada secção, por um intervalo de tempo.
𝒎
𝑸𝒎 = (𝟕)
𝒕
1.6. Teorema de bernoulli
Daniel Bernoulli descreveu uma equação de conservação de energia que estabelece a relação
entre a pressão, a velocidade e a altura.
Assim, para o caso de dois pontos distintos do fluido temos a seguinte equação:
𝑷𝟏 𝒗𝟐𝟏 𝑷𝟐 𝒗𝟐𝟐
+ + 𝒉𝟏 = + + 𝒉𝟐 (𝟖)
𝜸 𝟐𝒈 𝜸 𝟐𝒈
Onde:
𝑷- Pressão
𝒗- Velocidade
𝜸- Peso específico
𝒈- Aceleração de gravidade
𝒉- Carga potencial
a) Regime laminar: O escoamento ocorre sem que haja uma mistura entre o escoamento
e o filete (corante inserido) no centro do tubo;
16
b) Regime de transição: O corante inserido apresenta alguma mistura com o escoamento,
deixando de ser retilíneo e sofrendo ondulações;
c) Regime turbulento: O filete de corante apresenta uma mistura intensa com dissipação
rápida no meio do fluido.
Número de Reynolds
Reynolds determinou um valor que associa as grandezas de diâmetro (D), velocidade (𝑣) e
viscosidade cinemática (ν) para o qual o fluido passa do escoamento laminar para o turbulento.
Conhecido como número de Reynolds:
𝒗×𝑫
𝑹𝒆 (𝟗)
𝝂
Factor de Atrito
Considerando:
𝟔𝟒
Re < 2000 – o regime é considerado laminar. Onde 𝒇 = 𝑹 (𝟏𝟎)
𝒆
Caso o valor do factor de atrito for igual ou maior que 0,018, então está se mantém, se não for
deve ser calculado novamente por:
𝒇 = 𝟎, 𝟖𝟓 × 𝒇𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟎𝟐𝟖 (𝟏𝟐)
1.8. Perda de carga com escoamento
Conforme Sousa (2014) o fluido entra em atrito com a parede do tubo ao escoar pela tubulação,
com isso termos a perda de carga (∆𝑒 ), essa perda de carga é a energia perdida por unidade de
peso pelo fluido.
A perda de carga é influenciada através dos acessórios instaladas no sistema como conexões
válvulas, redução, ampliação, derivação e outros. Ela é dividida em duas partes: Perda de carga
distribuída, que se refere nos trechos recto e perda de carga localizada que é a perda ocorrida
nos acessórios:
Sendo um recurso natural dotado de valor econômico, estratégico e social, a água é um bem
indispensável a vida, devido a dependência desse recurso para a realização dos fazeres como
irrigação, abastecimento industrial, saciar animais, abastecimento humano, hidroeletricidade,
etc. Com tudo, atualmente, a questão da água é uma das principais preocupações mundiais no
que diz respeito a sua oferta em quantidade e qualidade adequada (Dias, Silva, Almeida &
Fernandes, 2017).
Este sistema constitui uma obra de engenharia que envolve várias áreas (captação, elevação,
transporte, armazenamento, distribuição etc.) com uma determinada aplicação (Jardim, 2016).
Segundo Jardim (2016), para que o transporte de água seja viável é necessário conjunto de
equipamentos destinado para tal. Esse equipamento pode transportar a água sob pressão por
gravidade (que é o caso do nosso estudo) ou bombeamento, tal como tubagens ou através do
encaminhamento do recurso à superfície livre por meio de canais.
18
Problemas no abastecimento de água (como deficiências de pressões nas tubulações), os quais
encarregam prejuízos ao nível socioeconómico, e podem ser evitados mediante a instalação de
reservatórios de grandes dimensões com objetivo de armazenar água. Tais problemas são
solucionados por diversos equipamentos como válvulas (secionamento, descarga), redutores de
pressão, entre outros. Estes equipamentos têm a função de manter a correta distribuição da água
(Ibidem, 2016).
Tal como afirma Jardim (2016) na figura 10, os sistemas de Abastecimento de água classificam-
se como Sistema em Alta e Sistema em Baixo.
19
1.10. Classificação dos reservatórios quanto a posição
1 2 3 4
A água no sistema de arrefecimento é de suma importância para o motor pois melhora o seu
bom funcionamento e posteriormente do veículo, a água por mais incrível que pareça evita
vários danos sérios e diversos transtornos durante o funcionamento do motor. O aquecimento
do motor é mantido em níveis aceitáveis de funcionamento por intermédio da água em
combinação com o aditivo.
20
Assim, todo o veículo a combustão gera altas temperaturas, por este fenômeno é preciso manter
o arrefecimento em boas condições de operação para assim prevenir a vida útil do motor, as
locomotivas especialmente que enfrentam longas horas de funcionamento e esforço contínuo
durante a fase de trabalho, deve-se evitar complicações que podem causar prejuízos.
O fluido utilizado para o arrefecimento do motor trata-se da água destilada com aditivos para
que possa evitar corrosão interna nos ductos deste sistema e do bloco de cilindro.
21
CAPÍTULO 2- MATERIAIS E METÓDOS UTILIZADOS NO
REDIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
CAPÍTULO 2- MATERIAIS E METÓDOS UTILIZADOS NO
REDIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
O caminho de ferro de Moçâmedes é uma das redes dos Caminho de Ferro de Angola. Segundo
Kotele (2020 pp. 16-17), criado em 1905, no distrito de Moçâmedes ao abrigo de autoridade do
governo português, recaída a lei de 15 de Setembro de 1890 para a construção da sua linha
férrea”.
Na altura o objetivo era atingir o planalto da Huíla, propriamente a região do Gambos, rica em
gado caprino e bovino, naquela altura o meio de transporte usado era o carro de tração animal.
O primeiro comboio no Lubango apitou em 31 de Maio de 1923. Depois disso, Quipungo em
Julho de 1955, Matala em Novembro de 1955, Kuvango em Maio de 1958, Cuichi em Maio de
1960 e Serpa Pinto em Desembro de 1961.
O comboio naquela altura era a lenha, e com o tempo locomotivas a vapor, devido o transporte
de mineiros verificou-se em 1939 a necessidade de modernizar a linha férrea, tendo sido
alargada a bitola de 0,60 metros para 1,67 metros , bitola predominante a África austral e
mudança no material de 15kg/m para 45kg/m.
22
2.2. Caracterização do reservatório de água da empresa CFM
A empresa dispõe-se de dois reservatórios ilustrado na figura 12, como vimos no capítulo 1, é
recipiente destinado a armazenar água, o reservatório em estudo é abastecido por água
proveniente da canalização municipal por meio de uma bomba. Estes reservatórios são de
formatos diferentes cúbico e cilíndrico.
O reservatório cúbico da figura 12 utilizado na empresa do CFM contém cerca de 3.000 litros,
instalada no local necessariamente mais alto da empresa para que a pressão gravítica seja maior.
23
2.3. Materiais necessário para o redimensionamento do sistema de abastecimento de
água para locomotivas.
Para a escolha dos tipos de materiais das tubulações de água há necessidade de estudos técnicos
e económicos que relacionem custos dos materiais, hidráulica das tubulações, custos de
construção, interferências existentes, facilidade no transporte de água, manuseio, pressão livre
ou forçada, e disponibilidade de manutenção.
A utilização de tubagens com materiais polietileno tem vindo aumentar nos últimos anos. Para
aquisição de um sistema de abastecimento de água modernizado temos que ter em conta
diversos materiais para termos uma canalização completa e eficaz no nosso caso prático.
Projetou-se o modelo do sistema de abastecimento de água através do softwere para uma vista
em 3D SketchUp Pro 2018, a figura 13 ilustra a projeção que foi feita de forma a facilitar a
observação visual de como será o esquema do sistema.
No ponto de vista mais abrangente o sistema de abastecimento de água foi redimensionado com
intuito de facilitar a operação de abastecer as locomotivas no caminho de ferro de Moçamedes.
O SketchUp Pro 2018 é um software de desenho assistido por computador que possibilita a
criação de ambiente e objectos em 3D, nos ramos da arquitetura e engenharia, a ferramenta é
24
muito utilizada para a elaboração de maquetes virtuais. O programa foi lançado ao mercado no
ano 2000 sob domínio da At Last software. Hoje o SketchUp é comercializado em 2 versões: o
SketchUp Make que é gratuita, e o SketchUp Pro que é paga, a diferença entre eles é que o Pro
possibilita a criação de folhas de projectos complementares com detalhamento em 3D e também
permite a troca de arquivos com outros programas. Os desenvolvedores responsáveis pelo
SketchUp costumam a lançar uma nova versão do programa a cada ano acrescentando novos
comandos.
25
(A) Reservatório feito de aço carbono, com uma capacidade de 3.000 litros;
(B) Tubos polietileno, com diâmetro de 32 milímetros quanto na posição vertical e
horizontal;
(C) Acessórios para complementar o sistema como, joelhos de 90 graus, válvula de esfera e
flange;
(D) Edifício industrial no Caminho de Ferro de Moçamedes.
Figura 13. Modelo do sistema de abastecimento de água para locomotivas no CFM.
Fonte: (Autor)
2.5. Tipos de conexão
As conexões dos tubos são feitas por 3 técnicas a considerar, cada uma dela apresenta sua
característica de se fundir sob determinadas temperaturas e pressão, são elas:
O esquema de uma conexão típica por compressão e alguns dos seus componentes são
mostrados na figura 14.
É o tipo de união mais utilizados nas redes e adutoras de água em PEAD, também conhecida
como solda a topo, por soldar face a face as tubulações, é aplicada em tubos de diâmetros
26
maiores ou igual a DE 63mm. Este tipo de conexão na figura 15 permite a união de resinas
diferentes, como PE 80 e PE 100, porem que seja da mesma espessura. São necessário
equipamentos para a correta elaboração da união tais como: abraçadeiras, unidade de força,
faceador, placa de solda e transformador de tensão. (Ibidem, 2016)
Surgida na década de 1980, com a padronização de código de barras acompanhando cada peça
com os parâmetros de soldagem, e as máquinas de soldagem universais, que soldam peças de
qualquer fabricante diferentemente dos primeiros modelos exclusivos a um único fabricante. O
equipamento de soldagem tem como princípio uma fonte de tensão elétrica controlada que
assegura a quantidade de energia necessária à solda. São instaladas em geral de linhas de
diâmetros de DE 250mm, tanto na união de tubos e conexões, ótima opção para reparos
entroncamentos, derivações e expansões de linha ( ABTPS, 2013).
Para calcular a vazão do sistema de abastecimento mostrado na figura 17, o reservatório de água
de 1 m de altura, é sobreposta a 9 m do solo para abastecer as locomotivas. O duto é de PE com
diâmetro de 32 mm (1 ¼ polegadas) e a saída é de 1,4 m.
Para este caso vamos aplicar a equação (15) de Bernoulli com perda de carga entre os pontos
(1) e (2), e considerando que 𝑷𝟏 = 𝑷𝟐 = 𝑷𝒂𝒕𝒎 e 𝑽𝟏 ≅ 0 , resulta em:
𝒗𝟐𝟐 𝒇 𝒗𝟐
𝒉𝟏 = + 𝒉𝟐 + (𝑳 + 𝑳𝒆 ) ∙ ∙
𝟐𝒈 𝑫 𝟐
Isolando a velocidade temos:
𝟐 ∙ 𝒈 ∙ (𝒉𝟏 + 𝒉𝟐 )
𝒗𝟐 = √
𝜮𝑳
(𝟏 + 𝒇 ∙ 𝑫 )
Quando a equação possui duas variáveis que necessitamos conhecer, como na nossa equação,
são elas a velocidade do fluido assim como o factor de atrito. Com isso sugere-se iniciar o
cálculo atribuindo um valor para o factor de atrito (Neto, 2011). No nosso caso fui atribuído
𝑓 = 0,01. Depois do primeiro cálculo da velocidade que é considerada a primeira aproximação,
o factor de atrito é recalculado e também a velocidade até duas interações.
28
O comprimento total da tubulação representada pela letra L indica o somatório do comprimento
de todos os trechos retos, mais o somatório das perdas de carga localizadas nos acessórios,
expressas em comprimento equivalente, a (ver no anexo C).
𝒗 = 𝟑, 𝟒𝟑𝒎/𝒔
Com este valor aproximado da velocidade e considerando a viscosidade cinemática da água a
temperatura ambiente, é de 1 × 10−6 𝑚2 /𝑠, para calcular 𝑅𝑒 :
𝟑, 𝟒𝟑𝒎/𝒔 ∙ 𝟎, 𝟎𝟑𝟐𝒎
𝑹𝒆 =
𝟏 × 𝟏𝟎−𝟔 𝒎𝟐 /𝒔
𝑹𝒆 = 𝟏𝟎𝟖𝟖𝟎𝟎
Como o 𝑅𝑒 > 4000 logo o nosso sistema trata-se de fluido com escoamento em regime
turbulento, o tubo utilizado é PE sendo um plástico tem a rugosidade de 0,0015𝑚𝑚 pela tabela
4 , tendo isto o nosso fator de atrito é calculado por:
Tabela 4
Valores de rugosidade absoluta
Material Rugosidade 𝜀 [mm]
Aço laminado novo 0,0015
Aço laminado usado 0,046
Aço galvanizado 0,15
Chapa de aço 0,05
Cobre 0,002
Ferro fundido novo 0,26 – 1
Ferro fundido enferrujado 1 – 1,5
Ferro fundido c/ incrustação 1,5 – 3
Plástico 0,0015
PVC rígido 0,005
Fonte: Neto, (2011)
29
𝟎,𝟐𝟓
𝟎, 𝟎𝟎𝟏𝟓𝒎𝒎 𝟔𝟖
𝒇𝟏 = 𝟎, 𝟏𝟏 ( + )
𝟑𝟐𝒎𝒎 𝟏𝟎𝟖𝟖𝟎𝟎
𝒇𝟏 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟕𝟔
Como 𝑓1 < 0,018 calcula-se novamente por:
𝒇 = 𝟎, 𝟖𝟓 ∙ 𝟎, 𝟎𝟏𝟕𝟔 + 𝟎, 𝟎𝟎𝟐𝟖 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟕
Recalculando a velocidade:
𝑽𝟐 = 𝟐, 𝟔𝒎/𝒔
O nosso valor será obtido pela segunda interação e que nos levará aos números mais próximos
possíveis:
𝟐, 𝟔𝒎/𝒔 ∙ 𝟎, 𝟎𝟑𝟐𝒎
𝑹𝒆 =
𝟏 × 𝟏𝟎−𝟔 𝒎𝟐 /𝒔
𝑹𝒆 = 𝟖𝟑𝟐𝟎𝟎
Com este valor do número de Reynolds segue-se para segunda interação do fator de atrito:
𝟎, 𝟎𝟎𝟏𝟓𝒎𝒎 𝟔𝟖 𝟎,𝟐𝟓
𝒇𝟏 = 𝟎, 𝟏𝟏 ( + )
𝟑𝟐𝒎𝒎 𝟖𝟑𝟐𝟎𝟎
𝒇𝟏 = 𝟎, 𝟎𝟐𝟑
Dessa forma, temos a seguinte velocidade e a vazão final de trabalho para o sistema de
abastecimento de água:
𝑽𝟐 = 𝟐, 𝟑𝟒𝒎/𝒔
(𝟎, 𝟎𝟑𝟐𝒎)𝟐
𝑸 = 𝟐, 𝟑𝟒𝒎/𝒔 ∙ 𝝅
𝟒
𝑸 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟏𝟖𝟕𝟐𝒎𝟑 /𝒔
𝑸 = 𝟏𝟏𝟐, 𝟑𝟐 𝒍/𝒎𝒊𝒏
Com esta vazão e sabendo que o sistema de arrefecimento das locomotivas tem 852 litros,
podemos calcular o tempo que o sistema de abastecimento de água levará para abastece-lo.
𝟖𝟓𝟐𝒍
𝒕=
𝟏𝟏𝟐, 𝟑𝟐 𝒍/𝒎𝒊𝒏
𝒕 = 𝟕, 𝟓𝟗 ≅ 𝟖 𝒎𝒊𝒏
30
A engenharia hoje está mais avançada e já não se faz cálculos como estes para a determinação
dos mesmos, existem aparelhos específicos para a medição de vazão numa tubulação e não só.
Por isso esses números não são números exatos, porém são números aproximados que ocorrem
nessas tubulações com os métodos aplicados.
Sistema mecânico é uma ligação que pode ser feita recorrendo a acessórios de latão, polietileno,
ou ferro fundido e consiste simplesmente na aplicação dos mesmos mostrado na figura 14.
No caso das redes prediais, em que são normalmente utilizados diâmetros inferiores a 110 mm,
os materiais utilizados são latão e polietileno. O plástico é uma escolha vantajosa, visto ser
resistente as solicitações químicas. Este tipo de ligação é utilizado para unir tubos de PE entre
si ou unir estes a tubos ou acessórios de materiais diferentes, sendo bastante versáteis (Pardal,
2012).
Um dos cuidados a ter na montagem da ligação mecânica é começar por chanfrar o ducto, (ligar
duas faces do ducto) após a preparação correta do extremo do tudo, desaperte-se a porca sem a
parar do corpo e verifica-se se a junta e o cone de fixação estão posicionados de forma
apropriado.
31
2.8.1. Tubo PEAD
A escolha desse materiais foi pelo facto de se decompor a uma temperatura a cima citada, uma
das grandes vantagens em relação aos tubo de aço instalado no actual sistema de abastecimento
de água no CFM é de não transferir a energia solar ao tubo e posteriormente a água que servirá
para o sistema de refrigeração das locomotivas, sendo um plástico a temperatura ambiente é
menos impactante em relação ao aço.
32
2.8.2. Válvula de esfera
É uma válvula que possui uma tampa circular que é rotacionada entorno do seu diâmetro
exercendo assim a função de abertura e fechamento da tubulação mostrado na figura 20. São
utilizados em caso de manutenção. Para o nosso sistema de abastecimento a passagem de água
na tubulação deve ser controlada manualmente pelos os operarios verificando o enchimento do
sistema de arrefecimento das locomotivas.
Acessorio indispensavel para o nosso sistema, visto que por intermédio dele é desviado a
direção da água dentro da tubulação em um ângulo de 90 graus do tangue de água (reservatório)
até o tanque de expansão da locomotiva, o joelho de 90 graus permite-nos unir dois tubos em
posições distintamente diferente uma em posição vertical e uma na horizontal. A união deve
ser apertada corretamente para que não haja pequenas vazões no escoamento da água.
33
Figura 21. Joelho de 90º
Fonte: (ABTPS, 2013)
2.8.4. Flange
34
2.8.5. Chave Francesa ou inglesa
A chave francesa é uma ferramenta que também conhecida como chave ajustável, pode ser
ajustada para vários tamanhos. Além do corpo da ferramenta ser de metal revestido ou não, ela
é composta por uma boca regulável.
As conexões mecânicas são as mais simples de se instalar e de fazer as manutenções, este tipo
de união pode ser apertado até com as mãos, mas é um método incomum para os padrões de
canalização, com a chave francesa ou inglesa nos permite fazer os apertos adequados nas uniões
dos tubos com precisão levando a uma duração a longo prazo evitando assim com o passar do
tempo pequenos vazamentos.
A tesoura é uma ferramenta de corte preciso em tubos PEAD, permite efetuar cortes em tubos
com diâmetros de 20mm a 63mm. Para o nosso redimensionamento será fundamental ter cortes
de tubos com precisão evintando assim pequenos vazamentos nas uniçoes dos tubos. Um mau
corte nos tubos é consequentemente uma má união dos tubos.
35
Figura 24. Tesoura para corte de tubos
Fonte: http://www.Peadbrasil.com.br/
Pesquisas foram feitas no nosso mercado (a factura ver no anexo A) e assim podemos fazer um
balanço incuto, daquilo que será o custo total para aquisição do material do projeto apresentado
na tabela 5.
Tabela 5
Custo total do projecto
Materiais N⁰ de unidade Preço unitário Preço total Moeda
Tubo PEAD 32 mm 1 Rolo 85.000,00 85.000,00 Kzs
Joelho de 90⁰ 32 mm 2 1.500,00 3.000,00 Kzs
Flange 1 6.000,00 6.000,00 Kzs
Chave francesa ou inglesa 1 6.500,00 6.500,00 Kzs
Válvula de esfera 32 mm 1 18.000,00 18.000,00 Kzs
Tesoura de corte de tubos 1 4.500,00 4.500,00 Kzs
Total 123.000,00 Kzs
36
CAPÍTULO 3- APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
CAPÍTULO 3- APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
11 anos ou
mais 94,11%
GRÁFICO 2
Não; 17,65%
Sim; 82,35%
37
Com forme a figura 27, para aferir a possibilidade de os funcionários conhecerem o assunto em
estudo, os resultados provaram que 14 funcionários do CFM correspondendo a 82,35% já
ouviram falar do assunto e apenas 3 funcionários que correspondem 17,65% não têm
conhecimento,
A partir das respostas apresentadas da figura 27 nos leva a perceber que o sistema de
abastecimento de água para o arrefecimento em locomotivas no Caminho de Ferro de
Moçâmedes, não é um assunto novo para os funcionários, pois a maior parte já ouviu falar sobre
o tema abrindo a possibilidade de poder contribuir para uma solução eficaz.
GRÁFICO 3
Talvez
0%
Não
41,18%
Sim
58,82%
Por outro lado, apenas 7 funcionários equivalente a 41,18% afirmam não existir um sistema de
abastecimento de água.
38
GRÁFICO 5
Sim
100%
GRÁFICO 6
Sim 100
39
Torneamento GRÁFICO 7 Tratamento
e fabricação do tubo na
de polímeros máquina de
(plásticos) repuxo
11,74% 0%
Corte de Cortes de
Inoxidação dos
tubos metais (aços)
materiais e cortes de
35,29% e soldaduras
PEAD
0% 52,94%
40
GRÁFICO 8
5 minutos à 15
Desconheço
5,88%
17,65% 15 minutos à
30 minutos
Mais de 1 hora 17,65%
11,76%
30 minutos à
40 minutos à 1 40 minutos
hora 23,53%
23,53%
Na obtenção dos resultados para essa questão os inqueridos possuem opiniões diferentes. Mas
a concordância com a operação e técnica usadas demostra ser demorado para a sua finalização,
sendo que 8 funcionários dizem ser no intervalo de entre dos 30 minutos a 1 hora o que nos
leva a dizer que se consome muito tempo ao abastecer a locomotiva no CFM e viabiliza-se um
redimensionamento para o sistema de abastecimento de água em locomotivas que seja mais
moderna e tenha maior rapidez.
41
CONCLUSÕES
42
RECOMENDAÇÕES
43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brunetti. F. B (2008). Mecânica dos Fluidos (2ª ed.). São Paulo: Eugênia Pessotti.
Dias, E. C. D., Silva, G. P. C. S., Almeida, I. R. A., & Fernandes, L. L. F. (2017). Proposta de
Dimensionamento de um Sistema de Abastecimento de Água para o Bairro de Algodoal no
Município de Abaetetuba. Belo Horizonte: Pará.
Halliday, D., Resnick, R., & Walke, J. (2016). Gravitação, Ondas e Termodinâmica (10a ed.,
vol. 2). Rio de Janeiro: Cientifico, Técnico e Profissional.
44
Imhof, M. I. (2014). Análise Estática da Mola Externa da Caixa de Rolamento de uma
Locomotiva Diesel-Elétrica (Graduação de Bacharel). Universidade Federal de Santa
Catarina – UFSC, Joinville.
Neto, C. B. (2011). Mecânica de Fluidos: Dinâmica de Fluidos (Vol 2). Istituto Federal Santa Clara-
IFSC, Brasil
45
Souza, P. H. A. I. S. (2014). Apresentação dos Cálculos para Seleção de Bomba para Sistema
de Reaproveitamento de Água de Poços Artesianos. (Título de Engenheiro). Universidade
Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil.
46
APÊNDICES
APÊNDICES
47
Apêndice B- Viabilidade que levaram o redimensionamento no Caminho de Ferro de
Moçamedes (CFM)
48
Apêndice C- Resumo dos resultados obtido do inquérito aplicado
1 Menos de 1 ano 0 0%
Há quanto 1-3 anos 0 0%
tempo trabalha 4-7 anos 1 5,88% 17 100%
nessa empresa 8-10 anos 0 0%
11 anos ou mais 16 94,11%
1.1 Nenhum 0 0%
Ensino básico 4 23,53%
Nível
Ensino 17 100%
acadêmico. 9 52,94%
secundário/Médio
Ensino superior 4 23,53%
2 Já ouviu falar
Sim 14 82,35%
do processo de
abastecimento
de água para o
17 100%
sistema de
Não 3 17,65%
arrefecimento
em
locomotivas.
49
O sistema de
Não 10 58,82%
abastecimento
de água em
locomotivas
responde os Talvez 2 11,76%
desafios da
empresa.
5 Acha possível
Sim 17 100%
redimensionar
na vossa
Não 0 0%
empresa o
processo de
abastecimento
de água para o 17 100%
sistema de
arrefecimento Talvez 0 0%
em
locomotivas
para maior
rapidez.
50
em
locomotivas.
7 Cortes de metais
(aços) e 9 52,94%
soldaduras
Que tipo de Corte de tubos 6 35,29%
operações Torneamento e
tecnológicas fabricação de
2 11,74%
pode ser feitas polímeros
17 100%
na empresa (plásticos)
(Caminho de Inoxidação dos
Ferro de matérias e cortes 0 0%
Moçâmedes). de PEAD
Tratamento do
tubo na máquina 0 0%
de repuxo
8 5 minutos à 15 1 5,88%
Quanto tempo 15 minutos à 30
3 17,65%
leva para minutos
abastecer o 30 minutos à 40
4 23,53%
sistema de minutos 17 100%
arrefecimento 40 minutos à 1
4 23,53%
de uma hora
locomotiva. Mais de 1 hora 2 11,76%
Desconheço 3 17,65%
51
Apêndice D- Inquérito aplicado aos funcionários
52
3. Existe um sistema de abastecimento de água na empresa?
a) Sim
b) Não
c) Talvez
4. O sistema de abastecimento de água em locomotivas responde os desafios da empresa?
a) Sim
b) Não
c) Talvez
5. Acha possível redimensionar na vossa empresa o sistema de abastecimento de água
para o arrefecimento de locomotivas para maior rapidez?
a) Sim
b) Não
c) Talvez
6. Acha importante redimensionar na vossa empresa o sistema de abastecimento de água
para o arrefecimento de locomotivas?
a) Sim
b) Não
c) Talvez
7. Que tipos de operações tecnológicas podem ser realizadas na Empresa (Caminho de
Ferro de Moçâmedes)?
a) Cortes de metais (aços) e soldaduras
b) Corte de tubos
c) Torneamento e fabricação de polímeros (plásticos)
d) Inoxidação dos matérias e cortes de PEAD
e) Tratamento do tubo na máquina de repuxo
8. Quanto tempo leva para abastecer o sistema de arrefecimento de uma locomotiva?
a) 5 minutos à 15 minutos
b) 15 minutos à 30 minutos
c) 30 minutos à 40 minutos
d) 40 minutos à 1 hora
e) Mais de 1 hora
f) Desconheço
53
Muito obrigado!
CERTIFICAÇÃO
Eu a baixo assinante, fui inquerido (a) tendo sido informado (a) previamente do objetivo do
mesmo, na cidade de aos dias do mês de de 2022.
Atenciosamente:
Faustino de Jesus Balo Massinga
54
Apêndice E- Desafios da empresa no que tange o sistema de abastecimento de água em
locomotivas
GRÁFICO 4
Talvez
11,76%
Sim
29,41%
Não
58,82%
GRÁFICO 1.1
Ensino Nenhum
superior 0% Ensino básico
23,53% 23,53%
Ensino
secundario/
Médio
52,94%
55
ANEXOS
ANEXOS
56
Anexo B - Viscosidades e densidade da água, pressão de 1 atmosfera
57
Anexo C- Perda de cara em acessórios (Expresso em metros de canalização retilínea)
58
Anexo D- Conversão de unidade de medida
59