11 Areas Coordenadaspolares

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 14

Cálculo Diferencial e Integral II

Aula 11: Áreas em coordenadas polares

Professor: Rogério Mol

Universidade Federal de Minas Gerais

2023
Áreas em coordenadas polares
I Área do setor circular de raio r e ângulo θ:
1
A = r 2 θ (θ em radianos)
2
Áreas em coordenadas polares
I Vamos calcular a área da região polar R limitada pela curva polar de
equação r = f (θ) e pelos raios θ = a e θ = b.
Áreas em coordenadas polares
I Fazemos uma partição do intevalo [a, b] em n subintervalos [θi−1 , θi ]
de comprimentos iguais a ∆θ:
a = θ0 < θ1 < · · · < θi−1 < θi < · · · < θn = b
Para cada i = 1, . . . , n, escolhemos um ângulo θi∗ ∈ [θi−1 , θi ].
Consideramos o setor circular Si de raio f (θi∗ ), com θ ∈ [θi−1 , θi ].
Esse setor tem área
1 1
A(Si ) = f (θi∗ )2 (θi − θi−1 ) = f (θi∗ )2 ∆θ.
2 2
Áreas em coordenadas polares
I Aproximamos a região R pela união de setores circulares Si . Assim,
temos a seguinte aproximação para a área de R:
n n
X X 1
A(R) ≈ A(Si ) = f (θi∗ )2 ∆θ
2
i=1 i=1

Essas são somas de Riemann da função 12 f (θ)2 .


Áreas em coordenadas polares

I Essa aproximação é tanto melhor quanto maior o número de setores


circulares. Tomando o limite quando ∆θ → 0 (n → ∞), se o limite
existe, temos
n Z b
X 1 1
A(R) = lim f (θi∗ )2 ∆θ = f (θ)2 dθ.
∆θ→0 2 a 2
i=1
Áreas em coordenadas polares

I Essa aproximação é tanto melhor quanto maior o número de setores


circulares. Tomando o limite quando ∆θ → 0 (n → ∞), se o limite
existe, temos
n Z b
X 1 1
A(R) = lim f (θi∗ )2 ∆θ = f (θ)2 dθ.
∆θ→0 2 a 2
i=1

I Portanto
Z b Z b
1 1 2
A(R) = f (θ)2 dθ = r dθ
a 2 a 2
Áreas em coordenadas polares

I Exemplo. Calcule a área delimitada por um laço da rosácea de


quatro pétalas r = cos 2θ.
Áreas em coordenadas polares

I Exemplo. Calcule a área delimitada da região dentro do cı́rculo


r = 3 sen θ e fora da cardioide r = 1 + sen θ.
Comprimento de arco
I Se C é uma curva parametrizada por (x(t), y (t), com t ∈ [a, b],
então o comprimento de C é dado por
Z b p
L= x 0 (t)2 + y 0 (t)2 dt.
a
Comprimento de arco
I Se C é uma curva parametrizada por (x(t), y (t), com t ∈ [a, b],
então o comprimento de C é dado por
Z b p
L= x 0 (t)2 + y 0 (t)2 dt.
a

I Uma curva com equação polar r = f (θ), com θ ∈ [α, β], tem
parametrização

x(θ) = f (θ) cos θ y (θ) = f (θ) sen θ


Comprimento de arco
I Se C é uma curva parametrizada por (x(t), y (t), com t ∈ [a, b],
então o comprimento de C é dado por
Z b p
L= x 0 (t)2 + y 0 (t)2 dt.
a

I Uma curva com equação polar r = f (θ), com θ ∈ [α, β], tem
parametrização

x(θ) = f (θ) cos θ y (θ) = f (θ) sen θ

I Assim: (
x 0 (θ) = f 0 (θ) cos θ − f (θ) sen θ
y 0 (θ) = f 0 (θ) sen θ + f (θ) cos θ
I Logo:
x 0 (θ)2 + y 0 (θ)2 = f (θ)2 + f 0 (θ)2
Comprimento de arco

I Portanto, o comprimento de uma curva de equação polar r = f (θ),


com θ ∈ [α, β] é dado por
s 2
Z β Z β 
p
0 (θ)2 dθ
dr
L= f (θ)2 +f = r2 + dθ.
α α dθ
Comprimento de arco

I Portanto, o comprimento de uma curva de equação polar r = f (θ),


com θ ∈ [α, β] é dado por
s 2
Z β Z β 
p
0 (θ)2 dθ
dr
L= f (θ)2 +f = r2 + dθ.
α α dθ

I Calcule o comprimento da cardioide r = 1 + sen θ.

Você também pode gostar