INÍCIO DO ESTUDO

PENSAMENTO CRISTÃO: “A primeira lição na escola de Cristo é a abnegação e os que

amam a Cristo veem nEle esse exemplo supremo”.
MEDITAÇÃO
VERSO AUREO: MARCOS 1:14,15 = “E, depois que João foi entregue à prisão, veio
Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho do reino de Deus, E dizendo: O tempo está
cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho”.
INTRODUÇÃO: O ESCRITOR DO LIVRO E SUA EXPERIENCIA
Escrever é um dom e se usado para o lado espiritual, trará frutos para o reino de Deus.
Ilustração: Um pastor aposentado foi para a Austrália, e iniciou um trabalho novo na igreja
quando estava com 90 anos de idade. Ele já estava ficando cego, mas não parou, pois assen-
tou-se em sua cadeira e começou a planejar alguma coisa para envolver os membros da
igreja. A igreja tinha duas mil pessoas, então ele sonhou que aquela gente ganharia almas.
Tomou a decisão de escrever cartas para estas duas mil pessoas com dinheiro do seu próprio
bolso, dando as instruções e o incentivo para o trabalho missionário corpo a corpo, inserindo
na carta um folheto sobre evangelismo. A carta deu certo e no final do ano a igreja tinha 4 mil
membros e precisou construir mais uma nova igreja.
O segundo livro do Novo Testamento é o livro de Marcos e ele não tem uma identificação
nominal do autor, mas a forma de escrever, levou os estudiosos a admitir que se tratava de
uma escrita do primo de Barnabé, João Marcos que acompanhou o apóstolo Paulo em uma
de suas viagens. Ele não foi um discípulo direto de Cristo, mas se converteu depois, auxilian-
do tanto Paulo, como Barnabé e Pedro. João Marcos teve uma experiência um tanto amarga
no início do seu ministério como evangelista ao acompanhar o apóstolo Paulo e Barnabé,
pois desistiu de tudo no meio da viagem e voltou para Jerusalém. Isso deixou Paulo aborreci-
do, mas ele se redimiu e os resultados posteriores provaram que ele pediu a direção divina
para sua vida.
Ilustração: Um grupo de elite de um exército recebeu a tarefa de destruir um alvo inimigo.
Entretanto, não havia muito tempo para treinar e o grupo teve poucas horas para estudar toda
a estratégia necessária, sem poder treinar os movimentos que seriam colocados em prática
durante a operação. No meio da missão um soldado ficou com medo e desistiu, deixando o
grupo com mais temor de fracassar. Mesmo assim, todos os outros membros daquela mis-
são arriscaram suas vidas, e conseguiram sucesso. Dado o êxito alcançado, a equipe passou
a treinar com alvos fictícios para novas investidas, se necessárias. No meio desse treinamen-
to estava o soldado desertor que se tornou o melhor soldado da equipe, vencendo o medo e
dando provas de fidelidade e superação. Na próxima missão, ele foi o homem chave dos
trabalhos e se tornou praticamente um herói entre seus companheiros. Por isso vale a pena
dar uma segunda chance para muitos que por alguma razão já fracassaram. A dedicação de
quem acredita e concede a chance pode ser correspondida com fidelidade e superação.
Jesus sempre olhava seus discípulos e as pessoas ao seu redor, como promissoras e possí-
vel de direcionamento para o sucesso.
Marcos recebeu sua segunda chance e nos dará nesse estudo lições de que é possível mu-
dar uma imagem de fracassado para alguém bem-sucedido se estiver apegado a Cristo. Ele
seguiu o conselho do apóstolo Paulo: “Esquecendo-me das coisas que para trás ficam, pros-
sigo para o alvo”. (Filip. 3:13). Vamos então mergulhar nesse estudo precioso e que Deus nos
ajude a mudar nossa visão na direção da vitória em Cristo. Um bom estudo para todos.

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Nem sempre temos todo o sucesso que esperamos obter em nosso trabalho cristão. Muitas
vezes os frutos só aparecem tempos depois. Marcos no início teve suas falhas e até desistiu
de ser um missionário, mas não dispensou a segunda oportunidade e se reergueu.
Ilustração: Um missionário e sua esposa foram para a África do Sul onde durante dez anos
pregaram o evangelho e nenhuma alma se converteu. Ele ficou muito triste e desanimado e
acabou voltando para sua terra natal como um fracassado. Um jovem, porém, de um vilarejo
guardou os ensinos no coração e começou a estudar a bíblia e os livros que o pastor lhe dera
de presente. Com os ensinos, passou a falar a várias pessoas de sua vila e região e dentro
de um ano, já havia pelo menos 200 pessoas interessadas no evangelho. Um outro missioná-
rio passou por ali e preparou a todos para o batismo e quando soube que o antigo pastor
havia saído dali desanimado, entrou em contato com ele e deu-lhe a notícia de mais de 500
pessoas convertidas como resultado do seu trabalho. Não poderia haver noticia melhor para
aquele servo de Deus que se achava um fracassado. Ele recobrou ânimo e retornou para a
África do Sul onde terminou os seus dias como ministro do evangelho e onde viu e dirigiu ali
muitos batismos e a construção de muitas igrejas. Deus quer nos usar como seus instrumen-
tos e só precisamos estar disponíveis para a ação do Espírito Santo em nossa vida.

Pergunta 1–De que forma Marcos é visto na narrativa do livro de Atos?

Atos 12:12 = 12 E Pedro, considerando nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha
por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam.
Explicando= João Marcos era visto como um colaborador ativo dos discípulos pois
sua mãe apoiava e realizava reuniões de oração em sua casa.
Comentário: O apóstolo Pedro havia sido preso e um anjo produziu sua saída miraculosa e
ele foi direto para a casa da mãe de João Marcos que ainda era muito jovem e que só depois
é que se sentiu vocacionado a participar da pregação do evangelho junto com Paulo e Bar-
nabé. Ele porém vivenciou o milagre da libertação do apostolo Pedro e vibrou com a igreja.

Pergunta 2– Como João Marcos começou a ajudar Paulo e Barnabé e o que aconteceu?
Atos 13:1-5,13 = 1 E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a
saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com
Herodes o tetrarca, e Saulo. 2 E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo:
Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. 3 Então, jejuando e
orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram. 4 E assim estes, enviados pelo Espírito
Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre. 5 E, chegados a Salamina, anun-
ciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como coope-
rador. 13 E, partindo de Pafos, Paulo e os que estavam com ele chegaram a Perge, da
Panfília. Mas João, apartando-se deles, voltou para Jerusalém.
Explicando= O Espírito Santo enviou Paulo e Barnabé para Chipre e Salamina. Eles
levaram João Marcos que os auxiliou na pregação do evangelho nas sinagogas.
Comentário: Na primeira viagem missionária de Paulo o Espírito Santo selecionou para o
trabalho de evangelismo a Paulo e Barnabé e João Marcos nem foi mencionado como coope-
rador. Somente no meio dos trabalhos, o nome dele apareceu como ajudante no meio de um
trabalho evangelístico desafiador que era falar de Jesus nas sinagogas dos judeus. Temero-
so, João Marcos ficou desanimado e voltou para Jerusalém, abandonando tudo.
E.G.White escreveu: “Esta deserção fez com que Paulo julgasse por algum tempo desfavo-
ravelmente a Marcos; severamente mesmo. Por outro lado, Barnabé se inclinava a desculpá-
lo devido a sua inexperiência. Estava ansioso para que Marcos não abandonasse o ministé-
rio, pois nele via qualidades que o habilitariam para ser útil obreiro de Cristo”. Par. Jesus 170
Se por algum motivo já desistimos de algo que devíamos fazer como prioridade, entendere-
mos o que o jovem João Marcos passou. Em tudo, porém devemos aprender lições que nos
fortaleçam e nos tornem tolerantes com os desistentes, dando-lhes uma nova oportunidade.
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Muitos dos que venceram na vida, foram desistentes ou rejeitados, mas aproveitaram a se-
gunda chance e com o apoio divino e esforço pessoal, conquistaram seu lugar na vida.
Ilustração: João Wesley certa vez desistiu do seu ministério, mas pessoas amigas o apoia-
ram e ele retornou para ficar para sempre servindo ao Senhor. Ele chegou a dizer que: "O
desânimo é o anestésico que o diabo vos dá antes de vos tirar o coração." "Desalento é
pecado.". Ele aborrecia o desânimo, como aborrecia o jurar e o praguejar. Dizia: Um cristão
nunca deve ser desanimado, nem desistir por causa dos obstáculos. Se isto acontecer, deve
pedir a Deus uma nova chance e aproveitá-la com todas as suas energias.

Pergunta 3– Na hora da segunda viagem missionária de Paulo, por que Barnabé queria
levar João Marcos e por que Paulo o rejeitou?
Atos 15:36-39 = 36 E alguns dias depois, disse Paulo a Barnabé: Tornemos a visitar nossos
irmãos por todas as cidades em que já anunciamos a palavra do Senhor, para ver como
estão. 37 E Barnabé aconselhava que tomassem consigo a João, chamado Marcos. 38 Mas
a Paulo parecia razoável que não tomassem consigo aquele que desde a Panfília se tinha
apartado deles e não os acompanhou naquela obra. 39 E tal contenda houve entre eles, que
se apartaram um do outro. Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre.
Explicando= Paulo se lembrou da desistência dele na primeira viagem e não queria ele
de novo com eles. Barnabé via potencial no jovem e queria dar-lhe mais uma chance.
Comentário: Paulo era um missionário experiente e durão e acostumado a enfrentar obstá-
culos. Para ele João Marcos era muito mole para o trabalho e não queria ver uma nova desis-
tência. Barnabé tinha esperança de animar no jovem João Marcos sua vocação missionária e
aproveitar seus dons. O que o relato nos aponta é que por causa dessa divergência de opini-
ão, Paulo e Barnabé se desentenderam causando a separação da dupla. Paulo escolheu
Silas como novo companheiro de viagem e Barnabé seguiu viagem com João Marcos.

Pergunta 4– Leia os textos abaixo e aponte os detalhes da transformação de João

Marcos no trabalho evangelístico. Que detalhes foram esses?
Colos. 4:10 = 10 Aristarco, que está preso comigo, vos saúda, e Marcos, o sobrinho de
Barnabé, acerca do qual já recebestes mandamentos; se ele for ter convosco, recebei-o;
II Tim. 4:11 = 11 Só Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito
útil para o ministério.
Filemom 1:24 = 24 Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores.
I Ped. 5:13 = 13 A vossa co-eleita em Babilônia vos saúda, e meu filho Marcos.
Explicando= Os textos mostram uma pessoa recuperada e sendo útil ao ministério de
Paulo e Barnabé. Paulo dizia: ele é “muito útil” ao ministério. Chamou-o de “meu filho”
e “cooperador”. Isso foi uma vitória da tolerância cristã e do amor fraternal de todos.
Comentário: João Marcos recebeu uma segunda chance e a aproveitou com afinco tornan-
do-se querido pela igreja e pelo próprio apóstolo Paulo que o mencionou algumas vezes
como colaborador e um filho útil no ministério. O apóstolo Pedro também teve Marcos como
seu auxiliar e demonstrou confiança no seu trabalho. Isso mostra como Deus pode recuperar
obreiros fracassados e transformá-los em instrumentos de salvação de outros.
Ilustração: Numa certa cidade da França o jovem Henrique quis ser pregador e começou a
pregar dentro dos trens. Um dia um homem forte e mal-encarado tomou sua bíblia, jogou pela
janela e deu-lhe uma surra. Henrique por causa disso desistiu do seu sonho de ser um pre-
gador. Muitos anos depois ele passou por uma praça pública onde havia um homem pregan-
do e dando seu testemunho de conversão. Ele disse: Um dia eu quis tirar minha vida me
jogando nas rodas de um trem. Quando fiquei na beira da estrada de ferro, recebi uma pan-
cada na cabeça e quando acordei, vi que uma bíblia que havia caído na minha cabeça. Agra-
deci a Deus pela salvação e entreguei minha vida a Jesus. Hoje prego com essa bíblia e
gostaria muito de conhecer o dono dessa bíblia. Henrique se identificou emocionado, tornan-
do-se outra vez um grande pregador que levou muitas almas para Jesus. Deus o restaurou.

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João Marcos se tornou um cooperador do evangelho e contribuiu muito para o crescimento da
igreja no primeiro século, embora não tenha se destacado na liderança como Paulo, Pedro ou
Tiago. Ele impactou a igreja e, mais tarde, o mundo inteiro com seu evangelho – o primeiro
dos quatro que foram escritos. Quem podia imaginar que aquele rapaz seria o autor do pri-
meiro relato da vida, morte e ressurreição de Cristo?
Apesar do livro ter o menor texto em comparação com os demais, o evangelho de Jesus
escrito por Marcos segue narrativa rápida, dinâmica e progressiva. Parece que as informa-
ções nele contidas fluem com maior rapidez, mas sem perder a essência, nem detalhes
importantes e até diferentes dos demais. Esse evangelho, de acordo com a tradição e vários
comentaristas, foi direcionado ao povo romano e apresenta Cristo como O Servo do Senhor,
enviado para realizar uma obra específica de Deus.

Pergunta 5– Na narrativa de Marcos sobre Jesus, quais os personagens que ele menci-
ona nesses versos de Marcos 1:1 a 8?
Marc. 1:1-8 = 1 Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus; 2 Como está escrito
nos profetas: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho
diante de ti. 3 Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as
suas veredas. 4 Apareceu João batizando no deserto, e pregando o batismo de arrependi-
mento, para remissão dos pecados. 5 E toda a província da Judéia e os de Jerusalém iam ter
com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. 6 E
João andava vestido de pelos de camelo, e com um cinto de couro em redor de seus lombos,
e comia gafanhotos e mel silvestre. 7 E pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais
forte do que eu, do qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das suas alpar-
cas. 8 Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espíri-
to Santo.
Explicando= Ele menciona Deus Pai, Jesus Cristo, o Espírito Santo e João Batista
como mensageiro. Eles estavam preparando toda a estrutura para a primeira vinda de
Jesus neste mundo.
Comentário: A forma do escritor Marcos apresentar a sequência dos fatos sobre o nasci-
mento de Jesus é diferente dos demais, pois apresenta João Batista como mensageiro do
Senhor e com uma missão especial que é uma referência ao que Moisés escreveu, Isaías
mencionou e Malaquias confirmou sobre esse arauto que viria para pré-anunciar a primeira
vinda de Cristo. Isso demonstrou o seu conhecimento dos escritos proféticos e a forma como
Deus esteve no comando dos fatos envolvendo o nascimento de Jesus.

Pergunta 6– Como os textos abaixo se relacionam ao falar do mensageiro de Deus?

Exo. 23:20 = 20 Eis que eu envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e
te leve ao lugar que te tenho preparado.
Isa. 40:3 = 3 Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no
ermo vereda a nosso Deus.
Mal. 3:1 = 1 EIS que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim;
e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a
quem vós desejais, eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos.
Explicando= Esses textos falam de forma comum de um anjo que guia o povo de Deus
no caminho certo e do mensageiro que prepara o caminho do Messias.
Comentário: Nos tempos dos reis em Israel ou em outras nações, a visita de uma realeza
sempre era precedida de um arauto, um mensageiro que anunciava a vinda do rei. Diante da
mensagem, as pessoas limpavam as ruas, pintavam as casas, arrumavam as estradas para
esperar o rei e ele ter uma boa impressão do povo. Tudo isso era preparado por causa das
palavras do mensageiro. Os profetas Moisés, Isaias e Malaquias fizeram referência em seus
escritos a João Batista, o mensageiro que anunciou a chegada do Senhor Jesus e sua men-
sagem era de preparo, arrependimento e abandono dos pecados, voltando-se para Deus.
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O batismo é uma cerimônia que representa o sepultar da velha vida e o renascimento para
uma nova vida diante de Deus. Jesus não precisava passar por esse ritual, devido ser sem
pecado. Ele o fez, no entanto, para nos dar o exemplo e mostrar a santidade desse ritual para
o ser humano entrar na família divina e assim ser candidato à vida eterna cumprindo as pala-
vras de Cristo: ”Quem crer e for batizado, será salvo”. (Marcos 16:16).
Ilustração: Batismo é regeneração interior. Um dia, certo cristão rico disse a um de seus
jovens: "Tiago, suponhamos que eu tome um tinteiro, tape-o hermeticamente, amarre um
cordão comprido no seu gargalo, jogue-o ao rio, segurando, porém, a ponta do cordão, e
comece a puxar o cordão para cima e para baixo depois. Quanto tempo necessitaria para
limpá-lo bem, por dentro?" O jovem com um sorriso contestou: "Nunca poderia limpá-lo por
dentro". O chefe tomou isto como uma ilustração a fim de mostrar ao jovem que só o batismo
pode limpar o homem por dentro porque isto é obra do Espírito Santo.

Pergunta 7– No batismo de Jesus, quais presenças deram total autenticidade aquele

momento especial?
Mar. 1: 9-13 = E aconteceu naqueles dias que Jesus, tendo ido de Nazaré da Galiléia, foi
batizado por João, no Jordão. E, logo que saiu da água, viu os céus abertos, e o Espírito, que
como pomba descia sobre ele. E ouviu-se uma voz dos céus, que dizia: Tu és o meu Filho
amado em quem me comprazo. E logo o Espírito o impeliu para o deserto. E ali esteve no
deserto quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam.
Explicando= A presença de Jesus sendo batizado, o Espírito Santo ungindo-o e o Pai
declarando seu amor eterno pelo Filho. Isso oficializou para sempre a cerimônia.
Comentário: O momento do batismo de Jesus foi uma experiência sem igual até para João
Batista que achava mais apropriado ele ser batizado por Jesus. “Jesus, porém, respondendo,
disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o
permitiu”. (Mat. 3:15). A presença do Pai e do Espírito Santo tornaram o batismo de Jesus de
grandiosa importância pois confirmava que juntos apoiavam o início do ministério de Jesus.
E.G.White escreveu: “Após o batismo de Jesus no Jordão, Ele foi levado pelo Espírito ao
deserto, para ser tentado pelo diabo. Quando saiu da água, inclinou-Se nas barrancas do
Jordão e suplicou ao grande Eterno, forças para suportar o conflito com o adversário caído. A
missão de Cristo começaria logo. Mas Ele deveria primeiro suportar o tríplice teste da tenta-
ção em favor daqueles a quem veio redimir”. No deserto tentação, 11
O evangelista Marcos ao escrever sobre Jesus apresenta-o com características divino-
humanas. Ele como ser humano é como um de nós, reconhecendo nossas fraquezas e de-
pendência de Deus, por isso pediu o batismo embora fosse mais poderoso do que João. No
aspecto da divindade Ele é o Cristo, o Messias, o Salvador da humanidade e aquele que foi
ungido pelo Espírito Santo para enfrentar seu ministério e as tentações do inimigo e nosso
favor e assim nos dar também a vitória. Então o batismo produz poder para nossa vida.
Ilustração: Terêncio tinha o espírito nublado pelo álcool, quando cambaleava pelas ruas de
sua cidadezinha, naquela noite de verão. Com alguns companheiros, ele saíra para uma
"folia". Na volta, pararam o carro junto a uma igreja adventista onde estava em andamento
uma cerimônia de batismo. Ecoavam para fora os lindos hinos de louvor a Deus. Terêncio e
seus companheiros puseram-se a ridicularizar os cânticos. A religião não tinha lugar em suas
cogitações. - Vamos entrar! - insistiu Terêncio, pouco sabendo do que se tratava. Entraram
todos. A maior parte deles permaneceu ali por apenas alguns minutos e enjoados foram
embora. Terêncio curiosamente ficou até o fim. "A Palavra de Deus foi direta ao meu coração
naquela noite", confessou ele, meses mais tarde. "Fez de mim um novo homem. Desde aque-
la noite nunca mais toquei num copo de álcool. Minha esposa e filhos me acompanharam
depois para aquela igreja, e as verdades bíblicas que ouvimos nos transformaram a vida.
Todos fomos batizados e recebidos na igreja e hoje servimos ao Senhor".
O batismo de Jesus, sua unção pelo Espírito Santo e a vitória sobre o tentador no deserto nos
garante hoje o amor de Deus e nossa vitória até Jesus retornar pela segunda vez aqui.
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AAS 3 PARTES DO EVANG
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O escritor João Marcos, chamado de João pelos judeus e Marcos pelos romanos, delineou o
evangelho de Jesus como cumprimento das profecias messiânicas e sobretudo na profecia
de tempo detalhada pelo anjo ao profeta Daniel quando estava em Babilônia. O que vemos
nesse contexto é um evangelho abrangente e consciente sobre Jesus, o Messias fazendo um
chamado ao discipulado, para que as pessoas representem o amor de Deus ao próximo.
Ilustração: No corre-corre de um terminal rodoviário algumas pessoas esbarraram fortemen-
te numa menina deficiente e derrubaram seu tabuleiro de doces esparramando-os pelo chão.
Somente um homem parou para ajudar a pequena vendedora. Ao começar a recolher os
doces, ele percebeu que ela era cega. Gentilmente ajudou-a a levantar o tabuleiro e a arru-
mar os doces que restaram. Ao verificar que vários de seus doces foram pisoteados na que-
da, a menina ficou visivelmente apreensiva: - Minha mãe vai ficar muito triste. - Não se preo-
cupe, minha querida, disse-lhe o homem, eu pago os doces que se estragaram. Ele pagou e
despediu-se dela, mas ela o chamou e perguntou: - Moço, é você que é Jesus? Por que
dessa pergunta, minha querida? É que eu ouvi dizer, que quando ninguém nos ajuda, só
Jesus vem nos ajudar, então eu acho que o senhor é Jesus. O homem emocionado disse:
Não querida, não sou Jesus, sou um discípulo dele e faço o que ele me pediu para fazer:
Amar o próximo. A menina deu um sorriso de satisfação e o bom homem foi embora também
satisfeito pelo testemunho dado.

Pergunta 8– Como Marcos mostrou as 3 partes do evangelho de Jesus? Que partes

são essas?
Mar. 1:14,15 = 14 E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galiléia,
pregando o evangelho do reino de Deus, 15 E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de
Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho.
Explicando= Jesus falou sobretudo sobre a profecia das 70 semanas dita pelo profeta
Daniel que o incluía seu batismo, sua unção e o início do seu ministério, bem como as
promessas cumpridas sobre o povo de Israel e o chamado ao arrependimento.
Comentário: O profeta Daniel profetizou que 70 semanas estavam determinadas sobre o
povo de Israel. Essas 70 semanas tiveram seu início no ano 457 a.C e terminaram no ano 34
d.C com a morte de Estevão e o evangelho sendo direcionado aos gentios. Jesus mencionou
esse cumprimento profético ao falar aos discípulos sobre a destruição de Jerusalém e sobre o
tempo do fim. Ele falou sobre o “abominável da desolação”, quando os invasores entrariam no
templo, inclusive no lugar Santíssimo e destruiriam tudo. Jesus sempre quis o bem do seu
povo pois estendeu a todos a oportunidade de aceita-lo como o “Ungido de Deus” e eles
serem feitos por Deus mensageiros da salvação para o mundo. Marcos mostrou um Jesus
realista ao mencionar a profecia de tempo dizendo que o tempo estava cumprido, mostrar a
promessa da aliança dizendo que o Reino de Deus estava próximo e chamar as pessoas ao
discipulado dizendo: Arrependei-vos e crede no evangelho. Infelizmente Ele não foi ouvido e
aquele povo perdeu a gloriosa oportunidade de salvação.
E.G.White escreveu: ”Deus escolhera Israel para revelar Seu caráter aos homens. Mas o
povo de Israel perdeu de vista seus altos privilégios como representantes de Deus. Esquece-
ram-se de Deus e deixaram de cumprir Sua santa missão ”. Atos Apost. 14
Ilustração: Dizem que alguns representantes de uma famosa indústria de cigarros visitaram
Hans Wagner, um famoso jogador de beisebol da cidade de Pittsburgh, e lhe ofereceram 300
mil dólares para que ele consentisse no uso de sua foto segurando um cigarro aceso. Essa
foto seria colocada nos cartazes, na televisão e nos maços de cigarros. Wagner recusou
positivamente. Os representantes da companhia de cigarros mostraram sua surpresa, argu-
mentando que tinham a ideia de que todo o jogador de beisebol fosse "doido" por dinheiro.
Indignado, Wagner respondeu: – "Eu preciso de algo mais do que dinheiro, preciso represen-
tar Jesus em minha vida. Se esse dinheiro implica em influenciar pessoas no caminho do
vício de fumar eu estou fora, seja a quantia que for". O evangelho que Jesus pregava desper-
tava nas pessoas essa ousadia de serem representantes do evangelho a qualquer custo.
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Resumo: Vamos fechar o estudo dessa semana revisando os pontos mais importantes de
tudo que estudamos sobre o início do evangelho de Marcos. Só para relembrar: João Marcos
era parente de Barnabé e filho de Maria, em cuja casa a igreja primitiva se reunia em Jerusa-
lém. Talvez Maria fosse uma mulher relativamente rica, pois tinha pelo menos uma emprega-
da, chamada Rode que recepcionou o apóstolo Pedro quando ele saiu da prisão. João era
seu nome hebraico e Marcos seu nome romano. Provavelmente ficou conhecido como Mar-
cos após sua conversão ao cristianismo. Seu desejo era espalhar o evangelho entre os genti-
os. É interessante estudar a vida desse homem que aparentemente fracassou na obra do
Senhor, mas com a graça de Deus conseguiu superar suas falhas. Isso mostra que devemos
discipular os mais jovens e dar-lhe nova chance se porventura desistiram em algum momento
da vida, motivados pelas mais diversas causas.
Ilustração: Houve numa igreja um jovem que era professor dos juvenis e que com o passar
do tempo, cansado entregou seu cargo, desistindo de tudo. Ele aos poucos deixou de fre-
quentar a igreja e se tornou uma má influência para os outros jovens. O pastor gastou muitas
horas conversando com ele, mas não adiantava. Um dia aconteceu uma semana de oração
na igreja que ele frequentava e o orador era muito amigo dele. Ele o convidou para ir na igreja
na sexta-feira à noite. Ele foi, mas ficou na esquina com vergonha das pessoas. O pregador
recebeu essa informação e correu lá na esquina e o trouxe para a igreja. Naquela noite houve
também uma santa ceia e lava-pés e ele participou meio a contragosto. O orador disse a ele:
“Dê uma chance para Deus, porque nós queremos voce de volta”. Ele aceitou o desafio e se
consagrou a Deus, tornando-se dois anos depois diretor e regente de um dos maiores corais
de nossa igreja. Hoje trabalha no setor de educação adventista direcionando jovens a Cristo.
João Marcos desistiu de ajudar o apóstolo Paulo em uma viagem missionária e o apóstolo
Paulo o rejeitou como ajudante depois disso. Ele, porém, recebeu de Barnabé uma segunda
chance e até o apostolo Paulo depois viu que havia errado com o jovem João Marcos cha-
mando-o depois de “meu cooperador”, “jovem útil ao ministério”. Ele até ajudou o apóstolo
Pedro em seus trabalhos e deu a volta por cima, deixando no passado sua desistência e se
tornando útil nas mãos divinas, a ponto de escrever o livro: “Evangelho de Marcos”, mostran-
do Jesus como o divino Salvador e nos deixando uma lição preciosa de superação.
Por isso ao pensar em desistir??? Pense bem e olhe para o exemplo do jovem João Marcos e
para outros exemplos como do General Douglas MacArthur que pensou em desistir da vida
militar, não uma vez, mas duas. Ele reagiu e marchou para os livros de história. O superstar
do basquete, Michael Jordan, desistiu de jogar no time de basquete da escola porque se
achava muito ruim. Ele resolveu voltar e se tornou o melhor do mundo.
Que o Senhor nos abençoe para que possamos cumprir a missão que Ele nos confiou e se
por acaso em algum momento tivermos algum desânimo, olhemos para Jesus que nos
anima e nos direciona para a superação na vida cristã.

FELIZ SÁBADO

S
SA
S AL
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1 7
7

POR DO SOL DE 05/ JULHO - ESTUDO 1 - Fonte: www.apolo11.com

MANAUS : 18:03 P.VELHO: 18:07 BELÉM : 18:19 FORTALEZA:17:35 RECIFE :17:11
SALVADOR:17:20 VITÓRIA: 17:13 CUIABÁ : 17:23 BRASÍLIA : 17:50 C.GRDE:17:10
B.HORIZ : 17:27 R.JANEIR:17:22 S.PAULO : 17:33 CURITIBA : 17:40 P.ALEGRE:17:37

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