Relatório Maria Inês
Relatório Maria Inês
Relatório Maria Inês
Agradecimentos
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Relatório da Formação em Contexto de Trabalho
Índice
1. Introdução ................................................................................................................. 6
2. Descrição Da Instituição .......................................................................................... 7
3. Tarefas realizadas ................................................................................................... 10
4. Propostas/Sugestões ................................................................................................20
5. Conclusão ................................................................................................................ 21
6. Bibliografia ..............................................................................................................22
Anexos ..........................................................................................................................23
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Relatório da Formação em Contexto de Trabalho
Índice de figuras
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Relatório da Formação em Contexto de Trabalho
Lista de siglas
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Relatório da Formação em Contexto de Trabalho
1. Introdução
A FCT é uma etapa essencial na jornada educativa, pelo facto de esta ser o primeiro contacto
com a realidade da profissão. Esta tem um papel crucial na consolidação da identidade profissional,
sendo uma oportunidade para melhor os conhecimentos obtidos ao longo do trajeto escolar.
O Relatório comprova a experiência da FCT que decorreu na Unidade Local de Saúde
Tâmega e Sousa no período de 8 de maio a 4 de julho, durante 40 dias e perfazendo um total de 280
horas de formação. Este relatório, determina um critério sobre os conceitos e procedimentos
desenvolvidos na prática, onde pretendo fazer uma análise detalhada das atividades desenvolvidas.
A FCT tem como principais objetivos:
Desenvolver e consolidar, em contexto real de trabalho, os conhecimentos e as competências
profissionais adquiridos durante o trajeto escolar;
Permitir o contacto com tecnologias, equipamentos e técnicas que se encontrem para além
das situações simuláveis durante a formação na escola;
Desenvolver a autonomia e sentido de responsabilidade profissional;
Integrar na prática os conhecimentos obtidos ao longo do trajeto escolar;
Permitir uma melhor aprendizagem, associando assim aos conhecimentos práticos e teóricos;
Melhorar os conhecimentos da organização Hospitalar;
Produzir rotinas de trabalho;
Organizar a inserção no mercado de trabalho, através dos contextos reais de trabalho;
Fortalecer a ligação da escola com as empresas e instituições da região;
Proporcionar experiências de caráter socioprofissional que facilitem a futura integração no
mundo do trabalho na área da saúde;
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2. Descrição Da Instituição
Nome da Instituição: Unidade local de saúde (ULS) do Tâmega e Sousa - Hospital Padre Américo
Morada: Avenida do Hospital Padre Américo N.º 210,4564-007 Guilhufe
Nome do monitor: Bruno Ferreira
Nome da orientadora do serviço: Elsa Ferreira
Nome do professor/orientador: Nuno Magalhães
Descrição da instituição:
O Hospital Padre Américo, está localizado em Penafiel e faz parte da Unidade Local de
Saúde. O hospital desempenha um papel crucial no atendimento hospitalar na região, oferecendo
uma grande gama de serviços de saúde à população. Além dos serviços, o hospital é também um
centro de formação e ensino para futuros profissionais de saúde. Em colaboração com diversas
instituições de ensino, oferece estágios e programas de formação para estudantes de medicina,
enfermagem e outras áreas da saúde.
O hospital oferece uma variedade de especialidades, como:
Medicina Interna;
Cirurgia Geral;
Ortopedia;
Pediatria;
Ginecologia e Obstetrícia;
Cardiologia;
Oncologia;
Laboratório de Análises Clínicas;
Imagiologia (Raio-X, ressonância magnética, TAC (Tomografia Axial Computorizada), etc.)
Fisioterapia e Reabilitação;
Farmácia Hospitalar;
Serviço de Urgência e Emergência;
Unidade de Cuidados Intensivos.
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No que diz respeito à divisão dos profissionais do serviço por turno, num total de 15
auxiliares de saúde:
Turno da manhã: 4;
Turno da tarde: 3;
Turno da noite: 2.
Sendo que ao nível de Enfermeiros existem no total 24:
Turno da manhã: 5;
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Turno da tarde: 5;
Turno da noite: 3.
Ambiente de trabalho
Durante o período que estive FCT experienciei um ambiente calmo e tranquilo. A equipa
do serviço mostrou-se unida e sempre pronta a ajudar. Fui bem acolhida, todos me respeitaram e
colaboraram comigo sempre que necessário, criando um clima de cooperação.
Higiene e segurança
Temperatura média: 21/23ºC;
A iluminação está presente em todas as divisões do serviço, proporcionando um ambiente
claro em todos os espaços;
Sistemas de ar condicionado e ventilação;
No caso de incêndio, tínhamos ao longo do corredor cerca de 3 extintores disponíveis.
Sinalização de segurança
Extintores dentro da validade e com manutenções;
Porta de emergência;
Planta de emergência afixada;
Instruções de segurança.
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3. Tarefas realizadas
Turno da manhã:
Recebemos o turno e toda a informação sobre os utentes que ficam à nossa responsabilidade
nessa manhã;
Começávamos por carregar os carrinhos com lençóis, resguardos de pano, fronhas, batas e
toalhas, garantindo que tudo está preparado para as necessidades dos utentes;
De seguida, dispúnhamos dois lençóis, uma toalha e uma fronha no cadeirão de cada utente.
Caso necessário, adicionávamos também uma fralda e um resguardo de pano.
Por volta das 9:00 horas, os pequenos-almoços eram servidos conforme a dieta específica de
cada utente. Quando necessário, auxiliávamos o utente na alimentação e na toma da
medicação prescrita;
Após os pequenos-almoços procedíamos à recolha dos tabuleiros, assegurando que o
ambiente permanecesse organizado e limpo;
Mais tarde, começávamos por organizar todos os materiais necessários para os cuidados de
higiene e iniciávamos os mesmos com ajuda de um enfermeiro;
De seguida, orientávamos os utentes autónomos a iniciar os seus cuidados de higiene no
chuveiro enquanto, preparávamos as suas camas;
Após a realização dos banhos, procedíamos à higienização das mesas de cabeceira,
utilizando Bacoban e panos descartáveis;
Caso houvesse comunicação de algum serviço, como Raio-X, bloco operatório, TAC,
ecografia, fisioterapia ou diálise, acompanhávamos o paciente, em cadeira de rodas ou na
cama, até o local e retornávamos;
Depois, carregávamos todo o material em falta nos carrinhos de enfermagem e substituíamos
os sacos de sujos;
Com todas as tarefas adiantadas, aproveitávamos para fazer uma pausa e comer na copa,
permanecendo sempre atentos às campainhas e ao telefone;
Quando algum utente estivesse pronto num serviço, como Raio-X, bloco operatório, TAC,
ecografia, fisioterapia ou diálise, o respetivo serviço contactava-nos para informar que já o
poderíamos ir buscar;
Por volta das 10h30 horas, chegava o lanche de meio da manhã, acompanhados do nome e
número da cama de cada utente, que incluíam iogurte, bolachas de água e sal ou bolachas
Maria, leite e gelatina, eram então distribuídos individualmente a cada utente;
Assim que recebíamos as altas previstas em cada enfermaria, iniciávamos a desinfeção das
unidades, garantindo que cada espaço onde o utente esteve fosse seguro e limpo, pronto para
receber novos utentes com todo cuidado e conforto necessário;
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Turno da tarde:
Às 14:00 horas recebíamos o turno;
Começávamos por posicionar e trocar as fraldas dos utentes com ajuda do enfermeiro
responsável;
Caso houvesse comunicação de algum serviço, como Raio-X, bloco operatório, TAC,
ecografia, fisioterapia ou diálise, acompanhávamos o paciente, em cadeira de rodas ou na
cama, até o local e retornávamos;
De seguida, prosseguíamos a reposição dos materiais nos carros, garantindo a
disponibilidade de tudo o que fosse necessário para o cuidado dos utentes (Anexo III e IV);
Por volta das 15h:30, chegavam os lanches organizados conforme as dietas específicas de
cada utente, contudo, distribuíamos os lanches por cada enfermaria e acompanhávamos os
utentes durante a alimentação e hidratação;
Após os lanches, procedíamos à recolha dos tabuleiros, assegurando que o ambiente
permanecesse organizado e limpo;
Com todos os utentes devidamente orientados, aproveitávamos para comer e na copa,
sempre com atenção as campainhas;
Em seguida, desinfetávamos todo o material utilizado no serviço, como tabuleiros e
aparadeiras, utilizando a máquina de desinfeção, localizada na sala de sujos;
Caso algum utente necessitasse de ajuda para se deslocar até à casa de banho, caminhar até
ao cadeirão e andar pelo corredor, nós prontamente o auxiliávamos;
Às 18h:00, preparávamos todo o material necessário para o despejo dos sacos coletores de
urina e realizávamos o procedimento conforme o registo;
De seguida, chegavam as refeições que eram distribuídas conforme as dietas de cada utente.
Após a distribuição, acompanhávamos os utentes na alimentação e hidratação, assegurando
que o mesmo tome a medicação prescrita;
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Turno da noite
Para além das tarefas realizadas, vão aparecendo ao longo do dia, outras tarefas nas quais
participei como:
Mudar o saco do carro de sujos;
Fazer a desinfeção completa da unidade;
Fazer a desinfeção dos aparelhos, espaços e camas, com o uso de desinfetante Bacoban;
Fazer a reposição do carro de suporte que fica no corredor (fraldas de tamanho M, L,
resguardos, sacos do lixo pretos e brancos, panos de limpeza descartáveis, aventais, luvas de
tamanho S, M, L, desinfetante e esponjas;
Fazer a reposição do material de entrada nos KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemas)
(luvas e batas descartáveis);
Auxiliar os utentes a levantar ou a deitar sempre que necessário;
Auxiliar os utentes nas idas á casa de banho, ou colocar urinóis e aparadeiras;
Fazer o transporte de utentes até ao serviço de imagiologia para fazerem uma TAC,
ecografia ou Raio-X;
Auxiliar o profissional de saúde na recolha de amostras biológicas e transporte adequado;
Auxiliar o transporte de cadáveres até à casa mortuária (Piso 0);
Auxiliar nas tarefas de alimentação e hidratação do utente;
Colocar os soros nos seus devidos lugares, na sala de arrumos;
Colocar urinóis e aparadeiras na máquina de desinfeção;
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Colocar os lixos no seu devido contentor: lixo normal, lixo com risco biológico e com
materiais corto-perfurantes;
Colocar os contentores de lixo (amarelo, vermelho e branco) na sala de sujos, ao lado dos
materiais corto-perfurantes;
Colocar os contentores do lixo (amarelo, vermelho e branco) na sala de sujos ao lado dos
elevadores (Anexo V);
Orientar as visitas até aos respetivos utentes;
Transportar medicamentos da farmácia (Piso 1) até ao serviço de cirurgia 1 (Piso 8);
Repor o material na sala de medicamentos e nos carros de medicação (Anexo II);
Repor o carro de pensos (Anexo IV);
Fazer a devolução dos materiais emprestados ao serviço, por exemplo: pinças (Piso 8) e
macas (Piso 0).
Passo a passo:
Explicávamos ao paciente o procedimento que íamos realizar;
Fechávamos as cortinas (divisória das camas), respeitando sempre a privacidade do utente;
Calçávamos as luvas descartáveis e o avental;
Tirávamos as almofadas e o lençol de cima do utente;
Iniciávamos com a limpeza dos olhos com uma esponja húmida (sem sabonete), começando
sempre do canto exterior para o interior;
De seguida lavávamos o rosto e as orelhas com uma esponja húmida, impedindo que a água
vá para os olhos ou para os ouvidos e secávamos o rosto com uma toalha seca;
Se fosse necessário, lavávamos o cabelo com sabão líquido e com uma bacia por baixo da
cabeça e secávamos com uma toalha;
Depositávamos sabonete líquido na bacia com água, e tirávamos o lençol dos braços e da
barriga, começando das mãos em direção as axilas (com uma esponja molhada na água com
sabonete) e depois lavávamos o peito e a barriga;
Depois lavávamos as pernas (dos pés às coxas), secávamos com uma toalha e cobríamos as
pernas com o lençol;
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Iniciávamos a lavagem da região íntima, começando sempre pela parte da frente em direção
ao ânus. Depois para lavar a região do ânus, virávamos o doente para um lado e lavávamos
com uma esponja com sabonete, aproveitávamos e dobrávamos o lençol em direção ao
corpo e colocávamos um seco e limpo na metade da cama que estava livre;
Secávamos muito bem a região íntima e lavávamos as costas com outra esponja;
Deitávamos o utente no lençol seco e tirávamos o lençol molhado, e em seguida esticávamos
o lençol seco por toda a cama fazendo a mesma;
Penteávamos os cabelos com cuidado;
Depois com uma esponja dentária humedecida em Tantum, ajudávamos o utente a lavar os
dentes ou o próprio lavava os seus dentes com uma escova que trazia de casa;
Espalhávamos creme por todas as partes do corpo do utente;
Vestíamos o utente com as suas roupas ou se o mesmo não tivesse roupa usava uma bata do
hospital;
Por fim, acabávamos de fazer a cama.
Segundo o que aprendi na aulas teóricas logo depois de levarmos o corpo do utente com
uma esponja com sabão, devíamos passar uma esponja com água para eliminar o sabão, o que não
acontecia.
Banho assistido
O banho assistido é um procedimento no qual um profissional auxilia um paciente durante o
banho, em que o mesmo tenha limitações físicas, idade avançada, ou outras condições que
dificultem a realização dessa atividade de forma independente.
Para este procedimento são necessários os seguintes materiais:
Toalhas;
Sabonete;
Esponjas;
Roupa limpa;
Fralda (só se necessário);
Cadeira de banho (só se necessário);
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Troca de fraldas
Para este procedimento, os materiais necessários são:
Fralda;
Luvas descartáveis;
Creme ou pomada (se necessário);
Esponjas;
Resguardo impermeável ou descartável (se necessário).
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Verificávamos se todos os itens do utente eram removidos (se algum item pessoal do utente
ficasse na unidade, colocávamos o mesmo dentro de uma saca com a identificação e
informávamos algum familiar para que o mesmo o recolhesse);
Removíamos todos os lençóis, cobertores e fronhas e colocávamos no carro de sujos;
Descartávamos todo o material da mesa de cabeceira;
Afastávamos a cama da parede e travávamos as rodas;
Limpávamos o suporte de soro e a campainha;
Limpávamos a mesa de cabeceira na parte de dentro e fora;
De seguida, limpávamos a almofada, já sem a fronha e colocávamos a mesma sobre a mesa
de cabeceira;
Com um pano e desinfetante Bacoban, limpávamos toda a parte superior e laterais do
colchão;
Dobrávamos o colchão a meio e limpávamos a parte debaixo e a parte inferior da cama;
Dobrávamos novamente o colchão e limpávamos a cabeceira da cama e a outra metade
inferior;
Limpávamos o cadeirão, a mesa, a cadeira e o armário;
Colocávamos o colchão de lado;
Tirávamos as luvas e o avental;
No fim, voltávamos a colocar o material de desinfeção no seu devido lugar.
Conforme as aulas téoricas, a desinfeção da unidade do utente, eram realizadas de acordo com as
diretrizes especificadas no manual.
Tratamento de Resíduos
As substituições dos sacos de lixo eram realizadas pelo menos uma vez a cada turno;
Os sacos pretos do grupo I e II não eram removidos pelos Técnicos Auxiliares de Saúde,
essa tarefa era da responsabilidade da SUCH, quanto aos outros, a responsabilidade era nossa,
seguindo tudo o que aprendi nas aulas.
Passo a passo:
Iniciávamos a tarefa reunindo todo o material sobre um carrinho, e colocávamos um saco de
cada lado: Um saco com bidões limpos e o outro para os bidões após a sua utilização;
Calçávamos as luvas e com um bidão despejávamos o saco de urina. A torneira devia ser
limpa com um toalhete de papel, para evitar o gotejamento para o chão;
Logo após o despejo, colocávamos o bidão sujo no saco transparente apropriado;
De seguida registávamos o valor de cada utente na capa de diureses;
No fim, colocávamos todos os bidões na máquina de desinfeção, e organizávamos todo o
material no seu devido lugar;
As luvas precisavam de ser trocadas entre os diferentes utentes e, no caso de o saco coletor
de urina se desconectar da algália, era necessário comunicar imediatamente ao enfermeiro
responsável.
No despejo do saco coletor de urina os cuidados adotados eram, a meu ver, exatamente iguais aos
que aprendi na teoria.
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KPC, conhecida como Klebsiella pneumoniae carbapenemase, é uma bactéria temida pela
sua resistência a uma ampla gama de antibióticos. Uma vez dentro do organismo humano, pode
desencadear outras doenças como pneumonia ou meningite, exigindo cuidados intensivos e medidas
rigorosas de contenção (D'OR, 2024).
Os utentes com KPC são isolados em enfermarias especializadas, onde partilham o espaço
com outros utentes que enfrentam a mesma condição. Esta medida não é apenas para proteger os
utentes vulneráveis, mas também impedir a propagação da bactéria resistente para além da unidade
especializada. Durante os cuidados diários, é importante que os profissionais de saúde utilizem
aventais e luvas, garantindo que nenhum material contaminado entre ou saia do ambiente
controlado. Em caso de qualquer falha, o material contaminado é imediatamente depositado em
sacos brancos designados para esse fim, mantendo a segurança e a integridade do ambiente
hospitalar (D'OR, 2024).
Alguns sintomas da infeção por esta bactéria podem ser:
Febre acima de 39ºC;
Aumento da frequência cardíaca;
Dificuldade para respirar;
Tosse seca ou com catarro;
Dor no peito;
Sensação de mal-estar geral.
A frequente presença desta bactéria entre os utentes levou me a considerar necessário abordar a
questão da Klebsiella pneumoniae carbapenemase. No serviço de cirurgia I os cuidados adotados
pela equipa eram totalmernte diferentes daqueles que aprendi nas aulas téoricas, por exemplo, o uso
de máscara era considerado dispenáve, e os utentes ao saírem do quaros, não usavam máscara nem
lemçois e eroupas limpas.
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Dieta Zero:
o É quando se faz necessário abster-se completamente de qualquer tipo de alimento até
que sejam dadas novas orientações;
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4. Propostas/Sugestões
Após concluir com sucesso a minha FCT no Hospital Padre Américo da ULS Tâmega e
Sousa em Penafiel, gostaria de expressar a minha opinião sobre o serviço de Cirurgia I. De um
modo geral, fiquei muito surpreendida com o extraordinário profissionalismo e a elevada qualidade
de toda a equipa.
Na minha opinião, durante este período de FCT pude experienciar que o serviço de cirurgia
apresentou uma organização exemplar, com um corredor devidamente estruturado e repartido, além
das áreas claramente identificadas. As tarefas eram sempre executadas de forma colaborativa, em
equipa, e o ambiente mantinha-se constantemente limpo e organizado.
O serviço, era colaborativo e implacável, demonstrando um nível de eficiência e dedicação
incomparáveis. Deste modo acredito que a equipa devia demonstrar um espírito mais coeso, unindo
se não apenas durante as tarefas mas também em outros aspetos. Além disso considero necessário
melhorar os horários em que as tarefas eram realizadas.
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5. Conclusão
A FCT realizada no Hospital Padre Américo representou uma etapa fundamental no meu
desenvolvimento profissional e pessoal. Durante o período de 280 horas, tive a oportunidade de
aplicar os meus conhecimentos teóricos, adquiridos ao longo do meu percurso escolar.
A FCT também me permitiu identificar áreas em que desejo aprofundar os meus
conhecimentos, ou seja, o bloco operatório e a morgue. Fortaleceu, ainda o meu desejo de continuar
a seguir o curso de Técnico Auxiliar de Saúde. A prática reforçou a certeza de que estou no caminho
certo para alcançar os meus objetivos profissionais.Um aspeto positivo foi o facto de o contacto
direto com os utentes no ambiente hospitalar ter transformado a minha perceção, permitindo-me
desenvolver uma visão totalmente diferente em relação à que tinha inicialmente.Um aspeto negativo
foi o facto de realizar muitos turnos da noite, nos quais não aprendia quase nada, e assim esforçar
me o dobro nos turnos diurnos para compensar a falta de aprendizagem.
Considero que o Serviço de Cirurgia I no Hospital de Penafiel é uma excelente área para a
realização da FCT, e, por isso, recomendo que outros alunos e alunas aproveitem a oportunidade
que tive como formada.
Acredito que, ao longo da FCT, como formada, dei o meu melhor em todas as atividades,
merecendo assim um 18.
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6. Bibliografia
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Anexos
(Todas as imagens foram tiradas pela formanda durante a FCT)
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Anexo I
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Anexo II
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Relatório da Formação em Contexto de Trabalho
Anexo III
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Relatório da Formação em Contexto de Trabalho
Anexo IV
27
Relatório da Formação em Contexto de Trabalho
Anexo V
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Relatório da Formação em Contexto de Trabalho
Anexo VI
29
Relatório da Formação em Contexto de Trabalho
Anexo VII
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Anexo VIII
Figura 9: Dietas
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