Gestão Nos Sistemas de Saúde - Faculdade Unica
Gestão Nos Sistemas de Saúde - Faculdade Unica
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GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
Núcleo de Educação a Distância
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profissional.
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Esta unidade tem como objetivo analisar os princípios da gestão
em saúde, visando especializar profissionais para atuarem na gestão de
serviços de saúde públicos e privados, contribuindo para a melhoria da
qualidade de atendimento, de saúde e de vida da população. A unidade
aborda três capítulos: 1) sistemas de saúde e organização de serviços;
2) gestão logística; e 3) gestão de qualidade. Cada capítulo apresenta
subitens complementares e relacionados aos temas. A importância da
temática da gestão em saúde justifica-se por conta das atuais condições
econômicas, as quais induzem empresas a investirem em uma gestão
eficaz e eficiente para poderem fazer frente ao grau de competitividade
que os mercados exigem. Os resultados revelam que a gestão em saúde
envolve um processo administrativo complexo que requer um planeja-
mento conciso com o objetivo de atingir as necessidades de usuários e
proporcionar mais satisfação a estes. O gestor em saúde é o profissional
responsável pelo desenvolvimento e avaliação de planos de ação, geren-
ciamento de custos de serviços e análise de alocação de recursos.
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
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Apresentação do Módulo ______________________________________ 11
CAPÍTULO 01
SISTEMAS DE SAÚDE E ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS
Recapitulando _________________________________________________ 27
CAPÍTULO 02
GESTÃO LOGÍSTICA EM SAÚDE
Recapitulando _________________________________________________
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
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CAPÍTULO 03
GESTÃO DA QUALIDADE
Acreditações ____________________________________________________ 59
Certificações ____________________________________________________ 63
Recapitulando _________________________________________________ 66
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Considerações Finais __________________________________________ 73
Referências _____________________________________________________ 78
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
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Caro estudante,
Bons Estudos!
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SISTEMAS DE SAÚDE E
ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
Sistemas Privados
➢ O financiamento do sistema é exclusivamente privado, reali-
zado por meio de pagamento direto ao provedor ou por meio de seguro
privado voluntário. De modo geral, existem certos programas de finan-
ciamento público dirigidos a grupos de pessoas específicos (idosos, in-
divíduos de baixa renda econômica etc.).
➢ O acesso é garantido por meio do pagamento e por progra-
mas públicos para populações segundo critérios específicos, conforme
o tópico acima.
➢ A organização do sistema privado possui cobertura garantida
por diversas estruturas de seguros privados, com participação pública
segmentada por programas específicos.
➢ A prestação de serviços de saúde é executada majoritaria-
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PLANEJAMENTO EM SAÚDE
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Tabela 1 - Níveis de planejamento
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Tabela 3. Descrição dos procedimentos segundo o PERT-CPM.
5W2H
Segundo Periard (2010), 5W2H é basicamente um checklist de
determinadas atividades que precisam ser desenvolvidas com o máxi-
mo de clareza possível por parte dos colaboradores da empresa. Ele
funciona como um mapeamento destas atividades, onde ficará esta-
belecido o que será feito, quem fará o quê, em qual período de tempo,
em qual área da empresa e todos os motivos pelos quais esta atividade
deve ser feita. Em um segundo momento, deverá figurar nesta tabela
como será feita esta atividade e quanto será seu custo para a empresa.
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● WHAT – Etapas– O que será feito
● WHY – Justificativa– O porquê será feito
● WHERE – Local – Onde será feito
● WHEN – Tempo – Quando será feito
● WHO – Responsabilidade – Por quem será feito
● HOW – Método – Como será feito
● HOW MUCH – Custo – Quanto custará fazer
Informações estratégicas
O Sistema Integrado de Tratamento de Séries Estratégicas
(SÍNTESE) oferece aos gestores de saúde, pesquisadores e entidades
da sociedade acesso a dados de diferentes bases sobre o quadro de
saúde da população brasileira. O acervo possui séries históricas que
permitem seu tratamento através do próprio sistema, possibilitando a
análise da evolução de um determinado fenômeno ao longo do tempo.
Fornece informações sobre assistência à saúde, capacidade instalada,
mortalidade, morbidade hospitalar, notificações epidemiológicas, bem
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
como as de caráter previdenciário, demográfico, ensino de saúde e ín-
dices econômicos, obtidas dos sistemas do DATASUS, Centro Nacional
de Epidemiologia (CENEPI), IBGE, DATAPREV, FGV e outros.
Informações de saúde
As principais informações de saúde disponíveis via DATASUS
são: mortalidade; morbidade hospitalar do SUS; produção ambulatorial
do SUS; rede hospitalar do SUS; rede ambulatorial do SUS; recursos
do SUS; créditos a prestadores; pesquisa de assistência médico-sanitá-
ria; população residente; alfabetização; abastecimento de água; instala-
ções sanitárias; coleta de lixo.
Informações de mortalidade
Sistema de Informações de Mortalidade (SIM)
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Oferece aos gestores de saúde, pesquisadores e entidades da
sociedade informações da maior relevância para a definição de priori-
dades nos programas de prevenção e controle de doenças, a partir das
declarações de óbito coletadas pelas secretarias estaduais da Saúde.
A base de dados nacional gerada é gerenciada pelo DATASUS em coo-
peração com o CENEPI.
Informações hospitalares
Sistema de Autorização de Internação Hospitalar (AIH)
Oferece ao gestor de saúde informações que viabilizam efetuar
o pagamento dos serviços hospitalares prestados pelo SUS, através da
captação de dados em disquete das Autorizações de Internação Hos-
pitalar (AIH) relativas a mais de 1,3 milhão de internações por mês.
Fornece informações sobre verbas destinadas para cada hospital que
integra o SUS, as principais causas de internações no Brasil, a relação
dos mais frequentes procedimentos realizados mensalmente em cada
hospital, município e Estado, a quantidade de leitos existentes para
cada especialidade e o tempo médio de permanência do paciente no
hospital. Além do pagamento, fornece informações, de âmbito nacional,
de auditoria, vigilância sanitária e vigilância epidemiológica.
Informações ambulatoriais
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Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA–SUS)
Apresenta e fornece aos gestores de saúde da esfera estadual
e municipal, de acordo com as normas do Ministério da Saúde, ferra-
mentas para a execução das funções de cadastramento, controle orça-
mentário, controle e cálculo da produção e para a geração de dados or-
çamentários necessários ao Repasse do Custeio Ambulatorial (RCA) do
município. Além disso, também fornece dados essenciais para a gestão
de capacidade instalada e produzida, bem como dos recursos financei-
ros orçados e repassados aos prestadores de serviços.
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TREINOS INÉDITOS
QUESTÕES 01
Ano: 2013 Banca: ENADE Órgão: INEP Prova: Tecnologia em Ges-
tão Hospitalar Nível: Técnico.
Um hospital implementou a prática de desenvolver o planejamento
estratégico em todas as suas unidades. O crescimento da organi-
zação levou o Diretor-Geral a pensar que era o momento certo para
dar rumo ao crescimento esperado, concentrar esforços, definir
estratégias para a organização e criar vantagens competitivas. O
planejamento estratégico nos dias atuais é muito enfatizado em
organizações hospitalares, ao constituir ferramenta imprescindí-
vel quando se fala em planejar e gerenciar processos na área de
gestão em saúde. Ele é uma forma de pensar no futuro, de maneira
integrada ao processo decisório, com base em um procedimento
formalizado e articulador de resultados.
MINTZBERG, H. et al. O processo da estratégia: conceitos, contextos
e casos selecionados. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006 (adaptado).
Considerando as intenções do hospital e as etapas de um planeja-
mento estratégico, avalie as afirmações abaixo.
I. No planejamento estratégico, formulam-se estratégias em todos
os níveis, as quais permitem à organização combinar seus pontos
fortes e fracos com as oportunidades do ambiente.
II. Na última etapa do planejamento estratégico, elabora-se um
diagnóstico da situação da empresa para identificar a viabilidade
de sua implementação.
III. No planejamento estratégico, não há preocupação com o am-
biente externo, uma vez que sua função é permitir a avaliação de
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oportunidades e ameaças internas.
IV. O planejamento estratégico está relacionado à análise do ambien-
te interno e possibilita a verificação dos seus pontos fortes e fracos.
É correto apenas o que se afirma em:
A) II.
B) IV.
C) I e III.
D) I e IV.
E) II e III.
QUESTÕES 02
Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: INCA Prova: Analista em C&T
Junior – Administração Hospitalar Nível: Superior.
Os hospitais gerais e os ambulatórios especializados, de acordo
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com a estruturação dos sistemas de saúde, são considerados lo-
cais de atendimento:
A) especial.
B) secundário.
C) complementar.
D) terciário.
E) primário.
QUESTÕES 03
Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: INCA Prova: Analista em C&T
Junior – Administração Hospitalar Nível: Superior.
Nos sistemas de saúde, são elementos implicados na definição
dos níveis de atenção:
A) tecnologia, capacitação de pessoal e perfil de morbidade da popula-
ção-alvo.
B) tecnologia, capacitação de pessoal e perfil epidemiológico.
C) tecnologia, capacitação de pessoal e perfil de morbidade da popula-
ção infantil.
D) tecnologia, capacitação das equipes de saúde e perfil de morbidade
da população-alvo.
E) informação, capacitação de pessoal e perfil de morbidade da popu-
lação-alvo.
QUESTÕES 04
Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: INCA Prova: Analista em C&T
Junior – Administração Hospitalar Nível: Superior.
O conjunto de ações-meio que limitam determinados processos
para o alcance de resultados relacionados à satisfação do consu-
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QUESTÕES 05
Ano: 2013 Banca: ENADE Órgão: INEP Prova: Tecnologia em Ges-
tão Hospitalar Nível: Técnico.
A prestação de serviços de alto nível possui uma grande depen-
dência de quem gerencia o relacionamento do prestador de servi-
ços com os clientes e de como isso é feito. Além disso, as varia-
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ções que ocorrem na prestação dos serviços ao longo do tempo
decorrem de três fatores: quem presta o serviço, o local em que é
prestado e quando ocorre.
SPILLER, E. S. et al. Gestão dos Serviços em Saúde. Rio de Ja-
neiro: Editora FGV, 2009, p. 28-29. Considerando a relação entre
os processos de gestão e liderança na área de gestão em saúde,
avalie as afirmações a seguir.
I. O fator mais fácil de controlar e gerenciar é o humano, repre-
sentado pelo conjunto de atitudes (empatia, atenção, comunica-
bilidade, presteza, flexibilidade) e posturas (discrição, elegância,
sinceridade, humildade) capazes de criar e estreitar vínculos, gerar
credibilidade e segurança e motivar as relações.
II. As unidades de saúde, tais como as empresas, são constituídas
por pessoas, e os negócios dependem de suas expectativas, dese-
jos, hábitos, tendências e graus de estabilidade física e emocional.
III. Os serviços em saúde têm como base pessoas e equipamentos,
mas é o componente tecnológico (equipamentos) que prevalece e,
por essa razão, é mais fácil padronizá-los e uniformizá-los.
IV. O serviço de saúde supõe a participação de pessoas e é afetado
por um conjunto interno e externo de circunstâncias que resulta na
variação de sua performance a cada repetição.
É correto apenas o que se afirma em:
A) I.
B) II.
C) I e III.
D) II e IV.
E) III e IV.
QUESTÃO INÉDITA
Acerca dos sistemas de informações em saúde no Brasil, assinale
a alternativa correta:
A) O Sistema de Informações Hospitalares do SUS dispõe de informa-
ções sobre as unidades hospitalares públicas pertencentes aos níveis
federal, estadual e municipal, dele não constando dados relacionados
à rede privada.
B) A lista nacional de doenças de notificação compulsória é definida pelo
Ministério da Saúde, só podendo ser alterada por este nível de gestão.
C) O Sistema de Informações sobre Mortalidade permite efetuar análi-
ses sobre mortalidade e construir indicadores de saúde para a realiza-
ção de estudos estatísticos e epidemiológicos bem como para a elabo-
ração de perfis sociodemográficos das diversas regiões do país.
D) NDA.
NA MÍDIA
“Solução para a saúde de MT é gestão, organização e descentraliza-
ção” diz deputado
Para o deputado, a solução para os problemas da saúde pública no
estado é a descentralização. “Só tem uma solução básica para a saúde
de Mato Grosso: não adianta você construir um Pronto-Socorro novo,
maravilhoso, com setecentos leitos, se você não organizar a saúde no
interior do estado, não vai resolver nada”, criticou. Além da falta de or-
ganização, o deputado declarou que o transporte de pacientes em am-
bulâncias também é extremamente precário.
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O atendimento nas cidades do interior também é básico, na avaliação
do parlamentar. “Você tem que pegar consórcios de saúde, que bara-
teiam o custo de todos os hospitais, o custo administrativo diminui entre
30% a 40%. Se você não descentralizar a saúde no estado, não se re-
solve nada. Não adianta, tudo vem para Cuiabá”, afirmou.
Fonte: G1 Globo
Data: 12 marc. 2019.
Leia a notícia na íntegra: https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noti-
cia/2019/03/12/solucao-para-a-saude-de-mt-e-gestao-organizacao-e-
-descentralizar-diz-deputado.ghtml
NA PRÁTICA
“SUS pobre para os pobres e complementar segmentado para os
consumidores dos planos privados”
Na prática, temos 25-30% da população que é consumidora de planos
privados de saúde, cujo acesso aos serviços, oportunidade da sua uti-
lização, qualidade e resultados estão segmentados de acordo com os
preços dos planos (mensalidades entre R$80,00 e 8.000,00) e poder
aquisitivo das respectivas camadas sociais. Continuam dependendo do
SUS em serviços com esperas menores, fornecimento de medicamen-
tos, ações de vigilância sanitária, imunizações, serviços de alto custo e
de urgência etc., incluindo serviços e materiais obrigados por ações ju-
diciais individuais, principalmente para os que podem pagar escritórios
de advocacia especializada. A soma do seu per capita privado e público
para saúde corresponde de 4 a 6 vezes o per capita dos 70 a 75% que
só utilizam o SUS. Entre os 25-30% estão a elite social, a classe média
alta e as classes: média média e média baixa que incluem a maioria
dos trabalhadores sindicalizados do setor privado e público, e entre os
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70-75% estão a minoria da classe média baixa, a massa trabalhadora
formal e informal e os miseráveis. O sistema público inclui todos, mas
de maneira segmentada, atentando contra a Integralidade e Equidade.
É um sistema híbrido público-privado, com relações promíscuas entre
si, sem regulação de interesse público e que reflete um Estado criador
de mercados na área social dos direitos de cidadania.
Saiba mais em:
https://www.abrasco.org.br/site/outras-noticias/movimentos-sociais/o-
-sus-na-pratica-qual-e-a-politica-publica-de-saude-pergunta-nelson-ro-
drigues-dos-santos/15008/
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GESTÃO LOGÍSTICA EM
SAÚDE
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3232
Assim, o papel dos gestores em saúde é facilitar a melhoria da
logística e da produtividade usando projetos de processos e instalações
para aumentar a capacidade, o fluxo de trabalho e a produtividade.
Enquanto há uma pressão crescente para fornecer serviços de
saúde de maneira mais eficiente, ainda o desenvolvimento da logística
em saúde e, em particular, a sua aplicação no mundo real é notavel-
mente subdesenvolvido. Nos últimos 15 anos, a função logística ganhou
um lugar estratégico na gestão de hospitais (VOLLAND et al., 2017).
Atualmente, é evidente o aumento do poder de decisões ge-
renciais relacionadas à logística, como, por exemplo, a terceirização de
certas funções na cadeia de suprimentos hospitalar (gerenciamento de
compras e suprimentos, esterilização, gestão de estoques etc.).
Os gerentes de hospitais também implementaram várias fer-
ramentas e métodos de gerenciamento enxuto, permitindo uma abor-
dagem de melhoria contínua. Portanto, resultados significativos foram
alcançados na redução de erros, melhorando a qualidade do processo
e reduzindo os tempos de espera.
Devido à complexidade do sistema hospitalar, à variabilidade
e à imprevisibilidade do perfil do paciente e à alta demanda de cuida-
dos (WIESER, 2011), a logística é considerada uma solução efetiva na
organização do tempo de trabalho para o atendimento, oferecendo-lhes
oportunidade de se concentrar em suas atividades principais e melhorar
as condições de atendimento ao paciente. (LANDRY; BEAULIEU, 2001).
O gerenciamento das atividades logísticas vai além dos fluxos
físicos tradicionais e considera outros fluxos, como os pacientes, ao longo
da cadeia de cuidado. O gerenciamento de pacientes incorpora várias
etapas médicas e administrativas multidisciplinares e interdependentes
que exigem interconexão e sincronização controladas para evitar proble-
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mas com tempos de espera, uso indevido de recursos médicos etc.
Diversos estudos têm focado a trajetória de pacientes intra-lo-
cais, propondo práticas inovadoras para otimizar sua circulação e ga-
rantir a segurança de sua permanência em unidades assistenciais ou
serviços médico-técnicos. (SHEN et al.).
As transferências inter-hospitalares de pacientes também exigem
uma logística eficiente entre a rede de parceiros (hospital, laboratório, cen-
tro de transfusão de sangue etc.), pois geram custos significativos e existe
um risco potencial de perda de informação ou complicação médica. Por
fim, a pesquisa relacionada aos fluxos de pacientes estudou a questão da
prática administrativa em termos de tratamento e acompanhamento dos
dados médicos dos pacientes ao longo do processo de cuidado.
O desejo de industrializar o setor da saúde através da aplica-
ção de práticas e métodos logísticos enxutos requer tempo suficiente de
33
adaptação e feedback das partes interessadas para poder avaliar concre-
tamente suas contribuições (MAZZOCATO et al. 2010). Até hoje, poucos
estabelecimentos de saúde conseguiram generalizar essas práticas em
todos os seus processos. Dois dos obstáculos à plena implementação da
industrialização estão ligados à burocratização e ao compromisso da alta
administração. A cultura logística não está suficientemente ancorada na
visão estratégica dos hospitais (BENZIDIA et al. 2016).
Além disso, uma abordagem logística eficiente também se ba-
seia na qualificação e habilidades dos principais atores (compradores, ge-
rentes de logística, enfermeiros etc.). Os hospitais devem fortalecer esse
aspecto, montando uma campanha de conscientização e uma política de
recrutamento adaptada às exigências das práticas logísticas, priorizando
três grandes eixos: relações tecnológicas, organizacionais e interpessoais.
O setor de logística é um dos maiores desafios da gestão em
saúde, principalmente, quando se avalia a complexidade de atender
todas as demandas, seja as do serviço de apoio, da higienização, da
lavanderia ou da manutenção, dentre outros.
37
Figura 3. Fluxograma do processo de gestão de material médico-hospitalar
em hospital público de média complexidade. Londrina-PR, 2010.
Controle de estoque:
O controle da quantidade de materiais em estoque pode ser
realizado através de modo manual ou da utilização de meios eletrôni-
cos. O método mais apropriado para a gestão em saúde é o custo mé-
dio, o qual consiste em calcular uma média entre o valor existente e o
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último valor de aquisição. Também existem os métodos PEPS (primeiro
que entra, primeiro que sai) e o EPS (último que entra, primeiro que sai).
42
Figura 6 – Componentes para medição de desempenho da logística
de serviços da saúde.
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TREINOS INÉDITOS
QUESTÕES 01
Ano: 2013 Banca: ENADE Órgão: INEP Prova: Tecnologia em Ges-
tão Hospitalar Nível: Técnico.
Um hospital possui armazém para estocagem dos insumos utili-
zados nos procedimentos ambulatoriais mais comuns, o que gera
custo para a empresa. Assim, cada vez que um insumo é utilizado
em um procedimento, é preciso realizar sua reposição. O gestor
hospitalar, responsável pelo setor de compras, precisa determinar
o tipo de custo que cada um dos itens representa no orçamento
da sua área. Nas tabelas abaixo, estão discriminados os custos
referentes à estocagem dos insumos e à manutenção do armazém.
QUESTÕES 02
46
Ano: 2013 Banca: ENADE Órgão: INEP Prova: Tecnologia em Ges-
tão Hospitalar Nível: Técnico.
Um hospital está localizado em uma região com demanda turística
sazonal. Nos períodos de férias, verifica-se uma oscilação na utili-
zação do item do estoque Seringa Tipo 1, em virtude do número de
procedimentos realizados, conforme se observa na tabela a seguir:
Demonstração projetada do movimento de inventário de estoque
de insumos hospitalares para o primeiro semestre do ano de 2014,
em R$.
QUESTÕES 04
Ano: 2013 Banca: ENADE Órgão: INEP Prova: Tecnologia em Ges-
tão Hospitalar Nível: Técnico.
Uma unidade hospitalar fechou um contrato com uma empresa
localizada em Miami (EUA) para compra de equipamentos de UTI
neonatal. A compra foi feita em reais, tendo como base o dólar. A
valorização da moeda americana fez com que a empresa vendedora
solicitasse um reajuste no valor, uma vez que, no acordo, rezava a
obrigatoriedade de as partes arcarem com as consequências das
possíveis oscilações cambiais. Para a celebração de um acordo, é
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
QUESTÕES 05
Ano: 2013 Banca: ENADE Órgão: INEP Prova: Tecnologia em Ges-
tão Hospitalar Nível: Técnico.
Sobre a gestão de medicamentos e materiais hospitalares, avalie
as afirmações referentes à distribuição descentralizada:
I. As farmácias satélites são núcleos farmacêuticos distribuídos
em locais específicos, com o objetivo de descentralizar os servi-
ços prestados, o que dá mais rapidez ao sistema de distribuição de
medicamentos e permite uma interação maior entre as farmácias,
os diversos setores e o corpo clínico do hospital.
II. De acordo com critérios do tipo “elenco de itens”, setores como
Centro Cirúrgico e Unidade de Terapia Intensiva são locais indica-
dos para a implantação de farmácias satélites.
III. Considerando o critério área física necessária para a implanta-
ção de uma farmácia satélite, pequenas áreas podem ser substituí-
das por carrinhos de emergência ou armários específicos, opção
que diminui o elenco de itens e reduz a possibilidade de descon-
trole e desperdício.
IV. O funcionamento de uma farmácia satélite supõe abastecimen-
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
to, armazenamento, dispensação, movimentações, sem a neces-
sidade de se relacionarem essas atividades aos pacientes, consi-
derando que o centro de custo de consumo é o mesmo em que a
farmácia está inserida.
É correto apenas o que se afirma em:
A) I e II.
B) I e IV.
C) III e IV.
D) I, II e III.
E) II, III e IV
QUESTÃO INÉDITA
Analise as atividades do quadro abaixo identificando as que NÃO
se referem a atividades logísticas:
A) Compras, estoque e localização de armazém.
B) Embalagem, manuseio de materiais e compras.
C) Compras, manuseio de materiais e localização de armazém.
D) Processamento de pedidos, estoque e embalagem.
E) Manutenção de equipamento, controle de qualidade e gestão de equipe.
NA MÍDIA
ESTADO E MUNICÍPIOS DEBATEM GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável e Turismo rea-
lizou, nesta quinta-feira (14), a 11ª Reunião Ordinária do R-20, e a pri-
meira do ano de 2019, para debater a gestão de resíduos sólidos no
Paraná. Um dos principais objetivos do encontro foi receber dos municí-
pios suas demandas, dificuldades e avanços, que serão subsídios para
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NA PRÁTICA
SAÚDE DIVULGA RESULTADOS DA CAMPANHA DE LOGÍSTICA
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REVERSA
Mais de duas toneladas de resíduos de medicamentos foram recolhidas
no estado do Paraná entre 15 de agosto e 15 de outubro de 2018, nos 250
pontos de coleta da Campanha de Logística de Reversa de Medicamen-
tos do Estado. O balanço, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde,
teve como objetivo conscientizar a população de que medicamentos não
são como o lixo comum e devem ser descartados de forma específica.
Com substâncias químicas, biológicas ou hormonais, os remédios pos-
suem grande poder contaminante e, por isso, precisam de tratamento
especial desde a coleta para não causarem risco à população. Os fabri-
cantes, importadoras e revendedoras se responsabilizam pela coleta,
transporte e destinação ambientalmente adequada dos resíduos.
A campanha para recolhimento de medicamentos vencidos e em desu-
so foi desenvolvida em parceria com a Secretaria de Estado do Meio
Ambiente, com apoio do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuti-
cos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) e do Sindicato do Comércio
Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Paraná (Sindifarma).
No total, 92 municípios tiveram pontos de coleta instalados.
A campanha estadual foi um marco histórico para o Paraná, alertando
para o grave problema do descarte irregular de medicamentos, sendo
essencial para ampliar e fortalecer a logística reversa de medicamentos
com a participação de todos os envolvidos da cadeia farmacêutica, e
participação expressiva da população, de forma a estabelecer a implan-
tação permanente desta política no Estado.
Saiba mais em:
http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=100000&ti-
t=Saude-divulga-resultados-da-campanha-de-Logistica-Reversa
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GESTÃO DA QUALIDADE EM
SAÚDE
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
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DIAGRAMA DE PARETO
O Diagrama de Pareto é um gráfico de barras que consiste na
regra de que a maior quantidade de ocorrências ou efeitos depende de
uma quantidade pequena de causas. Esta técnica é importante por fo-
car em problemas que podem parecer mínimos e facilmente resolvidos,
mas que podem prejudicar em grandes proporções, como neste caso, a
prestação de um atendimento de qualidade.
Desse modo, o gráfico de barras dispõe as frequências dos
casos em ordem decrescente, da maior para a menor, possibilitando a
priorização dos problemas.
56
Figura 9. Diagrama de Ishiwaka
• Confiabilidade
• Validade
• Simplicidade
• Sensibilidade
• Objetividade
• Baixo custo
• Compatibilidade
• Utilidade
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Um aumento de um ponto na gestão da qualidade de um hos-
pital está associado a:
★ 33% de aumento na renda por leito;
★ Aumento de 20% na probabilidade de o hospital estar acima
da média em avaliação de satisfação dos usuários;
★ Aumento de 0,8% no percentual de pessoas que recomen-
dariam o hospital.
Fonte: BLOOM et al, 2010
Saiba mais em
h t t p : / / w o r l d m a n a g e m e n t s u r v e y. o r g / w p - c o n t e n t / i m a -
ges/2010/10/Management_in_Healthcare_Report_2010.pdf
ACREDITAÇÃO
As unidades de saúde demandam uma gestão moderna, atua-
lizada e qualificada, que seja capaz de maximizar a gestão da qualidade
das organizações por meio de novas ferramentas e metodologias, auxi-
liando na melhoria contínua dos processos e na prevenção de problemas.
A governança clínica e melhores práticas de gestão de recur-
sos humanos são importantes para as atuais políticas de saúde que
enfatizam a qualidade do atendimento ao paciente. Existem inúmeras
razões pelas quais é importante melhorar a qualidade dos cuidados de
saúde, incluindo melhorar a responsabilidade dos profissionais e gesto-
res de saúde, eficiência de recursos, identificação e minimização de er-
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
ros médicos, maximizando o uso de cuidados efetivos e melhorando os
resultados e alinhando os cuidados e as necessidades dos pacientes.
A qualidade também pode se referir à qualidade técnica do
atendimento, a aspectos não técnicos da prestação de serviços, como
tempo de espera dos clientes e atitudes dos funcionários, e a elementos
programáticos, como políticas, infraestrutura, acesso e gerenciamento.
As certificações e acreditações são instrumentos essenciais na
consolidação dessas perspectivas, já que entregam maior credibilidade,
garantia de eficácia nos métodos de gestão, referencial seguro para a
melhoria contínua, além de diagnóstico objetivo sobre o desempenho
dos processos. Embora tragam resultados semelhantes, os dois tipos
de reconhecimento têm diferenças sutis.
A acreditação pode ser obtida por muitos tipos de organizações
de assistência médica, incluindo hospitais, consultórios médicos, clíni-
59
cas de repouso, centros cirúrgicos, instalações de tratamento de saúde
comportamental e prestadores de serviços de assistência domiciliar.
O crescente foco internacional na melhoria dos processos, se-
gurança e qualidade em saúde fez com que as instituições hospitalares
adotassem processos padronizados e programas de gestão de qualida-
de com o objetivo de melhorar, continuamente, seus processos, produ-
tos e serviços, utilizando a acreditação como metodologia de avaliação
externa da qualidade em serviços de saúde.
A acreditação hospitalar é definida como:
Accreditation Canada:
É uma organização sem fins lucrativos dedicada a orientar e
monitorar os padrões de alta performance, qualidade e segurança. Ba-
seia-se em três alicerces: governança clínica, medicina baseada em
evidência e menos sobrecarga em colaboradores. Mais de 1.000 or-
ganizações de serviços de saúde em 5 continentes em todo o mundo
foram credenciadas através dos programas e serviços desta instituição.
CERTIFICAÇÕES
65
TREINOS INÉDITOS
QUESTÃO 01
Ano: 2013 Banca: ENADE Órgão: INEP Prova: Tecnologia em Ges-
tão Hospitalar Nível: Técnico.
O Balanced Scorecard apresenta-se como alternativa viável aos tra-
dicionais sistemas de gestão, controle e avaliação da performance
dos hospitais. Esse modelo considera os aspectos orçamentais,
as limitações financeiras e a necessidade de aperfeiçoar a utiliza-
ção dos recursos financeiros, técnicos e humanos disponíveis.
RIBEIRO, C. M. S. O controle de gestão nas unidades de saúde: o
Balanced Scorecard. TOC 100, 2008, p. 61–66 (adaptado).
A figura a seguir mostra as quatros dimensões do Balanced Sco-
recard
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 02
Ano: 2013 Banca: ENADE Órgão: INEP Prova: Tecnologia em Ges-
tão Hospitalar Nível: Técnico.
Ferramentas de qualidade são técnicas utilizadas com a finalidade
de definir, mensurar, analisar e propor soluções para os problemas
que interferem no bom desempenho dos processos de trabalho.
Sua utilização pode representar, entre outros aspectos, um ponto
de partida para a melhoria no ambiente de trabalho e para a redu-
ção de custos operacionais, auxiliando o profissional na solução
de problemas. Algumas das ferramentas de qualidade são apre-
sentadas graficamente, a seguir.
Ferramentas de Qualidade
QUESTÃO 03
Ano: 2013 Banca: ENADE Órgão: INEP Prova: Tecnologia em Ges-
tão Hospitalar Nível: Técnico.
Após realizar análise SWOT de um hospital, foi identificado que
uma das tendências relacionadas ao ambiente externo é a espe-
cialização da auditoria e faturamento hospitalar e da gestão de
contratos e convênios. Os resultados apresentados pelo setor de
auditoria e faturamento do hospital demonstraram que o prazo mé-
dio entre a prestação do serviço e a finalização do processo de
auditoria interna e faturamento das contas hospitalares, até a sua
apresentação aos convênios, é de 30 dias.
Os convênios com maior volume de encaminhamentos demoram em
média 60 dias para efetuar o pagamento das faturas. O índice médio
de glosas técnicas e administrativas é de 20% e os recursos de glo-
sas são atendidos entre 30 e 60 dias após a notificação do convênio.
Diante dos dados apresentados, assinale a opção que apresenta as
ações prioritárias que deverão ser tomadas pelo gestor hospitalar
para ajustar-se à nova tendência e melhorar seus resultados.
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 04
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: INCA Prova: Administrador em
saúde Nível: Superior
Possibilitar a escolha de uma estratégia adequada para que se al-
cancem determinados objetivos a partir da avaliação dos cenários
internos e externos é função primordial da matriz:
A) GUT.
B) 5W1H.
C) SWOT.
D) BASICO.
E) de causa e efeito.
QUESTÃO 05
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: INCA Prova: Administrador em
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
saúde Nível: Superior
Identificar os clientes internos e os externos é uma ação contida
no seguinte processo da trilogia da qualidade:
A) melhoria da qualidade.
B) certificação da qualidade.
C) planejamento da qualidade.
D) controle da qualidade.
E) medição da qualidade.
69
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
QUESTÃO INÉDITA
O Diagrama de Pareto é uma das ferramentas da qualidade e pode
ser descrito como:
A) Gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da
maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas.
B) Gráfico tipo pizza que indica a frequência de erros de gestão.
C) Gráfico de barras que relaciona o valor médio a seu valor de desvio-
-padrão.
D) Todas as afirmativas estão corretas.
NA MÍDIA
Amazonas estuda sistema de gestão da Saúde desenvolvido no Paraná
Um dos modelos de gestão informatizada da saúde em análise pelo Go-
verno do Amazonas é o desenvolvido pelo Governo do Paraná, o GSUS
70
(Sistema de Gestão Hospitalar e Ambulatorial do SUS), referência no
País, com mais de dez anos em operação.
A proposta é implantar planejamento e controle em todas as áreas, do
abastecimento de insumos e medicamentos, contratos com fornecedo-
res e prestadores de serviços, quadro de pessoal ao uso do prontuário
eletrônico.
Entre os benefícios para o cidadão, o GSUS proporciona o acompanha-
mento, pela internet, do agendamento à transferência e cancelamento
de consultas e exames. Em cada alteração, o paciente é avisado por
mensagem de celular. Essa transparência, combate, por exemplo, filas
paralelas no sistema de regulação.
Fonte: Amazonas Atual
Data: 23 fev. 2019.
Leia a notícia na íntegra: https://amazonasatual.com.br/amazonas-estu-
da-sistema-de-gestao-da-saude-desenvolvido-no-parana/
NA PRÁTICA
Com uma em cada quatro famílias americanas relatando que elas lutam
para pagar contas médicas, lançar uma luz sobre o custo é um passo
muito necessário. Mas essa é apenas uma área crucial em que a trans-
parência de dados precisa deixar sua marca.
A qualidade do atendimento merece atenção semelhante. Para este fim,
os dados do Medicare, na forma do volume de procedimentos por médi-
cos, dão uma contribuição importante, mas não singular, para a discus-
são sobre a qualidade. Fazer uma cirurgia, muitas vezes, não significa
necessariamente que um médico a tenha feito bem.
Métricas adicionais de qualidade, como feedback do paciente e dados
de resultados, juntamente com informações sobre custos, fornecerão
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
aos pacientes a percepção necessária para encontrar o melhor médico
pelo menor preço.
A Lei “Empoderando os Pacientes em Primeiro Lugar” é uma legislação
patrocinada pelo Representante Tom Price, introduzido pela primeira
vez como H.R. 3400 no 111º Congresso.
Pacientes em primeiro lugar: Plano de Ação para Cuidados de Saúde é
a próxima fase do plano de Ontário para mudar e melhorar o sistema de
saúde de Ontário, com base no progresso que foi feito desde 2012 sob o
Plano de Ação original para Cuidados de Saúde. Ele exemplifica o com-
promisso de colocar pessoas e pacientes no centro do sistema, concen-
trando-se em colocar as necessidades dos pacientes em primeiro lugar.
O primeiro Plano de Ação para Cuidados de Saúde prometia ajudar a
construir um sistema de atenção à saúde centrado no paciente. Pacien-
tes em primeiro lugar é o modelo. Baseia-se nesse compromisso e es-
71
tabelece a estrutura para a próxima fase da transformação do sistema
de saúde. Este plano foi concebido para cumprir uma promessa clara de
saúde – colocar as pessoas e os pacientes em primeiro lugar, melhorando
a sua experiência de cuidados de saúde e os seus resultados de saúde.
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
72
Perante o conteúdo abordado no módulo de Gestão de Saúde, notam-
-se as diversas facetas do processo de gerenciamento em saúde: ges-
tão de processos, gestão logística, gestão de qualidade, dentre outros.
A área de gestão demanda constante atualização em vista da competi-
ção do mercado de trabalho, principalmente, o mercado da saúde que
apresenta forte crescimento.
A gestão não pode ser vista apenas como indicadores e dados numéri-
cos. Estamos trabalhando com vidas, seres humanos com autonomia e
preferências. É nesse sentido que a gestão em saúde deve auxiliar para
que a experiência do usuário em saúde seja a melhor possível diante
das situações vivenciadas em uma organização de saúde, seja uma
unidade básica de saúde (UBS) ou um centro cirúrgico.
Por fim, é preciso reiterar a importância da gestão eficiente em um servi-
ço de saúde, pois a gestão aplicada de maneira correta é capaz de mudar
todo o funcionamento de uma instituição e até a vida de um paciente.
73
GABARITOS
CAPÍTULO 01
TREINOS INÉDITOS
75
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS
CAPÍTULO 02
TREINOS INÉDITOS
QUESTÃO INÉDITA
GABARITO - E
76
CAPÍTULO 03
TREINOS INÉDITOS
TREINO INÉDITO
GABARITO: A
77
ABELHA, Marli Câmara. Avaliação dos indicadores de desempenho na
gestão de operações de serviços da saúde suplementar. Dissertação
(Mestrado). Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresa-
rial, Rio de Janeiro, 2012.
FERLA AA, CECIM RB, ALBA RD. Information, education and health
care work: Beyond evidence, collective intelligence. RECIIS - Rev Eletr
Com Inf Inov Saude [Internet]. 2012.
GUERRA BRETANA, R. M; MARIN ALVAREZ, Y. A. ACCREDITATION
78
AND CERTIFICATION OF HOSPITAL QUALITY: DIFFERENT OR SIMI-
LAR? Rev. ing. biomed., Medellín , v. 11, n. 21, p. 35-41, June 2017 .
PINHEIRO, Alba Lúcia Santos et al. Gestão da saúde: O uso dos sistemas
de informação e o compartilhamento de conhecimento para tomada de de-
cisão. Texto contexto - enferm., Florianópolis , v. 25, n. 3, e3440015, 2016.
WHO – Quality of care: a process for making strategic choices in health sys-
tems. [Em linha]. Geneva: World Health Organization, 2006. Disponível em
http://www.who.int/management/quality/assurance/QualityCare_B.Def.pdf.
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81
GESTÃO NOS SISTEMAS DE SAÚDE - GRUPO PROMINAS