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Farmacogenética;

Terapia individual de fármacos

Acadêmicos¹ Leandro rocha


Gustavo Dias
Sandyelle Silva Coelho
Sóstenes Moyses Silva da Silva

Tutor Externo² Alexandre Farias Sereno


⦁ INTRODUÇÃO

⦁ Aplicação e conceito da farmacogenética;

⦁ Terapia individualizada dos fármacos;

⦁ PERGUNTA
⦁ O que é a farmacogenética e como é feita a terapia individual dos
fármacos?

⦁ OBJETIVO
⦁ Explicar o conceito e a importância da utilização individualizada dos
fármacos
Fundamentação teórica

Farmacogenética é a ciência que estuda como os fatores genéticos afetam as


reações dos medicamentos. Nota-se que em cada organismo houve uma diferença
na metabolização dos fármacos, induzindo a medicina e as industrias a produzir
resultados diferenciais, baseados na raça, fatores genéticos, socioeconômicos e
ambientais de cada indivíduo. A primeira descoberta no âmbito da farmacogenética
foi feita há mais de 50 anos em doentes com uma deficiência na enzima glicose-6-
fosfato-desidrogenase. Estes doentes desenvolveram hemólise quando tratados
com primaquina (um antimalárico muito usado na altura) e foi desenvolvida uma
correlação entre a deficiência enzimática e a reação adversa observada. O termo
“farmacogenética” foi então, em 1959, introduzido por Vogel na comunidade
científica (Shin, et al., 2009).

A primeira descoberta no âmbito da farmacogenética foi


feita há mais de 50 anos em doentes com uma deficiência
na enzima glicose-6-fosfato-desidrogenase. Estes
doentes desenvolveram hemólise quando tratados com
primaquina (um antimalárico muito usado na altura) e foi
desenvolvida uma correlação entre a deficiência
enzimática e a reação adversa observada. O termo
“farmacogenética” foi então, em 1959, introduzido por
Vogel na comunidade científica (Shin, et al., 2009).

Para todos os indivíduos diferentes, existem genomas diferentes e por isso podem
responder de forma diferente a dose ideal de cada fármaco (dose padrão). Isso
pode acontecer por diversos motivos; devido as diferentes capacidades de absorção
do fármaco no organismo, a falta de uma enzima do metabolismo desse fármaco e a
variabilidade dos alelos padrões “normais’’, que são chamados de polimorfismos
(Shin, 2009).

Como defendido por Prows (2006, p.21), é possível ver exemplos de polimorfismos
na psicofarmacogenética, onde é feito o estudo dos fármacos psicotrópicos. Existem
uma extrema diferença em que 30-75% dos pacientes obtém resposta ao
tratamento e outros 65-75% apresentam reações adversas.

''A maioria dos psicotrópicos são metabolizados pelas enzimas do citocromo P450,
são encontrados no fígado, conhecidas como CYP. Existem diversas variações
dessas enzimas em cada indivíduo. '' (SHARTY, 2006, p.21).

Observando a variabilidade dos genes da família CYP450, foi gerando-se uma


diferença interindividual na metabolização e resposta aos psicofármacos. Fazendo
com que existam diversos tipos de metabolizadores na população sendo eles:

Metabolizadores Ultra- Rápidos; Aumento na velocidade da metabolização do


fármaco devido a duplicação de alelos funcionais, fazendo com que o medicamento
seja inativado e eliminado tão rapidamente que, em doses normais, não irá exercer
o efeito terapêutico. Aqui incluímos os pacientes que não se adaptam as doses
medicamentosas convencionais.

Metabolizadores Intermediários: Apresentam variações genéticas que caracterizam


uma metabolização mais lenta quando comparado ao individuo normal, doses
médias dos fármacos tendem a atingir o efeito terapêutico, podendo ser eliminado
lentamente do organismo, dessa forma, gerando acumulo gerando diversos efeitos
colaterais.

Metabolizadores Normais: Indivíduos que apresentam metabolizadores normais


possuem dois alelos funcionais, sem a presença de polimorfismos. Nestes
indivíduos é esperado a resposta adequada ao tratamento. Sendo indicada a
dosagem presente na bula do psicofármaco

Metabolizadores Lentos: indivíduos que possuem metabolizadores lentos


apresentam deficiência funcional na enzima. A inativação e metabolização do
fármaco são mais lentas, levando ao risco de acumulo de doses indesejadas no
organismo, gerando intoxicação e frequente aparecimento de efeitos colaterais.
Neste caso é importante a monitoração medicamentosa, sendo indicado doses
maisbaixas, assim, evitando os efeitos colaterais e aproveitando os efeitos
terapêuticos entos dos dados genéticos dos pacientes em condições de
confidencialidade.
Metodologia

O teste de farmacogenética é uma ferramenta crucial na compreensão do


metabolismo de medicamentos, permitindo identificar se os pacientes abandonam o
tratamento devido à falta de eficácia do medicamento ou aos efeitos colaterais.
Pesquisadores buscam entender os diferenciais genéticos que influenciam
diretamente na resposta terapêutica aos medicamentos. O teste coleta amostras de
DNA do paciente e analisa os genes relacionados ao metabolismo do medicamento,
classificando o metabolismo da pessoa como ultrarrápido, rápido, normal,
intermediário, lento ou muito lento. Essa análise genética permite explicar se a
presença de efeitos colaterais ou a ausência de eficácia do medicamento estão
relacionadas à forma como o paciente metaboliza o medicamento. No entanto, a
farmacogenética ainda enfrenta desafios, como a limitação de locais para realizar o
teste, que estão mais concentrados em grandes centros urbanos como São Paulo e
Rio de Janeiro. Além disso, o custo do teste também é um obstáculo, variando de
R$ 2.000,00 a R$ 7.000,00, tornando-o inacessível para muitos pacientes. Apesar
das limitações, a farmacogenética está em constante crescimento e já está presente
em diversas áreas da medicina, incluindo metabolismo, cardiologia, psiquiatria e
oncologia. Seu principal objetivo é auxiliar os médicos na prescrição de
medicamentos de forma mais precisa, contribuindo não apenas para o bem-estar
dos pacientes, mas também para salvar suas vidas.
RESULTADOS E DISCURÇÕES

O campo da farmacogenética foi desenvolvido com o objetivo de identificar as


causas genéticas das diferenças interindividuais na resposta farmacológica, e de
promover o uso de informações genéticas para prever o perfil individual da
segurança eficaz dos fármacos. Diante dos resultados obtidos através das
reverencial teóricas verifica-se que a farmacogenética é um estudo da medicina que
vem a agregar a aplicação de drogas em pacientes, contudo os aspectos éticos e
social analisados sobre a temática a necessidade de evolução para ser considerado
um processo de ponto de vista ético. As implicações éticas referem-se ao
consentimento informado para testes genéticos, autonomia pessoal na decisão de
teste de DNA confidencialidade princípio da equidade. Atitudes discriminatória
podem ser evitadas principalmente por meio do gerenciamentos dos dados
genéticos dos pacientes em condições de confidencialidade.
REFERÊNCIAS

Prows CA, et al. Drug-Metabolizing Enzyme Genotypes and Aggressive


Behavior Treatment Response in Hospitalized Pediatric

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1860183/mod_resource/content/1/
Introdu%C3%A7%C3%A3o%20sobre%20farmacogenetica.pdf

https://www.dbmolecular.com.br/material-tecnico/farmacogenetica-geral

Shin, J., et al. Pharmacogenetics: from discovery to patient care. American


Journal of

Health-System Pharmacy. 1 de April de 2009,

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