Motores - DF 3250KP G 00000 M 53639

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PORTO DE PONTA DA

CVRD
MADEIRA
TERMINAL MARITIMO DE PONTA DA MADEIRA Nº CVRD: FOLHA
PIER III – FASE 1- IMPLANTAÇÃO DF-325K-45-8030/2857 1/1
CARREGADOR DE NAVIOS CN 325K-01
MOTORES ELÉTRICOS DE BAIXA TENSÃO Nº PROJ.: REV.
ESPECIFICAÇÃO GERAL 84051DE-CON-60ES002 1
ESTA FOLHA ÍNDICE INDICA EM QUE REVISÃO ESTÁ CADA FOLHA NA EMISSÃO CITADA
REV. REV.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
FL. FL.

01 X X 26
02 X X 27
03 X X 28
04 X X 29
05 X X 30
06 X X 31
07 X X 32
08 X X 33
09 X X 34
10 X X 35
11 X X 36
12 X X 37
13 // // // // 38
14 39
15 40
16 41
17 42
18 43
19 44
20 45
21 46
22 47
23 48
24 49
25 50
REV. DATA POR EMISSÃO APROV. DESCRIÇÃO DE REVISÕES
0 18/10/02 ZSI D TIT /CONFAB EMISSÃO INICIAL
1 27/11/02 OMR D TIT/CONFAB RETIRADA ESCOPO

TE -TIPO DE EMISSÃO

(A) PRELIMINAR (E) PARA CONSTRUÇÃO

(B) PARA APROVAÇÃO (F) CONFORME COMPRADO

(C) PARA CONHECIMENTO (G) CONFORME CONSTRUÍDO

(D) PARA COTAÇÃO (H) CANCELADO


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ESPECIFICAÇÃO GERAL 84051DE-CON-60ES002 1

1. GERAL

Esta especificação se aplica ao fornecimento de materiais, componentes e/ou


equipamentos a serem aplicados em um Descarregador de Navios do tipo Travelling,
Fase 1 do Píer III, nas instalações da Companhia Vale do Rio Doce, localizada no
Terminal de Ponta da Madeira, município de São Luís, Estado do Maranhão.

Esta Especificação estabelece as condições técnicas gerais. Itens ou serviços não


mencionados, porém necessários para o perfeito funcionamento dos equipamentos,
deverão ser considerados pelo Fornecedor. A sua omissão implica que os mesmos
serão fornecidos à CONFAB sem qualquer ônus.

O FORNECEDOR deverá declarar que o equipamento será fornecido em conformidade com


esta Especificação e anexos.

Em caso de desvios, estes deverão ser claramente indicados e justificados.

Será de inteira responsabilidade do fornecedor garantir todas as características


construtivas e o desempenho do EQUIPAMENTO fornecido. As exigências e requisitos
contidos nesta especificação são requisitos mínimos a serem atendidos pelo fabricante,
não o eximindo da total responsabilidade pela performance mecânica e operacional do
EQUIPAMENTO fornecido.

2. DOCUMENTOS E NORMAS APLICÁVEIS

Todos os documentos e normas indicados no item ANEXO, bem como os mencionados


nesta especificação, são parte integrante desta.

3. ESCOPO DE FORNECIMENTO

3.1. Motores de Baixa Tensão

Conforme solicitado em Folha de Dados

4. Dados e Requisitos Técnicos

4.1 Condições Climáticas

 Clima Tropical Úmido, sujeito a formação de fungos e


Corrosão acelerada próximo ao mar;

 Temperatura ambiente mínima 15°C / máxima 40°C - Média 25°C

 Umidade relativa 80% média (42 a 100%)

 Precipitação média anual 1940 mm

 Ambiente atmosfera carregada de pó de mineiro em


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suspensão, clima equatorial, e chuvas
torrenciais freqüentes.

 Altitude Nível do Mar.

4.2. Condições de Operação

 Material a ser manuseado Minério de ferro


 Ciclo de trabalho 24 hs/dia
 Dias/semana 7
 Dias/ano 365
 Serviço Pesado/intensivo

4.3. Características do Sistema de BT

Os seguintes níveis de tensão deverão ser adotados para a baixa tensão:

 Tensão de alimentação 480 V


 Tensão nominal motores 440 V
 Freqüência 60 Hz

4.4. Aquecimento

 Tensão de aquecimento 220 V - 60 Hz - monofásico


(externo)

5. Requisitos Construtivos

5.1. Características Eletro- Mecânicas

Os equipamentos elétricos deverão ser fabricados, ensaiados, testados e instalados


seguindo as modernas técnicas de engenharia e em conformidade com as mais
recentes edições das Normas NEMA, ABNTe DIN, onde aplicável.

Os motores serão de indução, trifásicos, para freqüência de 60Hz, com potência


indicada em cada caso particular, conforme folhas de dados.

Os motores deverão ter proteção térmica, tipo termostato (klixon ou equivalente).

5.1.1. Tensões

Até 150 c.v., inclusive, os motores terão tensão nominal de: 440V - 3 - 60Hz.

5.1.2. Categoria
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A categoria, quanto aos conjugados de partida e máximo, corrente de partida e
escorregamento, conforme as normas NBR-7094 da ABNT serão indicadas em cada
caso particular e definidas nas folhas de dados.

Casos especiais e os omissos nas normas referidas no ítem anterior, serão indicados
especificamente nas folhas de dados.

5.1.3. Tipos de ligação

Deverá ser em triângulo com 6 (seis) terminais dos enrolamentos acessíveis para a
baixa tensão. Para a alta tensão, poderá ser tanto em triângulo quanto em estrela
sem neutro acessível.

5.1.4. Isolamento

O isolamento dos motores deverá ser feito com materiais classe “F” ou “B”. O sistema
de isolamento dos enrolamentos deverá ser preferencialmente à base de resina
sintética. Os enrolamentos isolados deverão ser tratados pelo processo de
impregnação integral (bobinas, núcleo e suportes do estator impregnados ao mesmo
tempo), sob vácuo.

Os materiais isolantes empregados deverão ser insensíveis à umidade.

5.1.5. Forma Construtiva

A forma construtiva deverão ser a horizontal com pés e caixa de ligação no topo,
símbolo B-3T da ABNT.

5.1.6. Potência x velocidade x nº de pólos e carcaça x ponta de eixo

Os motores serão padronizados quanto à potência, velocidade, carcaça e ponta de


eixo, conforme Norma ABNT, onde aplicável.

Observação
Para os casos específicos a velocidade será indicada na folha de dados.

5.1.7. Carcaça e Pontas de Eixo

As dimensões das carcaças e das pontas de eixo com chavetas e respectivos rasgos,
serão aquelas indicadas nas tabelas da NBR-5432 da ABNT.

5.1.8. Proteção Mecânica

Os motores deverão ser adequados para instalação ao tempo, tipo TFVE (totalmente
fechado com ventilação externa), grau de proteção mecânica IPW 55, da norma NBR-
6146.

5.1.9 Ventilação
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Nas entradas e saídas de ar de resfriamento, a proteção deverá ser IP-22, conforme
Norma NB 201 da ABNT.

A ventilação deve ser feita por ventilador montado no eixo do motor, utilizando o ar
ambiente. Não deverá existir ventilação forçada. Não é aceitável máquinas
utilizando filtros de ar.

5.1.10 Conjugados

Conjugados de Partidas e Máximo

Não poderão ser inferiores aos valores fixados pela ABNT para a categoria escolhida.

Conjugado mínimo

Não poderão ser inferiores aos valores fixados pela ABNT para a categoria escolhida.

5.1.11 Corrente de Partida

Em motores de BT será no máximo a fixada nas normas ABNT.

5.1.12 Mancais

Deverão ser do tipo antifricção, por rolamento, lubrificados à graxa e dimensionados


para serviço extra- pesado, com vedação adequada às condições de serviços.

Será preferência dos seguintes sistemas de vedação e lubrificação:

Mancais dianteiro e traseiro com vedação tipo TACONITE, constituída basicamente,


de labirinto metálico e antecâmara de graxa, que devem, praticamente, impedir a
contaminação da graxa de lubrificação dos rolamentos com o pó de minério em
suspensão no ar ambiente.

Motores com carcaça igual ou maior que a 160M da ABNT com dois ou mais
labirintos de metal ou anéis de retenção ou a combinação deles, em material
resistente à abrasão e antecâmara de graxa.

Motores com carcaça menores que a 160M da ABNT, com mancais com vedação
constituída de labirinto de metal ou anel de retenção de borracha, resistente à
abrasão, e antecâmara de graxa. Como alternativa, mancais com rolamentos de
lubrificação permanente.

Lubrificação prevista de tal forma que o lubrificante atravesse o rolamento e em


seguida a antecâmara de graxa, evitando-se que a graxa contaminada venha a ser
introduzida no rolamento.

A vedação traseira deverá evitar a penetração do lubrificante no interior do motor.

5.1.13 Caixa de ligação


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Deverão ser projetadas de tal forma a permitir um deslocamento da mesma de 90 em
90 graus, possibilitando a entrada dos cabos de alimentação por qualquer dos 4
lados. A furação deve ser adequada para adaptação de eletroduto metálico flexível
com rosca gás Whitworth. Proteção de acordo com a proteção do motor.

Deverá existir perfeita vedação entre as caixas de ligação e o interior do motor, de tal
forma a impedir a entrada de pó e água. Nos motores de alta tensão, os terminais
deverão ser acessíveis através de isoladores de epóxi, conforme desenho anexo.

Nos motores de baixa tensão, os terminais deverão ser acessíveis através de


dispositivo, tipo bloco terminal que permita a fácil e rápida fixação dos cabos externos.

5.1.14 Placas de Identificação

Todos os motores receberão placa de identificação de aço inoxidável rebitada, com


marcação indelével, contendo os dados placa de identificação - Norma NBR-7094 da
ABNT (exceto subitens “r”, “s”, “t”) mais indicação do fator de serviço.

Todos os motores deverão possuir também uma plaqueta de identificação, de aço


inoxidável rebitada, com marcação indelével do código de aplicação do motor
conforme citado nas folhas de dados.

Além das acima mencionadas, todos os motores deverão possuir plaquetas de


identificação de aço inoxidável rebitada, preferencialmente junto a cada mancal,
contendo em marcação indelével as características dos rolamentos, período de
lubrificação, quantidade e tipo dos lubrificantes recomendados.

5.1.15 Aterramento

Todos os motores deverão possuir terminais para aterramento interno e externo da


carcaça.

Os terminais de aterramento deverão ser do tipo YA da BURNDY ou similar.

O conector para aterramento de motores abaixo de 1CV, deverá vir instalado dentro
da caixa de terminais e deverá ser adequado para condutor de cobre bitola 2,5 mm2.

Os terminais de aterramento externo dos motores deverão vir do lado da caixa de


terminais e distanciados o máximo possível entre si.

5.1.16 Fator de serviço

Todos os motores terão fator de serviço igual a 1,00.

5.1.17 Rendimento e Fator de Potência


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O fabricante deverá indicar claramente em sua proposta (folhas de dados), o fator de
potência e o rendimento garantido dos motores, sem o que a proposta não será
considerada.

Serão considerados no julgamento técnico- comercial das propostas, as diferenças


nos valores de rendimento e fator de potência dos motores.

A não comprovação dos valores de rendimento e fator de potência garantidos, obtidos


através dos ensaios, com as tolerâncias prescritas pela ABNT, implicará na cobrança
da multa máxima estipulada nas condições Normais de Fornecimento.

5.1.18 Escorregamento

Em todos os casos deverá ser menor que 5%, exceto quando especificamente
indicado.

5.1.19 Balanceamento Dinâmico

Todos os rotores deverão ser submetidos a rigoroso balanceamento dinâmico,


atendendo norma ABNT NBR-7094, ÍTEM 5.

5.2 Características Operacionais

Condições de Serviço

Os motores deverão trabalhar em clima tropical, úmido, ambiente sobrecarregado de


pó de carvão, próximo do mar, proporcionando atmosfera salina (altamente corrosiva,
temperatura compreendida entre 0 e 40ºC, altitude inferior a 1000m acima do nível do
mar.

5.2.1 Elevação de Temperatura

A elevação da temperatura das diversas partes dos motores acima da temperatura do


meio refrigerante, determinada sob condições nominais de funcionamento pelo
método de variação de resistência, não deve exceder, em nenhum caso, os 100ºC,
nos motores de classe “F” e 80ºC nos motores de classe “B”.

5.2.2 Sentido de Rotação

Todos os motores deverão ser adequados para funcionarem normalmente nos dois
sentidos de rotação.

5.2.3 Números de Partidas

Todos os motores deverão ser capazes de realizar no mínimo 5 (cinco) partidas por
hora, a plena carga e plena tensão, sendo duas consecutivas.

Ver Folhas de Dados específicas para cada motor.


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5.2.4 Regime de Funcionamento

 Partida direta através de Acoplamento Hidráulico


 Manobras Hora: 5 (2 consecutivas)

6. Pintura e Acabamento

Remoção das impurezas através de processo químico ou jateamento abrasivo ao


metal quase branco, padrão visual Sa 2 1 /2 norma SIS 05-5900.

As peças pequenas: parafusos, porcas e acessórios deverão ser cadmiados.

NOTA 1): A pintura e tratamento poderá ser padrão do fabricante, adequadas para
ambiente agressivo, cor final 10Y R7/12, Munsell Amarelo segurança.

NOTA 2): O procedimento de pintura deverá ser enviado para aprovação da


Confab.

6.1 As partes sem pintura (eixo) deverão ser protegidas por composto facilmente
removível em solvente.

6.2 Deverá ser fornecido junto com os motores um galão de tinta de acabamento para
eventuais retoques na obra.

7. Ensaios

Ensaios de corrente e potência absorvidas à vazio, conforme ítem 3.1 da Norma


NBR-5383 ABNT.

Ensaios de rotor bloqueado, conforme subítem 3.2.2.2 da Norma NBR-5383 da


ABNT.

Ensaios de resistência de isolamento, conforme o subítem 3.4.1 da Norma NBR-5383


da ABNT.

Ensaios de alta tensão, conforme subítem 3.4.2 da Norma NBR-5383 da ABNT.

7.1 Ensaios de Tipo

Aplicáveis obrigatoriamente para motores de alta tensão e para baixa tensão quando
indicado nas folhas de dados.

Deverão ser realizados, para um motor escolhido aleatoriamente em cada lote de


motores de mesmas características, os seguintes testes:

Ensaios de carga - conforme Norma ABNT NBR-5383

- A máquina deve ser ensaiada até a estabilização da temperatura. Neste ensaio o


fornecedor deverá levantar a curva tempo versus temperatura com o mínimo de 5
horas de funcionamento e com o mínimo de 10 pontos.
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Ensaios de tensão no eixo (somente para motores de potência superior a 500 c.v.,
conforme Norma NBR-5383 da ABNT.

Ensaios de vibração conforme Norma NBR-5383 da ABNT.

Outros ensaios poderão ser solicitados quando previstos nas folhas de dados.

7.2 Instrumentos de Laboratório

Todos os instrumentos de laboratórios a serem utilizados nos ensaios dos motores


deverão ter os certificados de aferição do Instituto Nacional de Pesos e Medidas.

7.3 Relatórios de Ensaios

Os relatórios de ensaios de rotina e de tipo deverão ser fornecidos à CONFAB em 3


(três) cópias e ao Inspetor em 1 (uma) cópia, conforme os formulários da norma NBR-
5383 da ABNT, exceto para o ensaio de carga.

7.4 Plano Geral de Inspeção

Deverá ser apresentado para CONFAB o PGI - Plano Geral de Inspeção para
aprovação 15 (quinze) dias após o pedido de compra.

8. Desenhos

Deverão ser enviados para aprovação os seguintes desenhos

 Dimensional;

 Caixa de ligação principal e auxiliar;

 Plaquetas de dados e Tag Number;

 Folha de Dados;

 Esquema de Ligação;

 Curvas de: Corrente/Rotação/Fator de Potência/Escorregamento/Rendimento;

 Diagrama de Cargas.

Os desenhos deverão ser executados em português em padrão CVRD/CONFAB.


Os desenhos deverão ser executados em tamanho A1/ A3, conforme norma NB-8 da
ABNT, em Auto Cad versão 14/ 2000.

9. Manuais

9.1. Manuais da Parte Elétrica


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Os manuais deverão fornecer, no mínimo, as seguintes informações:

a. Instruções completas e normas de procedimento para a operação e a manutenção


de equipamento requisitado, contendo detalhes dos componentes, desenhos dimen-
sionais e peso;

b. Catálogos de materiais, dispositivos e equipamentos de subfornecedores;

c. Instruções e procedimentos para start-up;

d. Instruções e procedimentos para manutenção preventiva e inspeção. Para


inspeção deverá ser fornecida a lista dos pontos a serem inspecionados e onde se
localizam, o que inspecionar os valores de tensão e de corrente, os ajustes dos relês,
etc., e a periodicidade de cada inspeção ;

e. Instruções detalhadas de segurança para manuseio do equipamento requisitado;

f. Lista das ferramentas especiais e instrumentos para manuseio, manutenção e


inspeção;

g. Procedimentos para detecção de defeitos (trouble shooting) para o equipamento,


onde deve constar:

possíveis defeitos,

causas prováveis,

providências a serem tomadas.

h. Instruções de segurança para a operação do equipamento.

i. Instruções detalhadas para Start- Up.

j. Instruções detalhadas para operação.

9.2. Lista de Peças Sobressalentes

Essa lista deverá ser apresentada conforme segue:

a. Item - número de ordem dos dispositivos;

b. Dispositivo - nome sucinto do material tratado pelo item.

c. Quantidade de sobressalentes - nessa coluna deverá constar a quantidade


proposta de sobressalentes para cada item, para um período de dois anos.

9.3. Diagramas e/ou Instruções para Instalação e Montagem


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Os desenhos e diagramas de montagem deverão mostrar, sequencialmente, todos os
detalhes e informações requeridos para a perfeita e conveniente instalação e monta-
gem do equipamento, seus subconjuntos, componentes e acessórios.

10. Garantia

O fornecedor deve dar todas as garantias referentes ao projeto, fabricação, pintura,


montagem e desempenho dos equipamentos e/ou materiais relativos ao seu escopo
de fornecimento e de seus sub- fornecedores, pôr um período de 18 meses,
contados a partir da data de entrega dos equipamentos e materiais, ou de 12
meses contados a partir da data de entrada em operação, prevalecendo o evento que
ocorrer primeiro.

11. Embalagem

Os motores deverão ser adequadamente embalados para transporte rodoviário,


constituídos basicamente de coberturas plásticas e engradados de madeira, aptos
para manuseio com empilhadeira e ou guindaste.

12. Informações Solicitadas

A proposta técnica deverá conter, obrigatoriamente, sem o que não será considerada,
o seguinte:

 Folhas de Dados preenchidas;

 Desenho Dimensional;

 Características construtivas dos motores;

 Características elétricas dos equipamentos;

 Método de pintura;

 Catálogos ilustrativos;

 Prazo de entrega para cada item;

 Quaisquer outros dados adicionais que o fornecedor julgar necessário, a fim de


esclarecer melhor o seu fornecimento;

 Declaração de conformidade do seu fornecimento com esta Especificação,


indicando e justificando claramente os desvios feitos;

13. Anexos

 Especificação geral de pintura – DF-325k-45-8030/1516;


 Especificação geral de Compras – DF-325K-45-8030/1517;
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 Especificação para desenhos em meio digital – EG-000K-98-7000;
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DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
CLASSIFICAÇÃO
DESCRIÇÃO DOS DOCUMENTOS
1 2 3 4 5
1 Cronograma de Fornecimento (Fabricação, Diligenciamento, Inspeção) X X

2 Lista de Desenhos e Documentos X X

3 Desenho de Arranjo Geral X

4 Desenhos ou Diagramas Elétricos


5 Desenhos de Tubulação
6 Desenhos de Fundação
7 Desenhos Dimensionais X X

8 Desenhos de Fabricação e Montagem


9 Desenhos de Peças de Desgaste X

10 Listas de Componentes e Vistas Explodidas X

11 Lista de Material
12 Lista de Motores e Cargas Elétricas
13 Lista de Peças de Reposição Para 2 Anos de Operação X

14 Lista de Sub - Fornecedores Nacionais


15 Lista de Ferramentas Especiais
16 Manual de Instalação, Manutenção e Operação X

17 Diagramas de cargas X

18 Certificado de materiais X

19 Desenhos Dimensionais de Painéis, Motores, Transformadores


20 Relatórios de Ensaios e Certificados de Testes X

21 Curvas ou Gráficos de Desempenho X

22 Registro sobre Alívio de Tensões


23 Desenhos de Localização de Dispositivos Elétricos e Sensores X

24 Desenhos de Fixação dos Equipamentos

25 Catálogos de Equipamentos (Originais) X

26 Lista de Volumes para Transporte X

27 Lista de Fornecimentos Anteriores


28 Folha de Dados do Equipamento
29 Folha de Dados dos Motores Elétricos X

30 Lista de Instrumentação Fornecida X

31 Memórias de Cálculo
CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS:
1. Para análise e cotação – apresentar com a proposta em 02 cópias.
2. Para comentários e aprovação – 15 dias após a emissão do contrato e/ou ordem de compra em 02 cópias.
3. Para comentários e aprovação – 30 dias após a emissão do contrato e/ou ordem de compra em 02 cópias.
4. Para comentários e aprovação – 60 dias após a emissão do contrato e/ou ordem de compra em 02 cópias.
5. Desenhos e Documentos finais certificados – 10 dias após a aprovação em 01 cópias reproduzível e 01 cópia em meio
digital ( Word para documentos e em extensão DGN / DWG para Desenhos).
6. Documentos do Item 20 – 05 Dias após liberação pela inspeção.
7. Documentos que sofreram modificações após a emissão certificada, deverão se emitido “as built” em cópia e digital

OBS: A execução e emissão de desenhos e documentos deverá atender totalmente a EG-000K-98-7000 (Especificação
Geral para Execução de Desenhos e Documentos em Meio Digital). Somente terão validade, os Des./Doc. recebidos
oficialmente nos endereços conforme especificado na EG.

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