Classificaà Ao Da Perola de Esmalte e Diagn.0d4

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Classificaçao a perola de esmalte:

Pérola de esmalte é uma excrescência em formato de meia esfera, que pode se


constituír por todo o esmalte aderido à base da dentina (pérolas verdadeiras) ou
podem incluir o cone de dentina com ou sem prolongamentos pulpares, sendo esta
última denominada pérola de esmalte dentário sintético.
Assim, é possível dizer que as pérolas de esmalte fazem parte do grupo das
anomalias de forma e volume dental e decorrem da hiperatividade ectópica desses
ameloblastos na porção radicular. (CASTRO-SILVA et.al 2013)

O tipo mais comum de tecido perolado envolve esmalte e dentina, sem extensões
pulpares. Esse esmalte ectópico, esférico ou ovóide, é encontrado principalmente
próximo à área de oclusão, tem tamanho variável (0,3 a 4,0 mm de diâmetro) e tem
até 2,8 milimetros na distal à junção amelo-cementária. (CASTRO-SILVA et.al 2013)

Embora a maioria das pérolas de esmalte estejam ligadas a uma origem externa, em
casos raros elas também podem ser vistas dentro da dentina, conhecida como perola
e esmalte interna, desde a junção dentina-esmalte até a dentina em si. A estrutura do
esmalte perolado é semelhante ao esmalte dentário, com algumas diferenças na
orientação dos prismas do esmalte. Existem áreas de hipomineralização, definidas por
concentrações de cálcio e fósforo 2% abaixo do normal, e presença de reentrâncias
superficiais feitas por organismos na área do esmalte; entretanto, o esmalte perolado
tem forma mineral, dureza e composição química semelhantes ao esmalte dentário,
sendo assim a parte orgânica da membrana da raiz ectópica pode ser determinada por
imunocoloração convencional com amelogenina, induzindo a formação das estruturas
de suporte do elemento dentario . (SEABRA et.al 2008)

A ponte composta de dentina perolada de esmalte consiste em uma grande


quantidade de dentina estreptocócica e túbulos dentinários em quantidades normais. A
dentina próxima à base das grandes pérolas de esmalte apresenta uma camada de
tomos granulares e uma camada de cemento sobrejacente que é fina e acelular.
Algumas pérolas esmaltadas podem ter um revestimento superficial de cemento
acelular, que não é uma parte normal do desenvolvimento da pérola, o que acaba
facilitando a adesão às fibras do ligamento periodontal. (CASTRO-SILVA et.al 2013)
Diagnostico de perola de esmalte:

A realização do diagnostico, diagnostico diferencial clínico e radiográfico é muito


importante, pois as pérolas de esmalte podem mimetizar ou mascarar outras
condições periodontais, endodônticas e restauradoras e, assim, promover um
planejamento de tratamento incompleto. (SCHMIDT et. Al 2017)

Estudos posteriores, revelam a prevalência do esmalte perolado que foi avaliada de


várias maneiras, utilizando crânios secos, dentes extraídos ou radiografias
convencionais. Nas radiografias, as pérolas de esmalte aparecem como nódulos
radiopacos bem definidos próximos à raiz do dente, comparáveis à radiodensidade do
esmalte cardíaco. As pérolas no esmalte criam áreas circulares bem definidas e
radiopaco, estendendo-se desde a junção dentina-esmalte até a dentina. (DI FLORA
et. Al 2003)

O diagnóstico diferencial deve incluir uma porção de cálculo dentário, ou restauração


de resina composta cervical, ou uma calcificação pulpar. A distinção entre calcificação
pulpar e celadon pode ser criada aumentando o ângulo de projeção vertical para
mover a imagem do celadon para fora da câmara pulpar.
Se o abscesso for uma pedra, pode ser facilmente detectado durante o exame clínico.
Recentemente, a maior sofisticação dos exames radiológicos (como a tomografia
computadorizada Cone-Beam) que melhorou a capacidade de detecção de pérolas
esmaltadas. (DI FLORA et. Al 2003)

REFERENCIAS:
SCHMIDT, Carolina Gonçalves. Implicações clínicas e radiográficas da formação tardia do segundo premolar inferior:

relato de caso. 2017.

SEABRA, Mariana et al. A importância das anomalias dentárias de


desenvolvimento. Acta Pediatr Port, v. 39, n. 5, p. 195-200, 2008.

CASTRO-SILVA, Igor Iuco; AZEVEDO, Fábio Lopes de; OTERO, Daniel. Pérola de
esmalte: epidemiologia, morfopatogênese e relevância na clínica
odontológica. Revista de Odontologia da UNESP, v. 42, p. 221-228, 2013.

DI FLORA, Ana Paula Dantas; MACHADO, Kelly Cristine Freitas; SOUSA, Simone
Maria Galvão de. Sulco palatogengival, pérola do esmalte e extensão cervical do
esmalte: alterações do desenvolvimento dos dentes e sua relação com o periodonto.
*Rev. paul. odontol*, p. 8-13, 2003.

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