LCRJ 106
LCRJ 106
LCRJ 106
Lei Complementar
nº 106/2003 Data da promulgação 03/01/2003
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 3.º - O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites
estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, encaminhando-a, diretamente, ao Governador
do Estado, que a submeterá ao Poder Legislativo.
SEÇÃO I
DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO
I - a Procuradoria-Geral de Justiça;
II - o Colégio de Procuradores de Justiça;
III - o Conselho Superior do Ministério Público;
IV - a Corregedoria-Geral do Ministério Público.
I - as Procuradorias de Justiça;
II - as Promotorias de Justiça.
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SEÇÃO II
DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO
I - o Procurador-Geral de Justiça;
II – o Colégio de Procuradores de Justiça;
III - o Conselho Superior do Ministério Público;
IV - os Procuradores de Justiça;
V - os Promotores de Justiça;
* *VI – os Grupos Especializados de Atuação Funcional.
* Inciso VI incluído pela Lei Complementar nº 113/2006.
* *Parágrafo único - Os órgãos de execução referidos no inciso VI serão providos por tempo certo
e disciplinados em resolução do Procurador-Geral de Justiça, aprovada pelo Órgão Especial do
Colégio de Procuradores de Justiça.
* Parágrafo único incluído pela Lei Complementar nº 113/2006.
* (inciso VI e o parágrafo único do art. 6º revogados pelo art. 29 da Lei Complementar 215/2023)
SEÇÃO III
DOS ÓRGÃOS AUXILIARES
CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO
SEÇÃO I
DA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA
Art. 8.º - O Ministério Público tem por chefe o Procurador-Geral de Justiça, nomeado pelo
Governador do Estado dentre integrantes da carreira , com mais de dois anos de atividade,
indicados em lista tríplice, para mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado o
mesmo procedimento.
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§ 1.º - A lista de que trata este artigo será composta em eleição a ser realizada entre 60 (sessenta)
e 30 (trinta) dias antes do término de cada mandato, mediante voto obrigatório, pessoal,
plurinominal e secreto dos integrantes do quadro ativo da carreira do Ministério Público,
considerando-se classificados para compô-la os três concorrentes que, individualmente, obtiverem
maior votação.
§ 2.º - Em caso de empate, considerar-se-á classificado para integrar a lista o candidato mais
antigo na carreira, ou, sendo igual a antigüidade, o mais idoso.
§ 3.º - É vedado o voto por procurador ou portador, facultando-se, porém, o voto por via postal aos
membros do Ministério Público lotados ou em exercício fora da Capital do Estado, desde que
recebido no Protocolo da Procuradoria-Geral de Justiça até o encerramento da votação.
* § 3º - É permitida a votação eletrônica, na forma do art. 19, III, desta Lei Complementar, vedado
o voto por procurador ou portador, facultando-se, porém, a instituição de voto não presencial, em
especial para os membros do Ministério Público em exercício fora da Capital do Estado, desde
que recebido até o encerramento da votação.
* Nova redação dada pela Lei Complementar nº 173/2016.
§ 3º - É permitida a votação eletrônica, nos termos do art. 19, III, desta Lei Complementar, de
forma remota ou presencial, sendo vedado o voto por procurador ou portador. (Redação dada pela
Lei Complementar 215/2023)
Art. 9.º - São inelegíveis para o cargo de Procurador-Geral de Justiça os Procuradores de Justiça
e os Promotores de Justiça que:
I - tenham se afastado do cargo na forma prevista no art. 104 nos 6 (seis) meses anteriores à data
da eleição;
I – tenham se afastado do cargo nos termos do art. 104, I, IV, V e VI, nos 6 (seis)
meses anteriores à data da eleição; (Redação dada pela Lei Complementar 215/2023)
II - não apresentarem declaração de regularidade dos serviços afetos a seu cargo na data da
inscrição;
III – tenham sofrido, em caráter definitivo, sanção disciplinar de suspensão nos doze meses
anteriores ao término do prazo de inscrição;
IV - estiverem afastados do exercício do cargo para desempenho de função junto à associação de
classe ou que estejam na Presidência de entidades privadas vinculadas ao Ministério Público,
salvo se desincompatibilizarem-se até 60 (sessenta) dias anteriores à data da eleição;
V - estiverem inscritos ou integrarem as listas a que se referem os arts. 94, “caput”, e 104,
parágrafo único, II, da Constituição da República e a lista de que trata o art. 128, § 2.º, II, da
Constituição do Estado;
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a) oferecer denúncia ou propor ação civil pública, nas hipóteses de não confirmação de
arquivamento de inquérito policial ou civil, bem como de quaisquer peças de informação;
b) assegurar a continuidade dos serviços, em caso de vacância, afastamento temporário ou
ausência do titular do órgão de execução ou, ainda, com o consentimento deste;
c) integrar organismos estatais relacionados com as áreas de atuação do Ministério Público;
d) aditar a denúncia, quando couber o aditamento, na forma do parágrafo único do art. 384 do
Código de Processo Penal, e o membro do Ministério Público que funciona na ação penal recusar-
se a fazê-lo;
e) por ato excepcional e fundamentado, exercer as funções processuais afetas a outro membro da
Instituição, submetendo sua decisão previamente ao Conselho Superior do Ministério Público;
XIV - designar, com a concordância do titular do órgão de execução, outro membro do Ministério
Público para funcionar em feito determinado de atribuição daquele;
XV - conferir atribuição a membro do Ministério Público para atuar em caso de suspeição ou
impedimento, atendendo, na medida do possível, à correspondência entre os órgãos de execução;
XVI - dirimir conflitos de atribuições, determinando quem deva oficiar no feito;
XVII - declarar a atribuição de membro do Ministério Público para participar de determinado ato ou
atuar em procedimento judicial ou extrajudicial;
XVIII - expedir recomendações, sem caráter vinculativo, aos órgãos e membros do Ministério
Público, para o desempenho de suas funções;
XIX - designar os membros das bancas examinadoras do Concurso para ingresso na Carreira;
XX – provocar a instauração de processo disciplinar contra membro do Ministério Público e aplicar
as sanções cabíveis, sem prejuízo do disposto no art. 25, III, desta Lei;
XXI – decidir, ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público, a representação a que
se refere o art. 141 desta Lei;
XXII - designar Procurador de Justiça para presidir a Comissão processante, quando a infração for
atribuída ao Corregedor-Geral do Ministério Público;
XXIII - praticar atos e decidir questões relativas à administração geral e execução orçamentária;
XXIV - delegar funções administrativas e dirimir conflitos de funções administrativas;
XXV - exercer outras atribuições previstas em lei, desde que compatíveis com as funções
institucionais do Ministério Público.
Resolução.
extrato.
I – aprovar:
II - deliberar sobre outros assuntos de relevância institucional que lhe sejam submetidas;
III - regulamentar todas as eleições previstas nesta Lei e aprovar os nomes dos componentes das
respectivas mesas receptoras e apuradoras, indicados pelo Procurador-Geral de Justiça;
IV – dar posse, em sessão solene, ao Procurador-Geral de Justiça e ao Corregedor-Geral do
Ministério Público;
* V – decidir representação do Corregedor-Geral para o fim de instauração de sindicância ou
processo disciplinar contra Procurador de Justiça;
* Revogado pela Lei Complementar 187/2019.
VI - julgar recurso contra decisão:
d) de disponibilidade por interesse público ou em razão do disposto no art. 134, § 7º, desta Lei,
bem como de remoção compulsória e de afastamento provisório ou cautelar de membro do
Ministério Público. (Redação dada pela Lei Complementar 215/2023)
e) da recusa prevista no art. 68 desta Lei;
VII - decidir pedido de revisão de processo disciplinar de membro do Ministério Público quando
aplicada sanção;
VIII - deliberar, por iniciativa de um quarto (1/4) de seus integrantes ou do Procurador-Geral de
Justiça, e pelo voto da maioria simples, quanto ao ajuizamento de ação civil para decretação de
perda do cargo de membro vitalício do Ministério Público, nos casos previstos em lei;
* VIII – deliberar, por iniciativa de um quarto (1/4) dos seus integrantes, do Procurador-Geral
de Justiça ou do Corregedor-Geral do Ministério Público, e pelo voto da maioria simples,
quanto ao ajuizamento de ação civil para decretação de perda do cargo de membro vitalício
do Ministério Público, nos casos previstos em lei;
* Nova redação dada pela Lei Complementar 187/2019.
IX – aprovar os pedidos de reversão;
X – indicar para aproveitamento membro do Ministério Público em disponibilidade;
XI - fixar percentual, no limite máximo de 15% dos integrantes da carreira do Ministério Público
para o exercício de cargos e funções de confiança;
XII - elaborar o regimento interno do Colégio de Procuradores de Justiça;
XIII - exercer quaisquer outras atribuições do Colégio de Procuradores de Justiça, não reservadas
à composição plenária no art. 17 desta Lei.
§ 1.º - Aplica-se às decisões do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça o disposto
no parágrafo único do art. 17 desta Lei.
§ 2.º - A ausência injustificada de membro do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de
Justiça a 3 (três) sessões consecutivas ou 5 (cinco) alternadas, no período de doze meses,
implicará a perda automática do mandato e, em relação aos membros natos, a suspensão pelo
período de doze meses, assegurada a ampla defesa.
SEÇÃO III
DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO
tem o de qualidade, exceto nas hipóteses do incisos VI e VII do art. 22 desta Lei, sendo, em suas
faltas, substituído pelo Subprocurador-Geral de Justiça que indicar, sem direito a voto, e, nos
casos de suspeição, pelo Conselheiro mais antigo na classe.
* §1º - O Procurador Geral de Justiça, nas deliberações do Conselho, além do voto de membro,
tem o de qualidade, exceto nas hipóteses dos incisos VI e VII do art. 22, sendo substituído, no
exercício das atribuições previstas nos arts. 11 e 39 desta Lei, pelo:
I – Subprocurador Geral de Justiça que indicar, em suas faltas, férias e licenças;
II – membro eleito do Conselho Superior mais antigo na classe, nos casos de impedimento,
suspeição, afastamento vacância.
* Nova redação dada pela Lei Complementar 159/2014.
§ 2.º - Os integrantes do Conselho Superior do Ministério Público não poderão abster-se de votar,
qualquer que seja a matéria em pauta; ressalvados os casos de impedimento ou de suspeição.
Art. 21 - A eleição dos integrantes do Conselho Superior do Ministério Público dar-se-á no mês de
novembro, dos anos pares, mediante voto obrigatório, plurinominal e secreto.
§ 1.º - São inelegíveis os Procuradores de Justiça que estiverem afastados da carreira até 60
(sessenta) dias antes da data da eleição.
§ 2.º - Os integrantes do Conselho Superior do Ministério Público terão mandato de 2 (dois) anos,
permitida uma recondução, sendo-lhes vedado, durante esse período, o exercício concomitante
dos cargos de Subprocurador-Geral de Justiça, Subcorregedor-Geral do Ministério Público, Chefe
de Gabinete e Secretário-Geral.
§ 3.º - Os Procuradores de Justiça que se seguirem, na ordem de votação, aos 8 (oito) eleitos,
serão suplentes, com a numeração ordinal correspondente à colocação e, nessa ordem, serão
convocados para substituição dos titulares, nos seus impedimentos e faltas.
§ 4.º - Em caso de empate, considerar-se-á eleito o candidato mais antigo na classe, ou, sendo
igual a antigüidade, o mais idoso.
V - determinar, pelo voto da maioria absoluta dos seus integrantes, assegurada ampla defesa, a
remoção compulsória e a disponibilidade por interesse público ou em razão do art. 134, § 7º, desta
Lei; (Redação dada pela Lei Complementar 215/2023)
VI – decidir sobre o afastamento provisório ou cautelar do membro do Ministério Público;
(Redação dada pela Lei Complementar 215/2023)
VII - decidir sobre vitaliciamento de membro do Ministério Público;
VIII - aprovar o quadro geral de antigüidade do Ministério Público e decidir reclamações a respeito;
IX - sugerir ao Procurador-Geral de Justiça a edição de recomendações, sem caráter vinculativo,
aos órgãos do Ministério Público, para desempenho de suas funções e adoção de medidas
convenientes ao aprimoramento dos serviços;
X - aprovar o regulamento do concurso para ingresso na carreira do Ministério Público e escolher
os membros da Comissão de Concurso, na forma do art. 46, desta Lei;
XI - julgar recursos interpostos contra ato de indeferimento de inscrição no concurso para ingresso
na carreira;
XII - autorizar afastamento de membro do Ministério Público para freqüentar cursos, seminários e
atividades similares de aperfeiçoamento e estudo, no País ou no exterior, nas hipóteses do art.
104, IV, desta Lei;
XIII - elaborar as listas sêxtuplas a que se referem os arts. 94, caput e 104, parágrafo único, no II,
da Constituição da República;
XIV - elaborar o seu Regimento Interno;
XV - exercer outras atribuições correlatas, decorrentes de lei.
§ 1.º - As reuniões do Conselho Superior do Ministério Público serão públicas, suas decisões
motivadas e publicadas por extrato, salvo nos casos dos arts. 66, § 2.º, e 139, desta Lei, e nas
demais hipóteses legais de sigilo, ou por deliberação de seus membros.
§ 2.º - Todas as deliberações do Conselho serão tomadas por maioria dos votos dos seus
integrantes, salvo disposição em contrário.
SEÇÃO IV
DA CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO
X – celebrar acordo de não persecução disciplinar, nas hipóteses de infração funcional a que seja
cominada pena de advertência ou censura, observada a disciplina estabelecida em
regulamentação própria. (Incluído pela Lei Complementar 215/2023)
Parágrafo único – O encaminhamento, ao Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça,
dos relatórios de correições e inspeções referidos no inciso II, limitar-se-á aos casos de manifesta
relevância, não se aplicando às situações de mera constatação de irregularidades já sanadas ou
de reivindicações cujo atendimento caiba a órgãos administrativos da Instituição. (Incluído pela Lei
Complementar 215/2023)
Art. 25 - Além da supervisão geral das atividades previstas no artigo anterior, incumbe
especialmente ao Corregedor-Geral do Ministério Público:
Parágrafo único - O Corregedor Geral, nos seus impedimentos, férias, licenças e afastamentos,
será substituído pelo Subcorregedor-Geral mais antigo e, em caso de suspeição, por membro do
Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça por este indicado, vedada, em qualquer
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* Parágrafo Único – O Corregedor Geral, em suas faltas, férias e licenças, será substituído pelo
Subcorregedor Geral que indicar e, nos casos de impedimento, suspeição, afastamento e
vacância, pelo membro eleito do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça mais
antigo da classe.
* Nova redação dada pela Lei Complementar 159/2014.
Art. 26 – O Corregedor-Geral do Ministério Público será assessorado por até 3 (três) Procuradores
de Justiça, que exercerão as funções de Subcorregedor-Geral e por, no mínimo, 04 (quatro)
membros vitalícios por ele indicados e designados pelo Procurador-Geral de Justiça. (Redação
dada pela Lei Complementar 215/2023)
§ 1.º - Recusando-se o Procurador-Geral de Justiça a designar os Promotores de Justiça que lhe
forem indicados, o Corregedor-Geral poderá submeter a indicação à deliberação do Órgão
Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, cuja aprovação suprirá o ato de designação.
Art. 29 - A divisão dos serviços das Procuradorias de Justiça junto ao respectivo Órgão Judiciário
sujeitar-se-á a critérios objetivos, definidos pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores de
Justiça, que visem à distribuição ou redistribuição eqüitativa de processos por sorteio, observadas,
para esse efeito, as regras de proporcionalidade, especialmente a alternância fixada em função da
natureza, volume e espécie dos feitos.
§ 1.º - A norma deste artigo só não incidirá nas hipóteses em que os Procuradores de Justiça
definam, consensualmente, conforme critérios próprios, a divisão interna dos serviços.
§ 2.º - Poderão ser instituídas Procuradorias de Justiça especializadas, com ou sem
correspondência a órgãos judiciários, observado o disposto no art. 11, IV, b, desta Lei.
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III - desempenhar outras funções que lhes sejam conferidas por deliberação do Colégio de
Procuradores de Justiça.
SEÇÃO VI
DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
Art. 31 - As Promotorias de Justiça são órgãos de administração do Ministério Público, com pelo
menos 1 (um) cargo de Promotor de Justiça e serviços auxiliares necessários ao desempenho de
suas funções.
Parágrafo único - As Promotorias de Justiça poderão ser judiciais ou extrajudiciais,
especializadas, gerais ou cumulativas.
Art. 32 - As atribuições das Promotorias de Justiça e dos cargos de Promotor de Justiça que a
integrem serão fixadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, aprovada pelo Órgão
Especial do Colégio de Procuradores de Justiça.
§ 1.º - A exclusão, inclusão ou outra modificação das atribuições das Promotorias de Justiça ou
dos cargos de Promotor de Justiça que a integrem serão efetuadas mediante proposta do
Procurador-Geral de Justiça, aprovada por maioria absoluta do Órgão Especial do Colégio de
Procuradores de Justiça.
§ 2.º - No caso de exclusão de atribuição, o ato não atingirá os processos, inquéritos e
procedimentos administrativos em curso na Promotoria de Justiça, salvo prévia e expressa
concordância do titular.
§ 3.º - O disposto neste artigo não obsta a que o Procurador-Geral de Justiça, com a concordância
de Promotor de Justiça titular de órgão de execução, designe outro Promotor para funcionar em
feito determinado, de atribuição daquele.
Art. 33 - A divisão interna dos serviços das Promotorias de Justiça sujeitar-se-á a critério objetivo
de distribuição eqüitativa dos processos, na forma de Resolução do Procurador-Geral de Justiça,
aplicando-se-lhes, no que couber, o disposto no art. 29 desta Lei.
CAPÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 34 - Além das funções previstas nas Constituições da Federal e Estadual e em outras leis,
incumbe, ainda, ao Ministério Público:
I - adotar todas as medidas necessárias à defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos
interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis, considerados, dentre outros, os
seguintes bens, fundamentos e princípios:
VII - promover outras ações, nelas incluído o mandado de injunção, sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades previstos na Constituição
Estadual e das prerrogativas inerentes à cidadania, quando difusos, coletivos ou individuais
indisponíveis os interesses a serem protegidos;
VII - sugerir ao poder competente a edição de normas e a alteração da legislação em vigor;
IX - expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública,
bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover;
X - exercer a fiscalização de estabelecimentos prisionais e dos que abriguem idosos, crianças,
adolescentes, incapazes ou pessoas portadoras de deficiência;
XI - fiscalizar a aplicação de verbas públicas destinadas às instituições assistenciais e
educacionais;
XII - velar pela regularidade de todos os atos e atividades, direta ou indiretamente relacionados às
fundações sob sua fiscalização, devendo, entre outras medidas disciplinadas em resolução do
Procurador-Geral de Justiça:
XVII - ingressar em juízo, de ofício, para responsabilizar agentes que tenham praticado atos de
improbidade e gestores do dinheiro público condenados por Tribunais e Conselhos de Contas;
XVIII - interpor recursos, inclusive ao Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de Justiça;
XIX - promover a dissolução compulsória de associações, sempre que a lei autorizar tal medida e
o interesse público o exigir;
XX - aplicar medidas protetivas às crianças e aos adolescentes, bem como aos respectivos
responsáveis, sempre que necessário;
XXI - exercer a fiscalização de todos os atos referentes ao Registro Público, podendo expedir
requisições e adotar as medidas necessárias à sua regularidade, sendo previamente cientificado
de todas as inspeções e correições realizadas pelo poder competente, devendo, ainda, receber,
imediatamente após o encerramento, cópia do respectivo relatório final;
XXII - comunicar ao Tribunal de Justiça, ao Conselho da Magistratura e ao Corregedor-Geral de
Justiça, conforme o caso, a prática de faltas disciplinares por Magistrados, serventuários e outros
auxiliares da Justiça, bem como o atraso injustificado no processamento de feito;
XXIII - comunicar à Ordem dos Advogados do Brasil a prática de faltas cometidas pelos nela
inscritos.
Parágrafo único - É vedado o exercício das funções do Ministério Público a pessoas a ele
estranhas, sob pena de nulidade do ato praticado.
II - Fiscalizar e requisitar ao Conselho Tutelar diligências, tais como procura por familiares e afins
na circunvizinhança e confecção de relatórios de acompanhamento de crianças e adolescentes;
III - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial e de inquérito policial-
militar, observando o disposto no art. 129, VIII, da Constituição da República, podendo
acompanhá-los;
* I V- receber diretamente da Polícia Judiciária o inquérito policial, tratando-se de infração de ação
penal pública;
* inciso IV declarado inconstitucional
Ação Direta de Inconstitucionalidade 2886
V – requisitar informações quando o inquérito policial não for encerrado em trinta dias, tratando-se
de indiciado solto mediante fiança ou sem ela;
VI - sugerir ao poder competente a edição de normas e a alteração da legislação em vigor, bem
assim a adoção de medidas ou propostas destinadas à prevenção e combate à criminalidade;
VII - solicitar da Administração Pública os serviços temporários de servidores civis ou policiais
militares e os meios materiais necessários à consecução de suas atividades;
VIII - praticar atos administrativos executórios, de caráter preparatório;
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§ 1.º - As notificações e requisições previstas neste artigo, quando tiverem como destinatários o
Governador do Estado, os Ministros de Estado, os membros do Poder Legislativo Federal e
Estadual, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os membros dos
Tribunais Federais e Estaduais, os membros do Ministério Público junto aos referidos Tribunais e
os membros dos Tribunais de Contas, serão encaminhadas pelo Procurador-Geral de Justiça.
§ 2.º - O membro do Ministério Público será responsável pelo uso indevido das informações e
documentos que requisitar, inclusive nas hipóteses legais de sigilo.
§ 3.º - Serão cumpridas gratuitamente as requisições feitas pelo Ministério Público às autoridades,
órgãos e entidades da administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos
poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
§ 4.º - A falta ao trabalho, em virtude de atendimento a notificação ou requisição, na forma do
inciso I deste artigo, não autoriza desconto de vencimentos ou salário, considerando-se de efetivo
exercício, para todos os efeitos, mediante comprovação escrita do membro do Ministério Público.
§ 5.º - Toda representação ou petição dirigida ao Ministério Público será distribuída aos órgãos que
tenham atribuição para apreciá-la.
§ 6.º - Só poderão ser requisitadas informações de caráter sigiloso para instruir procedimentos em
curso, de atribuição do requisitante, que deverá indicar o número do procedimento e, quando for o
caso, o motivo da requisição.
§ 7.º - Na hipótese do inciso I deste artigo, surgindo no curso dos procedimentos indícios da
prática de infração penal, o Promotor de Justiça tomará as providências cabíveis e remeterá peças
ao órgão com atribuição.
Art. 37 - Cabe igualmente ao Ministério Público exercer a defesa dos direitos assegurados nas
Constituições Federal e Estadual, sempre que se cuidar de garantir-lhes o respeito:
Art. 38 - No exercício das atribuições a que se refere o artigo anterior, incumbe ao Ministério
Público, entre outras providências:
Art. 39 - Além das atribuições previstas nas Constituições Federal e Estadual, nesta e em outras
leis, compete ao Procurador-Geral de Justiça:
tenham sido criadas por lei e não sejam mantidas pelo Poder Público, sempre que inexistir
administrador regularmente investido e tal se fizer necessário.
* XIX – exercer a atribuição revisional prevista nos casos de arquivamento do inquérito policial, de
procedimentos investigatórios criminais ou de quaisquer elementos informativos da mesma
natureza, bem como da recusa no oferecimento do acordo de não persecução penal, além de
outros casos previstos em lei.
* Inciso XIX incluido pela Lei Complementar 199/2022.
2022
SEÇÃO III
DO COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA
Art. 40 - Compete ao Colégio de Procuradores de Justiça, através de seu Órgão Especial, rever,
na forma que dispuser o seu Regimento Interno, mediante requerimento de legítimo interessado,
decisão de arquivamento de Inquérito Policial ou peças de informação determinada pelo
Procurador-Geral de Justiça, nos casos de sua atribuição originária.
I – Decidir:
* a) os recursos interpostos dos atos dos Promotores com atribuição em matéria de fundações;
* revogada pela Lei Complementar nº 174/2016.
II – Rever:
SEÇÃO V
DOS PROCURADORES DE JUSTIÇA
Art. 42 - Cabe aos Procuradores de Justiça exercer as atribuições do Ministério Público junto ao
Tribunal de Justiça e ao Tribunal de Contas do Estado, desde que não cometidas ao Procurador-
Geral de Justiça.
Art. 43 - Além de outras funções cometidas nas Constituições Federal e Estadual, nesta e demais
leis, compete aos Promotores de Justiça, dentro de sua esfera de atribuições:
SEÇÃO I
DOS CENTROS DE APOIO OPERACIONAL
I - estimular a integração e o intercâmbio entre órgãos de execução que atuem na mesma área de
atividade e que tenham atribuições comuns;
II - remeter informações técnico-jurídicas, sem caráter vinculativo, aos órgãos ligados à sua
atividade;
III - estabelecer intercâmbio permanente com entidades ou órgãos públicos ou privados que atuem
em áreas afins, para obtenção de elementos técnicos especializados necessários ao desempenho
de suas funções;
IV - remeter, anualmente, ao Procurador-Geral de Justiça, relatório das atividades do Ministério
Público referentes às suas áreas de atribuições;
V - exercer outras funções compatíveis com suas finalidades, vedado o exercício de qualquer
atividade de órgãos de execução, bem como a expedição de atos normativos a estes dirigidos.
SEÇÃO IV
DO CENTRO DE ESTUDOS JURÍDICOS
* Do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional
* Nova redação dada pela Lei Complementar 159/2014.
IX XI* - exercer outras funções correlatas, que lhe sejam atribuídas pelo Procurador-Geral de
Justiça.
* Renumerado pela Lei Complementar 177/2017.
§ 2.º - Além das dotações orçamentárias próprias, o Centro de Estudos Jurídicos contará com os
demais recursos que lhe forem destinados por lei.
* § 2º – Além das dotações orçamentárias próprias, o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento
Funcional contará com os demais recursos que lhe forem destinados por lei.
* Nova redação dada pela Lei Complementar 159/2014.
Art. 48 - Os serviços auxiliares e de apoio administrativo do Ministério Público serão prestados por
servidores organizados em quadro próprio de carreira, definido em lei de iniciativa do Procurador-
Geral de Justiça e com funções e atribuições descritas em Resoluções e em regimentos internos
da Instituição, visando a atender às necessidades da administração e das atividades funcionais
desta.
SEÇÃO VI
DOS ESTAGIÁRIOS
Art. 49. Os estagiários do Ministério Público, auxiliares dos órgãos administrativos e de execução,
atuarão em período não superior a 2 (dois) anos, sendo a atividade reservada a alunos de escolas
oficiais ou reconhecidas. (Redação dada pela Lei Complementar 208/2023)
* * § 1º O concurso público de que trata o caput será administrado pela Secretaria Geral do
Ministério Público, incumbindo-lhe, ainda, acompanhar o desempenho e o aproveitamento
dos estagiários.
* Nova redação dada pela Lei Complementar 187/2019.
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§ 2.º - Aplicam-se aos estagiários, enquanto durar o estágio e sob pena de cancelamento sumário
deste, todas as proibições e normas disciplinares a que estão sujeitos os integrantes do quadro de
serviços auxiliares do Ministério Público e os servidores públicos em geral, sendo-lhes, ainda,
especialmente vedado:
I - exercer qualquer atividade relacionada com a advocacia e com funções judiciárias ou policiais;
II - revelar quaisquer fatos de que tenham conhecimento em razão das atividades do estágio;
III - receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens, custas ou
participações de qualquer natureza, pelas atividades do estágio, salvo, exclusivamente, o valor da
bolsa a que se refere o parágrafo seguinte.
TÍTULO II
DO ESTATUTO DOS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO
CAPÍTULO I
DA CARREIRA
Art. 51 - O preenchimento dos órgãos de execução do Ministério Público é feito por lotação, por
designação ou por convocação, para exercício como titular, ou em substituição ou auxílio ao titular.
Art. 52 - Aos Procuradores de Justiça cabe a titularidade, por lotação, das Procuradorias de
Justiça.
SEÇÃO I
DO CONCURSO
Art. 56 - A abertura do concurso, por ato do Procurador-Geral de Justiça, será obrigatória, sempre
que o número de vagas atingir 1/5 (um quinto) do número de cargos existentes na classe inicial da
carreira do Ministério Público.
I - ser brasileiro;
II - ser bacharel em direito, tendo concluído o curso em escola oficial ou reconhecida;
III - comprovar, pelo menos, 3 (três) anos de prática profissional;
IV - estar em gozo dos direitos políticos;
V - estar quite com o serviço militar;
VI - gozar de saúde física e mental, constatada por exame médico em órgão oficial;
VII - ter conduta pública e particular irrepreensível, não haver sido demitido, em qualquer época,
do serviço público, nem registrar antecedentes criminais incompatíveis com o exercício do cargo.
Art. 59 - O candidato nomeado terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período, a
critério do Procurador-Geral de Justiça, para tomar posse no cargo.
§ 1º - Até o ato da posse o candidato deverá apresentar declaração de seus bens e informar sobre
a ocupação de outro cargo, função ou emprego, e sobre a existência de qualquer outra fonte de
renda, em relação a si próprio e àqueles que vivam sob sua dependência econômica.
§ 2.º - O Procurador-Geral de Justiça, perante o Conselho Superior do Ministério Público, dará
posse aos nomeados, que prestarão compromisso de desempenhar com retidão as funções do
cargo e de cumprir a Constituição e as leis, em defesa da sociedade.
§ 3.º - Se o nomeado não tomar posse no prazo estabelecido neste artigo, tornar-se-á sem efeito o
ato da nomeação.
§ 1.º - Havendo motivo relevante, poderá ser-lhe concedido o prazo de 30 (trinta) dias para entrar
em exercício, prorrogável por igual período.
§ 2.º - Não entrando em exercício no prazo previsto no parágrafo anterior, o empossado será
exonerado ex-officio.
SEÇÃO III
DO VITALICIAMENTO
Art. 61 - Os 2 (dois) primeiros anos de exercício no cargo da carreira do Ministério Público serão
de estágio confirmatório, durante o qual a atuação do Promotor de Justiça será acompanhada por
Comissão, presidida pelo Corregedor-Geral e constituída na forma do Regulamento expedido pelo
Conselho Superior do Ministério Público, com vistas à avaliação de suas condições para
vitaliciamento, mediante verificação de suficiência dos seguintes requisitos:
I - idoneidade moral;
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II - zelo funcional;
III - eficiência;
IV - disciplina.
§ 1.º - No caso de o relatório concluir pelo não vitaliciamento do Promotor de Justiça, o Conselho,
na forma do seu Regimento Interno, dele dará ciência ao interessado para, no prazo de 10 (dez)
dias, querendo, apresentar defesa e produzir provas, sobre o que se manifestará a Comissão em
72 (setenta e duas) horas.
§ 2.º - Se não considerar satisfatória a defesa, o Conselho Superior receberá a impugnação e
determinará a suspensão, até definitivo julgamento, do exercício funcional do membro do
Ministério Público e do prazo para vitaliciamento.
§ 3.º - Recebida a impugnação, o Conselho Superior determinará as diligências que entender
cabíveis e, em seguida, abrirá vista ao vitaliciando para apresentação das alegações finais no
prazo de 10 (dez) dias.
§ 4.º - Durante a tramitação do procedimento de impugnação, o membro do Ministério Público
receberá vencimentos integrais, contando-se para todos os efeitos o tempo de suspensão do
exercício funcional, no caso de vitaliciamento.
§ 5.º - O Conselho Superior decidirá, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados do
recebimento da impugnação.
Art. 63 - A decisão sobre o vitaliciamento, ou não, de Promotor de Justiça será proferida pelo voto
da maioria absoluta dos integrantes do Conselho Superior.
SEÇÃO I
DA PROMOÇÃO
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Art. 65 - A antigüidade será apurada na classe e determinada pelo tempo de efetivo exercício na
mesma.
§ 1.º - O eventual empate se resolverá, na classe inicial, pela ordem de classificação no concurso
e, nas demais, pela antigüidade na carreira.
§ 2.º - Em janeiro de cada ano, o Procurador-Geral de Justiça mandará publicar, no órgão oficial
do Estado, a lista de antigüidade dos membros do Ministério Público, computando-se, em anos,
meses e dias, o tempo de serviço na classe, na carreira, no serviço público estadual e no serviço
público em geral e o contado para efeito de aposentadoria e disponibilidade.
§ 3.º - As reclamações contra a lista deverão ser apresentadas ao Conselho Superior no prazo de
30 (trinta) dias da respectiva publicação.
Art. 66 - O merecimento será aferido pelo Conselho Superior do Ministério Público, com base nos
seguintes critérios:
Art. 67 - Para efeito de promoção por merecimento, o Conselho Superior do Ministério Público
organizará, para cada vaga, lista tríplice, com os integrantes do primeiro quinto da lista de
antigüidade e que contem, pelo menos, 2 (dois) anos de exercício na respectiva classe, salvo se
nenhum dos concorrentes preencher tais requisitos.
§ 1.º - A lista de merecimento resultará dos três nomes mais votados, desde que obtida maioria de
votos, procedendo-se, para alcançá-la, a tantas votações quantas forem necessárias, examinados
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Art. 68 - Na indicação para promoção por antigüidade, somente pelo voto de 2/3 (dois terços) dos
seus integrantes poderá o Conselho Superior do Ministério Público recusar o membro do
Ministério Público mais antigo na classe.
§ 1.º - No prazo de 5 (cinco) dias da sessão pública em que for deliberada a recusa, caberá
recurso para o Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, que em igual prazo
decidirá.
§ 2.º - A recusa suspenderá as votações subsequentes para as promoções, até julgamento de
eventual recurso interposto.
Art. 75 - A remoção voluntária unilateral será feita por antigüidade e por merecimento,
alternadamente, aplicando-se, no que couber e com as modificações previstas neste artigo, o
disposto nos arts. 64 a 69 desta Lei.
§ 1.º - Não poderão habilitar-se à remoção de que trata este artigo, os membros do Ministério
Público que tenham sido voluntariamente removidos nos 6 (seis) últimos meses anteriores à data
do edital.
§ 2.º - Para efeito de remoção por merecimento, o Conselho Superior organizará, sempre que
possível, lista tríplice, composta pelos nomes dos concorrentes que obtiverem a maioria dos votos
dos seus membros, procedendo-se a tantas votações quantas forem necessárias para esse fim.
Art. 76 - A remoção por permuta, admissível entre membros do Ministério Público da mesma
classe, dependerá de requerimento conjunto dirigido ao Procurador-Geral de Justiça e de
aprovação por maioria absoluta do Conselho Superior do Ministério Público, sendo vedada quando
contrariar conveniência do serviço ou quando acarretar prejuízo a outro membro do Ministério
Público.
§ 1.º - A remoção por permuta impede nova remoção voluntária unilateral de qualquer dos
permutantes, nos 12 (doze) meses subseqüentes a sua efetivação;
§ 2º - A renovação da remoção por permuta somente será permitida após o decurso de 2 (dois)
anos.
§ 3.º - É vedada a permuta entre membros do Ministério Público:
I - quando um dos permutantes estiver habilitado à promoção por antigüidade em razão da
existência de vaga na classe superior;
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Parágrafo único - Dar-se-á a vacância na data do fato ou da publicação do ato que lhe der causa.
Art. 78 - Será expedido ato de exoneração ex-officio, nos casos de o membro do Ministério
Público deixar de entrar em exercício no prazo legal, não ser vitaliciado ou tomar posse em outro
cargo efetivo ou vitalício cuja acumulação não seja permitida.
CAPÍTULO VII
DAS GARANTIAS E PRERROGATIVAS
Art. 79 - Os membros do Ministério Público estão sujeitos a regime jurídico especial e têm as
seguintes garantias:
I - vitaliciedade, após 2 (dois) anos de efetivo exercício, observado o disposto nos arts. 61 a 63
desta Lei, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial proferida em ação civil própria
e transitada em julgado;
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Conselho Superior
do Ministério Público, por voto de 2/3 (dois terços) de seus membros, assegurada ampla defesa;
II- inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Conselho Superior
do Ministério Público, por voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa.
(Redação dada pela Lei Complementar 215/2023)
* Art. 80 Em caso de extinção do órgão de execução, seu titular terá preferência nos
concursos de remoção que se realizarem nos 6 (seis) meses subsequentes.
§ 1º O prazo para exercício do direito previsto no caput começará a fluir na data da abertura
do primeiro concurso de remoção.
§ 2º O direito assegurado neste artigo somente poderá ser exercido em relação a órgão de
execução ofertado à remoção voluntária unilateral que, nos últimos 3 (três) anos, tenha sido
ocupado por titular com tempo de exercício na classe igual ou inferior ao do detentor da
preferência.
substituição ou auxílio.
§ 4º Exaurido o prazo a que se refere o caput e não exercido o direito de preferência ou não
efetivada, por outro modo, a remoção voluntária ou a promoção, o membro do Ministério
Público será posto em disponibilidade, com aproveitamento obrigatório na primeira vaga
que venha a ocorrer na classe.
Art. 81 - Constituem prerrogativas dos membros do Ministério Público, além de outras previstas
nas Constituições Federal e Estadual, nesta e em outras leis:
§ 1.º - Quando, no curso de investigação, houver indício de prática de infração penal por parte de
membro do Ministério Público, a autoridade policial, civil ou militar, remeterá imediatamente, sob
pena de responsabilidade, os respectivos autos ao Procurador-Geral de Justiça, a quem competirá
dar prosseguimento à apuração.
§ 2.º - O Ministério Público, representado pelo Procurador-Geral de Justiça, poderá habilitar-se
como assistente em ação civil ajuizada em face de membro do Ministério Público em virtude de
ato praticado no exercício das suas funções.
a) nas salas de sessões dos Tribunais, mesmo além dos limites que separam a parte reservada
aos integrantes do órgão julgador;
b) nas salas de audiências, dependências de secretarias, cartórios, tabelionatos, ofícios de justiça,
inclusive de registros públicos, delegacias de polícia, quartéis e outras repartições, no horário de
expediente ou fora dele, sempre que se ache presente qualquer servidor ou empregado;
c) em qualquer estabelecimento de internação ou segregação, individual ou coletiva,
independentemente de marcação de hora, de revista ou de qualquer outra condição incompatível
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Parágrafo único - As garantias e prerrogativas dos membros do Ministério Público previstas nesta
Lei Complementar são inerentes ao exercício de suas funções e irrenunciáveis, não excluindo as
estabelecidas em outras leis.
SEÇÃO I
DOS VENCIMENTOS E VANTAGENS
Art. 84 - A remuneração do membro do Ministério Público será fixada em nível condizente com a
relevância de sua função e de forma a compensar todas as vedações e incompatibilidades que lhe
são impostas.
Parágrafo único. Para efeito de fixação do limite máximo, a que alude o caput deste artigo, não
serão computadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza e ao local de
trabalho.
* Art. 86 e seu parágrafo único - suspenso, em concessão de liminar na Adin nº 2831.
* Revogado pela Lei Complementar nº 108/2004.
*Art. 86. A indenização de transporte, a bolsa de estudo de caráter indenizatório, o auxílio pré-
escolar, o auxílio-alimentação e a aquisição de obras jurídicas destinadas ao aprimoramento
intelectual dos membros do Ministério Público serão disciplinados em resolução do Procurador-
Geral de Justiça.
* Inserido pela Lei Complementar nº 113/2006.
Art. 87 - Os vencimentos dos membros do Ministério Público são fixados com diferença de, no
máximo, 10% (dez por cento) de uma para outra classe da carreira, a partir do cargo de
Procurador de Justiça, garantindo-se a este os mesmos vencimentos atribuídos ao Procurador-
Geral de Justiça, excluídas as gratificações inerentes ao cargo.
§ 1.º - A diferença referida no “caput” deste artigo, permanecerá sendo de 10 (dez) % até 31 de
dezembro de 2003, sendo a partir desta data fixada por Resolução do Procurador-Geral de
Justiça, após aprovação do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, respeitado o
limite de 5%(cinco) por cento desde que suportado por dotações orçamentárias próprias.
§ 2.º - O membro do Ministério Público convocado ou designado para substituição terá direito à
diferença de vencimentos, entre o seu cargo e o do substituído, incidindo, ainda, essa diferença
sobre o percentual de gratificação adicional por tempo de serviço.
§ 3.º - É vedada a percepção cumulativa da gratificação estabelecida no inciso VIII do art. 91,
desta Lei, com a diferença de vencimentos prevista no parágrafo anterior.
Art. 89 - Os vencimentos e vantagens dos membros do Ministério Público devem ser pagos até o
último dia do mês a que corresponderem.
Art. 90 - Consideram-se vencimentos, para os efeitos desta lei, a soma do valor do vencimento-
base com o da verba de representação de Ministério Público.
Art. 91 - Além dos vencimentos, são asseguradas as seguintes vantagens aos membros do
Ministério Público:
II - auxílio-moradia, nas sedes de órgãos de execução onde não houver residência oficial condigna
para o membro do Ministério Público;
Ver: Lei Complementar nº 157/2013.
§ 1.º - O membro do Ministério Público, cuja remoção ou promoção, salvo por permuta, importar
em necessária mudança de residência, perceberá ajuda de custo para transporte e reinstalação de
até 100% (cem por cento) de seus vencimentos.
* § 2.º - Os valores máximos do auxílio e da gratificação a que se referem os incisos II e VII do
caput deste artigo, serão, respectivamente, de 15% (quinze por cento) e 10% (dez por cento) do
vencimento-base do membro do Ministério Público beneficiário.
ver: artigo 7º Lei Complementar nº 113/2006.
* Revogado pela Lei Complementar 157/2013.
* § 2º – O valor máximo da gratificação a que se refere o inciso VII do caput deste artigo será de
10% (dez por cento) do subsídio do membro do Ministério Público beneficiário.
* Incluído pela Lei Complementar 159/2014.
§ 3.º - Perceberá diária não superior à 90a (nonagésima) parte de seus vencimentos o membro do
Ministério Público que tiver de deslocar-se para ter exercício, mesmo cumulativo, em outro órgão
de execução, observadas as condições fixadas em regulamento.
* § 3º - Perceberá diária o membro do Ministério Público que, em razão da função, tiver de se
deslocar da sede do órgão onde tenha exercício, observadas as condições fixadas em resolução
do Procurador-Geral de Justiça e obedecidos os seguintes limites máximos:
a) trigésima parte do subsídio, nos deslocamentos para fora do Estado;
b) nonagésima parte do subsídio, nos demais casos.
* Nova redação dada pela Lei Complementar nº 113/2006.
§ 4.º - A gratificação adicional por tempo de serviço será de 10% (dez por cento), incidentes sobre
os vencimentos, para os 3 (três) primeiros anos de serviço e de 5% (cinco por cento) por triênio
subseqüente, até o limite de 60% (sessenta por cento).
§ 5.º - O membro do Ministério Público, quando exercer a acumulação de suas funções com as de
outro cargo da carreira, perceberá gratificação não excedente a 1/3 (um terço) de seus
vencimentos.
§ 6.º - A gratificação de magistério será fixada e reajustada em Resolução do Procurador-Geral de
Justiça.
§ 7.º - A gratificação adicional de permanência será paga ao membro do Ministério Público que,
tendo completado tempo de serviço suficiente para aposentadoria voluntária, permanecer em
efetivo exercício e corresponderá a 5% (cinco por cento), calculados sobre o total de sua
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remuneração, por ano de serviço excedente daquele tempo, até o limite de 25% (vinte e cinco por
cento), iniciando-se o pagamento um ano após a aquisição do direito à aposentadoria voluntária.
§ 8.º - As vantagens relacionadas nos incisos I, II, IV, VII, VIII e IX a XIV do “caput” deste artigo
serão regulamentadas em ato do Procurador-Geral de Justiça, atendidos os limites e as condições
estabelecidas nos parágrafos anteriores.
§ 9º - São considerados serviços de natureza especial, dentre outros, a participação efetiva em
bancas examinadoras de concursos públicos do Ministério Público, os Plantões Judiciários em
Geral e a fiscalização de concursos, assim definidos em ato do Procurador Geral de Justiça, cuja
remuneração corresponderá a uma diária.
§ 10 - Aplicam-se aos membros do Ministério Público os direitos sociais previstos no art. 7.º, VIII,
XII, XVII, XVIII e XIX da Constituição da República.
SEÇÃO II
DAS LICENÇAS
Art. 94 - O membro do Ministério Público licenciado não poderá exercer qualquer de suas funções,
nem exercitar qualquer função pública ou particular, ressalvados, quanto a atividades particulares,
os casos dos incisos V a VII do art. 92 desta Lei.
Art. 95 - A concessão de licença para tratamento de saúde dependerá de inspeção feita por
médico do Quadro de Serviços Auxiliares do Ministério Público.
Parágrafo único. A licença dependerá de inspeção por junta médica, quando o prazo inicial, ou das
prorrogações por período ininterrupto, ultrapasse 30 (trinta) dias.
Art. 96 - Caberá licença por doença em pessoa da família, pelo prazo de 30 (trinta) dias,
prorrogável uma vez, por igual período, quando o membro do Ministério Público comprovar,
mediante inspeção médica, nos termos do artigo anterior, a indispensabilidade de sua assistência
pessoal ao familiar enfermo, que não possa ser prestada concomitantemente com o exercício de
suas funções.
* Art. 96 – A licença por doença em pessoa da família será concedida pelo mesmo prazo previsto
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no Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro, quando o membro do
Ministério Público comprovar, mediante inspeção médica, nos termos do artigo anterior, a
indispensabilidade da assistência pessoal ao familiar enfermo, que não possa ser prestada
concomitantemente ao exercício de suas funções.
* Nova redação dada pela Lei Complementar 159/2014.
Art. 97 - Observadas as condições do art. 95, dar-se-á licença à gestante por até 4 (quatro)
meses, prorrogáveis, em caso de aleitamento materno, por mais 2 (dois) meses.
Art. 97 - Observadas as condições do art. 95, conceder-se-á licença à gestante por até 6 (seis)
meses, prorrogáveis por até 90 (noventa) dias em caso de aleitamento materno. (Redação dada
pela Lei Complementar 215/2023)
Parágrafo Único – A licença paternidade de que trata a presente lei será aplicada
também aos casos de adoção.
Art. 99 - Após cada qüinqüênio ininterrupto de efetivo exercício no serviço público estadual, o
membro do Ministério Público terá direito ao gozo de licença em caráter especial, pelo prazo de 3
(três) meses, parceláveis em períodos não inferiores a 30 (trinta) dias, com todos os direitos e
vantagens do cargo ou função que esteja exercendo.
* Art. 99 - Após cada qüinqüênio ininterrupto de efetivo exercício no serviço público, o membro do
Ministério Público terá direito ao gozo de licença em caráter especial, pelo prazo de 3 (três)
meses, parceláveis em períodos não inferiores a 30 (trinta) dias, com todos os direitos e
vantagens do cargo ou função que esteja exercendo.
II - seu gozo poderá ser suspenso por ato excepcional do Procurador-Geral de Justiça,
fundamentado na necessidade do serviço.
§ 2º - A licença especial poderá ser convertida em pecúnia indenizatória, inclusive em favor dos
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beneficiários do membro do Ministério Público falecido, que não a tiver fruído, na forma
disciplinada em resolução do Procurador-Geral de Justiça.
* Nova redação dada pela Lei Complementar nº 113/2006.
* §2º A licença especial poderá ser convertida em pecúnia indenizatória, não se estendendo aos
inativos, na forma disciplinada em resolução do Procurador-Geral de Justiça. (NR)
* Nova redação dada pela Lei Complementar 129/2009.
Art. 100 - Ao membro do Ministério Público, após o vitaliciamento, poderá conceder-se, a critério
do Procurador-Geral de Justiça e pelo prazo de 1 (um) ano, prorrogável uma só vez por igual
período, licença sem vencimentos e vantagens para tratar de interesses particulares.
Art. 101 - Será concedida ao membro do Ministério Público licença, sem vencimentos e
vantagens, para acompanhar o cônjuge ou companheiro investido em mandato para o Congresso
Nacional ou mandado servir fora do Estado, se servidor público civil ou militar.
Art. 102 - Dar-se-á licença por luto, com duração de 8 (oito) dias, contados do óbito, no caso de
falecimento do cônjuge, companheiro, ascendente, descendente ou irmão do membro do
Ministério Público.
Art. 103 - Será concedida ao membro do Ministério Público licença por seu casamento, pelo prazo
de 8 (oito) dias, contados do dia da celebração civil.
SEÇÃO III
DO AFASTAMENTO
Art. 104 - Além dos demais casos previstos nesta Lei, o membro do Ministério Público poderá
afastar-se do cargo, ou do órgão de execução, conforme o caso, para:
III - pelo prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, comparecer, mediante autorização ou designação,
individual ou coletiva, do Procurador-Geral de Justiça, a congressos, seminários ou encontros,
promovidos pela Instituição ou pelos órgãos ou entidades referidos no inciso anterior, ou
relacionados, também a critério do Chefe da Instituição, com as funções do interessado;
IV – ministrar ou freqüentar, com aproveitamento, cursos ou seminários de aperfeiçoamento e
estudos, no País ou no exterior, de duração máxima de dois anos, mediante prévia autorização do
Conselho Superior do Ministério Público;
V - filiar-se a partido político.
* VI – integrar o Conselho Nacional do Ministério Público ou o Conselho Nacional de Justiça.
* Nova redação dada pela Lei Complementar nº 113/2006.
* § 1.º - O afastamento de membro do Ministério Público para concorrer a cargo público eletivo
dar-se-á sem prejuízo da percepção de vencimentos e vantagens, salvo no caso de eleição a se
realizar em outro Estado da Federação.
* Revogado pela Lei Complementar 187/2019.
§ 2.º - Salvo no caso do inciso III deste artigo, o afastamento implicará, sempre, suspensão do
prazo para vitaliciamento.
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§ 3.º - No caso do inciso V deste artigo, o afastamento dar-se-á sem a percepção de vencimentos
ou vantagens, os quais somente serão restabelecidos com o requerimento de registro de
candidatura a cargo eletivo, perante o órgão competente da Justiça Eleitoral, ou a partir da
desincompatibilização prevista na Lei Eleitoral, cessando o pagamento, salvo se o membro do
Ministério Público comprovar o seu desligamento do partido, no dia imediato à proclamação dos
eleitos.
§ 4.º - Ainda que o membro do Ministério Público tenha permanecido 2 (dois) anos afastado para a
freqüência de curso no exterior, ser-lhe-á assegurado, em comprovando a necessidade, um
período suplementar de afastamento, a ser fixado pelo Conselho Superior, imprescindível para a
defesa da tese ou dissertação.
SEÇÃO IV
DAS FÉRIAS
Art. 105 - Os membros do Ministério Público gozarão férias individuais de 60 (sessenta) dias,
remunerados com os vencimentos e vantagens do cargo acrescidos de 1/3 (um terço) do total
respectivo, a cada ano de efetivo exercício.
§ 1.º - Os primeiros 60 (sessenta) dias de férias somente poderão ser gozados após 12 (doze)
meses de efetivo exercício, contados do início deste.
§ 2.º - As férias serão gozadas por períodos, consecutivos ou não, de 30 (trinta) dias cada um, nos
meses indicados em requerimento, observadas a antecedência e demais condições estabelecidas
em Resolução do Procurador-Geral de Justiça.
§ 3.º - As férias não gozadas serão concedidas, acumuladamente ou não, dentro do prazo de
cinco anos contados da data da respectiva aquisição.
§ 4º - Por ato excepcional do Procurador-Geral de Justiça, fundamentado na necessidade de
serviço, poderá o membro do Ministério Público ter suspenso até um terço de cada período de
suas férias, desde que deferida com antecedência mínima de três meses, caso em que terá o
direito de optar pela fruição em outra oportunidade ou receber os dias suspensos em pecúnia
indenizatória.
§ 5.º - Não poderá entrar em gozo de férias o membro do Ministério Público que tiver processo ou
procedimento em seu poder, por tempo excedente ao prazo legal.
SEÇÃO V
DA APOSENTADORIA E DA DISPONIBILIDADE
SUBSEÇÃO I
DA APOSENTADORIA
Art. 106 - O membro do Ministério Público será aposentado, com proventos integrais,
compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade ou por invalidez e, facultativamente, desde que
atenda às seguintes condições:
a) 60 (sessenta) anos de idade e 35 (trinta e cinco) de contribuição previdenciária, se homem, e 55
(cinqüenta e cinco) anos de idade e 30 (trinta) de contribuição previdenciária, se mulher;
b) dez anos de efetivo exercício no serviço público; e
c) cinco anos de efetivo exercício na carreira.
§ 1.º - Ao membro do Ministério Público que tenha ingressado regularmente na carreira até
16.12.98 aplicar-se-ão as regras contidas no art. 8.º e parágrafos da Emenda Constitucional n.º
20, de 15.12.98, no que lhe for aplicável.
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§ 2.º - Ao membro do Ministério Público que, até 16.12.98, tenha cumprido os requisitos para
obtenção da aposentadoria aplicar-se-á o disposto no art. 3.º e parágrafos da Emenda
Constitucional n.º 20, de 15.12.98, no que lhe for aplicável.
Art. 106 - O membro do Ministério Público será aposentado, compulsoriamente, aos 75 (setenta e
cinco) anos de idade ou por incapacidade permanente, e voluntariamente, nos termos da
legislação de regência. (Redação dada pela Lei Complementar 215/2023)
Art. 107 - A aposentadoria compulsória vigorará a partir do dia em que for atingida a idade limite.
Art. 108 - A aposentadoria por invalidez será concedida a pedido ou decretada de ofício e
dependerá da verificação, em inspeção de saúde, por junta médica, determinada pelo Procurador-
Geral de Justiça, de moléstia que venha a determinar, ou que haja determinado, o afastamento
contínuo da função por mais de 2 (dois) anos.
Parágrafo único - Os proventos dos membros do Ministério Público aposentados serão pagos na
mesma ocasião e na mesma folha de pagamento em que o forem os vencimentos dos membros
do Ministério Público em atividade.
SUBSEÇÃO II
DA DISPONIBILIDADE
Art. 111 - A previdência social dos membros Ministério Público, mediante contribuição, é objeto de
regime próprio instituído por lei.
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Art. 112 – O regime de previdência social dos membros do Ministério Público tem por finalidade
assegurar a seus participantes e dependentes meios indispensáveis de manutenção, por motivo
de incapacidade, de inatividade compulsória ou voluntária, definidos na forma das normas
constitucionais e legais específicas, bem assim, garantir encargos familiares, em razão do
falecimento daqueles de quem dependiam economicamente.
Parágrafo único - Aos membros do Ministério Público são assegurados, ainda, todo e qualquer
benefícios instituído a seu favor por norma legal ou específica ou outros que sejam reconhecidos
ou criados em prol dos servidores públicos estaduais em geral.
Art. 113 - A pensão por morte, quando devida aos dependentes de membros do Ministério Público,
corresponderá à totalidade dos vencimentos e vantagens ou proventos do falecido, assegurada a
revisão do benefício, na forma do art. 109 desta Lei.
Art. 113 – A pensão por morte devida aos dependentes dos membros do Ministério
Público será concedida nos termos da legislação de regência e seu pagamento
observará o disposto no art. 109 desta Lei. (Redação dada pela Lei Complementar
215/2023)
Parágrafo único - A Lei a que se refere o art. 111 definirá a forma de nomeação, identificação e
habilitação dos beneficiários da pensão, a ordem de preferência destes, os modos de rateio e
extinção do benefício da pensão por morte e as fontes de recursos para suprimento do disposto no
artigo anterior.
Art. 114 - Ao cônjuge sobrevivente e, em sua falta, aos herdeiros ou dependentes de membro do
Ministério Público, ainda que aposentado ou em disponibilidade, será pago auxílio funeral em
importância igual a um mês de vencimentos ou proventos percebidos pelo falecido.
CAPÍTULO IX
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 115 - A apuração do tempo de serviço dos membros do Ministério Público será feita em dias,
convertendo-se o número de dias em anos e meses, à razão de 365 (trezentos e sessenta e cinco)
dias por ano e 30 (trinta) dias por mês.
Art. 116 - Será computado integralmente, para os efeitos de disponibilidade e acréscimos o tempo:
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§ 1.º - Nos casos de serviços prestados à iniciativa privada ou no exercício de atividade autônoma,
em que tenha havido, em qualquer das hipóteses, a correspondente contribuição previdenciária,
bem como nas situações dos incisos I e II, o tempo de serviço será igualmente computado para
fins de aposentadoria.
§ 2.º - Em nenhuma hipótese será computado cumulativamente tempo de serviço simultâneo com
o exercício no Ministério Público ou em mais de uma das situações previstas neste artigo.
Art. 117 - Salvo para fins de vitaliciamento, considerar-se-á em efetivo exercício do cargo o
membro do Ministério Público:
I - em gozo de férias ou de licença prevista no art. 92, exceto as elencadas nos seus incisos VI e
VII;
II - em missão oficial;
III - convocado para serviço militar e demais serviços obrigatórios por lei;
IV - afastado, nas hipóteses legais;
V - em disponibilidade, nos casos dos arts. 71, I e II, e 80, desta Lei.
CAPÍTULO X
DOS DEVERES E VEDAÇÕES DOS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 118 - São deveres dos membros do Ministério Público, além de outros previstos em lei:
* V – atender aos expedientes forense e institucional, bem como assistir aos atos
judiciais, quando obrigatória ou conveniente a sua presença;
* Nova redação dada pela Lei Complementar 187/2019.
Parágrafo único - Os membros do Ministério Público não estão sujeitos a ponto, mas o
Procurador-Geral poderá estabelecer normas para comprovação do comparecimento, quando
necessário.
Parágrafo único - Constituem funções do Ministério Público, não se lhes aplicando o inciso IV
deste artigo, as atividades exercidas em organismos estatais afetos a área de atuação da
Instituição e o exercício de cargos e funções de confiança na sua administração e nos órgãos
auxiliares.
Art. 120 - Além das vedações decorrentes do exercício de cargo público, aos membros do
Ministério Público é, ainda, vedado especialmente:
I - valer-se de sua condição funcional para desempenhar atividade estranha às suas atribuições ou
para lograr vantagem de qualquer natureza, que não decorra de previsão legal;
II - ausentar-se do País sem autorização do Procurador-Geral de Justiça, salvo nos casos de
férias e licenças, sem prejuízo do disposto no inciso XVI do art. 118.
CAPÍTULO XI
DOS IMPEDIMENTOS, INCOMPATIBILIDADES E SUSPEIÇÕES
Art. 121 - É defeso ao membro do Ministério Público exercer as suas funções em processo ou
procedimento judicial ou extrajudicial, nos casos de impedimento previstos na legislação
processual.
Art. 122 - O membro do Ministério Público não poderá, quando concorrer ou for interessado seu
cônjuge, companheiro ou companheira ou parente consangüíneo ou afim em linha reta ou
colateral, até o 3.º (terceiro) grau:
Parágrafo único - Ao membro do Ministério Público é vedado manter, sob sua chefia imediata, em
cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil.
Art. 123 - O membro do Ministério Público não poderá atuar em órgão de execução junto a Juízo,
no qual esteja em exercício qualquer das pessoas mencionadas no artigo anterior.
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I - tenha emitido parecer, respondido a consulta ou de qualquer forma opinado publicamente sobre
o fato do processo ou procedimento;
II - houver motivo de ordem íntima que o iniba de funcionar;
III - nos demais casos previstos na legislação processual.
Parágrafo único - O membro do Ministério Público, na hipótese prevista no inciso II deste artigo,
comunicará sua suspeição ao Procurador-Geral de Justiça, em expediente reservado. Neste caso,
poderá o Procurador-Geral de Justiça, como medida compensatória, designar o que se declarou
suspeito para atuar em procedimentos de atribuição do órgão tabelar, havendo expressa
concordância deste, sem direito à percepção de qualquer vantagem correlata.
CAPÍTULO XII
DA RESPONSABILIDADE FUNCIONAL
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 125 - Pelo exercício irregular de suas funções, o membro do Ministério Público responde
penal, civil e administrativamente.
§ 1.º - A atividade funcional dos membros do Ministério Público é sujeita a inspeção permanente,
na forma dos arts. 24, I e II, 30, II, e 42, § 2.º, desta Lei.
§ 2.º - O membro do Ministério Público será civilmente responsável somente quando, no exercício
de suas funções, proceder com dolo ou fraude.
SEÇÃO II
DAS FALTAS E PENALIDADES
Art. 128 - Os membros do Ministério Público são passíveis das seguintes sanções disciplinares:
I - advertência;
II - censura;
III - suspensão;
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IV – demissão;
V – cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.
Art. 129 - A pena de advertência será aplicada por escrito, de forma reservada, em caso de:
Art. 130 - A pena de censura será aplicada por escrito, de forma reservada:
I - em caso de descumprimento de dever funcional previsto no art. 118, I, II, IV, VII e VIII, desta Lei;
II - na reincidência em falta anteriormente punida com advertência;
III - na prática das infrações previstas nos incisos IV e V do art. 127 desta Lei.
Art. 131 - A pena de suspensão, de 10 (dez) até 90 (noventa) dias, será aplicada:
I - na infringência de vedação prevista nos incisos I, III, IV e V do art. 119 e no inciso I do art. 120,
ambos desta Lei;
II - na reincidência em falta anteriormente punida com censura;
Art. 132 - A pena de disponibilidade, com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, será
aplicada por motivo de interesse público, a juízo do Conselho Superior do Ministério Público, nos
casos de:
I – infringência à proibição prevista no inciso I do art. 120, se, não obstante a gravidade, não for
punível com demissão;
II - na segunda reincidência em falta anteriormente punida com suspensão.
Parágrafo único - Na hipótese prevista no inciso I deste artigo, o Conselho Superior do Ministério
Público, se não deliberar pela disponibilidade, poderá determinar a aplicação da pena de
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Art. 133 - Considera-se reincidência, para os efeitos desta lei, a prática de nova infração, nos 5
(cinco) anos seguintes à ciência da imposição definitiva de sanção disciplinar, inclusive na
hipótese do parágrafo 2.º do art. 131.
a) prática de crime incompatível com o exercício do cargo, após decisão judicial condenatória
transitada em julgado;
b) exercício da advocacia;
c) abandono do cargo por prazo superior a 30 (trinta) dias corridos;
d) prática de improbidade administrativa;
II - ao membro do Ministério Público não vitalício, mediante processo administrativo, nas mesmas
hipóteses das alíneas do inciso anterior e ainda no caso de falta grave, incompatível com o
exercício do cargo.
§ 1.º - A ação civil para decretação da perda do cargo do membro vitalício do Ministério Público,
será proposta pelo Procurador-Geral de Justiça, perante o Tribunal de Justiça deste Estado, após
autorização do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, por maioria simples.
§ 2.º - A mesma ação será proposta para cassação da aposentadoria ou da disponibilidade, nos
casos de falta punível com demissão, praticada quando o membro inativo do Ministério Público se
achava em exercício.
§ 3.º - Para os fins deste artigo, consideram-se incompatíveis com o exercício do cargo os crimes
dolosos contra o patrimônio, contra a administração e a fé pública, os que importem em lesão aos
cofres públicos, dilapidação do patrimônio público ou de bens confiados à guarda do Ministério
Público, e os previstos no art. 5.º, inciso XLIII, da Constituição da República.
§ 4.º - Além das hipóteses previstas no parágrafo anterior, são considerados incompatíveis com o
exercício do cargo os crimes, cuja prática, no caso concreto, venha a ser assim considerada na
deliberação do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça que autorizar a propositura
da ação civil.
§ 5.º - Respondendo o membro do Ministério Público a processo criminal pela prática dos crimes
descritos no § 3.º, ou a qualquer outro crime que possa ser considerado incompatível com o
exercício do cargo, deliberará o Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, mediante
provocação do Procurador-Geral de Justiça, sobre o afastamento do membro do Ministério Público
de seu órgão de execução até o trânsito em julgado da decisão, permanecendo o mesmo à
disposição do Procurador-Geral de Justiça nesse período.
* § 6º - A atribuição prevista no § 1º aplica-se a todas as ações civis de que possa resultar a perda
do cargo do membro vitalício do Ministério Público, qualquer que seja o foro competente para o
respectivo processo e julgamento.
* Inserido pela Lei Complementar nº 113/2006.
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Parágrafo único. No exercício da competência a que se refere a alínea “a” do inciso II deste
artigo, caso tenha sido celebrado, pela Corregedoria-Geral, o ajuste a que se refere o art.
25, VI, o Procurador-Geral de Justiça pode ratificá-lo, propor novas condicionantes ao
implicado ou, caso divirja de sua celebração, determinar o retorno dos autos ao órgão de
origem para prosseguimento do processo disciplinar.
* Incluído pela Lei Complementar 187/2019.
Parágrafo único - A falta, prevista na lei penal como crime, terá sua punibilidade extinta no
mesmo prazo de prescrição deste, tomando-se sempre por base a pena cominada.
* Parágrafo único. A falta, prevista na lei penal como crime, terá sua punibilidade extinta no
prazo prescricional aplicável ao respectivo delito, tomando-se sempre por base a pena
cominada e fluindo a prescrição a partir do conhecimento do fato pela Corregedoria-Geral
do Ministério Público.
Art. 138 - A prescrição começa a correr do dia em que a falta for praticada ou, nas faltas
continuadas ou permanentes, do dia em que tenha cessado a continuação ou permanência.
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 139 - A apuração das infrações disciplinares será feita mediante processo de natureza
administrativa, instaurado pelo Corregedor-Geral do Ministério Público, asseguradas as garantias
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Art. 139 A apuração das infrações disciplinares será feita mediante processo de natureza
administrativa, instaurado pelo Corregedor-Geral do Ministério Público, asseguradas as
garantias da ampla defesa e do contraditório, observado o sigilo nas hipóteses previstas na
ordem constitucional.
§ 2.º - Independe de processo disciplinar a propositura da ação civil para perda do cargo, na
hipótese de condenação irrecorrível pela prática de crime incompatível com o exercício do cargo,
prevista nos §§ 3.º e 4.º do art. 134.
Art. 140 - O processo disciplinar será precedido de sindicância, de caráter investigatório, quando
insuficientemente instruída a notícia de infração imputável a Promotor de Justiça, e dependerá de
autorização do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, quando imputável a
Procurador de Justiça.
* Art. 140 – O processo disciplinar será precedido de sindicância, de caráter investigatório, quando
insuficientemente instruída a notícia de infração imputável a Promotor de Justiça, e dependerá de
autorização do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, quando imputável o
Procurador de Justiça, que será previamente ouvido pelo Corregedor-Geral.
* Nova redação dada pela Lei Complementar 159/2014.
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§ 1.º - O afastamento, sem prejuízo dos vencimentos e vantagens do imputado, terá duração de
até 60 (sessenta) dias, prorrogável, no máximo, por mais 30 (trinta) dias.
§ 2.º - Tratando-se de falta punível com as sanções previstas nos incisos III a V do art. 128,
imputada a membro do Ministério Público ainda não vitaliciado, o afastamento importará na
imediata suspensão do exercício funcional e do prazo para vitaliciamento, na conformidade do
disposto no art. 62, §§ 2.º e 4.º, desta Lei.
Art. 143 - O ato de instauração do processo disciplinar deverá conter o nome e a qualificação do
indiciado, a exposição sucinta dos fatos a ele imputados e a respectiva capitulação legal.
Art. 144 - O processo disciplinar será conduzido por Comissão designada pelo Corregedor-Geral
do Ministério Público, sob sua presidência ou de seu substituto legal, e integrada por 2 (dois)
outros membros vitalícios do Ministério Público, da mesma classe, preferencialmente mais antigos,
ou de classe superior à do imputado.
Art. 145 - À Comissão serão assegurados todos os meios necessários ao desempenho de suas
funções, sendo-lhe facultado o exercício das funções e prerrogativas asseguradas aos membros
do Ministério Público nos arts. 35, I e VI, e 82, VI a VIII, desta Lei.
Art. 146 - A Comissão deverá iniciar seus trabalhos dentro de 5 (cinco) dias de sua constituição e
concluí-los, com apresentação de relatório final, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados
da citação do imputado, prorrogável por mais 30 (trinta) dias, a critério do Corregedor-Geral do
Ministério Público ou, sendo sua a presidência, do Procurador-Geral de Justiça.
* Art. 146 – A Comissão deverá iniciar seus trabalhos dentro de 5 (cinco) dias de sua constituição e
concluí-los, com apresentação de relatório final, no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias,
contados da citação do imputado, prorrogável por mais 60 (sessenta) dias, a critério do
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Corregedor-Geral ou, na hipótese do art. 11, XXII, desta Lei Complementar, a juízo do Procurador-
Geral de Justiça.
* Nova redação dada pela Lei Complementar 159/2014.
Art. 146 – A Comissão deverá iniciar seus trabalhos no prazo de 5 (cinco) dias a partir de sua
constituição e concluí-los, com apresentação de relatório final, em até 120 (cento e vinte) dias
contados da citação do imputado, prorrogáveis por igual período, a critério do Corregedor-Geral
ou, na hipótese do art. 11, XXII, a juízo do Procurador-Geral de Justiça. (Redação dada pela Lei
Complementar 215/2023)
Parágrafo único - A inobservância dos prazos estabelecidos neste artigo não acarretará nulidade
do processo, podendo importar, contudo, em falta funcional dos integrantes da Comissão.
Art. 147 - Instalada a Comissão de Processo Disciplinar, o seu Presidente encaminhará os autos
ao Relator, para que proponha, em 5 (cinco) dias, as provas e diligências que entender
necessárias, sobre o que decidirá a Comissão nos 5 (cinco) dias seguintes, designando, então,
data para depoimento do indiciado e determinando sua citação.
§ 1.º - A citação será pessoal, com antecedência mínima de 10 (dez) dias da data marcada para o
depoimento do indiciado, entregando-se a este cópia do ato de instauração do processo e da
decisão da Comissão quanto às provas e diligências a serem realizadas.
§ 2.º - Não sendo encontrado o indiciado, ou furtando-se ele à citação, esta se fará por edital,
publicado por 3 (três) vezes no órgão oficial do Estado, na parte relativa ao expediente do
Ministério Público, com prazo de 10 (dez) dias, a contar da última publicação, para
comparecimento, a fim de ser ouvido.
* § 2º - Não sendo encontrado o indiciado, ou furtando-se ele à citação, esta se fará por edital,
publicado por 3 (três) vezes em diário oficial, na parte relativa ao expediente do Ministério Público,
com prazo de 10 (dez) dias, a contar da última publicação, para comparecimento, a fim de ser
ouvido.
* Nova redação dada pela Lei Complementar 179/2018.
Art. 147 – Instalada a Comissão de Processo Disciplinar, seu presidente remeterá os autos ao
relator, para que este proponha, em 5 (cinco) dias, as provas e diligências que deverão ser
produzidas, sobre o que decidirá a Comissão nos 5 (cinco) dias seguintes, determinando a citação
do indiciado para apresentar defesa preliminar. (Redação dada pela Lei Complementar 215/2023)
§1º - A citação será pessoal, preferencialmente por meios digitais, através de sistemas internos ou
de endereço eletrônico funcional, devendo o mandado ser instruído com cópias do ato de
instauração do processo e da decisão da Comissão quanto às provas e diligências a serem
produzidas. (Redação dada pela Lei Complementar 215/2023)
§2º - Não sendo possível a citação por meio digital, será efetuada presencialmente, devendo,
todavia, realizar-se por edital, caso o indiciado não seja encontrado ou se furte à citação pessoal.
(Redação dada pela Lei Complementar 215/2023)
§ 3.º - Depois de citado, o indiciado não poderá, sob pena de prosseguir o processo à sua revelia,
deixar de comparecer, sem justo motivo, aos atos processuais para os quais tenha sido
regularmente intimado.
§ 4.º - As intimações do indiciado, para os atos procedimentais, ser-lhe-ão feitas na pessoa de seu
defensor, quando aquele não estiver presente, sempre com a antecedência mínima de 3 (três)
dias, mediante termo de ciência nos autos, comunicação postal com aviso de recebimento, ou
publicação no órgão oficial do Estado, no expediente do Ministério Público.
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§6º - O edital de que trata o parágrafo anterior será publicado por 3 (três) vezes no
Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público. (Incluído pela Lei Complementar
215/2023)
Art. 148 - Da data marcada para o depoimento do indiciado correrá o prazo de 15 (quinze) dias
para o oferecimento de sua defesa preliminar, juntada de documentos e rol de testemunhas, no
máximo de 8 (oito), requerimento de perícias e demais provas.
Art. 148 – Citado o indiciado, terá ele o prazo de 15 (quinze) dias para oferecimento de defesa
preliminar, juntada de documentos e apresentação do rol de testemunhas, no máximo de 8 (oito),
bem como para requerimento de perícias e demais provas. (Redação dada pela Lei Complementar
215/2023)
Parágrafo único - Será assegurado ao indiciado o direito de participar, pessoalmente ou por seu
defensor, dos atos procedimentais, podendo contraditar e reinquirir testemunhas, oferecer quesitos
e indicar assistentes técnicos.
Art. 150 - Encerrada a produção de provas, abrir-se-á vista dos autos ao indiciado para oferecer
razões finais, no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 150 – Encerrada a produção de provas, designar-se-á data para oitiva do indiciado, que, a
contar do seu interrogatório, terá o prazo de 15 (quinze) dias para apresentação de razões finais.
(Redação dada pela Lei Complementar 215/2023)
Art. 151 - Decorrido o prazo do artigo anterior, a Comissão, nos 15 (quinze) dias subseqüentes,
remeterá o feito ao órgão competente para a decisão, com relatório conclusivo, no qual proporá
justificadamente o arquivamento do processo ou a punição do indiciado, especificando, neste
caso, as disposições legais transgredidas e as sanções aplicáveis.
Parágrafo único - Divergindo os membros da Comissão quanto aos termos do relatório, deverão
constar do processo as razões apresentadas pelos divergentes.
Art. 152 - Recebendo o processo, o órgão competente deverá julgá-lo no prazo de 30 dias,
podendo:
* Art. 152 – Recebido o processo, o órgão competente deverá julgá-lo no prazo de 60 (sessenta)
dias, podendo:
* Nova redação dada pela Lei Complementar 159/2014.
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Parágrafo único - A propositura da ação civil para perda do cargo acarretará o afastamento do
membro do Ministério Público do exercício de suas funções, com a perda dos vencimentos e
vantagens do cargo.
Art. 153 - Da decisão que julgar procedente a imputação, caberá recurso para o Órgão Especial
do Colégio de Procuradores de Justiça, no prazo de 15 (quinze) dias.
Parágrafo único - O recurso deverá ser julgado no prazo de 30 (trinta) dias, contados do
recebimento dos autos.
* Parágrafo único – O recurso deverá ser julgado no prazo de 60 (sessenta) dias, contados do
recebimento dos autos.
* Nova redação dada pela Lei Complementar 159/2014.
SEÇÃO III
DO PROCESSO DISCIPLINAR SUMÁRIO
Art. 154 - O processo disciplinar sumário, para apuração de falta punível com advertência ou
censura, será instaurado e conduzido pelo Corregedor-Geral do Ministério Público, observado o
disposto no art. 140 desta Lei.
SEÇÃO IV
DA REVISÃO DO PROCESSO DISCIPLINAR
Art. 156 - Admitir-se-á, a qualquer tempo, salvo na hipótese de decretação de perda do cargo, a
revisão do processo disciplinar de que tenha resultado imposição de sanção, sempre que forem
alegados vícios insanáveis no procedimento ou prova nova que justifique o reexame da decisão.
§ 1.º - Não constituirá fundamento para revisão a simples alegação de injustiça da penalidade
imposta.
§ 2.º - Não será admitida a reiteração do pedido de revisão pelo mesmo motivo.
Art. 157 - A revisão poderá ser pleiteada pelo punido ou, se falecido, desaparecido ou interdito,
por seu curador, cônjuge ou companheiro, ascendente, descendente ou irmão.
Art. 158 - O pedido de revisão será dirigido ao Órgão Especial do Colégio de Procuradores de
Justiça, que, se o admitir, determinará seu processamento, na forma regimental, em apenso aos
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autos originais e designará Comissão Revisora composta por três Procuradores de Justiça que
não tenham participado do processo disciplinar.
Art. 159 - Concluída a instrução no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a Comissão Revisora
relatará o processo em 10 (dez) dias e encaminhará ao Órgão Especial do Colégio de
Procuradores de Justiça, que decidirá dentro de 30 (trinta) dias.
Art. 160 - Julgada procedente a revisão, será tornada sem efeito a sanção aplicada, com o
restabelecimento, em sua plenitude, dos direitos por ela atingidos, exceto se for o caso de aplicar-
se penalidade mais branda.
Art. 161 - O membro do Ministério Público punido com advertência ou censura poderá requerer ao
Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça o cancelamento das respectivas notas em
seus assentamentos, decorridos 5 (cinco) anos da decisão final que as aplicou, desde que não
tenha sofrido, no período, nova punição, nem esteja respondendo a sindicância ou processo
disciplinar.
Art. 161 – O membro do Ministério Público punido com advertência, censura ou suspensão poderá
requerer ao Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça o cancelamento das
correspondentes anotações em seus assentamentos funcionais, decorridos 5 (cinco) anos da
decisão final que as aplicou, desde que não tenha sofrido, no período, nova punição nem esteja
respondendo a sindicância ou a processo disciplinar. (Redação dada pela Lei Complementar
215/2023)
TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 162 - É assegurada aos membros do Ministério Público que, anteriormente à publicação da
Emenda nº 20 à Constituição da República, preenchiam os requisitos exigidos em lei, a contagem
em dobro dos períodos de férias e de licenças não gozadas para fins de aposentadoria.
* * Art. 163 - Fica assegurada ao Ministério Público a ocupação das dependências a ele
destinadas nos fóruns, sendo de sua exclusiva responsabilidade a respectiva administração.
Parágrafo único - A modificação de destinação de salas, gabinetes e locais de trabalho do
Ministério Público em qualquer edifício deve ser autorizada pelo Procurador-Geral de Justiça,
ouvido o membro do Ministério Público interessado.
* Art. 163 e seu parágrafo único - suspenso, em concessão de liminar na Adin nº 2831.
Art. 166 - Pelo exercício dos cargos abaixo relacionados, os membros do Ministério Público farão
jus a gratificação de função: pelo de Procurador-Geral de Justiça (SE); pelo de Subprocurador-
Geral de Justiça e Corregedor-Geral do Ministério Público (SS); pelo de Chefe de Gabinete e de
Secretário-Geral do Ministério Público, (SA); pelo de Subcorregedor-Geral do Ministério Público e
Assessor Especial da Procuradoria-Geral de Justiça (DG); e pelo de Assistente da Procuradoria-
Geral de Justiça, (DAS-10).
* Art. 166 – Aplica-se aos ocupantes dos cargos de Procurador-Geral de Justiça, Subprocurador-
Geral de Justiça, Corregedor-Geral do Ministério Público, Subcorregedor-Geral do Ministério
Público, Chefe de Gabinete e Secretário-Geral do Ministério Público o disposto no art. 5º da Lei
Complementar nº 113, de 24 de agosto de 2006.
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Art. 167 - Enquanto não dispuser o Ministério Público de médicos em seu Quadro de Serviços
Auxiliares, as inspeções médicas poderão ser feitas pelo Departamento de Perícias Médicas da
Secretaria de Estado de Administração ou órgão de idêntica competência que venha a substituí-lo.
Art. 168 - Fica mantida, como órgão de divulgação cultural do Ministério Público do Estado do Rio
de Janeiro, na estrutura da Procuradoria-Geral de Justiça, a sua Revista.
Art. 169 - Decorridos 120 (cento e vinte) dias da vigência desta Lei, serão convocadas eleições
para o preenchimento das duas novas vagas para o Conselho Superior, criadas pelo artigo 20.
Parágrafo único - Os eleitos tomarão posse até 15 (quinze) dias após o pleito, extinguindo-se os
respectivos mandatos juntamente com os dos demais Conselheiros.
Art. 170 - O dia 05 (cinco) de outubro será considerado o Dia do Ministério Público do Estado do
Rio de Janeiro.
Art. 171 - As insígnias do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, de uso exclusivo dos
seus membros, e as vestes talares serão instituídas por Resolução do Procurador-Geral de
Justiça, ouvido o Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça.
Art. 172 - Ficam criados 02 (dois) cargos de Promotor de Justiça para exercício na Capital e no
interior, respectivamente, em órgãos de execução destinados à proteção dos idosos.
Art. 174 - Todas as normas desta Lei, restritivas ou impeditivas de direito, não se aplicam aos
atuais ocupantes de cargos ou funções nelas referidas.
Art. 175 - Os artigos da Lei Complementar n.º 28, de 21 de maio de 1982, que cuidam das
atribuições dos órgãos de execução do Ministério Público, permanecerão em vigor até a edição
das Resoluções que dispuserem sobre as novas atribuições.
Art. 176 - Esta Lei entra em vigor em 1.º de janeiro de 2003, revogadas as disposições em
contrário, especialmente, em tudo o que não estiver mantida pela presente Lei, a Lei
Complementar n.º 28, de 21 de maio de 1982 e a referência, mediante remissão ao art. 1.º da Lei
no 680, de 08 de novembro de 1983, aos destinatários da referida Lei Complementar, contida no
art. 3.º da Lei Complementar no 68, de 07 de novembro de 1990.
Rio de Janeiro, 03 de janeiro de 2003.
ROSINHA GAROTINHO
Governadora
Projeto de Lei
Complementar nº 29-A/2002 Mensagem nº
Autoria Ministério Público
Data Publ. partes
Data de publicação 07/01/2003 vetadas
Assunto:
Lei Orgânica Do Ministério Público
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Tipo de
Revogação: Em Vigor
Revogação:
Texto da Regulamentação
ANDAMENTOS
DATA ANDAMENTO OBSERVAÇÃO
02/04/2003 CONCLUSOS AO
RELATOR
02/04/2003 JUNTADA DO PG 44486/03 DA GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO ENCAMINHANDO INFORMAÇÕES.
28/03/2003 INFORMACOES 123/R (PG 44486) DA GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE
RECEBIDAS, OFICIO JANEIRO - AO MINISTRO RELATOR
NRO.:
20/03/2003 CONCLUSOS AO
RELATOR
19/03/2003 INTERPOSTO AGRAVO Juntada Petição: 39236/2003
REGIMENTAL
18/03/2003 PUBLICACAO, DJ: DECISÃO DE 11.03.2003 -
13/03/2003 DECISÃO DO RELATOR - EM 11.03.03 - (...) O PARTIDO POLÍTICO PARA EXERCER A
NEGADO SEGUIMENTO FACULDADE CONSTITUCIONAL - ART. 103, VIII - DE SUSCITAR O
CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE, CARECE
DE REPRESENTAÇÃO CONGRESSUAL. ESTA COMPETÊNCIA
ATRIBUÍDA A PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO NO
CONGRESSO NACIONAL, TEM COMO PRESSUPOSTO A
REPRESENTAÇÃO NACIONAL DO PARTIDO, TANTO É QUE SUA
ATUAÇÃO INDEPENDE DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA EM RELAÇÃO À
NORMA IMPUGNADA. AO DESAPARECER ESTA CONDIÇÃO, POR
NÃO TER MAIS REPRESENTANTE NAS CASAS FEDERAIS, AUSENTE
A LEGITIMIDADE ATIVA PARA PROSSEGUIR NO FEITO. NO CASO,
COM A PERDA SUPERVENIENTE, RESTA PREJUDICADA A
PRESENTE AÇÃO. HÁ PRECEDENTES: ADIS 2060, 2279, 2540 E 2465
- MIN. CELSO DE MELLO. NEGO SEGUIMENTO, ART. 21, IX, DO
RISTF. ARQUIVEM-SE OS AUTOS.
05/03/2003 PETICAO AVULSA PG 32295 DA CONAMP APRESENTANDO MANIFESTAÇÃO COMO
AMICUS CURIAE - AO MINISTRO RELATOR
27/02/2003 CONCLUSOS AO
RELATOR
27/02/2003 DECORRIDO O PRAZO EM 21.02.2003 SEM QUE A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO TIVESSE PRESTADO AS INFORMAÇÕES
26/02/2003 JUNTADA DE AVISO DE AR RB 15730440 4 BR, RECEBIDO PELO PRESIDENTE DA
RECEBIMENTO ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, EM 13
DE FEVEREIRO DE 2003
26/02/2003 JUNTADA DE AVISO DE AR RB 15730439 5 BR, RECEBIDO PELA GOVERNADORA DO
RECEBIMENTO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, EM 14 DE FEVEREIRO DE 2003
26/02/2003 JUNTADA PG Nº28766, DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO, PRESTANDO AS INFORMAÇÕES.
26/02/2003 INFORMACOES 122/R, EM 25.02.2003, PG Nº28766 - DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
RECEBIDAS, OFICIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
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NRO.:
11/02/2003 PEDIDO DE OFÍCIO Nº 123/R (PRAZO: 5 DIAS)
INFORMACOES AO
GOVERNADOR
11/02/2003 PEDIDO DE INFORM. OFÍCIO Nº 122/R (PRAZO: 5 DIAS)
ASSEMBLEIA
LEGISLATIVA
07/02/2003 PUBLICACAO, DJ: DESPACHO DE 29.01.2003
05/02/2003 REMESSA DOS AUTOS À SEÇÃO CARTORÁRIA
04/02/2003 DISTRIBUIDO MIN. NELSON JOBIM
04/02/2003 REMESSA DOS AUTOS À COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE
PROCESSOS
04/02/2003 DESPACHO EM 29.01.2003 - SOLICITEM-SE INFORMAÇÕES AOS REQUERIDOS,
ORDINATORIO NA FORMA DO CAPPUT DO ART. 10 DA LEI Nº 9868/99.
28/01/2003 CONCLUSOS AO VICE- ART. 13, INC. VIII C/C ART. 37, INC. I DO RISTF
PRESIDENTE
Dispositivo Legal Questionado: Expressão "ou criminal" do inciso XII, do artigo 035 da Lei Complementar nº 106, de 03
de janeiro de 2003, do Estado do Rio de janeiro.
Lei Complementar nº 106, de 03 de janeiro de 2003. /# Art. 035 - No exercício de suas funções, cabe ao Ministério
Público: /# 00I - (...) XII - representar ao órgão jurisdicional competente para a quebra de sigilo, nas hipóteses em que a
ordem judicial seja exigida pela Constituição da República, sempre que tal se fizer necessário à instrução de inquérito
policial e à investigação cível ou criminal realizada pelo Ministério Público, bem como à instrução criminal.
ANDAMENTOS
DATA ANDAMENTO OBSERVAÇÃO
26/03/2003 DECISÃO PUBLICADA NO
D.J. E NO D.O.U (LEI Nº
9.868/99)
26/03/2003 DECISAO PUBLICADA, ATA Nº 7, de 19/03/2003 -
DJ:
20/03/2003 JUNTADA CERTIDÃO DE JULGAMENTO DA SESSÃO DE 19/3/2003
19/03/2003 JULGAMENTO DO PLENO Decisão: O Tribunal, por maioria, vencido o Presidente, o Senhor Ministro
- NEGOU PROVIMENTO Marco Aurélio, desproveu o agravo. Ausentes, justificadamente, os
Senhores Ministros Moreira Alves e Celso de Mello, e, neste julgamento, o
Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 19.03.2003.
06/03/2003 CONCLUSOS AO
RELATOR
06/03/2003 INTERPOSTO AGRAVO Juntada Petição: 33117/2003
REGIMENTAL
05/03/2003 PUBLICACAO, DJ: DECISÃO DE 21.02.2003
25/02/2003 JUNTADA DE AVISO DE AR RB 62309312 6 BR À ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO
RECEBIMENTO RIO DE JANEIRO, RECEBIDO EM 05/02/2003
25/02/2003 DECISÃO DO RELATOR EM 21.02.03 - (...) O PARTIDO REQTE NÃO TEM REPRESENTAÇÃO NO
CONGRESSO NACIONAL (CERTIDÕES DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
E DO SENADO FEDERAL EM ANEXO), CIRCUNSTÂNCIA QUE IMPLICA,
DE FORMA INEQUÍVOCA, SUA ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM. A
FACULDADE EXCEPCIONAL CONFERIDA AOS PARTIDOS POLÍTICOS
DE PROVOCAR O CONTROLE ABSTRATO DE
CONSTITUCIONALIDADE DOS ATOS NORMATIVOS SOMENTE PODE
SER EXERCIDA POR AQUELAS AGREMIAÇÕES QUE DETENHAM
REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR FEDERAL, NOS EXATOS LIMITES
alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/f25edae7e64db53b032564fe005262ef/1f29578c748b110883256cc90049373b?OpenDocument&Highlight=0,ministerio,publ… 55/61
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TRAÇADOS PELO INC. VIII DO ART. 103 DA CF.(...) ANTE ESSAS
CIRCUNSTÂNCIAS, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM
JULGAMENTO DE MÉRITO (CPC, ART. 267, VI; RI/STF. ART. 21, §1º).
ARQUIVE-SE.
17/02/2003 PETICAO AVULSA AR RB 62309312 6 BR À ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO, RECEBIDO EM 05/02/2003
14/02/2003 CONCLUSOS AO TENDO EM VISTA QUE EM 10/02/2003 DECORREU PRAZO, SEM QUE
RELATOR FOSSEM PRESTADAS AS INFORMAÇÕES POR PARTE DA
GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
14/02/2003 JUNTADA DE AVISO DE AR RB 62309311 2 BR À GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE
RECEBIMENTO JANEIRO, RECEBIDO EM 05/02/2003.
12/02/2003 JUNTADA (PG 21479) DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO PRESTANDO INFORMAÇÕES
12/02/2003 INFORMACOES 171/P, EM 11.02.2003 (PG 21479) DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO
RECEBIDAS, OFICIO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
NRO.:
05/02/2003 REMESSA DOS AUTOS AO COMITÊ DE ASSUNTOS JUDICIÁRIOS.
05/02/2003 LANÇAMENTO INDEVIDO CONCLUSOS AO RELATOR
04/02/2003 CONCLUSOS AO
RELATOR
04/02/2003 DISTRIBUIDO MIN. MAURÍCIO CORRÊA
04/02/2003 PUBLICACAO, DJ: DESPACHO DE 22.01.2003 -
03/02/2003 REMESSA DOS AUTOS À COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE
PROCESSOS
03/02/2003 PEDIDO DE OFÍCIO Nº 171/P, AO PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA/RJ.
INFORMACOES (PRAZO 5 DIAS)
03/02/2003 PEDIDO DE OFÍCIO Nº 170/P, À GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE
INFORMACOES JANEIRO. (PRAZO 5 DIAS)
23/01/2003 REMESSA DOS AUTOS À SEÇÃO CARTORÁRIA
23/01/2003 DESPACHO EM 22/01/03: SOLICITEM-SE INFORMAÇÕES AOS REQUERIDOS, NA
ORDINATORIO FORMA DO ART. 10, CAPUT, DA LEI Nº 9868/99.
22/01/2003 CONCLUSOS AO VICE- EM 20/01/03: ART. 13, INC. VIII C/C ART. 37, INC. I DO RISTF
PRESIDENTE
ANDAMENTOS
DATA ANDAMENTO OBSERVAÇÃO
12/03/2003 CONCLUSOS AO
RELATOR
12/03/2003 INTERPOSTO AGRAVO Juntada Petição: 36011/2003
REGIMENTAL
10/03/2003 JUNTADA DE AVISO DE AR RB 62309291 1 BR À ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO
RECEBIMENTO RIO DE JANEIRO, RECEBIDO EM 05/02/2003.
10/03/2003 LANÇAMENTO INDEVIDO PETIÇÃO AVULSA PG 32294 DA CONAMP APRESENTANDO
MANIFESTAÇÃO COMO AMICUS CURIAE - AO MINISTRO RELATOR
10/03/2003 PUBLICACAO, DJ: DECISÃO DE 26.02.2003 -
05/03/2003 PETICAO AVULSA PG 32294 DA CONAMP APRESENTANDO MANIFESTAÇÃO COMO
AMICUS CURIAE - AO MINISTRO RELATOR
05/03/2003 DECISÃO DO RELATOR - EM 26.02.2003 - À ADI 2132 NEGUEI SEGUIMENTO COM O SEGUINTE
PREJUDICADO DESPACHO: "1. COMO SE VERIFICA DAS CERTIDÕES, A FLS. 286/287,
alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/f25edae7e64db53b032564fe005262ef/1f29578c748b110883256cc90049373b?OpenDocument&Highlight=0,ministerio,publ… 56/61
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O PSL, QUE É O REQUERENTE NESTA ADI, NÃO TEM NA PRESENTE
LEGISLATURA REPRESENTAÇÃO NO SENADO FEDERAL NEM NA
CÂMARA DOS DEPUTADOS. 2. ESTABELECENDO O ART. 103 DA CF
QUE SÓ PODE PROPOR ADI PARTIDO POLÍTICO COM
REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL, QUANDO O QUE,
POR TER REPRESENTAÇÃO EM UMA OU EM AMBAS ESSAS CASAS
DO CONGRESSO, ERA PARTE LEGÍTIMA PARA PROPOR AÇÃO
DESSA NATUREZA, DEIXOU DE TÊ-LA, COMO OCORRE NO CASO
PRESENTE, PERDE ELE, POR ESSA CAUSA SUPERVENIENTE, ESSA
LEGITIMIDADE ATIVA, FICANDO, ASSIM, PREJUDICADA A ADI POR
ELE PROPOSTA QUANTO TINHA TAL LEGITIMIDADE. 3. EM FACE DO
EXPOSTO, JULGO PREJUDICADA A PRESENTE ADI, RAZÃO POR QUE
A ELA NEGO SEGUIMENTO." SENDO O PSL O REQUERENTE NESTA
ADI, PELA MESMA RAZÃO INVOCADA NO DESPACHO ACIMA
TRANSCRITO A JULGO PREJUDICADA, NEGANDO-LHE, EM
CONSEQÜÊNCIA, SEGUIMENTO.
17/02/2003 PETICAO AVULSA AR RB 62309291 1 BR À ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO, RECEBIDO EM 05/02/2003.
14/02/2003 CONCLUSOS AO
RELATOR
14/02/2003 DECORRIDO O PRAZO EM 10/02/2003, SEM QUE FOSSEM PRESTADAS AS INFORMAÇÕES
POR PARTE DA GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
14/02/2003 JUNTADA DE AVISO DE AR RB 62309287 1 BR À GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE
RECEBIMENTO JANEIRO, RECEBIDO EM 05/02/2003.
12/02/2003 JUNTADA PG 21478 DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO PRESTANDO INFORMAÇÕES
12/02/2003 INFORMACOES 174/P, EM 11.02.2003 (PG 21478) DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO
RECEBIDAS, OFICIO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
NRO.:
05/02/2003 LANÇAMENTO INDEVIDO CONCLUSOS AO RELATOR
05/02/2003 REMESSA DOS AUTOS AO COMITÊ DE ASSUNTOS JUDICIÁRIOS.
04/02/2003 CONCLUSOS AO
RELATOR
04/02/2003 DISTRIBUIDO MIN. MOREIRA ALVES
04/02/2003 REMESSA DOS AUTOS À COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE
PROCESSOS.
04/02/2003 PUBLICACAO, DJ: DESPACHO DE 22.01.2003 -
03/02/2003 PEDIDO DE OFÍCIO Nº 175/P (PRAZO 5 DIAS)
INFORMACOES AO
GOVERNADOR
03/02/2003 PEDIDO DE INFORM. OFÍCIO Nº 174/P (PRAZO 5 DIAS)
ASSEMBLEIA
LEGISLATIVA
23/01/2003 REMESSA DOS AUTOS À SEÇÃO CARTORÁRIA
23/01/2003 DESPACHO EM 22/01/03: SOLICITEM-SE INFORMAÇÕES AOS REQUERIDOS, NA
ORDINATORIO FORMA DO ART. 10, CAPUT, DA LEI Nº 9868/99.
22/01/2003 CONCLUSOS AO VICE- EM 20/01/03: ART. 13, INC. VIII C/C ART. 37, INC. I DO RISTF
PRESIDENTE
ANDAMENTOS
DATA ANDAMENTO OBSERVAÇÃO
28/05/2004 PUBLICADO ACORDAO, DJ: DATA DE PUBLICAÇÃO DJ 28/05/2004 - ATA Nº 16/2004 -
alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/f25edae7e64db53b032564fe005262ef/1f29578c748b110883256cc90049373b?OpenDocument&Highlight=0,ministerio,publ… 57/61
19/07/2024, 13:54 Lei Complementar
alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/f25edae7e64db53b032564fe005262ef/1f29578c748b110883256cc90049373b?OpenDocument&Highlight=0,ministerio,publ… 58/61
19/07/2024, 13:54 Lei Complementar
alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/f25edae7e64db53b032564fe005262ef/1f29578c748b110883256cc90049373b?OpenDocument&Highlight=0,ministerio,publ… 59/61
19/07/2024, 13:54 Lei Complementar
PLENÁRIO, A MEDIDA CAUTELAR PLEITEADA, TÃO-
SOMENTE P/ SUSPENDER, ATÉ O FINAL JULGAMENTO DA
AÇÃO, A EFICÁCIA DOS ARTS. 86, CAPUT E SEU § ÚNICO,
E 163, CAPUT E SEU § ÚNICO, TODOS DA LEI
COMPLEMENTAR 105, DE 03/01/03, DO ESTADO DO RJ.
22/01/2003 CONCLUSOS AO VICE- ART. 13, INC. VIII C/C ART. 37, INC. I DO RISTF
PRESIDENTE
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19/07/2024, 13:54 Lei Complementar
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