Resumo - Animal Social

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O animal social de ELLIOT ARONSON

1. Título, Autor, Data de Publicação


Título: O Animal Social
Autor: Elliot Aronson e Joshua Aronson
Data de Publicação: Originalmente publicado em 1972, com
várias edições subsequentes. A edição mais recente mencionada no
prefácio é de 2017.
2. Estrutura do Livro
O livro está estruturado da seguinte forma:
• Capa
• Folha de rosto
• Dedicatória
• Sumário
• Apresentação
• A história deste livro
• Capítulos 1 a 9

3. Resumo Detalhado por Pontos e Subpontos


Apresentação
Escrita por Eduardo Moreira, a apresentação descreve sua
experiência pessoal com a leitura do livro "O Animal Social". Ele
compartilha como o livro influenciou sua compreensão do
comportamento humano e sua vida pessoal e profissional.
Citações:
• "Foi o livro que, certamente, mais contribuiu para a
capacidade de leitura de mundo que hoje tenho."
• "A compreensão do leitor ou leitora sobre a forma como
vivemos em sociedade e sobre como somos influenciados
jamais será a mesma após sua conclusão."
Tabela de Resumo da Apresentação:
Ponto Principal Detalhes
O livro teve um impacto significativo na vida de Eduardo
Influência Pessoal
Moreira, influenciando suas escolhas e carreira.
Ponto Principal Detalhes
Considerado por Moreira como essencial para a compreensão
Importância do Livro
do comportamento social humano.
O autor recomenda fortemente a leitura, destacando a
Recomendação
transformação na percepção social que ela proporciona.

A História Deste Livro


Elliot Aronson narra as circunstâncias que o levaram a escrever "O
Animal Social". Ele destaca a importância de aplicar as
descobertas da psicologia social aos problemas reais do mundo,
enfatizando a relevância da pesquisa científica para compreender e
resolver questões sociais contemporâneas.
Citações:
• "O propósito deste livro foi, e ainda é, explicar claramente a
relevância que pode ter a pesquisa em psicologia social para
nos ajudar a compreender, e talvez começar a resolver, alguns
dos problemas mais importantes que afligem a sociedade
contemporânea."
• "Foi uma obra pessoal, no sentido de que contém muitas de
minhas próprias ideias acerca daquilo que é mais importante
em nosso campo."

Tabela de Resumo da História Deste Livro:


Ponto Principal Detalhes
Contexto de Escrito enquanto Aronson estava no Centro de Estudos
Escrita Avançados em Ciências Comportamentais.
Explicar a relevância da pesquisa em psicologia social para
Objetivo
resolver problemas sociais.
O livro reflete muitas ideias pessoais de Aronson sobre a
Natureza Pessoal
importância da psicologia social.
Capítulo 1: O Que é Psicologia Social?
O primeiro capítulo do livro "O Animal Social" de Elliot Aronson
e Joshua Aronson apresenta uma introdução detalhada ao campo
da psicologia social, destacando a importância de compreender a
influência que os outros exercem sobre nossos pensamentos,
emoções e comportamentos.

Introdução ao Conceito de Psicologia Social


Aristóteles foi um dos primeiros a chamar os humanos de
"animais sociais", reconhecendo nossa natureza intrinsecamente
ligada à vida em comunidade. Os autores exploram essa ideia,
diferenciando os humanos de outras criaturas sociais, como
formigas e abelhas, focando na complexidade e singularidade da
interação social humana.
Citação:
• "Até onde sei, Aristóteles foi o primeiro pensador sério a
chamar nossa espécie de 'o animal social'. Naturalmente, ele
tinha razão, mas o que significa isso?"

Exemplos Concretos de Influência Social


Para ilustrar a influência social, os autores apresentam várias
situações do cotidiano:
1. Influência de Grupo:
• Um estudante universitário, Sam, inicialmente tem uma
opinião positiva sobre uma candidata ao Senado, mas
muda sua opinião após ouvir os colegas criticarem a
candidata.
• "Sam sentiu-se intrigado e um pouco aflito. Finalmente,
ele murmura para os colegas: 'Acho que ela não foi tão
sincera quanto eu esperava'".
2. Publicidade e Persuasão:
• Uma menina de 10 anos consome um cereal específico
porque um atleta famoso aparece na caixa, sugerindo
uma ligação entre o sucesso esportivo e o consumo do
produto.
• "Uma menina de 10 anos consome duas tigelas de
Wheaties todas as manhãs porque Michael Phelps,
campeão olímpico de natação, está retratado na caixa."
3. Preconceito e Estereótipos:
• Um lojista que nunca teve contato com muçulmanos
acredita que eles são antiamericanos e potencialmente
terroristas, uma opinião formada por influências sociais
e estereótipos.
• "Um lojista que viveu a vida toda numa cidadezinha de
Montana nunca manteve contato com muçulmanos de
fato, mas 'sabe' que eles são antiamericanos, desleais e
provavelmente terroristas."
4. Pressão dos Pares:
• Um estudante muda seu comportamento de direção
segura para arriscada quando está na companhia de
amigos.
• "Sempre que dois ou três colegas estão com ele, o
comportamento de Steve torna-se mais arriscado."
5. Influência da Mídia e Teorias da Conspiração:
• Edgar Welch, influenciado por uma teoria da
conspiração, invade uma pizzaria com um rifle,
acreditando estar resgatando crianças de uma rede de
pedofilia.
• "Ele se entregou porque não encontrou indícios que
apoiassem sua crença, gerada por uma teoria da
conspiração que viralizou na época da campanha
eleitoral presidencial."

Definindo Psicologia Social


A definição de psicologia social é apresentada como o estudo
científico da influência que a presença real, imaginada ou
implícita de outras pessoas tem sobre nossos pensamentos,
emoções, crenças e comportamentos. Os autores enfatizam a
natureza ampla e diversa dessa influência, que abrange desde
interações diretas até efeitos de normas sociais e expectativas
culturais.
Citação:
• "Nossa definição de psicologia social, portanto, é o estudo
científico da influência da presença real, imaginada ou
implícita de outras pessoas em nossos pensamentos, emoções,
crenças e comportamento – e da maneira como influenciamos
os outros."

Motivos Sociais e Influência


Os autores exploram os motivos sociais fundamentais que tornam
as pessoas suscetíveis à influência social. Eles destacam que esses
motivos são essenciais para a coesão e funcionamento das
sociedades humanas. Exemplos de motivos incluem a necessidade
de aceitação social, a busca por aprovação e a influência de
normas e expectativas culturais.
Citação:
• "Como somos influenciados? Por que aceitamos a influência
ou, dito de outro modo, o que ganhamos com isso?"

Pesquisa Científica em Psicologia Social


Aronson e Aronson discutem a importância da pesquisa científica
para entender a psicologia social, enfatizando que muitos dos
dados apresentados no livro se baseiam em evidências
experimentais. Eles destacam a vantagem dos psicólogos sociais
sobre os "psicólogos sociais amadores", pois os profissionais
podem realizar experimentos controlados para testar hipóteses de
maneira rigorosa.
Citação:
• "Se a questão é compreender o animal social, os psicólogos
sociais profissionais têm uma vantagem sobre a maioria dos
psicólogos sociais amadores. Embora, como os amadores,
comecemos geralmente com uma observação, não paramos
por aí."

Influência das Situações sobre o Comportamento Humano


Os autores argumentam que muitas vezes as pessoas explicam
comportamentos desagradáveis atribuindo traços de personalidade
negativos aos perpetradores, mas que é mais útil entender a
influência das situações. Eles introduzem a "primeira lei de
Aronson":
Citação:
• "As pessoas que fazem loucuras não são necessariamente
loucas."
Eles fornecem exemplos históricos, como o massacre de
Jonestown, para ilustrar como situações extremas podem levar
pessoas comuns a cometer atos extraordinários e horríveis,
destacando a importância de entender o contexto social e as
pressões situacionais.
Citação:
• "Quando uma pessoa mata o próprio filho, é razoável
perguntar se ela tem algum transtorno mental. Quando 613
pessoas matam seus filhos num mesmo lugar, somos forçados
a olhar para além das condições mentais e traços de
personalidade e considerar a natureza da situação que as
levou a fazer isso."

Tabela de Resumo do Capítulo 1:


Ponto Principal Detalhes
Definição de Estudo científico da influência social sobre pensamentos,
Psicologia Social emoções, crenças e comportamento.
Exemplos de Diversos exemplos ilustram como as pessoas são
Influência Social influenciadas pela presença e opiniões de outras.
Motivos Sociais Necessidade de aceitação social, busca por aprovação,
Fundamentais influência de normas e expectativas culturais.
Importância da Pesquisa experimental é crucial para entender a influência
Pesquisa Científica social de maneira rigorosa e controlada.
Situações extremas podem levar pessoas comuns a
Influência das
comportamentos extraordinários, enfatizando a importância
Situações
do contexto.
Capítulo 2: Cognição Social
O segundo capítulo de "O Animal Social" aborda a cognição
social, ou seja, como as pessoas percebem, pensam e se lembram
das outras e do mundo ao seu redor. Os autores discutem os
mecanismos mentais que nos ajudam a navegar no mundo social,
mas que também podem levar a erros e vieses.

Introdução à Cognição Social


Os autores começam o capítulo destacando como, durante a Idade
Média, as pessoas tinham hábitos de higiene rudimentares que
levavam a condições insalubres. Isso é usado como uma analogia
para mostrar como crenças e práticas errôneas podem persistir e
afetar negativamente a vida das pessoas.
Citação:
• "Naquele tempo, as pessoas estavam convencidas de muitas
coisas que simplesmente não eram verdade: que a nudez era
pecaminosa, que o corpo nu deixava a pessoa vulnerável ao
ataque de maus espíritos e que os maus espíritos deixavam as
pessoas doentes."

Crenças e Erros Humanos


O capítulo explora como os humanos, apesar de serem racionais,
muitas vezes mantêm crenças falsas e cometem erros de
julgamento. Exemplos incluem a negação das mudanças
climáticas e a resistência à vacinação, destacando como as crenças
errôneas podem ter consequências graves.
Citação:
• "Milhões de pessoas ainda se recusam a acreditar na
esmagadora evidência científica de que os seres humanos
estão causando o aquecimento global e maciças mudanças
climáticas."

Cognição Social e Evolução


Os autores explicam que a cognição social foi moldada pela
evolução, ajudando nossos ancestrais a sobreviver em grupos
pequenos. Este desenvolvimento resultou em habilidades
cognitivas que, embora úteis no passado, podem ser ineficazes ou
problemáticas no mundo moderno.
Citação:
• "A evolução dotou-nos de um cérebro que se tornou bem
adaptado à vida em pequenos grupos de caçadores-coletores."

Vieses Cognitivos
O capítulo detalha vários vieses cognitivos que afetam nosso
julgamento:
1. Viés de Confirmação:
• Tendência a procurar, interpretar e lembrar informações
que confirmam nossas crenças preexistentes.
• "Percebemos, recordamos e aceitamos informações que
confirmam aquilo que já sabemos, e tendemos a ignorar,
esquecer e rejeitar informações que contradizem aquilo
em que acreditamos."
2. Viés Egocêntrico:
• Tendência a nos vermos como mais importantes e
centrais do que realmente somos.
• "Temos tendência a nos colocar no centro de nosso
próprio universo."
3. Efeito Holofote:
• A crença de que as pessoas estão mais focadas em nós
do que realmente estão.
• "As pessoas sentem que o holofote social brilha sobre
elas com mais vigor do que na verdade o faz."

Tomada de Decisões e Heurísticas


Os autores discutem como as heurísticas, ou atalhos mentais,
ajudam na tomada de decisões rápidas, mas também podem levar
a erros. Eles explicam como o "avaro cognitivo" busca simplificar
a complexidade para economizar energia mental.
Citação:
• "Buscamos maneiras de conservar a energia cognitiva
(mental) e de simplificar a complexidade."

Metáforas da Mente
Os autores descrevem como diferentes metáforas foram usadas ao
longo do tempo para explicar o funcionamento da mente, desde a
ideia de Platão do cérebro como uma biga até a comparação
moderna com computadores.
Citação:
• "Sempre que tentaram explicar o funcionamento da mente, as
pessoas usaram metáforas extraídas da tecnologia de sua
época."
Evolução da Mente Humana
O capítulo conclui com a ideia de que nossa mente, embora
altamente adaptável, está cheia de vieses e erros que foram úteis
para a sobrevivência, mas podem ser prejudiciais na sociedade
moderna.
Citação:
• "As regras do jogo mudaram, mas nossas predisposições
evolutivas, não."

Tabela de Resumo do Capítulo 2:


Ponto Principal Detalhes
Crenças e Erros As pessoas mantêm crenças errôneas, como a negação das
Humanos mudanças climáticas, com consequências graves.
Cognição Social e A cognição social foi moldada pela evolução para ajudar na
Evolução sobrevivência em grupos pequenos.
Inclui viés de confirmação, viés egocêntrico e efeito
Vieses Cognitivos
holofote, que afetam o julgamento e a percepção.
Tomada de Decisões e As heurísticas ajudam na tomada de decisões rápidas, mas
Heurísticas podem levar a erros.
Diferentes épocas usaram metáforas tecnológicas para
Metáforas da Mente
explicar o funcionamento da mente.
Evolução da Mente A mente humana está cheia de vieses evolutivos que podem
Humana ser prejudiciais no mundo moderno.

Capítulo 3: Autojustificação
O terceiro capítulo do livro "O Animal Social" de Elliot Aronson e
Joshua Aronson explora a tendência humana à autojustificação. Os
autores discutem como essa necessidade pode levar as pessoas a
adotar crenças e comportamentos que não são necessariamente
racionais ou benéficos, mas que servem para manter uma
autoimagem positiva.
Introdução ao Conceito de Autojustificação
Os autores iniciam o capítulo com um experimento de hipnose que
ilustra como as pessoas criam justificativas para ações que não
fazem sentido lógico. Sam, o sujeito hipnotizado, realiza várias
tarefas estranhas sob sugestão pós-hipnótica e, ao voltar ao seu
estado normal, inventa explicações para suas ações sem perceber
que está se autojustificando.
Citação:
• "As pessoas ficam motivadas a justificar as próprias ações,
crenças e convicções. Quando fazem alguma coisa, vão
tentar, se possível, convencer-se (e aos outros) de que era
algo lógico e razoável a se fazer." (p. 51)

A Essência da Autojustificação
A essência da autojustificação reside na necessidade de manter
uma imagem positiva de si mesmo. As pessoas tendem a justificar
ações, mesmo irracionais, para alinhar seu comportamento com
suas crenças e valores internos. Isso é especialmente visível em
situações onde o comportamento é claramente ilógico ou
prejudicial.
Citação:
• "Quando somos pressionados a explicar nossas ações,
tentamos construir uma história que tenha sentido e que, ao
mesmo tempo, satisfaça nosso desejo de parecermos bons
para nós mesmos e para os demais." (p. 52)

A Técnica do Pé na Porta
Os autores discutem a técnica do "pé na porta", onde pequenos
compromissos iniciais levam a compromissos maiores. Isso ocorre
porque o compromisso inicial fornece uma justificativa que
facilita a aceitação de pedidos maiores posteriormente.
Citação:
• "Esse processo de pedir pequenos favores para estimular as
pessoas a cederem a pedidos maiores tem sido chamado de
técnica do pé na porta." (p. 56)

Justificação Insuficiente
O conceito de justificação insuficiente é explorado através de
exemplos onde as pessoas mudam suas atitudes para reduzir a
dissonância cognitiva. Isso é visto em situações onde a
justificação externa é mínima, levando a uma mudança interna
para alinhar atitudes e comportamentos.
Citação:
• "Naturalmente, numa sociedade complexa, às vezes nos
vemos dizendo ou fazendo coisas nas quais não acreditamos
totalmente. Será que isso sempre nos leva a mudar de ideia?
Não." (p. 58)

Dissonância Cognitiva e Autoestima


A dissonância cognitiva é discutida em relação à autoestima.
Quando as pessoas cometem erros ou se comportam de maneira
inconsistente com suas crenças, a dissonância resultante pode ser
reduzida alterando as crenças ou justificando o comportamento.
Essa necessidade de manter uma autoimagem positiva pode levar
a autojustificações complexas.
Citação:
• "Para crescer, temos de aprender com nossos erros. Mas, se
temos a firme intenção de reduzir a dissonância, não vamos
admitir nossos erros." (p. 60)

Autojustificação em Contextos Históricos


Os autores fornecem exemplos históricos de autojustificação,
como as decisões durante a Guerra do Vietnã e as justificativas
para a invasão do Iraque. Eles destacam como líderes e governos
usam a autojustificação para manter políticas impopulares ou
fracassadas.
Citação:
• "Convenceram-se de que valia a pena invadir o Iraque,
mesmo na ausência de ADMs." (p. 66)

Tabela de Resumo do Capítulo 3:


Ponto Principal Detalhes
Conceito de Necessidade de justificar ações para manter uma
Autojustificação autoimagem positiva.
Pequenos compromissos iniciais facilitam a aceitação
Técnica do Pé na Porta
de pedidos maiores.
Mudança de atitudes ocorre para reduzir a dissonância
Justificação Insuficiente
cognitiva quando a justificação externa é mínima.
Dissonância Cognitiva e A necessidade de manter a autoestima leva à
Autoestima autojustificação e à mudança de crenças.
Autojustificação usada por líderes para manter políticas
Exemplos Históricos impopulares, como na Guerra do Vietnã e na invasão do
Iraque.

Capítulo 4: Conformidade
O quarto capítulo de "O Animal Social" de Elliot Aronson e
Joshua Aronson explora a conformidade, um comportamento em
que indivíduos mudam suas ações ou opiniões devido à pressão
real ou imaginária de outras pessoas. Este capítulo abrange desde
experimentos clássicos até as raízes biológicas da conformidade e
suas implicações sociais.

Introdução ao Conceito de Conformidade


Os autores abrem o capítulo com uma anedota ilustrativa de James
Thurber sobre um evento onde as pessoas começaram a correr em
pânico sem motivo real, mostrando como a conformidade pode ser
influenciada pelo comportamento dos outros.
Citação:
• "Em dez minutos, todos na rua High, desde a Union Depot
até o tribunal, estavam correndo." (p. 69)

O Que é Conformidade?
Conformidade é definida como uma mudança no comportamento
ou nas opiniões de uma pessoa devido à pressão real ou imaginária
de outras pessoas. Este fenômeno começa cedo na vida e tem
fundamentos neurológicos.
Citação:
• "Podemos definir conformidade como a mudança no
comportamento ou nas opiniões de uma pessoa como
resultado de pressão real ou imaginária de outra pessoa ou
grupo de pessoas." (p. 70)

A Biologia da Conformidade
Os autores discutem como a conformidade é fundamental para a
espécie humana, observando que bebês aprendem cedo a
responder de forma semelhante aos rostos diante deles, um
processo que evolui para o espelhamento de maneirismos e
comportamentos não verbais em interações sociais.
Citação:
• "Graças à interação social os bebês aprendem cedo a
responder na mesma moeda aos rostos diante deles." (p. 71)

Experimento de Asch e Conformidade


Um dos estudos clássicos sobre conformidade discutido é o
experimento de Solomon Asch, onde participantes foram
influenciados a dar respostas erradas sobre o comprimento de
linhas devido à pressão do grupo.
Citação:
• "Por que, então, os participantes de Asch foram
conformistas?" (p. 76)

Motivos para a Conformidade: Normativa e Informativa


Os autores identificam duas razões primárias para a conformidade:
a conformidade informativa, onde as pessoas aceitam informações
de outros como evidência da realidade, e a conformidade
normativa, onde as pessoas se conformam para serem aceitas pelo
grupo.
Citação:
• "A conformidade assegura nosso lugar num grupo marcando
nossa similaridade e afinidade ideológica." (p. 77)

Normas Sociais e Conformidade


As normas sociais são regras tácitas ou explícitas que governam o
comportamento em grupos e sociedades. Os autores mostram
como as normas descritivas (o que a maioria faz) e as normas
injuntivas (o que as pessoas deveriam fazer) moldam a
conformidade.
Citação:
• "Algumas normas são injuntivas, especificando o que as
pessoas deveriam fazer, geralmente por meio de diretivas
explícitas." (p. 78)

Níveis de Conformidade
Os autores distinguem três níveis de conformidade:
1. Observância:
• Comportamento motivado pelo desejo de obter
recompensas ou evitar punições.
• "A observância é menos duradoura e tem os menores
efeitos sobre o indivíduo." (p. 81)
2. Identificação:
• O comportamento é adotado para estabelecer ou manter
uma relação gratificante com outra pessoa ou grupo.
• "A identificação difere da observância porque passamos
a acreditar nas opiniões e nos valores que adotamos." (p.
82)
3. Internalização:
• O comportamento é integrado aos valores do indivíduo e
é mantido independentemente de recompensas ou
punições externas.
• "A internalização é o nível mais permanente de
conformidade." (p. 83)

Fatores que Aumentam ou Diminuem a Conformidade


Os autores discutem vários fatores que podem aumentar ou
diminuir a conformidade, incluindo o prestígio e o predomínio dos
modelos, comprometimento público, e a responsabilidade de
justificar decisões.
Citação:
• "A conformidade com a pressão do grupo também pode ser
reduzida induzindo a pessoa a se comprometer, de algum
modo, com seu julgamento inicial." (p. 86)

Conformidade e Preconceito
A conformidade é mostrada como um fator importante na
perpetuação de preconceitos e estereótipos sociais. A
conformidade com normas sociais discriminatórias pode aumentar
o preconceito, enquanto a mudança para ambientes com normas
menos discriminatórias pode reduzi-lo.
Citação:
• "A pressão para aderirmos aos preconceitos de nossos pares e
colegas pode ser declarada, como no experimento de Asch."
(p. 89)

Tabela de Resumo do Capítulo 4:


Ponto Principal Detalhes
Conceito de Mudança no comportamento ou opiniões devido à
Conformidade pressão de outros.
Biologia da Comportamentos de espelhamento e resposta similar
Conformidade aprendidos desde a infância.
Participantes influenciados a dar respostas erradas
Experimento de Asch
devido à pressão do grupo.
Motivos para a Informativa (aceitação de informações) e normativa
Conformidade (desejo de aceitação).
Normas descritivas e injuntivas moldam o
Normas Sociais
comportamento e a conformidade.
Observância, identificação e internalização, com
Níveis de Conformidade
diferentes graus de permanência e motivação.
Ponto Principal Detalhes
Prestígio dos modelos, comprometimento público e
Fatores Influenciadores
responsabilidade de justificar decisões.
Conformidade e Conformidade com normas sociais pode perpetuar ou
Preconceito reduzir preconceitos.

Capítulo 5: Comunicação de Massa, Propaganda e Persuasão


O quinto capítulo de "O Animal Social" de Elliot Aronson e
Joshua Aronson examina a comunicação de massa, a propaganda e
a persuasão, destacando como esses elementos influenciam nossas
opiniões, atitudes e comportamentos diários. Este capítulo é
particularmente relevante na era moderna, onde somos
bombardeados por informações e tentativas de persuasão a todo
momento.

Introdução ao Cenário da Comunicação de Massa


Os autores começam destacando a onipresença das tentativas de
persuasão na vida moderna. Somos constantemente alvos de
anúncios, notícias e outras formas de comunicação que visam
moldar nossas percepções e ações.
Citação:
• "Todos os dias, você está sujeito a centenas de pessoas que
tentam lhe vender um produto, uma viagem ou uma ideia;
persuadi-lo de que têm razão; convencê-lo a votar como elas;
deixá-lo furioso com alguma injustiça; deixá-lo com medo de
algum perigo externo; ou seduzi-lo e encantá-lo para que faça
o que elas querem." (p. 91)
Opiniões e Atitudes
Os autores fazem uma distinção importante entre opiniões e
atitudes. Opiniões são crenças transitórias e cognitivas que podem
ser alteradas com novas evidências, enquanto atitudes são mais
profundamente enraizadas e emocionais, sendo mais difíceis de
mudar.
Citação:
• "Opinião é aquilo que a pessoa acredita que seja verdade...
Uma opinião que inclui um componente emocional e
avaliativo é chamada de atitude." (p. 94)

Táticas de Persuasão
O capítulo explora várias táticas de persuasão, destacando a
diferença entre apelos lógicos e emocionais. Os autores discutem
como apelos emocionais, especialmente os que evocam medo,
podem ser mais eficazes do que argumentos racionais.
Citação:
• "Podemos suspeitar de que apelos emocionais –
especialmente aqueles que geram medo – serão mais eficazes
do que os racionais." (p. 101)

Dois Caminhos para a Persuasão


Richard Petty e John Cacioppo identificaram dois caminhos para a
persuasão: a rota central, que envolve a análise cuidadosa de
argumentos, e a rota periférica, que depende de sinais superficiais
e emocionais.
Citação:
• "A rota central para a persuasão envolve sopesar argumentos
e levar em conta fatos relevantes... a rota periférica para a
persuasão é menos direta." (p. 106)

Credibilidade do Comunicador
A credibilidade do comunicador é crucial para a eficácia da
persuasão. Comunicadores considerados especialistas e confiáveis
têm mais probabilidade de influenciar o público, especialmente
quando suas mensagens são discrepantes das crenças prévias do
público.
Citação:
• "Comunicadores com maior probabilidade de nos influenciar
são aqueles que consideramos experts e confiáveis." (p. 115)

Resistência à Propaganda
Os autores discutem a resistência à propaganda, explicando que as
pessoas não são meros receptores passivos de informação. Elas
possuem defesas cognitivas que podem ser ativadas para resistir a
tentativas de persuasão percebidas como coercitivas.
Citação:
• "Queremos manter nosso senso de controle e proteger nosso
senso de liberdade." (p. 110)

Estudos de Caso: Crianças e Publicidade


Os autores fornecem exemplos de como a publicidade afeta as
crianças, mostrando que mesmo as crianças pequenas podem ser
altamente influenciadas por comerciais, embora desenvolvam
ceticismo com a idade.
Citação:
• "Mais de 90% das crianças pré-escolares pediram comidas ou
brinquedos que viram anunciados na televisão." (p. 108)

Tabela de Resumo do Capítulo 5:


Ponto Principal Detalhes
Cenário da Comunicação Exposição constante a tentativas de persuasão através
de Massa de anúncios, notícias e outras mídias.
Opiniões são cognitivas e transitórias; atitudes são
Opiniões vs. Atitudes
emocionais e mais difíceis de mudar.
Diferença entre apelos lógicos e emocionais; apelos
Táticas de Persuasão
emocionais geralmente mais eficazes.
Dois Caminhos para a Rota central (análise de argumentos) e rota periférica
Persuasão (sinais superficiais).
Credibilidade do Especialistas e comunicadores confiáveis têm mais
Comunicador probabilidade de persuadir.
Defesas cognitivas ajudam a resistir a tentativas de
Resistência à Propaganda
persuasão percebidas como coercitivas.
Estudos de Caso: Crianças Crianças pequenas são influenciadas por comerciais,
e Publicidade mas desenvolvem ceticismo com a idade.

Capítulo 6: Agressão Humana


O sexto capítulo de "O Animal Social" de Elliot Aronson e Joshua
Aronson aborda a agressão humana, explorando suas raízes,
manifestações e fatores que a influenciam. Este capítulo discute as
teorias e pesquisas que explicam por que os humanos exibem
comportamentos agressivos e como esses comportamentos podem
ser mitigados.

Introdução à Agressão Humana


O capítulo inicia com uma narrativa pessoal de Elliot Aronson
durante a Guerra do Vietnã, onde ele descreve sua reação
insensível ao napalm, uma substância usada como arma
incendiária. Esse relato serve para ilustrar como a exposição
constante à violência pode dessensibilizar as pessoas.
Citação:
• "Será que havia ficado tão embrutecido que tive de responder
friamente à pergunta de meu filho, como se ele tivesse me
perguntado como se fabrica uma bola de basquete ou qual a
função de uma folha?" (p. 133)

A Natureza da Agressão: Inata ou Aprendida?


Os autores exploram a antiga disputa sobre se a agressão é uma
característica inata dos seres humanos ou um comportamento
aprendido. Thomas Hobbes, por exemplo, acreditava que os
humanos são naturalmente agressivos e que a sociedade precisa
impor leis para conter esse instinto. Em contraste, Jean-Jacques
Rousseau argumentava que os humanos são naturalmente
pacíficos e que a sociedade é que os corrompe.
Citação:
• "A visão mais pessimista, de Hobbes, foi ampliada no século
20 por Sigmund Freud, que teorizou que os seres humanos
nascem com um impulso instintivo pela vida, que ele chamou
de eros, e um impulso instintivo pela morte, tânatos, levando
a ações agressivas." (p. 135)

Experimentos com Animais


Para entender até que ponto a agressividade pode ser inata, os
cientistas realizaram experimentos com animais. Um estudo
famoso de Zing Yang Kuo mostrou que gatos criados com ratos
não os atacavam, sugerindo que a agressão pode ser modificada
pela experiência.
Citação:
• "O comportamento agressivo pode ser modificado por
experiências precoces, mas em algumas espécies, ao que
parece, ele não precisa ser aprendido." (p. 137)

Agressão em Humanos
Os autores definem agressão como uma ação intencional que visa
causar dano físico ou psicológico. A agressão pode ser física ou
verbal, e sua definição depende da intenção por trás do ato.
Citação:
• "Defino agressão como uma ação intencional que visa causar
dano ou dor física ou psicológica." (p. 138)

Fatores Sociais e Situacionais


Vários fatores sociais e situacionais podem aumentar ou reduzir a
agressividade. A frustração, por exemplo, é uma grande
instigadora de agressão. Um experimento clássico de Barker,
Dembo e Lewin demonstrou que crianças frustradas pela falta de
acesso a brinquedos se tornaram destrutivas quando finalmente
puderam brincar com eles.
Citação:
• "Se um indivíduo se decepciona a caminho de uma meta, a
frustração resultante aumenta a probabilidade de uma reação
agressiva." (p. 142)

Álcool e Agressão
O álcool é outro fator que pode aumentar a agressividade, pois
reduz as inibições e pode levar a comportamentos agressivos,
como brigas e violência doméstica.
Citação:
• "Trocas de socos costumam acontecer frequentemente em
bares e clubes noturnos, e volta e meia a violência familiar
está associada ao consumo excessivo de álcool." (p. 140)

Agressão Relacional
A agressão nem sempre é física. As mulheres, por exemplo, são
mais propensas a praticar a agressão relacional, que envolve
sabotagem de reputações e relacionamentos.
Citação:
• "As mulheres são mais propensas do que os homens a
praticar uma forma mais social de agressão, que Nikki Crick
e associados chamam de agressão relacional." (p. 141)

Cultura e Agressividade
As manifestações de agressão variam entre culturas. Em algumas
culturas, a agressão é minimizada e a cooperação é valorizada,
enquanto em outras, a agressividade é mais aceita.
Citação:
• "As sociedades humanas não têm sido igualmente belicosas."
(p. 146)

Conclusão: Agressão como Estratégia Opcional


Os autores concluem que a agressão é uma estratégia opcional
para os humanos. Embora tenhamos a capacidade de ser
agressivos, a expressão desse comportamento depende das
circunstâncias e da cultura.
Citação:
• "A maioria dos psicólogos sociais acredita que a
agressividade é uma estratégia opcional." (p. 147)

Tabela de Resumo do Capítulo 6:


Ponto Principal Detalhes
Disputa entre ser inata ou aprendida; teorias de Hobbes,
Natureza da Agressão
Rousseau e Freud.
Experimentos com Estudo de Zing Yang Kuo sobre gatos e ratos, mostrando
Animais modificação da agressão pela experiência.
Definição de Agressão Ação intencional que visa causar dano físico ou psicológico.
Fatores Sociais e Frustração e outros fatores como álcool que aumentam a
Situacionais agressão.
Agressão social praticada principalmente por mulheres,
Agressão Relacional
envolvendo sabotagem de reputações.
Cultura e Variação cultural na aceitação e manifestação da
Agressividade agressividade.
Conclusão sobre Agressão é uma estratégia opcional, influenciada por
Agressão circunstâncias e cultura.

Capítulo 7: Preconceito
O sétimo capítulo de "O Animal Social" de Elliot Aronson e
Joshua Aronson aborda o preconceito, suas origens, manifestações
e os mecanismos sociais e psicológicos que o sustentam. Este
capítulo é especialmente relevante para entender como atitudes
negativas contra grupos podem ser formadas e mantidas na
sociedade.

Definição de Preconceito
Os autores começam definindo o preconceito como uma atitude
negativa contra todos os membros de um grupo distinguível,
baseada apenas na pertença a esse grupo. Eles explicam que o
preconceito é complexo, incluindo componentes cognitivos,
emocionais e comportamentais.
Citação:
• "Os psicólogos sociais têm definido preconceito de diversas
maneiras, mas aqui vou defini-lo como uma atitude negativa
contra todos os membros de um grupo distinguível, baseada
somente no pertencimento desses indivíduos a esse grupo."
(p. 187)

Causas do Preconceito
Os autores identificam quatro causas principais do preconceito:
competição ou conflito econômico e político, agressão deslocada,
manutenção do status ou da autoimagem, e conformidade com as
normas sociais. Estas causas podem atuar em conjunto ou
separadamente para perpetuar atitudes preconceituosas.
1. Competição Econômica e Política:
• O preconceito pode surgir quando grupos competem por
recursos limitados.
• "Atitudes preconceituosas tendem a aumentar quando os
grupos estão em conflito sobre metas mutuamente
exclusivas." (p. 190)
2. Agressão Deslocada:
• Indivíduos frustrados podem deslocar sua agressão para
alvos mais vulneráveis ou menos ameaçadores.
• "A agressão deslocada pode ser um mecanismo pelo
qual as pessoas projetam suas frustrações em grupos
minoritários." (p. 192)
3. Manutenção do Status ou Autoimagem:
• O preconceito pode ser usado para justificar a posição
social de um grupo dominante.
• "Menosprezar grupos externos pode elevar nossa
autoestima." (p. 193)
4. Conformidade com Normas Sociais:
• As normas sociais influenciam fortemente o
comportamento preconceituoso.
• "Uma sociedade que promove a segregação apoia a
noção de que um grupo é inferior a outro." (p. 194)

Componentes do Preconceito
1. Componente Cognitivo: Estereótipos

• Estereótipos são generalizações sobre um grupo que


podem influenciar a percepção e o comportamento.
• "Alguns preconceitos são principalmente cognitivos,
baseados em informações errôneas; geralmente, podem
ser mudados com relativa facilidade." (p. 197)
2. Componente Emocional: Sentimentos e Ódios
• O preconceito também é sustentado por fortes emoções
negativas que resistem a argumentos racionais.
• "Derrotado intelectualmente, o preconceito persiste
emocionalmente." (p. 198)
3. Componente Comportamental: Discriminação
• O preconceito pode levar à discriminação, o tratamento
injusto de membros de um grupo estigmatizado.
• "Geralmente, o preconceito leva à discriminação, o
tratamento injusto dispensado a membros de um grupo
estigmatizado." (p. 200)
Estudos de Caso e Exemplos
Os autores fornecem exemplos históricos e contemporâneos de
preconceito e discriminação, como as leis de segregação nos
Estados Unidos e o apartheid na África do Sul. Eles também
discutem como figuras públicas e movimentos sociais têm lutado
contra essas injustiças.
Citação:
• "Durante o apartheid, os sul-africanos brancos estavam
convencidos de que a maioria dos crimes era cometida por
pessoas negras – uma ideia errônea." (p. 202)

Redução do Preconceito
Os autores discutem várias estratégias para reduzir o preconceito,
incluindo a educação e a promoção de contato intergrupal
positivo. Eles enfatizam que a mudança é possível, mas exige
esforço contínuo e comprometimento social.
Citação:
• "Quanto mais compreendemos sua natureza, maiores as
chances de minimizar nossas próprias tendências humanas
preconceituosas." (p. 187)

Tabela de Resumo do Capítulo 7:


Ponto Principal Detalhes
Definição de Atitude negativa contra membros de um grupo baseado apenas
Preconceito na pertença a esse grupo.
Causas do Competição econômica e política, agressão deslocada,
Preconceito manutenção do status, conformidade com normas sociais.
Componentes do Cognitivo (estereótipos), emocional (sentimentos e ódios),
Preconceito comportamental (discriminação).
Exemplos Históricos Leis de segregação nos EUA, apartheid na África do Sul.
Redução do Educação e promoção de contato intergrupal positivo como
Ponto Principal Detalhes
Preconceito estratégias principais.

Capítulo 8: Gostar, Amar e Conectar


O oitavo capítulo de "O Animal Social" de Elliot Aronson e
Joshua Aronson explora os conceitos de atração, amor e conexão,
examinando como e por que nos aproximamos de algumas pessoas
e não de outras. Este capítulo mergulha nos fatores que
influenciam nossos relacionamentos interpessoais, desde a atração
inicial até o desenvolvimento de vínculos duradouros.

Atração e Proximidade
Os autores começam discutindo a importância da proximidade
física na formação de relacionamentos. A proximidade aumenta a
probabilidade de interação e familiaridade, fatores que são cruciais
para o desenvolvimento da atração.
Citação:
• "A probabilidade de você achar alguém atraente e de
conhecer essa pessoa começa pela distância entre vocês. O
que poderia ser mais óbvio?" (p. 225)
Estudos com estudantes universitários mostraram que a
proximidade física facilita a formação de amizades e
relacionamentos, pois é mais fácil interagir com quem está
próximo. A proximidade não apenas facilita o contato, mas
também pode aumentar a atração pela familiaridade.
Citação:
• "A proximidade simplesmente aumenta a probabilidade de
nos expormos repetidamente, e, se tudo o mais for igual, as
pessoas tornam-se mais agradáveis e atraentes quando ficam
mais familiares." (p. 226)

Similaridade
A similaridade é outro fator poderoso na formação de
relacionamentos. Tendemos a nos sentir atraídos por pessoas que
compartilham nossos interesses, valores e crenças. A similaridade
valida nossas próprias atitudes e proporciona um senso de
segurança e previsibilidade.
Citação:
• "Lynne e Suzanne seriam refletidas em literalmente centenas
de experimentos que mostraram que, quanto mais similar a
você em atitudes, opiniões e interesses for uma pessoa, mais
você vai gostar dela." (p. 227)
A similaridade não apenas aumenta a atração inicial, mas também
facilita a manutenção de relacionamentos ao longo do tempo.

Acreditar que Somos Queridos


Saber que alguém gosta de nós pode aumentar significativamente
nossa atração por essa pessoa. Esse fenômeno é conhecido como
"reciprocidade de gosto". Quando acreditamos que alguém gosta
de nós, tendemos a agir de forma mais simpática e agradável, o
que, por sua vez, faz com que a outra pessoa goste mais de nós.
Citação:
• "Um dos mais fortes determinantes para saber se vamos
gostar de alguém é a crença de que alguém gosta de nós." (p.
228)
Atração Física
A atração física é um fator importante, especialmente nos estágios
iniciais de um relacionamento. Estudos mostram que a aparência
física pode influenciar nossas primeiras impressões e decisões
sobre potenciais parceiros.
Citação:
• "Aqueles que se sentiam mais seguros de si mostraram mais
interesse romântico pela mulher 'atraente'; aqueles que foram
induzidos a se sentir inseguros mostraram mais interesse
romântico pela mulher 'pouco atraente'." (p. 229)
No entanto, a atração física é complexa e pode ser influenciada
por muitos fatores, incluindo a personalidade e o comportamento
da pessoa.

Teoria do Apego
Os autores discutem a teoria do apego, que explica como nossos
primeiros relacionamentos com os cuidadores influenciam nossos
padrões de relacionamento na vida adulta. A teoria do apego
identifica três estilos principais: seguro, ansioso e evitativo.
Citação:
• "Enamorados com estilo de apego seguro raramente são
ciumentos ou preocupados com rejeição. São mais
compassivos e solícitos do que pessoas que se relacionam
com apego inseguro." (p. 234)
Pessoas com apego seguro tendem a ter relacionamentos mais
satisfatórios e estáveis, enquanto aqueles com apego ansioso ou
evitativo podem enfrentar mais desafios.
Amor Apaixonado e Amor Companheiro
Os autores distinguem entre dois tipos principais de amor
romântico: amor apaixonado e amor companheiro. O amor
apaixonado é caracterizado por intensa emoção e desejo sexual,
enquanto o amor companheiro é mais calmo e estável, marcado
por confiança e afeição profunda.
Citação:
• "O amor apaixonado caracteriza-se por emoções fortes,
entusiasmo, desejo sexual insaciável e intensa preocupação
pelo ser amado... Se o relacionamento for sólido, o amor
companheiro se manifesta e ocupa seu lugar." (p. 231)
O amor apaixonado tende a diminuir com o tempo, enquanto o
amor companheiro pode crescer e se aprofundar, proporcionando
uma base sólida para relacionamentos de longo prazo.

Benefícios dos Relacionamentos Saudáveis


Os autores destacam os muitos benefícios dos relacionamentos
saudáveis, incluindo melhor saúde física e mental. A solidão, em
contraste, está associada a diversos problemas de saúde.
Citação:
• "Descobriu-se que pessoas solitárias têm padrões de sono
menos eficazes e pressão arterial mais elevada, e que, quando
se ferem, curam-se mais lentamente do que pessoas que não
estão sozinhas." (p. 232)

Tabela de Resumo do Capítulo 8:


Ponto Principal Detalhes
A proximidade física facilita a formação de
Atração e Proximidade relacionamentos e aumenta a atração pela
familiaridade.
Ponto Principal Detalhes
Tendemos a nos sentir atraídos por pessoas que
Similaridade
compartilham nossos interesses e valores.
A crença de que alguém gosta de nós aumenta nossa
Acreditar que Somos
atração por essa pessoa devido à reciprocidade de
Queridos
gosto.
A aparência física influencia as primeiras impressões e
Atração Física
as decisões sobre potenciais parceiros.
Nossos primeiros relacionamentos influenciam nossos
Teoria do Apego
padrões de relacionamento na vida adulta.
Amor Apaixonado e Amor O amor apaixonado é intenso e emocional, enquanto o
Companheiro amor companheiro é estável e duradouro.
Benefícios dos Relacionamentos saudáveis melhoram a saúde física e
Relacionamentos Saudáveis mental; a solidão está associada a problemas de saúde.

Capítulo 9: Psicologia Social como Ciência


O nono capítulo de "O Animal Social" de Elliot Aronson e Joshua
Aronson explora a psicologia social sob a perspectiva científica,
discutindo a importância dos métodos experimentais e o rigor
necessário para obter insights confiáveis sobre o comportamento
humano.

Introdução ao Método Científico


Os autores começam explicando a essência do método científico,
destacando que ele é aplicável não apenas à física ou à química,
mas também à psicologia social. O método científico é descrito
como uma sequência de observações, formulação de hipóteses,
experimentação e verificação.
Citação:
• "O método científico – independentemente de ser aplicado à
física, química, biologia ou psicologia social – é o melhor
meio de que nós, humanos, dispomos para satisfazer nossa
fome de conhecimento e de compreensão." (p. 297)

Arte e Ciência na Psicologia Social


Os autores discutem a combinação de arte e ciência na condução
de experimentos em psicologia social. A complexidade do
comportamento humano exige uma abordagem que mescle rigor
científico com criatividade e sensibilidade artística.
Citação:
• "Creio que os dois processos – arte e ciência – são diferentes,
mas relacionados... De maneira bem real, como
experimentadores, usamos a arte para enriquecer nossa
ciência." (p. 300)

Da Especulação à Experimentação
O capítulo descreve como a especulação inicial sobre
comportamentos pode ser transformada em hipóteses testáveis
através de experimentos. Um exemplo destacado é a reação
pública ao erro do presidente John F. Kennedy no episódio da Baía
dos Porcos, que paradoxalmente aumentou sua popularidade.
Citação:
• "Meu palpite foi de que, como antes Kennedy era visto como
um homem quase perfeito – bonito, simpático, charmoso,
sagaz, competente –, cometer um erro pode ter feito com que
parecesse mais humano." (p. 302)

Vantagens e Desvantagens dos Experimentos


Os autores explicam as vantagens dos experimentos em psicologia
social, incluindo a capacidade de controlar variáveis e isolar
fatores específicos. Eles também discutem as desvantagens, como
a dificuldade de replicar condições de laboratório no mundo real.
Citação:
• "O fato de estarmos lidando com seres humanos socialmente
sofisticados é parte daquilo que torna a psicologia social tão
fascinante como tema de investigação experimental." (p. 301)

Questões Éticas
A ética na pesquisa é um tema central, com os autores enfatizando
a importância de proteger os participantes de danos. Eles discutem
o equilíbrio entre os benefícios científicos e os custos potenciais
para os indivíduos envolvidos.
Citação:
• "Para decidir se determinado procedimento experimental é
ético, acredito que seja apropriada uma análise de custo-
benefício." (p. 308)

Exemplos de Experimentos Clássicos


O capítulo cita vários experimentos clássicos em psicologia social,
como o estudo da obediência de Stanley Milgram e os
experimentos de conformidade de Solomon Asch. Estes exemplos
ilustram como a pesquisa pode revelar insights profundos sobre o
comportamento humano sob pressão social.
Citação:
• "Milgram não teria meios de saber exatamente o grau de sua
dificuldade antes de o experimento estar muito avançado." (p.
308)
Importância da Psicologia Social
Os autores concluem ressaltando a relevância da psicologia social
para compreender e resolver problemas sociais contemporâneos.
Eles encorajam os leitores a aplicar princípios científicos ao
exame de suas próprias vidas e do mundo ao redor.
Citação:
• "O propósito deste livro foi, e ainda é, explicar claramente a
relevância que pode ter a pesquisa em psicologia social para
nos ajudar a compreender, e talvez começar a resolver, alguns
dos problemas mais importantes que afligem a sociedade
contemporânea." (p. 310)

Tabela de Resumo do Capítulo 9:


Ponto Principal Detalhes
Essencial para satisfazer a busca humana por
Método Científico conhecimento e compreensão, aplicável também à
psicologia social.
Combinação necessária para conduzir experimentos que
Arte e Ciência
capturem a complexidade do comportamento humano.
Da Especulação à Transformação de hipóteses em experimentos testáveis,
Experimentação exemplificado pelo aumento da popularidade de Kennedy.
Vantagens e Controle de variáveis nos experimentos versus dificuldade
Desvantagens de replicar condições do mundo real.
Importância de proteger os participantes e realizar uma
Questões Éticas
análise de custo-benefício das pesquisas.
Estudos de Milgram e Asch como exemplos de como a
Experimentos Clássicos
pesquisa pode revelar insights sobre pressão social.
Importância da Relevância para compreender e resolver problemas sociais,
Psicologia Social aplicando princípios científicos ao exame do mundo.

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