Clamídia e Herpes - PP

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Clamídia e Herpes

Grupo 1: Anderson, Graciele, Mariana, Rafaelly, Tamiris e Vanessa.


Clamídia
Ela é causada pela bactéria Chlamydia
trachomatis, que pode infectar homens e
mulheres.

A infecção atinge especialmente a uretra


e órgãos genitais, mas pode acometer a
região anal, a faringe e ser responsável por
doenças pulmonares.
Clamídia – Transmissão:
• Relações sexuais vaginal, orais ou anais desprotegidas,
• Compartilhar dos brinquedos unwashed,
• Transmissão vertical (porque o bebê passa através do canal vaginal de
uma matriz contaminada).

Prevenção:
✓ Sexo seguro com uso de preservativo.
Clamídia – Quadro Clínico
A infecção pode ser assintomática. Quando os sintomas aparecem, são parecidos nos dois sexos,
dependendo do subgrupo de Clamídia, órgãos genitais, olhos ou trato respiratório são particularmente
afetados.

• Dor ou ardor ao urinar e durante • Conjuntivite;


relação sexual; • Prurido em torno do ânus;
• Dores locais (garganta, parte inferior • Pequenas úlceras na pele;
do abdômen, pelve, testículos, • As mulheres podem
vagina, ânus) apresentar, ainda, perda de
• Aumento do número de micções; sangue nos intervalos do
• Presença de secreção fluida; período menstrual e dor no
• Febre; baixo ventre;
• Nódulos linfáticos inchados.
Clamídia – Diagnóstico

PCR para Chlamydia é o exame mais indicado para detectar a doença. A


infecção por Chlamydia trachomatis genital em mulheres normalmente
não apresenta sintomas. Os testes de PCR são os exames de escolha para
o rastreamento e o diagnóstico das infecções urogenitais causadas pela
bactéria Chlamydia trachomatis.
Clamídia – Tratamento
Uma vez instalada a infecção, o tratamento consiste no uso antibióticos
específicos (azitromicina, doxiciclina, eritromicina, minociclina, por
exemplo) e deve incluir o/a parceiro/a para evitar a reinfecção. É
recomendável suspender as relações sexuais nesse período. Com o
tratamento adequado é possível erradicar completamente a bactéria.

No caso das gestantes com clamídia, o tratamento com


antibiótico adequado será indicado pela equipe de saúde
conforme cada caso. Desta forma, a gestante deve fazer o
acompanhamento pré-natal regular, com a realização dos exames
prescritos.
Clamídia – Curiosidades:
• A clamídia é uma das causas da infertilidade masculina e feminina. (Esse
processo infeccioso pode ser responsável pela obstrução das tubas e
impedir o encontro do óvulo com o espermatozoide, ou então dar
origem à gravidez tubária (ectópica), se o ovo fecundado não conseguir
alcançar o útero.)
• É conhecida como uma doença silenciosa.
• Atinge 9,8% dos jovens entre 15 e 24 anos.
• Tanto o diagnóstico quanto o tratamento são ofertados, de forma integral
e gratuita, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
• Os sintomas da Clamídia são semelhantes aos sintomas da
Gonorreia podendo se diferenciar apenas com o exame.
Herpes
É causada pelo vírus do Herpes Simples
(HSV).
Uma vez dentro do organismo
dificilmente será eliminado, passando por
períodos de remissão (adormecimento do
vírus, sem sintomas) e recidivas
(manifestação da doença clinicamente).
Além disso, como ele permanece dentro das
raízes nervosas, o sistema imunológico não
tem acesso a ele.
Herpes – Tipos:
a) O tipo 1, responsável pelo herpes facial, manifesta-se principalmente na
região da boca, nariz e olhos;
b) O tipo 2, que acomete principalmente a região genital, ânus e nádegas.

A infecção cruzada dos vírus herpes tipo 1 e 2 pode acontecer se houver


contato oral-genital. Isto é, pode-se pegar herpes genital na boca ou herpes
oral na região genital.
Herpes – Transmissão:
O período de incubação do vírus varia de 10 a 15 dias após a relação sexual com o/a
portador/a do vírus, que pode ser transmitido mesmo na ausência das lesões cutâneas ou
quando elas já estão cicatrizadas.

Prevenção:
O uso do preservativo é a melhor maneira de prevenir o herpes genital; mas não elimina
completamente o risco de transmissão, uma vez que as lesões do herpes podem surgir em
áreas da região genital que não ficam cobertas pelo preservativo.
Deve-se também evitar relações sexuais quando houverem sinais e sintomas
da doença.
Herpes – Quadro Clínico:
No início, a infecção Em seguida surgem lesões como vesículas e bolhas, que se tornam
pode causar ulceradas e depois crostosas quando em cicatrização. Essas lesões
• Ardor; são altamente contagiosas e pode haver transmissão também pelas
• Coceira (prurido); secreções genitais e anais. Além de dores e irritação que surgem de
• Formigamento; dois a dez dias após o contágio e manchas vermelhas.
• Gânglios inflamados.
Outros sinais: Linfonodos aumentados e sensíveis na virilha durante
• Sinais parecidos com o
uma crise; dor ao urinar; as mulheres podem ter corrimento vaginal
da gripe (febre, mal-
ou, ocasionalmente, não podem esvaziar a bexiga e precisam de um
estar geral,etc)
cateter urinário.
Herpes – Diagnóstico:
O diagnóstico é clínico com confirmação laboratorial por meio de cultura,
PCR ou sorologia.
Existem dois tipos de exames para o diagnóstico de infecção por Herpes
simplex (herpes genital ou labial). Um é feito no sangue e mede a presença de
anticorpos contra o vírus do Herpes, também conhecido como HSV e o outro
faz a pesquisa de DNA do vírus em lesões genitais ou labiais, por método PCR.
Herpes – Tratamento:
O Herpes genital é tratado com fármacos antivirais.
Aciclovir, Valaciclovir e Fanciclovir são fármacos utilizados para reduzir a
disseminação viral e os sintomas em infecções primárias graves; porém até
mesmo o tratamento precoce de infecções primárias não previne a recorrência.
Em erupções recorrentes, a duração e a gravidade os sintomas podem ser
reduzidas levemente por tratamento antiviral, em particular durante a fase
prodrômica.
Fármacos antivirais tópicos têm pouco valor, e seu uso é desencorajado.
A avaliação dos parceiros sexuais dos pacientes com herpes genital é
importante.
Herpes – Curiosidades:
• O Herpes genital, na gravidez, pode provocar aborto espontâneo, uma vez
que existe a transmissão vertical do vírus, sendo uma doença congênita
extremamente grave e letal. Por isso, mesmo sem lesões aparentes, a mulher
deve informar aos profissionais de saúde que é portadora do vírus, caso
pretenda engravidar.
• Casos por ano: mais de 2 milhões (Brasil).
• Geralmente diagnosticável pela própria pessoa.
• Frequentemente requer exames laboratoriais ou de imagem.

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