NTS 01 - 12

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ESTADO DO MARANHÃO

DIÁRIO OFICIAL
PODER EXECUTIVO

ANO CXVI Nº 036 SÃO LUÍS, SEGUNDA - FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE 2022 ESTA EDIÇÃO CONTÉM: 164 PÁGINAS

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO


MARANHÃO - CBMMA

NORMAS TÉCNICAS
Nº 01 À 12

Assinado de forma digital por


TEREZA RAQUEL BRITO BEZERRA
FIALHO:45215170304

SUPLEMENTO
2 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

NORMA TÉCNICA Nº 01/2021/CBMMA - PROCEDIMENTOS 4 DEFINIÇÕES


ADMINISTRATIVOS E MEDIDAS DE SEGURANÇA, COM
BASE NA PORTARIA Nº 019/2021 GAB. CMDO/CBMMA, PU- 4.1. Para os efeitos desta Norma Técnica aplicam-se as definições
BLICADA NO DIÁRIO OFICIAL Nº 040 DO DIA 26/02/2021. constantes da NT 03/19 - Terminologia de segurança contra incêndio.

1 OBJETIVOS 5 DOCUMENTOS EMITIDOS PELO CBMMA


1.1 Estabelecer os procedimentos administrativos que nortearão o 5.1 Certificado de Aprovação - CA: documento emitido pelo Corpo
Serviço de Atividades Técnicas, no que se refere aos processos de vis-
de Bombeiros Militar do Maranhão validando que a edificação possui
toria, licenciamento, fiscalização e recursos administrativos relativos
as medidas de segurança contra incêndio e emergência necessárias
a edificações, estabelecimentos, áreas de risco e eventos do Estado
do Maranhão e determinar quais as medidas de segurança a serem para seu funcionamento;
adotadas em cada caso.
5.2 Certificado de Aprovação Vinculado - CAV: documento emi-
2 APLICAÇÃO tido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão que certifica o
atendimento às normas de segurança contra incêndio e emergência
2.1 Esta Norma Técnica - NT aplica-se aos processos de segurança para um determinado estabelecimento vinculado à estrutura de uma
contra incêndio adotados no Corpo de Bombeiros Militar do Mara- edificação de maior porte;
nhão - CBMMA.
5.3. Certificado de Aprovação de Projeto – CAP: documento emiti-
2.2 Por serem dispensadas do cumprimento das exigências relativas à do pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão após a verificação
segurança contra incêndio e emergência, esta norma não se aplica às de conformidades do Projeto de Prevenção Contra Incêndio;
edificações a seguir:
5.4. Certificado de Aprovação de Evento Temporário do Corpo de
2.2.1 Residências exclusivamente unifamiliares; Bombeiros - CAET: documento emitido pelo Corpo de Bombeiros
Militar do Maranhão para acontecimentos de especial interesse pú-
2.2.2 Residências exclusivamente unifamiliares localizadas no pavi-
blico, ocorrendo em período limitado, com aglomeração de pessoas
mento superior de edificação de ocupação mista, com até dois pavi-
em determinado espaço físico construído ou preparado, com finalida-
mentos e que possuam acessos independentes.
de artística, religiosa, esportiva, festiva, de carnaval, de espetáculos
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS musicais, de feiras e exposições, de entretenimento, diversão e lazer;

MARANHÃO, LEI Nº 11.390, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2020, que 5.5. Laudo de Perícia de Incêndio - LPI: documento emitido pelo
Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edificações e Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão que visa elucidar as cau-
áreas de risco no Estado do Maranhão, e dá outras providências. sas e fatores do surgimento do incêndio e ocorrência de propagação,
servindo para retroalimentar os demais ciclos operacionais da corpo-
_____, Lei nº 9.880, de 25 de julho de 2013. Estabelece em todo o ração, bem como, auxiliar o solicitante em processos futuros;
Estado do Maranhão, normas de proteção do consumidor nos eventos
e atividades de lazer, cultura, entretenimento e desportos. 5.6. Termo de Autorização para Adequação do Corpo de Bom-
beiros Militar do Maranhão - TAACBM: documento emitido pelo
ABNT, NBR 10647 – Desenho técnico. CBMMA certificando que, após aprovação de cronograma físico para
ajustamento das medidas de segurança contra incêndio, a edificação
_____NBR 8196 – Emprego de escalas. ou área de risco pode manter as atividades por atender nível mínimo
de segurança de acordo com as exigências desta norma e deverá ser
_____NBR 10068 – Folha de desenho – Leiaute e dimensões. normatizado em portaria própria.

_____NBR 6492 – Representação de projetos de arquitetura. 5.7. Termo de Responsabilidade para Queima de Fogos - TRQF:
BRASIL. Constituição Federal da República Federativa do Brasil, de documento emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão
11 de outubro de 1988, Artigo 144, § 5º; para liberação da realização do espetáculo pirotécnico e seu processo
para emissão deve seguir a norma de eventos temporários obedecen-
______Lei Federal n° 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o do aos parâmetros de norma específica.
processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.
6 PROCESSOS
______Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, que
institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pe- 6.1. As medidas de segurança contra incêndio e emergência nas edi-
queno Porte. ficações e áreas de risco devem ser apresentadas ao CBMMA para
análise por meio de:
______Lei n° 11.598, de 3 de dezembro de 2007, que estabelece dire-
trizes e procedimentos para a simplificação e integração do processo 6.1.1. Processo Técnico Simplificado – PTS: É o Processo Técni-
de registro e legalização de empresários e de pessoas jurídicas, cria co que estabelece os procedimentos administrativos e as medidas de
a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização segurança contra incêndio para regularização das edificações cons-
de Empresas e Negócios - REDESIM, além de outras providências. truídas e a construir com atividade econômica de médio risco. É com-
posto pelas fases de análise de documentação e de vistoria e deverá
______Lei n° 13.874, de 20 de setembro de 2019, que institui a De- seguir o que prescreve a Norma Técnica específica.
claração de Direitos de Liberdade Econômica;
6.1.1.1. Tanto a fase de análise de documentação quanto a fase de
SÃO PAULO. Instrução Técnica n. 01/2019 – CBPMESP. vistoria, quando for necessário, serão realizadas na Unidade Bom-
beiro Militar - UBM que tenha jurisdição sobre o município que está
GOIÁS. Instrução Técnica n. 01/2019 – CBMGO. localizado a edificação ou a área de risco.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 3
6.1.2. Processo Técnico – PT: É o Processo Técnico aplica-se para a 6.2.7. Devem ser adotados todos os modelos de documentos exem-
regularização das edificações construídas e a construir e áreas de risco plificados nesta Normas Técnicas para apresentação nos Processos
não contempladas pelo Processo Técnico Simplificado. É composto Técnicos, porém, é permitida a fotocópia e a reprodução por meios
pela fase de análise de documentação de projeto e vistoria e segue o eletrônicos, dispensando símbolos e brasões neles contidos.
prescreve esta Norma Técnica.
6.2.7. Todos os documentos devem possuir assinatura eletrônica do
6.1.2.1. A fase de análise de documentação de projeto será realizada Responsável Técnico.
na Diretoria de Atividades Técnica, ou na seção de atividade técnica
da Unidade Bombeiro Militar - UBM que tenha jurisdição sobre o 7 PROCESSO TÉCNICO - PT
município que está localizado a edificação ou a área de risco.
7.1. O Processo Técnico possui duas fases, sendo a primeira de análi-
6.1.2.2. A fase de vistoria será realizada pela seção de atividade técni- se de projetos para obtenção do Certificado de Aprovação de Projetos
ca da Unidade Bombeiro Militar - UBM que tenha jurisdição sobre o – CAP e seguida de vistoria técnica para obtenção de Certificado de
município que está localizado a edificação ou a área de risco. Aprovação – CA ou Certificado de Aprovação Vinculado – CAV.

6.1.3. Processo Técnico para Evento Temporário – PTET: É o 7.2. O Processo Técnico deve ser utilizado para apresentação das me-
Processo Técnico para Evento Temporário deve ser utilizado para didas de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco
apresentação das medidas de segurança contra incêndio para eventos com área de construção acima de 750m² e/ou com altura acima de
temporários em edificações existentes ou instalações temporárias de- 12m. Ou ainda:
talhado em Norma Técnica específica, aplicando-se subsidiariamente
os procedimentos desta Norma Técnica. É composto pelas fases de a) que demandem a comercialização ou armazenamento de líquido
análise de documentação e de vistoria. inflamável ou combustível acima de 500l (quinhentos litros);

6.1.3.1. Tanto a fase de análise de documentação quanto a fase de b) que demandem a utilização ou armazenamento de gás liquefeito
vistoria serão realizadas na Unidade Bombeiro Militar - UBM que de petróleo (GLP) acima de 380kg (trezentos e oitenta quilogramas);
tenha jurisdição sobre o município que está localizado a edificação
ou a área de risco. c) exercidas em estabelecimentos do Grupo F que possuam lotação
superior a 100 (cem) pessoas;
6.1.4. Processo Técnico de Perícia de Incêndio - PTPI: É o Pro-
cesso Técnico para Laudo de Perícia de Incêndio deve ser utilizado
d) que demandem a comercialização ou armazenamento de produtos
quando o proprietário ou responsável pela edificação ou área de risco
explosivos ou substâncias com alto potencial lesivo à saúde humana,
necessita de esclarecimento quanto a causa do incêndio. É composto
ao meio ambiente ou ao patrimônio;
pela vistoria pericial após solicitação. Deverá seguir o que prescreve
Norma Técnica específica.
e) exercidas em imóvel que possua subsolo com uso distinto de
6.1.4.1. Deverá ser solicitado na Unidade Bombeiro Militar - UBM estacionamento;
que tenha jurisdição sobre o município que está localizado a edifica-
ção ou a área de risco a ser periciada. f) edificações que possuam carga de incêndio acima de 1.200 MJ/m²;

6.2. Disposições Gerais dos Processos g) independente da área da edificação ou área de risco, quando estas
necessitarem de pelo menos um dos sistemas fixos tais como: hidran-
6.2.1. A solicitação só poderá ser realizada pelo proprietário, respon- tes, chuveiros automáticos, alarme e detecção de incêndio, dentre
sável técnico, responsável pelo uso, ou qualquer outro requerente outros;
com procuração assinada pelo proprietário.
h) onde, independente da área ou altura da edificação, haja a neces-
6.2.2. Em caso de Processo Técnico que requer a apresentação de sidade de comprovação do isolamento entre edificações e áreas de
Projeto de Prevenção Contra Incêndio para análise, a solicitação de- risco, conforme Norma Técnica específica.
verá ser feita pelo responsável técnico somente.
7.3. Composição do Processo Técnico
6.2.3. O profissional instituído como responsável técnico de um pro-
cesso pode ser substituído durante o seu andamento, desde que seja com- 7.3.1. A fase de análise documental do Processo Técnico será feita
provada a anuência do proprietário e/ou responsável pelo uso, acompa-
através de análise digital via Sistema Integrado do Serviço de Ativi-
nhada da respectiva comprovação de responsabilidade técnica.
dades Técnicas – Sisat e deve ser composto pelos documentos abaixo:
6.2.4. Cada medida de segurança contra incêndio deve ser dimen-
sionada conforme o critério existente em uma única norma, vedando a) Formulário de Segurança Contra Incêndio de Processo Técnico,
o uso de mais de um texto normativo para uma mesma medida de anexo B: Documento em trâmite no CBMMA que contenha os dados
segurança contra incêndio. básicos da edificação ou área de risco, os signatários e as medidas de
segurança contra incêndio previstas na norma e deve ser apresentado
6.2.5. É permitido o uso de norma estrangeira quando o sistema de como a primeira folha do Processo Técnico.
segurança estabelecido oferecer melhor nível de segurança, desde que
o produto seja acompanhado de certificação. b) Levantamento arquitetônico (pranchas) para edificações constru-
ídas, contendo plantas de localização, situação, baixa, cortes, facha-
6.2.6. Se o responsável técnico fizer uso de norma estrangeira, deve das, cobertura e leiaute, apresentados conforme anexo D.
apresentá-la obrigatoriamente anexada ao Processo Técnico no ato de
sua entrega para análise. A norma estrangeira deve ser apresentada c) Projeto arquitetônico (pranchas) para edificações a construir, con-
sempre em seu texto total e traduzida para a língua portuguesa, por tendo plantas de localização, situação, baixa, cortes, fachadas, cober-
um tradutor juramentado. tura e leiaute, apresentados conforme anexo D.
SUPLEMENTO
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d) Projeto de prevenção contra incêndio (memorial descritivo e pran- 7.4.1. O comprovante de responsabilidade técnica é o instrumento
chas) apresentados conforme anexo D. emitido pelo órgão de conselho de classe do profissional que elaborar
o Projeto Técnico para comprovação de sua responsabilidade técnica;
e) Comprovação de responsabilidade técnica do responsável pela ela-
boração dos Projetos dos itens anteriores. 7.4.2. Deve ser apresentado pelo responsável técnico que elaborar o
Projeto Técnico permitindo a comprovação da sua capacitação técni-
7.3.1.2. Taxa de análise de processo técnico recolhida por meio de ca junto ao Conselho de classe desse profissional;
Documento de Arrecadação de Receita Estadual – DARE do Estado
do Maranhão, com comprovante de pagamento, calculada de acordo 7.4.3. Os campos do instrumento de comprovação da responsabilida-
com o Legislação de Segurança Contra Incêndio e Emergência do de técnica devem estar devidamente preenchidos.
Estado do Maranhão.
7.4.4. Deve conter a descrição das atividades profissionais contrata-
7.3.2. Para as edificações e área de risco classificadas com os códigos das, especificando o(s) serviço(s) pelo(s) qual(is) o profissional está
de ocupação I - Indústria, J - Depósito, K - Energia, L - Explosivo e M se responsabilizando e todas as medidas de segurança contra incêndio
- Especial, além dos itens constantes em 7.3.1 devem ser apresentados: constantes no formulário de segurança contra incêndio de processo
técnico;
a) Memorial Descritivo Complementar conforme anexo C com
descrição de insumos, processos industriais, forma de armazena- 7.4.5. Podem ser emitidas várias comprovações de responsabilida-
mento, processo de operações logísticas, utilização de combustí- de técnica desmembradas com as respectivas responsabilidades por
veis e inflamáveis nos processos, carga de incêndio específica e medidas específicas, quando houver mais de um responsável técnico
outros riscos especiais. pelas medidas de segurança contra incêndio projetadas.

b) Pranchas com detalhes construtivos e dos processos constantes 7.4.6. A assinatura do contratante, proprietário ou responsável pelo
uso é obrigatória.
no item “a” com afastamentos, recuos, instalações especiais, for-
mas armazenamento.
7.5. Da Análise do Projeto Técnico
c) Inventário de estoque para fogos de artifício, que deve conter
7.5.1. As análises de projetos devem ser realizadas pelos militares do
os dados cadastrais da empresa, dados do proprietário, carteira de
Corpo de Bombeiros que possuam qualificação para exercerem tal
capacitação profissional do responsável pelo comércio fornecida
atividade.
pelo Órgão Competente da Polícia Civil do Estado do Maranhão,
volume médio do estoque em metros cúbicos, por tipo e classifi-
7.5.2. A análise de projetos consiste na verificação das caracterís-
cação dos produtos; ticas construtivas e do correto dimensionamento das medidas de
segurança contra incêndio e emergências prevista para a edifica-
d) Planta baixa e de corte da edificação contendo o leiaute interno, ção e área de risco.
disposição e detalhes das prateleiras e porta-paletes.
7.5.3. O projeto poderá ser aprovado com ressalvas em caso de algu-
e) Planta de situação do comércio de explosivos em relação a sua ma falha, desde que esta possa ser facilmente sanada pelo responsável
circunvizinhança num raio de 100m, medidos a partir das paredes técnico por meio de uma observação escrita pelo analista no próprio
laterais e das frontais para edificações do tipo L. Certificado de Aprovação de Projetos.

7.3.3. Documentos complementares, quando necessários, serão soli- 7.5.4. Em caso de não aprovação após a análise do projeto, será emiti-
citados pelo órgão técnico competente do Corpo de Bombeiros Mi- do o Despacho indicando todos os itens que devem ser revistos.
litar do Maranhão a fim de subsidiar a análise do Projeto Técnico da
7.5.5. Em caso de discordância com algum item do Despacho por
edificação ou área de risco.
parte do interessado, o responsável técnico deve encaminhar as ar-
gumentações por meio de FAT - Formulário de Atendimento Técnico
7.3.4. As edificações e áreas de risco devem ter suas instalações elé- ao analista.
tricas e sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA)
executados de acordo com as prescrições das normas brasileiras ofi- 7.5.6. Caso as argumentações apresentadas não sejam aceitas, o res-
ciais e normas das concessionárias dos serviços locais; ponsável técnico poderá encaminhar o FAT à Comissão Técnica para
apreciação em instância superior.
7.3.5. Quando a edificação possuir distribuição interna de GLP, deve-
rá ser apresentados os seguintes documentos: 7.5.7. O pagamento da taxa de análise de projeto dá direito a, no má-
ximo, três análises por projeto.
a) Projeto da central, distribuição interna e ventilações;
7.5.8. Concluída a fase de análise do projeto e este possuir to-
dos os requisitos de conformidade com as normas técnica, será
b) Memorial descritivo e de cálculo; emitido o Certificado de Aprovação de Projeto – CAP para que
o responsável técnico proceda com a execução das medidas de
c) Termo de Responsabilidade Técnica do projeto. segurança aprovadas em projeto. Em seguida, o Processo Técnico
seguirá para a fase de vistoria.
7.3.6. Os projetos e demais documentações deverão ser encaminha-
dos para análise digital via SiSat de acordo com o que prescreve o 7.6. Atualização do Processo Técnico
anexo D.
7.6.1. A edificação ou área de risco deve ter o seu Processo Técnico
7.4. Da Comprovação de Reponsabilidade Técnica para Análise atualizado por meio de Processo Técnico Complementar quando se
de Projeto Técnico. enquadrar dentro de uma das condições abaixo relacionadas:
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 5
a) Ampliação ou redução de área construída, mudança de leiaute, ou 7.9.1.2. Quando a edificação for um condomínio, o signatário deve
aumento da altura que implique em redimensionamento de qualquer das ser o síndico ou o administrador profissional.
medidas de segurança contra incêndio ou adoção de novas medidas.
7.9.1.3. O interessado solicita a vistoria na Diretoria de Atividades
b) Alteração nas características de armazenamento e/ou quantidade Técnicas ou na Seção de Atividade Técnicas da UBM cuja jurisdição
de líquidos combustíveis e inflamáveis que implique na adoção de pertença a edificação.
nova medida de segurança contra incêndio (medida não prevista an-
teriormente), ou seu redimensionamento; 7.9.1.4. Para a solicitação de vistoria de área parcialmente construída,
o interessado deve informar, diretamente na seção de atividades téc-
c) A mudança de ocupação da edificação ou área de risco com ou sem nicas, a área a ser vistoriada.
agravamento de risco que implique em ampliação das medidas de
segurança contra incêndio existentes e/ou exigência de nova medida 7.9.1.5. Deverá ser recolhida a taxa para emissão ou renovação de CA
de segurança contra incêndio; ou CAV referente a área a ser vistoria de acordo com o Regulamento
de Segurança Contra Incêndio.
7.6.2. O Processo Técnico Complementar deve seguir o que prescre-
ve a composição descrita em 7.3. 7.9.1.6. O pagamento da taxa poderá ser referente a área parcialmente
vistoriada de acordo com a solicitação.
7.6.3. Deve ser identificado na solicitação de análise que se trata de
Processo Técnico Complementar, assinalando todas as medidas de 7.9.1.7. O pagamento de taxa de vistoria dá direito à realização de
segurança dimensionadas para o processo e informando o número do 01 (uma) vistoria e de 01 (um) retorno dentro de 1 ano, caso sejam
CAP ao qual o Processo Técnico Complementar está vinculado. constatadas irregularidades pelo vistoriador.
7.6.4. Especificar em memorial descritivo os motivos da complemen- 7.9.1.8. Não deve ser recolhida nova taxa quando o retorno da vistoria
tação elencados em 7.6.1, identificando todas as mudanças em pran-
for provocado pelo Serviço de Atividades Técnicas.
chas e as medidas de segurança adotadas.
7.9.2. Documentos para solicitação de vistoria
7.6.5. A taxa de análise de Processo Técnico Complementar será cal-
culada tomando como referência a área acrescida ou alterada.
7.9.2.1. No ato de solicitação da primeira vistoria da edificação ou área
de risco para obtenção de certificação, o solicitante deverá apresentar:
7.6.6. No CAP deve constar que se trata de Processo Técnico Com-
plementar informando as alterações que foram analisadas, fazendo
a) atestado de conformidade das instalações elétricas e SPDA confor-
referência ao CAP ao qual está vinculado.
me anexo E desta norma.
7.6.7. Deve ser mostrado no Processo Técnico Complementar que o
complemento atende aos parâmetros de compatibilização com o Pro- b) laudo de comissionamento dos sistemas de pressurização de esca-
cesso Técnico principal. das de emergência, sistema de alarme/detecção de incêndio, sistema
de proteção por espuma e resfriamento, sistema de hidrantes e de chu-
7.7. Substituição do Processo Técnico veiros automáticos com comprovação de responsabilidade técnica.

7.7.1. Sempre que, em decorrência de várias ampliações ou diversas c) laudo de instalações das demais medidas de segurança elencadas
alterações deverá ser apresentado um novo projeto completo contem- como exigência para a edificação ou área de risco descrevendo todos
plando todas as alterações em um só projeto. os itens atendidos conforme projeto aprovado com comprovação de
responsabilidade técnica.
7.8. Anulação de Processo Técnico
7.9.2.2. No ato da solicitação para vistoria da edificação ou área de
7.8.1. A anulação do Processo Técnico deve ser realizada, quando: risco para renovação de certificação, o solicitante deverá apresentar:

a) for verificada a ocorrência de falha ou vício durante o processo de d) atestado de conformidade das instalações elétricas e SPDA confor-
análise, motivada pelo interessado ou não, que comprometa as medi- me anexo E desta norma.
das de segurança contra incêndio previstas para a edificação ou área
de risco; e) laudos de manutenção/testes de todas as medidas de segurança
elencadas como exigência da edificação com comprovação de res-
b) for verificada a inexistência ou falta de habilitação do responsável ponsabilidade técnica.
técnico que atuou no projeto ao tempo da aprovação deste;
7.9.2.3. O Serviço de Atividades Técnicas poderá solicitar outros do-
c) o responsável técnico fornecer dados incorretos ou inverídicos. cumentos específicos de acordo com a necessidade para cada edifica-
ção, observados os princípios da motivação e da proporcionalidade,
7.8.2. A anulação do Projeto Técnico acarreta a invalidação dos atos tais como:
subsequentes do processo, inclusive a anulação de eventuais Certifi-
cações emitidas pelo CBMMA. a) laudo de instalação e/ou de manutenção dos sistemas de utilização
de gases inflamáveis;
7.9. Da Vistoria Técnica
a) laudo de instalação e/ou manutenção do grupo motogerador;
7.9.1. Solicitação de Vistoria Técnica
b) laudo de inspeção e/ou manutenção de vasos sob pressão;
7.9.1.1. A vistoria técnica de regularização do Serviço de Atividades
Técnicas do CBMMA na edificação ou área de risco é realizada me- c) laudo dos sistemas de controle de temperatura, de desempoeira-
diante solicitação do particular. mento e de explosão para silos;
SUPLEMENTO
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d) licenças de funcionamento para instalações radioativas, nucleares, 7.9.4.6 Deve haver pessoa habilitada com conhecimento do funcio-
ou de radiografia industrial, ou qualquer instalação que trabalhe com namento das medidas de segurança contra incêndio para que possa
fontes radioativas; manuseá-los quando da realização da vistoria.

e) licenças emitidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear 7.9.4.7 É de responsabilidade do proprietário disponibilizar as plantas
(CNEN), autorizando o funcionamento da edificação e área de risco; aprovadas no CBMMA ao vistoriador, no local da vistoria.

f) laudo de instalação e estabilidade de estruturas montáveis e des- 7.9.4.8 Após a vistoria, é emitida notificação ao proprietário relatando
montáveis; as conformidades ou não conformidades durante a etapa de vistoria.

g) laudo de carga de incêndio específica; 7.9.4.9 Em caso de não conformidades, o agente fiscalizador poderá
dar um prazo de regularização de até 30 dias para cumprimento das
h) laudo de incombustibilidade de materiais; exigências.

i) atestado de brigada de incêndio: documento que atesta que os ocupan- 7.9.4.10 O não cumprimento das exigências deverá ser tratado de
tes da edificação receberam treinamentos teóricos e práticos de preven- acordo com a portaria de penalidades.
ção e combate a incêndio, assinado por profissional habilitado de acordo
com a Norma Técnica de brigada de incêndio, conforme anexo G. 7.9.4.11 É permitida a vistoria parcial nas edificações sempre que a
área a ser vistoriada for isolada do restante, de acordo com Norma
j) relação de bombeiros profissionais civis atuantes na planta com Técnica específica, não havendo necessidade de independência do
credenciamento no CBMMA, quando houver. sistema, desde que a sua operacionalidade esteja plenamente garan-
tida e haja condição de acesso das viaturas do Corpo de Bombeiros
k) Plano de Emergência Militar do Maranhão e das respectivas guarnições.

7.9.3 Da comprovação de Responsabilidade Técnica para Vistoria 7.9.4.12 Em edificações com áreas parcialmente construídas, sem
isolamento de risco, poderá ser solicitada a vistoria parcial da área
7.9.3.1 A comprovação de responsabilidade técnica deve ser emiti- concluída, desde que a área em construção esteja compartimentada
da para os serviços específicos de comissionamento, instalação ou com elementos resistentes ao fogo de acordo com norma específica.
manutenção das medidas de segurança contra incêndio previstas na
edificação e área de risco. 7.9.4.13 Quando da vistoria em edificação ou área de risco que possua
critério de isolamento através de parede corta-fogo, a vistoria deve
7.9.3.2 Pode ser emitida uma única comprovação de responsabilidade ser executada nos ambientes que delimitam a parede corta-fogo no
técnica, quando houver apenas um responsável técnico pelas medidas mesmo lote e que tenham medidas de segurança contra incêndios in-
de segurança contra incêndio instaladas. dependentes.

7.9.3.3 Podem ser emitidas várias comprovações de responsabilidade 7.9.4.14 A critério do Serviço de Atividades Técnicas, as vistorias
técnica desmembradas com as respectivas responsabilidades por me- técnicas de regularização poderão ser aprovadas com ressalvas, desde
didas específicas, quando houver mais de um responsável técnico pe- que não comprometam o desempenho de cada medida de segurança
las medidas de segurança contra incêndio instaladas ou manutenida. contra incêndio exigida para a edificação ou área de risco.
7.9.3.4 Em caso de não aceitação de comprovação de responsabili-
7.9.4.15 A primeira vistoria em edificação ou área de risco deve ser
dade técnica por estar incorreta ou sem validade, o documento será
invalidado. realizada abrangendo-se todos os sistemas e medidas de segurança
instaladas no local, relacionando-se as irregularidades eventualmente
7.9.4 Disposições Gerais encontradas no relatório de vistoria preenchido na notificação.

7.9.4.1 As vistorias devem ser realizadas pelos militares do Corpo de 7.9.4.16 Durante a realização de vistoria, constatadas quaisquer dis-
Bombeiros que possuam qualificação para exercerem tal atividade. cordâncias entre o projeto aprovado e a edificação vistoriada, o visto-
riador deve exigir apresentação de novo Projeto Técnico com devidas
7.9.4.2 Para o ato de vistoria, o chefe da Seção de Vistoria dos órgãos correções.
de atividades técnicas deve expedir a ordem de fiscalização.
7.9.4.17 Em vistorias de renovação de licença oriunda de Processo
7.9.4.3 O militar do Corpo de Bombeiros deve estar fardado, portan- Técnico regido por legislação anterior, e que forem constatadas que
do sua identidade funcional e com a ordem de fiscalização em mãos as medidas presentes não atendem às exigências de segurança contra
apresentando tais documentações para o responsável que irá acompa- incêndio, deve ser emitida notificação para apresentação de Processo
nhar a vistoria.
Técnico Complementar para cumprimento de adaptações para edifi-
cações existentes conforme Norma Técnica específica.
7.9.4.4 A vistoria técnica é composta de criteriosa e detalhada inspe-
ção visual e testes dos sistemas de segurança contra incêndio, realiza-
da pelo responsável técnico que atestará o funcionamento adequado 7.9.4.18 Quando constatado em vistoria que o Projeto Técnico possui
das medidas de segurança de acordo com as normas técnicas vigentes alguma não conformidade passível de anulação, o vistoriador deve
e apresentando laudos e comprovação de responsabilidade técnica. encaminhar o Projeto Técnico à seção de atividades técnicas, onde deve
ser submetido a reanálise.
7.9.4.5 O proprietário e/ou responsável pelo uso da edificação ou área
de risco é responsável pela manutenção e funcionamento das medidas 7.9.4.19 A aprovação ou a não aprovação (por não conformidade) da
de segurança contra incêndio e sujeito as sanções previstas no Regu- edificação, constatada em vistoria, deverá ser registrada em notificação,
lamento de Segurança contra Incêndio. apontando todos os itens de reprovação para que sejam corrigidos.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 7
7.9.4.20 A solicitação de retorno de vistoria para a verificação das 9.4 O responsável técnico, o qual terá seu nome incluso no certifi-
correções apontadas deve ser realizada diretamente na Diretoria de cado, deve ser o profissional que se responsabilizou pela emissão da
Atividades Técnicas ou UBM de jurisdição. comprovação de responsabilidade técnica das medidas de segurança
contra incêndio executadas.
7.9.4.21 O responsável apresentará suas argumentações por meio do
Formulário para Atendimento Técnico (FAT), devidamente funda- 9.5 Quando houver mais de um responsável técnico pelas medidas
mentadas nas referências normativas, quando houver discordância do de segurança contra incêndios executadas na edificação ou área de
relatório de vistoria emitido pelo vistoriador, ou havendo necessidade risco, serão incluídos os nomes dos responsáveis técnicos com suas
de regularização de alguma pendência. respectivas responsabilidades no Certificado.

7.9.4.22 As medidas de segurança contra incêndios instaladas na 9.6 O certificado somente poderá ser emitido para edificação ou área de
edificação ou área de risco e não previstas no Processo Técnico risco que tenha todas as medidas de segurança contra incêndio instaladas
podem ser aceitas como medidas adicionais de segurança, desde e em funcionamento, de acordo com o Processo Técnico aprovado.
que não interfiram na cobertura das medidas originalmente previs-
tas no Processo Técnico. Tais medidas precisam seguir os parâme- 9.7 Certificado de Aprovação para Eventos Temporários – CAET
tros previstos em normas e se não for possível avaliar no local da e Termo de Autorização para Adequação do Corpo de Bombeiros
vistoria a interferência da medida de proteção adicional, o inte- Militar– TAACBM
ressado deverá esclarecer posteriormente, por meio de Formulário
para Atendimento Técnico (FAT) a medida adotada para avaliação 9.7.1 Será disponibilizado no SiSat no ambiente de serviços do Res-
no Serviço de Atividades Técnicas. ponsável Técnico cadastrado atrelado ao processo.

7.9.4.23 Em local de reunião de público, o responsável pelo uso e/ou 9.8 Laudo de Perícia de Incêndio – LPI
proprietário deve manter, na entrada da edificação ou área de risco,
uma placa indicativa contendo a lotação máxima permitida. 9.8.1 Será emitido quando da solicitação do PTPI de acordo com por-
taria específica e disponibilizado eletronicamente para o proprietário
7.9.4.24 O Serviço de Atividades Técnicas tem o prazo máximo de ou responsável pelo uso após a realização da perícia.
trinta dias para a realização da vistoria técnica de regularização.
9.9 Prazo de validade dos documentos
7.9.4.25 O prazo de realização de vistoria para as ocupações temporá-
rias deve seguir o contido na Norma Técnica específica do CBMMA. 9.9.1 A Declaração de Baixo Risco deve ser efetivada anualmente
pelo proprietário ou responsável pelo uso.
8. TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA ADEQUAÇÃO DO
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO MARANHÃO – 9.9.2 O Certificado de Aprovação – CA, o Certificado de Aprovação
TAACBM Vinculado – CAV terão prazo de validade de 01 (um) ano, a contar da
data de emissão.
8.1 O TAACBM será solicitado pelo interessado quando for neces-
sário prazo para implantação ou correção de medidas de segurança 9.9.3 O Certificado de Aprovação de Projeto - CAP não possui prazo
exigidas na edificação sem a interrupção das atividades da edificação. de validade, pois trata-se de um atestado de conformidade de projetos.

8.2 A edificação não poderá apresentar situação de risco iminente 9.9.4 O Certificado de Aprovação para Eventos Temporários – CAET
para seus ocupantes e usuários. terá prazo de validade de acordo com a duração do evento.

9 EMISSÃO DE DOCUMETOS 9.9.5 O Termo de Autorização para Adequação do Corpo de Bom-


beiros Militar– TAACBM terá validade de acordo com cronograma
9.1 Declaração de Baixo Risco aprovado em comissão técnica.

9.1.1 Será emitido para as edificações de baixo risco e disponibili- 9.10 Cancelamento, retificação e emissão de segunda via de
zado eletronicamente para o proprietário ou responsável pelo uso Certificado
após análises.
9.10.1 O certificado emitido pelo CBMMA pode ser cancelado ou re-
tificado por solicitação do interessado ou de ofício pela Administração.
9.2 Certificado de Aprovação de Projeto - CAP
9.10.2 Serão cancelados os certificados que apresentarem inconfor-
9.2.1 Será disponibilizado no SiSat no ambiente de serviços do Res-
midades entre os dados do documento e a edificação e serão apuradas,
ponsável Técnico cadastrado atrelado ao processo. a qualquer tempo, conforme Portaria de Penalidades.

9.3 Certificado de Aprovação – CA, Certificado de Aprovação 9.10.3 Serão retificados os certificados que apresentarem erros de
Vinculado – CAV digitação, sendo emitido novo certificado com mesma numeração e
validade com as devidas correções.
9.3.1 Para as edificações de médio risco, será disponibilizado no Si-
Sat no ambiente de serviços do Responsável Técnico cadastrado atre- 9.10.4 Quando o pedido de retificação se tratar de mudança de titulari-
lado ao processo após análises de documentações. dade apenas, o solicitante deverá apresentar o certificado anterior dentro
do prazo de validade com documento comprobatório da mudança.
9.3.2 Para edificações enquadradas em processo técnico, após a re-
alização da vistoria na edificação ou área de risco e aprovação pelo 9.10.5 Para a emissão de Certificado de Aprovação com a retificação
vistoriador, será disponibilizado no SiSat no ambiente de serviços do da titularidade, o proprietário preencherá declaração de que não hou-
Responsável Técnico cadastrado atrelado ao processo ve mudanças constantes no item 7.5 desta norma.
SUPLEMENTO
8 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

9.10.6 Será emitida a segunda via quando nos certificados houver ra- 11 COMISSÃO TÉCNICA - CT
suras ou estes forem extraviados, desde que o certificado esteja dentro
do prazo de validade. 11.1 Da Comissão Técnica

9.10.7 Em caso de extravio citado no item anterior, o responsável 11.1.1 A Comissão Técnica é o organismo colegiado da Diretoria de Ativida-
deverá apresentar boletim de ocorrência. des Técnicas ou dos Departamentos de Operações e Atividades Técnicas das
UBMs para atuar no assessoramento técnico ou em grau recursal na análise
9.10.8 A solicitação deverá ser feita por meio de Formulário de Aten- das decisões proferidas em assuntos relacionados ao Serviço de Atividades
dimento Técnico – FAT conforme item 9 desta norma. Técnicas e terá sua estrutura disciplinada em portaria própria.

10 FORMULÁRIO PARA ATENDIMENTO TÉCNICO – FAT 11.2 Competência para solicitação

10.1 Do Formulário de Atendimento Técnico 11.2.1 Pode fazer uso do presente instrumento o responsável técnico
de determinado processo quando se tratar de parecer técnico, ou por
10.1.1 O Formulário para Atendimento Técnico - FAT é o meio de qualquer interessado quando se tratar de consulta técnica.
comunicação formal entre o requerente dos Serviço de Atividades
Técnicas e a seção de atividade técnicas do CBMMA. 11.2.2 A solicitação do interessado deve ser feita via FAT, devendo
ser acompanhada de documentos que comprovem os argumentos
10.1.2 O Formulário para Atendimento Técnico deve ser utilizado apresentados e a competência do solicitante.
nos casos abaixo:
11.3 Disposições gerais
a) solicitação de cancelamento, retificação e emissão de se
gunda via de certificações; 11.3.1 Os pareceres e as consultas técnicas da Comissão Técnica de-
vem considerar a evolução tecnológica, as peculiaridades da edifica-
b) solicitação de retificação de dados de projetos técnicos. ção, as normas internacionais, buscando a melhor saída para manter
as condições mínimas de segurança da edificação objeto de análise e
buscando a preservação da vida das pessoas, mitigação de danos pa-
c) solicitação de revisão de ato praticado pela seção de atividades
trimoniais e possibilidade de atuação do CBMMA em eventual caso
técnicas em qualquer fase;
de sinistro havendo observações a serem apontadas.

d) solicitação de 2ª via de certificação; 11.3.2 A Comissão Técnica pode solicitar o levantamento fotográfico,
além de outros documentos complementares, para avaliação e emis-
e) solicitação de comissão técnica; são do parecer.

10.2 Competência para solicitação 11.4 Do Parecer Técnico

10.2.1 A solicitação de atendimento técnico por meio de FAT só pode- 11.4.1 É a avaliação ou relatório emitido pela Comissão Técnica em
rá ser realizada pelo responsável técnico do processo em tramitação decorrência de recursos técnicos referente ao Serviço de Atividade
no Corpo de Bombeiros Militar. Técnica.

10.2.2 O profissional instituído como responsável técnico de 11.4.2 O Parecer Técnico deve estar devidamente fundamentado e
um processo pode ser substituído durante o seu andamento, bem definidos quanto a dúvida ou divergência a ser analisada.
desde que seja comprovada a anuência do proprietário e/ou
responsável pelo uso, acompanhada da respectiva comprovação 11.4.3 A contar da data do pedido, a seção de atividades técnicas deve
de responsabilidade técnica. emitir parecer técnico no prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis, res-
peitando a ordem cronológica de entrada do pedido.
10.2.3 A solicitação do interessado deve ser feita no Sistema
Integrado do Serviço de Atividades Técnicas - Sisat no sítio 11.4.4 O Parecer Técnico estará disponível no SiSat no ambiente de
do CBMMA devendo ser acompanhada de documentos que serviços do Responsável Técnico cadastrado atrelado ao processo.
comprovem os argumentos apresentados e a competência do
solicitante. 11.5 Da Consulta Técnica

10.2.4 Quando o FAT se tratar de revisão de ato praticado por agen- 11.5.1 É o documento emitido pelo CBMMA com caráter normativo
te do serviço de atividade técnica, deve ser encaminhado ao próprio e vinculativo, formalizando a interpretação de assuntos específicos da
agente como forma de recurso técnico para que o pedido seja analisa- regulamentação de segurança contra incêndios e emergências.
do em primeira instância.
11.5.2 A Consulta Técnica é atemporal onde o entendimento sobre
10.2.5 Em caso de discordância com o resultado do atendimento que determinado assunto é aplicado a todos os casos posteriores de igual
trata o item anterior, o solicitante deverá encaminhar o FAT como contexto até que haja um novo entendimento normativo.
forma de recurso técnico para Comissão Técnica que fará análise do
pedido em segunda instância. 11.5.3 Poderá ser solicitada a manifestação de outros Oficiais com
conhecimento no assunto sob análise para auxílio na elaboração do
10.3 Prazo para análise de FAT relatório.

10.3.1 A contar da data do pedido, a seção de atividades técnicas deve 11.5.4 As Consultas Técnicas serão emitidas exclusivamente pela Di-
responder o FAT no prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis, respeitan- retoria de Atividades Técnicas e seus relatórios estarão disponíveis
do a ordem cronológica de entrada do pedido. no site do CBMMA.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 9
12 DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E 12.3.1 A carga de incêndio deve ser definida através dos métodos pro-
EMERGÊNCIAS babilísticos ou determinísticos constante na NT 14 – Carga de Incêndio.
12.1 Constituem medidas de segurança contra incêndios e emergên-
cias das edificações e áreas de risco: 12.4 Consideram-se obrigatórias as medidas de segurança contra in-
cêndio e emergências assinaladas com “X” nas tabelas 5, 6.A a 6.M
a) acesso de viatura às edificações e áreas de risco; e 7 do anexo A, de acordo com a classificação das edificações e das
b) isolamento de risco; áreas de risco, devendo ser observadas as ressalvas, em notas trans-
critas logo abaixo das referidas tabelas.
c) segurança estrutural contra incêndio (resistência ao fogo dos ele-
mentos de construção);
12.5 Para a execução e implantação das medidas de segurança contra
d) compartimentação; incêndios e emergências deverão ser atendidas as respectivas Normas
Técnicas do CBMMA referentes a cada medida específica.
e) controle de materiais de acabamento e de revestimento;
f) saídas de emergência; 12.6 Na ausência de Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros Mili-
tar do Maranhão quanto a determinada exigência, poderão ser utiliza-
g) elevador de emergência;
das normas técnicas de outros Corpos de Bombeiros, desde que seja
h) controle de fumaça; indicada a norma utilizada, e seja utilizada apenas uma norma para
cada medida, até que seja publicada norma específica do CBMMA.
i) gerenciamento de risco de incêndio incluindo o plano de emergência;
j) brigada de incêndio; 12.7 As edificações situadas no mesmo lote que não atenderem às
k) iluminação de emergência; exigências de isolamento de risco, conforme parâmetros da NT espe-
cífica, deverá ser considerado o somatório das áreas para o dimensio-
l) detecção automática de incêndio; namento das medidas de segurança.
m) alarme de incêndio;
12.8 As edificações isoladas de acordo com a Norma Técnica especí-
n) sinalização de emergência; fica, com sistemas de segurança contra incêndio independentes, po-
o) extintores; dem apresentar Projetos Técnicos para análise no Corpo de Bombei-
ros Militar do Maranhão diversos das demais edificações do lote ou
p) hidrantes e mangotinhos; condomínio, desde que seja apresentada a implantação de toda a área,
q) chuveiros automáticos; comprovando o respectivo isolamento.

r) sistema de resfriamento; 12.9 As edificações existentes que possuem interligação entre blocos
s) sistema de espuma; e por meio de passarelas ou passadiço protegido, no mesmo lote ou
entre edificações vizinhas, poderão ser regularizadas conforme o item
t) sistema fixo de gases limpos e dióxido de carbono (CO2).
anterior, desde que atendam todos os critérios previstos na Norma de
u) Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA); Adequações para Edificações Existentes.
v) controle de fontes de ignição (sistema elétrico, soldas, chamas,
12.10 Poderão ser adotadas outras medidas de segurança contra incêndios
aquecedores etc.).
e emergências não classificadas no item 12.1, desde que devidamente
12.2 A aplicação das medidas de segurança contra incêndio e emer- reconhecidas pelo CBMMA, através de avaliação de Comissão Técnica.
gências nas edificações e áreas de risco devem atender às exigências
contidas no anexo A desta Norma Técnica dos por ocasião da: 12.11 O CBMMA poderá solicitar testes ou exigir documentos re-
lativos aos materiais, serviços e equipamentos voltados à segurança
a) Elaboração e execução dos projetos das medidas preventivas de contra incêndios e emergências das edificações e áreas de risco obser-
segurança contra incêndio e emergência nas edificações; vados os princípios da motivação e da proporcionalidade.
b) Construção de uma edificação;
12.12 As edificações e áreas de risco deverão ter suas instalações elétricas
c) Reforma de uma edificação;
executadas de acordo com as prescrições das normas brasileiras oficiais
d) Mudança de ocupação ou uso; e das normas das concessionárias dos serviços locais de energia elétrica.
e) Ampliação de área construída;
12.13 Para o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas
f) Aumento na altura da edificação;
(SPDA), será exigida a apresentação do laudo de análise de risco con-
g) Regularização das edificações ou áreas de risco existentes. forme NBR atualizada, para as edificações enquadradas em Processo
Técnico – PT pois demandam análise de projetos.
12.3 As edificações e áreas de risco serão classificadas quanto a ocu-
pação e altura constantes nas tabelas 1, 2 do Anexo A, e quanto a 12.14 Havendo necessidade de SPDA constatada na análise de risco, de-
carga de incêndio (qfi) medida em MJ/m² da seguinte forma: verá ser apresentada o documento de Responsabilidade Técnica de pro-
jeto de SPDA, sem necessidade de apresentação do projeto para análise.
a) Baixo: qfi ≤ 300
12.15 Não havendo necessidade de SPDA constatada em análise de
b) Médio: 300 < qfi ≤ 1.200
risco, deverá ser apresentado o laudo de análise risco com o docu-
c) Alto: Acima de 1.200 mento de Responsabilidade Técnica para composição do processo.
SUPLEMENTO
10 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

12.16 Em edificações enquadradas em baixo e médio risco, a res- 13. DISPOSIÇÕES GERAIS
ponsabilidade da proteção por SPDA ficará a cargo do proprietário, 13.1 Os casos omissos serõ solucionados em primeira instância pelo
responsável pelo uso e responsável técnico, cabendo aos mesmo a Diretor de Atividades Técnicas, e em grau recursal pelo Comandan-
verificação da necessidade de proteção. te-Geral do CBMMA.

ANEXO A
TABELAS DE CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO E DETERMINAÇÃO DAS MEDIDAS DE SEGU-
RANÇA CONTRA INCÊNDIO E EMERGÊNCIAS

TABELA 1: CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO QUANTO À OCUPAÇÃO


Ocupação/
Grupo Divisão Descrição Exemplos
Uso
Condomínio de casas térreas ou assobradadas (isoladas e não
A-1 Habitação unifamiliar
isoladas).
A Residencial A-2 Habitação multifamiliar Edifícios de apartamento em geral.
Pensionatos, internatos, alojamentos, mosteiros, conventos.
A-3 Habitação coletiva
Capacidade máxima de 16 leitos.
Hotéis, motéis, pensões, hospedarias,
B-1 Hotel e assemelhado pousadas, albergues, casas de cômodos,
Serviço de divisão A-3 com mais de 16 leitos.
B
Hospedagem Hotéis e assemelhados com cozinha própria
B-2 Hotel residencial nos apartamentos (incluem-se apart-hotéis,
flats, hotéis residenciais).
Comércio com baixa
C-1 Artigos de metal, louças, artigos hospitalares e outros.
carga de incêndio
Edifícios de lojas de departamentos,
C Comercial Comércio com média e
C-2 magazines, armarinhos, galerias comerciais,
alta carga de incêndio
supermercados em geral, mercados e outros.
C-3 Shopping centers Shopping centers.
Escritórios administrativos ou técnicos,
Local para prestação de instituições financeiras (que não estejam
serviço profissional ou incluídas em D-2), cartórios, cabeleireiros, centros profis-
D-1
condução de negócios e admi- sionais e assemelhados. Repartições públicas (edificações
nistração pública em geral dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, tribunais e
assemelhados).
Serviço
D D-2 Agência bancária Agências bancárias e assemelhados.
profissional
Serviço de reparação Lavanderias, assistência técnica, reparação e
D-3 (exceto os classificados manutenção de aparelhos eletrodomésticos,
em G-4) chaveiros, pintura de letreiros e outros.
Laboratórios de análises clínicas sem internação, laboratórios
D-4 Laboratório
químicos, fotográficos e assemelhados.
Escolas fundamental, médio e superior, cursos preparatórios e
E-1 Escola em geral
assemelhados.
Escolas de artes e artesanato, de línguas, de
E-2 Escola especial cultura geral, de cultura estrangeira, escolas
religiosas e assemelhados.
Locais de ensino e/ou práticas de artes
marciais, natação, ginástica (artística, dança,
musculação e outros) esportes coletivos (tênis,
Educacional e E-3 Espaço para cultura física
E futebol e outros que não estejam incluídos em
cultura física
F-3), sauna, casas de fisioterapia e
assemelhados. Sem arquibancadas.
Centro de treinamento
E-4 Escolas profissionais em geral.
profissional
Creches, escolas maternais, jardins de
E-5 Pré-escola
Infância.
Escola para portadores de defi- Escolas para excepcionais, deficientes visuais, auditivos e
E-6
ciências assemelhados.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 11
Local onde há objeto de Museus, centro de documentos históricos,
F-1
valor inestimável galerias de arte, bibliotecas e assemelhados.
Igrejas, capelas, sinagogas, mesquitas,
F-2 Local religioso e velório templos, cemitérios, crematórios, necrotérios,
salas de funerais e assemelhados.

Arenas em geral, estádios, ginásios, piscinas,


Centro esportivo e de rodeios, autódromos, sambódromos, pista de
F-3
exibição patinação e assemelhados. Todos com
arquibancadas.

Estações rodoferroviárias e marítimas, portos,


Estação e terminal de
F-4 metrô, aeroportos, heliponto, estações de
passageiro
transbordo em geral e assemelhados.
Local de Reunião
F de Teatros em geral, cinemas, óperas, auditórios
Público F-5 Arte cênica e auditório de estúdios de rádio e televisão, auditórios em
geral e assemelhados.
Clubes sociais e Salão de festa (buffet), restaurantes dançantes, clubes sociais,
F-6
Salão de Festas bingo, bilhares, tiro ao alvo, boliche e assemelhados.
Circos, parques de diversões, feiras de exposição, feiras agro-
F-7 Eventos temporários
pecuárias, rodeios, shows artísticos e assemelhados.
Restaurantes, lanchonetes, bares, cafés,
F-8 Local para refeição
refeitórios, cantinas e assemelhados
Jardim zoológico, parques recreativos e assemelhados instala-
F-9 Recreação pública
dos em edificações permanentes.
Exposição de objetos ou Salões e salas para exposição de objetos ou
F-10
animais animais instalados em edificações permanentes
F-11 Boates Casas noturnas, danceterias, discotecas e assemelhados.
Garagem sem acesso de
G-1 Garagens automáticas, garagens com manobristas.
público e sem abastecimento
Garagem com acesso de
Garagens coletivas sem automação, em geral, sem abasteci-
G-2 público e sem
mento (exceto veículos de carga e coletivos).
abastecimento
Local dotado de
Serviço Postos de abastecimento e serviço, garagens
G-3 abastecimento de
automotivo (exceto veículos de carga e coletivos).
G combustível
e
assemelhados Oficinas de conserto de veículos, borracharia (sem recauchu-
Serviço de conservação,
G-4 tagem). Oficinas e garagens de veículos de carga e coletivos,
manutenção e reparos
máquinas agrícolas e rodoviárias, retificadoras de motores.
G-5 Hangares Abrigos para aeronaves com ou sem abastecimento.
Marinas, portos e garagens
G-6 Gestão e atividades auxiliares de transporte aquaviário.
náuticas
Hospital veterinário e Hospitais, clínicas e consultórios veterinários e
H-1
assemelhados assemelhados (inclui-se alojamento com ou sem adestramento).
Local onde pessoas
Asilos, orfanatos, abrigos geriátricos, hospitais
requerem cuidados
H-2 psiquiátricos, reformatórios, tratamento de dependentes de
especiais por limitações
drogas, álcool. E assemelhados. Todos sem celas.
físicas ou mentais
Hospitais, casa de saúde, prontos-socorros, clínicas com
H-3 Hospital e assemelhado internação, ambulatórios e postos de atendimento de urgência,
Serviço de saúde postos de saúde e puericultura e assemelhados com internação
H
e institucional
Edificações das forças Quartéis, delegacia, postos policiais e de bombeiros e asseme-
H-4
armadas e policiais lhados.
Hospitais psiquiátricos, manicômios, reformatórios, prisões em
Local onde a liberdade das geral (casa de detenção, penitenciárias, presídios) e instituições
H-5
pessoas sofre restrições assemelhadas.
Todos com celas.
Clínica e consultório Clínicas médicas, consultórios em geral, unidades de hemodiá-
H-6
médico e odontológico lise, ambulatórios e assemelhados. Todos sem internação.
SUPLEMENTO
12 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

Atividades que manupulem materiais com baixo risco de


incêndio, tais como fábricas em geral onde os processos não
Indústria com carga de incên- envolvem a utilização intesiva de materiais combustíveis (aço,
I-1
dio até 300MJ/m² artigos de metal, gesso, esculturas de pedra, ferramentas, joias,
relógios, sabão, serralheria, suco de frutas, louças, vidro, má-
quinas e assemelhados.
Atividades que manipulam materiais com
médio risco de incêndio, tais como: artigos de
I Indústria Indústria com carga de incên-
vidro; automóveis, bebidas destiladas;
I-2 dio acima de 300MJ/m² até
instrumentos musicais; móveis; alimentos
1.200MJ/m²
marcenarias, fábricas de caixas e
assemelhados.
Atividades que manipulam materiais com alto risco de incên-
Indústria com carga de incên- dio tais como: fabricantes de inflamáveis, matérias oxidantes,
I-3
dio superior a 1.200MJ/m² ceras, espuma sintética, grãos, tintas, borracha, processamento
de lixo e assemelhados.

Edificações sem processo industrial que


Depósitos de material armazenam tijolos, pedras, areias, cimentos,
J-1
incombustível metais e outros materiais incombustíveis.
Todos sem embalagem.

Depósito com carga de incên- Edificações onde os materiais armazenados apresentam baixa
J-2
J Depósito dio até 300MJ/m² carga de incêndio.
Depósito com carga de incên-
Edificações onde os materiais armazenados apresentam média
J-3 dio acima de 300MJ/m² até
carga de incêndio.
1.200MJ/m²
Edificações onde os materiais armazenados apresentam alta
Depósito com carga de incên-
J-4 carga de incêndio ou materiais recicláveis e combustíveis
dio superior a 1.200MJ/m²
diversos.
Central de transmissão e dis-
K Energia K-1 Subestação elétrica.
tribuição de energia
L-1 Comércio Comércio em geral de fogos de artifício e assemelhados.

L Explosivo L-2 Indústria Indústria de material explosivo.

L-3 Depósito Depósito de material explosivo.


Túnel rodoferroviário e marítimo, destinados a
M-1 Túnel
transporte de passageiros ou cargas diversas
Edificação destinada a produção, manipulação, armazenamento
Líquido ou gás inflamável ou
M-2 e distribuição de líquidos ou gases inflamáveis ou combustí-
combustível
veis.
Central telefônica, centros de comunicação, centrais e asseme-
M-3 Central de comunicação
lhados.
M Especial M-4 Canteiro de obras Canteiros de obras e assemelhados.
M-5 Silos Armazém de grãos e assemelhados.
Unidades de conservação, florestal, corredor ecológico e asse-
M-6 Floresta nativa ou cultivada
melhados.
Área aberta destinada a armazenamento de
M-7 Pátio de contêineres
contêineres.
M-8 Torres de telefonia móvel Torre metálica com armários para equipamentos de telefonia.

TABELA 2: CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO À ALTURA


TIPO DENOMINAÇÃO ALTURA
I Edificação Térrea Um pavimento
II Edificação Baixa H ≤ 6,00 m
III Edificação de Baixa-Média Altura 6,00 m < H ≤ 12,00 m
IV Edificação de Média Altura 12,00 m < H ≤ 23,00 m
V Edificação Mediamente Alta 23,00 m < H ≤ 30,00 m
VI Edificação Alta Acima de 30,00 m
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 13
TABELA 3: ÁREA A SER DESCONSIDERADA NA MENSURAÇÃO DA ALTURA DA EDIFICAÇÃO
Para implementação das medidas de segurança contra incêndio e emergências nas edificações que tiverem saídas para mais de uma via
pública, em níveis diferentes, prevalecerá a de maior altura;

Desconsidera-se na mensuração das alturas:

I. subsolos destinados a estacionamento de veículos, vestiários, instalações sanitárias e áreas técnicas sem aproveitamento para quaisquer
atividades ou permanência de pessoas;
II. pavimentos superiores destinados, exclusivamente, a áticos, casas de máquinas, barriletes, reservatórios de água e assemelhados;
III. mezaninos cuja área não ultrapasse 1/3 (um terço) da área do pavimento onde se situa, limitando-se a área do mezanino a 250m²; e
IV. o pavimento superior da unidade duplex ou triplex do último piso de edificação de uso residencial multifamiliar.

TABELA 4: ÁREA NÃO COMPUTADA DA EDIFICAÇÃO PARA FINS DE DETERMINAÇÃO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA
CONTRA INCÊNDIO PREVISTAS
I. telheiros, com laterais abertas, destinados à proteção de utensílios, caixas d’água, tanques e outras instalações, desde que não tenham área
superior a 10m²;
II. platibandas e beirais de telhado com até 3m de projeção;
III. passagens cobertas, com largura máxima de 3m, com laterais abertas, destinadas apenas à circulação de pessoas ou mercadorias;
IV. cobertura de bombas de combustíveis e de praças de pedágio, desde que não seja utilizada para outros fins e seja aberta lateralmente em
pelo menos 50% (cinquenta por cento) do perímetro;
V. reservatórios de água; e
VI. piscinas, banheiros, vestiários e assemelhados, no tocante a sistemas hidráulicos, alarme de incêndio e compartimentação.

TABELA 5

EDIFICAÇÕES COM ÁREA INFERIOR A 750 m² OU ALTURA MENOR QUE 12,00 m


F H
Medidas de Segurança Contra A, D, E, I, J, M3 e
B C F1, F2, F3, F4, F5, F6, F9 H1, H4, H2, H3,
Incêndio G M4
F7, F8, F10 H6 H5
Controle de Materiais de
- X - X - - X X
Acabamento
Saída de Emergência X X X X X X X X
Gerenciamento de Risco de Incêndio - - - - - - X -
Brigada de Incêndio - - - X X - X -
Iluminação de Emergência X X X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X X X
Central de Gás 1
X X X X X X X X
NOTAS ESPECÍFICAS:

1. Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve estar
localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema de
distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

NOTAS GERAIS:
a. Para o Grupo K (Energia) e M (especiais) ver tabelas específicas;
b. Para a Divisão G-5 (hangares): prever sistema de drenagem de líquidos nos pisos para bacias de contenção à distância. Não é permitido
o armazenamento de líquidos combustíveis ou inflamáveis dentro dos hangares;
c. Para a Divisão L-1 (Explosivos, Fogos de Artifício), atender a NT-30;
d. As Divisões L-2 e L-3 somente serão avaliadas pelo Corpo de Bombeiros mediante Comissão Técnica;
e. Os subsolos das edificações devem ser compartimentados com PCF P-90 em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados
ver Tabela 7 da NT 01;
f. Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Normas Técnicas;
g. Depósitos em áreas descobertas, observar as exigências da Tabela 6J;
h. No cômputo de pavimentos, desconsiderar os pavimentos de subsolo quando destinados a estacionamento de veículos, vestiários e insta-
lações sanitárias, áreas técnicas sem aproveitamento para quaisquer atividades ou permanência humana;
i. Os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fumaça,
dimensionados conforme o disposto na NT-15;
j. Para edificações existentes, as adaptações de controle de material de acabamento e revestimento, de saídas de emergência e de controle
de fumaça, devem atender a NT-43.
SUPLEMENTO
14 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

TABELA 6A

EDIFICAÇÕES DO GRUPO “A” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo A - Residencial
Divisão A-1 A-2, A-3

Térrea ou Classificação quanto à altura (em metros)


Medidas de Segurança
Assobra. Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 H > 30
Acesso de Viatura em Edificações X X X X X X X
Seg. Estrutural Contra Incêndio X X X X X X X
Compartimentação Horizontal X 1
X 1
X 1
X 1
X 1
X 1
X1
Compartimentação Vertical - - - - X 2
X 2
X2
Controle de Materiais de Acabamento - - - - X X X
Saída de Emergência X(d) X X X X X X3
Brigada de Incêndio - X X X X X X
Iluminação de Emergência X(d) X X X X X X
Sinalização de Emergência X (d)
X X X X X X
Proteção por Extintores X(d) X X X X X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho - X X X X X X
Alarme de Incêndio -
X4 X4 X4 X4 X4 X
Central de Gás 5
X X X X X X X
Notas específicas:

1 – Devem ser atendidas somente as regras específicas de compartimentação entre unidades autônomas;

2 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça somente nos átrios;

3 – Deve haver elevador de emergência para altura maior que 80 metros;

4 – O sistema de alarme pode ser setorizado na central junto à portaria, desde que tenha vigilância 24h;

5 – Para as divisões A-1 e A-3, é permitido o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimen-
tos desde que o recipiente esteja localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Para a
divisão A-2, deverão ser atendidas as normas brasileiras oficiais de distribuição interna não sendo permitido o uso de recipientes dentro das
unidades autônomas.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fumaça
dimensionados conforme o disposto em NT específica.

d) Medidas de segurança obrigatórias somente para áreas comuns e guarita.

TABELA 6B

EDIFICAÇÕES DO GRUPO “B” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo B – Serviço de Hospedagem
Divisão B -1 e B - 2
Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança
Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 H > 30

Acesso de Viatura em Edificações X X X X X X


Seg. Estrutural Contra Incêndio X X X X X X

SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 15
Compartimentação Horizontal1 X2 X3 X3 X4 X4 X
Compartimentação Vertical - - - X 5
X 5
X6
Controle de Materiais de Acabamento X X X X X X
Saída de Emergência X X X X X X7
Gerenciamento de Risco de Incêndio - - - - X X
Brigada de Incêndio 8
X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho X X X X X X
Alarme de Incêndio9 X X X X X X
Detecção de Incêndio - X10,11 X11 X11 X11 X11
Chuveiros Automáticos - - - - X X
Controle de Fumaça - - - - - X12
Central de Gás13 X X X X X X

Notas específicas:

1 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação.

2 – Devem ser atendidas somente as regras específicas de compartimentação entre unidades autônomas.

3 – Pode ser substituída por sistemas de chuveiros automáticos.

4 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos.

5 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações
das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.

6 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos até 90 metros de altura, exceto
para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações, sendo que para altura superior deve-se, adicionalmente,
adotar as soluções contidas na NT específica de compartimentação.

7 – Deve haver elevador de emergência para alturas acima de 60 metros.

8 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

9 – Os acionadores manuais devem ser instalados nas áreas de circulação.

10 – Estão isentos os motéis que não possuam corredores internos de serviço.

11- Os detectores de incêndio devem ser instalados em todos os quartos.

12 – Acima de 90 metros de altura conforme critérios de norma específica.

13 – Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve
estar localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.), ou controle de fu-
maça dimensionados conforme o disposto em NT específica
SUPLEMENTO
16 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

TABELA 6C

EDIFICAÇÕES DO GRUPO “C” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo C – Comercial
Divisão C-1, C -2 e C -3
Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança
Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 H > 30
Acesso de Viatura em Edificações X X X X X X
Seg. Estrutural Contra Incêndio X X X X X X
Compartimentação Horizontal1 X2 X2 X3 X3 X3 X3
Compartimentação Vertical - - - X4,5 X4 X6
Controle de Materiais de Acabamento X X X X X X
Saída de Emergência X X X X X X7
Gerenciamento de Risco de Incêndio X8 X8 X8 X8 X X
Brigada de Incêndio9 X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho X X X X X X
Alarme de Incêndio X X X X X X
Detecção de Incêndio X10 X10 X10 X X X
Chuveiros Automáticos - - - - X X
Controle de Fumaça - - - - - X11
Central de Gás12 X X X X X X

Notas específicas:

1 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação.

2 – Pode ser substituída por sistemas de chuveiros automáticos.

3 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos.

4 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimenta-
ções das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.

5 – Deve haver controle de fumaça nos átrios, podendo ser dimensionados como sendo padronizados conforme NT específica.

6 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos até 90 metros de altura, exceto
para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações, sendo que para altura superior deve-se, adicionalmen-
te, adotar as soluções contidas na NT específica de compartimentação.

7 – Deve haver elevador de emergência para alturas acima de 60 metros.

8 – Para edificações de divisão C-3 (Shopping Centers).

9 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

10 – Somente para áreas de depósitos superiores a 750 m², ou para as edificações com área superiores a 3.000 m².

11 – Acima de 90 metros de altura conforme critérios de NT específica.

12 – Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve
estar localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema
de distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fuma-
ça dimensionados conforme o disposto em NT específica
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 17
TABELA 6D

EDIFICAÇÕES DO GRUPO “D” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo D – Serviços Profissionais
Divisão D-1, D-2, D-3 e D-4
Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança
Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 H > 30
Acesso de Viatura em Edificações X X X X X X
Seg. Estrutural Contra Incêndio X X X X X X
Compartimentação Horizontal1 X2 X2 X2 X3 X3 X
Compartimentação Vertical - - - X4,5 X6 X4
Controle de Materiais de Acabamento X X X X X X
Saída de Emergência X X X X X X7
Gerenciamento de Risco de Incêndio -
- - - - X8
Brigada de Incêndio9 X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho X X X X X X
Alarme de Incêndio X X X X X X
Detecção de Incêndio - - - X X X
Chuveiros Automáticos - - - - - X
Controle de Fumaça - - - - - X8
Central de Gás10 X X X X X X

Notas específicas:

1 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação.

2 – Pode ser substituída por sistemas de chuveiros automáticos.

3 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos.

4 – Pode ser substituída por sistema detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações das fachadas e sela-
gens dos shafts e dutos de instalações.

5 – Deve haver controle de fumaça nos átrios, podendo ser dimensionados como sendo padronizados conforme NT específica.

6 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações
das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.

7 – Deve haver elevador de emergência para alturas acima de 60 metros.

8 – Acima de 90 m de altura conforme critério da NT específica.

9 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

10 – Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve
estar localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema
de distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fumaça
dimensionados conforme o disposto em NT específica.
SUPLEMENTO
18 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

TABELA 6E

EDIFICAÇÕES DO GRUPO “E” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo E – Educacional e Cultural
Divisão E-1, E-2, E-3, E-4, E-5, E-6
Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança
Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 H > 30
Acesso de Viatura em Edificações X X X X X X
Seg. Estrutural Contra Incêndio X X X X X X
Compartimentação Horizontal1 - - - - X2 X
Compartimentação Vertical - - - X 3
X 3
X4
Controle de Materiais de Acabamento X X X X X X
Saída de Emergência X X X X X X5
Gerenciamento de Risco de Incêndio -
- - - X X
Brigada de Incêndio 6
X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho X X X X X X
Alarme de Incêndio X X X X X X
Detecção de Incêndio - - - X X X
Chuveiros Automáticos - - - - - X
Controle de Fumaça - - - - - X7
Central de Gás8 X X X X X X

Notas específicas:

1 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação.

2 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos.

3 – A compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.

4 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, até 90 m de altura, exceto para
as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações, sendo que para altura superior deve-se, adicionalmente,
adotar as soluções contidas na NT específica.

5 – Deve haver elevador de emergência para alturas acima de 60 metros.

6 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

7 – Acima de 90 m de altura conforme critério da NT específica.

8 – Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve estar
localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema de
distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fuma-
ça dimensionados conforme o disposto em NT específica.

d) Os locais destinados a laboratórios devem ter proteção em função dos produtos utilizados.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 19
TABELA 6F.1

EDIFICAÇÕES DA DIVISÃO “F-1 e F-2” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo F – Locais de Reunião de Público
Divisão F-1 F-2
Classificação quanto à altura (em metros) Classificação quanto à altura (em metros)
23 <
Medidas de Segurança 6 < H 12 < H 23 < H 6 < H 12 < H
Térrea H ≤ 6 H > 30 Térrea H≤6 H ≤ H > 30
≤ 12 ≤ 23 ≤ 30 ≤ 12 ≤ 23
30
Acesso de Viatura em Edifi-
X X X X X X X X X X X X
cações
Seg. Estrutural Contra
X X X X X X X X X X X X
Incêndio
Compartimentação Vertical - - - X 1
X 2
X 3
- - - X 4
X 2
X3
Controle de Materiais de
X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saída de Emergência X X X X X X X X X X X X5
Gerenciamento de Risco de
X X X X X X X X X X X X
Incêndio6
Brigada de Incêndio 7
X X X X X X X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X X X X X X X
Proteção por Hidrantes/
X X X X X X X X X X X X
Mangotinho
Alarme de Incêndio X X X X X X X X X X X X
Detecção de Incêndio X X X X X X - - - X8 X X
Chuveiros Automáticos - - - - - X - - - - - X
Controle de Fumaça - - - - - X9 - - - - - X9
Central de Gás10 X X X X X X X X X X X X
Notas específicas:

1 – Pode ser substituída por sistema detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações das fachadas e sela-
gens dos shafts e dutos de instalações.

2 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações das fachadas e
selagens dos shafts e dutos de instalações.

3 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, até 90 m de altura, exceto para
as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações, sendo que para altura superior deve-se, adicionalmente,
adotar as soluções contidas na NT específica.

4 – A compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.

5 – Deve haver elevador de emergência para alturas acima de 60 metros.

6 – Somente para locais com público acima de 1.000 pessoas.

7 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

8 – Para os locais onde haja carga de incêndio como depósitos, escritórios, cozinhas, pisos técnicos, casa de máquinas e etc, e nos locais de
reunião de público onde houver teto ou forro falso com revestimento combustível.

9 – Acima de 90 m de altura conforme critério da NT específica.

10 – Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve
estar localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema
de distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fu-
maça dimensionados conforme o disposto em NT específica.

SUPLEMENTO
20 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

TABELA 6F.2

EDIFICAÇÕES DA DIVISÃO “F-3, F-4 e F-9” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo F – Locais de Reunião de Público
Divisão F–3eF–9 F-4
Classificação quanto à altura (em metros) Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança 12 < 23 <
6<H 12 < H 23 < H 6<H
Térrea H≤6 H > 30 Térrea H≤6 H≤ H≤ H > 30
≤ 12 ≤ 23 ≤ 30 ≤ 12
23 30
Acesso de Viatura em
X X X X X X X X X X X X
Edificações
Seg. Estrutural Contra
X X X X X X X X X X X X
Incêndio
Compartimentação Vertical - - - X 1
X 1
X 2
- - - X 1
X 2
X2
Controle de Materiais de
X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saída de Emergência X X X X X X3 X X X X X X3
Gerenciamento de Risco de
X4 X4 X4 X4 X4 X4 X5 X5 X5 X5 X5 X
Incêndio
Brigada de Incêndio6 X X X X X X X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X X X X X X X
Proteção por Hidrantes/
X X X X X X X X X X X X
Mangotinho
Alarme de Incêndio X X X X X X X X X X X X
Detecção de Incêndio - - - X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7 X7
Chuveiros Automáticos - - - X8 X8 X8 X9 X9 X9 X9 X X
Controle de Fumaça - - - - - X10 - X11 X11 X11 X11 X10,11
Central de Gás12 X X X X X X X X X X X X

Notas específicas:

1 – A compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.

2 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações
das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações. Para estação metroferroviária fica dispensado o sistema de chuveiros automáticos.

3 – Deve haver elevador de emergência para alturas acima de 60 metros.

4 – Somente para a divisão F-3.

5 - Somente para locais com público acima de 1.000 pessoas.

6 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

7 – Para os locais onde haja carga de incêndio como depósitos, escritórios, cozinhas, pisos técnicos, casa de máquinas e etc, e nos locais de
reunião de público onde houver teto ou forro falso com revestimento combustível.

8 – Não exigido nas arquibancadas. Nas áreas internas, verificar exigências conforme o uso ou ocupação específica. Para a divisão F-3, veri-
ficar também NT específica de centro de eventos e exibição.
9 – Exigido para áreas edificadas superiores a 10.000 m², exceto para estação metroferroviária. Nas áreas internas, verificar exigências con-
forme o uso ou ocupação específica. Para estação metroferroviária, onde houver áreas internas ocupadas por uso distinto de F-4, devem ser
protegidas por sistemas de chuveiros automáticos de resposta rápida, podendo ser interligado à rede de hidrantes pressurizada.

10 – Acima de 90 m de altura conforme critério da NT específica.

11- Será exigido para todas as estações metroferroviárias subterrâneas, conforme critério da NT específica.

12 – Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve estar
localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema de
distribuição interna de GLP conforme NBR específica.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 21
Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fu-
maça dimensionados conforme o disposto em NT específica.

d) A altura das edificações subterrâneas da divisão F – 4 será medida do piso mais baixo ao piso mais alto ocupado.

e) Os locais de comercio ou atividades distintas das divisões F-3, F-4 e F-9 terão as medidas de proteção conforme suas respectivas ocu-
pações.

TABELA 6F.3

EDIFICAÇÕES DA DIVISÃO “F-5, F-6 e F-8” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m

Grupo de Ocupação e Uso Grupo F – Locais de Reunião de Público

Divisão F–5eF–6 F-8


Classificação quanto à altura (em metros) Classificação quanto à altura (em metros)
23
Medidas de Segurança <
6<H 12 < H 23 < H 6<H 12 < H
Térrea H≤6 H > 30 Térrea H≤6 H H > 30
≤ 12 ≤ 23 ≤ 30 ≤ 12 ≤ 23

30
Acesso de Viatura em
X X X X X X X X X X X X
Edificações
Seg. Estrutural Contra
X X X X X X X X X X X X
Incêndio
Compartimentação Hori-
X2 X2 X2 X2 X X - - - X2 X X
zontal1
Compartimentação Vertical - - - X3 X3 X - - - X3 X3 X
Controle de Materiais de
X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saída de Emergência X X X X X X X X X X X X4
Gerenciamento de Risco de
X X X X X X X X X X X X
Incêndio5
Brigada de Incêndio6 X X X X X X X X X X X X

Iluminação de Emergência X X X X X X X X X X X X

Sinalização de Emergência X X X X X X X X X X X X

Proteção por Extintores X X X X X X X X X X X X


Proteção por Hidrantes/
X X X X X X X X X X X X
Mangotinho
Alarme de Incêndio X X X X X X X X X X X X

Detecção de Incêndio X7 X7 X7 X X X - - - X X X

Chuveiros Automáticos - - - - - X - - - - - X

Controle de Fumaça - - - - - X8 - - - - - X8

Central de Gás9 X X X X X X X X X X X X

SUPLEMENTO
22 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

Notas específicas:

1 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação.

2 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos.

3 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimenta-
ções das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.

4 - Deve haver elevador de emergência para alturas acima de 60 metros.

5 - Somente para locais com público acima de 1.000 pessoas.

6 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

7 - Para os locais onde haja carga de incêndio como depósitos, escritórios, cozinhas, pisos técnicos, casa de máquinas e etc, e nos locais de
reunião de público onde houver teto ou forro falso com revestimento combustível.

8 - Acima de 90 m de altura conforme critério da NT específica.

9 – Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve estar
localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema de
distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.). ou controle de
fumaça dimensionados conforme o disposto em NT específica.

d) Nos locais de concentração de público, antes do início de cada evento, é obrigatória a explanação ao público da localização das saídas
de emergência bem como dos sistemas de segurança existentes no local.

TABELA 6F.4

EDIFICAÇÕES DA DIVISÃO “F-7 e F-10” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo F – Locais de Reunião de Público
Divisão F–7 F - 10
Classificação quanto à altura (em metros) Classificação quanto à altura (em metros)
23
Medidas de Segurança 6<H 12 < H 23 < H 6<H 12 < H <
Térrea H≤6 H > 30 Térrea H≤6 H > 30
≤ 12 ≤ 23 ≤ 30 ≤ 12 ≤ 23 H ≤
30
Acesso de Viatura em
X X X X X X X X X X X X
Edificações
Seg. Estrutural Contra
- - - - - - X X X X X X
Incêndio
Compartimentação Hori-
- - - - - - X2 X2 X2 X2 X X
zontal1
Compartimentação Vertical - - - - - - - - - X3 X3 X
Controle de Materiais de
X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saída de Emergência X X X X X X X X X X X X4
Gerenciamento de Risco de
X X X X X X X X X X X X
Incêndio5
Brigada de Incêndio6 X X X X X X X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X X X X X X X

SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 23
Proteção por Extintores X X X X X X X X X X X X
Proteção por Hidrantes/
- - - - - - X X X X X X
Mangotinho
Alarme de Incêndio - - - - - - X X X X X X
Detecção de Incêndio - - - - - - - - X X X X
Chuveiros Automáticos - - - - - - - - - - X X
Controle de Fumaça - - - - - - - - - - - X7
Central de Gás8 - - - - - - X X X X X X

Notas específicas:

1 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação.

2 – Pode ser substituída por sistema e chuveiros automáticos.

3 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações das fachadas e
selagens dos shafts e dutos de instalações.

4 - Deve haver elevador de emergência para alturas acima de 60 metros.

5 - Somente para locais com público acima de 1.000 pessoas.

6 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

7 - Acima de 90 m de altura conforme critério da NT específica.

8 – Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve estar
localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema de
distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fu-
maça dimensionados conforme o disposto em NT específica.

d) A divisão F-7 com altura superior a 6 metros será submetida à Comissão Técnica para definição das medidas de segurança contra incêndio.

TABELA 6F.5

EDIFICAÇÕES DA DIVISÃO “F-11” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo F – Local de Reunião de Público
Divisão F - 11
Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança
Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 H > 30
Acesso de Viatura em Edificações X X X X X X
Seg. Estrutural Contra Incêndio X X X X X X
Compartimentação Horizontal 1
X 2
X 2
X 2
X 3
X X
Compartimentação Vertical - - - X3 X3 X
Controle de Materiais de Acabamento X X X X X X
Saída de Emergência X X X X X X
Gerenciamento de Risco de Incêndio 4
X X X X X X
Brigada de Incêndio5 X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X
SUPLEMENTO
24 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

Sinalização de Emergência X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho X X X X X X
Alarme de Incêndio X X X X X X
Detecção de Incêndio X 6
X X X X X
Chuveiros Automáticos X7 X7 X7 X X X
Controle de Fumaça 8
X X X X X X9
Central de Gás10 X X X X X X

Notas específicas:

1 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação.

2 - Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos.

3 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações
das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.

4 - Somente para locais com público acima de 1.000 pessoas.

5 - Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

6 - Para os locais onde haja carga de incêndio como depósitos, escritórios, cozinhas, pisos técnicos, casa de máquinas e etc, e nos locais de
reunião de público onde houver teto ou forro falso com revestimento combustível.

7- Para lotação superior a 3.000 pessoas.

8 – Somente para lotação superior a 500 pessoas, nos termos da edificação sem janelas de NT específica, podendo ser substituído por chu-
veiros automáticos de resposta rápida com reserva de incêndio para 30 minutos.

9 - Acima de 90 m de altura conforme critério da NT específica.

10 - Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve
estar localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema
de distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fumaça
dimensionados conforme o disposto em NT específica.

d) Nos locais de concentração de público, antes do início de cada evento, é obrigatória a explanação ao público da localização das saídas de
emergência bem como dos sistemas de segurança existentes no local.

TABELA 6G.1

EDIFICAÇÕES DA DIVISÃO “G-1 e G-2” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo G – Serviços Automotivos e Assemelhados
Divisão G-1eG-2
Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança
Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 H > 30
Acesso de Viatura em Edificações X X X X X X
Seg. Estrutural Contra Incêndio X X X X X X
Compartimentação Vertical - - - X1 X1 X1
Controle de Materiais de Acabamento X X X X X X
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 25
Saída de Emergência X X X X X X2
Gerenciamento de Risco de Incêndio - - - - - -
Brigada de Incêndio 3
X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho X X X X X X
Alarme de Incêndio4 X X X X X X
Detecção de Incêndio - - - - - X
Chuveiros Automáticos - - - - - X
Controle de Fumaça - - - - - X5
Central de Gás10 X X X X X X
Notas específicas:

1 – Exigido para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de intalações.

2 – Deve haver elevador de emergência para altura maior que 60 m.

3 - Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

4 – Deve haver pelo menos 1 acionador manual por pavimento a no máximo 5 metros da saída de emergência.

5 – Acima de 90 metros de altura, conforme critérios da NT específica, sendo dispensado caso a edificação seja aberta lateralmente.

6 - Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve estar
localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema de
distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fumaça
dimensionados conforme o disposto em NT específica.

TABELA 6G.2
EDIFICAÇÕES DA DIVISÃO “G-3 e G-4” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo G – Serviços Automotivos e Assemelhados
Divisão G-3 G-4
Classificação quanto à altura (em metros) Classificação quanto à altura (em metros)
23
Medidas de Segurança <
6<H 12 < H 23 < H 6<H 12 < H
Térrea H≤6 H > 30 Térrea H≤6 H H > 30
≤ 12 ≤ 23 ≤ 30 ≤ 12 ≤ 23

30
Acesso de Viatura em
X X X X X X X X X X X X
Edificações
Seg. Estrutural Contra
X X X X X X X X X X X X
Incêndio
Compartimentação Hori-
- - - - - - X2 X2 X2 X2 X2 X
zontal1
Compartimentação Vertical - - - X3 X3 X3 - - - X3 X3 X3
Controle de Materiais de
X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saída de Emergência X X X X X X4 X X X X X X4
Gerenciamento de Risco de
- - - - - - - - - - - -
Incêndio
SUPLEMENTO
26 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

Brigada de Incêndio5 X X X X X X X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X X X X X X X
Proteção por Hidrantes/
X X X X X X X X X X X X
Mangotinho
Alarme de Incêndio6 X X X X X X X X X X X X
Detecção de Incêndio - - - - - X - - - - - X
Chuveiros Automáticos - - - - X X - - - - X X
Controle de Fumaça - - - - - X7 - - - - - X7
Central de Gás8 - - - - - - X X X X X X

Notas específicas:

1 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação.

2 – Pode ser substituída por sistema e chuveiros automáticos.

3 – Exigido para as compartimentações das fachadas, selagens dos shafts e dutos de intalações

4 - Deve haver elevador de emergência para alturas acima de 60 metros.

5 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

6 - Deve haver pelo menos 1 acionador manual por pavimento a no máximo 5 metros da saída de emergência.

7 - Acima de 90 m de altura conforme critério da NT específica.

8 – Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve
estar localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema
de distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fuma-
ça dimensionados conforme o disposto em NT específica.

d) Para as áreas de abastecimento de combustível, adotar NT específica de Postos de Abastecimento de Combustível.

TABELA 6G.3

EDIFICAÇÕES DA DIVISÃO “G-5” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo G – Serviços Automotivos e Assemelhados
Divisão G-5
Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança
Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 H > 30
Acesso de Viatura em Edificações X X X X X X
Seg. Estrutural Contra Incêndio X X X X X X
Compartimentação Vertical - X X X X X
Controle de Materiais de Acabamento X X X X X X
Saída de Emergência X X X X X X
Gerenciamento de Risco de Incêndio 1
X X X X X X
Brigada de Incêndio 2
X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 27
Proteção por Extintores3 X X X X X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho X X X X X X
Alarme de Incêndio X X X X X X
Detecção de Incêndio X1 X X X X X
Sistema de Espuma 4
X X X X X X
Notas específicas:

1 – Somente em áreas superiores a 5.000 m²

2 - Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

3 – Prever extintores portáteis e extintores sobre rodas conforme regras da NT específica.

4 – Não exigido entre 750 m² e 2.000 m². Para áreas entre 2.000 m² e 5.000 m², o sistema de espuma pode ser manual. Para áreas superiores
a 5.000 m², o sistema de espuma deve ser fixo por meio de chuveiros tipo dilúvio, podendo ser setorizado. Quando automatizado deve-se
interligar ao sistema de detecção automática de incêndio. Para o dimensionamento ver NT específicas. Nas demais situações, adotar sistema
de distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fuma-
ça dimensionados conforme o disposto em NT específica.

d) Deve haver sistema de drenagem de líquidos nos pisos dos hangares para bacias de contenção à distância.

e) Não é permitido o armazenamento de líquidos combustíveis ou inflamáveis dentro dos hangares.

TABELA 6H.1

EDIFICAÇÕES DA DIVISÃO “H-1 e H-2” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo H – Serviços de Saúde e Institucional
Divisão H–1 H-2
Classificação quanto à altura (em metros) Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança 23 <
6<H 12 < H 23 < H 6 < H 12 < H>
Térrea H≤6 H > 30 Térrea H≤6 H≤
≤ 12 ≤ 23 ≤ 30 ≤ 12 H ≤ 23 30
30
Acesso de Viatura em
X X X X X X X X X X X X
Edificações
Seg. Estrutural Contra
X X X X X X X X X X X X
Incêndio
Compartimentação
- - - - - - X1 X1 X1 X1 X1 -
Horizontal
Compartimentação Vertical - - - X2 X3 X4 - - - X2 X3 X4
Controle de Materiais de
X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saída de Emergência X X X X X X5 X X X X X X5
Gerenciamento de Risco de
- - - - - - X X X X X X
Incêndio
Brigada de Incêndio6 X X X X X X X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X X X X X X X
Proteção por Hidrantes/
X X X X X X X X X X X X
Mangotinho
SUPLEMENTO
28 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

Alarme de Incêndio7 X X X X X X X X X X X X
Detecção de Incêndio - - - X X X X X X X X X
Chuveiros Automáticos - - - - - X - - - - - X
Controle de Fumaça - - - - - X8 - - - - - X8
Central de Gás9 X X X X X X X X X X X X
Notas específicas:

1 – Devem ser atendidas somente as regras específicas de compartimentação entre unidades autônomas;

2 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações das fachadas e
selagens dos shafts e dutos de instalações.

3 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações
das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações

4 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, até 90 m de altura, exceto para as
compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações, sendo que para altura superior deve-se, adicionalmente, adotar
as soluções contidas em NT específica.

5 – Deve haver elevador de emergência para altura maior que 60 metros.

6 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

7 – Acionadores manuais serão obrigatórios nos corredores.

8 – Acima de 90 m de altura conforme critério da NT específica.

9 – Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve estar
localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema de
distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fumaça
dimensionados conforme o disposto em NT específica.

TABELA 6H.2

EDIFICAÇÕES DA DIVISÃO “H-3 e H-4” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo H – Serviços de Saúde e Institucional
Divisão H–3 H-4
Classificação quanto à altura (em metros) Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança 23 <
6<H 12 < H 23 < H 6<H 12 < H H>
Térrea H≤6 H > 30 Térrea H≤6 H≤
≤ 12 ≤ 23 ≤ 30 ≤ 12 ≤ 23 30
30
Acesso de Viatura em
X X X X X X X X X X X X
Edificações
Seg. Estrutural Contra
X X X X X X X X X X X X
Incêndio
Compartimentação
X2 X3 X3 X3 X3 X - - - - - -
Horizontal1
Compartimentação Vertical - - X4 X5 X5 X6 - - - X5 X5 X6
Controle de Materiais de
X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saída de Emergência X X X X7 X7 X7 X X X X X X8

SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 29
Gerenciamento de Risco de
X X X X X X - - - - - -
Incêndio
Brigada de Incêndio9 X X X X X X X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X X X X X X X
Proteção por Hidrantes/
X X X X X X X X X X X X
Mangotinho
Alarme de Incêndio X10 X10 X10 X10 X10 X10 X X X X X X
Detecção de Incêndio X11 X11 X11 X X X - - - - - -
Chuveiros Automáticos - - - - - X - - - - - X
Controle de Fumaça - - - - - X 12
- - - - - X12
Central de Gás13 X X X X X X X X X X X X
Notas específicas:

1 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação.

2 – Devem ser atendidas somente as regras específicas de compartimentação entre unidades autônomas;

3 – Pode ser substituída por sistema de chuveiros automáticos.

4 – Exigido para selagens dos shafts e dutos de instalações.

5 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimenta-
ções das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.

6 - Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, até 90 m de altura, exceto para
as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações, sendo que para altura superior deve-se, adicionalmente,
adotar as soluções contidas em NT específica.

7 - Deve haver elevador de emergência.

8 - Deve haver elevador de emergência para altura maior que 60 metros.

9 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

10 – Acionadores manuais serão obrigatórios nos corredores.

11- Dispensado nos corredores de circulação.

12 – Acima de 90 m de altura conforme critério da NT específica.

13 – Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve
estar localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema
de distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fuma-
ça dimensionados conforme o disposto em NT específica.

TABELA 6H.3

EDIFICAÇÕES DA DIVISÃO “H-5 e H-6” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo H – Serviços de Saúde e Institucional
Divisão H–5 H-6
SUPLEMENTO
30 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

Classificação quanto à altura (em metros) Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança 12 < 23 <
6<H 12 < H 23 < H 6<H
Térrea H≤6 H > 30 Térrea H ≤ 6 H ≤ H ≤ H > 30
≤ 12 ≤ 23 ≤ 30 ≤ 12
23 30
Acesso de Viatura em
X X X X X X X X X X X X
Edificações
Seg. Estrutural Contra
X X X X X X X X X X X X
Incêndio
Compartimentação
- - - - - - X2 X2 X2 X3 X3 X
Horizontal1
Compartimentação Vertical - - - X X X - - - X4,5 X6 X7
Controle de Materiais de
X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saída de Emergência X X X X X X8 X X X X X X8
Gerenciamento de Risco de
X X X X X X - - - - - -
Incêndio
Brigada de Incêndio9 X X X X X X X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X X X X X X X
Proteção por Hidrantes/
X X X X X X X X X X X X
Mangotinho
Alarme de Incêndio X X X X X X X X X X X X
Detecção de Incêndio - X10 X10 X10 X10 X10 X11 X11 X11 X X X
Chuveiros Automáticos - - - - - X - - - - - X
Controle de Fumaça - - - - - X12 - - - - - X12
Central de Gás13 X X X X X X X X X X X X
Notas específicas:

1 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação.

2 – Pode ser substituída por sistema de chuveiros automáticos.

3 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos.

4 – Pode ser substituída por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações das fachadas e
selagens dos shafts e dutos de instalações.

5 – Deverá haver controle de fumaça nos átrios, podendo ser dimensionados como sendo padronizados conforme NT específica.

6 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimenta-
ções das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.

7 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, até 90 metros, exceto para as
compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações, sendo que para alturas superiores deve-se, adicionalmente,
adotar as soluções contidas em NT específica.

8 - Deve haver elevador de emergência para altura maior que 60 metros.

9 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

10 – Para a divisão H-5, as prisões em geral (casas de detenção, penitenciárias, presídio etc.), não é necessária detecção automática de
incêndio. Para os hospitais psiquiátricos e assemelhados, prever detecção em todos os quartos.

11 – Somente nos quartos, se houver.

12 – Acima de 90 m de altura conforme critério da NT específica.

13 – Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve
estar localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema
de distribuição interna de GLP conforme NBR específica.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 31
Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fuma-
ça dimensionados conforme o disposto em NT específica.

TABELA 6I.1

EDIFICAÇÕES DA DIVISÃO “I - 1 e I- 2” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m


Grupo de Ocupação e Uso Grupo I – Industrial
Divisão I–1 I-2
Classificação quanto à altura (em metros) Classificação quanto à altura (em metros)
23 <
Medidas de Segurança 6 < H 12 < H 23 < H 6 < H 12 < H H>
Térrea H ≤ 6 H > 30 Térrea H ≤ 6 H≤
≤ 12 ≤ 23 ≤ 30 ≤ 12 ≤ 23 30
30
Acesso de Viatura em
X X X X X X X X X X X X
Edificações
Seg. Estrutural Contra
X X X X X X X X X X X X
Incêndio
Compartimentação
- X2 X2 X2 X2 X2 - X2 X2 X2 X2 X2
Horizontal1
Compartimentação Vertical - - - X X X - - - X X X
Controle de Materiais de
X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saída de Emergência X X X X X X 3
X X X X X X3
Gerenciamento de Risco de
- - - - - - - - - X X X
Incêndio
Brigada de Incêndio4 X X X X X X X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X X X X X X X
Proteção por Hidrantes/
X X X X X X X X X X X X
Mangotinho
Alarme de Incêndio X X X X X X X X X X X X
Detecção de Incêndio - - - X X X - - - X X X
Chuveiros Automáticos - - - - - X - - - - X X
Controle de Fumaça - - - - - X5 - - - - - X5
Central de Gás6 X X X X X X X X X X X X
Notas específicas:

1 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação.

2 – Pode ser substituída por sistema de chuveiros automáticos.

3 - Deve haver elevador de emergência para altura maior que 60 metros.

4 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

5 – Acima de 90 m de altura conforme critério da NT específica.

6 – Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve
estar localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema
de distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fuma-
ça dimensionados conforme o disposto em NT específica.
SUPLEMENTO
32 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

TABELA 6I.2

EDIFICAÇÕES DA DIVISÃO “I-3” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo I – Industrial
Divisão I-3
Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança
Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 H > 30
Acesso de Viatura em Edificações X X X X X X
Seg. Estrutural Contra Incêndio X2 X2 X2 X2 X X
Compartimentação Horizontal1 - - - - - -
Compartimentação Vertical - - - X3 X3 X
Controle de Materiais de Acabamento X X X X X X
Saída de Emergência X X X X X X4
Gerenciamento de Risco de Incêndio X X X X X X
Brigada de Incêndio5 X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X
Proteção por Extintores3 X X X X X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho X X X X X X
Alarme de Incêndio X X X X X X
Detecção de Incêndio - -
- X X X
Chuveiros Automáticos - -
- X X X
Controle de Fumaça - - - - - X
Central de Gás6 X X X X X X
Notas específicas:

1 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação.

2 – Pode ser substituída por sistema de chuveiros automáticos.

3 - Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimenta-
ções das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.

4 - Deve haver elevador de emergência para altura maior que 60 metros.

5 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

6- Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve estar
localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema de
distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fuma-
ça dimensionados conforme o disposto em NT específica.

TABELA 6J.1

EDIFICAÇÕES DA DICISÃO “J - 1 e J- 2” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m


Grupo de Ocupação e Uso Grupo J - Depósito
Divisão J–1 J-2
Classificação quanto à altura (em metros) Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança 23 <
6<H 12 < H 23 < H 6<H 12 < H H>
Térrea H≤6 H > 30 Térrea H≤6 H≤
≤ 12 ≤ 23 ≤ 30 ≤ 12 ≤ 23 30
30
Acesso de Viatura em
X X X X X X X X X X X X
Edificações
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 33
Seg. Estrutural Contra
X X X X X X X X X X X X
Incêndio
Compartimentação Hori-
- - - - - - X2 X2 X2 X2 X2 X
zontal1
Compartimentação Vertical - - - X3 X3 X - - - X4 X4 X
Controle de Materiais de
- X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saída de Emergência X X X X X X X X X X X X5
Gerenciamento de Risco de
- - - - - - - - - X X X
Incêndio
Brigada de Incêndio6 X X X X X X X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X X X X X X X
Proteção por Hidrantes/
- - - X X X X X X X X X
Mangotinho
Alarme de Incêndio - - - X X X X X X X X X
Detecção de Incêndio - - - X X X - - - X X X
Chuveiros Automáticos - - - - - X - - - - X X
Controle de Fumaça - - - - - X7 - - - - - X7
Central de Gás8 X X X X X X X X X X X X
Notas específicas:

1 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação.

2 – Pode ser substituída por sistema de chuveiros automáticos.

3 - Exigido para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.

4 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimenta-
ções das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.

5 – Deve haver elevador de emergência para altura maior que 60 metros.

6 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

7 - Acima de 90 m de altura conforme critério da NT específica.

8 – Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve
estar localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema
de distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fuma-
ça dimensionados conforme o disposto em NT específica.

d) Em qualquer tipo de ocupação, sempre que houver depósitos de materiais combustíveis (J-2, J-3 e J-4), dispostos em áreas descobertas
serão exigidos nestes locais:

d.1: Proteção por sistema de hidrantes e brigada de incêndio para áreas delimitadas de depósito superiores a 2.500 m²;

d.2: Proteção por extintores, podendo os mesmos ficar agrupados em abrigos nas extremidades do terreno, com percurso máximo de 50 m;

d.3: Recuos e afastamentos das divisas do lote (terreno): limite do passeio público de 3,0 m; limite das divisas laterais e dos fundos de 2,0
m; limite de bombas de combustíveis, equipamentos e máquinas que produzam calor e outras fontes de ignição de 3,0 m;

d.4: O depósito deverá estar disposto em lotes máximos de 20 metros de comprimento e largura, separados por corredores entre os lotes
com largura mínima de 1,5 m.
SUPLEMENTO
34 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

TABELA 6J.2

EDIFICAÇÕES DA DIVISÃO “J - 3 e J- 4” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m


Grupo de Ocupação e Uso Grupo J - Depósito
Divisão J–3 J-4
Classificação quanto à altura (em metros) Classificação quanto à altura (em metros)
23 <
Medidas de Segurança 6 < H 12 < H 23 < H 6 < H 12 < H H>
Térrea H ≤ 6 H > 30 Térrea H ≤ 6 H≤
≤ 12 ≤ 23 ≤ 30 ≤ 12 ≤ 23 30
30
Acesso de Viatura em
X X X X X X X X X X X X
Edificações
Seg. Estrutural Contra
X X X X X X X X X X X X
Incêndio
Compartimentação
X2 X2 X2 X2 X2 X X2 X2 X2 X2 X2 X
Horizontal1
Compartimentação Vertical - - - X 3
X 3
X - - - X 3
X 3
X
Controle de Materiais de
X X X X X X X X X X X X
Acabamento
Saída de Emergência X X X X X X 4
X X X X X X4
Gerenciamento de Risco de
X X X X X X X X X X X X
Incêndio
Brigada de Incêndio5 X X X X X X X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X X X X X X X
Proteção por Hidrantes/
X X X X X X X X X X X X
Mangotinho
Alarme de Incêndio X X X X X X X X X X X X
Detecção de Incêndio - - - X X X - - - X X X
Chuveiros Automáticos - - - X X X - - - X X X
Controle de Fumaça - - - - - X - - - - - X
Central de Gás6 X X X X X X X X X X X X
Notas específicas:

1 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação.

2 – Pode ser substituída por sistema de chuveiros automáticos.

3 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos, exceto para as compartimenta-
ções das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.

4 – Deve haver elevador de emergência para altura maior que 60 metros.

5 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

6 – Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve
estar localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema
de distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fuma-
ça dimensionados conforme o disposto em NT específica.

d) Em qualquer tipo de ocupação, sempre que houver depósitos de materiais combustíveis (J-2, J-3 e J-4), dispostos em áreas descobertas
serão exigidos nestes locais:

d.1: Proteção por sistema de hidrantes e brigada de incêndio para áreas delimitadas de depósito superiores a 2.500 m²;

d.2: Proteção por extintores, podendo os mesmos ficar agrupados em abrigos nas extremidades do terreno, com percurso máximo de 50 m;

d.3: Recuos e afastamentos das divisas do lote (terreno): limite do passeio público de 3,0 m; limite das divisas laterais e dos fundos de 2,0
m; limite de bombas de combustíveis, equipamentos e máquinas que produzam calor e outras fontes de ignição de 3,0 m;

d.4: O depósito deverá estar disposto em lotes máximos de 20 metros de comprimento e largura, separados por corredores entre os lotes
com largura mínima de 1,5 m.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 35
TABELA 6K

ÁREAS DE RISCO DA DIVISÃO K (QUALQUER ÁREA E ALTURA)


Grupo de Ocupação e Uso Grupo K - Energia
Divisão K-1
Classificação quanto ao volume de líquido combustíveis
Medidas de Segurança
Até 20 m³ Acima de 20 m³
Acesso de Viatura em Edificações X1 X
Seg. Estrutural Contra Incêndio X2 X2
Compartimentação Horizontal3 X4 X4
Compartimentação Vertical X 5
X5
Controle de Materiais de Acabamento X 4
X4
Saída de Emergência X X
Gerenciamento de Risco de Incêndio - X
Brigada de Incêndio6 X4 X
Iluminação de Emergência7 X4,5 X4,5
Sinalização de Emergência X X
Proteção por Extintores X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho X4,5 X4,5
Alarme de Incêndio X4,5 X4,5
Detecção de Incêndio - X5
Proteção por resfriamento - X8
Proteção por espuma - X8
Notas específicas:

1 – Fica dispensado quando houver acesso a partir do passeio público com mangueiras de 60 metros.

2 – Somente para áreas edificadas.

3 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação.

4 – Para edificações com áreas superiores a 750 m².

5 – Para edificação com altura superior a 12 m.

6 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

7 – Luminárias à prova de explosão nas áreas de risco.

8 – Pode ser substituído por sistemas fixos automatizados para transformadores e reatores de potência.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fuma-
ça dimensionados conforme o disposto em NT específica.

TABELA 6L
ÁREAS DE RISCO DA DIVISÃO L-1 COM ÁREA SUPERIOR A 100 m², L-2 E L-3 INDEPENDENTE DA ALTURA.
Grupo de Ocupação e Uso Grupo L - Explosivo
Divisão L-1, L-2 e L-3
Medidas de Segurança Serão analisadas mediante Comissão Técnica

TABELA 6M.1

ÁREAS DE RISCO DA DIVISÃO M-1 (QUALQUER ÁREA E ALTURA)


Grupo de Ocupação e Uso Grupo M - Especiais
Divisão M–1
Extensão em metros (m)
Medidas de Segurança
Até 200 De 200 a 500 De 500 a 1.000 Acima de 1.0001
SUPLEMENTO
36 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

Acesso de Viatura em Edificações - - - -


Seg. Estrutural Contra Incêndio X X X X
Saída de Emergência X X X X
Gerenciamento de Risco de Incêndio - X X X
Brigada de Incêndio - X X X
Iluminação de Emergência - X X X
Sinalização de Emergência X X X X
Proteção por Extintores - X X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho - X X X
Controle de Fumaça X X X X
Sistema de comunicação - - X X
Sistema de circuito de TV (monitoramento) - - - X
Notas específicas:

1 – Túneis acima de 1.000 m de extensão devem ser regularizados mediantes Comissão Técnica.

Notas Gerais:

a) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas.

TABELA 6M.2

EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO DA DIVISÃO M-2 (QUALQUER ÁREA E ALTURA)


Grupo de Ocupação e Uso Grupo M - Especiais
Divisão M–2
Tanques ou cilindros e processos Produtos fracionados
Líquidos acima Plataforma de carre- Líquidos aci-
Líquidos até Líquidos até
Medidas de Segurança de 20m³ ou gamento e descarre- ma de 20m³ ou
20m³ ou gases 20m³ ou gases
gases acima de gamento gases acima de
até 10m³ (b) até 12.480kg (b)
10m³ (b) 12.480kg (b)
Acesso de Viatura em Edificações X1 X X X1 X
Seg. Estrutural Contra Incêndio X2 X2 X X2 X2
Compartimentação Horizontal3 X4 X4 - X4 X4
Compartimentação Vertical X 5
X 5
- X 5
X5
Controle de Materiais de Acabamento X 4
X 4
- X 4
X4
Saída de Emergência X X X X X
Gerenciamento de Risco de Incêndio - X - - -
Brigada de Incêndio6 X4 X4 X4 X4 X4
Iluminação de Emergência7 X4,5 X4,5 - X4,5 X4,5
Sinalização de Emergência X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho X4,5 X X8 X4,5 X
Alarme de Incêndio - X X - X
Detecção de Incêndio - - - - X
Proteção por resfriamento - X X8 - X
Proteção por espuma - X8 X8 - X8
Notas específicas:

1 – Fica dispensado quando houve acesso a partir do passeio público com mangueira de 60m.

2 – Somente para áreas edificadas.

3 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação.

4 – Para edificações com áreas superiores a 750 m².

5 – Para edificação com altura superior a 12 m.

6 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

7 – Luminárias à prova de explosão nas áreas de risco.

8 – Somente para líquidos inflamáveis e combustíveis, conforme exigência da NT específica.


SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 37
Notas Gerais:

a) Devem ser verificadas as exigências quanto ao armazenamento e processamento (produção, manipulação etc.) constante das NTs especí-
ficas.

b) Considera-se para efeito de gases inflamáveis a capacidade total de volume em água que o recipiente pode comportar expresso em m³
(metros cúbicos).

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fumaça
dimensionados conforme o disposto em NT específica.

TABELA 6M.3

EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO DA DIVISÃO “M-3” COM ÁREA SUPERIOR A 750 m² OU ALTURA SUPERIOR A 12,00 m
Grupo de Ocupação e Uso Grupo M – Especiais
Divisão M-3
Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança
Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 H > 30
Acesso de Viatura em Edificações X X X X X X
Seg. Estrutural Contra Incêndio X X X X X X
Compartimentação Horizontal1 X X X X X X
Compartimentação Vertical - - - X X X
Controle de Materiais de Acabamento X X X X X X
Saída de Emergência X X X X X X
Gerenciamento de Risco de Incêndio - - - X X X
Brigada de Incêndio2 X X X X X X
Iluminação de Emergência X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho X X X X X X
Alarme de Incêndio X X X X X X
Detecção de Incêndio - - X X X X
Chuveiros Automáticos - - - X3 X3 X
Central de Gás4 X X X X X X
Notas específicas:

1 – A área máxima de compartimentação deve abranger as áreas dos pavimentos e mezaninos interligados sem compartimentação.

2 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

3 – O sistema de chuveiros automáticos pode ser substituído por sistema de gases, através de supressão total do ambiente.

4 - Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve estar
localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais. Nas demais situações, adotar sistema de
distribuição interna de GLP conforme NBR específica.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fuma-
ça dimensionados conforme o disposto em NT específica.

TABELA 6M.4

EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO DE DIVISÃO “M-4 E M-7” (QUALQUER ÁREA E ALTURA)


Grupo de Ocupação e Uso Grupo M - Especiais
Divisão M–4eM–7
Classificação quanto à altura (m)
Medidas de Segurança
M – 4 (qualquer área e altura) M – 7 (térreo – áreas externas1)
Acesso de Viatura em Edificações X X
SUPLEMENTO
38 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

Saída de Emergência X2 X2
Gerenciamento de Risco de Incêndio - X
Brigada de Incêndio2 X X
Iluminação de Emergência X X
Sinalização de Emergência X X
Proteção por Extintores X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho - X
Central de Gás4 X X
Proteção por espuma - X5
Notas específicas:

1 – Para ocupações subsidiárias, verificar proteção específica.

2 – Para M-4 aceitam-se as próprias saídas da edificação, podendo as escadas serem do tipo NE. Para M-7 aceitam-se os arruamentos entre
as quadras de armazenamento (ver NT específica).

3 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

4 – Quando houver o uso de recipiente de 32 L (13kg) de GLP em cozinhas e assemelhados para cocção de alimentos o recipiente deve
estar localizado em área externa e ventilada no pavimento térreo conforme normas brasileiras oficiais.

5 – Quando houver armazenamento de tanque portátil (isotanque) contendo líquidos combustíveis ou inflamáveis com capacidade total
acima de 20m³.

Notas Gerais:

a) A áreas a serem consideradas para M-7 são as áreas dos terrenos abertos (lotes) onde há depósitos de contêineres.

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas.

c) Quando houver edificação (construção) dentro do terreno das áreas de risco, deve-se também verificar as exigências particulares para
cada ocupação. Casos específicos, adotar Comissão Técnica.

d) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fuma-
ça dimensionados conforme o disposto em NT específica.

TABELA 6M.5

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO “M-5” (QUALQUER ÁREA E ALTURA)


Grupo de Ocupação e Uso Grupo M – Especiais
Divisão M–5
Classificação quanto à altura (em metros)
Medidas de Segurança
Térrea H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 23 23 < H ≤ 30 H > 30
Acesso de Viatura em Edificações X X X X X X
Saída de Emergência X X X X X X
Gerenciamento de Risco de Incêndio1 X X X X X X
Brigada de Incêndio2 X X X X X X
Iluminação de Emergência3 X X X X X X
Sinalização de Emergência X X X X X X
Proteção por Extintores X X X X X X
Proteção por Hidrantes/Mangotinho4 X X X X X X
Alarme de Incêndio X X X X X X
Chuveiros Automáticos4 X X X X X X
Controle de Temperatura4 X X X X X X
Controle de Fontes de Ignição5 X X X X X X
Controle de “Pós” 5 X X X X X X
Notas específicas:

1 – Para área de risco que possua mais de um depósito de silagem.

2 – Inclui Bombeiro Profissional Civil conforme NT específica.

3 – Somente para área de circulação.


SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 39
4 – Observar NT específica.

5 – Nas áreas com acúmulo de pó.

Notas Gerais:

a) Os subsolos das edificações devem ser compartimentados em relação aos demais pisos contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;

b) Observar ainda as exigências das respectivas Normas Técnicas;

c) Todos os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro etc.) ou controle de fuma-
ça dimensionados conforme o disposto em NT específica.

TABELA 7

EXIGÊNCIAS ADICINOAIS PARA OCUPAÇÕES EM SUBSOLOS DIFERENTES DE ESTACIONAMENTOS


Áreas ocupadas (m²) no(s) subsolos(s) Ocupação de Subsolo Medidas de Segurança adicionais no subsolo
Até 50 Todas • Sem exigências adicionais.
• Depósitos individuais1 com área máxima de até 5m2 cada, ou
• Depósitos individuais1 com área máxima de até 25m² cada e detecção
Depósito automática de incêndio no depósito, ou
• Chuveiros automáticos2 de resposta rápida no depósito, ou
• Controle de fumaça nos ambientes ocupados.
• Ambientes subdivididos1 com área máxima até 50m² e detecção automá-
Divisões F-1, F-3, F-5, tica de incêndio em todo o subsolo, ou
Entre 50 e 100 F-6, F-10, F-11 • Chuveiros automáticos3 de resposta rápida em todo subsolo, ou
• Controle de fumaça nos ambientes ocupados.
• Ambientes subdivididos1 com área máxima até 50m² e detecção automá-
tica de incêndio nos ambientes ocupados, ou
Outras ocupações
• Chuveiros automáticos2 de resposta rápida nos ambientes ocupados, ou
• Controle de fumaça nos ambientes ocupados.
• Depósitos individuais1 com área máxima até 5m2 cada, ou
• Ambientes subdivididos1 com área máxima até 50m2, detecção automática de
Depósito incêndio no depósito e controle de fumaça4, ou
• Chuveiros automáticos3 de resposta rápida no depósito e controle de fumaça4 ou
Controle de fumaça nos ambientes ocupados.
• Detecção automática de incêndio em todo o subsolo, controle de fuma-
ça4 e duas saídas de emergência ou
Entre 100 e 250 Divisões F-1, F-3, F-5,
• Chuveiros automáticos3 de resposta rápida em todo o subsolo e controle
F-6, F-10, F-11 de fumaça4, ou
• Controle de fumaça nos ambientes ocupados.
No primeiro • Detecção automática de incêndio nos ambientes ocupados e controle de
e segundo fumaça4 ou
subsolo Outras ocupações • Chuveiros automáticos3 de resposta rápida nos ambientes ocupados e
controle de fumaça4, ou
• Controle de fumaça nos ambientes ocupados.
• Depósitos individuais1, em edificações residenciais com área máxima
até 5m2 cada, ou
• Deteção automática de incêndio em todo o subsolo e controle de fumaça4 ou
Depósito 5
• Chuveiros automáticos3 de resposta rápida em todo subsolo e controle
de fumaça4 ou
• Controle de fumaça nos ambientes ocupados.
• Detecção automática de incêndio em todo o subsolo, controle de fumaça4 e
Entre 250 e 500 duas saídas de emergencia em lados opostos6, ou
Divisões F-1, F-3, F-5,
• Chuveiros automáticos3 de resposta rápida em todo o subsolo e controle de
F-6, F-10, F-11 fumaça4, ou
• Controle de fumaça nos ambiente ocupados.
• Detecção automática de incêndio em todo o subsolo e controle de fumaça4 ou
• Chuveiros automáticos3 de resposta rápida em todo o subsolo e controle de fu-
Outras ocupações
maça4, ou
• Controle de fumaça nos ambientes ocupados.
• Depósitos individuais1, em edificações residenciais, com área máxima
até 5m² cada, ou
Depósito5 • Chuveiros automáticos3 de resposta rápida e detecção automática de in-
cêndio em todo o subsolo, duas saídas de emergência em lados opostos e
Acima de 500 controle de fumaça nos ambientes ocupados.
• Chuveiros automáticos3 de resposta rápida e detecção automática de in-
Outras ocupações cêndio em todo o subsolo, duas saídas de emergência em lados opostos e
controle de fumaça nos ambientes ocupados.
SUPLEMENTO
40 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

• Depósitos individuais1 com área máxima até 5m² cada, ou


• Depósitos individuais1, com área máxima até 25m² cada e detecção au-
Depósito tomática de incêndio no depósito, ou
• Chuveiros automáticos2 de resposta rápida no depósito, ou
• Controle de fumaça nos ambientes ocupados.
• Detecção automática de incêndio em todo o subsolo, controle de fuma-
ça4 e duas saídas de emergência6, ou
Divisões F-1, F-3, F-5,
Até de 100 • Chuveiros automáticos3 de resposta rápida em todo o subsolo e controle
F-6, F-10, F-11
de fumaça4, ou
• Controle de fumaça nos ambientes ocupados.
Nos demais • Detecção automática de incêndio nos ambientes ocupados e controle de
subsolos fumaça4 ou
Outras ocupações • Chuveiros automáticos2 de resposta rápida nos ambientes ocupados e
controle de fumaça4, ou
• Controle de fumaça nos ambientes ocupados.
• Depósitos individuais1, em edificações residenciais, com área máxima
até 5m² cada, ou
Depósito5
• Chuveiros automáticos3 de resposta rápida e detecção automática de in-
Acima de 100 cêndio em todo o subsolo, e controle de fumaça4.
• Chuveiros automáticos3 de resposta rápida e detecção automática de in-
Outras ocupações cêndio em todo o subsolo, duas saídas de emergência6 em lados opostos e
controle de fumaça nos ambientes ocupados.
NOTAS ESPECÍFICAS:

1 – As paredes dos compartimentos devem ser construídas com TRRF igual ao da dedificação e no mínimo 60 minutos.

2 – Pode ser interligado à rede de hidrantes pressurizada, utilizando-se da bomba e da reserva de incêndio dimensionada para o sistema de
hidrantes.

3 – Pode ser interligado à rede de hidrantes pressurizada, utilizando-se da reserva de incêndio dimensionada para o sistema de hidrantes,
entretanto a bomba de incêndio deve ser dimensionada considerando o funcionamento simultâneo de seis bicos e um hidrante. Havendo chu-
veiros automáticos instalados no edifício, não há necessidade de trocar os bicos de projeto por bicos de resposta rápida.

4 – Controle de fumaça nos ambientes ocupados com as regras prscritas de edificação sem janela previstas em NT específica.

5 – Somente depósitos situados em edificações residenciais.

6 – se a rot de fuga estiver fora do ambiente ocupado, as proteções exigidas nessa tabela devem ser previstas em todo subsolo.

NOTAS GERAIS:

a) Ocupações permitidas nos subsolos (qualquer nível) sem necessidade de medidas adicionais: garagem de veículos, lavagem de autos, ves-
tiários até 100m², banheiros, áreas técnicas não habitadas (elétrica, telefonia, lógica, motogerador) e assemelhados.

b) Entende-se por medidas adicionais àquelas complementares às exigências prescritas ao edifício.

c) Além do contido nesta NT, os subsolos devem também atender às exigências contidas nos Respectivos Códigos de Obras Municipais,
principalmente quanto à salubridade e ventilação.

d) Para área total ocupada de até 500 m², se houver compartimentação de acordo com NT específica entre os ambientes, as exigências desta
tabela poderão ser consideradas individualmente para cada compartimento.

e) O sistema de controle de fumaça será considerado para os ambientes ocupados.

f) Para estações metroferroviárias, não se aplica essa tabela, devendo ser consultada a Tabela 6F.2.

ANEXO B
FORMULÁRIO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PARA PROCESSO TÉCNICO
IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO E/OU ÁREA DE RISCO
LOGRADOURO PÚBLICO: CEP: Nº
BAIRRO: MUNICÍPIO:
COMPLEMENTO: UF: MARANHÃO
PROPRIETÁRIO: CPF/CNPJ:
RESPONSÁVEL PELO USO: CPF:
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 41
E-MAIL: FONE: ( )
RAZÃO SOCIAL: CNPJ:
NOME FANTASIA:
CNAE PRINCIPAL:
CLASSIFICAÇÃO DA OCUPAÇÃO (Tabela 1, Anexo A, NT_01):
ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA: PAVIMENTOS SUBSOLO:
ÁREA DO TERRENO:
ÁREA COMPLEMENTAR: CARGA DE INCÊNDIO
ALTURA (PARA FINS DE MEDIDAS DE SEGURANÇA):
FORMA DE APRESENTAÇÃO
PROCESSO TÉCNICO PARA USO DO CBMMA
PROCESSO TÉCNICO COMPLEMENTAR
PROTOCOLO
Nº DO CAP PRINCIPAL:
RESPONSÁVEL TÉCNICO: OBSERVAÇÕES
CPF: Nº DO CONSELHO:
e-mail: FONE: ( )
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
ESTRUTURA (CONCRETO, AÇO, MADEIRA,
OUTROS.):
ELEMENTOS DE COBERTURA:
ELEMENTOS DE VEDAÇÃO:
MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
Acesso de viatura às edificações e áreas de risco Iluminação de emergência
Isolamento de risco Detecção de incêndio
Segurança estrutural contra incêndio Alarme de incêndio
Compartimentação horizontal Sinalização de emergência
Compartimentação vertical Extintores
Controle de Material de Acabamento e Revestimento Hidrantes e mangotinhos
Saídas de emergência Chuveiros automáticos
Elevador de emergência Sistema de resfriamento
Controle de fumaça Sistema de espuma
Gerenciamento de Risco Sistema de gases fixos
Brigada de incêndio Controle de fontes de ignição
RISCOS ESPECIAIS
Armazenamento de líquidos inflamáveis Armazenamento ou revenda de fogos de artifícios
Uso de Gás Liquefeito de Petróleo Vasos sob pressão (caldeiras)
Armazenamento de produtos perigosos Outros (especificar):

_______________________________________
Responsável Técnico

_______________________________________
Responsável pelo uso

ANEXO C
MEMORIAL DESCRITIVO COMPLEMENTAR
DESCRIÇÃO DE INSUMOS

RELACIONAR OS INSUMOS UTILIZADOS NO PROCESSO COM FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍ-
MICO - FISPQ

SUPLEMENTO
42 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

DESCRIÇÃO DE PROCESSO INDUSTRIAL

DESCRIÇÃO DE ETAPAS DE PROCESSO INDUSTRIAL ... (ANEXAR FLUXOGRAMA)

DESCRIÇÃO DA FORMA DE ARMAZENAMENTO

DESCRIÇÃO E LEIAUTE DE ARMAZAMENTO DE INSUMOS E PRODUTOS... (ANEXAR RRELATÓRIO FOTOGRÁFICO)

UTILIZAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS

DESCRIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS: TIPO, VOLUME, FORMA DE ARMAZENAMENTO...

DESCRIÇÃO DE MATERIAIS EXPLOSIVOS

DESCRIÇÃO DE MATERIAIS EXPLOSIVOS: TIPO, VOLUME, MASSA, FORMA DE ARMAZENAMENTO...

DESCRIÇÃO DE CARGA DE INCÊNDIO

DEMONSTRAR O CÁLCULO DE CARGA DE INCÊNDIO DA EDIFICAÇÃO...

DESCRIÇÃO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA

DESCRIÇÃO DE POTÊNCIA, VOLUME DE LÍQUIDO ISOLANTE...

_______________________________________
Responsável Técnico

ANEXO D 1.6. Deverá ser apresentado documento de responsabilidade técnica


ANÁLISE DIGITAL DE PROJETO DE SEGURANÇA do RT pela elaboração do projeto.
CONTRA INCÊNDIO
1.1.1. Quando houver apenas um RT pelos projetos pode ser emitido
1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO
um único documento de responsabilidade técnica.
1.1. O projeto técnico deverá ser apresentado unicamente por meio
digital através do sistema disponível no sítio do CBMMA (Sisat). 1.1.2. Quando houver mais de um RT pelos projetos, devem ser emiti-
dos os documentos de responsabilidade técnicas desmembrados, com
1.2. Somente o Responsável Técnico (RT) poderá movimentar / tra- as respectivas responsabilidades por projetos específicos sendo des-
mitar o projeto no Sisat. crito todas as medidas de segurança.

1.3. O RT deverá ser registrado no respectivo conselho profissional e 1.2. Deverá ser apresentado memorial de cálculo de dimensionamen-
possuir um cadastro junto ao CBMMA, através do qual receberá um to de sistemas ou medidas de segurança, quando necessário:
login e senha para acessar o sistema e realizar as ações necessárias à
tramitação do projeto.
1.2.1. Memorial descritivo dos cálculos realizados para dimensiona-
mento dos sistemas de segurança contra incêndio, tais como: hidran-
1.4. O RT deverá preencher as informações relativas ao Processo Téc-
nico de Segurança Contra Incêndio em campos específicos do Sisat. tes, chuveiros automáticos, pressurização de escada, sistema de espu-
ma e resfriamento, controle de fumaça, isolamento de risco, sistema
1.5. Deverá ser realizada o pagamento da taxa de análise de projeto de fixo de gases de combate a incêndio, carga incêndio da edificação
acordo com a área construída e áreas de risco. dentre outros.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 43
1.2.2. No desenvolvimento dos cálculos hidráulicos para as instala- 2.3. A escalas adotadas devem ser as estabelecidas em normas oficiais.
ções de espuma e resfriamento, deve ser levado em conta o desempe-
nho dos equipamentos, utilizando as referências de vazão, pressão e 2.4. A representação gráfica (desenho) deverá seguir o seguinte pa-
perda de carga, sendo necessária a apresentação de catálogos. drão:

1.3. Os documentos de responsabilidade técnica, atestados, declara- 2.4.1. As medidas de segurança contra incêndio deverão estar na cor
ções e memoriais deverão ser anexados ao Sisat em formato PDF, nos vermelha;
casos em que forem solicitados.
2.4.2. Os detalhes da sinalização poderão estar nas cores correspon-
1.4. Deverá ser apresentado pranchas relativas ao projeto elaboradas dentes às definidas na NT-20 – Sinalização de Emergência;
de acordo com o item 2 deste anexo.
2.4.3. As espessuras de linhas, padrões e proporções de traços e tex-
1.5. O conjunto dos arquivos PDF e DWF deverá ter no máximo 100 tos, tamanhos de folhas e demais itens de apresentação e representa-
MB para cada processo no Sisat. ção de desenho deverão obedecer às normas oficiais, de modo que
sejam utilizadas cores distintas daquelas das representações das me-
1.6. Após a compensação bancária do boleto referente a taxa de aná- didas de segurança contra incêndio;
lise de projeto e a anexação da documentação mínima exigida ao pro-
cesso, deverá ser solicitada a análise do processo, no ambiente do 2.4.4. Os símbolos gráficos utilizados devem atender à NT-04 – Sím-
Sisat destinado ao RT, para o encaminhamento deste ao analista. bolos Gráficos.

2. ELABORAÇÃO DAS PLANTAS RELATIVAS AO PROJETO 2.5. As plantas do projeto devem conter as seguintes informações de
cada edificação:
2.1. As plantas do processo deverão ser apresentadas em um único ar-
quivo de forma agrupada independentemente da quantidade de pran- 2.5.1. Planta baixa, planta de implantação, planta de situação, planta
chas que o projeto possa ter. de cobertura, cortes (no mínimo dois) e fachadas;

2.1.1. O arquivo único deverá ter a extensão “.DWF” e possuir tama- 2.5.2. Cotas dos níveis e desníveis;
nho máximo de 40 (quarenta) Megabytes (MB).
2.5.3. Cotas dos dimensionamentos e larguras de portas, acessos, cor-
2.1.2. Neste arquivo único deve conter todas as informações arqui- redores, escadas (em layer específico);
tetônicas além das medidas de segurança contra incêndio não sendo
permitido pranchas separadas que diferencie arquitetura de qualquer 2.5.4. Localização das medidas de segurança e os riscos existentes na
sistema preventivo de incêndio (hidrantes, sprinkler, pressurização, edificação e áreas de risco, contendo os seguintes itens:
controle de fumaça etc.). Sendo assim, as informações das medidas
de Segurança Contra Incêndio devem ser inseridas nas plantas baixas 1.1.1.1.Detalhes genéricos que devem ser apresentados na PRIMEI-
arquitetônicas por meio de camadas (layers). RA FOLHA (prancha 1/n) ou, nos casos em que tais detalhes não
couberem nessa, devem constar nas folhas seguintes.
1.1.1.1. Todas as notas e detalhes referentes a um determinado sis-
tema preventivo deverão estar no mesmo layer da representação do a) Legenda de todas as instalações contra incêndio utilizadas;
sistema de forma que toda informação sobre o referido sistema esteja b) Quadro de áreas da edificação e áreas de risco:
disponível quando o layer estiver ativo. I. Em condomínios e centros comerciais, o quadro de áreas deverá
discriminar a área total, áreas comuns e áreas privativas;
1.1.1.2. Será obrigatória que cada prancha seja salva em uma pági- c) Detalhes de instalação dos extintores de incêndio;
na distinta no arquivo único com a devida chancela para aprovação de d) Detalhes de instalação das caixas de hidrantes e bomba de incêndio
projeto digital (disponível no site do CBMMA) e as camadas (layers), (Quando houver);
diferenciando a representação gráfica dos sistemas, com os respecti- g) Isométrico completo da tubulação visualizando o reservatório e
vos nomes, quando exigidos, conforme exemplo abaixo: registro de recalque (Quando houver);
h) Quadro resumo dos cálculos e informações dos sistemas hidráuli-
a) INC_sinalização de emergência; cos e outros especificados (Quando houver);
b) INC_iluminação de emergência; i) Detalhe do registro de recalque (Quando houver);
c) INC_extintores de incêndio; j) Localização e independência do sistema elétrico em relação à chave
geral de energia da edificação e áreas de risco, sempre que a medida
d) INC_hidrantes e mangotinhos;
de segurança contra incêndio tiver seu funcionamento baseado em
e) INC_alarme de incêndio;
motores elétricos (Quando houver);
f) INC_detecção de incêndio;
k) Detalhes de corrimãos e guarda-corpos (Quando houver);
g) INC_chuveiros automáticos; l) Detalhes de degraus (Quando houver);
h) INC_pressurização de escadas; m) Destaque no desenho das áreas frias não computáveis (banheiros,
i) INC_controle de fumaça; vestiários, escadas enclausuradas, dentre outros), especificadas em
j) INC_rotas de fuga. um quadro de áreas próprio, quando houver solicitação de isenção de
Medidas de Segurança Contra Incêndio
2.2. As pranchas devem conter em seu carimbo o endereço da edifica-
ção a ser aprovada e as informações dos RTs, salvo exceções previstas 1.1.1.1.Detalhes genéricos que devem constar de todas as plantas:
para projetos de ocupação temporária.
a) Utilização de simbologia gráfica das Medidas de Segurança Contra
2.2.1. Se as pranchas contiverem mais de um responsável técnico então Incêndio conforme NT-04 (Símbolos Gráficos);
todos estes deverão ter seus nomes incluídos nos carimbos das respecti- b) Localização em plantas baixas das Medidas de Segurança Contra
vas pranchas, além do proprietário ou responsável pelo imóvel. Incêndio conforme exigências específicas;
SUPLEMENTO
44 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

c) Legenda de todas as instalações contra incêndio e utilizadas; f) Indicar a largura das escadas, portas e acessos das saídas de emer-
d) Quando houver fracionamento de planta em mais de uma folha gência;
deve-se apresentar miniatura da implantação com hachuramento da g) Indicar a lotação de todos os ambientes;
área apresentada naquela prancha. h) Quando for o caso, indicar detalhes da ventilação efetiva da escada
1.1.1.2. Detalhes específicos, de acordo com as exigências previstas de segurança;
no Anexo A desta NT-01, que devem constar na planta de acordo com i) Quando for o caso, indicar a antecâmara de segurança;
a medida de segurança projetada (quando houver) para a edificação e j) Quando for o caso, indicar a instalação de barra antipânico.
áreas de risco, constante nas respectivas Normas Técnicas:
7) Dimensionamento de lotação e saídas de emergência em cen-
1) Acesso de viatura na edificação e áreas de risco tros esportivos e de exibição
a) Quando for o caso, indicar a largura e altura do portão de entrada a) Indicar as rotas de fuga principais de cada setor;
e da via de acesso; b) Indicar a largura das escadas, portas e acessos das saídas de emergência;
b) Quando for o caso, indicar o peso suportado pela pavimentação c) Quando for o caso, indicar barra antipânico;
da via (kgf); d) Indicar os corrimãos em escadas e rampas, inclusive os corrimãos
c) Quando for o caso, indicar o retorno para as vias de acesso com centrais;e) Indicar detalhes de degraus: dimensões do piso do degrau
mais de 45 m de comprimento; e altura do espelho;
d) Quando for o caso, indicar largura e comprimento da faixa de es- f) Indicar a largura e altura dos degraus das arquibancadas;
tacionamento; g) Indicar porcentagem de inclinação das rampas das saídas de emer-
e) Quando for o caso, indicar da porcentagem de inclinação da faixa gência;
de estacionamento; h) Indicar as lotações dos ambientes;
f) Quando for o caso, indicar nota que a faixa de estacionamento deve i) Indicar a delimitação física da área de público em pé;
ficar livre de postes, painéis, árvores ou outro tipo de obstrução. j) Indicar o revestimento do piso;
k) Quando for o caso, indicar a localização do grupo motogerador;
2) Separação entre edificações l) Apresentar em prancha o cálculo de dimensionamento de lotação e
Para as edificações que necessitam comprovar o isolamento de risco saídas de emergência em centros esportivos e de exibição.
por meio do cálculo:
a) Indicar a distância de outras edificações; 8) Pressurização de escada de segurança
b) Indicar a ocupação; a) Indicar a localização da sala do grupo motoventilador;
c) Indicar a carga de incêndio; b) Indicar a localização do ponto de tomada de ar para alimentar a
d) Indicar as aberturas nas fachadas; pressurização;
e) Indicar a fachada da edificação considerada para o cálculo de iso- c) Indicar os detectores de incêndio de acionamento do sistema;
lamento de risco; d) Indicar a localização da central de detecção de incêndio;
f) Parede corta-fogo de isolamento de risco; e) Indicar a localização das grelhas de insuflamento;
g) Apresentar em prancha o cálculo de isolamento de risco. f) Indicar a localização do caminhamento dos dutos;
g) Indicar a localização da janela de sobre pressão;
3) Segurança estrutural nas edificações h) Indicar uma apresentação esquemática do sistema em corte do ca-
Indicar nota contendo o tempo requerido de resistência ao fogo
minhamento dos dutos em toda sua extensão;
(TRRF) das estruturas.
i) Indicar uma apresentação esquemática que contemple a vista fron-
tal das grelhas de insuflação, podendo esta representação ser feita de
4) Compartimentação horizontal e compartimentação vertical
forma genérica;
a) Indicar as áreas compartimentadas e o respectivo quadro de áreas;
b) Indicar o isolamento proporcionado por: j) Indicar a localização dos acionadores manuais dos motoventilado-
I. Aba horizontal; res localizados na sala do grupo motoventilador e no local de super-
II. Aba vertical; visão predial, com permanência humana constante;
III. Afastamento de aberturas perpendiculares à parede corta-fogo de k) Indicar a resistência ao fogo dos elementos (parede e porta corta-
compartimentação; -fogo) que protegem os componentes do sistema de pressurização;
c) Indicar o tempo de resistência ao fogo dos elementos estruturais l) Indicar o método de escape de ar para o exterior a partir dos pavi-
utilizados; mentos apresentando em prancha o respectivo cálculo;
d) Indicar os elementos corta-fogo: m) Quando for o caso, indicar a localização do motogerador;
I. Parede corta-fogo de compartimentação; n) Quando for o caso, indicar os detalhes da antecâmara de segurança;
II. Vedador corta-fogo; o) Quando for o caso, indicar a antecâmara de segurança e porta es-
III. Selo corta-fogo; tanque da sala do grupo motoventilador.
IV. Porta corta-fogo.
9) Carga de incêndio nas edificações e áreas de risco
5) Controle de materiais de acabamento e revestimento a) Indicar a carga de incêndio específica das edificações;
Indicar as classes dos materiais de piso, parede, teto e forro, corres- b) Quando for o caso, apresentar em prancha o memorial de carga de
pondentes a cada ambiente nos respectivos cortes ou em notas espe- incêndio.
cíficas.
10) Controle de fumaça
6) Saídas de emergências a) Indicar a localização dos pontos de entrada de ar (aberturas, gre-
a) Indicar as rotas de fuga principais de cada pavimento; lhas, venezianas e insuflação mecânica);
b) Indicar detalhes de degraus: dimensões do piso do degrau e altura b) Indicar a localização dos pontos de exaustões naturais (entradas,
do espelho; aberturas, grelhas, venezianas, clarabóias e alçapões);
c) Indicar porcentagem de inclinação das rampas das saídas de emer- c) Indicar a localização dos exaustores mecânicos;
gência; d) Indicar a localização dos registros corta-fogo e fumaça;
d) Indicar detalhes de corrimãos; e) Indicar a localização dos pontos de acionamento alternativo do sistema;
e) Indicar detalhes de guarda-corpos; f) Indicar a localização dos detectores de incêndio;
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 45
g) Indicar a localização da central de alarme/detecção de incêndio; l) Indicar detalhe que demonstre a independência da alimentação elé-
h) Indicar a localização da casa de máquinas dos insufladores e exaustores; trica da bomba de incêndio da alimentação do consumo geral;
i) Indicar a localização da fonte de alimentação, quadros e comandos. m) Indicar a localização quando o sistema de abastecimento de água
for através de fonte natural (lago, lagoa, açude, etc.).
11) Segurança em áreas de piscinas e emprego de guarda-vidas
a) Quando for o caso, indicar o isolamento físico da área circundante 18) Sistema de chuveiros automáticos
à piscina; a) Indicar a classificação de risco da edificação para fins de dimensio-
b) Quando for o caso, indicar o posicionamento dos dispositivos au- namento de chuveiros automáticos;
tomáticos de proteção contra aspiração; b) Indicar a classificação do tipo de chuveiros adotado quanto à dis-
c) Quando for o caso, indicar os raios de atuação dos guarda vidas tribuição de água;
das piscinas. c) Indicar o método de cálculo adotado para dimensionamento dos
chuveiros automáticos;
12) Brigada de Incêndio d) Indicar a área máxima de cobertura de cada chuveiro automático
a) Quando exigido, indicar nota de que a brigada de incêndio deverá da área de operações levando em consideração: tipo de teto da insta-
atender aos critérios da NT específica; lação, método de cálculo adotado, distância máxima entre chuveiros
b) Nos eventos temporários devem-se verificar as exigências especí- adotada;
ficas descritas na NT específica. e) Indicar a área de operações dos chuveiros automáticos hachurada
bem como a perspectiva isométrica (sem escala, com cotas e diâme-
13) Iluminação de emergência tros) contemplando somente da tubulação envolvida no cálculo e a
Indicar os pontos de iluminação de emergência na planta baixa in- tubulação até o registro de recalque;
formando e detalhando o tipo de sistema utilizado (bloco autônomo, f) Indicar em planta baixa a localização do registro de recalque, bem
Grupo Motogerador, Sistema Centralizado de baterias) atendendo os como o detalhe que mostre suas condições de instalação;
critérios da NT-18. g) Indicar o fator K do tipo de chuveiro automático adotado para o
cálculo de dimensionamento da bomba e reserva de incêndio;
14) Sistema de detecção e alarme de incêndio h) Indicar a duração do abastecimento de água adotada conforme o
a) Indicar a localização pontual dos detectores; risco da edificação bem como os valores de densidade e área adota-
b) Indicar a localização dos acionadores manuais de alarme de in- dos;
cêndio; i) Indicar a capacidade e localização do reservatório de incêndio;
c) Indicar a localização dos sinalizadores sonoros e visuais; j) Indicar corte que demonstre o pé direito do barrilete;
d) Indicar a localização da central do sistema; k) Indicar a forma de acesso ao barrilete;
e) Indicar a localização da fonte alternativa de energia do sistema; l) Indicar um corte genérico demonstrando a distância entre o teto e os
f) Indicar detalhe de instalação dos acionadores manuais e avisadores chuveiros automáticos. Indicar quantos cortes genéricos for necessá-
sonoros e visuais. rio que demonstre os tipos de tetos adotados na edificação;
m) Indicar um corte genérico demonstrando o posicionamento de
15) Sistema de sinalização de emergência chuveiros automáticos acima e abaixo de forros combustíveis;
a) plotar no projeto todas as sinalizações previstas na NT -20. n) Indicar a localização das bombas do sistema com indicação da
pressão, vazão e potência;
16) Sistema de proteção por extintores de incêndio o) Indicar a localização das conexões de testes de cada pavimento;
a) Indicar a localização dos extintores de incêndio; p) Indicar a localização, quantidade e a área de cobertura de cada
b) Quando forem usadas unidades extintoras de um mesmo agente coluna de alimentação bem como suas válvulas de governo e alarme
com capacidade diferente, deve-se indicar a capacidade ao lado de (VGA);
cada símbolo; q) Indicar os pontos de chuveiros automáticos em toda a edificação;
c) Indicar detalhe de instalação do extintor de incêndio. r) Indicar a distribuição da tubulação dos chuveiros automáticos bem
como seu diâmetro;
17) Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio s) Indicar a localização quando o sistema de abastecimento de água
a) Indicar a localização dos hidrantes ou mangotinhos;
for através de fonte natural (lago, lagoa, açude, etc.);
b) Indicar a localização do dispositivo responsável pelo acionamento
t) Indicar o detalhe da sucção quando o reservatório for subterrâneo
da bomba no barrilete, bem como do acionador manual alternativo da
bomba de incêndio em local de supervisão predial, com permanência ou no nível do solo;
humana constante; u) Indicar a localização do dispositivo responsável pelo acionamento
c) Indicar em planta baixa a localização do registro de recalque, bem da bomba no barrilete, bem como do acionador manual alternativo da
como o detalhe que mostre suas condições de instalação; bomba de incêndio em local de supervisão predial, com permanência
d) Indicar a capacidade e localização do reservatório de incêndio; humana constante;
e) Indicar as informações da bomba de incêndio principal e jockey v) Quando o sistema de chuveiros automáticos for dimensionado para
(quando houver) com indicação de pressão, vazão e potência; áreas de armazenamento deve-se indicar a duração do abastecimento de
f) Indicar nota informativa quanto ao tipo e diâmetro das mangueiras água adotada bem como os valores de densidade e área conforme NBR
de incêndio e esguichos ao lado do símbolo do hidrante; específica. Nestes casos também deve informar o fator K adotado para o
g) Indicar a perspectiva isométrica completa (sem escala, com cotas cálculo de dimensionamento da bomba e reserva de incêndio.
e diâmetros) contemplando a tubulação até o registro de recalque, os
trechos considerados no cálculo das perdas de carga e os hidrantes 19) Armazenamento em Silos, Unidade Armazenadores de Cere-
menos favoráveis; ais, Oleaginosas e Subprodutos a Granel
h) Indicar o detalhe da sucção quando o reservatório for subterrâneo a) Indicar o material de construção do silo;
ou no nível do solo; b) Indicar o posicionamento dos suspiros na cobertura dos silos;
i) Indicar o posicionamento da tomada de água para consumo quando c) Quando for o caso, indicar os dispositivos de alívio de explosão.
o reservatório for compartilhado;
j) Indicar corte que demonstre o pé direito do barrilete; 20) Sistema de resfriamento para líquidos e gases inflamáveis e
k) Indicar a forma de acesso ao barrilete; combustíveis
SUPLEMENTO
46 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

a) Indicar as instalações, tanques, cilindros ou esferas de GLP; g) Indicar nota dos afastamentos permitidos para as tomadas de abas-
b) Indicar qual tanque é considerado o de maior risco para efeito de tecimentos;
cálculo; h) Indicar a localização do registro de corte;
c) Indicar os tanques considerados vizinhos ao tanque de maior risco; i) Quando for o caso, indicar o local de estacionamento do veículo
d) Indicar as taxas de vazão para o resfriamento do tanque em chamas abastecedor;
e tanques vizinhos; j) Quando for o caso, indicar a localização do recipiente de P-13.
e) Indicar as áreas dos costados e tetos dos tanques considerados no
cálculo hidráulico; 24) Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Revenda
f) Indicar tipo de tanque (elevado, subterrâneo, vertical ou horizontal); a) Quando for o caso, indicar a quantidade de recipientes transportá-
g) Indicar tipo de superfície do tanque (teto flutuante ou fixo); veis de P-13 armazenados para consumo próprio bem como a forma
h) Indicar os afastamentos entre tanques, edificações, vias públicas, deste armazenamento;
limites de propriedades e dimensões das bacias de contenção; b) Indicar a classe de armazenamento de GLP bem como a quantidade
i) Indicar a vazão e pressão das bombas de incêndio; e capacidade dos recipientes;
j) Indicar a capacidade e a localização do reservatório de incêndio; c) Indicar a localização e delimitação da área de armazenamento de
k) Indicar a distribuição dos hidrantes, canhões monitores, asperso- recipientes cheios;
res, bombas de incêndio e registro de recalque; d) Indicar a localização e delimitação da área de armazenamento de
l) Indicar quadro que contenha as seguintes informações: recipientes parcialmente utilizados ou vazios;
I. Indicação do tanque; e) Indicar os afastamentos das divisas de terrenos, áreas edificadas no
II. Produto armazenado; mesmo lote e locais de risco;
III. Volume; f) Quando for o caso, indicar os corredores de circulação das áreas de
IV. Ponto de fulgor; armazenamento;
V. Diâmetro e altura do tanque. g) Quando for o caso, indicar posicionamento de hidrantes e mango-
m) Quando possuir sistemas de proteção por espuma: tinhos e do reservatório de incêndio. Neste caso também indicar a po-
I. Indicar os esguichos lançadores ou proporcionadores e canhões tência e vazão da bomba de incêndio e volume da reserva de incêndio.
monitores;
II. Indicar os reservatórios do extrato formador de espuma (EFE), 25) Comercialização, distribuição e utilização de gás natural
especificando o volume e a forma de armazenagem; a) Indicar os compressores, estocagem e unidades de abastecimento
III. Indicar as câmaras de espuma; de gás;
IV. Deve constar o esquema isométrico somente da tubulação envol- b) Indicar as distâncias mínimas de afastamentos previstos na Tabe-
vida no cálculo; la I da NBR 12236, para postos que comercializem gás combustível
V. Indicar as especificações dos equipamentos envolvidos no cálculo; comprimido;
VI. Definição do maior risco a proteger. c) Indicar o local de estacionamento do veículo abastecedor, quando o
gás natural for distribuído por esse meio de transporte;
21) Sistema fixo de gases para combate a incêndio d) Indicar o caminhamento da tubulação de distribuição do gás natural.
a) Indicar a botoeira alternativa para acionamento do sistema fixo;
b) Indicar a botoeira de desativação do sistema de gases; 26) Fogos de Artifício e Espetáculos Pirotécnicos
c) Indicar a central do sistema de detecção e alarme de incêndio; a) Nos casos de comércio a varejo, indicar a classificação e volume
d) Indicar os detectores de incêndio; total dos fogos de artifício armazenados para venda;
e) Indicar a bateria de cilindros de gases; b) Nos casos de comércio a varejo, indicar detalhe de espessura de
f) Indicar as áreas protegidas pelo sistema fixo de gases; parede e sua resistência ao fogo;
g) Indicar o tempo de retardo para evacuação do local; c) Nos casos de comércio a varejo, indicar as características do piso;
h) Indicar o esquema isométrico somente da tubulação envolvida no d) Nos casos de comércio a varejo, indicar em planta baixa o limite
cálculo. das edificações vizinhas;
e) Nas áreas de estocagem, indicar a ventilação cruzada junto ao teto;
22) Edificações Históricas, Museus e Instituições Culturais com f) Nas áreas de estocagem, indicar as disposições das prateleiras de
Acervos Museológicos armazenamento.
a) Indicar documentação que comprove o tombamento dos órgãos
responsáveis; 27) Heliponto e heliporto
b) Indicar nota de que as Edificações Históricas, Museus e Institui- a) Indicar a sinalização do heliponto;
ções Culturais com Acervos Museológicos deverão atender aos crité- b) Indicar a capacidade de carga do heliponto;
rios da NT específica. c) Indicar o posicionamento e características dos extintores específi-
cos do heliponto;
23) Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – Central e distribuição d) Indicar o sistema de drenagem das áreas de pouso independente do
predial sistema de drenagem geral da edificação;
a) Quando for o caso, indicar o sistema de resfriamento adotado para e) Indicar a localização dos recipientes de armazenamento de com-
combate a incêndio de GLP. Neste caso também indicar a potência e bustível ou indicar que não haverá armazenamento.
vazão da bomba de incêndio, localização e volume da reserva de in-
cêndio, posicionamento de hidrantes, canhões monitores, aspersores; 28) Produtos Perigosos em Edificações de Armazenamento e Manejo
b) Indicar a capacidade dos cilindros, bem como da capacidade total a) Indicar a localização de armazenamento de produtos perigosos na
da central; edificação;
c) Indicar a localização da central de GLP; b) Quando for o caso, indicar a ventilação natural do local de arma-
d) Indicar os afastamentos das divisas de terrenos, áreas edificadas no zenamento;
mesmo lote e locais de risco; c) Quando for o caso, indicar os afastamentos de outros produtos pe-
e) Indicar a localização dos extintores de incêndio; rigosos;
f) Indicar as aberturas que proporcionam a ventilação natural da cen- d) Quando for o caso, indicar os afastamentos de ralos, caixas de gor-
tral de GLP; duras, esgotos, galerias subterrâneas e/ou similares;
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 47
e) Quando for o caso, indicar em planta baixa o limite das edificações 32) Pátios de Contêiner
vizinhas. a) Indicar as áreas de segregação de cargas e respectivas proteções;
b) Indicar a localização dos extintores de incêndio;
29) Cobertura de sapé, piaçava e similares c) Indicar as quadras de armazenamento de contêiner.
a) Indicar qual o tipo de cobertura utilizada;
b) Indicar a localização dos extintores de incêndio específicos; 33) Subestação Elétrica
c) Quando for o caso, indicar os afastamentos dos limites do terreno e
a) Indicar o tipo da subestação elétrica;
de postos de abastecimento de combustíveis, gases inflamáveis, fogos
b) Indicar as exigências específicas conforme o tipo da subestação
de artifício ou seus depósitos;
d) Quando for o caso, indicar a localização de fogões, coifas, chami- elétrica;
nés e similares; c) Indicar a localização da subestação elétrica;
e) Quando for o caso, indicar a localização da central de GLP. d) Indicar o posicionamento dos extintores específicos da subestação
elétrica.
30) Hidrante Urbano
Indicar nota de que os Hidrantes Urbanos deverão atender aos crité- 34) Proteção contra incêndio em cozinha profissional
rios da NT específica. a) Indicar a localização dos dutos de exaustão internos da cozinha;
b) Indicar a localização dos dutos de exaustão externos da edificação;
31) Túnel rodoviário c) Quando for o caso, indicar a localização de damper corta-fogo;
a) Quando for o caso, indicar a interligação dos túneis paralelos;
d) Quando for o caso, indicar o sistema fixo de extinção a ser insta-
b) Indicar o sistema de exaustão;
c) Indicar as defensas das laterais do túnel; lado.
d) Indicar os detalhes dos corrimãos;
e) Indicar as áreas de refúgio (quando houver); 35) Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
f) Indicar as rotas de fuga e as saídas de emergência; a) Atender ao que prescreve a NT 01.
g) Indicar as instalações preventivas de proteção contra incêndio e
adotadas; 36) Edificações Existentes
h) Indicar o sistema de drenagem de líquidos e bacias de contenção; a) Apresentar documentação que comprove a existência da edificação;
i) Indicar o sistema de comunicação interno; b) Quando for o caso, apresentar projeto de aceite conforme critérios
j) Indicar o sistema de circuito interno de televisão. da NT específica.
ANEXO E
ATESTADO DE CONFORMIDADE DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E SPDA
IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO E/OU ÁREA DE RISCO
PROTOCOLO: RAZÃO SOCIAL:
CNPJ:
OCUPAÇÃO PRINCIPAL:
RESPONSÁVEL TÉNCICO Nº CONSELHO:

O responsável técnico deste atestado deve preencher todos os campos da tabela a seguir.
“C” = CONFORME / “NA” = NÃO APLICÁVEL

ITEM DESCRIÇÃO C NA
1 Condições de instalação dos condutores isolados, cabos unipolares e cabos multipolares.
2 Os circuitos elétricos devem possuir proteção contra sobrecorrentes (disjuntores ou fusíveis).
3 As partes vivas estão isoladas e/ou protegidas por barreiras ou invólucros.
Todo circuito deve dispor de condutor de proteção “fio-terra” e todas as massas de instalação estão ligadas a condu-
4
tores de proteção (salvo as exceções).
5 Todas as tomadas de corrente fixas devem ser do tipo com polo de aterramento (2P + T ou 3P+T).
6 Existência de dispositivo diferencial residual (DR) para proteção contra choques elétricos.
Quando houver possibilidade de os componentes da instalação elétrica representarem perigo de incêndio para os
7
materiais adjacentes, deverá haver a devida proteção.
8 Os quadros de distribuição devem ser providos de identificação e sinalização.
Os quadros de distribuição devem ser providos de identificação e sinalização do lado externo, de forma legível e não
9
facilmente removível.
Os componentes dos quadros devem ser identificados de tal forma que a correspondência entre componentes e res-
10
pectivos circuitos possa ser prontamente reconhecida, de forma legível e não facilmente removível.
11 Os quadros, circuitos e linhas dos sistemas de segurança contra incêndio devem ser independentes dos circuitos comuns.
As fontes de energia, os quadros, os circuitos e as linhas elétricas que alimentam equipamentos de segurança destina-
12 dos ao combate e supressão de incêndio, à ventilação, à pressurização e ao controle de fumaça devem estar devida-
mente protegidos com material resistente ao fogo ou enclausurados em ambientes resistentes a fogo.
13 Sala do motogerador e circuitos elétricos de segurança por ele alimentados estão em conformidade.
14 Circuitos de corrente alternada estão separados dos circuitos de corrente contínua.
15 Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA).
SUPLEMENTO
48 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

ART específica do sistema elétrico (projeto, execução, inspeção, manutenção – conforme o caso).

AVALIAÇÃO GERAL DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:


Atesto, nesta data, que o sistema elétrico da edificação incluindo o SPDA foi inspecionado e verificado conforme as prescrições da NBR 5410
(capítulo “Verificação final”), da NBR 5419 e NBR 10898 (tensão máxima no circuito) e encontra-se em conformidade, estando o proprietário
e/ou responsável pelo uso ciente das suas responsabilidades.
ANEXO: Responsabilidade Técnica de inspeção e manutenção de instalações elétricas e SPDA.

Data da inspeção:_____/_______________/________
______________________________ ______________________________
Eng. Resp.: Nome:
Título profissional: Proprietário ou Responsável pelo uso:
CREA Nº: (Obrigatório anexar ART que inclua a emissão deste atestado)

ANEXO F
FORMULÁRIO DE ATENDIMENTO TÉCNICO
IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO E/OU ÁREA DE RISCO
NÚMERO DO PROTOCOLO: OCUPAÇÃO PRINCIPAL:
RAZÃO SOCIAL: CNPJ:
FINALIDADE
SOLICITAÇÃO DE CANCELAMENTO, RETIFICAÇÃO E EMISSÃO DE SEGUNDA VIA DE CERTIFICAÇÕES
SOLICITAÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE DADOS DO PROJETO TÉCNICO
SOLICITAÇÃO DE REVISÃO DE ATO PRATICADO PELA SEÇÃO DE ATIVIDADES TÉCNICAS EM QUALQUER FASE
SOLICITAÇÃO DE 2ª VIA DE CERTIFICAÇÃO
SOLICITAÇÃO DE COMISSÃO TÉCNICA
ARGUMENTAÇÕES

_______________________________________
Responsável Técnico

SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 49
ANEXO G ATESTADO DE BRIGADA DE INCÊNDIO

IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO E/OU ÁREA DE RISCO


RAZÃO SOCIAL: CNPJ:
NOME FANTASIA:
NOME DO PROFISSIONAL HABILITADO:
NOME DO RESPONSÁVEL PELO USO:
ATESTADO

Atesto, para os devidos fins, que as pessoas abaixo relacionadas participaram com bom aproveitamento do treinamento de “Bri-
gada Contra Incêndio e Emergências”, ministrado na edificação localizada na ...............................................................................(Endereço
da Edificação), município de ...................................., e estão aptas ao manuseio dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio da
edificação:

DATA DE CONCLUSÃO DE
Nome RG NÍVEL DE TREINAMENTO
CURSO

_________________________, _____ de _________________ de _________.

__________________________________________

(nome completo)

(Só é válido com a comprovação da ca-


(qualificação profissional)
pacitação técnica do signatário)
(Registro n. _________)
(anexar cópia da credencial)

__________________________________________

(nome completo)

(responsável legal da empresa)

NORMA TÉCNICA Nº 02/2021/CBMMA - NT_02 - CREDEN- 1.4. A consulta pública estará disponível através do site oficial do
CIAMENTO, COM BASE NA PORTARIA Nº 176/2021 GAB. Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão.
CMDO/CBMMA DE 23/11/2021.

1. OBJETIVO 1.5. Para cumprir o disposto acima, esta norma tem por objetivo fixar
os critérios para o credenciamento de profissionais e empresas presta-
1.1. O credenciamento realizado pelo CBMMA visa garantir que as dores de serviço de segurança contra incêndio e emergência.
pessoas físicas e jurídicas que prestam serviços na área de segurança
contra incêndio e emergência possuam as condições técnicas míni- 2. APLICAÇÃO
mas estipuladas por esta norma, resguardando assim a segurança do
consumidor e dos cidadãos.
2.1. Esta norma se aplica à:
1.2. Serão exigidos das Pessoas Jurídicas e Físicas interessadas no cre-
denciamento os dados necessários à sua caracterização jurídica e respon- 2.1.1. Pessoa Física:
sabilidade legal, devendo o declarante responder civil e criminalmente, a
qualquer tempo, pela veracidade das informações apresentadas.
a. Responsáveis Técnicos;
1.3. Este credenciamento será disponibilizado para o consumidor em b. Bombeiros Profissionais Civis.
um banco de dados para consulta pública de empresas e profissionais
aptos a realizarem atividades de segurança contra incêndio e emergência. 2.1.2. Pessoa Jurídica:
SUPLEMENTO
50 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

a. Empresas devidamente habilitadas para elaboração de projeto, 4.6. Certificado de credenciamento: É o documento expedido pela
execução, manutenção ou comercialização de medidas de segurança Diretoria de Atividades Técnicas que registra a capacidade técnica da
contra incêndio e emergência. pessoa física ou jurídica a executar atividades relacionadas à seguran-
ça contra incêndio e emergência no Estado do Maranhão.
b. Empresas de formação de Brigada de Incêndio e Bombeiro Pro-
fissional Civil; 4.7. Comercialização: Serviço efetuado com a finalidade de comer-
cializar equipamentos, peças e acessórios de prevenção contra incên-
c. Empresas prestadoras de serviço de Brigada Profissional Civil. dio e emergência.

3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4.8. Conservação: Serviço efetuado periódica ou permanentemente


com a finalidade de conter as deteriorações em seu início nos equipa-
BRASIL. Lei Federal nº 5.194, de 24/12/1966, que regula o exercício mentos, peças e acessórios do sistema de prevenção contra incêndio
das profissões de Engenheiro; e emergência

______ Lei nº 8.078 de 11/10/1990 - Código de Defesa do Consu- 4.9. Curso de Formação de Brigada de Incêndio (CFBI): Curso
midor; ministrado pelo CBMMA ou empresa especializada na formação e
treinamento que tem por objetivo formar e treinar brigadistas de in-
______ Lei federal 11.901 de 2009 que cria a profissão bombeiro cêndio, com carga horária mínima prevista em norma.
profissional civil
4.10. Curso de Formação de Bombeiro Profissional Civil
______ Lei Federal nº 12.378 de 31/12/2010, que regula o exercício (CFBPC): Curso ministrado por empresa credenciada e especializa-
da profissão de arquiteto e urbanista; da na formação e treinamento que tem por objetivo formar e treinar
profissionais Bombeiros Profissionais Civil.
______ Lei nº 9.094, de 17/07/2017 – Dispõe sobre a simplificação
do atendimento prestado aos usuários dos serviços públicos, ratifica a 4.11. Organismo de Certificação Credenciado: São entidades que
dispensa do reconhecimento de firma e da autenticação em documen- conduzem e concedem a certificação de conformidade. São organis-
tos produzidos no País e institui a carta de serviços ao usuário. mos credenciados com base nos princípios e políticas adotadas no
âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação, nos critérios, procedi-
MARANHÃO. Lei 11.390 de 21/12/2020 - Institui o Regulamento mentos e regulamentos estabelecidos pelo INMETRO.
de Segurança Contra Incêndios das edificações e áreas de risco no
Estado do Maranhão, e dá outras providências. 4.12. Organismo de Certificação de Produto: São entidades que
conduzem e concedem a certificação de conformidade de produtos
4. DEFINIÇÕES na área voluntária e na área compulsória, com base em regulamentos
Além das definições encontradas na NT 03/2021, aplicam-se as defi- técnicos ou normas nacionais, regionais e internacionais, estrangeiras
nições abaixo: e de consórcio.

4.1. Área útil utilizada: É a somatória da área coberta e da área 4.13. Guarda-vidas: Profissional treinado para a execução das ativi-
descoberta utilizável na ocupação. dades de salvamento em meios aquáticos.
4.2. Brigada de Incêndio: Grupo organizado de pessoas, voluntárias 4.14. Instalação: Serviço efetuado com a finalidade de instalar equi-
ou indicadas, pertencente à população fixa da edificação, que são trei- pamentos, peças e acessórios de prevenção contra incêndio e emer-
nadas e capacitadas para atuar na prevenção e no combate a incêndio,
gências.
no abandono de área e prestar os primeiros socorros, dentro de edifi-
cações industriais, comerciais, de serviços e áreas de risco, bem como
4.15. Manutenção: Serviço efetuado com a finalidade de manter as
as destinadas à habitação (residenciais ou mistas).
condições originais de operação nos equipamentos, peças e acessó-
4.3. Brigadista de incêndio: Pessoa pertencente à Brigada de Incên- rios do sistema de prevenção contra incêndio e emergências
dio que presta serviços, sem exclusividade, de prevenção e combate
a incêndio, abandono de área e primeiros socorros em edificações e, 4.16. Responsável Técnico: Pessoa física legalmente habilitada para
que tenha sido aprovada no Curso de Formação de Brigada de Incên- elaboração e/ou execução de atividades relacionadas com a segurança
dio (CFBI). contra incêndio e emergências, devidamente registrada e regularizada
no Conselho Regional competente.
4.4. Bombeiro Profissional Civil: Considera-se Bombeiro Civil
aquele que, habilitado nos termos Lei 11.901/2009, exerça, em cará- 5.REQUISITOS PARA CREDENCIAMENTO
ter habitual, função remunerada e exclusiva de prevenção e combate
a incêndio, como empregado contratado diretamente por empresas Serão exigidos das Pessoas Jurídicas e Físicas interessadas no creden-
privadas ou públicas, sociedades de economia mista, ou empresas ciamento, os dados necessários à sua caracterização jurídica e respon-
especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a sabilidade legal, devendo o declarante responder cível e criminalmen-
incêndio. te, a qualquer tempo, pela veracidade das informações apresentadas.

4.5. Credenciamento: É o registro de pessoas físicas e jurídicas jun- 5.1. REQUISITOS PARA CREDENCIAMENTO DE PESSOA
to ao CBMMA através do qual ficam autorizadas a abrir processo FÍSICA
perante o Serviço de Segurança Contra Incêndio e Emergência do
CBMMA, com base em documento enunciativo de órgão ou entidade 5.1.1. O credenciamento dos Responsáveis Técnicos autônomos, ou
legalmente constituída para tal fim, adquirindo dessa forma, habilita- vinculados a empresas, será realizado apenas para fins de controle
ção para executar atividades relacionadas à segurança contra incêndio devendo sua habilitação ser comprovada pelos Conselhos Técnicos
e emergência no Estado do Maranhão. aos quais estão vinculados.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 51
5.1.1.1. A atividade de elaboração de projeto ou execução das me- b. Documento de identificação do proprietário ou responsável legal
didas de segurança contra incêndio e emergência deverá ser reali- pela empresa;
zada somente por profissionais registrados no CREA/CAU/CRT, de c. Registro de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica;
acordo com a regulamentação das atribuições de títulos profissionais, d. Alvará de Funcionamento emitido pela Prefeitura Municipal, com
atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos descrição da atividade exercida pela empresa;
profissionais inseridos no sistema CREA/CAU/CRT alinhados a le- e. Contrato Social, com descrição da atividade exercida pela empresa,
gislação vigente. registrada na Junta Comercial do Estado de origem;
f. Quadro de responsáveis técnicos habilitados no respetivo conselho
5.1.2. O credenciamento do Bombeiro Profissional Civil deverá aten- para empresas de instalação e manutenção;
der aos requisitos estabelecidos na norma técnica 17 parte 2. g. Certidão de registro e quitação do respectivo conselho para empre-
sas de instalação e manutenção;
5.1.3. Não será cobrado nenhum tipo de emolumento para o creden- h. Relação de equipamentos, produtos e\ou sistemas a serem comer-
ciamento das pessoas físicas. cializados ou fabricados;
i. Quando se tratar de extintores, chuveiros automáticos, manguei-
5.1.4. Documentação para credenciamento de pessoa física ras de incêndios e porta corta-fogo, cópia do certificado emitido por
organismos de certificação acreditados pelo Instituto Nacional de
5.1.4.1. Responsável Técnico: Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO, comprovando o
atendimento às normas técnicas nacionais pertinentes em vigor;
a. Documento de Identificação; j. Quando se tratar de sinalização de emergência, cópia do certificado
b.Certidão de Registro e Quitação do Respectivo Conselho; emitido por organismos de certificação credenciado – OCC acredita-
c. Requerimento de Credenciamento de Pessoa Física dos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
- INMETRO, comprovando o atendimento aos critérios de desem-
5.1.4.2. Bombeiro Profissional Civil: penho, dos elementos de sinalização e suas partes, previsto na NBR
13434 parte 3 em vigor;
a. Documento de Identificação; k. No caso de renovação do credenciamento a empresa deve apresen-
b. Certificado de Curso de Formação de Bombeiro Profissional Civil tar declaração de que não houve alteração do contrato social;
com validade de 1 ano, ou Certificado do Curso de Requalificação e.Requerimento de Credenciamento de Pessoa Jurídica.
com validade de 1 ano;
c. Requerimento de Credenciamento de Pessoa Física. 5.2.4.3.Empresas prestadora de serviço de formação de brigada
de incêndio ou Bombeiro Profissional Civil:
5.2.REQUISITOS PARA CREDENCIAMENTO DE PESSOA
JURÍDICA a. Certificado de Aprovação do CBMMA;
b. Documento de identificação do proprietário ou responsável legal
5.2.1. Deverá se credenciar junto ao CBMMA a empresa prestadora pela empresa;
de serviços de elaboração de projeto, de execução, manutenção ou c. Registro de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica com CNAE na
comercialização de elementos dos sistemas de segurança contra in- área de ensino e instrução;
cêndio e emergências, devendo possuir em seu corpo técnico pessoal d.Alvará de Funcionamento emitido pela Prefeitura Municipal, com
habilitado e competente para realizar os serviços ofertados garantindo descrição da atividade exercida pela empresa;
qualidade técnica e de segurança para utilização desses elementos aos e. Contrato Social, com descrição da atividade exercida pela empresa,
quais são responsáveis técnicos. registrada na Junta Comercial do Estado de origem;
f. Quadro de instrutores habilitados conforme NT 17 – parte 2 CB-
MMA.
5.2.2. Deverá se credenciar junto ao CBMMA a empresa prestadora g.Coordenador de curso habilitado conforme NT 17 – parte 2 CBMMA.
de serviços de formação de Brigada de Incêndio e/ou Bombeiro Pro- h. Centro de formação homologado (próprio ou alugado) conforme
fissional Civil devendo possuir pessoal habilitado e competente para NT 17 – parte 3 CBMMA.
realizar os serviços ofertados garantindo qualidade técnica dentro dos i. Requerimento de Credenciamento de Pessoa Jurídica.
critérios da NT 17 do CBMMA.
5.2.4.4.Empresas prestadora de serviço de Brigada Profissional
5.2.3. Deverá se credenciar junto ao CBMMA a empresa prestadora Civil
de serviços de Brigada Profissional Civil devendo possuir Bombeiros
Profissionais Civis credenciados junto ao CBMMA dentro dos crité- a. Certificado de Aprovação do CBMMA;
rios da NT 17. b. Documento de identificação do proprietário ou responsável legal
pela empresa;
c.Registro de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.
5.2.4. Documentação para credenciamento de pessoa jurídica
d. Alvará de Funcionamento emitido pela Prefeitura Municipal, com
descrição da atividade exercida pela empresa;
5.2.4.1. Empresas de elaboração de projetos de medidas de segu- e. Contrato Social, com descrição da atividade exercida pela empresa,
rança contra incêndio: registrada na Junta Comercial do Estado de origem;
f. Documentação comprovando vínculo empregatício do Brigadista
a. Certificado de Aprovação do CBMMA; Profissional Civil (caso haja brigadista contratado) ou contrato de
b. Quadro de responsáveis técnicos habilitados no respetivo conselho; prestação de serviço de Bombeiro Profissional Civil.
c. Certidão de registro e quitação do respectivo conselho; g. Apresentação das exigências quanto o uniforme do Brigadista Pro-
d. Requerimento de Credenciamento de Pessoa Jurídica. fissional conforme NT 17 – parte 2.
h. Requerimento de Credenciamento de Pessoa Jurídica.
5.2.4.2.Empresas de revenda, instalação e manutenção de equipa-
mentos de segurança contra incêndio: 5.2.5. Quando a empresa estiver instalada em outro Estado, poderá
ser aceito cadastro válido do Corpo de Bombeiros militar local, caso
a. Certificado de Aprovação do CBMMA; contrário, a empresa deverá ser cadastrada no CBMMA.
SUPLEMENTO
52 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

5.2.6. Caso ocorra destituição ou substituição do proprietário ou re- NORMA TÉCNICA Nº 03/2021/CBMMA - TERMINOLOGIA DE
presentante legal, ou alteração do objeto da empresa, deverá ser apre- SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E EMERGÊNCIAS, COM
sentado o novo Contrato Social e a devida atualização do cadastro BASE NA PORTARIA Nº 020/2021 GAB. CMDO/CBMMA, PU-
junto ao Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão. BLICADA NO DIÁRIO OFICIAL Nº 040 DO DIA 26/02/2021).

6.DAS FISCALIZAÇÕES E SANÇÕES 1. OBJETIVO

6.1. O CBMMA poderá realizar diligências para verificação da do- 1.1 Padronizar os termos e definições utilizados na Legislação de Se-
cumentação apresentada para o credenciamento bem como fiscalizar gurança Contra Incêndio e suas Normas Técnicas, para as edificações
as instalações da empresa e seus equipamentos, a fim de verificar o e áreas de risco do Estado do Maranhão, em vigor.
fiel cumprimento das exigências prescritas na legislação e normas vi-
gentes aplicáveis. 2. APLICAÇÃO

6.2. A constatação de qualquer infração implicará em: Esta Norma Técnica se aplica a toda Legislação de Segurança Contra
Incêndio do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Maranhão e
a. notificação; demais normas técnicas.
b. suspensão temporária do credenciamento;
c. cassação do credenciamento. 3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS

6.3. Fica assegurada a ampla defesa e o contraditório por meio de MARANHÃO, LEI Nº 11.390, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2020, que
recurso a ser interposto perante o Serviço de Atividades Técnicas e Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edificações e
do seu indeferimento caberá, em última instância, recurso ao Coman- áreas de risco no Estado do Maranhão, e dá outras providências.
dante do CBMMA.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 5 de
6.4. As notificações e demais atos emitidos contra empresas e profis- outubro de 1988, Brasília: Senado Federal, 2016, artigo 144, § 5°.
sionais credenciados, serão encaminhadas ao CBMMA para provi-
dências e arquivo junto ao processo de credenciamento. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT).

6.5. Não serão aceitos, para efeito de liberação de certificações no NBR 13860: Glossário de termos relacionados com a segurança con-
CBMMA, certificados de cursos, notas fiscais, ART’s ou quaisquer tra incêndio. Rio de Janeiro: ABNT;
outros documentos emitidos por profissionais ou empresas com cre-
denciamento suspenso. ISO 8421-1 General terms and phenomena of fire.

ISO 8421-2 Structural fire protection.


6.6. O Serviço de Atividades Técnicas deverá realizar o controle do
período de suspensão do credenciamento no qual a pessoa física ou ISO 8421-3 Fire detection and alarm.
jurídica está impedida de desenvolver as atividades relativas à segu-
rança contra incêndio e emergências devendo observar a revalidação ISO 8421-4 Fire extinction equipment.
do credenciamento quando sanadas todas as irregularidades que mo-
ISO 8421-5 Smoke control.
tivaram sua suspensão.
ISO 8421-6 Evacuation and means of escape.
7.DISPOSIÇÕES GERAIS
ISO 8421-7 Explosion detection and suppression means;
7.1. O credenciamento de pessoa física e jurídica será realizado pelo Sis-
ISO 8421-8 Terms specific to firefighting, rescue services and han-
tema do Serviço de Atividades Técnicas – SiSAT do CBMMA cabendo
dling hazardous materials.
a coordenação e o controle à Diretoria de Atividades Técnicas – DAT.
4. DEFINIÇÕES
7.2. Atendido os requisitos mínimos estabelecidos nesta Norma Téc-
nica, o interessado deverá preencher junto ao Sisat – Sistema do Ser- Para efeitos desta Norma Técnica, aplicam-se os seguintes termos e
viço de Atividades Técnicas, o requerimento de cadastro, anexando a definições:
documentação necessária.
4.1 Abafamento: método de extinção de incêndio destinado a impe-
7.3.O credenciamento será efetivado quando analisada a documenta- dir o contato do ar atmosférico com o combustível e a liberação de
ção e deferido o credenciamento, ficando disponível para consulta no gases ou vapores inflamáveis.
site do CBMMA durante a vigência do credenciamento.
4.2 Abandono de edificação: conjunto de ações que visam remoção
rápida, segura, de forma ordenada e eficiente de toda a população fixa
7.4. A renovação do credenciamento implicará em recolhimento de
e flutuante da edificação, em caso de uma situação de sinistro.
nova taxa.
4.3 Abertura de ventilação: abertura em uma parede ou cobertura de
7.5. O CBMMA disponibilizará no endereço eletrônico oficial da cor- uma edificação concebida para retirar o calor e a fumaça.
poração a lista das pessoas físicas e jurídicas cadastradas.
4.4 Abertura desprotegida: porta, janela ou qualquer outra abertura
7.6. Os casos omissos serão tratados junto a Diretoria de Atividades não dotada de vedação com o índice exigido de proteção ao fogo.
Técnicas do CBMMA. Considera-se, ainda, qualquer parte da parede externa da edificação
com índice de resistência ao fogo menor que o exigido para a face
7.7. Todo credenciamento deverá ser renovado anualmente. exposta da edificação.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 53
4.5 ABIQUIM: Associação Brasileira da Indústria Química. 4.21 Adutora: canalização, geralmente de grande diâmetro, que tem
como finalidade conduzir a água da Estação de Tratamento de Águas
4.6 ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas. (ETA), até as redes de distribuição.

4.7 ABP-EX: Associação Brasileira para Prevenção de Explosões. 4.22 Aeração:

4.8 ABPI: Associação Brasileira de Prevenção de Incêndios. 1. ato ou efeito de arejar; renovação de ar; passagem força-
da de ar, através de uma solução, de um banho ou de outro sistema, com
o objetivo de aumentar o teor de oxigênio ou expulsar gases indesejáveis.
4.9 Abrigo: compartimento, embutido ou aparente, dotado de por-
ta, destinado a armazenar mangueiras, esguichos, carretéis ou outros
2. (PP) técnica simples e eficiente, realizada por meio da
equipamentos de combate a incêndio, capaz de proteger contra intem- aplicação de vapor d’água no material contaminado. Apresenta bons
péries e danos diversos. resultados em produtos voláteis.

4.10 Acantonamento: 4.23 Aeródromo: toda área de terra, água ou flutuante destinada à
chegada, partida e movimentação de aeronaves.
1. volume livre de fumaça compreendido entre o chão e o teto/telha-
do, delimitado por painéis de fumaça. 4.24 Afastamento horizontal entre aberturas: distância mínima
entre as aberturas nas fachadas (parede externa) dos setores com-
2. construção ou grupo de construções não militares, particulares partimentados.
ou públicas, utilizadas para alojar, temporariamente, organizações
militares. 4.25 Agente extintor: entende-se por agentes extintores, certas subs-
tâncias químicas (sólidas, líquidas, gasosas ou outros materiais) que
4.11 Aceite: documento em que a Prefeitura local aceita as obras e são utilizados na extinção de um incêndio, quer abafando, quer res-
serviços realizados pelo loteador. friando ou, ainda, acumulando esses dois processos o que, aliás, é o
mais comum. Os principais agentes extintores são os seguintes: água;
4.12Acesso: caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento espuma; dióxido de carbono; pó químico seco; agentes halogenados
e agentes umectantes.
ou do setor, constituindo a rota de saída horizontal, para alcançar a
escada ou rampa, área de refúgio ou descarga para saída do recinto do
4.26 Agente supressor de explosão: substâncias que, quando disper-
evento. Os acessos podem ser constituídos por corredores, passagens,
sas dentro de um recipiente, podem interromper o desenvolvimento
vestíbulos, balcões, varandas e terraços.
de uma explosão naquele recipiente.
4.13Acesso para bombeiros: áreas ou locais que proporcionem fa-
4.27 Alívio de emergência: dispositivo capaz de aliviar a pressão
cilidades de acesso para bombeiros e equipamentos, no interior das
interna de um recipiente ou vaso sobre pressão.
edificações e áreas de risco, em caso de emergência.
4.28 Alambrado: tela de arame ou outro material similar.
4.14Acesso para viaturas: vias trafegáveis com prioridade para a
aproximação e operação dos veículos e equipamentos de emergência 4.29 Alarme de incêndio: aviso de um incêndio, sonoro e/ou lumi-
juntos às edificações e instalações industriais. noso, originado por uma pessoa ou por um mecanismo automático,
destinado a alertar as pessoas sobre a existência de um incêndio em
4.15Acionador manual: dispositivo destinado a dar partida a um sis- determinada área da edificação.
tema ou equipamento de segurança contra incêndio, pela interferência
do elemento humano. 4.30 Altura ascendente: medida em metros entre o ponto que ca-
racteriza a saída ao nível da descarga, sob a projeção do paramento
externo da parede da edificação, ao ponto mais baixo do nível do piso
4.16 Acionador manual de alarme: dispositivo de alarme de incên-
do pavimento mais baixo da edificação (subsolo).
dio, operado manualmente, o qual proporciona um alarme de incên-
dio sonoro e/ou visual.
4.31 Altura da edificação: medida em metros entre o ponto que ca-
racteriza a saída ao nível de descarga, sob a projeção do paramento
4.17Acompanhante do vistoriador: pessoa com conhecimento da externo da parede da edificação, ao piso do último pavimento, ex-
operacionalidade dos sistemas de segurança contra incêndios instala- cluindo-se áticos, casas de máquinas, barrilete, reservatórios de água
dos na edificação que acompanha o vistoriador, executando os testes e assemelhados. Nos casos onde os subsolos tenham ocupação distin-
necessários na vistoria. ta de estacionamento de veículos, vestiários e instalações sanitárias
ou respectivas dependências sem aproveitamento para quaisquer ati-
4.18 Adaptação: junta de união usada para conectar mangueiras com vidades ou permanência humana, a mensuração da altura será a partir
conexões diferentes. do piso mais baixo do subsolo ocupado.

4.19 Adução e recalque d’água: transferência de água de uma fonte 4.32 Altura de sucção: altura entre o nível de água de um reservató-
rio e a linha de centro da sucção da bomba.
de abastecimento para o local do incêndio, através da interposição de
bombas intermediárias nas linhas de mangueiras. 4.33 Ambiente ventilado: Local ao ar livre ou que possua ventilação
natural para ambiente ao ar livre, conforme parâmetros desta Norma.
4.20 Aduchar: trata-se do acondicionamento de um cabo (ou man-
gueira), visando seu pronto emprego. 4.35 Ampliação de área: aumento da área construída da edificação.
SUPLEMENTO
54 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

4.36 Análise: ato de verificação das exigências das medidas de segu- 4.51 Área construída: somatório de todas as áreas ocupáveis e co-
rança contra incêndio das edificações e áreas de risco, no processo de bertas de uma edificação.
segurança contra incêndio.
4.52 Área da edificação: somatório da área a construir e da área
4.37 Análise de projeto: o procedimento de verificação da documen- construída de uma edificação.
tação e das plantas das medidas de segurança contra incêndios das
edificações e áreas de risco, quanto ao atendimento das exigências 4.53 Área de aberturas na fachada de uma edificação: superfície
deste Regulamento. aberta nas fachadas (janelas, portas, elementos de vedação), paredes,
parapeitos e vergas que não apresentam resistência ao fogo e pelas
4.38 Análise preliminar de risco: estudo prévio sobre a existência quais se pode irradiar o incêndio.
de riscos, elaborado durante a concepção e o desenvolvimento de um
projeto ou sistema. 4.54 Área de armazenagem: local destinado à estocagem de fogos
de artifício industrializado.
4.39 Andar: volume compreendido entre dois pavimentos consecuti-
vos ou entre o pavimento e o nível superior à sua cobertura. 4.55 Área de armazenamento: local contínuo destinado ao armaze-
namento de recipientes transportáveis de Gás Liquefeito de Petróleo
4.40Anemômetro: instrumento que realiza a medição da velocidade (GLP), cheios, parcialmente utilizados, e vazios, compreendendo os
de gases. corredores de inspeção, quando existirem.

4.41 Anemômetro de fio quente ou termoanemômetro: tipo de 4.56 Área de circulação: faixa de segurança pavimentada, nos locais
anemômetro que opera associando o efeito de troca de calor convecti- de trânsito de pessoas, ao redor das piscinas.
va no elemento sensor (fio quente) com a velocidade do ar que passa
pelo mesmo. Possibilita realizar medições de valores baixos de velo- 4.57 Área de estacionamento de helicópteros: local destinado ao
cidade, em geral com valores em torno de 0,1 m/s. estacionamento de helicópteros, localizado dentro dos limites do he-
liporto ou heliponto.
4.42 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART): instrumento
por meio do qual o profissional registra as atividades técnicas soli- 4.58 Área de operação para chuveiros automáticos: é a área cal-
citadas, mediante contratos (escritos ou verbais), para a execução de culada a ser totalmente inundada por um sistema de chuveiros auto-
obras ou prestação de serviços. máticos.

4.43 ANP: Agência Nacional do Petróleo. 4.59 Área de pavimento: medida em metros quadrados, em qualquer
pavimento de uma edificação, do espaço compreendido pelo períme-
4.44 Antecâmara: recinto que antecede a caixa da escada, com venti- tro interno das paredes externas e paredes corta fogo, excluindo a área
lação natural garantida por janela para o exterior, por dutos de entrada de antecâmara, e dos recintos fechados de escadas e rampas.
e saída de ar ou por ventilação forçada (pressurização).
4.60 Área de pouso e decolagem: local do heliponto ou heliporto,
4.45 Anulação: ato vinculado de tornar sem efeito, desde a data de com dimensões definidas, onde o helicóptero pousa e decola.
sua edição e para todos os fins, a homologação de um processo de
análise e demais atos subsequentes, mediante a constatação da in- 4.61 Área de pouso e decolagem de emergência para helicópteros:
competência do responsável técnico que atuou no Projeto Segurança local construído sobre edificações, cadastrado no Comando Aéreo
contra incêndio e áreas de risco para o ato praticado, ao tempo da Regional respectivo, que poderá ser utilizado para pousos e decola-
aprovação, ou da constatação de vício por não observância normati- gens de helicópteros, exclusivamente em casos de emergência ou de
va, portanto, não originando direitos calamidade.

4.60 Área de pouso ocasional: local de dimensões definidas, que


4.46 Antiálcool: é um líquido gerador de espuma (LGE) fabricado
pode ser usado, em caráter temporário, para pousos e decolagens de
a partir de proteína animal hidrolisada e estabilizada mediante uso
helicópteros mediante autorização prévia, específica e por prazo limi-
de aditivos especiais que formam uma membrana química insolúvel
tado, do órgão regional do Comando Aéreo Regional.
entre as bolhas de espuma e a superfície do líquido inflamado.
4.62 Área de refúgio: local seguro utilizado temporariamente pelo
4.47 Aplicadores de espuma: usuário, acessado através das saídas de emergência de um setor ou
setores, ficando entre esse (s) e o logradouro público ou área externa
Tipo I: utiliza aplicador que deposita a espuma suavemente na super- com acesso aos setores.
fície do líquido, provocando o mínimo de submergência;
4.63 Área de refúgio para helipontos: local ventilado, previamente
Tipo II: utiliza aplicadores que não depositam a espuma suavemente delimitado, com acesso à escada de emergência, separado desta por
na superfície do líquido, mas que são projetados para reduzir a sub- porta corta-fogo e situado em helipontos elevados, próximo ao local
mergência e agitar a superfície do líquido; de resgate de vítimas, com uso de helicópteros para casos de impos-
sibilidade de abandono da edificação pelas rotas de fuga previamente
Tipo III: utiliza equipamentos que aplicam a espuma por meio de dimensionadas.
jatos que atingem a superfície do líquido em queda livre.
4.64 Área de risco em locais edificados: é o ambiente externo à
4.48 Aprovado: aceito pela autoridade competente. edificação construída ou área descampada que pode concorrer para
pânico e desastres, tais como balneários, áreas de diversão e entre-
4.49 Área a construir: área projetada não edificada. tenimento, lagos, rios, mata virgem, área rural ou outras que conte-
nham, ou possam vir a conter, produtos inflamáveis, combustíveis e
4.50 Área circundante: área destinada aos banhistas. gases tóxicos.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 55
4.65 Área de toque: parte da área de pouso e decolagem, com di- 4.82 Auto de Exigência: documentos expedidos pelo Corpo de
mensões definidas, na qual é recomendado o toque do helicóptero ao Bombeiros, para edificações que não necessitam de análise de projeto
pousar. técnico, onde constam todas as exigências relativas às medidas de se-
gurança contra incêndio e pânico, na forma estabelecida neste Código.
4.66 Área de venda de fogos de artifício: local destinado à perma-
nência de pessoas para escolha e compra de fogos de artifício. 4.83 Autonomia do sistema: tempo mínimo em que o sistema de ilu-
minação de emergência assegura os níveis de iluminância exigidos.
4.67Área do maior pavimento: área do maior pavimento da edifica-
ção, excluindo o de descarga. 4.84Autoridade competente: órgão, repartição pública ou privada,
pessoa jurídica ou física investida de autoridade para legislar, exami-
4.68 Área fria: local que possui piso e paredes, normalmente revesti- nar, aprovar e/ou fiscalizar os assuntos relacionados à segurança con-
dos com cerâmica, possuindo também instalação hidráulica - banhei- tra incêndio nas edificações e áreas de risco, baseados em legislação
ros, vestiários, sauna e assemelhados. específica local.

4.85 Avisador: dispositivo previsto para chamar a atenção de todas as


4.69 Área protegida:
pessoas dentro de uma área de perigo, controlado pela central.
1. área enclausurada provida de um adequado grau de resistência ao 4.86 Avisador sonoro: dispositivo que emite sinais audíveis de alerta.
fogo da qual há meios alternativos de fuga.
4.87 Avisador sonoro e visual: dispositivo que emite sinais audíveis
2. área dotada de equipamento de proteção e combate a incêndio. e visíveis de alerta combinados.

4.70 Áreas de produção: locais onde se localizam poços de petróleo. 4.88 Avisador visual: dispositivo que emite sinais visuais de alerta.

4.71 Área útil total (AUT): compreende a área do ambiente, coberta 4.89 Bacia de contenção: área construída por uma depressão, pela to-
ou não, utilizado para concentração de público em eventos temporá- pografia do terreno ou ainda limitada por dique, destinada a conter even-
rios como: shows, festas, arraiais e assemelhados; tuais vazamentos de produto; a área interna da bacia deve possuir um
coeficiente de permeabilidade de 10-6 cm/s, referenciado à água a 20ºC.
4.72 Área total da edificação (ATed): o somatório, em metros qua-
drados, da área a construir e da área construída de uma edificação. 4.90 Bacia de contenção de óleo isolante: dispositivo constituído
por grelha, duto de coleta e dreno, preenchido com pedra britada, com
4.73 Área de evento temporário: a área total de onde ocorrerá o a finalidade de coletar vazamentos de óleo isolante.
evento, incluindo palco, bares, arquibancada, tendas e todo o cercado.
4.91 Balaústre:
4.74Armazém de líquidos inflamáveis: construção destinada, ex-
clusivamente, a armazenagem de recipientes de líquidos inflamáveis. 1. colunelo de madeira, pedra ou metal, que sustenta com
outros iguais, regularmente distribuídos, uma travessa, corrimão ou
4.75 Armazém de produtos acondicionados: área coberta ou não, peitoril.
onde são acondicionados recipientes (tais como tambores, tonéis, la-
2. haste de madeira ou metal, geralmente usada nas viaturas
tas, baldes etc.) que contenham produtos ou materiais combustíveis
para auxiliar o bombeiro no embarque ou desembarque.
ou produtos inflamáveis.
4.92 Balcão ou sacada: parte de pavimento da edificação em balanço
4.76 Arruamentos de quadras: vias de circulação de veículos pe- em relação à parede externa do prédio, tendo, pelo menos, uma face
sados existentes entre as quadras de armazenamento externo de um aberta para o espaço livre exterior.
pátio de contêineres.
4.93 Baldrame:
4.77Aspersor: dispositivo utilizado nos sistemas de pulverização de
água que tem por finalidade a aplicação do agente extintor para con- 1. peça de madeira que serve de base às paredes e sustenta
trole ou extinção de incêndios ou resfriamento. os barrotes do soalho.

4.78 Aterramento: processo de conexão a terra, de um ou mais obje- 2. base de parede ou muralha, alicerce de alvenaria.
tos condutores, visando à proteção do operador ou equipamento con-
tra descargas atmosféricas, acúmulo de cargas estáticas e falhas entre 4.94 Barra acionadora: componente da barra antipânico, fixada ho-
condutores vivos. rizontalmente na face da folha, cujo acionamento, em qualquer ponto
de seu comprimento, libera a folha da porta de sua posição de trava-
4.79 Atestado de brigada de incêndio: documento que atesta que os mento, no sentido da abertura.
ocupantes da edificação receberam treinamento teórico e prático de
prevenção e combate a incêndio. 4.95 Barra antipânico: dispositivo de destravamento da folha de
uma porta, na posição de fechamento, acionado mediante pressão
4.80 Ático: parte do volume superior de uma edificação, destinada a exercida no sentido de abertura, em uma barra horizontal fixada na
abrigar máquinas, piso técnico de elevadores, caixas d’água e circu- face da folha.
lação vertical.
4.96 Barreiras de fumaça “smoke barriers”: membrana, tanto
4.81 Átrio “atrium”: espaço amplo criado por um andar aberto ou vertical quanto horizontal, tal como uma parede, andar ou teto, que
conjuntos de andares abertos, conectando dois ou mais pavimentos é projetada e construída para restringir o movimento da fumaça. As
cobertos, com fechamento na cobertura, excetuando-se os locais des- barreiras de fumaça podem ter aberturas que são protegidas por dis-
tinados à escada, escada rolante e “shafts” de hidráulica, eletricidade, positivos de fechamento automático ou por dutos de ar, adequados
ar condicionado e cabos de comunicação. para controlar o movimento da fumaça.
SUPLEMENTO
56 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

4.97 Barreiras de proteção: dispositivos que evitam a passagem de 4.113 Botoeira “liga-desliga”: acionador manual, do tipo liga-desli-
gases, chamas ou calor de um local ou instalação para outro contíguo. ga, para bomba principal.

4.98 Bateria de cilindros: conjunto de dois ou mais cilindros ligados 4.114 Brigada de incêndio: grupo organizado de pessoas, voluntárias
por uma tubulação coletora contendo gás extintor ou propulsor. ou não, treinadas e capacitadas em prevenção e combate a incêndios
e primeiros socorros, para atuação em edificações ou áreas de risco.
4.99 Bico nebulizador: dispositivo de orifício fixo, normalmente
aberto, para descarga de água sob pressão, destinado a produzir nebli- 4.115 Brigada profissional civil (BPC): brigada particular composta
na de água com forma geométrica definida. por pessoas habilitadas nos termos da Lei nº 11.901, de 12 de janei-
ro de 2009, que exercem em caráter habitual, função remunerada e
4.100Bleve: explosão de vapores em expansão de líquido em ebuli- exclusiva de prevenção e combate a incêndios e primeiros socorros,
ção. Fenômeno que ocorre quando há ruptura do recipiente de esto- contratadas diretamente por empresas privadas ou públicas, por so-
cagem como conseqüência de fogo externo. Há uma liberação instan- ciedades de economia mista ou por empresas especializadas, creden-
tânea do produto em combustão, que rapidamente se expande na área ciado junto ao CBMMA para atuação em edificações e áreas de risco.
de incêndio, gerando uma bola de fogo. sigla da expressão boilling
liquid expanding vapour explosion. 4.116 Brigadista voluntário de incêndio: Pessoa pertencente ao
quadro de pessoal de um estabelecimento, voluntária ou não, treinada
4.101 Bocel do degrau: borda saliente do degrau sobre o espelho, para atuar, eventualmente, como integrante da brigada de incêndio de
arredondada inferiormente ou não. um estabelecimento, sendo esta pessoa possuidora de curso de for-
mação e comprovado através de certificado de curso de habilitação
Nota:Se o degrau não possui bocel, a linha de concorrência dos pla- conforme norma Específica.
nos do degrau e do espelho, nesse caso obrigatoriamente inclinada,
chama-se quina do degrau; a saliência do bocel ou da quina sobre o 4.117 Cabo Pirotécnico (também denominado “Blaster” Piro-
degrau imediatamente inferior não pode ser menor que 15 mm em técnico): é o operador responsável pelo planejamento, supervisão e/ou
projeção horizontal. execução do espetáculo pirotécnico, legalmente habilitado pelo órgão
estadual competente, segundo a regulamentação do Exército Brasileiro.
4.102 Bomba “booster”: bomba destinada a suprir deficiências de
pressão em uma instalação hidráulica de proteção contra incêndios. 4.118 Cais: estrutura com plataforma, construída ao longo e paralela
a um corpo d´água. Um cais pode ter deck aberto ou pode ser equipa-
4.103 Bomba com motor a explosão: equipamento para o combate do com uma superestrutura.
a incêndio, cuja força provém da explosão do combustível misturado
com o ar. 4.119 Caldeira: é toda e qualquer instalação fixa destinada a produzir
vapor d’água sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer
4.104 Bomba com motor elétrico: equipamento para combate a in- fonte externa de calor.
cêndio, cuja força provém da eletricidade.
4.120 Calor: forma de energia que eleva a temperatura, gerada da trans-
formação de outra energia, através de processo físico ou químico.
4.105 Bomba de escorva: bomba destinada a remover o ar do interior
das bombas de combate a incêndio.
4.121 Calor de combustão, potencial calorífico: energia calorífica
passível de ser liberada pela combustão completa de um material por
4.106Bomba de pressurização “jockey”: dispositivo hidráulico unidade de massa.
centrífugo destinado a manter o sistema pressurizado em uma faixa
preestabelecida. 4.122 Camada de fumaça “smoke layer”: espessura acumulada de
fumaça abaixo de uma barreira física ou térmica.
4.107 Bomba de reforço: dispositivo hidráulico destinado a fornecer
água aos hidrantes ou mangotinhos mais desfavoráveis hidraulica- 4.123 Câmara de espuma: dispositivo dotado de selo de vapor, des-
mente, quando estes não puderem ser abastecidos pelo reservatório tinado a conduzir a espuma para o interior do tanque de armazena-
mento de teto cônico.
elevado.
4.124 Câmara de retardo da válvula de alarme do sprinkler: dis-
4.108 Bomba principal: dispositivo hidráulico centrífugo destinado positivo volumétrico projetado para minimizar alarmes falsos devido
a recalcar água para os sistemas de combate a incêndio. a surtos e flutuações no fornecimento de água do sistema de sprinkler.

4.109 Bombeiro militar: agente público, pertencente ao Corpo de 4.125 Campo de pouso: área preparada para pouso, decolagem e
Bombeiros, com atribuição de realizar atividades de prevenção e acomodação de aeronaves.
combate a incêndios, de busca e salvamento e de defesa civil, no âm-
4.126 Canal de fuga: canal que interliga os tanques à bacia de con-
bito das Unidades Federativas respectivas.
tenção à distância, construído com material incombustível, inerte aos
produtos armazenados e com o coeficiente de permeabilidade mínima
4.110 Botijão: Recipiente transportável, com massa líquida de GLP de 10-6 cm/s, referenciado à água a 20ºC.
de até 13 kg (inclusive), fabricado conforme ABNT NBR 8460.
4.127 Canalização (tubulação): rede de tubos, conexões e acessó-
4.111 Botijão portátil: Recipiente transportável de Gás Liquefeito de rio, destinada a conduzir água para alimentar o sistema de combate
Petróleo (GLP), com capacidade nominal de até 5 kg de GLP. a incêndios.

4.112 Botoeira de alarme: dispositivo destinado a dar um alarme 4.128 Canhão monitor: equipamento usado para lançar jatos
em um sistema de segurança contra incêndio, pela interferência do com grande quantidade de água ou de espuma, com movimento late-
elemento humano. ral e vertical. Pode ser fixo ou móvel (portátil).
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 57
4.129 Capacidade volumétrica: capacidade total em volume de 1) Chuveiro de extinção precoce e resposta rápida (ESFR–Early
água que o recipiente pode comportar. Suppression and Fast Response): chuveiro de resposta rápida utiliza-
do para extinção (e não simplesmente controle) de alguns tipos de in-
4.130 Carga de incêndio: soma das energias caloríficas possíveis cêndios, considerados graves, típico em armazenagem a grande altura
de serem liberadas pela combustão completa de todos os materiais de material combustível.
combustíveis contidos em um espaço, inclusive o revestimento das
paredes, divisórias, pisos e tetos. 2) Chuveiro de cobertura extensiva: chuveiro projetado para cobrir
uma área maior do que a área de cobertura de chuveiros padrão.
4.131 Carga de incêndio específica: valor da carga de incêndio di-
vidido pela área de piso do espaço considerado, expresso em MJ/m². 3) Chuveiro de gotas grandes: chuveiro capaz de produzir gotas
grandes de água, utilizado para controle de alguns tipos de incêndios
4.132 Carretel axial: dispositivo rígido destinado ao enrolamento de graves.
mangueiras semirrígidas.
4) Difusores: dispositivo para uso em aplicações que requerem for-
4.133CAU: Conselho de Arquitetura e Urbanismo. mas especiais de distribuição de água, sprays direcionais ou outras
características incomuns.
4.134 Causa: origem de caráter humano ou material, relacionada
com um acidente. 5) Chuveiro de estilo antigo: chuveiro que direciona 40% a 60% da
água para o teto e que deve ser instalado com o defletor pendente ou
4.135 Central de alarme: equipamento destinado a processar os de pé.
sinais provenientes dos circuitos de detecção, convertê-los em indi-
6)Chuveiro aberto: chuveiro que não possui elementos acionadores
cações adequadas, comandar e controlar os demais componentes do
ou termossensíveis.
sistema.
7)Chuveiro de resposta imediata e cobertura estendida: chuveiro
4.136 Central de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo): área devida- de resposta rápida projetados para cobrir uma área maior do que a
mente delimitada que contém os recipientes transportáveis ou esta- área de cobertura de chuveiros padrão.
cionários e acessórios destinados ao armazenamento de GLP para
consumo. 8)Chuveiro de resposta imediata (QR–QuickResponse): tipo de
chuveiro de resposta rápida utilizado para extinção (e não simples-
4.137 Certificado de Credenciamento para Empresa (CCE): mente controle) de alguns tipos de incêndios.
documento emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Maranhão (CBMMA) certificando que a pessoa jurídica adquiriu ha- 9)Chuveiro especial: chuveiro testado e certificado para uma apli-
bilitação para desenvolver atividades relacionadas com a segurança cação específica.
contra incêndio e emergência e acidentes em meios aquáticos.
10) Chuveiro tipo spray: chuveiro cujo defletor direciona a água
4.138 Certificado de Aprovação de Projeto (CAP): documento para baixo, lançando uma quantidade mínima de água, ou nenhuma,
emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Maranhão para o teto. É o chuveiro de uso mais difundido nos últimos cinquenta
(CBMMA), certificando que, o projeto analisado pelo Serviço de anos devido à sua capacidade de controlar incêndios em vários tipos
Segurança Contra Incêndio e Emergência e/ou Acidentes em Meios de riscos.
Aquáticos se encontra em conformidade com as normas técnicas e
legislação vigente. 11) Chuveiro resistente à corrosão: chuveiro fabricado com ma-
teriais resistentes à corrosão, ou com revestimentos especiais, para
4.139 Certificado de Aprovação para Eventos Temporários serem utilizados em atmosferas que normalmente causam corrosão.
(CAET): documento emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar do
Estado do Maranhão (CBMMA) certificando que durante a vistoria 12)Chuveiro seco: chuveiro fixado a um niple de extensão que é pro-
vido de um selo na extremidade de entrada para permitir que a água
para realização de um evento temporário, o local possuía as condi-
ingresse em seu interior somente em caso de operação do chuveiro.
ções de segurança contra incêndio mínimas previstas pelas normas
técnicas e legislação vigente.
Definições quanto à instalação:
4.140 Certificado de Aprovação (CA): documento emitido pelo (a) Chuveiro oculto: chuveiro embutido coberto por uma placa que
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Maranhão (CBMMA) cer- é liberada antes do funcionamento do chuveiro.
tificando que durante a vistoria a edificação possuía as condições de
segurança contra incêndio mínimas previstas pelas normas técnicas (b) Chuveiro flush: chuveiro decorativo cujo corpo, ou parte dele,
e legislação vigente e constantes no processo de regularização para incluindo a rosca, é montado acima do plano inferior do teto. Ao ser
funcionamento, estabelecendo um período de revalidação. ativado, o defletor se prolonga para baixo do plano inferior do teto.

4.141 Chama: zona de combustão na fase gasosa, com emissão de (C) Chuveiro pendente: chuveiro projetado para ser instalado em
luz. uma posição na qual o jato de água é direcionado para baixo, contra
o defletor.
4.142Chave de mangueira: ferramenta para apertar e/ou soltar co-
nexões de mangueira. (d) Chuveiro embutido: chuveiro decorativo cujo corpo, ou parte
dele, exceto a rosca, é montado dentro de um invólucro embutido.
4.143 Chuveiro automático: dispositivo hidráulico para extinção ou
controle de incêndios que funciona automaticamente quando seu ele- (e)Chuveiro lateral: chuveiro com defletor especial projetado para
mento termossensível é aquecido à sua temperatura de operação ou descarregar água para longe da parede mais próxima a ele, em um
acima dela, permitindo que a água seja descarregada sobre uma área formato parecido com um quarto de esfera. Um pequeno volume de
específica. água é direcionado à parede atrás do chuveiro.
SUPLEMENTO
58 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

(f) Chuveiro em pé: chuveiro projetado para ser instalado em uma 4.158 Combustível: é toda a substância capaz de queimar e alimentar
posição na qual o jato de água é direcionado para cima, contra o de- a combustão. Pode ser sólido, líquido ou gasoso.
fletor.
4.159 Comissão técnica: o grupo de estudo composto por Oficiais do
4.144Cilindro: Recipiente transportável, com massa líquida de GLP Corpo de Bombeiros Militar, devidamente nomeados, com o objetivo
acima de 13 kg e até 90 kg (inclusive), fabricado conforme ABNT de analisar e emitir pareceres relativos aos casos que necessitem de
NBR 8460 soluções técnicas complexas ou apresentem dúvidas quanto às exi-
gências previstas neste Regulamento.
4.145Circulação de uso comum: passagem que dá acesso à saída
de mais de uma unidade autônoma, quarto de hotel ou assemelhado. 4.160 Como construído “as built”: documentos, desenhos ou plantas
do sistema, que correspondem exatamente ao que foi executado pelo
4.146Classes de incêndio: classificação didática na qual se definem instalador.
fogos de diferentes naturezas. Adotada no Brasil em quatro classes:
fogo classe A, fogo classe B, fogo classe C e fogo classe D. 4.161 Compatibilidade da espuma: capacidade da espuma em per-
manecer eficaz quando aplicada simultaneamente com outros agentes
4.147Cobertura: elemento construtivo, localizado no topo da edi-
extintores (tais como pó extintor) em um incêndio.
ficação, com a função de protegê-la da ação dos fenômenos naturais
(chuva, calor, vento etc.).
4.162 Compartimentação de áreas (vertical e horizontal): a me-
4.148Combate a incêndio: conjunto de ações táticas destinadas a dida de proteção incorporada ao sistema construtivo, constituída de
extinguir ou isolar o incêndio com uso de equipamentos manuais ou elementos de construção resistentes ao fogo, destinada a evitar ou
automáticos. minimizar a propagação do fogo, calor e gases, interna ou externa-
mente ao edifício, no mesmo pavimento ou a pavimentos elevados
4.149Combustão ativa: combustão em ambiente rico em oxigênio. consecutivos.
Produz fogo (calor e chama).
4.163 Compartimentação horizontal: medida de proteção, consti-
4.150Combustão completa: é aquela em que a queima produz calor tuída de elementos construtivos corta-fogo, separando ambientes, de
e chamas e se processa em ambiente rico em oxigênio. tal modo que o incêndio fique contido no local de origem e evite
a sua propagação no plano horizontal. Incluem-se nesse conceito os
4.151 Combustão espontânea: elementos de vedação abaixo descritos:

1. Processo em que o combustível absorve o comburente a) Paredes corta-fogo;


(oxigênio do ar ou de substância doadora de oxigênio) e gera calor, b) Portas corta-fogo;
que ultrapassa o ponto de ignição, e o corpo se inflama sem necessi- c) Vedadores corta-fogo;
dade de ocorrência de chama ou faísca. d) Registros corta-fogo (dampers);
e) Selos corta-fogo;
2. É o que ocorre, por exemplo, quando do armazenamento f) Afastamento horizontal entre aberturas.
de certos vegetais que, pela ação de bactérias, fermentam. A fermen-
tação produz calor e libera gases que podem incendiar. Alguns mate- 4.164 Compartimentação vertical: medida de proteção, constituída
riais entram em combustão sem fonte externa de calor (materiais com de elementos construtivos corta-fogo, separando pavimentos conse-
baixo ponto de ignição); outros entram em combustão à temperatura cutivos, de tal modo que o incêndio fique contido no local de origem
ambiente (20 ºC), como o fósforo branco. e dificulte a sua propagação no plano vertical. Incluem-se nesse con-
ceito os elementos de vedação abaixo descritos:
3. Ocorre também na mistura de determinadas substâncias
químicas, quando a combinação gera calor e libera gases em quanti-
dade suficiente para iniciar combustão. Por exemplo, água + sódio. a) Entrepisos ou lajes corta-fogo;
b) Vedadores corta-fogo nos entrepisos ou lajes corta-fogo;
4.152 Combustão incompleta: é aquela em que a queima produz c) Enclausuramento de dutos “shafts” através de paredes corta-fogo;
calor e pouca ou nenhuma chama, e se processa em ambiente pobre d) Enclausuramento das escadas por meio de paredes e portas cor-
em oxigênio. ta-fogo;
e) Selagem corta-fogo dos dutos “shafts” na altura dos pisos e/ou en-
4.153 Combustão instantânea (v. detonação). trepisos;
f) Paredes corta-fogo na envoltória do edifício;
4.154Combustão lenta: ocorre em ambiente pobre de oxigênio. A g) Parapeitos ou abas corta-fogo, separando aberturas de pavimentos
reação é fraca, a geração de calor é gradual e não há chama. consecutivos;
h) Registros corta-fogo nas aberturas em cada pavimento dos dutos
4.155 Combustão muito viva (v. deflagração) de ventilação e de ar condicionado.

4.156 Combustão: ação de queimar ou arder. Estado de um corpo 4.165 Compartimentar: separar um ou mais locais do restante da
que queima, produzindo calor e luz. Oxidação forte com produção de edificação por intermédio de paredes, portas, selos e “dampers” cor-
calor e normalmente de chama (não obrigatoriamente). Reação quí- ta-fogo.
mica que resulta da combinação de um elemento combustível com o
oxigênio (comburente), com intensa produção de energia calorífica e, 4.166 Compartimento: parte de uma edificação, compreendendo um
não obrigatoriamente, de chama. ou mais cômodos, espaços ou andares, construídos para evitar ou mi-
nimizar a propagação do incêndio de dentro para fora de seus limites.
4.157 Combustibilidade dos elementos de revestimento das facha-
das das edificações: característica de reação ao fogo dos materiais 4.167 Compensadores síncronos: equipamento que compensa rea-
utilizados no revestimento das fachadas dos edifícios, que podem tivos do sistema, trabalhando como carga quando o sistema está com
contribuir para a propagação e radiação do fogo, determinados nas a tensão alta e trabalhando como gerador quando o sistema está com
normas técnicas em vigor. a tensão baixa.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 59
4.168 Componentes de travamento: componentes da barra antipâ- 4.185 Cor de segurança: aquela para a qual é atribuída uma finalida-
nico que mantêm a(s) folha(s) de porta corta-fogo na posição fechada. de ou um significado específico de segurança ou saúde.

4.169 Comportamento do fogo: todas as mudanças, físicas ou quí- 4.186 Corpo de Bombeiros: instituição organizada com base na
micas, que ocorrem quando um material, produto e/ou estrutura quei- hierarquia e disciplina, legalmente constituída, com regime jurídico
ma ou está exposto ao fogo. administrativo particular, com atribuição de realizar atividades de
prevenção e combate a incêndios, ações de busca e salvamento e de
4.170 Compostos halogenados: agentes que contém, como compo- defesa civil.
nentes primários, uma ou mais misturas orgânicas que, por sua vez,
contenham um ou mais dos seguintes elementos: flúor, cloro, bromo 4.187 Corredor de circulação: Espaço totalmente desimpedido, des-
ou iodo. tinado a circulação e evacuação de pessoas, localizado entre lotes de
recipientes contíguos e entre estes e os limites da área de armazena-
4.171 Comunicação visual: conjunto de informações visuais aplica- mento.
das em uma edificação, com a finalidade de orientar sua população, tais
como: localização de ambientes, saídas, prestação de serviços e propa- 4.188 Corredor de inspeção: intervalo entre lotes contíguos de reci-
gandas, não se tratando especificamente de sinalização de emergência. pientes de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ou outros gases.

4.172 Concentrado de espuma formadora de filme aquoso 4.189 Corrimão: barra, cano ou peça similar, com superfície lisa,
(AFFF): concentrado de espuma formadora de filme aquoso que flu- arredondada e contínua, aplicada em áreas de escadas e rampas desti-
tua na superfície dos hidrocarbonos sob condições definidas. nadas a servir de apoio para as pessoas durante o deslocamento.

4.173 Concentrado de espuma resistente ao álcool: concentrado de 4.190 Corta-fogo: elemento que apresenta, por um período determi-
espuma usado para a extinção de incêndios envolvendo combustível nado de tempo, as seguintes propriedades: integridade mecânica a im-
misturado com água (líquidos polares) e outros incêndios com com- pactos (resistência); impede a passagem das chamas e da fumaça (es-
bustível que destrói a espuma normal. tanqueidade); e impede a passagem de caloria (isolamento térmico).

4.174 Concentrado de espuma sintética: concentrado de espuma 4.191 Cortina automatizada corta-fogo: cortina móvel projetada
baseado em líquidos ativadores sintéticos de superfície (geralmente para fechar automaticamente uma abertura dentro de uma edificação
detergentes) como agentes estabilizadores adequados. de tal forma que impeça a passagem de fumaça e gases quentes ge-
rados pelo fogo, e proporcional isolamento térmico, por um período
4.175 Condução: é a transferência de calor, através de um corpo só- determinado de tempo.
lido, de molécula a molécula.
4.193 Cortina de aço: sistema que impede a propagação de incên-
4.176 Conexão da mangueira: o tipo de conexão utilizada para co- dios em teatros, cinemas e outras casas de diversões.
nectar duas mangueiras entre si ou para conectar a mangueira a algum
outro equipamento hidráulico. 4.193 Cortina para fumaça: separação vertical feita ao teto (bar-
reira) para criar um obstáculo à propagação lateral da fumaça e dos
4.177 Contêiner: grande caixa metálica de dimensões e característi- gases de incêndio. (no RU = roof screen; nos EUA = smoke curtains;
cas padronizadas, para acondicionamento de carga geral a transportar, na França = écran de cantonnement).
com a finalidade de facilitar o seu embarque, desembarque e transbor-
do entre diferentes meios de transporte. 4.194 CREA: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

4.178 Contenção de produtos vazados: processos que levam a man- 4.195 Critério de aceitabilidade: critérios que devem ser estabeleci-
ter um material em seu recipiente ou processo. dos em todas as decisões sobre segurança de projetos, construções e
operações de plantas industriais, não devendo ser estabelecidos como
4.179 Controle de fumaça: medidas e meios para controlar a propa- base de que a “falha é impossível”. São valores que definem a taxa
gação e o movimento da fumaça e gases da combustão, durante um de aceitabilidade ou não de uma escala de danos e que, ultrapassados,
incêndio, em uma edificação. invalidam um projeto.

4.180 Controle mecânico de fumaça: controle de fumaça com o au- 4.196 Damper (equivalente similar): dispositivo de fechamento
xílio de meios mecânicos. móvel instalado sobre a abertura de um duto ou shaft e controlado
automaticamente ou manualmente, utilizado para interromper a pas-
4.181 Controle natural de fumaça: controle da fumaça com a ajuda sagem de fluido (líquido ou gás) dentro do referido duto. Pode perma-
das correntes de convecção da fumaça. necer aberto ou fechado quando estiver inativo.

4.182 Controle para sistema de proteção contra incêndio automá- 4.197 Damper corta-fogo: damper projetado para funcionar automa-
tico: dispositivo automático usado para acionar o sistema de proteção ticamente a fim de prevenir a passagem de fogo por meio de um duto,
contra incêndio automático após receber um sinal do equipamento de em condições de teste pré-determinadas.
controle e sinalização.
4.198 Damper para fumaça: dispositivo para controle a fumaça, em
4.183 Convecção: processo de propagação de calor que se verifica posição normalmente aberta ou fechada, com acionamento manual
nos líquidos e nos gases, por meio de correntes circulatórias origina- ou automático. Na França usa-se clapet quando normalmente aberta
das da fonte de calor. e volet quando fechada.

4.184 Cor de contraste: aquela que contrasta com a cor de segurança 4.199 Dano: lesões a pessoas, destruição de recursos naturais (água,
a fim de fazer com que a última se sobressaia. ar, solo, animais, plantas ou ecossistemas) ou de bens materiais.
SUPLEMENTO
60 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

4.200 DAT: Diretoria de Atividades Técnicas. 4.219 Detector de incêndio sensível a gás: detector sensível aos pro-
dutos gasosos da combustão e/ou decomposição térmica.
4.201 Degrau: conjunto de elementos de uma escada composta pela
face horizontal conhecida como “piso”, destinado ao pisoteio, e pelo 4.220 Detector de radiação: aparelho portátil usado para detectar
espelho que é a parte vertical do degrau, que lhe define a altura. e medir a presença de radiação ionizante alfa, beta, gama e nêutron.

4.202 Deflagração: explosão que se propaga à velocidade subsônica. 4.221 Detector linear: detector destinado a atuar nos fenômenos mo-
nitorados ao longo de uma linha contínua.
4.203 Defletor de chuveiro automático: componente do bico des-
tinado a quebrar o jato sólido, de modo a distribuir a água segundo 4.222 Detector multiponto: detector destinado a atuar nos fenôme-
padrão estabelecido. nos monitorados além de um sensor somente, tal qual uma dupla de
detectores.
4.204 Densidade de carga de incêndio: carga de incêndio dividida
por áreas de piso.
4.223 Detector pontual: detector destinado a atuar nos fenômenos
monitorados por um sensor compacto somente.
4.205 Densidade ocupacional estimada: número de pessoas por me-
tro quadrado da área útil de pavimento de acordo com sua ocupação.
Usado para calcular (em particular) o número e a largura das saídas 4.224 Detonação: explosão que se propaga à velocidade supersônica,
de uma sala ou espaço. caracterizada por uma onda de choque.

4.206 Densidade populacional (d): número de pessoas em uma área 4.225 Dióxido de carbono: o composto químico, CO2, usado como
determinada (pessoas/m²). agente extintor de incêndio.

4.207 Depósito: espaço físico em que se armazenam matérias-pri- 4.226 Dique: maciço de terra, concreto ou outro material quimica-
mas, produtos semiacabados ou acabados à espera de ser transferidos mente compatível com os produtos armazenados nos tanques, for-
ao seguinte ciclo da cadeia de distribuição. mando uma bacia capaz de conter o volume exigido por norma.

4.208 Descarga: parte da saída de emergência que fica entre a escada 4.227 Dique intermediário: dique colocado dentro da bacia de con-
ou a rampa e a via pública ou área externa em comunicação com a tenção com a finalidade de conter pequenos vazamentos.
via pública. Pode ser constituída por corredores ou átrios cobertos ou
a céu aberto. 4.228 Disposição central: disposição do sistema de encanamento da
instalação de “sprinklers” no qual os canos estão instalados de um
4.209 Deslizador de espuma: dispositivo destinado a facilitar a apli- lado ou do outro do encanamento de distribuição secundário.
cação suave da espuma sobre líquidos combustíveis armazenados em
tanques. 4.229 Dispositivo de ativação: dispositivo capaz de iniciar um alar-
me podendo ser operado manual ou automaticamente. Ex.: detector,
4.210 Destravadores eletromagnéticos: dispositivo de controle de acionador manual de alarme ou um interruptor de pressão.
abertura com travamento determinado pelo acionamento magnético,
decorrente da passagem de corrente elétrica. 4.230 Dispositivo de recalque: registro para uso do Corpo de Bom-
beiros, que permite o recalque de água para o sistema, podendo ser
4.211 Detector automático de incêndio: dispositivo que, quando
dentro da propriedade quando o acesso do Corpo de Bombeiros esti-
sensibilizado por fenômenos físicos e/ou químicos, detecta princípios
ver garantido.
de incêndio, podendo ser ativado, basicamente, por calor, chama ou
fumaça.
4.231 Dispositivos de descarga: equipamentos que aplicam a espu-
4.212 Detector de calor: detector sensível à temperatura anormal e/ ma sob a forma de neblina e que aplicam o agente numa corrente
ou taxa de aumento de temperatura e/ou diferenças de temperatura. compacta de baixa velocidade. Podem ser: dispositivos que descar-
regam a espuma sob a forma de aspersão e terminam em um defletor
4.213 Detector de chama: detector que capta a radiação emitida pe- ou uma calha que distribui a espuma; dispositivos que descarregam a
las chamas. espuma sob a forma de uma corrente compacta de baixa velocidade;
podem ter ou não defletores ou calhas incluídas como partes inte-
4.214 Detector de explosão: dispositivo ou arranjo de aparelhos, grantes do sistema. Esses dispositivos podem ter formas como as de
contendo um ou mais sensores de explosão, que responde a uma ex- tubos abertos, esguichos de fluxo direcional ou pequenas câmaras de
plosão em desenvolvimento. geração com bocas de saídas abertas.

4.215 Detector de fumaça: detector sensível às partículas sólidas ou 4.232 Distância a percorrer: distância a ser percorrida de um ponto
líquidas dos produtos da combustão e/ou pirólise na atmosfera. de uma edificação para uma rota de fuga protegida, rota de fuga ex-
terna ou saída final.
4.216 Detector de fumaça iônico: detector sensível aos produtos da
combustão capazes de afetar correntes iônicas dentro do detector. 4.233 Distância de segurança:

4.217 Detector de fumaça óptico (fotoelétrico): detector sensível 1) afastamento entre a fachada de uma edificação ou de um
aos produtos da combustão capazes de afetar a absorção ou dispersão local compartimentado à outra edificação ou outro local compartimenta-
de radiação na região infravermelha visível e/ou ultravioleta do es- do, medido na projeção horizontal, independente do pavimento;
pectro eletromagnético.
2) com relação a líquidos combustíveis ou inflamáveis e
4.218 Detector de gás inflamável: equipamento destinado a detectar GLP, distância de segurança é a distância mínima livre, medida na
a presença de gás inflamável e concentração da mistura de ar em um horizontal, para que, em caso de acidente (incêndio, explosão), os
local, a fim de determinar o potencial de explosão. danos sejam minimizados.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 61
4.234 Distância máxima horizontal de caminhamento: afastamen- 4.246 Edificação destinada ao comércio de fogos de artifício no
to máximo a ser percorrido pelo espectador para alcançar um acesso. varejo: local destinado ao armazenamento e venda de fogos de artifí-
cio e estampido industrializados.
4.235 Distância mínima de segurança: afastamento mínimo entre a
área de armazenamento de recipientes transportáveis de Gás Lique- 4.247 Edificação em exposição: construção que recebe a radiação de
feito de Petróleo (GLP) e outra instalação necessária para a segurança
calor, convecção de gases quentes ou a transmissão direta de chama.
do usuário, do manipulador, de edificação e do público em geral, es-
tabelecida a partir do limite de área de armazenamento.
4.248 Edificação expositora: construção na qual o incêndio está
4.236 Distribuição de GNL (Gás Natural Liquefeito) a granel: ocorrendo, responsável pela radiação de calor, convecção de gases
compreendem as atividades de aquisição ou recepção, armazena- quentes e ou transmissão direta de chamas.
mento, transvazamento, controle de qualidade e comercialização do
GNL, por meio de transporte próprio ou contratado, podendo também 4.249 Edificação importante: edificação considerada crucial em
exercer a atividade de liquefação de gás natural, que serão realizadas caso de exposição ao fogo. Exemplos: casa de controle, casa de com-
por pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras, com sede e bate a incêndio, edificações com permanência de pessoas ou que con-
administração no País. tenham bens de alto valor, equipamentos ou suprimentos críticos.
4.237 Divisória ou tabique: parede interna, baixa ou atingindo o
teto, sem efeito estrutural e que, portanto, pode ser suprimida facil- 4.250 Edificação ou prédio horizontalizado: edifício com até 2 pa-
mente em caso de reforma. vimentos acima do perfil do terreno (por exemplo: térreo e primeiro
pavimento).
4.238 Dosador: equipamento destinado a misturar quantidades deter-
minadas de “líquido gerador” de espuma e água. 4.251 Edificação ou prédio verticalizado: edifício com mais de 2
pavimentos acima do perfil do terreno (por exemplo: térreo, primeiro
4.239 Duto de entrada de ar (DE): espaço no interior da edifica- pavimento e segundo pavimento).
ção, que conduz ar puro, coletado ao nível inferior desta, às escadas,
antecâmaras ou acessos, exclusivamente, mantendo-os devidamente
4.252 Edificação principal: construção que abriga a atividade prin-
ventilados e livres de fumaça em caso de incêndio.
cipal sem a qual as demais edificações não teriam função.
4.240 Duto de saída de ar (DS): espaço vertical no interior da edifi-
cação, que permite a saída de gases e fumaça para o ar livre, acima da 4.253 Edificação térrea: construção de um pavimento podendo pos-
cobertura da edificação. suir mezanino.

4.241 Duto “plenum”: condição de dimensionamento do sistema de 4.254 Efeito chaminé “Stack effect”: fluxo de ar vertical dentro das
pressurização no qual se admite apenas um ponto de pressurização, edificações, causado pela diferença de temperatura interna e externa.
dispensando-se o duto interno e/ou externo para pressurização.
4.255 Efeito do sistema de escada pressurizada: efeito causado
4.242 Ebulição turbilhonar “Boil Over”: acidente que pode ocorrer
com certos óleos em um tanque, originalmente sem teto ou que tenha pelo erro de projeto e/ou instalação com configurações inadequadas
perdido o teto em função de explosão, quando, após um longo perí- do sistema onde o ventilador está instalado, ocasionando redução do
odo de queima serena, ocorre um súbito aumento na intensidade do desempenho do ventilador em termos de vazão.
fogo, associado à expulsão do óleo no tanque em chamas.
4.256 Elemento corta-fogo: aquele que apresenta, por um período
4.243 ECPI: Equipamento Conjugado de Proteção Individual. determinado de tempo, as seguintes propriedades: integridade mecâ-
nica a impactos (resistência); impede a passagem das chamas e da
4.244 Edificação: área construída destinada a abrigar atividade hu- fumaça (estanqueidade); e impede a passagem de caloria (isolamento
mana ou qualquer instalação, equipamento ou material. térmico).
4.245 Edificação aberta lateralmente: edificação ou parte de edifi-
cação que, em cada pavimento: 4.257 Elemento estrutural: todo e qualquer elemento de constru-
ção do qual dependa a resistência e a estabilidade total ou parcial da
a) Tenha ventilação permanente em duas ou mais fachadas edificação.
externas, providas por aberturas que possam ser consideradas uni-
formemente distribuídas e que tenham comprimentos em planta que 4.258 Elemento para-chamas: aquele que apresenta, por um período
somados atinjam pelo menos 40% do perímetro do edifício e áreas determinado de tempo, as seguintes propriedades: integridade mecâ-
que somadas correspondam a pelo menos 20% da superfície total das nica a impactos (resistência); e impede a passagem das chamas e da
fachadas externas; ou fumaça (estanqueidade), não proporcionando isolamento térmico.

b) Tenha ventilação permanente em duas ou mais fachadas 4.259 Elevador de emergência/elevador de segurança: elevador
externas, provida por aberturas cujas áreas somadas correspondam a instalado dentro de uma edificação com fechamento estrutural espe-
pelo menos 1/3 da superfície total das fachadas externas, e pelo me-
cialmente protegido ou instalado na fachada do prédio, dotado de me-
nos 50% destas áreas abertas situadas em duas fachadas opostas.
canismo, fontes de energia e controles os quais podem ser comutados
Observação: Em qualquer caso, as áreas das aberturas nas laterais para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros durante uma emergência.
externas somadas devem possuir ventilação direta para o meio ex-
terno e devem corresponder a, pelo menos 5%, da área do piso no 4.260 Elevador de segurança: elevador, dentro de uma edificação,
pavimento e as obstruções internas eventualmente existentes devem com enclausuramento e proteção estrutural especial, ou na fachada de
ter pelo menos 20% de suas áreas abertas, com aberturas dispostas de uma edificação, e com maquinário, fonte de energia e controles que
forma a poderem ser consideradas uniformemente distribuídas, para podem ser comutados para uso exclusivo de bombeiros durante uma
permitir a ventilação. emergência.
SUPLEMENTO
62 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

4.261 Emergência: situação crítica e fortuita que representa perigo à 4.277 Esguicho: dispositivo adaptado na extremidade das manguei-
vida, ao meio ambiente e ao patrimônio, decorrente de atividade hu- ras destinado a dar forma, direção e controle ao jato, podendo ser do
mana ou fenômeno da natureza que obriga a uma rápida intervenção tipo regulável (neblina ou compacto) ou de jato compacto.
operacional.
4.278 Esguicho agulheta: esguicho utilizado para ser acoplado à co-
4.262 Empilhamento: Colocação, em posição vertical, de um botijão nexão de uma mangueira, servindo para reduzir o diâmetro desta e
de GLP sobre o outro, desde que assegurada sua estabilidade. aumentar a velocidade da água.

4.263 Entrepiso: conjunto de elementos de construção, com ou sem 4.279 Esguicho-canhão: canhão-monitor montado sobre uma viatura de
espaços vazios, compreendido entre a parte inferior do forro de um bombeiro, barco de bombeiro, autoescada, “snorkel” ou edificação.
pavimento e a parte superior do piso do pavimento imediatamente
superior. 4.280 Esguicho regulável: acessório hidráulico que dá forma ao jato,
permitindo o uso d’água em forma de chuveiro de alta velocidade.
4.264 EPI: Equipamentos de Proteção Individual. (Ex.: capacete de
bombeiro, capa de bombeiro, bota de bombeiro, calça de bombeiro, 4.281 Esguicho universal: esguicho dotado de válvula destinada
luvas de bombeiro, óculos de segurança e outros). a formar jato sólido ou de neblina ou fechamento da água. Permite
ainda acoplar um dispositivo para produção de neblina de baixa ve-
4.265 EPI de nível “A”: é o nível máximo de proteção para todas as locidade.
possíveis vias de intoxicação, sendo por inalação, ingestão ou absor-
ção cutânea. Utiliza-se roupa encapsulada de proteção química, com 4.282 Espaçamento: é a menor distância livre entre os equipamentos,
proteção respiratória de pressão positiva. unidades de produção, instalações de armazenamento e transferência,
edificações, vias públicas, cursos d’água e propriedades de terceiros.
4.266 EPI de nível “B”: é o nível de proteção intermediário, para
exposições de produtos com possibilidade de respingos. Utiliza-se 4.283 Espaço confinado: local onde a presença humana é apenas
roupa de proteção química conforme especificação da tabela de com- momentânea para prestação de um serviço de manutenção em máqui-
patibilidade da roupa. nas, tubulações e sistemas.

4.267 EPI de nível “C”: é o nível mínimo necessário de proteção 4.284 Espaço compartimentado: parte de uma edificação, compre-
para qualquer tipo de acidente envolvendo produtos químicos. endendo uma ou mais salas ou espaços, construída para prevenir pro-
pagação de incêndio por um período de tempo pré-determinado.
4.268 EPR: Equipamentos de Proteção Respiratória.
4.285 Espaço livre exterior: espaço externo à edificação para o qual
4.269 Escada aberta: escada não enclausurada por paredes e porta abram seus vãos de ventilação e iluminação. Pode ser constituído por
corta-fogo. logradouro público ou pátio amplo.

4.270 Escada aberta externa (AE): escada de emergência precedida 4.286 Espaços comuns “communicating space”: espaços dentro de
de porta corta-fogo (PCF) no seu acesso, cuja projeção esteja fora uma edificação com comunicação com espaços amplos adjacentes,
do corpo principal da edificação, sendo dotada de guarda corpo ou nos quais a fumaça proveniente de um incêndio pode se propagar li-
gradil (barreiras) e corrimãos em toda sua extensão (degraus e pa- vremente. Os espaços comuns podem permitir aberturas diretamente
tamares), permitindo desta forma eficaz ventilação, propiciando um dentro dos espaços amplos ou podem conectar-se por meio de passa-
seguro abandono. gens abertas.

4.271 Escada à prova de fumaça pressurizada (PFP): escada à pro- 4.287 Espaços comuns e amplos “large volume spaces”: espaço
va de fumaça, cuja condição de estanqueidade à fumaça é obtida por descompartimentado, geralmente com 2 ou mais pavimentos que se
intermédio de pressurização. comunicam internamente, dentro do qual a fumaça proveniente de um
incêndio, tanto no espaço amplo como no espaço comum, pode mo-
4.272 Escada enclausurada: escada protegida com paredes resisten- ver-se ou acumular-se sem restrições. Os átrios e shoppings cobertos
tes ao fogo e portas corta-fogo. são exemplos de espaços amplos.

4.273 Escada enclausurada à prova de fumaça (PF): escada cuja 4.288 Espaços separados “separated spaces”: espaços dentro de
caixa é envolvida por paredes corta-fogo e dotada de portas corta-fo- edificações que são isolados das áreas grandes por barreiras de fuma-
go, cujo acesso é por antecâmara igualmente enclausurada ou local ça, os quais não podem ser utilizados no suprimento de ar, visando a
aberto, de modo a evitar fogo e fumaça em caso de incêndio. restringir o movimento da fumaça.

4.274 Escada enclausurada protegida (EP): escada devidamente 4.289 Espetáculo pirotécnico: evento onde se realiza a ignição de
ventilada situada em ambiente envolvido por paredes resistentes ao fogos de artifício das classes “C” ou “D”, também chamado de “quei-
fogo e dotada de portas corta-fogo. ma” ou “show pirotécnico”.

4.275 Escada não enclausurada ou escada comum (NE): escada 4.290 Espuma de alta expansão: é recomendada para áreas confina-
que embora possa fazer parte de uma rota de saída se comunica di- das, tais como subsolos, edificações, poços de minas, esgotos e outros
retamente com os demais ambientes como corredores, halls e outros, lugares geralmente inacessíveis aos bombeiros, espuma que tem uma
em cada pavimento, não possuindo portas cortafogo. razão de expansão maior do que 200 (geralmente, cerca de 500).

4.276 Escoamento (E): número máximo de pessoas possíveis de 4.291 Espuma de baixa expansão: espuma que tem uma razão de
abandonar um recinto dentro do tempo máximo de abandono. expansão de até 20 (geralmente, cerca de 10).
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 63
4.292 Espuma de combate a incêndio: é uma suspensão aquosa fluida (2) Propriedade de um elemento construtivo em vedar a
composta de ar ou gás na forma de pequenas bolhas, separadas por passagem de gases quentes e/ou chamas, por um período de tempo.
películas da solução. A espuma extingue o fogo envolvendo os líqui-
dos combustíveis ou inflamáveis. 4.308 Evacuação: procedimento de deslocamento e relocação de
pessoas e de bens, desde um local onde ocorreu ou haja risco de ocor-
4.293 Espuma de expansão média: espuma que tem uma razão de rer um sinistro, até uma área segura e isenta de risco.
expansão entre 20 e 200 (geralmente, cerca de 100).
4.309 Exaustão: princípio pelo qual os gases e produtos de combus-
4.294 Espuma extintora: agente extintor composto de uma massa de tão são retirados do interior do túnel.
bolhas formada mecânica ou quimicamente por um líquido.
4.310 Exercício simulado: atividade prática realizada periodicamen-
4.295 Espuma formadora de filme aquoso (AFFF): líquido gerador te para manter a brigada e os ocupantes das edificações com condi-
de espuma que forma um filme aquoso que flutua na superfície dos ções de enfrentar uma situação real de emergência.
hidrocarbonetos sob condições definidas.
4.311 Exercício simulado parcial: atividade prática abrangendo ape-
4.296 Espuma mecânica: agente extintor constituído por um aglo- nas uma parte da planta, respeitando-se os turnos de trabalho.
merado de bolhas produzidas por agitação da água com líquido gera-
dor de espuma (LGE) e ar. 4.312 Expedidor: pessoa responsável pela contratação do embarque
e transporte de logística envolvendo produtos perigosos expressos em
4.297 Espuma química: espuma extintora formada pela reação de nota fiscal ou conhecimento de transporte internacional. É responsá-
uma solução de sal alcalino com uma solução ácida, na presença de vel pela segurança veicular, compatibilidade entre os produtos e a
um agente estabilizante de espuma. identificação de seus riscos.

4.298 Estabilidade ao fogo: capacidade de um elemento de constru- 4.313 Explosão: fenômeno acompanhado de rápida expansão de um
ção, estrutural ou não estrutural, de resistir ao colapso por certo perío- sistema de gases, seguida de uma rápida elevação na pressão; seus
do de tempo, sob ação do fogo, no decorrer de um ensaio normalizado principais efeitos são o desenvolvimento de uma onda de choque e
de resistência ao fogo. ruído.

4.299 Estação central de alarme de incêndio: centro com constan- 4.314 Explosivos: substâncias capazes de rapidamente se transfor-
te permanência humana, normalmente não pertencente à edificação, marem em gases, produzindo calor intenso e pressões elevadas.
protegida pelo sistema de alarme, o qual recebe um chamado de in-
cêndio e comunica imediatamente ao Corpo de Bombeiros local. 4.315 Expositor: Equipamento que pode ser removível, com capaci-
dade máxima de 1.560 Kg de GLP, construído em metal ou outro ma-
4.300 Estação de carregamento: instalação especialmente constru-
terial resistente ao fogo, destinado, exclusivamente, a acondicionar
ída para carregamento de caminhões-tanques ou de vagões-tanques.
recipientes transportáveis de GLP expostos para comercialização e
os equipamentos exigidos pela legislação, tais como balança, extin-
4.301 Estação fixa de emulsificação: local onde se situam bombas,
tor(es), material para teste de vazamento e placa(s).
dosadores, válvulas e reservatórios de líquido gerador de espuma.

4.302 Estação móvel de emulsificação: veículo especificado para 4.316 Extinção ou supressão de incêndio: redução drástica da taxa
transporte de líquido gerador de espuma (LGE) e o seu emulsiona- de liberação de calor de um incêndio e prevenção de seu ressurgimen-
mento com a água. to pela aplicação direta de quantidade suficiente de agente extintor
através da coluna de gases ascendentes gerados pelo fogo até atingir
4.303 Estado de flutuação: condição em que a bateria de acumula- a superfície incendiada do material combustível.
dores elétricos recebe uma corrente necessária para a manutenção de
sua capacidade nominal. 4.317 Extintor de incêndio: aparelho de acionamento manual, portátil
ou sobre-rodas, destinado a combater princípios de incêndio.
4.304 Estado de funcionamento do sistema: condição na qual a(s)
fonte(s) de energia alimenta(m), efetivamente, os dispositivos da ilu- 4.318 Extintor de incêndio com pressão armazenada: extintor no
minação de emergência. qual o agente extintor está permanentemente armazenado com o gás
propelente e, desta forma, está constantemente sujeito à sua pressão.
4.305 Estado de repouso do sistema: condição na qual o sistema
foi inibido de iluminar propositadamente. Tanto inibido manualmente 4.319 Extintor de incêndio de água: extintor de incêndio contendo
com religamento automático ou por meio de célula fotoelétrica, para água, com ou sem aditivos, como agente extintor.
conservar energia e manter a bateria em estado de carga para uso em
emergência, quando do escurecimento da noite. 4.320 Extintor de incêndio de dióxido de carbono (CO ): extintor
de incêndio contendo dióxido de carbono como agente extintor sob
4.306 Estado de vigília do sistema: condição em que a fonte de pressão.
energia alternativa (sistema de iluminação de emergência) está pronta
para entrar em funcionamento na falta ou na falha da rede elétrica da 4.321 Extintor de incêndio de espuma: extintor de incêndio conten-
concessionária. do solução de espuma como agente extintor.

4.307 Estanqueidade: 4.322 Extintor de incêndio de espuma (químico): extintor de in-


cêndio do qual uma espuma química é expelida quando se permite
(1) Propriedade de um vaso de não permitir a passagem que as soluções químicas, separadas dentro do corpo do extintor, se
indesejável do fluido nele contido. misturem e reajam.
SUPLEMENTO
64 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

4.323 Extintor de incêndio de halon: extintor contendo o halon 4.342 Fogos de artifício e estampido: artefato pirotécnico, que pro-
como agente extintor. duz ruídos e efeitos luminosos.

4.324 Extintor de incêndio de pó: extintor contendo pó como agente 4.343 Fonte de energia alternativa: dispositivo destinado a fornecer
extintor. energia elétrica na falta ou falha de alimentação na rede elétrica da
concessionária.
4.325 Extintor de incêndio operado por cartucho de gás: extintor
no qual a pressão para a expulsão do agente do corpo do extintor é 4.344 Fonte de ignição: fonte de calor (externa) que inicia a com-
produzida pela abertura, quando do uso, de um cartucho de gás com- bustão.
primido ou liquefeito.
4.345 Formador de espuma: equipamento posicionado na linha de
4.326 Extintor de incêndio portátil: extintor que é projetado para mangueira para aerar uma solução de espuma.
ser carregado e operado manualmente.
4.346 Formador de espuma na linha (gerador mecânico de espu-
4.327 Extintor de incêndio sobre rodas (carreta): extintor de in- ma): aparelho que induz o concentrado de espuma para o jato de água
cêndio montado em rodas ou patins. para fazer a solução de espuma e, em seguida, induz ar sob pressão
para formar a espuma.
4.328 Fachada: face de uma edificação constituída de vedos e aber-
turas, que emitirá ou receberá a propagação de um incêndio. 4.347 Formas de acondicionamento mangueiras:

4.329 Fachada de acesso operacional: face da edificação localizada 1) em espiral: forma de acondicionamento em que a man-
ao longo de uma via pública ou privada com largura livre maior ou gueira é enrolada a partir de uma das juntas de união.
igual a 6 m, sem obstrução, possibilitando o acesso operacional dos
equipamentos de combate e seu posicionamento em relação a ela. A 2) aduchada: forma de acondicionamento em que a man-
fachada deve possuir pelo menos um meio de acesso ao interior do gueira é permeada pelo centro e enrolada de tal forma que as juntas
edifício e não ter obstáculos. de união permanecem unidas.

4.330 FRG: Fator de Gradação de Risco. 3) ziguezague: forma de acondicionamento que a manguei-
ra demonstra um arranjo em forma de zigue-zague.
4.331 Fator de massividade (“fator de forma”) (m - 1): razão entre
o perímetro exposto ao incêndio e a área da seção transversal de um 4.348 Formas de Combustão: as combustões podem ser classifica-
perfil estrutural. das, conforme a sua velocidade, em: completa, incompleta, espontâ-
nea e explosão.
4.332 Filtro de partículas: elemento destinado a realizar retenção de
partículas existentes no escoamento de ar e que estão sendo arrastadas 4.349 Fotoluminescência: efeito alcançado por meio de um pigmen-
por este fluxo. to não radioativo, não tóxico, o qual absorve luz do dia ou luz artifi-
cial e emite brilho (luz) por no mínimo 10 min. O pigmento armazena
4.333 Fluxo (F): número de pessoas que passam por unidade tempo
fótons claros (como energia) que excita as moléculas de sulfeto, alu-
(pessoas/min) em um determinado meio de abandono.
minato, silicato etc. e emite brilho intenso, em ambiente escuro, de
4.334 Fluxo luminoso nominal: fluxo luminoso medido após 2 min cor amarelo esverdeado.
de funcionamento do sistema de iluminação de emergência.
4.350 Fumaça “smoke”: partículas transportadas na forma sólida,
4.335 Fluxo luminoso residual: fluxo luminoso medido após o tem- líquida e gasosa, decorrente de um material submetido à pirólise ou
po de autonomia garantida pelo fabricante no funcionamento do sis- combustão que juntamente com a quantidade de ar que é conduzida,
tema de iluminação de emergência. ou de qualquer outra forma, misturada formando uma massa.

4.336 Fogo: é uma reação química de oxidação (processo de combus- 4.351 Gás limpo: agentes extintores na forma de gás que não degra-
tão), caracterizada pela emissão de calor, luz e gases tóxicos. Para que dam a natureza e não afetam a camada de ozônio. São inodoros, inco-
o fogo exista, é necessária a presença de quatro elementos: combustí- lores, maus condutores de eletricidade e não corrosivos. Dividem-se
vel, comburente (normalmente o Oxigênio), calor e reação em cadeia. em compostos halogenados e mistura de gases inertes. Quando utili-
zado na sua concentração de extinção, permite a respiração humana
4.337 Fogo classe A: fogo em materiais combustíveis sólidos que com segurança.
queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos.
4.352 Gás Liquefeito de Petróleo (GLP): produto constituído de
4.338 Fogo classe B: fogo em líquidos e gases inflamáveis ou com-
hidrocarbonetos com 3 ou 4 átomos de carbono (propano, propeno,
bustíveis sólidos que se liquefazem por ação do calor e queima so-
mente em superfície. butano, buteno), podendo apresentar-se em mistura entre si e com
pequenas frações de outros hidrocarbonetos.
4.339 Fogo classe C: fogo em equipamentos de instalações elétricas
energizados. 4.353 Gás Natural Liquefeito (GNL): fluído no estado líquido em
condições criogênicas, composto predominantemente de metano e
4.340 Fogo classe D: fogo em metais pirofóricos. que pode conter quantidades mínimas de etano, propano, nitrogênio
ou outros componentes normalmente encontrados no gás natural.
4.341 Fogos de artifício: peças pirotécnicas com propriedade para
produzir ignição para produção de luz, ruído, chamas ou explosões, 4.354 Gerador de espuma: equipamento que se destina a facilitar a
empregadas normalmente em festividades. mistura da solução com o ar para a formação de espuma.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 65
4.355 Gerenciamento de risco: são os procedimentos a serem to- 4.372 Hidrante de coluna: aparelho ligado à rede pública de distri-
mados em uma edificação ou área de risco, visando ao estudo, plane- buição de água, que permite a adaptação de bombas e/ou mangueiras
jamento e execução de medidas que venham a garantir a segurança para o serviço de extinção de incêndios.
contra incêndio desses locais.
4.373 Hidrante de parede: ponto de tomada de água instalado na
4.356 Grelha de insuflamento: dispositivo utilizado nas redes de rede particular, embutido em parede, podendo estar no interior de um
distribuição de ar, posicionado no final de cada trecho. Esse elemento abrigo de mangueira.
terminal é utilizado para direcionar e/ou distribuir do modo adequado
o fluxo de ar de determinado ambiente. 4.374 Hidrante para sistema de espuma: equipamento destinado a
alimentar com água ou solução de espuma as mangueiras para com-
4.357 Grupo motogerador: equipamento cuja força provém da ex- bate a incêndio.
plosão do combustível misturado ao ar, com a finalidade de gerar
energia elétrica. 4.375 Hidrante urbano: ponto de tomada de água provido de dispo-
sitivo de manobra (registro) e união de engate rápido, ligado à rede
4.358 Grupo motoventilador: equipamento composto por motor pública de abastecimento de água, podendo ser emergente (de coluna)
elétrico e ventilador, com a finalidade de insuflar ar dentro de um ou subterrâneo (de piso).
corpo de escada de segurança para pressurizá-la e evitar/expulsar a
possível entrada de fumaça. 4.376 Ignição: iniciação da combustão.

4.359 Guarda ou guarda-corpo: barreira protetora vertical, maciça 4.377 Iluminação auxiliar: iluminação destinada a permitir a conti-
ou não, delimitando as faces laterais abertas de escadas, rampas, pa- nuação do trabalho, em caso de falha do sistema normal de ilumina-
tamares, acessos, terraços, balcões, galerias e assemelhados, servindo ção. Por exemplo: centros médicos, aeroportos, metrô etc.
como proteção contra eventuais quedas de um nível para outro.
4.378 Iluminação de emergência: sistema que permite clarear áre-
4.360 Guarda-vidas: profissional habilitado para a execução das ati- as escuras de passagens, horizontais e verticais, incluindo áreas de
vidades de salvamento aquático em piscinas.
trabalho e áreas técnicas de controle de restabelecimento de serviços
essenciais e normais, na falta de iluminação normal.
4.361 Habite-se (“ocupe-se”, “alvará de utilização”): ato adminis-
trativo emanado de autoridade competente que autoriza o início da
4.379 Iluminação de emergência de aclaramento: sistema compos-
utilização efetiva de construções ou edificações.
to por dispositivos de iluminação de ambientes para permitir a saída
fácil e segura das pessoas para o exterior da edificação, bem como
4.362 Halon: agente extintor de hidrocarbono halogenado.
proporcionar a execução de intervenção ou garantir a continuação
do trabalho em certas áreas, em caso de interrupção da alimentação
Nota: o sistema de numeração a seguir é usado para identificar os
hidrocarbonos halogenados. A palavra “halon” é seguida por um nú- normal.
mero, normalmente de quatro dígitos, resultando, por sua vez, no nú-
mero de átomos de carbono, flúor, cloro e bromo. Os zeros terminais 4.380 Iluminação de emergência de balizamento ou de sinaliza-
são omitidos. Desta forma, halon 1211 é o bromoclorodifluorometano ção: iluminação de sinalização com símbolos e/ou letras que indicam
(CF ClBr) e o halon1301 é o bromotrifluorometano (CF Br). a rota de saída que pode ser utilizada neste momento.

4.363 Heliponto: área homologada ou registrada, ao nível do solo ou 4.381 Iluminação não permanente: sistema no qual, as lâmpadas de
elevada, utilizada para pousos e decolagens de helicópteros. iluminação de emergência não são alimentadas pela rede elétrica da
concessionária e, só em caso de falta da fonte normal, são alimentadas
4.364 Heliponto civil: local destinado, em princípio, ao uso de heli- automaticamente pela fonte de alimentação de energia alternativa.
cópteros civis.
4.382 Iluminação permanente: sistema no qual as lâmpadas de ilu-
4.365 Heliponto elevado: local instalado sobre edificações. minação de emergência são alimentadas pela rede elétrica da conces-
sionária, sendo comutada automaticamente para a fonte de alimenta-
4.366 Heliponto militar: local destinado ao uso de helicópteros mi- ção de energia alternativa em caso de falta ou falha da fonte normal.
litares.
4.383 Incêndio: é o fogo sem controle, intenso, o qual causa danos e
4.367 Heliponto privado: local destinado ao uso de helicópteros prejuízos à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio.
civis, de seu proprietário ou de pessoas por ele autorizadas, sendo
vedada sua utilização em caráter comercial. 4.384 Incêndio classe A: incêndio envolvendo combustíveis sólidos
comuns, como papel, madeira, pano, borracha. É caracterizado pelas
4.368 Heliponto público: local destinado ao uso de helicópteros em cinzas e brasas que deixam como resíduos e por queimar em razão do
geral. seu volume, isto é, a queima se dá na superfície e em profundidade.
4.369 Heliportos: helipontos públicos dotados de instalações e faci-
4.385 Incêndio classe B: aquele que acontece em líquidos ou em
lidades para apoio de helicópteros e de embarque e desembarque de
pessoas, tais como: pátio de estacionamento, estação de passageiros, gases combustíveis. O líquido queima na superfície, os gases, em vo-
locais de abastecimento, equipamentos de manutenção etc. lume. Os mais frequentes são: gasolina, álcool, GLP e éter. É caracte-
rizado por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície exposta
4.370 Heliportos elevados: heliportos localizados sobre edificações. e não em profundidade.

4.371 Hidrante: ponto de tomada de água onde há uma (simples) ou 4.386 Incêndio classe C: incêndio que acontece em material energi-
duas (duplo) saídas contendo válvulas angulares com seus respectivos zado, normalmente equipamento elétrico, onde a extinção deve ser
adaptadores, tampões, mangueiras de incêndio e demais acessórios. realizada com agente não condutor de eletricidade.
SUPLEMENTO
66 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

4.387 Incêndio classe D: incêndio envolvendo metais combustíveis 4.401 Instalações fixas de mangotinhos: dispositivo com suprimen-
pirofóricos (magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio to fixo de gases compreendendo um ou mais cilindros que alimentam
fragmentado, zinco, titânio, sódio, zircônio). É caracterizado pela um mangotinho acondicionado em um carretel de alimentação axial,
queima em altas temperaturas e por reagir com agentes extintores co- equipado na sua extremidade livre um esguicho difusor com válvula
muns (principalmente os que contenham água). de comando manual de jato. Esse equipamento é de comando manual.

4.388 Incêndio natural: variação de temperatura que simula o incên- 4.402 Instalações industriais: Conjunto de equipamentos que não se
dio real, em função da geometria, ventilação, características térmicas enquadram como depósitos, postos de serviço ou refinarias, mas em
dos elementos de vedação e da carga de incêndio específica. que líquidos inflamáveis são armazenados e processados.

4.389 Incêndio-padrão: elevação padronizada de temperatura em 4.403 Instalações sob comando: o agente extintor fica armazenado
função do tempo, dada pela seguinte expressão: em depósitos fixos e é conduzido através de tubulações rígidas até
pontos táticos, onde existem válvulas terminais (difusores). Desses
Onde: pontos, por meio da intervenção do homem, as tubulações são com-
plementadas com mangotinhos até o local do foco de incêndio onde
é o tempo, expresso em minutos;
o agente é aplicado.
temperatura do ambiente antes do início do aquecimento em
graus Celsius, geralmente tomada igual a 20ºC; 4.404 Instalações provisórias: locais que não possuem característi-
temperatura dos gases, em graus Celsius no instante t. cas construtivas de caráter permanente, podendo ser desmontadas e
transferidas para outros locais, tais como: circos, feiras, espetáculos
4.390 Indicador de nível volumétrico: Instrumento destinado à indi- e parques de diversões.
cação volumétrica do percentual de fase líquida contido no recipiente.
4.405 Instalador: pessoa física ou jurídica responsável pela execu-
4.391 Índice de propagação de chamas: Produto do fator de evolu- ção da instalação do sistema de proteção contra incêndio em uma
ção do calor pelo fator de propagação de chama. edificação.

4.392 Índice de propagação de chamas: produto do fator de evolu- 4.406 Interface da camada de fumaça “smoke layer interface”:
ção do calor pelo fator de propagação de chama. limite teórico entre uma camada de fumaça e a fumaça provinda do
ar externo (livre). Na prática, a interface da camada de fumaça é um
4.393 Inertização: redução do percentual de oxigênio no ambiente, limite efetivo dentro da zona de diminuição de impacto, que pode ter
com a introdução de gás inerte, de modo a inibir a combustão. vários metros de espessura. Abaixo desse limite efetivo, a densidade
da fumaça na zona de transição cai a zero.
4.394 Inflamabilidade: facilidade com que determinado material en-
tra em processo de ignição, por contato com centelhamento de várias 4.407 Interligação entre túneis: abertura entre túneis, sinalizada,
origens, por exposição a uma fonte de alta temperatura, ou por con- provida de porta de passagem que em caso de incidente possa ser
tato com chama. utilizada como rota de fuga.

4.395 Inibidor de vórtice: acessório de tubulação destinado a elimi- 4.408 Inundação total: descarga de gases por meio de difusores fi-
nar o efeito do vórtice dentro de um reservatório. xos no interior do recinto que contém o equipamento protegido, de
modo a permitir uma atmosfera inerte com uma concentração deter-
4.396 Instalação: montagem mecânica, hidráulica, elétrica, eletro-
minada de gás a ser atingida em tempo determinado.
eletrônica, ou outra, para fins de atividades de produção industrial,
geração ou controle de energia, contenção ou distribuição de fluídos
líquidos ou gasosos, ocupação de toda espécie, cuja montagem tenha 4.409 Irradiação: é a transmissão de calor por ondas de energia ca-
caráter permanente ou temporário que necessite de proteção contra lorífica que se deslocam através do espaço.
incêndio previsto na legislação.
4.410 Isolamento de risco: medida de proteção passiva por meio
4.397 Instalação de Gás Liquefeito de Petróleo: sistema constituído de parede de compartimentação sem aberturas ou afastamento entre
de tubulações, acessórios e equipamentos que conduzem e utilizam o edificações, destinado a evitar a propagação do fogo, calor e gases,
GLP para consumo, por meio da queima e/ou outro meio previsto e entre os blocos isolados.
autorizado na legislação competente.
4.411 Isolante térmico: material com característica de resistir à
4.398 Instalação fixa de aplicação local: dispositivo com suprimen- transmissão do calor, impedindo que as temperaturas na face não ex-
to de gás, permanentemente conectado a uma tubulação que alimenta posta ao fogo superem determinados limites.
difusores distribuídos com a finalidade de descarregar o agente extin-
tor (gás) diretamente sobre o material no caso de incêndio. Podem ser
4.412 Itinerário: trajeto a ser percorrido pelas guarnições do Corpo
de comando automático ou manual.
de Bombeiros na ida ou no regresso do atendimento de uma emergên-
4.399 Instalação fixa de espuma: são aquelas instalações em que a cia, previamente estabelecido por meio de croqui.
adução de pré-mistura de espuma é feita por tubulações a partir de
uma central de espuma diretamente para os tanques através de dispo- 4.413 Jato compacto: tipo de jato de água caracterizado por linhas
sitivo de formação (câmaras de espuma) fixos ao tanque. de corrente de escoamento paralelas, observado na extremidade do
esguicho.
4.400 Instalação interna de gás: conjunto de tubulações, medidores,
reguladores, registros e aparelhos de utilização de gás, com os ne- 4.414 Jato de espuma de monitor (canhão): jato de grande capaci-
cessários complementos, destinado à condução e ao uso do gás no dade de esguicho, que está apoiado em posição e que pode ser dirigi-
interior da edificação. do por um homem.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 67
4.415 Jato de fumaça sob o teto “ceiling jet”: fluxo de fumaça sob 4.430 Líquido combustível: líquido que possui ponto de fulgor igual
o teto, estendendo-se radialmente do ponto de choque da coluna de ou superior a 37,8ºC, subdividido como segue:
fogo contra o teto. Normalmente, a temperatura do jato de fumaça sob
o teto será maior que a camada de fogo adjacente. a)Classe II: líquidos que possuem ponto de fulgor igual ou
superior a 37,8ºC e inferior a 60ºC;
4.416 Jato de linha de mangueira: jato de espuma de um esguicho b)Classe IIIA: líquidos que possuem ponto de fulgor igual
que pode ser segurado e dirigido manualmente. A reação do esguicho ou superior a 60ºC e inferior a 93,4ºC;
usualmente limita o fluxo da solução a aproximadamente 1.000 L/ c)Classe IIIB: líquidos que possuem ponto de fulgor igual
min. no máximo. ou superior a 93,4ºC. 4.421 Líquido criogênico: líquido com ponto de
ebulição abaixo de – 90ºC a uma pressão absoluta de 101 kPa (14,7 psi).
4.417 Jato de neblina: jato d’água contínuo de gotículas finamente
divididas e projetadas em diferentes ângulos. 4.431 Líquido estável: qualquer líquido não definido como instável.

4.418 Lance de mangueira: mangueira de incêndio de comprimento 4.432 Líquido inflamável: líquido que possui ponto de fulgor infe-
padronizado (15 ou 30 m). rior a 37,8ºC, também conhecido como líquido Classe I, subdividin-
do-se em:
4.419 Lanço de escada: sucessão ininterrupta de degraus entre dois
patamares sucessivos. Nota: Um lanço de escada nunca pode ter me- a) Classe IA: líquido com ponto de fulgor abaixo de 22,8ºC
nos de três degraus, nem subir altura superior a 3,70m. e ponto de ebulição abaixo de 37,8ºC;
b) Classe IB: líquido com ponto de fulgor abaixo de 22,8ºC
4.420 Largura do degrau: distância entre o bocel do degrau e a pro- e ponto de ebulição igual ou acima de 37,8ºC;
jeção do bocel do degrau imediatamente superior, medida horizontal- c) Classe IC: líquido com ponto de fulgor igual ou acima de 22,8ºC.
mente sobre a linha de percurso da escada.
4.433 Líquidos instáveis ou reativos: líquidos que no estado puro
4.421 Laudo: documento que exibe o relato do técnico ou especialis- ou nas especificações comerciais, por efeito de variação de tempera-
ta designado para avaliar determinada situação ou matéria que estava tura, pressão ou de choque mecânico, na estocagem ou no transporte,
dentro do escopo de seus conhecimentos. tornam-se autorreativos e, em consequência, se decomponham, poli-
merizem ou venham a explodir.
4.422 Leiaute “layout”: distribuição física de elementos num deter-
minado espaço. 4.434 Listagem confiável: relação de dados e características de pro-
jeto de equipamentos ou dispositivos, publicada pelo fabricante e re-
4.423 Limite de área de armazenamento: linha fixada pela fileira conhecida por órgãos regulamentadores ou normativos, aceita pelo
externa de recipientes transportáveis de Gás Liquefeito de Petróleo proprietário da instalação ou seu preposto legal designado.
(GLP), em um lote de recipientes, acrescida da largura do corredor de
inspeção, quando este for exigido. 4.435 Local de abastecimento: área determinada pelo conjunto de
veículo abastecedor, mangueira flexível de abastecimento e central de
4.424 Limite do lote de recipientes: linha fixada pela fileira externa Gás Liquefeito de Petróleo.
de recipientes transportáveis de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP),
em um lote de recipientes. 4.436 Local de relativa segurança: local dentro de uma edificação
ou estrutura onde, por um período limitado de tempo, as pessoas têm
4.425 Linha de abastecimento: Trecho de tubulação para condução alguma proteção contra os efeitos do fogo e da fumaça. Este local deve
de GLP, normalmente em fase líquida, que interliga a tomada de abas- possuir resistência ao fogo e elementos construtivos, de acabamento e
tecimento ao(s) recipiente(s) da central de GLP. de revestimento incombustíveis, proporcionando às pessoas continuarem
sua saída para um local de segurança. Exemplos: escadas de segurança,
4.426 Linha de espuma: tubulação ou linha de mangueiras destinada escadas abertas externas, corredores de circulação (saída) ventilados
a conduzir a espuma. (mínimo de 1/3 da lateral com ventilação permanente).

4.427 Linha de percurso de uma escada: linha imaginária sobre a 4.437 Local de reunião de público: Espaço destinado ao agrupa-
qual sobe ou desce uma pessoa que segura o corrimão, afastada 0,55 mento de pessoas, em imóvel de uso coletivo, público ou não, com
m da borda livre da escada ou da parede. capacidade superior a 100 pessoas, tais como estádios, auditórios, gi-
násios, escolas, clubes, teatros, cinemas, parques de diversão, hospi-
Nota: Sobre essa linha, todos os degraus possuem piso de largura tais, supermercados, cultos religiosos e salões de uso diversos.
igual, inclusive os degraus ingrauxidos nos locais em que a escada
faz deflexão. Nas escadas de menos de 1,10 m de largura, a linha de 4.438 Local de risco: área interna ou externa da edificação, onde
percurso coincide com o eixo da escada, ficando, pois, mais perto da haja a probabilidade de um perigo se materializar causando um dano.
borda.
4.439 Local de saída única: condição de um pavimento da edifica-
4.428 Linha de solução: tubulação ou linha de mangueiras destinada ção, onde a saída é possível apenas em um sentido.
a conduzir a solução de espuma mecânica.
4.440 Local de segurança: local, fora da edificação, no qual as pes-
4.429 Líquido: qualquer material que apresente fluidez maior do que soas estão sem perigo imediato dos efeitos do fogo.
o ponto 300 de penetração do asfalto, quando ensaiado de acordo com
a ABNT NBR 6576 ou uma substância viscosa cujo ponto de fluidez 4.441 Loteamento: parcelamento do solo com abertura de novos
específico não pode ser determinado, mas definido como líquido de sistemas de circulação ou prolongamento, modificação ou ampliação
acordo com a ASTM D 4359. dos existentes.
SUPLEMENTO
68 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

4.442 Lotes de recipientes: conjunto de recipientes transportáveis de 4.458 Meio defensável “tenable environment”: meio no qual a fu-
Gás Liquefeito de Petróleo sem que haja corredor de inspeção entre maça e o calor estão limitados e restritos, visando a preservar os ocu-
estes. pantes num nível que não exista ameaça de vida.

4.443 Maior risco (para dimensionamento de sistemas): aquele 4.459 Memorial: conceitos, premissas e etapas utilizados para defi-
que requer a maior demanda do sistema a ser projetado em uma de- nir, localizar, caracterizar e detalhar o projeto do sistema de hidrantes
terminada edificação ou área de risco. Ver também “Risco”. e mangotinhos de uma edificação, desde a concepção até a sua im-
plantação e manutenção. É composto de parte descritiva, cálculos,
4.444 Mangotinho: ponto de tomada de água onde há uma simples ábacos e tabelas.
saída contendo válvula de abertura rápida, adaptador (se necessário),
mangueira semirrígida, esguichos reguláveis e demais acessórios. 4.460 Memorial Descritivo: Documento que contém os dados bási-
cos da edificação, signatários, sistemas preventivos e trâmite no Cor-
4.445 Mangueira de incêndio: tubo flexível, fabricado com fios na- po de Bombeiros Militar do Estado do Maranhão (CBMMA)
turais ou artificiais, usado para canalizar água, solução ou espuma.
4.461 Mezanino: o pavimento que subdivide parcialmente um andar
4.446 Mangueira flexível: tubo flexível de material sintético com e cujas áreas somadas, limitadas a 250m², não ultrapassem 1/3 (um
características comprovadas para uso do Gás Liquefeito. terço) do pavimento subdividido.

4.447 Manômetro: instrumento que realiza a medição de pressões 4.462 Mistura de gases inertes: agentes que contenham, como com-
efetivas ou relativas. ponentes primários, um ou mais dos seguintes gases: hélio, neônio,
argônio ou nitrogênio. São misturas de gases que também contém
4.448 Manômetro de líquido ajustável: tipo de manômetro que per- dióxido de carbono (CO) como de Petróleo (GLP), podendo ou não
mite a realização da avaliação da diferença de pressão entre dois am- possuir proteção metálica ou têxtil.
bientes por meio da comparação entre alturas de colunas de líquido
dito manométrico. Permite o ajuste do valor inicial, antes do início da 4.463 Módulo habitável: contêineres adaptados, que recebeu por-
medição (ajuste do “zero”). tas e janelas, além de instalação elétrica e/ou hidráulica; empregado
como escritório, sala de reuniões, sala de treinamento ou de aula, de-
4.449 Mapeamento de risco: estudo desenvolvido pelo responsável pósito, almoxarifado ou guarita. O módulo habitável pode ser forma-
por uma edificação em conjunto com o Corpo de Bombeiros, visan- do por um ou mais contêineres conjugados, dispostos horizontalmen-
do a relacionar os meios humanos e materiais disponíveis por uma te (afastados ou não entre si) ou verticalmente, havendo comunicação
empresa, seguido da qualificação e melhora da capacidade de reação. entre os módulos, através de portas, com ou sem emprego de escadas.

4.450 Massa Líquida: Quantidade nominal preestabelecida, em qui- 4.464 Monitor: equipamento destinado a formar e orientar jatos de
logramas, para comercialização de GLP em recipientes transportá- água ou espuma de grande volume e alcance.
veis, estampada em suas alças ou em seu corpo.
4.465 Monitor fixo (canhão): equipamento que lança jato de espuma
4.451 Materiais combustíveis: produtos ou substâncias (não resis- e está montado num suporte estacionário fixo ao nível do solo ou em
tentes ao fogo) que sofrem ignição ou combustão quando sujeitos a elevação. O monitor pode ser alimentado com a solução mediante
calor. tubulação permanente ou mangueiras.

4.452 Materiais de acabamento: produtos ou substâncias que, não 4.466 Mudança de ocupação: a alteração de atividade ou uso que
fazendo parte da estrutura principal, são agregados a ela com fins de resulte na mudança de classificação (Grupo ou Divisão) da edificação
conforto, estética ou segurança. ou área de risco, constante na tabela de classificação das ocupações
previstas em norma técnica.
4.453 Materiais fogo-retardantes: produtos ou substâncias que, em
seu processo químico, recebem tratamento para melhor se comporta- 4.467 Muro de arrimo: parede forte construída de alvenaria ou de
rem ante a ação do calor, ou ainda aqueles protegidos por produtos concreto, com o objetivo de proteger, apoiar ou escorar áreas que
que dificultem a queima. apresentam riscos de deslizamento, desmoronamento e erosão, tais
como encostas, vertentes, barrancos etc.
4.454 Materiais incombustíveis: produtos ou substâncias que, sub-
metidos à ignição ou combustão, não apresentam rachaduras, derre- 4.468 Neblina de água: jato de pequenas partículas d’água, produzido
timento, deformações excessivas e não desenvolvem elevada quantia por esguichos especiais.
de fumaça e gases.componente secundário.
4.469 Nível de acesso: ponto do terreno em que atravessa a projeção do
4.455 Materiais semicombustíveis: produtos ou substâncias que, parâmetro externo da parede do prédio ao se entrar na edificação.
submetidos à ignição ou combustão, apresentam baixa taxa de quei-
ma e pouco desenvolvimento de fumaça. Nota: É aplicado para a determinação da altura da edificação.

4.456 Máximo enchimento: volume máximo de Gás Liquefeito de 4.470 Nível de descarga: nível no qual uma porta ou abertura permite a
Petróleo (GLP) em estado líquido que um recipiente pode armazenar condução dos ocupantes a um local seguro no exterior da edificação ou
com segurança. área de risco.

4.457 Medidas de segurança contra incêndio: o conjunto de dispo- 4.471 Norma Técnica do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão
sitivos, sistemas ou procedimentos a serem adotados nas edificações - NT/CBMMA: documento técnico elaborado pelo Corpo de Bombeiros
e áreas de risco, necessários a evitar o surgimento de um incêndio, Militar do Maranhão que normatiza procedimentos administrativos,
limitar sua propagação, possibilitar sua extinção, bem como propiciar bem como medidas de segurança contra incêndios e emergências nas
a proteção à vida, meio ambiente e patrimônio. edificações e áreas de risco.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 69
4.472 Notificação: o meio de comunicação formal entre o Corpo de 4.490 Parecer Técnico: a avaliação ou relatório emitido pelo Corpo
Bombeiros Militar do Maranhão e o proprietário ou responsável pela de Bombeiros Militar do Maranhão em decorrência de questionamen-
edificação ou área de risco, para fins de correção de irregularidades ou tos ou assuntos específicos da regulamentação de segurança contra
adoção de providências diversas. incêndios e emergências

4.473 Ocupação: atividade ou uso da edificação. 4.491 Parede de compartimentação: parede com propriedade corta-
-fogo por um determinado período de tempo, utilizada para impedir a
4.474 Ocupação mista: edificação que abriga mais de um tipo de propagação do fogo em ambientes contíguos, vedando-os do piso ao
ocupação. teto. Deve possuir estabilidade, resistência mecânica e proporcionar
estanqueidade e isolamento térmico, impedindo a propagação de ga-
4.475 Ocupação predominante: atividade ou uso principal exercido ses quentes, fumaça, chamas e calor. Para fins de compartimentação
na edificação ou área de risco. horizontal, pode possuir aberturas, desde que protegidas por porta ou
outros elementos corta-fogo, não necessitando que ultrapasse o telha-
4.476 Ocupação subsidiária: a atividade ou uso de apoio ou suporte,
do ou cobertura.
vinculada à atividade ou uso principal, em edificação ou área de risco.
4.492 Parede de isolamento de risco: parede com propriedade corta-
4.477 Ocupação temporária em instalações provisórias: ativida-
de desenvolvida de caráter temporário e transitório em local que não -fogo por um determinado período de tempo, utilizada para impedir a
possui característica construtiva de caráter permanente. propagação do fogo em ambientes contíguos, vedando-os do piso ao
teto. Deve possuir estabilidade, resistência mecânica e proporcionar
4.478 Ocupações temporárias em instalações permanentes: atividade estanqueidade e isolamento térmico, impedindo a propagação de ga-
desenvolvida de caráter temporário e transitório em local com caracterís- ses quentes, fumaça, chamas e calor. Para fins de isolamento de risco,
ticas construtivas permanentes, certificado para outra divisão. não podem possuir aberturas, devendo ainda ultrapassar um metro
acima dos telhados ou coberturas.
4.479 Operação automática: atividade que não depende de qual-
quer intervenção humana para determinar o funcionamento de uma 4.493 Parede, divisória ou porta para-chamas: elemento constru-
instalação. tivo com propriedade para-chamas por um determinado período de
tempo, utilizado para impedir a propagação do fogo em ambientes
4.480 Operação de abastecimento de GLP: atividade de transfe- contíguos. Deve possuir estabilidade, resistência mecânica e propor-
rência de Gás Liquefeito de Petróleo entre o veículo abastecedor e a
cionar estanqueidade, impedindo a propagação de gases quentes, fu-
central de GLP.
maça e das chamas.
4.481 Operação manual: atividade que depende da ação do elemen-
to humano. 4.494 Parede de vedação: normalmente de tijolos ou blocos, serve
para vedar e compartimentar o ambiente, não fazendo parte da estru-
4.482 Operação sazonal: conjunto de ações realizadas pelo Corpo de tura da edificação.
Bombeiros Militar do Maranhão em determinados períodos, atenden-
do a situações de risco específicas. 4.495 Parede estrutural: é aquela que faz parte da estrutura da edifi-
cação, sendo responsável por sua estabilidade.
4.483 Operador: Profissional habilitado a executar a operação de
transferência de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) entre o veículo 4.496 Parede resistente ao fogo: Parede construída com o objetivo
abastecedor e a central de GLP, podendo acumular a função de moto-
de proteger o público em geral e as edificações próximas de um in-
rista, desde que reúna as habilitações necessárias.
cêndio na área de armazenamento ou o(s) recipiente(s) da radiação
4.484 Órgão competente: órgão público, federal, estadual, municipal, térmica de fogo próximo;
ou ainda autarquias, ou entidades capacitadas legalmente para determi-
nar aspectos relevantes dos sistemas de proteção contra incêndio. 4.497 Parque Aquático: centros de recreio coletivos, construídos e
equipados com atrações e divertimentos à base de água.
4.485 Orientado: termo utilizado após a análise de um processo de
segurança contra incêndio. 4.498 Parque de inflamáveis: área destinada ao armazenamento de
substâncias combustíveis, como álcool, gasolina e outros.
4.486 Ordem de fiscalização: o documento expedido pelo Serviço
de Atividade Técnica determinando a fiscalização a ser realizada pe- 4.4999 Parque de tanques: área destinada à armazenagem e trans-
los órgãos ou agentes subordinados funcionalmente, podendo abran- ferência de produtos, onde se situam tanques, depósitos e bombas de
ger área de risco ou edificação transferência; não se incluem, de modo geral, as instalações comple-
mentares, tais como escritórios, vestiários etc.
4.487 Painel repetidor: equipamento comandado por um painel cen-
tral destinado a sinalizar de forma visual e/ou sonora, no local deseja-
4.500 Passagem subterrânea: obra de construção civil destinada à
do, as informações do painel central.
transposição de vias, em desnível subterrâneo, e ao uso de pedestres
4.488 Paletes para recipientes transportáveis de GLP: Equipa- ou veículos.
mento fabricado em metal ou outro material resistente ao fogo, usado
para armazenamento, movimentação e transporte de recipientes trans- 4.501 Passarela: obra de construção civil destinada à transposição de
portáveis de GLP, cheios, vazios, novos ou parcialmente utilizados. vias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres.

4.489 Para-chama: elemento que apresenta, por um período deter- 4.502 Passarela de emergência: passagem estreita para pedestres
minado de tempo, as seguintes propriedades: integridade mecânica a que corre ao longo da pista ou dos trilhos do túnel, servida exclusi-
impactos (resistência), e impede a passagem das chamas e da fumaça vamente para rota de fuga, manutenção ou resgate, sendo iluminada,
(estanqueidade), não proporcionando isolamento térmico. sinalizada e monitorada.
SUPLEMENTO
70 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

4.503 Passeio público: Calçada ou parte da pista de rolamento, neste 4.518 Piso técnico: piso destinado exclusivamente à instalação e ma-
último caso separada por pintura ou elemento físico, livre de inter- nutenção de equipamentos, com acesso restrito de pessoas.
ferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcio-
nalmente, de ciclistas. Nota: Recuos não são considerados passeio 4.519 Pista de rolagem: pista de dimensões definidas, destinada à
público, são áreas pertencentes ao imóvel. rolagem de helicópteros entre área de pouso ou de decolagem e a área
de estacionamento ou de serviços.
4.504 Pavimento: plano de piso do andar de uma edificação ou área
de risco. 4.520 Planilha de levantamento de dados: instrumento utilizado
para a catalogação de todas as informações e dados da empresa, in-
4.505 Pavimento de descarga: parte da saída de emergência de uma dispensável à elaboração de um PPI.
edificação que fica entre a escada e o logradouro público ou área ex-
terna com acesso a este. 4.521 Plano de Auxílio Mútuo (PAM): plano que tem por objeti-
vo conjugar os esforços dos órgãos públicos (Corpo de Bombeiros,
4.506 Pavimento em pilotis: local edificado de uso comum, aberto Defesa Civil, Polícia etc.) e brigadas de incêndio e de abandono das
em pelo menos 3 lados, devendo os lados abertos ficar afastados, no empresas privadas, em caso de sinistro.
mínimo, 1,50 m das divisas. Considera-se, também, como tal, o local
coberto, aberto em pelo menos duas faces opostas, cujo perímetro 4.522 Plano de abandono: conjunto de normas e ações visando à re-
aberto tenha, no mínimo, 70% do perímetro total. moção rápida, segura, de forma ordenada e eficiente de toda a popula-
ção fixa e flutuante da edificação, em caso de uma situação de sinistro.
4.507 Pé-direito:
4.523 Plano de emergência: documento estabelecido em função dos
1) Distância vertical que limita o piso e o teto de um pavimento. riscos da edificação que encerra um conjunto de ações e procedimen-
tos a serem adotados, visando à proteção da vida, do meio ambiente
2) Altura livre de um andar de um edifício, medida do piso e do patrimônio, bem como a redução das consequências de sinistros.
à parte inferior do teto (ou telhado).
4.524 Plano de intervenção de incêndio: plano estabelecido em
4.508 Peitoril: muro ou parede que se eleva à altura do peito ou pou- função dos riscos da edificação para definir a melhor utilização dos
co menos. recursos materiais e humanos em uma situação de emergência.

4.509 Percentual de aberturas em uma fachada: relação entre a 4.525 Plano global de segurança: integração de todas as medidas
área total (edificações não compartimentadas) ou área parcial (edi- de prevenção contra incêndios e pânico que garantam a segurança
ficações compartimentadas) da fachada de uma edificação, dividido efetiva das pessoas (aspecto humano) e do edifício, envolvendo as
pela área de aberturas existentes na mesma fachada. medidas de proteção ativa e passiva.

4.510 Perda de carga: perda de pressão em duto devido à fricção 4.526 Plano Particular de Intervenção (PPI): procedimento pecu-
entre o líquido fluindo e as paredes internas do duto. liar de atendimento de emergência em locais previamente definidos,
elaborado por profissionais de grupo multidisciplinar (engenheiros ou
4.511 Perícia de incêndio: a apuração das causas, desenvolvimento técnicos que atuem na área de segurança contra incêndio e ambien-
e consequências dos incêndios atendidos pelo Corpo de Bombeiros tal), em conjunto com o Corpo de Bombeiros.
Militar, mediante exame técnico das edificações, materiais e equipa-
mentos, no local ou em laboratório especializado, visando o aprimo- 4.527 Planta: desenho técnico onde está situada uma única ou mais
ramento técnico da segurança contra incêndios e emergências, bem empresas, com uma única ou mais edificações.
como da atividade operacional.
4.528 Planta de bombeiro: representação gráfica da edificação,
4.512 Perigo: propriedade de causar dano inerente a uma substância, contendo informações através de legenda específica da localização,
a uma instalação ou a um procedimento. arranjo e previsão dos meios de segurança contra incêndio e riscos
existentes.
4.513 Perícia de incêndio: apuração das causas, desenvolvimento e
consequências dos incêndios atendidos pelo CBMMA, mediante exa- 4.529 Planta de risco: mapa simplificado no formato A1, A2, A3
me técnico das edificações, materiais e equipamentos, no local ou em ou A4, em escala padronizada, podendo ser em mais de uma folha,
laboratório especializado. devendo indicar:

4.514 Petróleo cru: mistura de hidrocarbonetos retirados do subsolo, a) Principais riscos;


com ponto de fulgor abaixo de 65,6ºC e que não tenha sido proces- b) Paredes corta-fogo e de compartimentação;
sada em refinaria. c) Hidrantes externos;
d) Número de pavimentos;
4.515 Píer: estrutura de comprimento geralmente maior do que a e) Registro de recalque;
largura e que se projeta do litoral ou da margem, em direção a um f) Reserva de incêndio;
corpo d’água. Um píer pode ter deck aberto ou ser provido de uma g) Armazenamento de produtos perigosos;
superestrutura. h) Vias de acesso às viaturas do Corpo de Bombeiros;
i) Hidrantes urbanos próximos da edificação (se houver).
4.516 Pirofórico: metal como sódio, potássio, zircônio e outros, que
se inflama em contato com o ar. 4.530 Poço de instalação: passagem essencialmente vertical deixada
numa edificação com finalidade específica de facilitar a instalação de
4.517 Piso: superfície superior do elemento construtivo horizontal serviços tais como dutos de ar-condicionado, ventilação, tubulações
sobre o qual haja previsão de estocagem de materiais ou onde o usu- hidráulico-sanitárias, eletrodutos, cabos, tubos de lixo, elevadores,
ário da edificação tenha acesso irrestrito. monta-cargas e outros.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 71
4.531 Poço de sucção: elemento construtivo do reservatório desti- 4.546 Posto de comando: local fixo ou móvel, com representantes
nado a maximizar a utilização do volume de água acumulado, bem de todos os órgãos envolvidos no atendimento de uma emergência.
como para evitar a entrada de impurezas no interior das tubulações.
4.547 Pressão de vapor: pressão na qual um líquido e seu vapor
4.532 Pontão: Flutuantes fabricados em metal, usados para o arma- coexistem em equilíbrio a uma determinada temperatura.
zenamento de recipientes transportáveis de GLP e outros combustí-
veis líquidos. 4.548 Pressão máxima de trabalho admissível (PMTA): Pressão
de projeto, ou a pressão limite calculada em função de um código de
4.533 Ponto de abastecimento: ponto de interligação entre o engate projeto, materiais e dimensões do recipiente para GLP.
de enchimento da mangueira de abastecimento e a válvula do reci-
piente que deve ser abastecido. 4.549 Pressurização: estabelecimento de uma diferença de pressão
através de uma barreira para proteger uma escada, antecâmara, rota de
4.534 Ponto de combustão: menor temperatura na qual um combus-
escape ou recinto de uma edificação contra a penetração de fumaça.
tível emite vapores em quantidade suficiente para formar uma mistura
com o ar na região imediatamente acima da sua superfície, capaz de
4.550 Prevenção de incêndio: conjunto de medidas que visam: a
entrar em ignição quando em contato com uma chama e mantiver a
combustão após a retirada da chama. evitar o incêndio; a permitir o abandono seguro dos ocupantes da
edificação e áreas de risco; a dificultar a propagação do incêndio; a
4.535 Ponto de ebulição: temperatura na qual um contínuo fluxo de proporcionar meios de controle e extinção do incêndio e a permitir o
bolhas de vapor ocorre em determinado líquido, que seja aquecido acesso para as operações do Corpo de Bombeiros.
num recipiente aberto; temperatura na qual a pressão de vapores é
igual à pressão atmosférica. 4.551 Procedimentos de abandono (plano): registros, onde rotas de
fuga e lugares seguros são indicadas e onde regras de conduta, pro-
4.536 Ponto de fulgor “flash point”: menor temperatura na qual um cedimentos e ações necessárias para as pessoas presentes, em caso de
combustível emite vapores em quantidade suficiente para formar uma incêndio, são estabelecidas.
mistura com o ar na região imediatamente acima da sua superfície,
capaz de entrar em ignição quando em contato com uma chama e não 4.552 Processo de Certificação Simplificado (PCS): procedimen-
mantê-la após a retirada da chama. to administrativos, que visam dar celeridade ao licenciamento das
microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores
4.537 Ponto de ignição: temperatura mínima em que ocorre uma individuais, caracterizadas por possuir atividade econômica de baixo
combustão independente de uma fonte de ignição como chama e faís- risco, nos termos desta Lei.
ca. O simples contato do combustível com o comburente é suficiente
para estabelecer a reação. 4.553 Processo de segurança contra incêndio: o processo de regu-
larização das edificações e áreas de risco para emissão da Certificação
4.538 Ponto de inflamabilidade: temperatura intermediária entre o do CBMMA.
ponto de fulgor e o ponto de combustão; temperatura acima da qual o
combustível admite sua inflamação. 4.554 Processo infracional: o processo de fiscalização do CBMMA
que resulta na autuação do infrator, sendo-lhe assegurado o exercício
4.539 Ponto de luz: dispositivo constituído de lâmpada(s) ou outros
do contraditório e da ampla defesa.
dispositivos de iluminação, invólucro(s) e/ou outros(s) componen-
te(s) que têm a função de promover o aclaramento do ambiente ou
a sinalização. 4.555 Produtos perigosos: tipos de substâncias que, por sua natureza
ou pelo uso que o homem faz delas, representam um risco de dano.
4.540 População: número de pessoas para as quais uma edificação, Compreendem substâncias inflamáveis, explosivas, corrosivas, tóxi-
ou parte dela é projetada. cas, radioativas e outras.

4.541 População fixa: número de pessoas que permanece regular- 4.556 Projeto de segurança contra incêndio: a documentação que
mente na edificação, considerando-se os turnos de trabalho e a natu- contém os elementos formais exigidos pelo CBMMA na apresentação
reza da ocupação, bem como os terceiros nessas condições. das medidas de segurança contra incêndio de uma edificação e áreas
de risco, que deve ser submetida à avaliação do Serviço de Atividades
4.542 População flutuante: número de pessoas que não se enquadra Técnicas.
no item de população fixa. Será sempre pelo número máximo diário
de pessoas. 4.557 Projetor de spray de água: esguichos conectados a um cano
de água e projetados para produzir um spray de água de alta pressão.
4.543 Porta corta-fogo (PCF): dispositivo construtivo (conjunto de
folha(s) de porta, marco e acessórios), com propriedade corta-fogo, 4.558 Profissional habilitado: toda pessoa com formação em higie-
instalado nas aberturas da parede de compartimentação e destinado ne, segurança e medicina do trabalho, devidamente registrada nos
à circulação de pessoas e de equipamentos. É um dispositivo móvel
Conselhos Regionais competentes ou no Ministério do Trabalho, das
que, vedando aberturas em paredes, retarda a propagação do incêndio
Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares que possu-
de um ambiente para outro. Quando instaladas nas escadas de segu-
rança, possibilitam que os ocupantes das edificações atinjam os pisos am especialização em prevenção e combate a incêndio e técnicas de
de descarga com as suas integridades físicas garantidas. emergências médicas, conforme sua área de especialização.

4.544 Posto de abastecimento e serviço: atividade onde são abaste- 4.559 Profissional legalmente habilitado: pessoa física ou jurídica
cidos os tanques de combustível de veículos automotores. que goza do direito, segundo as leis vigentes, de prestar serviços es-
pecializados de proteção contra incêndio.
4.545 Posto de abastecimento interno: instalação interna a uma in-
dústria ou empresa, cuja finalidade é o abastecimento de combustível 4.560 Profundidade de piso em subsolo: profundidade medida em
e/ou lubrificantes para sua frota. relação ao nível de descarga da edificação.
SUPLEMENTO
72 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

4.561 Projetista: pessoa física ou jurídica responsável pela elabora- 4.577 Rampa: parte construtiva inclinada de uma rota de saída, que
ção de todos os documentos de um projeto, assim como do memorial. se destina a unir dois níveis ou setores de um recinto de evento.

4.562 Projeto: conjunto de peças gráficas e escritas, necessárias à 4.578 Recipiente: qualquer vaso com capacidade de até 450 L, usado
definição das características principais do sistema de combate a in- para o transporte ou armazenamento de líquidos.
cêndio, composto de plantas, seções, elevações, detalhes e perspec-
tivas isométricas e, inclusive, das especificações de materiais e equi- 4.579 Recipiente aterrado: Recipiente assentado no solo, devendo ser
pamentos. completamente coberto com areia, terra ou material inerte semelhante.

4.563 PPCI: Projeto de Prevenção e Segurança Contra Incêndio e 4.580 Recipiente de GLP: vaso de pressão destinado a conter o gás
Pânico. liquefeito de petróleo.

4.564 Propagação do calor: troca de energia térmica entre dois sis- 4.581 Recipiente enterrado: Recipiente situado abaixo do nível do
temas de temperaturas diferentes. solo em uma cova ou trincheira preenchida com terra ou material
inerte semelhante.
4.565 Propagação por condução: transferência de calor por contato
direto das partículas da matéria. 4.582 Recipiente estacionário: recipiente com capacidade volumé-
trica total superior a 0,5 m³, projetado e construído conforme normas
4.566 Propagação por convecção: transferência de energia térmica reconhecidas internacionalmente.
que ocorre pelo movimento de moléculas de uma parte do material
para outra. 4.583 Recipiente intermediário para granéis (IBC) ou tanque
portátil: embalagens portáteis rígidas ou flexíveis, com capacidade
4.567 Propagação por radiação: transferência de energia térmica maior que 450 L e até 3.000 L, com o propósito de armazenar e trans-
através do espaço livre. portar líquidos, projetados para o manuseio mecânico, com resistên-
cia aos esforços provocados por manuseio e transporte, conforme
4.568 Proporcionador: equipamento destinado a misturar em quan- ensaios.
tidades proporcionais preestabelecidas de água e líquido gerador de
espuma. 4.584 Recipiente transportável abastecido no local: recipiente
transportável que pode ser abastecido por volume no próprio local
4.569 Proteção ativa: são medidas de segurança contra incêndio que da instalação, através de dispositivos apropriados para este fim, res-
dependem de uma ação inicial para o seu funcionamento, seja ela peitando o limite máximo de enchimento a 85 % da capacidade vo-
lumétrica.
manual ou automática. Exemplos: extintores, hidrantes, chuveiros
automáticos, sistemas fixos de gases etc. 4.585 Recipiente transportável trocável: recipiente transportável
com capacidade volumétrica total igual ou inferior a 0,5 m³, abas-
4.570 Proteção contra exposição: recursos permanentemente dispo- tecido por massa em base de engarrafamento e transportado cheio
níveis, representados pela existência de medidas de segurança contra para troca.
incêndio dentro da empresa, capazes de resfriar com água as estrutu-
ras vizinhas à armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis e 4.586 Rede de alimentação: Trecho da instalação em alta pressão,
as propriedades adjacentes, enquanto durar o incêndio. situado entre os recipientes de GLP e o primeiro regulador de pressão.

4.571 Proteção de incêndios: é conjunto das operações necessárias 4.587 Rede de detecção, sinalização e alarme: conjunto de dispo-
para proteger o prédio e seu conteúdo contra os prejuízos causados sitivos de atuação automática destinados a detectar calor, fumaça ou
pelo fogo, calor irradiado, fumaça, água e salvamento etc. chama e a atuar equipamentos de proteção e dispositivos de sinaliza-
ção e alarme.
4.572 Proteção estrutural: característica construtiva que evita ou
4.588 Rede de distribuição: Parte do sistema de abastecimento for-
retarda a propagação do fogo e auxilia no trabalho de salvamento de
mado de tubulações e órgãos acessórios destinada a colocar água po-
pessoas em uma edificação.
tável a disposição dos consumidores de forma contínua e em quanti-
dade e pressão recomendadas.
4.573 Proteção passiva: são medidas de segurança contra incêndio
que não dependem de ação inicial para o seu funcionamento. Exem- 4.589 Reforma: as alterações nas edificações e áreas de risco sem
plos: compartimentação horizontal, compartimentação vertical, esca- aumento de área construída e sem alteração da ocupação.
da de segurança, materiais retardantes de chama etc.
4.590 Responsável pela obra: a pessoa física ou jurídica responsável
4.574 Quadra de armazenamento de contêineres: área descoberta, pela instalação das medidas de segurança contra incêndio, na constru-
não construída, possuidora de demarcação de solo indicativa da dis- ção ou reforma de uma edificação ou área de risco.
posição de contêineres em pátio externo.
4.591 responsável pelo uso: a pessoa física ou jurídica responsável
4.575 Quadro de áreas: tabela que contém as áreas individualizadas pelo uso ou ocupação da edificação ou área de risco.
das edificações e seus pavimentos.
4.592 Energia Elétrica da Concessionária: Energia elétrica forneci-
4.576 Quadro de controle do equipamento de proteção respira- da pela concessionária do município, a qual opera independentemen-
tória: quadro expositivo compreendendo espaços dentro dos quais te da vontade do usuário.
podem ser colocadas plaquetas de identificação dos EPR’s e no qual
informações adicionais podem ser gravadas, como tempo de uso do 4.593 Refinaria: instalação industrial na qual são produzidos líquidos e
equipamento e localização das equipes. Um relógio normalmente faz gases inflamáveis ou combustíveis em uma escala comercial, a partir de
parte do referido quadro. petróleo cru, gasolina natural ou outras fontes de hidrocarbonetos.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 73
4.594 Reforma: alterações nas edificações e áreas de risco sem au- 1) Consiste em diminuir a temperatura do material combus-
mento de área construída. tível que está queimando e, consequentemente, a liberação de gases
ou vapores inflamáveis. Retirada do calor de um material incendiado
4.595 Registro “damper” de sobrepressão: dispositivo que atua até que fique abaixo de seu ponto de ignição.
como regulador em ambiente que deva ser mantido em determinado
nível de pressão, evitando que a pressão assuma valores maiores por 2) Método de extinção de incêndio por redução do calor, até um
onde ocorra escape do ar. ponto em que não queima, por não haver emissão de vapores combustíveis.

4.596 Registro de fluxo: dispositivo com a função de direcionar o 4.611 Resistência à chama: propriedade de um material, através da
fluxo de ar, normalmente utilizado na saída dos grupos motoventila- qual a combustão com chama é retardada, encerrada ou impedida. A
dores, quando utilizado duplicidade de equipamentos. resistência à chama pode ser uma propriedade do material.

4.597 Registro de fumaça “smoke damper”: dispositivo utilizado 4.612 Resistência ao fogo: propriedade de um elemento de constru-
no sistema de controle de fumaça, projetado para resistir à passagem ção de resistir à ação do fogo por um determinado período de tempo,
de ar ou fumaça. Um registro de fumaça pode ser combinado, aten-
mantendo sua integridade, isolação térmica e estanqueidade ou carac-
dendo a requisitos de resistência a fogo e fumaça.
terísticas de vedação aos gases e chamas.
4.598 Registro de paragem: dispositivo hidráulico manual, destina-
4.613 Responsável técnico: profissional legalmente habilitado a ela-
do a interromper o fluxo de água das instalações hidráulicas de com-
bate a incêndio em edificações. borar projetos, obras ou executar atividades relacionadas à segurança
contra incêndios e emergências.
4.599 Registro de recalque: dispositivo hidráulico destinado a per-
mitir a introdução de água proveniente de fontes externas, na instala- 4.614 Retardante de chama: substância adicionada a um material ou
ção hidráulica de combate a incêndio das edificações. um tratamento a ele aplicado, com a finalidade de suprimir, reduzir ou
retardar o desenvolvimento de chamas.
4.600 Registros corta-fogo “dampers”: dispositivos construtivos
com tempo mínimo de resistência ao fogo, instalados nos dutos de 4.615 Retardante de fogo: substância adicionada a um material ou
ventilação e dutos de exaustão, que cruzam as paredes de comparti- um tratamento a ele aplicado com a finalidade de suprimir, reduzir ou
mentação ou entrepisos. retardar a sua combustão.

4.601 Regulador de pressão: Equipamento destinado a reduzir a 4.616 Risco: probabilidade de um perigo se materializar, causando
pressão do GLP antes da sua entrada na rede primária um dano. O risco é a relação entre a probabilidade e a consequên-
cia. O risco pode ser físico (ruídos, vibrações, radiações, pressões
4.602 Requalificação: Processo periódico de avaliação, recuperação anormais, temperaturas extremas, umidade e iluminação deficiente).
e revalidação do estado de um recipiente para GLP, determinando sua Pode ser químico (poeiras, fumos, vapores, gases, líquidos e neblinas
continuidade em serviço conforme norma vigente. provenientes de produtos químicos). Pode ainda ser biológico (vírus,
bactérias, protozoários, fungos, bacilos, parasitas e animais peço-
4.603 Requerente: pessoa física ou jurídica responsável pela edifi-
nhentos).
cação, área de risco, área florestais que solicita a prestação de um
serviço junto ao Serviço de Segurança Contra Incêndio, Pânico e
4.617 Risco iminente: possibilidade de ocorrência de sinistro que
Acidentes em Meios Aquáticos. Devendo, para tal, ser proprietário,
locatário, representante legalmente constituído, responsável técnico requer ação imediata.
da edificação ou gestor de entidade abrigada.
4.618 Risco específico: a situação que proporciona uma probabilida-
4.604 Reserva de incêndio: volume de água destinado exclusivamen- de maior de perigo à edificação, tal como: caldeira, casa de máqui-
te ao combate a incêndio. nas, incinerador, central de gás combustível, transformador, fonte de
ignição e outros
4.605 Reservatório ao nível do solo: reserva de incêndio cujo fundo
se encontra instalado no mesmo nível do terreno natural. 4.619 Risco isolado: condição que possibilita isolar por todos os la-
dos, por meio de equipamentos, pessoal de combate a incêndio ou
4.606 Reservatório de escorva: reservatório de água com volume por meios do extravasamento de produto para áreas externas ao risco.
necessário para manter a tubulação de sucção da bomba de incêndio
sempre cheia d’água. 4.620 Risco isolado da central de GLP: distância da central de Gás
Liquefeito de Petróleo à projeção da edificação que permite sua prote-
4.607 Reservatório elevado: reserva de incêndio cujo fundo se en- ção contra os efeitos de um eventual incêndio em edificações e áreas
contra instalado acima do nível do hidrante menos favorável com a de risco.
tubulação formando uma coluna d’água.
4.621 Risco predominante: maior risco determinado pela carga de
4.608 Reservatório enterrado ou subterrâneo: reserva de incêndio incêndio dentre as ocupações, em função da área dos pavimentos.
cuja parte superior encontra-se instalada abaixo do nível do terreno Notas:
natural.
a) Ocorrendo equivalência na somatória da carga de incên-
4.609 Reservatório semienterrado: reserva de incêndio cujo fundo dio, adotar-se-á, para efeito da classificação do maior risco, a ocupa-
se encontra instalado abaixo do nível do terreno natural e com a parte ção que possuir maior carga de incêndio por m²;
superior acima do nível do terreno natural.
b) Para o dimensionamento das saídas de emergência, os locais
4.610 Resfriamento: com concentração de público prevalecerão como sendo o maior risco.
SUPLEMENTO
74 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

4.622 Risco primário: risco principal do produto de acordo com ta- 4.637 Segurança contra incêndio e emergências: o conjunto de
bela do Decreto nº 96.044, de 18/5/88, Regulamento Federal para o ações, medidas de proteção ativa e passiva, além dos recursos inter-
transporte rodoviário de produtos perigosos. nos e externos à edificação e áreas de risco, que permitem controlar
a situação de incêndio, a evacuação segura de pessoas e garantem o
4.623 Risco secundário: risco subsidiário do produto de acordo com acesso das equipes de salvamento e socorro ao local.
tabela do Decreto 96.044, de 18/5/88, Regulamento Federal para o
transporte rodoviário de produtos perigosos. 4.638 Selo hidráulico: dispositivo que atua na forma de sifão, evitan-
do a propagação de chama.
4.624 Rolagem: movimento do helicóptero de um ponto para outro,
realizado na superfície ou pouco acima desta, conforme o tipo de trem 4.639 Selos corta-fogo: dispositivos construtivos com tempo mínimo
de pouso do helicóptero. de resistência ao fogo, instalados nas passagens de eletrodutos e tu-
bulações que cruzam as paredes de compartimentação ou entrepisos.
4.625 Rota de fuga em túnel: passagem para pessoas, devidamente
sinalizada e monitorada, dentro do túnel, que conduz a abrigo ou saí- 4.640 Sensor de explosão: dispositivo que reage às mudanças causa-
da segura em caso de incidente, com ou sem incêndio. das pelo desenvolvimento de uma explosão em um ou mais dos seus
parâmetros ambientais, como a pressão, a temperatura e/ou radiação
4.626 Rota de fuga externa: rota de abandono externa: rota de fuga térmica.
externa a um prédio, por exemplo, através de um telhado, escada,
balcão, ponte, terraço, viela, caminho ou pátio externo, que termina 4.641 Separação de riscos de incêndio: recursos que visam a sepa-
na saída final ou em outra rota de fuga. rar fisicamente edificações ou equipamentos. Podem ser áreas livres,
barreiras de proteção, anteparos e/ou paredes de material incombustí-
4.627 Rota de fuga pressurizada: rota de abandono pressurizada: vel, com resistência mínima à exposição ao fogo de 2 h.
rota de fuga, permanentemente ou em caso de incêndio, pressurizada
em comparação às partes adjacentes da edificação, de forma a inibir a 4.642 Separação entre edificações: distância entre edificações adja-
propagação do fogo (fumaça, gases ou chamas) dentro das rotas de fuga. centes que se caracteriza pela distância medida horizontalmente entre
a cobertura ou fachada de uma edificação e a fachada de outra edifi-
4.628 Rotas alternativas de fuga: rotas de fuga suficientemente se- cação adjacente.
paradas por direção e espaço ou por estruturas resistentes ao fogo,
para garantir que uma sempre estará disponível, mesmo que a outra 4.643 Setor: Espaço delimitado por elementos construtivos, que con-
esteja afetada pelo fogo. dicionam a circulação das pessoas para outras partes do recinto, per-
mitindo ainda a lotação ordenada do local.
4.629 RV: Relatório de Vistoria.
4.644 Setor de prevenção de incêndio: divisão, seção, ou núcleo de
4.630 Saída de emergência, rota de fuga, rota de saída ou saída: prevenção de incêndio dos Grupamentos de Bombeiros responsáveis
caminho contínuo, devidamente protegido e sinalizado, proporciona- pelas análises e inspeções de processos de segurança contra incêndio
do por portas, corredores, “halls”, passagens externas, balcões, ves- nos municípios.
tíbulos, escadas, rampas, conexões entre túneis paralelos ou outros
4.645 Severidade da exposição: soma total da energia produzida
dispositivos de saída, ou combinações desses, a ser percorrido pelo
com a evolução de um incêndio, que resulta na intensidade de uma
usuário em caso de emergência, de qualquer ponto da edificação, re- exposição.
cinto de evento ou túnel, até atingir a via pública ou espaço aberto
(área de refúgio), com garantia de integridade física. 4.646 Shaft: abertura existente na edificação, vertical ou horizontal,
que permite a passagem e interligação de instalações elétricas, hi-
4.631 Saída horizontal: passagem de um edifício para outro por dráulicas ou de outros dispositivos necessários.
meio de porta corta-fogo, vestíbulo, passagem coberta, passadiço ou
balcão. 4.647 Shopping coberto “covered mall”: espaço amplo criado por
uma área coberta de pedestre em uma edificação, agregando um nú-
4.632 Saída única: local em um setor do recinto de evento, onde a mero de ocupantes, tais como lojas de varejo, bares, entretenimento
saída é possível apenas em um sentido. e diversão, escritórios ou outros usos similares, onde esses espaços
ocupados são abertos, permitindo comunicação direta com a área de
pedestres.
4.633 Sala de Comando e Controle: local instalado em ponto estra-
tégico que proporcione visão geral de todo recinto (setores de públi-
4.648 Silo: estrutura destinada ao armazenamento de cereais e seus
co, campo, quadra, arena etc.), devidamente equipado com todos os derivados, sementes oleaginosas, sementes agrícolas, legumes, açú-
recursos de informação e de comunicação disponíveis, destinado à car, farinhas, entre outros produtos.
coordenação integrada das operações desenvolvidas pelos órgãos de
Defesa Civil e Segurança Pública em situação de normalidade. 4.649 Simulado: emprego técnico e tático dos meios disponíveis, re-
alizados por pessoal especializado, em situação não real, visando ao
4.634 Sapé, piaçava (ou piaçaba): fibras vegetais de fácil combus- treinamento dos participantes.
tão, de largo emprego na zona rural para cobertura de ranchos, na
fabricação de vassouras e também utilizadas como cobertura de edifi- 4.650 Sinais visuais: compreendem a combinação de símbolos, men-
cações destinadas à reunião de público, tais como bares, lanchonetes, sagens, formas geométricas, dimensões e cores.
restaurantes, casas de espetáculos etc.
4.651 Sinalização de emergência: conjunto de sinais visuais que
4.635 SISAT: Sistema Integrado do Serviço de Atividades Técnicas. indicam, de forma rápida e eficaz, a existência, a localização e os
procedimentos referentes a saídas de emergência, equipamentos de
4.636 Segurança: compromisso acerca da relativa proteção da expo- segurança contra incêndios e riscos potenciais de uma edificação ou
sição a riscos. áreas relacionadas a produtos perigosos.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 75
4.652 Sinalização de saída: sinalização que indica claramente a sa- 4.663 Sistema de detecção e alarme: conjunto de dispositivos que
ída. visa a identificar um princípio de incêndio, notificando sua ocorrência
a uma central, que repassará este aviso a uma equipe de intervenção,
Nota: A sinalização pode ser luminosa. ou determinará o alarme para a edificação, com o conseqüente aban-
dono da área.
4.653 Sinistro: ocorrência de prejuízo ou dano, causado por incêndio
ou acidente, explosão etc. 4.664 Sistema de extinção com agentes combinados: sistemas nos
quais mais de um agente é usado para extinguir um incêndio (por
4.654 Sistema de aplicação local: sistema desenhado para tubula- exemplo, espuma e pó extintor), manual ou automaticamente.
ções, alimentado por uma ou mais fontes de abastecimento automá-
tico de água. A parte do sistema de chuveiros automáticos acima do 4.665 Sistema de extinção com espuma mecânica: sistema proje-
piso consiste de uma rede de tubulações, dimensionada por tabelas tado para controle e extinção de incêndio que utiliza espuma (LGE +
ou por cálculo hidráulico, instalada em edifícios, estruturas ou áreas, água) como agente extintor.
normalmente junto ao teto, à qual são conectados chuveiros segundo
um padrão regular. A válvula que controla cada coluna de alimenta- 4.666 Sistema de extinção com halon: sistema fixo de extinção con-
ção do sistema deve ser instalada na própria coluna ou na tubulação tendo halon como agente extintor.
que a abastece. Cada coluna de alimentação de um sistema de chu-
veiros automáticos deve contar com um dispositivo de acionamento 4.667 Sistema de extinção de aplicação local: sistema de extinção
de alarme. O sistema é normalmente ativado pelo calor do fogo e de incêndio fixo composto por um suprimento calculado de agente
descarrega água sobre a área de incêndio em uma densidade adequada extintor preparado para descarregar diretamente no material que está
para extingui-lo ou controlá-lo em seu estágio inicial. queimando ou no perigo identificado.

4.655 Sistema de aspersão: sistema de dispersão de solução para 4.668 Sistema de extinção de dióxido de carbono (CO2): aplicação
descarga e distribuição em uma determinada área. do agente extintor diretamente sobre o material em chamas. Sistema
de extinção fixo contendo CO como agente extintor.
4.656 Sistema de aspersão de água: sistemas especiais, ligados à
4.669 Sistema de extinção de inundação total: sistema fixo de extinção
fonte da solução produtora, estando equipado com aspersores para
de incêndio para a extinção de incêndios em um recinto protegido.
descarga e distribuição na área a ser protegida.
4.670Sistema de extinção de pó: sistema fixo de extinção de incên-
4.657 Sistema de aspersão de espuma: Sistema especial, ligado à dio contendo pó como agente extintor.
fonte da solução produtora, estando equipado com aspersores de ne-
blina para descarga e distribuição na área a ser protegida. 4.671 Sistema de extração de fumaça: sistema constituído de exaus-
tores de fumaça, dispositivos de comando etc., permanentemente ins-
4.658 Sistema de carregamento: Dispositivo para o abastecimento talados em uma edificação com o objetivo de promover a exaustão
de tanques de combustível de motores de veículos, que engloba uma da fumaça.
ou mais unidades de abastecimento.
4.672 Sistema de hidrantes ou de mangotinhos: conjunto de dis-
4.659 Sistema de chuveiros automáticos: Para fins de proteção con- positivos de combate a incêndio composto por reserva de incêndio,
tra incêndio, consiste em um sistema integrado de tubulações, alimen- bombas de incêndio (quando necessário), rede de tubulação, hidran-
tado por uma ou mais fontes de abastecimento automático de água. tes ou mangotinhos e outros acessórios descritos nesta norma.
A parte do sistema de chuveiros automáticos acima do piso consiste
em uma rede de tubulações, dimensionada por tabelas ou por cálculo 4.673 Sistema de inundação total: sistema desenhado para aplica-
hidráulico, instalada em edifícios, estruturas ou áreas, normalmente ção do agente extintor no ambiente onde está o incêndio, de forma que
junto ao teto, à qual são conectados chuveiros segundo um padrão re- a atmosfera obtida impeça o desenvolvimento e manutenção do fogo.
gular. A válvula que controla cada coluna de alimentação do sistema
4.674 Sistema de segurança contra explosão: composição arranja-
deve ser instalada na própria coluna ou na tubulação que a abastece.
da de dispositivos para detectar automaticamente o princípio de uma
Cada coluna de alimentação de um sistema de chuveiros automáticos
explosão e iniciar a atuação do sistema de supressão ou outros dispo-
deve contar com um dispositivo de acionamento de alarme. O sistema
sitivos para limitar os efeitos destrutivos de uma explosão.
é normalmente ativado pelo calor do fogo e descarrega água sobre
a área de incêndio em uma densidade adequada para extingui-lo ou 4.675 Sistema de supressão de explosão: arranjo composto de dis-
controlá-lo em seu estágio inicial. positivos para detectar automaticamente o princípio de uma explosão
e iniciar a atuação da supressão.
4.660 Sistema de chuveiro automático de tubo seco: rede de tubu-
lação fixa, permanentemente seca, mantida sob pressão do ar com- 4.676 Sistema fixo de espuma: sistema constituído de um reservató-
primido ou Nitrogênio, em cujos ramais são instalados os chuveiros rio e dispositivo de dosagem do LGE (líquido gerador de espuma) e
automáticos. uma tubulação de fornecimento da solução que abastece os dispositi-
vos formadores de espuma.
4.661 Sistema de controle de fumaça “smoke management sys-
tem”: um sistema projetado, que inclui todos os métodos isolados ou 4.677 Solicitação de vistoria por autoridade pública: instrumento
combinados, para modificar o movimento da fumaça. administrativo, utilizado para atender solicitação de autoridade públi-
ca, no setor de prevenção de incêndio do Corpo de Bombeiros Militar
4.662 Sistema de cortina de água: sistema automático de canos de do Estado de Goiás, para realização de vistoria na edificação.
água conectados com exposição de difusores de cortina de água, a
intervalos e altura adequados, e projetados para descarregar água em 4.678 Solução de espuma: pré-mistura de água com LGE (líquido
uma superfície ser protegida contra a exposição ao fogo. gerador de espuma).
SUPLEMENTO
76 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

4.679 Sprinkler: ver chuveiro automático. 4.694 Tanque de Armazenamento: qualquer reservatório com ca-
pacidade líquida superior a 450 L, destinado à instalação fixa e não
4.680 Subestação atendida: instalação operada localmente e dispõe utilizado no processamento. Não se incluem nesta definição os tan-
de pessoas. ques de consumo.

4.681 Subestação compacta: instalação atendida ou não, localizada 4.695 Tanque de consumo: tanque diretamente ligado a motores ou
em região urbana, com os tipos descritos abaixo: equipamentos térmicos, visando à alimentação destes.

a) Subestação abrigada: instalação total ou parcialmente 4.696 Tanque de maior risco: reservatório contendo líquido com-
abrigada, devido a fatores diversos, como limitação de área bustível ou inflamável, que possui maior demanda de vazão de espu-
do empreendimento, aspectos econômicos e sociais; ma mecânica e/ou água para resfriamento.

b) Subestação subterrânea: instalações que se encontram 4.697 Tanque de superfície: tanque que possui a sua base totalmente
situadas abaixo do nível do solo; apoiada sobre a superfície do solo.

c) Subestação de uso múltiplo: instalação localizada em uma 4.698 Tanque de teto cônico: reservatório com teto soldado na parte
única área compartilhada pelo proprietário e por terceiros. superior do costado.

4.682 Subestação de uso múltiplo: instalação convencional, acres- 4.699 Tanque de teto fixo: tanque vertical cujo teto está ligado à
cida de outras edificações separadas e distanciadas entre si, de único parte superior de seu costado.
proprietário.
4.700 Tanque de teto flutuante: tanque vertical projetado para ope-
4.683 Subestação elétrica convencional: instalação de pátio se en- rar à pressão atmosférica, cujo teto flutua sobre a superfície do líquido.
contra ao ar livre, podendo os transformadores permanecer ou não
enclausurados. 4.701 Tanque elevado: tanque instalado acima do nível do solo,
apoiado em uma estrutura e com espaço livre sob esta.
4.684 Subestação não atendida: instalação telecontrolada ou ope-
rada localmente por pessoas não permanentes ou não estacionadas. 4.702 Tanque horizontal: tanque com eixo horizontal que pode ser
construído e instalado para operar abaixo, acima ou nível do solo.
4.685 Subsolo: pavimento situado abaixo do perfil do terreno. Não
será considerado subsolo o pavimento que possuir ventilação natural 4.703 Tanque portátil: qualquer recipiente fechado contendo capa-
para o exterior, com área total superior a 0,006 m² para cada metro cidade líquida superior a 450 L e inferior a 3000 L e que não seja
cúbico de ar do compartimento e tiver sua laje de cobertura acima de destinado à instalação fixa. Inclui os recipientes intermediários para
1,20 m do perfil do terreno. granel (IBC).

4.686 Substância tóxica: aquela capaz de produzir danos à saúde, 4.704 Tanque subterrâneo: tanque horizontal construído e instalado
através do contato, inalação ou ingestão. para operar abaixo do nível do solo e totalmente enterrado.

4.687 Supervisão “supervision”: autoteste do sistema de controle de 4.705 Tanque vertical: tanque com eixo vertical, instalado com sua
fumaça, no qual o circuito de condutores ou dispositivos de função é base totalmente apoiada sobre a superfície do solo.
monitorado para acompanhar a falha ou integridade dos condutores e
dos equipamentos controlam o sistema. 4.706 Taxa de aplicação: vazão de solução de espuma a ser lançada
sobre a área da superfície líquida em chamas.
4.688 Supressão de incêndio: ver extinção de incêndio.
4.707 Taxa de fluxo (F): número de pessoas que passam por minuto,
4.689 Tambor: vasilha metálica, cilíndrica, usada para armazenar e por determinada largura de saída (pessoas/ minuto).
transportar combustíveis líquidos.
4.708 Telhado resistente à propagação externa do fogo: telhado e
4.690 Tanque a baixa pressão: tanque vertical projetado para operar cobertura resistentes à penetração externa do fogo e à propagação de
com pressão manométrica interna, superior a 6,9 KPa (1 psi), até 103, chama sobre a superfície externa deles.
4 KPa (15 psi), medida no topo do tanque. 4.665 Tanque atmosféri-
co: tanque vertical projetado para operar com pressão manométrica 4.709 Temperatura crítica: temperatura que causa o colapso no ele-
interna, desde a pressão atmosférica até 6,9 KPa (1 psig), medida no mento estrutural.
topo do tanque.
4.710 Tempo de comutação: intervalo de tempo entre a interrupção
4.691 Tanque atmosférico não refrigerado: reservatório não equi- da alimentação da rede elétrica da concessionária e a entrada em fun-
pado com sistema de refrigeração. cionamento do sistema de iluminação de emergência.

4.692 Tanque atmosférico refrigerado: reservatório equipado com 4.711 Tempo máximo de abandono: duração considerada para que
sistema de refrigeração que visa controlar a temperatura entre – 35ºC todos os ocupantes do recinto consigam atingir o espaço livre exterior.
a – 40ºC de forma a manter o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em
estado líquido sem a necessidade de pressurização. 4.712 Tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF): tempo de
duração da resistência ao fogo dos elementos construtivos de uma
4.693 Tanque com selo flutuante: tanque vertical com teto fixo me- edificação estabelecida em normas.
tálico que dispõe em seu interior de um selo flutuante metálico supor-
tado por dispositivos herméticos de flutuação metálicos. 4.713 Terceiros: prestadores de serviço.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 77
4.714 Termo de Autorização para Adequação do Corpo de Bom- 4.731 Túnel rodoviário: estrutura pavimentada, abaixo do nível do
beiros Militar do Maranhão - TAACBM: o documento emitido solo, com superfície protegida por estrutura de rocha, concreto, e/ou
pelo CBMMA certificando que, após aprovação de cronograma físico aço, destinada à passagem de veículos de passageiros e/ou transporte
para ajustamento das medidas de segurança contra incêndio, a edificação de carga.
ou área de risco poderá manter as atividades por atender nível mínimo de
segurança de acordo com as exigências deste Regulamento 4.732 Túnel singelo: passagem subterrânea com tubo único para o
tráfego de veículos ou trens, cujo acesso é delimitado por emboques.
4.715 Terraço: local descoberto sobre uma edificação ou ao nível de
um de seus pavimentos acima do pavimento térreo. 4.733 Túnel unidirecional: túnel gêmeo com tráfego em sentido único.

4.716 Teste: verificação ou prova (fazer funcionar experimentalmen- 4.734 Unidade autônoma:
te), para determinar a qualidade ou comportamento de um sistema de
acordo com as condições estabelecidas nas NTBC. 1) Parte da edificação vinculada a uma fração ideal de ter-
reno, sujeita às limitações da lei, constituída de dependências e instalações
4.717 Tomada de Abastecimento: Ponto destinado ao abastecimen- de uso privativo e de parcela de dependências e instalações de uso comum da
to a granel por volume, através do acoplamento de mangueiras para edificação assinalado por designação especial numérica, para efeitos de iden-
a transferência de GLP do veículo-tanque ao recipiente e viceversa. tificação, nos termos da Lei Federal nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964.

4.718 Torre de espuma: equipamento portátil destinado a facilitar a 2) Unidades autônomas: para efeitos de compartimentação e
aplicação da espuma em tanques. resistência ao fogo entende-se como sendo os apartamentos residenciais;
os apartamentos de hotéis, motéis e flats; as salas de aula; as enfermarias
4.719 Trajetórias de escape: vazão de ar que sai dos ambientes pres- e quartos de hospitais; as celas dos presídios e assemelhados.
surizados, definida no projeto do sistema, e através deste fluxo de ar
que são estabelecidas as trajetórias que serão percorridas pelo ar que 4.735 Unidade de passagem: largura mínima para a passagem de um
gera a pressurização. fluxo de pessoas, fixada em 0,55 m.
Nota: Capacidade de uma unidade de passagem é o número de pesso-
4.720 Transposição: abertura ou túnel de interligação entre túneis as que passa por esta unidade em 1 min.
gêmeos, sinalizada, com pavimentação rodoviária ou trilhos ferroviá-
rios, servindo para desvio do tráfego de veículos ou de trens. 4.736 Unidade de processamento: estabelecimento ou parte de es-
tabelecimento cujo objetivo principal é misturar, aquecer, separar ou
4.721 Treinamento de abandono de local: ensaio de procedimentos processar, de outra forma, líquidos inflamáveis. Nesta definição não
de abandono de local envolvendo os ocupantes da edificação. estão incluídas as refinarias, destilarias ou unidades químicas.

4.722 Tubo-luva de proteção: dispositivo no interior do qual a tubu- 4.737 Valor de descarga: número máximo de pessoas que podem
lação de gás (GLP, nafta, gás natural ou outro similar) é montada, e passar por um determinado número de unidades de largura de saída
cuja finalidade é diminuir o risco de um princípio de incêndio. em um determinado período de tempo, sendo considerado em uma
edificação de múltiplos pavimentos para a capacidade das escadas.
4.723 Tubulação (canalização): conjunto de tubos, conexões e ou- Valor total de descarga; valor global de descarga: número máximo
tros acessórios destinados a conduzir água, desde a reserva de incên- de pessoas que podem abandonar uma edificação através de todas as
dio até os hidrantes ou mangotinhos. saídas disponíveis dentro de um tempo determinado.

4.724 Tubulação Flexível: Tubos de material metálico facilmente 4.738 Válvulas: Acessórios de tubulação destinados a controlar ou
articulados, com características comprovadas para o uso com GLP. bloquear o fluxo de água no interior das tubulações

4.725 Tubulação seca: parte do sistema hidráulico de combate a in- 4.739 Válvula de alarme do sprinkler: válvula tipo retenção proje-
cêndios que por condições específicas fica permanentemente sem água tada para liberar o fluxo de água para um sistema de sprinkler e para
no seu interior, sendo pressurizada apenas no momento da atuação. fornecer um alarme quando em condição de fluxo.

4.726 Túneis gêmeos: são túneis singelos, interligados por transposi- 4.740 Válvula de bloqueio: Válvula que permite a obstrução total à
ções, para tráfego de veículos ou trens, cujo acesso é delimitado por passagem de fluido
emboques.
4.741 Válvula de retenção: dispositivo hidráulico destinado a evitar
4.727 Túnel bidirecional: túnel singelo com tráfego nos dois sentidos. o retorno da água para o reservatório.

4.728 Túnel de serviço: túnel de menor porte, interligado ao princi- 4.742 Válvula de segurança ou válvula de alívio de pressão: válvu-
pal, destinado à manutenção, rota de fuga e acesso de socorro. la que, a determinado ponto de temperatura ou de pressão, funciona
automaticamente, a fim de evitar a elevação desses parâmetros acima
4.729 Túnel ferroviário: estrutura pavimentada com trilhos, abaixo do limite determinado.
do nível do solo, com superfície protegida por estrutura de rocha,
concreto e/ou aço, destinada à passagem de trens ferroviários para 4.743 Vaporizador: Dispositivo, que não o recipiente, que recebe
transporte de passageiros e/ou cargas. o GLP na forma líquida e adiciona calor suficiente para converter o
líquido em estado gasoso;
4.730 Túnel metroviário: estrutura pavimentada com trilhos, abaixo
do nível do solo, com superfície protegida por estrutura de rocha, 4.744 Varanda: parte da edificação, não em balanço, limitada pela
concreto, e/ou aço, destinada à passagem de trens metroviários para parede perimetral do edifício, tendo pelo menos uma das faces aberta
transporte de passageiros. para o logradouro ou área de ventilação.
SUPLEMENTO
78 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

4.745 Vaso de pressão: reservatório que opera com pressão manomé- 4.762 Visão de futuro do Corpo de Bombeiros: ser modelo de ex-
trica interna superior a 103,4 KPa (1,05 Kgf/ cm²), fabricado confor- celência nos serviços de bombeiros por meio da prevenção e do aten-
me a norma Asme “Boiler and Pressure Vessel Code”. dimento operacional.

4.746 Vazamento: vazão de ar que sai do ambiente e/ou da rede de 4.763 Vistoria técnica de fiscalização: a vistoria pela qual o Corpo
dutos de modo não desejável causando perda de uma parcela do ar de Bombeiros Militar do Maranhão verifica, a qualquer momento, se
que é insuflado. a edificação ou área de risco atende os termos da legislação vigente.

4.747 Vedadores corta-fogo: dispositivos construtivos com tempo 4.764 Vistoria técnica de regularização: vistoria pela qual o Corpo
mínimo de resistência ao fogo, instalados nas aberturas das paredes de Bombeiros Militar do Maranhão verifica, mediante solicitação do
de compartimentação ou dos entrepisos, destinadas à passagem de proprietário, responsável pelo uso ou responsável técnico, se as me-
instalações elétricas e hidráulicas etc. didas de segurança contra incêndios e emergências foram atendidas
nos termos da legislação vigente.
4.748 Veículo abastecedor: veículo especificamente homologado para
transporte e transferência de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) a granel. 4.765 Vistoriador (vistoriante): servidor público militar, creden-
ciado para o serviço de vistoria do Corpo de Bombeiros Militar do
4.749 Veículo transportador: veículo que dispõe de tanque criogê- Estado do Maranhão.
nico, especialmente projetado e utilizado para o transporte e transva-
samento de Gás Natural Liquefeito (GNL) e devidamente certificado 4.766 Vistoria periódica: ato de verificar as edificações e respectivos
pelo Inmetro. sistemas de segurança contra incêndio que já possuem o Auto de Vis-
toria do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Maranhão e que
4.750 Veios: dispositivos instalados no interior de curvas, bifurcações necessitam da renovação.
ou outros acessórios com a finalidade de direcionar o fluxo de ar, vi-
sando, também, à diminuição da perda de carga localizada. 4.767 Vítima: pessoa ou animal que sofreu qualquer tipo de lesão
ou dano.
4.751 Velocidade (v): distância percorrida por uma pessoa em uma
unidade de tempo (m/min). 4.768 VBBM: Valor Básico Bombeiro Militar: valor fixado em R$
27,61 (vinte e sete reais e sessenta e um centavos), corrigido anu-
4.752 Veneziana de tomada de ar: dispositivo localizado em local almente pelo IPCA, por meio de Portaria do Comandante Geral do
fora do risco de contaminação por fumaça proveniente do incêndio e
Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão.
por partículas que proporcionam o suprimento de ar adequado para o
sistema de pressurização.
NORMA TÉCNICA Nº 04/2021/CBMMA – SÍMBOLOS GRÁ-
FICOS PARA PROJETOS DE SEGURANÇA CONTRA IN-
4.753 Ventilação constante: movimentação constante de ar em um
CÊNDIO E EMERGÊNCIAS, COM BASE NA PORTARIA Nº
ambiente.
020/2021 GAB. CMDO/CBMMA, PUBLICADA NO DIÁRIO
OFICIAL Nº 040 DO DIA 26/02/2021).
4.754 Ventilação cruzada: movimentação de ar, que se caracteriza
por aberturas situadas em lados opostos das paredes de uma edifica-
1. OBJETIVO
ção, sendo uma localizada junto ao piso e a outra situada junto ao teto.
1.1. Padronizar os símbolos gráficos a serem utilizados nos projetos
4.755 Ventiladores de exaustão de fumaça: ventiladores usados para
de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco, aten-
a exaustão de fumaça e gases quentes em caso de incêndio. Pode ser
dendo ao previsto no Regulamento de segurança contra incêndio das
imóvel, (geralmente trazidos pelos bombeiros) ou fixo (incorporados à
edificações e áreas de risco do Estado do Maranhão.
edificação).
2. APLICAÇÃO
4.756 Verga: peça que se põe horizontalmente sobre ombreiras de
porta ou de janela.
2.1. Esta Norma Técnica (NT) aplica-se a todos os projetos de segu-
4.757 Via de acesso: arruamento trafegável para aproximação e ope- rança contra incêndio, por ocasião da regularização perante o Corpo
ração dos veículos e equipamentos de emergência juntos às edifica- de Bombeiros Militar do Maranhão.
ções ou áreas de risco.
2.2. Adota-se a NBR 14100 – Proteção contra incêndio – símbolos
4.758 Via de acesso para atendimento a emergências: áreas ou lo- gráficos para projeto, com as inclusões e adequações de exigências
cais definidos para passagem de pessoas, em casos de abandono de constantes nesta NT.
emergência, e/ou para transporte de equipamentos ou materiais para
extinção de incêndios. 3. REFERÊNCIA NORMATIVA

4.759 Via urbana: espaços abertos destinados à circulação pública MARANHÃO, LEI Nº 11.390, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2020, que
(tais como ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares), situados Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edificações e
na área urbana e caracterizados principalmente por possuírem imó- áreas de risco no Estado do Maranhão, e dá outras providências.
veis edificados ao longo de sua extensão.
ABNT, NBR 14100 – Proteção contra incêndio – símbolos gráficos
4.760 Viaduto: obra de construção civil destinada a transpor uma para projeto.
depressão de terreno ou servir de passagem superior.
4. DEFINIÇÕES
4.761 Vigas principais: elementos estruturais ligados diretamente
aos pilares ou a outros elementos estruturais que sejam essenciais à Para os efeitos desta Norma Técnica, aplicam-se as definições cons-
estabilidade do edifício como um todo. tantes da NT 03 – Terminologia de segurança contra incêndio.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 79
5. PROCEDIMENTOS 5.4. Os símbolos podem ser suplementados por figuras detalhadas,
números ou abreviaturas.
5.1. Os símbolos gráficos que devem constar nos projetos de seguran-
ça contra incêndio das edificações e áreas de risco são apresentados 5.5. Os significados de todos os símbolos utilizados devem ser re-
no anexo desta NT. presentados em uma legenda, de forma clara e de fácil identificação
pelo leitor.
5.2. Os símbolos gráficos são compostos por uma forma geométrica
básica, que define uma categoria de segurança contra incêndio e por
5.6. Símbolos complementares que não constem do anexo desta NT,
um símbolo suplementar, que, quando colocado no interior da forma
geométrica básica, define o significado específico do conjunto. podem ser incorporados ao projeto de segurança contra incêndio, des-
de que devidamente definidos em legenda.
5.3. As dimensões dos símbolos devem estar em uma mesma escala,
proporcional à escala de desenho do projeto, e devem permitir a per- 5.7 No caso de projetos executivos das instalações de segurança con-
feita visualização dos sistemas e equipamentos de segurança contra tra incêndio, podem ser adotadas as simbologias próprias das respec-
incêndio. tivas normas técnicas da ABNT.
ANEXO
SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

SUPLEMENTO
80 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 81

SUPLEMENTO
82 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 83

SUPLEMENTO
84 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 85

SUPLEMENTO
86 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 87

SUPLEMENTO
88 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 89

SUPLEMENTO
90 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

NORMA TÉCNICA Nº 05/2021/CBMMA – SEGURANÇA 2 . APLICAÇÃO


URBANÍSTICA CONTRA INCÊNDIO E EMERGÊNCIAS;
COM BASE NA PORTARIA Nº 020/2021 GAB. CMDO/CBMMA, Esta Norma Técnica (NT) é recomendatória.
PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL Nº 040 DO DIA 26/02/2021).
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
1. OBJETIVO MARANHÃO, LEI Nº 11.390, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2020,
que Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edifica-
1.1. Estabelecer condições para o deslocamento de viaturas de bom- ções e áreas de risco no Estado do Maranhão, e dá outras providências.
beiros nas vias públicas, possibilitando o acesso para as operações do
Corpo de Bombeiros, nas edificações e áreas de risco do Estado do BRASIL. Código de Trânsito Brasileiro. Lei nº 9.503 de 23 de se-
Maranhão. tembro de 1997.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 91
_____. NT 06 – Acesso de Viaturas em Edificações e Áreas de Risco. 5.1.4. A via urbana que exceda 45 m de comprimento deve possuir
CBMMA. retorno circular (Figura 1), retorno em formato de “Y” (Figura 2) ou
retorno em formato de “T” (Figura 3), respeitadas as medidas míni-
mas indicadas.
4. DEFINIÇÕES
5.1.4.1. São aceitos outros tipos de retornos, que não os especificados
Para os efeitos desta Norma Técnica aplicam-se as definições cons- acima, mas que garantam a entrada e saída de viaturas, desde que
atendam aos itens 5.1.1, 5.1.2 e 5.1.3, desta NT.
tantes da NT 03 – Terminologia de segurança contra incêndio.
5.2. Passagens subterrâneas e viadutos
5. PROCEDIMENTOS
5.2.1. Deve possuir largura mínima de 5 m.
5.1. Via urbana 5.2.2. Deve suportar viaturas com peso de 25 toneladas distribuídas
em dois eixos.
5.1.1. Possuir largura mínima de 6 m.
5.2.3. Deve ser desobstruída em toda a largura e com altura livre mí-
nima de 4,5 m.
5.1.2. O piso deve suportar viaturas com peso de 25 toneladas distri-
buídas em dois eixos. 5.3. Passarelas

5.1.3. Altura livre mínima deve ser de 4,5 m. 5.3.1.Deve possuir altura livre mínima de 4,5 m

ANEXO A

TIPOS DE RETORNO

Figura 01: Retorno circular Figura 03: Retorno em T

Figura 02: Retorno em Y

SUPLEMENTO
92 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

NORMA TÉCNICA Nº 06/2021/CBMMA - ACESSO DE VIATU- a. largura: 4,0 m;


RAS NAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO, COM BASE b. altura: 4,5 m.
NA PORTARIA Nº 020/2021 GAB. CMDO/CBMMA, PUBLICA-
DA NO DIÁRIO OFICIAL Nº 040 DO DIA 26/02/2021). 5.1.1.6 As vias de acesso com extensão superior a 45 m devem
possuir retornos que podem ser dos seguintes tipos (Anexo C):
1 OBJETIVO
a. circular;
1.1 Esta Norma Técnica fixa condições mínimas exigíveis para o b. em formato de “Y”; ou,
acesso e estacionamento de viaturas de bombeiros nas edificações c. em formato de “T”.
e áreas de risco, visando disciplinar o seu emprego operacional na
busca e salvamento de vítimas e no combate a incêndios, atendendo 5.1.1.6.1 Outros tipos de retornos podem ser usados, desde que garan-
ao previsto no Regulamento de segurança contra incêndio das edifi- tam a entrada e a saída das viaturas nos termos desta NT.
cações e áreas de risco do Estado do Maranhão.
5.1.1.6.2 Caso as ruas internas não possibilitem manobras de retorno
2 APLICAÇÃO da viatura do CBMMA para saída pelo portão de acesso, deverá ser
garantido uma saída independente com as mesmas características do
2.1 Esta Norma Técnica é obrigatória para os portões e vias de acesso
item 5.1.1.5
de condomínios residenciais unifamiliares, condomínios residenciais
multifamiliares, condomínios comerciais e condomínios industriais,
5.1.1.7 A via de acesso deve distar, no máximo, 20 metros da edifi-
sendo aplicáveis ainda a todas as demais edificações com caracterís-
cação, quando não houver previsão de sistema de hidrantes, ou 10
ticas semelhantes às de um condomínio.
metros do hidrante de recalque, quando houver previsão da medida
“sistema de hidrantes e/ou mangotinhos”
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
5.2 Exigências
MARANHÃO, LEI Nº 11.390, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2020, que
Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edificações e
5.2.1 As edificações ou áreas de risco abaixo descritas devem possuir
áreas de risco no Estado do Maranhão, e dá outras providências.
as vias de acesso (incluindo os arruamentos internos) conforme os
critérios do item 5.1.1:
INTERNATIONAL FIRESERVICE TRAINING ASSOCIATION – Fire
Department Aerial.
a. centros esportivos e de exibição ou eventos temporários nos ter-
mos da NT 12 – Centros esportivos e de exibição – requisitos de se-
Fire Department Aerial Apparatus. First Edition, 1991. Oklahoma
gurança contra incêndio;
State University.
b. estabelecimentos destinados à restrição de liberdade nos termos
da NT 39 - Estabelecimentos destinados à restrição de liberdade;
NSW Fire Brigades. Guidelines for emergency vehicle access. Ver-
c. locais que possuam sistema de proteção por espuma ou por res-
sion02. The Building Regulations, 1991. Código de Prevenção Inglês.
friamento nos termos da NT 25 - Segurança contra incêndio para lí-
quidos combustíveis e inflamáveis;
BELEZIA, Eduardo. Estacionamento de viaturas em locais de sinis-
tro, uma estratégia ou uma tática. São Paulo,1998
5.2.2 Todas as edificações ou áreas de risco, com arruamento interno,
devem possuir o portão de acesso nos termos do item 5.1.1.5.
4 DEFINIÇÕES
5.2 Condições específicas (Anexo A)
4.1 Para os efeitos desta Norma Técnica aplicam-se as definições
constantes da NT 03 - Terminologia de segurança contra incêndio.
5.2.1 Edificações com altura menor ou igual a 12,00 m.
5 PROCEDIMENTOS
a. Quando a edificação estiver afastada mais de 20,00 m da via pú-
blica, a contar do meio fio, deve possuir via de acesso.
5.1 Via de acesso para viaturas b. A via de acesso deve atender ao disposto nos itens 5.1.1 e subi-
tens.
5.1.1 Características mínimas da via de acesso (Anexo B): c. No caso de a edificação possuir riscos isolados que ultrapassem
1.500,00 m², cada risco deve ser atendido pela via de acesso.
5.1.1.1 Largura mínima de 6 m (ver Figura 2).
5.2.2 Edificações com altura superior a 12,00 m.
5.1.1.2 Altura livre mínima de 4,5 m.
a. No caso de a edificação apresentar afastamento superior a 10,00
5.1.1.3 Suportar viaturas com peso de 25 toneladas distribuídas em m da via pública, esta deve possuir via de acesso.
dois eixos, em toda a extensão da via. b. A via de acesso deve atender ao disposto nos itens 5.1.1 e subi-
tens.
5.1.1.4 O desnível máximo da via de acesso para estacionamento das c. No caso de a edificação ser constituída de riscos isolados, cada
viaturas a serem utilizadas em emergência nas edificações não pode- risco deve ser atendido pela via de acesso.
rão ultrapassar o valor de 5%, tanto longitudinal quanto transversal
(Figuras 5 e 6); 5.2.3 Condomínio de residências unifamiliares ou multifamiliares.

5.1.1.5 O portão de acesso (quando houver) deve ter as seguintes di- a. Deve possuir via de acesso atendendo ao disposto no item 5.1.1 e
mensões mínimas (ver Figura 1): subitens.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 93
ANEXO A
TABELA PARA DIMENSIONAMENTO DE VIA DE ACESSO

Afastamento em relação ao meio fio


Tipo de Edificação Exigências
da via pública
Edificação com altura Edifício afastado mais que 20m Via de Acesso
menor ou igual a 12m Edifício afastado menos que 20m Nenhuma
Edificação com altura Edifício afastado mais que 10m Via de Acesso
maior que 12m Edifício afastado menos que 10m Nenhuma
Condomínio de residências
Todos Via de Acesso
unifamiliares ou multifamiliares

ANEXO B

PORTÃO DE ACESSO E VIA DE ACESSO

Figura 1: Largura e altura mínimas do portão de acesso à edificação

Figura 2: Largura mínima da via de acesso deve ser de 6m

SUPLEMENTO
94 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

ANEXO C
TIPOS DE RETORNOS

Figura 3: Modelo de Retorno

ANEXO C (CONTINUAÇÃO)
TIPOS DE RETORNO

Figura 1.1 : Retorno Circular Figura 4.2: Retorno em Y

SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 95


Figura 4.3: Retorno em T
ANEXO D
DESNÍVEL LONGITUDINAL E LATERAL DA VIA DE ACESSO

Figura 5: Desnível Longitudinal

Figura 6: Desnível Lateral


SUPLEMENTO
96 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

NORMA TÉCNICA Nº 07/2021/CBMMA - ISOLAMENTO DE 4.1.1. Edificação expositora: construção na qual o incêndio está
RISCO, COM BASE NA PORTARIA Nº 020/2021 GAB. CMDO/ ocorrendo, responsável pela radiação de calor, convecção de gases
CBMMA, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL Nº 040 DO DIA quentes ou transmissão direta das chamas. É a que exige a maior dis-
26/02/2021). tância de afastamento, considerando-se duas edificações em um mes-
mo lote ou propriedade.
1. OBJETIVO
4.1.2. Edificação em exposição: construção que recebe a radiação de
1.1. Estabelecer critérios para o isolamento de risco de propagação calor, convecção de gases quentes ou a transmissão direta das chamas.
do incêndio por radiação de calor, convecção de gases quentes e a
transmissão de chama, garantindo que o incêndio proveniente de uma 4.1.3. Propriedades distintas: são edificações localizadas em lotes
edificação não propague para outra. distintos, com plantas aprovadas pela Prefeitura Municipal separada-
mente, sem qualquer tipo de abertura ou comunicação de área.
2. APLICAÇÃO
5. ARRANJOS FÍSICOS E TIPOS DE ISOLAMENTO DE RISCO
2.1. Esta Norma Técnica (NT) aplica-se a todas as edificações, inde-
pendentemente de sua ocupação, altura, número de pavimentos, volu- 5.2. O tipo de propagação e o consequente tipo de isolamento a ser
me, área total e área específica de pavimento, para considerar-se uma adotado dependem do arranjo físico das edificações que podem ser:
edificação como risco isolado em relação à(s) outra(s) adjacente(s) na
mesma propriedade (Figura 1), conforme Regulamento de Segurança 5.1.1. Entre as fachadas das edificações adjacentes, por radiação tér-
contra Incêndio e área de risco do Estado do Maranhão. mica (Figura 2).

Figura 2: Propagação entre fachadas

5.1.2. Entre a cobertura de uma edificação de menor altura e a fachada


da outra edificação, por radiação térmica (Figura 3).

Figura 1: Separação entre edificações no mesmo lote.

2.1.1. Considera-se isolamento de risco a distância ou proteção, de tal


forma que, para fins de previsão das exigências de medidas de segu-
rança contra incêndio, uma edificação seja considerada independente
em relação à adjacente.

2.1.2. As edificações situadas no mesmo lote que não atenderem às exi-


gências de isolamento de risco deverão ser consideradas como uma única
edificação para o dimensionamento das medidas de proteção. Figura 3: Propagação entre cobertura e fachada.

2.1.3. Para separação entre edificações de propriedades distintas (em 5.1.3. Entre duas edificações geminadas, pelas aberturas localizadas
lotes distintos), esta NT será recomendatória, nos termos do prescrito em suas fachadas e/ou pelas coberturas das mesmas, pelas três formas
no Anexo D. de transferência de energia (Figura 4).

3. REFERÊNCIA NORMATIVA

MARANHÃO, LEI Nº 11.390, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2020, que


Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edificações e
áreas de risco no Estado do Maranhão, e dá outras providências.

NFPA 80A “Recommended Practice for Protection of Buildings from


Exterior Fire Exposures”. Ed. Eletrônica, USA, 1996 edition.
NFPA 5000 Building Construction and Safety Code, USA, 2003 edition.

4. DEFINIÇÕES

4.1. Além das definições constantes da NT 03 – Terminologia de se-


gurança contra incêndio, aplicam-se as definições específicas abaixo: Figura 4: Propagação entre duas edificações geminadas com a mesma altura.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 97
5.1.4. Entre edificações geminadas, por meio da cobertura de uma
edificação de menor altura e a fachada de outra edificação, pelas três
formas de transferência de energia (Figura 5).

Figura 8: Paredes corta-fogo sem abertura em edificações contíguas.

Figura 5: Propagações entre edificações geminadas com alturas diferentes. 6. PROCEDIMENTOS

5.2. Situações de isolamento de risco 6.1. Isolamento de risco por distância de separação entre fachadas.

5.2.1. Isolamento (distância de segurança) entre fachadas de edifica-


ções adjacentes (Figura 6).

Figura 9: Exposição entre edificações adjacentes.


Figura 6: Distância de segurança.

5.2.2. Isolamento (distância de segurança) entre a cobertura de uma 6.1.1. Parâmetros preliminares a serem determinados para dis-
edificação de menor altura e a fachada de uma edificação adjacente tâncias de separação.
(Figura 7).
6.1.1.1. A propagação por radiação térmica depende basicamente do
nível de radiação proveniente de uma edificação em chamas (edifício
expositor).

6.1.1.2. O nível de radiação está associado à severidade do incêndio, à


área de aberturas existentes e à resistência ao fogo dos vedos.

6.1.1.3. Dentre vários fatores que determinam a severidade de um


incêndio, dois possuem importância significativa e estão relacionados
com o tamanho do compartimento incendiado e a carga de incêndio
da edificação.

6.1.1.4. O tamanho do compartimento está relacionado com a dimen-


são do incêndio e a relação – largura e altura – do painel radiante
Figura 7: Distância de segurança entre a cobertura e a fachada. localizados na fachada.

5.2.3. Parede corta-fogo sem aberturas entre edificações contíguas 6.1.1.5. A Tabela 1 indica qual a parte da fachada a ser considerada
(Figura 8). no dimensionamento.
SUPLEMENTO
98 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

Tabela 1: Determinação da fachada para o dimensionamento

Medidas de segurança contra incêndio existentes Parte da fachada a ser considerada no dimensionamento
Compartimentação
Edificações Térreas Edificações com 2 ou mais pavimentos
Horizontal Vertical
Não Não Toda a fachada do edifício Toda a fachada do edifício
Toda fachada da área do maior Toda fachada da área do maior compar-
Sim Não
compartimento timento
Não Sim Não se aplica Toda a fachada do pavimento
Toda fachada da área do maior compar-
Sim Sim Não se aplica
timento

Notas genéricas da Tabela 1:

1) Edificações com TRRF inferior ao especificado na tabela “A” da NT 08 – Resistência ao fogo dos elementos de construção devem ser
consideradas sem compartimentação horizontal e vertical e devem ser consideradas com porcentagem de abertura de 100%; 1.1.1.5.

2) Para edifícios residenciais, consideram-se compartimentadas horizontalmente as unidades residenciais separadas por paredes e
portas que atendam aos critérios de TRRF especificados na NT 08 para unidades autônomas.

6.1.1.6. Para as edificações que possuem fachadas não paralelas ou a. “D” = distância de separação em metros;
não coincidentes, devem-se efetuar os dimensionamentos de acordo
com a Tabela 1 e aplicar a distância para o ponto mais próximo entre b. “α” = coeficiente obtido da Tabela A-1, em função da relação (lar-
as aberturas das edificações (Figura 10). gura/altura ou altura/largura), da porcentagem de aberturas e da clas-
sificação de severidade;

c. “β” = coeficiente de segurança que assume os valores de 1,5 m


(β1) ou de 3 m (β2), conforme a existência de Corpo de Bombeiros
no município.

6.1.2.2. Para dimensionar a distância de separação segura entre edi-


ficações “D”, considerando a radiação térmica, deve-se ver exemplo
no Anexo C.

6.1.2.2.1. Relacionar as dimensões (largura/altura ou altura/ largura)


do setor da fachada a ser considerado na edificação conforme Tabela
1, dividindo-se sempre o maior parâmetro pelo menor (largura e altu-
Figura 10: Distância entre fachadas paralelas ou não coincidentes. ra) e obter o valor.

6.1.1.7. A carga de incêndio é outro fator a ser considerado e as edifi- Nota: Se o valor “x” obtido for um valor intermediário na Tabe-
cações classificam-se, para esta NT, conforme Tabela 2. la A-1, deve-se adotar o valor imediatamente superior ou utilizar o
Tabela 2: Severidade da carga de incêndio para o isolamento de risco valor exato para o cálculo de “α”, por meio de interpolação linear.
Classificação da Severidade Carga de Incêndio
I 0 - 680
6.1.2.2.2. Determinar a porcentagem de aberturas “y” no setor a ser
considerado (Figura 11).
II 681 - 1460
III Acima de 1460

6.1.1.8. Caso a edificação possua proteção por chuveiros automáti-


cos, a classificação da severidade será reduzida em um nível. Caso
essa edificação tenha inicialmente a classificação “I”, então, poder-
-se-á reduzir o índice “α” da Tabela A-1 em 50%.

6.1.1.9. Para determinação dos valores de carga de incêndio para as


diversas ocupações, deve-se consultar a NT 14 – Carga de incêndio.

6.1.2. Procedimentos para o dimensionamento da distância de


separação

6.1.2.1. A fórmula geral para o dimensionamento é D = “α” x (largura


ou altura) + “β”, onde: Figura 11: Porcentagem de aberturas nas fachadas.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 99
6.1.2.2.3. Se o valor obtido y for um valor intermediário na tabela 6.2. Isolamento de risco por distância de separação entre cobertura
A-1, deve-se adotar o valor imediatamente superior ou utilizar o valor e fachada
exato para o cálculo de “α”, por meio de interpolação linear.
6.2.1. Para edificações com alturas distintas, caso a cobertura da edi-
6.1.2.2.4. Verificar a carga de incêndio da edificação e classificá-la ficação de menor altura não atenda ao TRRF estabelecido na Tabe-
conforme Tabela 2. 6 la “A” da NT 08, deve-se adotar as distâncias contidas na Tabela 4.

6.1.2.2.5. Com os valores x e y obtidos e a classificação da severida- Tabela 4: Mínima distância de separação entre a cobertura da edifi-
de, consultar a Tabela A-1, obtendo-se o índice “α”, que é a base de cação menor em relação à outra edificação adjacente de maior altura.
cálculo para a distância segura entre edificações. O índice “α” pode Número de pisos que contri-
ser calculado por meio de interpolação linear. Distância de separação
buem para a propagação pela
horizontal em metros
cobertura
6.1.2.2.6. A distância de separação “D” é obtida multiplicando-se o 1 4
índice “α” pela menor dimensão do setor considerado na fachada
(largura ou altura), acrescentando o fator de segurança “β”, que 2 6
possui 2 valores: 3 ou mais 8

a. “β1” igual a 1,5 m nos municípios que possuem Corpo de Bombei-


6.2.2. Na Tabela 4, considera-se o número de pavimentos que contri-
ros com viaturas para combate a incêndios; ou,
buem para o incêndio e que variam conforme a existência de compar-
timentação vertical.
b. “β2” igual a 3 m nos municípios que não possuem Corpo de Bom-
beiros.
6.2.3. Quando a cobertura como um todo atender a NT 08, fica dis-
pensado o dimensionamento previsto no item 6.2, permanecendo o
6.1.3. Fatores redutores de distância de separação
dimensionamento conforme o item 6.1.
6.1.3.1. Os fatores especificados na Tabela B-1 são redutores da
6.2.4. Caso a edificação possua resistência ao fogo parcial da cobertu-
distância de separação (D), considerando as fachadas que recebem
ra, a área a ser computada na determinação da distância de separação
exposição de calor proveniente de edificações adjacentes localizadas
será aquela desprotegida.
dentro do mesmo lote.
6.2.5. O distanciamento horizontal, previsto na Tabela 4, pode ser
6.1.3.2. Se a edificação em exposição ou expositora possuir até substituído por paredes de isolamento, prolongando-se acima do topo
12 m de altura e até 750 m² de área, desconsiderando aquelas áre- da fachada, com altura igual ou superior ao distanciamento obtido.
as permitidas pelo Regulamento de Segurança contra Incêndio, a
6.2.6. O distanciamento horizontal, previsto na Tabela 4, pode ser
distância de separação “D” pode ser definida, alternativamente, de
desconsiderado quando a fachada da edificação adjacente for “cega”,
acordo com a Tabela 3. e com resistência ao fogo de acordo com a NT 08.

Tabela 3: Distância de separação, em metros, para edificações que 6.3. Considerações gerais
possuam até 12 m de altura e até 750 m².
DISTÂNCIA EM METROS 6.3.1. Nas edificações com alturas diferenciadas, deve-se adotar a
Porcentagem de distância de separação mais rigorosa, dimensionando as separações
abertura “y” 1 pavimento 2 pavimen- 3 ou mais pelos métodos descritos no item 6.1 para qualquer dos dois edifícios,
“térreo” tos pavimentos e no item 6.2 para o edifício mais baixo.
Até 10 4 6 8
6.3.2. Para a distância de separação entre edificações adjacentes com
De 11 a 20 5 7 9 a mesma altura, pode-se desconsiderar o dimensionamento decorren-
De 21 a 30 6 8 10 te da propagação pela cobertura, permanecendo somente o dimensio-
namento pelas fachadas das edificações.
De 31 a 40 7 9 11
De 41 a 50 8 10 12 6.3.3. O distanciamento horizontal por distância de separação entre
De 51 a 70 9 11 13 fachadas opostas pode ser desconsiderado quando uma delas não pos-
suir qualquer tipo de aberturas (cega) e com TRRF de, no mínimo,
Acima de 70 10 12 14
120 min.
Notas genéricas da Tabela 3:
6.4. Proteção por paredes de isolamento de risco em edificações
contíguas (geminadas).
1) Utilizar a maior porcentagem de abertura entre as edifi-
cações em exposição e expositora, considerando o disposto
na Tabela 1 e no item 6.1.2.2.3; 6.4.1. Independentes dos critérios anteriores são considerados isola-
dos os riscos que estiverem separados por parede corta-fogo, constru-
2) As distâncias acima deverão ser aplicadas entre as aber- ída de acordo com as normas técnicas.
turas mais próximas na projeção horizontal, independente
do pavimento; 6.4.2. A parede corta-fogo deve ser dimensionada de acordo com os en-
saios realizados em laboratórios técnicos oficiais ou normas técnicas, em
3) A distância entre aberturas situadas em banheiros, vesti- função do material empregado, devendo o conjunto apresentar as carac-
ários, saunas e piscinas pode ser de 4 m. terísticas de isolamento térmico, estanqueidade e estabilidade.
SUPLEMENTO
100 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

6.4.3. A parede corta-fogo deve ultrapassar 1 m, acima dos telhados 6.5.1.5. As passagens cobertas devem possuir as laterais totalmente
ou das coberturas dos riscos. abertas, sendo admissível apenas as guardas e proteções laterais, tam-
bém incombustíveis.
6.4.3.1. Existindo diferença de altura nas paredes, de no mínimo 1
metro entre dois telhados ou coberturas, não haverá necessidade de 6.6. Edifícios residenciais
prolongamento da parede corta-fogo.
6.6.1. Os edifícios residenciais, com altura máxima de 12 m e com
6.4.3.2. Existindo cobertura composta por laje com TRRF de 120 área útil de construção até 750m² em cada torre (incluindo-se a área da
min, não haverá necessidade de prolongamento da parede corta-fogo. escada, proporcionalmente), serão considerados isolados quando houver
afastamento entre as torres de no mínimo 4 m, desconsiderando saca-
6.4.4. As armações dos telhados ou das coberturas não devem ser en- das permanentemente abertas, podendo haver ligação por meio de uma
gastadas na parede de isolamento de risco, mas podem ficar apoiadas escada simples, com ventilação permanente (janelas) nas extremidades,
em consolos (suportes), fixados na parede e, para o caso de dilatação abrindo para o espaço livre exterior, desde que as janelas:
da armação da cobertura decorrente de um incêndio, deve ser prevista
a distância necessária a essa dilatação, de modo que a integridade da 6.6.1.1. Estejam situadas junto ao teto, ou no máximo a 40 cm deste,
parede não seja comprometida. em todos os pavimentos, de forma a permitir o escoamento da fuma-
ça, nos dois lados opostos da escada;
6.4.5. A parede corta-fogo deve ser capaz de permanecer estável
quando a estrutura do telhado entrar em colapso. 6.6.1.2. Tenham área de ventilação efetiva mínima de 0,50 m², em
cada pavimento, dotadas de venezianas ou outro material (inclusi-
6.4.6. A parede corta-fogo deve ter resistência suficiente para supor- ve venezianas tipo “maxiar”) que assegure a ventilação permanente
tar, sem grandes danos, impactos de cargas ou equipamentos normais (Figura 12). Nesse caso não se pode aplicar os meios de proteção das
em trabalho dentro da edificação. aberturas, contidos na Tabela B-1.

6.4.7. O tempo mínimo de resistência ao fogo deve ser igual ao TRRF


da estrutura principal, porém, não inferior a 120 min.

6.4.8. As aberturas situadas em lados opostos de uma parede de iso-


lamento de risco devem ser afastadas no mínimo 2 m, entre si, por
trecho de parede com o TRRF descrito no item 6.4.7.

6.4.8.1. A distância em relação a abertura situada em banheiro pode


ser desconsiderada.

6.4.8.2.A distância em relação a abertura situada em demais áreas


frias pode ser de 0,90 m.

6.4.9. A distância mencionada no item anterior pode ser substituída


por uma aba vertical, perpendicular ao plano das aberturas, com 0,9
m de saliência (Figura 8).

6.4.10. Essa saliência deve ser solidária à estrutura da parede corta-fogo.

6.4.11. A parede corta-fogo, para fins de isolamento de risco, não


deve possuir nenhum tipo de abertura, mesmo que protegida. Figura 12: Abertura lateral na escada

6.5. Passagens cobertas 6.6.1.3. Caso não seja possível a instalação de janelas em lados opos-
tos da escada, será aceita em apenas um dos lados com área de venti-
lação efetiva mínima de 1,00 m².
6.5.1. No caso de edificações que obedeçam aos critérios de afasta-
mento, interligadas por passagens cobertas, as seguintes regras de- 6.6.2. Nos casos de edifícios contíguos, serão considerados isolados
vem ser adotadas: quando houver estruturas e paredes distintas sem aberturas de comu-
nicação e com afastamentos entre aberturas de lados opostos, aten-
6.5.1.1. As passagens cobertas devem possuir largura máxima de 3 m dendo aos requisitos dos itens 6.4.8 e 6.4.9; ou
e serem utilizadas exclusivamente para o trânsito de pessoas, mate-
riais, equipamentos de pequeno porte e trânsito de veículos; 6.6.3. Quando a parede for comum entre os blocos contíguos, deverá
ter resistência ao fogo por 2 h, sem a necessidade de ultrapassar 1 m
6.5.1.2. As passagens cobertas ou coberturas destinadas ao estaciona- acima do telhado, desde que os blocos tenham lajes ou telhados inde-
mento de veículos, equipamentos de grande porte ou linhas de pro- pendentes no último pavimento.
dução industriais descaracterizam o afastamento entre as edificações;
6.6.4. Nos casos em que o pavimento térreo se constituir de pilotis des-
6.5.1.3. Serão admitidas nas áreas adjacentes às passagens cobertas cons- tinados a estacionamento comum, para se considerar os blocos tipo “H”
truções destinadas a sanitários, escadas com materiais incombustíveis, isolados, nos pavimentos superiores as aberturas devem possuir distân-
elevadores, guarita de recepção, reservatórios de água e similares; cias mínimas conforme critérios anteriores, e no pavimento térreo, próxi-
mo à junção dos blocos, 01 vaga de veículo deverá ser transformada em
6.5.1.4. Todos os materiais utilizados na construção das passagens passagem de pedestres com elevação do piso em, no mínimo, 0,15 m, de
cobertas devem ser incombustíveis; forma a garantir o afastamento entre cargas de incêndio.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 101
ANEXO A
TABELA A-1: ÍNDICE DAS DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA “α”

D = α x (largura ou altura) + β
Intensidade de
exposição
Relação largura/altura (ou inversa) – “X”
Classificação da
severidade “y”
I II III 1,0 1,3 1,6 2,0 2,5 3,2 4,0 5,0 6,0 8,0 10,0 13,0 16,0 20,0 25,0 32,0 40,0
Porcentagem de
Índices “α” para distâncias de segurança
Aberturas
20 10 5 0,40 0,42 0,44 0,46 0,48 0,49 0,50 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51 0,51
30 15 7,5 0,60 0,66 0,73 0,79 0,84 0,88 0,90 0,92 0,93 0,94 0,94 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95
40 20 10 0,80 0,80 0,94 10,2 1,10 1,17 1,23 1,27 1,30 1,32 1,33 1,33 1,34 1,34 1,34 1,34 1,34
50 25 12,5 0,90 1,00 1,11 1,22 1,33 1,42 1,51 1,58 1,63 1,66 1,69 1,70 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71
60 30 15 1,00 1,14 1,26 1,39 1,52 1,64 1,76 1,85 1,93 1,99 2,03 2,05 2,07 2,08 2,08 2,08 2,08
80 40 20 1,20 1,37 1,52 1,68 1,85 2,02 2,18 2,34 2,48 2,59 2,67 2,73 2,77 2,79 2,80 2,81 2,81
100 50 25 1,40 1,56 1,74 1,93 2,13 2,34 2,55 2,76 2,95 3,12 3,26 3,36 3,43 3,48 3,51 3,52 3,53
- 60 30 1,60 1,73 1,94 2,15 2,38 2,63 2,88 3,13 3,37 3,60 3,79 3,95 4,07 4,15 4,20 4,22 4,24
- 80 40 1,08 2,04 2,28 2,54 2,82 3,12 3,44 3,77 4,11 4,43 4,74 5,01 5,24 5,51 5,52 5,60 5,64
- 100 50 2,10 2,30 2,57 2,87 3,20 3,55 3,93 4,33 4,74 5,16 5,56 5,95 6,29 6,56 6,77 6,92 7,01
- - 60 2,30 2,54 2,84 3,17 3,54 3,93 4,36 4,83 5,30 5,80 6,30 6,78 7,23 7,63 7,94 8,18 8,34
- - 80 2,60 2,95 3,31 3,70 4,13 4,61 5,12 5,68 6,28 6,91 7,57 8,24 8,89 9,51 10,0 10,5 10,8
- - 100 3,00 3,32 3,72 4,16 4,65 5,19 5,78 6,43 7,13 7,88 8,67 9,50 10,3 11,1 11,9 12,5 13,1

ANEXO B
TABELA B-1: REDUTORES DE DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO

EDIFICAÇÃO EM EXPOSIÇÃO
CARACTERÍSTICAS DE ELEMENTOS DE VEDAÇÃO
TIPOS DE PROTEÇÃO ESTRUTURAS E PAREDES PAREDES EXTERNAS COM PAREDES EXTERNAS COM PAREDES EXTERNAS
COMBUSTÍVEIS OU TRRF TRRF SUPERIOR A 30 min E TRRF SUPERIOR A 90 min E COM TRRF IGUAL OU
ATÉ 30 min INFERIOR A 90 min INFERIOR A 120 min MAIOR QUE 120 min
Parede corta fogo com resis-
A distância é eliminada A distância é eliminada A distância é eliminada A distância é eliminada
tência ao fogo de 120 min
Proteção das aberturas das Reduz em 50 % a distância
Reduzir em 75% a distância
fachadas com elementos de de segurança, considerando Reduzir em 50 % a distância
Ineficiente de segurança, com um máxi-
proteção com TRRF 30 min uma proteção das aberturas de segurança
mo exigido de 6 m.
ou inferior ao da parede mínima de 30 min
Proteção das aberturas das
Reduzir em 75% a distância
fachadas em elemento de Reduzir em 60 % a distância Reduzir em 70 % a distância
Ineficiente de segurança, com um máxi-
proteção com TRRF igual ao de segurança de segurança
mo exigido de 3 m.
da parede
Obs: Cortina d`água em toda Obs: Cortina d`água em nas Obs: Cortina d`água em nas Obs: Cortina d`água em nas
Prevendo Cortina d`água por fachada. aberturas aberturas aberturas
inundação Reduzir em 50 % a distância Reduzir em 50 % a distância Reduzir em 50 % a distância Reduzir em 50 % a distância
de segurança de segurança de segurança de segurança

ANEXO C 3º passo: Determinar a severidade, conforme carga de incêndio (Ta-


EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO bela 2) = Classificação de severidade “II”;

Exemplo 1: Em uma edificação de escritórios que possui uma car- 4º passo: Com os valores de “X” e “Y”, consultar a Tabela A-1, ob-
ga de incêndio de 700 MJ/m2, com superfície radiante de 50 m de tendo-se o índice “α” = “2,88”;
largura e altura de 15 m (sem compartimentação), com porcentual
de aberturas de 60%, a distância de separação será calculada abaixo:
5º passo: Multiplicar a menor dimensão (15 m) pelo índice “α”. En-
Obs: A edificação situa-se em uma cidade com Corpo de Bombeiros.
tão: 2,88 x 15 m = 43,2 m e adicionando-se o índice “β”
1º passo: Relação largura/altura, X = 50/15 = 3,333 (adotar índice 4, =1,5 m, obtém-se 44,7 m de distância (D = “α” x (menor dimensão)
na Tabela A-1; + “β”);

2º passo: Determinação do porcentual de abertura, Y = 60% (área 6ª passo: Refazer todos os cálculos para o edifício do qual se preten-
considerada da fachada - vedos / área total da facha- da); de isolar o risco, obtendo-se uma nova distância “D” de separação;
SUPLEMENTO
102 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

7º passo: A maior distância encontrada deverá ser empregada para D.1.3 Para reduzir as distâncias de segurança, quando necessário, re-
o isolamento do risco, podendo-se aplicar os fatores de redução de comenda-se alterar as dimensões do painel radiante ou compartimen-
distância de separação, conforme Tabela B-1 (Anexo B); tar o edifício internamente (Figura A).

8º passo: Se a edificação em exposição ou expositora possuir até 12 Nota: Entende-se “lote” como “propriedade”
m de altura e até 750 m² de área, desconsiderando aquelas áreas per-
mitidas pelo Regulamento de Segurança contra Incêndio, a distância edificações
de separação “D” pode ser de definida, alternativamente, de acordo
com a Tabela 3. Figura A: Separação entre
em lotes distinto
Exemplo 2: Em uma edificação de escritórios que tenha uma carga de
Incêndio de 700 MJ/m², com superfície radiante tendo largura igual
a 50 m e altura de 18 m (sem chuveiros automáticos e com compar-
timentação horizontal e vertical entre pisos, pé-direito de 3 m), com
porcentual de aberturas de 20%. Terá como distância de separação a
medida calculada abaixo:

1º passo: Relação largura/altura, X = 50/3 = 16,7 (adotar índice “20”


na Tabela A-1);

2º passo: Determinação do porcentual de abertura Y = 20% (área con-


siderada da fachada - vedos / área total da fachada);

3º passo: Determinar a classificação da severidade, conforme carga de


incêndio (Tabela 2) = Classificação de severidade “II”;

4º passo: Com os valores de “X” e “Y”, consultar a Tabela A-1, ob-


tendo-se o índice “α” = “1,34”;
NORMA TÉCNICA Nº 08/2021/CBMMA - SEGURANÇA ES-
5º passo: Multiplicar a menor dimensão da maior área com-partimen- TRUTURAL CONTRA INCÊNDIO, COM BASE NA PORTA-
tada (50 m de comprimento e 3 m de pé-direito) pelo índice “α”; RIA Nº 020/2021 GAB. CMDO/CBMMA, PUBLICADA NO DI-
Então: 3 x 1,34 m = 4,02 m e adicionando-se mais o índice “β” de 1,5 ÁRIO OFICIAL Nº 040 DO DIA 26/02/2021).
m, obtendo-se 5,52 m de distância;
1. OBJETIVO
Obs.: verifica-se neste exemplo a importância da compartimentação
de áreas. 1.1. Estabelecer as condições a serem atendidas pelos elementos es-
truturais e de compartimentação que integram as edificações, quanto
6º passo: Refazer todos os cálculos para o edifício do qual se pretende aos Tempos Requeridos de Resistência ao Fogo (TRRF) para que,
isolar o risco, obtendo-se uma nova distância “D” de separação; em situação de incêndio, seja evitado o colapso estrutural por tempo
suficiente para possibilitar a saída segura das pessoas e o acesso para
7º passo: A maior distância encontrada deve ser empregada para o as operações do Corpo de Bombeiros Militar, atendendo ao previsto
isolamento do risco, podendo-se aplicar os fatores de redução de dis- no Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas
tância de separação, conforme Tabela B-1 (Anexo B-1); de risco do Estado do Maranhão.
8º passo: Se a edificação em exposição ou expositora possuir até 12 m 2. APLICAÇÃO
de altura e até 750 m² de área, desconsiderando aquelas áreas permitidas pelo
Regulamento de Segurança contra Incêndio, a distância de separação “D”
2.1. Esta Norma Técnica se aplica a todas as edificações e áreas de
pode ser de definida, alternativamente, de acordo com a Tabela 3.
risco onde for exigida a segurança estrutural contra incêndio, confor-
Obs: A edificação situa-se em uma cidade com Corpo de Bombeiros. me tabelas de exigências da NT 01 de procedimentos administrativos
e medidas de segurança.
ANEXO D (recomendatório)
DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ENTRE A FACHADA DE UMA 3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
EDIFICAÇÃO E A DIVISA DO TERRENO
MARANHÃO, LEI Nº 11.390, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2020, que
Prever distância de separação mínima entre a fachada de uma edifi- Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edificações e
cação e a divisa do terreno. áreas de risco no Estado do Maranhão, e dá outras providências.
SEPARAÇÃO ENTRE FACHADAS DE UMA EDIFICAÇÃO E A
DIVISA DO TERRENO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT).
NBR 5628: Componentes construtivos estruturais – Determinação da
D.1.1 Para determinar a distância de afastamento entre a fachada de resistência ao fogo. Rio de Janeiro: ABNT;
uma edificação e a divisa do terreno deve ser utilizado o parâme-
tro descrito no item 6.1 e seguintes, considerando como distância de _______. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto – Procedi-
afastamento o valor calculado (D), dividindo por 2 (D/2). mento. Rio de Janeiro: ABNT;

D.1.2 Nesse caso, para aplicar os conceitos do item 6.1, se considera a _______. NBR 6120: Cargas para cálculo de estruturas de edifícios –
fachada do edifício expositor em relação à divisa do terreno. Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT;
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 103
_______. NBR 6479: Portas e vedadores – Determinação da resis- SILVA, Valdir Pignatta. Estruturas de aço em situação de incêndio.
tência ao fogo – Método de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT; _______. Editora Zigurate. São Paulo: 2004.
NBR 8681: Ações e segurança nas estruturas – Procedimento. Rio de
Janeiro: ABNT; 4. DEFINIÇÕES

_______. NBR 8800: Projeto e execução de estruturas de aço de edi- 4.1. Além das definições constantes na NT 03 – Terminologia de Se-
fícios – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT; gurança Contra Incêndio, aplica-se as definições específicas abaixo:

_______. NBR 9062: Projeto e execução de estruturas de concreto I. Elemento estrutural: todo e qualquer elemento de construção do qual
pré-moldado - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT; _______. NBR dependa a resistência e a estabilidade total ou parcial da edificação.
9077: Saídas de emergência em edifícios – Procedimento. Rio de Ja-
neiro: ABNT; II. Tempo equivalente de resistência ao fogo: tempo, determinado
a partir do incêndio-padrão, necessário para que um elemento estru-
_______. NBR 10636: Paredes divisórias sem função estrutural – De- tural atinja a máxima temperatura calculada por meio do incêndio
terminação da resistência ao fogo – Método de ensaio. Rio de Janeiro: natural considerado.
ABNT;
III. Tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF): tempo míni-
_______. NBR 11711: Porta e vedadores corta-fogo com núcleo de mo de resistência ao fogo de um elemento construtivo quando sujeito
madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e indus- ao incêndio-padrão.
triais – Especificação. Rio de Janeiro: ABNT;
IV. Incêndio-padrão: Elevação padronizada de temperatura em função
_______. NBR 11742: Porta corta-fogo para saída de emergência – do tempo, dada pela seguinte expressão:
Especificação. Rio de Janeiro: ABNT;

_______. NBR 14323: Dimensionamento de estrutura de aço em situ-


ação de incêndio – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT; onde:
t é o tempo, em minutos;
θo é a temperatura do ambiente antes do início do aquecimento, em
_______. NBR 14432: Exigência de resistência ao fogo de elementos
graus Celsius, geralmente tomada igual a 20°C;
de construção de edificações – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT;
θg é a temperatura dos gases, em graus Celsius, no instante t.
_______. NBR 14715-1: Chapas de gesso para drywall – Parte 1 –
5. PROCEDIMENTOS
Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT;
5.1. O tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) é aplicado aos
_______. NBR 14715-2: Chapas de gesso para drywall – Parte 2 – elementos estruturais e de compartimentação, conforme os critérios
Métodos de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT; estabelecidos nesta NT e em seu Anexo B.

_______. NBR 14762: Dimensionamento de estruturas de aço cons- 5.2. Para comprovar os TRRF constantes desta NT são aceitas as se-
tituídas por perfis formados a frio – Procedimento. Rio de Janeiro: guintes metodologias:
ABNT;
a) execução de ensaios específicos de resistência ao fogo em laboratórios;
_______. NBR 15200: Projeto de estruturas de concreto em situação de b) atendimento a tabelas elaboradas a partir de resultados obtidos em
incêndio – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT; _______. NBR 15217: ensaios de resistência ao fogo;
Perfis de aço para sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall c) modelos matemáticos (analíticos) devidamente normatizados ou
– Requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT; internacionalmente reconhecidos.

_______. NBR 15758-1: Sistemas construtivos em chapas de gesso 5.2.1. Para os elementos de compartimentação admitem-se as meto-
para drywall – Projeto e procedimentos executivos para montagem dologias “a” e “b” e, para os elementos estruturais, todas as metodo-
– Parte 1: Requisitos para sistemas usados como paredes. Rio de Ja- logias acima podem ser aceitas.
neiro: ABNT;
Nota:
_______. NBR 15758-2: Sistemas construtivos em chapas de gesso As lajes, os painéis pré-moldados que apresentam função estrutural
para drywall – Projeto e procedimentos executivos para montagem –
e os painéis alveolares utilizados para compartimentação são consi-
Parte 2: Requisitos para sistemas usados como forros. Rio de Janeiro:
derados como elementos estruturais.
ABNT;
5.2.2.A metodologia prescrita no item 5.2, letra “c” desta NT, somen-
_______. NBR 15758-3: Sistemas construtivos em chapas de gesso
para drywall – Projeto e procedimentos executivos para montagem – te será aceita após análise em Comissão Técnica.
Parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimentos. Rio de
Janeiro: ABNT. 5.2.3. Quando o Serviço de Segurança Contra Incêndio exigir a com-
provação da metodologia utilizada para atender o TRRF, deverá ser
NFPA 502 – Standard for Road Tunnels, Bridges, and Other Limited apresentado o memorial de segurança contra incêndio das estruturas e
Access Highways. documento comprobatório de responsabilidade técnica.

EUROCODE. European Committee for Standardization. 5.2.4. Quando aplicado algum material de revestimento contra fogo,
Regulamentação de MARGARET LAW and TURLOGH O’BRIEN deverá também, ser apresentada tabela de proteção da estrutura con-
– Fire Safety of Bare External Structure Steel. forme o Anexo F desta Norma Técnica.
SUPLEMENTO
104 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

5.3. Procedimento para a redução do TRRF Admite-se o proce- f) os níveis de passarelas metálicas devem possuir todas as medidas
dimento para a redução do TRRF (vide Anexo E), excetuando-se as de segurança contra incêndio exigidas para a edificação.
edificações do Grupo L (explosivos) e das Divisões M-1 (túneis), M-2
(parques de tanques), M-3 (centrais de comunicação) e K-1 (subes- 5.9.2. Os níveis de passarelas metálicas devem ser considerados para
tação elétrica), contudo fica limitada a redução de 30 minutos dos fins de definição das rotas de fuga, conforme parâmetros da NT 11 –
valores dos TRRF constantes no Anexo B, desta NT. Saída de emergência.

5.4. Ensaios 5.9.3. As escadas protegidas e à prova de fumaça devem ser cons-
truídas em estrutura independente das prateleiras e das passarelas
Os ensaios devem ser realizados em laboratórios reconhecidos de metálicas.
acordo com as normas técnicas nacionais ou, na ausência destas, de
acordo com normas ou especificações estrangeiras internacionalmen- 5.10. Pavimentos metálicos
te reconhecidas.
Nos pavimentos constituídos por pisos metálicos não se aplicam os
Nota: itens acima e estes devem ser considerados para a definição das me-
Caso não haja no estado laboratórios credenciados pelo Sistema didas de segurança contra incêndio.
Brasileiro de Certificação (Inmetro) para realização de ensaios exigidos
nesta NT, deverá ser realizado ensaios compatíveis em qualquer labora- 5.11. Materiais de revestimento contra fogo
tório de engenharia, desde que acompanhado de ART e laudo.
5.11.1. A escolha, o dimensionamento e a aplicação de materiais de
5.5. Dimensionamento de elementos estruturais em situação de revestimento contra fogo são de responsabilidade dos responsáveis
incêndio técnicos.

5.5.1. Aço: adota-se a NBR 14.323 – Dimensionamento de estruturas 5.11.2. As propriedades térmicas e o desempenho dos materiais de
de aço de edifícios em situação de incêndio. Recomenda-se que a revestimento contra fogo quanto à aderência, combustibilidade, fis-
temperatura crítica do aço seja tomada como um valor máximo de suras, toxidade, erosão, corrosão, deflexão, impacto, compressão,
550 °C para os aços convencionais utilizados em perfis cujo estado densidade e outras propriedades necessárias para garantir o desem-
limite último à temperatura ambiente não seja o de instabilidade local penho e durabilidade dos materiais, devem ser determinadas por en-
elástica ou calculada para cada elemento estrutural de acordo com a saios realizados em laboratório nacional ou estrangeiro reconhecido
norma supracitada. Aceita-se também o dimensionamento através de internacionalmente, de acordo com norma técnica nacional ou, na
ensaios de resistência ao fogo de acordo com a NBR 5628. ausência desta, de acordo com norma estrangeira reconhecida inter-
nacionalmente.
5.5.2. Concreto: adota-se a NBR 15.200 – Projeto de estruturas de
concreto em situação de incêndio. Aceita-se também o dimensiona- 5.12. Subsolo e Sobressolo
mento por meio de ensaios de resistência ao fogo de acordo com a
NBR 5628. 5.12.1. Os subsolos e sobressolos, independentemente de seu uso, de-
vem ter o TRRF estabelecido em função do TRRF da ocupação a que
5.6. Cobertura pertencer, conforme Anexo B. Os TRRF dos elementos estruturais do
subsolo, cujo dano possa causar colapso progressivo das estruturas
As estruturas das coberturas, que não atendam aos requisitos de isen- dos pavimentos acima do solo, a critério do profissional habilitado
ção do Anexo A desta NT, devem ter no mínimo o mesmo TRRF das responsável pelo projeto, não poderão ser inferiores ao TRRF dos
estruturas principais da edificação. pavimentos situados acima do solo.

5.7. Pisos metálicos vazados 5.13. Isenção de TRRF

Consideram-se pisos metálicos vazados aqueles que possuam percen- 5.13.1. As edificações isentas de TRRF, conforme Anexo A, devem
tual mínimo de abertura de 50%. ser projetadas (considerando medidas ativas e passivas) visando aten-
der aos objetivos do Regulamento de Segurança contra Incêndio, em
5.8. Mezaninos metálicos caso contrário as isenções não são admitidas.

5.8.1. Os mezaninos que não atendam aos requisitos de isenção do 5.14. Estruturas externas
Anexo A, devem ter os TRRF estabelecidos conforme esta NT, de
acordo com a respectiva ocupação. 5.14.1. O elemento estrutural situado no exterior da edificação pode
ser considerado livre da ação do incêndio e isento de TRRF, quando
5.9. Passarelas metálicas h o u v e r afastamento das aberturas existentes na fachada suficiente
para garantir que a elevação da temperatura não for superior a tempe-
5.9.1. As passarelas metálicas para acesso às prateleiras, constituídas ratura crítica considerada. Esta situação deve ser tecnicamente com-
por pisos vazados, estão isentas da exigência de TRRF e suas áreas provada pelo responsável técnico do projeto estrutural.
não serão computadas, desde que atendam aos seguintes requisitos:
5.14.2. O procedimento para a verificação da possibilidade de acei-
a) não possuir permanência humana; tação do item anterior deve ser analítico para as estruturas de aço,
b) possuir acesso externo por janelas ou portas em todos os níveis envolvendo os seguintes passos:
para combate a incêndio e/ou resgate de pessoas;
c) possuir percentual mínimo de abertura de 50%; a) definição das dimensões do setor que pode ser afetado pelo incêndio;
d) estar desvinculado da estrutura principal da edificação; b) determinação da carga de incêndio específica;
e) não ser destinadas ao armazenamento de mercadorias; e c) determinação da temperatura atingida pelo incêndio;
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 105
d) determinação da altura, profundidade e largura das chamas emiti- 5.18. Vigas e estruturas principais
das para o exterior à edificação;
e) determinação da temperatura das chamas nas proximidades dos 5.18.1. Vigas principais: considerar, para efeito desta NT, como
elementos estruturais; f. cálculo da transferência de calor para os ele- sendo todas as vigas que estão diretamente ligadas aos pilares ou a
mentos estruturais; g. determinação da temperatura do aço no ponto outros elementos estruturais que sejam essenciais à estabilidade da
mais crítico. edificação como um todo.

5.14.3. Para se atender aos itens 5.14.1 e 5.14.2 deve-se usar a regula- 5.18.2. Estruturas principais: considerar, para efeito desta NT, como
mentação de MARGARET LAW and TURLOGH O’BRIEN - “Fire sendo todas as estruturas que sejam essenciais à estabilidade da edi-
Safety of Bare External Structure Steel” ou regulamento similar. ficação como um todo.

5.14.3.1. Caso a temperatura determinada de acordo com o item 5.19. Vigas e estruturas secundárias

5.14.2 seja superior à temperatura crítica das estruturas calculadas, 5.19.1. São as vigas e estruturas não enquadradas no conceito do item
essas devem ter o TRRF conforme o estabelecido nesta NT. 5.18.

5.14.4. Para outros materiais estruturais aceita-se o método analítico 5.19.2. A classificação das vigas e estruturas como secundárias ou
internacionalmente reconhecido. principais é de total responsabilidade do técnico responsável pelo
projeto estrutural.
5.15. Estruturas encapsuladas ou protegidas por forro resistente
ao fogo 5.20. Memorial de segurança contra incêndio dos elementos de
construção
5.15.1. O elemento estrutural encapsulado pode ser considerado livre
da ação do incêndio quando o encapsulamento tiver o TRRF no míni-
5.20.1. Quando houver aplicação de materiais de revestimento contra
mo igual ao exigido para a estrutura considerada.
fogo nos elementos de construção, deve ser anexado o memorial com
os seguintes dados:
5.15.2. Considera-se forro resistente ao fogo o conjunto envolvendo
as placas, perfis, suportes e selagens das aberturas, devidamente en-
a) metodologia para atingir os TRRF dos elementos estruturais da
saiado (conjunto), atendendo ao TRRF mínimo igual ao exigido para
edificação, citando a norma empregada;
o elemento protegido considerado. O ensaio de resistência ao fogo
b) o TRRF para os diversos elementos construtivos: estruturas inter-
deve mencionar as soluções adotadas para as selagens das abertu-
ras (penetrações) no forro (tais como: iluminação, ar-condicionado nas e externas, compartimentações, mezaninos, coberturas, subsolos,
e outras). proteção de dutos e shafts, encapsulamento de estruturas etc.;
c) especificações e condições de isenções e/ou reduções de TRRF;
5.16. Edificação aberta lateralmente d) tipo e espessuras de materiais de revestimento contra fogo utili-
zados nos elementos construtivos e respectivas cartas de cobertura
5.16.1. Será considerada aberta lateralmente a edificação ou parte de adotadas.
edificação que possua em cada pavimento:
5.20.2 Este memorial pode ser assinado por mais de um responsável
5.16.1.1. ventilação permanente em duas ou mais fachadas externas, técnico, discriminando no comprovante de responsabilidade técnicas
providas por aberturas que possam ser consideradas uniformemen- respectivas atribuições.
te distribuídas e que tenham comprimentos em planta que, somados,
atinjam pelo menos 40% do perímetro da edificação e áreas que, so- ANEXO A
madas, correspondam a, pelo menos 20% da superfície total das fa- ISENÇÕES E REDUÇÕES DO TEMPO REQUERIDO DE
chadas externas; RESISTÊNCIA AO FOGO (TRRF)
5.16.1.2. ventilação permanente em duas ou mais fachadas externas,
A.1 Os tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF) devem ser
provida por aberturas cujas áreas somadas correspondam a, pelo me-
determinados conforme Anexo B, obedecendo-se às recomendações
nos 1/3 da superfície total das fachadas externas e pelo menos 50%
contidas nesta NT e nas considerações abaixo:
destas áreas abertas situadas em duas fachadas opostas.

5.16.2. Em qualquer caso, as áreas das aberturas nas laterais exter- A.2 Condições de isenção de verificação e redução dos TRRF
nas somadas devem possuir ventilação direta para o meio externo e
devem corresponder a pelo menos 5% da área do piso no pavimento; A.2.1 As edificações desta seção para obterem o benefício de isenção
as obstruções internas eventualmente existentes devem ter pelo me- de verificação ou redução dos TRRF devem atender aos objetivos do
nos 20% de suas áreas abertas, com aberturas dispostas de forma que Regulamento de Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de
possam ser consideradas uniformemente distribuídas, para permitir a risco do Estado do Maranhão e possuírem as saídas de emergência, as
ventilação. rotas de fuga e as condições de ventilação dimensionadas conforme
regulamentações vigentes.
5.17. Ocupações mistas
A.2.2 As isenções e reduções abaixo não se aplicam:
Nas ocupações mistas, para determinação dos TRRF necessários, de-
vem ser avaliados os respectivos usos, as áreas e as alturas, podendo- a. aos subsolos com mais de um piso de profundidade ou área de
-se proteger os elementos de construção em função de cada ocupação. pavimento superior a 500 m²;
b. à estrutura e paredes de vedação das escadas e elevadores de segu-
5.17.1. Em edificações verticais, para se evitar o colapso progressivo rança, de isolamento de riscos e de compartimentação;
da estrutura, o TRRF dos pavimentos inferiores não poderá ser menor c. às edificações do Grupo L (explosivos) e às Divisões M-1 (túneis),
que o exigido para os pavimentos situados acima. M-2 (parques de tanques) e M-3 (centrais de comunicação e energia).
SUPLEMENTO
106 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

A.2.3 Edificações enquadradas nos subitens abaixo estão ISENTAS c. forem do Grupo I (industrial), com carga de incêndio específica
de TRRF, nas condições dos itens A.2.1 e A.2.2, considerando as áre- menor ou igual a 1.200 MJ/m²;
as indicadas como total construído da edificação:
d. forem do Grupo J (depósito), com carga de incêndio específica
A.2.3.1 Edificações de classes P1 e P2 (Tabela A) com área inferior menor ou igual a 1200 MJ/m²;
a 750 m²;
A.2.3.9.1 A isenção deste item não se aplica quando os elementos es-
A.2.3.2 Edificações de classes P1 e P2 (Tabela A) com área inferior truturais considerados forem essenciais à estabilidade de um elemen-
a 1.500 m², com carga de incêndio (qfi) menor ou igual a 500 MJ/m², to de compartimentação ou de isolamento de risco. Esses elementos
excluindo-se dessa isenção as edificações pertencentes às Divisões
estruturais devem ser dimensionados de forma a não entrarem em
C-2, C-3, E-6, F-1, F-5, F-6,F-11, H2, H-3 e H-5;
colapso caso ocorra a ruína da cobertura do edifício.
A.2.3.3 Edificações pertencentes às Divisões F-3, F-4 (exclusivo
A.2.4 As coberturas das edificações que não estão relacionadas em
para as áreas de transbordo e circulação de pessoas) e F-7, de classes
P1 e P2 (Tabela A), exceto nas áreas destinadas a outras ocupações, A.2.3 como isentas, estarão isentas quando:
que caracterizem ou não ocupação mista (nessas regiões devem ser
respeitados os TRRF constantes da Tabela A, conforme a ocupação a. não tiverem função de piso;
específica);
b. não forem usadas como rota de fuga;
A.2.3.4 Edificações pertencentes à Divisão J-1 de classes P1 e P2
(Tabela A); c. o seu colapso estrutural não comprometa a estabilidade das paredes
externas e da estrutura principal da edificação.
A.2.3.5 Edificações pertencentes às Divisões G-1 e G-2 (garagens),
de classes P1 a P4 (Tabela A), quando abertos lateralmente conforme A.2.5 As edificações térreas podem ter os TRRF constantes da Tabela
item 5.16 desta NT e com as estruturas dimensionadas conforme ane- A reduzidos em 30 minutos, caso atendam a um dos requisitos abaixo:
xo C da NBR 14432;
a. forem providas de chuveiros automáticos; ou,
A.2.3.6 Os mezaninos com área inferior a 750 m² e estrutura des-
vinculada do edifício principal, bem como os mezaninos com área b. possuírem área total menor ou igual a 5.000 m², com pelo menos
superior a 750 m² das edificações isentas de verificação do TRRF; duas fachadas para acesso e estacionamento operacional de viaturas,
conforme consta na NT 06, que perfaçam no mínimo 50% do períme-
A.2.3.7 As escadas abertas (não enclausuradas), desde que não pos-
tro da edificação; ou,
suam materiais combustíveis incorporados em suas estruturas, acaba-
mentos ou revestimentos;
c. forem consideradas lateralmente abertas, conforme item 5.16 desta
A.2.3.8 Edificações destinadas a academias de ginástica e similares NT.
(Divisão E-3), de classes P1 e P2 (Tabela A), nas áreas destinadas a
piscinas, vestiários, salas de ginástica, musculação e similares, desde A.2.6 O TRRF de elementos estruturais secundários pode ser reduzi-
que possuam nestas áreas materiais de acabamento e revestimento do de 30 min em relação aos determinados conforme item 5.3 desta
incombustíveis ou, de classe II-A, conforme NT 10 – Controle de instrução, mantendo-se um valor mínimo de 15 min.
materiais de acabamento e de revestimento;
A.2.7 A opção de escolha para a determinação do TRRF conforme
A.2.3.9 Edificações térreas, quando atenderem um ou mais requisitos item 5.3 (tempo equivalente) fica a critério do responsável técnico,
abaixo: não podendo haver em qualquer hipótese sobreposições de isenções,
em função do item A.2 e subitens ou em função de aços não conven-
a. forem providas de chuveiros automáticos com bicos do tipo respos- cionais.
ta rápida, dimensionados conforme normas específicas;
A.2.8 As passarelas metálicas vazadas que atendem ao item 5.9 estão
b. possuírem carga de incêndio específica menor ou igual a 500 MJ/m²; isentas de TRRF.

ANEXO B
TEMPOS REQUERIDOS DE RESISTÊNCIA AO FOGO (TRRF)
TABELA PARA A CLASSIFICAÇÃO DETALHADA DAS OCUPAÇÕES (GRUPO E DIVISÃO), CONSULTAR O ANEXO A DA NT 01
Profundidade
Altura da edificação h
do subsolo hs
Classe Classe Classe Classe Classe Classe
Grupo Ocupação/Uso Divisão Classe P5 Classe P6 Classe P7 Classe P8
S2 S1 P1 P2 P3 P4
6m < 12m < 23m <
hs > hs ≤ 30m < h ≤ 80m < h ≤ 120m < h ≤ 150m < h ≤
h ≤ 6m h≤ h≤ h≤
10m 10m 80m 120m 150m 250m
12m 23m 30m
A Residencial A-1 a A-3 90 60 30 30 60 90 120 120 150 180
Serviços de
B B-1 e B-2 90 60 30 60 60 90 120 150 180 180
hospedagem
Comercial C-1 90 60 60 60 60 90 120 150 150 180
C
varejista C-2 e C-3 90 60 60 60 60 90 120 150 150 180

SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 107
Serviços
profissionais,
D D-1 a D-4 90 60 30 60 60 90 120 120 150 180
pessoais e
técnicos
Educacional e
E E-1 a E-6 90 60 30 30 60 90 120 120 150 180
cultura física
F-1, F-2, F-5,
F-6, F-8, F-10 90 60 60 60 60 90 120 150 180 -
Locais de e F-11
F reunião de
Ver item
público F-3, F-4 e F-7 90 60 30 60 60 90 120 -
A.2.3.3.
F-9 90 60 30 60 60 90 120 - - -
G-1 e G-2 não
abertos
90 60 30 60 60 90 120 120 150 180
lateralmente e
Serviços auto- G-3 a G-5
G
motivos
G-1 e G-2
abertos lateral- 90 60 30 30 30 30 60 120 120 150
mente
Serviços de H-1 e H-4 90 60 30 60 60 90 120 150 180 180
H saúde e institu- H-2, H-3, H-5
cionais 90 60 30 60 60 90 120 150 180 180
e H6
I-1 90 60 30 30 30 60 120 - - -
I Industrial I-2 120 90 30 30 60 90 120 - - -
I-3 120 90 60 60 90 120 120 - - -
Ver item
J-1 60 30 30 30 60 - - -
A.2.3.4.
J Depósitos J-2 90 60 60 60 60 60 60 - - -
J-3 90 60 60 60 60 120 120 - - -
J-4 120 90 60 60 90 120 120 - - -
L Explosivos L-1, L-2 e L-3 120 120 120 - - - -
M-1 150 150 150 - - - -
M-2 - 120 120 - - - - - -
M Especial
M-5 120 90 60 60 90 120 - - - -
M-3 120 90 90 90 120 120 120 150 - -
K Energia K-1 120 90 90 90 120 120 120 150 - -
NOTAS:
1) Casos não enquadrados serão definidos pelo SSCI do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão;
2) O TRRF dos subsolos e sobressolos não pode ser inferior ao TRRF dos pavimentos situados acima do solo (ver item 5.12);
3) Para indústria ou depósito com inflamáveis, considerar I-3 e J-4, respectivamente.

ANEXO C
TABELA DE RESISTÊNCIA AO FOGO PARA ALVENARIA

SUPLEMENTO
108 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

ANEXO D
TABELA DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE PAREDES EM CHAPAS DE GESSO PARA DRYWALL
Espes- Altura Máxima da Resistência ao fogo
Largura Distância parede em m CF (corta fogo)
sura Chapas de Gesso
Designação das paredes conforme da estru- entre mon-
Itens norma ABNT NBR15.758
total da
tura em tantes em Montantes Tipo de chapas
parede Espes- ST ou
mm mm Quantidade Simples Duplo RF
em mm sura RU
1 73/48/600/1CH 12,5 - 1CH 12,5 73 48 600 2 12,5 2,50 2,90 CF30 CF30

2 73/48/400/1CH 12,5 - 1CH 12,5 73 48 400 2 12,5 2,70 3,25 CF30 CF30
3 98/48/600/2CH 12,5 - 2CH 12,5 98 48 600 4 12,5 2,90 3,50 CF60 CF90
4 98/48/400/2CH 12,5 - 2CH 12,5 98 48 400 4 12,5 3,20 3,80 CF60 CF90
5 108/48/600/2CH 15 - 2CH 15 108 48 600 4 15 3,00 3,60 CF90 CF120
6 108/48/400/2CH 15 - 2CH 15 108 48 400 4 15 3,30 3,90 CF90 CF120
7 95/70/600/1CH 12,5 - 1CH 12,5 95 70 600 2 12,5 3,00 3,60 CF30 CF30
8 95/70/400/1CH 12,5 - 1CH 12,5 95 70 400 2 12,5 3,30 4,05 CF30 CF30
9 120/70/600/2CH 12,5 - 2CH 12,5 120 70 600 4 12,5 3,70 4,40 CF60 CF90
10 120/70/400/2CH 12,5 - 2CH 12,5 120 70 400 4 12,5 4,10 4,80 CF60 CF90
11 130/70/600/2CH 15 - 2CH 15 130 70 600 4 15 3,80 4,50 CF90 CF120
12 130/70/400/2CH 15 - 2CH 15 130 70 400 4 15 4,20 4,90 CF90 CF120
13 115/90/600/1CH 12,5 - 1CH 12,5 115 90 600 2 12,5 3,50 4,15 CF30 CF30
14 115/90/400/1CH 12,5 - 1CH 12,5 115 90 400 2 12,5 3,85 4,60 CF30 CF30
15 140/90/600/2CH 12,5 - 2CH 12,5 140 90 600 4 12,5 4,20 5,00 CF60 CF90
16 140/90/400/2CH 12,5 - 2CH 12,5 140 90 400 4 12,5 4,60 5,50 CF60 CF90
17 150/90/600/2CH 15 - 2CH 15 150 90 600 4 15 4,30 5,10 CF90 CF120
18 150/90/400/2CH 15 - 2CH 15 150 90 400 4 15 4,70 5,60 CF90 CF120
160/48/600/DEL/2CH 12,5 - 2CH
19 160 48 600 4 12,5 4,90 5,80 CF60 CF90
12,5
160/48/400/DEL/2CH 12,5 - 2CH
20 160 48 400 4 12,5 5,50 6,50 CF60 CF90
12,5

Legenda:
CH = Chapa de Gesso ST = Standard RU = Resistente a umidade RF = Resistente ao fogo

Notas:
1) Especificações e execução de acordo com a norma ABNT 15.758.
2) Exigir atestado de qualificação do PSQ Drywall (Programa Setorial da Qualidade) do PBQP-H.
3) Será admitido o uso de parede de “drywall” com alturas superiores a 6,5 m em compartimentações de áreas, desde que seja apresentado
atestado da empresa fabricante do drywall especificando a altura limite que pode ser executada a parede; a tipologia (características cons-
trutivas) e o tempo de resistência ao fogo correspondente.
4) As chapas, ST (standard – cor branca), RU (resistente a umidade – cor verde) e RF (resistente ao fogo – cor rosa), possuem resistência ao
fogo quando atenderem os parâmetros da parede de gesso conforme tabela acima.

ANEXO E
PROCEDIMENTO PARA REDUÇÃO DO TRRF

O tempo equivalente a ser determinado de acordo com a formulação abaixo não poderá ter valores menores de TRRF conforme o especificado
no item 5.3 (e subitens) desta NT. A redução de TRRF desse está limitada a 30 min dos valores dos TRRF constantes no anexo B (ver item 5.3).

teq = 0,07 qfi γ𝐧 γ𝐬 W (Eq. 01)


Onde:
teq – tempo equivalente (minutos).
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 109
qfi – é o valor da carga de incêndio específica do compartimento analisado em MJ/m² e determinada conforme a IT 14.

γn – é o produto γn1 x γn2 x γn3 que são fatores adimensionais que levam em conta a presença de medidas de proteção ativa da edificação e deter-
minados conforme a Tabela D1.

γs – é o produto γs1 x γs2 que são fatores adimensionais que dependem do risco de incêndio e determinados, respectivamente, pela equação D2
e Tabela D2.

W – é um fator adimensional associado à ventilação do ambiente e à altura do compartimento analisado, determinado conforme equação D3.

Tabela D1: Fatores das medidas de segurança contra incêndio


γ xγ xγ
n1 n2 n3

Existência de chuveiros automátivos γ Brigada Contra Incêndio γ Existência de detecção automática γ


n1 n2 n3
0,60 0,90 0,90

Nota: Na ausência de algum meio de proteção indicado na tabela acima , adotar o respectivo γn igual a 1.

Característica da edificação (γS1):


γS1 = 1 + Af (h+3)
105
Onde:

1 ≤ γ ≤s13;

Af – área de piso do compartimento analisado (m²);

h – altura do piso habitável mais alto do edifício (m).

Tabela D2: Risco de ativação (γS2 )

Valores de γS2 Risco de ativação do incêndio Exemplos de ocupação

0,85 Pequena Escola, galeria de arte, parque aquático, igreja, museu


Biblioteca, cinema, correio, consultório médico, escritório, farmácia, frigorífico,
hotel, livraria, hospital, laboratório fotográfico, indústria de papel, oficina elétrica
ou mecânica, residência, restaurante, teatro, depósitos de: produtos farmacêuti-
1,0 Normal cos, bebidas alcoólicas, supermercado, venda de acessórios de automóveis, de-
pósitos em geral
1,2 Média Montagem de automóveis, hangar, indústria mecânica
1,5 Alta Laboratório químico, oficina de pintura de automóveis

Nota: As ocupações não relacionadas poderão ser enquadradas por similaridade.

Nota:

Limites de aplicação da Eq. D3: 0,025 ≤ ≤ 0,50

Onde:
H – altura do compartimento (m);
Av – área de ventilação vertical (janelas, portas e similares) (m²);
Ah – área de ventilação horizontal – piso (m²);
Af – área de piso do compartimento analisado (m²).
SUPLEMENTO
110 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

ANEXO F
TABELA DE PROTEÇÃO DA ESTRUTURA

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO MARANHÃO


TABELA DE PROTEÇÃO DA ESTRUTURA
IDENTIFICAÇÃO
Logradouro público:
N.º. Complemento:
Bairro: Município: UF: SP
Proprietário: e-mail: Fone: ( )
Responsável pelo uso e-mail: Fone: ( )
Responsável Técnico:

Número do registro do profissional: e-mail:


Fone: ( )
Uso, divisão e descrição:
TABELA DE CÁLCULO DA ESPESSURA DO REVESTIMENTO DAS ESTRUTURAS
MATERIAL UTILIZADO:
TRRF:
PERFIL PERÍMETRO(m²) ÁREA FATOR DE FORMA (m-¹) ESPESSURA *
V1
V2
V3
.
.
.
Vn

P1
P2
P3
.
.
.
Pn

Memorial de Cálculo:

Fórmula: FF = P/A

FF = fator de forma; P = perímetro; e A = área

* Espessura do produto seco (DFT = Dry Film Thickness)

Anexar: Comprovante de Responsabilidade Técnica + Carta de Cobertura + Ensaio (relatório)

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Ass. do Técnico Responsável

SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 111
NORMA TÉCNICA Nº09/2021/CBMMA - COMPARTIMEN- _______. NBR 15281 – Porta corta-fogo para entrada de unidades
TAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL, COM BASE NA POR- autônomas e de compartimentos específicos de edificações. Rio de
TARIA Nº 020/2021 GAB. CMDO/CBMMA, PUBLICADA NO Janeiro: ABNT;
DIÁRIO OFICIAL Nº 040 DO DIA 26/02/2021).
ISO 1182 – Reaction to fire tests for products – Noncombustible test.
1. OBJETIVO NEN 6069+A1 – Testing and classification of resistance to fire of
building products and building elements.
1.1. Estabelecer os parâmetros de emprego e dimensionamento da
compartimentação horizontal e vertical nas edificações e áreas de 4. DEFINIÇÕES
risco, de modo a impedir a propagação do incêndio para outros am-
bientes, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra 4.1. Além das definições constantes da NT 03 – Terminologia de se-
Incêndio das Edificações e Áreas de Risco. gurança contra incêndio, aplicam-se as definições específicas abaixo:

2. APLICAÇÃO 4.1.1. Elemento corta-fogo (EI) é aquele que apresenta, por um


período determinado, as seguintes propriedades: integridade mecânica
2.1. Esta Norma Técnica (NT) aplica-se a todas as edificações onde a impactos (resistência); impede a passagem das chamas e da fumaça
são exigidas a compartimentação horizontal e/ou compartimentação (estanqueidade); e impede a passagem de caloria (isolamento térmico).
vertical.
4.1.2. Elemento para-chama (E) é aquele que apresenta, por um pe-
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS ríodo determinado, as seguintes propriedades: integridade mecânica a
impactos (resistência); e impede a passagem das chamas e da fumaça
MARANHÃO, LEI Nº 11.390, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2020, (estanqueidade, não proporciona isolamento térmico.
que Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edi-
ficações e áreas de risco no Estado do Maranhão, e dá outras provi- 4.1.3. Capacidade Portante (R) - capacidade do elemento constru-
dências. tivo de suportar a exposição ao fogo, em uma ou mais faces, por um
determinado período, preservando a estabilidade estrutural.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT).
4.1.4. Integridade (E) - capacidade do elemento construtivo de com-
NBR 5628 – Componentes construtivos estruturais determinação da partimentação de suportar a exposição ao fogo em um lado apenas,
resistência ao fogo. Rio de Janeiro: ABNT; por um determinado período, sem que haja a transmissão do fogo para
o outro lado, avaliada por meio da ocorrência de trincas ou aberturas
_______. NBR 6118 – Projeto e execução de obras em concreto ar- que excedam determinadas dimensões e pela passagem de quantidade
mado. Rio de Janeiro: ABNT; significativa de gases quentes ou chamas, ou pela falha dos meca-
nismos de travamento no caso de elementos móveis como portas e
_______. NBR 6479 – Portas e vedadores – determinação da resis-
vedadores.
tência ao fogo. Rio de Janeiro: ABNT;
4.1.5. Redução de radiação (W): capacidade do elemento constru-
_______. NBR 7199 – Projeção, execução e aplicações de vidros na
construção civil. Rio de Janeiro: ABNT; tivo de compartimentação de suportar a exposição ao fogo em um
lado apenas, por um determinado período, enquanto a medição de
_______. NBR 10636 – Paredes divisórias sem função estrutural – calor irradiado no lado protegido permanece abaixo de um nível es-
Determinação da resistência ao fogo. Rio de Janeiro: ABNT; pecificado.

_______. NBR 11711 – Portas e vedadores corta-fogo com núcleo de 4.1.6. Isolamento térmico (I) - capacidade do elemento construtivo
madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e indus- de compartimentação de suportar a exposição ao fogo em um lado
triais. Rio de Janeiro: ABNT; apenas, por um determinado período, contendo a transmissão do fogo
para o outro, causada pela condução de calor em quantidade suficien-
_______. NBR 11742 – Porta corta-fogo para saídas de emergência. te para ignizar materiais em contato com a sua superfície protegida, e
Rio de Janeiro: ABNT; a capacidade de prover uma barreira ao calor que proteja as pessoas
próximas à superfície protegida durante o período de classificação de
_______. NBR 13768 – Acessórios destinados à porta cortafogo para resistência ao fogo.
saída de emergência – requisitos. Rio de Janeiro: ABNT;
4.1.7. Elemento redutor de radiação (EW) é aquele que apresenta,
_______. NBR 14323 – Dimensionamento de estrutura de aço de edi- por um período determinado, as seguintes propriedades: integridade
fício em situação de incêndio – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT; (E) e resistência mecânica a impactos; e impede a passagem das cha-
mas e da fumaça (estanqueidade); e reduz a passagem de caloria a um
_______. NBR 14432 – Exigências de resistência ao fogo de ele- limite máximo de radiação térmica de 15 kW/m2 a uma distância de 1
mentos construtivos de edificações – Procedimento. Rio de Janeiro: m do elemento no lado protegido (W).
ABNT;
4.1.8. Elemento envidraçado completo - incorpora o vidro e todos
_______. NBR 14925 – Elementos construtivos envidraçados resis- os componentes associados, destinados à sua fixação, integridade, es-
tentes ao fogo para compartimentação. Rio de Janeiro: ABNT; tanqueidade e estabilidade do elemento.

_______. NBR 17240 – Sistema de detecção e alarme de incêndio – 5. COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL


Projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de
detecção e alarme de incêndio – Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT; 5.1. Área máxima de compartimentação e composição
SUPLEMENTO
112 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

5.1.1. Sempre que houver exigência de compartimentação horizontal a. ser intercalada a cada 10m lineares por, no mínimo, 2m lineares de
(de áreas) deve-se restringir as áreas dos compartimentos, de acordo telhas incombustíveis; e,
com o Anexo B “Tabela de área máxima de compartimentação”. b. distar, no mínimo, 2m de outras telhas translúcidas combustíveis,
na perpendicular (Figura 2).
5.1.2. Para o atendimento da área máxima de compartimentação, con-
forme o Anexo B desta NT, deve-se levar em consideração a área
de todos os pavimentos e mezaninos interligados com o pavimento
considerado no cálculo.

5.1.3. A compartimentação horizontal é constituída dos seguintes ele-


mentos construtivos ou medidas de proteção:

a. paredes corta-fogo (EI);


b. portas corta-fogo (EI);
c. vedadores corta-fogo (EI);
d. registros corta-fogo (EI) (dampers);
e. selos corta-fogo (EI);
f. dispositivos automatizados de enrolar corta-fogo (EI);
g. afastamento horizontal entre aberturas.
Figura 2: Afastamento de telhas combustíveis translúcidas.
5.1.4. Podem ser empregados, para fins de compartimentação, quais-
quer materiais para a composição dos elementos construtivos, tais
como alvenaria, gesso acartonado, vidro e outros; desde que a medida 5.2.5. As aberturas situadas na mesma fachada, em lados opostos de
de proteção seja testada e aprovada em seu conjunto, atendendo às ca- uma parede de compartimentação, devem ser afastadas no mínimo
racterísticas de resistência ao fogo constantes no item 4.1.1 desta NT. 2m entre si, por trecho de parede, com TRRF exigido para a edifi-
cação, conforme parâmetros da NT 08 – Segurança estrutural conta
5.1.5. A solução empregada para a compartimentação deve constar no incêndio (Figura A1).
Memorial Descritivo.
5.2.5.1.A distância em relação a uma abertura, situada em área fria,
5.1.6. As portas, cortinas e vedadores automatizados de enrolar so- pode ser reduzida para 0,90m.
mente podem ser utilizados, para fins de compartimentação, nas con-
dições expressas nesta NT. 5.2.6. A distância mencionada no item anterior pode ser substituída
por um prolongamento da parede de compartimentação, externo à
5.2. Características de construção edificação, com extensão mínima de 0,90m (Figura A1).
Para os ambientes compartimentados horizontalmente, devem ser
exigidos os seguintes requisitos: 5.2.7. As aberturas situadas em fachadas ortogonais, pertencentes a
áreas de compartimentação horizontal distintas do edifício devem es-
5.2.1. A parede de compartimentação deve ter propriedade corta-fogo tar distanciadas na projeção horizontal 4m, de forma a evitar a propa-
(EI), construída entre piso e o teto, devidamente vinculada à estrutura
gação do incêndio por radiação térmica (Figura 3).
do edifício, com reforços estruturais adequados.
5.2.7.1. A distância deve ser aplicada entre as aberturas mais próxi-
5.2.2. No caso de edificações que possuam coberturas combustíveis
(telhados), a parede de compartimentação deve estender-se, no míni- mas na projeção horizontal, independente do pavimento.
mo, 1m acima da linha de cobertura (telhado).
5.2.7.2. A distância entre aberturas situadas em banheiro, vestiários,
5.2.3. A existência de telhas combustíveis, translúcidas ou não, dis- saunas e piscinas pode ser de 2m.
tanciadas pelo menos 2m da parede de compartimentação, elimina
a necessidade de estender a parede 1m acima do telhado (Figura 1).

Figura 3: Fachadas ortogonais.

5.2.8. As aberturas situadas em fachadas paralelas pertencentes a áre-


Figura 1: Afastamento de telhas combustíveis.
as de compartimentação horizontal distintas dos edifícios devem estar
distanciadas de forma a evitar a propagação do incêndio por radiação
5.2.4. Independente do atendimento da NT 10 – Controle de materiais térmica, atendendo ao constante na Tabela 1 (Figuras 4 e 5).
de acabamento e revestimento, telhas translúcidas combustíveis não
podem ser instaladas de modo contínuo, devendo: Tabela 1: Afastamento entre fachadas paralelas.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 113
5.2.11. A resistência ao fogo das paredes de compartimentação sem
Porcentagem de abertura de Distância de compartimentação
função estrutural deve ser comprovada por meio do teste previsto na
toda a fachada (%) “d” (metros)
NBR 10636.
Até 20 4
De 21 a 30 5 5.2.12. A compartimentação horizontal deve ser compatibilizada com
o atendimento da NT 11 – Saídas de emergência, quanto às distâncias
De 31 a 40 6
máximas a serem percorridas, de forma que cada área compartimen-
De 41 a 50 7 tada seja dotada de no mínimo uma saída para local de segurança.
De 51 a 60 8
De 61 a 70 9 5.3. Proteção das aberturas nas paredes de compartimentação

Acima de 70 10 5.3.1. As aberturas existentes nas paredes de compartimentação de-


vem ser devidamente protegidas por elementos corta-fogo (EI) de
Notas Genéricas: forma a não serem comprometidas suas características de resistência
1) A porcentagem de abertura é obtida dividindo-se a soma das áreas ao fogo, conforme as condições do item 5.4.2 desta NT.
de aberturas pela área total de fachada, das duas edificações.
2) As distâncias acima devem ser aplicadas entre as aberturas mais 5.3.1.1. A instalação de visores fixos, em paredes de compartimenta-
próximas na projeção horizontal, independente do pavimento. ção, deve ser aceita desde que protegidos por elementos envidraça-
3) A distância entre aberturas situadas em banheiros, vestiários, sau- dos classificados como redutor de radiação (EW) ou corta-fogo (EI)
nas e piscinas pode ser de 2m. e possuam área limitada de, no máximo, 1,5m². Pode existir mais
de uma abertura na mesma parede ou em posições perpendiculares
desde que a distância entre elas seja, no mínimo, de 2m e a soma total
das aberturas protegidas não seja maior que 20% da área da parede
na qual está(ão) instalado(s) o(s) visor(es). O elemento envidraçado
completo, redutores de radiação (EW) ou cortafogo (EI), para fim de
proteção dessas aberturas, devem atender o TRRF mínimo igual ao
da parede na qual está instalada e os requisitos da norma brasileira ou
internacionais equivalentes e devem ser certificados por laboratórios
reconhecidos.

5.3.2. Portas corta-fogo (EI)

5.3.2.1. As portas destinadas à vedação de aberturas em paredes de


compartimentação devem ser do tipo corta-fogo (EI), sendo aplicá-
veis as seguintes condições:

5.3.2.2. As portas corta-fogo (EI) devem atender ao disposto na NBR


Figura 4: Fachadas paralelas.
11742 para saída de emergência, bem como a NBR 11711 para com-
partimentação de ambientes comerciais, industriais e de depósitos.

5.3.2.3. Na situação de compartimentação de áreas de edificações


comerciais, industriais e de depósitos são aceitas também portas cor-
ta-fogo (EI) de acordo com a norma NBR 11742, desde que as dimen-
sões máximas especificadas nesta norma sejam respeitadas.

5.3.2.4. Para compartimentação de áreas de edificações comerciais,


industriais e de depósitos, alternativamente, serão aceitas portas de
aço automatizados de enrolar corta-fogo (EI), desde que possuam as
dimensões máximas de acordo com a NBR 11711 e atendam às con-
dições previstas no item 7.2.
Figura 5: Fachadas não coincidentes.

5.3.2.5. Quando houver necessidade de passagem (rota de saída) en-


5.2.9. As distâncias requeridas nos itens 5.2.7 e 5.2.8. podem ser re- tre ambientes compartimentados providos de portas de acordo com
duzidas pela metade caso as aberturas sejam protegidas por elemen- a NBR 11711 ou de dispositivos automatizados de enrolar, devem
tos construtivos para-chama (E), de acordo com as condições prescri- ser instaladas adicionalmente portas de acordo com a NBR 11742
tas no item 5.4.2 desta NT. (Figura A1).

5.2.10. As distâncias requeridas nos itens 5.2.7 e 5.2.8 podem ser su- 5.3.3. Vedadores corta-fogo (EI)
primidas caso as aberturas sejam protegidas por elementos constru-
tivos corta-fogo (EI), de acordo com as condições prescritas no item 5.3.3.1. As aberturas nas paredes de compartimentação de passagem
5.4.2 desta NT. exclusivas de materiais devem ser protegidas por vedadores corta-fo-
go (EI) atendendo às seguintes condições:
5.2.10.1. As paredes de compartimentação devem ser dimensionadas
estruturalmente de forma a não entrarem em colapso caso ocorra a 5.3.3.1.1. Os vedadores corta-fogo (EI) devem atender ao disposto na
ruína da cobertura do edifício do lado afetado pelo incêndio. norma NBR 11711.
SUPLEMENTO
114 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

5.3.3.1.2. Alternativamente serão aceitos vedadores de aço automa- 5.3.5.1.5. A falha do dispositivo de acionamento do registro corta-fo-
tizados de enrolar corta-fogo (EI), desde que possuam as dimensões go (EI) deve se dar na posição de segurança, ou seja, qualquer falha
máximas de acordo com a NBR 11711 e atendam às condições pre- que possa ocorrer deve determinar automaticamente o fechamento do
vistas no item 7.2. registro.

5.3.3.1.3. Caso a classe de ocupação não se refira a edifícios indus- 5.3.5.1.6. Os dutos de ventilação, ar-condicionado e exaustão, que
triais ou depósitos, o fechamento automático dos vedadores corta-fo- não possam ser dotados de registros corta-fogo (EI), devem ser dota-
go (EI) deve ser comandado por sistema de detecção automática de dos de proteção em toda a extensão (de ambos os lados das paredes),
incêndio que esteja de acordo com a NBR 17240. garantindo resistência ao fogo igual a das paredes.
5.3.3.1.4. Quando o fechamento for comandado por sistema de de-
5.4. Características de resistência ao fogo
tecção automática de incêndio, o status dos equipamentos deve ser
indicado na central do sistema e deve ser prevista a possibilidade de
fechamento dos dispositivos de forma manual na central do sistema. 5.4.1. As áreas de compartimentação horizontal devem ser separadas
por paredes de compartimentação que atendam aos tempos requeri-
5.3.3.1.5. Na impossibilidade de serem utilizados vedadores corta- dos de resistência ao fogo (TRRF), conforme NT 08, não podendo ser
-fogo (EI), pela existência de obstáculos na abertura, representados, inferior a 60 minutos (EI-60).
por exemplo, por esteiras transportadoras, pode-se utilizar alternati-
vamente a proteção por cortina d’água, desde que a área da abertura 5.4.2. Os elementos de proteção das aberturas existentes nas paredes
não ultrapasse 1,5m², atendendo aos parâmetros da NT 23 – Sistemas corta-fogo (EI) de compartimentação podem apresentar TRRF de 30
de chuveiros automáticos e normas técnicas específicas. A cortina min menor que a resistência das paredes de compartimentação, porém
d´água pode ser interligada ao sistema de hidrantes, que deve possuir nunca inferior a 60 min.
acionamento automático.
5.5. Condições especiais da compartimentação horizontal
5.3.4. Selos corta-fogo (EI)
5.5.1. A compartimentação horizontal está dispensada nas áreas desti-
5.3.4.1. Quaisquer aberturas existentes nas paredes de compartimen-
nadas exclusivamente a estacionamento de veículos.
tação destinadas à passagem de instalações elétricas, hidrossanitárias,
telefônicas e outros que permitam a comunicação direta entre áreas
compartimentadas devem ser seladas de forma a promover a vedação 5.5.2. As paredes divisórias entre unidades autônomas e entre unida-
total corta-fogo (EI) atendendo às seguintes condições: des e as áreas comuns, para as ocupações dos Grupos A (Divisões A-2
e A-3), B, e H (Divisões H-2 e H-3), devem possuir TRRF mínimo de
5.3.4.1.1. Devem ser ensaiadas para caracterização da resistência ao 60 min (EI-60), independente do TRRF da edificação e das possíveis
fogo seguindo os procedimentos da NBR 6479. isenções.

5.3.4.1.2. Os tubos plásticos de diâmetro interno superior a 40mm, 5.5.3. As portas das unidades autônomas que dão acesso aos corredo-
devem receber proteção especial representada por selagem capaz de res e hall de entrada das Divisões B-1, B-2, H-2, H-3, excetuando-se
fechar o buraco deixado pelo tubo ao ser consumido pelo fogo em edificações térreas, devem ser do tipo resistente ao fogo (30 min).
ambos os lados da parede.
5.5.4. Dispensam-se as exigências dos itens 5.5.2 e 5.5.3 para as edi-
5.3.4.1.3. A destruição da instalação do lado afetado pelo fogo não ficações com sistema de chuveiros automáticos.
deve promover a destruição da selagem.
5.5.5. São consideradas unidades autônomas, para efeito desta NT,
5.3.5. Registros corta-fogo (EI) (Dampers)
os apartamentos residenciais, os quartos de hotéis, motéis e flats, as
5.3.5.1. Quando dutos de ventilação, ar-condicionado ou exaustão enfermarias e quartos de hospital, e assemelhados.
atravessarem paredes de compartimentação, além da adequada sela-
gem corta-fogo (EI) da abertura em torno dos dutos, devem existir 5.5.6. Os subsolos ocupados devem atender às exigências específicas
registros corta-fogo (EI) devidamente inseridos e ancorados à parede da Tabela 7 da NT 01.
de compartimentação. As seguintes condições devem ser atendidas:
5.5.7. As escadas e rampas destinadas à circulação de pessoas pro-
5.3.5.1.1. Os registros corta-fogo (EI) devem ser ensaiados para ca- venientes dos subsolos das edificações devem ser compartimentadas
racterização da resistência ao fogo seguindo os procedimentos da com PCF P-90 (EI-90) em relação aos demais pisos contíguos, inde-
NBR 6479. pendente da área máxima compartimentada.
5.3.5.1.2. Os registros corta-fogo (EI) devem ser dotados de aciona-
5.5.8. Para compartimentação com paredes de alvenaria, caso não
mentos automáticos comandados por meio de fusíveis térmicos ou
por sistema de detecção automática de fumaça que esteja de acordo seja apresentado relatório de ensaios específico, o Corpo de Bombei-
com a NBR 17240. ros Militar adotará os parâmetros do Anexo C.

5.3.5.1.3. No caso da classe de ocupação não se referir aos edifícios 5.5.9. Para compartimentação com parede de gesso acartonado
industriais ou depósitos, o fechamento automático dos registros deve (drywall), deve ser observado o constante no Anexo D.
ser comandado por sistema de detecção automática de incêndio que
esteja de acordo com a NBR 17240. 5.5.10. Quando for utilizada parede de drywall, com altura acima de
6,5m, será também indispensável a apresentação de:
5.3.5.1.4. Quando o fechamento for comandado por sistema de de-
tecção automática de incêndio, o status dos equipamentos deve ser 5.5.10.1. Atestado da empresa fabricante do drywall especificando a
indicado na central do sistema e o fechamento dos dispositivos deve altura limite que pode ser executada a parede, a tipologia (caracterís-
poder ser efetuado por decisão humana na central do sistema. ticas construtivas) e o tempo de resistência ao fogo correspondente;
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 115
5.5.10.2. Documento comprobatório de responsabilidade técnica do a. Os anteparos resistentes ao fogo devem estar expostos ao ambiente
responsável pela instalação. externo do edifício, ou seja, sem fechamento (Figuras A4 e A5);
b. As sacadas, varandas, balcões e terraços utilizados no somatório da
6. COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL compartimentação vertical, devem:

6.1. Área máxima de compartimentação e composição. 1) ser separados dos ambientes internos contíguos (sala, quarto, cozi-
nha etc.) por meio de portas, janelas, caixilhos, vedações etc.;
6.1.1. A inexistência ou a simples quebra da compartimentação verti-
cal, por qualquer meio, implica na somatória das áreas dos pavimen- 2) ser expostas ao exterior do edifício (sem fechamento);
tos, para fins de cálculo da área máxima compartimentada, de acordo
com o anexo “B” desta NT. 3) possuir materiais de acabamento e de revestimento incombustíveis
(piso, parede e teto).
6.1.2. A compartimentação vertical é constituída dos seguintes ele-
mentos construtivos ou medidas de proteção:
6.2.1.1.4. Nas ocupações residenciais, as sacadas, varandas, balcões e
terraços utilizadas no somatório da compartimentação vertical podem
a. entrepisos corta-fogo (EI);
b. enclausuramento de escadas por meio de parede e portas corta-fo- ter fechamento com vidro, desde que os anteparos resistentes ao fogo
go (EI)de compartimentação; estejam expostos ao ambiente externo do edifício (Figuras A6 a A9).
c. enclausuramento de poços de elevador e de monta-carga por meio
de parede de compartimentação; 6.2.1.2. Os elementos corta-fogo (EI) de separação entre aberturas de
d. selos corta-fogo (EI); pavimentos consecutivos e as fachadas cegas devem ser consolidadas
e. registros corta-fogo (EI) (dampers); de forma adequada aos entrepisos, a fim de não comprometer a resis-
f. vedadores corta-fogo (EI); tência ao fogo destes elementos.
g. elementos construtivos corta-fogo (EI) de separação vertical entre
pavimentos consecutivos; 6.2.1.3. As fachadas pré-moldadas devem ter seus elementos de fi-
h. selagem perimetral corta-fogo (EI); xação devidamente protegidos contra a ação do incêndio e as frestas
i. dispositivos automatizados de enrolar corta-fogo (EI). com as vigas e lajes devidamente seladas, de forma a garantir a resis-
tência ao fogo do conjunto e a compartimentação vertical.
6.1.3. Podem ser empregados quaisquer materiais para a composição
dos elementos construtivos, tais como alvenaria, gesso acartonado, 6.2.1.4. Os caixilhos e os componentes transparentes ou translúcidos
vidro e outros, desde que a medida de proteção seja testada e apro- das janelas devem ser compostos por materiais incombustíveis, exce-
vada em seu conjunto, atendendo às características de resistência ao ção feita aos vidros laminados. A incombustibilidade desses materiais
fogo constantes no item 4.1.1 desta NT. deve ser determinada em ensaios utilizando-se o método ISO 1182.

6.1.4. A solução empregada para a compartimentação deve constar no 6.2.1.5. Todas as unidades envidraçadas devem atender aos critérios
Memorial Descritivo. de segurança previstos na NBR 7199.
6.1.5. As portas, cortinas e vedadores automatizados de enrolar so-
6.2.1.6. Os revestimentos das fachadas das edificações devem atender
mente podem ser utilizados, para fins de compartimentação, nas con-
ao contido na NT 10.
dições expressas nesta NT.

6.2. Características de construção 6.2.1.7. Nas edificações com fachadas totalmente envidraçadas ou
“fachadas cortina” são exigidas as seguintes condições (Figura A10):
6.2.1. Compartimentação vertical na envoltória do edifício (fa-
chadas) a. Se a própria fachada não for constituída de elementos envidraçados
corta-fogo (EI) de acordo com as condições da NBR 14925 e que
As seguintes condições devem ser atendidas pelas fachadas, com in- atendam ao disposto no item 6.4.2 desta NT, devem ser previstos atrás
tuito de dificultar a propagação vertical do incêndio pelo exterior dos destas fachadas, elementos corta-fogo (EI) de separação, ou seja, an-
edifícios: teparos verticais ou horizontais, de acordo com o subitem 6.2.1.1
desta NT.
6.2.1.1. Prever elemento construtivo, com tempo requerido de resis- b. As frestas ou as aberturas entre a “fachada-cortina” e os elementos
tência ao fogo (TRRF) determinado pela NT 08, separando aberturas de separação devem ser vedados com selos corta-fogo (EI) em todo
de pavimentos consecutivos, que pode ser constituído de vigas ou pa- perímetro. Tais selos devem ser fixados aos elementos de separação
rapeitos (anteparos verticais) ou prolongamento dos entrepisos além de modo que sejam estruturalmente independentes dos caixilhos da
do alinhamento da fachada (anteparos horizontais). fachada não sendo danificados em caso de movimentação dos ele-
mentos estruturais da edificação.
6.2.1.1.1. A separação provida por meio de anteparos verticais deve
possuir altura mínima de 1,2m entre as aberturas dos pavimentos con-
6.2.1.7.1. Devem ser atendidos os itens 6.2.1.4 e 6.2.1.5.
secutivos (Figura A2).

6.2.1.1.2. A separação provida por meio de anteparos horizontais 6.2.2. Compartimentação vertical no interior do edifício
deve ser projetada, no mínimo, 0,90m além do alinhamento da facha-
da (Figura A3). 6.2.2.1. A compartimentação vertical no interior dos edifícios é pro-
vida por meio de entrepisos, cuja resistência ao fogo não deve ser
6.2.1.1.3. Nas ocupações de baixo risco (até 300MJ/m²), as dimen- comprometida pelas transposições que intercomunicam pavimentos.
sões dos anteparos verticais podem ser somadas com as dos anteparos
horizontais, incluindo as dimensões das sacadas, varandas, balcões e 6.2.2.2. Os entrepisos podem ser compostos por lajes de concreto
terraços, para obtenção da compartimentação vertical da fachada de, armado ou protendido ou por composição de outros materiais que
no mínimo, 1,20m, desde que atendidos os seguintes requisitos: garantam a separação física dos pavimentos.
SUPLEMENTO
116 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

6.2.2.3. A resistência ao fogo dos entrepisos deve ser comprovada por 6.3.2.4. As portas para-chamas (E) dos andares dos elevadores podem
meio de ensaio segundo a NBR 5628 ou dimensionada de acordo com ser substituídas pelo enclausuramento dos halls de acesso aos eleva-
norma brasileira pertinente. dores, por meio de paredes e portas corta-fogo.

6.2.2.4. As aberturas existentes nos entrepisos devem ser devidamen- 6.3.2.5. Alternativamente às portas para-chamas (E) de andar pode-se
te protegidas por elementos corta-fogo (EI) de forma a não serem enclausurar os halls dos elevadores por meio de dispositivos automa-
comprometidas suas características de resistência ao fogo. tizados de enrolar para-chamas (E).

6.3. Aberturas nos entrepisos 6.3.2.5.1. A utilização de dispositivos automatizados de enrolar nesse
caso deve atender ao contido no item 7, exceto quanto à exigência de
6.3.1. Escadas isolamento térmico.

As escadas devem ser enclausuradas por meio de paredes de compar- 6.3.2.6. O enclausuramento dos halls dos elevadores permitirá a dis-
timentação e portas corta-fogo (EI), atendendo aos requisitos da NT posição do elevador de emergência em seu interior.
11 e às seguintes condições:
6.3.2.7.As portas de andar de elevadores e as portas de enclausura-
6.3.1.1. A resistência ao fogo da parede de compartimentação sem mento dos halls devem ser ensaiadas para a caracterização da resis-
função estrutural deve ser comprovada por meio de ensaio previsto tência ao fogo seguindo-se os procedimentos da NBR 6479.
na NBR 10636.
6.3.3. Monta-cargas
6.3.1.2. As portas corta-fogo (EI) de ingresso nas escadas e entre as
antecâmaras e a escada devem atender ao disposto na NBR 11742. Os poços destinados à monta-carga devem ser constituídos por pare-
des de compartimentação devidamente consolidadas aos entrepisos e
6.3.1.3. As portas corta-fogo (EI) utilizadas para enclausuramento das
devem atender às seguintes condições:
escadas devem ser construídas integralmente com materiais incom-
bustíveis, caracterizados de acordo com o método ISO 1182, exceção
6.3.3.1. As portas de andares devem ser classificadas como para-cha-
feita à pintura de acabamento.
mas, com resistência ao fogo de 30 minutos (E-30).
6.3.1.4. Quando a escada de segurança for utilizada como via de cir-
6.3.3.2. Devem ser atendidas as condições estabelecidas nos itens
culação vertical em situação de uso normal dos edifícios, suas portas
6.3.1.5 e 6.3.1.6.
corta-fogo (EI) podem permanecer abertas desde que sejam utilizados
dispositivos elétricos que permitam seu fechamento automático em
caso de incêndio, comandados por sistema de detecção automática de 6.3.3.3. As portas de andar do monta-carga não devem permanecer
incêndio instalados nos halls de acesso às escadas, de acordo com a abertas em razão de presença da cabine nem abrir em razão do dano
NBR 17240. provocado pelo calor aos contatos elétricos que comandam sua abertura.

6.3.1.5. A falha dos dispositivos de acionamento das portas corta-fo- 6.3.3.4. As portas mencionadas devem ser ensaiadas seguindo-se os
go (EI) deve ocorrer na posição de segurança, ou seja, qualquer falha procedimentos da NBR 6479.
que possa ocorrer deve determinar automaticamente o fechamento
da porta. 6.3.3.5. Alternativamente às portas para-chamas (E) do monta-car-
ga pode-se enclausurar os halls dos monta-cargas, por meio de
6.3.1.6. A situação das portas corta-fogo (EI) (aberta ou fechada) deve dispositivos automatizados para-chamas (E) de enrolar, mantidas
permanentemente abertas e comandadas por sistema de detecção
ser indicada na central do sistema de detecção e o fechamento das
automática de incêndio, de acordo com a NBR 17240, fechando
mesmas deve, alternativamente, ser efetuado por decisão humana na
automaticamente em caso de incêndio e atendendo ainda ao dis-
central.
posto nos itens 6.3.1.5 e 6.3.1.6.
6.3.1.7. Nos pavimentos de descarga, os trechos das escadas que provém
6.3.3.6. Alternativamente às portas para-chamas (E) do monta-carga,
do subsolo ou dos pavimentos elevados devem ser enclausurados.
pode-se enclausurar os halls dos monta-cargas por meio de dispositi-
vos automatizados de enrolar para-chamas (E).
6.3.1.8. A exigência de resistência ao fogo das paredes de enclausu-
ramento da escada também se aplica às antecâmaras quando estas 6.3.3.6.1. A utilização de dispositivos automatizados de enrolar nesse
existirem. caso deve atender ao contido no item 7, exceto quanto à exigência de
isolamento térmico.
6.3.2. Elevadores
6.3.4. Prumadas das instalações de serviço
Os poços destinados a elevadores devem ser constituídos por paredes
de compartimentação devidamente consolidadas aos entrepisos e de- Quaisquer aberturas existentes nos entrepisos destinadas à passagem
vem atender às seguintes condições: de instalação elétrica, hidrossanitárias, telefônicas e outras, que per-
mitam a comunicação direta entre os pavimentos de um edifício, de-
6.3.2.1. As portas de andares dos elevadores devem ser classificadas vem ser seladas de forma a promover a vedação total corta-fogo (EI)
como para-chamas, com resistência ao fogo de 30 minutos (E-30). atendendo às seguintes condições:

6.3.2.2. Devem ser atendidas as condições estabelecidas nos itens a. Devem ser ensaiadas para a caracterização da resistência ao fogo
6.3.1.1.e 6.3.1.2. seguindo-se os procedimentos da NBR 6479.
b. Os tubos plásticos com diâmetro interno superior a 40 mm devem
6.3.2.3. As portas de andares dos elevadores não devem permanecer receber proteção especial representada por selagem capaz de fechar
abertas em razão da presença da cabine, nem abrir em razão do dano o buraco deixado pelo tubo ao ser consumido pelo fogo abaixo do
provocado pelo calor aos contatos elétricos que comandam sua abertura. entrepiso.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 117
c. A destruição da instalação do lado afetado pelo fogo não deve pro- 6.3.7.2. O átrio coberto em edificações com mais de 90m de altura,
mover a destruição da selagem. quando permitido pelo Regulamento de Segurança contra Incêndio,
d. Tais selos podem ser substituídos por paredes de compartimenta- deve ser protegido por elemento para-chama (E) tais como vidros ou
ção cegas posicionadas entre piso e teto. dispositivos automatizados de enrolar (cortinas, vedadores metálicos)
ou outro elemento para-chama (E), atentando para:
6.3.5. Aberturas de passagem de dutos de ventilação, ar-condicio-
nado e exaustão 6.3.7.2.1. Os elementos de vedação do átrio devem ter o mesmo tem-
po de resistência ao fogo previsto para a edificação.
6.3.5.1. Quando dutos de ventilação, ar-condicionado ou exaustão
atravessarem os entrepisos, além da adequada selagem corta-fogo 6.3.7.2.2. A proteção do átrio deve ser feita em todos os pavimentos
(EI) da abertura em torno do duto, devem existir registros corta-fogo servidos em seu perímetro interno ou no perímetro da área de circula-
(EI) devidamente ancorados aos entrepisos e atendidas as condições ção que o rodeia em cada pavimento.
estabelecidas nos itens 5.3.5.
6.3.7.2.3. Os vidros para-chamas (E) devem atender aos requisitos da
Os dutos de ventilação, ar-condicionado e exaustão, que não são NBR 14925 e da NBR 6479, ou normas internacionais equivalentes,
dotados de registros corta-fogo (EI) na transposição dos entrepisos, e devem ser certificados por laboratório independente.
devem possuir proteção em toda a extensão, garantindo a adequada
6.3.7.2.4. A utilização de dispositivos automatizados de enrolar su-
resistência ao fogo. Neste caso, as derivações existentes nos pavi-
pracitado deve atender ao contido no item 7, exceto quanto à exigên-
mentos devem ser protegidas por registros corta-fogo (EI), cujo acio-
cia de isolamento térmico.
namento deve atender às condições estabelecidas nos itens 5.3.5.
6.3.7.3. Os átrios descobertos, ou seja, aqueles que não possuem ne-
6.3.6. Aberturas de passagem de materiais
nhuma oclusão em sua parte superior, são permitidos desde que aten-
As aberturas nos entrepisos de passagem exclusiva de materiais de-
dam às condições de segurança previstas no item 6.2.1 para viabilizar
vem ser protegidas por vedadores corta-fogo (EI), atendendo às con-
a compartimentação vertical e possuir dimensões mínimas de acordo
dições estabelecidas no item 5.3.3.
com a Tabela 2.
6.3.7. Átrios 6.3.7.4. No caso de proteção das aberturas dos átrios descobertos por
elementos para-chamas (E), a dimensão constante na Tabela 2 pode
Os átrios devem ser entendidos como espaços no interior de edifícios ser desconsiderada.
que interferem na compartimentação horizontal ou vertical, devendo
atender às condições de segurança abaixo descritas, para dificultarem 6.3.8. Prumadas enclausuradas
a propagação do incêndio e da fumaça.
6.3.8.1. As prumadas totalmente enclausuradas por onde passam as
6.3.7.1. A falta de compartimentação vertical proveniente de átrios instalações de serviço, como esgoto e águas pluviais, não necessitam
cobertos pode ser solucionada por medidas de proteções alternativas ser seladas desde que as paredes sejam de compartimentação e as
(sistemas de chuveiros automáticos, detecção de fumaça e controle de derivações das instalações que as transpassam sejam devidamente se-
fumaça), de acordo com o previsto nas Tabelas do Regulamento de ladas (conforme condições definidas em outros tópicos desta NT). As
Segurança contra Incêndio. paredes devem atender ao disposto nos itens 6.3.1.1 e 6.3.1.2.

Tabela 2: Dimensões mínimas para átrios descobertos


Altura da edificação Até 30m Entre 30m e 60m Entre 60m e 90m Entre 90 e 120m
Porcentagem de aber-
tura das faces laterais Diâmetro “d” (metros) Diâmetro “d” (metros) Diâmetro “d” (metros) Diâmetro “d” (metros)
do átrio (%)
Até 20 6 7 8 9
De 21 a 30 7 8 9 11
De 31 a 40 8 9 10 13
De 41 a 50 9 10 12 15
De 51 a 60 10 11 14 18
De 61 a 70 11 13 16 21
Acima de 70 12 15 20 25

Notas genéricas:

1) A porcentagem de abertura é obtida dividindo-se a soma das áreas de aberturas das faces laterais do átrio, pela área total das faces laterais
do átrio.
2) A dimensão “d” em metros é aquela que possibilita a inserção de um cilindro reto, cujo diâmetro se insere sobre toda a altura do átrio,
dentro do espaço livre correspondente entre as aberturas de suas faces laterais.
3) Poços descobertos destinados a ventilação e iluminação com aberturas situadas em cozinhas, banheiros, vestiários, área de serviço e asse-
melhados podem aplicar o coeficiente de até 70% para desconto nas distâncias estabelecidas.
4) Edificações acima de 120m devem ser analisadas por meio de Comissão Técnica.
SUPLEMENTO
118 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

6.3.9. Prumadas de Ventilação permanente escadas rolantes, desde que o somatório de áreas desses pavimentos não
ultrapasse os valores estabelecidos para a compartimentação de áreas,
6.3.9.1. Os dutos de ventilação e exaustão permanentes de banhei- conforme Anexo “B”. Esta exceção não se aplica para as compartimen-
ros, lareiras, churrasqueiras e similares devem atender às seguintes tações das fachadas, selagens dos shafts e dutos de instalações.
condições:
6.5.2. Os dutos e shafts de instalações dos subsolos devem ser compartimen-
6.3.9.1.1. Devem ser integralmente compostos por materiais incom- tados integralmente em relação ao piso térreo, piso de descarga e demais
bustíveis, de acordo com a NT 10. pisos elevados, independente da área máxima de compartimentação.

6.3.9.1.2. Cada prumada de ventilação deve fazer parte, exclusiva- 6.5.3. As escadas e rampas destinadas à circulação de pessoas pro-
mente, de uma única área de compartimentação horizontal. venientes dos subsolos das edificações devem ser compartimentados
com PCF P-90 (EI-90) em relação aos demais pisos contíguos, inde-
6.3.9.1.3. Alternativamente ao disposto no item anterior, cada deri- pendente da área máxima de compartimentação.
vação das prumadas deve ser protegida por registro corta-fogo (EI),
cujo acionamento deve atender às condições estabelecidas nos itens 7. DISPOSITIVOS AUTOMATIZADOS DE ENROLAR COR-
5.3.4.1 a 5.3.4.6. TA-FOGO

6.3.9.1.4. A prumada de ventilação permanente deve ser comparti- 7.1. Os dispositivos automatizados de enrolar corta-fogo (EI), tais
mentada em relação às demais áreas da edificação não destinadas a como portas, cortinas, e vedadores de aço ou de tecido podem ser
banheiros ou similares por meio de paredes e portas corta-fogo (EI). utilizadas na compartimentação horizontal ou vertical, em edificações
protegidas por chuveiros automáticos, nas seguintes situações:
6.4. Características de resistência ao fogo
7.1.1. Interligação de, no máximo, dois pavimentos consecutivos da
edificação situados acima do piso de descarga, através de escadas ou
6.4.1. Os entrepisos devem atender ao TRRF da edificação conforme
rampas secundárias e átrios.
NT 08, não podendo ser inferior a 60 minutos (EI-60).
7.1.2. Interligação entre o pavimento exclusivo de estacionamento,
6.4.2. Os elementos de proteção das transposições nos entrepisos (se- situado acima ou abaixo do piso de descarga, e os demais pavimentos
lagens corta-fogo - EI), de compartimentação vertical na envoltória ocupados.
do edifício, incluindo as fachadas sem aberturas (cegas), e a proteção
dos átrios, devem atender aos TRRF da edificação conforme IT 08, 7.1.3. Proteção de abertura situada no mesmo pavimento, entre uma
não podendo ser inferior a 60 minutos (EI-60). edificação considerada existente e a parte ampliada.

6.4.2.1. Portas e vedadores corta-fogo (EI) podem apresentar TRRF 7.2. A utilização de dispositivos automatizados de enrolar corta-fogo
30 min menor que as paredes, mas nunca inferior a 60 min. (EI) tais como cortinas, portas e vedadores devem atender às seguin-
tes condições:
6.4.2.2. As paredes de enclausuramento das escadas e elevadores de
segurança, constituídas pelo sistema estrutural das compartimenta- 7.2.1. Resistência ao fogo igual ao da parede, comprovada por ensaio
ções e vedações das caixas, dutos e antecâmaras, devem atender, no de acordo com a norma NBR 6479.
mínimo, ao TRRF igual ao estabelecido na NT 08, porém, não poden-
do ser inferior a 120 min (EI-120). 7.2.2. Devem ser acionados automaticamente por sistema de detecção
de incêndio, de acordo com a NBR 17240, e por acionamento alterna-
6.4.2.3. As selagens das prumadas das instalações de serviço e os tivo manual junto ao dispositivo automatizado de enrolar e à central de
alarme de incêndio, que deve indicar a situação (aberto ou fechado).
registros protegendo aberturas de passagem de dutos de ventilação,
ar-condicionado e exaustão e prumada de ventilação permanente de-
7.2.3. Por questões de segurança, a falha do dispositivo ou a falta de
vem apresentar, no mínimo, os tempos requeridos de resistência ao
energia devem determinar automaticamente o fechamento do dispo-
fogo conforme NT 08, porém nunca inferior a 60 min (EI-60).
sitivo.
6.4.2.4. As portas corta-fogo de ingresso nas escadas em cada pavi-
7.2.4. Os dispositivos automatizados de enrolar não devem ser insta-
mento devem apresentar resistência mínima ao fogo de 90 min (EI-
lados nas rotas de fuga e saídas de emergência, e não podem interferir
90) quando forem únicas (escadas sem antecâmaras) e de 60 min (EI- ou inviabilizar o funcionamento dos sistemas de proteção existentes
60) quando a escada for dotada de antecâmara. na edificação.
6.4.2.5. Os dutos de ventilação, ar-condicionado e exaustão, sem registros 7.2.5. A velocidade de fechamento deve ser constante e controlada de
corta-fogo (EI) na transposição dos entrepisos devem ser protegidos em toda modo a não oferecer risco de acidentes.
a extensão de forma a garantir a resistência mínima ao fogo de 120 min (EI-
120), mas nunca inferior ao TRRF estabelecido na NT 08. 7.2.6. A utilização de dispositivos automatizados de enrolar não ex-
clui a necessidade de compartimentação das fachadas, selagens dos
6.4.2.6. As paredes e registros corta-fogo (EI) tratadas em 6.3.9 (pru- shafts e dutos de instalações.
madas de ventilação permanente) devem apresentar resistência míni-
ma ao fogo de, respectivamente, 60 min e 30 min. Todos os elementos 7.2.7. Não deve haver nenhum material combustível a menos de 2m
de selagem corta-fogo (EI) devem ser autoportantes (R) ou sustenta- dos referidos dispositivos em ambas as faces.
dos por armação protegida contra a ação do fogo.
7.2.8. Os integrantes da brigada de incêndio devem receber treina-
6.5. Condições especiais de compartimentação vertical mento específico para a operacionalização dos referidos dispositivos,
sobretudo no que se refere à restrição quanto à saída dos ocupantes.
6.5.1. Quando exigida a compartimentação vertical, será permitida a in-
terligação de, no máximo, três pavimentos consecutivos (nos pisos acima 7.2.9. O dispositivo em seu conjunto deve ser ensaiado por laboratório inde-
do térreo), por intermédio de átrios, escadas, rampas de circulação ou pendente, de acordo normas nacionais ou internacionalmente reconhecidas.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 119
ANEXO A
FIGURAS DE COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL

Figura A1: Modelo de compartimentação horizontal.

Figura A2: Modelo de compartimentação com anteparo vertical.

Figura A3: Modelo de compartimentação vertical. Figura A5: Modelo de compartimentação com somatório de anteparos.

SUPLEMENTO
120 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

Figura A4: Modelo de compartimentação com somatório de anteparos. Figura A6: Modelo de fechamento com vidro.

Figura A7: Modelo de fechamento com vidro. Figura A8: Modelo de fechamento com vidro.

Figura A9: Modelo de fechamento com vidro. Figura A10: Modelo de compartimentação com fachada envidraçada.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 121
ANEXO B
TABELA DE ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO (M²)

GRUPO TIPO DE EDIFICAÇÕES


TIPO I II III IV V VI
Edificação de bai- Edificação de Edificação mediana-
DENOMINAÇÃO Edificação térrea Edificação baixa Edificação alta
xa-média altura média altura mente alta
ALTURA Um pavimento H ≤ 6m 6m ˂ H ≤ 12m 12m ˂ H ≤ 23m 23m ˂ H ≤ 30m Acima de 30m
A-1, A-2, A-3 - - - - - -
B-1, B-2 - 5.000 4.000 3.000 2.000 1.500
C-1, C-2 5.000 3.000 2.000 2.000 1.500 1.500
C-3 5.000 2.500 1.500 1.000 2.000 2.000
D-1, D-2, D-3, D-4 5.000 2.500 1.500 1.000 800 2.000
E-1, E-2, E-3, E-4, E5 e E-6 - - - - 1.500 2.000
F-1, F-2, F-3, F-4, F7 e F-9 - - - - - -
F-5 e F-6 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 1.500
F-8 - - - 2.000 1.000 1.500
F-10 e F-11 5.000 2.500 1.500 1.000 1.000 1.000
G-1, G-2, G-3 e G-5 - - - - - -
G-4 10.000 5.000 3.000 2.000 1.000 1.000
H-1, H-2, H-4, H-5 - - - - - -
H-3 - 5.000 3.000 2.000 1.500 1.000
H-6 5.000 2.500 1.500 1.00 800 2.000
I-1 - 10.000 5.000 3.000 2.000 2.000
I-2 - 10.000 5.000 3.000 2.000 2.000
I-3 7.500 5.000 3.000 2.000 1.500 1.500
J-1 - - - - - -
J-2 10.000 5.000 3.000 1.500 2.000 1.500
J-3, J-4 4.000 3.000 2.000 2.500 1.500 1.000
K-1 5.000 3.000 2.000 1.000 500 500
M-2 1 1.000 500 500 300 300 200
M-3 5.000 3.000 2.000 1.000 500 500

Nota específica:

1 - A área máxima de compartimentação para edificações do grupo M-2 pode ser substituída quando a edificação for protegida por sistema de
chuveiro automático de água ou de espuma, conforme NT 25 – Segurança contra Incêndio para líquidos combustíveis e inflamáveis.

Notas genéricas:

a) Observar os casos permitidos de substituição da compartimentação de áreas por sistema de chuveiros automáticos, acrescidos, em alguns casos, do siste-
ma de detecção de incêndio, conforme tabelas de exigências na NT 01.
b) Os locais assinalados com traço ( – ) estão dispensados de áreas máximas de compartimentação, mantendo a compartimentação vertical, de acordo com
as tabelas de exigências da NT 01.
c) A inexistência de compartimentação vertical implica na somatória das áreas dos pavimentos para fins de cálculo da área máxima compartimentada.

ANEXO C (INFORMATIVO)
TABELA DE RESISTÊNCIA AO FOGO PARA ALVENARIAS
Características das paredes Resultado dos ensaios
Espessu- Traço em volume de argamassa de
Traço em volume da argamassa ra média revestimento Espessura de Tempo de atendimento aos critérios
do assentamento Espessura Duração de avaliação (horas)
Paredes ensaiadas (*) da arga- argamassa de Resistên-
Chapisco Emboço total da do
massa de revestimento cia ao fogo
parede ensaio
assenta- (cada face) Iso- (horas)
Ci- Cimen- (cm) (min) Integri- Estanquei-
Cimento Cal Areia mento Areia Cal Areia (cm) lação
mento to dade dade
(cm) térmica
Meio
tijolo sem
- 1 5 1 - - - - - - 10 120 ≥2 ≥2 1½ 1½
revesti-
mento
Parede de
tijolos de Um
barro cozido tijolo sem
- 1 5 1 - - - - - - 20 395 (**) ≥6 ≥6 ≥6 ≥6
(dimensões revesti-
nominais dos mento
tijolos) Meio
5cm x 10cm tijolo com
x 20cm; - 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 15 300 ≥4 ≥4 4 4
revesti-
Massa: mento
1,5kg
Um
tijolo com
- 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 25 300 (**) ≥6 ≥6 ≥5 ≥6
revesti-
mento

SUPLEMENTO
122 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

Parede Bloco de
de blocos 14cm sem
1 1 8 1 - - - - - - 14 100 ≥ 1½ ≥ 1½ 1½ 1½
vazados de 1revesti-
concreto (2 m1ento
furos) Bloco de
blocos com 19cm sem
dimensões 1 1 8 1 - - - - - - 19 120 ≥2 ≥2 1½ 1½
revesti-
nominais: mento
14cm x
19cm x Bloco de
39cm e 19cm 14cm com 1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 17 150 ≥2 ≥2 2 2
x 19cm revesti-
x 39cm; mento
massas: Bloco de
13kg e 17kg, 19cm com
1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 22 185 ≥3 ≥3 3 3
respectiva- revesti-
mente mento
Paredes Meio
de tijolos tijolo com
- 1 4 1 1 3 1 2 9 1,5 13 150 ≥2 ≥2 2 2
cerâmicos revesti-
de 8 furos mento
(dimensões
nominais dos Um
tijolos 10cm tijolo com
x 20cm x - 1 4 1 1 3 1 2 9 1,5 23 300 (**) ≥4 ≥4 ≥4 >4
revesti-
20cm; mas- mento
sa: 2,9kg)

Paredes de
11,5 150 2 2 1 1½
concreto Traço do concreto em volume, 1 cimento: 2,5 areia média: 3,5 agregado graúdo (granizo pedra nº 3): armadura
armado mo- simples posicionada à meia espessura das paredes, possuindo malha de lados 15cm, de aço CA – 50A diâmetro ¼
nolítico sem polegada
16 210 3 3 3 3
revestimento

(*) Paredes sem função estrutural ensaiadas totalmente vinculadas dentro da estrutura de concreto armado, com dimensões 2,8m x 2,8m total-
mente expostas ao fogo (em uma face);
(**) Ensaio encerrado sem ocorrência de falência em nenhum dos 3 critérios de avaliação.

ANEXO D (INFORMATIVO)
TABELA DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE PAREDES EM CHAPAS DE GESSO PARA DRYWALL
Altura Máxima da Resistência ao fogo
parede em m CF (corta fogo)
Chapas de gesso
Designação das paredes conforme Espessura total da Largura da estru- Distância entre
Itens Montantes Tipo de chapas
norma ABNT NBR 15758 parede em mm tura em mm montantes em mm
Quanti- Espes-
Simples Duplo ST ou RU RF
dade sura
1 73/48/600/1CH 12,5 - 1CH 12,5 73 48 600 2 12,5 2,50 2,90 CF30 CF30
2 73/48/400/1CH 12,5 - 1CH 12,5 73 48 400 2 12,5 2,70 3,25 CF30 CF30
3 98/48/600/2CH 12,5 - 2CH 12,5 98 48 600 4 12,5 2,90 3,50 CF60 CF90
4 98/48/400/2CH 12,5 - 2CH 12,5 98 48 400 4 12,5 3,20 3,80 CF60 CF90
5 108/48/600/2CH 15 - 2CH 15 108 48 600 4 15 3,00 3,60 CF90 CF120
6 108/48/400/2CH 15 - 2CH 15 108 48 400 4 15 3,30 3,90 CF90 CF120
7 95/70/600/1CH 12,5 - 1CH 12,5 95 70 600 2 12,5 3,00 3,60 CF30 CF30
8 95/70/400/1CH 12,5 - 1CH 12,5 95 70 400 2 12,5 3,30 4,05 CF30 CF30
9 120/70/600/2CH 12,5 - 2CH 12,5 120 70 600 4 12,5 3,70 4,40 CF60 CF90
10 120/70/400/2CH 12,5 - 2CH 12,5 120 70 400 4 12,5 4,10 4,80 CF60 CF90
11 130/70/600/2CH 15 - 2CH 15 130 70 600 4 15 3,80 4,50 CF90 CF120
12 130/70/400/2CH 15 - 2CH 15 130 70 400 4 15 4,20 4,90 CF90 CF120
13 115/90/600/1CH 12,5 - 1CH 12,5 115 90 600 2 12,5 3,50 4,15 CF30 CF30
14 115/90/400/1CH 12,5 - 1CH 12,5 115 90 400 2 12,5 3,85 4,60 CF30 CF30
15 140/90/600/2CH 12,5 - 2CH 12,5 140 90 600 4 12,5 4,20 5,00 CF60 CF90
16 140/90/400/2CH 12,5 - 2CH 12,5 140 90 400 4 12,5 4,60 5,50 CF60 CF90
17 150/90/600/2CH 15 - 2CH 15 150 90 600 4 15 4,30 5,10 CF90 CF120
18 150/90/400/2CH 15 - 2CH 15 150 90 400 4 15 4,70 5,60 CF90 CF120
19 160/48/600/DEL/2CH 12,5 - 2CH 12,5 160 48 600 4 12,5 4,90 5,80 CF60 CF90
20 160/48/400/DEL/2CH 12,5 - 2CH 12,5 160 48 400 4 12,5 5,50 6,50 CF60 CF90

Legenda:
CH = Chapa de Gesso, ST = Standart, RU = Resistente a umidade e RF = Resistente ao fogo

Notas:
a. Especificações e execução de acoro com a norma ABNT 15758;
b. Exigir atestado de qualificação do PSQ Drywall (Programa Steorial de Qualidade) do PBQP-h;
c. Será admitido o uso de parede de “drywall” com alturas superiores a 6,5 m em compartimentações de áreas, desde que seja apresentado
atestado da empresa fabricante do drywall especificando a altura limite que pode ser executada a parede; a tipologia (características cons-
trutivas) e o tempo de resistência ao fogo correspondente
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 123
NORMA TÉCNICA Nº 10/2021/CBMMA - CONTROLE DE 4.1.2. Materiais de acabamento: todo material ou conjunto de ma-
MATERIAIS DE ACABAMENTO E REVESTIMENTO, COM teriais utilizados como arremates entre elementos construtivos (roda-
BASE NA PORTARIA Nº 020/2021 GAB. CMDO/CBMMA, PU- pés, mata juntas, golas etc.).
BLICADA NO DIÁRIO OFICIAL Nº 040 DO DIA 26/02/2021).
4.1.3. Materiais termo acústicos: todo material ou conjunto de ma-
1. OBJETIVO teriais utilizados para o isolamento térmico e/ou acústico, como lã de
vidro, isopores, vermiculita, vidros e outros.
1.1. Estabelecer as condições a serem atendidas pelos materiais de
acabamento e de revestimento empregados nas edificações, para que, 4.1.4. Materiais de cobertura: lonas, vidro, telhas cerâmicas e outros.
na ocorrência de incêndio, restrinjam a propagação de fogo e o de-
senvolvimento de fumaça, atendendo ao previsto no Regulamento de 4.1.5. Materiais retardante: produtos ou materiais que, em seu pro-
Segurança Contra Incêndios das Edificações e Áreas de Risco no Es-
cesso químico, recebem tratamento para melhor se comportarem ante
tado do Maranhão.
a ação do calor, ou ainda aqueles protegidos por produtos que dificul-
tem a queima, quando expostos a um processo de combustão.
2. APLICAÇÃO

2.1. Esta Norma Técnica (NT) aplica-se a todas as edificações onde 4.1.6. Ensaio: atividade que envolve o estudo ou a investigação su-
são exigidos controles de materiais de acabamento e de revestimento. mária dos aspectos técnicos e/ou científicos de determinado assunto,
resultando numa peça escrita.
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
4.1.7. Propriedade não-propagante: propriedade que somente per-
MARANHÃO, LEI Nº 11.390, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2020, mite a queima do material com a presença de fonte de calor externa
que Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edi- (o material quando incendiado por fonte de calor externa, por si só,
ficações e áreas de risco no Estado do Maranhão, e dá outras provi- não mantém a combustão, sendo extintor o incêndio ao se retirar a
dências. chama externa).

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). 5. PROCEDIMENTOS

NBR 8660 – Revestimento de piso – determinação da densidade crí- 5.1. O Controle de materiais de acabamento e de revestimento
tica de fluxo de energia térmica – método de ensaio. (CMAR) empregado nas edificações destina-se a estabelecer padrões
para o não surgimento de condições propícias do crescimento e da
_______. NBR 9442 – Materiais de construção – determinação do propagação de incêndios, bem como da geração de fumaça.
índice de propagação superficial de chama pelo método do painel ra-
diante – método de ensaio. 5.2. As exigências quanto à utilização dos materiais estão descritas
de acordo com a classificação do Anexo B, incluindo as demais dis-
posições desta NT.
_______. NBR 16650-1 – Circos – Parte 1: Terminologia e classificação.
5.3. Deve ser exigido o CMAR, em razão da ocupação da edificação,
_______. NBR 16650-2 – Circos – Parte 2: Requisitos de projeto. e em função da posição dos materiais de acabamento, materiais de
revestimento e materiais termo acústicos, sendo aplicados em:
SÃO PAULO. Instrução Técnica no 10/2018 – Controle de mate- a) piso;
riais de acabamento e de revestimento. Corpo de Bombeiros da Polí- b) paredes/divisórias;
cia Militar do Estado de São Paulo. c) teto/forro;
d) cobertura;
ASTM E 662 – Standard test method for specific optical density of e) fachadas.
smoke generated by solid materials.
5.4. A utilização dos métodos de ensaio para classificação dos ma-
ISO 1182 – Buildings materials – non – combustibility test. teriais com relação ao seu comportamento frente ao fogo (reação ao
fogo) deverá atender ao padrão indicado no Anexo A.
BS EN 13823:2002 – Reaction to fire tests for building products –
Building products excluding floorings exposed to the thermal attack 5.5 Cabe ao fabricante de materiais de acabamento e revestimento
by a single burning item. a realização dos ensaios por meio de laboratórios acreditados pelo
INMETRO, para classificar os materiais com relação ao seu compor-
BS EN ISO 11925-2 – Reaction to fire tests – Ignitability of building tamento frente ao fogo (reação ao fogo).
products subjected to direct impingement of flame – Part 2: Single-
-flame source test. 5.6. A classificação desses materiais deve ser divulgada pelos fabri-
cantes nos respectivos catálogos e/ou outros meios técnicos. Os lau-
4. DEFINIÇÕES dos ou relatórios dos ensaios comprobatórios devem ser postos à dis-
posição para serem integrados à documentação relativa à segurança
4.1. Além das definições constantes da NT 03 – Terminologia de se- contra incêndio da edificação.
gurança contra incêndio, aplicam-se as definições específicas abaixo:
5.7. A escolha de materiais que atendam aos parâmetros do anexo A é
4.1.1. Materiais de revestimento: todo material ou conjunto de ma- de responsabilidade do Responsável Técnico, que deve exigir a com-
teriais empregados nas superfícies dos elementos construtivos das provação das características dos materiais utilizados através de laudo.
edificações, tanto nos ambientes internos como nos externos, com
finalidade de atribuir características estéticas, de conforto, de durabi- 5.8. Nas edificações com ocupação mista devem ser adotados os pa-
lidade etc. Incluem-se pisos, forros, revestimentos têxteis (carpetes, râmetros específicos para cada ocupação, quando houver comparti-
pisos, paredes, dentre outros), papéis de parede e as proteções térmi- mentação, e os mais rigorosos entre as ocupações, quando não houver
cas dos elementos estruturais. compartimentação.
SUPLEMENTO
124 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

5.9. O CMAR não será exigido nas edificações com área menor ou 8. EXIGÊNCIAS PARA MATERIAIS COM APLICAÇÃO SU-
igual a 750 m² e altura menor ou igual a 12 m nos Grupos/Divisões: PERFICIAL DE PRODUTOS RETARDANTES DE CHAMA
A, C, D, E, F-9, G, H-1, H-4 e H-6, I, J, M-2, M-3 e M-4. OU INIBIDORES DE FUMAÇA
6. APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA
8.1. O tempo de validade dos benefícios obtidos pela aplicação dos
INCÊNDIO E EMERGÊNCIAS E SOLICITAÇÃO DE VISTORIAS
produtos retardantes de chama ou inibidores de fumaça, deve ser de-
6.1. Quando da apresentação do Projeto Técnico, devem ser indicadas clarado pelo fornecedor ou fabricante destes produtos, considerando
em planta baixa e respectivos cortes, correspondentes a cada ambien- o material que está sendo protegido e o tipo de aplicação utilizada.
te, ou em notas específicas, as classes dos materiais de piso, parede,
teto e forro, além de ser preenchido o quadro resumo de controle de 9. INVIABILIDADE DE APLICAÇÃO DO MÉTODO DA NBR 9442
materiais de acabamento (Anexo C).
9.1. O método de ensaio de reação ao fogo utilizado como base da
6.2. A responsabilidade do controle de materiais de acabamento e de re- classificação dos materiais é a NBR 9442 – Materiais de construção
vestimento nas áreas comuns e locais de reunião de público deve ser do – determinação do índice de propagação superficial de chama pelo
Responsável Técnico, sendo a manutenção destes materiais de responsa- método do painel radiante – método de ensaio, entretanto para as si-
bilidade do proprietário ou responsável pelo uso da edificação. tuações mencionadas a seguir este método não é apropriado:

6.3. Na solicitação da vistoria para fins de emissão do Certificado de 9.1. 1 Quando ocorre derretimento ou o material sofre retração abrup-
Aprovação, deve ser apresentada a Declaração de Responsabilidade ta afastando-se da chama-piloto;
Técnica pelo CMAR (Anexo D), assinada pelo responsável pela exe-
cução da medida, acompanhada do documento de responsabilidade 9.1. 2 Quando o material é composto por miolo combustível protegi-
técnica (ART ou RRT). do por barreira incombustível ou que pode se desagregar;

6.4. Para edificações do Grupo F (exceto divisão F-9), com lotação supe- 9.1. 3 Materiais compostos por diversas camadas de materiais com-
rior a 250 pessoas, além da ART/RRT, deve ser apresentado, na vistoria, bustíveis apresentando espessura total superior a 25 mm;
laudo de ensaio dos materiais de acabamento e de revestimento elabo-
rado por laboratório independente, conforme tabelas dos Anexos A e B. 9.1. 4 Materiais que na instalação formam juntas, através das quais,
especialmente, o fogo pode propagar ou penetrar.
6.5. O mesmo procedimento se aplica aos materiais que por ocasião
da vistoria de renovação do CA não existiam na vistoria anterior.
9.2. Nas situações mencionadas acima, a classificação dos materiais
deve ser feita de acordo com a Tabela 3 do Anexo A.
6.6 Quando o material empregado for incombustível (Classe I), não
haverá necessidade de apresentar documentação de responsabilidade
técnica quanto ao emprego de Materiais de Acabamento e de Revesti- 9.3. Na impossibilidade de classificação conforme NBR 9442 ou Ta-
mento. No entanto, deverá ser apresentado o laudo técnico que ateste bela 3 do Anexo A, pode ser realizado ensaio por meio do método
a incombustibilidade. UBC 26.3, sendo as exigências estabelecidas em termos do Índice
de Propagação Superficial de Chamas, substituídas pela exigência de
6.7. Quando houver aplicação de material retardante não haverá ne- aprovação por meio do UBC 26.3.
cessidade de se atender ao disposto no item 6.3. Deve ser apresenta-
do, na vistoria e nos pedidos de renovação do CA, documento que 10. MATERIAIS DISPENSADOS DA AVALIAÇÃO DO CMAR
comprove a aplicação do produto.
10.1 Serão dispensados da verificação do CMAR os materiais com-
7. EXIGÊNCIAS APLICADAS AOS SUBSTRATOS provadamente incombustíveis, ou seja, Classe I (Anexo A), como por
exemplo, aqueles compostos somente de vidro, concreto, gesso, pro-
7.1. Os ensaios para classificação dos materiais devem considerar a dutos cerâmicos, pedra natural, alvenaria, metais, ligas metálicas e
maneira como são aplicados na edificação, e o relatório conclusivo similares, compostos estritamente por substâncias inorgânicas.
deve reproduzir os resultados obtidos. Caso o material seja aplicado
sobre substrato combustível, este deve ser incluído no ensaio. Caso o mate- 10.2. Pisos de madeira maciça, na forma de tábuas ou tacos, mesmo
rial seja aplicado a um substrato incombustível, o ensaio pode ser realizado que envernizados, estão dispensados da valiação do CMAR admitin-
utilizando-se substrato de placas de fibrocimento de 6 a 8 mm de espessura. do-se, genericamente, que se enquadrem na Classe II-A..
ANEXO A

TABELAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

TABELA A.1: CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS DE REVESTIMENTO DE PISO

Método
de ensaio EN ISO 11925-2
ISO 1182 NBR 8660 ASTM E 662
(exposição = 15 s)
Classe
Incombustível ΔT ≤
I 30°C - - -
Δm ≤ 50% tf ≤ 10s
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 125
A Combustível Fluxo Crítico ≥ 8,0 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20 s Dm ≤ 450
II
B Combustível Fluxo Crítico ≥ 8,0 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20 s Dm > 450
A Combustível Fluxo Crítico ≥ 4,5 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20 s Dm ≤ 450
III
B Combustível Fluxo Crítico ≥ 4,5 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20 s Dm > 450

A Combustível Fluxo Crítico ≥ 3,0 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20 s Dm ≤ 450


IV
B Combustível Fluxo Crítico ≥ 3,0 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20 s Dm > 450
A Combustível Fluxo Crítico < 3,0 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20 s Dm ≤ 450
V
B Combustível Fluxo Crítico < 3,0 kW/m² FS ≤ 150 mm em 20 s Dm > 450
VI Combustível - FS > 150 mm em 20 s -

Notas:

Fluxo crítico – Fluxo de energia radiante necessário à manutenção da frente de chama no corpo de prova.
FS – Tempo em que a frente da chama leva para atingir a marca de 150 mm indicada na face do material ensaiado.
Dm – Densidade ótica específica máxima corrigida.
ΔT – Variação da temperatura no interior do forno.
Δm – Variação da massa do corpo de prova.
tf – Tempo de flamejamento do corpo de prova.

TABELA A.2: CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS EXCETO REVESTIMENTOS DE PISO


Método de

ensaio ISO 1182 NBR 9442 ASTM E 662


Classe

Incombustível
ΔT ≤ 30°C;
I - -
Δm ≤ 50%;
tf ≤ 10s
A Combustível lp ≤ 25 Dm ≤ 450
II
B Combustível lp ≤ 25 Dm > 450
A Combustível 25 < lp ≤ 75 Dm ≤ 450
III
B Combustível 25 < lp ≤ 75 Dm > 450
A Combustível 75 < lp ≤ 150 Dm ≤ 450
IV
B Combustível 75 < lp ≤ 150 Dm > 450
A Combustível 150 < lp ≤ 400 Dm ≤ 450
V
B Combustível 150 < lp ≤ 400 Dm > 450
VI Combustível lp > 400 -

Notas:

Ip – Índice de propagação superficial de chama.


Dm – Densidade específica ótica máxima.
ΔT – Variação da temperatura no interior do forno.
Δm – Variação da massa do corpo de prova.
tf – Tempo de flamejamento do corpo de prova.

TABELA A.3 – CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS ESPECIAIS QUE NÃO PODEM SER CARACTERIZADOS ATRAVÉS DA
NBR 9442 (EXCETO REVESTIMENTO DE PISO)
Método de

ensaio ISO 1182 EN 13823 (SBI) EN ISO 11925-2 (exp. = 30s)


Classe
Incombustível
ΔT ≤ 30°C;
I - -
Δm ≤ 50%;
tf ≤ 10s
SUPLEMENTO
126 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

FIGRA ≤ 120 W/s


LSF < canto do corpo de prova
A Combustível FS ≤ 150mm em 60s
THR600s ≤ 7,5 MJ
SMOGRA ≤ 180m²/s² e TSP600s ≤ 200m²
II FIGRA ≤ 120 W/s
LSF < canto do corpo de prova
B Combustível THR600s ≤ 7,5 MJ FS ≤ 150mm em 60s
SMOGRA > 180m²/s² ou TSP600s >
200m²
FIGRA ≤ 250 W/s
LSF < canto do corpo de prova
A Combustível FS ≤ 150mm em 60s
THR600s ≤ 15 MJ
SMOGRA ≤ 180m²/s² e TSP600s ≤ 200m²
III FIGRA ≤ 250 W/s
LSF < canto do corpo de prova
B Combustível THR600s ≤ 15 MJ FS ≤ 150mm em 60s
SMOGRA > 180m²/s² ou TSP600s >
200m²
FIGRA ≤ 750 W/s FS ≤ 150mm em 60s
A Combustível
SMOGRA ≤ 180m²/s² e TSP600s ≤ 200m²
IV FIGRA ≤ 750 W/s FS ≤ 150mm em 60s
B Combustível SMOGRA > 180m²/s² ou TSP600s >
200m²
FIGRA > 750 W/s FS ≤ 150mm em 20s
A Combustível
SMOGRA ≤ 180m²/s² e TSP600s ≤ 200m²
V
FIGRA > 750 W/s FS ≤ 150mm em 20s
B Combustível
SMOGRA > 180m²/s² e TSP600s > 200m²
VI - - FS > 150mm em 20s

Notas:

FIGRA – Índice da taxa de desenvolvimento de calor.


LFS – Propagação lateral da chama.
THR600s – Liberação total de calor do corpo de prova nos primeiros 600 s de exposição às chamas.
TSP600s – Produção total de fumaça do corpo de prova nos primeiros 600 s de exposição às chamas.
SMOGRA – Taxa de desenvolvimento de fumaça, correspondendo ao máximo do quociente de produção de fumaça do corpo de prova e o
tempo de sua ocorrência.
FS – Tempo em que a frente da chama leva para atingir a marca de 150 mm indicada na face do material ensaiado.
ΔT – Variação da temperatura no interior do forno.
Δm – Variação da massa do corpo de prova.
tf – Tempo de flamejamento do corpo de prova.

ANEXO B
TABELA DE UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS CONFORME CLASSIFICAÇÃO DAS OCUPAÇÕES
TABELA B.1: CLASSE DOS MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS CONSIDERANDO O GRUPO/DIVISÃO DA OCUPAÇÃO/
USO EM FUNÇÃO DA FINALIDADE DO MATERIAL

Finalidade do Material
Parede e Divisória Teto e forro (Aca- Fachada (Acaba-
Piso (Acabamento1/ Re-
(Acabamento2/ bamento/ Revesti- mento/ Revestimen-
vestimento)
Revestimento) mento) to)
A-35 e
Classe I, II-A, III-A, IV-A Classe I, II-A, III-A, Classe I, II-A, ou
Condomínios
ou V-A7 ou IV-A8 III-A6
Residenciais 5

B, D, E, G, H, I-1,
Grupo/ J-14, J-2, C-1, F-1, Classe I, II-A, III-A, Classe I, II-A, ou
Classe I, II-A Classe I a II-B
Divisão F-2, F-3, F-4, F-6, ou IV-A III-A9
F-8, F-9, F-10
C-2, C-3, F-5, F-7,
Classe I, II-A, III-A,
F-11, I-2, I-3, J-3, J-4, Classe I, II-A Classe I, II-A
ou IV-A
L-1, M-2 e M-3
3

Notas específicas:
1) Incluem-se aqui cordões, rodapés e arremates;
2) Excluem-se aqui portas, janelas, cordões e outros acabamentos decorativos com área inferior a 20% da parede onde estão aplicados;
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 127
3) Somente para líquidos e gases combustíveis e inflamáveis acondicionados, devendo todos os materiais de acabamento e revestimento serem
de Classe I;
4) Exceto edificação térrea;
5) Somente para edificações com altura superior a 12 metros;
6) Exceto para cozinhas que serão Classe I ou II-A;
7) Exceto para revestimentos que serão Classe I, II-A, III-A ou IV-A;
8) Exceto para revestimentos que serão Classe I, II-A ou III-A;
9) Exceto para revestimentos que serão Classe I ou II-A.

Notas genéricas: Neste caso, fica dispensada a apresentação de laudo técnico para
comprovação do CMAR, sendo exigida apenas a Anotação ou Regis-
a. Os materiais de acabamento e de revestimento das coberturas de tro de Responsabilidade Técnica. Nos demais casos, desde que sejam
edificações devem enquadrar-se entre as Classes I a III-B, exceto instaladas em caráter temporário, as lonas plásticas reforçadas de-
para os grupos/divisões C-2, C-3, F-5, F-7, F-11, I-2, I-3, J-3, J-4, L, vem classificar-se, no mínimo, como III-A.
M-2 e M-3 que devem enquadrar-se entre as Classes I a II-B; l. Cortinas e móveis estofados, mesmo que fixos, não são objeto dessa
b. Os materiais isolantes termo acústicos não aparentes, que podem Instrução Técnica.
contribuir para o desenvolvimento do incêndio, como por exemplo:
espumas plásticas protegidas por materiais incombustíveis, lajes ANEXO C
mistas com enchimento de espumas plásticas protegidas por forro EXEMPLOS DE APLICAÇÕES
ou revestimentos aplicados diretamente, forros em grelha com iso- MODELO 1
lamento termo acústico envoltos em filmes plásticos e assemelhados;
devem enquadrar-se entre as Classes I a II-A quando aplicados junto
ao teto/forro ou paredes, exceto para os grupos/divisões A2, A3 e
Condomínios residenciais que será Classe I, II-A ou III-A quando
aplicados nas paredes;
c. Os materiais isolantes termo acústicos aplicados nas instalações
de serviço, em redes de dutos de ventilação e ar-condicionado, e em
cabines ou salas de equipamentos, aparentes ou não, devem enqua-
drar-se entre as Classes I a II–A;
d. Componentes construtivos onde não são aplicados revestimentos
e/ou acabamentos em razão de já se constituírem em produtos aca-
bados, incluindo-se divisórias, telhas, forros, painéis em geral, face
inferior de coberturas, entre outros, também estão submetidos aos
critérios da Tabela “B”;
e. Determinados componentes construtivos que podem expor-se ao
incêndio em faces não voltadas para o ambiente ocupado, como é o
caso de pisos elevados, forros, revestimentos destacados do substrato
devem atender aos critérios da Tabela “B” para ambas as faces;
f. Materiais de proteção de elementos estruturais, juntamente com
seus revestimentos e acabamentos devem atender aos critérios dos
elementos construtivos onde estão inseridos, ou seja, de tetos para as
vigas e de paredes para pilares;
g. Materiais empregados em subcoberturas, com finalidades de es-
tanqueidade e de conforto termo acústico, devem atender os critérios
da Tabela “B” aplicados a tetos e a superfície inferior da cobertura,
mesmo que escondidas por forro;
h. Coberturas de passarelas e toldos, instalados no pavimento térreo,
estarão dispensados do CMAR, desde que não apresentem área su-
perficial superior a 50,00 m2 e que a área de cobertura não possua
materiais incombustíveis;
i. As circulações (corredores protegidos) que dão acesso às saídas de
emergência enclausuradas devem possuir CMAR Classe I ou Classe
II – A (Tabela “A”) e as Saídas de emergência (escadas, rampas etc.),
Classe I ou Classe II – A, com Dm ≤ 100 (Tabela “A”);
j. Os materiais utilizados como revestimento, acabamento e isola-
mento termo acústico no interior dos poços de elevadores, monta-
-cargas e shafts, devem ser enquadrados na Classe I ou Classe II – A,
com Dm ≤ 100 (Tabela “A”);
k. As lonas para cobertura de barracas, feiras livres, estandes de
exposição e eventos temporários em geral podem ser da classe IV-
B, de acordo com o Anexo B da IT 10 – Controle de Materiais de
Acabamento e de Revestimento, desde que: sejam instaladas em ca-
ráter temporário; permaneçam em local descoberto; sejam abertas
lateralmente, no mínimo, em 50% de seu perímetro, para permitir
a ventilação natural; e os ocupantes não percorram mais do que 15
metros até o exterior (local descoberto), independente da lotação.
SUPLEMENTO
128 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

MODELO 2

MODELO 3

QUADRO RESUMO DE CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO

ELEMENTO NORMAS DE
EDIFICAÇÃO/AMBIENTE CLASSE ADOTADA MATERIAL
CONSTRUTIVO ENSAIO

Piso

Parede/Divisórias

Teto/Forro

Cobertura
Isolamento Térmico
Acústico
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 129
ANEXO D
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA PELA EXECUÇÃO DO CONTROLE DE MATERIAIS E ACABAMENTO
E REVESTIMENTO

Declaro, para os devidos fins, que os materiais de acabamento e revestimento empregados na edificação localizada na rua , N° ,
bairro , município / MA, estão em conformidade com o respectivo projeto de Controle de Materiais de Acabamento e
Revestimento.

_________________________________________________________________
Responsável Técnico
N° CREA / CAU:

Nota: Caso o Responsável Técnico pela execução do CMAR não seja responsável pela execução das demais de segurança contra incêndio e
pânico, a declaração deverá ser acompanhada da respectiva ART ou RRT.

NORMA TÉCNICA Nº 11/2021/CBMMA – SAÍDA DE EMER- _______. Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004. Regulamen-
GÊNCIA, COM BASE NA PORTARIA Nº 020/2021 GAB. ta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade
CMDO/CBMMA, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL Nº 040 de atendimento às pessoas que especifica, e Lei Federal nº 10.098,
DO DIA 26/02/2021). de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
1. OBJETIVO deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

1.1. Estabelecer os requisitos mínimos necessários para o dimensio- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT).
namento das saídas de emergência, para que sua população possa NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro: ABNT;
abandonar a edificação, em caso de incêndio ou pânico, completa-
mente protegida em sua integridade física e permitir o acesso de guar- _______. NBR NM 207 - Elevadores elétricos de passageiros. Rio
nições de bombeiros para o combate ao fogo ou retirada de pessoas, de Janeiro: ABNT;
atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio
das Edificações e Áreas de Risco. _______. NBR 6479 - Portas e vedadores – determinação da resistên-
cia ao fogo. Rio de Janeiro: ABNT;
2. APLICAÇÃO
_______. NBR 7199 - Projeto, execução e aplicações de vidros na
2.1. Esta Norma Técnica aplica-se a todas as edificações, exceto para construção civil. Rio de Janeiro: ABNT;
as ocupações destinadas às divisões F-3 e F-7, com população total
superior a 2.500 pessoas, onde deve ser aplicada a NT 12 – Centros _______. NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espa-
esportivos e de exibição – Requisitos de segurança contra incêndio. ços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT;

3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS _______. NBR 9077 - Saídas de emergências em edifícios. Rio de
Janeiro: ABNT;
MARANHÃO, LEI Nº 11.390, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2020, que
Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edificações e
_______. NBR 10898 - Sistemas de iluminação de emergência. Rio
áreas de risco no Estado do Maranhão, e dá outras providências.
de Janeiro: ABNT;
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 5 de
outubro de 1988, Brasília: Senado Federal, 2016; _______. NBR 11742 - Porta corta-fogo para saídas de emergência.
Rio de Janeiro: ABNT;
_______. Lei Federal nº 10.048, de 08 de novembro de 2000. Dá
prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá outras pro- _______. NBR 11785 - Barra antipânico – requisitos. Rio de Janeiro:
vidências. ABNT;

_______. Lei Federal nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabe- _______. NBR 13434 - Sinalização de segurança contra incêndio e
lece normas gerais e critérios básicos para promoção da acessibilida- pânico – Parte 1: Princípios de projeto. Rio de Janeiro: ABNT;
de das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida
e dá outras providências. _______. NBR 13434 - Sinalização de segurança contra incêndio e
pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores. Rio de
_______. Lei Federal nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a
Janeiro: ABNT;
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da
Pessoa com Deficiência).
_______. NBR 13434 - Sinalização de segurança contra incêndio
_______. Lei Federal nº 13.443, de 11 de maio de 2017. Altera a e pânico – Parte 3: Requisitos e método de ensaio. Rio de Janeiro:
Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, para estabelecer a obri- ABNT;
gatoriedade da oferta, em espaços de uso público, de brinquedos e
equipamentos de lazer adaptados para utilização por pessoas com de- _______. NBR 13768 - Acessórios destinados a PCF para saídas de
ficiência, inclusive visual, ou com mobilidade reduzida. emergência. Rio de Janeiro: ABNT;
SUPLEMENTO
130 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

_______. NBR 14718 - Guarda-corpos para edificação. Rio de Ja- d) espaços ocupados por brinquedos, na divisão F-6 – Salões de festas
neiro: ABNT; (buffet).
e) espaços ocupados por equipamentos destinados a atividades físicas
NFPA 101 - Life Safety Code. na divisão E-3 – Espaço para cultura física.

The Building Regulations, 1991 Edition. Means of Escape. 5.4. Dimensionamento das saídas de emergência
BS 7941-1- Methods for measuring the skid resistance of pavement
surfaces. 5.4.1. Largura das saídas

Japan International Cooperation Agency, tradução do Código de Se- 5.4.1.1. A largura das saídas deve ser dimensionada em função do nú-
gurança Japonês pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, volu- mero de pessoas que por elas deva transitar, observados os seguintes
me 1, edição de março de 1994. critérios:

4. DEFINIÇÕES a) os acessos são dimensionados em função dos pavimentos que sir-


4.1. Para os efeitos desta Norma Técnica aplicam-se as definições vam à população;
constantes da NT 03 – Terminologia de segurança contra incêndio. b) as escadas, rampas e descargas são dimensionadas em função do
pavimento de maior população, o qual determina as larguras mínimas
5. PROCEDIMENTOS para os lanços correspondentes aos demais pavimentos, consideran-
do-se o sentido da saída.
5.1. Classificação das edificações
5.4.1.2. A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, é
5.1.1. Para os efeitos desta Norma Técnica, as edificações são clas- dada pela seguinte fórmula:
sificadas quanto à ocupação e à altura conforme o Regulamento de
Segurança Contra Incêndio da Edificações e Áreas de Risco.

5.2. Componentes da saída de emergência


N = Número de unidades de passagem, arredondado para número in-
5.2.1. A saída de emergência compreende de: teiro imediatamente superior.
P = População, conforme coeficiente da Tabela 1 (Anexo “A”) e cri-
a) acessos ou corredores; térios das seções 5.3 e 5.4.
b) rotas de saídas horizontais, quando houver, e respectivas portas ou C = Capacidade da unidade de passagem conforme Tabela 1(Anexo
espaço livre exterior, nas edificações térreas ou no pavimento de saí- A).
da/descarga das pessoas nas edificações com mais de um pavimento;
c) escadas ou rampas; Notas:
d) descarga; 1) Unidade de passagem: largura mínima para a passagem de um flu-
e) elevador de emergência. xo de pessoas, fixada em 0,55 m;
2) Capacidade de uma unidade de passagem: é o número de pessoas
5.3. Cálculo da população que passa por esta unidade em 1 minuto;
3) A largura mínima da saída é calculada pela multiplicação do N pelo
5.3.1. As saídas de emergência são dimensionadas em função da po- fator 0,55, resultando na quantidade, em metros, da largura mínima
pulação da edificação. total das saídas.

5.3.2. A população de cada pavimento da edificação é calculada pelos 5.4.1.2.1. No cálculo da largura das saídas deve ser atendida a metra-
coeficientes da Tabela 1 do Anexo “A” desta NT, considerando a clas- gem total calculada na somatória das larguras, quando houver mais de
sificação das edificações e áreas de risco quanto à ocupação. uma saída, aceitando-se somente o que for múltiplo de 0,55 (1 UP).

5.3.3. Exclusivamente para o cálculo da população, devem ser inclu- 5.4.2. Larguras mínimas a serem adotadas
ídas nas áreas de pavimento:
As larguras mínimas das saídas de emergência para acessos, escadas,
rampas ou descargas, devem ser de 1,20 m, para as ocupações em
a) as áreas de terraços, sacadas, beirais e platibandas, excetuadas
geral, ressalvando o disposto abaixo:
aquelas pertencentes às edificações dos grupos de ocupação A, B e H;
b) as áreas totais cobertas das edificações F-3, F-6, e F-11 inclusive
a) 1,65 m, correspondente a 3 unidades de passagem de 0,55 m, para
canchas e assemelhados;
as rampas, acessos (corredores e passagens) e descarga, nas ocupa-
c) as áreas de escadas, rampas e assemelhados, no caso de edificações ções do Grupo H, Divisão H-2;
dos Grupos F-3, F-6, F-7e F-11, quando, em razão de sua disposi- b) 2,20 m, correspondente a 4 unidades de passagem de 0,55 m, para
ção em planta, esses lugares puderem, eventualmente, ser utilizados as rampas, acessos às rampas (corredores e passagens) e descarga das
como arquibancadas. rampas, nas ocupações do Grupo H, Divisão H-3.

5.3.4. Exclusivamente para o cálculo da população, podem ser exclu- 5.4.3. Exigências adicionais sobre largura de saídas
ídas nas áreas de pavimento:
5.4.3.1. A largura das saídas deve ser medida em sua parte mais estrei-
a) as áreas de sanitários para todas as ocupações; ta, não sendo admitidas saliências de alizares, pilares e outros, com
b) corredores e elevadores nas ocupações D e E; dimensões maiores que as indicadas na Figura 1, e estas somente em
c) áreas de elevadores nas ocupações C e F; saídas com largura superior a 1,20 m.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 131
5.5.1.3. É permitida a utilização de catraca na rota de fuga desde que:

a) o dispositivo seja liberado no caso de falha por falta de energia da


fonte principal, ou mediante o acionamento da central de alarme de
incêndio da edificação, de maneira que não obstrua o escoamento das
pessoas;
b) possua sistema de destravamento manual em local de vigilância
permanente;
c) seja considerado, para fins de cálculo populacional, a saída de no
Figura 1: Medida da largura em corredores e passagens. máximo 50% da lotação prevista para a edificação.

5.4.3.2. As portas que abrem para dentro de rotas de saída, em ângulo 5.5.1.3.1. Para fins de cálculo de lotação cada catraca pode proporcio-
de 180º, em seu movimento de abrir, no sentido do trânsito de saída, nar a saída de no máximo 50 pessoas.
não podem diminuir a largura efetiva destas em valor menor que a meta-
de (Figura 2), sempre mantendo uma largura mínima livre de 1,20 m para 5.5.1.3.2. Quando a catraca for utilizada na rota de fuga deve ser pre-
as ocupações em geral e de 1,65 m para as divisões H-2 e H-3 vista saída alternativa com largura mínima de 1,20 m.

5.4.3.3. As portas que abrem no sentido do trânsito de saída, para 5.5.2. Distâncias máximas a serem percorridas
dentro de rotas de saída, em ângulo de 90º, devem ficar em recessos
de paredes, de forma a não reduzir a largura efetiva em valor maior 5.5.2.1. As distâncias máximas a serem percorridas para atingir um
que 0,10 m (figura 2). local de relativa segurança (espaço livre exterior, área de refúgio, área
compartimentada que tenha pelo menos uma saída direta para o es-
paço livre exterior, escada protegida ou à prova de fumaça e outros
conforme conceito da NT 03), tendo em vista o risco à vida humana
decorrente do fogo e da fumaça, devem considerar:

a) o acréscimo de risco quando a fuga é possível em apenas um sentido;


b) a redução de risco em caso de proteção por chuveiros automáticos,
detectores ou controle de fumaça;
c) a redução de risco pela facilidade de saídas em edificações térreas.

5.5.2.2. As distâncias máximas a serem percorridas para atingir as


Figura 2: Abertura das portas no sentido de saída. portas de acesso às saídas das edificações e o acesso às escadas ou
às portas das escadas (nos pavimentos) constam da Tabela 2 (Anexo
B) e devem ser consideradas a partir da porta de acesso da unidade
5.4.3.4. Nas edificações do Grupo F com capacidade acima de 300
autônoma mais distante, desde que o seu caminhamento interno não
pessoas serão obrigatórias, no mínimo, duas saídas de emergência
ultrapasse 10 m.
com afastamento mínimo de 10 m entre elas, atendendo sempre às
distâncias máximas a serem percorridas.
5.5.2.2.1 No caso das distâncias máximas a serem percorridas para
as rotas de fuga que não foram definidas no projeto arquitetônico,
5.4.3.5. Nas edificações do Grupo F, quando exigidas duas saídas, se
como, por exemplo, escritórios de plano espacial aberto e galpões
não houver possibilidade de afastamento de 10 m entre as saídas, ad-
sem o arranjo físico interno (leiaute), devem ser consideradas as dis-
mite-se saída única no pavimento, ou mais de uma saída com menos
tâncias diretas comparadas aos limites da Tabela 2 (Anexo B), nota b,
de 10 m entre elas, se atenderem a no mínimo, 1,5 vezes a largura
reduzidas em 30%.
mínima necessária ao escoamento da população.
5.5.2.3. Nas ocupações do Grupo J, em que as áreas de depósitos se-
5.5. Acessos
jam automatizadas e sem presença humana, a exigência de distância
máxima a ser percorrida pode ser desconsiderada.
5.5.1. Generalidades

5.5.1.1. Os acessos devem satisfazer às seguintes condições: 5.5.2.4. Nas áreas técnicas (locais destinados a equipamentos, sem
permanência humana e de acesso restrito) a distância máxima a ser
a) permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes da edificação; percorrida é de 140 m.
b) permanecer desobstruídos em todos os pavimentos;
c) ter larguras de acordo conforme o estabelecido no item 5.4; 5.5.3. Saídas nos pavimentos
d) ter pé-direito mínimo de 2,30 m, com exceção de obstáculos repre-
sentados por vigas, vergas de portas e outros, cuja altura mínima livre 5.5.3.1. A quantidade de saídas de emergência e escadas depende
deve ser de 2,10m; do cálculo da população, da largura das escadas, dos parâmetros de
e) ser sinalizados e iluminados (iluminação de emergência) com in- distância máxima a percorrer (Tabela 2 – Anexo B) e da quantidade
dicação clara do sentido da saída, de acordo com o estabelecido na NT mínima de unidades de passagem para a lotação prevista (Tabela 1).
18 – Iluminação de emergência e na NT 20 – Sinalização de emergência.
5.5.3.2. Os tipos de escadas exigidas para as diversas ocupações, em
5.5.1.2. Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstácu- função da altura, encontram-se na Tabela 3 (Anexo C).
los, tais como móveis, divisórias, locais para exposição de merca-
dorias e outros, de forma permanente, mesmo quando a edificação, 5.5.3.3. Havendo necessidade de acrescer escadas, essas devem ser
esteja, supostamente fora de uso. do mesmo tipo que a exigida por esta Instrução Técnica (Tabela 3);
SUPLEMENTO
132 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

5.5.3.4. No caso de duas ou mais escadas de emergência, a distância de emergência, assinado pelo proprietário ou responsável pelo uso, de
de trajeto entre as suas portas de acesso deve ser, no mínimo, de 10 que as portas permanecerão abertas durante a realização dos eventos,
m, exceto quando o corredor de acesso possuir comprimento inferior atentando para o item 5.5.4.1 desta NT.
a este valor.
5.5.4.7. É vedada a utilização de peças plásticas em fechaduras, espe-
5.5.3.5. Nas edificações com altura acima de 36 m, independente do lhos, maçanetas, dobradiças e outros, nas portas dos seguintes locais:
item 5.5.3.1, é obrigatória a quantidade mínima de duas escadas, ex-
ceto para grupo A-2. Nas edificações da Divisão A-2, com altura aci- a) rotas de saídas;
ma de 80 m, independente do item 5.5.3.1, é obrigatória a quantidade b) entrada em unidades autônomas;
mínima de duas escadas. c) salas com capacidade acima de 100 pessoas.

5.5.3.6. As condições das saídas de emergência em edificações com 5.5.4.8. A colocação de fechaduras com chave nas portas de acesso
altura superior a 150 m devem ser analisadas por Comissão Técnica, e descargas é permitida, desde que seja possível a abertura do lado
devido às suas particularidades e risco. interno, sem a necessidade de chave, admitindo-se que a abertura pelo
lado externo seja feita apenas por meio de chave, dispensando-se ma-
5.5.3.7. As escadas e rampas destinadas à circulação de pessoas pro- çanetas etc.
venientes dos subsolos das edificações devem ser compartimentadas
com PCF P-90 em relação aos demais pisos contíguos, independente 5.5.4.9. É de responsabilidade do proprietário ou responsável pelo
da área máxima de compartimentação. uso deixar à disposição em local acessível, como por exemplo a por-
taria, chave da(s) porta(s) citada no item anterior, com o objetivo de
5.5.4. Portas de saídas de emergência garantir o acesso das equipes de salvamento e socorro.

5.5.4.1. As portas das rotas de saídas e aquelas das salas com ca- 5.5.4.10. Quando não houver dispositivo de travamento, tranca ou
pacidade acima de 100 pessoas, em comunicação com os acessos e fechadura na porta de saída de emergência, não haverá necessidade
descargas, devem abrir no sentido do trânsito de saída (ver Figura 2). de dispositivo antipânico.

5.5.4.2. As portas que dividem corredores que compõem rotas de 5.5.4.11. Se houver portas nos corredores, estas devem abrir no sen-
fuga, devem abrir no sentido do fluxo de saída. tido da rota de fuga.

5.5.4.3. A largura das portas, comuns ou corta-fogo, utilizadas nas 5.5.4.12. Portas de correr podem ser admitidas nas saídas de emer-
rotas de saídas de emergências, devem ser dimensionadas como es- gência de edificações com capacidade total acima de 100 pessoas, ex-
tabelecido no item 5.4. As portas devem ter as seguintes dimensões ceto para ocupações do Grupo F-11, desde que permaneçam abertas
mínimas de vão luz: nas seguintes situações:

a) 80 cm, valendo por 1 unidade de passagem; a) Acionamento do sistema de detecção e alarme;


b) 1 m, valendo por 2 unidades de passagem; b) Falta de energia elétrica, pane ou defeito do sistema.
c) 1,5 m, em duas folhas, valendo por 3 unidades de passagem;
d) 2 m, em duas folhas, valendo por 4 unidades de passagem. 5.5.4.13. Portas e portões utilizados exclusivamente para segurança
patrimonial, podem ser admitidas nas saídas de emergência, em edi-
Notas: ficações com lotação superior a 100 pessoas, desde que atenda os
1) Porta com dimensão maior que 1,2 m deve ter duas folhas; seguintes requisitos:
2) Porta com dimensão maior ou igual a 2,2 m exige coluna central. a) devem permanecer abertas durante o funcionamento do estabeleci-
mento mediante apresentação do termo de responsabilidade de manu-
5.5.4.4. As portas das antecâmaras das escadas à prova de fumaça e tenção de portas abertas conforme NT 01;
das paredes corta-fogo devem ser do tipo corta-fogo (PCF), obede- b) as portas internas localizadas nas rotas de fuga e nas saídas de
cendo à NBR 11742, no que lhe for aplicável. emergência devem abrir no sentido da fuga e possuir barras antipâni-
co, ressalvados os casos que se enquadram no item 5.5.4.12.
5.5.4.5. As portas das antecâmaras, escadas e similares devem ser
providas de dispositivos mecânicos e automáticos, de modo a per- 5.5.4.14. Nas ocupações de divisão F-11 as portas de saída de emer-
manecerem fechadas, mas destrancadas no sentido do fluxo de saída, gência devem ser independentes das portas de entrada de público,
sendo admissível que se mantenham abertas desde que disponham de
evitando sobreposição de fluxo de entrada e saída de pessoas.
dispositivo de fechamento, quando necessário, conforme estabeleci-
do na NBR 11742.
5.6. Rampas
5.5.4.6. Para as ocupações dos Grupos D (especificamente para call
center) e F, com capacidade total acima de 100 pessoas, é obrigatória 5.6.1. Obrigatoriedade
a instalação de barra antipânico nas portas de saídas de emergência,
conforme NBR 11785, das salas, das rotas de saída, das portas de 5.6.1.1. O uso de rampas é obrigatório nos seguintes casos:
comunicação com os acessos às escadas e descarga. No caso de edi-
ficação existente, esta deverá atender às prescrições contidas na NT d) a. para interligar áreas de refúgio em níveis diferentes, em edifica-
43 – Adaptação às normas de segurança contra incêndio – edificações ções com ocupações das Divisões H-2 e H-3;
existentes. e) na descarga e acesso de elevadores de emergência;
f) quando a altura a ser vencida não permitir o dimensionamento
5.5.4.6.1. Somente para as ocupações da divisão F-2, térreas (com equilibrado dos degraus de uma escada;
ou sem mezaninos), com área máxima construída de 1500 m², pode g) para unir o nível externo ao nível do saguão térreo das edificações.
ser dispensada a exigência anterior, desde que haja compromisso do
responsável pelo uso, através de termo de responsabilidade das saídas 5.6.2. Condições de atendimento
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 133
5.6.2.1. O dimensionamento das rampas deve obedecer ao estabele- d) ser dotadas de guardas em seus lados abertos conforme item 5.8;
cido no item 5.4. e) ser dotadas de corrimãos em ambos os lados;
f) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas
5.6.2.2. As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras, de- terminando obrigatoriamente no piso de descarga, não podendo ter
vendo ser precedidas e sucedidas sempre por patamares planos. comunicação direta com outro lanço na mesma prumada (ver Figura
3), devendo ter compartimentação, conforme a NT 09- Compartimen-
5.6.2.3. Os patamares das rampas devem ser sempre em nível, tendo tação horizontal e compartimentação vertical, na divisão entre os lan-
comprimento mínimo de 1,20 m, medidos na direção do trânsito, sen- ços ascendente e descendente em relação ao piso de descarga, exceto
do obrigatórios sempre que houver mudança de direção ou quando a para escadas tipo NE (comum), onde deve ser acrescida a iluminação
altura a ser vencida ultrapassar 3,7 m. de emergência e sinalização de balizamento, indicando a rota de fuga
e descarga;
5.6.2.4. As rampas podem suceder a um lanço de escada, no sentido g) ser consideradas distintas, ainda que construídas na mesma pruma-
descendente de saída, mas não podem precedê-lo. da, quando houver descontinuidade no nível de descarga;
h) ter os pisos em condições antiderrapantes, com no mínimo 0,5 de
5.6.2.4.1. No caso de edificações das divisões H-2 e H-3, as rampas coeficiente de atrito dinâmico, conforme norma brasileira ou inter-
não podem suceder ao lanço de escada e vice-versa. nacionalmente reconhecida, e que permaneçam antiderrapantes com
o uso;
5.6.2.5. Não é permitida a colocação de portas em rampas, estas de- i) quando houver exigência de duas ou mais escadas enclausuradas de
vem estar situadas sempre em patamares planos, com largura não in- emergência e estas ocuparem a mesma caixa de escada (volume), não
ferior à da folha da porta de cada lado do vão. será aceita comunicação entre si, devendo haver compartimentação
entre ambas, de acordo com a NT 09;
5.6.2.5.1. Quando houver porta nos patamares, sua área de varredura j) quando houver exigência de uma escada e for utilizado o recur-
não pode interferir na dimensão mínima de escoamento do patamar. so arquitetônico de construir duas escadas em um único corpo, estas
serão consideradas como uma única escada, quanto aos critérios de
5.6.2.6. O piso das rampas deve ser antiderrapante com, no míni-
acesso, ventilação e iluminação;
mo, 0,5 de coeficiente de atrito dinâmico, conforme norma brasi-
k) atender ao item 5.5.1.2.
leira ou internacionalmente reconhecida, e permanecer antiderra-
pante com o uso.
5.7.1.2. Não são aceitas escadas com degraus em leque ou em espiral
como escadas de segurança, exceto para mezaninos e áreas privati-
5.6.2.7. As rampas devem ser dotadas de guarda-corpo e corrimão de
vas, conforme item 5.7.5.
forma análoga ao especificado no item 5.8.

5.6.2.8. As exigências de sinalização (NT 20), iluminação de emer-


gência (NT 18), ausência de obstáculos e outros, dos acessos, apli-
cam-se, com as devidas alterações, às rampas.

5.6.2.9. Devem atender às condições estabelecidas nas alíneas “a, b,


c, d, e, f, g e h” do item 5.7.1.1 desta NT.

5.6.2.10. Devem ser classificadas, a exemplo das escadas, como NE,


EP, PF, PFP e AE, seguindo para isso as condições específicas a cada
uma delas estabelecidas nos itens 5.7.8, 5.7.9, 5.7.10, 5.7.11, 5.7.12
e 5.7.13. Figura 3: Segmentação das escadas no piso da descarga.
5.6.3. Declividade 5.7.2. Largura
As larguras das escadas devem atender aos seguintes requisitos:
5.6.3.1. A declividade das rampas deve ser de acordo com o prescrito
na NBR 9050.
a. ser proporcionais ao número de pessoas que por elas devam transi-
5.6.4. As rampas podem ser utilizadas em substituição às escadas não tar em caso de emergência, conforme item 5.3;
enclausuradas (NE). b. ser medidas no ponto mais estreito da escada ou patamar, excluin-
do os corrimãos (mas não as guardas ou balaustradas), que se podem
5.7. Escadas projetar até 10 cm de cada lado, sem obrigatoriedade de aumento na
largura das escadas;
5.7.1. Generalidades c. ter, quando se desenvolver em lanços paralelos, espaço mínimo de
10 cm entre lanços, para permitir localização de guarda ou fixação
5.7.1.1. Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível do corrimão.
para o espaço livre exterior devem ser dotados de escadas, enclausu-
radas ou não, as quais devem: 5.7.3. Dimensionamento de degraus e patamares
a) ser constituídas de material estrutural e de compartimentação in-
5.7.3.1. Os degraus devem:
combustível;
b) oferecer resistência ao fogo nos elementos estruturais além da in-
combustibilidade, conforme NT 08 – Resistência ao fogo dos elemen- a) ter altura h (ver Figura 4) compreendida entre 16 cm e 18 cm, com
tos de construção, quando não enclausuradas; tolerância de 0,5 cm;
c) atender às condições específicas estabelecidas na NT 10 - Controle b) ter largura b (ver Figura 4) dimensionada pela fórmula de Blondel:
de materiais de acabamento e de revestimento, quanto aos materiais
de acabamento e revestimento utilizados na escada; 63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm
SUPLEMENTO
134 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

c) ser balanceado quando o lanço da escada for curvo (escada em 5.7.4.2. As caixas de escadas não podem ser utilizadas como depó-
leque) ou em espiral, quando se tratar de escadas para mezaninos e sitos, lixeiras, localização de móveis ou equipamentos, mesmo que
áreas privativas (ver item 5.7.5), caso em que a medida do degrau por um curto espaço de tempo, exceto os previstos especificamente
(largura do degrau) será feita segundo a linha de percurso e a parte nesta NT.
mais estreita desses degraus ingrauxidos não tenha menos de 15 cm
para lanço curvo (ver Figura 6) e 7 cm para espiral; 5.7.4.3. Nas caixas de escadas, não podem existir aberturas para tu-
bulações de lixo, passagem para rede elétrica, centros de distribuição
elétrica, armários para medidores de gás e assemelhados.

5.7.4.4. As paredes das caixas de escadas enclausuradas devem pos-


suir tempo requerido de resistência ao fogo de, no mínimo, 120 minutos.

5.7.4.5. Os pontos de fixação das escadas metálicas na caixa de es-


cada devem possuir tempo requerido de resistência ao fogo de 120
minutos.

5.7.5. Escadas para mezaninos e áreas privativas

5.7.5.1. Nos mezaninos e áreas privativas de qualquer edificação são


Figura 4: Altura e largura dos degraus.
aceitas escadas em leque, em espiral ou de lances retos, desde que:

d) ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, em lanços su- a) a população seja inferior a 20 pessoas e a altura da escada não seja
cessivos de uma mesma escada, diferenças entre as alturas de degraus superior a 3,7 m;
de, no máximo, 5 mm; b) possua largura mínima de 0,80 m;
e) ter balanço da quina do degrau sobre o imediatamente inferior com c) possua pisos em condições antiderrapantes, com no mínimo 0,5 de
o valor máximo de 1,5 cm (Figura 4); coeficiente de atrito dinâmico, conforme norma brasileira ou internacio-
f) quando possuir bocel (nariz), deve ter no máximo 1,5 cm da quina nalmente reconhecida, que permaneçam antiderrapantes com o uso;
do degrau sobre o imediatamente inferior (Figura 4). d) possua corrimãos conforme item 5.8. Para escadas com até 1,10 m
de largura é permitido apenas um corrimão em um dos lados;
5.7.3.2. O lanço máximo entre 2 patamares consecutivos não deve e) seja dotada de guardas em seus lados abertos, conforme item 5.8;
ultrapassar 3,7 m de altura. Quando houver menos de 3 degraus entre f) atenda ao prescrito no item 5.7 (dimensionamento dos degraus, confor-
patamares, estes devem ser sinalizados na borda dos degraus e ilumi- me fórmula de Blondel, balanceamento e outros) nas escadas em leque
nados conforme NT 18 (aclaramento). ou espiral, dispensa-se a aplicação da fórmula dos patamares (5.7.3.3).

5.7.3.3. O comprimento dos patamares deve ser:

a. dado pela fórmula:

p = (2h + b)n +b

Onde:
n é um número inteiro (1, 2 ou 3), quando se tratar de escada reta,
medido na direção do trânsito;
b é no mínimo, igual à largura da escada quando há mudança de dire-
ção da escada sem degraus ingrauxidos, não se aplicando, nesse caso,
a fórmula anterior.

5.7.3.4. Em ambos os lados de vão da porta, deve haver patamares


com comprimento mínimo igual à largura da folha da porta. Figura 6: Escada com patamar em leque, degraus balanceados, permitida para acesso a
mezaninos e áreas restritas.

5.7.5.2. Admitem-se nessas escadas, as seguintes alturas máximas h


dos degraus, respeitando, porém, sempre a fórmula de Blondel:

a) ocupações A até G: h = 20 cm
b) ocupações H: h = 19 cm
c) ocupações I até M: h = 23 cm

5.7.6. Passarelas metálicas

5.7.6.1. As passarelas metálicas para acesso às prateleiras, constituídas


Figura 5: Lanço mínimo e comprimento de patamar.
por pisos metálicos vazados devem atender aos seguintes requisitos:

5.7.4. Caixas das escadas a) possuir acesso restrito limitado somente aos operadores da área;
b) os corredores principais devem atender à largura mínima de 1,20 m
5.7.4.1. As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e e largura máxima de 3 m. Consideram-se corredores principais aqueles
das descargas devem ter acabamento liso. com acesso direto às escadas e portas de saída de emergência externas;
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 135
c) os corredores secundários devem atender à largura mínima de 0,80 m;
d) as escadas de acesso aos corredores principais devem atender à largura
mínima de 1,20 m;
e) todos os pisos devem ser atendidos por uma ou mais escadas externas.

5.7.7. Escadas em edificações em construção


5.7.7.1. Em edificações em construção, as escadas devem ser constru-
ídas concomitantemente com a execução da estrutura, permitindo a Figura 8: Distância entre a veneziana da escada EP e qualquer outro tipo de abertura no
fácil evacuação da obra e o acesso dos bombeiros. mesmo plano.

5.7.8. Escadas não enclausuradas ou escada comum (NE)


5.7.8.1. A escada comum (NE) deve atender aos requisitos dos itens
5.7.1 a 5.7.3.
5.7.9. Escadas enclausuradas protegidas (EP)
5.7.9.1. As escadas enclausuradas protegidas (ver Figura 7) devem
atender aos requisitos dos itens 5.7.1 a 5.7.4, exceto o 5.7.3.1 “c”, e:
Figura 9: Distância entre a veneziana da escada EP e qualquer outro tipo de abertura no
a) ter suas caixas enclausuradas por paredes resistentes a 120 minutos mesmo plano.
de fogo, no mínimo;
b) ter as portas de acesso a esta caixa de escada do tipo corta-fogo
(PCF), com resistência de 90 minutos de fogo;
c) prever área de resgate para pessoas com deficiência;
d) ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da descarga, onde
isto é facultativo), de janelas abrindo para o espaço livre exterior,
atendendo ao previsto no item 5.7.9.2;
e) ser dotadas de janela que permita a ventilação em seu término su-
perior, com área mínima de 0,80 m², devendo estar localizada na pa-
rede junto ao teto ou no máximo a 40 cm deste, no término da escada; Figura 10: Distância entre a veneziana da escada EP e qualquer outro tipo de abertura
f) ser dotada de ventilação permanente inferior, com área de 1,20 m2,
no mínimo, tendo largura mínima de 0,80 m, devendo ficar junto ao no mesmo plano.
solo da caixa da escada podendo ser no piso do pavimento térreo ou
no patamar intermediário entre o pavimento térreo e o pavimento
imediatamente superior, que permita a entrada de ar puro, em con- b) 2 m de qualquer outra abertura que esteja em planos verticais não
dições análogas à tomada de ar dos dutos de ventilação (ver item paralelos e em qualquer nível, sendo que deve ser adotada a distância
5.7.10.3), sendo que a largura mínima da seção do duto deve obedecer
ao estabelecido neste item; horizontal entre as aberturas levando em consideração a projeção de
g) a tomada de ar deve possuir a distância mínima de 1,40m de qualquer uma delas (Figuras 11, 12, 13 e 14), podendo essa distância ser redu-
abertura ou possibilidade de captação de fumaça em todos os sentidos
(frente, laterais e parte superior) não sendo permitido qualquer tipo de zida para 1,4 m em aberturas instaladas em banheiros ou vestiários.
abertura abaixo da captação da ventilação permanente inferior;

Figura 11: Distância entre a veneziana da escada EP e qualquer outro tipo de abertura
em planos distintos.
Figura 7: Escada enclausurada protegida.

5.7.9.2. As janelas das escadas protegidas devem:

5.7.9.2.1. estar situadas junto ao teto ou forro (conforme parâmetros


da nota genérica “I” da tabela B.1 da IT 10, ou, no máximo, a 40cm
destes, estando o peitoril, no mínimo, a 1,10 m acima do piso do pa-
tamar ou degrau adjacente e tendo largura mínima de 0,80 m, poden- Figura 12: Distância entre a veneziana da escada EP e qualquer outro tipo de abertura
do ser aceitas na posição centralizada, acima dos lances de degraus, em planos
devendo pelo menos uma das faces da janela estar a no máximo 40
cm do teto;

5.7.9.2.2. ter área de ventilação efetiva mínima de 0,80 m2 em cada


pavimento (ver Figura15);

5.7.9.2.3. ser dotadas de venezianas ou outro material que assegure a


ventilação permanente, devendo distar no mínimo:
a) 1,40 m de qualquer outra abertura, desde que esteja em planos
verticais coincidentes ou paralelos em qualquer nível, sendo que deve
ser adotada a distância horizontal entre as aberturas levando em con- Figura 13: Distância entre a veneziana da escada EP e qualquer outro tipo de abertura
sideração a projeção de uma delas (Figura 8, 9 e 10); em planos distintos.

SUPLEMENTO
136 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

5.7.10.2. As antecâmaras, para ingressos nas escadas enclausuradas


(Figura16), devem:

a) ter comprimento mínimo de 1,8 m;


b) ter pé-direito mínimo de 2,3 m;
c) ser dotadas de porta corta-fogo (PCF) na entrada e na comunicação
da caixa da escada, com resistência de 60 minutos de fogo cada;
d) ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar, de acordo com os
itens 5.7.10.3.2 a 5.7.10.3.4, os quais devem ficar entre as PCF para
Figura 14: Distância entre a veneziana da escada EP e qualquer outro tipo de abertura
garantia da ventilação;
em planos distintos.
e) ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo situada junto ao
piso ou, no máximo, a 40 cm deste, com área mínima de 0,84 m2 e,
5.7.9.2.4. ser construídas em perfis metálicos reforçados, sendo ve- quando retangular, obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas
dado o uso de perfis ocos, chapa dobrada, madeira, plástico e outros; dimensões;
f) ter a abertura de saída de ar do duto respectivo situada junto ao
5.7.9.2.5. os caixilhos podem ser do tipo basculante, junto ao teto, teto ou, no máximo, a 40 cm deste, com área mínima de 0,84 m2 e,
sendo vedados os tipos em eixo vertical e “maxiar”. Os caixilhos de- quando retangular, obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas
vem ser fixados na posição aberta. dimensões;
g) ter, entre as aberturas de entrada e de saída de ar, a distância ver-
5.7.9.2.6. Na impossibilidade de colocação de janela na caixa da es- tical mínima de 30 cm, entre a base inferior da abertura superior e a
cada enclausurada protegida, conforme a alínea “d”, do item 5.7.9.1, base superior da abertura inferior;
os corredores de acesso devem: h) ter a abertura de saída de gases e fumaça (DS), no máximo, a uma
distância horizontal de 3 m, medida em planta da porta de entrada da
a) ser ventilados por janelas, com distâncias de outras aberturas a no antecâmara, e a abertura de entrada de ar (DE) situada, no máximo,
máximo 5 m da porta da escada, abrindo para o espaço livre exterior, a uma distância horizontal de 3 m, medida em planta, da porta de
com área mínima de 0,80 m², largura mínima de 0,80m, situadas junto entrada da escada;
ao teto ou, no mínimo, a 40 cm deste, devendo ainda prever no topo i) ter paredes resistentes ao fogo por 120 minutos, no mínimo;
j) as aberturas dos dutos de entrada de ar e saída de gases e fumaças
da caixa de escada uma janela de ventilação ou alçapão para saída da
das antecâmaras devem ser guarnecidas ou protegidas, e devem man-
fumaça; ou ter a ventilação efetiva de 0,84 m²;
b) ter sua ligação com a caixa da escada por meio de antecâmaras k) não é necessária antecâmara no pavimento de descarga da escada.
ventiladas, executadas nos moldes do especificado no item 5.7.10.2
ou 5.7.11. 5.7.10.3. Dutos de ventilação natural

5.7.10. Escadas enclausuradas à prova de fumaça (PF) 5.7.10.3.1. Os dutos de ventilação natural devem formar um sistema
integrado: o duto de entrada de ar (DE) e o duto de saída de gases e
fumaça (DS).
5.7.10.1. As escadas enclausuradas à prova de fumaça (ver Figuras
16, 17 e 18) devem atender ao estabelecido nos itens 5.7.1 a 5.7.4, 5.7.10.3.2. Os dutos de saída de gases e fumaça devem:
exceto o 5.7.3.1 “c”, e:
a) ter aberturas somente nas paredes que dão para as antecâmaras;
a) ter suas caixas enclausuradas por paredes resistentes a 120 minutos b) ter secção mínima calculada pela seguinte expressão:
de fogo; c) ter, em qualquer caso, área não inferior a 0,84 m², tendo largura mí-
b) ter ingresso por antecâmaras ventiladas, terraços ou balcões, aten- nima de 0,80 m, e, quando de secção retangular, obedecer à proporção
máxima de 1:4 entre suas dimensões;
dendo as primeiras ao prescrito no item 5.7.10.2 e os últimos no item
d) elevar-se, no mínimo,3 m acima do eixo da abertura da antecâmara
5.7.11;
do último pavimento servido pelo eixo, devendo seu topo situar-se 1m
c) ser providas de portas corta-fogo (PCF) com resistência de 60 mi-
acima de qualquer elemento construtivo existente sobre a cobertura;
nutos ao fogo.
e) ter, quando não forem totalmente abertos no topo, aberturas de
d) prever área de resgate para pessoas com deficiência (ver Figura 7).
saída de ar com área efetiva superior ou igual a 1,5 vezes a área da
secção do duto, guarnecidas ou não por venezianas ou equivalente,
devendo essas aberturas ser dispostas em, pelo menos, duas faces
opostas com área nunca inferior a 1 m² cada uma, e se situarem em
nível superior a qualquer elemento construtivo do prédio (reservató-
rios, casas de máquinas, cumeeiras, muretas e outros);
f) não serem utilizados para a instalação de quaisquer equipamentos
ou canalizações;
g) ser fechados na base.

5.7.10.3.3. As paredes dos dutos de saídas de gases e fumaça devem:

a) ser resistentes, no mínimo, a 120 minutos de fogo;


b) ter isolamento térmico e inércia térmica equivalente, no mínimo, à
resistência mínima de 120 minutos de fogo, conforme NT 08;
c) ter revestimento interno liso.

Figura 15: Ventilação da escada enclausurada protegida e seu acesso. 5.7.10.3.4. Os dutos de entrada de ar devem:
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 137
a) ter paredes resistentes ao fogo por 120 minutos, no mínimo; 5.7.10.4. A iluminação natural das caixas de escadas enclausuradas,
b) ter revestimento interno liso; quando houver, deve obedecer aos seguintes requisitos:
c) atender às condições das alíneas “a” a “c” e “f” do item 5.7.10.3.2;
d) ser totalmente fechados em sua extremidade superior; a) ser obtida por abertura provida de caixilho de perfil metálico refor-
e) ter abertura em sua extremidade inferior ou junto ao teto do 1º pa- çado, provido de fecho acionável por chave ou ferramenta especial,
vimento, possuindo acesso direto ao exterior que assegure a captação devendo ser aberto somente para fins de manutenção ou emergência;
de ar fresco respirável, devendo esta abertura ser guarnecida por telas b) este caixilho deve ser guarnecido com vidro transparente ou não,
de arame, com espessura dos fios superior ou igual a 3 mm e malha com laminado ou aramado (malha de 12,5 mm), com espessura, mínima
dimensões mínimas de 2,5 cm por 2,5 cm; que não diminua a área efetiva de,6,5 mm;
de ventilação, isto é, sua secção deve ser aumentada para compensar a c) em paredes dando para o exterior, sua área máxima não pode ultra-
redução. Essa abertura pode ser projetada junto ao teto do primeiro passar 0,5 m2; em parede dando para antecâmara ou varanda, pode
pavimento que possua acesso direto ao exterior (Ex.: piso térreo). ser de até 1 m2;
f) ter abertura em sua extremidade inferior ou junto ao teto do 1º pavi- d) havendo mais de uma abertura de iluminação, a distância entre elas
mento, possuindo acesso direto ao exterior que assegure a captação de ar não pode ser inferior a 0,5 m e a soma de suas áreas não deve ultra-
fresco respirável, devendo esta abertura ser guarnecida por telas de arame passar 10% da área da parede em que estiverem situadas.
ou outro material incombustível que assegure área efetiva de ventilação.

5.7.10.3.5. A secção da parte horizontal inferior do duto de entrada


de ar deve:

a) ser, no mínimo, igual à do duto, em edificações com altura igual


ou inferior a 30 m;
b) ser igual a 1,5 vez a área da secção do trecho vertical do duto de
entrada de ar, no caso de edificações com mais de 30 m de altura.

5.7.10.3.6. A tomada de ar do duto de entrada de ar deve ficar, de pre-


ferência, ao nível do solo ou abaixo deste, longe de qualquer eventual
fonte de fumaça em caso de incêndio.

5.7.10.3.7. As dimensões dos dutos (item 5.7.10.3.2) são as mínimas


absolutas, recomendando-se o cálculo exato dessas dimensões pela me-
cânica dos fluídos, em especial no caso da existência de subsolos e em
prédios de elevada altura ou em locais sujeitos a ventos excepcionais.

Figura 16: Escada enclausurada à prova de fumaça, com área para pessoas com
deficiência.

Figura 17: Escada enclausurada à prova de fumaça


(demonstração dos dutos). Figura 18: Exemplo de dutos de ventilação (corte AB e corte CD).

SUPLEMENTO
138 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

5.7.11. Escada enclausurada com acesso por balcões, varandas e terraços 5.7.12. Escadas à prova de fumaça pressurizadas (PFP)

5.7.11.1. Os balcões, varandas, terraços e assemelhados, para ingres- 5.7.12.1. As escadas à prova de fumaça pressurizadas, ou escadas
so em escadas enclausuradas, devem atender aos seguintes requisitos: pressurizadas, podem sempre substituir as escadas enclausuradas
protegidas (EP) e as escadas enclausuradas à prova de fumaça (PF),
a) ser dotados de portas corta-fogo na entrada e na saída com resistên- devendo atender a todas as exigências da NT 13 – Pressurização de
cia mínima de 60 minutos; escada de segurança.
b) ter guarda de material incombustível e não vazada com altura mí-
nima de 1,30 m; 5.7.13. Escada aberta externa (AE)
c) ter piso praticamente em nível ou em desnível máximo de 30 mm
dos compartimentos internos do prédio e da caixa de escada enclau- 5.7.13.1. As escadas abertas externas (Figuras 20 e 21) podem subs-
surada; tituir os demais tipos de escadas e devem atender aos requisitos dos
d) em se tratando de terraço a céu aberto, não situado no último pavimento,
itens 5.7.1 a 5.7.3, 5.8.1.3 e 5.8.2, e:
o acesso deve ser protegido por marquise com largura mínima de 1,20 m.

5.7.11.2. A distância horizontal entre o paramento externo das guardas a) ter seu acesso provido de porta corta-fogo com resistência mínima
dos balcões, varandas e terraços que sirvam para ingresso às escadas de 90 min.;
enclausuradas à prova de fumaça e qualquer outra abertura despro- b) manter raio mínimo de escoamento exigido em função da largura
tegida do próprio prédio ou das divisas do lote deve ser, no mínimo, da escada;
igual a um terço da altura da edificação, ressalvado o estabelecido no c) atender tão somente aos pavimentos acima do piso de descarga, ter-
item 5.7.11.3, mas nunca a menos de 3 m. minando obrigatoriamente neste, atendendo ao prescrito no item 5.11;
d) prever área de resgate para pessoas com deficiência;
5.7.11.3. A distância estabelecida no item 5.7.11.2 pode ser reduzida à e) possuir fachada com TRRF de 120 min na face da edificação da es-
metade, isto é, a um sexto da altura, mas nunca a menos de 3 m, quando: cada aberta externa, ou interpor outra parede com TRRF de 120 min;
f) toda abertura desprotegida até a escada deve ter distância mínima
a) a edificação for dotada de chuveiros automáticos; de 3 m quando a altura da edificação for inferior ou igual a 12 m, e de
b) o somatório das áreas das aberturas da parede fronteira à edificação 8 m quando a altura da edificação for superior a 12 m;
considerada não ultrapassar um décimo da área total dessa parede; g) a distância do paramento externo da escada aberta até o limite de
c) na edificação considerada não houver ocupações pertencentes aos
outra edificação no mesmo terreno ou limite da propriedade deverá aten-
Grupos C (comercial) ou (industrial).
der aos critérios adotados na NT 07 – Separação entre edificações;
5.7.11.4. Será aceita uma distância de 1,20 m, para qualquer altura da h) a estrutura portante da escada aberta externa deverá ser construída
edificação, entre a abertura desprotegida do próprio prédio até o pa- em material incombustível, atendendo aos critérios estabelecidos na
ramento externo do balcão, varanda ou terraço para o ingresso na escada NT 08, com TRRF de 120 min;
enclausurada à prova de fumaça (PF), desde que entre elas seja interposta i) na existência de shafts, dutos ou outras aberturas verticais que tan-
uma parede com TRRF mínimo de 120 minutos (Figura 19). genciam a projeção da escada aberta externa, tais aberturas deverão
ser delimitadas por paredes estanques nos termos da NT 08;
5.7.11.5. Será aceita a ventilação no balcão da escada à prova de fu- j) será admitido esse tipo de escada para edificações com altura até 45 m.
maça, através de janela com ventilação permanente, desde que:

a) área efetiva mínima de ventilação seja de 1,5 m²;


b) as distâncias entre as aletas das aberturas das janelas tenham espa-
çamentos de, no mínimo 0,15 m;
c) as aletas possuam um ângulo de abertura de no mínimo 45 graus
em relação ao plano vertical da janela;
d) as antecâmaras devem atender ao item 5.6.11.2, ‘a’, ‘b’ e ‘c’;
e) ter altura de peitoril de 1,3 m;
f) ter distância de, no mínimo, 3 m de outras aberturas em projeção
horizontal, no mesmo nível ou em nível inferior ao seu ou à divisa do
lote, e no mesmo plano de parede;
g) os pisos de balcão, varandas e terraços devem ser antiderrapantes,
conforme item 5.6.1.1, ‘h’.

Figura 20: Escada aberta externa.

Figura 19: Escada enclausurada do tipo PF ventilada por balcão. Figura 21: Escada aberta externa.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 139
5.8. Guardas e corrimãos 5.8.2.3. Os corrimãos devem ser projetados de forma a poderem ser
agarrados fácil e confortavelmente, permitindo um contínuo desloca-
5.8.1. Guarda-corpos e balaústres mento da mão ao longo de toda a sua extensão, sem encontrar quais-
quer obstruções, arestas ou soluções de continuidade. No caso de
5.8.1.1. Toda saída de emergência, corredores, balcões, terraços, secção circular, seu diâmetro varia entre 30 mm e 50 mm (Figura 23).
mezaninos, galerias, patamares, escadas, rampas e outros deve ser
protegida de ambos os lados por paredes ou guardas (guarda-corpos)
contínuas, sempre que houver qualquer desnível maior de 19 cm, para
evitar quedas.

5.8.1.2. A altura das guardas, medida internamente, deve ser, no mí-


nimo, de 1,05 m ao longo dos patamares, escadas, corredores, meza-
ninos e outros (Figura 22), medida verticalmente do topo da guarda a
uma linha que una as pontas dos bocéis ou quinas dos degraus, poden-
do ser reduzida para até 0,92 m nas escadas internas, quando medida
verticalmente do topo da guarda a uma linha que uma as pontas dos
bocéis ou quinas dos degraus.

5.8.1.3. As alturas das guardas em escada de segurança, aberta exter-


na (AE), de seus patamares, de balcões e assemelhados, devem ser de
no mínimo 1,3 m como especificado no item 5.8.1.2.
Figura 23: Pormenores de corrimãos.
5.8.1.4. As guardas constituídas por balaustradas, grades, telas e asse-
melhados, isto é, as guardas vazadas, devem:
5.8.2.4. Os corrimãos devem estar afastados 40 mm, no mínimo, das
paredes ou guardas às quais forem fixados e terão largura máxima de
a) ter balaústres verticais, longarinas intermediárias, grades, telas, vi-
65 mm.
dros de segurança (laminados ou aramados) e outros, de modo que uma
esfera de 15 cm de diâmetro não possa passar por nenhuma abertura;
5.8.2.5. Não são aceitáveis, em saídas de emergência, corrimãos
b) ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias ou quaisquer ele-
constituídos por elementos com arestas vivas, tábuas largas e outros
mentos que possam enganchar em roupas;
(Figura 23).
c) ser constituídas por materiais não estilhaçáveis, exigindo-se o uso
de vidros aramados ou de segurança laminados, se for o caso. Exce-
5.8.2.6. Para auxílio das pessoas portadoras de necessidades espe-
ção será feita às ocupações dos Grupos I (industrial) e J (depósitos)
ciais, os corrimãos das escadas devem ser contínuos, sem interrupção
para as escadas e saídas não emergenciais.
nos patamares, prolongando-se, sempre que for possível pelo menos
0,3 m do início e término da escada com suas extremidades voltadas
para a parede ou com solução alternativa.

5.8.2.7. Nas rampas e, opcionalmente nas escadas, os corrimãos de-


vem ser instalados a duas alturas: 0,92 m e 0,70 m do piso acabado.

5.8.3. Exigências estruturais

5.8.3.1. As guardas de alvenaria ou concreto, as grades de balaustra-


das, as paredes, as esquadrias, as divisórias leves e outros elementos
de construção que envolvam as saídas de emergência devem ser pro-
jetados de forma a:

a) resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas fixados ou calcu-


ladas para resistir a uma força horizontal de 730 N/m, aplicada a 1,05
m de altura, adotando-se a condição que conduzir a maiores tensões
(ver Figura 24);
b) ter seus painéis, longarinas, balaústres e assemelhados calculados
Figura 22: Dimensões de guardas e corrimãos. para resistir a uma carga horizontal de 1,20 kPa aplicada à área bruta
da guarda ou equivalente da qual façam parte; as reações devidas a
5.8.2. Corrimãos esse carregamento não precisam ser adicionadas às cargas especifica-
das na alínea precedente (Figura 24).
5.8.2.1. Os corrimãos devem ser adotados em ambos os lados das
escadas ou rampas, devendo estar situados entre 80 cm e 92 cm acima 5.8.3.2. Os corrimãos devem ser calculados para resistir a uma carga
do nível do piso, sendo em escadas, essa medida tomada verticalmen- de 900 N, aplicada em qualquer ponto deles, verticalmente de cima
para baixo e horizontalmente em ambos os sentidos.
te da forma especificada no item 5.8.1.2 (Figura 22).
5.8.3.3. Nas escadas internas, tipo NE, pode-se dispensar o corrimão,
5.8.2.2. Uma escada pode ter corrimãos em diversas alturas, além do desde que o guarda-corpo atenda também os preceitos do corrimão,
corrimão principal na altura normal exigida; em escolas, jardins-de-in- conforme itens 5.8.2.3, 5.8.2.4 e 5.8.2.5 desta NT.
fância e assemelhados, se for o caso, deve haver corrimãos nas alturas
indicadas para os respectivos usuários, além do corrimão principal. 5.8.4. Corrimãos intermediários
SUPLEMENTO
140 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

5.8.4.1. Escadas com mais de 2,2 m de largura devem ter corrimão a) ter sua caixa enclausurada por paredes resistentes a 120 minutos de
intermediário, no máximo, a cada 1,8 m. Os lanços determinados pe- fogo, independente dos elevadores de uso comum;
los corrimãos intermediários devem ter, no mínimo, 1,1 m de largura, b) ter suas portas metálicas abrindo para antecâmara ventilada, nos
ressalvado o caso de escadas em ocupações das Divisões H-2 e H-3 termos de 5.7.10.2, para varanda conforme 5.7.11, para hall enclau-
utilizadas por pessoas muito idosas e portadores de necessidades es- surado e pressurizado, para patamar de escada pressurizada ou local
peciais, que exijam máximo apoio com ambas as mãos em corrimãos, análogo do ponto de vista de segurança contra fogo e fumaça;
onde pode ser previsto, em escadas largas, uma unidade de passagem c) ter circuito de alimentação de energia elétrica com chave própria
especial com 69 cm entre corrimãos. independente da chave geral do edifício, possuindo este circuito cha-
ve reversível no piso da descarga, que possibilite que ele seja ligado a
5.8.4.2. As extremidades dos corrimãos intermediários devem ser do- um gerador externo na falta de energia elétrica na rede pública;
tadas de balaústres ou outros dispositivos para evitar acidentes. d) deve estar ligado a um grupo motogerador (GMG) de emergência.

5.8.4.3. Escadas externas de caráter monumental podem, excepcio- 5.9.2.2. O painel de comando deve atender, ainda, às seguintes con-
nalmente, ter apenas 2 corrimãos laterais, independentemente de sua dições:
largura, quando forem utilizadas por grandes multidões.
a) estar localizado no pavimento da descarga;
b) possuir chave de comando de reversão para permitir a volta do
elevador a este piso, em caso de emergência;
c) possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos carros no pavimento
da descarga, anulando as chamas existentes, de modo que as respec-
tivas portas permaneçam abertas, sem prejuízo do fechamento do vão
do poço nos demais pavimentos;
d) possuir duplo comando, automático e manual reversível, mediante
chamada apropriada.

5.9.2.3. Nas ocupações institucionais H-2 e H-3, o elevador de emer-


gência deve ter cabine com dimensões apropriadas para o transporte de maca.

5.9.2.4. As caixas de corrida (poço) e casas de máquinas dos eleva-


dores de emergência devem ser enclausuradas e totalmente isoladas
das caixas de corrida e casas de máquinas dos demais elevadores. A
caixa de corrida (poço) deve ter abertura de ventilação permanente
em sua parte superior, atendendo às condições estabelecidas na alínea
“e”, do item 5.7.9.1.

5.9.2.5. O elevador de emergência deve atender a todos os pavimen-


tos do edifício, incluindo os localizados abaixo do pavimento de des-
carga com altura ascendente superior a 12 m (NT 13).

5.10. Área de refúgio

Figura 24: Pormenores construtivos da instalação de guardas e as cargas a que elas 5.10.1. Conceituação e exigências
devem resistir
5.10.1.1. Área de refúgio é a parte de um pavimento separada por
5.9. Elevadores de emergência paredes e portas corta-fogo, com acesso direto a uma saída de emer-
gência (escada, rampa ou saída direta para o exterior da edificação),
5.9.1. Obrigatoriedade conforme figura 25.

5.10.1.2. A estrutura dos prédios dotados de áreas de refúgio deve


5.9.1.1. É obrigatória a instalação de elevadores de emergência:
ter resistência conforme NT 08. As paredes que definem as áreas de
refúgio devem apresentar resistência ao fogo conforme a NT 08 e as
a) em todas as edificações residenciais A-2 e A-3 com altura superior
condições estabelecidas na NT 09.
a 80 m e nas demais ocupações com altura superior a 60 m, excetua-
das as de classe de ocupação G-1, e em torres exclusivamente monu-
mentais de ocupação F-2;
b) nas ocupações institucionais H-2 e H-3, com altura da edificação
superior a 12 m. As áreas de refúgio devem ter acesso direto ao eleva-
dor de emergência. Deve haver pelo menos um elevador de emergên-
cia para o atendimento de cada área de refúgio, conforme exemplo
da figura 25.

5.9.2. Exigências

5.9.2.1. Enquanto não houver norma específica referente a elevadores


de emergência, estes devem atender a todas as normas gerais de segu-
rança previstas nas NBR 5410(Figura 17): Figura 25: Exemplos esquemáticos de áreas de refúgio (ilustrativo).

SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 141
5.10.2. Obrigatoriedade 5.11.1.3. Admite-se que a descarga seja feita por meio de corredor,
saguão ou hall térreo não enclausurado, desde que entre o seu final
5.10.2.1. É obrigatória a existência de áreas de refúgio em todos os e a fachada ou a projeção da edificação mantenha-se espaço livre,
pavimentos nas edificações institucionais de ocupação E-6 e H-2 com sem obstáculos, para acesso ao exterior da edificação, com dimensões
altura superior a 12 m e na ocupação H-3 com altura superior a 6 m. exigidas no item 5.11.2, sendo a distância máxima a ser percorrida
constante no Anexo B para os demais andares.
5.10.2.2. Para ocupação H-3 com altura superior a 6 m não será ne-
cessária área de refúgio para o térreo e 1º pavimento se nestes não 5.11.1.4. A rota de fuga localizada em uma área em pilotis deve aten-
houver internação. der aos seguintes critérios:

5.10.2.3. A área mínima de refúgio de cada pavimento deve ser de, no a) não ser utilizada como estacionamento de veículos de qualquer
mínimo, 30% da área de cada pavimento. natureza, sendo, quando necessário, dotada de divisores físicos que
impeçam tal utilização;
5.10.2.4. A existência de compartimentação de área no pavimento b) não deve ser exigido o item anterior, nas edificações em que as
será aceita como área de refúgio, desde que tenha acesso direto às escadas forem do tipo NE – (escadas não enclausuradas) e altura até
saídas de emergência (escadas, rampas ou portas). 12 m, desde que entre o acesso à escada e a área externa (fachada ou
alinhamento predial) possua um espaço reservado e desobstruído com
5.10.3. Hospitais e assemelhados
largura mínima de 2,2 m;
c) ser mantida livre e desimpedida, não podendo ser utilizada como
5.10.3.1. 5.10.3.1 Em ocupações H-2 e H-3, as áreas de refúgio não
devem ter áreas superiores a 2.000 m². depósito de qualquer natureza.

5.10.3.2. Nas ocupações H-2, H-3, e E-6, a comunicação entre as 5.11.2. Dimensionamento
áreas de refúgio deve ser em nível, salvo se houver rampas confor-
me item 5.6 desta NT. A comunicação entre área de refúgio e saída 5.11.2.1. No dimensionamento da descarga, devem ser consideradas
da edificação devem ser em nível, salvo se houver rampas conforme todas as saídas horizontais e verticais que para ela convergirem.
item 5.6 desta NT.
5.11.2.2. A largura das descargas não pode ser inferior:
5.11. Descarga

5.11.1. Tipos a) 1,20 m, nos prédios em geral, e 1,65 m e 2,20 m, nas ocupações
classificadas com H-2 e H-3 por sua ocupação, respectivamente;
5.11.1.1. A descarga, parte da saída de emergência de uma edificação b) largura calculada conforme 5.4, considerando-se para cada seg-
que fica entre a escada e a via pública ou área externa em comunica- mento de descarga (Figura 26), pode ser dimensionada em função do
ção com a via pública, pode ser constituída por: cálculo de lotação.

a) corredor enclausurado;
b) corredor desobstruído;
c) corredor a céu aberto;
d) área em pilotis.

5.11.1.2. O corredor enclausurado deverá seguir as características


abaixo e poderá ser utilizado para atendimento das distâncias máxi-
mas a serem percorridas:

a) ter paredes resistentes ao fogo por tempo equivalente ao das pare-


des das escadas que a ele conduzirem, conforme NT 08;
b) ter pisos e paredes revestidos com materiais que atendam às con-
dições da NT 10;
c) ter portas corta-fogo com resistência de 90 minutos de fogo, quan-
do a escada for à prova de fumaça ou quando a escada for enclau-
surada protegida, isolando-o de todo compartimento que com ele se
comunique, tais como apartamentos, salas de medidores, restaurante
e outros. Figura 26: Dimensionamento de corredores de descarga

ANEXO A
TABELA 1 – DADOS PARA O DIMENSIONAMENTO DE SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Capacidade de Unidade de
Ocupação
Passagem (U.P)
População
Acesso/ Escada/
Grupo Divisão Portas
Descarga Rampa
A-1, A-2 Duas pessoas por dormitório(C)
A
Duas pessoas por dormitório e uma pessoa por 4 m² de área
A-3 60 45 100
de alojamento(D)

B Uma pessoa por 15 m² de área (E) (G)

SUPLEMENTO
142 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

C Uma pessoa por 5 m² de área (E) (J) (M)


D Uma pessoa por 7 m² de área (L) (N) 100 75 100
E-1 a E-4 Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de aula(F) (N)
E
E-5 e E-6 Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de aula(F) (N) 30 22 30
F-1 e F-10 Uma pessoa por 3 m² de área (N)
F-2, F-5 e F-8 Uma pessoa por m²de área (E) (G) (N) (P) (Q)
F F-3, F-6, F-7 e F-9 Duas pessoas por m² de área (G) (N) (P) (Q) 100 75 100
F-4 Uma pessoa por 3 m² de área (E) (J) (F) (N)
F-11 Duas pessoas por m² de área (E)
G-1, G-2 e G-3 Uma pessoa por 40 vagas de veículo
G 100 60 100
G-4 e G-5 Uma pessoa por 20 m² de área (E)
H-1 e H-6 Uma pessoa por 7 m² de área (E) 60 45 100
Duas pessoas por dormitório (C) e uma pessoa por 4 m² de
H-2
área de alojamento (E)
H 30 22 30
Uma pessoa e meia por leito + uma pessoa por 7 m² de área
H-3
de ambulatório (H)
H-4 e H-5 Uma pessoa por 7 m² de área (F) 60 45 100
I Uma pessoa por 10 m² de área
J Uma pessoa por 30 m²de área(J)
K Uma pessoa por 10 m² de área 100 60 100
L-1 Uma pessoa por 3 m² de área
L
L-2 e L-3 Uma pessoa por 10 m²de área
M-1 * 100 75 100
M M-3, M-5, M-7, e M-8 Uma pessoa por 10 m² de área 100 60 100
M-4 Uma pessoa por 4 m² de área 60 45 100

Notas específicas:
(A) os parâmetros dados nesta tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população (ver 5.3);
(B) as capacidades das unidades de passagem (1 UP = 0,55 m) em escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída descendente;
(C)em apartamentos de até 2 dormitórios, a sala deve ser considerada como dormitório: em apartamentos maiores (3 e mais dormitórios), as
salas, gabinetes e outras dependências que possam ser usadas como dormitórios (inclusive para empregadas) são considerados como tais. Em
apartamentos mínimos, sem divisões em planta, considera-se uma pessoa para cada 6m² de área de pavimento;
(D) alojamento = dormitório coletivo, com mais de10 m²;
(E) por “Área” entende-se a “Área do pavimento” que abriga a população em foco, conforme terminologia da NT 03. Quando discriminado
o tipo de área (por ex.: área do alojamento), é a área útil interna da dependência em questão;
(F) auditórios e assemelhados, em escolas, bem como salões de festas e centros de convenções em hotéis são considerados nos grupos de
ocupação F-5, F-6 e outros, conforme o caso;
(G) as cozinhas e suas áreas de apoio, nas ocupações B, F-6, e F-8, têm sua ocupação admitida como no grupo D, isto é, uma pessoa por 7 m² de área;
(H) em hospitais e clínicas com internamento (H-3), que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-se à área calculada por leito, a área de
pavimento correspondente ao ambulatório, na base de uma pessoa por 7m²;
(I) o símbolo “+” indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos (não cobertos por esta NT);
(J) a parte de atendimento ao público de comércio atacadista deve ser considerada como do grupo C;
(K) esta tabela se aplica a todas as edificações, exceto para os locais destinados as divisões F-3, F-7, com população total superior a 2.500
pessoas, onde deve ser consultada a NT 12;
(L) para ocupações do tipo Call-center, o cálculo da população é de uma pessoa por 1,5 m² de área;
(M) para a área de Lojas adota-se no cálculo “uma pessoa por 7 m² de área”;
(N) para o cálculo da população, será admitido o leiaute dos assentos permanentes apresentado em planta;
(O) para a classificação das ocupações (grupos e divisões), consultar a Tabela 1 do Decreto Estadual;
(P) para a ocupação “restaurante dançante” e “salão de festas” onde há mesas e cadeiras para refeição e pista de dança, o parâmetro para
cálculo de população é de 1 pessoa por 0,67 m² de área;
(Q)para os locais que possuam assento do tipo banco (assento comprido, para várias pessoas, com ou sem encosto) o parâmetro para cálculo
de população é de 1 pessoa por 0,50 m linear, mediante apresentação de leiaute.
(*) Necessidade de consultar normas específicas.

ANEXO B
TABELA 2 – DISTÂNCIAS MÁXIMAS A SEREM PERCORRIDAS EM METROS

Sem Chuveiros Automáticos Com Chuveiros Automáticos


Grupo/Divisão Saída Única Mais de uma saída Saída Única Mais de uma saída
Andar
de Ocupação Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
detecção detecção detecção detecção detecção detecção detecção detecção
De saída da
edificação
45 55 55 65 60 70 80 95
(piso de
AeB descarga)
Demais
40 45 50 60 55 65 75 90
andares
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 143
De saída da
edificação
C, D, E, F, G-3, 40 45 50 60 55 65 75 90
(piso de
G-4, G-5, H, K, descarga)
LeM
Demais
30 35 40 45 45 55 65 75
andares
De saída da
edificação
80 95 120 140 - - - -
(piso de
I-1 e J-1 descarga)
Demais
70 80 110 130 - - - -
andares
De saída da
edificação
50 60 60 70 80 95 120 140
(piso de
G-1, G-2 e J-2 descarga)
Demais
45 55 55 65 70 80 110 130
andares
De saída da
edificação
40 45 50 60 60 70 100 120
(piso de
I-2, I-3, J-3 e J-4 descarga)
Demais
30 35 40 45 50 65 80 95
andares

Notas:
a. esta tabela aplica-se a todas as edificações, exceto para as divisões F-3 e F-7 com população superior a 2.500 pessoas que devem atender
aos parâmetros da NT 12;
b. para que ocorram as distâncias previstas nesta Tabela e Notas, é necessária a apresentação do leiaute definido em planta baixa (salão
aberto, sala de eventos, escritórios, escritórios panorâmicos, galpões e outros). Caso não seja apresentado o leiaute definido em planta baixa,
as distâncias definidas devem ser reduzidas em 30%;
c. para edificações com sistema de controle de fumaça, admite-se acrescentar 50% nos valores acima;
d. Para admitir os valores da coluna “mais de uma saída” deve haver uma distância mínima de 10 m entre elas;
e. Nas áreas técnicas (locais destinados a equipamentos, sem permanência humana e de acesso restrito), a distância máxima a ser percorrida é de 140 metros.
f. Nas penitenciárias, divisão H-5, local de acesso restrito, a distância máxima a ser percorrida para atingir um local de relativa segurança
(espaço livre exterior, área de refúgio, área compartimentada com uma saída direta para o espaço livre exterior, escada protegida ou à prova
de fumaça) ou para saída da edificação deve seguir o previsto na NT 39 – Estabelecimentos destinados à restrição de liberdade.
g. Poderá ser considerado o deslocamento entre veículos no dimensionamento da distância máxima a ser percorrida nos pavimentos que
contemplar as divisões G-1 e G-2, tendo em vista que o automóvel não é um obstáculo fixo que impede a passagem das pessoas, e que, habi-
tualmente, a permanência humana no local é por um curto espaço de tempo.
h. Para o aumento da distância máxima a ser percorrida, os sistemas de detecção de incêndio (NT 19), controle de fumaça (NT 15) e chuveiros
automáticos (NT 23 ou 24) podem ser previstos apenas na área compartimentada que apresentar esta necessidade. Quando a edificação não
for compartimentada os sistemas citados deverão ser previstos em toda a edificação.

ANEXO C
TABELA 3 – TIPOS DE ESCADA DE EMERGÊNCIA POR OCUPAÇÃO
Altura
H≤6 6 < H ≤ 12 12 < H ≤ 30 Acima de 30
(em metros)
Ocupação
Tipo de escada Tipo de escada Tipo de escada Tipo de escada
Grupo Divisão
A-1 NE NE - -
A A-2 NE NE EP PF (1)
A-3 NE NE EP PF
B-1 NE EP EP PF
B
B-2 NE EP EP PF
C-1 NE NE EP PF
C C-2 NE NE PF PF
C-3 NE EP PF PF
D - NE NE EP PF
E-1 NE NE EP PF
E-2 NE NE EP PF
E-3 NE NE EP PF
E
E-4 NE NE EP PF
E-5 NE NE EP PF
E-6 NE NE EP PF
SUPLEMENTO
144 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

F-1 NE NE EP PF
F-2 NE EP PF PF
F-3 NE NE EP PF
F-4 NE NE EP PF
F-5 NE NE EP PF
F F-6 NE EP PF PF
F-7 NE NE EP PF
F-8 NE EP PF PF
F-9 NE EP EP PF
F-10 NE EP EP PF
F-11 NE EP PF PF
G-1 NE NE EP EP
G-2 NE NE EP EP
G G-3 NE NE EP PF
G-4 NE NE EP PF
G-5 NE NE EP PF
H-1 NE NE EP EP
H-2 NE EP PF PF
H-3 NE EP PF PF
H
H-4 NE NE EP PF
H-5 NE NE EP PF
H-6 NE NE EP PF
I-1 NE NE EP PF
I I-2 NE NE PF PF
I-3 NE EP PF PF
J - NE NE EP PF
K - NE EP PF PF
L-1 NE EP PF PF
L L-2 NE EP PF PF
L-3 NE EP PF PF
M-1 NE NE + +
M-2 NE EP PF PF
M M-3 NE EP PF PF
M-4 NE NE NE NE
M-5 NE EP PF PF

Notas:
(1) = Em edificações de ocupação do grupo A - divisão A-2, área de pavimento “N” (menor ou igual a 750 m²), altura acima de 30 m, contudo
não superior a 50 m, a escada poderá ser do tipo EP (Escada Enclausurada Protegida), sendo que acima desta altura (50 m) permanece a
escada do tipo PF (Escada Enclausurada à Prova de fumaça);
a. para o uso desta Tabela, devem ser consultadas as tabelas anteriores desta NT. Para a classificação das Ocupações (Grupos e Divisões),
consultar a Tabela 1 do Regulamento de Segurança contra incêndio em vigor.
b. para as ocupações de divisão F-3, recintos esportivos ou de espetáculos artístico cultural (exceto ginásios e piscinas com ou sem arquiban-
cadas, academias e pista de patinação), deve ser consultada a NT 12;
c. para a divisões F-3 e F-7, com população total superior a 2.500 pessoas, deve ser consultada a NT 12;
d. havendo necessidade de duas ou mais escadas de segurança, uma delas pode ser do tipo Aberta Externa (AE), atendendo ao item 5.7.12 desta NT;
e. para divisões H-2 e H-3, com altura superior a 12 m, além das saídas de emergências por escadas (Tabela 3) deve possuir elevador de
emergência (Figura 17)
f. para divisões H-2, com altura superior a 12 m e H-3, com altura superior a 6 m, além das saídas de emergências por escadas (Tabela 3) deve possuir áreas
de refúgio (Figura 25). As áreas de refúgio quando situadas somente em alguns pavimentos de níveis diferentes, seus acessos devem ser ligados por rampa
(item 5.5.1.a desta NT). Para as edificações que possuam área de refúgio em todos os pavimentos (exceto pavimento térreo), não há necessidade de rampa
interligando os diferentes níveis em acessos às áreas de refúgio;
g. o número de escadas depende do dimensionamento das saídas pelo cálculo da população (Tabela 1) e distâncias máximas a serem percorridas (Tabela 2);
h. nas edificações com altura acima de 36 m, independente da nota anterior, é obrigatória a quantidade mínima de duas escadas, exceto para grupo
A-2. Nas edificações do grupo A-2, com altura acima de 80 m, independente da nota anterior, é obrigatória a quantidade mínima de duas escadas;
i. as condições das saídas de emergência em edificações com altura superior a 150 m devem ser analisadas por meio de Comissão Técnica,
devido as suas particularidades e risco;
j. nas escadas abaixo do pavimento de descarga, em subsolos, onde está prevista a escada NE, conforme Tabela 3, esta deve ser enclausurada,
dotada de PCF P-90, sem a necessidade de ventilação. Para os subsolos com altura descendentes com profundidade maior que 12 m, e que
tenham sua ocupação diferente de estacionamento (garagens – G1e G2), devem ser projetados sistemas de pressurização para as escadas.

Legenda
NE = Escada não enclausurada (escada comum);
EP = Escada enclausurada protegida (escada protegida);
PF = Escada à prova de fumaça.
+ =Símbolo que indica necessidade de consultar NT, normas ou regulamentos específicos (ocupação não coberta por essa NT);
– =Não se aplica.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 145
NORMA TÉCNICA Nº 12/2021/CBMMA – CENTROS ES- FIFA. Football Stadiums - Technical recommendations andrequi-
PORTIVOS E DE EXIBIÇÃO – REQUISITOS DE SE- rements. 4.ed. FIFA: Zurich, 2007.
GURANÇA CONTRA INCÊNDIO E EMERGÊNCIAS, COM.
CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR BASE GUIDE TO SAFETY AT SPORTS GROUNDS (Green Guide).
NA PORTARIA Nº 020/2021 GAB. CMDO/CBMMA,PUBLI- 5ed. United Kingdom, 2008.
CADA NO DIÁRIO OFICIAL Nº 040 DO DIA 26/02/2021).
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
1 OBJETIVO (ABNT). NBR 15.476: Móveis plásticos - assentos plásticos para está-
dios desportivos e lugares públicos não cobertos. Riode Janeiro: ABNT;
1.1 Estabelecer os requisitos mínimos necessários para a segurança
contra incêndio e pânico em centros esportivos e de exibição, em . NBR 15816: Móveis plásticos - assentos plásticos para
especial quanto à determinação da populaçãomáxima e o dimensiona- estádios desportivos e lugares públicos fechados. Rio de Janeiro:
mento das saídas, visando à proteção da vida, atendendo ao previsto ABNT;
no Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas
de risco do Estado do Maranhão. . NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio
de Janeiro: ABNT;
2 APLICAÇÃO
. NBR 5419: Proteção de estruturas contra descargas at-
2.1 Esta Norma Técnica (NT) aplica-se às edificaçõesenquadradas nas mosféricas. Rio de Janeiro: ABNT;
Divisões F-3 (estádios, ginásios, rodeios, arenas e similares) e F-7
(construções provisórias para público, circos, arquibancadas e simi- . NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliários,
lares), permanentes ou não, fechadas ou abertas, cobertas ou ao ar livre. espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT;

2.1.1 A aplicação desta NT não é obrigatória às instalações tem- PAULS, JAKE. Movement of People. Fire Protection Engineering.
porárias que não possuam delimitação de área e controle de acesso 2ed. Quincy: NFPA, 1995.
ao público.
PORTUGAL. Decreto Regulamentar nº 34, de 16 de dezembro de
2.1.2 Quando houver lotação inferior a 2.500 pessoas, para edifi- 1995. Regulamento das Condições Técnicas e de Segurança dos Re-
cações permanentes, admite-se que os parâmetros de saídas sejam cintos de Espetáculos e Divertimentos Públicos.
redimensionados conforme N11 - Saídas de Emergência.
4 DEFINIÇÕES
2.2 A NT 11 complementa o presente texto nos assuntos não detalha-
dos nesta NT. Além das definições constantes da NT 03 - Terminologia de seguran-
ça contra incêndio, aplicam-se as definições específicas abaixo:
2.3 A Divisão F-7 com altura superior a 6,00 metros serásubmetida à
Comissão Técnica Ordinária para definição das medidas de segurança 4.1 Acesso: caminho a ser percorrido, pelos usuários do pavimento
contra incêndio. ou do setor, constituindo a rota de saída para se alcançar uma escada,
ou uma rampa, ou uma área de refúgio, ou descarga para saída do
2.3.1 A Divisão F-7 instalada no interior de uma edificação perma- recinto. Os acessos podem ser constituídos por corredores, passagens,
nente, mesmo que altura da edificação permanente seja superior a vestíbulos, balcões, varandas, terraços e similares.
6,00 metros, será submetida à análise conforme NT-01, não sendo
necessário ser submetida à Comissão Técnica, desde que atenda aos 4.2 Acesso lateral: é um corredor de circulação paralelo às filas (fi-
requisitos para a atividade temporária em questão. leiras) de assentos ou arquibancadas, geralmente possui piso plano ou
levemente inclinado (rampa) (Figura 1).
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4.3 Acesso radial: é um corredor de circulação que dá acesso direto
na área de acomodação dos espectadores (patamares das arquibanca-
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 5 de das), podendo ser inclinado (rampa) ou com degraus. Deve ter largura
outubro de 1988, Brasília: Senado Federal, 2016; mínima de 1,20 m (Figura 1).

. Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003. Dispõe sobre o 4.4 Arquibancada: série de assentos em filas sucessivas, cada uma
Estatuto de Defesa do Torcedor e dá outras providências; em plano mais elevado que a outra, em forma de degraus, que se
destina a dar melhor visibilidade aos espectadores, em estádios, anfi-
. Lei nº 11.390, de 21 de dezembro de 2021. Institui oRegu- teatros, circos, auditórios etc.
lamento de Segurança Contra Incêndios das edificações e áreas de
Podem ser providas de assentos (cadeiras ou poltronas) ou não. Há
risco no Estado do Maranhão e dá outrasprovidências.
também a modalidade de arquibancadas para público em pé.
. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR 4.5 Assento rebatível: mobiliário que apresenta duas peças princi-
DO ESTADO DE SÃO PAULO (CBPMESP), Instruções pais, encosto e assento. A peça do assento possui características retrá-
Técnica nº 12. São Paulo, 2019. teis que permanece na posição recolhida quando desocupada.

COELHO, Antônio Leça. Modelação matemática do abandono de 4.6 Barreiras: estruturas físicas destinadas a impedir ou dificultar a
edifícios sujeitos à ação de um incêndio. Faculdade de Engenharia da livre circulação de pessoas.
Universidade do Porto, Portugal.
4.7 Barreiras antiesmagamento: barreiras destinadas a evitar esma-
COTÉ, Ron. NFPA-101 - Life Safety Code Handbook. 18ed.Quin- gamentos dos espectadores, devido à pressão da multidão aglomerada
cy: NFPA, 2000. nas áreas de acomodação de público empé.
SUPLEMENTO
146 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

4.8 Bloco: agrupamento de assentos preferencialmente localizados 5.1.1 Os recintos para eventos desportivos devem sersetorizados em
entre dois acessos radiais ou entre um acesso radial e uma barreira. função de suas dimensões a fim de se evitar que, em uma situação
de emergência, o movimento dos ocupantes venha a saturar determi-
4.9 Descarga: parte da saída de emergência que fica entre a escada nadas rotas de fuga, bem como possibilitar às equipes de segurança,
ou a rampa e a via pública ou área externa em comunicação com a socorro e salvamento, condições para executarem suas respectivas
via pública, pode ser constituída por corredores ou átrios cobertos ou ações nos diversos eventos.
a céu aberto.
5.1.2 Em todos os setores devem ter saídas suficientes, em função da
4.10 Local de segurança: local, fora da edificação, no qual aspessoas população existente, sendo exigidas, no mínimo, duas alternativas de
estão sem o perigo imediato dos efeitos do fogo (ver Figura 13). saída, em lados distintos. Recomenda-se que cada setor tenha lotação
máxima de 10.000 pessoas.
4.11 Local de relativa segurança: local dentro de uma edificação ou
estrutura onde, por um período limitado de tempo, as pessoas têm al- 5.1.3 Somente são considerados lugares destinados a espectadores
guma proteção contra os efeitos do fogo e da fumaça. Este local deve aqueles inseridos dentro dos setores previamente estabelecidos e com
possuir resistência ao fogoe elementos construtivos (de acabamento rotas de fuga definidas.
e de revestimento) incombustíveis, proporcionando às pessoas conti-
nuarem sua saída para um local de segurança. Exemplos: escadas de 5.1.4 As rotas de fuga dos espectadores devem ser independentes das
segurança, escadas abertas externas, corredores de circulação (saída) rotas de fuga dos atletas ou artistas que seapresentam no recinto.
ventilados (mínimo de 1/3 da lateral com ventilação permanente) (ver
Figura 13). 5.1.5 Recomenda-se que os setores sejam identificados por meio de
cores diferenciadas e predominantes.
4.12 Plano de abandono: conjunto de normas e ações visando à re-
moção rápida, segura, de forma ordenada e eficiente de toda a popula- 5.1.6 Os setores, as fileiras e os assentos dos espectadores (inclusive
ção fixa e flutuante da edificação em caso de uma situação de sinistro. quando o assento for no próprio patamar da arquibancada) devem ser
Plano de emergência: documento estabelecido em função dos riscos
devidamente numerados e identificados, com marcação fixa e visí-
da edificação, que encerra um conjunto de ações e procedimentos a
vel, devendo também as fileiras serem identificadas nas laterais dos
serem adotados, visando à proteção da vida, do meio ambiente e do
acessos radiais,em cor contrastante com a superfície.
patrimônio, bem como a redução das consequências desinistros.
5.1.7 As numerações dos ingressos devem conter a identificação do
4.13 Plano de emergência: documento estabelecido em função dos
setor (com sua cor destacada), do bloco, da fila e do assento. Tal me-
riscos da edificação, que encerra um conjunto de ações e procedimen-
dida objetiva: controlar e facilitar o acesso do público; evitar tumultos
tos a serem adotados, visando à proteção da vida, do meio ambiente
durante a acomodação dos espectadores; coibir possíveis vendas de
e do patrimônio, bem como aredução das consequências de sinistros.
ingressos acima da capacidade do recinto.
4.14 Posto de comando: local fixo ou móvel, com representantes de
todos os órgãos envolvidos no atendimento de uma emergência. 5.1.8 Os setores das arquibancadas para público em pé devem ser do-
tados de barreiras antiesmagamento – ver Capítulo “Guarda-corpos
4.15 Sala de comando e controle: local instalado em ponto estraté- (barreiras) e corrimãos”.
gico que proporcione visão geral de todo recinto (setores de público,
campo, quadra, arena etc.), devidamente equipado com todos os re- 5.2 Patamares (degraus) das arquibancadas
cursos de informação e decomunicação disponíveis no local, destina-
do à coordenação integrada das operações desenvolvidas pelos órgãos 5.2.1 O comprimento máximo dos patamares das arquibancadas deve
de Defesa Civil e Segurança Pública em situação denormalidade. obedecer às seguintes regras:

4.16 Setor: espaço delimitado para acomodação dos espectadores, 5.2.2 Para estádios e similares (arquibancadas permanentes): 20 me-
permitindo a ocupação ordenada do recinto.Definido por um conjunto tros, quando houver acesso em ambas extremidades dopatamar, e 10
de blocos. metros quando houver apenas um acesso (ver Figura 1).

4.17 Taxa de fluxo (F): número de pessoas que passam, por minuto, 5.2.3 Para ginásios cobertos e similares (locais internos) e para ar-
por determinada largura de saída (pessoas/minuto). quibancadas provisórias (desmontáveis): 14 metros, quando houver
acessos nas duas extremidades; e 7 metros, quando houver apenas
4.18 Tempo de saída: é o tempo no qual todos os espectadores, em um acesso.
condições normais, conseguem deixar arespectiva área de acomoda-
ção (setor) e adentrarem em um local seguro ou de relativa segurança. 5.2.4 A altura e largura dos degraus das arquibancadas, para público
em pé (quando permitido), devem possuir as seguintes dimensões:
Nota:
a. altura máxima de 0,19 m;
Não inclui o tempo total necessário para percorrer a circulaçãointei- b. largura mínima de 0,40 m (ver Figura 7).
ra de saída (do assento ao exterior).
5.2.5 A altura e largura dos patamares (degraus) das arquibancadas
4.19 Túnel de saída ou “vomitório”: passagem coberta que interliga (ver Figura 7), para público sentado (cadeirasindividuais ou assen-
as áreas de acomodação do público (arquibancadas) às circulações de tos numerados direto na arquibancada, quando permitido), devem
saída ou de entrada do recinto. possuir as seguintes dimensões:

5 ÁREA DE ACOMODAÇÃO DO PÚBLICO – SETORES a. altura máxima de 0,57 m;


b. largura mínima de 0,80 m. Para maior conforto do usuá-
5.1 Generalidades rio, recomenda-se mínimo de 0,85 m.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 147
5.2.5.1. Para edificações existentes, admite-se que os degraus das 5.4.3 À frente da primeira fileira de assentos fixos, nas cotas infe-
arquibancadas tenham largura mínima de 0,75 m, desde que haja: riores dos setores das arquibancadas, deve ser mantida a distância
mínima de 0,55 m para circulação (ver Figura 5).
a. redução de 25% no comprimento máximo do patamar,
constante no item 5.2.1, quando os assentos das cadeiras 6 SAÍDAS (NORMAIS E DE EMERGÊNCIA)
(poltronas) forem rebatíveis;
b. redução de 50% no comprimento máximo do patamar, 6.1 Generalidades
constante no item 5.2.1, quando os assentos das cadeiras
(poltronas) forem não- rebatíveis (tipo concha) ou quando 6.1.1 As saídas podem ser nominadas didaticamente em:
não houver assentos fixos.
a. acessos;
5.2.5.2 Para arquibancadas provisórias (desmontáveis, sem cadeiras b. circulações de saídas horizontais e verticais erespectivas
ou poltronas), aceita-se largura mínima do patamarde 0,70 m. Caso portas, quando houver;
haja cadeiras ou poltronas, aceita-se largura mínima de 0,75 m, com c. escadas ou rampas;
redução em 25% do comprimento máximo do patamar. d. descarga;
e. espaços livres no exterior.
5.2.6 Quando os próprios patamares da arquibancada sãousados como
degraus de escada, a altura máxima destesdeve ser de 0,15 a 0,19 m. 6.1.2 É importante que se forneça, nos recintos de grande aglomera-
ção de pessoas, circulações de saída capazes de comportar, de forma
5.3 Inclinação das arquibancadas segura, a passagem das pessoas dentro de um período de tempo acei-
tável, evitar o congestionamento das saídas e o estresse psicológico.
5.3.1 Nos setores com assentos fixos (cadeiras ou poltronas), a incli-
nação máxima deve ser de 37 graus (recomenda-se inclinação de 34 6.1.3 Os responsáveis pela edificação e pela segurança do evento de-
graus). vem assegurar que as vias de saída estão planejadas para prover aos
espectadores uma circulação livre e desimpedida até que eles con-
5.3.1.1 Nos setores cuja inclinação superar ou igualar-se a 32 graus, sigam atingir a área externa da edificação, devendo apresentar este
é obrigatória a instalação de guarda-corpos na frente de cada fila de planejamento no plano deemergência. Assim, deve-se assegurar que:
assentos (ver Figura 3). A altura dessas barreiras deve ser, no mínimo,
de 0,70 m do piso e sua resistência mecânica mínima de 1,5 kN/m a. haja números suficientes de saídas em posições adequa-
(Kilonewton pormetro).
das (distribuídas de forma uniforme);
b. todas as áreas de circulações de saída tenham larguras
5.3.2 Nos setores com assento no próprio patamar da arquibancada
adequadas à respectiva população;
(sem cadeiras), a inclinação máxima deve ser de 25 graus.
c. as pessoas não tenham que percorrer distâncias excessi-
vas para sair do local de assistência (acomodação), devendo
5.3.3 Nos setores com arquibancadas para público em pé, a inclinação
ser adotadas as rotas mais diretas possíveis;
não deve ser superior a 25 graus, sendo recomendada a inclinação de
d. haja dispositivos que direcionem o fluxo de pessoas que
10 graus (ver Capítulo “Guarda- corpos (barreiras) e corrimãos”
irão adentrar em uma rota de fuga, conforme dimensiona-
sobre exigência de barreirasantiesmagamentos).
mento das saídas;
e. as saídas tenham sinalização e identificação adequa- das,
5.4 Assentos
tanto em condições normais como em emergência;
f. haja controle de acesso do público, visando à garantia da
5.4.1 Os assentos individuais (cadeiras ou poltronas) das arquibanca-
lotação máxima estabelecida.
das, destinados aos espectadores, devem obedecer às características
abaixo (ver Figuras 3 e 5):
6.1.4 Nas saídas, os elementos construtivos e os materiais de acaba-
mentos e de revestimento devem ser de Classe I (incombustíveis).
5.4.1.1 Serem projetados, conforme normas técnicas, com resistência
mecânica suficiente para os esforços solicitados; Ver prescrições da NT 10 - Controle de materiais de acabamento e
de revestimento.
5.4.1.2 Serem constituídos com material incombustível ou retardante
ao fogo, conforme normas técnicas; 6.1.5 O piso das áreas destinadas à saída do público (incluindo os
patamares das arquibancadas), além de ser incombustível, deve tam-
5.4.1.3 Cada assento deverá possuir, no mínimo, 0,42 m de largura bém ser executado em material antiderrapante e conter sinalização
útil e deve ser instalado, no mínimo, a cada 50 cm entre eixos, complementar debalizamento conforme normas pertinentes.
medidos centralizadamente;
6.1.6 As circulações não podem sofrer estreitamento em sua largura,
5.4.1..4 Terem encosto com altura mínima de 0,30 m (verFigura 3); no sentido da saída do recinto, devendo, no mínimo, manter a mesma
largura ou, no caso de aumento de fluxo na circulação, deve-se di-
5.4.1.5 Terem espaçamento mínimo de 0,40 m para circulaçãonas fi- mensionar para o novo número de pessoas.
las, entre a projeção dianteira de um assento de uma fila e as costas
do assento em frente (ou guarda-corpo). Para edificações existentes 6.1.7 As saídas devem possuir, no mínimo, 1,20 m de largura. Para
admite-se este espaçamento com 0,35 m (ver Figuras 3 e 5). edificações existentes aceita-se 1,10 m.

5.4.1..6 Serem afixados de forma a não permitir sua remoção ou des- 6.1.8 As portas e passagens nas circulações devem ter altura mínima
prendimento de partes, manualmente; de 2,20 m para edificações novas e de 2,00 m para asexistentes.

5.4.2 Os estádios com público superior a 35.000 pessoasdevem ado- 6.1.9 As saídas devem ser dimensionadas em função da população
tar assentos rebatíveis, exceto se o degrau (patamar) da arquibancada de cada setor considerado, sendo que deve haver, no mínimo, duas
possuir largura igual ou superior a 1,10 m. opções (alternativas) de fuga, em lados distintos, em cada setor.
SUPLEMENTO
148 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

6.1.10 Para recintos com previsão de público igual ou superiora 2.500 6.1.22 Não devem existir peças plásticas em fechaduras, espelhos,
pessoas, deverá ser elaborado plano de emergência, devendo constar maçanetas, dobradiças e outros.
as plantas ou croquis que estabeleçam o “plano de abandono” de cada
um dos setores. Cópia do plano de emergência deve ser mantida na 6.1.23 As catracas de acesso devem ser reversíveis, para permitir a
sala de comando e controle do recinto. saída do recinto, em caso de necessidade, a qualquer momento, sendo
que não são admissíveis como meio de fuga e não deve compor
6.1.11 As saídas que não servem aos setores de arquibancadas ou à pla- o sistema de saída normal ou de emergência, exceto se as catracas
teia devem seguir aos parâmetros da NT 11 - Saídas de emergência. forem retiradas e os espaços utilizados estiverem sem nenhum tipo
de obstrução.
6.1.12 Os acessos destinados aos portadores de necessidades espe-
ciais devem observar, ainda, os critérios descritos na NBR 9050. 6.1.23.1 O item anterior não se aplica quando houver entradae saída
de pessoas de maneira concomitante devido a longa duração do even-
6.1.13 Toda circulação horizontal deve estar livre de obstáculos e to, neste caso, o espaço destinado à entrada do público não deve ser
permitir o acesso rápido e seguro do público às saídas verticais dos computado na saída normal ou de emergência.
respectivos pisos ou à área de descarga.
6.1.24 As catracas devem ser dimensionadas para atender a todo o
6.1.13.1 Locais de vendas e outros locais de acúmulo de pessoas de- público e a seu acesso em um tempo máximo de 1 horacom a devida
vem distar, no mínimo, 5 m das saídas dos setores(ver Figura 13). agilidade e atendimento aos procedimentos de segurança. Para este
cálculo, deve ser considerada uma capacidade máxima de 660 espec-
6.1.13.2 Nos túneis de saída ou de acesso de público (“vomitórios”) tadores por catraca por hora.
não devem ser dispostos obstáculos ou aberturas (portas, janelas) que
criem acúmulo de pessoas, visando, assim, a evitar interferências no 6.1.25 Portas e portões de correr ou de enrolar não devem serusados
fluxo de saída. nas saídas (proibido), pois são incapazes de serem abertos quando há
pressão exercida na direção do fluxo da multidão; e, também, por
6.1.14 Os desníveis existentes nas saídas horizontais devem ser ven- possuírem mecanismos ou trilhosque são suscetíveis a travamentos
cidos por rampas de inclinação não superior a 10% e patamar hori- (emperramentos).
zontal de descanso a cada 10 m.
6.1.26 As circulações devem ser iluminadas e sinalizadas comindica-
6.1.15 Nas barreiras ou alambrados que separam a área do evento ção clara do sentido da saída, de acordo com o estabelecido e ado-
(arena, campo, quadra, pista etc.) dos locais acessíveis ao público tado na NT 18 - Iluminação de emergênciae NT 20 - Sinalização de
devem ser previstas passagens quepermitam aos espectadores sua uti- emergência.
lização em caso de emergência, mediante sistema de abertura acio-
nado pelos componentes do serviço de segurança ou da brigada de 6.1.27 Todas as saídas (portas, portões) devem ser claramente mar-
incêndio. Essas passagens devem ser instaladas ao final de todos os cadas, nos 2 lados (interno e externo), com seus respectivos núme-
acessos radiais e devidamente sinalizadas, preferencialmente, na cor ros de identificação, para facilitar o deslocamento rápido em caso de
amarela. emergência.
6.1.16 Quando houver mudanças de direção, as paredes não devem 6.2 Saídas verticais - escadas ou rampas
ter cantos vivos.
6.2.1 As saídas verticais (escadas ou rampas) devem, ainda, satisfazer
6.1.17 As portas e os portões de saída do público devem abrir sempre
as exigências descritas a seguir:
no sentido de fuga das pessoas, e possuir largura dimensionada
para o abandono seguro da população do recinto, porém, nunca in-
6.2.1.1 Serem contínuas desde o piso ou nível que atendem até o piso
ferior a 1,20 m.
de descarga ou nível de saída do recinto ou setor.
6.1.18 As portas e os portões de saída devem ser providos de sistema
de destravamento rápido (Exemplo: barra antipânico), não sendo per- 6.2.1.2 Terem largura mínima de 1,20 m. As escadas, quando possu-
mitido qualquer tipo de travamento no sentido de saída do recinto. írem largura superior a 2,40 m, devem ser subdivididas, por meio de
corrimãos em canais com largura mínima de 1,20 m e máxima de 1,80
6.1.19 Nenhum sistema de saída deve ser fechado de modo que não m (ver Figuras 4 e 14).
possa ser facilmente e imediatamente aberto em casode emergência,
devendo ser monitorado pelo serviço de segurança. 6.2.1.3 Terem corrimãos contínuos em ambos os lados, com altura de
0,80 m a 0,92 m, e guarda-corpos (onde aplicável) com altura mínima
6.1.20 As saídas finais devem ser monitoradas pessoalmente pela se- de 1,10 m. Ambos atendendo aos requisitos do item 6.4 – Guarda-
gurança, enquanto o recinto for utilizado pelo público. -corpos (barreiras) e corrimãos.

6.1.21 Todas as portas e portões de saída dos respectivos setores de- 6.2.1.4 Terem atendido aos requisitos do item 6.4.
vem ser mantidos na posição totalmente aberta antes do fim do even-
to. Quando abrir, não deve obstruir qualquer tipo de circulação (cor- 6.2.1.5 Devem ser construídas em lances retos e sua mudança de di-
redores, escadas, descarga etc.). O responsável pela segurança deve reção deve ocorrer em patamar intermediário e plano.
verificar ou ser informa- do quando todas as portas e portões das
saídas finais estive- rem seguramente na posição aberta, com prazo 6.2.1.6 O lanço máximo, entre 2 patamares de escada ou rampa, conse-
suficiente para garantir o egresso seguro do público. cutivos, não deve ultrapassar 3,20 m de altura. Para as escadas, recomen-
da-se que a cada lanço de 12 degraus seja interposto um patamar.
6.1.21.1 Deverão ser observadas medidas que permitam a saída do
público de torcidas distintas, separadamente, devendo estas saídas 6.2.1.7 Os patamares devem ter largura mínima igual à da escada (ou
atenderem proporcionalmente ao público a que se destinam. rampa), e comprimento conforme a seguir:
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 149
a. quando houver mudança de direção na escada ou na ram- o que comprometeriaas saídas do recinto, mesmo que corretamente
pa, o comprimento mínimo dos patamares deve ser igual à dimensionadas. Dessa forma, medidas de segurança devem ser ado-
largura da respectiva saída; tadas para se evitar a aglomeração de público nas descargas externas
b. caso não haja mudança de direção, o comprimento mí- do recinto, por exemplo: desvios de trânsito nas vias próximas ao
nimo deve ser igual a 1,20 m (exemplo: patamar entre dois recinto, proibição de “comércio” nas proximidades das saídas etc.
lanços na mesma direção).
6.3.2 Nos acessos ao recinto devem ser planejadas áreas de acúmulo
6.2.1.8 Elevadores e escadas rolantes não são aceitos como saídas de de público suficientemente dimensionadas para conter o público com
emergência. segurança, organizado em filas antes de passar pelas catracas.

6.2.1.9 Os degraus das escadas (exceto os acessos radiais) devem 6.3.3 No dimensionamento da área de descarga, devem ser considera-
atender aos seguintes requisitos: das todas as saídas horizontais e verticais que para ela convergirem.

a.altura dos espelhos dos degraus (h) deve situar-se entre 6.3.4 As descargas devem atender aos seguintes requisitos:
0,15 m e 0,18 m, ou seja, 0,15 m ≤ h ≤ 0,18 m, com tole-
rância de 0,005 m (0,5 cm); a.não serem utilizadas como estacionamento de veículos de
b.largura mínima das pisadas (b): 0,27 m; qualquer natureza. Caso necessário, prever divisores físicos
c.o balanceamento dos degraus deve atender à relação entre que impeçam tal utilização;
b.serem mantidas livres e desimpedidas, não devendo ser
altura do espelho (h) e a largura da pisada (b), a saber: 0,63
dispostas dependências que, pela sua natureza ou sua uti-
≤ 2 h + b ≤ 0,64 (m).
lização, possam provocar a aglomeração de público, tais
como bares, pistas de dança, lojas de “souvenir” ou outras
6.2.1.9.1 Os degraus dos acessos radiais, nas arquibancadas, devem ocupações;
ser balanceados em função da inclinação da arquibancada e das di- c. não serem utilizadas como depósito de qualquer natureza;
mensões dos patamares. d. serem distribuídas de forma equidistante e de maneira
a atender o fluxo a elas destinado e o respectivo caminha-
6.2.1.10 Em áreas de uso comum não são admitidas escadas em le- mento máximo;
que, caracol ou helicoidal. e. não possuir saliências, obstáculos ou instalações quepos-
sam causar lesões em caso de abandono de emergência.
6.2.1.11 O uso de rampas é obrigatório nos seguintes casos:
6.4 Guarda-corpos (barreiras) e corrimãos
a. na descarga e acesso de elevadores de emergência;
b. quando a altura a ser vencida não permitir o dimensiona- 6.4.1 As saídas devem ser protegidas, de ambos os lados, com guar-
mento equilibrado dos degraus de umaescada; da-corpos e/ou corrimãos (conforme o caso) sempre que houver qual-
c. para unir o nível externo ao nível do saguão térreo das quer desnível maior de 18 cm.
edificações para acesso de portadores denecessidades espe-
ciais (ver NBR 9050). 6.4.2 A altura das guardas (barreiras) internas deve ser, no mínimo, de
1,10 m e sua resistência mecânica varia de acordocom a sua função e
posicionamento (ver Figuras 2 e 5).
6.2.1.12 As rampas devem ser dotadas de guardas e corri- mãos nas
laterais. 6.4.2.1 No perímetro de proteção dos túneis de acesso (vomitórios),
para compor a altura mínima de 1,10 m, recomenda-se que até a al-
6.2.1.13 As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras, de- tura 0,90 m (90 cm) a guarda seja confeccionada com concreto (ver
vendo ser precedidas e sucedidas sempre por patamares planos. Figura 11).

6.2.1.14 Os patamares das escadas e rampas devem ser sempre em 6.4.3 As arquibancadas cujas alturas em relação ao piso de descarga
nível. sejam superiores a 2,10 m devem possuir fecha- mento dos encos-
tos (guarda-costas) do último nível superior de assentos, de forma
6.2.1.15 As rampas podem suceder um lanço de escada, no sentido idêntica aos guarda-corpos, porém,com altura mínima de 1,80 m em
descendente de saída, mas não podem precedê-lo. relação a este nível (ver Figura 5).

6.2.1.16 Não é permitida a colocação de portas em rampas, sendo que 6.4.4 O fechamento dos guarda-corpos deve ser feito por meiode ba-
estas devem estar situadas sempre em patamares planos, com compri- laústres, com vão máximo de 0,15 m entre eles, podendo ser utiliza-
mento não inferior à da folha da porta de cada lado do vão. das longarinas quando o uso de balaústres for inviável.

6.4.5 Os guarda-corpos não devem possuir vãos (aberturas) superio-


6.2.1.17 As inclinações das rampas não devem exceder a 10% (1:10).
res a 15 cm (ver requisitos na NT 11 – Saídas de emergência).
6.2.1.18 As saídas que não servem aos setores de arquibancadas ou 6.4.6 Os corrimãos devem ser adotados em ambos os lados das escadas
à plateia devem atender aos parâmetros estabelecidos no item 7.2.3. ou rampas, devendo estar situados entre 80 cm e92 cm acima do nível do
piso atendendo também aos de- maisrequisitos previstos na NT 11.
6.2.1.19 Devem ser previstos espaços adequados para porta- dores de
necessidades especiais, atendendo aos critérios descritos nas normas 6.4.7 Nos acessos radiais das arquibancadas com inclinação superior
técnicas pertinentes. a 32 graus, quando houver acomodações ou assentos em ambos os
lados, os corrimãos devem ser laterais (individuais por fila) ou cen-
6.3 Descarga e espaços livres no exterior trais, com altura entre 80 e 92 cm e resistência mínima de 2,00 KN/m.
Quando forem centrais, devem possuir intervalos (aberturas), pelo
6.3.1 Cuidados especiais devem ser adotados pela organização do menos, a cada cinco fileiras de bancos, visando facilitar o acesso ao
evento e pelas autoridades competentes para que a descarga do pú- assentoe permitir a passagem de um lado para o outro (ver Figuras
blico tenha fluxo suficiente na área externa, ao redor do recinto, para 5e 10). Esses intervalos (aberturas) terão uma largura livre, horizon-
se evitar congestionamento nas circulações internas da edificação, talmente, entre 70 cm a 90 cm (correspondente à largura do patamar).
SUPLEMENTO
150 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

6.4.8 Os corrimãos devem possuir as terminações (pontas) arredon- 7.1.6 .1 Para este tipo de uso, as autoridades competentes devem ser
dadas ou curvas. consultadas quanto às possíveis restrições.

6.4.9 As escadas com mais de 2,40 m de largura, devem ser subdi- 7.1.6 2 O público do gramado deve ser computado no dimensiona-
vidas com corrimãos centrais, formando canais de circulação, espa- mento das saídas permanentes do recinto.
çados a intervalos entre 1,20 m a 1,80 m, sendo que, neste caso, as
extremidades devem ser dotadasde balaústres ou outros dispositivos 7.1.7 No caso de camarotes que não possuam cadeiras fixas, a densi-
para evitar acidentes. dade (D), para fins de cálculo, é de 2,5 pessoas por m² da área bruta
do camarote.
6.4.10 Os corrimãos devem ser construídos para resistir a uma carga
de 900 N (Newton), em qualquer ponto, aplicada verticalmente de 7.1.7.1 No caso de camarotes que possuam mobiliários (cadeiras, pol-
cima para baixo e horizontalmente em ambosos sentidos. tronas, mesas), a população será definida conforme o leiaute.

6.4.11 Nas escadas comuns e rampas não enclausuradaspode-se dis- 7.1.8 A organização dos setores com as respectivas lotações deve ser
pensar o corrimão, desde que o guarda-corpo atenda também aos pre- devidamente comprovada pelos responsáveis dos respectivos even-
ceitos do corrimão, conforme NT 11. tos, por meio de memorial de cálculo, sendo tais informações essen-
ciais para o dimensionamento das rotasde fuga.
6.4.12 Para escadas de escoamento e circulação de público com
largura útil total maior que 3,60 m, é recomendada a colocação de 7.1.9 Nos setores de público em pé, medidas de segurança devem ser
barreiras retardantes antes da chegada às mesmas para um melhor adotadas, pela organização do evento e pelas autoridades competen-
controle e promoção de um ritmo contínuo de público. tes, para se evitar que haja migração dedeterminadas áreas para outras
com maior visibilidade do evento, provocando assim uma saturação
6.4.13 As barreiras antiesmagamentos devem ser previstas nas arqui- de alguns pontos e esvaziamento de outros. Nesse caso, barreiras fí-
bancadas para público em pé, espaçadas em função da inclinação (ver
sicas e outrosdispositivos eficazes devem ser usados para se evitar a
Figura 9), possuindo os seguintes requisitos:
superlotação de algum setor ou área.
a. serem contínuas;
7.1.10 Outros métodos analíticos de cálculo de população, devida-
b. terem alturas de 1,10 m;
mente normalizados ou internacionalmente reconhecidos, podem ser
c. não possuírem pontas ou bordas agudas. As bordas devem
aceitos, desde que sejamdevidamente com- provados, pelo responsá-
ser arredondadas;
vel técnico, ao Serviço de Segurança contra Incêndio do Corpo de
d. terem resistência mecânica e distâncias entre barreiras,
Bombeiros.
conforme Figura 9;
e. terem sua resistência e funcionalidade testadas, por pro-
7.1.11 Quando verificada por autoridades competentes a necessidade
fissional habilitado, antes de serem colocadas em uso, sendo
de redução de público em função do risco que o evento oferece, pode
exigido laudo técnico específico com fornecimento de docu-
ser adotado o critério de redução de público, utilizando-se para tal fim
mento comprobatório deresponsabilidade técnica referente;
a avaliação da redução do tempo necessário para abandono.
f. serem verificadas antes de cada evento, devendo possuir
manutenção constante.
7.1.12 É vedada a utilização das áreas de circulação e rotas de saída
para o cômputo do público.
6.4.14 Para maiores informações sobre dimensionamento de guardas
e barreiras, consultar a literatura denominada “Green Guide” (ver
item 3 desta NT). 7.2 Tempo de saída

7 DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS 7.2.1 O tempo máximo de saída é usado, em conjunto com a taxa de
fluxo (F) para determinar a capacidade do sistema de saída da área
7.1 Cálculo da população de acomodação do público para um local de segurança ou de relativa
segurança (ver Capítulo 4 – Definições).
7.1.1 As saídas são dimensionadas em função da população máxima
no recinto e/ou setor do evento. Nota:

7.1.2 A lotação do recinto (população máxima) deve ser calculada Não inclui, assim, o tempo total necessário para percorrer acircu-
obedecendo-se aos seguintes critérios: lação inteira de saída (do assento ao exterior).

7.1.3 Arquibancadas com cadeiras ou poltronas (rebatíveis ou não- 7.2.2 Nas áreas de arquibancadas externas (baixo risco de incêndio,
-rebatíveis): número total de assentos demarcados (observando-se os ver NT 14 – Carga de incêndio), o tempo máximo de saída, nos ter-
espaçamentos). mos desta NT, será de 8 minutos (ver Figura 13).Caso a arquibancada
seja interna (local fechado), o tempo máximo será de 6 minutos (gi-
7.1.4 Arquibancadas sem cadeiras ou poltronas: na proporção de 0,5 násios poliesportivos, por exemplo).
m linear de arquibancada por pessoa.
7.2.3 Nas áreas internas destinadas a usos diversos, em edificações
7.1.5 Nos setores destinados ao público em pé, o cálculo se dá pela permantes, com presença de carga de incêndio (por exemplo: mu-
densidade (D) máxima permitida, de 4 pessoas por m² da área útil seus, lojas, bibliotecas, camarotes, cabines de imprensa, estúdios,
destinada aos espectadores (Dmáx. = 4 pessoas/m²); camarins, administração, estacionamentos, restaurantes, depósitos,
área de concentração dos atletas ou artistas e outros), as saídas devem
7.1.6 Quando a área do gramado, do campo, da pista, da quadra, da ser dimensionadas conforme NT 11. Contudo, caso sejam instalados,
arena de rodeios etc. for usada para espectadores,a densidade máxima nesses locais, sistemas de chuveiros automáticos e detecção automá-
deve ser de 4 pessoas por m² (Dmáx. = 4 pessoas/m²), com tempo tica de incêndio, se aceita o dimensionamento conforme esta NT,
máximo para evacuação de 5 minutos. devendo adotar tempo de saída de 2,5 minutos.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 151
7.2.4 Nas áreas usadas para eventos temporários tais como: grama- a. nas escadas e circulações com degraus: 66 pessoas por
do, campo de jogo, arena, pista, quadra, praças e similares (quando minuto por metro. Aceita-se, para edificações existentes, o
usados para o público), o tempo de saída máximo será de 5 minutos. valor de 73 pessoas/minuto/metro;
b. nas saídas horizontais (rampas, portas, corredores):
7.2.5 Em certas circunstâncias pode ser necessário aplicar um tempo 83 pessoas por minuto por metro. Aceita-se, paraedificações
de egresso menor do que o estabelecido, por exemplo, se for consta- existentes, o valor de 109 pessoas/minuto/metro.
tado pelos responsáveis, em observação regular, que os espectadores
ficam agitados, frustrados ou estressados, em menos tempo do que 7.4.3 Exemplos de dimensionamentos:
o período pré-estipulado para a saída completa do setor.
7.4.3.1 Siglas adotadas:
7.2.6 Para os locais cuja construção consista em materiais não-retar-
dantes ao fogo, o tempo máximo de saída não poderá ser superior a P = população (pessoas)
2,5 minutos.
E = capacidade de escoamento (pessoas)
7.2.7 Para definição da lotação máxima e disponibilização de ingres-
sos de cada setor, deverá ser considerada, para cada evento, a possibi- D = densidade (pessoas/m²)
lidade de redução do público em função da necessidade de divisão de
setores, por parte das autoridades, e em função de possíveis áreas de F = taxa de fluxo (pessoas/minuto)
risco verificadas em vistoria.
L = largura (metro)
7.2.8 Caso os espectadores, no dimensionamento ou em testes prá-
ticos, não consigam sair do setor dentro de tempo estipulado, por A = área (m²)
algum motivo (exemplo: divisão de setores, insuficiência de saídas
etc.), então, uma redução da capacidade final do(s) setor(es) deve ser
7.4.3.2 Exemplo 1: Arquibancada para público em pé em estádio
avaliada pelos responsáveis pela edificação.
existente – considerando um setor de arquibancadas com dimensões
de 20 m de frente por 18 m de profundidade (área útil para público
7.2.9 Para diminuir o tempo de saída, podem ser adotadas medidas
em pé). Determinar a largura dos acessos radiais para a população
como limitar a lotação no setor, aumentar as saídas, redirecionar o
deste setor:
fluxo dos espectadores para outras saídas não saturadas etc.
a. densidade máxima (D): 4 pessoas/m²;
7.2.10 É vedada a utilização das áreas de circulação e rotas de saída
b. cálculo da população (P) total:
para o cômputo do público.
c. P = A x D
Nota: d. P = (20m x 18m) x D
e. P = 360 x 4 = 1440 pessoas;
Deve-se também ser considerado que alguns espectadores, em f. fluxo (F) nos acessos radiais = 73 pessoas por minuto
certas circunstâncias, ficarão na área de acomodação para olharem por metro (estádio existente);
placares, ouvirem anúncios adicionais, ou simplesmente esperando a g. tempo (T) de saída do setor = máximo de 8 minutos
multidão dispersar-se. Assim, levará um tempo maior que 8 minutos (estádio);
para deixarem o local. Esta prática não deve ser considerada na de- h. capacidade de escoamento (E) por metro: E = F x T
terminação do tempo de egresso. i. E = 73 x 8 = 584 pessoas por metro;
j. largura necessária = 1440 / 584 = 2,47 metros, no
7.3 Distâncias máximas a serem percorridas mínimo.

7.3.1 As distâncias máximas de percurso para o espectador, partindo 7.4.3.3 Exemplo 2: Arquibancada para público sentado em está-
de seu assento ou posição, tendo em vista o tempo máximo de saída dio novo (assentos individuais), considerando um setor de arquiban-
da área de acomodação e o risco à vida humana, são: cadas com dimensões de 20 m de frente por 28,80m de profundidade.
Determinar o número necessário de acessos (considerar os acessos
a. 60 m para se alcançar um local de segurança ou de relati- com largura de 1,40 m):
va segurança (ver Capítulo 4 – Definições);
b. 30 m até o patamar de entrada do “vomitório” mais próxi- a. largura (L) mínima dos patamares: L = 0,80 m (assentos
mo. Para edificações existentes, aceita-se até40 m; fixos);
c. 10 m para se alcançar um acesso radial (ver Figura 7), b. espaçamento entre assentos = 0,50 m;
para estádios e similares, e 7 m para arquibancadas provisó- c. quantidade de assentos por patamar: 20 m / 0,50 m = 40
rias, ginásios cobertos e similares;
assentos;
d. Nos casos de eventos temporários em locais descobertos,
d. quantidade de patamares (filas de assentos): 28,80 m
a distância máxima a ser percorrida nãopoderá ser superior
a 120 m. / 0,80 m = 36 patamares totais;
e. cálculo da população: P = 36 x 40 = 1440 pessoas;
7.4 Taxa de fluxo f. fluxo (F) nos acessos radiais (F = 66 pessoas por minuto
por metro, ou 92 pessoas para uma largura de1,40 m);
7.4.1 Para dimensionar o abandono de uma edificação, deve ser utilizada g. tempo (T) de saída do setor = máximo de 8 minutos (es-
a taxa de fluxo (F) que é o indicativo do númerode pessoas por minuto tádio);
que passam por determinada largurade saída (pessoas/minuto). h. capacidade de escoamento (E) para cada acesso de 1,40
m: E = F x T = 92 x 8 = 736 pessoas;
7.4.2 O dimensionamento será em função do fluxo de pessoaspor mi- i. quantidade de acessos necessários (P / E) = 1440 / 736 =
nuto (pessoas/minuto) que passam por uma circulação de saída. O 2 acessos de 1,40 m cada (um acesso emcada extremi-
fluxo a ser considerado nesta NT deve ser conforme as taxas abaixo: dade do setor).
SUPLEMENTO
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7.4.3.4 Exemplo 3: Largura das saídas horizontais e verticais 8.2.2 As vias de acesso e saída dos serviços de emergência devem ser
considerando um estádio novo com capacidade máxima de 65.000 separadas dos acessos e saídas usadas pelo público.
espectadores, dimensionar a largura total das saídas.
8.2.3 Devem ser garantidos dois acessos de veículos de emergência
7.4.3.4.1 Para saídas horizontais (corredores e portas): junto ao campo, em lados ou extremidades opostas, viabilizando a
remoção de vítimas.
a. fluxo (F) nas saídas horizontais = 83 pessoas por
minuto por metro; 8.2.4 Deve ser reservada e devidamente sinalizada, área destinada a
viaturas de emergência, com dimensão mínima de 20 m de compri-
b. tempo (T) de saída dos setores = máximo de 8minutos;
mento por 8 m de largura, em local externo, adjacente ao estádio e
c. capacidade de escoamento (E) para saída por metro:E = F
próximo a um dos portões de acessoao campo.
x T = 83 x 8 = 664 pessoas;
d. largura total das saídas horizontais necessárias: 8.3 Proteção passiva
65.000 / 664 = 98 metros, distribuídos de forma a atender
aos requisitos desta NT (divisão por setores, larguras míni- 8.3.1 Os elementos estruturais dos recintos devem apresentar resis-
mas, caminhamento máximo etc.). tência mecânica compatível com as ações e as solicitações a que são
sujeitos (conforme normas da ABNT), bem como, devem possuir re-
7.4.3.4.2 Para saídas verticais (escadas): sistência ao fogo, suficiente para o abandono seguro dos ocupantes e
para as ações de socorro(conforme NT 08 – Resistência ao fogo dos
a.fluxo (F) nas saídas horizontais = 66 pessoas por minuto elementos de construção).
para cada metro;
b. tempo (T) de saída dos setores = máximo de 8 minutos; 8.3.2 A estabilidade estrutural da edificação deve ser comprovada em
c. capacidade de escoamento (E) por metro: E = F x T =66 laudo técnico específico, emitido por profissional capacitado e habilitado.
x 8 = 528 pessoas;
d. largura total das escadas: 65.000 / 528 = 123 metros de 8.3.3 As áreas internas da edificação (depósitos, escritórios, museus,
escadas, distribuídos de forma a atender aos requisitos desta lojas, sala de imprensa, áreas técnicas, bibliotecas, camarins, admi-
nistração, estacionamentos, restaurantes, área de concentração dos
NT (divisão por setores, larguras mínimas, caminhamento
atletas ou artistas e outras áreas similares) devem ser devidamente
máximo etc.).
compartimentadas das áreas de público e circulações de saída com
elementos resistentes ao fogo (ver NT 09 - Compartimentação ho-
8 MEDIDAS ESPECÍFICAS rizontal e compartimentação vertical). Essa compartimentação pode
ser substituída por sistemas de chuveiros automáticos e de detecção
8.1 Sala de comando e controle automática de incêndio.

8.1.1 Na edificação, deve-se prever uma sala em local estratégico, que 8.3.4 Os dutos e “shafts” (horizontais ou verticais) das insta- lações
possa dar visão completa de todo recinto(setores de público, campo, em geral do recinto devem ser devidamente selados, quando atraves-
quadra, arena e outros), devidamente equipada com todos os recur- sarem qualquer elemento de construção (em especial paredes e lajes),
sos de informação e de comunicação disponíveis no local, incluindo mantendo-se assim a compartimentação dos espaços, o isolamento
controle de acesso. dos locais e a proteção das circulações (ver NT 09).

8.1.1.1 Nesta sala, devem-se interligar os sistemas de monitoramento, de 8.3.5 A reação ao fogo dos materiais utilizados nos acabamentos, nos
som e de alarmes (incêndio e segurança) existentes no recinto. elementos de decoração e no mobiliário principal fixo deve ser con-
trolada para limitar o risco de deflagração e a velocidade do desenvol-
8.1.1.2 A sala de comando e controle funcionará como posto de co- vimento do incêndio.
mando integrado das operações desenvolvidas em situação de norma-
8.4 Instalações elétricas
lidade, sendo que em caso de emergência, deve-se avaliar o melhor
local para destina
8.4.1 As instalações elétricas e o sistema de proteção contra descargas
atmosféricas devem atender aos requisitos previstos, respectivamen-
8.1.2 Sonorização te, na NBR 5410 (Instalações elétricas de baixa tensão) e NBR 5419
(Proteção de estruturascontra descargas atmosféricas).
8.1.2.1 Os recintos devem ser equipados com sistema desonorização,
setorizados, que permita difundir, em caso de emergência, aviso de 8.4.2 Os circuitos que alimentam os sistemas ou serviços de seguran-
abandono ao público e acionar os meiosnecessários de socorro. ça devem ser devidamente protegidos contra a ação do fogo e fuma-
ça, conforme as prescrições contidas na NT 41
8.1.2.2 Os equipamentos de sonorização devem ser conectados a -Inspeção visual em instalações elétricas de baixa tensão.
sistemas autônomos de alimentação elétrica para que, no caso de
interrupção do fornecimento de energia, sejam mantidos em funcio- 8.5 Brigada de incêndio
namento por período mínimo de 120minutos.
8.5.1 Os critérios para constituição da brigada de incêndio dosrecin-
8.1.2.3 Antes do início de cada evento, o público presente deve ser tos devem ser estabelecidos em conformidade com a NT 17 – Brigada
orientado quanto à localização das saídas de emergência para cada de incêndio.
setor e sobre os sistemas de segurança existentes.
8.6 Equipamentos de segurança contra incêndio
8.2 Acesso de viaturas
8.6.1 Os equipamentos de segurança contra incêndio dos recintos
8.2.1 Deve-se prever no recinto acesso e saída adequados aos serviços devem ser projetados de acordo com o Regulamento de segurança
de emergência (incluindo o local da prática desportiva: arena, campo, contra incêndio e áreas de risco no Estado do Maranhão e respectivas
quadra, pista etc.), obedecendo aos critérios da NT 06 – Acesso de Normas Técnicas, devendo considerar os riscos específicos a serem
viatura na edificação e áreasde risco. protegidos e as adaptações admitidas neste capítulo.
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 153
8.6.1.1 Os responsáveis pelo evento deverão disponibilizar chaves 8.6.5.2 Os acionadores manuais de alarme devem ser instalados jun-
mestras, na sala de comando e controle e no posto de comando in- to aos hidrantes. Os avisadores sonoros, nas áreas de acomodação e
tegrado, para abertura de todos os locais de acesso restrito que con- de circulação do público, devem ser substituídos por sistema de som
tenham equipamentos de combate a incêndio, bem como manter os audível.
integrantes da brigada de incêndio e da segurança com cópia da chave
mestra, próximo aos locais de uso. 8.6.5.3 Junto à central de alarme e na sala de comando e controle, de-
verá ser instalado microfone conectado ao sistemade som do recinto.
8.6.2 Extintores
8.6.5.4 As áreas técnicas, depósitos, museus, lojas, subsolos, shafts,
8.6.2.1 A proteção por extintores deverá atender aos parâmetros da dutos, espaços confinados e outras áreas similares devem ser protegi-
NT 21, admitindo-se as adaptações abaixo. das por detecção automática de incêndio.

8.6.2.2 Nos locais de acesso de público para assistência aos espetá- 8.6.6 Sinalização de emergência e geral
culos desportivos, os extintores, devem ser insta- lados em armários,
em locais de acesso restrito à brigada de incêndio e ao pessoal de 8.6.6.1 O sistema de sinalização de emergência é obrigatório em to-
segurança, com percurso máximo (caminhamento) de 35 m para se dos os eventos, conforme parâmetros da NT 20 (Sinalização de emer-
alcançar um armário. Estes locais, quando trancados, deverão possuir gência).
chave mestra.
8.6.6.1 Todas as saídas, as circulações, os acessos, os setores, os blo-
8.6.2.3 As áreas de acomodação do público (arquibancadas) estão cos, os equipamentos de segurança, os riscos específicos, as áreas de
isentas da instalação de extintores de incêndio e do caminhamento acomodação do público, os serviços de socorro e as orientações em
do item anterior. geral devem ser devidamente sinalizadas e visíveis, atendendo aos
objetivos desta NT.
8.6.2.4 Nos locais administrativos, vestiários, bares, restaurantes,
museus, lojas, cabines de rádios, camarotes, sala de imprensa, esta- 8.6.6.1.3 Devem ser instaladas, em todos os acessos de entrada do
cionamentos cobertos e demais áreas onde não há presença de espec- recinto, placas indicativas da capacidade total de público, e nas en-
tadores, deve-se atender às prescrições da NT 21. tradas dos setores, placas indicativas dacapacidade de público do res-
pectivo setor (ver Figura 15).
8.6.3 Sistema de Hidrantes
8.7 Devem ser fixados, em locais visíveis do estádio,mapas indi-
8.6.3.1 A proteção por hidrantes deverá atender aos parâmetros da NT cando:
22, admitindo-se as adaptações abaixo.
a. a localização atual do usuário no estádio;
b. as duas saídas de emergência mais próximas;
8.6.3.2 Nos locais de acesso de público, os hidrantes poderão ser ins-
c. o caminhamento para atingir essas saídas;
talados em locais de acesso restrito ao Corpo de Bombeiros e à Briga-
d. telefones da central de segurança do estádio;
da de Incêndio, em armários próprios, com chave mestra.
e. outras informações úteis.
8.6.3.3 As áreas de acomodação do público (arquibancadas, cadeiras,
8.8 Gás combustível (GLP e GN)
sociais e similares) estão isentas da instalação de hidrantes, devendo ser
cobertas pelos hidrantes instaladosnas circulações de acesso, permitin- 8.8.1 O uso de GLP ou de GN deve atender aos requisitos da NT 28
do-se adotar até 60 m de mangueiras (divididos em lances de 15 me- - Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização de gás
tros). Nas demais áreas adota-se as prescrições da NT 22. liquefeito de petróleo (GLP) ou da NT 29 - Comercialização, distri-
buição e utilização de gás natural, respectivamente.
8.6.4 Sistema de iluminação de emergência
8.8.2 Não é permitido o uso de gás combustível nos locais de vendas,
8.6.4.1 A proteção pelo sistema de iluminação de emergência é obri- nas áreas de acomodação e circulação do público.
gatória em todos os eventos, devendo atender às prescrições da NT
18 - Sistema de iluminação de emergência. 8.9 Subsolos

8.6.4.2 O sistema de iluminação e os demais sistemas de emergência 8.9 .1 Os subsolos que possuírem ocupações distintas de estaciona-
devem possuir duas fontes alternativas de energia, sendo recomenda- mento de veículos (subsolos ocupados) devem atender às exigências
do o uso de grupo motogerador. adicionais contidas no Regulamento de segurança contra incêndio das
edificações e áreas de risco do Estado do Maranhão, principalmente
quanto às medidas de controle de fumaça; chuveiros automáticos; ro-
8.6.4.3 Nos recintos com capacidade acima de 5.000 espectadores é
tas de fuga; detecção automática de incêndio e compartimentação.
obrigatória a instalação de grupo motogerador de energia, para a ma-
nutenção de todos os sistemas elétricos de segurança (emergência). 8.10 Controle de acesso

8.6.4.4 A iluminação do espetáculo esportivo deve ser mantidaacesa 8.10.1 Em todos os eventos, com áreas delimitadas, devem ser insta-
até a saída total do público, devendo seu desligamento ser efetuado lados mecanismos de controle de acesso de público (catracas rever-
apenas após consulta ao Posto de Comando. síveis ou outros dispositivos de controle, desde que aprovados pelas
autoridades competentes), de forma a segarantir a lotação prevista no
8.6.5 Sistema de detecção e alarme de incêndio projeto. Este controle éresponsabilidade dos organizadores do evento.

8.6.5.1 O sistema de detecção e alarme de incêndio deve ser setoriza- 8.10.2 É vedada a realização de eventos com entrada franca, em re-
do e monitorado pela central de segurança, atendendo às prescrições cintos com áreas delimitadas, sem o devido controle de acesso e da
da NT 19 – Sistema de detecção e alarme de incêndio. lotação máxima.
SUPLEMENTO
154 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

9 EDIFICAÇÕES DE CARÁTER TEMPORÁRIO 9.1.12 Deverá ser apresentado documento comprobatório de respon-
sabilidade técnica referente às estruturas provisórias (palcos, arqui-
9.1 Além dos critérios estabelecidos nesta NT, as edificações ou even- bancadas, tendas, camarotes, estruturas suspensas e outros), instalações
tos cuja infra-estrutura seja de caráter temporário (desmontável), con- elétricas (iluminação, sonorização, grupo motogerador e outros), equi-
forme o disposto na NT 01 – Procedimentos administrativos, devem pamentos, instalações dos brinquedos de parques de diversão e outros.
atender ainda aos requisitos abaixo.
9.1.13 Deverão ser garantidos dois acessos de veículos de emergência
9.1.1 Os espaços vazios abaixo das arquibancadas não podem ser uti- com dimensões mínimas de 4 metros de largura e4,5 metros de altura até
lizados como áreas úteis, tais como depósitos de materiais diversos, o espaço de concentração de público (campo, arena ou outros), em lados
áreas de comércio, banheiros e outros, devendo ser mantidos limpos ou extremidades opostas, viabilizando a remoção de vítimas.
e sem quaisquer materiais combustíveis durante todo o período do
evento. 9.1.14 Em eventos realizados em pistas, campos, praças e similares,
com previsão de público em pé, que possuam locaisde concentração
9.1.2 Os vãos (espelhos) entre os assentos das arquibancadas que de público acima de 10.000 pessoas, devem ser previstos corredores
de acesso aos componentes do serviço de segurança ou da brigada de
possuam alturas superiores a 0,3 m devem ser fechados com mate-
incêndio, com largura mínima útil (livre e desimpedidas) de 2,50 m.
riais de resistência mecânica análoga aos guarda-corpos, de forma a
impedir a passagemde pessoas.
9.1.14.1 Estes corredores de acesso deverão ser previamente defini-
dos pelas autoridades competentes.
9.1.3 Em ocupações temporárias (desmontáveis) são aceitos pisos em
madeira na rota de fuga, desde que possuam resistência mecânica
9.2 As edificações ou eventos cuja infra-estrututa seja de caráter tem-
compatível, características antiderrapantes e sejam afixados de forma
porário (desmontável) conforme o disposto na NT 01 – Procedimentos
a não permitir sua remoção sem auxílio de ferramentas. administrativos, não devem atender oitem 8.1 desta NT e seus subitens.

9.1.4Os circuitos elétricos e fiação do sistema de iluminação de emer- 10 EDIFICAÇÕES EXISTENTES


gência devem ser instalados em conformidade com a NT 18 – Ilumi-
nação de emergência e as demais instalações elétricas e o sistema de 10.1 As ocupações enquadradas no item 2.1 desta Norma Técnica,
proteção contra descargas atmosféricas devem atender aos requisitos consideradas existentes nos termos do Regulamento de segurança
previstos,respectivamente, na NBR 5410 e NBR 5419. contra incêndio do Estado do Maranhão, e que não permitam, pelas
suas características, as adequações previstas nesta NT, devem ser
9.1.5 Nos locais destinados aos espectadores e rotas de fuga todas as avaliadas pelo Serviço de Segurança contra Incêndio, no tocante à
fiações e circuitos elétricos devem estar embutidos, além de devida- exigência tecnicamente inviável.
mente isolados.
10.2 O responsável técnico pelo pedido de avaliação deve apresentar
9.1.6 Nas barreiras ou alambrados que separam área do evento dos as justificativas quanto à impossibilidade doatendimento dos requisi-
locais de público devem ser previstas passagens que permitam aos tos desta NT, devidamente embasadas tecnicamente, e propor medi-
espectadores sua utilização em caso de emergência, mediante sistema das alternativas, de forma a garantir o abandono seguro das pessoas e
de abertura acionado pelos componentes do serviço de segurança ou a intervenção do socorro público de maneira rápida e segura emcaso
da brigada deincêndio. de emergência.

9.1.7 Os recintos devem ser servidos por, no mínimo, duas vias de acesso 11 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
que permitam a aproximação, estacionamento e a manobra das viaturas
do Corpo de Bombeiros e atender aos demais requisitos preconizados na 11.1 O responsável pelo evento, o administrador da edificação ou o
NT 06 – Acesso de viaturas na edificação e áreas de risco. gerente de operações deve apresentar no Corpo deBombeiros, o Pla-
no de Emergência, contemplando, dentre outras medidas, o planeja-
mento de abandono do público em emergências.
9.1.8 Os elementos estruturais dos recintos devem apresentar resistência
mecânica compatível com as ações e solicitações a que são sujeitos,
11.2 Devem ser instalados postos de atendimento pré- hospitalar em
levando-se em consideração, inclusive, a resistência e comportamento do
pontos distintos do recinto, atendendo às normas pertinentes.
solo que receberá as cargas, as ações das intempéries e ventos.
11.3 Recomenda-se que seja reservada e devidamente sinalizada, uma
9.1.9 Documento comprobatório de responsabilidade técnica referen-
área para pouso de aeronaves de emergência, com dimensões míni-
te às arquibancadas e outras montagens, conformerequerido pela NT mas de 30 m x 30 m, observando o prescrito nas normas pertinentes.
01, devem também abranger os requisitos acima descritos.
11.4 O organizador do evento deverá estar atento às recomendações
9.1.10 Os materiais utilizados nos acabamentos, elementos de deco- das autoridades federais, estaduais e municipais que poderão eviden-
ração, coberturas flexíveis (lonas) e no mobiliário principal devem ciar outras limitações em decorrência dos efeitos dos impactos am-
ser especificados de forma a restringir a propagação de fogo e o de- bientais e urbanos gerados pelo evento.
senvolvimento de fumaça, com a devida comprovação por meio de
documentação pertinente. 11.5 O atendimento às exigências contidas nesta NT não exime o res-
ponsável pela edificação ou evento da responsabilidade do atendimento
9.1.11 Os elementos de suporte estrutural das tendas ou outras cobertu- a outras normas, legislaçõese medidas de segurança específicas, como a
ras flexíveis devem possuir as mesmas características de resistência e/ou instalação de locais adequados para o atendimento médico de urgência e
retardo de fogo, de forma a garantir a necessária evacuação do público. o emprego de pessoal qualificado para tal, dentre outras
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 155
ANEXOS

Figura SEQ Figura \* ARABIC 1: : Detalhe do comprimento e número máximo de assentos - Fonte: CBPMESP eARENA

Figura SEQ Figura \* ARABIC 2: Barreiras, guarda-corpos e corrimãos centrais: cargas de projeto, alturas e disposições -
Fonte: CBPMESP e ARENA, com base no “Green Guide”
SUPLEMENTO
156 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

Figura SEQ Figura \* ARABIC 3: Detalhe das dimensões dos assentos e dos patamares - Fonte: CBPMESP e ARENA, com base no
“Green Guide”

Figura SEQ Figura \* ARABIC 4: Dimensões dos corrimãos e guarda-corpos das escadas - Fonte: CBPMESP e ARENA, com base no
“Green Guide”
Nota:

a) Verificar também os itens sobre guarda-corpos e corrimãos desta norma.


SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 157

Figura SEQ Figura \* ARABIC 5: Detalhe dos assentos nos patamares e guarda-corpos (barreiras). - Fonte: CBPMESP
e ARENA, com base no “Green Guide”

Figura SEQ Figura \* ARABIC 6: Corrimãos centrais e laterais - Fonte: CBPMESP e ARENA, com base no “Green Guide”
SUPLEMENTO
158 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

Figura SEQ Figura \* ARABIC 7: Detalhe de patamares para público em pé - Fonte: CBPMESP e ARENA, com base no
“Green Guide”
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 159

Figura SEQ Figura \* ARABIC 8: Distâncias a percorrer e acessos - Fonte: CBPMESP e ARENA, com base no “Green Guide”
SUPLEMENTO
160 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

Figura SEQ Figura \* ARABIC 9: Barreiras antiesmagamento – posição e resistência mecânica - Fonte: CBPMESP e ARENA, com
base no “Green Guide”
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 161

Figura SEQ Figura \* ARABIC 10: Barreiras antiesmagamento – contínuas e não contínuas - Fonte: CBPMESP
e ARENA, com base no “Green Guide”
SUPLEMENTO
162 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

Figura SEQ Figura \* ARABIC 11: Perspectiva de vomitório padrão - Fonte: CBPMESP e ARENA, com base no “Green Guide”
SUPLEMENTO
D.O. PODER EXECUTIVO SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 163

Nota: Tempo máximo até um local de relativa segurança: - 8 minutos.

Figura SEQ Figura \* ARABIC 12: Perspectiva de corrimãos centrais e laterais - Fonte: CBPMESP e ARENA

Nota: Tempo máximo até um local de relativa segurança: - 8


Figura SEQ Figura \* ARABIC 13: Saídas e escoamento do público - Fonte: CBPMESP e ARENA
SUPLEMENTO
164 SEGUNDA - FEIRA, 21 - FEVEREIRO - 2022 D.O. PODER EXECUTIVO

Figura SEQ Figura \* ARABIC 14: Obstáculos na entrada de acesso - Fonte: CBPMESP e ARENA

Notas:

- Largura mínima de A ou B deve ser 1,20 m, sendo somados A + B, não pode ser superior a 3 m de largura.

- Para efeito de cálculo de dimensionamento dos obstáculos adotar a seguinte fórmula: 2 (A + B) = 2C / 3 ou (A + B) = C/3.

Fonte: CBPMESP e ARENA

ESTA EDIFICAÇÃO ESTÁ DOTADA DE TODOS OS


SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E
EMERGÊNCIA DE ACORDO COM AS NORMAS VIGENTES

LOTAÇÃO MÁXIMA DA EDIFICAÇÃO:


45.000 ESPECTADORES

LOTAÇÃO MÁXIMA DESTE SETOR


(nome do setor):
5.000 ESPECTADORES

EM CASO DE EMERGÊNCIA:

Ligue 193 – Corpo de Bombeiros


Ligue 190 – Polícia Militar
XXXX-XXXX – Sala de Segurança da Edificação

Figura SEQ Figura \* ARABIC 15: Sinalização de lotação - Fonte: CBMMA

ESTADO DO MARANHÃO
DIÁRIO OFICIAL
PODER EXECUTIVO

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SUPLEMENTO

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