Manual de Normas - 2024

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MANUAL DE

NORMALIZAÇÃO
DE TRABALHOS
ACADÊMICOS

CENTRO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO
TECNOLÓGICA DE
MINAS GERAIS

Belo Horizonte
2024
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

MANUAL DE NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

2ª edição

Belo Horizonte, MG
2024
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

MANUAL DE NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Organização:
Alexandre Augusto Gamberini
Fabiana Pés Nascimento
Jane Marangon Duarte
Leonardo Luís Ribeiro
Luzia Adriana Damasceno
Márcia Martins da Silva
Maria Inês Passos Pereira Bueno
Roberto Bernardes Lemes
Rosiane Maria Oliveira Gonçalves
Simone dos Santos Moura Silva
Sinay Santos Silva de Araújo
Wagner Oliveira Braga

Revisão gramatical:
Fábio Luiz Nunes

Belo Horizonte
2024
M294 Manual de normalização de trabalhos acadêmicos / Alexandre
Augusto Gamberini ... [et al.]; organizado pelo Sistema de
Bibliotecas do CEFET-MG; revisão gramatical Fábio Luiz Nunes.
2.ed. -- Belo Horizonte: CEFET-MG, 2024.
145 p.: il.

ISBN: 978-65-87888-27-9
Bibliografia

1. Trabalhos acadêmicos - Normalização. 2. Redação técnica -


Normalização. I. Título.

CDD: 001.42

Ficha elaborada pela Biblioteca - CEFET-MG - Campus Nova Suíça


Bibliotecário: Wagner Oliveira Braga CRB6 - 3261
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Estrutura do trabalho acadêmico.........................................................16


Figura 2 - Modelo de capa de trabalho acadêmico..............................................18
Figura 3 - Folha de Rosto.....................................................................................21
Figura 4 - Verso da folha de Rosto.......................................................................22
Figura 5 - Errata....................................................................................................23
Figura 6 - Dedicatória...........................................................................................24
Figura 7 - Modelo de lista de ilustrações..............................................................26
Figura 8 - Modelo de lista de tabelas....................................................................27
Figura 9 - Modelo de lista de siglas e abreviaturas.............................................28
Figura 10 - Modelo de lista de símbolos...............................................................29
Figura 11 - Modelo de sumário.............................................................................30
Figura 12 - Modelo de referência..........................................................................33
Figura 13 - Modelo de Glossário..........................................................................34
Figura 14 - Modelo de apêndice...........................................................................35
Figura 15 - Modelo de Anexo................................................................................37
Figura 16 - Modelo de índice................................................................................39
Figura 17 - Formatação das margens..................................................................40
Figura 18 - Espaçamento e formatação dos parágrafos......................................41
Figura 19 - Formatação da natureza do trabalho................................................42
Figura 20 - Formatação das notas de rodapé......................................................43
Figura 21 - Alinhamento e espaçamento dos capítulos principais........................44
Figura 22 - Alinhamento e espaçamento das subdivisões dos capítulos.............44
Figura 23 - Formatação de títulos sem número....................................................45
Figura 24 - Formatação e alinhamento da paginação..........................................46
Figura 25 - Numeração dos capítulos e subdivisões............................................48
Figura 26 - Formatação das alíneas e subalíneas...............................................50
Figura 27 - Representação gráfica de equações e fórmulas ...............................52
Figura 28 - Representação da formatação das ilustrações..................................53
Figura 29 - Representação dos espaços da tabela..............................................55
Figura 30 - Representação gráfica dos traços horizontais da tabela...................56
Figura 31 - Pontos a conferir em um relatório......................................................61
Figura 32 - Modelo de capa relatório técnico e/ou científico................................65
Figura 33 - Modelo de folha de rosto de relatório técnico e/ou científico.............67
Figura 34 - Modelo do verso da folha de rosto.....................................................68
Figura 35 - Modelo de formulário de identificação................................................70
Figura 36 - Modelo de página de lista de referências...........................................98
Figura 37 - Modelo de referência em nota de rodapé..........................................98
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Indicativos(números) de seções (capítulos e subdivisões)................47


Quadro 2 - Exemplos de indicativos de seção no corpo do texto.........................51
Quadro 3 - Exemplos de siglas.............................................................................51
Quadro 4 - Estrutura de uma tabela.....................................................................54
Quadro 5 - Estrutura do relatório de estágio........................................................58
Quadro 6 - Estrutura do relatório técnico e/ou científico......................................63
Quadro 7 - Estrutura do projeto de pesquisa........................................................72
Quadro 8 - Modelo de cronograma.......................................................................76
Quadro 9 - Estrutura do artigo científico...............................................................78
Quadro 10 - Datação ausente na obra...............................................................107
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................14
2 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO....................................................16
2.1 Parte externa..................................................................................................16
2.1.1 Capa............................................................................................................16
2.1.2 Lombada......................................................................................................19
2.2 Elementos pré-textuais...................................................................................20
2.2.1 Folha de Rosto............................................................................................20
2.2.2 Verso da Folha de Rosto............................................................................22
2.2.3 Errata...........................................................................................................23
2.2.4 Folha de aprovação.....................................................................................23
2.2.5 Dedicatória...................................................................................................23
2.2.6 Agradecimentos...........................................................................................25
2.2.7 Epígrafe.......................................................................................................25
2.2.8 Resumo na língua vernácula.......................................................................25
2.2.9 Resumo na língua estrangeira.....................................................................26
2.2.10 Lista de ilustrações....................................................................................26
2.2.11 Lista de tabelas..........................................................................................26
2.2.12 Lista de siglas e abreviaturas....................................................................27
2.2.13 Lista de símbolos.......................................................................................28
2.2.14 Sumário.....................................................................................................29
2.2.15 Elementos textuais....................................................................................31
2.2.15.1 Introdução...............................................................................................31
2.2.15.2 Desenvolvimento....................................................................................31
2.2.15.3 Conclusão...............................................................................................32
2.2.16 Elementos pós-textuais.............................................................................32
2.2.16.1 Referências.............................................................................................32
2.2.16.2. Glossário................................................................................................34
2.2.16.3 Apêndice.................................................................................................35
2.2.16.4 Anexo......................................................................................................36
2.2.16.5 Índice......................................................................................................38
2.3 Normas gerais para apresentação de trabalhos técnico acadêmicos...........40
2.3.1 Formato.......................................................................................................40
2.4 Espaçamento..................................................................................................41
2.5 Notas de rodapé.............................................................................................42
2.6 Numeração dos capítulos e subdivisões (Indicativos de seção)...................43
2.7 Partes dos trabalhos acadêmicos sem numeração........................................45
2.8 Elementos sem título e sem numeração........................................................45
2.9 Paginação.......................................................................................................45
2.10 Numeração progressiva................................................................................47
2.10.1 Seções (capítulos e subdivisões)..............................................................47
2.10.2 Alínea.........................................................................................................49
2.10.3 Subalíneas.................................................................................................49
2.11 Numeração de menções inseridas no texto..................................................51
2.12 Citações........................................................................................................51
2.13 Siglas............................................................................................................51
2.14 Equações e fórmulas....................................................................................52
2.15 Ilustrações....................................................................................................52
2.16 Tabelas..........................................................................................................54
2.17 Elaboração geral..........................................................................................54
3 RELATÓRIOS....................................................................................................57
3.1 Relatórios de estágio......................................................................................57
3.1.1 Elementos pré-textuais................................................................................58
3.1.2 Elementos textuais......................................................................................58
3.1.2.1 Introdução.................................................................................................59
3.1.2.2 Desenvolvimento do trabalho...................................................................59
3.1.2.3 Conclusão.................................................................................................60
3.1.3 Elementos pós-textuais...............................................................................60
3.1.4 Regras gerais de apresentação...................................................................60
3.2 Relatório técnico e/ou científico.....................................................................62
3.2.1 Parte externa...............................................................................................64
3.2.2 Parte interna................................................................................................66
3.2.2.1 Elementos pré-textuais.............................................................................66
3.2.2.1.1 Folha de rosto........................................................................................66
3.2.2.2 Elementos textuais...................................................................................69
3.2.2.3 Elementos pós-textuais............................................................................69
3.2.2.3.1 Formulário de identificação....................................................................69
3.2.2.4 Regras gerais de apresentação................................................................70
4 PROJETO DE PESQUISA................................................................................71
4.1 Estrutura do projeto de pesquisa...................................................................71
4.1.1 Capa............................................................................................................72
4.1.2 Lombada......................................................................................................73
4.1.3 Elementos pré-textuais................................................................................73
4.1.3.1 Folha de rosto..........................................................................................73
4.1.4 Elementos textuais......................................................................................73
4.1.4.1 Introdução ................................................................................................73
4.1.4.2 Problema/Hipótese...................................................................................74
4.1.4.3 Objetivos...................................................................................................74
4.1.4.4 Justificativa...............................................................................................74
4.1.4.5 Referencial Teórico...................................................................................75
4.1.4.6 Metodologia..............................................................................................75
4.1.4.7 Cronograma..............................................................................................75
4.1.3 Elementos pós-textuais...............................................................................76
5 ARTIGOS CIENTÍFICOS...................................................................................77
5.1 Definição.........................................................................................................77
5.2 Regras gerais de apresentação......................................................................77
5.2.1 Formatação do texto e configuração das páginas.......................................77
5.2.2 Paginação....................................................................................................77
5.2.3 Impressão....................................................................................................78
5.3 Estrutura do artigo científico..........................................................................78
5.3.1 Elementos pré-textuais................................................................................78
5.3.2 Capa do rtigo científico................................................................................78
5.3.3 Título e subtítulo..........................................................................................79
5.3.4 Autoria..........................................................................................................79
5.3.5 Resumo.......................................................................................................79
5.3.6 Palavras-chave...........................................................................................80
5.3.7 Resumo e palavras-chave em outro idioma................................................80
5.3.8 Data de submissão e aprovação.................................................................80
5.3.9 Identificador de objeto digital (DOI).............................................................80
5.4 Elementos textuais.........................................................................................81
5.4.1 Introdução....................................................................................................81
5.4.2 Desenvolvimento.........................................................................................81
5.4.2.1 Seções......................................................................................................81
5.4.2.2 Citações....................................................................................................82
5.4.2.3 Notas de rodapé.......................................................................................82
5.4.2.4 Tabelas......................................................................................................82
5.4.2.5 Ilustrações................................................................................................82
5.4.2.6 Siglas........................................................................................................82
5.4.2.7 Equações e fórmulas................................................................................83
5.5 Considerações finais......................................................................................83
5.6 Elementos pós-textuais..................................................................................83
5.6.1 Referências..................................................................................................83
5.6.2 Glossário......................................................................................................84
5.6.3 Apêndice......................................................................................................84
5.6.4 Anexos.........................................................................................................84
5.6.5 Agradecimentos...........................................................................................85
6 CITAÇÕES.........................................................................................................85
6.1 Citação direta.................................................................................................86
6.1.1 Citação direta curta (até três linhas)............................................................86
6. 1. 2 Citação direta longa (mais de três linhas).................................................87
6.2 Citação indireta..............................................................................................87
6.3 Citação de citação..........................................................................................88
6.4 Recomendações para apresentação das citações.........................................89
6.4 Aspectos sobre as fontes de informação........................................................94
6.4.1 Traduções....................................................................................................94
6.4.2 Informação verbal........................................................................................95
6.4.4 Trabalhos em fase de elaboração...............................................................95
7 REFERÊNCIAS.................................................................................................96
7.1 Elementos essenciais e complementares......................................................96
7.2 Localização e disposição das referências......................................................97
7.3 Ordenação das referências............................................................................99
7.3.1 Ordenação alfabética...................................................................................99
7.3.2 Ordenação numérica...................................................................................99
7.4 Transcrição dos elementos...........................................................................100
7.4.1 Indicação de responsabilidade (autoria)....................................................100
7.4.1.1 Autor pessoal..........................................................................................100
7.4.1.2 Responsabilidade sobre o conjunto da obra..........................................101
7.4.1.3 Autor entidade.........................................................................................102
7.4.1.4 Autoria de eventos..................................................................................102
7.4.1.5 Autoria desconhecida.............................................................................103
7.4.2 Título e subtítulo........................................................................................103
7.4.3 Edição........................................................................................................104
7.4.4 Local..........................................................................................................104
7.4.5 Editora.......................................................................................................105
7.4.6 Data...........................................................................................................106
7.5 Modelos de referência..................................................................................107
7.5.1 Monografia no todo....................................................................................107
7.5.2 Monografia no todo em meio eletrônico....................................................108
7.5.3 Parte de monografia..................................................................................110
7.5.4 Parte de monografia em meio eletrônico................................................... 111
7.5.5 Coleção de publicação periódica..............................................................112
7.5.6 Coleção de publicação periódica em meio eletrônico..............................113
7.5.7 Artigo, seção e/ou matéria de publicação periódica..................................113
7.5.8 Artigo, seção e/ou matéria de publicação periódica em meio eletrônico...114
7.5.9 Artigo e/ou matéria de jornal......................................................................115
7.5.10 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico....................................115
7.5.11 Evento no todo em monografia................................................................116
7.5.12 Evento no todo em publicação periódica.................................................117
7.5.13 Evento no todo em meio eletrônico.........................................................117
7.5.14 Parte de evento em monografia..............................................................118
7.5.15 Parte de evento em publicação periódica................................................119
7.5.16 Parte de evento em meio eletrônico........................................................119
7.5.17 Patente....................................................................................................121
7.5.19 Documento jurídico..................................................................................122
7.5.19.1 Legislação.............................................................................................122
7.5.19.2 Legislação em meio eletrônico.............................................................122
7.5.19.3 Jurisprudência......................................................................................123
7.5.19.4 Jurisprudência em meio eletrônico.......................................................124
7.5.19.5 Atos administrativos normativos...........................................................124
7.5.19.6 Atos administrativos normativos em meio eletrônico............................125
7.5.20 Filmes, vídeos entre outros.....................................................................125
7.5.21 Documento iconográfico..........................................................................126
7.5.22 Documento cartográfico...........................................................................126
7.5.23 Documento exclusivo em meio eletrônico...............................................127
REFERÊNCIAS..................................................................................................129
GLOSSÁRIO.......................................................................................................132
APÊNDICE A- Modelo de capa para projeto de pesquisa..................................137
APÊNDICE B - Modelo de folha de rosto para projeto de pesquisa...................138
APÊNDICE C – Modelo da estrutura de artigo científico elaborado para o
CEFET-MG.........................................................................................................139
ANEXO A – Lista de abreviaturas.......................................................................143
ANEXO B – Abreviatura de meses.....................................................................144
14

1 INTRODUÇÃO

Este manual tem o objetivo de orientar comunidade acadêmica quanto à


normalização das publicações acadêmicas e técnico-científicas no âmbito do Centro
Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), tendo como
referência o que preconiza a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A ABNT é um órgão privado sem fins lucrativos, reconhecido como único foro
nacional de normalização, por meio da Resolução n. 07 do CONMETRO, de 24 de
agosto de 1992, para as publicações acadêmicas e técnico-científicas no Brasil. É
também um dos membros fundadores da International Organization for Standardization,
ou Organização Internacional de Normalização (ISO), da Comisión Panamericana de
Normas Técnicas, ou Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas (COPANT), e
da Asociación Mercosur de Normalización, ou Associação Mercosul de Normatização
(AMN).
As normas técnicas da ABNT denominam-se normas brasileiras (NBRs).
Exemplificando: ABNT NBR 6023 – Informação e documentação – Referências. Essa
norma é aplicada quando se deseja formatar adequadamente a listagem de referências
consultadas pelos autores e que será apresentada ao final da publicação.
As NBRs foram editadas pela ABNT para padronizar, organizar e qualificar a
produção de documentos. Mas elas também têm outras duas funções, não menos
importantes, que são a redução de ocorrência de falhas e inconsistências, o que
aumenta o nível de qualidade e de confiabilidade dos documentos, bem como
promove a melhoria e o aprimoramento da eficiência, o que possibilita o aumento
da produtividade e da economia de tempo. A normalização efetuada a partir da
aplicação dessas normas técnicas favorece maior facilidade e agilidade na consulta
e na compreensão de tais documentos, uma vez que estão todos padronizados. A
necessidade da normalização justifica-se, portanto, pela posterior disponibilização
dessas publicações a toda a comunidade interna e externa da instituição.
Segundo a ABNT (NORMALIZAÇÃO, 2021):
norma é o documento estabelecido por consenso e aprovado por um
organismo reconhecido, que fornece regras, diretrizes ou características
mínimas para atividades ou para seus resultados, visando à obtenção de
um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. A norma é, por princípio,
de uso voluntário, mas quase sempre é usada por representar o consenso
sobre o estado da arte de determinado assunto, obtido entre especialistas
das partes interessadas.

O manual reúne um conjunto de informações e orientações organizadas para


auxiliar e dar suporte a toda a comunidade acadêmica na aplicação adequada das
normas da ABNT ante a elaboração e a padronização de documentos de interesse
técnico-científico. Contudo, ele não esgota em si todas as possibilidades de orientação
15

adequada para tal. O manual propõe que, quando necessário, se efetue consulta às
normas da ABNT, pois elas estão sujeitas a permanente revisão. Com isso, é natural
que o conteúdo deste manual apresente, com o tempo, alguma defasagem, exigindo-
se dele mesmo uma atualização. Portanto, ainda segundo este guia, deve-se sempre
observar as recomendações das edições mais recentes daquelas normas técnicas.
Também se indica a consulta às demais obras que tratem da temática da redação
técnico-científica.
Cada NBR refere-se a uma das muitas especificidades das publicações
produzidas nos âmbitos acadêmico e científico de uma instituição. Sendo assim,
listam-se a seguir aquelas que estão contempladas neste documento para atender às
demandas de normalização das publicações no contexto do CEFET-MG:
a) ABNT NBR 6023:2020 – Informação e documentação – Referências;
b) ABNT NBR 6024:2012 – Informação e documentação – Numeração progres-
siva das seções de um documento escrito;
c) ABNT NBR 6027:2012 – Informação e documentação – Sumário;
d) ABNT NBR 6028:2021 – Informação e documentação – Resumo;
e) ABNT NBR 6034:2004 – Informação e documentação – Índice;
f) ABNT NBR 12225:2004 – Informação e documentação – Lombada;
g) ABNT NBR 10520:2002 – Informação e documentação – Citações em docu-
mentos;
h) ABNT NBR 10719:2015 – Informação e documentação – Relatório técnico
e/ou científico;
i) ABNT NBR 14724:2011 – Informação e documentação – Trabalhos acadê-
micos;
j) ABNT NBR 15287:2011 – Informação e documentação – Projeto de pesquisa.
O conteúdo do manual está distribuído em sete capítulos e nos elementos pós-
textuais de referências, glossário, apêndices e anexos. O primeiro capítulo apresenta
esta introdução que discorre sobre a normalização das publicações acadêmicas e
técnico-científicas segundo a ABNT e informa as normas que referenciam este guia; o
segundo trata da estruturação dos trabalhos acadêmicos propriamente dita; o terceiro
capítulo apresenta os padrões para normalização de relatórios técnico-científicos de
estágio; o quarto, por sua vez, aborda a normalização do gênero projeto de pesquisa; o
quinto traz orientações para normalizar os artigos científicos; o sexto orienta a maneira
adequada de se fazer citações e citar adequadamente e o sétimo, como formatar a
listagem de referências. Por fim, o manual apresenta as referências consultadas e
citadas para sua construção textual; um glossário que reúne e esclarece termos acerca
das temáticas abordadas; apêndices que exibem imagens com modelos de formatação;
e anexos em que se observam listagens de abreviaturas usuais na padronização ABNT.
16

2 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO

As regras apresentadas neste capítulo descrevem a estrutura dos trabalhos


acadêmicos e deverão ser empregadas na elaboração de todos os tipos de documentos
descritos no manual.
A estrutura de um trabalho acadêmico compreende as partes externa e interna,
que estão abaixo relacionadas na ordem em que obrigatoriamente devem aparecer no
documento (Figura 1):

Figura 1 - Estrutura do trabalho acadêmico

Fonte: ABNT.NBR 14724:2011

2.1 Parte externa

2.1.1 Capa

A capa do trabalho acadêmico consiste, em uma elemento obrigatório. As


informações devem ser apresentadas na seguinte ordem, conforme a Figura 2:

a) nome da instituição (opcional);


17

b) nome do autor;
c) título: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e possibili-
tando a indexação e recuperação da informação;
d) subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a
sua subordinação ao título;
e) número do volume: se houver mais de um, deve constar em cada capa
a especificação do respectivo volume;
f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado (no caso de cida-
des homônimas recomenda-se o acréscimo da sigla da unidade da fede-
ração);
g) ano de depósito (da entrega).
18

Figura 2 - Modelo de capa de trabalho acadêmico

NOME DO AUTOR

BELO HORIZONTE

2021

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.


19

2.1.2 Lombada

A norma ABNT NBR 12225 estabelece os requisitos e regras para a apresentação


de lombadas para editores, encadernadores, livreiros, bibliotecas e seus clientes.
Aplicando se, no que couber, a lombadas de outros suportes (gravação de vídeo,
gravação de som, entre outros).
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: lombada, parte
da capa que reúne as margens internas ou dobras das folhas, sejam elas costuradas,
grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira; também chamada de
dorso e do título de lombada: título do documento, abreviado ou não.
A lombada deve conter os seguintes elementos:
a) nome(s) do(s) autor(es), quando houver: deve ser impresso no mesmo
sentido da lombada, se houver mais de um autor, os nomes devem ser
impressos um abaixo do outro nas lombadas horizontais e separados
por sinais de pontuação, espaços ou sinais gráficos nas lombadas
descendentes, abreviando-se ou omitindo-se o(s) prenome(s), quando
necessário, no caso de autores pessoais;
b) título: O título deve ser impresso no mesmo sentido do(s) nome(s) do(s)
autor(es), abreviado, quando necessário;
c) título de lombada horizontal: quando o documento está em posição
vertical;
d) título de lombada descendente: impresso longitudinalmente e legível
do alto para o pé da lombada. Esta forma possibilita a leitura, quando o
documento está com a face dianteira voltada para cima;
e) elementos alfanuméricos de identificação de volume, fascículo e
data, se houver: Os elementos alfanuméricos de identificação devem
corresponder ao conteúdo abrangido pelo documento, abreviados,
quando necessário, de acordo com sua natureza, separados por sinais de
pontuação, espaços ou sinais gráficos, e impressos no mesmo sentido da
lombada;
f) logomarca da editora: A logomarca da editora deve ser impressa no
mesmo;
g) título de margem de capa;
h) título impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé, ao lado da
lombada, em itens cujas lombadas não comportam inscrições.
20

2.2 Elementos pré-textuais

2.2.1 Folha de Rosto


A folha de rosto é um elemento obrigatório que de conter as informações listadas
a seguir, apresentadas na seguinte ordem (Figura 3):

a) nome do(s) autor(es);


b) título;
c) subtítulo, se houver;
d) número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha
de rosto a identificação do respectivo volume;
e) natureza: que se refere ao tipo do trabalho (tese, dissertação, trabalho
de conclusão de curso e outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau
pretendido e outros); além do nome da instituição a que é submetido o
documento e a área de concentração;
f) nome do orientador e, se houver, do coorientador;
g) local(município) da instituição onde deve ser apresentado o documento;
h) ano de depósito (da entrega).
21

Figura 3 - Folha de Rosto

BELO HORIZONTE

2021

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.


22

2.2.2 Verso da Folha de Rosto

O verso da folha de rosto deve conter os dados de catalogação na publicação


(ficha catalográfica), conforme Código de Catalogação Anglo-Americano. A elaboração
da ficha catalográfica deve ser solicitada ao bibliotecário responsável pela biblioteca
do campus onde o solicitante está vinculado conforme a Figura 4. A folha da ficha
catalográfica deverá ser contada para a paginação, mas não numerada, por ser um
elemento pré-textual.

Figura 4 - Verso da folha de Rosto

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.


23

2.2.3 Errata

A errata é um elemento opcional. Ela deve ser inserida logo após a folha de
rosto, constituída pela referência do trabalho e pelo texto da errata (Figura 5). É
apresentada em papel avulso ou encartado.

Figura 5 - Errata

Fonte: ABNT.NBR 14724:2011

2.2.4 Folha de aprovação

A folha de aprovação é um elemento obrigatório. Ela deve ser inserida após


a folha de rosto, constituída pelo nome do autor do trabalho, título do trabalho e
subtítulo (se houver), natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que
é submetido, área de concentração) data de aprovação, nome, titulação e assinatura
dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. A data de
aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca examinadora devem
ser colocadas após a aprovação do trabalho.

2.2.5 Dedicatória

Elemento opcional, a dedicatória é inserida após a folha de aprovação. Ela


deve ser apresentada em folha separada. Não contém título. Geralmente, o autor
presta uma homenagem ou dedica seu trabalho a alguém (Figura 6).
24

Figura 6 - Dedicatória

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.


25

2.2.6 Agradecimentos

Os agradecimentos constituem um elemento opcional. Quando presentes,


devem ser inseridos após a dedicatória.

2.2.7 Epígrafe

Elaborada conforme a ABNT NBR 10520, a epígrafe é um elemento opcional, no


qual o autor pode apresentar uma citação, que de certa forma embasou a construção
do trabalho, seguida da indicação da fonte, devendo, inclusive, constar das referências
listadas ao final do trabalho. Ela deve ser inserida após os agradecimentos. Podem
também constar epígrafes nas páginas de abertura das seções primárias.

2.2.8 Resumo na língua vernácula

Resumo (em língua vernácula ou em língua estrangeira) é a apresentação


concisa do texto, em que se destacam os elementos de maior importância. É um
recurso extremamente útil para o leitor, que pode rapidamente tomar conhecimento do
conteúdo principal da obra.
O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões
do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo
(informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento original.
Deve ser precedido da referência do documento, com exceção do resumo
inserido no próprio documento, e ser composto de uma sequência de frases concisas,
de cunho afirmativo e sem enumeração de tópicos, dado que se recomenda o uso de
parágrafo único. As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas
da expressão palavras-chave, e finalizadas também por ponto.
É importante evitar:
a) símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;
b) fórmulas, equações, diagramas e similares que não sejam absolutamente
necessários; quando seu emprego for imprescindível, deve-se defini-los na
primeira vez em que aparecerem.
Quanto à extensão, os resumos devem ter:
a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e
outros) e relatórios técnico-científicos;
b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;
c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.
Como tratado, o resumo deve ser seguido das palavras representativas do
conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave, ou descritores, no idioma em que foi
redigido.
26

2.2.9 Resumo na língua estrangeira

O resumo em língua estrangeira constitui um elemento obrigatório, com as


mesmas características do resumo em língua vernácula, digitado em folha separada
(por exemplo, em inglês, abstract; em espanhol, resumen; em francês, résumé).
Esse resumo deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do
trabalho, isto é, palavras-chave, ou descritores, no idioma em que foi redigido.

2.2.10 Lista de ilustrações

Elemento opcional, a lista de ilustrações deve ser elaborada de acordo com a


ordem em que seus itens aparecem no texto, com cada um deles sendo designado
por seu nome específico, travessão, título e respectivo número da folha ou página.
Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração
(desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta,
quadro, mapa, retrato e outros). O título da lista é centralizado na margem superior da
página (Figura7).

Figura 7 - Modelo de lista de ilustrações

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.

2.2.11 Lista de tabelas

A lista de tabelas é um elemento opcional. De acordo com a ABNT NBR 14724,


ela deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto com cada item
citado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número que consta
na página. Esse rol segue as mesmas características da lista de ilustrações. Veja
exemplo na Figura 8.
27

Figura 8 - Modelo de lista de tabelas

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.

2.2.12 Lista de siglas e abreviaturas

As listas de abreviaturas e siglas são uma relação dos termos organizados


alfabeticamente, que foram utilizados ao longo do texto a fim de esclarecer o leitor
de seu significado ou expressão correspondente. As listas devem ser apresentadas
separadamente do trabalho, conforme a Figura 9.
Na primeira ocorrência no texto, deve-se explicar o significado das abreviaturas
e siglas entre parênteses. Nas demais vezes, podem-se utilizar apenas as siglas ou
abreviaturas.
28

Figura 9 - Modelo de lista de siglas e abreviaturas

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.

2.2.13 Lista de símbolos

Essa lista é um elemento opcional e deve ser elaborada de acordo com a ordem
apresentada no texto, com o respectivo significado (Figura 10).
29

Figura 10 - Modelo de lista de símbolos

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.

2.2.14 Sumário

Elemento obrigatório, o sumário deve ser elaborado de acordo com a ABNT


NBR 6027. Ele objetiva apresentar uma visão das divisões, seções e outras partes
do documento, de forma a facilitar a localização do assunto desejado. As seções são
enumeradas juntamente com a paginação, organizadas na mesma sequência em que
estão dispostas no texto.
O sumário é o último elemento pré-textual, cujas partes que o antecedem
(dedicatória, agradecimento, epígrafe e outros) não são mencionados neste item. A
Figura 11 apresenta um modelo de sumário.
30

Figura 11 - Modelo de sumário

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.


31

2.2.15 Elementos textuais

Os chamados elementos textuais são a parte que expõe toda a matéria do


trabalho. Eles são compostos pela introdução, pelo desenvolvimento, ou argumentação
que detalha a pesquisa ou o estudo realizado, e pela conclusão.

2.2.15.1 Introdução

A introdução é um elemento obrigatório, em que se inicia o trabalho propriamente


dito. Ela é o primeiro elemento textual no qual a numeração fica visível na parte superior
direita da página, mesmo que a contagem das folhas tenha sido iniciada na folha de
rosto.
A introdução apresenta o assunto de forma a dar uma visão global do tema
abordado. Trata-se de uma apresentação breve e objetiva, que informa o leitor sobre
a natureza, a importância e o processo de elaboração do trabalho.

2.2.15.2 Desenvolvimento

Elemento obrigatório, o desenvolvimento é a parte principal e mais extensa


do texto, pois nele se expõe de forma ordenada e detalhada o assunto abordado.
Essa parte pode ser dividida em seções e subseções, variando conforme a função da
abordagem do tema e do método.
Constam-se nessa parte:
a) revisão da literatura: nesse item o autor apresenta as teorias que
forneceram a base teórica e os comentários de outros autores, reunindo a
indicação de fontes de conhecimento que foram acessadas pelo autor do
trabalho acadêmico;
b) material e métodos (metodologia): apresentação dos métodos e técnicas
adotadas pelo autor para a coleta dos dados, de forma a permitir uma
compreensão e interpretação dos resultados, bem como a reprodução
dos procedimentos que foram utilizadas por outros autores;
c) resultados: esse item constitui a exposição dos resultados a serem
descritos clara e objetivamente pelo pesquisador, o qual se vale de forma
pertinente de ilustrações como gráficos, figuras, tabelas e fotografias, tudo
o que for necessário para concretizar aquilo que foi exposto ao longo do
texto;
d) discussão: nessa etapa, faz-se a comparação dos resultados obtidos
com a revisão de literatura apresentada, demonstrando as diferenças ou
o avanço da atual pesquisa em relação às anteriores.
32

2.2.15.3 Conclusão

A conclusão, por certo, é também um elemento obrigatório. É a parte final do


texto, na qual o pesquisador destaca os aspectos relevantes do estudo realizado.
Consiste em uma síntese interpretativa dos argumentos ou elementos contidos no
desenvolvimento.
Utiliza-se também a terminologia considerações finais naqueles trabalhos em
que não se chegou a um resultado conclusivo, já que a expressão sugere a continuidade
ou a necessidade de realização de novas pesquisas em futuros trabalhos.

2.2.16 Elementos pós-textuais

Os elementos pós-textuais são aqueles que finalizam o trabalho acadêmico e


apresentam-se logo após o texto, com o objetivo de complementar ou comprovar o
que foi apresentado no trabalho. Devem ser dispostos na seguinte ordem:
a) referências;
b) glossário;
c) apêndice;
d) anexo;
e) índices.

2.2.16.1 Referências

A lista de referências bibliográficas é um elemento obrigatório. Ela constitui as


fontes utilizadas e citadas pelo autor ao longo do texto. De acordo com a ABNT NBR
6023, as referências são o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados
de um documento, que permite sua identificação individual (Figura 12).
33

Figura 12 - Modelo de referência

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.


34

2.2.16.2. Glossário

Elemento opcional, o glossário é constituído por uma lista organizada


alfabeticamente de palavras menos conhecidas ou expressões técnicas com suas
respectivas definições, de forma a elucidar o trabalho apresentado (Figura 13).

Figura 13 - Modelo de Glossário

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.


35

2.2.16.3 Apêndice

Como elemento do documento, os apêndices são opcionais. Neste item,


são acrescentados ao trabalho todos os documentos complementares que foram
elaborados pelo autor, com o objetivo de ilustrar ou comprovar a argumentação
apresentada.
Um apêndice deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por
letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras
maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do
alfabeto. Consulte um modelo de apêndice na Figura 14.

Figura 14 - Modelo de apêndice

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.


36

2.2.16.4 Anexo

Tal como o apêndice, o anexo é um elemento opcional. Ele deve ser precedido
da palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo
respectivo título, de acordo com a ABNT NBR 14724 (Figura 15). Compõe-se de
material complementar ou comprobatórios que são produzidos por outras pessoas,
ou seja, trata-se de elemento não elaborado pelo autor, em que as informações são
extraídas de outro documento. As tabelas e ilustrações contidas nos anexos devem
constar nas listas, sendo necessário um anexo para cada tópico.
37

Figura 15 - Modelo de Anexo

Fonte: DOCUMENTOS necessários para o correto funcionamento dos grupos PET. Centro Federal
de Educação Tecnológica de Minas Gerais, [Belo Horizonte?], 20 jul. 2020. Disponível em: https://
www.dirgrad.cefetmg.br/coordenacao-de-fomento/560-2/documentos-necessarios-para-o-correto-
funcionamento-dos-grupos-do-programa-de-educacao-tutorial-pet/2021. Acesso em: 03 set. 2021.
38

2.2.16.5 Índice

Sendo também um elemento opcional, o índice constitui uma lista com itens
ordenados de acordo com algum critério predeterminado, que localiza e remete o
leitor às informações contidas no texto. De acordo com a ABNT NBR 6034, seus itens
devem ser ordenados de forma alfabética, cronológica, numérica e outras, sempre
dispostos no final do documento. Confira um modelo de índice na Figura 16.
39

Figura 16 - Modelo de índice

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.


40

2.3 Normas gerais para apresentação de trabalhos técnico acadêmicos

Esta seção descreve as regras de apresentação de trabalhos acadêmicos,


como o trabalho de conclusão de curso (TCC), as teses e as dissertações.

2.3.1 Formato

a) papel: o trabalho deve ser escritono anverso (frente da folha), no formato


A4 (21 cm x 29,7 cm).Se impresso, utilizar papel branco ou reciclado;
b) margens:esquerda a 3 cm, superior a 3 cm, inferior a 2 cm e direita a 2 cm,
como apresentado na Figura 17:

Figura 17 - Formatação das margens

(frente da folha)

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.


41

c) fonte tipográfica: todo o texto do trabalho (inclusive a capa e os elementos


pré-textuais), deve ser digitado em fonte Arial ou Times New Roman,
tamanho 12, na cor preta (apenas as ilustrações podem ser coloridas). Deve
ser utilizado, porém, o tamanho 10 para citações com mais de três linhas,
notas de rodapé, paginação, ficha catalográfica (dados internacionais de
catalogação-na-publicação), legendas e fontes das ilustrações e das tabelas;
d) conteúdo interno: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuaisdevem
iniciar na frente da folha (anverso), exceto a ficha catalográfica, que deverá
ser digitada no verso da folha de rosto;
e) impressão: para trabalhos impressos, recomenda-se também que, seja na
frente da folha (anverso), com exceção da ficha catalográfica, que deverá
ser impressa no verso da folha de rosto.

2.4 Espaçamento

Todo o texto deve ser digitado com a seguinte formatação (Figura 18): parágrafo
justificado, sem hifenização, entre linhas com espaçamento de 1,5 ponto e recuo de
primeira linha de 1,25 cm (equivalente ao espaço da tecla Tab).

Figura 18 - Espaçamento e formatação dos parágrafos

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.

Citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das


ilustrações e das tabelas e a natureza do trabalho (tipo, objetivo, nome da instituição
a que é submetido e área de concentração) devem ser digitados com espaçamento
simples.
Na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo do trabalho, o objetivo, o nome
42

da instituição e a área de concentração devem ser alinhados do meio da mancha


gráfica para a margem direita (Figura 19).

Figura 19 - Formatação da natureza do trabalho

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.

Quanto às referências, ao final do trabalho, estas devem estar separadas entre


si por um espaço simples em branco e alinhadas à esquerda. Além disso, devem ser
elaboradas conforme a ABNT NBR 6023 (última atualização em 2020). Consulte o
capítulo 7.

2.5 Notas de rodapé

As notas de rodapé devem ser formatadas conforme ilustra a Figura 20. Elas
são digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto do trabalho por um
espaço simples e por um filete (traço) de 5 cm, a partir da margem esquerda.
Deve-se observar o alinhamento a partir da segunda linha da mesma nota,
abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma que o número expoente fique
43

destacado, que não haja espaço entre as notas e que sejam redigidas com fonte no
tamanho 10.

Figura 20 - Formatação das notas de rodapé

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.

2.6 Numeração dos capítulos e subdivisões (Indicativos de seção)

De acordo com a ABNT NBR 14724, o número deve ser apresentado em


algarismos arábicos, separado do título por um espaço de caractere, alinhado à
esquerda.
Os capítulos principais (seções primárias) devem iniciar-se na parte superior
da mancha gráfica e ser separados dos textos descritivos que os acompanham por
um espaço entre as linhas de 1,5 ponto. A Figura 21 representa como deve ser a
formatação do número e do título dos capítulos de um trabalho.
44

Figura 21 - Alinhamento e espaçamento dos capítulos principais

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.

Da mesma forma, os títulos das subdivisões devem ser separados, antes e


depois do texto, por um espaço entre as linhas de 1,5 ponto. Títulos que ocupem mais
de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra
da primeira palavra do título (Figura 22).

Figura 22 - Alinhamento e espaçamento das subdivisões dos capítulos

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.


45

2.7 Partes dos trabalhos acadêmicos sem numeração

Os elementos dos trabalhos acadêmicos não numerados e que, portanto,


levam apenas seus títulos são: errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de
abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário,
apêndice(s), anexo(s) e índice(s). Esses itens devem ser escritos com fonte no
tamanho 12, em negrito, em caixa alta e com alinhamento centralizado, conforme a
Figura 23.

Figura 23 - Formatação de títulos sem número

Fonte: elaborada pelos bibliotecários do CEFET-MG.

2.8 Elementos sem título e sem numeração

A folha de aprovação, a dedicatória e a(s) epígrafe(s) estão entre os elementos


sem título e sem indicativo numérico.

2.9 Paginação

As folhas ou páginas dos elementos pré-textuais, a partir da folha de rosto,


devem ser contadas sequencialmente, considerando-se somente o anverso, embora
não sejam numeradas. A numeração, escrita em algarismos arábicos, deve ser iniciada
na primeira folha da parte textual (capítulo introdutório).
Os números das páginas devem localizar-se no canto superior direito, a 2 cm
da borda superior, de maneira que o último algarismo esteja a 2 cm da borda direita
da folha (Figura 24).
46

Figura 24 - Formatação e alinhamento da paginação

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.

Em trabalhos de mais de um volume, a numeração deve ocorrer em sequência


única das folhas ou páginas, do primeiro ao último volume. Nas situações em que
houver apêndices ou anexos, suas folhas ou páginas devem ser numeradas de
maneira contínua em relação ao texto principal.
47

2.10 Numeração progressiva

A numeração progressiva dos trabalhos acadêmicos deve ser elaborada


observando-se os padrões definidos pela ABNT NBR 6024, cuja finalidade é evidenciar
a sistematização dos conteúdos (Quadro 1). Para isso, destacam-se gradativamente
os títulos das seções (capítulos e subdivisões), utilizando-se os recursos de negrito,
itálico ou sublinhado no sumário e, de forma idêntica, no texto.

Quadro 1 - Indicativos (números) de seções (capítulos e subdivisões)

Seção Seção Seção Seção Seção


primária secundária terciária quaternária quinária
1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1
1 1.2 1.1.2 1.1.1.2 1.1.1.1.2
1.3 1.1.3 1.1.1.3 1.1.1.1.3
2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1
2 2.2 2.1.2 2.1.1.2 2.1.1.1.2
2.3 2.1.3 2.1.1.3 2.1.1.1.3
3.1 3.1.1 3.1.1.1 3.1.1.1.1
3 3.2 3.1.2 3.1.1.2 3.1.1.1.2
3.3 3.1.3 3.1.1.3 3.1.1.1.3

Fonte: : ABNT NBR 6024.

2.10.1 Seções (capítulos e subdivisões)

Para os trabalhos acadêmicos apresentados ao CEFET-MG, a padronização


da numeração das seções, baseada nas regras da ABNT, deve estar de acordo com
os critérios abaixo:
a) a numeração deve ser escrita em algarismos arábicos;
b) a numeração progressiva deve ocorrer, no máximo, até a seção quinária;
c) o título das seções (capítulos e subdivisões) deve ser colocado após o
número, alinhado à margem esquerda, separado por um espaço;
d) não se deve utilizar ponto, hífen, travessão, parênteses ou qualquer outro
sinal entre o número do capítulo e seu título;
e) todas as seções devem conter um texto descritivo relacionado a elas;
f) o número dos capítulos (seções primárias) deve ser grafado em números
inteiros a partir de 1;
g) o número (indicativo) de uma seção secundária é constituído pelo número
da seção primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído
na sequência do assunto e separado por ponto (Figura 25). Repete-se o
mesmo processo em relação às demais seções;

48

Figura 25 - Numeração dos capítulos e subdivisões

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.

h) títulos sem numeração, tais como, errata, agradecimentos, lista de


ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos,
resumos, sumário, referências, glossário, apêndice, anexo e índice devem
ser centralizados, com o mesmo destaque tipográfico das seções primárias;
i) títulos numerados, com mais de uma linha, devem ser alinhados abaixo da
primeira letra da primeira palavra do título;
j) os títulos das seções (capítulos e subdivisões)devem ser destacados
tipograficamente. A saber, para as seções primárias(capítulos) devem ser
escritas em caixa alta e em negrito. E da seção secundária até a quinária
(subdivisões), os títulos devem ser em negrito, com a primeira letra maiúscula
e as demais letras minúsculas (Figura 26).
49

2.10.2 Alínea

As alíneas devem ser formatadas de acordo com os seguintes parâmetros:


a) assuntos que não possuam título próprio, dentro de uma mesma seção,
devem ser subdivididos em alíneas;
b) o texto que antecede as alíneas termina em dois pontos;
c) as alíneas devem ser indicadas em ordem alfabética, em letra minúscula,
seguida de parênteses. Utilizam-se letras dobradas, quando esgotadas as
letras do alfabeto;
d) as letras indicativas das alíneas devem apresentar recuo em relação à
margem esquerda;
e) o texto da alínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto e
vírgula, exceto a última alínea que termina em ponto final;
f) o texto da alínea deve terminar em dois pontos, se houver subalínea;
g) a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam sob a primeira
letra do texto da própria alínea.(Figura 26).

2.10.3 Subalíneas

As subalíneas, por seu turno, devem ser editadas conforme as seguintes


indicações abaixo:
a) as subalíneas devem começar por travessão seguido de espaço;
b) as subalíneas devem apresentar recuo em relação à alínea;
c) o texto da subalínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto-
e-vírgula. A última subalínea deve terminar em ponto final;
d) a segunda e as seguintes linhas do texto da subalínea começam sob a
primeira letra do texto da própria subalínea.
50

Figura 26 - Formatação das alíneas e subalíneas

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.


51

2.11 Numeração de menções inseridas no texto

Apontamentos de partes numeradas devem ser citados no corpo do texto


conforme os exemplos do Quadro 2:

Quadro 2 - Exemplos de indicativos de seção no corpo do texto

EXEMPLO 1: ... na seção 3 ...


EXEMPLO 2: ... ver 3.3 ...
EXEMPLO 3: ... em 2.2.1.2, § 1º ou ... 1º parágrafo de 2.2.1.2 ...
EXEMPLO 4: Na alínea a, da seção 3.2 ....
EXEMPLO 5: Na primeira subalínea, da alínea c

Fonte: ABNT NBR 6024.

2.12 Citações

Para a elaboração das citações dos trabalhos acadêmicos, deverão ser


seguidas as regras da NBR 10520, apresentadas no capítulo 6.

2.13 Siglas

A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve, conforme o


Quadro 3, ser indicada entre parênteses, precedida pelo nome a que se refere, por
extenso.

Quadro 3 - Exemplos de siglas

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)


Instituto de Bibliografia e Documentação (IBBD)
Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA)

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.


52

2.14 Equações e fórmulas

Para facilitar a leitura, as equações e fórmulas devem ser destacadas no texto


e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à
direita (Figura 27).
Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que
comporte seus elementos (expoentes, índices, entre outros).

Figura 27 - Representação gráfica de equações e fórmulas

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.

2.15 Ilustrações

Para qualquer tipo de ilustração utilizada em trabalhos acadêmicos, a


identificação (título) deve figurar na parte superior do item, alinhado à esquerda da
figura,precedida da palavra que a identifica (desenho, esquema, fluxograma, fotografia,
gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros),
seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos,
travessão e do respectivo título.
Para os trabalhos apresentados ao CEFET-MG, pede-se que a formatação seja
conforme explicado na Figura 28.
53

Figura 28 - Representação da formatação das ilustrações

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.


54

Após a ilustração, na parte inferior, é preciso indicar a fonte consultada


(elemento obrigatório, ainda que seja produção do próprio autor), legenda, notas e
outras informações necessárias a sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser
citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere.

2.16 Tabelas

É necessário que as tabelas sejam mencionadas no texto, inseridas o mais


próximo possível do trecho a que fazem alusão e configuradas conforme o padrão
estabelecido pelas Normas de apresentação tabular, do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), cujo objetivo é fixar “conceitos e procedimentos
aplicáveis à elaboração de tabelas de dados numéricos, de modo a garantir a clareza
das informações apresentadas” (IBGE, 1993, p. 9). Confira o Quadro 4.

Quadro 4 - Estrutura de uma tabela


ESPAÇOS
TOPO Destinado ao número e ao título da tabela.
Espaço do cabeçalho
Destinado à indicação do conteúdo das colunas.

Coluna
CENTRO
Destinado aos dados numéricos (coluna de dados
numéricos) ou aos indicadores de linha (colunas
Espaço central de uma tabela, destinado
indicadoras).
à moldura, aos dados numéricos e aos termos
necessários à sua compreensão.
Linha
Espaço horizontal destinado aos dados
No centro identificam-se quatro espaços
numéricos.
menores: o espaço do cabeçalho, a coluna, a
linha e a célula.
Célula
Espaço resultante do cruzamento de uma linha
com uma coluna, destinado ao dado numérico ou
ao sinal convencional.
Destinado à fonte, à nota geral e à nota
RODAPÉ
específica.

Fonte: adaptado de IBGE (1993).

De acordo com a norma tabular (IBGE, 1993, p.9), tabela é a “Forma não
discursiva de apresentar informações, das quais o dado numérico se destaca como
informação central. Na sua forma identificam-se espaços e elementos”.

2.17 Elaboração geral

As tabelas devem conter no topo, sua identificação pelo termo Tabela, o número
55

inscrito em algarismos arábicos, de modo crescente, logo após o Título antecedido por
um travessão. Como no exemplo a seguir (Figura 29):

Figura 29 - Representação dos espaços da tabela

Fonte: adaptado de IBGE (2021).

Segundo a norma tabular (IBGE, 1993), toda tabela deve ter cabeçalho, inscrito
no espaço do cabeçalho, para indicar, complementarmente ao título, o conteúdo das
colunas. A indicação do conteúdo deve ser feita com palavras ou com notações, de
forma clara e concisa, com palavras por extenso, sem abreviações.
Toda tabela deve ter moldura no seu centro, para estruturar os dados numéricos
e termos necessários à sua compreensão. A estruturação (Figura 30) deve ser feita
com no mínimo, três traços horizontais paralelos, de modo que o primeiro separe
o topo, o segundo, o espaço do cabeçalho e o terceiro seja para separar o rodapé.
(IBGE, 1993).
56

Figura 30 - Representação gráfica dos traços horizontais da tabela

Tabela 0 – Título da tabela

Cabeçalho das Cabeçalho das colunas numéricas


colunas indicadoras
0000 0000
Linha 1 ........................................... 00000000 00000000

Linha 2 ........................................... 00000000 00000000

Linha 3 ........................................... 00000000 00000000

Linha 4 ........................................... 00000000 00000000

RODAPÉ

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.

Toda tabela deve ter fonte, a partir da primeira linha de seu rodapé, para
identificar o responsável, ou responsáveis (pessoas físicas ou jurídicas), pelos dados
numéricos. A indicação do responsável, ou responsáveis, pelos dados numéricos deve
ser feita com palavras e precedida pelo termo Fonte ou Fontes (IBGE, 1993).
Sempre que houver necessidade de se esclarecer seu conteúdo geral, toda
tabela deverá ser acompanhada de uma nota geral, no rodapé, logo após a fonte. O
esclarecimento deve ser feito de forma clara e concisa e ser precedido pela palavra
Nota ou Notas (IBGE, 1993). Da mesma forma, sempre que for necessário explicar
algum elemento específico, uma tabela deve possuir uma nota específica, no rodapé,
logo após a nota geral (quando houver esta).
Ainda de acordo com a norma tabular, é necessário observar algumas
recomendações gerais, para a elaboração de tabelas:
a) recomenda-se que uma tabela seja apresentada em uma única página;
b) recomenda-se que, o número de células com dado numérico seja superior
ao número de células com sinal convencional;
c) recomenda-se que, a classificação outros ou outras, quando existir, indique
um dado numérico proporcionalmente inferior aos dados numéricos indicados
pelas demais classificações existentes;
d) recomenda-se que as tabelas apresentem uniformidade gráfica como, por
exemplo, nos corpos e tipos de letras e números, no uso de maiúsculas e
minúsculas e nos sinais gráficos utilizados. (IBGE, 1993).
57

3 RELATÓRIOS

Relatórios acadêmicos são documentos técnico-científicos que contêm o relato


completo, objetivo e organizado de dados técnicos obtidos e analisados, assim como
a descrição do resultado de pesquisa científica e/ou técnica.
Este capítulo trata da apresentação dos relatórios de estágio e relatórios técnicos
e/ou científicos elaborados para as disciplinas dos cursos ofertados pelo CEFET-MG.

3.1 Relatórios de estágio

O estágio supervisionado é um aprendizado importante para a formação


profissional do estagiário preparando-o para o exercício da profissão. Ele é,
portanto, um.
[...] ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos
que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação
superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial
e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da
educação de jovens e adultos. (BRASIL, 2008, p. 3).

O relatório de estágio consiste em um documento no qual o aluno descreve


formalmente as atividades realizadas, bem como os objetivos propostos e
alcançados, as observações técnicas, a análise dos resultados, conclusões e
proposições acerca da organização em que o estágio foi realizado. Além disso,
o relatório deve manter a sequência das informações em linguagem clara e
objetiva.
Durante o estágio supervisionado, o estudante é acompanhado por um
professor orientador e, dentro da organização, é assistido por um supervisor com
formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no
curso do estagiário.
Como todo trabalho acadêmico, a apresentação do relatório de estágio
também segue as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT). Esta seção trata da apresentação do relatório final de estágio e segue
os princípios gerais de elaboração de trabalhos acadêmicos conforme a ABNT
NBR 14724.
Quanto à estrutura, o relatório de estágio compõe-se dos elementos pré-
textuais, textuais e pós-textuais, conforme especificado no Quadro 5.
58

Quadro 5 - Estrutura do relatório de estágio


Capa (obrigatório)
Folha de rosto (obrigatório)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Resumo na língua do documento -vernácula (obrigatório)
Elementos pré-textuais
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)

Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

Lista de símbolos (opcional)


Sumário (obrigatório)

Introdução (obrigatório)
Elementos textuais Desenvolvimento (obrigatório)
Conclusão (obrigatório)

Referências (obrigatório)
Elementos pós-textuais Apêndice (opcional)
Anexo (opcional)
Fonte: adaptado da ABNT NBR 14724.

3.1.1 Elementos pré-textuais

Os elementos pré-textuais antecedem o texto e têm como objetivo auxiliar na


identificação e na utilização do trabalho. A capa, a folha de rosto, a folha de aprovação, o
resumo na língua do documento (vernácula) e os sumários são elementos obrigatórios.
Por outro lado, são elementos opcionais: a dedicatória, os agradecimentos, a lista de
ilustrações, a lista de tabelas, a lista de abreviaturas e siglas e a lista de símbolos.
Para elaboração desses elementos, consulte o capítulo 2 deste manual.

3.1.2 Elementos textuais

Os elementos textuais são elementos obrigatórios que compõem o conteúdo


do documento e são ordenados em introdução, desenvolvimento e conclusão.
59

3.1.2.1 Introdução

Trata-se de uma breve apresentação do trabalho a fim de demonstrar as


razões de sua elaboração como também objetivos, motivação, áreas de integração
e finalidades do relatório. Nesta etapa, sugere-se caracterizar de forma resumida a
organização, ou seja, o local de realização do estágio e do ambiente, buscando-se
mencionar o nome do setor, as datas de início e de fim do estágio, o total de horas
realizadas, o nome do supervisor do estágio e também sua função. A sequência das
informações em linguagem clara e objetiva facilita a compreensão do relatório. O
assunto deve ser abordado de maneira generalizada e breve, no espaço de uma a
duas páginas.

3.1.2.2 Desenvolvimento do trabalho

O desenvolvimento consiste na apresentação do estágio em que se relata o


que foi realizado no período programado. Nessa etapa, sugere-se apresentar com
detalhes o local onde o estágio foi realizado, destacando-se a missão, a visão, os
valores, os objetivos, o mercado alvo, o ramo de atuação, o organograma, o número
de colaboradores, a tecnologia utilizada e os serviços desenvolvidos.
Além disso, devem-se especificar as atividades e técnicas realizadas durante
o estágio, como também a área de atuação do estagiário na organização. Dá-se
destaque à tecnologia, às instalações e aos equipamentos utilizados, assim como aos
resultados obtidos e à análise dos resultados. O desenvolvimento deve ser elaborado
de maneira completa, com a devida atenção aos detalhes técnicos para facilitar o
entendimento. Por fim, é preciso descrever as observações acerca da organização e
do trabalho realizado, ou seja, devem-se articular, no texto, teoria e prática.
Nesse momento do trabalho, é importante a seleção cuidadosa de fontes de
informação, como livros, artigos científicos e todo material pertinente à área ou ao
assunto estudado para elaboração do texto, ou seja, deve-se estabelecer sólida
fundamentação teórica.
Qualquer que seja o tipo de ilustração (desenho, esquema, fluxograma,
fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre
outros), pode-se incorporá-lo ao texto com o objetivo de representar graficamente o
conteúdo do relatório.
60

3.1.2.3 Conclusão

É uma síntese do texto a fim de apresentar os resultados, dificuldades e


contribuições do trabalho como também relatar a aprendizagem obtida no estágio
como um todo e as deduções acerca dos resultados alcançados.

3.1.3 Elementos pós-textuais

Os elementos pós-textuais dividem-se em obrigatórios, como as referências


bibliográficas, e opcionais, a exemplo dos apêndices e dos anexos enumerados nessa
ordem. Para elaboração das referências bibliográficas, consulte o capítulo 7 deste
manual, que segue as orientações da ABNT NBR 6023. Para elaboração de apêndices
e anexos, consulte o capítulo 2 do mesmo manual.

3.1.4 Regras gerais de apresentação

Para apresentação do relatório de estágio, devem-se consultar as orientações


de elaboração e formatação do trabalho apresentados no capítulo 2 deste manual.
Ao término do trabalho, é pertinente checar todas as informações do documento.
A Figura 31 traz recomendações a serem verificadas antes da entrega do relatório, de
acordo com Barrass (1978 apud ROESCH, 2009, p. 191).
61

Figura 31 - Pontos a conferir em um relatório

Fonte: extraído de Barrass (1978, p. 147-149 apud ROESCH, 2009, p. 191).1

1
Traduzido e adaptado do original em inglês: BARRASS, R. Scientists must write. Londres: Chapman
and Hall, 1978. p. 147-149.
62

3.2 Relatório técnico e/ou científico

Esta seção segue os princípios gerais de elaboração e apresentação de relatório


técnico e/ou científico conforme a ABNT NBR 10719, denominada de Informação e
documentação - Relatório técnico e/ou científico – Apresentação. Embora não sejam
objeto desta norma outros tipos de relatórios (administrativos, de atividades, entre
outros), é opcional sua aplicação, quando apropriada. Nesse caso, os documentos
devem obedecer, tanto quanto possível, ao disposto na mencionada norma.
De acordo com a ABNT NBR 10719 (ABNT, 2015, p.3), relatório técnico e/ou
científico é o “documento que descreve formalmente o progresso ou resultado de
pesquisa científica e/ou técnica”. Segundo França e Vasconcellos (2007), a construção
do relatório divide-se nas seguintes etapas:
a) plano inicial: trata-se do momento de determinar o conteúdo e o programa
de desenvolvimento do trabalho. Além disso, o relatório técnico-científico
pode ser classificado como: sigiloso, reservado, secreto, confidencial,
entre outros;
b) coleta e organização do material: na execução do trabalho é necessário
coletar, ordenar e armazenar os dados necessários para o desenvolvimento
do relatório;
c) redação: designa a fase de desenvolvimento do trabalho. Certamente, é
importante que se analise a redação técnica;
d) revisão: sugere-se uma revisão crítica do relatório, observando-se os
pontos de redação, sequência das informações, apresentação gráfica e
apresentação física.
A estrutura do relatório técnico e/ou científico apresentado neste manual é,
como visto, elaborada conforme a ABNT NBR 10719. A norma distribui o relatório em
parte externa (capa e lombada) e parte interna (elementos pré-textuais, textuais e
pós-textuais), conforme especificado no Quadro 6.
63

Quadro 6 - Estrutura do relatório técnico e/ou científico

Capa (opcional)
Parte externa
Lombada (opcional)

Folha de rosto (obrigatório)

Errata (opcional)

Agradecimentos (opcional)
Resumo na língua vernácula
(obrigatório)
Elementos pré-textuais Lista de ilustrações (opcional)

Lista de tabelas (opcional)

Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

Lista de símbolos (opcional)

Sumário (obrigatório)
Parte interna
Introdução (obrigatório)

Elementos textuais Desenvolvimento (obrigatório)

Considerações finais (obrigatório)

Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Apêndice (opcional)
Elementos pós-textuais
Anexo (opcional)
Índice (opcional)

Formulário de identificação (opcional)

Fonte: extraído da ABNT NBR 10719.


64

3.2.1 Parte externa

A parte externa compõe-se de capa e lombada, ambos elementos opcionais.


Tais elementos são utilizados pelo autor conforme a necessidade e o objetivo do
documento. A capa é a proteção externa do trabalho; nela, encontram-se as informações
indispensáveis a sua identificação (Figura 32). Caso seja utilizada, devem-se nela
incluir:
a) nome e endereço da instituição responsável;
b) número do relatório;
c) ISSN (se houver);
d) título e subtítulo (se houver);
e) classificação de segurança (se houver).
De acordo com a NBR 10719 (ABNT, 2015, p. 2) classificação de segurança é o
“grau de sigilo atribuído ao relatório técnico e/ou científico, de acordo com a natureza
de seu conteúdo, tendo em vista a conveniência de limitar sua divulgação e acesso.”
A lombada é a parte da capa do trabalho que envolve as margens internas
ou dobras das folhas. Para apresentação de lombada, consultar o capítulo 2 deste
manual.
65

Figura 32 - Modelo de capa relatório técnico e/ou científico

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.


66

3.2.2 Parte interna

A parte interna é constituída pelos elementos pré-textuais, textuais e pós-


textuais.

3.2.2.1 Elementos pré-textuais

Os elementos pré-textuais antecedem o texto e contêm informações que ajudam


na identificação e utilização do documento. Estes elementos seguem a seguinte ordem
de apresentação: folha de rosto, errata, agradecimentos, resumo na língua vernácula,
lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos e
sumário.

3.2.2.1.1 Folha de rosto

A folha de rosto é um elemento obrigatório. Contêm os elementos indispensáveis


para a identificação do trabalho. No anverso (frente do documento) os dados de
identificação devem ser apresentados na seguinte ordem (Figura 33):
a) nome do órgão ou entidade responsável que solicitou ou gerou o relatório;
b) título do projeto, programa ou plano que o relatório está relacionado;
c) título do relatório;
d) subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando sua
subordinação ao título. O relatório em vários volumes deve ter um título
geral. Além deste, cada volume pode ter um título específico;
e) número do volume: se houver mais de um, deve constar em cada folha de
rosto a especificação do respectivo volume, em algarismo arábico;
f) código de identificação: se houver, recomenda-se que seja formado pela
sigla da instituição, indicação da categoria do relatório, data, indicação do
assunto e número sequencial do relatório na série;
g) classificação de segurança: todos os órgãos, privados ou públicos, que
desenvolvam pesquisa de interesse nacional de conteúdo sigiloso, devem
informar a classificação adequada, conforme a legislação em vigor;
h) nome do autor ou autor-entidade: o título e a qualificação ou a função do
autor podem ser incluídos,pois servem para indicar sua autoridade no
assunto. Caso a instituição que solicitou o relatório seja a mesma que o
gerou, suprime-se o nome da instituição no campo de autoria;
i) local (município) da instituição responsável e/ou solicitante;
j) ano de publicação, de acordo com o calendário universal (gregoriano), deve
ser apresentado em algarismos arábicos.
67

Figura 33 - Modelo de folha de rosto de relatório técnico e/ou científico

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.

O verso da folha de rosto deve conter os seguintes elementos apresentados na


ordem descritos abaixo (Figura 34):
a) equipe técnica: elemento opcional. Parte do trabalho em que se encontram
a comissão de estudos, os colaboradores, a coordenação geral, entre outros.
Podem ser incluídos o título e a qualificação ou a função do autor, pois servem
para indicar sua autoridade no assunto. Nota: a equipe técnica pode ser inserida
na folha subsequente à folha de rosto;
68

b) dados internacionais de catalogação-na-publicação: elemento opcional.


Esse item deve ser confeccionado por um profissional bibliotecário conforme
o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. Os dados internacionais
de catalogação-na-publicação serão obrigatórios quando não for utilizado o
formulário de identificação. Devem ser elaborados conforme as orientações
descritas no capítulo 2 deste manual.

Figura 34 - Modelo do verso da folha de rosto

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.


69

Para elaboração dos demais elementos pré-textuais (errata, agradecimentos,


resumo em língua vernácula, lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas
e siglas, lista de símbolos e sumário), consulte o capítulo 2 deste manual.

3.2.2.2 Elementos textuais

Segundo a ABNT NBR 10719 (ABNT, 2015, p. 8), os elementos textuais


consistem em elementos obrigatórios que compõem o conteúdo do documento e são
ordenados em “parte introdutória, que apresenta os objetivos do relatório e as razões
de sua elaboração; [...] desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou estudo realizado
e [...] considerações finais”.

3.2.2.3 Elementos pós-textuais

Os elementos pós-textuais sucedem o texto, complementam o documento e


finalizam a apresentação do trabalho. Devem ser apresentados na seguinte ordem:

a) referências: elemento obrigatório para relatórios com citações. Ver capítulo


7 deste manual que segue as orientações da NBR 6023 (ABNT, 2018);
b) glossário: ver capítulo 2 deste manual;
c) apêndice: ver capítulo 2 deste manual;
d) anexo: ver capítulo 2 deste manual;
e) índice:ver capítulo 2 deste manual;
f) formulário de identificação.

3.2.2.3.1 Formulário de identificação

O formulário de identificação é um elemento opcional. De acordo com a ABNT


NBR 10719 (ABNT, 2015, p. 8), essa informação será obrigatória “quando não utilizados
os dados internacionais de catalogação-na-publicação” (Figura 35).
70

Figura 35 - Modelo de formulário de identificação

Fonte: adaptado de AENOR UNE50135 (1996 apud ABNT, 2015, p. 11).

3.2.2.4 Regras gerais de apresentação

Para formatação do relatório técnico e/ou científico consultar as orientações sobre


margens, papel, espaçamento, fonte, paginação, ilustrações e outros apresentados
no capítulo 2 deste manual.
71

4 PROJETO DE PESQUISA

O projeto de pesquisa é o gênero de texto que sustenta e antecede uma


pesquisa científica. É ele quem propicia o planejamento, o roteiro e os caminhos que
devem ser seguidos em todo o processo de pesquisa empreendido pelo pesquisador.
Orienta-se que o projeto de pesquisa seja escrito de forma que os argumentos
apresentados sejam claros, objetivos e que comuniquem os propósitos da pesquisa
para a comunidade científica ou a quem se interesse por sua temática. Nesse sentido,
é preciso que seja de fácil leitura, mas contendo os termos técnicos próprios da área
pesquisada (Timbó, 2012).
Antes da redação propriamente dita do projeto de pesquisa, é preciso fazer um
estudo teórico preliminar do que foi ou está sendo publicado a respeito do tema que se
pretende abordar. Esse levantamento, além de servir de atualização, será incluído no
tópico de revisão bibliográfica do projeto. Munindo-se dessas informações, é possível
delimitar exatamente o tema que será abordado e, assim, integrar os elementos do
quadro teórico e dos aspectos metodológicos (Marconi; Lakatos, 2003).

4.1 Estrutura do projeto de pesquisa

Assim como todo material de pesquisa científico-acadêmica, o projeto de


pesquisa possui uma estrutura própria, como se vê no Quadro 7, e que deve ser
obedecida. Essa ordem oferece ao pesquisador uma sequência lógica de ações para
a produção acadêmica pretendida.
72

Quadro 7 - Estrutura do projeto de pesquisa

Capa (opcional)
Parte externa
Lombada (opcional)

Folha de rosto (obrigatório)


Lista de ilustrações (opcional)
Elementos pré- Lista de tabelas (opcional)
textuais Lista de abreviaturas e siglas
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)

Introdução (obrigatório)
Parte interna
Elementos textuais Desenvolvimento (obrigatório)
Conclusão (obrigatório)

Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Elementos pós-
Apêndice (opcional)
textuais
Anexo (opcional)
Índice (opcional)
Fonte: Extraído da NBR 15287.

4.1.1 Capa

A capa constitui uma proteção externa do trabalho sobre a qual se imprimem as


informações indispensáveis à sua identificação. Veja o modelo no Apêndice A deste
manual. Ela deve ser apresentada na seguinte ordem:
a) nome da entidade para a qual deve ser submetido, quando solicitado;
b) nome(s) do(s) autor(es);
c) título;
d) subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a
sua subordinação ao título;
e) número do volume: se houver mais de um, deve constar em cada capa a
especificação do respectivo volume;
f) local (município) da entidade onde deve ser apresentado;
g) ano de depósito (ano da entrega).
73

4.1.2 Lombada

Consulte, na seção 2.1.2 mais informações para a confecção da lombada.

4.1.3 Elementos pré-textuais

Conforme a ABNT NBR 15287, os elementos pré-textuais designam a parte


que antecede o texto com informações que ajudam na identificação e na utilização do
trabalho.

4.1.3.1 Folha de rosto

A folha de rosto apresenta as informações na seguinte ordem:


a) nome(s) do(s) autor(es);
b) título;
c) subtítulo, se houver;
d) número do volume: se houver mais de um, deve constar em cada folha de
rosto a especificação do respectivo volume;
e) tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade a que deve ser submetido;
f) nome do orientador, coorientador ou coordenador, se houver;
g) local (município) da entidade onde deve ser apresentado;
h) ano de depósito (da entrega).
Consulte o modelo da folha de rosto para o projeto de pesquisa no Apêndice B
deste manual.
Para elaboração dos demais elementos pré-textuais (errata, agradecimentos,
resumo na língua vernácula, lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas
e siglas, lista de símbolos e sumário).

4.1.4 Elementos textuais

Por meio dos elementos textuais, é apresentado e desenvolvido o conteúdo do


trabalho.

4.1.4.1 Introdução

Na seção de introdução, deverá ser apresentado o contexto geral do trabalho,


74

bem como a razão que levou o pesquisador à escolha do tema. No corpo do texto, é
necessário indicar o referencial teórico que serviu de embasamento para o projeto,
a metodologia e os recursos utilizados. Também é preciso expor a justificativa que
sustenta a pesquisa pretendida, ou seja, apresentar de forma detalhada as razões
de ordem teórica ou prática que justifiquem o estudo. É necessário abordar as
contribuições da pesquisa e, nesse sentido, oferecer resposta ao problema observado.
Deve-se, ainda, apresentar em que situação se encontram, na comunidade científica,
as pesquisas relacionadas ao tema proposto. Deve(m) ser igualmente descrito o(s)
objetivo(s) a ser(em) atingido(s).

4.1.4.2 Problema/Hipótese

Segundo Costa (2015), toda pesquisa tem início a partir da observação de um


problema que se pretende solucionar ou auxiliar a solucionar. Esse problema deve ser
identificado, então, sob a forma de uma pergunta que se vise responder.

4.1.4.3 Objetivos

Para Reis ([199-?], p. 3-5), os objetivos são responsáveis por esclarecer “o


que é pretendido com a pesquisa e indicam as metas que almejamos alcançar ao
final da investigação”. O objetivo geral define o que o pesquisador pretende atingir
concretamente com sua pesquisa, além de apresentar de forma global os objetivos
estabelecidos com a pesquisa. Já os objetivos específicos definem etapas da
pesquisa para que se alcance o objetivo geral. Eles podem ser exploratórios, descritivos
e explicativos. É preciso fazer uso de verbos para apresentar os objetivos específicos,
como os exemplos a seguir:
a) exploratórios (conhecer, identificar, levantar, descobrir)
b) descritivos (caracterizar, descrever, traçar, determinar)
c) explicativos (analisar, avaliar, verificar, explicar)

4.1.4.4 Justificativa

Trata-se a justificativa de uma exposição sucinta e completa que apresenta


a relevância da pesquisa, suas contribuições para compreensão ou a solução do
problema e o estado da arte, ou seja, a fase de desenvolvimento do tema proposto tal
como vem sendo abordado na literatura (REIS, [199-?]; PUC-MG, 2011).
75

4.1.4.5 Referencial Teórico

Na seção de referencial teórico, devem ser apresentados os estudos realizados


na área do conhecimento pretendida pelo pesquisador. É preciso fazer um levantamento
bibliográfico sobre o tema, selecionar o que é importante para sua produção e
abordá-lo de forma sucinta. Ademais, devem-se apresentar os principais pontos e as
considerações a que os pesquisadores consultados chegaram. O referencial teórico
permite trazer ou afirmações sobre o objeto de estudo ou contradições inerentes a ele.

4.1.4.6 Metodologia

Deve-se atentar ainda aos caminhos metodológicos previstos e às técnicas


a serem utilizadas na pesquisa. A metodologia usada vai depender da área do
conhecimento que se busca tratar na pesquisa; assim, algumas pesquisas exigem a
definição da abordagem (se qualitativa ou quantitativa), o tipo de análise realizado nos
textos (se análise de conteúdo, análise crítica, análise de dados, análise do discurso,
dentre outros). Haverá tipos de pesquisa que demandarão estudo de campo, estudos
de caso, aplicação de questionários, entrevistas e outros (PUC-MG, 2011).

4.1.4.7 Cronograma

O cronograma é utilizado para delimitar o tempo (inicial e final) das etapas e


passos da pesquisa, ou seja, realiza a previsão do tempo necessário para se passar de
uma fase a outra. Importa destacar que determinadas partes da pesquisa são ou podem
ser desenvolvidas ao mesmo tempo e, por isso, não é problema se as delimitações
de tempo estiverem coincidentes. É possível também descrever as previsões de
investimento nos cronogramas. Em qualquer das situações, o cronograma pode ser
apresentado em formato de quadro. Consulte o exemplo no Quadro 8.
76

Quadro 8 - Modelo de cronograma

ETAPAS Mês/ano Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês

Escolha do tema X
Levantamento
X X X
bibliográfico
Elaboração do
X
anteprojeto
Apresentação do projeto X

Coleta de dados X X X X

Análise dos dados X X X


Organização do roteiro/
X
partes
Redação do trabalho X X

Revisão e redação final

Entrega

Defesa
Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.

4.1.3 Elementos pós-textuais

Os elementos pós-textuais sucedem o texto, complementam o documento


e finalizam a apresentação do trabalho. Eles devem ser apresentados na seguinte
ordem:
a) referências: elemento obrigatório para relatórios com citações. Consulte
o capítulo 7 deste manual, que segue as orientações da ABNT NBR 6023;
b) glossário: consulte o capítulo 2 deste manual;
c) apêndice: consulte o capítulo 2 deste manual;
d) anexo: consulte o capítulo 2 deste manual;
e) índice: consulte o capítulo 2 deste manual.
77

5 ARTIGOS CIENTÍFICOS

5.1 Definição

De acordo com a ABNT NBR 6022, os artigos científicos podem ser originais
ou de revisão. O artigo original caracteriza-se como parte de uma publicação que
apresenta temas ou abordagens originais, como, por exemplo, relatos de experiências
de pesquisa, estudos de caso e outros. O artigo de revisão, de outro lado, define-
se como parte de uma publicação que resume, analisa e discute informações já
publicadas.

5.2 Regras gerais de apresentação

Este capítulo foi elaborado utilizando-se a norma da ABNT NBR 6022:2018


Informação e documentação - Artigo em publicação periódica técnica e/ou científica –
Apresentação e destina se à padronização de artigos científicos elaborados para as
disciplinas dos cursos ofertados pelo CEFET-MG.
No caso de artigos científicos elaborados para outras instituições, e de
publicações em periódicos do CEFET-MG ou de outras editoras, devem ser consultados
os critérios adotados por cada uma das instituições.2

5.2.1 Formatação do texto e configuração das páginas

A formatação do texto e a configuração das páginas dos artigos científicos


elaborados para as disciplinas dos cursos ofertados pelo CEFET-MG deverão observar
o disposto no Capítulo 2.

5.2.2 Paginação

As páginas devem ser contadas a partir da página de abertura do artigo; porém,


são numeradas somente a partir da primeira página textual, com algarismos arábicos,
no canto superior direito da página, a 2 cm da borda superior e 2 cm da borda direita
da página.

2
Apesar de a ABNT NBR 6022:2018 especificar os critérios para a elaboração de artigos científicos,
cada instituição ou editora de periódico pode elaborar suas próprias normas de formatação para
atender a suas especificidades, como, por exemplo, melhor aproveitamento do espaço gráfico.
78

5.2.3 Impressão

O artigo deve ser impresso, quando assim for necessário, em papel de formato
A4 (21 cm x 29,7 cm) branco ou reciclável e com texto redigido na cor preta. Quanto
às ilustrações, estas podem ser impressas em outras cores para melhor visualização.

5.3 Estrutura do artigo científico

A estrutura do artigo científico é composta por elementos pré-textuais, textuais


e pós-textuais, conforme especificado no Quadro 9.

Quadro 9 - Estrutura do artigo científico


Parte
Capa (obrigatório)
externa
Título no idioma do documento (obrigatório)
Título em outro idioma (opcional)
Elementos Autor (obrigatório)
pré- Resumo no idioma do documento (obrigatório)
textuais Resumo em outro idioma (opcional)
Datas de submissão e aprovação do artigo (obrigatório)
Identificação e disponibilidade (opcional)
Parte
Introdução (obrigatório)
externa Elementos
Desenvolvimento (obrigatório)
textuais
Considerações finais (obrigatório)
Referências (obrigatório)
Elementos Glossário (opcional)
pós- Apêndice (opcional)
textuais Anexo (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.

5.3.1 Elementos pré-textuais

Os elementos pré-textuais fornecem as informações necessárias para identificar


o artigo, seus autores, destinação e data de publicação e submissão.

5.3.2 Capa do artigo científico


A capa é um elemento obrigatório para os artigos científicos elaborados para as
79

disciplinas dos cursos ofertados pelo CEFET-MG. Ela deve seguir as especificações
deste manual (confira o capítulo 2).

5.3.3 Título e subtítulo

O título no idioma do documento é um elemento obrigatório e deve identificar,


de forma geral, o conteúdo exposto no artigo científico. O subtítulo é um elemento
opcional que contém informações capazes de especificar o sentido do título e o
conteúdo do artigo. O título deve ser escrito em caixa alta e negrito; por sua vez, o
subtítulo, se houver, deve ser escrito em caixa baixa e negrito, ambos com alinhamento
centralizado.
Quando presente no artigo, o subtítulo deverá ser inserido logo após o título.
Estes devem ser separados entre si por dois pontos e um espaço (: ). Deve conter
entrada na última letra remetendo à nota de rodapé, com sistema de chamada
diferente do conteúdo textual, especificando a que se destina o artigo científico,
conforme demonstrado no Apêndice C. O título e subtítulo transcritos para outro
idioma são elementos facultativos; no entanto, quando inseridos no artigo, devem
estar localizados logo abaixo do título no idioma do documento.

5.3.4 Autoria

A autoria do artigo científico deve ser inserida abaixo do título com uma linha
em branco separando-os; com alinhamento centralizado na página; entrada na última
letra do nome do(s) autor(es) e do orientador, se houver, remetendo à nota de rodapé.
Essa mesma nota deverá ser feita com um sistema de chamada diferente do conteúdo
textual, contendo breve currículo que qualifique o(s) autor(es) e orientador, se houver,
na área de conhecimento do artigo, como também o contato eletrônico de cada um.
Quando houver mais de um autor, estes deverão ser inseridos um abaixo do outro,
sem espaço entre eles, consoante o Apêndice C.

5.3.5 Resumo

De acordo com a ABNT NBR 6028, o resumo no idioma do artigo científico é um


elemento obrigatório. Ele deve ser composto de uma sequência de frases afirmativas
essenciais para a compreensão do conteúdo do texto, sendo vedada a enumeração de
tópicos. Seu corpo deve conter de 100 a 250 palavras, ser escrito em parágrafo único
e com fonte no tamanho 12, espaçamento entre linhas de 1,5 ponto e alinhamento
justificado na página.
80

Para artigos científicos, recomenda-se o resumo informativo. Este deve


informar as finalidades, o método, os resultados e as conclusões do documento, de
tal forma que possa, inclusive, dispensar a consulta ao original. Convém usar o verbo
na terceira pessoa.
O texto deve ser precedido do título RESUMO em negrito, letras maiúsculas,
separados por uma linha em branco e alinhamento centralizado, como representado
no Apêndice C.

5.3.6 Palavras-chave

Elemento obrigatório, as palavras-chave são inseridas abaixo do resumo com


uma linha em branco separando-os. Elas descrevem os assuntos principais do artigo,
devem ser antecedidas pelo termo Palavras-chave, seguida de dois pontos e um
espaço (: ), separadas entre si por ponto e vírgula e um espaço (; ) e finalizadas por
ponto (.). Devem ser grafadas com as iniciais em letra minúscula, exceto substantivos
próprios e nomes científicos.

5.3.7 Resumo e palavras-chave em outro idioma

O resumo em língua estrangeira é um elemento opcional. Trata-se da transcrição


do resumo e das palavras-chave para outro idioma. Quando inseridos no artigo, devem
suceder o resumo e palavras-chave no idioma do artigo, separados por uma linha em
branco.

5.3.8 Data de submissão e aprovação

Trata-se da data (dia, mês e ano) de submissão e aprovação do artigo para


publicação. Inserida abaixo do resumo, separados por uma linha em branco e alinhada
à esquerda.

5.3.9 Identificador de objeto digital (DOI)

O identificador de objeto digital (DOI) é o endereço eletrônico em que o artigo


pode ser encontrado. Quando houver, deve aparecer abaixo das datas de submissão
e aprovação, separado delas por uma linha em branco e alinhado à esquerda.
81

5.4 Elementos textuais

Os elementos textuais constituem a explanação do tema escolhido, e neles


o autor elabora a introdução, o desenvolvimento e as considerações finais de seu
estudo.

5.4.1 Introdução

A introdução é o início da parte textual do artigo científico, local em que é tratado


o tema escolhido, o problema que será abordado, os objetivos a serem alcançados
e a metodologia utilizada. De acordo com Koche (2014, p. 140), introdução é a
“apresentação do problema investigado, objetivos, justificativa, metodologia utilizada,
citação do marco de referência teórica, quadro das hipóteses”.

5.4.2 Desenvolvimento

Trata-se do corpo do artigo científico, local em que o autor deve apresentar os


argumentos que sustentam e justificam o tema escolhido. Os argumentos no texto
devem ser distribuídos em seções de forma lógica e em sequência para facilitar a
compreensão.
[...] Esta é a parte que concentra as informações mais importantes do texto.
Normalmente, o desenvolvimento divide-se em: 1) fundamentação teórica,
na qual você faz um levantamento sobre o que já foi dito sobre o tema da
pesquisa; 2) metodologia, em que você descreve o passo a passo da coleta de
dados e os instrumentos que usou; análise dos dados, na qual você analisa e
interpreta os dados que colheu e comenta os resultados. (MASCARENHAS,
2012, p. 119).

5.4.2.1 Seções

As seções podem ser divididas em primárias, secundárias, terciárias,


quaternárias e quinárias, dependendo do tamanho e especificação do texto. As
numerações das seções devem seguir a ABNT NBR 6024, conforme especificado no
capítulo 2 deste manual.
82

5.4.2.2 Citações

Afirma Koche (2014, p. 140) que a citação se define pela “menção, através da
transcrição ou paráfrase direta ou indireta, das informações colhidas em outras fontes
que foram consultadas”. A formatação e a composição dos dados e tipos de citações
são abordadas no capítulo 6 deste manual.

5.4.2.3 Notas de rodapé

As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto
por um espaçamento entre linhas simples e por filete de 5 cm, a partir da margem
esquerda. Devem ser alinhadas a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da
primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre
elas e com fonte no tamanho 10, segundo o Apêndice C.

5.4.2.4 Tabelas

As tabelas devem ser elaboradas de acordo com as normas de apresentação


tabular do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de acordo com o que
especifica este manual, no capítulo 2. A tabela deve ser inserida o mais próximo do
trecho do texto a que se refere e acompanhada pela fonte da qual foi extraída ou
adaptada, mesmo que ela tenha sido elaborada pelo próprio autor.
O título da tabela deve ser inserido na parte superior da tabela, com fonte no
tamanho 12 e espaçamento entre linhas simples. A indicação de fonte das tabelas
deve ser inserida abaixo da tabela, no tamanho 10 e com espaçamento entre linhas
simples.

5.4.2.5 Ilustrações

As ilustrações são recursos que representam visualmente ou elucidam o texto.


Toda ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo do trecho a que se
refere, conforme observado no capítulo 2 deste manual.

5.4.2.6 Siglas

Quando citada pela primeira vez no texto, a sigla deve ser escrita entre
parênteses e precedida do nome completo. Exemplos:
83

a) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)


b) Organização das Nações Unidas (ONU)

5.4.2.7 Equações e fórmulas

As equações e fórmulas devem ser inseridas no texto consoante o estabelecido


no capítulo 2 deste manual.

5.5 Considerações finais

Esta seção trata da finalização dos elementos textuais. Nela, devem constar
o resumo geral do artigo, os resultados obtidos, a constatação de que os objetivos
foram ou não alcançados, as dificuldades e limitações encontradas para se alcançar o
resultado, novos questionamentos que surgiram ao longo do processo de pesquisa e
aprimoramentos a serem abordados em futuros trabalhos. Para Mascarenhas (2012,
p. 119), a conclusão
[...] traz uma reflexão para amarrar todo o conteúdo do texto. Aqui, você pode
retomar os principais resultados e comentar a relevância dessa descoberta
para o ramo da ciência em que seu trabalho está inserido. Também é importante
falar sobre as limitações de seu estudo e sugerir encaminhamentos, isto é,
pesquisas que possam complementar o que você desenvolveu no conteúdo
do texto.

5.6 Elementos pós-textuais

Os elementos pós-textuais compõem-se das referências (obrigatório),


do glossário (opcional), dos apêndices (opcional), dos anexos (opcional) e dos
agradecimentos (opcional).

5.6.1 Referências

Segundo a ABNT NBR 6022, cada referência é constituída por um conjunto


de elementos que descrevem um documento, permitindo, assim, sua identificação
individualizada para eventual consulta posterior. Consiste em um elemento obrigatório
no artigo científico.
O título REFERÊNCIAS deve ser inserido após as considerações finais,
separado acima e abaixo por uma linha em branco, sem indicação numérica, com
alinhamento centralizado na página, além de ser destacado em caixa alta e negrito.
84

Cada referência deve ser separada por uma linha em branco, com espaçamento
entre linhas simples e alinhamento à esquerda na página. A composição dos elementos
de cada referência deve seguir as especificações da ABNT NBR 6023, conforme
descrito neste manual, no capítulo 7.

5.6.2 Glossário

O título GLOSSÁRIO deve ser inserido logo após as referências, separado


acima e abaixo por uma linha em branco, sem indicação numérica, centralizado na
página, em caixa alta e em negrito. Ele é um elemento opcional no artigo e consiste
em uma lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso restrito
ou de sentido obscuro, que foram utilizadas no artigo. Deve-se inserir a palavra ou
expressão, seguida por dois pontos, um espaço e o seu significado (: ). Exemplos:
Paráfrase: Transcrição de partes de um texto utilizando suas próprias palavras.
Titulação: Título conferido ao aluno por instituição de ensino superior (doutor,
mestre etc.).

5.6.3 Apêndice

O apêndice é um elemento opcional e trata-se de um texto ou documento


elaborado pelo próprio autor com o objetivo de complementar sua argumentação,
sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. O título APÊNDICE deve ser inserido
após o glossário, separado por uma linha em branco acima e abaixo, centralizado,
sem indicação numérica, em caixa alta e em negrito.
O(s) apêndice(s) são identificados pela palavra APÊNDICE em caixa alta e
negrito, seguida de letras maiúsculas consecutivas, travessão, pelo respectivo título e
com alinhamento centralizado na página. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na
identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. Exemplos:

APÊNDICE A – Questionário de avaliação do curso de engenharia civil

APÊNDICE B – Avaliação de resistência dos pontos de apoio dos blocos de


cimento produzidos com a cal líquida

5.6.4 Anexos

Elemento opcional, o anexo trata-se de texto ou documento não elaborado pelo


85

autor e que serve de fundamentação, comprovação ou ilustração. O título ANEXO


deve ser inserido após os apêndices, separado por uma linha em branco acima e
abaixo, centralizado na página, sem indicação numérica, em caixa alta e em negrito.
Tal como o(s) apêndice(s), o(s) anexo(s) são identificados pela palavra ANEXO
em caixa alta e negrito, seguida de letras maiúsculas consecutivas, travessão, pelo
respectivo título e alinhamento centralizado. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas,
na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto.Exemplos:

ANEXO A – Tabela de classificação das melhores universidades brasileiras

ANEXO B – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias


presentes nas caudas em regeneração – grupo de controle ii (temperatura...)

5.6.5 Agradecimentos

Elemento opcional, os agradecimentos referem-se a um texto sucinto de


agradecimento, que deve ser aprovado pela instituição ou periódico em que será
publicado.

6 CITAÇÕES

Este capítulo é baseado na ABNT NBR 10520:2023, que trata das exigências
para a apresentação das citações em documentos. O termo citação é definido por essa
norma como uma menção de uma informação extraída de outra fonte. A citação em
um texto tem por objetivo conferir os devidos créditos a um autor quando se utilizam
suas ideias originais. É uma forma de respeito aos direitos autorais previsto na Lei n.
5.988, de 14 de dezembro de 1973.
De acordo com a ABNT NBR 10520:2023, as citações devem ser indicadas
no texto pelo sistema de chamada autor-data ou pelo sistema numérico. O método
adotado deve ser mantido ao longo de todo o trabalho. Para os trabalhos acadêmicos
elaborados no CEFET-MG, deverá ser utilizado o sistema de chamada autor-data.
Nesse caso, a entrada de autoria, data e página (citação direta) aparecerá no texto e a
referência completa do documento consultado deverá constar na lista de referências. O
sistema autor-data será detalhado ao longo deste capítulo. Para saber como elaborar
as referências sobre cada tipo de documento, consulte o capítulo 7 deste manual.
Ante o exposto, cabe salientar que as citações bibliográficas podem ser diretas
(transcrição textual) ou indiretas (livres).
86

6.1 Citação direta

Na citação direta, o trecho citado é transcrito conforme aparece no documento


original. Nesse caso, é obrigatório que se especifique(m) no texto,autoria ou título, data,
a(s) página(s), o(s) volume(s), o(s) tomo(s) ou a(s) seção(ões) da fonte consultada.
Tais dados devem seguir a data, ser separados por vírgula e apresentar-se com
indicação da abreviatura do termo que os caracteriza. As citações diretas podem ser
curtas (até 3 linhas) ou longas (mais de 3 linhas).
Para citações diretas de documentos não paginados, convém que se indique a
localização do trecho citado, conforme consta no documento.

6.1.1 Citação direta curta (até três linhas)

Na citação direta curta, o trecho citado deve ser incluído no parágrafo, entre
aspas duplas, sendo obrigatória a entrada de autoria ou título, data da obra consultada
e o intervalo de páginas do qual se extraiu o excerto. Para indicar uma citação no
interior de outra citação, utilizam-se as aspas simples. Exemplos:

(1)
No texto:
Segundo Mattar (2009, p. 15): “A retenção do conhecimento é naturalmente
baixa quando os alunos sentam para passivamente assistir a aulas sobre algo que
não faz sentido para eles.”

Na lista de referências

MATTAR, João. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São


Paulo: Pearson, 2009, 210 p. E-Book. Disponível em:https://plataforma.bvirtual.com.
br/Acervo/Publicacao/1240. Acesso em: 29. jun. 2021

(1)
No texto:
“As pesquisas podem ser classificadas segundo a área de conhecimento.” (GIL,
2010, p. 26).

Na lista de referências:

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2010. xiv, 184 p.
87

No texto:

[...] Os custos indiretos, relacionados com as despesas de manutenção, utilização,


reposição, depreciação e impacto ambiental do objeto licitado, entre outros fatores
vinculados ao seu ciclo de vida, poderão ser considerados para a definição do menor
dispêndio, [...] (Brasil, 2021, Sec. III, Art.34º, § 1º)

Na lista de referências

BRASIL. Lei Nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Lei de Licitações e Contratos


Administrativos. Brasília, DF: Presidência da República, 2021. Disponível em: https://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm. Acesso em: 11
dez. 2023.

6. 1. 2 Citação direta longa (mais de três linhas)

No caso da reprodução direta longa do trecho de uma obra consultada, as


citações devem ser destacadas no texto com um recuo de 4 cm da margem esquerda
e fonte com corpo menor que o utilizado no restante do texto. Além disso, não se usam
aspas, a não ser que na versão original do próprio excerto haja uso de aspas duplas,
as quais serão convertidas em aspas simples. No caso dos trabalhos do CEFET-MG,
recomenda-se que a fonte esteja configurada no tamanho 10 para as citações longas.
Exemplos:

(1)

Segundo Laraia (2001, p.86)


Embora nenhum indivíduo, [...], conheça totalmente o seu sistema cultural,
é necessário ter um conhecimento mínimo para operar dentro do mesmo.
Além disto, este conhecimento mínimo deve ser partilhado por todos os
componentes da sociedade de forma a permitir a convivência dos mesmos.

(2)
Quando dizemos que uma casa é mais bonita do que a outra ou que Maria
está mais jovem do que Glorinha, acreditamos que as coisas, as pessoas,
as situações, os fatos podem ser comparados e avaliados, julgados por sua
qualidade (bonito, feio, bom, ruim, jovem, velho, engraçado, triste, limpo,
sujo) ou por sua quantidade (muito, pouco, mais, menos, grande, pequeno,
largo, estreito, comprido, curto). Julgamos, assim, que as qualidades e as
quantidades existem, que podemos conhecê-los e usá-las em nossa vida.
(CHAUÍ, 2009, p. 13).

6.2 Citação indireta

Nas citações indiretas, as informações e ideias são apenas baseadas no texto


consultado, mas não são transcritas com as mesmas palavras do(s) autor(es). Nesse
88

caso, a menção da(s) página(s) é opcional. Exemplos:


(1)

Freire (2008) ressalta a importância de se conhecer o contexto, o espaço do


outro, para ter condições de se comunicar com ele.

(2)

A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme


a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982).

(3)

Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador”


no início de um processo de aprendizagem (Cross, 1984; Knox, 1986; Mezirow, 1991).

6.3 Citação de citação

A citação de citação acontece quando o autor não tem acesso direto à informação
original que está sendo citada. Esse recurso deve ser utilizado com cautela e apenas
em caso de não ser possível a consulta à fonte original. Nesse caso, deve-se citar o
autor original (não consultado) seguindo as regras de entrada de autoria; acrescentar a
expressão latina apud (que significa citado por, conforme ou segundo); e, em seguida,
mencionar a autoria do documento que de fato foi consultado. Em nota de rodapé,
devem-se citar os dados da obra original. Na lista de referência, por sua vez, elencar
somente a fonte consultada.

Exemplos:
(1)

No texto:

Diz-se que “[...] sem conceitos ou, para ser mais preciso, em um sistema
conceptual, não é possível o método científico e, consequentemente, a ciência”
(Ander-Egg, 1978, p. 19 apud Marconi; Lakatos, 2007, p. 115).

Na lista de referências:

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 5. ed.


São Paulo: Atlas, 2007. 312 p.
89

(2)
No texto:

Segundo Tyler (1871),³ citado por Laraia (2001, p. 27), cultura “é este todo complexo
que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra
capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”.

Na lista de referências:

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico, 14. ed. Rio de Janeiro:
Zahar, 2001.

6.4 Recomendações para apresentação das citações

As recomendações a seguir são aplicadas para as citações diretas (transcrição


textual) e indiretas (livres) dependendo da situação específica que se apresenta:

a) O ponto final deve ser usado para encerrar a frase e não a citação.

as citações devem ser representadas por sobrenome do autor,


b) 
instituição, entidade ou título, escritas em letras maiúsculas e
minúsculas. Nas citações diretas (textuais) devem-se citar, após a data,
página(s) ou localização(ões) o documento for paginado), volume(s),
tomo(s) ou seção(ões) da fonte consultada. Nas citações indiretas,
a indicação da(s) página(s)ou localização consultada(s) é opcional.
Exemplos:

(1)
“Há muitos métodos para o estudo da construção de fatos científicos e de
artefatos técnicos” (Latour, 2011, p. 29).
(2)
A geração de nativos digitais conhece os games e sabe que, para vencer, é
preciso envolvimento intenso (Mattar, 2010).
(3)
Segundo Pinto (2005, p. 45, v. 1), “o papel dos filósofos pertencentes ao meio
subdesenvolvido na compreensão de seu mundo [...] é decisivo”.
90

(4)
As máquinas cibernéticas são produtos da atividade cultural do homem,
decorrente da construção abstrata da teoria matemática da informação, e
limita-se a funcionar em conjunto com um único mecanismo de retroação,
tendo no cérebro humano o verdadeiro órgão regulador. (Pinto, 2005, p. 68,
v. 2).

(5)

No texto:

“Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer circunstância, sem


quaisquer restrições estatais, pelas moedas dos outros Estados-membros” (Comissão
das Comunidades Européias, 1992, p. 34).

Na lista de referências:

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. A união europeia. Luxemburgo:


Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, 1992.

c)  quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis)


ou títulos estiver(em) incluído(s) na sentença, menciona a data e página
(citação direta) entre parênteses.

(1)
Segundo Medeiros (2014, p. 43), “a busca de informações exige técnica apurada
para seu registro”.

(2)
Marconi e Lakatos (2010) definem pesquisa de campo como aquela que
é utilizada com o objetivo de obter informações e/ou conhecimento acerca de um
problema de pesquisa, para o qual se procura uma resposta.

d) quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as


iniciais de seus prenomes. Se mesmo assim existir coincidência, colocam-
se os prenomes por extenso. Exemplos:
(ARAUJO, A., 1985)
(ARAUJO, C., 1985)
(ARAUJO, Carlos, 2010)
(ARAUJO, Clesio, 2010)

e) quando forem citados diversos documentos de um mesmo autor,


publicados num mesmo ano, devem ser distinguidas pelo acréscimo de
91

letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espaçamento,


conforme a lista de referências (consulte o capítulo 7). Exemplo:

De acordo com Demo (2002a)


(DEMO, 2002b)

 uando se trata de entidades coletivas conhecidas por sigla, a primeira


f) q
citação deve apresentar o nome por extenso acompanhado da sigla, nas
citações seguintes, usar apenas a sigla.

Exemplo:
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2002).

g) quando se tratar de documento de autoria de órgão da administração


pública direta, cuja referência se inicia pelo nome geográfico do país,
estado ou município, deve-se citar o nome geográfico seguido da data do
documento.

Exemplo:
Enquanto durar a pandemia de covid-19, todas as redes de ensino brasileiras
estão autorizadas a funcionar, em caráter excepcional, em modo remoto, fazendo uso
de ferramentas tecnológicas para mediar o processo de ensino e de aprendizagem
(Brasil, 2020).

h) quando se tratar de documento sem autoria conhecida, a citação é feita


pela primeira palavra do título, em letras maiúsculas, seguidas de reticências
e data entre parênteses. Se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido),
ou monossílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte.

Exemplos:
(1)
No texto:

“As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes de


avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos institucionais
e seus compromissos para com a sociedade” (Anteprojeto [...], 1987, p. 55).

Na lista de referências:

ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987.
92

(2)
No texto:

E eles disseram “globalização”, e soubemos que era assim que chamavam a


ordem absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se serve e as fronteiras se
diluem, não pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos sem
nacionalidade (A Flor..., 1995, p. 4).

Na lista de referências:

A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995.

i) quando se tratar de vários documentos de um mesmo autor, escritos em


datas diferentes, citados indireta e simultaneamente, citar o sobrenome
do autor, seguido das datas entre parênteses.

Exemplos:
(1)
O futuro da educação está relacionado com o enraizamento do pensamento
complexo na ciência e na educação (Morin, 2001, 2007, 2010).

(2)
Demo (1988, 2002, 2004) ressalta que nenhum fenômeno social possui
contornos nítidos.

Observação: na lista de referências, todos os documentos consultados e citados


devem ser mencionados conforme as orientações do capítulo 7.
j) quando se tratar deuma fonte com quatro ou mais autores, pode ser citado
o primeiro autor seguido da expressão et al., embora na referência constem
todos os autores. Qualquer que seja o recurso utilizado, este deve ser uni-
forme em todas as citações no documento.
Exemplo:

“A pandemia de Covid-19 tem potencial para durar por um período ainda


extenso e seu impacto na ciência contemporânea e na sociedade, aparentemente,
terá efeitos por muito tempo.” (Spalding; Rauen; Vasconcellos; Vegian; Miranda;
Bressane; Salgado, 2020, p. 4).
93

“A pandemia de Covid-19 tem potencial para durar por um período ainda extenso
e seu impacto na ciência contemporânea e na sociedade, aparentemente, terá efeitos
por muito tempo.” (Spaldinget al., 2020, p. 4).

k) quando se tratar de citação indireta de mais de um documento de autores


diferentes, deve-se indicá-los em ordem alfabética seguidos da respectiva
data, separados por ponto e vírgula.

Exemplo:

A cultura é um fenômeno social e humano, complexo e interligado, impossível


de ser compreendido separado do contexto em que está inserido (Geertz, 1989;
Laraia, 2001; Morin, 2007).

Observação: na lista de referências, todos os documentos consultados e citados


devem ser mencionados conforme as orientações do capítulo 7.

l) quando se trata de documentos sem data, é preciso registrar uma data


aproximada, entre colchetes, como orienta o capítulo 7.

Guimarães [1975?]

m) quando houver necessidade de suprimir partes de uma citação direta, no


início, meio ou final do trecho, usa-se reticências entre colchetes [...].

Exemplos:
(1)
Freire (2008, p. 109) afirma que
“[...] toda prática educativa implica sempre a existência de sujeitos, aquele
ou aquela que ensina e aprende e aquele ou aquela que, em situação de
aprendiz, ensina também, a existência do objeto a ser ensinando e aprendido
– a ser reconhecido – o conteúdo.”

(2)
O que nos falta [...] são modelos conceituais e uma visão global mediante
os quais possamos tornar compreensível, no pensamento, aquilo que
vivenciamos diariamente na realidade, mediante os quais possamos
compreender de que modo um grande número de indivíduos compõe entre
si algo maior e diferente de uma coleção de indivíduos isolados [...] (Elias,
1994, p. 16).

n) quando houver necessidade de se estabelecer interpolações, acréscimos


ou comentários, deve-se indicá-los entre colchetes [ ].
94

Exemplos:
“Um pesquisador, antes de tudo, precisa ocupar-se da linguagem de seu projeto
de pesquisa, e futuramente, de seu TCC [trabalho de conclusão de curso], monografia,
dissertação e tese” (Medeiros, 2014, p. 203).

o) quando quiser dar ênfase ou destacar palavras, expressões ou trechos de


uma citação direta, deve-se adotar o grifo, em negrito ou itálico. Nesse caso,
deve-se indicar o destaque com a expressão grifo nosso entre parênteses,
após a chamada da citação. Para os casos em que o destaque faz parte da
obra consultada não precisa mencionar nada sobre o destaque..

Exemplos:

(1)
Definir o problema de pesquisa é fundamental para a realização de um trabalho
acadêmico. “Assim, ao formular um problema, o pesquisador precisa certificar-se de
que existe tecnologia adequada para sua solução” (Gil, 2010, p. 13, grifo nosso).

(2)
“As pesquisas descritivas têm como objetivo a descrição das características
de determinada população” (Gil, 2010, p. 27, grifo do autor).

p) erros gráficos ou de outra natureza constantes no trecho original


poderão ser indicados com a expressão latina (sic) que significa assim
mesmo, no texto original.

6.4 Aspectos sobre as fontes de informação

6.4.1 Traduções

Ao traduzir trecho de uma obra citada, deve-se indicar a tradução com uma
das seguintes expressões: tradução nossa ou tradução própria, como último elemento
da chamada da citação.

Exemplo:

“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...]
pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado” (Rahner, 1962, v. 4, p. 463,
tradução nossa).
95

6.4.2 Informação verbal

Quando a informação for obtida por meio de informação verbal (palestras,


debates, comunicações etc.), deve ser indicada no texto ou em nota.

Exemplo:

No texto:
O Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) está
elaborando um projeto para a implantação do Repositório Institucional da Instituição
(informação verbal).²

Na nota de rodapé:
² Informe repassado em Reunião do Sistema de Bibliotecas, em outubro 2020.

6.4.4 Trabalhos em fase de elaboração

Se a citação for um trabalho em fase de elaboração, ou seja, ainda não


publicado, esse fato deve ser mencionado no texto e os dados disponíveis devem ser
indicados em nota de rodapé.

Exemplo:

No texto:

Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia no Rio


Grande do Sul, séculos XIX e XX.³

Na nota de rodapé:

³ Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela EDIPUCRS, 2002.
96

7 REFERÊNCIAS

A referência é composta por um conjunto de elementos que permite a


identificação individual de documentos nos mais variados suportes: livro, e-book,
artigo de jornal, revista, mapa, entre outros. No Brasil, a Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) regula a apresentação das referências por meio da NBR
6023, 2ª edição de 2018, versão corrigida de 2020.
A função das referências numa produção acadêmica é identificar as obras
utilizadas para fundamentar o trabalho científico, formando a base segura para a
pesquisa e proporcionando credibilidade sobre o conteúdo que é abordado. Todos
os materiais citados no texto devem ser obrigatoriamente apresentados na lista de
referências.
As referências podem ser elaboradas apenas com os elementos essenciais
presentes nas fontes de informação do documento referenciado, no entanto é
possível realizar uma descrição mais detalhada a partir da inclusão de informações
complementares. Em se tratando de monografias em geral, as fontes principais de
informação para a elaboração de uma referência são a capa, a folha de rosto e a
ficha catalográfica localizada no seu verso. No caso de alguns livros, se não forem
encontradas informações nas fontes já citadas, o colofão pode ajudar na identificação
da obra.

7.1 Elementos essenciais e complementares

Elementos essenciais são informações indispensáveis para a elaboração da


referência e podem variar de acordo com o tipo de suporte do documento analisado. Os
elementos essenciais dos documentos bibliográficos são: autor(es), título, subtítulo (se
houver), edição, local, editora e data de publicação. Elementos complementares são
informações que se inseridas permitem uma melhor descrição do documento, como
por exemplo a quantidade de páginas, o número de ISBN ou ISSN, entre outras. Ao se
optar pela utilização dos elementos complementares na elaboração das referências,
todas as demais da listagem deverão seguir o mesmo padrão. Veja os exemplos:

Elementos essenciais:

BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro:


Jorge Zahar, 1999.

HAURÉLIO, Marco. O conde de Monte Cristo: em cordel. São Paulo: Nova Alexandria,
2011.
97

RAMOS, Graciliano. S. Bernardo. 85. ed. rev. Rio de Janeiro: Record, 2007.

Elementos complementares:

BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as conseqüências humanas. Tradução: Marcus


Penchel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. 145 p. Título original: Globalization:
thehumanconsequences. ISBN 85-7110-495-6.

HAURÉLIO, Marco. O conde de Monte Cristo: em cordel. São Paulo: Nova Alexandria,
2011. 56 p., il., 16 cm. (Clássicos em cordel). ISBN 978-85-74-92222-5.

RAMOS, Graciliano. São Bernardo. Posfácio de Godofredo de Oliveira Neto. 85. ed.
rev. Rio de Janeiro: Record, 2007. 269 p. ISBN 978-85-01-06665-7.

7.2 Localização e disposição das referências

As referências podem ser apresentadas:


a) no rodapé da página;
b) ao final de textos, partes ou seções;
c) em listas de referências;
d) antecedendo resumos, resenhas, recensões e erratas.

A lista de referências deve estar alinhada à esquerda com espaçamento entre


linhas simples e separadas entre si por uma única linha em branco (um espaço). Ela
também deve seguir uma padronização no que diz respeito à utilização do recurso
tipográfico para destaque dos dados (negrito, itálico ou sublinhado), de acordo com
cada tipo de material usado (título do livro, da tese, do periódico etc.). A última regra
citada não se aplica às obras sem indicação de autoria ou de responsabilidade, cujo
elemento de entrada seja o próprio título que, nesse caso, será destacado pelo uso de
letras maiúsculas na primeira palavra.
Nos trabalhos acadêmicos, o título REFERÊNCIAS não deve ser precedido de
número indicativo de seção, pois é um elemento pós-textual e deve ser centralizado
no corpo do texto. Veja o exemplo na Figura 36.
98

Figura 36 - Modelo de página de lista de referências

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.

No caso da referência localizada em nota de rodapé, deve ela ser alinhada à


margem esquerda do texto, sem espaço entre as linhas. A partir da segunda linha, a
continuação da referência deve se iniciar abaixo da primeira letra da primeira palavra,
de forma a destacar a numeração da nota de rodapé. Veja o exemplo na Figura 37.

Figura 37 - Modelo de referência em nota de rodapé

Fonte: elaborado pelos bibliotecários do CEFET-MG.


99

7.3 Ordenação das referências

A ordenação das referências pode ser feita pelo sistema alfabético (autor-data)
ou pelo sistema numérico, seguindo sempre o mesmo tipo de ordenação utilizado nas
citações inseridas no texto.

7.3.1 Ordenação alfabética

As referências devem ser reunidas no final do trabalho, do artigo ou do capítulo,


em ordem alfabética de seus elementos. Veja os exemplos:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a pratica educativa.


22.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4.ed. São Paulo: Atlas,
1994.

GRAWITZ, Madeleine. Methodes des sciences sociales. 8.ed. Paris: Dalloz, 1990.

GRAYLING, A. C. Epistemologia. In: BUNNIN, N.; TSUI-JAMES, E. P. (org.).


Compêndio de filosofia. São Paulo: Loyola, 2000. p. 133-174.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 10.ed. São Paulo: Cortez,


2000.

7.3.2 Ordenação numérica

No sistema numérico, as referências devem ser numeradas de acordo com a


ordem sequencial em que aparecem no texto pela primeira vez e colocadas em lista
nesta mesma ordem. No texto, de acordo com a ABNT NBR 10520 (ABNT, 2002, p.
4), “a indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto,
ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha do mesmo, após a
pontuação que fecha a citação”. Veja os exemplos:

No texto:

De acordo com as novas tendências da jurisprudência brasileira,¹ é facultado


ao magistrado decidir sobre a matéria.
OU
100

Todos os índices coletados para a região escolhida foram analisa dos


minuciosamente. (2)

Na lista de referências:

1 CRETELLA JÚNIOR, José. Do impeachment no direito brasileiro. [São Paulo]:


Revista dos Tribunais, 1992. p. 107.

2 BOLETIM ESTATÍSTICO [DA] REDE FERROVIÁRIA FEDERAL. Rio de Janeiro,


1965-. Trimestral.

7.4 Transcrição dos elementos

A seguir serão descritos os elementos essenciais que devem compor uma


referência de documento bibliográfico.

7.4.1 Indicação de responsabilidade (autoria)

Será apresentada, na sequência, a forma adequada de se representarem,


na referência, os autores (pessoas físicas ou jurídicas) responsáveis pelo conteúdo
intelectual de uma obra.

7.4.1.1 Autor pessoal

A regra geral sobre a disposição do nome do autor da obra na referência


determina que o último sobrenome seja grafado em letras maiúsculas, seguido pelo
prenome e/ou outros sobrenomes da pessoa, que podem ser abreviados ou não,
conforme constam no documento. Os termos identificadores de grau de parentesco
também compõem a entrada da referência em letras maiúsculas. Veja os exemplos:

CARDOZO, Eduardo de Lara (org.). Geologia ambiental: tecnologias para o


desenvolvimento sustentável. Ponta Grossa: Atena Editora, 2017.

DIAS SOBRINHO, José. Avaliação e transformações da educação superior brasileira


(1995-2009): do provão ao Sinaes. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação
Superior (Campinas), Sorocaba, v. 15, n. 1, p. 195-224, 2010. Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-40772010000100011&script=sci_
arttext&tlng=pt. Acesso em: 22 maio 2021.
101

Até três autores: se o material analisado possuir até três autores, todos devem
ser mencionados na entrada da referência, sendo separados por ponto e vírgula.
Recomenda-se respeitar a ordem de apresentação dos autores e coautores conforme
consta na obra. Veja o exemplo:

AMORIM, Beatriz Peres; OLIVEIRA, Cláudia Elaine Costa de; CAETANO, Graciele
Araújo de Oliveira. Maus-tratos aos animais em manifestações culturais: uma análise
sob a perspectiva jurídica. Pubvet, Maringá, v. 14, n. 1, a498, p. 1-14, jan. 2020.
Disponível em: https://www.pubvet.com.br/artigo/6823/maus-tratos-aos-animais-
em-manifestaccedilotildees-culturais-uma-anaacutelise-sobre-a-perspectiva-
juriacutedica. Acesso em: 22 maio 2021.

Mais de três autores: se houver quatro ou mais autores, recomenda-se


mencionar todos na referência, mas é possível também que se mencione apenas o
primeiro, seguido pela expressão latina abreviada et al. em itálico. Veja os exemplos:

RAIMONDI, Gustavo Antonio; PAULINO, Danilo Borges; MENDES NETO, Jorge de


Paula; DINIZ, Laís Ferreira; ROSA, Gabriela Ferreira de Camargos; LIMIRIO JUNIOR,
Vilson. Intersetorialidade e educação popular em saúde: no SUS com as escolas e
nas escolas com o SUS. Revista Brasileira de Educação Médica, Brasília, DF, v. 42,
n. 2, p. 73-78, jun. 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbem/v42n2/0100-
5502-rbem-42-02-0073.pdf. Acesso em: 22 maio 2021.

SILVA, Luiza Oliveiraet al. O ensino de eletrólise e a galvanização: influência da


voltagem e da compatibilidade de materiais. META, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 312-
317, 2016.

7.4.1.2 Responsabilidade sobre o conjunto da obra

Quando o autor detém responsabilidade sobre o conjunto da obra na condição


de editor, organizador, coordenador, compilador ou semelhante, essa informação
deve ser mencionada de forma abreviada em letras minúsculas e entre parênteses.
O tipo de responsabilidade não se flexiona no plural, mesmo que haja mais de um
responsável. Veja os exemplos:

FORLENZA, O. V.; MIGUEL, E. C. (ed.). Compêndio de clínica psiquiátrica. Barueri:


Manole, 2012.

PINSKY, J.; PINSKY, C. B. (org.). História da cidadania. 6. ed. São Paulo: Contexto,
2012.

Outros tipos de responsabilidade (tradução, revisão, orientação, ilustração, entre


outros) podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no documento.
102

Veja o exemplo:

ALBERGARIA, Lino de. Cinco anos sem chover: história de Lino de Albergaria.
Ilustrações de Paulo Lyra. 12. ed. São Paulo: FTD, 1994. 63 p.

CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Tradução Vera


da Costa e Silva et al. 3. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1990.

7.4.1.3 Autor entidade

As obras de responsabilidade de pessoa jurídica (órgãos governamentais,


sociedades empresárias, associações, fundações, entre outras) possuem entrada
pela forma conhecida ou como se destaca no documento, por extenso ou abreviada,
mas sempre em maiúsculas. Observe os exemplos:

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUA (Brasil); COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO


DE SÃO PAULO. Guia nacional de coleta de preservação de amostras: água,
sedimento, comunidades aquáticas e efuentes líquidos. Brasília, DF: ANA; São
Paulo: CETESB, 2011. 327 p. Disponível em: http://www.cetesb.sp.gpv.br/ userfles/
fle/laboratorios/publicacoes/guia-nacional-coleta-2012.pdf. Acesso em: 26 fev. 2015.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

Quando a entidade se tratar de uma instituição governamental da Administração


direta, seu nome deve ser precedido pelo nome do órgão hierarquicamente superior
ou pelo nome da jurisdição à qual pertence. Observe os exemplos:

BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF: Ministério da


Justiça, 1993.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política


ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, 1993.

7.4.1.4 Autoria de eventos

As obras resultantes de eventos (seminários, congressos, simpósios, entre


outros) têm sua entrada pelo nome do evento, por extenso e em letras maiúsculas,
seguido do seu número de ocorrência (se houver), ano e local de realização e no idioma
do documento. O número de ocorrência deve ser em algarismo arábico, seguido de
ponto. Veja os exemplos:
103

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10.,


1979, Curitiba. Anais [...]. Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979.

CONGRESSO INTERNACIONAL DO INES, 8.; SEMINÁRIO NACIONAL DO INES,


14., 2009, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Educação
de Surdos, 2009.

7.4.1.5 Autoria desconhecida

Quando a autoria for desconhecida, deve-se fazer a entrada da referência pelo


título. Vale mencionar que, se o título se inicia por artigo (definido ou indefinido), tanto
este quanto a palavra subsequente apresentam-se em letras maiúsculas na entrada
da referência. O termo anônimo ou a expressão autor desconhecido não devem ser
utilizados. Veja os exemplos:

OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S. l.]: Ex Libris, 1981. 60 f.

PROTEÇÃO e controle de ecossistemas costeiros: manguezal da Baía da Babitonga.


Brasília: IBAMA, 1998. 1 lâm., 145 p. (Meio ambiente. Estudos: Pesca, 25).

Em várias produções jornalísticas e em outros materiais de meio eletrônico,


não é possível identificar a autoria. Assim sendo, a entrada da referência também se
dá a partir do título do material consultado. Observe o exemplo:

ESCOLAS de Minas Gerais se destacam entre as 20 melhores do Enem 2013: Estado


tem sete colégios com maiores médias. Escola paulista lidera o ranking, e Rio tem
quatro nomes na lista. O Globo, Rio de Janeiro, 22 dez. 2014. Educação. Disponível em:
http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/escolas-de-minas-gerais-sedestacam-
entre-as-20-melhores-do-enem-2013-14897077. Acesso em: 05 fev. 2019.

7.4.2 Título e subtítulo

Na referência, o título e o subtítulo devem ser transcritos exatamente como


constam no documento analisado e separados por um sinal de dois pontos seguido
de espaço. Exemplo:

LOPES, Sônia Godoy Bueno Carvalho. Bio 1: introdução à biologia e origem da vida:
citologia: embriologia: histologia. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 1993.
104

Segundo a NBR 6023 (ABNT, 2018, p. 40), “em títulos e subtítulos longos,
podem-se suprimir as últimas palavras, desde que não seja alterado o sentido. A
supressão deve ser indicada por reticências entre colchetes”. Veja o exemplo:

GONÇALVES, Paulo Eiró (org.). A criança: perguntas e respostas: médicos,


psicólogos, professores, técnicos, dentistas [...]. Prefácio do Prof. Dr. Carlos da Silva
Lacaz. São Paulo: Cultrix: USP, 1971.

Caso documento não possua título, o mesmo deverá ser atribuído através de
uma palavra ou frase que identifique o documento, entre colchetes. Veja o exemplo:

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 1., 1978, Recife. [Trabalhos


apresentados]. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980. ii, 412 p.

7.4.3 Edição

A informação sobre a edição deverá ser citada na referência, na língua utilizada


na obra, por meio de abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição. Em
língua portuguesa, deverá ser feita por um número seguido de ponto (.), espaço e
seguido da abreviação da palavra edição (ed.). Observe os exemplos:

DIMENSTEIN, Gilberto. A guerra dos meninos: assassinato de menores no Brasil. 5.


ed. São Paulo: Brasiliense, 1990. 107 p.

DUDEK, Gregory; JENKIN, Michael. Computational principles of mobile robotics.


2nd ed. New York: Cambridge University, 2010.

7.4.4 Local

Local de publicação (município) é a indicação geográfica da editora ou produtora


da obra e deve ser indicado com o nome da localidade por extenso. No caso dos
municípios homônimos, deverá ser acrescentada a sigla do estado a que ele pertence,
sendo antecedido de vírgula e espaço. Ao se referenciar uma publicação editada em
mais de um município citado, será escolhido aquele que foi descrito primeiro na obra
ou o que estiver em destaque. Observe os exemplos:

ARAÚJO, José Geraldo Fernandes de. ABC do turismo rural. Viçosa, MG: Aprenda
Fácil, 2000.

CARDOZO, E. L. (org.). Geologia ambiental: tecnologias para o desenvolvimento


sustentável. Ponta Grossa: Atena Editora, 2017.
105

Se o município não estiver especificado nas fontes principais de informação,


poderá ser indicado o estado ou o país, desde que conste no documento. Se o
município, entretanto, puder ser identificado em outras fontes, a informação deverá
ser citada entre colchetes. Veja o exemplo:

HUNT, Lynn. A invenção dos direitos humanos: uma história. Trad. Rosaura
Eichenberg. [Curitiba]: A Página, 2012.

Não sendo possível determinar o local, utiliza-se em seu lugar a expressão [S.
l.], que representa o termo latino sine loco (sem local). Veja o exemplo:

ALEXANDRESCU, D. T. Melanoma costs: a dynamic model comparing estimated


overall costs of various clinical stages. Dermatology Online Journal, [S. l.], v. 15,
n. 11, p. 1, nov. 2009. Disponível em: http://dermatology.cdlib.org/1511/origInals/
melanoma_costs/alexandrescu.html. Acesso em: 22 maio 2021.

7.4.5 Editora

O nome da editora deve ser descrito da forma como aparece na obra e deve
ser antecedido de dois pontos e espaço. Nesta descrição devem ser suprimidas as
palavras que designam a natureza jurídica ou comercial. Veja o exemplo:

AGUIAR, Luiz Antonio. Agenda inventada. 2. ed. São Paulo: Atual, 1993.

Se a editora comercial responsável pela obra tiver o mesmo nome de uma


instituição, deve-se indicar a palavra Editora ou a abreviatura, como consta no
documento. Observe os exemplos:

AMARAL, Otávio Campos do. Estruturas isostáticas. 4. ed. Belo Horizonte: Ed.
UFMG, 1982.
OU
AMARAL, Otávio Campos do. Estruturas isostáticas. 4. ed. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 1982.

Nos casos em que a obra possua duas editoras, ambas serão indicadas com
seus respectivos municípios e cada indicação será separada da outra por ponto e
vírgula. Se a obra possuir três editoras, a primeira deverá ser indicada ou aquela que
estiver em destaque. Veja o exemplo:
106

ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (coord.) História da ciência: o


mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP,
1995. 968 p. (América 500 anos, 2).

Com respeito às obras com um só local e duas editoras, devem-se indicar


ambas as editoras, separadas entre si por dois pontos. Veja o exemplo:

FULD, Leonard M. Inteligência competitiva: como se manter à frente dos movimentos


da concorrência e do mercado. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2007.

Se não for possível identificar a editora responsável pela obra deverá ser
utilizada a expressão [s. n.], que representa o termo latino sine nomine (sem editora).
Veja o exemplo:

LECHTE, J. Cinquenta pensadores contemporâneos essenciais: do estruturalismo


à pós-modernidade. Trad. Fábio Fernandes. Rio de Janeiro: [s. n.], 2002.

Quando o local e o editor não puderem ser identificados na obra, devem-se


utilizar as expressões sine loco e sine nomine, abreviadas, entre colchetes e separadas
por dois pontos [S. l.: s. n.]. Observe o exemplo:

GONÇALVES, F. B. A história de Mirador. [S. l.: s. n.], 1993.

7.4.6 Data

A data na referência deverá ser apresentada na forma de números arábicos


de acordo com o ano de publicação, ou da impressão, ou do copirraite, ou outra
informação referente a mesma presente na obra. Veja os exemplos:

GARCIA, Janete Melasso. Introdução à teoria e prática do latim. 2. ed. rev. Brasília,
DF: Ed. UnB, 2000.

PEREIRA, E. Moderna técnica de enfermagem. 5. ed. Rio de Janeiro: Interamericana,


c1981.

Não sendo possível localizar o ano de publicação em nenhuma das opções


supracitadas, este deverá ser indicado entre colchetes, conforme o Quadro 10. Veja o
exemplo:

HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. Trad. António Correia. 8. ed. Coimbra,


Portugal: Arménio Amado, [ca. 1987].
107

Quadro 10 - Datação ausente na obra

Exemplo de notação que representa data


Significado e observações
ausente na obra
[1971 ou 1972] Um ano ou outro
[1969?] Ano provável
[1973] Ano certo, mas não indicada na obra
[entre 1906 e 1912] Use intervalos inferiores de 20 anos
[ca. 1960] Ano aproximado
[197-] Década certa
[197-?] Década provável
[18--] Século certo
[18--?] Século provável

Fonte: ABNT NBR 6023

7.5 Modelos de referência

Serão apresentados, a seguir, alguns exemplos de modelos de referência.

7.5.1 Monografia no todo

De acordo com a ABNT NBR 6023 (ABNT, 2018, p. 6), monografia no todo “inclui
livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, entre outros) e
trabalho acadêmico (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso, entre outros)”.

Livro e/ou folheto: os elementos essenciais para livro e/ou folheto são: autor,
título, subtítulo (se houver), edição (se houver), local, editora e data de publicação.

AUTOR. Título: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação:
Editora, data de publicação.

Exemplos:
Elementos essenciais:

TAMMARO, Anna Maria; SALARELLI, Alberto. A biblioteca digital. Brasília, DF:


Briquet de Lemos/Livros, 2008.
108

Elementos complementares:

TAMMARO, Anna Maria; SALARELLI, Alberto. A biblioteca digital. Brasília, DF:


Briquet de Lemos/Livros, 2008. xvi, 378 p. ISBN 9788585637347.

Trabalho acadêmico: os elementos essenciais para trabalho acadêmico são:


autor, título, subtítulo (se houver), ano de depósito, tipo do trabalho (tese, dissertação,
trabalho de conclusão de curso e outros), grau (especialização, doutorado, entre
outros) e curso entre parênteses, vinculação acadêmica, local e data de apresentação
ou defesa.

AUTOR. Título: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação:
Editora, data de publicação.

Exemplos:

Elementos essenciais:

LIMA, Hugo Vilaça. Análise do comportamento do fluído de corte recuperado/


reformulado no processo de retificação. 2013. Dissertação (Mestrado em
Engenharia de Materiais) – Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais,
Belo Horizonte, 2013.

Elementos complementares:

SILVA, Sandra Regina. Avaliação do uso de esferas de quitosana como adsorvente


de etinilestradiol em soluções aquosas. Orientador: Ezequiel de Souza Costa Júnior.
2014. 85 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Materiais) – Centro Federal de
Educação Tecnológica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.

7.5.2 Monografia no todo em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para livro e/ou folheto e
trabalho acadêmico no todo, acrescidas das informações relativas à descrição física
do suporte (CD, DVD, pen drive, e-book, blu-raydisc e outros).
Quando se tratar de obras consultadas on-line, também se deve registrar o
endereço eletrônico, precedido da expressão “Disponível em:”, e a “data de acesso”,
precedida da expressão “Acesso em:”.
109

Livro e/ou folheto disponível em meio eletrônico:

AUTOR. Título: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação:
Editora, data de publicação. Acrescidas as informações relativas à descrição física
do meio digital ou eletrônico.

Exemplos:

Elementos essenciais:

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Exposição comemorativa do centenário de


nascimento de Euclides da Cunha: 1866-1966. Rio de Janeiro, RJ: Biblioteca
Nacional, Divisão de Publicações e Divulgação, 1966. Disponível em: http://objdigital.
bn.br/acervo_digital/div_iconografia/icon1285824/icon1285824.pdf. Acesso em: 26
maio 2021.

CUNHA, Maria Zilda da; MENNA, Lígia (org.). Narrativas e enigmas da arte: fios
da memória, frestas e arredores da ficção. São Paulo: FFLCH/USP, 2021. E-book.
Disponível em: http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/
view/589/524/1993-1. Acesso em: 26 maio 2021.

KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98.


São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM.

Elementos complementares:

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Exposição comemorativa do centenário de


nascimento de Euclides da Cunha: 1866-1966. Rio de Janeiro, RJ: Biblioteca
Nacional, Divisão de Publicações e Divulgação, 1966. 72 p., [5] f. de estampas, 24
cm. Disponível em: http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_iconografia/icon1285824/
icon1285824.pdf. Acesso em: 26 maio 2021.

CUNHA, Maria Zilda da; MENNA, Lígia (org.). Narrativas e enigmas da arte: fios
da memória, frestas e arredores da ficção. São Paulo: FFLCH/USP, 2021. E-book.
684 p. ISBN 978-65-87621-41-8. Disponível em: http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/
portaldelivrosUSP/catalog/view/589/524/1993-1. Acesso em: 26 maio 2021.
110

Trabalho acadêmico disponível em meio eletrônico:

AUTOR. Título: subtítulo (se houver). Ano de depósito. Tipo de trabalho (Grau e
curso) – Vinculação acadêmica, Local, data de apresentação ou defesa.
Acrescidas as informações relativas à descrição física do meio digital ou
eletrônico.

Exemplo:

Elementos essenciais:

GRANDE, Keilla Conceição Petrin. A correspondência das artes em Jorge Luís


Borges: ficção, roteiro e cinema. 2013. 100 f. Dissertação (Mestrado em Estudo
de Linguagens) – Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Belo
Horizonte, 2013. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/
consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_
trabalho=89768#. Acesso em: 26 maio 2021.

Elementos complementares:

GRANDE, Keilla Conceição Petrin. A correspondência das artes em Jorge Luís


Borges: ficção, roteiro e cinema. Orientador: Rogério Barbosa da Silva. 2013.
100 f. Dissertação (Mestrado em Estudo de Linguagens) – Centro Federal de
Educação Tecnológica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2013. Disponível em:
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/
viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=89768#. Acesso em: 26 maio
2021.

7.5.3 Parte de monografia

De acordo com a NBR 6023 (ABNT, 2018, p. 8) “inclui seção, capítulo, volume,
fragmento e outras partes de uma obra, com autor e/ou título próprios.”
Os elementos essenciais são: autor e título da parte, seguidos da expressão
In: ou Separata de:, e da referência completa da monografia no todo. No final da
referência, deve-se informar a descrição física da parte.

AUTOR. Título da parte. In: ou Separata de:. Referência completa da monografia


no todo. Descrição física da parte.
111

Exemplos:

Elementos essenciais:

BIZELLO, Maria Leandra. Documentação imagética e memória. In: VALENTIM,


Marta Lígia Pomim (org.). Estudos avançados em Arquivologia. Marília: Oficina
Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. p. 91-106.

MENEZES, Helena Carvalhais. A cultura dos fãs e a celebração da obra.Separata de:


MENEZES, Helena Carvalhais. Autoria e fandom: a transformação da concepção
de autoria no contexto hipertextual. 2017. Dissertação (Mestrado em Estudo de
Linguagens) – Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Belo
Horizonte, 2017. f. 60-72.

Elementos complementares:

BIZELLO, Maria Leandra. Documentação imagética e memória. In: VALENTIM, Marta


Lígia Pomim (org.). Estudos avançados em Arquivologia. Wagner, ficaram faltando
essas informações nesta referência. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura
Acadêmica, 2012. p. 91-106. ISBN 978-85-7983-266-6.

MENEZES, Helena Carvalhais. A cultura dos fãs e a celebração da obra. Separata de:
MENEZES, Helena Carvalhais. Autoria e fandom: a transformação da concepção
de autoria no contexto hipertextual. Orientador: Rogério Barbosa da Silva. 2017.
Dissertação (Mestrado em Estudo de Linguagens) – Centro Federal de Educação
Tecnológica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2017. f. 60-72.

7.5.4 Parte de monografia em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para partes de


monografias, acrescidas das informações relativas à descrição física suporte (CD,
DVD, pen drive, e-book, blu-ray disc e outros).
Quando se tratar de obras consultadas online, também deve-se registrar o
endereço eletrônico, precedido da expressão “Disponível em:”, e a data de acesso,
precedida da expressão “Acesso em”

AUTOR. Título da parte. In: ou Separata de:. Referência completa da monografia


no todo. Descrição física da parte. Acrescidas as informações relativas à descrição
física do meio digital ou eletrônico.
112

Exemplos:

GÊNESIS 3.17-19. BÍBLIA online. [Tradução de João Ferreira de Almeida]. [S.l: s.n],
[19--]. Disponível em: https://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/3 Acesso em 06 ago.
2019.3

MORFOLOGIA dos artrópodes. In: ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos. [S. l.]:
Planeta DeAgostini, c1998. CD-ROM 9.

SILVA, Regina Cláudia Oliveira da. O construto de um Brasil moderno. In: SILVA, Regina
Cláudia Oliveira da. A ação educacional e o legado cultural de Gustavo Barroso
para a moderna museologia brasileira. 2014. Tese (Doutorado em Educação
Brasileira) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza,
2014. f. 30-52. Disponível em: http://www.repositoriobib.ufc.br/000032/00003234.pdf.
Acesso em: 12 abr. 2019.

SILVA, Reginaldo Oliveira. Hilda Hilst no fluxo da consciência: o horizonte estético


de contos d’escárnio. Separata de: SILVA, Reginaldo Oliveira. Uma superfície de
gelo ancorada no riso: a atualidade do grotesco em Hilda Hilst. Campina Grande:
EDUEPB, 2013. p.199-292. Disponível em: http://books.scielo.org/id/wwfpz. Acesso
em: 1 abr. 2016.

7.5.5 Coleção de publicação periódica

De acordo com a ABNT NBR 6023 (ABNT, 2018, p. 11) “a referência de toda a
coleção de um título de periódico é utilizada em listas de referências e catálogos de
obras preparados por livreiros, bibliotecas ou editoras”.
Os elementos essenciais dessa espécie de referência são: título, subtítulo (se
houver), local de publicação, editora, datas de início e de encerramento da publicação
(se houver), e ISSN (se houver).

TÍTULO: subtítulo (se houver). Local de publicação: Editora, datas de início e de


encerramento da publicação (se houver). ISSN (se houver).

Exemplos:

Elementos essenciais:

O EIXO e a roda: revista de literatura brasileira. Belo Horizonte: FALE-UFMG, 1982-.


ISSN 0102-4809.
3
A expressão “3.17-19” faz parte do título.
113

Elementos complementares:

O EIXO e a roda: revista de literatura brasileira. Belo Horizonte: FALE-UFMG, 1982-.


ISSN 0102-4809. Trimestral.

7.5.6 Coleção de publicação periódica em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para coleção de


publicação periódica, acrescidas do DOI (se houver), e de informações relativas à
descrição física do meio eletrônico (CD-ROM, online e outros).

TÍTULO: subtítulo (se houver). Local de publicação: Editora, datas de início e de


encerramento da publicação (se houver). ISSN (se houver). Acrescidas do DOI (se
houver), e de informações relativas à descrição física do meio eletrônico (CD-ROM,
online e outros).

Exemplos:

Elementos essenciais:

ACTA CIRÚRGICA BRASILEIRA. São Paulo: Sociedade Brasileira para o


Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia, 1997- . ISSN 1678-2674 versão
online. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0102-
8650&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 22 ago. 2013.

Elementos complementares:

ACTA CIRÚRGICA BRASILEIRA. São Paulo: Sociedade Brasileira para o


Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia, 1997- . ISSN 1678-2674 versão online.
Bimestral. A versão impressa iniciou em 1986. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_serial&pid=0102-8650&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 22 ago. 2013.

7.5.7 Artigo, seção e/ou matéria de publicação periódica

De acordo a ABNT NBR 6023 (ABNT, 2018, p. 13), artigo, seção e/ou matéria
de publicação periódica “inclui partes de publicação periódica, artigo, comunicação,
editorial, entrevista, recensão, reportagem, resenha e outros”.
Os elementos essenciais são: autor, título do artigo ou da matéria, subtítulo (se
houver), título do periódico, subtítulo (se houver), local de publicação, numeração do
114

ano e/ou volume, número e/ou edição, tomo (se houver), páginas inicial e final, e data
ou período de publicação.

AUTOR. Título do artigo ou da matéria: subtítulo (se houver). Título do periódico:


subtítulo (se houver), Local de publicação, numeração do ano e /ou volume,
número e/ou edição, tomo (se houver), páginas inicial e final, data ou período de
publicação.

Exemplos:

Elementos essenciais:

ALMADA, Daniely. Aspectos etnobotánicos de la fitoterapia popular en la comunidad


quilombola Conceição de Mirindeua, Moju-PA. Revista Brasileira de Agropecuária
Sustentável, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 92-103, 2020.

Elementos complementares:

ALMADA, Daniely. Aspectos etnobotánicos de la fitoterapia popular en la comunidad


quilombola Conceição de Mirindeua, Moju-PA. Revista Brasileira de Agropecuária
Sustentável, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 92-103, 2020. ISSN 2236-9724.

7.5.8 Artigo, seção e/ou matéria de publicação periódica em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria
de publicação periódica, acrescidos do DOI (se houver) e de informações relativas à
descrição física do meio eletrônico (CD-ROM, online e outros).

AUTOR. Título do artigo ou da matéria: subtítulo (se houver). Título do


periódico: subtítulo (se houver), Local de publicação, numeração do ano e/ou
volume, número e/ou edição, tomo (se houver), páginas inicial e final, data ou
período de publicação. Acrescidos do DOI (se houver) e de informações
relativas à descrição física do meio eletrônico (CD-ROM, online e outros).

Exemplo:

FAGUNDES, Juliana de Orione Arraes. Alargar a concepção de ciência é construir


pontes ou abismos? Sobre a filosofia da ciência de Passeron. Revista de Filosofia
Moderna e Contemporânea, Brasília, DF, v. 8, n. 1, p. 307-323, 2020. DOI: 10.26512/
rfmc.v8i1.30425. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/
view/30425. Acesso em: 19 maio 2021.
115

7.5.9 Artigo e/ou matéria de jornal

De acordo com a ABNT NBR 6023 (ABNT, 2018, p. 15), artigo e/ou matéria
de jornal “inclui comunicação, editorial, entrevista, recensão, reportagem, resenha e
outros”.
Os elementos essenciais são: autor, título, subtítulo (se houver), título do jornal,
subtítulo do jornal (se houver), local de publicação, numeração do ano e/ou volume,
número (se houver), data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a
paginação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação
do artigo ou matéria precede a data.

AUTOR. Título: subtítulo (se houver). Título do jornal: subtítulo (se houver), Local
de publicação, numeração do ano/ou volume, número (se houver), data de
publicação, seção, caderno ou parte do jornal, paginação. Quando não houver
seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data.

Exemplos:

Elementos essenciais:

HOLANDA, Carlos. Emendas continuam a ser instrumentos de barganha. O Povo,


Fortaleza, ano 92, n. 30.730, p. 20, 18 ago. 2019.

Elementos complementares:

HOLANDA, Carlos. Emendas continuam a ser instrumentos de barganha. O Povo,


Fortaleza, ano 92, n. 30.730, p. 20, 18 ago. 2019. ISSN 1517-6819.

7.5.10 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria
de jornal, acrescidos do DOI (se houver) e de informações relativas à descrição física
do meio eletrônico (CD-ROM, online e outros).

AUTOR: subtítulo (se houver). Título do jornal: subtítulo (se houver), Local de
publicação, numeração do ano/ou volume, número (se houver), data de
publicação, seção, caderno ou parte do jornal e paginação. Quando não houver
seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data.
Acrescidos do DOI (se houver) e de informações relativas à descrição física do
meio eletrônico (CD-ROM, online e outros).
116

Exemplos:

Elementos essenciais:

BOECHAT: Anac suspende empresa dona do helicóptero. O Estado, Fortaleza,


ano 82, n. 23.475, 14 fev. 2019. Caderno Nacional, p. 6. Disponível em: http://www.
oestadoce.com.br/digital. Acesso em: 14 fev. 2019.

Elementos complementares:

BOECHAT: Anac suspende empresa dona do helicóptero. O Estado, Fortaleza, ano


82, n. 23.475, 14 fev. 2019. Caderno Nacional, p. 6. ISSN 1809-3043. Disponível em:
http://www.oestadoce.com.br/digital. Acesso em: 14 fev. 2019.

7.5.11 Evento no todo em monografia

De acordo com a ABNT NBR 6023 (ABNT, 2018, p. 16), evento no todo em
monografia “inclui o conjunto dos documentos resultantes de eventos (atas, anais,
resultados, proceedings, entre outros)”.
Os elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se houver), ano
e local (município) de realização, título do documento, seguidos dos dados de local,
editora e data da publicação.

NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano, Local (cidade de realização).


Título do documento (Anais, Proceedings) [...]. Local de publicação: editora,
data de publicação.

Exemplos:

Elementos essenciais:

CONGRESSO INTERNACIONAL DO INES, 8.; SEMINÁRIO NACIONAL DO INES,


14., 2009, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Educação
de Surdos, 2009.

Elementos complementares:

CONGRESSO INTERNACIONAL DO INES, 8.; SEMINÁRIO NACIONAL DO INES,


14., 2009, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Educação
de Surdos, 2009. 160 p. Tema: Múltiplos Atores e Saberes na Educação de Surdos.
Inclui bibliografia.
117

7.5.12 Evento no todo em publicação periódica

Para o evento no todo em publicação periódica, os elementos essenciais são:


nome do evento, numeração (se houver), ano e local (município) de realização e título
do documento, seguidos dos dados do periódico.

NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano, Local (cidade de realização).


Título do documento. Seguidos dos dados do periódico.

Exemplos:

Elementos essenciais:

CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 41.; ENCONTRO SOBRE


PLANTAS MEDICINAIS, AROMÁTICAS E CONDIMENTARES, 1., 2001, Brasília, DF.
Apresentação, artigos, palestras, instruções.... Horticultura Brasileira. Brasília, DF:
Sociedade de Olericultura do Brasil, v. 19, n. 2, jul. 2001.

Elementos complementares:

CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 41.; ENCONTRO SOBRE


PLANTAS MEDICINAIS, AROMÁTICAS E CONDIMENTARES, 1., 2001, Brasília,
DF. Apresentação, artigos, palestras, instruções.... Horticultura Brasileira. Brasília,
DF: Sociedade de Olericultura do Brasil, v. 19, n. 2, jul. 2001. Tema: Hortaliças: dos
orgânicos aos transgênicos.

7.5.13 Evento no todo em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para o evento no todo,


acrescidas do DOI (se houver) e de informações relativas à descrição física do meio
eletrônico (disquetes, CD-ROM, online e outros).

NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano, Local (cidade de realização).


Título do documento (Anais, Proceedings) [...]. Local de publicação: editora,
data de publicação. Acrescidas do DOI (se houver) e de informações relativas à
descrição física o meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online e outros).
118

Exemplos:

Elementos essenciais:

CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA, 5.; CONGRESSO DE SOJA DO MERCOSUL,


2009, Goiânia. Anais [...]. Brasília, DF: Embrapa, 2009. 1 CD-ROM.

Elementos complementares:

CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA, 5.; CONGRESSO DE SOJA DO MERCOSUL,


2009, Goiânia. Anais [...]. Brasília, DF: Embrapa, 2009. 1 CD-ROM. Siglas dos eventos:
CBSOJA e MERCOSOJA. Tema: Soja: fator de desenvolvimento do Cone Sul.

7.5.14 Parte de evento em monografia

De acordo com a ABNT NBR 6023 (ABNT, 2018, p. 17), parte de evento
em monografia “inclui trabalhos publicados em eventos”. Para trabalhos somente
apresentados, recomenda-se como ordem de elementos essenciais: autor, título,
subtítulo (se houver) e data de apresentação. Podem-se inserir informações
complementares do evento para facilitar a sua identificação.
Os elementos essenciais são: autor, título do trabalho, seguidos da expressão
In:, nome do evento, numeração do evento (se houver), ano e local (município) de
realização, título do documento, local, editora, data de publicação e páginas inicial e
final da parte referenciada.

AUTOR. Título do trabalho: subtítulo (se houver). In: NOME DO EVENTO,


numeração do evento (se houver), ano, Local (cidade de realização). Título do
documento (Anais, Proceedings) [...]. Local de publicação: editora, data de
publicação. página inicial-final.

Exemplos:

Elementos essenciais:

CASTILHO, Augusto Cesar da Costa. Avifauna aquática dos rios Cuiabá e Mutum,
pantanal de Barão de Melgaço – MT. In: CONGRESSO DE ECOLOGIA DO BRASIL,
6., 2003, Fortaleza. Anais [...] Fortaleza: Ed. UFC, 2003. p. 29-30.
119

Elementos complementares:

CASTILHO, Augusto Cesar da Costa. Avifauna aquática dos rios Cuiabá e Mutum,
pantanal de Barão de Melgaço – MT. In: CONGRESSO DE ECOLOGIA DO BRASIL,
6., 2003, Fortaleza. Anais [...] Fortaleza: Ed. UFC, 2003. p. 29-30. Tema: Complexo
do Pantanal.

7.5.15 Parte de evento em publicação periódica

Quanto às partes de evento em publicação periódica, os elementos essenciais


são: autor, título do trabalho, título do periódico, subtítulo (se houver), local de
publicação, numeração do ano e/ou volume, número e/ou edição, tomo (se houver),
páginas inicial e final, data ou período de publicação, nota indicando o número e o
nome do evento, e ano e local.

AUTOR. Título do trabalho. Título do periódico: subtítulo (se houver), Local de


publicação, local de publicação, numeração do ano e/ou volume, número e/ou
edição, tomo (se houver), páginas inicial e final, data ou período de publicação.
Nota indicando o número e o nome do evento, e ano e Local.

Exemplos:

ABREU, Márcia. O perigo dos livros. Cadernos do Centro de Pesquisas Literárias


da PUCRS, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 41-51, 2006. Anual. Trabalho apresentado no
Seminário Internacional de História da Literatura, 6., 2005, Porto Alegre.

7.5.16 Parte de evento em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para trabalhos


apresentados em evento (parte de evento em monografia), acrescidas do DOI (se
houver) e de informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes,
CD-ROM, online e outros).

AUTOR. Título do trabalho: subtítulo (se houver). In: NOME DO EVENTO,


numeração (se houver), ano, Local (cidade de realização). Título do documento
(Anais, Proceedings) [...]. Local de publicação: editora, data de publicação.
página inicial-final. Acrescidas do DOI (se houver) e de informações relativas à
descrição física o meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online e outros).

Exemplos:
120

Elementos essenciais:

PALETTA, F. A. C. et al. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Biblioteca


do Conjunto das Químicas/USP: digitalização retrospectiva: estudo de caso. In:
SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 16.; SEMINÁRIO
INTERNACIONAL DE BIBLIOTECAS DIGITAIS, 2., 2010, Rio de Janeiro. Anais [...].
Rio de Janeiro: UFRJ; São Paulo: CRUESP, 2010. 1 pen drive.

SANTANA, W. G. P; GOMES A. F. Processo Decisório e Racionalidade em Redes de


Pequenas Empresas: Uma Agenda para Pesquisa. In.: ENCONTRO DE ESTUDOS
SOBRE EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DE PEQUENAS EMPRESAS, 5., São
Paulo, SP, 2008. Anais [...]. São Paulo, ANEGEPE, 2008. [V.5] Disponível em: http://
www.anegepe.org.br/?page_id=315. Acesso em 28 maio 2021.

Elementos complementares:

GONÇALVES, Carmen Diego. Estilo de pensamento na produção de conhecimento


científico. In: CONGRESSO PORTUGUÊS DE SOCIOLOGIA, 4., 2000, Coimbra.
Actas do [...]. Lisboa: Associação Portuguesa de Sociologia, 2000. Tema: Sociedade
portuguesa: passados recentes, futuros próximos. Eixo temático: Reorganização
dos saberes, ciência e educação, p. 1-1 8. Disponível em: http://aps.pt/wp-content/
uploads/2017/08/DPR462de12f4bb03_1.pdf. Acesso em: 3 maio 2010.

SANTANA, W. G. P; GOMES A. F. Processo Decisório e Racionalidade em Redes de


Pequenas Empresas: Uma Agenda para Pesquisa. In.: ENCONTRO DE ESTUDOS
SOBRE EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DE PEQUENAS EMPRESAS, 5., São
Paulo, SP, 2008. Anais [...]. São Paulo, ANEGEPE, 2008. [V.5] ISSN 2525-7838.
Disponível em: http://www.anegepe.org.br/?page_id=315. Acesso em 28 maio 2021.
121

7.5.17 Patente

Os elementos essenciais são: inventor (autor), título, nomes do depositante e/


ou titular e do procurador (se houver), número da patente, data de depósito e data de
concessão da patente (se houver).

INVENTOR (AUTOR). Título da patente. Depositante: nome do depositante (se


houver). Procurador: Nome do procurador (se houver). Número da patente. Data
de depósito: Data da concessão: (se houver).

Exemplo:

SANTOS, C. S.; PAWLAK, V. G.; PESSOA, C. A. ; FUJIWARA, S. T.; CALIXTO, C.


M. F. ; MOSSANHA, R. ; SANTOS, V. Processo para fabricação de eletrodos a
partir do carbono extraído de pilhas de zinco-carbono. Depositante: Universidade
Estadual de Ponta Grossa. BR n. BR1020140319263. Depósito: 19 dez. 2014.

7.5.18 Patente em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para patente, acrescidas


de informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM,
online e outros).

INVENTOR (AUTOR). Título da patente. Depositante: nome do depositante (se


houver). Procurador: Nome do procurador (se houver). Número da patente. Data
de depósito: Data da concessão: (se houver). Acrescidas de informações relativas
à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online e outros).

Exemplo:

GALEMBECK, Fernando; SOUZA, Maria de Fátima Brito. Process to obtain


an Intercalated or exfoliated polyester with clay hybrid nanocomposite
material. Depositante: Universidade Estadual de Campinas; Rhodia Ster S/A.
WO2005/030850 A1. Depósito: 1 Oct. 2003. Concessão: 7 Apr. 2005. Disponível
em: http://www.iprvillage.Info/portal/servlet/t?CC=WO&PN=2005030850&DT=A1&
SrcAuth=Wila&Token=UtWHB3Mmc98t05i1AVPmaGE5dYhs00Nlt38dpA3EfnOos
ue2.GSz63ySsIiukTB8VQWW32lISV87n4_naNBY8lhYY30Rw1UeDo_8Yo8UVD0.
Acesso em: 27 ago. 2010.
122

7.5.19 Documento jurídico

Documento jurídico inclui legislação, jurisprudência e atos administrativos


normativos.

7.5.19.1 Legislação

Segundo a ABNT NBR 6023 (ABNT, 2018, p. 20), legislação “inclui Constituição,
Decreto, Decreto-Lei, Emenda Constitucional, Emenda à Lei Orgânica, Lei
Complementar, Lei Delegada, Lei Ordinária, Lei Orgânica e Medida Provisória, entre
outros”.
São elementos essenciais: jurisdição, ou cabeçalho da entidade, em letras
maiúsculas; epígrafe e ementa transcrita conforme publicada; dados da publicação.

JURISDIÇÃO ou CABEÇALHO DA ENTIDADE. Epígrafe e ementa (transcrita


conforme publicada). Dados da publicação.

Em epígrafes e ementas demasiadamente longas, pode-se suprimir parte


do texto, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por
reticências, entre colchetes.
Quando necessário, acrescentam-se à referência os elementos
complementares para melhor identificar o documento, como: retificações, alterações,
revogações, projetos de origem, autoria do projeto, dados referentes ao controle de
constitucionalidade, vigência, eficácia, consolidação ou atualização.

Exemplos:

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil:


promulgada em 5 de outubro de 1988. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série
Legislação Brasileira).

BRASIL. Decreto no 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre documentos e


procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional. Lex: Coletânea
de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 48, p. 3-4, jan./mar., 1. trim. 1984.

7.5.19.2 Legislação em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para legislação,


acrescidas de informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes,
CD-ROM, DVD, online e outros).
123

JURISDIÇÃO ou CABEÇALHO DA ENTIDADE. Epígrafe e ementa (transcrita


conforme publicada). Dados da publicação. Acrescidas de informações relativas à
descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online, entre outros).

Exemplos:

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil


de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 26 maio 2021.

LEOPOLDINA. Lei n. 4.564, de 4 de março de 2021. Autoriza a constituição do


Fundo Municipal de Saneamento Básico e dá outras providências. Leopoldina (MG):
Gabinete do Prefeito, 2021. Disponível em: https://www.leopoldina.mg.gov.br/abrir_
arquivo.aspx/Lei_Ordinaria_4564_2021?cdLocal=5&arquivo={ACA4BE6D-DCCA-
38C8-EECA-6D5BAA5EEEDC}.pdf. Acesso em: 19 maio 2021.

7.5.19.3 Jurisprudência

Segundo a ABNT NBR 6023 (ABNT, 2018, p. 21), jurisprudência “inclui acórdão,
decisão interlocutória, despacho, sentença, súmula, entre outros”.
Os elementos essenciais são: jurisdição (em letras maiúsculas); nome da corte
ou tribunal; turma e/ou região (entre parênteses, se houver); tipo de documento (agravo,
despacho, entre outros); número do processo (se houver); ementa (se houver); vara,
ofício, cartório, câmara ou outra unidade do tribunal; nome do relator (precedido da
palavra Relator, se houver); data de julgamento (se houver); dados da publicação.

JURISDIÇÃO. Nome da corte ou tribunal, turma e/ou região (entre parênteses, se


houver). Tipo de documento e número do processo (se houver). Ementa (se
houver). Vara, ofício, cartório, câmara ou outra unidade do tribunal. Recorrente:
nome do recorrente (se houver). Recorrido: nome do recorrido (se houver).
Relator: nome do relator (se houver), data de julgamento (se houver). Dados da
publicação.

Ao final da referência, como notas, podem ser acrescentados elementos


complementares para melhor identificar o documento, como: decisão por unanimidade,
voto vencedor, voto vencido.
Em ementas e epígrafes demasiadamente longas, pode-se suprimir parte
do texto, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por
reticências, entre colchetes.
124

Exemplos:

BRASIL. Portaria INEP nº 6, de 21 de janeiro de 2000. Divulga sistemática e demais


disposições para a realização do Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM, no ano
de 2000. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 jan. 2000. p. 2.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Habeas-corpus nº 181.636-1 da 6ª Câmara


Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de
1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n.
103, p. 236-240, mar. 1998.

7.5.19.4 Jurisprudência em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para jurisprudência,


acrescidas de informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes,
CD-ROM, DVD, online e outros).
Se a fonte consultada não for a fonte oficial, destaca-se o tipo do ato.

Exemplo:

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula n° 333. Cabe mandado de segurança


contraato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa
pública.Brasília, DF: Superior Tribunal de Justiça, [2007]. Disponível em:http://www.
stj.jus.br/SCON/sumanot/toc.jsp?&b=TEMA&p=true&t=&I=10&i=340#TIT333TEMA0.
Acesso em: 19 ago. 2011.

7.5.19.5 Atos administrativos normativos

De acordo com a ABNT NBR 6023 (ABNT, 2018, p. 22), atos administrativos
normativos “inclui ato normativo, aviso, circular, contrato, decreto, deliberação,
despacho, edital, estatuto, instrução normativa, ofício, ordem de serviço, parecer,
parecer normativo, parecer técnico, portaria, regimento, regulamento e resolução,
entre outros”.
Os elementos essenciais são: jurisdição ou cabeçalho da entidade (em letras
maiúsculas); epígrafe: tipo, número e data de assinatura do documento; ementa;
dados da publicação.
125

JURISDIÇÃO ou CABEÇALHO DA ENTIDADE. Epígrafe. Tipo, número, data de


assinatura do documento. Ementa. Dados da publicação.

Exemplo:

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Diretoria Colegiada. Circular nº 3.348, de 3 de maio


de 2007. Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMC
CI). Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 144, n. 85, p. 32, 4 maio 2007.

7.5.19.6 Atos administrativos normativos em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para atos administrativos


normativos, acrescidas de informações relativas à descrição física do meio eletrônico
(disquetes, CD-ROM, DVD, online e outros).

JURISDIÇÃO ou CABEÇALHO DA ENTIDADE. Epígrafe. Tipo, número, data de


assinatura do documento. Ementa. Dados da publicação. Acrescidas de
informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM,
online, entre outros).

Exemplo:

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº


42, de 14 de agosto de 2018. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, edição
163, p. 15, 14 ago. 2018. Disponível em: http://portal.imprensanacional.gov.br/materia//
asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/37976000/do1-2018-08-23-instrucao-
normativa-n-42-de-14-de-agosto-de-2018-37975682. Acesso em: 23 ago. 2018.

7.5.20 Filmes, vídeos entre outros

Quanto a materiais audiovisuais, os elementos essenciais são: título, diretor e/


ou produtor, local, empresa produtora ou distribuidora, data e especificação do suporte
em unidades físicas.
Os elementos diretor, produtor, local e empresa produtora ou distribuidora
devem ser transcritos se constarem no documento.
126

TÍTULO. Diretor e/ou produtor. Local: Produtora ou distribuidora, data.


Especificação do suporte em unidades físicas.

Exemplo:

CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-


Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pera; Vinicius de
Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro: Marcos
Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S. l.]: Le Studio Canal;
Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min), son., color.,
35 mm.

VEIGA, Emílio. Arco submerso. São Paulo: Associação Brasileira de Soldagem, 2008.
1 DVD (20 min.), son. color. (Curso de solda).

7.5.21 Documento iconográfico

De acordo com a ABNT NBR 6023 (ABNT, 2018, p. 28), documento iconográfico
“inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme,
material estereográfico, transparência, cartaz, entre outros”.
Os elementos essenciais são: autor, título, data e especificação do suporte. Em
obras de arte, quando não existir o título, deve-se indicar a expressão sem título, entre
colchetes.

AUTOR. Título. Data. Especificação do suporte. Em obras de arte, quando não


existir o título, deve-se indicar a expressão Sem título, entre colchetes.

Exemplo:

WARCHAVCHIK, G. Jenny e Segall. c.1950. 1 fotografia, cópia em papel, emulsão de


gelatina e sais de prata com viragem sépia, 24,4 x 30,1 cm. Coleção do Museu Lasar
Segall.

7.5.22 Documento cartográfico

De acordo com a ABNT NBR 6023 (ABNT, 2018, p. 30), documento cartográfico
“inclui atlas, mapa, globo, fotografia aérea, entre outros”.
127

Os elementos essenciais são: autor, título, subtítulo (se houver), local, editora,
data de publicação, descrição física e escala (se houver).

AUTOR. Título: subtítulo (se houver). Local: Editora, data de publicação.


Descrição física. Escala (se houver).

Exemplos:

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo). Regiões de governo


do Estado de São Paulo. São Paulo: IGC, 1994. 1 atlas. Escala 1:2.000.

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL (São Paulo). Billings: o maior reservatório de água


de São Paulo, ameaçado pelo crescimento urbano. São Paulo: ISA, 2000. 1 imagem
de satélite, color., 70 × 99 cm. Escala 1:56.000. Satélite LANDSAT 7 fornecidas por
Alado Ltda., cenas 219-76/77 de 30/04/2000, composição R4 G3 B2 transformadas
para cores verdadeiras e reamostradas para 15 m.

MAPA Político do Brasil: vamos contar! Censo 2010 nas escolas. Rio de Janeiro: IBGE,
2010. 64 p., il. color.; papel comum, 100 x 70 cm.

7.5.23 Documento exclusivo em meio eletrônico

Conforme a ABNT NBR 6023 (ABNT, 2018, p. 33), documento exclusivo em


meio eletrônico “inclui bases de dados, listas de discussão, programas de computador,
redes sociais, mensagens eletrônicas, entre outros”.
Os elementos essenciais são: autor, título da informação ou serviço ou produto,
versão ou edição (se houver), local, data e descrição física do meio eletrônico.

AUTOR. Título da informação ou serviço ou produto. Versão ou edição (se


houver). Local, data. Descrição física do meio eletrônico.

Exemplos:

Site

METODOLOGIA. In: DICIONÁRIO Michaelis on-line. [S. l.]: Melhoramentos, 2021.


Disponível em: https://michaelis.uol.com.br/busca?id=G97VM. Acesso em: 26 maio
2021.
128

Programa de computador

MICROSOFT CORPORATION. Microsoft project for Windows 95. Versão 4.1.


Washington, DC: Microsoft Corporation, 1995. 1 CD-ROM.

Página do Facebook

COUTO, Mia. A saudade. Cidade da Beira, 17 ago. 2019. Facebook: @miacoutooficial.


Disponível em: https://www.facebook.com/miacoutooficial/photos/a.29894134681958
9/1244373005609747/?type=3&theater. Acesso em: 22 fev. 2019.

Twitter

UNESP. Unesp em Araraquara discute participação das mulheres na ciência.


[São Paulo], 24 ago. 2018. Twitter: @unesp_oficial. Disponível em: https://twitter.com/
Unesp_Oficial. Acesso em: 27 ago. 2018.

Wikipédia

NORMALIZAÇÃO de dados. In: WIKIPÉDIA: a enciclopédia livre. [São Francisco,


CA: WikimediaFoundation, 2016]. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/w/index.
php?title=Normaliza%C3%A7%C3%A3o_de_dados&oldid=45725492. Acesso em:
26 maio 2021.

E-mail

EDITORA UFMG. Setor de Marketing. ([email protected]). Lançamento do livro “Os


sons do rosário”, de Glaura Lucas [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por
[email protected] em 28 nov. 2002.
129

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6023: informação


e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10520: Informação


e documentação - citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT,
2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10719: informação


e documentação: relatório técnico e/ou científico: apresentação. 4. Ed. Rio de Janeiro:
ABNT, 2015.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724: informação


e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. 3. Ed. Rio de Janeiro: ABNT,
2011.

BRASIL. Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de


estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
[...]. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, DF, p. 3-4, 26 set. 2008. Disponível
em: https://www.jusbrasil.com.br/diarios/838876/pg-3-secao-1-diario-oficial-da-uniao-
dou-de-26-09-2008. Acesso em: 07 jun. 2021.

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGIA DE MINAS GERAIS. CEFET


carreiras. Disponível em: https://cefetcarreiras.com.br/estagio/.Acesso em: 31 maio
2021.

COSTA, Marco Antônio F. da; COSTA, Maria de Fátima Barrozo da. Projeto de
Pesquisa: entenda e faça. 6. Ed. Petrópolis: Vozes, 2015. P. 25. Acesso em: 31 maio
2021.

CUNHA, Murilo Bastos da; CAVALCANTI, Cordélia Robalinho de Oliveira. Dicionário


de biblioteconomia e arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2008. XVI, 451p.

FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual de normalização


de publicações técnico-científicas. 7. Ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004.

FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual de normalização


de publicações técnico-científicas. 8. Ed. ver. e ampl. Belo Horizonte: Ed. UFMG,
2007.
130

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO


MINEIRO (IFTM). Instrução Normativa IFTM 024 de 29 de janeiro de 2021. Dispõe
sobre as normas para elaboração de relatório de estágio de cursos de graduação
(tecnólogos e bacharelados) e técnicos de nível médio no âmbito do Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM. Boletim de serviço
extraordinário nº 03/2021 de 29/01/2021. Disponível em: https://iftm.edu.br/visao/
loader.php?src=b04702722748c6197e2a64f2e3ad543d. Acesso em: 24 maio 2021.

INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS. Rede de Bibliotecas. Manual de


normalização de trabalhos acadêmicos. Belo Horizonte: IFMG, 2020. Disponível
em: https://www2.ifmg.edu.br/portal/ensino/bibliotecas/manual-de-normalizacao-do-
ifmg. Acesso em: 25 maio 2021.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia


científica. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.

PONTÍFICA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS (PUC-MG). Pró-Reitoria


de Graduação. Sistema Integrado de Bibliotecas. Relatório técnico e/ou científico –
NBR 10719: 2015: conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 3.
Ed. ver. atual. Belo Horizonte: PUC Minas, 2019. Disponível em: http://portal.pucminas.
br/biblioteca/documentos/Guia-ABNT-relatorios.pdf. Acesso em: 31 maio 2021.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS (PUC-MG). Pró-Reitoria


de Graduação. Sistema Integrado de Bibliotecas. Orientações para elaboração de
trabalhos científicos: projeto de pesquisa, teses, dissertações, monografias, relatório
entre outros trabalhos acadêmicos, conforme a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). 3. Ed. ver. atual. Belo Horizonte: PUC Minas, 2019. Disponível em:
www.pucminas.br/biblioteca. Acesso em:19 maio 2021.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS (PUC-MG). Sistema


integrado de Bibliotecas. Orientações para elaboração de projetos de pesquisa:
NBR 15287/2011. Disponível em: http://portal.pucminas.br/biblioteca/documentos/
Guia-ABNT-projeto.pdf; p 3. Acesso em: 31 maio 2021.

REIS, Alcenir Soares dos; FROTA, Maria Guiomar da Cunha. Guia básico para a
elaboração do projeto de pesquisa. [S. l.]: [199-?]. Disponível em: https://www.ufmg.
br/proex/cpinfo/educacao/docs/06a.pdf.. Acesso em: 31 maio 2021.
131

ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em


administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos
de caso. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

TIMBÓ, Noeme Viana. Manual para projeto de pesquisa: segundo ABNT NBR 15287.
São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2012. 79p.Disponível
em: http://portal.metodista.br/biblioteca/servicos/modelo-projeto-pesquisa-1. Acesso
em: 31 maio 2021.
132

GLOSSÁRIO

Abreviatura: representação de uma palavra por meio de alguma de suas sílabas ou


letras.

Agradecimento: texto em que o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que


contribuíram de maneira relevanteà elaboração do trabalho.

Anexo: texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,
comprovação ou ilustração.

Apêndice: texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua


argumentação, sem prejuízo desua unidade nuclear.

Autor: pessoa física responsável pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de


um documento.

Autor-entidade: instituição, organização, empresa, comitê, comissão, evento, entre


outros, responsáveis por publicaçõesem que não se distingue autoria pessoal.
Capa: proteção externa sobre a qual se imprimem as informações indispensáveis à
sua identificação.

Capítulo: seção, parte, divisão de um documento, numerado ou não.

Citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte.

Citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso
ao original.

Citação direta: “Transcrição textual de parte da obra do autor consultado” NBR 10520
(ABNT, 2002, p.2).

Citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado.

Classificação de segurança: grau de sigilo atribuído ao relatório técnico e/ou


científico, de acordo com a natureza de seu conteúdo,tendo em vista a conveniência
de limitar sua divulgação e acesso.

Coleção: conjunto de itens, sobre um tema específico ou não, com autores e títulos
próprios, reunidos sob um título comum.
133

Colofão: indicação, no final do livro ou folheto, do nome do impressor, local e data da


impressão e, eventualmente, outras características tipográficas da obra.

Dados internacionais de catalogação-na-publicação: registro das informações que


identificam a publicação na sua situação atual.

Descrição física: detalhamento do documento, quanto à forma, dimensão e extensão.

Documento: qualquer suporte que contenha informação registrada, formando uma


unidade, que possa servir para consulta, estudo ou prova, incluindo impressos,
manuscritos e registros audiovisuais, sonoros, magnéticos e eletrônicos, entre outros.

DOI (Digital Object Identifier): código-padrão atribuído para identificar de forma


única, objetos digitais disponibilizados na internet.

Edição: todos os exemplares produzidos a partir de um original ou matriz.

NOTA: Pertencem à mesma edição de uma obra todas as suas impressões, reimpressões,
tiragens, entre outros, produzidas diretamente ou por outros métodos, sem modificações,
independentemente do período decorrido desde a primeira publicação.

Elemento pós-textual: parte que sucede o texto e complementa o documento.

Elemento pré-textual: parte que antecede o texto com informações que ajudam na
identificação e utilização do documento.

Elemento textual: parte em que é exposto o conteúdo do documento.

Entidade: instituição, sociedade, pessoa jurídica estabelecida para fins específicos.

Errata: lista dos erros ocorridos no texto, seguidos das devidas correções.

Folha de rosto: folha que contém os elementos essenciais à identificação do


documento.

Folha: papel com formato definido, composto de duas faces, anverso e verso.

Formulário de identificação: folha que apresenta dados específicos de identificação


do documento.
134

Glossário: relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido


obscuro, utilizadas no texto,acompanhadas das respectivas definições.

Hyperlink: texto ou imagem com conexão eletrônica que remete a outro documento
eletrônico ou website.

Ilustração: designação genérica de imagem, que ilustra ou elucida um texto.

Indicativo de seção: número ou grupo numérico que antecede cada seção do


documento.

ISBN (Padrão Internacional de Numeração de Livro): é um padrão numérico criado


com o objetivo de fornecer uma espécie de “RG” para publicações monográficas,
como livros, artigos e apostilas.

ISSN (Número padrão internacional para publicação seriada): identificador aceito


internacionalmente para individualizar o título de uma publicação seriada, tornando-o
único e definitivo.

Lombada: parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas, sejam
elas costuradas,grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira.

Monografia: item não seriado, isto é, item completo, constituído de uma só parte, ou
que se pretende completar em um número preestabelecido de partes separadas.

Notas de referência: notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras


partes da obra onde o assunto foi abordado.

Notas de rodapé: indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor,


tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita da
mancha gráfica.

Notas: indicações, observações ou aditamentos ao texto feitas pelo autor e/ou tradutor
e/ou editor.

Página: cada uma das faces de uma folha.

Periodicidade: intervalo de tempo entre a publicação sucessiva dos fascículos de


um mesmo título de publicação. Quando editado regularmente, o periódico pode
135

ser diário, semanal, quinzenal ou bimensal, mensal, bimestral, trimestral, semestral,


anual, bienal, trienal etc.

Publicação periódica: publicação em qualquer tipo de suporte, editada em unidades


físicas sucessivas, com designações numéricas e/ou cronológicas, destinada a ser
continuada indefinidamente.

NOTA: Não confundir com coleção ou série editorial.

Referência: conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um


documento, que permite sua identificação individual.

Relatório técnico e/ou científico: documento que descreve formalmente o progresso


ou resultado de pesquisa científica e/ou técnica.

Resumo na língua vernácula: apresentação concisa dos pontos relevantes de um


documento.

Separata: publicação de parte de um trabalho (artigo de periódico, capítulo de


livro, colaborações em coletâneas entre outros), mantendo exatamente as mesmas
características tipográficas e de formatação da obra original, que recebe uma capa,
com as respectivas informações que a vinculam ao todo, e a expressão “Separata de”
em evidência, utilizada para distribuição pelo próprio autor da parte ou pelo editor.

Série: conjunto de itens sobre um tema específico ou não, com autores e títulos
próprios, reunidos sob um título comum.

Sigla: conjunto de letras iniciais dos vocábulos e/ou números que representa um
determinado nome.

Símbolo: sinal que substitui o nome de uma coisa ou de uma ação.

Subtítulo: informações apresentadas em seguida ao título, visando esclarecê-lo ou


complementá-lo, de acordo com o conteúdo do documento.

Sumário: enumeração das divisões, seções e outras partes do documento, na mesma


ordem e grafia em quea matéria nele se sucede.
136

Suplemento: documento que se adiciona a outro para ampliá-lo ou aperfeiçoá-lo,


sendo sua relação com aquele apenas editorial e não física, podendo ser editado com
periodicidade e/ou numeração própria.

Tabela: forma não discursiva de apresentar informações das quais o dado numérico
se destaca comoinformação central.

Título: palavra, expressão ou frase que designa o assunto ou o conteúdo de um


documento.
137

APÊNDICE A- Modelo de capa para projeto de pesquisa


138

APÊNDICE B - Modelo de folha de rosto para projeto de pesquisa


139

APÊNDICE C – Modelo da estrutura de artigo científico elaborado para o


CEFET-MG
140
141
142
143

ANEXO A – Lista De Abreviaturas

Abreviatura Significado
atual. atualizado
aum. aumentado
cap. capítulo
color. colorido
comp. compilador
coord. coordenador
ed. edição, editor
ed. editora
Ed. fac-sim. edição fac-similar
et al. et alii (e outros)
f. folha
il. Ilustração
n. número
org. organizador(es)
p. página
p&b preto e branco
pt. Parte
rev. revisada
s. l. sine loco
s. n. sine nomine
son. sonoro
Supl. suplemento
t. tomo
v. volume
144

ANEXO B – Abreviatura de meses

Português Espanhol Italiano


janeiro jan. enero enero gennaio genn.

fevereiro fev. febrero feb. febbraio febbr.

Março mar. marzo marzo marzo mar.

Abril abr. abril abr. aprile apr.

Maio maio mayo mayo maggio magg.

Junho jun. junio jun. giugno giugno

Julho jul. julio jul. luglio luglio

agosto ago. agosto agosto agosto ag.

setembro set. septiembre sept. settembre sett.

outubro out. octubre oct. ottobre ott.

novembro nov. noviembre nov. novembre nov.

dezembro dez. diciembre dic. dicembre dic.

Francês Inglês Alemão


janvier janv. January Jan. Januar Jan.

Février févr. February Feb. Februar Feb.

Mars mars March Mar. März März

Avril avril April Apr. April Apr.

Mai mai May May Mai Mai

Juin juin June June Juni Juni

Juillet juil. July July Juli Juli

Août août August Aug. August Aug.

septembre sept. September Sept. September Sept.

octobre oct. October Oct. Oktober Okt.

novembre nov. November Nov. November Nov.

décembre déc. December Dec. Dezember Dez.

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