DOMESTICAÇÃO DAS

ESPÉCIES DOMÉSTICAS
Curso:Zootecnia
Disciplina: Introdução à Zootecnia
Prof. Dr. Evaristo Jorge O. de Souza
DOMESTICAÇÃO
É o ato de tornar domésticos os animais selvagens

ANIMAL DOMÉSTICO
Todo animal que criado e reproduzido pelo
homem, perpetua tais condições através de
gerações por hereditariedade, oferecendo
utilidades e prestando serviços em
mansidão.
 Doméstico Não doméstico

Perpetuidade de sua condição, através das

gerações, hereditariamente. Portanto, “a
domesticação deve se exercer ao mesmo tempo
sobre os indivíduos, e sobre a descendência”.
 ANIMAIS DOMÉSTICOS, possuindo características
biológicas e comportamentais em estreita dependência
do homem, podendo inclusive apresentar aparência
diferente da espécie silvestre que os originou

PRODUÇÃO DE LEITE
PROLIFICIDADE

POSTURA
DOMESTICIDADE

É o estado de SIMBIOSE na qual se acham os

animais domésticos e o homem (DOMINGUES,
1960)
ASSELVAJAMENTO
São as espécies que apresentam relativa
facilidade de voltarem à vida selvagem.
Denominados de semidomésticos
SILVESTRES

São aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e

quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham a sua
vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites
do Território Brasileiro e sua águas juridicionais, cujo acesso,
uso e comércio é controlado pelo IBAMA (IBAMA, 2005)
EXÓTICOS
São aqueles cuja distribuição geográfica não inclui o Território
Brasileiro (IBAMA, 2005)
ATRIBUTOS DO ANIMAL DOMÉSTICO

Os atributos dos animais domesticados são preexistentes

nos animais domesticáveis, desta forma, sabe-se que as
espécies animais são naturalmente selvagens ou
domésticas, em virtude de seus próprios instintos

Exceto
SOCIABILIDADE:

É a conduta associativa que leva os animais à vida em

grupos. Determinou a aproximação entre o animal e o
homem .
MANSIDÃO HEREDITÁRIA
Animais individualmente mansos são semidomésticos. Os
animais domésticos devem transmitir a característica de
domesticidade aos descendentes.
A principal característica que distingue os animais selvagens
dos domésticos

FECUNDIDADE EM CATIVEIRO
Responsável pelo aumento populacional dos animais
domésticos.
EXCETO
FUNÇÕES ESPECIALIZADAS:
Sendo a domesticação um processo que implica no
aproveitamento dos produtos e trabalhos dos
animais em função do homem, houve, portanto, tal
pré-condição para alcançarem a domesticidade
MOTIVOS DA DOMESTICAÇÃO
Os principais motivos para a domesticação dos
animais estão ligados à necessidade de
SOBREVIVÊNCIA do homem

ALIMENTAÇÃO

SOBREVIVÊNCIA AMBIENTAL

APROVEITAMENTO DA FORÇA MOTRIZ

INSPIRAÇÃO RELIGIOSA
• representações mais significativas (atividades
do homem paleolítico):

- arte rupestre = regiões da Europa

11
OS HOMINIDEOS CAÇAVAM EM GRUPOS
 MÉTODOS OU PROCESSOS EMPREGADOS NA
DOMESTICAÇÃO

PACÍFICO - Por instinto de sociabilidade, os animais

procuraram a convivência do homem, encontrando
alimento e proteção
Ex: o cão e o suíno.
VIOLENTO - Houve violência do homem para aprisionamento,
amansamento e domesticação dos animais domésticos atuais,
através da violência, força, fome, aprisionamento e castigos
corporais
EX: cavalo
INTERMEDIÁRIOS - Quando animais mais facilmente
teriam permitido a aproximação do homem eram
aprisionados
EX: bovinos, caprinos, ovinos, zebuínos, bubalinos e as
aves
FASES DA DOMESTICAÇÃO

PRIMÁRIA OU REMOTA – Ocorreu nos tempos pré-

históricos.
EX: cão, ovinos, caprinos, boi, asininos, eqüinos e o
gato
FASES DA DOMESTICAÇÃO

SECUNDÁRIA OU ATUAL - Final dos tempos históricos (PLENA

CIVILIZAÇÃO), foram domesticados vários animais, como o suíno,
os galináceos, avestruz, coelho, dromedário, camelo, abelha,
lhama e alpaca
FASES DA DOMESTICAÇÃO

CATIVEIRO - aprisionamento sem obter lucro ou

serviço, eventualmente utilizando-o para o abate.
Ex: Animais de parques ou zoológicos

MANSIDÃO, DOMAÇÃO OU AMANSAMENTO - Ocorre

convivência pacífica entre o animal e o homem. Fase
em que o animal está muito próximo à
domesticidade, podendo prestar serviços.
Ex: O elefante quando aprisionado novo apresenta-se
manso a idade adulta

DOMESTICIDADE - Estado de simbiose entre o animal

doméstico e o homem
Ex: Cães, Caprinos, Ovinos, Bovinos, Suínos
 ANIMAIS AMANSADOS E
ADESTRADOS

NÃO ESTÃO INTEGRADOS AO CONCEITO DE

DOMESTICIDADE 19
ANIMAIS SEMIDOMÉSTICOS OU ASSELVAJAMENTO

No processo de domesticação há algumas espécies que

atingem a última fase, embora apresentem uma facilidade
muito grande de voltarem à vida selvagem, são as espécies
semidomésticas.
Ex: Coelho, Búfalo, Capote, Faisão

GRAU DE DOMESTICIDADE
Cão, Caprino, Ovino, Taurino, Suíno, Bicho-da-seda, Gato,
GRUPO 1
Galinha, Equino, Asinino, Camelo e Dromedário
Zebuíno, Marreco, Ganso, Peru, Pombo, Cisne, Pavão, Cobaia e
GRUPO 2
Lhama
GRUPO 3 Búfalo, Rena, Capote, Avestruz, Pato, Faisão, Alpaca e Coelho
GRUPO 4 Abelha e Carpa
 MODIFICAÇÕES DOS CARACTERES MORFOLÓGICOS,
FISIOLÓGICOS E ETOLÓGICOS DAS ESPÉCIES DOMÉSTICAS

O princípio da diferenciação dos caracteres refere que "quanto

mais o animal se afastou do ambiente de origem e quanto
mais aperfeiçoados os métodos zootécnicos de exploração
maior a diferenciação dos caracteres morfológicos e
fisiológicos

Os animais selvagens → seleção natural

Os animais domésticos → seleção artificial

Os Selvagens à variação espontânea, ocorrendo modificação de

atributos
A seleção artificial é responsável pela conservação dos atributos
modificados durante a variação espontânea
MORFOLÓGICAS - Atingem a estrutura do organismo dos
animais, com conseqüências sobre suas funções fisiológicas

QUALIDADE DOS PELOS

COLORAÇÃO DA PELAGEM

PORTE E DIMENSÕES CORPORAIS

 ORELHAS

ÓRGÃOS DE DEFESA
PANÍCULO ADIPOSO
ESQUELETO ÓSSEO
FISIOLÓGICAS - São as modificações mais notáveis,
pelo fato da exploração animal depender de maior
intensidade fisiológica

VELOCIDADE DE LOCOMOÇÃO
VOO
FERTILIDADE
PROLIFICIDADE
LACTAÇÃO
CHOCO
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO
CONSTITUIÇÃO ORGÂNICA
 ETOLÓGICAS - Referem-se ao comportamento
individual e social dos animais
INSTINTO DE DEFESA

COMPORTAMENTO SEXUAL

RELACIONAMENTO COM O HOMEM

GRUPAMENTOS ZOOLÓGICOS
E ZOOTÉCNICOS
GRUPAMENTOS ZOOLÓGICOS

TERRA + 1.000.000 (selvagens e domésticas)

A maioria possuindo nomes regionais de acordo

com a língua e dialetos

Para simplificar e sistematizar a identificação dos

seres vivos a TAXONOMIA atribui a cada espécie
um nome apropriado agrupando-os de acordo
com características comuns
 ESPÉCIES

GÊNERO

Espécies com FAMÍLIAS

características
similares são ORDENS
reunidas
CLASSES

FILOS

REINO
 TAXONOMIA

Distinguir melhor os grupamentos mais semelhantes

Subgêneros
Cria grupamentos
zoológicos Subfamílias
intermediários Subordem
Subclasses
Subfilos
Sub-reinos
 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO

Origem em 1758 KARL VON LINNÉ (Lineu)

Sistema naturae
Nomes latinizados a cada espécie

SUBSTANTIVO + ADJETIVO

Classificação BINOMIAL
TRINOMIAL (subespécie)

Definindo a espécie e ou subespécie

com o GÊNERO a que pertence
Nomenclatura essencialmente latina - surgiram
variáveis

Inclusão de línguas pouco usadas

ou
Substantivos próprios (Pessoas - Lugares)

Equus przewalskii

Bos sondaicus
 Única célula Muitas células
(Protozoários) (Metazoários)

filo CHORDATA
Dentro dessa classificação
subfilo VERTEBRATA

 Coluna com vértebras (óssea ou cartilaginosa)

 Costelas

 Sistema circulatório do tipo FECHADO

 (coração - base funcional)
 Divergência - 36 espécies distribuídas em:
29 gêneros
19 famílias
13 ordens
4 classes
(mammalia, aves, pisces e inseta)

REINO Animalia, com as três primeiras classes

possuidoras de coluna vertebral e crânio
(cordados superiores )
FILO Vertebrata e a última ao FILO Invertebrata
NOME VULGAR GÊNERO/ESPÉCIE FAMÍLIA ORDEM CLASSE
Cavalo Equus caballus
Equidae Perissodactyla
Jumento Equus asinus
Boi Bos taurus
Zebu Bos indicus
Búfalo d’água (Indu) Bubalo bubalis
Bovidae
Búfalo dos pântanos Bubalo bubalis kerebao
Cabra Capra hircus
Carneiro Ovis aries Artiodactyla
Rena Rangifer tarandus Cervidae Mammalia
Camelo Camelus bactrianus
Dromedário Camelus dromadarius Camelidae
Lhama Lama glama
Porco Sus domesticus Suidae
Cobaio Cavia porcellus Cavidae Rodentia
Coelho Oryctolagus cuniculus Leporidae Lagomorpha
Cão Canis familiaris Canidae
Carnivora
Gato Felis domestica Felidae
NOME VULGAR GÊNERO/ESPÉCIE FAMÍLIA ORDEM CLASS
E
Pato Cairina moschata
Marreco Anãs boschas
Anatidae Anseriformes
Ganso Anser domesticus
Cisne Cygnus olor
Galinha Gallus domesticus
Codorna Coturnix coturnix japonica
Phasianidae Aves
Faisão Phasianus colchicus
Galiformes
Pavão Pavo cristatus
Galinhola Numida galcata meleagris Numidae
Peru Meleagris gallopavo Meleagrididae
Pombo Columa livia Columbidae Columbioformes
Avestruz Struthio camellus Struthionidae Struthioniformes
NOME VULGAR GÊNERO/ESPÉCIE FAMÍLIA ORDEM CLASSE

Carpa de escama Cyprinus carpio

Carpa espelho Cyprinus carpio specularis
Cyprinidae Cypriniformes Pisces
Carpa de couro Cyprinus carpio nudus
Carpa colorida Cyprinus carpio kolaril
Abelha alemã Apis mellifera
Abelha Italiana Apis mellifera lingustica
Abelha Africana Apis mellifera adansonii
Apidae Hymenoptera
Abelha Árabe Apis mellifera fasciota Inseta
Abelha do Cáucaso Apis mellifera caucasian
Abelha Carniça Apis mellifera carnica
Bicho-da-seda Bombyx mori Bombycidae Lepdoptera
 GRUPAMENTOS ZOOTÉCNICOS

• Indivíduo •Sangue
• Genótipo • Linhagem
• Fenótipo • Família
• Espécie • Rebanho
• Subespécie • Plantel
• Gênero • População
• Raça • Reprodutor
• Variedade • Ventre ou Matriz
• Sub-raça • Cria
 GRUPAMENTOS ZOOTÉCNICOS

Indivíduo Unidade biológica básica

Um indivíduo nunca é igual ao outro

Genótipo
Conjunto de genes que ocupa um “loci”
cromossômico de um indivíduo

Composição genética

Patrimônio hereditário
Fenótipo

Conjunto de características expressas

por um indivíduo

Genótipo x meio

Características visíveis
Espécie

Grupo de indivíduos diferenciados de outros,

que possuem a capacidade de transferir em
bloco suas características genéticas

Merecem um NOME COMUM

Cyprinus carpio

Gallus Bos taurus

domesticus

Sus
Ovis aries domesticus
Fatores que determinam a espécie

Genótipo - mesmo nº de cromossomos

Bioquímicos - composição protéica idêntica
Morfológicos - semelhança em forma e aparência
Sexuais - reprodução livre na natureza (escolha de
pares)

Ecológicos - adaptação e sobrevivência

Paleontológicos - Ancestral comum entre as espécies
Subespécie

Grupamento que sobre efeito do ambiente

FATORES GEOGRÁFICOS LIMITADOS
Manteve-se isolado se diferenciando da
espécie original

Gênero Equus caballus

Espécies com
características comuns
Agrupadas em categorias
Equus asinus
Raça
Conjunto de indivíduos da
mesma espécie

Com origem comum, finalidades

econômicas definidas, gerando
descendentes semelhantes

Variedade Ex: Raças - mocha e padrão

Variação da raça original em

que são mantidas todas as
características diferindo em
apenas um ponto particular
Sub-raça

Raças com caracterizações próprias

nos diversos países onde são criadas
Ex.: Raça Holandesa (Frísia - Alemanha)
(EUA)

Sangue

Está ligado ao conceito de herança

Indica animal de sangue puro e

registrado por estar dentro dos
padrões raciais exigidos (PO)
Linhagem

Grupamento constituído de descendentes de

um mesmo genitor(a), independente de sexo
e sem grau de descendência limitada

Família

Conjuntos de indivíduos diretos e colaterais

de um casal até a quinta geração
Rebanho

Conjunto de famílias ou
linhagens criadas em um
mesmo ambiente (mesmo
manejo, alimentação e seleção)

Plantel
Grupo de animais
pertencentes a um mesmo
criador, geralmente parentes
entre si (mesmo manejo,
alimentação e seleção)
População

Conjunto de indivíduos
considerados sob o
ponto de vista numérico

Reprodutor
Animal do sexo
masculino responsável
pela perpetuação da
espécie
(Monta natural ou IA)
Ventre ou matriz

Animal do sexo feminino

responsável pela
perpetuação da espécie
(Monta natural, IA ou TE)

Cria
Termo usado unicamente
para mamíferos e refere-se
a animais lactentes ou que
ainda vivem sob os
cuidados da matriz
ORIGEM E DOMESTICAÇÃO
DAS ESPÉCIES DOMÉSTICAS
 DEZ MIL ANOS DE AMIZADE

Esse é o tempo comprovado da aproximação, entre

homens e cães – símbolo da relação, complexa,
apaixonada, utilitária ou até cruel, dos humanos com as
outras espécies animais.
 CENTRO DA
DOMESTIFICAÇÃO
Espécie: Canis familiaris
CÃO

HÁ 12.000 ANOS

O indício direto mais antigo da domesticação de um

animal são os restos mortais fossilizados de uma mulher
abraçada a um filhote de cão ou lobo, encontrados numa
região que hoje é parte de Israel
 Espécie: Canis familiaris
CÃO

Canis aureus
Canis lupus CHACAL DOURADO
LOBO EUROPEU ORIGINOU PEQUENOS

Canis mesomelas
CHACAL DE DORSO
PRETO
Canis sinensis
ORIGINOU GALGOS Canis latrans
COIOTE AMERICANO
HÁ 10.000 ANOS

Caprinos, ovinos e suínos começaram a ser criados em

diferentes regiões do Oriente Médio e da China
Espécie: Capra hircus
CAPRINOS

Capra aegagrus
CABRA-BEZOAR Capra falconeri
Origem ÚNICA: Capra aegagrus, planaltos ocidentais da Ásia.
Origem POLIFILÉTICA:
1-Capra aegagrus, planaltos ocidentais da Ásia;
2-Capra falconeri, Ásia oriental e indiana, de cornos
espiralados;
3-Capra prisca, de ADAMETZ, extinta, possível tronco primitivo.

Domesticação: Oriente Médio (Pérsia ou Palestina)

Espécie: Ovis aries
OVINOS

Ovis arkal
ARCAL

Ovis musimon
MUSIMÃO ou MOUFLON

Híbrido Caprino x Ovino

Origem POLIFILÉTICA
1-Ovis musimon, carneiro selvagem da Europa;
2-Ammontragus tragelaphus, pseudovino, deve ter originado
ovinos da África.
3-Ovis arkal, de cauda longa, das estepes asiáticas. Ancestral
mais antigo.
Domesticação: Ásia
 Espécie: Equus caballus

CAVALO

Origem: América
Domesticação: Ásia
HÁ 5.000 ANOS
Marcas nos dentes de um eqüino morto no Cazaquistão
indicam que já se usavam rédeas cinco milênios atrás
Espécie: Equus caballus

CAVALO
Lecaux: Figuras
rupestres

Equus caballus przewalskii

Espécie: Equus asinus

ASININO

Origem: África (Núbia e Etiópia) e Ásia (Tibé, selvagem)

Eohippus Hipparium (América, Ásia, África)  ASININOS E ZEBRAS
Equus taeniophus = FORMA SELVAGEM AFRICANA SOBREVIVENTE
Domesticação: Vale do Nilo (África) – 5.000 a.C.
Espécie: Sus domesticus
SUÍNO
Origem:
Sus scrofa: javali europeu: tipo céltico.
Sus indicus: javali asiático  Sus vittatus - originário da China.
INCLUI-SE AINDA: Sus mediterraneus: tipo ibérico.
Domesticação: China - 4.000 a.C.

Sus scrofa
JAVALI EUROPEU
Espécie: Camelus bactrianus
CAMELO

Macrauchenia

Origem e Domesticação: Ásia (Bactriana=Afeganistão) – 1.000 a.C.

Ancestral: Camelus bactrianus
Espécie: Camelus dromedarius
DROMEDÁRIO

Macrauchenia

Origem e Domesticação: Arábia ou Sudoeste da Ásia – 1.200 a.C.

Ancestral: Macrauchenia (Da América à Ásia pelo istmo de Bering)
Espécie: Lama glama
LHAMA

C. dromedarius x L. glama
HÍBRIDO RAMA

Auchenia

Origem e Domesticação: Andes (Bolívia e Peru)

Ancestral: Auchenia Lama guanicoe (GUANACO), Forma Selvagem
Espécie: Lama pacos
ALPACA

Auchenia

Origem e Domesticação: Andes (Bolívia e Peru)

Ancestral: Auchenia
Espécie: Rangifer tarandus
RENA

Origem e Domesticação: Regiões Árticas da Ásia

Ancestral: Rangifer tarandus fennicus,
Subespécie na Sibéria
Espécie: Bos taurus
TAURINOS
Possivelmente foram domesticados
após o Cão, a Cabra e o Carneiro,
entre 6.000 a 4.000 anos a.C.,
possivelmente na Índia, Oriente
Próximo e Egito

HÁ 8.000 ANOS
Antigas ossadas de bovinos no sul
da Turquia indicam o período da
domesticação de taurinos

Bos primigenius
AUROQUE (Urus)
Sobrevivente até 1627
Espécie: Bos indicus
ORIGEM
ZEBUÍNOS Bos namandicus, fóssil no vale
do Nerouda, na Índia
DOMESTICAÇÃO
Possivelmente no Egito,
antes dos taurinos

A primeira prova da existência do boi

com giba foi encontrada nas ruínas
do Mohenjo-Daro, no Vale do Sind, às
margens do Hindu, na Índia
Espécie: Bubalus bubalis
BUBALINOS

ORIGEM: Ásia
Possivelmente descende do Arni (Bubalus indicus)
DOMESTICAÇÃO: Ásia
Domesticação imprecisa, embora na cultura do Mohenjo-Daro, na Índia,
(2.500 anos a.C.) e na China (1.000 anos a.C.) já prestasse utilidade
Espécie: Felis domestica
GATO

ORIGEM
Admite-se ter se originado do Felis catus, europeu, ou do
Felis maniculata, africano (da Núbia e Abissínia)
 DOMESTICAÇÃO
No Egito, cerca de 3.000 anos a.C., onde foi considerado
Deus Bast

HÁ 9.000 ANOS

Um dente de felino encontrado nas ruínas de Jericó, no

território da Cisjordânia, indica que o gato já convivia com
humanos no neolítico
Espécie: Oryctolagus cuniculus
COELHO

ORIGEM
Europa
Lepus capensis
Oryctolagus cuniculus
LEBRE
DOMESTICAÇÃO
Península Ibérica
Espécie: Cavia cobaya
COBAIA

ORIGEM
América do Sul
Cavia aperea Cavia aperea
PREÁ DOMESTICAÇÃO
América do Sul (Incas)
Espécie: Anser domesticus
GANSO

ORIGEM
Anser cygnoides - Ganso Chinês
Anser canadensis - Ganso do Canadá
Anser cinereus ou Anser ferus - Ganso europeu

DOMESTICAÇÃO
Vários locais (China, Índia e Egito)
Espécie: Anas boschas
MARRECO

ORIGEM
Sobrevivente no norte da Europa, Ásia, América do Norte e África
Anas boschas
DOMESTICAÇÃO
Era criado em cativeiro pelos romanos que, provavelmente, o
domesticaram
Espécie: Cairina moschata
PATO

ORIGEM
Sobrevivente em lagoas e banhados da América do Sul
Cairina moschata
DOMESTICAÇÃO
Possivelmente domesticado na Europa
Admite-se na América do Sul*
 Espécie: Cygnus olor
CISNE

ORIGEM
Europa
Cygnus olor
DOMESTICAÇÃO
Europa
Espécie: Gallus domesticus
GALINHA

Gallus bankiva

ORIGEM
Índia
Gallus bankiva - selvagem na Índia e Indochina, sobrevivente
DOMESTICAÇÃO
Índia, China e Pérsia
Gallus sonnerati ou galinha parda da Índia
Gallus lafayetti ou galinha do Ceilão
Gallus varius ou galinha de Java
Espécie: Phasianus colchicus
FAISÃO

ORIGEM
Região do Rio Phase, entre Europa e Ásia
Phasianus colchicus
DOMESTICAÇÃO
Inicialmente pelos Gregos, completada pelos Ingleses
Espécie: Numida galeata
CAPOTE

ORIGEM
África ocidental, Nigéria, Senegal, Marrocos e Ilhas de Cabo
Verde
Numida galeata
DOMESTICAÇÃO
Gregos e Romanos
Espécie: Pavo cristatus
PAVÃO

ORIGEM
Índia e Irã
Pavo cristatus
DOMESTICAÇÃO
Grécia
Espécie: Meleagris gallopavo
PERU

ORIGEM

Regiões montanhosas dos EUA e México

Meleagris gallopavo, forma selvagem americana

DOMESTICAÇÃO

Índios Astecas do México – antes de 2.000 a.C.

Espécie: Columba livia
POMBO

ORIGEM
costas meridionais da Noruega, Ilhas Canárias e Madeira, costas
do Mediterrâneo, Índia e Japão
Columba palimbus pombo selvagem dos rochedos ou torcaz
DOMESTICAÇÃO
Em vários locais. A partir de 3.000 anos a.C., no Egito
Espécie: Struthio camelus
AVESTRUZ

ORIGEM
África
Struthio camelus
Struthio australis
DOMESTICAÇÃO
África do Sul
Espécie: Coturnix coturnix japonica
CODORNA

ORIGEM
Norte da África, Ásia e Europa
Família - Fasianídeos
Codorna Européia - Japão
DOMESTICAÇÃO
Século XII - 1910: Codorna japonesa ou doméstica
Espécie: Cyprinus carpio
CARPA

ORIGEM
Pérsia e Ásia Menor
Cyprinus carpio
DOMESTICAÇÃO
China – 2.100 a.C.
 Espécie: Bombyx mori
BICHO-DA-SEDA

PUPA

ORIGEM
China
Bombyx religiosae LARVA
DOMESTICAÇÃO
China – 2.500 a.C.

ADULTO
Espécie: Apis mellifera
ABELHA

ORIGEM
Apis mellifera fasciata - abelha alemã
Apis mellifera ligustica - abelha italiana*
Apis mellifera adansonii - abelha africana
DOMESTICAÇÃO
Egito – 5.000 a 6.000 a.C.
Até a próxima aula
[email protected]