BNDES Prova Objetiva

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No 01/2012
EDITAL
BN DES
11
PROFI SSI ON AL BÁSI CO
(FORM AÇÃO DE EN GEN H ARI A)
1 a FASE
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este CADERNO DE QUESTÕES, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a
seguinte distribuição:

CONHECIMENTOS BÁSICOS
CONHECIMENTOS
LÍNGUA ESTRANGEIRA ESPECÍFICOS
LÍNGUA PORTUGUESA
(INGLÊS/ESPANHOL)
Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos
1 a 20 1,0 cada 21 a 30 1,0 cada 31 a 50 1,5 cada 51 a 70 2,0 cada
Total: 20,0 pontos Total: 10,0 pontos Total: 70,0 pontos

b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.


02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e o seu número de inscrição conferem com os que aparecem no
CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica
transparente de tinta na cor preta.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,
de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação
completamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-
-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margens
superior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de
uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 - SERÁ ELIMINADO desta Seleção Pública o candidato que:
a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-
-RESPOSTA.
c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.
d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.
Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das
mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer
momento.
09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE
PRESENÇA.
11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, já incluído
o tempo para marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o
CARTÃO-RESPOSTA e o CADERNO DE QUESTÕES.
12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados, no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no
endereço eletrônico do BNDES (www.bndes.gov.br) e no da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

1 PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO DE ENGENHARIA

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CONHECIMENTOS BÁSICOS nados valores estabelecidos está indiscutivelmente


errado. Em outras palavras, bastaria apresentar-se
LÍNGUA PORTUGUESA como inovador para estar certo. Será isso verdade?
50 Os fatos demonstram que tanto pode ser como não.
Texto I Mas também pode estar errado quem defende
os valores consagrados e aceitos. Só que, em mui-
Dialética da mudança tos casos, não há alternativa senão defendê-los. E
Certamente porque não é fácil compreender cer- sabem por quê? Pela simples razão de que toda so-
tas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas 55 ciedade é, por definição, conservadora, uma vez que,
afirmações como verdades indiscutíveis e até mes- sem princípios e valores estabelecidos, seria impos-
mo a irritar-se quando alguém insiste em discuti-las. sível o convívio social. Uma comunidade cujos princí-
5 É natural que isso aconteça, quando mais não seja pios e normas mudassem a cada dia seria caótica e,
porque as certezas nos dão segurança e tranquilida- por isso mesmo, inviável.
de. Pô-las em questão equivale a tirar o chão de sob 60 Por outro lado, como a vida muda e a mudança é
nossos pés. Não necessito dizer que, para mim, não inerente à existência, impedir a mudança é impossí-
há verdades indiscutíveis, embora acredite em deter- vel. Daí resulta que a sociedade termina por aceitar as
10 minados valores e princípios que me parecem consis- mudanças, mas apenas aquelas que de algum modo
tentes. De fato, é muito difícil, senão impossível, viver atendem a suas necessidades e a fazem avançar.
sem nenhuma certeza, sem valor algum. GULLAR, Ferreira. Dialética da mudança. Folha de São Paulo,
6 maio 2012, p. E10.
No passado distante, quando os valores religio-
sos se impunham à quase totalidade das pessoas,
1
15 poucos eram os que questionavam, mesmo porque,
De acordo com o Texto I, a dialética da mudança é devida
dependendo da ocasião, pagavam com a vida seu in-
conformismo. (A) à discrepância entre aqueles que rejeitam os avanços
Com o desenvolvimento do pensamento objetivo da ciência e aqueles que preferem aceitar verdades
e da ciência, aquelas certezas inquestionáveis pas- indiscutíveis.
20 saram a segundo plano, dando lugar a um novo modo (B) à oposição baseada unicamente na experiência e na
de lidar com as certezas e os valores. Questioná-los, observação, sem levar em consideração qualquer me-
reavaliá-los, negá-los, propor mudanças às vezes todologia científica.
radicais tornou-se frequente e inevitável, dando-se (C) à polêmica entre o reconhecimento dos valores ino-
início a uma nova época da sociedade humana. In- vadores e a presença de outros, consagrados, que
25 troduziram-se as ideias não só de evolução como de garantem a vida em sociedade.
revolução. (D) ao caráter contraditório da atitude daqueles que se
Naturalmente, essas mudanças não se deram limitam a conhecimentos fundamentados em valores
do dia para a noite, nem tampouco se impuseram à consagrados.
maioria da sociedade. O que ocorreu de fato foi um (E) ao conflito originado pela supremacia dos princípios
30 processo difícil e conflituado em que, pouco a pou- teóricos, de um lado, e pela crença nos fenômenos
co, a visão inovadora veio ganhando terreno e, mais práticos, de outro.
do que isso, conquistando posições estratégicas, o
que tornou possível influir na formação de novas ge- 2
rações, menos resistentes a visões questionadoras. Ao defender a tese de que a mudança é inerente à reali-
35 A certa altura desse processo, os defensores das dade, o Texto I apresenta como contra-argumento a ideia
mudanças acreditavam-se senhores de novas verda- de que
des, mais consistentes porque eram fundadas no co- (A) as certezas oferecem segurança e tranquilidade para
nhecimento objetivo das leis que governam o mundo a vida em sociedade.
material e social. Mas esse conhecimento era ainda (B) as descobertas científicas não ocorreriam sem a dis-
40 precário e limitado. cussão sobre a imutabilidade.
Inúmeras descobertas reafirmam a tese de que a (C) as verdades constituiriam uma forma de evolução de
mudança é inerente à realidade tanto material quanto toda a humanidade.
espiritual, e que, portanto, o conceito de imutabilida- (D) os partidários de ideologias conservadoras impedi-
de é destituído de fundamento. riam o avanço da sociedade.
45 Ocorre, porém, que essa certeza pode induzir a (E) os valores consagrados não deveriam ser aceitos pela
outros erros: o de achar que quem defende determi- sociedade atual.

PROFISSIONAL BÁSICO 2
FORMAÇÃO DE ENGENHARIA

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3 6
O termo em destaque, nas frases do Texto I, refere-se à No Texto I, o verbo atender (ℓ. 64) exige a presença de
informação contida nos colchetes em: uma preposição para introduzir o termo regido.
(A) “as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações Essa mesma exigência ocorre na forma verbal destacada em:
como verdades indiscutíveis e até mesmo a irritar- (A) “Certamente porque não é fácil compreender certas
-se quando alguém insiste em discuti-las.” (ℓ. 2-4) [as questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afir-
pessoas] mações como verdades indiscutíveis.” (ℓ. 1-3)
(B) “Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudan- (B) “Introduziram-se as ideias não só de evolução como
ças às vezes radicais tornou-se frequente e inevitável” de revolução.” (ℓ. 24-26)
(ℓ. 21-23) [o pensamento objetivo e a ciência] (C) “Inúmeras descobertas reafirmam a indiscutível tese
(C) “a visão inovadora veio ganhando terreno e, mais do de que a mudança é inerente à realidade tanto mate-
que isso, conquistando posições estratégicas” (ℓ. 31- rial quanto espiritual,” (ℓ. 41-43)
32) [processo de fortalecimento da visão inovadora] (D) “Por outro lado, como a vida muda e a mudança é ine-
(D) “Só que, em muitos casos, não há alternativa senão rente à existência, impedir a mudança é impossível.”
defendê-los.” (ℓ. 52-53) [os fatos] (ℓ. 60-62)
(E) “mas apenas aquelas que de algum modo atendem (E) “Daí resulta que a sociedade termina por aceitar as
a suas necessidades e a fazem avançar.” (ℓ. 63-64) mudanças, ” (ℓ. 62-63)
[mudanças inerentes à existência]
7
4 A relação lógica estabelecida entre as ideias do período
A expressão por outro lado (ℓ. 60), no início do último composto, por meio do termo destacado, está explicitada
parágrafo do Texto I, estabelece uma relação de contraste adequadamente em:
entre as seguintes ideias: (A) “Não necessito dizer que, para mim, não há verdades
(A) a vida muda permanentemente apesar das forças indiscutíveis, embora acredite em determinados valo-
conservadoras / a mudança é inerente à existência res e princípios” (ℓ. 8-10) – (relação de condição)
humana, que deve aceitá-la sem contestação. (B) “No passado distante, quando os valores religiosos
(B) a sociedade é, por definição, conservadora para man- se impunham à quase totalidade das pessoas, poucos
ter o convívio social / a sociedade acaba por aceitar as eram os que questionavam” (ℓ. 13-15) – (relação de cau-
mudanças que atendem a suas necessidades. salidade)
(C) quem defende valores consagrados e aceitos pode (C) “os defensores das mudanças acreditavam-se se-
estar errado / o conceito de imutabilidade é destituído nhores de novas verdades, mais consistentes porque
eram fundadas no conhecimento objetivo das leis”
de fundamento.
(ℓ. 35-38) – (relação de finalidade)
(D) uma comunidade deve mudar a cada dia seus prin-
(D) “a mudança é inerente à realidade tanto material
cípios e normas / impedir a mudança é impossível,
quanto espiritual, e que, portanto, o conceito de imu-
porque ela é inerente à existência.
tabilidade é destituído de fundamento.” (ℓ. 41-44) –
(E) uma comunidade que muda a cada dia seria caótica (relação de conclusão)
e inviável / a sociedade deve impedir as mudanças (E) “Ocorre, porém, que essa certeza pode induzir a ou-
desnecessárias à sua sobrevivência. tros erros: o de achar que quem defende determina-
dos valores estabelecidos está indiscutivelmente erra-
5 do.” (ℓ. 45-48) – (relação de temporalidade)
Na frase “Não necessito dizer que, para mim, não há
verdades indiscutíveis, embora acredite em determina- 8
dos valores e princípios que me parecem consistentes.” De acordo com as regras de pontuação da Língua Por-
(ℓ. 8-11) podem ser identificados diferentes tipos de ora- tuguesa, um dos empregos da vírgula é a separação do
ções subordinadas (substantivas, adjetivas e adverbiais), adjunto adverbial antecipado na estrutura da oração.
que nela exercem distintas funções. O trecho que exemplifica esse tipo de uso é:
Uma oração com função de expressar uma noção adjetiva (A) “É natural que isso aconteça, quando mais não seja
é também encontrada em: porque as certezas nos dão segurança e tranquilida-
(A) “Certamente porque não é fácil compreender certas de.” (ℓ. 5-7)
questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afir- (B) “Com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da
mações” (ℓ. 1-3) ciência, aquelas certezas inquestionáveis passaram a
(B) “É natural que isso aconteça, quando mais não seja segundo plano,” (ℓ. 18-20)
porque as certezas nos dão segurança e tranquilida- (C) “Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudan-
de.” (ℓ. 5-7) ças às vezes radicais tornou-se frequente e inevitá-
(C) “No passado distante, quando os valores religiosos se vel.” (ℓ. 21-23)
impunham à quase totalidade das pessoas,” (ℓ. 13-14) (D) “essas mudanças não se deram do dia para a noite,
(D) “Os fatos demonstram que tanto pode ser como não.” nem tampouco se impuseram à maioria da socieda-
(ℓ. 50) de.” (ℓ. 27-29)
(E) “Uma comunidade cujos princípios e normas mudas- (E) “Ocorre, porém, que essa certeza pode induzir a ou-
sem a cada dia seria caótica e, por isso mesmo, inviá- tros erros: o de achar que quem defende determina-
vel.” (ℓ. 57-59) dos valores estabelecidos está indiscutivelmente erra-
do. (ℓ. 45-48)

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Segundo a norma-padrão, o sinal indicativo da crase não No trecho do Texto I “Introduziram-se as ideias não só de
deve ser utilizado no seguinte trecho do Texto I: “Certamen- evolução como de revolução.” (ℓ. 24-26), o verbo concorda
te porque não é fácil compreender certas questões, as pes- em número com o substantivo que o segue.
soas tendem a aceitar algumas afirmações” (ℓ. 1-3). O verbo deverá ser flexionado no plural, caso o substanti-
A mesma justificativa para essa proibição pode ser iden- vo destacado que o segue esteja no plural, EXCETO em:
tificada em:
(A) Ao se implantar o uso do computador nas salas de
(A) “É natural que isso aconteça, quando mais não seja aula, corresponde-se à expectativa dos alunos de
porque as certezas nos dão segurança e tranquilida- estarem antenados com os novos tempos.
de. Pô-las em questão equivale a tirar o chão de sob (B) Com o advento dos novos tempos, reafirma-se a tese
nossos pés.” (ℓ. 5-8) relacionada à necessidade de mudança.
(B) “Com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da (C) Defende-se a visão conservadora do mundo com o
ciência, aquelas certezas inquestionáveis passaram argumento de que a sociedade não aceita mudanças.
a segundo plano, dando lugar a um novo modo de (D) Em outras épocas, valorizava-se a pessoa que não
lidar com as certezas e os valores.” (ℓ. 18-21) questionava os valores religiosos impostos à popula-
(C) “a visão inovadora veio ganhando terreno e, mais do ção.
que isso, conquistando posições estratégicas, o que (E) No passado, questionava-se a mudança de valores e
tornou possível influir na formação de novas gera- crenças para não incentivar o caos social.
ções, menos resistentes a visões questionadoras.”
(ℓ. 31-34)
(D) “Ocorre, porém, que essa certeza pode induzir a ou- 13
tros erros: o de achar que quem defende determi- No Texto I, a forma verbal seria (ℓ. 56) é empregada para
nados valores estabelecidos está indiscutivelmente (A) relatar um fato.
errado.” (ℓ. 45-48) (B) anunciar um acontecimento.
(E) “Uma comunidade cujos princípios e normas mudas- (C) apresentar uma certeza.
sem a cada dia seria caótica e, por isso mesmo, invi- (D) afirmar um desejo.
ável”. (ℓ. 57-59)
(E) expressar uma hipótese.
10
No trecho do Texto I “O que ocorreu de fato foi um pro-
cesso difícil e conflituado em que, pouco a pouco, a visão
inovadora veio ganhando terreno” (ℓ. 29-31), a palavra
destacada se refere a um termo do contexto anterior, as-
sim como em:
(A) “Não necessito dizer que, para mim, não há verdades
indiscutíveis,” (ℓ. 8-9)
(B) “poucos eram os que questionavam, mesmo porque,
dependendo da ocasião, pagavam com a vida seu in-
conformismo.” (ℓ. 15-17)
(C) “Ocorre, porém, que essa certeza pode induzir a ou-
O

tros erros:” (ℓ. 45-46)


(D) “o de achar que quem defende determinados valores
H

estabelecidos está indiscutivelmente errado.” (ℓ. 46-48)


N

(E) “Os fatos demonstram que tanto pode ser como não.”
U

(ℓ. 50)
C

11
S

De acordo com a norma-padrão, o verbo haver não pode


A

assumir a forma de plural quando é usado como verbo


R

impessoal.
A forma verbal destacada NÃO é impessoal em:
(A) Em muitos casos, não há alternativa senão defender
uma visão conservadora da sociedade.
(B) Embora muitas pessoas insistam em não aceitar a
mudança, para mim não há verdade indiscutível.
(C) Houve época em que os valores religiosos se impu-
nham à quase totalidade das pessoas.
(D) Não haverá convívio social equilibrado e produtivo
sem princípios e valores estabelecidos.
(E) Uma comunidade que não respeitasse certos princí-
pios e normas haveria de fracassar.

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Texto II 14
Ao analisar as etapas do desenvolvimento do conceito de
Cidade: desejo e rejeição cidade no Texto II, o autor conclui que
(A) o crescimento da ocupação informal do solo tem forta-
A cidade da modernidade se configurou a partir lecido o caráter privado das cidades brasileiras.
da Revolução Industrial e se tornou complexa pelo (B) o modelo de cidade como instância pública está ultra-
tamanho territorial e demográfico, antes jamais alcan- passado mundialmente desde o início do século pas-
çado, e pelas exigências de infraestrutura e de servi- sado.
5 ços públicos. No início do século XX, se generalizou (C) o sistema de transporte urbano pautado no desloca-
a ideia da cidade como instância pública. Até então, mento sobre trilhos favorece a segmentação das fun-
esta seria uma construção que resultava de interes- ções urbanas.
ses específicos, de setores ou estratos sociais. (D) os condomínios e os shopping centers são marcas da
A mudança do milênio vê, contraditoriamente, a modernidade nas cidades brasileiras como instâncias
10 expansão de modelos urbanísticos e a ocupação ter- públicas.
ritorial que se opõem à “condição urbana” – de certo (E) as exigências de infraestrutura e de serviços públicos
modo fazendo retornar a cidade à instância privada. inviabilizam a cidade como instância pública no novo
milênio.
Tal ambiguidade estabelece um patamar para o de-
bate sobre os rumos da cidade.
15
15 O sistema urbano brasileiro estava em processo
No desenvolvimento do Texto II, antes de abordar as
de consolidação como instância pública, quando, a
transformações ocorridas nas cidades brasileiras na mu-
partir dos anos 1960, sofre inflexão importante. Ra-
dança do milênio, que as estão configurando como instân-
zões externas ao urbanismo influenciam no redese-
cias privadas, o autor afirma que
nho de nossas cidades.
(A) a sensação de ser algo à parte do conjunto é inerente
20 A opção pelo transporte urbano no modo rodo-
à concepção dos shopping centers.
viário, em detrimento do transporte sobre trilhos, en-
(B) as áreas de ocupação informal passaram a ocupar a
tão estruturador das principais cidades, é uma delas.
maior parte das cidades nos últimos anos.
Outros elementos adentram o cenário brasileiro
(C) o transporte urbano rodoviário se firma em detrimento
nas últimas décadas e dispõem a cidade como instân-
do antigo transporte sobre trilhos.
25 cia privada: os condomínios fechados e os shopping
(D) o conceito de cidade como instância pública se confi-
centers. Ambos associados ao automóvel, exaltam a gurou a partir do início do século passado.
segmentação de funções urbanas. A multiplicidade e (E) os condomínios fechados acirram a fragmentação das
a variedade, valores do urbano, ali não são conside- funções urbanas nas cidades brasileiras.
radas. O importante para os promotores imobiliários
30 e para os que aderem a tais propostas é a sensação 16
de que o modelo é algo à parte do conjunto. Há uma No Texto II, o adjetivo consideradas (ℓ. 28-29) concorda
explícita “rejeição à cidade”. com os substantivos multiplicidade e variedade em gê-
Além disso, com o crescimento demográfico e a nero e número.
expansão do sistema urbano, as áreas informais ad- A concordância nominal NÃO está de acordo com a nor-
35 quirem relevo e, em alguns casos, passam a compor ma-padrão da língua portuguesa em:
a maior parte das cidades. Isto é, enquanto por um (A) A falta de infraestrutura e o tamanho das cidades são
século e meio se concebe e se desenvolve a ideia da culpados pelo fracasso.
cidade como instância pública, uma parte maiúscula (B) Cidades e regiões rurais parecem ser afetadas por
dessa mesma cidade é construída em esforço indivi- problemas de tipos diferentes.
40 dual como instância privada. (C) Os grandes centros mundiais e as cidades brasileiras
MAGALHÃES, Sérgio Ferraz. Cidade: desejo e rejeição. Revis- estão destinadas ao caos urbano.
ta Ciência Hoje. Rio de Janeiro: ICH. n. 290, mar. 2012, p. 75. (D) Os shopping centers e os condomínios residenciais
são fechados ao público externo.
(E) Transportes públicos de qualidade e organização do
espaço são necessários à urbanização.

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17 LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS


De acordo com o Texto II, a palavra destacada tem sua
referência explicitada em: Coworking: Sharing How We Work
Genevieve DeGuzman
(A) “Até então, esta seria uma construção que resultava Communication
de interesses específicos, de setores ou estratos so-
ciais.” (ℓ. 6-8) – Nesse trecho, a palavra destacada In the past, when trying to find places to work,
refere-se ao período inicial da industrialização euro- independent workers, small businesses, and
peia.
organizations often had to choose between several
(B) “Tal ambiguidade estabelece um patamar para o de-
scenarios, all with their attendant advantages and
bate sobre os rumos da cidade.” (ℓ. 13-14) – Nesse
trecho, a palavra destacada refere-se ao conflito entre 5 disadvantages: working from home; working from a
as duas concepções de cidade, a pública e a privada. coffee shop, library, or other public venue; or leasing
(C) “A opção pelo transporte urbano no modo rodoviá- an executive suite or other commercial space.
rio, em detrimento do transporte sobre trilhos, então Is there a better way to work? Yes. Enter
estruturador das principais cidades, é uma delas. coworking.
(ℓ. 20-22) – Nesse trecho, a palavra destacada refe- 10 Coworking takes freelancers, indie workers, and
re-se às cidades brasileiras. entrepreneurs who feel that they have been dormant
(D) “A multiplicidade e a variedade, valores do urbano, ali or isolated working alone at home or who have been
não são consideradas.” (ℓ. 27-29) – Nesse trecho, a pa- migrating from a coffee shop to a friend’s garage or
lavra destacada refere-se às regiões não urbanizadas. languishing in a sterile business center — to a space
(E) “Além disso, com o crescimento demográfico e a 15 where they can truly roost.
expansão do sistema urbano, as áreas informais ad- “We can come out of hiding,” a coworker tells
quirem relevo” (ℓ. 33-35) – Nesse trecho, a palavra us, “and be in a space that’s comfortable, friendly,
destacada refere-se à valorização do automóvel no and has an aesthetic appeal that’s a far cry from the
transporte urbano. typical cookie-cutter office environment.”
20 For many, it might be puzzling to pay for a well-
18 equipped space teeming with other people, even
No trecho do Texto II “pelas exigências de infraestrutura
with the chance of free coffee and inspiration. You
e de serviços públicos.” (ℓ. 4-5), a palavra destacada não
apresenta o emprego do hífen, segundo as regras orto- might ask yourself, “Well, why pay for a place to work
gráficas da Língua Portuguesa. when I’m perfectly comfortable at home and paying
25 nothing?” Or, “Isn’t the whole point of telecommuting
Da mesma forma, o hífen não deve ser empregado na
or starting my own business a chance to avoid ‘going
combinação dos seguintes elementos:
to the office’?”
(A) mal + educado Coworking may sound like an unnecessary
(B) supra + atmosférico expense, but let’s consider what you get from being
(C) anti + higiênico 30 a part of the space.
(D) anti + aéreo
At its most basic level, coworking is the
(E) vice + reitor
phenomenon of workers coming together in a shared
19 or collaborative workspace for one or more of these
O grupo em que ambas as palavras devem ser acentuadas reasons: to reduce costs by having shared facilities
de acordo com as regras de acentuação vigentes na língua 35 and equipment, to access a community of fellow
portuguesa é entrepreneurs, and to seek out collaboration within
(A) aspecto, inicio and across fields. Coworking spaces offer an exciting
(B) instancia, substantivo alternative for people longing to escape the confines
(C) inocente, maiuscula of their cubicle walls, the isolation of working solo at
(D) consciente, ritmo 40 home, or the inconveniences of public venues.
(E) frequencia, areas The benefits and cost-savings in productivity
and overall happiness and well-being reaped from
20 coworking are also potentially huge. Enthusiasm
O verbo dispor, utilizado no Texto II, no trecho “Outros and creativity become contagious and multiply when
elementos adentram o cenário brasileiro nas últimas 45 you diversify your work environment with people
décadas e dispõem a cidade como instância privada:” from different fields or backgrounds. At coworking
(ℓ. 23-25), apresenta irregularidade na sua conjugação. spaces, members pass each other during the day,
A sequência em que todos os verbos também são irregu- conversations get going, and miraculously idea-fusion
lares é: happens with everyone benefitting from the shared
(A) crer, saber, exaltar 50 thinking and brainstorming.
(B) dizer, fazer, generalizar Differences matter. Coworking hinges on the
(C) opor, medir, vir belief that innovation and inspiration come from
(D) partir, trazer, ver the cross-pollination of different people in different
(E) resultar, preferir, aderir fields or specializations. Random opportunities and

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55 discoveries that arise from interactions with others 22


play a large role in coworking. The expression indie workers, found in lines 10 and 90,
To see this in action on a large scale, think about refers to
Google. Google made the culture of sharing and (A) retired civil servants
collaboration in the workplace legend. It deployed (B) lazy businessmen aiming for profit
60 “grouplets” for initiatives that cover broader changes (C) self-employed independent professionals
through the organization. (D) expert employees at international organizations
One remarkable story of a successful Google (E) workaholic employers in large companies
grouplet involved getting engineers to write their
own testing code to reduce the incidence of bugs 23
65 in software code. Thinking creatively, the grouplet The boldfaced verb form conveys the idea of strong
came up with a campaign based on posting episodes necessity in
discussing new and interesting testing techniques (A) “independent workers, small businesses, and
on the bathroom stalls. “Testing on the Toilet” spread organizations often had to choose between several
fast and garnered both rants and raves. Soon, people scenarios” (lines 2-4)
70 were hungry for more, and the campaign ultimately (B) “to a space where they can truly roost.” (lines 14-15)
developed enough inertia to become a de facto part of (C) “it might be puzzling to pay for a well-equipped space
the coding culture. They moved out of the restrooms teeming with other people” (lines 20-21)
and into the mainstream. (D) “Coworking may sound like an unnecessary expense”
(lines 28-29)
Keith Sawyer, a professor of psychology and
(E) “If increasing interaction among different peer groups
75 education at Washington University in St. Louis, MO,
within a single company could lead to promising
has written widely on collaboration and innovation. In results” (lines 87-89)
his study of jazz performances, Keith Sawyer made
this observation, “The group has the ideas, not the 24
individual musicians.” Some of the most famous Based on the meanings in the text,
80 products were born out of this mosh pit of interaction
(A) “puzzling” (line 20) and confusing are antonyms.
— in contrast to the romantic idea of a lone working (B) “longing” (line 38) and desiring express contradictory
genius driving change. According to Sawyer, more ideas.
often than not, true innovation emerges from an (C) “reaped” (line 42) and derived express similar ideas.
improvised process and draws from trial-by-error and (D) “hinges on” (line 51) and contradicts are synonyms.
85 many inputs. (E) “deployed” (line 59) and spread out do not have
Unexpected insights emerge from the group equivalent meanings.
dynamic. If increasing interaction among different
peer groups within a single company could lead 25
to promising results, imagine the possibilities for According to the text, all the reasons below are benefits
90 solopreneurs, small businesses, and indie workers — that support the choice of a collaborative workplace,
if only they could reach similar levels of peer access EXCEPT:
as those experienced by their bigger counterparts. It (A) stimulate shared thinking and brainstorming.
is this potential that coworking tries to capture for its (B) reduce costs by sharing facilities and equipment.
members. (C) promote interaction among different peer groups.
Available at: <http://workawesome.com/productivity/coworking/>.
(D) pay for workspace and having to commute to work.
Retrieved on: 21 Oct. 2011. Adapted. (E) escape the isolation and discomfort when working in
public spaces.

26
21 Google is mentioned in paragraphs 10 and 11 of the text
The main purpose of the text is to (lines 57-73) in order to
(A) convince people in different fields or specializations (A) contrast the legends on workplace productivity with
that they must work in pairs. Google’s large scale marketing initiatives.
(B) suggest that coworking is an economic and socially (B) argument with a counter-example to prove that
stimulating alternative to boost workers’ well-being coworking does not always bring about a successful
and productivity. result.
(C) question the relevance of teeming with other coworkers (C) suggest that it is essential to campaign for new
if the professional can work peacefully from home. techniques that will foster inertia in the work
(D) criticize organizations that do not offer their employees environment.
the opportunity to experience group dynamics. (D) illustrate how software engineers can find better
(E) campaign for the installation of comfortable coworking solutions for bathroom installations.
spaces in all companies to encourage employees’ (E) demonstrate through example how workers in different
creativity and enthusiasm. specializations can collaborate to find innovative
solutions for the business.

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27 LÍNGUA ESTRANGEIRA - ESPANHOL


In the fragments “and to seek out collaboration within
and across fields” (lines 36-37) and “the grouplet came up Texto I
with a campaign based on posting episodes” (lines 65- Caja de herramientas
66), the expressions seek out and came up with mean, Yoani Sanchez
respectively,
Un amigo me regaló hace ya varios meses este
(A) get rid of / banned magnífico manual titulado Caja de herramientas para
(B) search for / produced
el control ciudadano de la corrupción. Acompañado
(C) come upon / discarded
de un CD y con numerosos ejemplos prácticos, lo he
(D) turn down / devised
5 leído en busca de respuestas ante un flagelo que cada
(E) track down / excluded
día nos golpea más. Ahora mismo, estamos rodeados
28 de llamados a eliminar el desvío de recursos y el
Professor Keith Sawyer mentions that “The group has the robo en las empresas estatales. De ahí que me he
ideas, not the individual musicians.” (lines 78-79) to mean sumergido en las páginas de este libro para aprender
that 10 qué debemos hacer los individuos ante actos así. Sin
sorpresa, descubro una palabra que se repite una y
(A) the dispute among consumers is the key to profitable
product-design changes. otra vez a lo largo de cada capítulo: transparencia. Una
(B) the famous products result from professionals working campaña efectiva anticorrupción debe ir aparejada de
individually to achieve the aims of the group. los consiguientes destapes y denuncias en los medios
(C) improvisation and trial-and-error always leads to the 15 nacionales. A cada malversación hay que anteponerle
best solutions for the market place. la información, a cada desfalco la más intensa de las
(D) good jazz performances are made up of individual críticas públicas.
musicians who strive to play their instruments far Sin embargo, los llamados a eliminar el secretismo
louder than the others. que hiciera el General Presidente en la última
(E) it is the whole orchestra that makes the music sound 20 conferencia del PCC no parecen estar encaminados
pleasant just as it is the whole professional team that a arrojar toda la luz necesaria sobre los actos de esta
will achieve a successful solution. naturaleza. Hay una evidente selección de lo que se
puede decir y lo que no se puede decir, una clara
29 línea entre lo que se permite publicar y lo que no. Por
In the fragment “as those experienced by their bigger 25 ejemplo, hasta el día de hoy, no se han dado detalles
counterparts” (line 92) the pronoun those refers to en la prensa nacional de la corruptela en el Instituto
(A) results (line 89) de Aeronáutica Civil que llevó a la destitución de su
(B) possibilities (line 89) presidente Rogelio Acevedo. Ni una palabra aún del
(C) solopreneurs (line 90) último escándalo en el sistema bancario que ha puesto
(D) levels (line 91) 30 bajo investigación a varios de sus empleados, aunque
(E) counterparts (line 92) todavía no ha sido “tocado” ninguno de sus altos
directivos. Y para qué hablar del cable de fibra óptica
30 entre Cuba y Venezuela que no nos ha traído Internet
The statements below represent opinions collected from sino rumores sobre funcionarios defenestrados
different workers. 35 por robarse parte de su presupuesto. No son sólo
The only one which can be considered as an argument cuchicheos: basta transitar por el recién reparado túnel
against coworking is: de la calle Línea para percatarse de que una buena
(A) ‘One of the best things is that I pay lower than I would parte de los materiales destinados a su restauración
for a dedicated office, so I don’t feel pressured to go to no terminaron siendo usados en la misma. ¿Por qué la
the coworking facility every day.’ 40 televisión no habla de TODO eso?
(B) ‘Though my home office is great and I love it, I Se vuelve a caer en el mismo error: la verticalidad.
sometimes need the distance and collaborative La lucha contra la corrupción no es sólo tarea de un
environment that my coworking space provides.’ Estado o de la Contralora General de la República.
(C) ‘The vibe of being around others can feel like a wave Todos los ciudadanos debemos implicarnos, con la
carrying you even when you’re not sure where to go – 45 certeza de que cualquiera puede ser señalado por
if you need a little social boost.’ meter las manos en las arcas nacionales. Si sigue
(D) ‘Perhaps you won’t like any of the other people at your primando la impresión de que hay “intocables”,
coworking space, or that the proprietors aren’t putting ladrones que no pueden ser juzgados por aquello de
much effort into socializing or collaboration.’
su historial político o su tendencia ideológica, entonces
(E) ‘The shared space provides instant community and
50 no podremos avanzar. El día en que vea a uno de
a stimulating atmosphere around other professionals
estos insumergibles criticado en la tele por desviar
working towards the same intentions as I am.’
mercancías, adulterar precios o mentir sobre cifras

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productivas, entonces empezaré a creer que estamos 25


en el camino de eliminar tan extendido problema. La construcción argumentativa del primer párrafo del
55 Mientras, miro el manual que ahora tengo entre Texto I se finaliza utilizando oposiciones entre
mis manos y sólo me parece un listado de acciones
(A) pregunta y respuesta
improbables, un reservorio de ilusiones impracticables
aquí. (B) mentira y verdad
(C) problema y solucion
Disponible en: <http://www.desdecuba.com/generaciony/?p=6036>. (D) causa y consecuencia
Acceso en: 21 mayo 2012. Adaptado.
(E) acción y reacción
21
Tras leer el Texto I se constata que para la autora el 26
manual que le han regalado se define por
En el Texto I, el pronombre su (línea 35) retoma la palabra/
(A) ser una buena opción en contra la crisis ética.
locución
(B) contener un conjunto de procedimientos utópicos.
(C) representar su realidad contemporánea. (A) “cable de fibra óptica” (línea 32)
(D) explicar el flagelo de la corrupción. (B) “Cuba y Venezuela” (línea 33)
(E) exponer públicamente a los “intocables”. (C) “nos” (línea 33)
22 (D) “Internet” (línea 33)
A lo largo del texto, la enunciadora cambia su modo de (E) “funcionarios” (línea 34)
insertarse en el discurso por medio del uso de distintas
marcas lingüísticas de persona. 27
Considerando el primer párrafo del Texto I, el uso de la En el Texto I, la conjunción aún (línea 28) se puede
primera persona del singular sustituir sin perjuicio semántico por
(A) narra acciones concretas.
(A) acerca
(B) introduce opiniones críticas.
(C) describe características del manual. (B) apenas
(D) exhibe hechos presentes. (C) todavía
(E) habla en nombre de los ciudadanos. (D) incluso
(E) en cuanto
23
En el Texto I, el enunciado de la autora que se acerca al
lenguaje típico de los manuales de instrucción es: 28
(A) “Una campaña efectiva anticorrupción debe ir Una de las funciones semánticas del adjetivo es marcar
aparejada de los siguientes destapes y denuncias en textualmente el punto de vista del enunciador.
los medios nacionales”. (líneas 12-15) En el Texto I, el enunciado en el cual el adjetivo NO cum-
(B) “Hay una evidente selección de lo que se puede decir ple la referida función es
y lo que no se puede decir, una clara línea entre lo que
se permite publicar y lo que no”. (líneas 22-24) (A) magnífico manual (línea 2)
(C) “No son sólo cuchicheos: basta transitar por el recién (B) críticas públicas (línea 17)
reparado túnel de la calle Línea para percatarse de (C) evidente selección (línea 22)
que una buena parte de los materiales destinados a (D) clara línea (líneas 23-24)
su restauración no terminaron siendo usados en la
misma”. (líneas 35-39) (E) acciones improbables (líneas 56-57)
(D) “La lucha contra la corrupción no es sólo tarea de un
Estado o de la Contralora General de la República”.
(líneas 42-43)
(E) “Mientras, miro el manual que ahora tengo entre
O

mis manos y sólo me parece un listado de acciones


improbables, un reservorio de ilusiones impracticables
H
N

aquí”. (líneas 55-58)


U
C

24
S

En el tercer párrafo del Texto I, el enunciador remite su


A

interlocutor, por medio del uso del presente del subjuntivo,


R

a un futuro
(A) ideal
(B) irreal
(C) imposible
(D) inevitable
(E) perfecto

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Texto II

Disponible em: <http://blog.pucp.edu.pe/media/466/20061122-corrupcion%5B1%5D.jpg>.


Acceso em: 20 mayo, 2012. Adaptado.

29
Con base en los Textos I y II, se asevera que
(A) el Texto II presenta la corrupción como un problema individual mientras el Texto I la presenta como colectiva.
(B) el Texto II refuerza la idea presente en el Texto I de que la lucha en contra la corrupción es apoyada pero no adoptada
por todos.
(C) en el Texto II el psicólogo es el mejor representante de la categoría de los “intocables” mostrada en el Texto I.
(D) en el Texto II el habla del psicólogo contradice los ejemplos presentados por la autora en el Texto I.
(E) la acción del paciente en el Texto II ejemplifica las actitudes tomadas por los políticos en el Texto I.

30
En los textos de humor gráfico, los sentidos se construyen a partir de la relación entre elementos verbales y no verbales.
Especificamente en el Texto II, acerca de tal relación, se asevera que lo
(A) verbal ejemplifica lo no verbal.
(B) verbal contradice lo no verbal.
(C) no verbal refuerza lo verbal.
(D) no verbal ilustra lo verbal.
(E) no verbal es indiferente para lo verbal.
O
H
N
U
C
S
A
R

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

31
Em um conjunto de 14 dados, considere o modelo de regressão linear simples Yi = a + bXi + ei, para i = 1, 2, ... , 14, com
ei distribuído normalmente com média zero e variância σ2, ei independente de ej se i ≠ j. Em um conjunto de 14 dados, a
Tabela de Análise de Variância (incompleta) obtida é a seguinte:

Fonte Soma de quadrados


Regressão
Resíduo 7,2
Total 20

Nesse contexto, considere as afirmativas abaixo.

I - A correlação entre X e Y é 0,8.


II - A estatística F tem 1 e 14 graus de liberdade.
III - O estimador de máxima verossimilhança de σ2 é 0,6.

Está correto o que se afirma em


(A) I, apenas
(B) III, apenas
(C) I e II, apenas
(D) II e III, apenas
(E) I, II e III

32
Compareceram a uma festa exatamente 20 homens com suas respectivas esposas.
Quantos pares (A, B) podem ser formados, de maneira que A é um homem, B é uma mulher e A não é casado com B?
(A) 20 (B) 40 (C) 210 (D) 380 (E) 400

33
Um analista de projetos está avaliando a viabilidade econômico-financera de um projeto e se depara com os
seguintes dados: o investimento inicial será de R$ 1.000.000,00 e a vida útil do projeto é de 3 anos. O custo
de oportunidade do capital aplicado é de 10% ao ano. A soma dos fluxos de caixa positivos nominais ao longo dos
3 anos é de R$ 1.450.000,00. Esses fluxos podem ocorrer de duas maneiras, dependendo de algumas decisões técnicas
do projeto:

Em reais

Ano Fluxo de caixa 1 Ano Fluxo de caixa 2


0 (1.000.000,00) 0 (1.000.000,00)
1 800.000,00 1 250.000,00
2 400.000,00 2 400.000,00
3 250.000,00 3 800.000,00

Ao utilizar os critérios de análise payback nominal, payback descontado, TIR e VPL, o analista conclui que
(A) a TIR do fluxo 1 será maior do que a TIR do fluxo 2, e o VPL do fluxo 2 será maior que o VPL do fluxo 1.
(B) o payback descontado apresentará em seu resultado um número maior do que o payback nominal em ambos os fluxos.
(C) o VPL, o payback nominal e a TIR apresentarão resultados melhores para a empresa, quando analisado o fluxo 1 em
comparação com o fluxo 2.
(D) o VPL do fluxo 1 será maior do que o VPL do fluxo 2, apesar de os métodos de payback aplicados aos dois fluxos
indicarem que o fluxo 2 é melhor que o fluxo 1.
(E) os 4 métodos não serão convergentes, ou seja, não gerarão a mesma conclusão quanto ao fluxo mais desejado para
o projeto.

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34
A análise econômico-financeira de um projeto empresarial determina se ele gerará riqueza ou destruirá valor para os donos
da empresa. O método de análise que utiliza a TIR (Taxa Interna de Retorno) do projeto como critério de decisão foi muito
utilizado pelos executivos nas décadas passadas. Porém, de uns anos para cá, parece haver uma predileção pelo método
VPL (Valor Presente Líquido) de análise.
Isso se deve ao fato de que o método da TIR
(A) gera uma única taxa interna de retorno, seja qual for a apresentação dos fluxos de caixa do projeto.
(B) gera uma taxa interna de retorno que não apresenta relação matemática com o método VPL.
(C) supõe que todos os fluxos de caixa negativos são reinvestidos à taxa interna de retorno do projeto.
(D) supõe que todos os fluxos de caixa positivos são reinvestidos à taxa interna de retorno do projeto.
(E) supõe que todos os fluxos de caixa positivos e negativos são reinvestidos à taxa interna de retorno do projeto.

35
Um empresário está pensando em abrir uma empresa em um mercado desconhecido por ele. Ele contrata um consultor
para lhe apresentar o tipo de estrutura de mercado que ele vai encontrar. O consultor lhe apresenta as seguintes
características desse mercado: há muitos vendedores e compradores, há diferenciação de produtos e existe livre entrada
para as empresas.
O empresário conclui que esse mercado apresenta um tipo de estrutura de
(A) oligopólio
(B) monopólio
(C) monopsônio
(D) concorrência perfeita
(E) concorrência monopolística

36
A escola keynesiana de macroeconomia afirma que, após um choque econômico, preços e salários apresentam uma
rigidez que faz com que estes não consigam reajustar-se completamente e retornar a economia ao equilíbrio geral.
A principal crítica da escola clássica de macroeconomia a respeito dessa rigidez keynesiana diz que
(A) preços e salários, em economias de mercado, flutuam após um choque econômico, porém, eventualmente, irão
alcançar um patamar de forma a restaurar o equilíbrio geral da economia.
(B) preços apresentam rigidez devido à inexistência de mercados perfeitamente competitivos, porém, quando a taxa de
desemprego alcança um nível muito alto, os trabalhadores aceitam salários menores, e as firmas começam a contratar.
(C) salários apresentam rigidez devido aos sindicatos, porém os preços sempre refletem a oferta e a demanda, e, portanto,
não apresentam nenhuma rigidez.
(D) rigidez de preços e salários, após um choque econômico, existe somente quando a população tem aversão ao risco.
(E) rigidez de preços se baseia na suposição de que indivíduos e firmas são economicamente irracionais.

37
Uma empresa pode fabricar dois produtos para comercialização: um produto “espartano”, que apresenta margem de con-
tribuição unitária igual a R$ 400,00 e requer 2 horas de operação das máquinas; e um produto “premium”, que apresenta
margem de contribuição unitária de R$ 900,00 e requer 6 horas de operação das máquinas. A empresa possui capacidade
de 600 horas de operação das máquinas no mês. A demanda pelos produtos “Espartano” e “Premium” da empresa é de,
respectivamente, 270 e 50 unidades por mês.
Quantas unidades de cada produto devem ser fabricadas para maximizar a margem de contribuição total mensal da
empresa?
Espartano Premium
(A) 150 10
(B) 150 50
(C) 270 10
(D) 270 50
(E) 297 55

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38
O custeio baseado em atividades (ABC) é um desenvolvimento da contabilidade gerencial que, comparado aos métodos
tradicionais de alocação de custos indiretos, utiliza
(A) mais bases de alocação
(B) menos direcionadores de custos
(C) menos recursos financeiros da empresa para sua implantação
(D) somente bases de alocação relacionadas à mão de obra direta
(E) somente o volume de vendas como principal base de alocação

39
O Balanced Score Card (BSC) é muito utilizado em empresas de todo o mundo.
Um dos motivos de seu sucesso se deve ao fato de o BSC
(A) apresentar duas dimensões: perspectiva financeira e governamental.
(B) apresentar três dimensões: perspectiva financeira, do cliente e governamental.
(C) apresentar quatro dimensões: perspectiva financeira, do cliente, interna e governamental.
(D) enfatizar o resultado financeiro final.
(E) procurar fornecer a visão de conjunto dos fatores críticos de sucesso.

40
Uma empresa utiliza o Lote Econômico de Compra (LEC) para repor o estoque de uma das suas peças cuja demanda
anual é de 90.000 unidades.
Se o custo de colocação de um pedido é de R$ 4.000,00, e o custo de manutenção de estoques é de R$ 20,00 por peça
por ano, qual é o LEC utilizado?
(A) 30
(B) 60
(C) 4.243
(D) 6.000
(E) 12.000

41
Uma empresa inicia suas atividades de Planejamento e Controle da Produção pela previsão de vendas. A Tabela abaixo
apresenta os dados de vendas de um dos seus produtos nos quatro primeiros meses de 2012.

Mês Vendas
Janeiro 12.000
Fevereiro 11.000
Março 9.000
Abril 10.000

Considere que a empresa utilize Amortecimento Exponencial Simples, com α = 0,2, como método de previsão e que
Fjaneiro = Djaneiro.
Qual seria a projeção de vendas para maio de 2012?
(A) 9.888
(B) 10.000
(C) 10.500
(D) 10.992
(E) 13.000

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42
O atraso brasileiro em infraestrutura [...] pode estar com os dias contados. Alternativas para viabilizar projetos têm sido
criadas pelo governo e estão promovendo grande entusiasmo, não só entre a equipe econômica [...], mas também
entre os empresários.
De acordo com a Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), seriam necessários anualmente
R$ 180 bilhões em investimentos até 2015 para que o país “tirasse o atraso” no setor. No entanto, a conta que há
alguns anos parecia impossível de fechar, hoje pode até mesmo ser ultrapassada [...].
MACHADO, Gustavo. Falta de dinheiro não será mais gargalo para infraestrutura. Brasil Econômico. Disponível
em:<http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica>. Acesso em: 02 jul. 2012.

De acordo com as informações apontadas no texto, conclui-se que existem, atualmente,


(A) fontes de financiamento suficientes para a infraestrutura.
(B) preocupações com a ausência de iniciativas para alavancagem da atividade industrial.
(C) falta de dinheiro no mercado de capitais para financiamento de projetos de infraestrutura.
(D) satisfação da maioria das empresas com o planejamento nas licitações em questões de licenciamentos.
(E) confiança dos investidores com o retorno imediato para iniciativas de aportes grandiosos.

43
Depois de 15 anos de experiências em concessões de rodovias, e saldo de 5.238 km de federais e 10.471 km de
estaduais nas mãos da iniciativa privada, tanto o governo federal como os estaduais cogitam ampliar o modelo
de Parceria Público-Privadas (PPP) para a tarefa de manter, conservar, recuperar e ampliar a malha de estradas
pavimentadas do país. Até agora, [...], as concessões brasileiras estão sob o guarda-chuva da Lei no 8.987, que
prescreve a delegação do serviço público à iniciativa privada mediante licitação e subsequente contrato de concessão
com base em definições de tarifa inicial de pedágio, de investimentos e de prazos de cessão. Isto é, o pedágio é a fonte
principal de recursos para as obras a serem efetuadas nas vias. [...]
As sinalizações do poder público para novas parcerias rodoviárias acenam, inicialmente, para as concessões [...],
previstas na Lei no 11.079, de 2004, conhecida genericamente como lei das Parcerias Público-Privadas. A principal
diferença deste modelo em relação às concessões comuns é a existência de um contrato em que a administração
pública se torna usuária direta ou indireta do serviço, ainda que envolva a execução de obra ou fornecimento e
instalação de bens.
Disponível em: <http://www.portodesantos.com.br/clipping.php?idClipping=21159>. Acesso em: 03 jul. 2012.

A partir do texto, no contexto dessas novas parcerias do setor de transporte rodoviário, há um maior envolvimento
(A) do sistema de pedágio
(B) da administração pública
(C) dos proprietários dos veículos individuais
(D) das empresas de transporte coletivo
(E) das entidades representativas das diferentes categorias de trabalhadores

44
O Brasil conta com uma das legislações ambientais mais avançadas do mundo. A Política Nacional do Meio Ambiente foi
estabelecida pela Lei Federal no 6.938, de 31/08/1981, regulamentada pelo Decreto no 99.274/1990. No Artigo 9o dessa
lei, estão definidos os instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, dentre os quais se destacam a avaliação de
impactos ambientais e o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras. A Resolução Cona-
ma no 237, de 19/12/1997, dentre outras coisas, regulamenta o licenciamento ambiental.
Sobre o licenciamento ambiental, sabe-se que a legislação brasileira prevê que
(A) a certidão da Prefeitura Municipal deverá constar, obrigatoriamente, no procedimento de licenciamento ambiental,
declarando que o local e o tipo de empreendimento ou atividade estão em conformidade com a legislação aplicável ao
uso e à ocupação do solo.
(B) a Licença de Operação (LO) autoriza o início da implantação do empreendimento de acordo com as especificações
constantes dos planos, programas e projeto executivo aprovados.
(C) o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é exigido sempre que o órgão licenciador considerar que o Relatório de Impacto
Ambiental (RIMA) não for suficiente para avaliar todos os impactos ambientais.
(D) o Plano de Controle Ambiental (PCA) é uma ferramenta de apoio à tomada de decisão em relação a políticas, planos
e programas, bem como para contemplar os impactos cumulativos e sinérgicos dos vários projetos englobados por
determinada política.
(E) as atividades efetiva ou potencialmente poluidoras devem ser licenciadas em, pelo menos, dois níveis de competência:
federal e estadual ou estadual e municipal.

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45
Ao calcularmos o fluxo de caixa de um projeto de uma grande empresa que utiliza capital próprio e de terceiros em sua
estrutura de capital, podemos fazê-lo sob o ponto de vista da empresa e sob o ponto de vista dos acionistas.
Ao fazê-lo pelo ponto de vista da empresa, ou seja, calculando o fluxo de caixa global do projeto, deve-se levar em
consideração nos cálculos
(A) o percentual de capital próprio na estrutura de capital da empresa.
(B) a depreciação, mesmo não sendo uma saída de caixa.
(C) os dividendos distribuídos.
(D) os juros.
(E) as amortizações financeiras.

46
Uma empresa precisa escolher um dentre dois projetos mutuamente excludentes, A e B, ambos com vida útil de 1 ano.
Um profissional realizou algumas análises e chegou às informações apresentadas na tabela abaixo.

Fluxo de Caixa (R$ mil)


Projeto C0 C1 TIR (%)
A −20.000,00 +40.000,00 100
B −40.000,00 +70.000,00 75

Baseando-se nessa tabela e nos conceitos de avaliação econômico-financeiros de projetos, conclui-se que o
(A) projeto A deve ser escolhido, independentemente do custo de capital.
(B) projeto A deve ser escolhido se o custo de capital for menor do que 50% ao ano.
(C) projeto B deve ser escolhido, independentemente do custo de capital.
(D) projeto B deve ser escolhido se o custo de capital for maior do que 50% ao ano.
(E) projeto B deve ser escolhido se o custo de capital for menor que a TIR incremental.

47
Uma empresa possui em seu Balanço Patrimonial, mais especificamente em seu Ativo Circulante, registros de valores
financeiros maiores que zero em cada uma das seguintes contas: “Disponível”, “Clientes” e “Estoque”. Em seu Passivo
Circulante, encontram-se valores financeiros maiores que zero nas contas: “Salários e Encargos Sociais”, “Fornecedores”
e “Obrigações Fiscais”.
Sendo assim, a relação entre o seu índice de liquidez corrente (ILC), o seu índice de liquidez seca (ILS) e o seu índice de
liquidez imediata (ILI) será

ILC ≥ ILS = ILI


(A) ILC > ILS > ILI
(B)
(C) ILI > ILS > ILC
(D) ILI ≥ ILS ≥ ILC
(E) ILS > ILC > ILI

48
A maioria das empresas utiliza capital de terceiros em suas estruturas de capital, a fim de conseguir uma maior alavancagem
financeira.
Isso se deve, dentre outros motivos, ao fato de
(A) o custo médio ponderado de capital ser cada vez menor quanto mais capital de terceiros a empresa tiver em sua
estrutura de capital.
(B) o serviço da dívida com relação ao capital de terceiros ser lançado contabilmente na DRE da empresa antes do cálculo
do imposto de renda.
(C) o capital próprio sempre receber sua remuneração antes da remuneração do capital de terceiros.
(D) a remuneração pela utilização do capital próprio, via dividendos, ser lançada contabilmente na DRE da empresa, antes
do cálculo do imposto de renda.
(E) as empresas não possuírem restrição de capital para realizarem todos os seus projetos.

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49
Um dos métodos utilizados para o cálculo do valor de uma empresa é o do fluxo de caixa descontado.
O fluxo de caixa dos ativos de uma empresa é sempre igual a
(A) fluxo de caixa aos acionistas + fluxo de caixa aos credores
(B) fluxo de caixa operacional + investimento em capital
(C) fluxo de caixa aos acionistas
(D) fluxo de caixa operacional
(E) fluxo de caixa aos credores

50
O processo de mudança tecnológica é resultado do esforço das empresas em investir em atividades de pesquisa e desen-
volvimento (P&D) e na incorporação posterior de seus resultados em novos produtos, processos e formas organizacionais.
As atividades de P&D referem-se à
(A) pesquisa acadêmica, à pesquisa empresarial e à pesquisa internacional
(B) pesquisa aleatória, à pesquisa técnica e à pesquisa globalizada
(C) pesquisa literária, à pesquisa científica e à pesquisa de bancada
(D) pesquisa básica, à pesquisa aplicada e ao desenvolvimento experimental
(E) pesquisa basal, à pesquisa integrada e ao desenvolvimento definitivo

51
Considere que as notas das matérias de Matemática, Física e Português de alunos de uma mesma sala de aula sigam
distribuições normais. As variâncias das notas são, respectivamente, 3,0, 6,0 e 7,5. Por outro lado, a variância das notas
de Matemática e Física somadas é 11,0 e a variância das notas de Matemática e Português somadas é 10,5.
O que esses resultados indicam?
(A) Notas de Matemática e notas de Física são independentes.
(B) Notas de Matemática e notas de Português são independentes.
(C) As notas de Física são mais altas que as notas de Português.
(D) As notas de Física são o dobro das de Matemática.
(E) As notas de Matemática e Física somadas são mais altas que as notas de Matemática e Português somadas.

52
Cinco pessoas devem ficar em fila, sendo que duas delas (João e Maria) precisam ficar sempre juntas.
De quantas formas diferentes essas pessoas podem-se enfileirar?
(A) 48
(B) 50
(C) 52
(D) 54
(E) 56

53
Um banco concedeu a uma empresa de pequeno porte um empréstimo no valor de R$ 50.000,00, cujo contrato prevê um
pagamento de 5 prestações mensais postecipadas pelo sistema de amortização misto (SAM), à taxa de juros de 4% ao
mês.
Sabendo-se que pelo sistema francês de amortização (Price) a amortização da 1a parcela será de R$ 9.231,36, o valor da
2a prestação que a empresa deverá pagar, de acordo com o contrato, será, em reais, de
(A) 11.231,36
(B) 11.415,68
(C) 11.600,00
(D) 11.615,68
(E) 12.000,00

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54
Muitos dos acontecimentos mais críticos da economia mundial nas décadas passadas tiveram sua origem no mercado
mundial de petróleo. Na década de 1970, os membros da OPEP decidiram aumentar o preço mundial do petróleo para
aumentar a renda de seus países. Para atingir tal objetivo, reduziram conjuntamente a quantidade oferecida de petróleo.
Esse tipo de estratégia
(A) apresenta como consequência que o novo preço de equilíbrio tende a ser maior no longo prazo que no curto prazo.
(B) faz com que países que não fazem parte da OPEP aumentem a prospecção de petróleo, impactando a oferta no curto
prazo.
(C) possui os mesmos efeitos tanto no curto como no longo prazo.
(D) provoca uma curva de demanda elástica no mercado mundial de petróleo no curto prazo.
(E) se depara com uma curva de oferta inelástica no mercado mundial de petróleo no curto prazo.

55
A curva de Phillips aceleracionista, proposta pelos economistas Milton Friedman e Edmund Phelps, propõe que, a longo
prazo, a taxa esperada de inflação e a taxa real de inflação são iguais, e a curva de Phillips se torna uma reta vertical.
Nessas condições, a taxa real de desemprego é igual à taxa natural de desemprego, contanto que a(o)
(A) taxa nominal de juros permaneça constante.
(B) taxa natural de desemprego possa ser observada.
(C) neutralidade monetária exista a longo prazo.
(D) inflação não diminua.
(E) Banco Central não aumente a oferta monetária.

56
Uma empresa decide contratar um seguro contra incêndio por um período de 12 meses, pelo valor de R$ 10.000,00, sendo
40% pagos à vista e o restante a serem pagos em 30 dias.
Nessa situação, no momento da contratação da apólice, quais os lançamentos contábeis, em reais, deverão ser
encontrados?

Despesas de períodos seguintes Disponibilidades Seguros a pagar


(A) 6.000,00 (Débito) 4.000,00 (Débito) 10.000,00 (Crédito)
(B) 6.000,00 (Crédito) 4.000,00 (Crédito) 10.000,00 (Débito)
(C) 10.000,00 (Débito) 4.000,00 (Crédito) 6.000,00 (Crédito)
(D) 10.000,00 (Crédito) 4.000,00 (Débito) 6.000,00 (Débito)
(E) 10.000,00 (Débito) 4.000,00 (Débito) 6.000,00 (Crédito)

57
Muitas empresas têm adotado os sistemas de gestão de estoque just-in-time (JIT). Essas empresas podem ter níveis de
estoques muito baixos, uma vez que não produzem até que estejam prontas para vender seus produtos.
Em uma empresa que obtém sucesso em seu sistema de gestão de estoque JIT, a diferença entre o lucro com base no
custeio variável e o lucro com base no custeio por absorção
(A) é igual à situação em que a empresa vende muito mais do que produziu.
(B) é igual à situação em que a empresa vende muito menos do que produziu.
(C) é igual a zero quando se vende menos do que se produziu.
(D) é impossível de ser calculada.
(E) tende a ser pequena.

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58
A matriz de Ansoff é uma ferramenta de análise e definição de estratégias, que classifica as estratégias empresariais em
quatro categorias.
Associe as categorias às suas características.

I - Desenvolvimento de mercado P - Estratégia de explorar novos mercados com novos produtos.


II - Desenvolvimento de produto Q - Estratégia de explorar um mercado novo com produtos tradicionais.
III - Diversificação R - Estratégia de explorar produtos tradicionais em um mercado tradicional.
IV - Penetração no mercado S - Estratégia de explorar mercados tradicionais com produtos novos.
T - Estratégia da estabilidade.

As associações corretas são:


(A) I - P , II - Q , III - R , IV - S
(B) I - P , II - R , III - S , IV - T
(C) I - P , II - S , III - R , IV - T
(D) I - Q , II - S , III - P , IV - R
(E) I - Q , II - P , III - S , IV - R

59
Uma empresa estuda a localização para instalação de uma nova planta para produção de um novo componente. A produção
anual será de 5.000 unidades. Abaixo apresentam-se dados de 5 cidades previamente selecionadas.

Custos variáveis
Cidade Custos fixos anuais
por unidade produzida
Cidade 1 R$ 1.000.000,00 R$ 900,00
Cidade 2 R$ 1.100.000,00 R$ 850,00
Cidade 3 R$ 1.200.000,00 R$ 800,00
Cidade 4 R$ 1.300.000,00 R$ 750,00
Cidade 5 R$ 1.400.000,00 R$ 700,00

Considerando que a localização será baseada em uma análise dos custos fixos e variáveis anuais, a cidade que apresenta
o menor custo para a escala de produção pretendida é
(A) Cidade 1 (B) Cidade 2 (C) Cidade 3 (D) Cidade 4 (E) Cidade 5

60
Uma empresa elabora o Plano Mestre de Produção (MPS) de um dos seus produtos. Considere que essa empresa:
• produza em lotes fixos de 250 unidades;
• admita um estoque mínimo de 300 unidades;
• possua um estoque de 400 unidades no início da semana 1;
• produza a menor quantidade necessária a cada semana para satisfazer as restrições de demanda, estoque mínimo e
lote fixo.
A previsão de demanda para as próximas quatro semanas é dada na linha “Demanda” da Tabela abaixo.

Plano Mestre de Produção


Semana 1 2 3 4
Demanda 200 200 100 300
Estoque inicial 400
Produção
Estoque final

O número de unidades a serem produzidas na semana 2 é


(A) 0 (B) 250 (C) 500 (D) 750 (E) 1.000

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61
Livros disseminam casos de sucesso, cursos ensinam executivos a inovar, eventos celebram o tema e prêmios
reconhecem os maiores talentos. [...]
Oded Shenkar, professor de Ohio State University […], seguiu caminho contrário. Seu livro [...] celebra a cópia, e não
o original. O pesquisador mostra como os seguidores conseguem gerar valor copiando. [...]
Copiar não é bom para o ego dos executivos, mas pode ser ótimo para o bolso dos acionistas. O iPod não foi o primeiro
reprodutor de músicas. O conceito de tablet foi criado muitos anos antes do lançamento do iPad. Isso não impediu a
Apple de dominar o mercado e capturar enorme valor. Não se pode negar a importância da inovação da empresa, mas
seus lucros vêm de uma estratégia mais ampla, [...]
Revista Carta Capital. São Paulo: Ed. Confiança. no 702, 20 jun. 2012, p.72.

Um argumento utilizado por aqueles que defendem a posição do pesquisador mencionado no texto está contido na seguinte
afirmação:
(A) A velocidade da inovação está diminuindo porque o desenvolvimento da pesquisa para novas tecnologias estagnou.
(B) A inovação reduz riscos no empreendimento porque há garantia de aceitação dos produtos pelos consumidores.
(C) A imitação é aceitável porque permite economizar custos em pesquisa científica, em desenvolvimento e em marketing.
(D) A imitação é uma capacidade estratégica essencial porque as empresas devem priorizar os impulsos dos consumidores
compulsivos.
(E) Tanto a inovação quanto a imitação devem ser incentivadas porque ambas evidenciam na mesma proporção o caráter
da originalidade do produto no mercado.

62
No contexto da nova matriz energética do Brasil, o caso mais complexo é o de geração da energia nuclear.
A esse respeito, considere as afirmativas abaixo.
I - Do ponto de vista do meio ambiente, a energia nuclear é limpa, mas pode provocar terríveis consequências, no caso
da ocorrência de acidentes.
II - Do ponto de vista técnico, a energia nuclear apresenta a característica de operar com altíssimo fator de capacidade,
isto é, um volume muito grande de energia é gerado por uma pequena porção de material radioativo.
III - Do ponto de vista econômico, muitos estudiosos consideram que a energia nuclear não apresenta benefícios porque
os custos aumentaram pela necessidade de investimentos na segurança das usinas, após acidentes registrados no
mundo.
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas
(B) II, apenas
(C) III, apenas
(D) I e III, apenas
(E) I, II e III

63
O Balanço Energético Nacional (BEN), elaborado e publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), apresenta,
anualmente, extensa pesquisa relativa à oferta e ao consumo de energia no Brasil.
De acordo com o BEN de 2012, sobre a participação das fontes renováveis de energia no Brasil, observa-se que,
(A) no consumo de energia do setor industrial, o uso do bagaço de cana ainda é menor que o uso do óleo combustível.
(B) no consumo de energia do setor de transportes, o uso do etanol supera o uso do óleo diesel.
(C) no consumo de energia do setor energético, o uso do gás natural supera o uso do bagaço de cana.
(D) na matriz energética, a produção de energia primária de fontes renováveis supera a de fontes não renováveis.
(E) na matriz energética, a oferta interna de energia da biomassa da cana é maior que a da hidráulica e eletricidade.

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No Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa (GEE) não controlados pelo
Protocolo de Montreal, os gases de efeito estufa cujas emissões e remoções antrópicas estão sendo inventariadas são o
dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), os hidrofluorcarbonos (HFC), os perfluorcarbonos (PFC)
e o hexafluoreto de enxofre (SF6).
O perfil brasileiro de emissão de gases de efeito estufa obtido desses estudos mostra que
(A) o SF6 tem excelentes características para utilização em equipamentos elétricos de alto desempenho, mas é o GEE que
tem a maior emissão no Brasil na geração de energia elétrica.
(B) o maior contribuinte para a emissão de CO2 no Brasil é o setor de transportes, através da queima de combustíveis
fósseis, por oxidação do carbono contido nos combustíveis.
(C) a fermentação entérica dos animais ruminantes herbívoros, que faz parte da sua digestão, é a maior fonte de emissão
de CH4 no país, destacando-se as emissões devidas ao rebanho bovino.
(D) as emissões de HFC em território brasileiro ocorrem, principalmente, devido à mudança de uso da terra e das florestas.
(E) as maiores emissões de N2O no Brasil ocorrem no setor industrial, durante a produção de ácido nítrico e na produção
de ácido adípico.

65
Uma determinada empresa possui 4 projetos para investir: Projeto W, X, Y e Z. No entanto, por motivos de restrição de
capital, ela está limitada a investir R$ 20 milhões em cada um dos anos 0 e 1, conforme apresentado abaixo.

Fluxo de Caixa (R$ milhões)


Projeto FC0 FC1 FC2
W −20 +60 +10
X −10 +10 +40
Y −10 +10 +30
Z 0 −80 +120

O custo de oportunidade do capital é de 10% ao ano.


Qual(is) projeto(s) a empresa deve selecionar para maximizar o valor para os acionistas?
(A) W Dados
(B) YeZ Considere 1/(1+0,1) = 0,9 e 1/(1+0,1)2 = 0,8
(C) XeZ
(D) XeY
(E) WeZ

66
Uma grande empresa recebeu autorização da Receita Federal para depreciar, em 10 anos, um equipamento que custou
R$ 30.000.000,00, sob dois métodos à escolha da empresa: método das quotas constantes ou método da soma dos
dígitos dos anos.
O contador, seguindo a diretriz da empresa de gerar valor sempre que possível, optou pelo método
(A) das quotas constantes, porque ele é calculado dividindo-se o valor depreciável pelo tempo de vida útil do bem.
(B) das quotas constantes, porque devido à sua simplicidade é o utilizado pela grande maioria das empresas.
(C) da soma dos dígitos dos anos, porque ele não é um método linear.
(D) da soma dos dígitos dos anos, porque ele proporciona quotas de depreciação maiores no início e menores no fim da
vida útil.
(E) da soma dos dígitos dos anos, porque ele é um método de depreciação constante.

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Um investidor comprou um título prefixado com valor de resgate de R$ 1.000,00, prazo de 300 dias úteis e taxa de juros
de 10% ao ano. No momento da compra, ele pagou R$ 892,74 pelo título. Passados 100 dias úteis, o investidor resolveu
resgatar sua aplicação financeira, vendendo o título de volta ao banco.
Dessa forma, o investidor
(A) conseguirá uma rentabilidade efetiva de 10% ao ano, porque o título era prefixado.
(B) conseguirá uma rentabilidade efetiva menor do que a esperada, pois resgatou o título antes do vencimento do prazo.
(C) conseguirá uma rentabilidade efetiva relacionada às taxas de juros de títulos de risco semelhante e com 200 dias úteis
de prazo.
(D) receberá R$ 892,47 pela venda, pois deveria ter esperado o vencimento do prazo.
(E) receberá R$ 1.000,00 pela venda.

68
Uma empresa resolveu reavaliar o seu custo médio ponderado de capital (CMPC) utilizado em suas análises econômico-
financeiras, e seu Diretor Financeiro solicitou a uma equipe que recalculasse o CMPC da empresa. A equipe, baseando-se
no balanço patrimonial da empresa, na alíquota de imposto de renda, no custo da dívida e no custo do capital próprio,
chegou a um novo resultado.
Considerando-se os procedimentos necessários para que se atenda corretamente à solicitação, nessas condições esse
resultado
(A) estará certo, pois o balanço patrimonial reúne as informações necessárias ao novo cálculo.
(B) estará certo, pois será utilizado o índice de endividamento contábil da empresa.
(C) estará certo, pois o valor da dívida de mercado da empresa é diferente do seu valor contábil.
(D) estará errado, pois o valor de mercado da ação da empresa é diferente de seu valor contábil.
(E) estará errado, pois não se deve considerar a alíquota de imposto de renda no cálculo do CMPC.

69
A principal característica da teoria shumpeteriana da concorrência é que ela se insere numa visão dinâmica e evolucionária
do funcionamento da economia capitalista.
Por ela, a evolução dessa economia é vista ao longo do tempo como baseada num processo
(A) ininterrupto de introdução e difusão de inovações em sentido amplo
(B) discreto de introdução e difusão de inovações em sentido amplo
(C) discreto de introdução e difusão de inovações em sentido restrito
(D) acelerado de introdução e difusão de inovações em sentido restrito
(E) pontual de introdução e difusão de inovações em sentido genérico

70
Além das empresas e de suas atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), o conjunto de instituições que contribui
para a inovação e a ligação entre elas compreende o Sistema Nacional de Inovação.
Com relação ao ciclo da inovação,
(A) a introdução de uma inovação associada a um processo de invenção dá origem ao que se denomina inovação
incremental.
(B) a introdução de inovações permite a introdução de outras variações denominadas imitação.
(C) o processo de imitação com introdução de melhorias é denominado introdução de inovações radicais.
(D) as invenções, quando associadas às patentes, são lançadas no mercado com sucesso comercial.
(E) as patentes, quando empresariais, transformam-se em inovações.

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