Cerâmicas 6

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Materiais Cerâmicos

Parte 6
Conteúdo

➢Propriedades mecânicas
Propriedades Características dos
Materiais Cerâmicos
• Baixa densidade • Condução térmica e elétrica
• Elevadas temperaturas de baixas
fusão/amolecimento • Elevada resistência química
• Dureza e rigidez elevadas • 500ºC < Tmáx uso < 2000ºC
• Frágeis em tracção • Resistência à corrosão
• Resistentes em compressão • Fator limitativo:
• Resistência ao desgaste confiabilidade
elevada
• Ductilidade e tenacidade
reduzidas
• Na maioria dos
cerâmicos ocorre
apenas a
deformação elástica.

σf = Resistência à tração
Micrografias de MEV das superfícies das amostras sinterizadas a 1350 °C (a), e1500 °C
(b), 1600 °C (c) e 1700 °C (d). Observa-se aumento do tamanho de grão e redução da
porosidade a medida que a temperatura de sinterização aumenta (caso d densidade
Influência da porosidade sobre o módulo de elasticidade
do óxido de alumínio a temperatura ambiente
Influência da porosidade sobre a resistência a flexão de um
material cerâmico (Al2O3)
Resistência mecânica teórica

• Tensão necessária
para separar um corpo Requer uma energia
em duas partes de superfície γ
• Para tentar explicar a diferença entre os valores de
resistência mecânica teórica e os obtidos na pratica,
diversos autores propuseram teorias. As mais conhecid
as e difundidas foram:

• Teoria de Inglis (1910)


• Teoria de Griffith (1920) e

• Teoria de Irwin (1956).


Teoria de INGLIS

• Segundo Inglis, a fratura frágil não ocorre pela


separação simultânea de todas as ligações, mas
sim pela iniciação e propagação de uma falha. El
e quantificou os efeitos da concentração de
tensão ao analisar entalhes elípticos em placas
planas.
Concentração de tensão
Aumento da tensão externa por defeitos internos
•Fator concentrador de tensões:
•Kt =σm/ σo = 2(c/ρ)1/2 onde
σm – é a tensão máxima na falha, σo –
é a tensão externa aplicada, c-
comprimento da maior dimensão da
falha,
ρ – raio de curvatura da ponta do
defeito
•Desta forma se ρ=2Å (para materiais
frágeis - espaçamento interatômico)
•E para um defeito de tamanho de 170
μm ...
•Kt será de 1840 vezes.
•Ou seja a tensão externa será
multiplicada por 1840 vezes na ponta
desse defeito
Conceito de GRIFFITH

• Para Griffith, as falhas no material atuam


como concentradores de tensão. A trinca
propaga-se quando a diminuição da energia
elástica armazenada associada com a sua
extensão excedo o aumento da energia
superficial criada.

U > 2γ
• Tomando o exemplo de uma trinca elíptica
de eixo maior 2c em uma placa fina de
espessura l, sobre uma tensão biaxial σ, a
energia U é a soma da energia deformacional
(elástica) e da energia superficial:
• U = UE + US • UE diminui com ‘C²’
• US aumenta com ‘C’
• Acima de certo tamanho de trinca (ponto de eq
uilíbrio), é energeticamente favorável para a tri
nca se propagar:

• E a falha catastrófica ocorre.


• A equação que determina a tensão critica para
a ruptura de um material, segundo Griffith, é
dada por:
Introdução à Estatística de Weibull
• Tenacidade à fratura:
• Kc é uma propriedade do material e representa a
maior ou menor facilidade com que uma fenda se
pode propagar nesse material
• Y ~ 1, depende da geometria
Teste de flexão
• Na prática a resistência à
fratura medida nos
materiais cerâmicos é muito
inferior à prevista.
• Quanto maior o tamanho
do defeito e menor o raio
da ponta do defeito,maior o
valor da tensão instalada.

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