Traço de CAUQ Dosagem Marshall
Traço de CAUQ Dosagem Marshall
Traço de CAUQ Dosagem Marshall
CAMPO MOURÃO
2019
DOUGLAS RODRIGUES SEVILHA
CAMPO MOURÃO
2019
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Campo Mourão
Diretoria de Graduação e Educação Profissional
Departamento Acadêmico de Construção Civil
Coordenação de Engenharia Civil
TERMO DE APROVAÇÃO
Prof. Dr. Douglas Fukunaga Surco Prof. Bel. Ana Raíza Ciscoto Yoshioka
(UTFPR) (UTFPR)
(UTFPR)
Orientador
The hotmachined bituminous concrete is the most used asphalt mixture in Brazil,
and the determination of its fundamental project is to meet the technical and
economic requirements to which it is designed. The toppest layer, which is composed
by the hot asphaltic mix, has direct contact with the traffic, and must provide comfort,
convenience and safety to the traffic, as well as impermeability and protection to the
rest of the structure. The type of traffic is a determining factor for establish the
thickness of the layer that must be compatible with the trace obtained, and the quality
of the mixture depends on the materials used and the technological control applied,
characterizing the components is critical to ensure a satisfactory road, knowledge of
the materials, classify aggregates and define the binder content are essential and
mandatory by standards to ensure the asphalt mass applicability standards. The
present work performed the determination of a trace of hotmachined bituminous
concrete for light traffic highways of vehicles to be executed with a thickness of 2.0
centimeters, following the specification of the DER/PR for paving with hotmachined
bituminous concrete. It characterized the aggregate material by its particle size,
density, specific mass and equivalent of sand, and the Marshall dosage method was
used to determine the design content of the asphalt binder. The results obtained in
the study followed the regulations surrounding the subject and were compatible with
the parameters determined by standards, enabling the technical applicability of the
project in the case.
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 3
2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 5
2.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 5
2.2 Objetivos Específicos .................................................................................... 5
3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 6
4 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................. 8
4.1 Espessura da Capa de Rolamento ................................................................ 8
4.1.1 Composição da mistura ................................................................................. 9
4.2 Agregados....................................................................................................... 10
4.2.1 Analise granulométrica .................................................................................. 11
4.3 Petróleo ........................................................................................................... 12
4.3.1 Ligante Asfáltico ............................................................................................ 13
4.4 Mistura Asfáltica ............................................................................................. 15
4.4.1 Concreto Betuminoso Usinado a Quente ...................................................... 16
4.4.2 Dosagem do Concreto Asfáltico .................................................................... 17
4.4.2.1 Dosagem Marshall...................................................................................... 17
4.5 Usina de Concreto Betuminoso Usinado a Quente ..................................... 20
5 METODOLOGIA ................................................................................................. 22
6 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ............................................................ 24
6.1 Cimento Asfáltico de Petróleo ...................................................................... 24
6.2 Agregados....................................................................................................... 24
6.2.1 Análise granulométrica .................................................................................. 25
6.2.2 Densidades e massa específica dos agregados ........................................... 28
6.3 Dosagem Marshall .......................................................................................... 33
7 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 43
3
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
Dosar uma mistura betuminosa para concreto asfáltico Faixa “D” DER/PR, a
ser aplicado na região de Campo Mourão no estado do Paraná na capa de
rolamento de vias urbanas com tráfego leve de veículos, com espessura de 2,0
centímetros.
3 JUSTIFICATIVA
4 REFERENCIAL TEÓRICO
O estudo busca traçar misturas para vias de tráfego leve de veículos que
apresentam um número N ≤ 106. Como indicado na Tabela 1 para estes casos se
recomenda o tratamento superficial, já descrito como um revestimento de pequena
espessura. Sendo assim buscase um traço de concreto betuminoso usinado a
quente (CBUQ) para ser aplicado com uma espessura de 2 (dois) centímetros como
alternativa aos tratamentos superficiais.
A Prefeitura de São Paulo (2004), trata em instrução de projeto que o número
N é o valor que representa os esforços transmitidos a estrutura, na interface entre o
pavimento e o pneu, ele indica as solicitações previstas no período de projeto para
qual eé dimensionado o pavimento. Os valores para obtenção do N são extraídos
com base na contagem e classificação do tráfego do local de estudo.
1
Vida útil: tempo em que se mantém a capacidade de exercer todas as funções a qual foi projetado.
9
4.2 Agregados
4.3 Petróleo
Viscosidade Brookfield
a 135ºC, SP
374 274 214 155 NBR
21, 20 rpm, mín
15184
a 150 ºC, SP cP
203 112 97 81
21, mín.
a 177 ºC, SP 21 76 285 57 285 28 114 28 114
Índice de
(1,5) a (1,5) a (1,5) a (1,5) a
susceptibilidade
(+0,7) (+0,7) (+0,7) (+0,7)
térmica (1)
NBR
Ponto de fulgor mín ºC 235 235 235 235
11341
Solubilidade em NBR
% massa 99,5 99,5 99,5 99,5
tricloroetileno, mín 14855
Ductilidade a 25º C,
cm 60 60 100 100 NBR 6293
mín
Variação em massa,
% massa 0,5 0,5 0,5 0,5
máx (2)
Ductilidade a 25º C,
cm 10 20 50 50 NBR 6293
mín
Aumento do ponto
de amolecimento, ºC 8 8 8 8 NBR 6560
máx
Penetração retida,
% 60 55 55 50 NBR 6576
mín (3)
Fonte: Adaptado de ANP 19/2005
15
2
Deslocamento na vertical apresentado pelo corpodeprova correspondente.
3
Carga máxima a qual o corpodeprova resiste antes da ruptura, definida com um deslocamento ou
quebra de agregado.
19
Bernucci et al. (2008) resume que o objetivo das usinas de asfalto é garantir
de forma adequada a mistura das frações dos agregados, aquecer a mistura e o
ligante asfáltico, misturando todos os materiais e formando a mistura dentro das
características predeterminadas. Ainda salienta que, elas são um conjunto de
equipamentos mecânicos e eletrônicos conectados para a produção da mistura,
apresentam diferenças quanto sua capacidade e princípios de produção, podem ser
moveis ou estacionárias.
22
5 METODOLOGIA
6.2 Agregados
Figura 7 Britador
100,00
80,00
Porcentagem que passa (%)
60,00
40,00
20,00
0,00
0,010 0,100 1,000 10,000 100,000
Peneiras (mm)
Com estes dados calculouse o teor de projeto da mistura asfáltica, tendo por
base os parâmetros de volume de vazios (Vv) e a relação entre betume e vazios
(RBV), exemplificado na Tabela 14.
Valores limites
Vazios Teor RBV Teor
3,0 5,954 70,0 4,793
5,0 4,867 82,0 5,879
Média = 5,411 Média = 5,336
Teor médio calculado .......................................................................... 5,374
Teor adotado ...................................................................................... 5,4
Fonte: Autoria própria (2019)
10,400
Volume de Vazios (%)
9,400
8,400
7,400
6,400
5,400
4,400
3,400
2,400
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5
Relação BetumeVazios
85,000
80,000
75,000
R.B.V. (%)
70,000
65,000
60,000
55,000
50,000
45,000
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5
Gráfico 4 Estabilidade
Gráfico de estabilidade
1.400,000
Estabilidade (kgf)
1.300,000
1.200,000
1.100,000
1.000,000
900,000
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5
Gráfico 5 Fluência
Gráfico de Fluência
Fluência (0,01mm)
5,000
3,000
1,000
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5
Teor de asfalto (%)
2,600
2,500
2,400
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5
22,000
21,000
V.A.M. (%)
20,000
19,000
18,000
17,000
16,000
4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5
Resultado final
7 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
____. DNERME 054: Equivalente de areia. Método de Ensaio. Rio de Janeiro. 1997.
SENÇO, W. Manual de técnicas de pavimentação. V.1, 2.ed. São Paulo: Pini, 2007.
WOODS, K.B. Highway engineering handbook. New York: McGraw Hill, 1960.