Agroconab Julho2024

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V. 4 - N.

07 – Julho/2024
Superintendente de Gestão da Oferta
Wellington Silva Teixeira

Gerência de Produtos Agrícolas


Sérgio Roberto Gomes dos Santos Júnior

Gerência de Fibras e Alimentos Básicos


Gabriel Rabello Corrêa

Superintendências regionais:
Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito
Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,
Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo,
Sergipe e Tocantins.
V. 4 - N. 07 – Julho/2024
Copyright © 2022 - Companhia Nacional de Abastecimento - Conab
Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.
Disponível também em: http://www.conab.gov.br
Depósito Legal junto à Biblioteca Josué de Castro

O AgroConab é uma publicação mensal da Companhia Nacional de Abastecimento cujo objetivo é fornecer uma
análise sintética do mercado das principais culturas agrícolas e dos produtos da pecuária, a partir dos dados e
informações geradas pela Conab.

Supervisão:
Wellington Silva Teixeira
Coordenação:
Sued Wilma Caldas Melo
Equipe técnica:
Adonis Boeckmann e Silva
Flávia Machado Starling Soares
Gabriel Rabello Corrêa
João Figueiredo Ruas
Leonardo Amazonas
Sérgio Roberto G. S. Júnior
Wander Fernandes de Sousa
Projeto gráfico:
Marília Malheiro Yamashita ou Guilherme dos Reis Rodrigues

Como citar a obra:

CONAB - COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. AgroConab, Brasília, DF, v. 4, n. 07, Jul/2024.

Dados Internacionais de Catalogação (CIP)

C737a Companhia Nacional de Abastecimento.


AgroConab / Companhia Nacional de Abastecimento. - v.1, n.12 (2022- ). –
Brasília: Conab, 2022 -

v.

Mensal

1. Produção Agrícola. 2. Agronegócio. I. Título.

CDU 338.5(81)(05)

Ficha catalográfica elaborada por Thelma das Graças Fernandes Sousa CBR-1/1843

Distribuição:
Companhia Nacional de Abastecimento
SGAS Quadra 901 Bloco A Lote 69, Ed. Conab - 70390-010 – Brasília – DF
(61) 3312-6247
http://www.conab.gov.br / [email protected]
Algodão...…………….…………………….. 06
Arroz………………….…………………….. 10
Carne Bovina………..…………………….. 14
Carne de Frango………………………….. 18
Carne Suína……………………………….. 22
Feijão……………………………...……….. 26
Milho……………………………….……….. 30
Soja………………………………..……….. 34
Trigo………………………………….…….. 38
MERCADO
Gráfico 1 - Preços algodão

Fonte: Conab e Ice Futures.


Mensal Anual
Descrição Jun/24
(%) (%)
Algodão - Produtor 123,98
Mato Grosso (R$/@) 0,60% -1,70%
Algodão - 1° Entrega/N.Y. 71,97
-7,35% -11,92%
(Cents US$/lb)
Fonte: Conab/Siagro – Preços Médios Mensais e ICE.

• Sem grandes oscilações os preços andaram de lado e se


mantiveram descolados de seus referenciais externos, os
quais caíram durante o mês.
• A oferta mais alta que a demanda, a qual se manteve
enfraquecida, foi um fator de forte pressão sobre os preços,
os quais não chegaram a cair em função da alta do dólar e
da posição firme dos vendedores.
• Vendedores e compradores com dificuldade em acordar
preço/qualidade dos lotes disponibilizados, indústria
realizando pequenas e pontuais aquisições e alguns agentes
retraídos diante da queda nos referenciais externos,
contribuíram para a fraca liquidez do mercado.
• Produtores estiveram focados nas vendas para fora, mesmo
com a redução do prêmio pago em Nova Iorque.

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Gráfico 2 – Exportações - Pluma

Fonte: MDIC.

Tabela. Exportações
Exportações – Anual 5 anos
Período Mensal (%)
mil t. (%) (%)
Jun/24 160,4 -30,09% 165,91% 132,29%
Jan-Jun/2024 1.392,4 227,96% 85,61%
Fonte: MDIC. Elaboração: Conab

• Oferta global crescente, bom desempenho da safra norte-


americana e iminente crescimento dos estoques globais de
algodão enfraqueceram a cotação da pluma em Nova Iorque.
• As perdas do petróleo, o desempenho das exportações
norte-americanas, a valorização do dólar perante outras
moedas e o recuo das bolsas na Europa, também foram
fatores baixista.

7
Gráfico 3 – Quadro de Oferta e Demanda

Fonte: Conab. – Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, v.11 – safra 2023/24, 10º levantamento

Tabela. Quadro de suprimento - Algodão


Safra 2023/24
Safra 2022/23 %
Jun/2024 Jul/2024
(a) (b) (c) (c/b) (c/a)
Estoque Inicial 1,32 2,2 2,2 0,0% 66,3%
Produção 3,17 3,6 3,6 0,0% 14,6%
Exportação 1,62 2,7 2,8 4,2% 74,9%
Consumo 0,7 0,69 0,7 -2,1% 2,2%
Estoque Final 2,2 2,4 2,3 0,0% 5,1%
Importação 0,0 0,0 0,0 0,0% 0,0%
Valores em milhões de toneladas
Fonte: Conab. – Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, v.11 – safra 2023/24, 10º levantamento

• Exportações brasileiras de pluma de algodão devem bater


recorde neste ano, levando o Brasil a se tornar o maior
exportando mundial de algodão, superando os Estados Unidos.
• No mês de junho/2024 foram exportadas 160,4 mil toneladas de
algodão em pluma, atingindo o total de 1,39 milhões de
toneladas apenas no primeiro semestre de 2024. No ano de
2023 as exportações brasileiras totalizaram 1,62 milhões de
toneladas.
• É esperado que a produção da pluma brasileira para a safra
2023/2024 atinja 3,64 milhões de toneladas, enquanto as
exportações e o consumo interno devem ficar em
aproximadamente 2,8 milhões e 695 mil toneladas,
respectivamente.

8
DESTAQUE DO ANALISTA

• Mesmo com a liquidez do mercado interno de algodão em


pluma enfraquecida e a oferta maior que a demanda, os preços
se mantiveram estáveis descolados dos seus referenciais
externos.
• Os referenciais externos sofreram perdas significativas devido a
acrescente oferta global, valorização do dólar e desvalorização
do petróleo. O principal efeito foi a redução do prêmio pago pelo
produto brasileiro em Nova Iorque.
• Este período de final de entressafra do algodão tem se
caracterizado pela forte lentidão no mercado interno de pluma.
Agentes têm adiado negociações aguardando a chegada de
lotes da nova safra.
• Diante da iminente chegada da nova safra, o mercado tem
mantido um ritmo lento com negociações pontuais e em
volumes pequenos.

9
MERCADO
Gráfico 1 - Preços Arroz

Fonte: Conab
Tabela. Preço
Mensal Anual
Descrição Jun/24
(%) (%)
Arroz - Produtor
111,93 -1,26% 37,29%
Rio Grande do Sul (R$/Saca)
Paridade Paraguai Produtor
119,43 19,35% 59,94%
(R$/saca)
Fonte: Conab

• Severa adversidade climática no RS impacta negativamente


a oferta disponível no país: dado que o RS produz cerca de
70% do arroz nacional.
• Com anúncio da suspensão dos leilões públicos de
aquisição de arroz produzido fora do país, preços têm
operado mais próximos da estabilidade.
• Apesar da alta do dólar, preços internos continuam mais
elevados que os preços internacionais.

10
Gráfico 2 – Exportações - Arroz

Fonte:MDIC.

Tabela. Exportações
Exportações - Anual 5 anos
Período Mensal (%)
mil t. (%) (%)
Jun-2024 62,38 -39,62% -50,13% -53,45%
Jan-Jun/2024 556,42 -31,69% -22,98%
Fonte: MDIC. Elaboração: Conab

• Início da principal colheita de arroz na Ásia tem refletido em


queda das cotações internacionais.
• Com incertezas acerca do abastecimento interno, a Índia,
principal exportador mundial, continua com a política de
limitação das exportações nacionais.
• Recuperação de área e produção da safra norte-americana.

11
Gráfico 3 – Quadro de Oferta e Demanda

Fonte: Conab. – Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, v.1 – safra 2023/24, 10º levantamento

Tabela. Quadro de suprimento - Arroz


Safra 2024
Safra 2023 %
Estimativas Jun/2024 Jul/2024
(a) (b) (c) (c/b) (c/a)
Estoque Inicial 2,57 1,79 1,96 9,52% -23,68%
Produção 10,03 10,40 10,59 1,83% 5,51%
Exportação 1,75 1,20 1,30 8,33% -25,88%
Importação 1,44 2,20 1,70 -22,73% 17,85%
Consumo 10,33 11,00 11,00 0,00% 6,49%
Estoque Final 1,96 2,18 1,95 -10,81% -0,70%
Valores em milhões de toneladas
Fonte: Conab. – Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, v.10 – safra 2023/24, 10º levantamento.

• Em meio a perspectiva de menor disponibilidade interna do grão,


a tendência é que haja um incremento do volume importado pelo
Brasil e uma redução das exportações, reflexo da projeção de
preços mais elevados e menor competitividade do grão brasileiro
no mercado internacional.
• Apesar do ameno aumento produtivo no país, perspectiva de
maior demanda deverá resultar em estoques próximos da
estabilidade, o que manterá até o início da próxima Safra 2024/25
a oferta ajustada à demanda no Brasil.

12
DESTAQUE DO ANALISTA

Com a estimativa de baixos estoques de passagem, os preços


nacionais deverão operar em patamares superiores aos
comercializados em 2024. As paridade de importação do Mercosul
e da Tailândia serão importantes referências na formação dos
preços nacionais ao longo do ano.

13
MERCADO
Gráfico 1 - Preços Carne Bovina

Fonte: Conab e Scot Consultoria

Tabela. Preço
Mensal Anual
Descrição Jun/24
(%) (%)
Boi Gordo - Produtor / SP
(R$/Kg) 14,57 -3,11% -3,91%

Traseiro - Atacado / SP- Scot


17,15 -5,67% -5,25%
(R$/Kg)
Dianteiro - Atacado / SP – Scot
13,14 -0,90% -4,71%
(R$/Kg)
Fonte: Conab e Scot Consultoria

• Os preços médios do boi gordo em junho/2024


apresentaram recuo de 3,11% em relação ao mês anterior.
• No atacado, os preços médios do traseiro bovino
aumentaram 5,67% em relação ao mês anterior . Já para o
dianteiro, houve um pequeno recuo de 0,90%.
• A carne bovina vem ganhando cada vez mais
competitividade no mercado interno, frente às proteínas
concorrentes, diante de uma maior oferta de produto e
redução de preços.

14
Gráfico 2 – Exportações – Carne Bovina

Fonte: MDIC.
Tabela. Exportações

Exportações - Mensal Anual 5 anos


Período
mil t. (%) (%) (%)

Jun/2024 286.996 -8,75% -0,44% 49,33%

Jan-Jun/2024 1.701.000 44,18% 46,98%


Fonte: MDIC. Elaboração: Conab

• As exportações de carne bovina em junho/2024 foram -0,44%


menores que no mesmo período do ano anterior.
• Os preços em dólar por tonelada em abril/2024 se mantiveram
estáveis comparado ao mês anterior. No comparativo anual de
maio/2024 a maio/2023, o recuo dos preços já alcança 11,8%.
• Em junho/2024, houve recuo da demanda chinesa pela carne
bovina de 6,61% em relação ao mês anterior. Em doze meses, o
recuo da demanda chinesa foi de 32,47%. Contudo, no
acumulado deste ano, o volume exportado é 10,10% superior a
igual período de 2023.
.

15
Gráfico 3 – Quadro de Oferta e Demanda

Fonte: Conab
Tabela. Quadro de suprimento - Carne Bovina
Estimativas 2022 2023* 2024* % ano
Rebanho 227.443,3 238.635,0 242.931,9 1,8%
Produção 8.673,7 9.516,7 10.003,5 5,1%
Importação 80,6 61,5 62,5 1,5%
Exportação 3.018,0 3.029,8 3.504,2 15,7%
Disponibilidade Interna 5.736,3 6.548,4 6.561,8 -0,2%
População 203,1 204,1 205,2 0,5%
Disponibilidade per capita 28,2 32,1 32,0 -0,3%
Rebanho - 1.000 cabeças; produção, importação, exportação, disponibilidade interna - 1.000 t equiv.
carcaça; população - milhões de habitantes; disponibilidade per capita - kg/hab/ano
Fonte: Conab

• Atual momento de baixa do ciclo pecuário indica movimento de alta


nos abates, motivado por descarte de fêmeas, devendo ser o
maior volume desde 2018.
• Embora o embargo no início do ano tenha comprometido as
exportações em 2023, ainda assim a recuperação no segundo
semestre permitiu o alcance de níveis próximos aos de 2022.
• Observados os níveis de produção e a estabilidade das
exportações anuais, a consequência é uma disponibilidade interna
maior, onde o consumo aparente per capita deverá situar-se em
torno dos 32 kg/habitante/ano em 2024, semelhante ao registrado
em 2023.
• Os indicadores iniciais, apontam para um aumento das
exportações em 2024 da ordem de 15,7%.

16
DESTAQUE DO ANALISTA

A pressão baixista sobre os preços continua, agora intensificada


pelo aumento da oferta de animais prontos para abate devido à
escassez de pastagens. O atual ciclo pecuário incentiva o descarte
de fêmeas e aumenta a oferta interna, embora em menor escala do
que em 2023. No entanto, os bons níveis de exportações enxugam
parte da oferta interna. Além disso, a forte concorrência de outras
proteínas animais, que apresentam preços mais acessíveis ao
consumidor, também contribui para essa pressão baixista sobre os
preços.

17
MERCADO
Gráfico 1 - Preços Carne de Frango

Fonte: Conab

Tabela. Preço
Mensal Anual
Descrição Jun/24
(%) (%)
Frango Vivo - Produtor / SP
4,81 -4,75% 0,21%
(R$/kg)
Frango Cong. - Atacado / SP
7,84 -5,31% -3,21%
(R$/kg)
Fonte: Conab

• O frango vivo registrou recuo de preços de 4,75% em


junho/2024, em comparação ao mês anterior, com o mercado
ofertado.
• No atacado, o frango congelado registrou recuo de 5,31% em
julho/2024, comparado ao mês anterior.

18
Gráfico 2 – Exportações – Carne de Frango

Fonte: MDIC

Tabela. Exportações
Exportações - Mensal Anual 5 anos
Período
toneladas (%) (%) (%)
Jun/2024 425.323 -3,7% -1,4% 21,4%
Jan-Jun/2024 2.527.870 -1,3% 21,4%
Fonte: MDIC. Elaboração: Conab

• O volume de carne de frango exportado em junho/2024


registrou recuo de 3,7% em comparação com o mês anterior, e
-1,4% em relação a junho/2023.
• No acumulado deste ano, o desempenho das exportações de
carne de frango apresentaram um recuo de 1,3%,
comparativamente ao mesmo período de 2023.
• Os preços em dólar por tonelada também recuaram em 1,35%
em relação ao mês anterior. No acumulado de 12 meses, o
recuo foi de 9,4%.
• China segue liderando as importações, mas diminuiu sua
demanda no acumulado desde ano em 29,3%
comparativamente ao mesmo período do ano anterior.

19
Gráfico 3 – Quadro de Oferta e Demanda

Fonte: Conab
Tabela. Quadro de suprimento - Frango

Estimativas 2021 2023 2024 % 2023/24

Alojamento de pintos de corte 6.856,8 6.876,0 6.978,1 1,5%


Produção 14.782,8 14.921,0 15.386,1 3,1%
Exportação 4.652,8 5.009,6 5.053,3 0,9%
Disponibilidade Interna 10.134,9 9.916,6 10.335,8 4,3%
População 203,1 204,1 205,2 0,5%
Disponibilidade per capita 49,9 48,6 50,4 3,7%
Alojamento de pintos de corte – milhões de cabeças; produção, exportação,
disponibilidade interna - 1.000 t equiv. carcaça; população - milhões de habitantes;
disponibilidade per capita - kg/hab/ano
Fonte: Conab

• Tendência de alta do consumo de carne de frango em 2024,


por ser a proteína mais acessível ao consumidor.
• Os indicadores apontam para disponibilidade per capita interna
em torno dos 50 Kg/hab/ano.
• O mercado externo segue firme em 2024, favorecendo o
produto brasileiro diante do quadro de Influenza Aviária em
diversos países do mundo. Contudo, a demanda chinesa
apresenta recuo com a recuperação da sua produção interna.

20
DESTAQUE DO ANALISTA

Para 2024 segue a expectativa de preços estáveis com


possibilidade de variações positivas em função da demanda interna
e do cenário internacional afetado pela gripe aviária. Sendo a
melhor alternativa de preços dentre as proteínas animais
disponíveis, a tendência é de continuidade da boa demanda diante
de um cenário econômico interno bastante restritivo. A
preocupação do setor está na redução da demanda chinesa, o
maior importador, como consequência de sua produção interna,
afetando negativamente os níveis de exportação.

21
MERCADO
Gráfico 1 - Preços Carne Suína

Fonte: Conab

Tabela. Preço
Mensal Anual
Descrição Jun/2024
(%) (%)
Suíno Vivo - Produtor
5,38 0,19% -4,61%
Integrado / SC (R$/Kg)
Pernil c/ osso - Atacado / SP
18,04 -4,35% 14,03%
(R$/Kg)
Fonte: Conab e Scout

• O suíno vivo apresentou de preços estáveis em julho/2024,


com elevação de 0,2% comparado ao mês anterior e com a
oferta ajustada dando sustentação.
• No atacado, a carcaça suína registrou aumentos de preços
de 3,94% em junho/2024, comparado ao mês anterior.
• A demanda interna pela carne suína tem apresentado
aquecimento, embora sob forte concorrência da carne de
frango.

22
Gráfico 2 – Exportações – Carne Suína

Fonte: MDIC.
Tabela. Exportações
Exportações - Mensal Anual 5 anos
Período
toneladas (%) (%) (%)
Jun/2024 105.399 2,0% -1,7% 710,3%
Jan-Jun/2024 597.137 2,2% 47,6%
Fonte: MDIC. Elaboração: Conab

• O volume das exportações de carne suína em junho/2024 foi


2,0% maior que no mês anterior. Quando comparado ao mesmo
período de 2023, o aumento de volume foi de 43,0%.
• Os preços internacionais em dólar por tonelada também
apresentaram recuo de 0,6% em relação ao mês anterior.
Quando comparado ao mesmo período de 2023, houve redução
de 12,4%.
• A China segue como principal destino da carne suína brasileira.
Contudo, a demanda chinesa pelo produto vem se reduzindo
paulatinamente, em decorrência da recuperação do plantel
chinês. No período acumulado desse ano a redução de volume
importado pela china foi de 40,33%, comparativamente ao
mesmo período de 2023.

23
Gráfico 3 – Quadro de Oferta e Demanda

Fonte: Conab
Tabela. Quadro de suprimento - Carne suína
Estimativas 2022 2023 2024 % 2024/23
Rebanho 43.163,9 43.703,3 44.139,5 1,0%
Produção 5.186,3 5.349,0 5.572,3 4,2%
Importação 22,6 22,9 24,0 5,0%
Exportação 1.109,1 1.220,6 1.246,9 2,1%
Disponibilidade Interna 4.099,9 4.151,2 4.349,5 4,8%
População 203,1 204,1 205,2 0,5%
Disponibilidade per capita 20,2 20,3 21,2 4,2%
Rebanho - 1.000 cabeças; produção, importação, exportação, disponibilidade interna - 1.000 t equiv. carcaça;
população - milhões de habitantes; disponibilidade per capita - kg/hab/ano
Fonte: Conab

• A disponibilidade interna de carne suína para 2024 deverá


manter-se próximo ao consumo de 2023, isto é, 20
kg/hab/ano.
• A produção de carne suína tem se mantido nos níveis de
demanda interna, ajustada ao crescimento vegetativo da
população, bem como da demanda externa que tem se
mostrado crescente nos últimos anos.
• Apesar da redução do apetite chinês, a abertura de novos
mercados tem conseguido manter o excelente desempenho
das exportações, que crescem ano a ano.

24
DESTAQUE DO ANALISTA

A expectativa é de preços internos firmes, com possíveis


oscilações devido à demanda e à concorrência de outras
proteínas. A redução da demanda chinesa, o maior importador,
também impacta negativamente o horizonte de expansão da
produção, agravado pelos preços internacionais deprimidos.

25
MERCADO
Gráfico 1 - Preços Feijão

Fonte: Conab

Mensal Anual
Descrição Jun/24
(%) (%)
Feijão Cores - Produtor MG
276,26 -2,93% 2,30%
(R$/60kg)
Feijão Preto - Produtor PR
219,44 25,86% 6,41%
(R$/60kg)
Fonte: Conab

• Adversidades climáticas e a presença da mosca branca reduziram a


produção da segunda safra de feijão. Feijão cores diminuiu 16,5% (42,2
mil toneladas) e feijão preto 9,4% (55,4 mil toneladas). Comparado ao ano
passado, o feijão preto ainda teve um aumento de 201,7 mil toneladas,
enquanto o feijão cores reduziu 61,1 mil toneladas.
• Empacotadores e varejistas trabalham com baixos estoques e esperam
por melhores negociações de qualidade e preço, resultando em menor
giro de mercadoria e redução de compras na expectativa de preços mais
baixos.
• Feijão Carioca: com uma demanda mínima e início da colheita da terceira
safra irrigada, espera-se pressão baixista nos preços dos melhores tipos e
estabilidade nos preços dos tipos comerciais.
• Feijão Preto: o mercado está praticamente parado com forte pressão
baixista devido ao elevado excedente de produção. O produto deve
continuar valorizado devido à desvalorização do real frente ao dólar, com
a finalização da segunda safra e o início de um período de entressafra até
dezembro, dependendo dos estoques paranaense e argentino.

26
Gráfico 2 – Exportações – Feijão

Fonte: MDIC

Tabela. Exportações
Exportações – Mensal Anual 5 anos
Período
mil t. (%) (%) (%)
Jun/24 28,75 25,33% 593,40% 113,91%
Jan-Jun/2024 73,1 82,11% 120,58%
Fonte: MDIC. Elaboração: Conab

• O feijão preto registrou na 2ª safra, e praticamente última


desta temporada, um excedente de 201,3 mil toneladas, no
entanto, os preços foram mantidos em patamares elevados
no “pico” da colheita, em maio/junho, graças a uma demanda
internacional atípica, no referido período, cuja exportação
atingiu um volume histórico.
• Quanto às importações, caso se confirmem os números
levantados no levantamento de campo, por técnicos da
Conab, a tendência é de quedas expressivas, girando em
torno de 50 mil toneladas, metade do volume inicialmente
estimado para a temporada em curso.

27
Gráfico 3 – Quadro de Oferta e Demanda

Fonte: Conab. – Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, v.11 – safra 2023/24, 10º levantamento

Tabela. Quadro de suprimento - Feijão

Safra 2023
Safra 2022 %
Estimativas Jun/2024 Jul/2024
(a) (b) (c) (c/b) (c/a)
Estoque Inicial 0,21 0,33 0,33 0,0% 55,5%
Produção 3,04 3,33 3,27 -1,7% 7,6%
Exportação 0,14 0,15 0,15 0,0% 7,9%
Importação 0,07 0,05 0,05 0,0% -27,5%
Consumo 2,85 2,85 2,85 0,0% 0,0%
Estoque Final 0,33 0,70 0,64 -8,3% 97,1%
Fonte: Conab. – Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, v.11 – safra 2023/24, 10º levantamento

• O estoque de passagem deve permanecer reduzido, porém essa


dinâmica não gera preocupação em termos de abastecimento, haja
vista que o feijão é uma cultura de ciclo curto e plantada ao longo
de todo o ano, de forma não concentrada pelo país.
• Levando-se em conta as 3 safras, a produção brasileira está
estimada em aproximadamente 3,3 milhões de toneladas, isso
sujeito as condições climáticas favoráveis o que dificilmente ocorre
em uma temporada de feijão. Trata-se de uma oferta bastante
ajustada, vez que o consumo gira em torno de 2,85 milhões de
toneladas por ano.

28
DESTAQUE DO ANALISTA
O feijão vem a cada temporada perdendo área para a soja/milho, e a
produção pode ser agravada, dependendo das condições climáticas.
A consequência imediata dessa redução da colheita/produção é o
reajuste dos preços para o consumidor. Do volume a ser
disponibilizado no segundo semestre do ano, para o abastecimento
interno, a produção proveniente da 3ª safra irrigada participa com
cerca de 80%, sendo o Mato Grosso, maior estado produtor.
Devido à alta infestação da mosca branca o plantio da safra de
inverno deverá atrasar. No caso de Minas Gerais poderá até emendar
com o início da 1ª safra paulista – 2024/2025. Dos 413,2 mil ha
cultivados na “safrinha” paranaense, cerca de 68% correspondem a
feijão preto, participação bem acima ao normal dessa 2ª safra, que
tem crescido significativamente nesses últimos 3 anos. Isso deve-se
aos bons preços de mercado dessa cultivar que, desde o início do
ano, teve sua cotação bem acima do feijão carioca.

29
MERCADO
Gráfico 1 - Preços do Milho

Fonte: Conab e CME Group.

Descrição Jun/2024 Mensal (%) Anual (%)


Milho - Produtor/ MT (R$/60kg) 37,69 6,41% 3,03%
Milho - Produtor/ PR (R$/60kg) 49,75 -1,33% 5,18%
Milho - 1° Entrega/CBOT (US$/t) 172,98 -3,36% -28,56%
Fonte: Conab e CME Group.

• Colheita da primeira safra de milho próxima da finalização.


• Com menores preços, na comparação com o ano anterior, e,
consequente, redução da rentabilidade do setor, nota-se uma
significativa retração de área de milho no país, com destaque
para a segunda safra do grão, que por mais de uma década
tem apresentado consistente viés de alta.
• Segunda safra foi semeada mais cedo e já se encontra com
alto volume para comercialização.
• Preços nacionais deverão acompanhar as oscilações dos
preços do grão no mercado internacional.

30
Gráfico 2 – Exportações – Milho

Fonte: MDIC.

Tabela. Exportações
Exportações -
Período Mensal (%) Anual (%) 5 anos (%)
mil t.
Jun/2024 850,89 101,93% -17,73% 55,65%
Fev-Jun/2024 3.479 -36,74% 12,10%
Fonte: MDIC. Elaboração: Conab

• A redução de área de milho nos EUA para a próxima safra se


consolidou menor do que inicialmente publicado na intenção
de plantio de safra do USDA.
• Recuperação da atual safra argentina em conjunto com o
significativo aumento dos estoques norte-americanos têm
refletido em menores preços em 2024.
• Mercado seguirá operando de forma especulativa com o
clima nos próximos meses de definição da safra norte-
americana.

31
Gráfico 3 – Quadro de Oferta e Demanda

Fonte: Conab. – Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, v.11 – safra 2023/24, 10° levantamento

Tabela. Quadro de suprimento – Milho


Safra 2023
Safra 2022 %
Estimativas Jun/2024 Jul/2024
(a) (b) (c) (c/b) (c/a)
Estoque Inicial 8,10 7,07 7,07 0,00% -12,69%
Produção 131,89 114,14 115,86 1,50% -12,16%
Exportação 54,63 33,50 33,50 0,00% -38,68%
Importação 1,31 2,50 2,50 0,00% 90,37%
Consumo 79,60 84,15 84,26 0,13% 5,85%
Estoque Final 7,07 6,07 7,67 26,45% 8,52%
Valores em milhões de toneladas
Fonte: Conab. – Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, v.11 – safra 2023/24, 10º levantamento

• Com a significativa redução esperada para a segunda safra


brasileira, o país deverá apresentar uma redução significativa nas
exportações.
• Consumo interno deverá continuar tendência de crescimento, com
destaque do consumo de milho direcionado para a produção de
etanol.
• Estoque de passagem continuará a apresentar um volume
reduzido, mas a dinâmica produtiva nacional e o superávit
produtivo garantirão um cenário seguro de abastecimento interno
do grão.

32
DESTAQUE DO ANALISTA

No Brasil, apesar da projeção de menor produção nacional,


resultado do encolhimento das áreas cultivadas, cenário de
excedente de oferta no mercado internacional deverá refletir em
preços pouco rentáveis ao produtor ao longo de todo o ano de
2024, dada a alta correlação entre os mercados internos e
externos.

33
MERCADO
Gráfico 1 - Preços Soja

Fonte: Conab e CME Group.


Tabela. Preço
Descrição Jun/2024 Mensal (%) Anual (%)
Soja - Produtor/ MT (R$/60kg) 120,47 10,46% 7,54%

Soja - Produtor/ PR (R$/60kg) 122,13 8,71% -2,23%


Soja - 1° Entrega/CBOT (Cents
1.172,85 0,71% -15,60%
US$/Bushel)
Fonte: Conab e CME Group.

• Preços nacionais de soja: em junho, os preços apresentaram uma média


2,83% superior a de abril. Essa alta foi sustentada por problemas climáticos
no Rio Grande do Sul, aumento dos prêmios de portos e principalmente pela
valorização do dólar.
• Exportações de soja: de acordo com a SECEX, as exportações em junho de
2024 totalizaram 13,95 milhões de toneladas, representando uma alta de
1,47% em relação ao mesmo mês de 2023. No primeiro semestre de 2024, as
exportações somaram 64,13 milhões de toneladas, um aumento de 2,18% em
comparação com o mesmo período do ano anterior.
• China: as exportações de soja para a China alcançaram o percentual de
72,22% do total exportado, ou seja, 46,32 milhões de toneladas dos 64,13
milhões de toneladas exportados. No mesmo período de 2023 este
percentual era 69,42%, a tendência é que no próximo mês a china continue a
comprar mais soja do Brasil já que a soja brasileira está mais barata que a
dos EUA e o dólar está elevado.

34
Gráfico 2 – Exportações – Soja

Fonte: MDIC
Tabela. Exportações
Exportações - Mensal 5 anos
Período Anual (%)
mil t. (%) (%)
Jun/2024 13.947 3,69% 1,47% 24,32%
Jan-Jun/2024 64.190 2,18% 16,36%
Fonte: MDIC. Elaboração: Conab

• Preços spot da CBOT: em junho de 2024, os preços spot da


CBOT tiveram uma queda média de 3,8% em comparação com
abril de 2024, motivado pela expectativa de oferta mundial recorde
de soja para a safra 2024/25 estimada em 421,85 milhões de
toneladas.
• WASDE do USDA: o relatório de junho do USDA não apresentou
mudanças significativas nos números de oferta e demanda
mundial, exceto pela redução de 408 mil toneladas na produção
para a safra 2024/25 dos Estados Unidos, que resultou em um
menor estoque de passagem para esse país, mas produção
contínua recorde estimada agora em 120,70 milhões de toneladas.
• Plantio de soja nos Estados Unidos: as condições da lavoura
norte-americana de 2024 seguem melhores que a estimada no
ano de 2023, isso deve continuar afetando negativamente os
preços internacionais.

35
Tabela. Quadro de Suprimento - Soja em Grãos
Safra Safra 2023/24 Variação
Estimativas 2022/23 Jun/2024 Jul/2024 Var. Mensal Var. Anual
(a) (b) (c) (c/b) (c/a)
Estoque Inicial 5.962 3.298 3.298 0,0% -44,7%
Produção 154.610 147.354 147.337 0,0% -4,7%
Importação 181 800 800 0,0% 341,9%
Sementes/outros 101.863 3.429 3.429 0,0% 2,8%
Exportação 55.592 92.434 92.434 0,0% -9,3%
Processamento 3.298 52.530 52.530 0,0% 0,5%
Estoque final 3.298 3.058 3.041 -0,6% -7,8%
Valores em mil toneladas
Fonte: Conab. – Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, v.11 – safra 2023/24, 10º levantamento.

Tabela. Quadro de suprimento – Farelo de Soja


Safra Safra 2023/24 Variação
Estimativas 2022/23 Jun/2024 Jul/2024 Var. Mensal Var. Anual
(a) (b) (c) (c/b) (c/a)
Estoque Inicial 1.385 1.871 1.871 0,0% 35,0%
Produção 40.759 40.193 40.193 0,0% -1,4%
Importação 0 1 1 0,0% 762,7%
Exportação 22.474 20.000 20.000 0,0% -11,0%
Vendas no Mercado
17.800 18.000 18.000 0,0% 1,1%
Interno
Estoque Final 1.871 4.064 4.064 0,0% 117,3%
Valores em mil toneladas
Fonte: Conab. – Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, v.11 – safra 2023/24, 10º levantamento.

Tabela. Quadro de suprimento – Óleo de Soja


Safra Safra 2023/24 Variação
Estimativas 2022/23 Jun/2024 Jul/2024 Var. Mensal Var. Anual
(a) (b) (c) (c/b) (c/a)
Estoque Inicial 508 311 311 0,0% -38,8%
Produção 10.509 10.602 10.602 0,0% 0,9%
Importação 21 50 50 0,0% 133,9%
Exportação 2.333 1.400 1.400 0,0% -40,0%
Vendas no Mercado
8.395 9.262 9.262 0,0% 10,3%
Interno
Estoque Final 311 302 302 0,0% -3,1%
Valores em mil toneladas
Fonte: Conab. – Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, v.11 – safra 2023/24, 10º levantamento.

36
• A Conab estima uma expansão de área plantada de soja,
com uma significativa redução de produtividade (-8,7%), na
comparação da safra atual com a passada. Por este motivo a
produção de grãos de soja para a safra de 2023/24, estimada
em 147,34 milhões de toneladas, tem redução de 7,3 milhões
de toneladas, entre safras.
• Em meio a menor disponibilidade do grão internamente, as
exportações são projetadas em 92,43 milhões de toneladas,
sendo este volume menor que o identificado em 2023.
Porém, caso as exportações do segundo semestre continuem
elevadas, será necessária uma atualização dessa estimativa.
• Não houve atualização nos quadros de oferta e demanda de
farelo e óleo de soja.

DESTAQUE DO ANALISTA
Os preços internacionais provavelmente continuarão baixos até
que ocorra alguma mudança na oferta e demanda global.
Atualmente, a previsão de uma produção recorde nos Estados
Unidos, resultando em altos estoques, está causando uma queda
acentuada nos preços em Chicago. Além disso, a expectativa de
um aumento na área plantada e uma produção recorde no Brasil
aumentam a probabilidade de preços baixos em 2025.

37
MERCADO
Gráfico 1 - Preços Trigo

Fonte: Conab

Descrição Jun/24 Mensal (%) Anual (%)


Trigo - Produtor/PR (R$/sc) 75,73 20,21% 11,02%
Trigo Futuro 1º entrega Argentina -
254,00 15,45% -30,59%
US$/t
Paridade de Importação ARG/Rio
1685,54 45,97% -2,92%
Grande do Sul - R$/t
Fonte: Conab

• Mercado encontra-se com atenções voltadas para o clima,


durante a reta final dos trabalhos de semeadura no Paraná
e evolução do plantio no Rio Grande do Sul.
• Além do clima, agentes também acompanham a
valorização do câmbio e das cotações internacionais,
perante a recorrente necessidade de importação para
suprir a demanda interna de moagem.

38
Gráfico 2 – Importações – Trigo

Fonte: MDIC

Tabela. Importações
Importações
Período Mensal (%) Anual (%) 5 anos (%)
mil t.

Jun2024 604,60 -7,99% 90,34% 29,11%

Ago/2023-Jun/2024 5.060,51 23,54% -3,93%


Fonte: MDIC. Elaboração Conab

• Após algumas semanas com valorizações, reflexo de


preocupações com adversidades climáticas na região do Mar
Negro e em outras importantes regiões produtoras mundiais, o
mercado internacional voltou a apresentar desvalorizações em
suas cotações, mediante a melhora climática, a boa evolução
da colheita no Hemisfério Norte e a valorização do dólar em
relação às demais moedas (o que diminui a competitividade do
trigo dos EUA).

39
Gráfico 3 – Quadro de Oferta e Demanda

Fonte: Conab. – Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, v.11 – safra 2023/24, 10º levantamento

Tabela. Quadro de suprimento – Trigo


Safra 2024
Safra 2023 Var. %
Estimativas Jun/2024 Jul/2024
(a) (b) (c) (c/b) (c/a)
Produção 8,10 9,08 8,96 -1,39% 10,61%
Importação 5,80 6,00 6,00 0,00% 3,45%
Exportação 2,80 2,00 2,00 0,00% -28,57%
Consumo 11,94 12,49 11,89 -4,82% -0,43%
Estoque Final 0,59 0,67 1,66 148,90% 179,21%
Valores em milhões de toneladas
Fonte: Conab. – Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, v.11 – safra 2023/24, 10º levantamento

• Para a safra 2024/25, que inicia em agosto de 2024 e encerra


em julho de 2025, a estimativa é que sejam plantados 3.069,9
mil hectares (-11,6%), com produtividade de 2.917 kg/ha
(25,1%) e colhidos 8.955,8 mil toneladas (+10,6%).
• Foram ajustados o volume estimativo a ser importado na safra
atual, que passou de 6600 para 5800 mil toneladas e os
quantitativos de consumo interno (moagem industrial) das
safras 2021/22, 2022/23, 2023/24 e 2024/25, utilizando como
parâmetros os estoques de trigo levantados pelo IBGE, em
conjunto com saldos da balança comercial e com o histórico de
produção nacional do grão.

40
DESTAQUE DO ANALISTA

Com restrita oferta de trigo com PH panificável, recorrente


necessidade de importação para complementar a demanda
interna, as cotações domésticas devem seguir valorizadas,
balizadas pela paridade de importação, até o ingresso da nova
safra, que deve ser intensificado a partir de setembro/24.

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