Resumo Expandido - Plataformas de TIC para Aplicações em Saúde

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Plataformas de TIC para aplicações em saúde

Felipe Gustavo Amorim Santos


[email protected]
CEPEDI

INTRODUÇÃO. As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) têm


desempenhado um papel cada vez mais significativo na área da saúde, facilitando a
educação, pesquisa, prevenção e promoção de saúde, bem como na identificação e
gestão de riscos e vulnerabilidades. A integração das TIC na saúde tem o potencial de
revolucionar o setor, proporcionando melhorias substanciais na eficiência e na qualidade
dos serviços prestados. Este resumo expandido tem como objetivo analisar como as
plataformas de TIC podem ser integradas e utilizadas de forma eficiente para melhorar a
saúde pública e individual. Os principais objetivos incluem investigar as aplicações
dessas tecnologias em diferentes contextos da saúde e explorar as melhorias em
potencial que podem ser alcançadas através da sua implementação.

DESENVOLVIMENTO. Para desenvolver este trabalho, foi realizada uma revisão


bibliográfica abrangente utilizando bases de dados como Google Scholar, Scielo e
periódicos específicos da área de saúde e tecnologia. As fontes selecionadas abordam
temas relacionados à educação em saúde, pesquisa em saúde, prevenção, promoção de
saúde, riscos e vulnerabilidades. A metodologia incluiu a seleção e análise crítica das
fontes mais relevantes, sintetizando informações para fornecer uma visão abrangente das
aplicações das TIC na saúde. A revisão foi estruturada em várias etapas. Primeiro, foi
realizada uma pesquisa preliminar para identificar artigos e publicações relevantes. Em
seguida, os documentos selecionados foram analisados para extrair informações
pertinentes. Essa análise permitiu a identificação de tendências e desafios associados ao
uso das TIC na saúde, bem como a síntese de dados para a construção de um panorama
abrangente sobre o tema. As fontes foram avaliadas quanto à sua relevância, atualidade
e contribuição para o campo de estudo.

RESULTADOS. As TIC têm transformado a educação em saúde através de aplicativos


móveis e plataformas de e-learning, que proporcionam acesso a informações de saúde
de forma mais ampla e eficiente. Aplicativos desenvolvidos para educação em saúde têm
se mostrado eficazes na disseminação de conhecimento e na promoção de
comportamentos saudáveis (SILVA et al., 2022). Além disso, plataformas de e-learning
permitem que profissionais de saúde continuem se atualizando com novos
conhecimentos e práticas. Aplicativos móveis, por exemplo, têm sido utilizados para
fornecer informações sobre doenças, tratamentos e cuidados preventivos. Esses
aplicativos são projetados para serem acessíveis e fáceis de usar, permitindo que os
usuários acessem informações importantes a qualquer momento e em qualquer lugar
(SILVA et al., 2022). Isso é especialmente importante em regiões remotas ou com acesso
limitado a serviços de saúde. As plataformas de e-learning, por sua vez, oferecem cursos
e treinamentos online para profissionais de saúde. Esses cursos podem cobrir uma ampla
gama de tópicos, desde novas técnicas de tratamento até atualizações sobre
regulamentações de saúde. A flexibilidade oferecida por esses cursos permite que os
profissionais de saúde continuem sua educação sem precisar interromper seu trabalho
(SILVA et al., 2022). Plataformas de big data e ciência de dados estão revolucionando a
pesquisa em saúde, permitindo a análise de grandes volumes de dados para identificar
padrões e tendências. O uso de big data pode melhorar a precisão dos estudos
populacionais e da saúde, contribuindo para avanços significativos na área (ALMEIDA et
al., 2021). A integração de dados de diferentes fontes oferece uma visão holística da
saúde do paciente, aprimorando tanto a pesquisa quanto a prática clínica. Por exemplo, a
análise de dados genômicos e clínicos pode levar a descobertas importantes sobre as
causas e tratamentos de doenças. Pesquisadores podem identificar padrões que não
seriam perceptíveis em estudos menores, permitindo a descoberta de novos
biomarcadores e alvos terapêuticos (ALMEIDA et al., 2021). Além disso, o big data pode
ser usado para monitorar a eficácia dos tratamentos e identificar efeitos colaterais em
tempo real, melhorando a segurança e a eficácia dos cuidados de saúde. As TIC
desempenham um papel crucial na prevenção de doenças, facilitando o monitoramento e
a vigilância em saúde. O uso de big data para vigilância epidemiológica permite a
detecção precoce de surtos e a implementação de medidas preventivas mais eficazes
(PEREIRA et al., 2021). Aplicativos móveis e dispositivos vestíveis permitem o
monitoramento contínuo da saúde dos indivíduos, fornecendo alertas precoces sobre
possíveis problemas. Por exemplo, dispositivos vestíveis, como smartwatches, podem
monitorar sinais vitais como frequência cardíaca, níveis de atividade física e padrões de
sono. Esses dados podem ser usados para identificar mudanças na saúde de um
indivíduo que possam indicar o início de uma doença. Além disso, aplicativos móveis
podem ser usados para rastrear sintomas e fornecer lembretes de medicação, ajudando
os indivíduos a gerenciar suas condições de saúde de maneira mais eficaz (PEREIRA et
al., 2021). A vigilância epidemiológica baseada em big data permite que as autoridades
de saúde monitorem a propagação de doenças em tempo real. Isso é particularmente
importante em situações de surtos, como a pandemia de COVID-19. Dados de várias
fontes, incluindo hospitais, clínicas e redes sociais, podem ser integrados para fornecer
uma visão abrangente da propagação da doença, permitindo a implementação rápida de
medidas preventivas (PEREIRA et al., 2021). Na promoção da saúde, plataformas digitais
como redes sociais e aplicativos móveis têm sido utilizadas para campanhas de
conscientização e promoção de estilos de vida saudáveis. Essas plataformas têm o
potencial de alcançar um público mais amplo e engajar os cidadãos de maneira mais
eficaz (SILVA et al., 2022). Campanhas de saúde pública que utilizam mídias sociais
podem disseminar informações rapidamente e interagir diretamente com o público. Por
exemplo, campanhas de conscientização sobre a importância da vacinação podem ser
promovidas através de redes sociais, atingindo um grande número de pessoas em um
curto período de tempo. Além disso, aplicativos móveis podem ser usados para fornecer
informações personalizadas sobre nutrição e exercícios, ajudando os indivíduos a
adotarem hábitos mais saudáveis (SILVA et al., 2022). As redes sociais também permitem
que as organizações de saúde interajam diretamente com o público, respondendo a
perguntas e fornecendo suporte. Isso pode aumentar a confiança nas informações
fornecidas e encorajar comportamentos saudáveis. Além disso, as plataformas digitais
podem ser usadas para coletar feedback do público, permitindo que as campanhas de
saúde sejam ajustadas para atender melhor às necessidades da população (SILVA et al.,
2022). A gestão de riscos e vulnerabilidades em saúde também se beneficia das TIC.
Sistemas de informação robustos permitem a identificação e mitigação de riscos em
tempo real. A experiência brasileira com sistemas de informação em saúde destaca os
desafios e as soluções encontradas na operacionalização e compartilhamento de dados
de saúde (ALMEIDA et al., 2020). A privacidade e a segurança dos dados são
fundamentais para a confiança dos pacientes nas TIC de saúde. Medidas de segurança
robustas, incluindo criptografia e controle de acesso, são essenciais para proteger os
dados de saúde sensíveis. Além disso, as políticas de privacidade devem ser
transparentes e comunicar claramente como os dados são usados e protegidos
(ALMEIDA et al., 2020).

CONSIDERAÇÕES FINAIS. Os objetivos propostos foram alcançados, demonstrando


que as plataformas de TIC para aplicações em saúde oferecem benefícios substanciais,
mas também enfrentam desafios significativos. É essencial que políticas e estratégias
sejam desenvolvidas para superar essas barreiras, garantindo a implementação eficaz e
segura dessas tecnologias. As TIC têm o potencial de transformar o setor de saúde,
promovendo um cuidado mais eficiente e acessível para todos. A educação em saúde
pode ser significativamente melhorada através de aplicativos móveis e plataformas de
e-learning, enquanto a pesquisa em saúde pode se beneficiar enormemente do uso de
big data e ciência de dados. A prevenção de doenças pode ser aprimorada através do
monitoramento contínuo e da vigilância epidemiológica, e a promoção da saúde pode ser
mais eficaz utilizando plataformas digitais. Finalmente, a gestão de riscos e
vulnerabilidades é facilitada por sistemas de informação robustos, embora seja crucial
garantir a privacidade e a segurança dos dados de saúde. A adoção de TIC na saúde
deve ser acompanhada por políticas e regulamentações que garantam a segurança, a
privacidade e a equidade no acesso às tecnologias. Além disso, é necessário investir na
capacitação de profissionais de saúde para utilizar essas tecnologias de forma eficaz. A
colaboração entre governos, instituições de saúde e empresas de tecnologia é essencial
para o desenvolvimento e implementação bem-sucedida de soluções de TIC na saúde.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, R. et al. A experiência brasileira em sistemas de informação em saúde:


volume 1. 2020. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/experiencia_brasileira_sistemas_saude_volu
me1.pdf. Acesso em: 3 ago. 2024.

ALMEIDA, R. et al. Sistemas de informação em saúde: desafios encontrados durante a


operacionalização e compartilhamento de dados. 2021. Disponível em:
https://ridi.ibict.br/bitstream/123456789/1197/1/PPGCI_IBICT_UFRJ_Dissertacao_BeloniA
neli_2021.pdf. Acesso em: 3 ago. 2024.

PEREIRA, F. et al. Vigilância e big data em saúde: A questão ética no uso de dados
pessoais em publicações científicas nas Ciências da Saúde. 2021. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/cadsc/a/JWLSWTVvPcKkkbB6p5VPVTL/. Acesso em: 3 ago. 2024.

SILVA, J. et al. Aplicativos móveis desenvolvidos para educação em saúde no mundo:


revisão integrativa da literatura. Journal of Health Education, v. 22, n. 2, p. 67-80, 2022.

SILVA, J. et al. Saúde digital na atenção primária à saúde em tempos de COVID-19:


perspectivas para avaliação e melhoria da qualidade. 2022. Disponível em:
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/48223/1/Saudedigitalatencao_Silva_2022.
pdf. Acesso em: 3 ago. 2024.

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