Águas Pluviais

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guas Pluviais

GUAS PLUVIAIS CONSIDERAES GERAIS O estudo da precipitao pluvial visa obter dados para o projeto de meios de coleta e conduo das guas de chuva o mais rapidamente possvel aos cursos dgua, lagos ou oceano, com o objetivo de evitar inundaes em edificaes, logradouros pblicos ou outras reas. Constitui um captulo da hidrotcnica, tambm chamada de Engenharia de Recursos Hdricos. O esgotamento pluvial objeto especfico da hidrotcnica urbana ou Engenharia de Drenagem Superficial. Esse ramo da hidrotcnica abrange uma ampla faixa de aplicao de estudos hidrolgicos e hidrotcnicos, que vo desde a obteno de dados pluviomtricos, o estabelecimento da equao de previso de chuvas e o estudo das bacias contribuintes at o dimensionamento e projeto das redes de escoamento de guas pluviais (coletores e galerias) e das estruturas hidrulicas singulares (bueiros, pontilhes, bocas-delobo etc.). Aos interessados em ampliar e desenvolver estudos desse importante campo da hidrotcnica, recomendamos o excelente tratado Engenharia de Drenagem Superficial (1978), de autoria do ilustre Prof. Paulo Sampaio Wilken, nome conhecido por quantos se interessam pela engenharia hidrulica e saneamento ambiental. No presente tpico consideremos 02 casos que enquadram dentro do mbito das atribuies de quem elabora projetos de instalaes : - esgotamento de guas pluviais de reas relativamente pequenas e de certo modo isoladas e independentes, como telhados, terraos, ptios, reas de estacionamento etc. - drenagem superficial de reas maiores, de mdia extenso, como loteamentos, conjuntos habitacionais, complexos fabris e industrias, onde existem arruamentos particulares ligados ou incorporados ao sistema virio da municipalidade. ESGOTAMENTO DE GUAS PLUVIAIS (AP) EM PEQUENAS REAS regido pelo projeto NB 611/79 da ABNT : Instalaes prediais de guas pluviais. A instalao de esgotamento de AP em prdios de qualquer porte, ptios e reas limitadas podem abranger 02 casos : - os elementos que constituem a rede de esgotos pluviais em questo acham-se acima da galeria do logradouro pblico ou de sarjeta, e nesse caso, por gravidade as guas so conduzidas at esses locais. - Os elementos referidos encontram-se em cota inferior do coletor ou poo de visita pblica. Torna-se necessrio construir um poo de guas pluviais e bombear a gua at uma caixa de passagem, de onde, por gravidade, possa escoar at a galeria pblica. Consideremos o primeiro caso. As guas de telhados, terraos, reas e terrenos so conduzidos por escoamento natural para o coletor da via pblica, caso este exista, para a sarjeta, ou ainda, para alguma vala, canal ou curso dgua que passe prximo do local a esgotar. A fig 3.1 pg 10 mostra como se executa, em muitos casos, o esgotamento das AP de um prdio cujo alinhamento da fachada se acha no passeio. No caso, vemos 02 condutores AP-1 e AP-2 trazendo a gua de uma cobertura e permitindo seu despejo nas 1

guas Pluviais caixas de areia (CA) CA-1 e CA-2, de onde feito o lanamento numa caixa de ralo na sarjeta. A NB 611 se refere apenas AP em coberturas e demais reas associadas do edifcio, tais como terraos, ptios, quintais e similares. No se aplicam em casos onde as vazes de projeto e as caractersticas da rea exijam a utilizao de bocas-de-lobo e galerias. Estimativa da precipitao pluvial No caso que estamos considerando, procura-se simplificar a questo do estabelecimento da intensidade da chuva, que dever ser prevista para o dimensionamento de calhas e condutores. Para reas maiores como as de loteamentos, devem ser feitas consideraes que conduzam a uma maior exatido no projeto, o que faremos oportunamente. Com base em dados pluviomtricos locais, procura-se conhecer as chamadas chuvas crticas, isto , de pequenas durao e grande intensidade. A experincia tem mostrado que , normalmente, as chuvas de pequena durao so de grande intensidade e, ao contrrio, as chuvas prolongadas so de intensidade menor. Como ralos, calhas e condutores recebem essa precipitao, devem ser dimensionados para chuvas intensas, de modo que, integralmente e em espao de tempo muito limitado, as guas sejam drenadas, evitando que ocorram alagamentos, transbordamentos e infiltraes. A precipitao expressa por sua intensidade, a qual medida em milmetros da altura dgua por hora. No caso de grandes reas, como veremos mais adiante, alm de se considerar a infiltrao de parte da gua pelo solo no pavimentado, h que se levar em considerao que decorre certo tempo para que as cheguem aos ralos e bocas-de-lobo. Costuma-se considerar como chuva crtica para esse gnero de estimativa prudente, a chuva de 150 mm/h. evidente que, para achar a vazo a esgotar, temos apenas que multiplicar a rea sobre a qual cai a chuva por esse valor de intensidade da mesma. Chamando (S) de rea em m, (p) de precipitao em mm/h, (Q) de vazo em l/s teremos :

Q = S x p / (3600) Vazo de projeto


Para 1 m e p = 150 mm/h teremos : Q = 0,0042 l/s por m ou 2,52 l/min por m. Essa taxa geralmente a que se considera , pelo menos para reas de at 100 m. Para locais em que os ndices pluviomtricos so extraordinariamente elevados para chuvas de curta durao, tem-se adotado 170 mm/h, e onde a extrema segurana necessria, como no caso dos acessos s estaes subterrneas do metr, adota-se no clculo de drenagem 3,6 l/min por m, o que corresponde a 216 mm/h. Calhas e canaletas Nos telhados empregam-se calhas que, conforme o detalhe arquitetnico, podem ser de cobre, cimento amianto, PVC rgido, chapa galvanizada, fiberglass e concreto. Em reas e ptios, recorrem-se, s vezes, a canaletas abertas ou recobertas com grelhas, tampas de concreto armado ou FF. As calhas de cobre so usadas mais em residncias com telhados cujo estilo recusa outro tipo de material. As curvas, derivaes, bocais, esquadros e luvas 2

guas Pluviais so fabricados geralmente no prprio local da obra, por funileiro. A fixao feita com braadeiras de ferro ou cambotas de madeira. Calhas de chapa de ferro galvanizado so desaconselhadas por serem rapidamente destrudas em locais de ar salitrado. Em instalaes industriais so largamente usadas as de cimento amianto. Encontram muita aceitao as calhas de PVC rgido e de fiberglass, pelas conhecidas propriedades que esses materiais possuem e pelo bom aspecto esttico que oferecem. DIMENSIONAMENTO DAS CALHAS Podemos calcular as calhas por meio de frmulas da hidrulica de canais, ou usar tabelas e bacos que, evidentemente, foram calculados por frmulas a partir de hipteses quanto precipitao pluvial. Emprego das equaes clssicas de hidrulica de canais O clculo pode ser realizado tal como vimos no tpico Esgotos Sanitrios, com as equaes de continuidade ( de Castelli) Q = A x v (rea multiplicado pela velocidade) e de Chevy, V = C ( R.I ) , ou ento com a de Manning-Strickler

V = (R)2/3 . (I)1/2 / (n) , Q = K . S (V)


Onde, V = velocidade de escoamento em m/s R = raio hidrulico ou raio mdio razo entre a rea transversal de escoamento molhada e o permetro molhado I = declividade em m/km ou mm/m altura disponvel / comprimento da calha n = coeficiente de rugosidade, considerado como igual a 0,012 para calhas de material liso K = 60000 S = seo molhada (m) Calhas e canaletas de seo semicircular. Considerando a calha semicircular de raio r trabalhando a plena seo, o raio hidrulico R dado por R = ( r/2) / (2r/2) = r/2 Com o valor de (r) se calcula o raio hidrulico R. Tendo-se r e conhecendo-se o n e I, determina-se V. Pela equao da continuidade obtm-se o valor de Q. Dividindo Q pela precipitao acha-se a rea de cobertura ou terreno drenada pela calha. Exemplo : Qual a rea que poder ser esgotada por uma calha semicircular de cimento amianto de 15 cm de dimetro, sendo a declividade da calha de 1%, o n = 0,013 e p = 0,042 l/s/m ? r = 0,15/2 = 0,075 m, I = 0,01, n = 0,013 e Q = 0,000042 m/s/m Raio hidrulico : R = r/2 = 0,0375 m Velocidade pela frmula de Manning : 3

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V = (R)2/3 . (I)1/2 / (n)


Substituindo os valores encontraremos p/ V = 0,862 m/s Descarga : Q = S (V) (. 0,075)/2 . (0,862) = 0,007614706 m/s rea drenada : A = 0,007614706 / 0,000042 = 181,30 m A tab 3.1 pg 06 foi calculada pela frmula de Manning, tal como fizemos para calha de 6 de dimetro. aplicvel a calhas de cimento amianto. O coeficiente de rugosidade adotado foi um pouco menor que o adotado no exemplo anterior. Obs.: Para calhas de beiral ou platibanda, conveniente aumentar a vazo estimada de projeto, de 15 a 20%, para levar em conta as mudanas de direo do condutor vertical ligado calha e a localizao de sua insero na calha. Calhas ou canaletas de seo retangular As calhas de concreto fundidas no local em geral so de seo retangular, por serem de execuo mais simples. Da fig 3.2 pg 10 podemos escrever : Permetro molhado : p = b + 2 a Raio hidrulico : R = (a . b) / p Exemplo : Sejam b = 200 mm a = 145 mm i = 1% n = 0,02 Q = 0,042 l/s/m

Permetro molhado : p = 0,2 + (2.0,145) = 0,49 m Raio hidrulico : (0,2 . 0,145) / 0,49 = 0,0592 m Velocidade pela frmula de Manning : V = 0,76 m/s Descarga : Q = a . b . V = 0,2 . 0,145 . 0,76 = 0,022 m/s ou 1322 l/min Obs.: O valor de K = 60000

1 m/s 60000 l/min


rea drenada : 0,022/0,000042 = 524 m Concluso :

V = (R)2/3 . (I)1/2 / (n) Q = S (V)


Quanto maior a inclinao (I) maior a velocidade. Quanto maior a velocidade maior a vazo. Quanto maior a vazo maior a rea drenada. 4

guas Pluviais Condutores de guas pluviais (fig 3.3 pg 10) Costuma-se designar por condutores os tubos que conduzem as AP dos telhados, terraos e reas abertas s caixas de areia, a partir de onde as guas so conduzidas ao local de lanamento por coletores. Esses coletores, quando de dimetro pequeno, so chamados de AP. O local de lanamento pode ser um coletor pblico, uma galeria de AP, uma caixa de ralo na via pblica, um canal ou rio. Condutores verticais O condutor vertical pode ser ligado na extremidade superior diretamente a uma calha (caso de telhados), ou receber um ralo quando se trata de terraos ou calhas largos, onde se receia a obstruo do condutor por folhas, papis, trapos e detritos diversos. O condutor normalmente no , e nem deve ser calculado como um encanamento plena seo, e o formato dos ralos e suas grelhas determinam uma perda de carga de entrada que s experimentalmente pode ser determinada. Por esta razo se justificam o emprego de tabelas consagradas pelo uso e os bons resultados obtidos em funo dos dimetros dos condutores verticais, j levando em conta as conseqncias da obstruo da grelha e dos ralos. Pode-se usar a tab 3.2 pg 05, que permite o dimensionamento dos condutores verticais, com caixa de ralo de boca afuniladas baseada numa precipitao pluvial de 150 mm/h ou 2,50 l/min e por m de rea sobre a qual cai a chuva. Nota : 1 mm/h 0,01666666666 l/min p/ 1 m de rea Tab 3.2 Condutores verticais de guas pluviais Dimetro do condutor (pol) 2 2 1/2 3 4 5 6 8 cm 5,1 6,4 7,6 10,2 12,7 15,2 20,3 rea mx. da cobertura Uso Considerando Recomendao corrente 1 cm por m de norte no RJ rea a esgotar americana 46 20 39 89 31 62 130 44 88 288 78 156 501 128 256 780 176 342 1616 323 646

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Alguns projetistas, adotando o critrio de supor, arbitrariamente, que a velocidade de escoamento no condutor vertical a mesma que a do coletor horizontal a plena seo e com velocidade da ordem de 0,5 m/s, adotam 1 cm de seo de condutor para cada metro quadrado de rea drenada, o que conduz a dimetros exagerados. Certas especificaes

norte-americanas prevem 0,50 cm de condutor por m de rea drenada, considerando chuvas de 200 mm/h. A tab 3.2 pg 05 mostram enorme discrepncia entre os valores das reas drenadas pelos condutores segundo os trs critrios. Os valores de uso corrente no RJ correspondem praticamente aos do escoamento de tubo circular a plena seo com declividade de 4%, como se comprova cotejando as tab 3.2 e 3.3 pgs 05 e 07. O dimensionamento rigoroso deveria levar em conta a altura da lmina dgua acima do ralo e os desvios da coluna at a caixa de areia. Condutores horizontais Os condutores de terraos, reas abertas, ptios etc., so denominados horizontais, quando sua declividade pequena. Em geral, so dimensionados para trabalhar a plena seo, com a declividade necessria e suficiente para escoar com velocidade aconselhvel, vencendo a perda de carga. A tab 3.3 pg 07 permite determinar a rea drenada para vrios dimetros do condutor e diversas declividades, supondo uma precipitao de 150 mm/h e trabalhando a plena seo. Podemos calcular a rea mxima drenada pelo condutor 6

guas Pluviais considerando a plena seo. Suponhamos, por exemplo, o condutor de 4, uma declividade de 1% e n = 0,02, plena seo e 0,042 l/m de precipitao. O raio hidrulico R = r / 2r = r/2 = 0,025 m Na tab 2.20 obtemos para declividade de 1/1000 (um por mil) os valores : V = 0,22 m/s Q = 1,70 l/s Tab 2.20 Dimetro do coletor da rea transversa de escoamento Dimetros mm pol. 100 4 125 5 150 6 200 8 250 10 300 12 Plena seo Seo 3/4 D Seo 1/2 D V (m/s) Q (l/s) V (m/s) Q (l/s) V (m/s) Q (l/s) 0,22 1,7 0,24 1,54 0,22 0,85 0,26 3,13 0,29 2,83 0,26 1,56 0,29 5,16 0,33 4,66 0,29 2,58 0,37 11,03 0,41 10,36 0,35 5,51 0,42 20,5 0,47 18,6 0,42 10,25 0,48 33,6 0,53 30,4 0,48 16,8

Tab 3.3 Relao rea da cobertura esgotada com o dimetro do condutor Dimetro rea mx. em m de cobertura esgotada do por um condutor de guas pluviais condutor Declividade (%) (pol.) 0,5 1 2 4 2 32 46 3 69 97 139 4 144 199 288 5 167 255 334 502 6 278 390 557 780 8 548 808 1105 1816 10 910 1412 1807 2824 Ralos Nos locais onde se pretende esgotar guas pluviais usam-se ralos que coletam a gua de reas cobertas ou de calhas, canaletas e sarjetas, permitindo sua entrada em condutores e coletores. O ralo compreende 02 partes : a) Caixa ; b) Grelha, que o ralo propriamente dito. Caixa de ralo Para terraos e calhas de telhados usa-se geralmente caixa de FF contendo 02 partes : uma que se liga ao tubo da coluna de queda de AP e outra que se sobrepe e se ajusta 7

guas Pluviais primeira, intercalando-se entre ambas, conforme o tipo de impermeabilizao : camadas de feltro de amianto em base asfltica ou lenol de Pb ou de neoprene. Quando se trata de esgotamento de gua de reas de estacionamento ou grandes ptios, a caixa de ralo de alvenaria de tijolo macio revestido com argamassa de trao forte. A fig 3.4 pg 11 mostra uma caixa de ralo para via pblica ou rua particular com ralo de FF do tipo pesado. V-se que a caixa no possibilita a coleta de areia e evita que a gua possa acumular-se , dando lugar a inconvenientes de ordem sanitria. Em algumas municipalidades, porm,e em zona altamente urbanizadas, usada a caixa de ralo tambm como caixa de areia e , portanto, a sada do coletor se faz 60 cm acima do fundo da caixa, como mostra a fig 3.5 pg 12 . No tipo indicado existe uma boca-de-lobo, que uma abertura no meio-fio por onde a gua , vindo pela sarjeta, escoa diretamente na caixa. Na fig 3.5 pg 12 a caixa no contm ralo, mas tampo de FF. mais comuns fazer-se boca-de-lobo com um ralo colocado na sarjeta (fig 3.6 pg 12) ou no passeio, debaixo de uma tampa que pode ser de concreto (fig 3.7 pg 13) ou de FF (fig 3.6 pg 12). Quando se usa boca-de-lobo e ralo, as dimenses da caixa so maiores e esta se estende sob o passeio. Em alguns tipos de boca-de-lobo, o chanfro no meio-fio substitudo por uma placa de FF na altura do meio-fio (fig 3.6). A fig 3.7 mostra um tipo de boca-de-lobo com grelha e tampa de concreto. A entrada de gua faz-se por uma abertura no meio-fio ou no anel de apoio da tampa. O projetista da infra-estrutura de um loteamento dever levar em conta que a declividade mnima dos logradouros (caladas) deve ser de 3%. So aceitveis logradouros com trechos em patamar, sendo obrigatrio, nestes trechos, que as sarjetas sejam projetadas com 60 cm de largura e lanadas com greide ondulante, com a gola (espelho) do meio-fio variando, em cada 15 m de extenso, de 0,12 a 0,17 m. Nos pontos mais baixos das sarjetas devem ser projetados ralos com bocas-de-lobo. (fig 3.8 pg 14) Grelhas As grelhas sobrepem-se caixa e visam impedir o acesso de corpos estranhos ao condutor. Existem 02 tipos de grelhas : as planas e as hemisfricas. Grelhas planas So usadas em sarjetas, reas de estacionamento de veculos e terraos, onde possa haver movimentao de pessoas. As grelhas de caixa de ralo, quando nas sarjetas de ruas, so de FF pesado, usando-se tambm o concreto. Para drenagem de pequenas reas, empregam-se grelhas de FF de (10 x 10), (15 x15), (20 x20), (30 x 30), (40 x 40) cm etc., podendo-se encomendar s fundies grelhas em outras dimenses. Grelhas hemisfricas Tambm chamadas de cogumelo ou abacaxi (pelo que suas formas sugerem), so usadas de preferncia nos terraos, nas calhas de concreto de telhados e reas abertas de edifcios, por proporcionarem maior seo de escoamento e reterem papis, trapos e detritos sem ficarem totalmente recobertas, obstruindo a passagem da gua. A fig 3.10 pg 14 mostra vrios tipos de ralos abacaxi, alm de alguns tipos de ralos planos.

guas Pluviais Costuma-se fazer caixa de ralo com dimenses tais que a grelha tenha uma rea de orifcios iguais, pelo menos uma vez e meia rea do condutor ao qual o ralo serve. Poos de visita (PV) Os PV devem estar localizados nas seguintes partes da rede de AP : a) b) c) d) e) f) nas cabeceiras dos coletores ; nas mudanas de direo ; nas mudanas de declividades ; nas mudanas de seo ; na confluncia de coletores ; nos alinhamentos retos em intervalos no superiores a 60 m.

A fig 3.11 pg 15 mostra um PV de alvenaria e a fig 3.12 pg 16 , um PV de anis de concreto pr-moldados. A fig 3.35 pg 11 mostra as reas de contribuio para clculo de vazo em calhas, coletores e condutores verticais. No abordaremos o esgotamento de guas pluviais de reas de mdia extenso.

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