Apostila de MRT 81
Apostila de MRT 81
Apostila de MRT 81
CURSO DE CAVALARIA
TÉCNICAS MILITARES VI - 2º ANO
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 2
SUMÁRIO
1. Apresentação........................................................................................... 3
2. Funcionamento e Munições................................................................... 9
3. Aparelho de Pontaria............................................................................. 17
4. Entrada em Posição............................................................................... 23
5. Observação e Condução do Tiro de Morteiro..................................... 33
6. Roteiro de Tiro........................................................................................ 41
Referências.............................................................................................. 44
Anexo A: Modelo de Roteiro de Tiro de Mrt Me................................ 45
Anexo B: Extrato do Pladis TM VI 2º Ano C Cav.............................. 46
Anexo C: Tabela de Tiro do Mrt 81mm Brandt ................................. 48
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 3
1.1 - Classificação
a. Quanto ao tipo: Não portátil
b. Quanto ao emprego: Coletivo
c. Quanto ao funcionamento: De repetição
d. Princípio de funcionamento: Queda livre da granada sobre o percutor, por
ação da gravidade.
e. Carregamento: Ante carga
f. Raiamento: Alma Lisa
g. Quanto ao tiro: Trajetória curva, tiro indireto
Tubo
Bipé
Placa-Base
1.3 - Tubo
O tubo (figura 02) consta do cano, culatra e percutor. Destina-se a receber o
projetil, percuti-lo, orientá-lo e a resistir à pressão dos gases provenientes da carga de
projeção. A alma do tubo é lisa e polida. A culatra é oca e atarraxada à parte posterior
do cano fechando a câmara e termina em um munhão esférico, que penetra e se fixa no
alvéolo da placa-base. O percutor é atarrachado na parte inferior do munhão esférico.
Na parte externa, vê-se a diretriz (referência para colocação da braçadeira da
placa-base) e os traços de referência (para posicionamento de um clinômetro, se for o
caso).
1.4 - Bipé
1.5 - Placa-Base
É um conjunto indeformável, destinado a fixar e suportar o tubo, utilizando-se
um dos três alvéolos para a tomada da posição, onde em um deles será fixado o munhão
da culatra. Possuí ainda uma alça e argolas de transporte, além de linhas de pontaria. Na
parte inferior, possuí nervuras e garras que servem para fixar a placa-base no solo.
1.8 Manutenção
O material que pode ser empregado na limpeza e lubrificação de morteiros é o
seguinte:
• Óleo neutro para lubrificação de armamento
• Carbonato de sódio
• Sabão comum
• Óleo fino lubrificante preventivo
• Óleo lubrificante para instrumentos aeronáuticos e metralhadoras
• Antioxidantes para prevenção de ferrugem
• Solvente para limpeza a seco
2.1 Funcionamento
O tiro do morteiro é executado introduzindo-se uma granada completa pela boca
do tubo. A inclinação do tubo faz com que a granada deslize na direção da culatra. Ao
chegar à culatra, a cápsula do cartucho de projeção se choca contra a ponta do percutor
localizada no seu interior. Este impacto inflama a cápsula que, por sua vez, faz explodir
o cartucho de projeção. A chama da explosão do cartucho inflama seus suplementos. A
força da expansão dos gases gerada pela carga de projeção impele a granada para cima e
para fora do tubo. Após abandonar o tubo, a espoleta da granada será armada. A granada
conduzirá consigo o cartucho de projeção deflagrado, deixando o morteiro pronto para
realizar um novo disparo.
45°
60°
Vale ressaltar que, quanto maior é a altitude que a granada atinge, maior será a
interferência do vento e de outros elementos na trajetória do tiro. Portanto, sempre que
possível, utilize a menor elevação necessária com a menor quantidade de suplementos.
A quantidade de suplementos pode variar de zero até seis, proporcionando da carga zero
até carga seis. Não se pode colocar mais suplementos que seis, tanto pela falta de espaço
físico para a lâmina, como pela perda de controle no alcance da granada e possibilidades
de incidente de tiro.
2.7 Espoletas
A espoleta é responsável por acionar a carga de detonação (carga militar) da
granada. Possuí um dispositivo de segurança que impede seu arrebentamento durante o
transporte e manipulação, seja no interior do tubo, seja na proximidade da boca do tubo.
Elas podem ser de dois tipos: percussão e de tempo. As espoletas de percussão
podem ser ainda, instantâneas ou com retardo. A espoleta instantânea irá causar um
arrebentamento antes da penetração do projétil, ou seja, tão logo este entre em contato
com o alvo. As espoletas de retardo possuem um dispositivo que acionam a carga de
detonação após uma fração de segundo, fazendo com que a granada ainda penetre uma
estrutura antes de explodir. É o caso de abrigos reforçados, por exemplo. A granada irá
penetrar o teto para explodir no interior do abrigo.
granada, a mola do percussor leva-o até a sua posição inicial, aflorando-o. Em seguida,
com a diminuição da velocidade do projétil, em virtude da resistência do ar, o porta-
cápsula avança dentro do êmbolo, por inércia, ocupando sua nova posição. As esferas de
segurança, então, atingem seu alojamento, separando-se totalmente uma da outra,
permitindo a passagem do percussor, permitindo que este possa ferir a cápsula de
fulminato. No ponto de impacto, a espoleta funcionará por recalque, com o percussor
separando por completo as esferas de segurança e atingindo a cápsula.
A partir deste momento, existem duas possibilidades. No caso de uma espoleta
instantânea, a granada irá explodir no exato momento de contato com o obstáculo. A
chama produzida pela cápsula de fulminato irá inflamar diretamente o detonador que,
por sua vez, provocará o arrebentamento da granada.
Já no caso de um funcionamento com retardo, o canal de passagem direta que
liga a cápsula ao detonador ficará fechado, através de um ajuste feito na espoleta.
Assim, a chama produzida pela cápsula de fulminato seguirá por um outro canal,
acionando o misto-retardo que, no fim de sua queima (aproximadamente 0,05s),
acionará o detonador.
possuí ainda um tambor das derivas, montado sobre o contra-prato. Este tambor possuí
graduações de 2 em 2 milésimos, indo de zero à 200, registrando assim as dezenas e
unidades de milésimos de deriva.
Deste modo, como exemplo, se desejarmos registrar a deriva 1452’’’, deve-se
engrazar o prato e o contra-prato, atuando neste último num movimento para cima, de
puxar, e girá-lo, até que o triângulo (índice) aponte para o número 14. Após isso,
movimenta-se o tambor até que ele registre 52.
Com a prática de manuseio do material, podemos perceber que existem ainda
outras possibilidades de registrar a mesma deriva com diferentes ações sobre o prato,
contra-prato e tambor. Dizer prato 32 e tambor 100, prato 33 tambor 0 ou ainda prato 31
e tambor 200, na prática, nos indicará a mesma direção (3200 + 100 = 3300 + 0 = 3100
+ 200 = 3300’’’).
Uma consequência desta aparente confusão é que, em virtude da própria
limitação do morteiro, em seus mecanismos de direção e movimentação do bipé quando
montado sobre a placa-base, o que se registra no aparelho de pontaria não irá refletir
necessariamente o lançamento ou azimute real para o qual o armamento estará
apontado.
Para garantir o máximo de recurso de utilização do aparelho, sem que haja
qualquer ameaça à segurança de emprego do morteiro, determinou-se que, um morteiro
apontado em uma direção geral qualquer, terá como registro em seu aparelho de
pontaria o valor prato 32 tambor 100, que nada mais é que o meio de ambos os
dispositivos. A partir desta direção geral, o Ch Pç deverá calcular os desvios angulares
da direção geral para as outras concentrações.
Para garantir o perfeito alinhamento do parafuso de direção com o plano
horizontal paralelo ao solo, garantindo assim a precisão necessária para o tiro, este
mecanismo possuí um nível de bolha transversal com reparo, que poderá ser calado
agindo-se simultaneamente na manivela de direção e na manga de chamada do morteiro.
Por último, o colimador, que acompanha os deslocamentos do contra-prato e do
tambor, girando ainda ao redor do eixo perpendicular ao plano de pontaria. No interior
dele, há uma fenda de visada chamada linha de fé e, externamente, duas setas que
indicam a direção correta de visada.
Este mecanismo tem por finalidade registrar a alça referente ao alcance desejado
para o tiro. É composto do setor das alças com uma graduação de grau em grau (e não
em milésimos), variando de 40° até 90°. O registro da alça é complementado pelo
tambor das alças, graduado de ¼ em ¼ grau. Este tambor é acionado por um botão
serrilhado, que movimenta todo o aparelho, alterando a leitura no setor das alças e no
próprio tambor. Uma volta completa no botão serrilhado do tambor faz com que o
aparelho de pontaria tenha uma variação de 1°, para mais ou para menos, dependendo
do sentido em que se movimentar o tambor. O morteiro, em vigilância (ver capítulo de
Entrada em Posição), permanecerá com a alça 60° registrada.
Semelhante ao mecanismo de pontaria em direção existe um nível de bolha
longitudinal com reparo, destinado a determinar a inclinação do tubo, de acordo com a
alça registrada. Este nível é calado através da atuação da manivela de elevação, do
movimento do bipé para frente ou para a retaguarda ou, ainda, ajustando o munhão
esférico do tubo em um dos outros dois alvéolos da placa-base.
Por último, temos o suporte do conjunto, composto do dispositivo de fixação do
aparelho com uma alavanca de fixação e um retém.
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 19
3.5 Cuidados
Após definir o local exato da placa-base, deve-se, com auxílio de uma picareta,
demarcar o contorno dela no solo. Retira-se a placa-base, sem retirar a baliza, e cava-
se o buraco para fixá-la, com aproximadamente 10cm de profundidade. Este buraco
deve ser feito de forma a deixar a placa-base com uma leve inclinação, que não deverá
ultrapassar 45°. Pode-se colocar alguns sacos de areia nas laterais da placa-base, de
forma a aumentar sua fixação ao solo. Após posicionar a placa-base e verificar o correto
alinhamento da ranhura, baliza da placa-base e baliza de pontaria, a baliza da placa
poderá ser retirada.
gire a manga de chamada até que suas extremidades apresentem o mesmo afastamento
da parte superior da perna e do suporte do gancho da corrente.
Baliza
EM BRANCO
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 28
EM BRANCO
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 29
Neste caso, a distância linear deste exemplo é de 1250m. Verifica-se que peça
está em uma posição mais baixa que o nosso alvo. Assim, deve-se somar a metade da
diferença de alturas que, neste caso, será de (476 – 446) ÷ 2 = 30 ÷ 2 = 15m. Assim,
nossa distância total será de 1265m. A partir daí, procura-se na tabela do morteiro a alça
relativa a este alcance.
Após obter o alcance real para o disparo, o chefe da peça realizará o estudo da
carga a ser usada no tiro. Esta carga deverá permitir uma futura correção do tiro,
devendo para isto ter uma variação de alcance, sem mudança de carga, para mais e para
menos, de 100m no caso da distância ser inferior a 1000m e de 200m no caso de
distância superior. Caso haja mais de uma carga na tabela que permita esta variação,
deve-se optar pela menor carga, desde que não haja risco de encristamento do tiro (o tiro
atingir uma massa cobridora antes do alvo). Neste exemplo, caso não haja este risco,
pode-se escolher a alça 68 ¼ com carga 2.
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 30
4.4.3 Deriva
A deriva será anunciada da forma como será registrada no aparelho de pontaria,
e não o lançamento real do alvo inimigo. Geralmente, será anunciado o Prato 32
Tambor 100. No caso do emprego de várias balizas de pontaria complementares,
poderão ocorrer variações (Prato 32 Tambor 200, Prato 34 Tambor 100...)
PEÇA ATENÇÃO!
EXPLOSIVA!
PRATO TRÊS-DOIS TAMBOR UNO-ZERO-ZERO!
BALIZA DE VIGILÂNCIA!
AO MEU COMANDO!
CARGA DOIS!
ALÇA MEIA-CINCO-UNO-QUARTO!
(aguarda o pronto da peça)
FOGO!
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 33
Ainda, deve-se ter em mãos materiais que permitam uma observação precisa e clara,
tais como cartas topográficas, esquadro de locação (Esq Loc), escalímetro e transferidor,
goniômetro bússola (GB), binóculos, binocular, telêmetro laser, equipamento de visão
noturna, GPS e bússola.
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 34
Figura 33 – LO e LT
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 35
Percebam que, no exemplo da figura 30, em relação ao OA, o tiro está caindo à
esquerda da elevação, enquanto em relação à peça, o tiro está caindo longo da mesma
cota. Esta diferença de referências é que deverá ser ajustada pelo chefe da peça, e não
pelo observador. A LO será informada na missão de tiro emitida, ou já será previamente
conhecida. O observador deverá sempre passar sua correção da seguinte maneira:
alongue ou encurte para correções em alcance, direita ou esquerda para correções em
direção, todas seguidas de um valor em metros, com três algarismos. Exemplo: alongue
uno-zero-zero, esquerda zero-cinco-zero. Todas estas correções deverão ser feitas
considerando o centro do arrebentamento (quando ocorrer mais de um tiro, deverá ser o
centro dos dois arrebentamentos). Caso seja necessário apenas a correção em alcance ou
direção, deve-se reforçar que uma delas foi boa. Exemplo: encurte dois-zero-zero, repita
direção.
Com relação à visada do arrebentamento, existem algumas hipóteses:
1) Arrebentamento visível, porém fora do alvo, passível de correção;
2) Não observado, observa-se a fumaça do arrebentamento, mas não há certeza de
sua localização
3) Não visto, nenhum indício do tiro é visto
4) NA (no alvo) – geralmente precede um pedido de eficácia da peça
No exemplo da figura 32, vemos que o observador viu que, do seu P Obs, o tiro
caiu 50m à direita do alvo. Neste caso, a informação que ele passará para o chefe da
peça será esquerda zero-cinco-zero. As correções são sempre passadas com
aproximação de 10 em 10 metros.
Caso seja necessário, há ainda um processo para observação, que deve ser usado
apenas em último caso ou para ratificar uma observação.
EM BRANCO
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 37
6) Feito isso, gire o C Pos novamente, de forma a alinhar a LT com a linha mestra.
Verifique a leitura da correção real do tiro.
Exemplo:
Considere uma peça posicionada a 2000m de uma coluna de blindados. Após a
realização do primeiro tiro, o OA enviou uma correção. Prontamente, o chefe da peça
lançou no C Pos e verificou que deveria encurtar 100m o tiro e deslocá-lo 200m à
esquerda. O morteiro estava apontado na baliza de vigilância, registrando a deriva de Pt
32 Tb 100. A alça inicialmente calculada foi de 63º para um tiro com carga 3.
Para o cálculo da nova alça, verificaremos a alça para atirar a 1900m (encurtar
100m), com a mesma carga 3, na tabela de tiro. Lembre-se que esta correção deverá
permitir uma variação de 100m para mais ou para menos (distância menor que 2000m).
Assim, verifica-se que a nova alça será 65º. Perceba que: quando se aumenta a alça,
aumentamos a elevação do tubo e, consequentemente, o tiro cairá mais curto.
Passamos agora ao cálculo da nova deriva. Como foi visto no capítulo III –
Aparelho de Pontaria, o Mrt Brandt não trabalha com a deriva real, apenas com
deslocamentos angulares. Para isso, calcula-se o valor do ângulo “n”, relativo à correção
passada pelo observador. Com a fórmula do milésimo (n = F/D), onde n é um valor em
milésimos, F um valor em metros e D em quilômetros, n = 200/2 = 100’’’. Isso quer
dizer que o tiro está caindo 100’’’ à direita do alvo, em relação à Peça de Morteiro.
Qual valor então deverá ser registrado no aparelho de pontaria? Para este mister,
usa-se a seguinte regra: EADD – esquerda aumenta, direita diminuí. Como o tiro caiu à
direita, e queremos que ele caia para a esquerda, nós iremos aumentar 100’’’ no registro
do aparelho de pontaria. Assim, a nova leitura será: Pt 32 Tb 200.
Ao realizar ambas as ações (nova alça e nova deriva), verifica-se que os níveis
não estarão em reparo e a visada do colimador não estará na baliza de pontaria. Ainda,
corroborando com a regra EADD, percebe-se que o aparelho de pontaria estará
apontando para a direita da baliza, enquanto o tubo estará apontando para a direção do
primeiro tiro.
Para preparar um novo disparo, já corrigido, ajustam-se os mecanismos, de
forma a colocar os níveis em reparo e levar o colimador para a baliza. Ao mover o
mecanismo de direção e manga de chamada, percebe-se que todo o morteiro se moverá
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 40
para a esquerda. Quando a baliza estiver na visada do aparelho de pontaria, o tubo terá
se deslocado 100’’’ para a esquerda. Níveis em reparo, pontaria na baliza, o morteiro
estará pronto para o disparo.
Exemplo:
PRIMEIRA PEÇA ATENÇÃO!
DERIVA! PRATO TRÊS-DOIS TAMBOR DOIS-ZERO-ZERO!
REPITA ALÇA!
REPITA CARGA!
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 41
Estas balizas permitem que o Mrt seja manejado mais rapidamente, sem a
necessidade de alteração no prato de derivas do aparelho de pontaria.
Exemplo:
Suponha que a baliza de vigilância esteja apontada para o Lç 1100’’’. Assim, a
BCE estará no Lç 1000’’’, a BE no 900’’’, a BCD no 1200’’’ e a BD no 1300’’’. Após
estudar a carta, o Ch Pç verificou uma passagem de vau à 1500m da posição de Mrt, no
Lç 1040’’’. Perceba que este alvo está 60’’’ à esquerda da BV ou à 40’’’ à direita da
BCE. Ambas as leituras estão corretas. Assim, o Ch Pç poderá registrar o alvo no
roteiro de dois modos:
REFERÊNCIAS
ANEXO A
Modelo de Roteiro de Tiro de Mrt Me
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 46
ANEXO B
Extrato do Pladis TM VI 2º Ano C Cav
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 47
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 48
ANEXO C
Tabela de Tiro do Mrt 81mm Brandt
ALÇAS
Alcance em
CARGAS
metros
0 1 2 3 4 5 6
200 77 ½ 84 ¾ 86 ¾ 87 ¾
225 76 84 86 ¼ 87 ¼
250 74 ½ 83 ½ 86 87
275 72 ½ 82 ¾ 85 ½ 86 ¾
300 70 ¼ 82 85 ¼ 86 ½ 87 ¼
325 68 ¼ 81 ¼ 84 ¾ 86 87
350 66 ½ 80 ¾ 84 ½ 85 ¾ 86 ¾
375 64 80 84 85 ½ 86 ½
400 61 ¾ 79 ¼ 83 ¾ 85 ¼ 86 ¼ 86 ¾
425 58 ¼ 78 ½ 83 ¼ 85 86 86 ½
450 54 ¾ 78 82 ¾ 84 ¾ 85 ¾ 86 ½
475 77 ¼ 82 ¼ 84 ¼ 85 ½ 86 ¼
500 76 ½ 82 84 85 ¼ 86 86 ½
525 75 ¾ 81 ¾ 83 ¾ 85 85 ¾ 86 ¼
550 75 ¼ 81 ½ 83 ½ 84 ¾ 85 ½ 86
575 74 ½ 71 83 ¼ 84½ 85 ¼ 85 ¾
600 74 80 ½ 83 84 ¼ 85 ¼ 85 ¾
625 73 80 82 ½ 84 85 85 ½
650 72 ¼ 79 ¾ 82 ¼ 83 ¾ 84 ¾ 85 ¼
675 71 ½ 79 ¼ 82 83 ½ 84 ½ 85
700 71 79 81 ¾ 83 ¼ 84 ½ 85
725 70 78 ½ 81 ½ 83 84 ¼ 84 ¾
750 69 ¼ 78 ¼ 81 ¼ 83 84 84 ¾
775 68 77 ½ 80 ¾ 82 ½ 83 ¾ 84 ½
800 67 77 80 ¼ 82 ¼ 83 ½ 84 ¼
825 66 76 ½ 80 82 83 ¼ 84
850 65 ¼ 76 ¼ 79 ¾ 82 83 ¼ 84
875 64 ¼ 75 ¾ 79 ½ 81 ¾ 83 83 ¾
900 63 ¼ 75 ½ 79 ¼ 81 ½ 82 ¾ 83 ½
925 62 ½ 75 79 81 ¼ 82 ½ 83 ¼
950 61 ½ 74 ¾ 78 ¾ 81 82 ¼ 83 ¼
975 59 ¾ 74 78 ¼ 80 ¾ 82 83
1000 58 73 ½ 78 80 ½ 82 83
1025 56 ¼ 73 77 ½ 80 ¼ 81 ¾ 82 ¾
1050 54 ½ 72 ¾ 77 ¼ 80 81 ½ 82 ½
1075 52 ¼ 72 ¼ 77 79 ¾ 81 ¼ 82 ¼
1100 50 71 ¾ 76 ¾ 79 ½ 81 ¼ 82 ¼
1125 45 71 ¼ 76 ½ 79 ¼ 81 82
1150 70 ¾ 76 ¼ 79 80 ¾ 81 ¾
1175 70 ¼ 75 ¾ 78 ¾ 80 ½ 81 ½
1200 70 75 ½ 78 ½ 80 ¼ 81 ½
1225 69 ¼ 75 78 ¼ 80 81 ¼
1250 68 ¾ 74 ¾ 78 79 ¾ 81
1275 68 ¼ 74 ¼ 77 ½ 79 ½ 80 ¾
1300 67 ¾ 74 ¼ 77 ¼ 79 ½ 80 ½
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 49
1325 67 73 ¾ 77 79 ¼ 80 ¼
1350 66 ½ 73 ½ 76 ¾ 79 80 ¼
1375 66 73 76 ¼ 78 ¾ 80
1400 65 ½ 72 ¾ 76 ¼ 78 ½ 80
1425 64 ¾ 72 ¼ 76 78 ¼ 79 ¾
1450 64 ¾ 72 75 ¾ 78 ¼ 79 ½
1475 63 ½ 71 ½ 75 ½ 78 79 ¼
1500 63 71 ¼ 75 ¼ 77 ¾ 79 ¼
1525 62 ¼ 71 75 77 ½ 79
1550 61 ¾ 70 ¾ 75 77 ¼ 78 ¾
1575 61 70 ½ 74 ½ 77 78 ½
1600 60 ¼ 69 ¾ 74 ¼ 76 ¾ 78 ½
1625 59 ¼ 69 ½ 74 76 ½ 78 ¼
1650 58 ½ 69 ¼ 73 ¾ 76 ¼ 78
1675 57 ¼ 68 ¼ 73 ¼ 76 77 ¾
1700 56 ¾ 68 ¼ 73 76 77 ½
1725 55 ¾ 67 ¾ 72 ¾ 75 ¾ 77 ¼
1750 54 67 ½ 72 ½ 75 ½ 77 ¼
1775 52 ¾ 67 72 ¼ 75 ¼ 77
1800 51 ½ 66 ½ 72 75 76 ¾
1825 48 ¼ 66 71 ½ 74 ¾ 76 ½
1850 45 65 ¾ 71 ¼ 74 ¾ 76 ¼
1875 65 ¼ 71 74 ½ 76
1900 65 70 ¾ 74 ¼ 76
1925 64 ½ 70 ½ 74 75 ¾
1950 64 70 ¼ 73 ¾ 75 ¾
1975 63 ½ 69 ¾ 73 ¼ 75 ½
2000 63 69 ½ 73 75 ¼
2025 62 ¼ 69 72 ¾ 75
2050 62 ¼ 68 ¾ 72 ¾ 74 ¾
2075 61 ½ 68 ½ 72 ¼ 74 ½
2100 60 ¾ 68 ¼ 72 74 ½
2125 60 ¼ 68 71 ¾ 74 ¼
2150 59 ¾ 67 ¾ 71 ¾ 74
2175 59 67 ¼ 71 ½ 73 ¾
2200 58 ½ 66 ¾ 71 ¼ 73 ½
2225 57 ¾ 66 ½ 71 73 ¼
2250 57 ¼ 66 ¼ 70 ¾ 73 ¼
2275 56 ½ 65 ¾ 70 ½ 73
2300 55 ¾ 65 ½ 70 ½ 72 ¾
2325 54 ¾ 65 70 72 ½
2350 54 64 ¾ 69 ¾ 72 ¼
2375 53 64 ¼ 69 ¼ 72
2400 52 64 69 71 ¾
2425 50 ½ 63 ¾ 68 ¾ 71 ½
2450 49 63 ½ 68 ¾ 71 ¼
2475 45 63 68 ¼ 71
2500 62 ½ 68 71
2550 61 ¾ 67 ½ 70 ½
2600 60 ¾ 67 70
2650 59 ¾ 66 ¼ 69 ¾
2700 59 65 ¾ 69 ¼
2750 58 ¼ 65 ¼ 68 ¾
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 50
2800 56 ¾ 64 ½ 68 ¼
2850 55 ¾ 63 ¾ 67 ¾
2900 54 63 ¾ 67 ¼
2950 52 ¼ 62 ¾ 66 ¾
3000 50 ½ 62 66 ¼
3050 45 61 ¼ 65 ¾
3100 60 ¼ 65 ¼
3150 59 ½ 64 ¾
3200 58 ½ 64
3250 57 ¾ 63 ¼
3300 56 ¾ 63
3350 55 ¾ 62 ½
3400 54 ½ 61 ½
3450 53 ¼ 60 ¾
3500 51 ½ 60 ¼
3550 49 ½ 59 ¾
3600 45 58 ¾
3650 58
3700 57 ¼
3750 56 ¼
3800 55 ¼
3850 54
3900 53
3950 51 ¼
4000 49 ½
Granada AE Pesada
ALÇAS
Alcance em
CARGAS
metros
0 1 2 3 4
200 45 79 83 ¼ 85 86
225 77 ½ 82 ¼ 84 ½ 85 ½
250 75 ¾ 81 ½ 84 85
275 74 ¼ 80 ½ 83 ¼ 84 ½
300 72 ¾ 79 ¾ 82 ¾ 84
325 71 78 ¾ 82 83 ½
350 69 ¼ 78 81 ½ 83
375 67 ¼ 77 80 ¾ 82 ½
400 65 ¼ 76 ¼ 80 ¼ 82
425 62 ¾ 75 ¼ 79 ½ 81 ½
450 60 ½ 74 ¼ 78 ¾ 81
475 57 ¼ 73 ¼ 78 80 ½
500 54 72 ½ 77 ½ 80
525 45 71 ¼ 76 ¾ 79 ½
550 70 ¼ 76 ¼ 79
575 69 75 ½ 78 ½
600 68 74 ¾ 78
625 66 ¾ 74 77 ½
650 65 ½ 73 ½ 77
675 64 ¼ 72 ¾ 76 ½
700 63 72 76
Curso de Cavalaria – Morteiro Médio 51
725 61 ½ 71 ¼ 75 ¼
750 60 70 ½ 74 ¾
775 58 69 ½ 74
800 56 ¼ 68 ¾ 73 ½
825 53 ¼ 68 73 ¼
850 50 ½ 67 ¼ 72 ½
875 66 ¼ 71 ¾
900 65 ¼ 71 ¼
925 64 ¼ 70 ½
950 63 ½ 70
975 62 ¼ 69 ¼
1000 61 ¼ 68 ¾
1025 60 68
1050 59 67 ½
1075 57 ½ 66 ¾
1100 56 66
1125 54 65 ¼
1150 52 64 ½
1175 63 ¾
1200 63
1225 62 ¼
1250 61 ¼