Lei Orgânica Nacional Das Polícias Militares
Lei Orgânica Nacional Das Polícias Militares
Lei Orgânica Nacional Das Polícias Militares
Casa Civil
Secretaria Especial para Assuntos
Jurídicos
Art. 1º Esta Lei institui a Lei Orgânica Nacional das Polícias Militares e dos Corpos de
Bombeiros Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 2º Aos corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios,
integrantes do Susp, cabem a proteção dos direitos fundamentais no âmbito da defesa civil, a
prevenção e o combate a incêndios, o atendimento a emergências relativas a busca, salvamento
e resgate, a perícia administrativa de incêndio e explosão e a polícia judiciária militar dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, com a finalidade de preservação da ordem pública
e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, além de outras atribuições previstas em lei.
I - militares;
II - permanentes;
III - indispensáveis à preservação da ordem pública;
V - integrantes:
b) da Defesa Nacional;
Art. 3º São princípios básicos a serem observados pelas polícias militares e pelos corpos
de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além de outros
previstos na legislação e em regulamentos, no âmbito de suas atribuições constitucionais e
legais:
I - hierarquia;
II - disciplina;
IV - legalidade;
V - impessoalidade;
VII - moralidade;
VIII - eficiência;
IX - efetividade;
X - razoabilidade e proporcionalidade;
Art. 4º São diretrizes a serem observadas pelas polícias militares e pelos corpos de
bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além de outras previstas
na legislação e em regulamentos, no âmbito de suas atribuições constitucionais e legais:
III - realizar a prevenção e a repressão dos ilícitos penais militares e cumprir mandados de
prisão, busca e apreensão e demais medidas cautelares, bem como ordens judiciais expedidas
no interesse da apuração criminal militar, da Justiça Militar dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios, referentes à apuração das infrações penais militares praticadas pelos seus
membros, ressalvada a competência da União;
IV - realizar a prevenção dos ilícitos penais, com adoção das ações necessárias ao pronto
restabelecimento da ordem pública, no âmbito de suas atribuições constitucionais e legais;
VII - exercer a polícia de preservação da ordem pública e a polícia ostensiva, com vistas
à proteção ambiental, a fim de:
IX - (VETADO);
XV - ter acesso, na apuração das infrações penais militares praticadas pelos seus
membros, aos bancos de dados existentes nos órgãos de segurança pública relativos à
identificação civil e criminal e a armas, veículos e objetos, observado o disposto no inciso X
do caput do art. 5º da Constituição Federal, no âmbito de suas atribuições constitucionais e
legais, bem como ter acesso a outros bancos de dados mediante convênio ou outro instrumento
de cooperação;
XVII - custodiar, na forma da lei, por meio de órgão próprio ou, na ausência deste, em
unidade militar, o militar condenado ou preso provisoriamente, à disposição da autoridade
competente;
XIX - (VETADO);
XXI - atuar de forma integrada e cooperada com outras instituições constantes do art. 144
da Constituição Federal, com os demais órgãos públicos e com a comunidade, nos limites de
suas atribuições constitucionais e da Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018, de forma a garantir
a eficiência de suas atividades;
§ 1º (VETADO).
§ 4º Para os fins do disposto nesta Lei considera-se função de polícia judiciária militar a
atividade exercida no âmbito do Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969 (Código Penal
Militar), e do Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar).
Art. 6º Compete aos corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios, nos termos de suas atribuições constitucionais e legais:
IX - exercer, sem prejuízo das atribuições dos demais órgãos públicos, a realização de
vistorias, o licenciamento e a fiscalização de edificações, eventos e locais de circulação e
concentração de público, além de áreas de risco, aplicando as medidas previstas na legislação,
e, privativamente, exercer a segurança contra incêndio, pânico e emergência;
X - (VETADO);
XII - realizar coleta, busca e análise de dados, inclusive estatísticos, sobre a criminalidade
e as infrações administrativas de interesse da polícia judiciária militar, destinadas a orientar o
planejamento e a execução de suas atribuições legais;
XIX - custodiar, na forma da lei, por meio de órgão próprio ou, na ausência deste, em
unidade militar, o militar condenado ou preso provisoriamente, à disposição da autoridade
competente;
XXIII - atuar de forma integrada e cooperada com outras instituições constantes do art.
144 da Constituição Federal, com os demais órgãos públicos e com a comunidade, nos limites
de suas atribuições constitucionais e da Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018, de forma a
garantir a eficiência de suas atividades;
XXVI - ter acesso, na sua atribuição de polícia judiciária militar, aos bancos de dados
existentes nos órgãos de segurança pública relativos a identificação civil e criminal e a armas,
veículos e objetos, observado o disposto no inciso X do caput do art. 5º da Constituição
Federal, bem como acesso a outros bancos mediante convênio;
§ 1º (VETADO).
§ 6º Aplica-se aos bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o
disposto no § 4º do art. 5º desta Lei.
Art. 7º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios, instituições militares permanentes, subordinam-se aos governadores
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO
Art. 9º A organização das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios será fixada em lei de iniciativa privativa do
governador, observados as normas gerais previstas nesta Lei e os fundamentos de organização
das Forças Armadas.
Art. 10. A organização das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, prevista em lei de iniciativa privativa do governador,
deve observar preferencialmente a seguinte estrutura básica:
I - órgãos de direção;
II - órgãos de assessoramento;
IV - órgãos de execução;
V - órgãos de correição.
§ 3º Os órgãos de apoio referidos no inciso III do caput deste artigo destinam-se, entre
outras atribuições, ao atendimento das necessidades de recursos humanos, saúde, ensino,
pesquisa, logística e gestão orçamentária e financeira e são responsáveis pela realização das
atividades-meio da instituição.
§ 7º As instituições militares estaduais poderão, nos termos em que a lei do ente federado
estabelecer, criar e manter as assessorias militares.
§ 8º (VETADO).
CAPÍTULO III
DOS EFETIVOS
Art. 11. Os efetivos das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos Estados,
do Distrito Federal e dos Territórios, integrados pelos membros militares das instituições, nos
termos do art. 42 da Constituição Federal, são fixados em lei estadual, bem como em lei federal,
no caso do Distrito Federal e dos Territórios, considerados a extensão da área territorial, a
população, os índices de criminalidade, os riscos potenciais de desastres, o índice de
desenvolvimento humano e as condições socioeconômicas da unidade federada ou dos
Territórios, entre outros, conforme as peculiaridades locais.
Art. 12. A hierarquia nas polícias militares e nos corpos de bombeiros militares dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, em razão de seu regime jurídico constitucional
militar e dos fundamentos das Forças Armadas, deve observar a seguinte estrutura básica:
I - oficiais:
a) oficiais superiores:
1. coronel;
2. tenente-coronel;
3. major;
c) oficiais subalternos:
1. primeiro-tenente;
2. segundo-tenente;
II - praças especiais:
a) aspirante a oficial;
b) cadete;
c) aluno-oficial;
III - praças:
a) subtenente;
b) primeiro-sargento;
c) segundo-sargento;
d) terceiro-sargento;
e) aluno-sargento;
f) cabo;
g) soldado;
h) aluno-soldado.
Parágrafo único. A todos os postos e graduações de que trata este artigo será acrescida
a designação “PM” ou “BM”.
Art. 13. São condições básicas para ingresso nas polícias militares e nos corpos de
bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do previsto na lei do
ente federado:
I - ser brasileiro;
III - não registrar antecedentes penais dolosos incompatíveis com a atividade, nos termos
da legislação do ente federado;
VII - ter capacitação física e psicológica compatível com o cargo, verificada por meio de
exame de aptidão com critérios técnicos e objetivos definidos no edital;
VIII - ser aprovado em exame de saúde e exame toxicológico com larga janela de
detecção;
X - não possuir tatuagens visíveis, quando em uso dos diversos uniformes, de suásticas,
de obscenidades e de ideologias terroristas ou que façam apologia à violência, às drogas ilícitas
ou à discriminação de raça, credo, sexo ou origem.
Parágrafo único. Além do tratamento previsto na legislação militar, os militares têm direito
ao tratamento protocolar deferido às carreiras que tenham o mesmo requisito de ingresso no
cargo ou na atividade.
Art. 14. A progressão do militar na hierarquia militar, pelos fundamentos das Forças
Armadas, independentemente da sua lotação no quadro de organização, será fundamentada no
valor moral e profissional, de forma seletiva, gradual e sucessiva, e será feita mediante
promoções, pelos critérios de antiguidade e merecimento, este com parâmetros objetivos, em
conformidade com a legislação e a regulamentação de promoções de oficiais e de praças do
ente federado, de modo a garantir fluxo regular e equilibrado de carreira para os militares.
Parágrafo único. Além do disposto no caput deste artigo, serão admitidas as promoções
por bravura e post mortem e a promoção por completar o militar os requisitos para transferência
a pedido ou compulsória para a inatividade, sem prejuízo da promoção em ressarcimento de
preterição.
Art. 15. As polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios, regulamentados pelo ente federado, constituir-se-ão, entre outros, dos
seguintes quadros:
§ 1º (VETADO).
§ 2º (VETADO).
§ 2º Os integrantes da instituição militar não terão limite de idade para o concurso público
de ingresso no QOEM de que trata o inciso I do caput deste artigo. (Promulgação partes
vetadas)
§ 6º (VETADO).
Art. 16. As polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios manterão o seu sistema de ensino militar, podendo incluir os colégios
militares de ensino fundamental e médio, e ter cursos de graduação ou pós-graduação lato
sensu ou stricto sensu e, se atendidos os requisitos do Ministério da Educação, terão
integração e plena equivalência com os demais cursos regulares de universidades públicas.
I - para os oficiais:
a) curso de formação de oficiais (CFO), destinado aos aprovados no concurso público para
o QOEM, com o ingresso na condição de cadete e habilitação à promoção a aspirante a oficial;
II - para as praças:
§ 4º Os cursos previstos neste artigo poderão ser realizados nas instituições militares
federais, estaduais e do Distrito Federal.
§ 5º (VETADO).
CAPÍTULO IV
Art. 17. O material de segurança pública das instituições militares, que tem as mesmas
prerrogativas legais de material bélico, constituir-se-á de frotas operacionais e administrativas,
armas de porte ou portáteis, munições e apetrechos para suprir a segurança de suas instalações
e garantir o exercício de suas competências constitucionais e legais, adquiridos no mercado
nacional ou internacional, observada a legislação de licitações, e constituir-se-á, entre outros,
de:
I - armamentos;
II - munições;
IV - blindagens balísticas;
CAPÍTULO V
DAS GARANTIAS
Art. 18. São garantias das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, bem como de seus membros ativos e veteranos
da reserva remunerada e reformados, entre outras:
II - uso privativo dos uniformes, das insígnias e dos distintivos das respectivas instituições,
vedada a utilização por qualquer entidade pública ou privada;
V - prisão criminal ou civil, antes de decisão com trânsito em julgado e enquanto não perder
o posto e a patente ou a graduação, em unidade prisional militar do respectivo ente e, na falta
desta, em unidade militar estadual, à disposição de autoridade judiciária competente;
XII - (VETADO);
XII - seguro de vida e de acidentes ou indenização fixada em lei do ente federado, quando
vitimado no exercício da função ou em razão dela; (Promulgação partes vetadas)
XIII - assistência médica, psicológica, odontológica e social para o militar e para os seus
dependentes, na forma da lei do ente federado;
XVI - perda do posto e da patente, em qualquer hipótese, somente se for julgado indigno
do oficialato ou com ele incompatível, por decisão do Tribunal de Justiça Militar, onde este existir,
ou do Tribunal de Justiça da unidade federada, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em
tempo de guerra, mediante representação pela autoridade competente, nos termos do § 1º do
art. 42 e dos incisos VI e VII do § 3º do art. 142 da Constituição Federal;
XVII - processo e julgamento de seus membros, nos crimes militares definidos em lei, nos
termos dos §§ 4º e 5º do art. 125 da Constituição Federal;
XIX - carreiras com acesso a hierarquia de forma seletiva, gradual e sucessiva, de modo
a se obter fluxo regular e equilibrado;
XX - (VETADO);
XXI - (VETADO);
XXII - (VETADO);
XXIII - carga horária com duração máxima estabelecida na legislação do ente federado,
ressalvadas situações excepcionais;
XXVIII - (VETADO);
XXXI - ajuda de custo, quando removido de sua lotação para outro Município, no interesse
da administração pública, na forma da lei do ente federado;
XXXII - pagamento antecipado de diárias por deslocamento fora de sua lotação ou sede
para o desempenho de sua atribuição, na forma da lei do ente federado;
XXXIII - regime disciplinar regulado em código de ética, na forma de lei do ente federado,
com penas disciplinares, assegurados o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório;
XXXV - (VETADO);
CAPÍTULO VI
Art. 19. Além das vedações previstas na legislação específica, é vedado aos militares,
enquanto em atividade:
II - (VETADO);
III - (VETADO);
IV - (VETADO);
V - (VETADO);
VI - divulgar imagens de pessoas sob sua custódia sem prévia autorização judicial.
I - o militar com menos de 10 (dez) anos de serviço que for candidato a mandato eletivo
será afastado do serviço ativo no dia posterior ao pedido de registro de sua candidatura na
Justiça Eleitoral;
II - o militar com mais de 10 (dez) anos de serviço que for candidato a mandato eletivo
será agregado no dia posterior ao pedido de registro de sua candidatura na Justiça Eleitoral com
remuneração, enquanto perdurar o pleito eleitoral, e, se eleito, no ato da diplomação passará
para a reserva remunerada com remuneração proporcional ao tempo de serviço; e
III - o militar eleito e que tomar posse como suplente será agregado ao respectivo quadro,
enquanto perdurar o mandato temporário, devendo optar por uma das remunerações.
§ 2º (VETADO).
§ 2º Nas hipóteses do inciso II do caput deste artigo, após o término do mandato do militar,
contar-se-á o tempo de exercício do mandato para recálculo de sua remuneração na inatividade,
se não for integral. (Promulgação partes vetadas)
Art. 23. A precedência entre militares observará o previsto nos arts. 17, 18 e 19 da Lei nº
6.880, de 9 de dezembro de 1980, salvo os casos de precedência funcional estabelecida em lei.
CAPÍTULO VII
Art. 25. As polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios poderão ser mobilizados pela União no caso de guerra e integrarão a
força terrestre designada, que delimitará os aspectos operacionais e táticos de seu emprego,
obedecidas as suas missões específicas e constitucionais.
Art. 26. Nas hipóteses previstas nos incisos I e II do caput do art. 24 desta Lei, deverá ser
observado o seguinte:
III - os atos de polícia judiciária militar ou civil, e os atos processuais deles decorrentes,
em que se fizer necessária a presença do militar estadual integrante de instituição militar de
diversa unidade da Federação ou Território realizar-se-ão prioritariamente de forma remota, por
videoconferência ou meio equivalente; e
Art. 27. Os governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios poderão
celebrar termos de parceria, convênios, consórcios e acordos de colaboração com unidades
limítrofes para atuação integrada nas regiões de fronteiras e divisas, bem como com unidades
federadas não limítrofes para atuação por tempo determinado e em missões específicas, nos
termos do art. 241 da Constituição Federal.
Art. 28. A Inspetoria-Geral das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares
(IGPM/BM), integrante do Comando do Exército, incumbe-se dos estudos, da coleta e do registro
de dados e da assessoria referente ao controle e à coordenação, no âmbito federal, dos
dispositivos desta Lei relativos à condição de força auxiliar e reserva do Exército, nos termos
do § 6º do art. 144 da Constituição Federal.
§ 3º (VETADO).
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 29. Os comandantes-gerais das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios serão nomeados por ato do governador entre
os oficiais da ativa do último posto do quadro a que se refere o inciso I do caput do art. 15 desta
Lei e serão responsáveis, no âmbito da administração direta, perante os governadores das
respectivas unidades federativas e Territórios, pela administração e emprego da instituição.
§ 1º A escolha a que se refere o caput deste artigo deverá recair em oficial possuidor do
curso de comando e estado-maior (CCEM), e o comandante-geral poderá permanecer, a critério
do governador, nos termos da lei do ente federado, durante o governo da autoridade que o
nomeou.
§ 3º Compete aos comandantes-gerais indicar os nomes para nomeação aos cargos que
lhes são privativos, realizar a promoção das praças e apresentar ao governador a lista de
promoção dos oficiais, nos termos da lei que estabelece as regras de promoção.
§ 6º (VETADO).
Art. 31. Para todos os efeitos legais, consideram-se equivalentes os cursos existentes na
instituição na data de publicação desta Lei.
Art. 32. A remuneração dos militares do Distrito Federal, dos Territórios, do ex-Distrito
Federal e dos ex-Territórios será estabelecida em lei federal.
Art. 34. O Poder Executivo federal editará decreto com a definição de parâmetros mínimos
para:
V - padrão e cor básica das viaturas das polícias militares e dos corpos de bombeiros
militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
VI - núcleo comum curricular mínimo para os cursos de formação, habilitação e
aperfeiçoamento, que conterá as disciplinas de direitos humanos e polícia comunitária, entre
outras.
Parágrafo único. O decreto de que trata o caput deste artigo não estabelecerá prazo para
adoção da padronização, respeitada a autonomia administrativa e orçamentária do ente
federado, bem como deverá preservar as fardas e as cores históricas das viaturas das
instituições.
§ 3º (VETADO).
Art. 36. Para os efeitos desta Lei, as definições de segurança pública, ordem pública,
preservação da ordem pública, poder de polícia, polícia ostensiva, polícia de preservação da
ordem pública, defesa civil, segurança contra incêndio, prevenção e combate a incêndio, pânico
e emergência, busca, salvamento e resgate e polícia judiciária militar, bem como outras
definições pertinentes, serão regulamentadas em ato do Poder Executivo federal, em razão das
atividades dos órgãos e instituições, respeitadas as competências constitucionais e a auto-
organização dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.
Art. 38. As polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios devem promover instâncias de participação social, bem como nomear
os representantes a que façam jus no Conselho de Segurança Pública e Defesa Social, previsto
na Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018, a fim de garantir espaço de diálogo com a sociedade,
de modo a fomentar a participação cidadã no processo decisório e a melhoria na gestão de
políticas públicas na área de segurança.
IV - pronunciar-se sobre outros assuntos que lhe sejam submetidos em sua área de
competência.
Art. 39. A adoção do requisito de escolaridade para ingresso na instituição militar será
processada no prazo de até 6 (seis) anos a contar da publicação desta Lei.
Art. 40. São estabelecidas as seguintes regras de transição, na data de publicação desta
Lei: (Promulgação partes vetadas)
I - os integrantes dos diversos quadros de oficiais oriundos da carreira de praça terão 180
(cento e oitenta) dias para fazer a opção de permanecer no seu quadro ou ingressar no QOE;
Art. 41. Após solicitação dos interessados, os integrantes dos cargos das polícias militares
e dos corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios poderão
exercer funções no âmbito de outro ente federado, mediante permuta ou cessão, condicionada
à autorização expressa dos respectivos comandantes-gerais e à legislação aplicável, sem
qualquer prejuízo, asseguradas todas as prerrogativas, direitos e vantagens de seu Estado de
origem. (Promulgação partes vetadas)
Art. 42. A Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018, passa a vigorar com as seguintes
alterações:
“Art. 4º
..................................................................................
...........................................................................................
..............
...........................................................................................
..... ” (NR)
“Art. 4º-A. A lei do ente federado deverá conter como
critério para ingresso na instituição ser aprovado em exame de
saúde e exame toxicológico com larga janela de detecção.
I - arts. 1º e 2º;
IV - arts. 21 a 23;
V - arts. 25 a 28.
Fernando Haddad
Esther Dweck
Aparecida Gonçalves
........................................................................................................
§ 2º Os integrantes da instituição militar não terão limite de idade para o concurso público
de ingresso no QOEM de que trata o inciso I do caput deste artigo.
.......................................................................................................”
..........................................................................................................
XII - seguro de vida e de acidentes ou indenização fixada em lei do ente federado, quando
vitimado no exercício da função ou em razão dela;
.........................................................................................................”
...........................................................................................................
§ 2º Nas hipóteses do inciso II do caput deste artigo, após o término do mandato do militar,
contar-se-á o tempo de exercício do mandato para recálculo de sua remuneração na
inatividade, se não for integral.
.......................................................................................................”
..........................................................................................................
.........................................................................................................
.........................................................................................................”
“Art. 40. São estabelecidas as seguintes regras de transição, na data de publicação desta
Lei:”
I - os integrantes dos diversos quadros de oficiais oriundos da carreira de praça terão 180
(cento e oitenta) dias para fazer a opção de permanecer no seu quadro ou ingressar no QOE;
II - os integrantes dos diversos quadros de praças que tenham supressão de graduações
terão 180 (cento e oitenta) dias para fazer a opção de permanecer no seu quadro ou ingressar
na nova carreira.”
.........................................................................................................”
“Art. 41. Após solicitação dos interessados, os integrantes dos cargos das polícias militares
e dos corpos de bombeiros militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios poderão
exercer funções no âmbito de outro ente federado, mediante permuta ou cessão,
condicionada à autorização expressa dos respectivos comandantes-gerais e à legislação
aplicável, sem qualquer prejuízo, asseguradas todas as prerrogativas, direitos e vantagens
de seu Estado de origem.”