Especificação ESP-13.015: Sumário
Especificação ESP-13.015: Sumário
Especificação ESP-13.015: Sumário
015
Banco de Capacitores
Macroprocesso: Manutenção
Versão: 00
Vigência: 22-02-2021
SUMÁRIO
1 OBJETIVO .................................................................................................................... 1
2 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 1
3 DEFINIÇÕES ................................................................................................................ 3
4 CONDIÇÕES GERAIS .................................................................................................. 3
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ...................................................................................... 10
6 INSPEÇÃO E ENSAIOS ............................................................................................. 40
7 VIGÊNCIA E APROVAÇÃO ........................................................................................ 50
ANEXO A - DIAGRAMA TRIFILAR - BANCO DE CAPACITORES COMPLETOS ............ 51
ANEXO B - DIAGRAMA TRIFILAR - BANCO DE CAPACITORES FIXO .......................... 52
ANEXO C - TOMADA PARA CONEXÃO DOS CABOS DE CONTROLE DAS CHAVES
SECCIONADORAS UNIPOLARES ................................................................................... 53
ANEXO D - ESQUEMÁTICA PARA INTERLIGAÇÃO DOS COMPONENTES INTERNOS
DA CAIXA DE JUNÇÃO .................................................................................................... 54
ANEXO E - DESCRIÇÃO DE NUMERAÇÃO E LIGAÇÃO DOS COMPONENTES NO
BLOCO DE TERMINAIS DA CAIXA DE JUNÇÃO............................................................. 55
ANEXO F - TOMADA PARA CONEXÃO DO CABO DE CONTROLE DO COMANDO
AUTOMÁTICO ................................................................................................................... 56
ANEXO G - ESQUEMA DE LIGAÇÃO E MONTAGEM DAS CÉLULAS CAPACITIVAS E
CHAVES SECCIONADORAS UNIPOLARES NA ESTRUTURA METÁLICA .................... 57
ANEXO H - FIXAÇÃO DO SENSOR DE CORRENTE ...................................................... 59
ANEXO I - TABELAS DE CARACTERISTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS ..................... 60
1 OBJETIVO
Esta especificação tem por objetivo definir as condições exigíveis para o fornecimento de
banco de capacitores completos, unidades capacitivas, chaves seccionadoras unipolares,
comando automático, sensor de corrente, transformador de potencial, caixa de junção e
estruturas metálicas, para uso em redes de distribuição da Companhia Estadual de
Distribuição de Energia Elétrica - CEEE-D.
2 REFERÊNCIAS
hh) IEEE Std. C37.66 – Standard Requirements for Capacitor Switches for AC Systems (1
kV to 38 kV).
2.2 As normas acima mencionadas pretendem apenas ser descritivas e não restritivas, e
não excluem outras reconhecidas, desde que assegurem a qualidade igual ou superior, e
que o Proponente cite em sua Proposta e anexe cópias das normas alternativas
aplicáveis ou parte delas.
2.4 Em caso de dúvida ou omissão deve prevalecer primeiro esta Especificação, após
então as normas complementares citadas.
3 DEFINIÇÕES
Os termos técnicos utilizados nesta especificação estão definidos nas normas NBR 5456,
NBR 5282 e IEC 60871-1.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1. GERAL
4.1.5. O projeto deve sempre permitir fácil manutenção, conserto e substituição de peças.
4.2.2. Esta Especificação aplica-se total ou parcialmente, no que for pertinente, aos
fornecimentos que envolvam materiais/equipamentos relacionados no documento de
descrição das Condições Específicas, objetos do processo de licitação, e solicitados
através de Pedido de Compra ou Contrato, nas formas abaixo descritas:
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4.3.7. Para garantias técnicas e comerciais dos bancos de capacitores aceitos pela
CEEE-D a diferença entre as datas de fabricação e entrega não pode ser superior a 6
(seis) meses.
4.3.9. O Fornecedor deve examinar todas as instruções desta Especificação, bem como
todas os documentos pertinentes. O não fornecimento de todas as informações
requeridas ou a apresentação de documentos em desacordo com o exigido deve ser de
responsabilidade do Fornecedor, e pode resultar na paralisação do processo de aquisição
ou homologação dos materiais/equipamentos.
4.4.2. A Proposta deve ser apresentada com a simbologia usada pela CEEE-D.
4.4.4. Cada projeto diferente deve ser descrito em todos os seus aspectos na Proposta de
fornecimento.
4.4.11. Caso o Proponente não se encontre em condições de garantir algum item, deve
preenche-lo com informações estimadas, ou sinalizando uma Exceção Técnica, que deve
ser anexada à Proposta.
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4.4.12. A falta de preenchimento de algumas linhas deve ser interpretada pela CEEE-D
como concordância tácita da Proponente com as características especificadas.
4.4.17. Todo e qualquer documento anexado à Proposta deve ser, em cada página,
devidamente autenticado pela assinatura de um funcionário categorizado.
4.4.18. Valores apenas indicativos devem ser identificados como tal; caso contrário,
devem ser considerados como valores garantidos.
4.4.19. Além das informações acima mencionadas, a Proponente deve apresentar outras
informações que sejam importantes para a melhor avaliação do material/equipamento que
está sendo proposto, incluindo desenhos e catálogos.
4.6. GARANTIA
4.6.2. A Contratada deve dar garantia de 36 (trinta e seis) meses, a partir da data de
entrega dos materiais/equipamentos, nos locais indicados no Pedido de Compra pela
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4.7.2. Caso esse limite seja ultrapassado, a Contratada deve ser notificada pela CEEE-D
e informada sobre o modelo do equipamento e os defeitos identificados em cada
equipamento.
4.7.5. Caso os esclarecimentos reportados pela Contratada à CEEE-D não sejam aceitos,
deve ser revogado o Certificado de Homologação do Material – CHM do modelo do
material/equipamento avaliado na CEEE-D, ficando impedido de novos fornecimentos do
referido material/equipamento, devendo o mesmo passar por novo processo de avaliação
de homologação de materiais.
4.7.7. O primeiro período anual de avaliação deve ter início na data de recebimento do
material/equipamento nos locais indicados pela CEEE-D.
4.8.2. A Contratada deve providenciar a tropicalização e tudo o que for necessário para
que os materiais/equipamentos resistam aos efeitos nocivos causados por clima tropical e
maresia.
4.9.1. Toda embalagem e preparação para embarque devem estar sujeitas à aprovação
pelo inspetor da CEEE-D ou por ela indicado.
4.9.5. O acondicionamento final deve ser feito de modo que nenhuma parte de qualquer
material/equipamento fique exposta para fora da embalagem. O peso e as dimensões da
embalagem devem ser conservados dentro de limites razoáveis, a fim de facilitar o
manuseio, o armazenamento e o transporte.
4.9.6. A Contratada deve ser responsável por qualquer dano, perda ou atraso na entrega
e posteriores consequências, resultantes de embalagens não adequadas ou impróprias.
4.9.9. Cada embalagem deve ser devidamente marcada externamente com uma placa,
cujas letras devem ser indeléveis e de cor contrastante, no mínimo, com os seguintes
dados:
a) Nome do fornecedor;
b) Sigla CEEE-D;
c) Número do Pedido de Compra da CEEE-D;
d) Código CEEE-D do material/equipamento indicado no Pedido de Compra;
e) Lista informando os códigos CEEE-D, as descrições e as quantidades de todos os
equipamentos, materiais, peças e componentes contidos na cada embalagem;
f) Identificação do local de entrega;
g) Massa bruta (kg) e dimensões;
h) Limite máximo de empilhamento.
4.10.4. A Contratada deve apresentar, quando solicitado pela CEEE-D, visando orientar
as ações quanto ao destino final dos materiais/equipamentos quando retirados do
sistema, as seguintes informações:
4.11. ZINCAGEM
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
nominal 13,8 kV ou 23,1 kV, conforme anexo A, e devem ser fornecidos completos com
os seguintes equipamentos:
a) 03 (três) unidades capacitivas, conforme item 5.2 desta Especificação e PAD-11.001 –
Versão 2 – Seção 6.2.8;
b) 03 (três) chaves seccionadoras unipolares, conforme item 5.3 desta Especificação e
PAD-11.001 – Versão 02 – Seção 6.2.8 – item g;
c) Caixa de junção para interligação dos cabos de comando das chaves seccionadoras
unipolares, sensor de corrente, transformador de potencial ao comando automático,
conforme item 5.4 e PAD-11.001 – Versão 02 – Seção 6.2.8 – item j;
d) Comando automático de tempo/corrente/tensão/potência reativa, conforme item 5.5
desta Especificação e PAD-11.001 – Versão 02 – Seção 6.2.8 – item h;
e) Estrutura metálica, conforme item 5.6 desta Especificação e PAD-11.001 – Versão 02
– Seção 6.2.8 – itens b – c – d – e - f;
f) Transformador de potencial, conforme item 5.7 desta Especificação e PAD-11.001 –
Versão 02 – Seção 6.2.21;
g) Sensor de corrente, conforme item 5.8 desta Especificação e PAD-11.001 – Versão 02
– Seção 6.2.8 – item i;
h) Estrutura metálica para transformador de potencial, conforme item 5.7 desta
Especificação e PAD-11.001 – Versão 02 – Seção 6.2.5.35.
5.1.1.1.3. Deve ser utilizado para as conexões entre as buchas das unidades capacitivas
e das chaves seccionadoras cabo de cobre coberto com seção de 16 mm². Deve ser
considerada uma reserva de cabo nas ligações para um possível acréscimo de células
capacitivas na estrutura metálica no momento da utilização do banco de capacitores.
5.1.1.2.2. Todas as informações constantes nas placas devem ser escritas em português
e obedecer ao Sistema Internacional de Unidades.
5.1.1.2.3. As placas devem ser inteiramente visíveis pela frente da estrutura quando o
banco estiver colocado em posição de funcionamento.
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5.2.1.1. Tanque
5.2.1.1.3. Para evitar a ocorrência de microtrincas na solda do tanque, este deve ser
confeccionado em aço inoxidável, estabilizado e seus procedimentos compatíveis com o
tipo de aço utilizado, não devendo apresentar estrutura martensíta na região da solda.
5.2.1.1.4. O tanque deve ser projetado de forma a não permitir o acúmulo de água em
qualquer de suas superfícies. A superfície deve ser lisa e sem cantos vivos, com proteção
contra corrosão.
5.2.1.1.7. Deve ser pintada na parte externa do tanque da unidade capacitiva a classe de
tensão. Esses algarismos devem ter cor preta para as unidades de 15 kV e cor vermelha
para as unidades de 25 kV, com tamanho de 60 x 50 mm.
5.2.1.2. Buchas
5.2.1.2.1. A unidade capacitiva deve ser dotada de duas buchas, fixadas por meio de
solda, diretamente ao tanque, a fim de assegurar robustez mecânica e absoluta
estanqueidade.
5.2.1.3.1. A unidade capacitiva deve ser fornecida com conectores terminais nas buchas.
5.2.1.3.4. A interligação das unidades capacitivas deve ser feita com cabos cobertos com
seção apropriada e não com vergalhão.
5.2.1.3.5. Os terminais das unidades devem ser providos de tampas para proteção contra
animais e os cabos de interligação entre as unidades protegidos com cobertura isolante.
5.2.1.5.2. O líquido impregnante deve ser biodegradável, não inflamável e não explosivo,
isento de qualquer composto clorado e não poluente, deve possuir excelentes
propriedades dielétricas.
5.2.1.6.1. Cada unidade capacitiva deve possuir uma placa de identificação, em aço
inoxidável, espessura de 1(um) mm, fixada de maneira adequada, de forma a não se
soltar durante a vida útil do equipamento.
5.2.1.6.2. Deve ser gravada de forma legível e indelével, com gravações em baixo relevo,
com os seguintes itens:
5.2.1.7. Pintura
5.2.1.7.1. O preparo das superfícies de aço inox devem seguir os itens abaixo:
b) As superfícies externas devem ser pintadas com uma demão de resina epóxi-fenólica,
com no mínimo 130µm de espessura. A cor da tinta deve ser cinza clara, notação
MUNSELL N 6.5;
c) A tinta deve ser aplicada de modo que resulte em uma pintura com grau de dureza
satisfatório para resistir ao tempo, proporcionando uma superfície contínua, uniforme e
lisa.
5.2.2.4.1. A unidade capacitiva deve suportar uma potência reativa de operação, devido à
sobretensão na frequência nominal e correntes harmônicas, de até 135 % da potência
especificada.
5.2.2.5.1. O nível de isolamento do elemento capacitivo deve ser, pelo menos, igual ao
nível de isolamento do sistema ao qual o elemento está ligado.
5.2.2.6. Perdas
5.3.1.1. Tanque
5.3.1.1.1. Na fabricação dos tanques devem ser empregadas chapas de aço inoxidável
austenítico tipo 316 ou aço inoxidável de qualidade superior de espessura tal que permita
a eles, em função de sua forma, resistirem a todos os esforços mecânicos previstos.
5.3.1.1.3. O tanque pode ser em resina epóxi de primeira qualidade, sem porosidade,
quimicamente inerte, não higroscópica, de alto ponto de fusão. Alta resistência mecânica.
5.3.1.1.4. Podem ser aceitos tanques em outro material, como alumínio, aço galvanizado
ou aço inoxidável, desde que comprovada a sua resistência à corrosão em ambientes
salinos (marítimos), seja por fornecimento anterior à CEEE-D (comprovado ao longo do
tempo) e instalada em região agressiva climática da CEEE-D por um período mínimo de 2
anos.
5.3.1.2.2. Deve funcionar satisfatoriamente com faixa de operação de 190 V até 240 V,
em sistema de distribuição secundário 127/220 V (fase-fase) e 220/380 V (fase-neutro),
para ser ligado em 220 V.
5.3.1.2.3. Os mecanismos devem ser dotados de contatos de selo, de tal forma que as
operações de abertura e fechamento se completem quando os impulsos do comando
tiverem durações inferiores a 01 (um) segundo.
5.3.1.3. Contatos
5.3.1.4.1. Cada chave seccionadora deve possuir uma placa de identificação em aço
inoxidável, com as gravações indeléveis em baixo relevo.
5.3.1.4.2. Todas as informações contidas nas placas devem ser escritas em português e
devem obedecer ao Sistema Internacional de Medidas.
a) Nome do fabricante;
b) Número de série;
c) Tipo ou modelo;
d) Tensão máxima do equipamento, em kV;
e) Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, em kV;
f) Corrente nominal, em A;
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5.3.1.5. Buchas
5.3.1.5.4. Podem ser aceitas buchas fabricadas em resina epóxi cicloalifática ou silicone,
desde que comprovado seu desempenho por meio de ensaios.
5.3.1.6.1. Cada bucha de cada chave unipolar deve ser provida de um conector terminal
de liga de cobre estanhado a fogo, para conexão de cabos de cobre ou alumínio de seção
de 16 mm² (6 AWG) a 70 mm² (2/0 AWG).
5.3.1.6.2. Cada chave deve ser provida de um conector de aterramento para cabo de
cobre, seção de 16 mm² (6 AWG) a 70 mm² (2/0 AWG).
5.3.1.7.1. Cada chave seccionadora unipolar deve ser fornecida com um cabo de controle
para interligação da chave com a caixa de junção.
5.3.1.7.2. Cada cabo de controle deve possuir, no mínimo, 5 (cinco) vias para propiciar a
condução de todos os sinais necessários à realização do acionamento da chave
seccionadora.
a) Possuir capa de PVC adequada para uso ao tempo. A isolação deve ser contínua e
uniforme ao longo de todo o seu comprimento;
b) Possuir comprimento, mínimo, de 2,0 metros;
c) Possuir isolamento elétrico 0,6/1 kV, conforme NBR 7289;
d) Possuir vias de cobre 5 x 1,5 mm² numeradas;
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e) Uma extremidade do condutor deve possuir terminais tipo olhal (o terminal olhal deve
ser compatível com cabo de 1,1 a 2,5 mm²) para fixação nos terminais do bloco de
conexão da caixa de junção;
f) A outra extremidade do cabo deve ser equipada com uma tomada fêmea com 5
(cinco) pinos, conforme descrição do item 5.3.1.7.4 desta Especificação e com
dimensões conforme figura do Anexo C. Deve fazer parte do fornecimento o conector
pino macho compatível com a tomada fêmea.
5.3.1.7.5. A tomada fêmea do cabo de controle deve ser ligada com sinais provenientes
do comando automático, conforme descrito abaixo:
5.3.1.8. Pintura
5.3.1.8.1. O preparo das superfícies de aço inox devem seguir os itens abaixo:
5.3.2.2.1. As chaves seccionadoras unipolares devem ser construídas para uma corrente
nominal capaz de ligar e desligar bancos de capacitores de até 1200 kVAr em 13,8 kV ou
23,1 kV.
5.3.2.2.2. A corrente nominal e de chaveamento capacitivo deve ser de, no mínimo, 200
A.
5.4.1.1. Caixa
5.4.1.1.1. A caixa de junção deve servir para interligar os cabos de controle de até três
chaves unipolares com os condutores do comando automático e da fonte de potência.
5.4.1.1.2. A caixa de junção deve ser confeccionada com chapas de aço inoxidável
austenítico tipo 316, aço inoxidável de qualidade superior ou polímero não corrosivo de
alto impacto, com ferragem zincada a quente, para fixação em poste circular de concreto
devendo ser suficientemente rígido, vedado, ventilado e apropriado para suportar
condições normais de serviço.
5.4.1.1.3. Podem ser aceitas caixas de junção em outro material, como aço inoxidável de
qualidade inferior ao citado acima, aço galvanizado ou, desde que comprovada a sua
resistência à corrosão em ambientes salinos (marítimos), seja por fornecimento anterior à
CEEE-D (comprovado ao longo do tempo) ou comprovado por unidade instalada em
região agressiva climática da CEEE-D, conforme ABNT NBR 14643, por um período
mínimo de 2 (dois) anos.
5.4.1.1.5. A caixa de junção deve possuir porta com dobradiças para abertura lateral,
dotada de vedação e com fechadura possa ser aberta e fechada manualmente (sem a
necessidade de chave). As dobradiças devem ser de aço inoxidável austenítico 316 ou
qualidade superior e devem ser soldadas na porta e na estrutura da caixa, assegurando a
continuidade elétrica entre a tampa e o corpo da caixa.
5.4.1.1.6. A porta da caixa deve ter gaxeta de vedação e pode ser fixada por meio de
parafusos.
5.4.1.1.7. A parte inferior da caixa deve possuir 7 (sete) furos de 25,4 mm (1”) com
prensa cabos para passagem dos cabos, sendo 1 (um) para o do comando automático, 1
(um) para o do sensor de corrente, 1 (um) para o do transformador de potencial, 1 (um)
para alimentação dos comandos e 3 (três) para da alimentação das chaves
seccionadoras.
5.4.1.1.10.A caixa deve ser para instalação externa e possuir ferragem para fixação em
poste circular de concreto ou madeira, devendo o fabricante prever a adaptação ou
acessórios necessários.
5.4.1.2. Pintura
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5.4.1.2.1. O preparo das superfícies de aço inoxidável deve seguir os itens abaixo:
5.4.1.3.1. A caixa fornecida deve ter tamanho suficiente para acomodar todos os seus
componentes, com espaço para permitir que as ligações sejam efetuadas com segurança
e facilidade.
5.4.1.3.3. A caixa de junção deve ter instalado no seu interior os seguintes componentes:
a) Bloco de conexão com no mínimo 20 (vinte) terminais duplos de cobre, onde devem
ser interligados todos os cabos e condutores dos equipamentos, os terminais devem
ser numerados conforme indicado nos Anexos D e E;
b) Um disjuntor bipolar de 10 A, 6 kA para ligação da tensão de referência do comando
automático;
c) Duas contatoras para acionamento das chaves seccionadoras unipolares, com as
características descritas abaixo:
a. 3 contatos principais NA;
b. 1 contato auxiliar NF;
c. 1 bobina com tensão de acionamento CA 115 V – 60 Hz;
d) Deve estar incluso também as bases para as contatoras, blocos de conexão
(terminais) e disjuntores;
e) Ponto de aterramento interno, entre o ponto de aterramento interno e externo da caixa
deve existir conexão elétrica;
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5.4.1.3.4. A caixa de junção deve ser fornecida com as ligações das fiações internas dos
componentes montadas. Todas as ligações devem ser feitas com cabos flexíveis de fios
de cobre trançados, com revestimento termoplástico de cor cinza, tipo PVC ou similar,
antichama, adequado ao clima tropical com bitola de 2,5 mm², conforme indicado nos
Anexos D e E.
5.4.1.3.7. Para fixação das fiações internas com os terminais do bloco de conexão deve
ser utilizado conector tipo olhal (o terminal olhal deve ser compatível com cabo de 1,1 a
2,5 mm²) e para fixação nas contatoras e disjuntores deve ser utilizado terminais tipo pino.
5.4.1.3.8. Todos os cabos dos componentes externos (TP, sensor de corrente, comando
automático, chaves seccionadoras e alimentação externa) devem fazer parte do
fornecimento e serem entregues montadas nos terminais do bloco de conexão devendo
utilizar conector olhal (o terminal olhal deve ser compatível com cabo de 1,1 a 2,5 mm²)
para fixação. A sequência das ligações deve atender aos Anexos D e E.
5.4.1.4.1. Deve fazer parte do fornecimento da caixa de junção o cabo que deve ser
conectado ao disjuntor para alimentação das contatoras na caixa de junção à rede de
baixa tensão.
a) Possuir capa de PVC adequada para uso ao tempo. A isolação deve ser contínua e
uniforme ao longo de todo o seu comprimento;
b) Possuir comprimento, mínimo, de 2,0 metros;
c) Possuir isolamento elétrico 0,6/1 kV, conforme NBR 7289;
d) Possuir vias de cobre 4 x 4 mm² numeradas;
e) Uma extremidade do condutor deve possuir terminais tipo olhal para fixação nos
terminais do bloco de conexão da caixa de junção.
5.4.1.5.1. Deve fazer parte do fornecimento da caixa de junção o cabo de ligação entre a
caixa de junção e o transformador de potencial.
a) Ser provido de capa de PVC adequada para uso ao tempo. A isolação deve ser
contínua e uniforme ao longo de todo o seu comprimento;
b) Comprimento, mínimo, de 5,0 metros;
c) Isolamento elétrico 0,6/1 kV, conforme NBR 7289;
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5.5.1.1. Caixa
5.5.1.1.1. O comando automático deve ser para montagem em caixa metálica, instalação
externa ao tempo, em aço inoxidável austenítico tipo 316, aço inoxidável de qualidade
superior ou polímero não corrosivo de alto impacto, com ferragem zincada a quente, para
fixação em poste de seção circular de concreto, devendo ser suficientemente rígido,
vedado, ventilado e apropriado para suportar condições normais de serviço.
5.5.1.1.2. Podem ser aceitas caixas do comando automático em outro material, como aço
inoxidável de qualidade inferior ao citado acima, aço galvanizado ou alumínio, desde que
comprovada a sua resistência à corrosão em ambientes salinos (marítimos), seja por
fornecimento anterior à CEEE-D (comprovado ao longo do tempo) ou comprovado por
unidade instalada em região agressiva climática da CEEE-D, conforme ABNT NBR 14643,
por um período mínimo de 2 (dois) anos.
5.5.1.1.3. A caixa do comando automático deve possuir porta com dobradiças, dotada de
vedação. As dobradiças devem ser de aço inoxidável austenítico 316 ou aço de qualidade
superior devendo ser soldadas na porta e na estrutura da caixa, assegurando a
continuidade elétrica entre a tampa e o corpo da caixa.
5.5.1.1.5. A caixa do comando automático deve ter grau de proteção mínimo IP 54.
5.5.1.2.1. Cada comando automático deve possuir uma placa de identificação em aço
inoxidável. Os dizeres devem ser gravados em baixo relevo.
5.5.1.2.2. Todas as informações contidas nas placas devem ser escritas em português e
devem obedecer ao Sistema Internacional de Medidas.
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a) Nome do fabricante;
b) Tipo ou modelo do equipamento;
c) Número de série;
d) Mês e ano de fabricação;
e) Número do Pedido de Compra da CEEE-D;
f) Número do equipamento (fornecido pela CEEE-D);
g) Código do material CEEE-D;
h) Norma aplicável;
i) Tensão nominal, em V;
j) Frequência nominal, em Hz;
k) Diagrama de ligação ao transformador de potencial, sensor de corrente e chaves
seccionadoras.
5.5.1.3.1. Cada comando automático deve possuir dispositivo para passagem do sistema
de manual para automático e outro dispositivo para fechamento e abertura manual do
banco de capacitores.
5.5.1.3.3. Cada comando deve possuir 02 (dois) fusíveis, tipo tubular de vidro, sendo um
para proteção do circuito de força do comando e outro para proteção do sistema de
comando das chaves de operação dos bancos.
5.5.1.3.6. O comando automático deve possuir em seu painel uma porta para a
comunicação com um microcomputador portátil compatível com o tipo PC da IBM da
Microsoft, conforme item 5.5.1.5 desta Especificação.
5.5.1.5.1. A comunicação do comando automático deve ser feita por duas vias
independentes, sendo que uma deve cumprir a função de configuração e a outra para
troca de dados com uma unidade concentradora.
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a) Interface 1 (porta de comunicação para serviços 1) deve ser do tipo serial RS 232 ou
USB ou Ethernet para cumprir a função de ajuste, parametrização, configuração,
identificação, leituras dos valores ajustados, leituras de grandezas elétricas atuais,
eventos registrados e download de histórico, para o qual o fornecedor deve
disponibilizar aplicativo de forma a permitir gravar, alterar, transferir ajustes, conforme
item 5.5.2.1.11 desta Especificação;
b) Interface 2 (porta de comunicação com SCADA 2) Ethernet onde deve estar disponível
o protocolo DNP 3.0 nível 2.
5.5.1.8.1. O cabo deve interligar o comando automático com a caixa de junção, deve
possuir, no mínimo, 7 (sete) vias para propiciar a condução de todos os sinais
necessários à realização do acionamento do comando automático.
a) Possuir capa de PVC adequada para uso ao tempo. A isolação deve ser contínua e
uniforme ao longo de todo o seu comprimento;
b) Possuir comprimento, mínimo, de 2,0 metros;
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5.5.1.8.4. A tomada do cabo de controle deve ser ligada com sinais provenientes do
comando automático, conforme descrito abaixo:
5.5.1.9. Baterias
5.5.1.9.2. Os terminais da bateria não devem ser soldados no soquete para facilitar a sua
substituição.
5.5.1.10. Pintura
5.5.1.10.1.O preparo das superfícies de aço inoxidável deve seguir os itens abaixo:
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5.5.2.1.9. O comando automático deve possuir meios que permitam o ajuste de seus
parâmetros de atuação e fornecer informações sobre os parâmetros ajustados e permitir a
visualização dos valores atuais das grandezas medidas independentemente da utilização
de computadores e softwares específicos.
5.5.2.2.2.3. O comando automático deve permitir acesso e ajuste para ser efetuado no
local de sua instalação utilizando o painel de comando ou computador portátil.
os valores de potência reativa estão acima ou abaixo dos especificados, devendo ligar ou
desligar conforme o caso, independentemente da data e horário.
5.5.2.2.3.3. O comando automático deve permitir acesso e ajuste para ser efetuado no
local de sua instalação utilizando o painel de comando ou computador portátil.
5.5.2.2.4.3. O comando automático deve permitir acesso e ajuste para ser efetuado no
local de sua instalação utilizando o painel de comando ou computador portátil.
5.5.3. Treinamento
5.6.1.4. Deve ser estampado no corpo de cada peça do suporte, de forma legível e
indelével o nome ou marca do fabricante e o número da peça.
5.7.3. O transformador de potencial deve ser fornecido com conectores terminais nas
buchas. Os conectores terminais devem ser de liga de cobre estanhado, para acomodar
condutores de cobre ou alumínio com uma variação de 6 a 1/0 na escala AWG ou 16 a 50
mm² na série métrica.
5.7.4. Deve ser fornecida para cada transformador de potencial uma estrutura metálica
para TP conforme PAD-11.001 – Versão 02 – Seção 6.2.5.35.
5.8.1.1.1. Os sinais de corrente para o comando automático devem ser fornecidos por
sensor de corrente.
5.8.1.2.1. Deve fazer parte do fornecimento o pino para fixação do sensor em cruzeta de
madeira, assim como um cabo de ligação entre a caixa de junção e o sensor de corrente.
No Anexo H são indicadas as características e principais medidas do parafuso de fixação.
5.8.1.3.1. O cabo de ligação do sensor de corrente deve ser fornecido com comprimento
mínimo de 5,0 metros.
5.8.1.4.1. Cada sensor de corrente deve possuir uma placa de identificação, em adesivo,
gravada de forma legível e indelével, resistente à intempéries e raios UV.
5.8.1.5. Terminais
5.8.1.6. Pintura
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5.8.1.6.1. Todas as partes metálicas internas e externas dos equipamentos devem ser
devidamente protegidas com pintura ou galvanização.
a) As superfícies externas devem ser pintadas com tinta compatível com o primer
utilizado, preferencialmente à base de poliuretano alifático com 40µm de espessura. A
cor da tinta deve ser cinza clara, notação MUNSELL N 6.5;
b) A tinta deve ser aplicada de modo que resulte em uma pintura com grau de dureza
satisfatório para resistir ao tempo, proporcionando uma superfície contínua, uniforme e
lisa.
5.8.2.1. Os sensores de corrente devem ser para ligação em sistema 13,8 e 23 kV, 60
Hz, uso externo, instalação na estrutura da rede primária, cruzeta, com relação de 600 A :
10 V.
5.8.2.2. A classe de erro deve ser de no máximo 2,5 % sob plena carga.
5.9. TREINAMENTO
5.9.2 O treinamento deve ser organizado pelo fornecedor e ministrado em português, por
instrutores qualificados, devendo ser executado antes da entrega dos equipamentos, em
local e data a serem determinados de comum acordo com a CEEE-D.
5.9.3 O treinamento deve prover capacitação para a completa utilização dos recursos
disponíveis dos equipamentos, a determinação e resolução de problemas e uma
adequada execução da manutenção corretiva e preventiva.
A CEEE-D deve ter o direito de copiar qualquer documento, desenho ou informação, para
uso nos trabalhos de projeto, construção e manutenção, executados pela contratante ou
não.
5.11.1.2. Deve ser observado como tamanho máximo para qualquer desenho o padrão
A1 e como tamanho mínimo para os caracteres neles utilizados, o tamanho 10 (dez) do
Windows Word.
5.11.1.3. Devem ser observados os preceitos das Normas ABNT, tanto para a
simbologia utilizada como para a forma de apresentação das vistas dos equipamentos:
5.11.1.3.1.Unidades Capacitivas
g) Desenho de embalagem;
h) Desenho de contorno das tomadas macho e fêmea de acionamento da chave;
i) Diagrama de ligação das fiações das tomadas macho e fêmea de acionamento da
chave;
j) Lista de peças sobressalentes com a respectiva numeração codificada dos seguintes
componentes:
5.11.1.3.3.Caixa de junção
c. Baterias;
d. Outros componentes a critério do fabricante.
j) Manual de operação e programação do comando automático.
5.11.1.3.5.Estruturas Metálicas
5.11.1.3.6.Transformador de potencial
5.11.1.3.7.Sensor de corrente
c) Deve possuir uma relação dos materiais e componentes na parte superior direita do
desenho, em formato de tabela;
d) Desenhos da placa de identificação;
e) Desenho de montagem do banco de capacitores em poste;
f) Desenhos e diagramas de fiação, unifilar e trifilar, esquemas das ligações entre todos
os equipamentos que compõem o banco de capacitores;
g) Desenho de embalagem de acondicionamento do banco de capacitores com indicação
do material utilizado na confecção da mesma;
h) Manual de instalação, operação e manutenção.
5.11.1.4. Todos os desenhos devem permitir uma clara identificação para efeito de
arquivo, contendo claramente as seguintes informações:
a) Título;
b) Número do desenho;
c) CEEE-D;
d) Código de material CEEE-D;
e) Descrição sucinta do equipamento;
f) Número do Pedido de Compra ou Contrato;
g) Número da Ordem de fabricação do Fornecedor.
5.11.1.5. A Contratada deve entregar, quando solicitado pela CEEE-D, outros desenhos
adicionais aos descritos, que forem necessários para a instalação e manutenção,
operação e futuras reposições de peças do equipamento.
5.11.1.8. A Contratada deve remeter os desenhos para análise por meio de 2 cópias e
em mídia eletrônica (software vigentes na CEEE-D), valendo a mesma quantidade para
as demais submissões à análise que vierem a ser necessárias.
5.11.1.9. Feita a análise, deve ser devolvida uma cópia, com uma das observações
abaixo:
5.11.1.11. Após o processo de análise dos desenhos e da Contratada ter recebido todos
os desenhos aprovados, deve remeter à CEEE-D, para cada um desses desenhos:
5.11.1.12. À CEEE-D cabe o direito de devolver qualquer uma das cópias entregues pela
Contratada, se elas não forem consideradas de boa qualidade, ficando a Contratada
obrigada a fornecer novas cópias.
5.11.2.1 A Contratada deve submeter para aprovação, juntamente com os desenhos, uma
via do Manual Técnico de Instruções e Operação. Este manual deve apresentar pelo
menos os seguintes itens:
h) Guia de manutenção com os principais defeitos que possam ocorrer, causas prováveis
e metodologia para localização dos componentes;
i) Ajustes com indicação dos pontos de testes e grandezas a serem medidas, bem como
valores esperados;
j) Lista de parafusos e porcas, com torque de aperto recomendado e sua localização
detalhada no equipamento;
k) Descrição funcional detalhada do software empregado, com fluxograma e análise dos
programas, permitindo a manipulação pelo usuário, devendo ser de domínio do
comprador;
l) No caso do equipamento fazer uso de qualquer tipo de bateria, devem ser indicados
os procedimentos técnicos de instalação, manutenção, armazenamento e operação,
contendo os diversos regimes de carga e descarga, embalagem e destino após vida
útil;
m) Indicação de graxas, óleos lubrificantes, fluídos de amortecedores, óleos isolantes
com ao menos uma marca comercial disponível no mercado nacional;
n) Instruções completas e detalhadas sobre recebimento, manuseio, desencaixotamento,
armazenamento e transporte;
o) Desenhos citados no item 5.11.1 desta Especificação.
5.11.2.4 Cada comando automático embarcado deve ser acompanhado de uma via
impressa do Manual Técnico de Instruções e Operação.
5.11.3.2 A Contratada deve enviar à CEEE-D uma cópia dos cronogramas, até 30 (trinta)
dias após o recebimento do Pedido de Compra para fornecedores nacionais ou Guias de
Importação para fornecedores estrangeiros.
6 INSPEÇÃO E ENSAIOS
6.1. GENERALIDADES
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6.1.1. A Contratada deve informar, por escrito, à CEEE-D, com antecedência mínima de
15 (quinze) dias úteis para fornecimento nacional e de 30 (trinta) dias para fornecimento
internacional, a data em que o material deve estar pronto para inspeção e ensaios.
6.1.4. Os ensaios devem ser realizados no horário normal de trabalho, sendo toleradas
exceções quando, por suas próprias características, for impossível efetuá-los
integralmente durante o expediente normal.
6.1.6. A inspeção compreende a execução dos ensaios de rotina e, quando exigidos pela
CEEE-D, em seu Pedido de Compra, a realização dos ensaios de tipo.
6.1.12. Todos os ensaios devem ser feitos unicamente com base nos desenhos
aprovados.
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6.1.13. Para os equipamentos que não são de fabricação da Contratada, esse deve
apresentar os relatórios de ensaios realizados e deve ser responsável pela garantia do
perfeito funcionamento desses equipamentos, inclusive por sua substituição, se houver
necessidade. A inspeção e os ensaios dos equipamentos devem ser feitos na presença
do inspetor da CEEE-D, o que, de qualquer forma, não exime a Contratada da
responsabilidade acima mencionada.
6.1.15. Os subfornecedores devem ser cadastrados pela Contratada sendo este o único
responsável pelo controle daqueles. A Contratada deve assegurar à CEEE-D o acesso à
documentação de avaliação técnica referente a esse cadastro.
6.1.31. Deve ser entregue ao inspetor, logo após a realização dos ensaios, uma cópia do
formulário preenchido durante os mesmos, devidamente rubricado pelo encarregado dos
ensaios e pelo inspetor.
6.2.3. O relatório dos ensaios, a ser providenciado pela Contratada deve conter, no
mínimo, as seguintes informações:
6.2.5. Todas as vias dos relatórios devem ser assinadas pelo encarregado dos ensaios,
por um funcionário categorizado da Contratada e pelo Inspetor da CEEE-D. Depois de
examinado o relatório, uma das cópias deve ser devolvida à Contratada, aprovando ou
não o equipamento.
6.3.1. Todo lote apresentado para inspeção deve possuir relatórios dos ensaios de rotina
efetuados pela Contratada, em cada unidade do lote em referência.
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6.3.2. Cada unidade pode ser aceita ou rejeitada individualmente para ser submetida aos
ensaios de rotina que a CEEE-D executar na fábrica por ocasião do recebimento,
segundo os resultados dos ensaios de rotina efetuados pela Contratada.
6.4.2. A CEEE-D pode solicitar a realização de ensaios de tipo e para tanto, a Proponente
deve apresentar em sua proposta, os custos referentes à realização de cada um deles. A
solicitação deve ser explicitamente manifestada no Edital de Licitação.
6.5.2. Mediante acordo entre CEEE-D e a Contratada, pode-se incluir algum ensaio de
tipo relacionado nesta Especificação.
6.6.2.2 Cada amostra de capacitores a ser submetida aos ensaios de tipo deve antes
satisfazer a todos os ensaios de rotina.
a) Ensaios de rotina;
b) Medição do fator de perdas à temperatura elevada;
c) Estabilidade térmica;
d) Tensão aplicada entre terminais e caixa;
e) Tensão suportável de Impulso Atmosférico entre terminais e caixa;
f) Descarga de curto-circuito;
g) Tensão residual
h) Pintura – uniformidade do revestimento (NBR 7400);
i) Pintura – resistência a UV acelerado (ASTM G26) – 2000 horas;
j) Pintura - resistência à névoa salina (NBR 9084) – 1000 horas.
6.6.2.4 No ensaio de névoa salina, o corpo de prova deve ser submetido a um corte
paralelo centralizado ao longo de sua maior dimensão. Após o ensaio, não deve haver
avanço de oxidação sob a pintura, permitindo-se somente a presença de oxidação
superficial ao longo da incisão.
6.6.2.6 Para homologação, também deve ser apresentada uma descrição detalhada
envolvendo os materiais empregados e os aspectos construtivos na fabricação da parte
ativa, principalmente sobre o método de corte e acabamento do alumínio.
6.6.3.2 Todos os equipamentos a serem fornecidos devem ser submetidos aos ensaios
de recebimento previsto nas suas Especificações Técnicas e nas normas técnicas da
ABNT.
6.7.1.1 Todos os ensaios, salvo indicação em contrário, devem ser realizados conforme
prescrito na norma ANSI C37.66 no que couber, para a chave seccionadora unipolar.
6.7.2.1 Todos os ensaios, salvo indicação em contrário, devem ser realizados conforme
prescrito na norma ANSI C37.66 no que couber, para a chave seccionadora unipolar.
a) Ensaios de rotina;
b) Elevação de temperatura;
c) Radiointerferência;
d) Corrente Suportável Nominal de Curta Duração e do Valor de Crista Nominal da
Corrente Suportável;
e) Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico;
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6.7.3.2 Todos os equipamentos a serem fornecidos devem ser submetidos aos ensaios
de recebimento previsto nas suas Especificações Técnicas e nas normas técnicas da
ABNT.
6.9.3.2 Todos os equipamentos a serem fornecidos devem ser submetidos aos ensaios
de recebimento previsto nas suas Especificações Técnicas e nas normas técnicas da
ABNT.
A Contratada deve efetuar, por ocasião da inspeção por parte de CEEE-D, a pré-
montagem de 01 (um) banco de capacitores completos com todos os componentes que
devem fazer parte do fornecimento e necessários ao seu correto funcionamento.
7 VIGÊNCIA E APROVAÇÃO
Nome Órgão
Ederson Soares Lopes Seção de Manutenção da Distribuição - DMA
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Em: 19-02-2021
Controle de Revisões
Versão Revisão Vigência Código Alterações
00 0 22-02-2021 ESP-13.015 Versão Inicial
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Nome do Responsável:
E-mail:
Telefone:
Local/Data:
Assinatura:
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Nome do Responsável:
E-mail:
Telefone:
Local/Data:
Assinatura:
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Nome do Responsável:
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Telefone:
Local/Data:
Assinatura:
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Nome do Responsável:
E-mail:
Telefone:
Local/Data:
Assinatura:
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Nome do Responsável:
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Telefone:
Local/Data:
Assinatura:
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Nome do Responsável:
E-mail:
Telefone:
Local/Data:
Assinatura:
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Nome do Responsável:
E-mail:
Telefone:
Local/Data:
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