Giroldo Kaefer 2000
Giroldo Kaefer 2000
Giroldo Kaefer 2000
São Paulo
dezembro - 2000
2
1 Introdução
2 Hipóteses Básicas
ou por
NS
M S = M xS + M yS = eθ ⋅ N S
2 2
(2)
eθ = e x + eY
2 2
θ = arctg(M xS M yS )
• NS de compressão;
• MxS e MyS, quando comprimirem a seção na região do primeiro quadrante
dos eixos x e y;
• MS sempre ;
• θS medidos no sentido horário, a partir do eixo y, será adotado
(-180° < θS ≤180°)
Os esforços resistentes NR, MxR e MyR são as resultantes das tensões normais
calculadas em relação ao CE da seção transversal, e dados por:
N R = ∫ σ Z ( x, y )dA
A
M xR = ∫ xσ Z ( x, y )dA (3)
A
NS = NR M xS = M xR M yS = M yR (4)
ε z = ε z (x,y) (5)
no sistema CE, x, y
dφ X dφ
ε Z ( x, y ) = ε 0 + x+ Y y
dZ dZ (6)
1 1
ε Z ( x, y ) = ε0 + x+ y
rX rY
no sistema CE, u, v
1 (7)
ε Z (u.v) = ε 0 + v
rα
onde,
u é o eixo passando por CE, paralelo à linha neutra da seção transversal;
v é o eixo perpendicular a u, passando para o CE, e dirigindo para a reta
AB, interseção da seção deformada com o plano CE, xy;
α é o ângulo entre a linha neutra e x, ou seja entre u e x, medido de u para
x, sendo adotado(-180°< α ≤180°)
1 é a curvatura do trecho dz em relação ao eixo v, sempre positiva no
α sentido indicado na Figura 2.
1 1
= sen α
rx rα
1 1
= cos α (8)
ry rα
α = arctg(1 rx 1 ry )
u= x cos α - y sen α
(9)
v= x sen α + y cos α
2.6 Concreto
Para análises no estado limite último, pode ser empregado o diagrama tensão-
deformação idealizado mostrado na Figura 3, considerando nulas as tensões
de tração.
σc
Parábola do 2o grau Diagrama Característico
fck
σcd
Diagrama de Cálculo
εc1 = 2‰ εc
Figura 3 - Diagrama tensão-deformação para o concreto.
fck
σ cd = α ⋅ f cd = α ⋅ ( 10 )
γc
onde:
γc é o coeficiente de minoração da resistência do concreto, tendo
para os casos normais valor 1,4 definido pela NBR6118 e 1,5
pelo CEB/90.
α assume o valor 0,85 (consideração a deformação lenta do
concreto (Efeito Rüsch)) e é utilizado para o dimensionamento no
estado limite último ou 1,10 na análise não-linear física ([ABNT-2]
item 15.2).
ε 2
σc = σcd ⋅ εc − c (ε c em ‰) para 0 < εc < εc 1 ( 11 )
4
σc = σ cd para ε c 1 < εc < ε cu ( 12 )
2.7 Aço
σs
Diagrama Característico
f yck
f ycd
Diagrama de Cálculo
Compressão
Es
εyu εyd
εycd εycu εs
Tração
fy k
fyd
f yd f yk
ε yd = ε ycd = ,onde f yd = ( 13 )
Es γs
γs é o coeficiente de minoração da resistência do aço, tendo o valor
1,15 definido tanto pela NBR6118 como pelo CEB/90.
ε ≤ εs ≤ 0
σs = Es ⋅ εs para yd ( 14 )
0 ≤ ε s ≤ εycd
(ε = 10 o oo ) ≤ εs ≤ ε yd
σ s = f yd para yu
ε ycd ≤ εs ≤ (ε ycu = 3,5 oo )
o ( 15 )
1 1
ε ( x, y ) = ε 0 + x+ y ( 16 )
rx ry
σ ( x, y ) = E ( x, y ) ⋅ ε ( x, y) ( 17 )
E (x , y ) = E ( 18 )
E E
logo, σ ( x, y ) = ε 0 E + x+ y ( 19 )
rx ry
N = ∫ σ ( x , y) dA
A
M X = ∫ xσ ( x, y )dA ( 20 )
A
M Y = ∫ yσ ( x, y )dA
A
E E 1 1
N = Eε 0 ∫ dA + ∫ xdA + ∫ ydA = ( EA)ε 0 + ( ES y ) + ( ES x )
A
rx A ry A
rx ry
E E 1 1
M x = Eε 0 ∫ xdA + ∫ x 2 dA + ∫ yxdA = ( ES y )ε 0 + ( EI y ) + ( EI xy ) ( 21 )
A rx A ry A rx ry
E E 1 1
M y = Eε 0 ∫ ydA + ∫ xydA + r ∫ y dA = (ES
2
x )ε 0 + ( EI xy ) + ( EIx )
A
rx A y A rx ry
N A Sy Sx ε0
M x = E ⋅ S y Iy I xy ⋅ 1 rx ou {S} = E [G]{D} ( 22 )
M y Sx I xy I x 1 ry
ε0 N
1 −1
1 rx = E G M x ( 23 )
1 r y M y
aonde G-1 é:
−( Iy ⋅Ix − Ixy )
2
( Sy⋅ Ix − Sx⋅Ixy) −( Sy⋅ Ixy − Sx⋅Iy )
( −A ⋅ Iy⋅Ix + A ⋅Ixy2 + Sy2⋅ Ix − 2⋅ Sy⋅Sx⋅ Ixy+ Sx2⋅ Iy) ( −A ⋅Iy⋅ Ix+ A ⋅ Ixy2 + Sy 2⋅Ix − 2⋅Sy⋅Sx⋅Ixy + Sx2⋅Iy) ( −A ⋅Iy⋅Ix + A ⋅Ixy2 + Sy2⋅Ix − 2⋅Sy ⋅Sx⋅Ixy + Sx2⋅Iy)
( Sy⋅Ix − Sx⋅ Ixy) ( −A ⋅Ix + Sx2) −( −A ⋅Ixy + Sy⋅ Sx) ( 24
( −A ⋅ Iy⋅Ix + A ⋅Ixy2 + Sy2⋅ Ix − 2⋅ Sy⋅Sx⋅ Ixy+ Sx2⋅ Iy) ( −A ⋅Iy⋅ Ix+ A ⋅ Ixy + Sy ⋅Ix − 2⋅Sy⋅Sx⋅Ixy + Sx ⋅Iy) ( −A ⋅Iy⋅Ix + A ⋅Ixy + Sy ⋅Ix − 2⋅Sy ⋅Sx⋅Ixy + Sx ⋅Iy)
2 2 2 2 2 2
)
−( Sy ⋅Ixy − Sx⋅ Iy) −( − A⋅ Ixy + Sy⋅Sx) ( −A ⋅Iy + Sy2)
(
−A ⋅ Iy⋅Ix + A ⋅Ixy + Sy ⋅ Ix − 2⋅ Sy⋅Sx⋅ Ixy+ Sx ⋅ Iy) ( −A ⋅Iy⋅ Ix+ A ⋅ Ixy2 + Sy 2⋅Ix − 2⋅Sy⋅Sx⋅Ixy + Sx2⋅Iy) ( −A ⋅Iy⋅Ix + A ⋅Ixy2 + Sy2⋅Ix − 2⋅Sy ⋅Sx⋅Ixy + Sx2⋅Iy)
2 2 2
N = EAε 0
1 1
M x = EI y + EI xy
rx ry ( 25 )
1 1
M y = EI xy + EI x
rx ry
N A 0 0 ε0
M x = E ⋅ 0 I y I xy ⋅ 1 rx ( 26 )
M y 0 I xy I x 1 r y
N
ε0 = ( 27 )
EA
10
1 1
= (M x I x − M y I y )
rx I x I y − I xy 2
1 1
= (M y I y − M x I x )
ry I x I y − I xy 2
N ( xI x − yI xy ) ( yI y − xI xy )
σ ( x, y ) = + Mx + M y ( 28 )
A ( I x I y − I xy 2 ) ( I x I y − I xy 2 )
N = EA N = EA
1 1
M x = EI y M x = EI y sen α
rx ou rα ( 29 )
1 1
M y = EI x M y = EI x cos α
rx rα
e na forma matricial
N A 0 0 ε0
M x = E ⋅ 0 I y 0 ⋅ 1 rx ( 30 )
M y 0 0 I x 1 ry
N
ε0 =
EA
1 Mx
= ( 31 )
rx EI y
1 My
=
ry EI x
N M My
σ ( x, y ) = +x x + y ( 32 )
A Iy Ix
11
P P
Mxs Mys
x,u y,v
• Dados
l = 4,0 m
Nd = 531,1 kN
Mx = 60 kNm
My = 40 kNm
Seção transversal: 25x50
Concreto: fck = 15 MPa
E = 0,8 E c = 17531 MPa
N P
ε0 = ε 0 (z) = = const . ( 33 )
EA EA
12
1 M 1 M (z)
= x → ( z) = x
rx EI y rx EI y
1 My 1 M y ( z)
= (z) =
ry EI x ry EI x
Condições de contorno:
u (z) = 0 v (z) = 0
∴ c1 = c 2 = 0 ∴ c3 = c4 = 0 ( 38 )
u ′(0) = 0 v ′( 0) = 0
M xs z 2 M ys z 2
u (z) = v (z) = ( 39 )
EI y 2 EI x 2
u(l)=1,062 cm
v(l)=2,833 cm
l 2e 1
a= ( 40 )
π 2 r base
1 Momento Interno
M A,tot = EI
r base ( 41 )
M A,tot = M 1, base + P ⋅ a Momento Externo
M 1,base
a=
EI ( 42 )
−P
le π 2
2
M tot − M 1, base
a= ( 46 )
Nd
P ⋅ ai−1
Fi = ( 47 )
l
3.3.2.4 ADINA
Adota-se a seguir novas inclinações α para alinha neutra e repete-se para cada
uma delas o processo descrito anteriormente, obtendo-se desse modo, por
pontos, o diagrama de interação.
4.1 Introdução
Para problemas mais simples, como o de uma coluna isolada, existem diversos
métodos, com vários níveis de aproximação. Descreveremos alguns deles a
seguir.
N=cte.
Figura 8 – Superfície de interação para o concreto
17
Mx(kNm)
Figura 9 – Diagramas de interação (N = cte.)
Mx
EI y ,sec (h r ) y
κ ix,θ = =
hx3h y f cd hx2 h y f cd
( 48 )
My
EI x,sec (h r ) y
κ iy,θ = =
h 3y hx f cd h y2hx f cd
• Dados
• Resultados
1,4
1,2
0,8
0,6
0,4
Desl. Real
0,2
Desl. Lin.
0
0,0000 0,0500 0,1000 0,1500 0,2000 0,2500 0,3000 0,3500 0,4000
• Verificação
α Ey = 0,461 e α Ey = 0,107
tal que,
22
Ao estudar seções retangulares de concreto, utilizando αfc = 1,1 fcd e γf3 = 1,1
para o traçado de diagramas de interação para a flexão oblíqua, o autor
observou que embora os diagramas momento curvatura fossem bastante
diferentes para cada nível de solicitação, as rigidezes κcsxθ e κcsyθ variavam
muito pouco para um θ constante, o que levou o autor a considerar esta rigidez
constante para cada θ e determinada para cada θ segundo esquema da Figura
12 e a traçar ábacos relacionando κcsxθ e κcsyθ ao ângulo θ (Figura 13).
23
As rigidezes secantes aqui definidas podem ser utilizadas junto com o processo
do Pilar Padrão Melhorado, resultando sempre valores a favor da segurança,
pois este processo utiliza sempre a rigidez da base (seção mais solicitada) para
todo o pilar e também com outros processos, como o P-∆.
5 Conclusões
6 Bibliografia consultada
[ADINA-3]
ADINA R & D Inc.. ADINA - Automatic dynamic incremental
nonlinear analysis - Theory and modeling guide. Watertown, MA,
1996.
[FRANÇA-1]
FRANÇA, R. L. S.. Relações momento-curvatura em peças de
concreto armado submetidas à flexão oblíqua composta.
Dissertação (Mestrado). Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo. São Paulo, 1984.
[FRANÇA-2]
FRANÇA, R. L. S.. Contribuição ao estudo dos efeitos de
segunda ordem em pilares de concreto armado. Tese de
doutorado. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São
Paulo, 1991.
[FUSCO-1]
FUSCO, P. B.. Estruturas de concreto – solicitações normais.
Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Dois, 1981.