Apostila Judô Completa
Apostila Judô Completa
Apostila Judô Completa
Esta apostila foi elaborada visando o judoca facilitar a formação e aprimorar os conhecimentos
através de novas técnicas e conservar
c onservar a tradição do judô através do kata.
Índice
1. A Importância do Judô........................................................................3
2. Os benefícios do judô para crianças...................................................4
5. Princípios Filosóficos...........................................................................9
6. Espírito do judô...................................................................................10
6.1. Disciplina..................................................................................11
6.2. Higiene.....................................................................................11
7. Vocabulário.........................................................................................12
8. Ukemis................................................................................................13
8.1. Em Co Competição
8.2. Pontuação
8.3. As Três Fases para Execução de um Golpe
9. Classificação de Faixas......................................................................14
9.1. Numerais
10. Classificação e Nome das Técnicas..................................................15
12.1. Renraku-Waza...........................................................................27
12.2. Renzoku-Renza-Waza...............................................................28
12.3. Kaeshi-Waza.............................................................................28
12.4. Katame-Waza............................................................................29
2
14.1. Ashi-Waza...............................................
Ashi-Waza......................... ...................... ....................... ............35
14.2. Te-Waza.....................................................................................40
14.3. Koshi-Waza................................................................................43
14.4. Ma-Sutemi-Waza........................................................................47
14.5. Yoko-Sutemi-Waza....................................................................49
15. Ne-Waza..............................................................................................53
15.1. Ossae-Komi-Waza......................................................................53
15.2. Shime-Waza................................................................................55
15.3. Kansetsu-Waza...........................................................................57
16. Referências Bibliográficas....................................................................58
1. A Importância do Judô
2
Pode-se definir o Judô como a ciência que estuda os poderes potenciais do corpo e da mente,
assim como o modo mais efetivo de aplicá-los às atividades de combate. Daí implica o estudo
das leis de gravidade e dinâmica. Em sua relação com o funcionamento do corpo humano, se
ocupa o estado de interdependência que existe entre as ações e reações de ordem mental,
emocional e dos sentidos. Sendo o treinamento constante e cuidadoso.
O Judô é um esporte saudável que pode ser praticado por crianças, jovens e adultos de
ambos os sexos, proporcionando-lhes um melhor equilíbrio psicológico. Através da prática do
Judô consegue-se o aprimoramento técnico, físico e espiritual, uma vez que o Judô não é
apenas aperfeiçoar as técnicas para ser imbatível nos campeonatos. Ele envolve a formação
espiritual do praticante, tomando o judoísta apto a enfrentar todos os obstáculos da vida de
forma honesta e sempre leal.
Criado por Jigoro Kano, que foi considerado o senhor dos esportes no Japão, onde se
preocupava com a educação infantil e que se dedicou para que isso acontecesse através do
judô espalhando sua doutrina para o resto do mundo.
Jigoro Kano conseguiu seu objetivo de educar crianças através do esporte em que criou, e
que conseguiu também que o mesmo mantivesse sua filosofia até os dias de hoje.
Quando decidiu nomear sua nova arte, Jigoro escolheu o nome JUDÔ, cujo significado é
“Caminho da Suavidade ou da Flexibilidade”, denominação que já era utilizada por uma escola
da era Takugawa, o último Shogunato do domínio militar. Foi nesse período que se formalizou
o Bushido (código de conduta exemplar dos guerreiros samurais) sendo que a idéia central do
mestre Jigoro Kano era a de ressaltar esse mesmo caráter educativo e moral para a sua
escola, por fim denominada Judô de Kodokan.
A idéia inicial era meramente a de reformar o Ju – Jitsu e não a de criar um novo método,
Kano estava ciente dos defeitos, mas sentiu eliminando – os, o Ju – Jitsu poderia ser benéfico
ao homem, não apenas como arte marcial, mas também como uma forma de educação física
como de treinamento e disciplina espiritual, ou seja, uma preparação para a vida diária.
Portanto, sabe-se que ele eliminou as
“Nada abaixo do Sol é maior do que a educação. Educando uma pessoa e mandando – a
para a sociedade, ele contribuirá na extensão de uma centena de gerações à sua frente”.
“Judô é o caminho para o mais eficiente uso da força física e espiritual. Treinando ataques e
defesas, você refina o corpo e a alma e ajuda a fazer do judô, uma essência espiritual do
nosso ser. Desse jeito, você estará apto a aperfeiçoar – se e contribuir com algo para o
mundo. Este é o objetivo final da disciplina do Judô”.
As lutas são disputadas em que os oponentes devem ser sub – julgados mediante técnicas e
estratégias de desequilíbrio, contusões, imobilizações ou exclusões de um determinado
espaço na combinação de ações de ataque e defesa. Caracterizam – se por uma
regulamentação específica, a fim de punir atitudes de vi olência e de deslealdade.
Analisando com atenção a definição da atividade de luta a ser proposta, o caráter pedagógico
de organização do Judô Kodokan facilita seu aprendizado e como boa alternativa atende a
questões quanto a atividades que propiciem o reconhecimento e a formação corporal. Outras
questões que favorecem sua prática estão ligadas ao grande desenvolvimento da maioria dos
grupos musculares e também as freqüentes recomendações médicas. Enquanto métodos de
educação física, entre outros, benefícios podem ser citados como o autocontrole, a
segurança, a perseverança e principalmente a disciplina que evidenciam a preocupação com
a formação do ser integral.
Tendo em vista ainda que o judô seja um dos esportes com maior número de praticantes
federados no mundo e que a maior parte destes encontra – se em idade escolar, supõem – se
2
então ser fundamental que os profissionais de Educação Física devam estar preparados no
mínimo para orientar adequadamente esse público.
Esta arte marcial de diferencia das outras artes marciais porque consegue atender crianças de
todas as faixas etárias.
Especificamente em idade pré – escolar, as crianças estão descobrindo o mundo, seu corpo e
suas capacidades. Nesta idade é muito importante a estimulação psic omotora da criança.
O Judô também auxilia àquelas crianças que são extremamente tímidas e tem dificuldade de
socialização. Apesar de ser uma modalidade individual, o Judô prioriza o trabalho em grupo, a
amizade e a disciplina. O judô, nesse caso, deve ser usado como um meio para desenvolver a
criança, tendo como objetivo final vencer a timidez e melhorar os relacionamentos. Outro
cuidado que se deve ter com a prática, não só desta modalidade, mas de todas, é com a
competição precoce, o objetivo maior nessa idade é incentivar e fazer com que a criança tome
gosto pelas atividades físicas e principalmente pela modalidade.
O Judô atua desta forma como um meio para auxiliar o desenvolvimento das crianças, e sua
prática deve refletir em casa, na escola e na vida social, possibilitando que seus praticantes
tenham uma vida harmoniosa com seus semelhantes.
Jigoro Kano nasceu em 18 de Outubro de 1860,em Mikage no Japão. Era de baixa estatura,
medindo 1,50 metros e seu peso, proporcional a altura, não ia além de 50 quilos o que
dificultava o seu ingresso na maioria dos esportes. Seus pais queriam que seguisse a carreira
de diplomata ou político, mas Jigoro Kano preferiu o magistério, e em 1871 com 11 anos de
idade foi mandado para Tóquio para estudar o idioma inglês, então indispensável para o
progresso em qualquer sentido e que, possibilitou mais tarde tornar-se professor e tradutor
dessa língua e ainda montar sua própria escola em Tóquio, a Kobukan (escola de inglês). Em
1882 se formou pela Universidade Imperial de Tóquio, em Letras e ciências estéticas e
morais.
Aos 16 anos, decidiu fortificar o corpo, praticando a ginástica, o remo e o basebol. Mas estes
desportos eram demasiados violentos para sua débil constituição. Além disso, nas brigas
entre estudantes, Kano era sistematicamente vencido. Ferido na sua qualidade de filho de um
Samurai decidiu estudar o ju-jitsu. Quem lhe ensinou os primeiros passos foi o professor
Teinosuke Yagi. Posteriormente, em 1877, matriculou-se na Tenshin Shinyo Ryu, s endo
discípulo do mestre Hachinosuke Fukuda. Em 1879, com a idade de 82 anos, Fukuda morreu
e Kano herdou seus arquivos. Tornou-se em seguida aluno do mestre Masatomo Iso, um
sexagenário que possuía os segredos de uma escola derivando igualmente do Teshin Shinyo
Ryu.
Foram durante esses treinamentos de ju-jitsu que Jigoro Kano “criou” novas técnicas de
arremesso e passou a dar mais atenção a meios de transformar o Ju-jitsu em um novo
método. Enquanto treinava Jigoro Kano enfrentava por diversas vezes um lutador chamado
Fukushima, muito maior que ele e que sempre o derrotava. Kano então decidiu estudar tudo o
que tinha em mãos para derrotar Fukushima. Finalmente, Jigoro Kano chegou a uma nova
técnica, ele abaixou-se, alçou seu adversário em seus ombros, girou-o facilmente e jogou-o no
tatame, surgindo então à primeira técnica desenvolvida por Kano o “Kata-guruma”. Outros
golpes foram desenvolvidos como Uki-koshi e tsuri-komi-goshi. É preciso lembrar que no
desenvolvimento dos golpes, Jigoro Kano utilizou principalmente leis da física como
alavancas, movimento, energia, ponto de equilíbrio, gravidade e transmissão de peso.
A idéia inicial era de reformar o ju-jitsu e não criar um novo método, Kano estava ciente dos
defeitos, mas sentiu que os eliminando, o ju-jitsu poderia ser benéfico ao homem, não apenas
como arte marcial, mas também como uma forma de educação física, assim como de
treinamento e Disciplina espiritual: ou seja, uma preparação para a vida diária. Ele ainda
acreditava que retirando as técnicas mais perigosas essa arte poderia ser praticada como um
esporte competitivo.
Então em 1882, Jigoro Kano criou o Judô (caminho suave), retirando do ju-jitsu o melhor das
suas técnicas de arremesso e controle, adicionou algumas técnicas próprias, removeu as
técnicas mais perigosas como chave de pé e mão, e com 22 anos de idade, apresentou seu
2
novo esporte inaugurando a primeira escola chamada Judô Kodokan (um lugar para estudar o
caminho).
Jigoro kano transformou a arte marcial do antigo Ju-jitsu no "caminho da suavidade" em que
através do treinamento dos métodos de ataque e defesa pode–se adquirir qualidades mais
favoráveis à vida do homem, sob três aspectos: condicionamento físico, espírito de luta e
atitude moral autêntica.
A primeira qualidade, condições física, é obtida pela prática do esporte que exige esforço
físico extenuante, de forma ordenada e metódica para proporcionar um corpo forte e saudável.
Pois todas as funções corporais tornam-se melhor adaptada pela atividade que promove
aumento de força muscular geral, da resistência, da coordenação, da agilidade e do equilíbrio.
Devido ao treinamento rigoroso, também, o indivíduo tende a tomar mais cuidado com a sua
saúde, prevenindo doenças e condicionando a reagir reflexivamente para evitar acidentes.
A segunda qualidade, espírito de luta, significa que pela prática das técnicas do Judô e pela
incorporação dos princípios filosóficos durante os treinamentos, o indivíduo se torna
mentalmente, condicionado a proteger seu próprio corpo em circunstâncias difíceis,
defendendo-se quando ameaçado perigosamente. Com o treinamento, adquire autoconfiança
e autocontrole, não para fugir do perigo, mas para adotar medidas e inic iativas em qualquer
situação. Em outras palavras, o Judô é uma arte para a autoproteção total.
Por último, a atitude moral autêntica é concebida através do rigor do treinamento, que induz a
humildade social, a perseverança, a tolerância, a cooperação, a generosidade, o respeito, a
coragem, a compostura e a cortesia. As experiências obtidas durante o treinamento, por
tentativa e erro e pela aplicação das regras de luta, impõem mudanças de atitudes, elevando
o poder mental da imaginação, redobrando a atenção e a observação e firmando a
determinação. Quanto falhas do conhecimento social e de moralidade constituem-se em
problemas, um método de ensinar a cortesia entre as pessoas e melhorar a atitude social
torna-se importante e, por isso, o Judô, desempenha papel relevante nesse contexto, como
instrumento de formar e lapidar os verdadeiros caracteres morais do ser humano.
Jigoro Kano faleceu em 4 de maio de 1938 de pneumonia aos 77 anos de idade, à bordo de
um navio, voltando para casa depois de um encontro do COI (Comitê Olímpico Internacional)
em Cairo, onde Tóquio foi escolhida cidade sede das olimpíadas de 1940, onde o Judô seria
incluído pela primeira vez no calendário. Porém, devido à Segunda Guerra Mundial, este
evento foi cancelado e sediado apenas em 1964.
1877 - Ingressa na Universidade Imperial de Tóquio Torna-se aluno do Mestre Fukuda (Juj-itsu)
1882 - Forma-se em Ciências Estéticas e Morais Em fevereiro, funda a sua Escola da qual deu o nome Judô
Kodokan
- Em agosto é nomeado professor no Colégio dos Nobres
1909 - Torna-se membro do Comitê Olímpico Internacional, como primeiro representante do Japão
04/05/1938 - Morre a bordo do navio que transportava ao Cairo onde se realizava a Assembléia geral do Comitê
Internacional dos Jogos Olímpicos.
Princípios Filosóficos
2
A aquisição daquelas qualidades citadas anteriormente, tem como alicerce os três princípios
filosóficos definidos por Jigoro kano que, como ditado por ele mesmo evidenciam a principal
diferença entre o JUDÔ KODOKAN e o antigo Ju-jitsu : " o Judô pode ser resumido como a
elevação de urna simples técnica a um principio de viver" (Jitsu = técnica; Do = princípio).
Esses princípios, mesmo não sendo conscientemente esclarecidos e compreendidos, estão
presentes em todos os atos e atividades do praticante de judô. Por outro lado, quando o
praticante tiver fixado e tomar consciência dos princípios que norteiam o judô, pode-se
verificar que não são restritos ao Dojô, mas são igualmente válidos em qualquer atividade da
vida diária, quando se pretende atingir um determinado objetivo.
JU = suavidade
SEIRYOKU-ZEN-YO = Máxima eficiência com mínimo esforço
JITA-KYOEI = Bem estar e benefícios mútuos
O espírito final do judô, por conseguinte, é de incutir no íntimo do homem o respeito pelos
princípios da máxima eficiência, da prosperidade e benefícios mútuos e da suavidade, para
poder atingir, individualmente e coletivamente seus estados mais elevados e ao mesmo tempo
mais desenvolvidos na arte de ataque e defesa.
5. O Espírito do Judô
2
“Se alguém empurrar você, puxe-o; se lhe puxarem, empurre-o. Nunca devemos opor
resistência a uma força, sempre acompanhá-la”
" Somente se aproxima da perfeição, quem a procura com constância, sabedoria e sobretudo,
humildade ".
" Quando verificares com tristeza que nada sabes, terás feito teu primeiro progresso no
aprendizado ".
" Nunca te orgulhes de haver vencido um adversário. O que venceste hoje, pode derrotar-te
amanhã. A única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria ignorância ".
" O Judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar ".
" O Judoca é aquele que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam,
paciência para ensinar o que aprender aos seus semelhantes, e fé para acreditar naquilo que
não compreende ".
" Saber cada dia um pouco mais e usá-lo todos os dias para o bem, é o caminho do
verdadeiro judoca ".
"Praticar judô é educar a mente a pensar com velocidade e exatidão, bem como o corpo a
obedecer com justeza. O corpo é uma arma cuja eficiência depende da precisão com que se
usa a inteligência."
Jigoro Kano
5.1. Disciplina
• Manter silêncio
• Sentar-se corretamente: Agura ou Zarei
• Cumprimentar ao entrar e sair o dojô
• Pedir autorização do professor para sair do dojô
• Respeitar o professor e os colegas
• Ajoelhar em ordem quando da chegada do professor
• Estar atento as instruções do professor
• Conservar o Dojô sempre limpo e em ordem
• Não treinar em outra academia sem a autorização do professor
Obs.: Pontualidade é um hábito que deve ser seguido rigorosamente nas aulas, assim
como nas competições.
5.2. Higiene
6. Vocabulário
Arigato: Obrigado
Arigato-Gozaimashita: muito obrigado
Ashi: pé, perna
Dangai: grupo de faixas antes da preta
Dojô: lugar onde se pratica judô; sala de aula
Hai: Sim, pronto
Hajime: começar
Hidari: Esquerda
Jigotai: Posição de Defesa
Judô: caminho da suavidade
Judogui: roupa para praticar judô; Kimono
Kata: Seqüência de golpes combinados em série
Kake: Projeção
Kiai: união do Espírito; grito usado pelos lutadores
Koshi: quadril
Kuzushi: Desequilíbrio
Mae: frente
Mate: Parar ou esperar
Migui: direita
Morote: segurar com as duas mãos
Mukuso: Meditação
Obi: faixa
Onegai-Shimassu: Por Favor
Randori: Exercício livre, treino livre
Rei: cumprimento, saudação
Ritsu-rei: Saudação em pé
Sensei: Professor
Sempai: Superior
Sutemi: Sacrifício
Tate: Levantar
Te: mão, braço
Tori: Judoca ativa, aquele que ataca
Uke: Judoca passivo, aquele que é atacado
Ukemi: Rolamento, queda
Uchi-komi: entrada de golpes
Yoko: lado
Zarei: sentado de joelho, saudação de ajoelhado
Zori: chinelo
Zubon: Calça (do judô)
Wagui: casaco (do judô)
7.1. Em Competição:
7.2. Pontuação:
- Ippon: Projeção completa (ponto completo)
-
- Wazari: Projeções Quase completa (meio ponto)
-
- Yuko: Quase meio ponto
- Kuzushi (Desequilíbrio)
- Tsukuri (Preparação)
- Kake (Projeção)
8. Classificação de Faixas
OBS.: A faixa cinza ‚ uma intermediária para criança que não tem 7 anos.
8.1. Numerais
1 一 ichi (se lê “iti”) 6 六 roku
2 二 ni 7 七 shichi (se lê “shiti”) ou nana
3 三 san 8 八 hachi (se lê “hati”)
4 四 shi ou yon 9 九 kyuu ou ku
5 五 go 10 十 juu
1) NAGUE-WAZA
ASHI-WAZA KOSHI-WAZA TE-WAZA
MA-SUTEMI-WAZA YOKO-SUTEMI-WAZA
TOMOE-NAGUE YOKO-GURUMA
SUMI-GAESHI YOKO-GAKE
UKI-WAZA YOKO-OTOSHI
URA-NAGUE YOKO-WAKARE
2
TAWARA-GAESHI
OBI-TORI-GAESHI
SOTO-MAKIKOMI
HANE-MAKIKOMI
UCHI-MATA-MAKIKOMI
TANI-OTOSHI
Exemplo:
O-UCHI-GARI Para SEOI-NAGUE
Exemplo:
KO-SOTO-GAKE Aplica UCHI-MATA
2) KATAME-WAZA ou NE-WAZA:
OSSAE-WAZA SHIME-WAZA KANSESTSU-WAZA
Ayumi-Ashi: Passo
Passo norma
normal;l; andar
andar descon
descontra
traida
idamen
mente
te manten
mantendo
do os joelho
joelhoss e tornoz
tornozelo
eloss
flexíveis sem cruzar os pés.
Tsuri-Ashi: Passo emendado; acompanhar os passos de seu oponente, isto se este avançar
o pé direito, recuar o esquerdo, se recuar o pé direito, avançar o esquerdo.
1. O-So
-Soto-G
to-Gaari
2. O-Uch
-Uchi_i_ga
gari
ri
3. Kosh
Koshi-
i-gu
guru
ruma
ma
1. Hon-
Hon-Ke
Kessa
ssa-Ga
-Gata
tame
me
Rolamentos:
•Mae-Ukemi
•Ushiro-Ukemi
Vocabulário:
- Sensei – Professor
- Mate – Parar
- Hajime – Começar
- Obi – faixa
- Judogui – Roupa para praticar judô, Kimono
- Judô – Caminho da suavidade
1. O-So
-Soto-G
to-Ga ari
2. O-Uch
-Uchi_
i_ga
gariri
3. Kosh
Koshi-
i-gu
guru
ruma
ma
4. Ippo
Ippon-S
n-Seoeoi-N
i-Nag
ague
ue
1. Hon-
Hon-Ke
Kessa
ssa-Ga
-Gata
tame
me
2. Yoko
Yoko-Sh
-Shir
iro-G
o-Gat
atam
ame
e
Rolamentos:
•Mae-ukemi
•Ushiro-ukemi
•Zempo-kaiten-ukemi
Vocabulário:
- Sensei – Professor
- Mate – Parar
- Hajime – Começar
- Obi – faixa
- Zori – Chinelo
- Judogui – Roupa para praticar judô, kimono
- Judô – Caminho da suavidade
- Ashi – Pé, perna
- Koshi – Quadril
- Te – Mão, Braço
1. O-Soto-Gari
2. O-Uchi_gari
3. Koshi-guruma
4. O-Goshi
5. Ippon-Seoi-Nague
1. Hon-Kessa-Gatame
2. Yoko-Shiro-Gatame
3. Kami-Shiro-Gatame
Rolamentos:
•Mae-ukemi
•Ushiro-ukemi
•Yoko-ukemi
•Zempo-kaiten-ukemi
Vocabulário:
- Sensei – Professor
- Mate – Parar
- Hajime – Começar
- Obi – faixa
- Zori – Chinelo
- Dojo – Lugar onde se pratica o judô
- Judô – Caminho da suavidade
- Ashi – Pé, perna
- Koshi – Quadril
- Te – Mão, Braço
- Judogui – Roupa para praticar judô, Kimono
- Agura – Sentado com as pernas cruzadas
- Zarei – Sentado de joelho, saudação de ajoelhado
1. O-Soto-Gari
2
2. O-Uchi_gari
3. Koshi-guruma
4. O-Goshi
5. Ippon-Seoi-Nague
1. Hon-Kessa-Gatame
2. Yoko-Shiro-Gatame
3. Kami-Shiro-Gatame
4. Tate-Shiro-Gatame
1. O-Uchi-Gari X Ippon-Seoi-Nague
2. O-Uchi-Gari X Koshi-Guruma
3. Koshi-Guruma X Hon-Kessa-Gatame
1. O-Soto-Gari X O-Soto-Otoshi
2. Koshi-Guruma X Tani-Otoshi
Rolamentos:
•Mae-ukemi
•Ushiro-ukemi
•Yoko-ukemi
•Zempo-kaiten-ukemi
1. De-Ashi-Harai
2. Ko-Uchi-Gari
3. Harai-Goshi
4. Morote-Seoi-Nague
5. Tai-Otoshi
1. Kuzure-Tate-Shiro-Gatame
2. Ushiro-Kessa-Gatame
3. Kuzure-Yoko-Shiro-Gatame
4. Kuzure-Kami-Shiro-Gatame
1. Harai-Goshi X O-Soto-Gari
2. Ippon-Seoi-Nague X Ko-Uchi-Makikomi
3. Ko-Uchi-Gari X Ippon-Seoi-Nague
1. O-Soto-Gari X O-Soto-Otoshi
2. Koshi-Guruma X Tani-Otoshi
3. De-Ashi-Harai X Tsubame-Gaeshi
4. O-Uchi-Gari X O-Uchi-Gaeshi
1. Sassae-Tsuri-Komi-Ashi
2. Hiza-GurumaOkur-Ashi-Harai
3. Uchi-mata
4. Eri-Seoi-Nague
5. Tsuri-Komi-Goshi
6. Tomoe-Nague
1. Makura-Kessa-Gatame
2. Kuzure-Kessa-Gatame
3. Kata-Gatame
1. Hadaka-Jime
2. Nami-juji-Jime
3. Kata-Juji-Jime
4. Gyku-Juji-Jime
1. Juji-Gatame
1. O-Uchi-Gari X Morote-Seoi-Nague
2. O-Uchi-Gari X Ko-Uchi-Gari
3. O-Uchi-Gari X Uchi-Mata
4. Tai-Otoshi X Tai-Otoshi
5. Harai-Goshi X O-Soto-Gari
6. Harai-Goshi X Juji-Gatame
1. Uchi-Mata X Tai-Otoshi
2. Ko-Uchi-Gari X Sassae-Tsuri-Komi-Ashi
3. Okuri-Ashi-Harai X Tsubame-Gaeshi
4. O-Uchi-Gari X Tomoe-Nague
Te-Waza
1. Uki-Otoshi
2. Ippon-Seoi-Nague
3. Kata-Guruma
Go-Kyo
1. Ko-Soto-Gari 6. Sode-Tsuri-Komi-Goshi
2. Ko-Soto-Gake 7. Te-Guruma
3. Ashi-Guruma 8. Hane-Goshi
4. O-Guruma 9. Tsuri-Goshi
5. Ushiro-Goshi
1. Ko-Uchi-Gari X Uchi-Mata
2. De-Ashi-Harai X Sode-Tsuri-Komi-Goshi
3. Ko-shi-Guruma X O-Uchi-Gari
4. Morote-Seoi-Nague X Seoi-Otoshi
5. Hiza-Guruma X Harai-Goshi
6. O-Goshi X Uki-Goshi
7. Sassae-Tsuri-Komi-Ashi X Ko-Soto-Gake
1. O-Soto-Gari X Te-Guruma
2. Harai-Goshi X Ko-Soto-Gake
3. Uchi-Mata X Te-Guruma
4. De-Ashi-Harai X Hiza-Guruma
Te-Waza
2
1. Uki-Otoshi
2. Ippon-Seoi-Nague
3. Kata-Guruma
Koshi-Waza
1. Uki-Goshi
2. Harai-Goshi
3. Tsuri-Komi-Goshi
Go-Kyo
1. Tsuri-Komi-Goshi X Ushiro-Goshi
2. Okuri-Ashi-Harai X Tsubame-Gaeshi
3. Tsuri-Goshi X Ko-Soto-Gake
4. De-Ashi-Harai X Hiza-Guruma
Te-Waza
1. Uki-Otoshi
2. Ippon-Seoi-Nague
3. Kata-Guruma
Koshi-Waza
1. Uki-Goshi
2. Harai-Goshi
3. Tsuri-Komi-Goshi
Ashi-Waza
1. Okuri-Ashi-Harai
2. Sassae-Tsuri-Komi-Ashi
3. Uchi-Mata
Go-Kyo
1. Tomo-Nague
2. Ura-Nague
3. Sumi-Gaeshi
4. Yoko-Gake
5. Yoko-Guruma
6. Uki-Waza
1º Série 2º Série
Ko Uchi Gari X Ippon Seoi Nague O Uchi Gari X Tai Otoshi
Sassae Tsuri Komi Ashi X O Soto Gari Ippon Seoi Nague X Ko Uchi Makikomi
Uchi Mata X Ko Uchi Gari Morote Seoi Nague X Ko Uchi Gari
3º Série 4º Série
O Uchi Gari X Harai Tsuri Komi Ashi Ko Uchi Gari X Morote Seoi Nague
Ko Uchi Gari X Uchi Mata Ippon Seoi Nague X Sumi Gaeshi
Morote Seoi Nague X O Uchi Gari O Uchi Gari X Uchi Mata
5º Série 6º Série
O Uchi Gari X Harai Goshi Ko Uchi Gari X Tomoe Nague
Koshi Guruma X O Uchi Gari Harai Goshi X O Soto Gari
Tai Otoshi X Ko Uchi Gari Koshi Guruma X Ko Uchi Gari
2
1º Série 2º Série
De Ashi Harai X O Soto Gari Morote Seoi Nague X Seoi Otoshi
O Uchi Gari X Ko Uchi Gari O Goshi X Uki Goshi
Tomoe Nague X Kessa Gatamei O Uchi Gari X Ko Soto Gake
3º Série 4º Série
Tsuri Komi Goshi X Tai Otoshi Ippon Seoi Nague X Kata Guruma
Tai Otoshi X Uchi Mata Ko Soto Gari X Tani Otoshi
harai Goshi X Tsuri Komi Goshi O Soto Gari X O Soto Guruma
5º Série 6º Série
Ko Uchi Gari X O Uchi Gari Tai Otoshi X Kata Guruma
Sumi Gaeshi X Tate Shiro Gatame Ko Uchi Gari X Ko Uchi Makikomi
Ko Soto Gari X Ko Soto Gake Hiza Guruma X Ko Soto Gari
1º Série 2º Série
Tsuri Komi Goshi X Ushiro Goshi O Uchi Gari X Tomoe Nague
Uchi Mata X Tai Otoshi Ko Soto Gake X Uchi Mata
Ko Uchi Gari X Sassae Tsuri Komi Ashi O Soto Gari X O Soto Otoshi
3º Série
O Uchi Gari X O Uchi Gaeshi 4º Série
Uchi Mata X Te Guruma Kata Guruma X Hikikomi Gaeshi
Harai Tsuri Komi Ashi X Ko Soto Gake Tai Otoshi X Yoko Guruma
Koshi Guruma X Utsuri Goshi
5º Série 6º Série
Okuri Ashi Harai X Tsubame Gaeshi Tsuri Goshi X Ko Soto Gake
De Ashi Harai X De Ashi Haria O Soto Gari X Te Guruma
Harai Goshi X Utsuri Goshi Koshi Guruma X Yoko Guruma
7º Série
Hane Goshi X ko Soto Gake 8º Série
Ashi Guruma X Tani Otoshi Sassae Tsuri Komi Ashi X Ko Soto Gake
Harai Goshi X Tan Otoshi Harai Goshi X Te Guruma
Ko Uchi Gari X Hiza Guruma
2
1º Série 2º Série
Hon Kessa Gatame Yoko Shiro Gatame
Gyaku Juji Jime Hadaka Jime
Ude Gatame Waki Gatame
3º Série 4º Série
Kami Shiro Gatame Tate Shiro Gatame
Okuri Eri Jime Nami Juji Jime
Juji Gatame Ude Garami
5º Série 6º Série
Kuzure Kessa Gatame Ushiro Kessa Gatame
Kata Juji Jime Sode Guruma Jime
Hiza Gatame Tsukomi Jime
7º Série 8º Série
Kata Gatame Kuzure Yoko Shiro Gatame
Ryote Jime Sankaku Jime
Makura Kessa Gatame Kataha Jime
2
12.Nague-No-Kata
Uki-Otoshi
Seoi-Nague
Kata-Guruma
2
Uki-Goshi
Harai-Goshi
Tsuri-Komi-Goshi
2
Okuri-Ashi-Harai
Sassae-Tsuri-Komi-Ashi
Uchi-Mata
2
Tomo-Nague
Ura-Nague
2
Sumi-Gaeshi
Yoko-Gake
Yoko-Guruma
Uki-Waza
2
13. NAGUE-WAZA
13.1. Ashi-Waza
O Soto Gari
O Uchi Gari
2
De Ashi Harai
Hiza Guruma
Ko Soto Gake
Ko Soto Gari
2
Ko Uchi Gari
O Soto Gake
O Soto Otoshi
Uchi Mata
2
O Uchi Gake
Ko Soto Gama
Ashi Guruma
O Soto Guruma
2
Tsubame Gaeshi
13.2. Te-Waza
2
Seoi Otoshi
Kata Guruma
2
Kibisu Gaeshi
Tai Otoshi
Uki Otoshi
Yama-Arashi
2
Sumi Otoshi
Sukui Nague
13.3. Koshi-Waza
2
Koshi Guruma
O Goshi
O Guruma
Hane Goshi
2
Harai Goshi
Tsuri Goshi
Uki Goshi
Ushiro Goshi
Utsuri Goshi
2
Kuchiki Taoshi
2
13.4. Ma-Sutemi-Waza
Tomoe Nague
Sumi Gaeshi
Ura Nague
2
Tawara Gaeshi
Ude Gaeshi
2
13.5. Yoko-Sutemi-Waza
Yoko Otoshi
Tani Otoshi
Hane Makikomi
2
Soto Makikomi
Uki Waza
Yoko Wakare
Yoko Guruma
2
Yoko Gake
Hane Makikomi
Harai Makikomi
Ko Uchi Makikomi
2
14. NE-WAZA
14.1. Ossae-Komi-Waza
Kata Gatame
2
14.2. Shime-Waza
Hadaka Jime Kataha Jime
Sankaku Jime
14.3. Kansetsu-Waza
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www.gestelsejudoclub.nl/houdgreep/houdgreep.htm
http://www.judoinfo.com
www.meutatame.com.br/
www.geocities.com/.../view-files/kata.html
www.manbastos.hpg.ig.com.br/golpesdejudo.htm
www.jssm.org/combat/1/16/F1.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jigoro_Kano
http://judoiec.sites.uol.com.br/historiadojudo.htm
http://fpj.com.br/historia/historia1.php
www.kaigan.fi/judo/tekniikkalista.html
http://www.kodokan.pl/
http://www.ucd.ie/judoclub/grading/Blue.html
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APOSTILA COMPLETA
TERMINOLOGIA DOS TERMOS USADOS NO JUDÔ E
TRADUÇÃO
Fonte: Comunidade Judô – Orkut
Organização e Formatação: www.judoctj.com.br
Sumário
1. Dicionário de palavras em japonês usadas no judô: ........................................ 3
2. Dojo .................................................................................................................. 6
3. Números ........................................................................................................... 6
4. Partes do corpo ................................................................................................ 7
5. Cores (iro) ........................................................................................................ 7
6. Quedas (ukemi) ................................................................................................ 8
7. Nomes dos golpes ........................................................................................... 8
8. Técnicas de Imobilização (Osaewaza) ............................................................ 9
9. Técnicas de estrangulamento (Shimewaza) .................................................... 9
10. Técnicas de articulações (Kansetsuwaza) ................................................... 10
11. Chaves de perna: ......................................................................................... 10
12. Chaves de pescoço: ..................................................................................... 10
13. Técnicas proibidas (Kinshiwaza) .................................................................. 11
14. Budo e bujutsu ............................................................................................. 11
15. Regras de pronúncia em japonês ................................................................ 11
16. Créditos ........................................................................................................ 13
2
2
Sutemi – sacrifício, abandono do corpo, técnica em que o executante se deixa cair para projetar o adversário
Tai – corpo
Tani – vale
Tatami – tapete
Tate - vertical
Tawara – bala de arroz, saco de arroz
Te – mão
Toketa – imobilização desfeita
Tomoe – circular
Tori – quem aplica o golpe
Tsubame - abismo
Tsukkomi – tamanho, volume
Tsukuri – Contato, segunda fase de execução de uma técnica
Tsurikomi – levantamento, pescar (movimento de lançar a rede com as duas mãos)
Uchi – dentro
Ude – braço (ou parte superior do braço)
Ude garami – chave de braço
Uke – passivo, quem recebe o golpe
Ukemi – queda (vide explicação mais detalhada no ítem “quedas”, mais adiante)
Uki – flutuar
Ura – as costas, o reverso, o lado oposto
Ushiro – atrás
Utsuri – mudança, troca
Uwagi – parte de cima do judogi
Wakare – separação
Waki – parte lateral do peito, axila
Waza – técnica
Waza-ari – quase ippon
Waza-ari-awasete -ippon – 2º waza-ari (se converte em um ippon)
Yama – montanha (Yama arashi – tempestade na montanha)
Yasume – Ordem de descontrair
Yoi – Ordem de atenção
Yoko – lado, lateral
Yoshi – continuar
Yuko – quase waza-ari
Za-rei – Saudação em seiza
Zenpo – para frente
Zubon – calça do judogi
Observação : As palavras entre parênteses representam a forma conjugada da palavra, quando esta aparece anexa a
outra. Exemplo: Koshi (goshi): Koshi-guruma , Hane-goshi
2. Dojo
Joseki – Lado superior, lugar de honra (no dojo, a parede sul)
Kamiza – Parede principal do dojo, do lado leste, onde se encontra o Tokonoma (ornamento, alcova)
Shimoza – Parede oeste do dojo, oposta ao Kamiza, onde se sentam os alunos
Shimoseki – Parede norte do dojo, onde podem ficar os assistentes não praticantes
3. Números
1 – ichi 2 – ni 3 – san (lê-se “sán”, com o “a” aberto. Leia as regras de pronúncia) 4 – shi (ou “yon”) 5 – go 6 – roku 7 –
shichi (ou “nana”) 8 – hachi 9 – kyu (ou “ku”) 10 – jū 11 – jū ichi 12 – jū ni 13 – jū san 20 – ni jū 21 – ni jū ichi 22 – ni jū
ni 30 – san jū 40 – yon jū 50 – go jū 60 – roku jū 70 – shichi jū 80 – hachi jū 90 – kyu jū 100 – hyaku 200 – ni kyaku
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4. Cores (iro)
Branco – shiroi, howaito (este último é a pronúncia de “white”em japonês) Cinza – hai iro, gurei (este último é a
pronúncia de “grey”em japonês) Azul – aoi*, sora iro (literalmente “cor do céu”), buruu (este último é a pronúncia de
“blue”em japonês) Amarelo – kiiroi, ieroo (este último é a pronúncia de “yellow”em japonês) Laranja – orenji iro (“orenji”
– pronúncia japonesa de “orange” + “iro” – cor) Verde – aoi*, midori iro, guriin (este último é a pronúncia de “green”em
japonês) Roxo – murasaki iro, baioretto (este último é a pronúncia de “violet”em japonês) Marrom – cha iro, kuri iro
Preto – kuroi, burakku (este último é a pronúncia de “black”em japonês) (*) estranhamente a palavra “aoi” pode
designar tanto “azul” como “verde” em japonês
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5. Quedas (ukemi)
Na verdade, a palavra “ukemi” não significa literalmente “queda”. É a junção de “uke” (passivo, aquele que recebe) e
“mi” (com o corpo), ou seja, aquele que recebe com o corpo, e no contexto do judô, consequentemente é aquele que
cai.
A I U E O - aqui, nenhuma dificuldade, salvo a letra “U”, que é falado um pouco expirado, como um sopro. As outras
letras tem os seguintes sons: A (como em “átomo”), E (como em “êxito”), I (como em “HaIti”) e O (como em “Ônibus”).
Não existe o som de “ó” no japonês, portanto, não se fala “judóka”, e sim “judôka”
KA KI KU KE KO – sem dificuldades
SA SHI SU SE SO – algumas observações:
SA – mesma pronúncia do português. A ressalva é que quando no meio da palavra, não adquire som de “za”, como na
palavra “casa”. Por exemplo, na palavra “hasami” (tesoura), lê-se “hassami”
SHI – não existem o som “si” no japonês, como na palavra “sinal”. Em vez disso, utiliza-se o “shi”, com som de “xi”,
como em “xícara”
SU – o som da letra “U” nesta sílaba é pouquíssimo pronunciado. Fica mais para o som de um “SS” (S duplo), como se
a palavra “máscara” pronunciássemos “máSScara”. Exemplo é a palavra japonesa “OSU”, forma corriqueira de
cumprimento entre praticantes de artes marciais, que pronuncia-se “OSS”.
NA NI NU NE NO – nenhuma dificuldade
HA HI FU HE HO – Observações:
Quanto às letras HA HI HE HO, são faladas com som de R como nas palavras “rato”, “rico”, “represa” e “roubo”,
respectivamente.
A única dificuldade é com relação à letra “FU”. Não existe o som de “HU”, e sim “FU”, que também não é falado
exatamente como na palavra “futebol”. É mais um intermediário entre o que seria o nosso “fu” e “hu”, é falado expirado,
com a boca entreaberta.
MA MI MU ME MO – sem dificuldades
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WA WO – Observações:
WA – é pronunciado “UÁ”, como na palavra inglesa “water”, mas com o A bem aberto.
WO – não é utilizado em nenhuma palavra, apenas como partícula que designa na frase o objeto direto. De qualquer
forma, não se pronuncia “UÔ”, mas simplesmente “Ô”. Exemplo: “Ki wo tsuke” (“Juntem seus espíritos”, ou “Juntem sua
energia”. Traduz-se normalmente por “atenção”)
N – é a única letra não acompanhada de vogal. Aparece em palavras como “hoNda” e “saN”
Além desses, existem sinais ortográficos que mudam o som destas letras. Assim, ocorrem as seguintes mudanças:
KA KI KU KE KO se transformam respectivamente em GA GI GU GE GO (observação que GI e GE se pronunciam
como em “GUInada” e “foGUEte”)
SA SHI SU SE SO se transformam respectivamente em ZA JI ZU ZE ZO (observação que JI é pronunciado “DJI”)
TA CHI TSU TE TO se transformam em DA JI DZU DE DO (este JI também se pronuncia “DJI”)
HA HI FU HE HO se transformam em BA BI BU BE BO (sem dificuldades) ou PA PI PU PE PO (idem)
Aqui cabe esclarecer que muitas vezes as palavras que começam com uma dessas letras que recebem o sinal
ortográfico mudam de som ao serem combinadas a uma anterior. É por isso que palavras como “KURUMA” (que
significa “carro” ou, no judô, “giro”), quando combinada com a palavra “ KATA” (ombro), pronuncia-se “KATA-
GURUMA”, e não “kata-kuruma”. Outros exemplos: KOSHI (quadril) – hane-GOshi; HARAI (varrida) – de ashi BArai;
SHIME (estrangulamento) – juji-JIme.
Outras observações:
1. as letras A, KA, SA, TA etc sempre são faladas abertas, mesmo que depois delas haja um “N”. Temos a tendência
de nasalisar o A anterior a um N, como na palavra “Santos”, mas na verdade isso não acontece no japonês. Por
exemplo, o número 3 – “san”, não se fala “sãn”, mas sim “sán”.
2. Quando uma letra aparece dobrada, significa que há uma pequena “quebra” na pronúncia da palavra. Por exemplo,
“ippon”, lê-se “ip-pon”, com uma pequena quebra entre os dois “P”
3. Algumas letras ainda podem ser combinadas com as letras YA, YU e YO, formando novos sons, como JI+YU=JU
(da própria palavra JUDÔ, que se pronuncia “DJUdo”), GI+YA=GYA (pronuncia-se “guiá”)
4. As vogais isoladas A I U E quando colocadas após outra letras prolonga o seu som. A palavra “judô”, por exemplo,
na verdade escreve-se “juudou” em japonês (a letra “U” quando posposta a uma sílaba com “O”, prolonga o som o “O”).
Assim, a forma correta de pronunciar “judô” é “djuudoo”. Normalmente, as sílabas alongadas são grafadas com um
traço em cima. Exemplo: Jūdō.
5. Não existem sílabas tônicas no japonês: todas as sílabas da palavra têm a mesma intensidade. Assim, ao contrário
do que ocorre no português, onde uma sílaba normalmente é mais forte do que as demais (exemplo, a sílaba “cí” da
palavra “facínora”), no japonês, todas as sílabas têm a mesma força. Veja este gráfico: