Curso Psicoterapia Breve

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Curso: Atualização em Psicoterapia Breve

Karina Pereira Ciconeli

A importância da psicoterapia breve atualmente é significativa devido à


sua eficácia e rapidez em fornecer alívio e suporte psicológico em um mundo
cada vez mais acelerado. É uma abordagem terapêutica com foco e de curta
duração, geralmente composta por um número limitado de sessões, que busca
resolver problemas específicos e atingir resultados tangíveis em um curto
período. Com altos níveis de estresse e pressão, o indivíduo muitas vezes tem
agendas lotadas que dificultam o comprometimento com terapias de longo
prazo, oferecendo assim, solução prática e acessível, permitindo que os
indivíduos obtenham suporte psicológico de forma rápida e eficiente.
Os estudos comprovam sua eficácia para tratar uma ampla gama de
problemas psicológicos, como ansiedade, depressão, estresse, problemas de
relacionamento e questões de autoestima. Por ser direcionada em objetivos
específicos, ajuda os pacientes a desenvolverem estratégias práticas de
enfrentamento e a implementá-las imediatamente em suas vidas diárias. Ela
pode ser utilizada como uma intervenção preventiva. Ao abordar problemas
logo no início, ela pode impedir que se agravem, promovendo um bem-estar
mental contínuo e reduzindo a necessidade de tratamentos mais intensivos no
futuro.
Tornou-se uma ferramenta valiosa atualmente, proporcionando um alívio
rápido e eficaz para os problemas psicológicos, adaptando-se às necessidades
e limitações de tempo das pessoas, e contribuindo para a promoção de um
bem-estar mental sustentável e de longo prazo.
Utilizar a traz inúmeros benefícios, que refletem as necessidades e as
condições da vida moderna. Projetada para ser uma intervenção de curto
prazo, permite que os indivíduos vejam resultados e obtenham alívio de seus
sintomas de maneira rápida. Ao invés de explorar extensivamente a história de
vida do paciente, a terapia breve concentra-se nas questões atuais e em como
resolvê-las de forma prática e direta. Com a crescente demanda por serviços
de saúde mental, a terapia breve se torna uma opção mais acessível, tanto
financeiramente quanto em termos de tempo. As sessões limitadas reduzem os
custos e a necessidade de um compromisso de longo prazo, tornando a terapia
mais viável para um maior número de pessoas.
Em momentos de crise, como luto, divórcio ou traumas, a terapia breve
pode proporcionar um suporte imediato e eficaz, ajudando os indivíduos a
navegar por situações difíceis com estratégias de enfrentamento concretas e
apoio emocional.
O processo na terapia breve é estruturado em diversas fases, cada uma
com objetivos e abordagens específicas para garantir que o tratamento seja
eficaz e eficiente. Ocorre-se a avaliação inicial, onde o terapeuta e o paciente
se conhecem e discutem os motivos que levaram o paciente a procurar ajuda.
O terapeuta coleta informações sobre os sintomas, a história do paciente e as
expectativas em relação à terapia. Sendo imprescindível a identificação do
problema principal e estabelecer um diagnóstico inicial. O estabelecimento de
objetivos ajuda a orientar o processo terapêutico e a manter o foco nas
questões mais relevantes.
Em seguida, o terapeuta elabora um plano de tratamento baseado nos
objetivos estabelecidos. O plano inclui as técnicas e intervenções terapêuticas
que serão utilizadas, bem como a frequência e a duração das sessões. O
planejamento do tratamento é personalizado para atender às necessidades
específicas do paciente e maximizar a eficácia da terapia. A fase de
intervenção é o núcleo da terapia breve, onde o terapeuta aplica as técnicas e
intervenções planejadas. Essas podem incluir Terapia Cognitivo-
Comportamental (TCC), terapia de resolução de problemas, técnicas de
relaxamento, entre outras. O foco é ajudar o paciente a desenvolver
habilidades de enfrentamento, modificar padrões de pensamento disfuncionais
e implementar mudanças comportamentais.
Sempre ocorrendo a monitoração dos sintomas e a eficácia das
intervenções. Para futuramente se necessário, o plano de tratamento seja
ajustado para abordar quaisquer obstáculos ou desafios que surjam. O
paciente pode receber orientações sobre como continuar o trabalho terapêutico
de forma independente e, se necessário, pode ser encaminhado para recursos
adicionais ou suporte continuado.
DE OLIVEIRA, Iraní Tomiatto. Psicoterapia Psicodinâmica Breve: dos
precursores aos modelos atuais. Revista Psicologia: Teoria e Prática, v. 1, n.
2, p. 9-19, 1999.
DE AZEVEDO, Maria Alice SB. Psicoterapia breve: considerações sobre suas
características e potencialidades de aplicação na psicologia clínica comunitária
brasileira. Arquivos Brasileiros de Psicologia, v. 35, n. 3, p. 92-104, 1983.
FERREIRA-SANTOS, Eduardo. Psicodrama e Psicoterapia Breve. Psicodrama
nas instituições, p. 57, 1990.

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