O Impacto Do Planejamento Tributário Na Redução Do Pagamento de Tributos
O Impacto Do Planejamento Tributário Na Redução Do Pagamento de Tributos
O Impacto Do Planejamento Tributário Na Redução Do Pagamento de Tributos
RESUMO
O presente artigo objetivou demonstrar na prática como é possível reduzir o ônus tributário de
empresas atuantes no ramo do comércio de forma lícita, através do Planejamento Tributário.
Tal estudo foi elaborado através do levantamento dos demonstrativos da empresa e da
legislação vigente, a fim de evidenciar qual o melhor Regime de Tributação ao qual a empresa
deveria ser enquadrada: Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. Através desses
regimes, numa análise gerencial, buscou-se demonstrar na prática os valores que seriam
arrecadados em cada opção tributária, de antemão fez-se necessário entender as
particularidades da atividade da empresa a fim de utilizar as brechas que a legislação permite.
O estudo foi realizado em uma empresa que comercializa autopeças para veículos
automotores, no período de 2016 à 2019. Entendendo a teoria e compilando com a prática,
através dos cálculos, ficou evidenciado que o Lucro Presumido em comparação com os
demais regimes, foi a opção que ofereceu um menor desembolso tributário para empresa, por
se tratar de um Regime que leva em consideração somente uma presunção do lucro para fins
de cálculo de IRPJ e CSLL, e por ter um tratamento especial no que se refere à tributação de
PIS e a COFINS (incidência monofásica).
1
1 INTRODUÇÃO
As inúmeras leis, decretos e emendas constitucionais fazem com que o Sistema
Tributário no Brasil seja um dos mais complexos, o excesso de leis e ‘’brechas’’ na lei, fazem
com que a interpretação das normas tributárias e também da aplicação dentro das empresas
seja mais dificultosa e em alguns casos até mais onerosa, devido as suas particularidades.
O número de empresas no Brasil está crescendo em um elevado nível, de acordo com
o Boletim do Mapa de empresas, divulgado pelo Ministério da Economia (2020), cerca de
18.466.444 empreendimentos encontram-se ativos no País, sendo 35,38% do ramo do
comércio e 46,13% nos setores de serviço, o documento ainda traz que o tempo médio para
abertura de uma empresa é de 3 dias e 21 horas, ou seja, o Governo vem adotando políticas de
simplificação e desburocratização para a abertura de empresas, o que torna o mercado cada
vez mais competitivo, e tratando-se de competitividade quanto mais reduzem os custos, maior
seu resultado e menor seu desembolso com fatos geradores de obrigações tributárias.
Nesse contexto, este estudo objetivou demonstrar qual o melhor Regime Tributário
para uma empresa que tem como atividade principal, o comércio de autopeças para veículos,
tomando como base o período compreendido entre Janeiro de 2016 a Dezembro de 2019, com
ênfase na redução do ônus tributário. Os objetivos específicos consistem em: apresentar o
conceito de Planejamento Tributário, diferenciação entre elisão e evasão fiscal, os conceitos,
aplicações e cálculo dos diferentes Regimes Tributários, apresentar as alíquotas em cada
regime dos seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS e a COFINS, e realizar análise comparativa
com o intuito de determinar qual o melhor regime para a empresa.
Diante do exposto, a pesquisa tende a responder a seguinte questão: qual o Regime
Tributário menos oneroso para uma empresa que comercializa autopeças para veículos
automotores, tomando como base o período compreendido entre 2016 à 2019? A pesquisa
justifica-se pelo fato de que o Planejamento tributário visa mostrar alternativas para minorar
as despesas com tributos através das normas legais, trata-se de melhorar a sustentabilidade
tributária de cada empresa com a finalidade de otimizar resultados de forma lícita, pois
“muitos empresários reconhecem a importância dos tributos somente no momento em que
sentem seu impacto no caixa, somente após a ocorrência do fato gerador e do devido
recolhimento” (Padoveze, 2017, p. 366), o Planejamento surge então como uma forma de
evitar a ocorrência desse fato, acarretando economia tributária para a entidade.
2
2 REVISÃO DA LITERATURA
Neste capítulo são abordadas as principais definições e características do Planejamento
Tributário, bem como os tipos de regimes tributários.
1.1 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Para uma empresa que almeja ser bem sucedida, ao iniciar suas atividades é primordial
determinar com cautela em qual regime de tributação ela será enquadrada, pois isso pode ser
um fator determinante para o desenvolvimento do novo negócio, uma vez em que a opção do
Regime Tributário pode ser feita apenas uma vez ao ano. É importante ressaltar que a escolha
do melhor enquadramento deve ser feita com o auxílio de uma assessoria fiscal e tributária,
para que seja possível simular cenários futuros em cada regime antes da escolha, pois esse é o
objetivo do Planejamento Tributário, analisar o passado fiscal da empresa, e com base nisso
projetar novos cenários, levando em consideração todas as variáveis.
O Planejamento Tributário está atrelado com análises que antecedem o fato gerador do
tributo, pois é através dessa ferramenta que será possível determinar qual carga tributária é
mais vantajosa ,visando a redução, ou postergamento de forma lícita do mesmo.
Latorraca (2000, p. 37), define que “planejamento tributário é o resultado da atividade
empresarial que desenvolvendo-se de forma preventiva, projeta os atos e fatos administrativos
com a finalidade de apresentar por meios legais qual a carga tributária em cada fato”, ainda
assim, enfatiza que o objeto do planejamento em última análise, é a economia tributária.
Considerando que o Sistema Tributário Brasileiro reúne diversas leis e tributos, torna-
se imprescindível que os empresários estejam atentos às mudanças na legislação para que
possam analisar as lacunas que permitem a redução do pagamento de tributos. No cenário
atual, faz-se necessário um elevado número de informações em um curto espaço de tempo, a
competitividade está cada vez mais marcante nas empresas, o que significa que qualquer
forma de redução de custos torna-se bastante relevante. Diante do exposto, observa-se que:
Sem dúvidas, para obter o melhor resultado numa economia tão instável
como a brasileira, um dos mais significativos instrumentos que dispõem as
empresas, para que possam racionalizar seus custos tributários, sem afrontar
as diversas legislações que regem os mais diversificados tributos, é o
planejamento tributário, em todas as fases da cadeia de valores do ciclo
produtivo e comercial (OLIVEIRA et. al., 2003, p. 39).
3
processo produtivo até as análises de resultado, de forma que seja efetivo na redução de
custos e consequentemente no aumento do lucro, gerando assim uma economia tributária.
Todo planejamento deve estar norteado pela legislação, o que significa que os empresários
devem estar atentos nas leis que regem o sistema tributário da empresa, nesse contexto é
possível visualizar ainda que o Planejamento Tributário é mais do que a escolha de um
regime, é uma ferramenta importantíssima, que poderá determinar a perpetuidade da empresa.
Existem dois meios de minorar a carga tributária: a forma legal, também denominada
elisão fiscal e a evasão fiscal, que pode vir a utilizar-se de meios oriundos e fraudulentos para
reduzir o pagamento de tributos. A principal distinção concentra-se na ideia de que na elisão,
todos os meios legais e brechas permitidas, são usadas em benefício da empresa, o
profissional por meio disso, evita que o fato gerador venha a acontecer, “o planejamento
preventivo (antes da ocorrência do fato gerador do tributo) produz a elisão
fiscal”(LATORRACA, 2000, p. 33), enquanto que na evasão fiscal, o profissional oculta os
fatos geradores do fisco, com a finalidade de obter lucro com o não-desembolso dessa
obrigação. Antes de iniciar a escolha do Regime Tributário a qual a empresa irá se enquadrar,
o planejamento tributário se mostra imprescindível, uma vez em que a escolha desse regime
irá nortear as bases de cálculo de apuração dos tributos. Atualmente são utilizados: Simples
Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real, que são determinados de acordo com o porte e
atividade que a empresa irá executar.
Para Oliveira (2004, p. 39)
Independente do regime tributário escolhido pela empresa, é possível
verificar que o despreparo e a falta de um planejamento estratégico tributário
pode deixar a empresa mal preparada para possíveis investimentos futuros,
devido a uma possível insuficiência de caixa, ocasionando um desgaste
desnecessário de investimento forçado para cobrir gastos que não estavam
previstos.
Nesse contexto, faz-se necessário estudar quais as características de cada regime, pois
em cada modalidade de tributação existe uma legislação própria, a qual irá regular os
procedimentos a fim de definir o enquadramento mais adequado para cada empresa. A seguir
será abordado cada um dos regimes isoladamente.
1.2 SIMPLES NACIONAL
Instituído pela Lei Complementar nº 123/2006 (artigos 12 a 41), o Simples Nacional é
um regime especial que unifica e arrecada os tributos e contribuições devidos pelas
microempresas e empresas de pequeno porte. Ao instituir o Estatuto Nacional da
4
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, a Lei 123/2006 estabeleceu um amplo
conjunto de tratamentos favorecidos a tais empresas, não só na esfera tributária, mas também
em relação a obrigações trabalhistas, desse modo, a tributação através do Simples Nacional é
apenas um dos benefícios.
De acordo com a Lei n° 123/2006, para enquadramento no Simples Nacional, a
empresa, obrigatoriamente, deve ser uma microempresa ou empresa de pequeno porte. Diante
disso, o Artigo 3° define que:
Consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade
empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade
limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei n° 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de
Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o
caso, desde que: I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-
calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e
sessenta mil reais); e II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em
cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e
sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e
oitocentos mil reais). (BRASIL,2006, art.3°).
Por ser um regime de tributação que unifica vários tributos em uma única guia, muitos
empresários acreditam que escolhendo esse regime, a carga tributária será menor, porém,
assim como os outros regimes, ocorre a incidência dos impostos, o que facilita neste caso, é a
simplificação do recolhimento. Atualmente, o Simples Nacional abrange os seguintes tributos:
Tabela 1 – Tributos Simples Nacional
Tributos Esfera
Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) Federal
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Federal
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Federal
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) Federal
Programas de Integração Social (PIS/PASEP) Federal
Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social Federal
Imposto sobre à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Estadual
(ICMS)
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) Municipal
Fonte: Econet editora com base na lei n°123/2006.
Segundo Oliveira (2013), a apuração dos tributos devidamente devidos será feita
mediante a aplicação das Tabelas I Partilha do Simples Nacional - Comércio, II Partilha do
Simples Nacional - Indústria, III Partilha do Simples Nacional Serviços e Locações de bens
móveis, IV e V Partilha do Simples Nacional - Serviço, com base em sua atividade, utilizando
5
conforme explicado acima, a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao
período apurado.
Na Tabela 2 está sendo apresentado as alíquotas do Simples Nacional em vigência, do
anexo I da atividade de comércio (objeto deste estudo). A determinação da alíquota nominal
será com base na receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do período de
apuração, separadamente para as receitas auferidas no mercado interno e de exportação.
Tabela 2 - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio.
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 4,00% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00
5ª Faixa De 1.800.000,00 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00
6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00
Fonte: Econet editora com base no Anexo I da lei complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006.
A Tabela 3 apresenta a porcentagem correspondente a cada Tributo em cada faixa de
enquadramento, cabendo ressaltar que dependendo da atividade da empresa e das ‘’brechas’’
que a legislação permite, esses percentuais podem ser reduzidos, como é o caso da Redução
da base de ICMS até um determinado faturamento, como também a não incidência de PIS e
COFINS (incidência monofásica).
Tabela 3 – Faixas e Percentual de Repartição dos tributos
Faixas IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS
1ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
2ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
3ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
4ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
5ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
6ª Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% -
Fonte: Econet editora com base no Anexo I da lei complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006.
Para obter a alíquota efetiva deverá ser realizada a seguinte fórmula, conforme § 1º A,
do Art. 18 da LC 123/2006:
RBT12 x Aliq – PD RBT12
Onde: RBT12: Receita dos últimos 12 meses; Aliq: Alíquota nominal determinada nas
faixas de enquadramento; PD: Parcela a deduzir.
Segundo a Resolução CGSN n° 140/2018, art. 40, os tributos devidos, apurados na
forma do Simples Nacional, deverão ser pagos até o dia 20 do mês subsequente àquele em
que houver sido auferida a receita bruta.
6
1.3 LUCRO PRESUMIDO
Neste tipo de Regime Tributário, o valor a ser tributado será determinado com base na
receita bruta, através da aplicação de alíquotas que variam de acordo com a atividade da
empresa., dessa forma a Receita determina que um percentual do faturamento corresponde a
lucro, ou seja, é feita uma presunção do lucro, sendo então essa parcela devidamente
tributada. Com esse percentual estipulado, a empresa fica dispensada de comprovar se a
empresa efetivamente teve lucro naquele período para o recolhimento dos impostos.
Pêgas (2004, p. 392) define o Lucro Presumido como “uma forma de tributação
alternativa, que considera apenas as receitas obtidas pelas empresas, não importando, para fins
de tributação, o resultado efetivamente apurado”.
Nesse Regime de Tributação, ocorre a incidência dos seguintes tributos: o PIS e a
COFINS, que devem ser apurados mensalmente, e o IRPJ e a CSLL cuja apuração deverá ser
feita trimestralmente. O lucro presumido pode ser adotado por empresas que faturaram no ano
calendário anterior o valor de até R$78.000.000,00 e que sua atividade não seja impedida de
aderir ao regime.
1.3.1 IRPJ
No artigo 15° da Lei n° 9.249/95, é definido os percentuais a serem aplicados na base
de cálculo para apuração de IRPJ, ressaltando que a base de cálculo para cálculo do Imposto
de Renda, será determinada ao final de cada período de apuração, mediante a aplicação dos
percentuais, conforme anexo abaixo, correspondentes à atividade empresarial exercida pela
empresa sobre a receita bruta auferida no trimestre, acrescentando ao resultado outras receitas,
rendimentos e ganhos de capital, conforme artigo 25 da Lei n° 9.430/96. Da receita bruta
auferida pela pessoa jurídica, serão deduzidas as devoluções, vendas canceladas e os
descontos incondicionalmente concedidos.
Tabela 4 – Alíquotas Lucro Presumido
PJ exclusivamente
Atividade Geradora de Receita Percentua prestadoras de
l serviços em geral
(Receita anual até
R$ 120.000,00)
Revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool 1,6% -
etílico carburante e gás natural.
Venda de mercadorias e produtos (exceto revenda de combustível 8% -
para consumo).
Atividade Rural. 8% -
7
Industrialização. 8%
Prestação de serviços hospitalares 8% -
Prestação de serviços de transporte de carga. 8% -
Atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos,
incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, 8% -
bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para
revenda.
Atividade de construção por empreitada com emprego de todos os 8% -
materiais indispensáveis à sua execução, sendo tais materiais
incorporados à obra.
Serviços de transporte (exceto o de cargas). 16% -
Prestação de serviços relativos ao exercício de profissão legalmente 32% -
regulamentada.
Intermediação de negócios. 32% 16%
Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos 32% 16%
de qualquer natureza.
Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão 32% 16%
de obra ou com emprego parcial de materiais.
Construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de
infraestrutura, no caso de contratos de concessão de serviços 32% 16%
públicos, independentemente do emprego parcial ou total de
materiais.
Coleta e transporte de resíduos até aterros sanitários ou local de 32% 16%
descarte.
Operação de empréstimo,financiamento e de desconto de títulos de 38,4% -
crédito
Prestação de serviço não mencionada anteriormente. 32% -
Fonte: Econet editora com base na Lei 9.249/95 art. 15.
8
determinado com base na aplicação dos percentuais de 12% ou 32% sobre a receita bruta
auferida, decorrente de atividades comerciais ou industriais e das prestações de serviços,
respectivamente. Assim como o IRPJ, da receita bruta auferida pela pessoa jurídica, serão
deduzidas as devoluções, vendas canceladas e os descontos incondicionalmente concedidos.
Na Tabela 5, os percentuais de presunção a serem aplicados sobre a receita bruta do trimestre:
Tabela 5 - Porcentagem de presunção
Atividade Geradora de Receita Percentual
Venda de mercadorias e produtos 12%
Atividade Rural. 12%
Industrialização. 12%
Prestação de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, fisioterapia e terapia
ocupacional, fonoaudiologia, patologia clínica, imagiologia, radiologia, anatomia patológica 12%
e Citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas...
Serviços de transporte, inclusive de carga. 12%
Atividade de construção por empreitada com emprego de todos os materiais indispensáveis à 12%
sua execução, sendo tais materiais incorporados à obra.
Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão de obra ou com 32%
emprego parcial de materiais.
Construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de infraestrutura, no caso de 32%
contratos de concessão de serviços públicos, independentemente do emprego parcial ou total
de materiais.
Prestação de serviços, como limpeza e locação de mão de obra, ainda que sejam fornecidos 32%
os materiais.
Intermediação de negócios. 32%
Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza. 32%
Operação de empréstimo, de financiamento e de desconto de títulos de crédito realizadas por 38,4%
Empresa Simples de Crédito (ESC).
Prestação de serviço não mencionada anteriormente. 32%
Fonte: Econet editora.
A CSLL devida pela pessoa jurídica será determinada mediante a aplicação da alíquota
de 9% sobre a base de cálculo trimestral. (Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017). Por ser
um regime tributário simples, que não exige uma escrituração contábil completa, e que tributa
somente sobre a presunção do lucro, Crepaldi (2012), afirma que esse modelo pode ser
vantajoso para empresas com boa margem de lucratividade, no entanto,, para empresas que
apresentam prejuízo fiscal, esse modelo se torna desvantajoso.
1.3.3 PIS e COFINS
De acordo com a lei complementar Lei Complementar 123/2006, são contribuintes da
COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas a elas
equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as microempresas e as empresas de
9
pequeno porte submetidas ao Simples Nacional. A mesma lei, ainda determina que: são
contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela
legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas
públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas as microempresas e as
empresas de pequeno porte submetidas ao Simples Nacional. Existem dois modelos de
incidência de PIS e COFINS, sendo a incidência cumulativa e a não cumulativa.
1.3.3.1 Regime de Incidência Cumulativa
Nesse regime, a base de cálculo é a receita operacional bruta da pessoa jurídica, sem
deduções em relação a custos, despesas e encargos. Nesse regime, as alíquotas da
Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 0,65% e de 3%. O
artigo 10, da Lei 10.833/2003 traz algumas definições quanto às alíquotas de PIS e COFINS.
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela
legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro
Presumido ou arbitrado estão sujeitas à incidência cumulativa. (BRASIL,
2003.)
10
tributação nas etapas de produção e importação, desonerando as etapas subsequentes de
comercialização.
1.4 Lucro Real
A única forma de tributação em que o fisco exige a apuração completa do resultado
das empresas (receitas menos despesas) é o lucro real. (PÊGAS, 2018, p. 348). O Lucro Real
é o lucro líquido do período, apurado com observância das normas das legislações comercial e
societária, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas pela legislação do
Imposto de Renda. (SILVA. 2006, p. 1). Nesse regime de tributação faz-se necessário uma
escrituração contábil mais assertiva, pois o Lucro Real é o único regime que pode usufruir de
diversos benefícios fiscais dispostos no Regulamento de Imposto de Renda. (SOUZA;
PAVÃO, 2012, p. 6).
No que se refere aos impostos incidentes, as empresas que apuram o Lucro Real são
basicamente os mesmos do Lucro Presumido: PIS, COFINS, IRPJ , CSLL, ISS, cabendo
ressaltar que nessa modalidade a as alíquotas são maiores.
1.4.1 IRPJ e CSLL
No Lucro Real, ocorre o fato gerador do imposto quando se obtém lucro no período de
apuração. Para o cálculo do lucro tributável deve ser feito o ajuste do resultado do exercício
com as adições e exclusões. (PADOVEZE. et.al, 2017, p. 223).
Feito o ajuste do lucro com as adições e exclusões com o amparo da legislação,
especificamente determinadas no Regulamento de Imposto de Renda (RIR/1999), tem-se a
base de cálculo para a apuração do período:
Lucro Real (lucro tributável)
(=) Lucro Contábil antes da apuração de IR e CSLL (+) Adições (- )Exclusões
(= )Lucro Real
As adições feitas ao Lucro tributável referem-se a despesas não dedutíveis naquele
exercício, despesas que foram registradas e contabilizadas na apuração do lucro contábil,
porém são despesas que não são válidas no RIR/99, sendo assim devem ser adicionadas à base
de cálculo. Nessa mesma análise, as exclusões referem-se a receitas não tributáveis, que no
exercício apurado, foram contabilizadas como receitas (dividendos, por exemplo), no entanto,
o RIR/1999 determina que tais receitas não integram a base de cálculo para a apuração do
lucro real. As alíquotas sobre o lucro tributável são:
11
● IRPJ: 15% + 10% sobre o lucro tributável que exceder a R$240.000,00 anual ou
R$20.000,00 mensal;
● CSLL: 9% sobre o lucro tributável.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia utilizada na pesquisa se caracteriza como um estudo de caráter
descritivo, pois foram analisados os demonstrativos da empresa: DRE e as declarações de
faturamento de 2016 à 2019, a fim de realizar os cálculos necessários para projetar os
diferentes cenários da empresa frente aos três Regimes de Tributação, ou seja, os dados da
pesquisa foram abordados de forma qualitativa. Para Appolinário (2004, p. 159):
A análise dos dados terá por objetivo simplesmente compreender um
fenômeno em seu sentido mais intenso [...], sendo que qualquer que seja o
processo de coleta, o fato é que, em geral, as pesquisas qualitativas geram
uma enorme quantidade de informações que precisam ser organizadas.
Inicialmente foi realizado o estudo da empresa: ramo, porte e regime a qual ela já se
enquadra, sendo tributada no lucro Simples em 2015 e no período de 2016 à 2019 no lucro
presumido. Foi realizado o levantamento dos demonstrativos (DRE) desse período, e através
dos dados foi realizado o cálculo no Regime Simplificado com a legislação vigente até
12/2017, e no período de 2018 a 2019, com base na legislação vigente a partir de 01/2018, o
Lucro real foi apurado com as devidas adições e exclusões, e o Lucro Presumido já apurado
pela empresa, foi retratado para comparação com os demais regimes. Realizando os cálculos,
foi possível analisar o possível desembolso tributário em cada regime, possibilitando através
de gráficos, demonstrar a importância do Planejamento Tributário dentro das organizações.
No que se refere aos procedimentos, a base para o estudo é documental e bibliográfica,
onde as principais fontes de informações se deu nas legislações vigentes, pesquisa em livros
especializados com autores renomados na área, e documentos contábeis fornecidos pela
empresa. O objeto deste estudo foi o faturamento da empresa nesses quatro períodos, onde foi
possível através de cálculos em planilhas eletrônicas, projetar cenários com os diferentes
regimes de tributação: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. A técnica utilizada
na pesquisa foi a de estudo de caso, pois após realizado os cálculos em cada regime, foi
possível comparar o montante de tributos a serem recolhidos em cada ano. De acordo com
Stake (1995), o estudo de caso é quando o caso instrumental se estende a vários casos, para
possibilitar, através da comparação, conhecimento mais profundo sobre o fenômeno,
12
população ou condição. Cabe ressaltar que o estudo foi feito para uma empresa em questão, e
não para o ramo, pois cada empresa deve elaborar o Planejamento Tributário de acordo com
seu código de atividade e de acordo com suas particularidades, de modo que de acordo com
seu porte, o Regime Tributário seja enquadrado da melhor forma.
13
Na Tabela 6, é possível observar que houve pouca variação na Receita anual da
empresa de um ano para o outro, em 2018 apesar de a empresa ter uma Receita menor que
2017, o Simples sob o faturamento foi maior em relação ano anterior, isso se explica porque a
alíquota efetiva não é determinada pela Receita do mês, ou ano, mas sim sobre a Receita
acumulada nos últimos 12 meses, aplicando-se a alíquota nominal conforme as faixas de
Receita, na sequência deduz o valor permitido pela legislação e por conseguinte divide pela
Receita do período. Isso significa que não se pode comparar o valor da Receita de um mês
para o outro, pois não é isso que irá definir se a empresa irá pagar mais tributos ou não.
Na Tabela 7 os cálculos considerando o Lucro Presumido como Regime de Tributação:
Tabela 7 – Demonstração do Resultado do Exercício - Lucro Presumido
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
2016 2017 2018 2019
(=) RECEITA OPERACIONAL BRUTA 4.205.4 4.373.4 4.358.1 4.295.0
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 854.297 956.214 919.589 926.800
(=) RECEITA LÍQUIDA 3.351.1 3.417.2 3.438.5 3.368.2
(-) CUSTOS DAS MERCADORIAS E SERVIÇO VENDIDOS 2.115.9 2.166.3 2.080.6 2.074.6
(=) LUCRO BRUTO 1.235.2 1.250.8 1.357.9 1.293.6
(-) DESPESAS OPERACIONAIS 581.887 612.001 685.329
(-) RECEITAS NÃO OPERACIONAIS 2.034 310 158 273
(+) DESPESAS NÃO OPERACIONAIS - 24.107 1.438 -
(=) RESULTADO ANTES DAS OPERAÇÕES FINANCEIRAS 651.283 638.549 673.939 575.194
(+) RECEITAS FINANCEIRAS 57.666 59.811 46.137 14.969
(-) DESPESAS FINANCEIRAS 26.964 10.429 8.954 9.953
(=) RESULTADO ANTES DAS PROVISÕES TRIBUTÁRIAS 681.986 687.931 711.123 580.211
(-) PROVISÕES TRIBUTÁRIAS (CSLL/IRPJ) 79.215 75.834 81.909 74.855
PROVISÃO PARA IRPJ 43.023 44.345 44.772 43.365
PROVISÃO PARA CSLL 36.192 31.489 37.137 31.490
(=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 602.771 612.097 629.214 505.356
Cálculo
Base de cálculo (presunção IRPJ) RECEITA BRUTA * 8% 268.091 273.380 275.087 269.461
IRPJ (B.C * 15%) 40.214 41.007 41.263 40.419
(+ ADICIONAL DE 10% SE B.C > 240.000) 2.809 3.338 3.509 2.946
IRPJ (B.C * 15% + ADICIONAL) 43.023 44.345 44.772 43.365
Base de cálculo (presunção CSLL) RECEITA BRUTA * 12% 402.137 410.070 412.631 404.192
CSLL (B.C *9%) 36.192 36.906 37.137 36.377
Fonte: autores.
14
caso a base de cálculo de IRPJ ultrapasse R$ 240.000 anual, aplica-se uma alíquota adicional
de 10% sobre o valor que ultrapassou a margem fixada, como a empresa ultrapassou esse
limite nos quatro anos apurados, houve adicional de IRPJ nesses períodos, somando-se ao
montante a recolher aos cofres públicos. A empresa tem incidência monofásica na tributação
de PIS e COFINS, 100% de seus produtos possuem a incidência, logo, não há desembolso
com esses Tributos, em relação ao ICMS aplica-se substituição tributária, desonerando a
empresa da tributação. Na Tabela 8, os cálculos no Regime de Tributação, do Lucro Real:
15
cálculo para tributação de IR e CSLL.
Fonte: autores
16
adições e exclusões para incluir na Base de Cálculo, houve uma economia de R$302.668,64
em relação ao regime anterior. Por conseguinte, a apuração no Lucro Presumido em termos
tributários, demonstrou se mais econômica para a entidade, visto que tributada nessa
modalidade de tributação, o desembolso nesse período apurado seria de R$311.813,07, ou
seja, consumiria cerca de 1,81% da Receita total, comparando com o Regime Simplificado, a
economia chega a R$561.278,29.
Com base nos resultados apresentados, ficou evidente que a escolha do Regime
Tributário impacta diretamente no lucro da organização, o que fortalece a ideia de que a
gestão tributária é de suma importância no crescimento e perpetuidade das empresas.
O Planejamento Tributário como uma excelente ferramenta, tende a assegurar a
solidez da estabilidade da empresa frente a seus gastos tributários, de forma que estudando e
projetando cenários, a escolha do melhor Regime Tributário seja um dos importantes passos
para assegurar tal economia tributária. Cada regime tem sua peculiaridade e legislação
específica quanto à forma de apuração, o que se deve atenção por parte dos empresários e
contadores se visam uma gestão tributária eficaz.
No Regime Unificado, apesar da praticidade de todos os tributos serem incluídos em
uma única Guia, os tributos são pagos sobre o faturamento e não sobre a receita líquida, o que
acaba ocasionando uma alta tributação em empresas que possuem um alto faturamento, pois
as despesas não são consideradas na apuração. Outro ponto de destaque é que as empresas
optantes pelo Simples Nacional não podem se beneficiar de créditos fiscais como em outros
regimes, o que pode acabar dificultando transações com empresas maiores, visando o
abatimento de tributos.
Na apuração através do Lucro Real, observou-se que a empresa não teve exclusões
para reduzir a Receita Tributável, o que ocasionou uma tributação de IRPJ e CSLL sobre o
seu lucro líquido. Um ponto de destaque nesse regime é de que pode-se compensar prejuízos
fiscais, caso a empresa apresente prejuízo, nessa modalidade ela fica desobrigada das
contribuições, uma vez em que o cálculo incide sobre o lucro efetivo da empresa, logo, ela
evidencia e paga os tributos de forma mais justa, de acordo com sua realidade de fato. A
empresa enquadrada no Lucro Real também pode utilizar créditos de PIS e COFINS, além de
que pode optar por apuração trimestral ou anual conforme apresentado em capítulos
anteriores. No entanto, considerando que a empresa estudada não utiliza créditos de PIS e
17
COFINS por se enquadrar na incidência monofásica e também não teve adições e exclusões
relevantes para reduzir o lucro tributável, o que ocasionou uma tributação elevada sobre o
lucro líquido, esse regime não se mostrou adequado, além de que a gestão de documentos e
obrigações nessa modalidade é bastante burocrática.
No Lucro Presumido, embora não se utilize o lucro líquido para determinar as
contribuições fiscais, e que caso a empresa venha a ter prejuízo, devem recolher IR e CSLL
sobre a presunção do lucro, empresas que possuem uma educação financeira estável tendem a
se beneficiar por esse regime, na Tabela 9 é visível que em todos os períodos apurados o lucro
foi significativo em comparação aos demais regimes e em relação aos Tributos no Gráfico 1 é
destacado que nos quatro anos apurados, o desembolso com Tributos nesse regime não
chegou a 2%, evidenciando assim que o melhor e mais vantajoso Regime Tributário para a
empresa (objeto deste estudo) foi o Lucro Presumido.
5 CONCLUSÕES
A realização desse estudo possibilitou demonstrar como a escolha do melhor Regime
Tributário pode interferir preponderantemente não só no desembolso com os Tributos, mas
também na lucratividade da empresa, de um lado há um maior ônus tributário, e de outro há
um certo ‘’prejuízo’’ na organização, visto que esse valor desembolsado (em um regime não
apropriado), poderia ser utilizado para custear investimentos na própria empresa. Desse modo,
é notório que a aplicação de um Planejamento Tributário eficaz depende de um estudo
aprofundado frente às variáveis de cada empresa e frente a legislação tributária, que se torna
complexa e suscetível a mudanças constantes.
No que se refere ao objetivo e problemática deste estudo: ‘’qual o Regime Tributário
menos oneroso para uma empresa que comercializa autopeças para veículos automotores,
tomando como base seus últimos 4 anos?’’, foi possível constatar que o Regime Tributário
mais adequado e menos oneroso para a empresa em perquirição é o Lucro Presumido, pois
enquadrada neste regime, a entidade deixou de desembolsar cerca de R$ R$561.278,29 nos
últimos quatro anos caso fosse tributada no Simples Nacional, nesse contexto ficou claro e
evidente que o Planejamento Tributário, aplicado de maneira lícita (elisão fiscal), é uma
ferramenta crucial na gestão econômica e financeira, pois possibilita simular cenários e
projeções visando a maximização dos resultados e redução das despesas tributárias. Pôde-se
concluir também que a empresa estudada aplica o Planejamento nos processos fiscais, pois a
18
mesma já se beneficia das ‘’brechas’’ como um meio de reduzir sua carga tributária
(Substituição Tributária ICMS, Incidência Monofásica PIS E COFINS), desse modo, apesar
da diferença relevante da lucratividade em cada regime, se ela não utiliza-se desses benefícios
legais, poderia ler levantada outra problemática de pesquisa, com o objetivo de analisar essas
outras variáveis como um fator determinante da definição do mais adequado Regime
Tributário.
Diante do exposto, como limitação deste estudo tem-se que por se tratar de um estudo
de caso, todas as análises e discussões referem-se somente a empresa objeto deste estudo, não
sendo possível definir como um modelo para outras do mesmo ramo, pois conforme foi
demonstrado ao longo da pesquisa, o Planejamento Tributário restringe-se às particularidades
de cada organização, não sendo possível fazer comparações com outras do mesmo segmento.
Em face dessa realidade como sugestão de pesquisa futura, sugere-se utilizar esta
pesquisa para aprofundar a eficácia do Planejamento Tributário, utilizando como objeto de
estudo duas empresas do mesmo ramo, a fim de comparar e observar como ele se aplica de
formas diferentes em cada empresa, mesmo sendo do mesmo segmento.
REFERÊNCIAS
19
Econet Editora. Lucro Presumido - Trimestral: Alíquotas. Econet Editora, BRASIL,
2020. Disponível em:
<http://www.econeteditora.com.br/agenda/oe-ag/09/lucro_presumido_trimestral. php.>
Acesso em: 20 out. 2020.
Econet Editora. Simples Nacional - Âmbito Federal e Conceitos Gerais. Econet Editora,
BRASIL, 2020. Disponível em: <http://www.econeteditora.com.br/index.asp?url=inicial
.php.> Acesso em: 10 out. 2020.
Econet Editora, BRASIL, 10. out. 2010. Comparativo lucro real e presumido. Aspectos
gerais. Disponível em: <https://www.econeteditora.com.br/boletim_imposto_renda/ir-
10/boletim10/irpj_ comparativo_lucro_real_lucro_presumido.php.> Acesso em: 15 set.
2020.
LATORRACA, N. Direito Tributário: Imposto de renda das empresas. 15 ed. São Paulo:
Atlas, 2000.
OLIVEIRA, L. M. de, et al. Manual de Contabilidade Tributária. 2 ed. São Paulo: Atlas,
2003.
OLIVEIRA, L.M. Manual de Contabilidade Tributária. 3 ed. São Paulo: Editora Atlas,
2004.
PADOVEZE, C. L..et al. Contabilidade e gestão tributária: teoria, prática e ensino.1 ed.
São Paulo: Cengage, 2017. 432 p.
STAKE, R. The art of case study research. Thousand OAKS, CA: Sage, pp.49-68, 1995.
20