Diretrizes Projeto Instalacao Res 127 2023

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DIRETRIZES PARA

ELABORAÇÃO DO PROJETO
DE INSTALAÇÃO DE
ESTAÇÕES HIDROLÓGICAS
República Federativa do Brasil
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República

Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA)


Marina Silva
Ministra

Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)

Diretoria Colegiada
Veronica Sánchez da Cruz Rios (Diretora-Presidente)
Maurício Abijaodi
Ana Carolina Argolo
Filipe de Mello Sampaio Cunha
Luis André Muniz
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima

DIRETRIZES PARA
ELABORAÇÃO DO PROJETO DE
INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES
HIDROLÓGICAS

BRASÍLIA – DF
ANA
2023
© 2023 Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
Setor Policial Sul, Área 5, Quadra 3, Edifício Sede, Bloco M
CEP: 70610-200, Brasília/DF
PABX: (61) 2109-5400 / 5252
Endereço eletrônico: www.gov.br/ana/pt-br

Comitê de Editoração
Joaquim Gondim (Coordenador)
Humberto Cardoso Gonçalves
Felipe de Sá Tavares
Nazareno Araújo (Secretário-Executivo)

Equipe editorial

Superintendência de Gestão da Rede Hidrometeorológica – SGH


Marcelo Jorge Medeiros – Superintendente

Coordenação de Redes Hidrológicas de Setores Regulados – COSET


Leny Simone Tavares Mendonça – Coordenadora

Elaboração
Leny Simone Tavares Mendonça
Alexandre do Prado
Francisco Vicente da Silva Oliveira

Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução de dados e informações contidos nesta


publicação, desde que citada a fonte.

Catalogação na fonte: CEDOC/BIBLIOTECA

A265d Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Brasil).


Diretrizes para elaboração de projeto de instalação de estações
hidrológicas / Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. – Brasília:
ANA, SGH, 2023.
30p.: il.
ISBN: _____
1. Estações Hidrológicas 2. Diretrizes para Elaboração do Projeto de instalação de
Estações Hidrológicas

CDU 621.311.17

Ficha catalográfica elaborada por: Fernanda Medeiros – CRB-1/1864


Sumário

Apresentação 2
1 Introdução 4
2 Etapas de Implantação da Resolução Conjunta 5
3 Projeto de Instalação de Estações Hidrológicas 6
3.1 Capa ........................................................................................................... 7
3.2 Contracapa ................................................................................................. 7
3.3 Introdução .................................................................................................. 7
3.4 Caracterização da Bacia Hidrográfica do Empreendimento Hidrelétrico ... 8
3.5 Rede Hidrológica Existente na Bacia Hidrográfica...................................... 8
3.6 Definição do Quantitativo de Estações Hidrológicas .................................. 9
3.7 Proposta de Rede Hidrológica .................................................................. 16
3.8 Cronograma de Atividades ....................................................................... 21
3.9 Conclusões ............................................................................................... 23
3.10 Anexos ...................................................................................................... 23
4 Conclusões e Recomendações 24
ANEXO A - ARQUIVOS DE APOIO PARA ELABORAÇÃO DO
PROJETO DE INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES HIDROLÓGICAS 25

1
Apresentação

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico – ANA tem como missão


institucional “garantir a segurança hídrica para o desenvolvimento sustentável do Brasil e
contribuir para a universalização do saneamento básico”. Essa missão depende fortemente da
disponibilização de dados hidrológicos tempestivos e confiáveis à sociedade. Reunir, dar
consistência e divulgar dados hidrológicos sobre a situação qualitativa e quantitativa dos
recursos hídricos no Brasil constitui objetivo do Sistema Nacional de Informações sobre
Recursos Hídricos – SNIRH, previsto na Política Nacional de Recursos Hídricos e gerenciado
pela ANA, nos termos da Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000. Além disso, a ANA coordena as
atividades desenvolvidas no âmbito da Rede Hidrometeorológica Nacional, em articulação
com órgãos e entidades públicas ou privadas que a integram.

Com o objetivo de ampliar o monitoramento da água no território nacional, a ANA e a


Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL decidiram consolidar o monitoramento já feito
pelo setor elétrico nos aproveitamentos hidrelétricos. Isso resultou em normas e orientações
para a implantação de pontos de monitoramento da quantidade e qualidade das águas nos
reservatórios e em seus principais afluentes, e da avaliação periódica do assoreamento do
reservatório pela realização de levantamentos topobatimétricos. Recentemente, as duas
agências publicaram a Resolução Conjunta ANA/ANEEL nº 127, de 26 de julho de 2022, vigente
deste 1º de janeiro de 2023, que consolida as regras para aproveitamentos hidrelétricos acima
de 1MW.

A ampliação do monitoramento das águas alcançada pela integração das redes de


estações hidrológicas do setor elétrico é um importante benefício para a sociedade e a
economia nacional em inúmeros setores, tais como o saneamento, a agricultura, a produção
industrial e a própria geração de energia. Seja no planejamento de longo prazo ou na tomada
rápida de decisão em crises hídricas ou desastres, a Rede Hidrometeorológica Nacional e sua
associação com as redes do setor elétrico são essenciais para a gestão das águas e a segurança
hídrica.

A ANA tem buscado a excelência técnica e o rigor científico para a produção contínua
de dados confiáveis e representativos das águas no país no âmbito da Rede
Hidrometeorológica Nacional. Para tanto, tem realizado diversos treinamentos e parcerias
para o aperfeiçoamento da hidrologia operacional. Também com esse intuito, a norma
conjunta prevê a edição de manuais e guias para a realização das atividades requeridas aos
agentes do setor elétrico para o monitoramento hidrológico, a análise dos dados gerados e o
levantamento topobatimétrico.
2
Esta publicação apresenta as diretrizes para elaboração de projetos de instalação de
estações para monitoramento hidrológico associadas a empreendimentos hidrelétricos, em
conformidade com o art. 4º da Resolução Conjunta ANA/ANEEL nº 127, de 26 de julho de
2022. Além da ANA, participaram de sua concepção operadores, entidades representativas do
setor elétrico e demais interessados, por meio de tomada de subsídios conduzida no Sistema
de Participação Social nas Decisões da ANA.

A coleta e a difusão contínuas de dados hidrológicos confiáveis e informações úteis à


sociedade constituem atribuições da ANA e direito de todos. O desenvolvimento nacional está
intimamente relacionado à adequada gestão da água que, por sua vez, depende da operação
confiável da Rede Hidrometeorológica Nacional pelos órgãos e instituições públicas e privadas
que a integram.

Boa leitura!

Diretoria Colegiada da ANA

3
1 Introdução
A Resolução Conjunta ANA ANEEL nº 127, de 26 de julho de 2022 estabelece as condições e
os procedimentos a serem observados pelos titulares de empreendimentos hidrelétricos com
potência instalada superior a 1.000 kW para a instalação e operação de estações hidrológicas,
visando ao monitoramento pluviométrico, limnimétrico, defluência, fluviométrico,
sedimentométrico e de qualidade da água, e para o acompanhamento do assoreamento de
reservatórios.

A ANA, com a publicação desta nova Resolução, amplia a rede de monitoramento hidrológico
nacional com a inclusão das redes do Setor Elétrico, além de reiterar seu compromisso na
função de orientar os agentes envolvidos nos processos de coleta, tratamento e
armazenamento dos dados hidrológicos objetos daquele normativo, bem como sobre a forma
de envio dessas informações em formato compatível com o Sistema Nacional de Informações
sobre Recursos Hídricos (SNIRH), o que permitirá a difusão dos dados hidrológicos em
intervalo horário. Assim, se beneficiam dos resultados desta Resolução próprio Setor Elétrico
e a sociedade.

A norma inicia sua vigência em 01 de janeiro de 2023 e se aplica a todos os empreendimentos


hidrelétricos com potência instalada maior que 1.000 KW e possui as seguintes etapas de
implantação:
Etapa 1 - Cadastro da Empresa, Usina e Técnicos;
Etapa 2 - Projeto de Instalação de Estações Hidrológicas;
Etapa 3 - Relatório de Instalação de Estações Hidrológicas;
Etapa 4 – Início da Transmissão dos Dados Hidrológicos em Tempo Real;
Etapa 5 - Relatório Anual;
Etapa 6 - Projeto para Atualização das Tabelas Cota Área Volume (Apenas para Usinas
despachadas centralizadamente pelo ONS);
Etapa 7 - Relatório para Atualização das Tabelas Cota Área Volume (Apenas para
Usinas despachadas centralizadamente pelo ONS).
Todas as orientações técnicas na implementação desta norma estarão disponíveis no sítio
eletronico da ANA em: https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-eventos-
criticos/monitoramento-hidrologico/monitoramento-hidrologico-do-setor-eletrico.

As Diretrizes para Elaboração do Projeto de Instalação de Estações Hidrológicas objetiva


descrever os procedimentos a serem observado pelo titulares de empreendimentos
hidrelétrico com potência instalada maior que 1.000 KW para o cumprimento da 2ª Etapa de
atendimento à Resolução Conjunta ANA ANEEL nº 127, de 26 de julho de 2022.

4
2 Etapas de Implantação da Resolução Conjunta
As etapas de implantação da Resolução Conjunta estão detalhadas no documento “Etapas de
Implantação da Resolução Conjunta ANA ANEEL 127/2022” e o "Fluxograma de Implantação
da Resolução Conjunta ANA ANEL 127/2022"

Etapa 1 - Cadastro da Empresa, Usina e Técnicos

Etapa 2 - Projeto de Instalação de Estações Hidrológicas

Etapa 3 - Relatório de Instalação de Estações Hidrológicas

Etapa 4 – Início da Transmissão dos Dados Hidrológicos em Tempo Real

Etapa 5 - Relatório Anual

Etapa 6 - Projeto para Atualização das Tabelas Cota x Área x Volume (Usinas
Hidrelétricas despachadas centralizadamente pelo ONS)

Etapa 7 - Relatório para atualização das Tabelas Cota Área Volume (Usinas
Hidrelétricas despachadas centralizadamente pelo ONS)

5
3 Projeto de Instalação de Estações Hidrológicas
O Projeto de Instalação de Estações Hidrológicas é a Etapa 2 do atendimento à Resolução
Conjunta ANA ANEEL nº 127/2022 e deve ser enviado conforme as orientações detalhadas
neste documento a fim de dar cumprimento aos artigos 2°, 3° e 4° da norma, conforme
detalhado a seguir:

Para os empreendimentos hidrelétricos que já se encontravam atendendo a Resolução


Conjunta ANA ANEEL n° 3/2010 ou estão em fase de construção, com o início da vigência da
Resolução Conjunta ANA ANEEL n° 127/2022, os prazos para adequação do número de
estações hidrológicas com envio da revisão do Projeto de Instalação de Estações Hidrológicas
começam a contar a partir de 01/01/2023, conforme descrito no § 4º do Art. 4º do novo
instrumento legal.

Para as Centrais Geradoras Hidrelétricas com potência instalada maior que 1 MW e que já
possuem outorga dos Órgãos Estaduais de Recursos Hídricos, registro, autorização ou
concessão da ANEEL ou MME, o prazo para envio do Projeto é 30/6/2023.

O referido Projeto de Instalação de Estações Hidrológicas deve conter a proposta de Rede


Hidrológica associada ao empreendimento hidrelétrico e neste tópico, serão detalhadas as
informações mínimas necessárias que deve compor o Projeto, bem como a sua forma de
apresentação.

Os empreendimentos hidrelétricos, enquadrados na Faixa 1, em conformidade com o


estabelecido no artigo 3º da nova norma, cuja proposta de Rede Hidrológica já tenha sido
aprovada pela ANA no âmbito da Resolução Conjunta ANA ANEEL nº 3/2010, e que as estações
hidrológicas tenham sido implantadas em campo, mas posteriormente desativadas, ficam
isentos de apresentar um novo Projeto de Instalação, desde que não haja alteração da
proposta inicial, devendo apenas encaminhar à ANA a revisão do Relatório de Instalação,
acompanhando das respectivas fichas descritivas atualizadas das estações hidrológicas.

O empreendimento hidrelétrico que com a nova norma a implantará a estação de defluência


no seu barramento, por não possuir uma estação hidrológica de jusante com condições
operacionais adequadas, também está isenta de apresentar uma revisão do Projeto de
Instalação, devendo apenas encaminhar à ANA uma correspondência informando sobre a data
de início da transmissão da vazão defluente para o devido registro no Sistema Nacional de
informações sobre Recursos Hídricos – SNIRH da data de início da transmissão da defluência
na estação de barramento.

6
3.1 Capa
A capa do Projeto deverá conter:

a) Nome da empresa titular do empreendimento hidrelétrico na parte superior da


página;
b) O título do documento “Projeto de Instalação de Estações Hidrológicas da
CGH/PCH/UHE ______”, centralizado na página;
c) O título do documento para o caso de readequação da Rede Hidrológica “Revisão
do Projeto de Instalação de Estações Hidrológicas da CGH/PCH/UHE ______”,
centralizado na página
d) Nome da empresa ou técnico que elaborou o Projeto (os mesmos informados na
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART); e
e) Local e data, em linhas consecutivas, no extremo inferior da capa.

3.2 Contracapa
A contracapa do Projeto deverá conter o sumário e lista de anexos do Projeto (Figuras, Mapas,
Croquis, Tabelas).

3.3 Introdução
Neste tópico deve ser apresentado um resumo sobre as características físicas construtivas e
de produção energética do empreendimento hidrelétrico em tela, bem como a identificação
da empresa titular daquele empreendimento, contendo, no mínimo, as seguintes
informações:

a) Nome da empresa titular do empreendimento hidrelétrico com o respectivo CNPJ


e endereço de correspondência;
b) Nome completo, email, cargo do representante legal da empresa;
c) Ato legal válido que outorgou, registrou, autorizou ou concedeu o
empreendimento hidrelétrico para a empresa interessada (Portaria de Outorga do
Estado, Resolução Autorizativa, Decreto, Contrato de Concessão, Portaria, etc);
d) Ficha Técnica do empreendimento hidrelétrico, conforme modelo disponibilizado
no Anexo A deste documento.

7
3.4 Caracterização da Bacia Hidrográfica do Empreendimento
Hidrelétrico
Descrição suscinta das características da bacia hidrográfica onde será ou está implantado o
empreendimento hidrelétrico, contendo, no mínimo, os seguintes tópicos:
a) Nomes da bacia e sub bacia;
b) Localização do barramento, devendo ser explicitadas minimamente o seu
posicionamento geográfico (Latitude, Longitude e Sistema de Referência), Estado
(s) e Município(s) da margem direita e esquerda. Para as Usinas Hidrelétricas que
não possuem barramento deve-se adotar como referência a posição da sua casa
de força informando no Projeto;
c) Identificação do(s) Estado(s) e Município(s) – margem direita e esquerda -
atingidos pelo reservatório do empreendimento hidrelétrico em tela;
d) Área de drenagem da bacia hidrográfica com a identificação dos seus principais
cursos d'água;
e) Áreas de drenagem à montante e incremental do empreendimento hidrelétrico
com a identificação dos principais cursos d'água que drenam para o reservatório;
f) Usinas hidrelétricas existentes na bacia hidrográfica (apresentar esquema
esquemático unifilar das usinas hidrelétricas na bacia hidrográfica; e
g) Outras informações consideradas relevantes pelo titular do empreendimento
hidrelétrico.
Além dos elementos textuais, deverão ser utilizadas apresentações em mapas, tabelas ou
gráficos para facilitar a visualização das informações sobre a bacia hidrográfica e os
empreendimentos hidrelétricos existentes na mesma.

3.5 Rede Hidrológica Existente na Bacia Hidrográfica


Apresentar nas formas de texto, mapas, tabelas ou gráficos a Rede Hidrológica em operação
na bacia hidrográfica em estudo e do empreendimento hidrelétrico, com a utilização dos
arquivos de apoio disponibilizados pela ANA, conforme link de acesso presente no Anexo A
desta Diretriz e disponível em: https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-
eventos-criticos/monitoramento-hidrologico/monitoramento-hidrologico-do-setor-
eletrico/resolucao-conjunta-ana-aneel-127-2022.
a) Ficha Técnica da Usina;
b) Hidrografia Nacional;
c) Estações Hidrológicas da ANA (em operação);
d) Estações Hidrológicas do Setor Elétrico (implantadas e a serem implantadas);
e) Divisão Estadual;
f) Divisão Municipal;
g) Inventário Hidrelétrico aprovado pela ANEEL.
8
3.6 Definição do Quantitativo de Estações Hidrológicas
Para a definição do quantitativo de estações hidrológicas devem ser providenciadas e
detalhadas as seguintes informações técnicas:

a) A área de drenagem da bacia hidrográfica até o empreendimento hidrelétrico em


tela (em km2);
b) Descrição suscinta dos empreendimentos hidrelétricos localizados à montante do
empreendimento hidrelétrico em tela, tanto no curso d´água principal quanto nos
seus afluentes;
c) A área de drenagem da bacia hidrográfica incremental (em km2) até o(s)
empreendimento(s) hidrelétrico(s) localizado(s) imediatamente à montante do
empreendimento(s) hidrelétrico(s) em estudo, tanto no curso d´água principal
quanto nos seus afluentes. Deve-se salientar que o(s) empreendimento(s)
hidrelétrico(s) a serem considerados nessa análise devem ser aqueles
enquadrados na Resolução Conjunta ANA ANEEL nº 127/2022;
d) Memorial de cálculo da área de drenagem à montante e incremental do
empreendimento hidrelétrico em tela;
e) Área inundada do reservatório em seu nível máximo normal (em km2);
f) Altura do barramento em metros (medidas do encosto do pé do talude de jusante
com o nível do solo até sua crista);
g) Caracterização da operação do reservatório como a fio d´água ou de regularização;
h) Níveis operacionais do reservatório (N.A Mínimo Normal, N.A Máximo Normal e
N.A Máximo Maximorum), no referencial altimétrico local;
i) Situação da Usina (construção não iniciada, em construção, operação – informar a
data de início); e
j) Quantitativo de estações hidrológicas a serem implantadas e operadas em
consonância com o disposto no artigo 2º da Resolução Conjunta ANA ANEEL nº
127/2022.

Esse levantamento deve ser apresentado na forma de tabela, utilizando informações


disponibilizadas nos arquivos de apoio disponibilizados pela ANA (ver Anexo A desta Diretriz),
bem como no Inventário Hidrelétrico aprovado pela ANEEL.

No artigo 2º da Resolução Conjunta ANA ANEEL nº 127/2022 são apresentadas as definições


dos termos técnicos supracitados, de modo que o responsável pela elaboração do Projeto de
Instalação de Estações Hidrológicas tenha uma melhor clareza na terminologia empregada, o
que facilitará no levantamento daqueles dados e informações técnicas.

9
Art. 2º Na definição do quantitativo de estações hidrológicas a serem implantadas por
empreendimento hidrelétrico serão consideradas:
I- a área de drenagem incremental do empreendimento hidrelétrico para o monitoramento
pluviométrico, limnimétrico, defluência, fluviométrico e sedimentométrico;
II- a área inundada do reservatório no nível d´água máximo normal para o monitoramento da
qualidade da água.
§1º A área de drenagem incremental de um empreendimento hidrelétrico corresponde a diferença
entre a sua área de drenagem e a área de drenagem dos múltiplos empreendimentos hidrelétricos
localizados imediatamente à montante que sejam alcançados por esta Resolução.
§2º No caso de empreendimento hidrelétrico localizado em bacias hidrográficas que se estendam a
outros países, a área incremental a ser considerada, é aquela compreendida dentro do território
nacional.

Com a apresentação do método de cálculo utilizado na obtenção da área incremental do


empreendimento hidrelétrico será definido o número de estações hidrológicas que deverão
ser implantadas no atendimento à norma, conforme o artigo 3º.

Art. 3º Os monitoramentos pluviométrico, limnimétrico, defluência, fluviométrico e sedimentométrico


deverão ser instalados de acordo com as seguintes faixas de área de drenagem incremental e
quantidade de tipos de monitoramento dispostos na Tabela 1:
Tabela 1 – Tipos de Monitoramento
Área de Drenagem Incremental
Tipos de Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4 Faixa 5 Faixa 6 Faixa 7
Monitoramento De 0 a De 501 a De 2501 a De 5.001 a De 25.001 a De 50.001 a Acima de
500 km² 2.500 km² 5.000 km² 25.000 km² 50.000 km² 100.000 km² 100.001 km²
Pluviométrico 1 2 3 4 5 6 7
Limnimétrico 1 1 1 1 1 1 1
Defluência 1 1 1 1 1 1 1
Fluviométrico 1 2 3 4 5 6 7
Sedimentométrico 1 2 2 2 3 3 3

Em conformidade com o § 1º do artigo 3º da Resolução Conjunta ANA ANEEL nº 127/2022, os


empreendimentos hidrelétricos que já possuem Rede Hidrológica aprovada, implantada e em
operação regular, que demonstrarem que houve a emissão de outorga, registro, autorização
ou concessão de um novo empreendimento hidrelétrico à montante, com potência instalada
maior que 1.000 kW, poderão solicitar e propor à ANA a revisão do Projeto de Instalação de
Estações Hidrológicas, indicando uma redução quantitativa dos pontos de monitoramento,
tendo em vista a alteração da área incremental e, por conseguinte, da Faixa da Tabela 1 da
referida norma.

10
A empresa importante ao realizar a proposta de revisão da Rede Hidrológica deve observar a
norma em seus Art. 3°, §1º e Art. 5°, §4º, que a alteração da Rede Hidrológica poderá ser
reduzido, à critério da ANA e desde que a estação esteja regular (todo o monitoramento
hidrológico na vigência da Resolução Conjunta ANA ANEEL 3/2010, medições e transmissão de
dados horários foram completamente realizados) e mantendo o envio dos dado horários:

Art. 3° §1º O quantitativo de monitoramento definido para o empreendimento hidrelétrico poderá ser
reduzido, a critério da ANA, caso haja alteração da área de drenagem incremental em função da
implantação de um novo empreendimento hidrelétrico à montante e com potência instalada superior
a 1.000 kW.

Art. 5°§4º Para os empreendimentos hidrelétricos existentes, deve-se ajustar o quantitativo de


estações hidrológicas ao estabelecido na Tabela 1, nos termos do art. 4º, mantendo-se o envio de
dados dos pontos de monitoramento instalados até que ocorra a aprovação da nova Rede Hidrológica
pela ANA.

A ANA avaliará a proposta de ajuste à Rede Hidrológica e definirá, em conjunto com a titular
do empreendimento hidrelétrico, qual estação hidrológica poderá ser desativada, em função
de sua importância para o monitoramento na região de influência do empreendimento
hidrelétrico, desde que a estação proposta para ser desativada esteja regular na transmissão
dos dados em tempo real, bem como que tenham sido realizadas todas as 4 medições anuais
de descarga líquida e sólida (suspensão e de fundos) durante toda a operação da estação
hidrológica.

Ainda em relação a possível diminuição do número de estações hidrológicas na Rede


Hidrológica do empreendimento hidrelétrico em tela, em função da redução de sua área
incremental ou de se enquadrar na Faixa 1 da Tabela 1 da norma, será utilizada pela ANA
como subsídio no processo de aprovação daquele pleito, a regularidade e a qualidade do
monitoramento das estações hidrológicas já implantadas e portanto, o que foi comprovado
no âmbito do Relatório Anual no cumprimento da norma antiga.

Conforme estabelece o §2° do artigo 3º, mesmo que os empreendimentos hidrelétricos que
possuam potência instalada entre 1.000 e 5.000 kW, e que tenham uma área de drenagem
incremental maior que 500 km2, poderá ser implantado o monitoramento exigido na Faixa 1
da Tabela 1 da Resolução Conjunta ANA ANEEL nº 127/2022

§2° Os empreendimentos hidrelétricos com potência instalada entre 1.000kW e 5.000kW serão
enquadrados na Faixa 1 da Tabela 1, mesmo que sua área incremental seja maior que 500 km2.

Conforme estabelecem os §3°, §4º e §5º do artigo 3º da Resolução Conjunta, devem ser
verificadas as regras para o monitoramento limnimétrico e defluência da Usina Hidrelétrica.

11
Para o caso do monitoramento limnimétrico localizado no barramento do empreendimento
hidrelétrico, que objetiva monitorar o nível d’água do reservatório, a norma estabeleceu
regras que devem ser seguidas na elaboração do Projeto de Instalação de Estações
Hidrológicas. Tanto o monitoramento de nível d’água quanto a vazão defluente devem ser
enviadas em intervalo horário, podendo ser utilizado o sistema supervisório da Usina
Hidrelétrica.

§3º O monitoramento limnimétrico e da defluência deverá ser realizado no reservatório do


empreendimento hidrelétrico, próximo ao barramento, podendo ser adotado o sistema supervisório
da usina desde que atendidas as exigências contidas do Art. 6º, conforme diretrizes indicadas pela ANA
no seu endereço virtual.

Para o empreendimento hidrelétrico que possua mais de um reservatório e barragem com


altura maior que 4 metros, será avaliado pela ANA, em conjunto com a empresa titular, a
necessidade de instalação de estações limnimétricas nos barramentos com o objetivo de se
monitorar o nível d’água dos reservatórios. Para o caso da defluência, não havendo a
possibilidade de implantação de uma estação fluviométrica de jusante, e tomando-se como
subsídio a distribuição espacial dos reservatórios na bacia hidrográfica e a distância linear
entre eles contada ao longo dos cursos d’água, será avaliado em conjunto entre a ANA e a
titular do empreendimento hidrelétrico a necessidade de envio das defluências de todos os
reservatórios que o compõem.

A ANA, em conjunto com a empresa titular do empreendimento hidrelétrico, avaliará a


necessidade e conveniência de envio da defluência em reservatório que compõe a geração
hidrelétrica, mas que eventualmente não seja operado pela empresa titular da Usina.

A vazão defluente deve ser obtida com base no somatório das vazões turbinada, vertida no
vertedouro (quando ocorrer) e ecológica que é liberada para que o curso d´ água assegure a
manutenção e conservação dos ecossistemas aquáticos naturais, conforme preconizado no
§5º do artigo 3º da Resolução Conjunta e já estabelecida pelo órgão de recursos hídricos em
sua outorga.

Com base no §5º do artigo 3º, caso exista a estação de jusante associada ao empreendimento
hidrelétrico, monitorando nível d’água e descarga líquida, a defluência também poderá ser
dispensada pela ANA, mas, por opção da empresa, ela poderá ser transmitida.

§5º O monitoramento da defluência poderá ser dispensado nos casos em que exista uma estação
fluviométrica de jusante que totalize as vazões turbinada, vertida e ecológica.

12
Por critério desta Agência, os empreendimentos hidrelétricos que possuem uma barragem
com altura de até 4 metros, medidas do encosto do pé do talude de jusante com o nível do
solo até sua crista, poderão ser dispensados de implantar a estação limnimétrica no
barramento, não necessitando desta estação e o envio dos dados de nível do reservatório e
vazão defluente, conforme §4º do artigo 3º.

Nesse caso, para a dispensa de instalação da estação de barramento, tal informação deve vir
acompanhada de fotos comprobatórias para o caso de usinas já construídas ou de
informações do Projeto Básico para os empreendimentos que ainda não possuam a barragem.

§4º O monitoramento limnimétrico, localizado no barramento, poderá ser dispensado a critério da


ANA, para os empreendimentos hidrelétricos cuja barragem possua altura do maciço de até 4 (quatro)
metros, medida do encontro do pé do talude de jusante com o nível do solo até a crista de coroamento
do barramento.

Para a localização das estações com monitoramento fluviométrico e sedimentométrico, o


Projeto de Instalação deve observar os preceitos descritos nos §6° e 7º do artigo 3º da
Resolução Conjunta, que estabelecem, respectivamente, a preferência pelo monitoramento a
montante do empreendimento hidrelétrico com área incremental de até 500 km2 e à
montante e jusante para o empreendimento hidrelétrico com área incremental maior que 500
km2.

§6° O monitoramento fluviométrico e sedimentométrico para empreendimento hidrelétrico com área


de drenagem incremental até 500 km2 deverá ser realizado preferencialmente a montante do
barramento, podendo também ser exigido a jusante do barramento, mediante fundamentação da
ANA.

§7º O monitoramento fluviométrico e sedimentométrico de empreendimento hidrelétrico com área de


drenagem incremental superior a 500 km2 deverá ser realizado preferencialmente a montante e a
jusante do barramento, respectivamente.

Para o monitoramento da qualidade da água, houve alterações significativas que devem ser
seguidas com a nova norma com base nos §8°, §9°, §10°, §11° onde são delimitadas as
obrigações que devem ser observadas pelo titular do empreendimento hidrelétrico para este
tipo de monitoramento, cuja implantação deve ocorrer a partir de 1 de janeiro de 2023.

Em conformidade com o §8° do artigo 3º da Resolução Conjunta, os parâmetros de qualidade


da água que devem ser obtidos são “Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal Total, Nitrato,
Clorofila A, Transparência, pH e Temperatura” e se aplicam aos empreendimentos
hidrelétricos que possuem a área inundada pelo reservatório maior que 3 km2, em seu nível
máximo normal.

13
Ressalta-se que, mediante fundamentação técnica, a ANA poderá determinar que o
monitoramento de qualidade de água seja executada em até 3 (três) locais distintos dentro
daquele corpo hídrico.

§8° O monitoramento da qualidade da água para empreendimento hidrelétrico com área inundada
pelo reservatório superior a 3 km2, deverá ser realizado preferencialmente em um local do
reservatório, considerando os parâmetros Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal Total, Nitrato,
Clorofila A, Transparência, pH e Temperatura, sendo que, mediante fundamentação, a ANA poderá
determinar o monitoramento em até três locais distintos.

Os empreendimentos hidrelétricos com reservatório de até 3 km2, a ANA, mediante


fundamentação técnica, poderá solicitar ao titular do empreendimento hidrelétrico a
implantação do monitoramento de qualidade de água, nos mesmos moldes praticados e
exigidos no âmbito desta Resolução Conjunta.

§9° A ANA, mediante fundamentação, poderá determinar o monitoramento da qualidade da água, nos
moldes exigidos por esta Resolução, para empreendimento hidrelétrico com área inundada pelo
reservatório de até 3 km2.

Os empreendimentos hidrelétricos, no atendimento às condicionantes do licenciamento


ambiental ou outorga de uso da água, que possuem a obrigatoriedade de implantar o
monitoramento da qualidade da água e com pontos de monitoramento já definidos podem
ser propostos à ANA, desde que com a realização do monitoramento dos parâmetros exigidos
por essa Norma.

§10 O monitoramento da qualidade da água poderá ser realizado em local já considerado para o
atendimento de condicionante da licença ambiental ou da outorga de uso da água.

No Projeto de Instalação a empresa deve informar sobre a existência de outros pontos de


monitoramento da qualidade da água, exigidos no atendimento ao licenciamento ambiental
e conforme §11° do artigo 3º.

§11 A relação dos pontos monitorados para atendimento ao licenciamento ambiental ou da outorga
de uso da água e o histórico dos dados de qualidade de água deverá ser encaminhada à ANA, conforme
diretrizes indicadas em seu endereço virtual.

Caso não exista o código identificador da estação hidrológica, basta que seja enviado, no
âmbito de um Relatório de Instalação simplificado, em forma tabular, a descrição do ponto de
monitoramento, com as suas respectivas coordenadas geográficas, a data do início de cada
monitoramento e a sua frequência de monitoramento, bem como os parâmetros coletados,
para que a ANA providencie o devido cadastro.

Os dados hidrológicos destas estações de qualidade da água deverão ser encaminhados, no


formato exigido pela ANA (banco de dados Hidro) e no âmbito do Relatorio Anual.

14
No sentido da manter o quantitativo mínimo de estações hidrológicas e atender à exigência
de monitoramento presente na Tabela 1 do normativo em tela, e caso seja identificado a total
inviabilidade técnica para instalação de alguma estação hidrológica no curso d´água do
barramento da Usina Hidrelétrica ou nos seus afluentes, a ANA, em conjunto com a empresa
titular do empreendimento hidrelétrico, poderá propor a substituição do tipo de
monitoramento ou aumento da frequência em outras estações hidrológicas das seguintes
formas e em conformidade com o §12° do artigo 3º:
a) Na inviabilidade de se implantar o monitoramento de nível d´água e descarga
líquida, em função da existência do efeito de remanso de um reservatório,
estrutura hidráulica existente à jusante do local da estação, ou quaisquer
outros fatores, os monitoramentos de nível d´água e descarga líquida podem
ser substituídos pela vazão defluente no barramento (sistema supervisório) e
um ponto de monitoramento de qualidade da água no reservatório;
b) Na inviabilidade de se realizar o monitoramento de nível d´água, descarga
líquida e descarga sólida (sedimento de fundo e suspensão), por efeito de
remanso de um reservatório, estrutura hidráulica existente à jusante do local
da estação, ou quaisquer outros fatores, serão avaliadas as seguintes
possibilidades:
i. Substituir os referidos monitoramentos pela implantação da defluência no
barramento e da qualidade da água no reservatório, sendo o
monitoramento da descarga sólida transferido para outra estação da Rede
Hidrológica associada à Usina;
ii. Na inviabilidade de transferência do monitoramento da descarga sólida para
outra estação da Rede Hidrológica, deve ser proposto um segundo ponto de
qualidade da água no reservatório;
iii. Caso também não seja possível as duas hipóteses anteriores, serão
avaliadas, de forma conjunta entre a ANA e o titular do empreendimento, as
seguintes possibilidades:
• o aumento da frequência de monitoramento das descargas líquida e
sólida para 6 vezes ao ano, em outras estações da Rede Hidrológica
associada à Usina, o que permitirá o rápido desenvolvimento da curva
chave daquela estação, ou
• a operação conjunta de estações hidrológicas de responsabilidade direta
da ANA.
§12 A impossibilidade de instalação de qualquer tipo de monitoramento por inviabilidade técnica
não desobriga o cumprimento do quantitativo estabelecido na Tabela 1, podendo ser adotado, a
critério da ANA ou em consulta ao Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS ou aos Órgãos
Estaduais de Recursos Hídricos, o procedimento de substituição de tipos de monitoramento ou
ampliação na frequência de medições, conforme diretrizes indicadas pela ANA no seu endereço
virtual.
15
Na impossibilidade de instalar a estação hidrológica de jusante do barramento do
empreendimento hidrelétrico, com monitoramento de nível d’água e de descarga líquida,
subsidiado pelas necessidades do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, a ANA exigirá
a manutenção de uma estação fluviométrica, medindo apenas o nível d’água à jusante
daquela estrutura civil. Este ponto será tratado como ponto adicional ao quantitativo exigido
pela Tabela 1 do artigo 3º da Resolução Conjunta ANA ANEEL nº 127/2022.

§13 Na impossibilidade técnica de instalação uma estação hidrológica à jusante do empreendimento


hidrelétrico com monitoramento de dados do nível d’água e de descarga líquida e sólida, por
solicitação do ONS, a ANA poderá exigir o monitoramento apenas do nível d’água do local, sendo a
mesma tratada como ponto adicional ao quantitativo exigido pela Tabela 1.

3.7 Proposta de Rede Hidrológica


A proposta de Rede Hidrológica objetiva atender as preconizações estabelecidas no artigo 4º
do normativo.

Art. 4º O Projeto de Instalação de Estações Hidrológicas deverá ser encaminhado à ANA no prazo de
até 6 meses contados da data do registro, autorização ou concessão, conforme diretrizes indicadas
pela ANA no seu endereço virtual.
§ 1º Na definição dos locais onde serão instaladas as estações hidrológicas deve-se evitar
sobreposições com estações existentes da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), sob
responsabilidade da ANA ou de outras entidades, sendo preferíveis locais inéditos, ainda não
monitorados na bacia hidrográfica em que se localiza o empreendimento hidrelétrico.
§ 2º Por interesse sistêmico, o ONS ou os Órgãos Estaduais de Recursos Hídricos poderão sugerir à ANA
os locais de instalação de estações hidrológicas de que trata o § 1º deste artigo.
§ 3º Os locais onde serão instaladas as estações hidrológicas serão avaliados e aprovados pela ANA.
§ 4º O prazo para atendimento ao disposto no caput deste artigo inicia-se com a vigência dessa
Resolução para os empreendimentos hidrelétricos existentes que tiverem o quantitativo de estações
hidrológicas alterado em função do disposto na Tabela 1 ou que não possuem pontos de
monitoramento instalados.

O Projeto de Instalação de Estações Hidrológicas deve ser elaborado levando-se em


consideração o quantitativo de estações hidrológicas exigido em função da área de drenagem
incremental da Usina, área inundada do seu reservatório e altura do barramento.

Em termos de conteúdo, o Projeto de Instalação de Estações Hidrológicas deve conter


obrigatoriamente as seguintes informações técnicas:

a) Mapa da Bacia Hidrográfica com a localização geográfica das estações


hidrológicas em operação e estações propostas pelo empreendimento hidrelétrico.
Outras informações temáticas poderão ser inseridas nesse mapa, com o objetivo
de facilitar a análise da ANA, como por exemplo, a posição geográfica de outros
empreendimentos do setor elétrico e a localização dos principais cursos d'água;
16
b) Informações sobre visitas de campo realizadas, acompanhadas de fotos e
imagens dos locais previstos para instalação dos instrumentos de medição horária
(telemétricos),das seções de medição de descarga líquida e descarga sólida e dos
pontos de monitoramento para a determinação de parâmetros de qualidade de
água (reservatório), com o objetivo de confirmar a viabilidade técnica de implantar
as estações hidrológicas nos locais pré-definidos em escritório. Além dos registros
fotográficos panorâmicos supracitados, deve-se apresentar a descrição de acesso
aos locais de implantação das estações hidrológicas e documentos
comprobatórios que demonstrem a anuência do proprietário da área em que se
deseja proceder a referida instalação dos equipamentos de medição hidrológica;
e;

c) Tabela com a proposta quali-quantitativa da Rede Hidrológica (pluviométrica,


limnimétrica, defluência, fluviométrica, sedimentométrica e de qualidade de
água). Caso a estação hidrológica indicada já possua código da ANA (Sistema
HIDRO) associado, este deve ser informado naquela estrutura tabular (ver
proposta de formatação a seguir).

A nomenclatura das estações hidrológicas do Setor Elétrico deve seguir a padronização


definida pela ANA, à qual é construída da seguinte forma e ordem:

a) Trinômio que corresponde a classificação do empreendimento hidrelétrico em


função da sua potência instalada: Central Geradora Hidrelétrica (CGH), Pequena
Central Hidrelétrica (PCH) ou Usina Hidrelétrica de Energia (UHE);
b) Nome do empreendimento hidrelétrico;
c) Quando a estação hidrológica estiver no mesmo curso d’água do barramento
deve-se indicar o seu posicionamento geográfico em relação ao barramento
(montante, jusante ou barramento). Em seguida, por um número natural
sequencial crescente que por sua vez, quando de uma estação hidrológica de
montante, deve ser sequenciado sempre de jusante para montante. Para uma
estação hidrológica de jusante, aquele número deve ser sequenciado de montante
para jusante. Na prática, esse numeral indica a proximidade relativa da estação
hidrológica ao barramento em tela. Caso, a estação hidrológica proposta seja a
única naquele curso d’água, não é necessário a inserção daquele numeral;
d) Quando a estação hidrológica estiver em um curso d’água distinto daquele do
barramento deve-se indicar o nome do curso d’água afluente. Se for necessário, a
nomenclatura deve-se seguir com um número natural sequencial crescente,
usando a mesma lógica aplicada no item anterior. Caso, a estação hidrológica
proposta seja a única naquele curso d’água, não é necessário a inserção daquele
numeral; e

17
e) Para um ponto de monitoramento de qualidade de água, a sua nomenclatura é
formada pelo trinômio supracitado e o nome do empreendimento hidrelétrico
(nessa ordem), acrescidos do termo “Reservatório”. Em casos, que aquele
monitoramento se dê em mais de um ponto distribuído no reservatório, deve-se
aplicar um número natural sequencial a contar de jusante para montante (mesma
lógica adotada para as estações hidrológicas de montante).

Esta padronização, conforme explicitado acima e apresentada na Tabela a seguir, visa auxiliar
tanto a ANA quanto os usuários da localização da estação hidrológica em relação à Usina
Hidrelétrica.

Tabela 1 – Nomenclatura das Estações Hidrológicas


CÓDIGOS PLU COORDENADAS
TIPOS DE
/ FLU NOME DA ESTAÇÃO GEOGRÁFICAS
MONITORAMENTO ORIENTAÇÕES ANA
(Apresentar HIDROLÓGICA (Não apresentar
(PFDSQT)
se houver) em UTM)
Os monitoramentos fluviométrico,
sedimentométrico e pluviométrico são
CGH/PCH/UHE___ localizados nas mesmas coordenadas
PFDST
Montante 1 geográficas, no mesmo curso d´água do
empreendimento hidrelétrico e em local à
montante e mais próxima do barramento.
Os monitoramentos fluviométrico,
sedimentométrico e pluviométrico são
localizados na mesma coordenada
geográfica, no mesmo curso d´água do
CGH/PCH/UHE ___
FDST empreendimento hidrelétrico e em local à
Montante 2
montante da estação hidrológica de jusante
e, por conseguinte, mais longe do
barramento do empreendimento
hidrelétrico.
A estação localizada no barramento do
empreendimento hidrelétrico que monitora
e o nível d’água do reservatório e a
CGH/PCH/UHE defluência (vazão turbinada + vertida +
FDT
___Barramento ecológica).
Essa estação é obrigatória para o
empreendimento com barragem com altura
maior que 4metros.
Os monitoramentos fluviométrico,
sedimentométrico e pluviométrico são
CGH/PCH/UHE localizados na mesma coordenada
PFDST
___Jusante 1 geográfica, no mesmo curso d´água do
empreendimento hidrelétrico e em local à
jusante e mais próximo do barramento.
Os monitoramentos fluviométrico,
sedimentométrico e pluviométrico são
localizados na mesma coordenada
CGH/PCH/UHE
PFDST geográfica, no mesmo curso d´água do
___Jusante 2
empreendimento hidrelétrico e em local à
jusante da estação da estação hidrológica
posicionada mais próxima do barramento.

18
CÓDIGOS PLU COORDENADAS
TIPOS DE
/ FLU NOME DA ESTAÇÃO GEOGRÁFICAS
MONITORAMENTO ORIENTAÇÕES ANA
(Apresentar HIDROLÓGICA (Não apresentar
(PFDSQT)
se houver) em UTM)
O monitoramento da qualidade da água é
realizado preferencialmente no
reservatório. Caso o local escolhido no
CGH/PCH/UHE
Q reservatório esteja a uma distância de até
___Reservatório
500 metros da barragem, esse
monitoramento será cadastrado na estação
de barramento
Os monitoramentos fluviométrico,
sedimentométrico e pluviométrico são
CGH/PCH/UHE ____ localizados nas mesmas coordenadas
PFDST
Rio Verde geográficas, em rio afluente ao curso d’água
do barramento do empreendimento
hidrelétrico
Legenda: P – Pluviométrico; F – Fluviométrico (nível do rio ou do reservatório para o caso da estação limnimétrica); D –
Descarga Líquida; S – Descarga Sólida (Suspensão e Fundo); Q = Qualidade da Água; T – estação com transmissão remota de
dados (Telemetria).

As estações hidrológicas já cadastradas no SNIRH, no atendimento à Resolução Conjunta ANA


ANEEL nº 3/2010, não terão as suas nomenclaturas alteradas pela ANA para seguir ao padrão
estabelecido na Tabela 1.

Na elaboração do Projeto de Instalação de Estações Hidrológicas devem ser utilizados os


arquivos de apoio disponibilizados pela ANA e descritos no Anexo A deste documento.

É importante que, na definição dos locais onde serão instaladas as estações hidrológicas,
devem ser escolhidos, preferencialmente, locais ainda não monitorados, evitando a
sobreposição com estações da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN). Não sendo possível
a condição supracitada, o titular do empreendimento hidrelétrico poderá indicar a realização
do monitoramento em locais próximos às estações hidrológicas pré-existentes, desde que
essa situação seja devidamente justificada e aprovada pela ANA.

Art. 4º § 1º Na definição dos locais onde serão instaladas as estações hidrológicas deve-se evitar
sobreposições com estações existentes da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), sob
responsabilidade da ANA ou de outras entidades, sendo preferíveis locais inéditos, ainda não
monitorados na bacia hidrográfica em que se localiza o empreendimento hidrelétrico.

É importante que, na definição do local de instalação da estação hidrológica, seja proposta


uma seção transversal de rio que permita a obtenção sistemática de descarga líquida ao longo
do tempo, com a previsão da implantação dos dispositivos de medição do nível d’água
(conjunto de réguas linimétricas), referenciadas a uma cota arbitrária (referencial local) e
materializada no terreno por referências de nível duradouras (pelo menos 3 RN’s
materializadas em campo).

19
A medição da descarga líquida e sólida deve ser proposta em local com facilidade de acesso,
de modo a permitir a utilização de barcos motorizados, passagem e fixação de cabos de aço,
bem como o emprego de outros artifícios para a execução daquelas medições hidrológicas.
Ressalta-se que a seção transversal de rio indicada deve contemplar as diversas condições de
vazão, por meio de medições indiretas para a obtenção da relação cota-vazão (curva-chave).
Esta, por sua vez, será bem definida e confiável caso a seção transversal da estação hidrológica
possua as seguintes condições favoráveis ao monitoramento:

a) Localização em trecho mais ou menos retilíneo do rio, com margens bem


definidas e livres de pontos singulares que possam perturbar sensivelmente o
escoamento laminar;
b) Morfologia simétrica e com taludes acentuados (fluxo confinado em ampla
variação de cotas evitando a presença de áreas de planície);
c) Componentes Vetoriais de velocidades regularmente distribuídos;
d) Velocidade média da água superior a 0,3 m/s;
e) Natureza do Leito: Leitos rochosos são estáveis por natureza, contudo as
irregularidades da seção transversal podem causar dificuldades para as medições
de descargas líquidas e sólidas. Rios com leitos móveis favorecem a formação de
meandros e tendem a apresentar declividades pequenas, que favorecem o
extravasamento, há certa dificuldade, nesse caso, no estabelecimento de curva-
chave unívoca ao longo do tempo. Corredeiras e saltos caracterizam afloramentos
rochosos, que propiciam, de modo geral, condições favoráveis de monitoramento
no trecho imediatamente à montante;
f) Vegetação: Podem-se constituir como fatores de instabilidade nas mensurações
de descarga líquida e sólida as variações sazonais do recobrimento vegetal das
margens, que podem causar modificações indesejadas no fluxo d’água do
escoamento laminar;
g) Variação do nível das águas: É de grande interesse o conhecimento das condições
da descarga líquida nos mais diversos regimes de vazão, ainda que esses sejam
complexos, em especial, nas cotas altas da seção transversal do rio. Situações
singulares podem revelar condições particulares de escoamento, que nem sempre
são facilmente constatadas em um primeiro reconhecimento, entretanto, que se
fazem demasiadamente interessantes para a definição de uma boa da curva-chave
da seção transversal do rio;
h) Obras Hidráulicas existentes: Podem se constituir como inconvenientes a
ocorrência de barragens e usinas hidrelétricas, quando a montante de uma
estação hidrológica, visto as irregularidades causadas devido a operação do
empreendimento, podem causar uma grande variação de vazão ao longo do dia.
Outro inconveniente decorrente da presença de barramentos a jusante da estação
hidrológica é o efeito de remanso (elevação do nível d’água). Essa condição
também pode ser observada em períodos de cheia, em que o fluxo d’água pode
20
ser “represado” pelo curso d’água de jusante produzindo variações no nível d’água
não correspondentes a alterações de vazão na seção transversal observada; e
i) Deve-se evitar seções de medições em meandros, próximos a alças e saídas de
casa de forças de Usinas Hidrelétricas, próximos a barramentos e estruturas de
captação d’água, em meio a centros urbanos e outros locais que possam interferir
na coleta dos dados hidrológicos.

A ANA sugere que o monitoramento pluviométrico seja sempre implantado no mesmo local
do monitoramento fluviométrico, visando a otimização da Rede Hidrológica e economicidade
na aquisição dos equipamentos automáticos, bem como que sejam cumpridas as normas de
instalação dos pluviométricos que serão devidamente detalhados nas “Diretrizes para
Elaboração do Relatório de Instalação das Estações Hidrológicas.”

O monitoramento das descargas sólidas não pode ser dissociado do monitoramento das
descargas líquidas, tendo em vista que, quando se objetiva determinar a descarga sólida total
do curso d’água (descarga em suspensão somada a descarga do leito) é necessário equacionar
matematicamente a medição de descarga líquida com as concentrações amostradas de
sedimento em suspensão e de material do leito. As inviabilidades de monitoramento da
descarga líquida de fundo serão devidamente tratadas nas Diretrizes para Elaboração do
Relatório de Instalação das Estações Hidrológicas.

Os Projetos de Instalação de Estações Hidrológicas apresentados sem a previsão de


automatização das estações hidrológicas não serão aceitos pela ANA, tendo em vista o
disposto no artigo 6º da Resolução Conjunta ANA ANEEL nº 127/2022.

Art. 6º As estações hidrológicas deverão ser automatizadas e telemetrizadas, devendo os dados


pluviométrico, limnimétrico, defluência e fluviométrico serem coletados em intervalo horário, ou
menor, com disponibilização horária à ANA, por meio de serviços de transferência via internet no
formato, regras e endereço indicado pela ANA no seu endereço virtual.

3.8 Cronograma de Atividades


Um cronograma de atividades para a implantação da Rede Hidrológica deve ser apresentado,
seguindo os prazos contidos no artigo 5º da Resolução Conjunta ANA ANEEL nº 127/2022 e
materializado em uma tabela, contendo a previsão de tempo para a instalação das estações
hidrológicas.

Art. 5º O Relatório de Instalação das Estações Hidrológicas deverá ser encaminhado à ANA, no prazo
de até 2 meses após o início da operação das estações hidrológicas, conforme diretrizes indicadas no
seu endereço virtual.

§1º O início da operação das estações hidrológicas deve seguir o prazo disposto na Tabela 2 a seguir:

21
Tabela 2 – Cronograma de Implantação das Estações Hidrológicas
Tipo de Prazo para novos empreendimentos Prazo para empreendimentos
monitoramento existentes
Pluviométrico,
Fluviométrico até 180 dias após o início da construção
Sedimentométrico
Limnimétrico até 180 dias após aprovação do Projeto
até 30 dias antes do início do
de Instalação
Defluência enchimento do reservatório

até 30 dias após o fim do enchimento


Qualidade da Água
do reservatório

Para os novos empreendimentos hidrelétricos deve-se observar os prazos estabelecidos na


segunda coluna da Tabela 2 da Resolução Conjunta, os quais tomam-se como referência fases
construtivas e da formação do reservatório do empreendimento hidrelétrico em análise.

Os empreendimentos hidrelétricos existentes a condição é única, em que o prazo de


implantação é de até 180 dias após a aprovação pela ANA do Projeto de Instalação das
Estações Hidrológicas. Nesse caso, a empresa deve apresentar a provável data de aprovação
pela ANA do referido Projeto de Instalação (previsão pode ser apresentada em meses).

Caso o Projeto de Instalação das Estações Hidrológicas seja de regularização para as Usinas
Hidrelétricas que já se encontravam em operação comercial e não atendiam a Resolução
Conjunta ANA ANEEL nº 3/2010, as empresas têm até o dia 30 de junho de 2023 para
apresentá-lo e 180 dias corridos, após a sua aprovação pela ANA, para realizar a instalação
das estações hidrológicas propostas. Após a instalação delas, as empresas deverão, em até 2
(dois) meses, enviar à ANA do Relatório de Instalação de Estações Hidrológicas. Portanto, o
Relatório de Instalação das Estações Hidrológicas deve ser enviado em até 8 (oito) meses
após a aprovação daquele Projeto pela ANA.

Após a instalação das estações hidrológicas em campo, o titular do empreendimento


hidrelétrico deve iniciar o monitoramento hidrológico utilizando-se das Plataformas de Coleta
de Dados (PCD’s), que armazenam os dados de nível d’água coletados nos corpos hídricos e
da chuva, bem como realizar as medições das descargas líquida e de sedimento (fundo e
suspensão), as medições topobatimétricas da seção transversal da estação fluviométrica e as
medições de qualidade da água no reservatório. Ressalta-se que não se deve aguardar a
emissão dos códigos e login para acesso pela ANA para que o monitoramento hidrológico seja
iniciado. Tais situações serão detalhadas nas Diretrizes para Elaboração do Relatório de
Instalação de Estações Hidrológica.

22
3.9 Conclusões
Neste item do Projeto de Instalação das Estações Hidrológicas devem ser apresentadas as
considerações gerais descritas ao longo de sua elaboração, eventuais solicitações diversas
encaminhadas e que devem ser observadas pela ANA no processo de análise deste
documento.

3.10 Anexos
Neste tópico devem ser inseridos todos os anexos referentes ao Projeto de Instalação das
Estações Hidrológicas, tais como: mapas, croquis, tabelas, entre outros. Esses elementos
devem permitir uma melhor compreensão do Projeto de Instalação das Estações Hidrológicas
por parte deste avaliador e elucidem peculiaridades existentes especificamente para a Usina
Hidrelétrica em tela.

23
4 Conclusões e Recomendações
O Projeto de Instalação das Estações Hidrológicas apresentado será objeto de análise pela
ANA, cujo resultado será informado à empresa por meio de um ofício emitido pela
Superintendência de Gestão da Rede Hidrometeorológica (SGH), que encaminhará a avaliação
realizada por um Parecer Técnico da Coordenação de Redes Hidrológicas de Setores Regulados
(COSET/SGH).

O Projeto de Instalação das Estações Hidrológicas deve ser encaminhado digitalmente para o
E-Protocolo da ANA (https://eprotocolo.ana.gov.br/default.html) sempre acompanhado de
uma Carta para o seguinte destinatário e endereço:

Agência Nacional de Águas (ANA)


Nome do Titular da UORG da ANA
Superintendente de Gestão da Rede Hidrometeorológica - SGH
Setor Policial, Área 5, Quadra 3, Bloco L Brasília – DF, Brasil.
CEP 70610-200

Dúvidas relativas ao Projeto de Instalação das Estações Hidrológicas ou quaisquer outros


assuntos relativos à norma, bem como contato com a Coordenação de Redes Hidrológicas de
Setores Regulados – COSET podem ser realizadas pelo e-mail [email protected]
ou telefone: 61 2109-5210/5340/5574/5642/5520.

Os informes sobre a avaliação de todos os documentos e ações, no âmbito da Resolução


Conjunta ANA/ ANEEL nº 127/2022, serão encaminhados sempre para o endereço da
empresa titular do empreendimento hidrelétrico devidamente registrado no Sistema de
Acompanhamento do Monitoramento Hidrológico pelos Setores Regulados (SAMSE).

A ANA mantém, em seu portal da Internet, uma página específica sobre o monitoramento
hidrológico do setor elétrico, acessível pelo link:

https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-eventos-
criticos/monitoramento-hidrologico/monitoramento-hidrologico-do-setor-eletrico

24
ANEXO A - ARQUIVOS DE APOIO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE INSTALAÇÃO DE
ESTAÇÕES HIDROLÓGICAS

Os seguintes arquivos estão disponíveis no formato *kmz na página


(https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/monitoramento-e-eventos-criticos/monitoramento-
hidrologico/monitoramento-hidrologico-do-setor-eletrico/resolucao-conjunta-ana-aneel-127-2022)

a) Ficha Técnica da Usina;


b) Hidrografia Nacional;
c) Estações Hidrológicas da ANA (em operação);
d) Estações Hidrológicas do Setor Elétrico (implantadas e a ser implantadas);
e) Divisão Estadual;
f) Divisão Municipal;
g) Inventário Hidrelétrico aprovado pela ANEEL.

25
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