Mariana Inglez CORR
Mariana Inglez CORR
Mariana Inglez CORR
Instituto de Biociências
São Paulo
2015
MARIANA INGLEZ DOS REIS
Exemplar revisado
São Paulo
2015
Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio
convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.
Ficha Catalográfica
Inglez, Mariana.
Morfologia craniana híbrida em populações humanas: uma análise
morfométrica de crânios brasileiros de brancos, negros e pardos /
Mariana Inglez ; orientador Walter Alves Neves. -- São Paulo, 2015.
358 f.
Aprovado(a) em:
Comissão Julgadora
Ao Prof. Dr. Gabriel Marroig pelo gentil empréstimo do MicroScribe utilizado para a
tomada dos landmarks cranianos, sem o qual o presente trabalho não seria possível e ao Dr.
Alex Hubbe, pelas dicas sobre a utilização do MicroScribe e por me ajudar na compreensão da
localização de alguns landmarks.
Ao Prof. Dr. Luís Garcia Alonso, quem autorizou meu acesso à coleção de crânios do
Departamento de Morfologia e Genética da UNIFESP, e a secretária Elenice, quem sempre
organizou as datas de visita. Ao Museu de Anatomia Humana da Universidade de São Paulo
(MAH-USP), ao qual tive acesso à coleção de crânios.
À Profª. Dra. Mercedes Okumura, por suas contribuições e dicas especialmente quanto
a métodos estatísticos e por suas palavras de estímulo em meus momentos de dificuldade.
Ao Prof. Dr. Rui Murrieta, por seu humor único, por suas aulas e conversas sempre
enriquecedoras e ao Prof. Dr. Waldir Stefano, que desde a graduação acredita em meu potencial
como pesquisadora.
Ao Dr. André Strauss, por suas dicas e orientações essenciais na etapa final dessa
pesquisa e por me incluir em alguns de seus projetos. Suas palavras de motivação foram
imprescindíveis.
Ao Dr. Pedro Da-Glória, por contribuir com sugestões após a leitura de alguns
capítulos e por seus conselhos acadêmicos nas mais diversas instâncias.
Aos amigos-irmãos, dessa vida e das próximas, que torcem por minhas conquistas e
que sempre estiveram ao meu lado: Verônica Marques, Lívia Hora, Rafael da Motta, Thalita
Tomazi, Marina Wertzner e àqueles que de forma direta contribuíram com a presente
dissertação, com sugestões, revisões ou auxílio na resolução de problemas: Emerson Barão,
Jennifer Caroline de Souza e Fabián Núñez. Poder compartilhar minhas vivências com pessoas
tão especiais é um privilégio.
À Scientia Consultoria, nas pessoas do Dr. Renato Kipnis e Dra. Maria do Carmo
Santos, que me permitiram ter os recursos necessários para continuar estudando mesmo após
ao término de minha bolsa, e principalmente, por terem me possibilitado conhecer o contexto,
não apenas arqueológico, mas sócio-ambiental, de um trecho do rio Xingu e da Amazônia e
pessoas incríveis na cidade de Altamira-PA, numa experiência que me transformou
profundamente. Não posso deixar de agradecer aos inesquecíveis amigos, que me fazem falta,
especialmente àqueles com quem mais pude trabalhar e que tantas vezes me salvaram, me
ensinaram novos saberes, ou simplesmente ouviram meus desabafos ou continuam torcendo
por mim: Elenildo Lins, Ronério Santos, Elielson Lima, Edivaldo Santos (Negão), Edicley
Ferreira, Carlos Adriano, Adriano Sousa, Anderson Augusto (Sirene), Robson Mendonça
(Biscoito), Reginaldo, Jocimar Martins (Ligeirinho), Doegnes, Silvano e todos os outros
auxiliares aos quais só tenho a agradecer. À minha colega de quarto Márcia Bonfim, à Alquizia
Dorcas, ao casal Evania Barros e Gilcimar Barbosa, Francisco, Alexandre e Carlão, pelas
amizade e companhia diárias. Por fim, a Adriano Maia, quem tantas vezes me fez sorrir e me
confortou, tornando meus dias no Norte mais doces e a saudade do verde amazônico ainda
maior.
À minha mãe, Claudia Inglez, por seu exemplo como mulher, mãe e professora, por
sua companhia, por seus conselhos, por sempre me apoiar e a quem devo grande parte do que
sou. Ao meu irmão, Lucas Inglez, meu parceiro e meu orgulho. Finalmente, ao meu gato Órion,
por confiar em mim e me alegrar sempre.
“No one is born hating another person because of the
color of his skin, or his background, or his religion.
People must learn to hate, and if they can learn to hate,
they can be taught to love, for love comes more
naturally to the human heart than its opposite.”
Nelson Mandela
Nelson Mandela
Resumo
A caracterização fenotípica representa uma temática clássica na biologia evolutiva e o
modo como diferentes caracteres respondem aos processos evolutivos tem sido problemática
frequente em estudos envolvendo as mais diversas espécies. O presente trabalho visou
investigar justamente como determinado fenótipo se comporta mediante o fluxo gênico.
Primeiramente, explorou-se a possibilidade de se identificar e distinguir a partir de análises de
traços craniométricos indivíduos anteriormente separados quanto a cor em três grupos: brancos,
negros e pardos. Em um segundo momento, testou-se se a morfologia craniana expressa por
indivíduos classificados como pardos seria intermediária em comparação com a expressa por
brancos e negros. As análises estatísticas uni e multivariadas empregadas sobre os diferentes
bancos de dados (dados brutos, dados das parcelas masculina e feminina separadamente, dados
corrigidos para tamanho e também corrigidos para normalidade) apontaram ser possível
discriminar os indivíduos previamente classificados de acordo com a cor em brancos, negros e
pardos. Estes últimos, por sua vez, apresentam morfologia intermediária entre os grupos
considerados parentais. Tais resultados permitem inferir que traços craniométricos, além de
bons marcadores para a compreensão das relações histórico-biológicas populacionais, também
seguiram o esperado como resposta ao fluxo gênico para um modelo de genética aditiva clássica
segundo o qual a população híbrida apresenta frequências médias entre as populações parentais.
Apesar de cor da pele e morfologia craniana representarem fenótipos com diferentes histórias
evolutivas, observou-se correlação entre os dois caracteres para esta amostra, evidenciando-se
que ambos representaram bons marcadores de mistura entre duas populações.
Figura 7. Gráfico comparativo das frequências das posições das médias de pardos em relação
às medias de brancos e negros ................................................................................................ 155
Figura 8. Gráfico comparativo das frequências com que as médias de pardos estiveram mais
próximas das médias de brancos ou de negros ....................................................................... 156
Figura 55. Projeção das variáveis no morfo-espaço definido pelos dois primeiros Componentes
Principais. 62 medidas. Dados brutos, ambos os sexos. ......................................................... 205
Figura 56. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço
definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 62 medidas. Dados brutos, ambos os
sexos. ...................................................................................................................................... 206
Figura 58. Projeção das variáveis no morfo-espaço definido pelos dois primeiros Componentes
Principais. 28 medidas do neuro-crânio. Dados brutos, ambos os sexos. .............................. 210
Figura 59. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço
definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 28 medidas do neuro-crânio.Dados
brutos, ambos os sexos. .......................................................................................................... 211
Figura 61. Projeção das variáveis no morfoespaço definido pelos dois primeiros Componentes
Principais. 34 medidas da face. Dados brutos, ambos os sexos. ........................................... 215
Figura 62. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfo-espaço
definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 34 medidas da face. Dados brutos,
ambos os sexos. ...................................................................................................................... 216
Figura 64. Projeção das variáveis no morfoespaço definido pelos dois primeiros Componentes
Principais. 62 medidas. Dados brutos, parcela masculina. ..................................................... 222
Figura 65. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço
definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 62 medidas. Dados brutos, parcela
masculina. ............................................................................................................................... 223
Figura 67. Projeção das variáveis no morfoespaço definido pelos dois primeiros Componentes
Principais. 28 medidas do neuro-crânio. Dados brutos, parcela masculina. .......................... 227
Figura 68. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço
definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 28 medidas do neuro-crânio. Dados
brutos, parcela masculina. ...................................................................................................... 228
Figura 70. Projeção das variáveis no morfoespaço definido pelos dois primeiros Componentes
Principais. 34 medidas da face. Dados brutos, parcela masculina. ....................................... 232
Figura 71. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço
definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 34 medidas da face. Dados brutos,
parcela masculina. .................................................................................................................. 233
Figura 73. Projeção das variáveis no morfoespaço definido pelos dois primeiros Componentes
Principais. 62 medidas. Dados brutos, parcela feminina. ....................................................... 239
Figura 74. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço
definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 62 medidas. Dados brutos, parcela
feminina. ................................................................................................................................. 240
Figura 76. Projeção das variáveis no morfoespaço definido pelos dois primeiros Componentes
Principais. 28 medidas do neuro-crânio. Dados brutos, parcela feminina. ............................ 244
Figura 77. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço
definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 28 medidas do neuro-crânio. Dados
brutos, parcela feminina. ........................................................................................................ 245
Figura 79. Projeção das variáveis no morfoespaço definido pelos dois primeiros Componentes
Principais. 34 medidas da face. Dados brutos, parcela feminina. ......................................... 249
Figura 80. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço
definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 34 medidas da face. Dados brutos.
Parcela masculina. .................................................................................................................. 250
Figura 82. Projeção das variáveis no morfo-espaço definido pelos dois primeiros Componentes
Principais. 62 medidas. Dados corrigidos para tamanho e sem outlieres............................... 256
Figura 83. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço
definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 62 medidas. Dados corrigidos para
tamanho e sem outliers. .......................................................................................................... 257
Figura 85. Projeção das variáveis no morfo-espaço definido pelos dois primeiros Componentes
Principais. 28 medidas do neuro-crânio. Dados corrigidos pra tamaanho e sem outliers. ..... 261
Figura 86. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço
definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 28 medidas do neuro-crânio. Dados
corrigidos para tamanho e sem outliers. ................................................................................. 262
Figura 88. Projeção das variáveis no morfoespaço definido pelos dois primeiros Componentes
Principais. 34 medidas da face. Dados corrigidos para tamanho e sem outliers. .................. 266
Figura 89. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfo-espaço
definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 34 medidas da face. Dados corrigidos
para tamanho e sem outliers. .................................................................................................. 267
LISTA DE TABELAS
Tabela 4. Valores de p para o teste ANOVA aplicado sobre os grupos de brancos, negros e
pardos em conjunto. Em destaque, valores de p inferiores a 0,05. Ambos os sexos. ............. 101
Tabela 5. Variáveis com médias significativamente distintas (p<0.05) de acordo com o teste
ANOVA, com diferença entre as médias e indicação do grupo com média superior ou inferior
para cada par. Ambos os sexos. .............................................................................................. 103
Tabela 6. Posição das médias de pardos em relação às médias de brancos e negros, para cada
uma das 62 variáveis. Ambos os sexos. ................................................................................. 105
Tabela 10. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 34 medidas
faciais, para os diferentes pares de grupos de cor................................................................... 108
Tabela 11. Estatísticas descritivas para as 62 variáveis dentro de cada grupo de indivíduos
classificados quanto à cor da pele. Parcela masculina............................................................ 109
Tabela 12. Valores de p para o teste ANOVA aplicado sobre os grupos de brancos, negros e
pardos em conjunto. Em destaque, valores de p inferiores a 0,05. Parcela masculina ........... 111
Tabela 13. Variáveis com médias significativamente distintas (p<0.05) de acordo com o teste
ANOVA, com diferença entre as médias e indicação do grupo com média superior ou inferior
para cada par. Parcela masculina. ........................................................................................... 114
Tabela 14. Posição das médias de pardos em relação às médias de brancos e negros, para cada
uma das 62 variáveis. Parcela masculina................................................................................ 116
Tabela 15. Frequência dos posicionamentos das médias de pardos em relação às médias de
brancos e negros. Parcela masculina. ..................................................................................... 118
Tabela 16. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 62 medidas
cranianas disponíveis, para os diferentes pares de grupos de cor. Parcela masculina. ........... 118
Tabela 17. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 28 medidas
neurocranianas, para os diferentes pares de grupos de cor. Parcela masculina. ..................... 119
Tabela 18. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 34 medidas
faciais, para os diferentes pares de grupos de cor. Parcela masculina.................................... 119
Tabela 19. Estatísticas descritivas para as 62 variáveis dentro de cada grupo de indivíduos
classificados quanto à cor da pele. Parcela feminina.............................................................. 120
Tabela 20. Valores de p para o teste ANOVA aplicado sobre os grupos de brancos, negros e
pardos em conjunto. Em destaque, valores de p inferiores a 0,05. Parcela feminina. ............ 122
Tabela 21. Variáveis com médias significativamente distintas (p<0.05) de acordo com o teste
ANOVA, com diferença entre as médias e indicação do grupo com média superior ou inferior
para cada par. Parcela feminina. ............................................................................................. 125
Tabela 22. Posição das médias de pardos em relação às médias de brancos e negros, para cada
uma das 62 variáveis. Parcela feminina.................................................................................. 126
Tabela 23. Frequência dos posicionamentos das médias de pardas em relação às médias de
brancas e negras. Parcela feminina ......................................................................................... 128
Tabela 24. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 62 medidas
cranianas disponíveis, para os diferentes pares de grupos de cor. Parcela feminina. ............. 128
Tabela 25. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 28 medidas
neurocranianas, para os diferentes pares de grupos de cor. Parcela feminina. ....................... 129
Tabela 26. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 34 medidas
faciais, para os diferentes pares de grupos de cor. Parcela feminina...................................... 129
Tabela 27. Estatísticas descritivas para as 62 variáveis dentro de cada grupo de indivíduos
classificados quanto à cor da pele. Dados corrigidos para tamanho. Ambos os sexos. ......... 130
Tabela 28. Valores de p para o teste ANOVA aplicado sobre os grupos de brancos, negros e
pardos em conjunto. Em destaque, valores de p inferiores a 0,05. Dados corrigidos para
tamanho. Ambos os sexos. ..................................................................................................... 133
Tabela 29. Variáveis com médias significativamente distintas (p<0.05) de acordo com o teste
ANOVA, com diferença entre as médias e indicação do grupo com média superior ou inferior
para cada par. Dados corrigidos para tamanho. Ambos os sexos. .......................................... 135
Tabela 30. Posição das médias de pardos em relação às médias de brancos e negros, para cada
uma das 62 variáveis............................................................................................................... 137
Tabela 31. Frequência dos posicionamentos das médias de pardos em relação às médias de
brancos e negros. Dados corrigidos para tamanho. Ambos os sexos em conjunto. ............... 139
Tabela 32. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 62 medidas
cranianas disponíveis, para os diferentes pares de grupos de cor. Dados corrigidos para
tamanho. Ambos os sexos em conjunto. ................................................................................ 140
Tabela 33. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 28 medidas
neurocranianas, para os diferentes pares de grupos de cor. Dados corrigidos para tamanho.
Ambos os sexos em conjunto. ................................................................................................ 140
Tabela 34. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 34 medidas
faciais, para os diferentes pares de grupos de cor. Dados corrigidos para tamanho. Ambos os
sexos em conjunto. ................................................................................................................. 140
Tabela 35. Estatísticas descritivas para as 62 variáveis dentro de cada grupo de indivíduos
classificados quanto à cor da pele. Dados corrigidos para tamanho. Ambos os sexos. Sem
outliers. ................................................................................................................................... 142
Tabela 36. Valores de p para o teste ANOVA aplicado sobre os grupos de brancos, negros e
pardos em conjunto. Em destaque, valores de p inferiores a 0,05. Dados corrigidos para
tamanho. Ambos os sexos. Sem outliers ................................................................................ 144
Tabela 37. Variáveis com médias significativamente distintas (p<0.05) de acordo com o teste
ANOVA, com diferença entre as médias e indicação do grupo com média superior ou inferior
para cada par. Dados corrigidos para tamanho. Dados corrigidos para tamanho. Ambos os
sexos. Sem outliers. ................................................................................................................ 147
Tabela 38 Posição das médias de pardos em relação às médias de brancos e negros, para cada
uma das 62 variáveis. Dados corrigidos para tamanho e sem outliers. .................................. 149
Tabela 39. Frequência dos posicionamentos das médias de pardos em relação às médias de
brancos e negros. Dados corrigidos para tamanho e sem outliers. Ambos os sexos em conjunto.
................................................................................................................................................ 151
Tabela 40. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 62 medidas
cranianas disponíveis, para os diferentes pares de grupos de cor. Dados corrigidos para tamanho
e sem outliers. Ambos os sexos em conjunto ......................................................................... 151
Tabela 41. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 28 medidas
neurocranianas, para os diferentes pares de grupos de cor. Dados corrigidos para tamanho sem
outliers. Ambos os sexos em conjunto. .................................................................................. 151
Tabela 42. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 34 medidas
faciais, para os diferentes pares de grupos de cor. Dados corrigidos para tamanho sem outliers.
Ambos os sexos em conjunto ................................................................................................. 152
Tabela 43. Valores de p obtidos com os testes T2 de Hotelling e MANOVA para os diferentes
bancos de dados. ..................................................................................................................... 157
Tabela 44. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, ambos os
sexos, 62 medidas. .................................................................................................................. 157
Tabela 45. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, ambos os
sexos, 62 medidas. Brancos e negros ..................................................................................... 158
Tabela 46. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, ambos os
sexos, 28 medidas do neuro-crânio......................................................................................... 158
Tabela 47. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, ambos os
sexos, 34 medidas da face....................................................................................................... 159
Tabela 48. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, 62 medidas.
Parcela masculina. .................................................................................................................. 159
Tabela 49. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, 62 medidas.
Brancos e negros. Parcela masculina. ..................................................................................... 159
Tabela 50. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, 28 medidas do
neuro-crânio. Parcela masculina. ............................................................................................ 160
Tabela 51. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, 34 medidas da
face. Parcela masculina........................................................................................................... 160
Tabela 52. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, 62 medidas.
Parcela feminina. .................................................................................................................... 161
Tabela 53. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, 62 medidas.
Brancas e negras. Parcela feminina. ....................................................................................... 161
Tabela 54. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, 28 medidas do
neuro-crânio. Parcela feminina. .............................................................................................. 162
Tabela 55. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, 34 medidas da
face. Parcela feminina............................................................................................................. 162
Tabela 56. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados corrigidos para
tamanho, 62 medidas. ............................................................................................................. 163
Tabela 57. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados corrigidos para
tamanho, 62 medidas. Brancos e negros. ............................................................................... 163
Tabela 58. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados corrigidos para
tamanho, 28 medidas do neuro-crânio. ................................................................................... 164
Tabela 59. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados corrigidos para
tamanho, 34 medidas da face .................................................................................................. 164
Tabela 60. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados corrigidos para
tamanho e sem outliers, 62 medidas. ...................................................................................... 165
Tabela 61. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados corrigidos para
tamanho e sem outliers, 62 medidas. Brancos e negros. ........................................................ 165
Tabela 62. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados corrigidos para
tamanho e sem outliers, 28 medidas do neuro-crânio. ........................................................... 165
Tabela 63. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados corrigidos para
tamanho e sem outliers, 34 medidas da face. ......................................................................... 166
Tabela 64. Distâncias de Mahalanobis – 62 medidas, dados brutos, ambos os sexos. .......... 167
Tabela 66. Distâncias de Mahalanobis – 34 medidas da face, dados brutos, ambos os sexos.
................................................................................................................................................ 171
Tabela 67. Distâncias de Mahalanobis – 62 medidas, dados brutos. Parcela masculina. ...... 174
Tabela 68. Distâncias de Mahalanobis – 28 medidas do neuro-crânio, dados brutos. Parcela
masculina. ............................................................................................................................... 176
Tabela 69. Distâncias de Mahalanobis – 34 medidas da face, dados brutos. Parcela masculina.
................................................................................................................................................ 176
Tabela 70. Distâncias de Mahalanobis – 62 medidas, dados brutos, parcela feminina. ........ 180
Tabela 72. Distâncias de Mahalanobis – 34 medidas da face, dados brutos. Parcela feminina.
................................................................................................................................................ 184
Tabela 73. Distâncias de Mahalanobis – 62 medidas, dados corrigidos quanto a tamanho. . 187
Tabela 76. Distâncias de Mahalanobis – 62 medidas, dados corrigidos quanto a tamanho e sem
outliers .................................................................................................................................... 193
Tabela 78. Distâncias de Mahalanobis – 34 medidas da face, dados corrigidos quanto a tamanho
e sem outliers. ......................................................................................................................... 197
Introdução ............................................................................................................................... 28
Introdução
Por outro lado, poucos esforços têm sido empreendidos para a análise de traços
quantitativos e, portanto, a morfologia craniofacial expressa em situações de miscigenação
permanece amplamente inexplorada. Dentre os estudos já realizados, têm-se percebido que
abordagens multivariadas morfométricas para a variação craniofacial permitem a reconstrução
dos padrões genéticos e microevolutivos subjacentes às populações.
A partir dos objetivos acima, foram elaboradas as duas hipóteses a serem testadas.
Os capítulos que se seguem apresentam o que foi realizado tanto no que se refere à
teoria estudada, quanto à coleta, tratamento e análise dos dados. Inicia-se com a apresentação
de uma revisão histórica da Antropologia Biológica como disciplina, área de estudo dentro da
qual se enquadra a presente pesquisa. Dando sequência, um breve histórico da abordagem
craniométrica e os estudos atuais em craniometria, com destaque para o estudo de populações
híbridas ou miscigenadas. Em seguida, uma revisão sobre o que se sabe sobre determinação da
cor da pele e por fim, uma revisão sobre o conceito de raça para nossa espécie, com as
implicações de sua utilização e a visão atual dos bioantropólogos, tema diretamente relacionado
com este trabalho já que a cor da pele e a morfologia craniana foram aspectos biológicos muito
utilizados para a definição dos grupos raciais e ainda hoje importantes para estudos relacionados
a ancestralidade. Na segunda parte do trabalho os capítulos referem-se à descrição dos materiais
e métodos utilizados, à apresentação dos resultados obtidos, à discussão dos mesmos e as
considerações finais.
31
Capítulo 1
Antropologia Biológica
__________________________________
32
De acordo com a escola norte americana, inicialmente, mas espalhando-se para outros
países, foram estipulados quatro ramos para as pesquisas antropológicas: a Antropologia
Sociocultural, a Arqueologia, a Linguística e a Antropologia Física ou Biológica (Stein &
Rowe, 1996).
1
Com início em 7 de dezembro de 1831, a expedição do H.M.S. Beagle tornou-se popularmente conhecida pois
contou com a presença de Charles Robert Darwin (1809-1882). Grande parte das observações realizadas por
Darwin enquanto esteve nessa viagem em particular, puderam ser articuladas para embasar sua Teoria da
Evolução por meio da Seleção Natural (Fernandes & Morais, 2008).
33
Para Porier et al. (1994), o período compreendido entre o final do século XIX até
aproximadamente 1950 foi marcado por duas categorias de pesquisa, a Osteometria (medidas
2
Edificando alguns dos elementos da Fisiognômica de Aristóteles, o médico Franz Joseph Gall (1758-1828) lança
a Frenologia considerando que uma vez que o cérebro é o órgão do pensamento e que certas áreas podem ser
associadas com capacidades específicas, seria possível descobrir muito sobre as habilidades de uma determinada
pessoa por meio da observação do desenvolvimento relativo das várias áreas do cérebro representadas pelas
nuances na forma do crânio (Brace, 2005). Para Sá et al. (2008), a Frenologia pretendia explicar diferenças étnicas
e de gênero em termos de grau de inteligência, de aptidão para atividades específicas, de saúde física e mental
e até mesmo de personalidade, pautando-se no estudo detalhado das características cranianas e das
circunvoluções cerebrais, prática que se notabilizou pela análise de cérebros e de crânios de indivíduos
considerados “geniais” e de pessoas com comportamento tido como desviante (prostitutas, assassinos,
homossexuais).
34
ósseas) e a Antropometria (medidas corpóreas dos humanos vivos), ambas ainda utilizadas na
atualidade, mas hoje com maior concentração no significado funcional de tais medições.
Além das análises estatísticas possíveis por meio do uso de computadores e dos
avanços tecnológicos que permitiram o processamento de dados de forma comparada e de
amostras grandes de medidas (Howells, 1973; Neves, 1988), Baker (1996) salienta ainda o
advento do sequenciamento de alguns genes e o entendimento de suas funcionalidades como as
grandes bases para a mudança nos estudos bioantropológicos de populações humanas viventes
e do passado.
Pode-se dizer em resumo que a Antropologia Biológica ocupa uma posição única como
ciência, sendo responsável pela produção da história de quem somos e de onde viemos,
utilizando-se de diferentes abordagens e métodos para a produção de tal conhecimento (Marks,
2012). A craniometria tem sido frequentemente utilizada na Antropologia Física / Biológica
desde o século XIX (Gould, 2003), desde então vinculando-se aos estudos que visavam explicar
a variabilidade humana observável em nossa espécie. Sendo a abordagem craniométrica a
escolhida para o presente projeto, que tenta entender a variação da morfologia craniana em
grupos humanos, o capítulo que se segue refere-se a esse tipo de análise.
35
Capítulo 2
A abordagem craniométrica
__________________________________
36
Ainda de acordo com Anemone (2011) e com Dewbury (2007), Morton foi o primeiro
praticante da craniometria na América, concebendo um método para medir a caixa cerebral
preenchendo-a com sementes de mostarda e assumindo que diferenças no tamanho do cérebro
seriam preditivas de diferentes níveis de inteligência entre os seres humanos. Seus dois maiores
trabalhos em Antropologia Física foram Crania Americana (1839) e Crania Aegyptica (1844),
baseados em medidas de aproximadamente 1000 crânios. Tais estudos apoiavam a ideia de
poligenia 4 , popular no século XIX, e enfatizavam a existência de uma hierarquia racial de
tamanho cerebral e inteligência, na qual os africanos teriam os menores cérebros e os europeus
do norte, os maiores.
3
Nascido em 1799 na Filadélfia, Pensilvânia, onde se graduou em 1820 e foi professor entre os anos de 1839 e
1843. Defendia que a espécie humana dividia-se em raças e que podia inferir a habilidade intelectual das
diferentes raças a partir da capacidade craniana (Dewbury, 2007 e Anemone, 2011).
4
Poligenia ou poligenismo refere-se à premissa de que as diferentes “raças” humanas haviam sido criadas
separadamente por Deus, tendo sido a caucasóide a mais antiga e portanto mais evoluída, opunha-se ao
monogeísmo de acordo com o qual todos os grupos humanos descenderiam de Adão e Eva (DiGangi & Hefner,
2013).
5
Nascido em 1824 em Sainte-Foy-la-Grande, Gironde, é conhecido por sua pesquisa sobre a Área de Broca,
região do lobo frontal responsável pela linguagem articulada. Tinha interesse em estudos comparativos sobre
capacidade craniana e inteligência e além do Société d'Anthropologie de Paris que fundou em 1859, fundou o
Revue d'Anthropologie em 1872, e a Escola de Antropologia de Paris em 1876.
37
De acordo com Caspari (2009) e com Digangi & Hefner (2013), uma ciência da raça
predominou até a primeira metade do século XIX nos Estados Unidos e, além de Hrdlicka,
Earnest Hooton (1887-1954)7 também fazia parte das discussões sobre o tema, assim como
Franz Boas (1858-1942)8 que por sua vez se opunha aos propósitos classificatórios e tipológicos
defendidos pelos dois pesquisadores anteriores e buscava uma aproximação não-racial para
explicar a variação em nossa espécie, rejeitando explicitamente o determinismo racial da cultura
(Caspari, 2009).
6
Hrdlicka nasceu em Humpolec, Bohemia (hoje na República Tcheca) e tornou-se o primeiro cientista a identificar
e documentar a teoria da colonização humana do continente americano a partir da Ásia, para ele há apenas cerca
de 3.000 anos atrás. Raça era um conceito fundamental em sua disciplina de Antropologia Física e em sua visão
sobre a história da Antropologia Física na América, o destaque vai para a raça relativa aos Nativos Americanos.
7
Nascido em Clemansville, Wisconsin, Hooton graduou-se na Universidade Lawrence, em Appleton, Wisconsin.
Continuou seus estudos até complementar sua pós-graduação em Oxford, onde se interessou por Antropologia.
Foi contratado pela Universidade de Harvard, onde lecionou até sua morte, em 1954. Durante este tempo
também foi curador de Somatologia no Museu Peabody de Arqueologia e Etnologia. Fundou o Departamento de
Antropologia da Universidade de Harvard e trabalhou junto ao Museu Americano de História Natural.
8
Franz Boas nasceu em Minden, Westphalia, Alemanha, mudando-se para os EUA apenas em 1887, onde em
1892 passou a lecionar na Universidade de Clark, em Worcester. Em 1896, foi indicado curador assistente de
Etnologia e Somatologia do Museu Americano de História Natural. Foi promovido a professor de Antropologia
em 1899, na Universidade Columbia. Criou o programa de PhD em Antropologia da Universidade Columbia, o
primeiro da América. Foi pioneiro nas ideias de igualdade racial que resultaram nos estudos de Antropologia
Cultural da atualidade. Como orientador de antropólogos notáveis como Margaret Mead, Melville Herkovits,
Ruth Benedict, Boas ficou conhecido posteriormente como pai da Antropologia americana.
38
Em seus estudos, Howells (1973, 1989) utilizou distâncias lineares como as utilizadas
desde o século XIX, mas processou tais dados por meio de análises estatísticas multivariadas
que possibilitam a comparação de muitas medidas entre amostras de crânios também
significativamente representativas.
específicas e fatores ambientais ou de estilo de vida, também têm sido descritas (Gonzalés-Jose
et al., 2005). Ainda assim, tal plasticidade não obscureceria o componente genético e a
possibilidade de utilização do crânio para entender relações biológicas entre populações (Sparks
& Jantz, 2002). Relethford (2004) ainda reforça que dependendo da população estudada e das
variáveis observadas, os dados craniométricos podem ser utilizados para entender padrões de
adaptação ambiental ao longo do tempo, além de modelos de estrutura e história populacional
que refletem um modelo evolutivo neutro.
Assim sendo, a morfologia craniana tem sido amplamente utilizada para acessar as
afinidades biológicas em populações humanas em decorrência de seu claro padrão de
organização geográfica (Howells, 1973 e 1989; Hanihara, 1996; Manica, et al. 2007;
Relethford, 2002) e do fato de que distâncias genéticas e fenotípicas tendem a ser similares ou
pelo menos proporcionais quando o fenótipo em questão é neutro ou predominantemente neutro
(Roseman & Weaver, 2007). Apesar disso, questões básicas sobre a origem da variação
craniana em humanos modernos e os processos por detrás disso permanecem não esclarecidos
em totalidade (Strauss & Hubbe, 2010).
40
Sobre um único locus gênico, o efeito do fluxo gênico sobre traços quantitativos pode
ser descrito como reduzindo as diferenças entre os grupos, mas aumentando a variância dentro
da população. Além disso, pode-se dizer que um grupo miscigenado apresentará valores
fenotípicos que caem entre os valores apresentados pelos grupos parentais (Ridley, 2004).
Em humanos, a troca de genes entre populações (separadas por algum período por
grandes distâncias, além de barreiras culturais e políticas) tem ocorrido há pelo menos 500 anos.
Ainda assim, existem diferenças morfológicas, físicas e genéticas consideráveis para que o
fenômeno de mistura continue sendo um foco de estudo para antropólogos físicos e geneticistas
na busca por entendimento dos pradrões de estrutura populacional e dos mecanismos que
mantém a variação biológica dentro das populações e entre elas (Chakraborty, 1986). Esse
mesmo autor explica que uma vez que populações miscigenadas derivam seus “pools” gênicos
de diferentes populações, são geneticamente tratadas como híbridas.
Apesar dos estudos que usam traços antropométricos para estimar proporções de
mistura em populações híbridas basearem-se na premissa de que os traços métricos da prole se
aproximariam dos valores médios entre os parentais, isso vem sendo questionado por estudos
recentes já que só seria verdadeiro quando o traço é controlado por efeitos genéticos poligênicos
e aditivos, sem qualquer interação epistática ou de dominância (Chakraborty, 1986).
41
Muitos fatores como integração morfológica (Marroig & Cheverud, 2001), restrições
funcionais e do desenvolvimento (Lieberman, 1997) e diferentes níveis de plasticidade
interagem ao longo da ontogenia até que se chegue à expressão da morfologia adulta.
A complexidade desse tipo de mecanismo visto no crânio deixa claro que o mesmo é
considerado uma estrutura biológica complexa já que sua morfologia é determinada por
diversas interações gênicas epistáticas e pleiotrópicas, influenciadas por fatores ambientais
(internos e externos ao organismo), e por mecanismos como integração morfológica e
plasticidade fenotípica, processos que por sua vez afetam as diferentes porções anatômicas da
estrutura craniana (Strauss & Hubbe, 2010; Bernardo, 2012).
Esse conjunto torna difícil explorar a expressão fenotípica esperada sob o efeito de um
dado agente microevolutivo, como a miscigenação / fluxo gênico a ser estudado na presente
pesquisa. Atenção para as diferentes regiões do crânio com estruturas relacionadas permite a
verificação de quais estruturas se encaixam bem na predição da genética quantitativa e quais
fogem do padrão esperado (Martinez-Abadías et al., 2006). Martinez-Abadías et al. (2006)
realizaram tais observações em seu estudo sobre o fenômeno de mistura a partir de uma análise
morfométrica craniana dos híbridos entre Espanhóis e Ameríndios.
Apesar disso, verifica-se que os efeitos da mistura em populações humanas têm sido
mais amplamente estudados por meio de marcadores sorológicos e moleculares, com o
desenvolvimento de técnicas que se utilizam de marcadores genéticos, distâncias genéticas ou
42
com estimativa da proporção de genes derivados dos grandes grupos étnicos (Chakraborty,
1986).
Alguns exemplos são o trabalho de Crawford & Devor (1980) que buscou entender os
efeitos do fluxo gênico e mistura a partir da distribuição alélica, observando frequências nos
sitemas ABO, Rh, MN, Kell e Duffy. Tais frequências refletiram a história das comunidades
híbridas Tlaxcaltecan. Relethford & Lees (1981) também estudaram a população Tlaxcaltecan,
com o objetivo de comparar essa população e as parentais perante à cor da pele, comparando
ainda os dados obtidos com dados sorológicos em termos de distância genética e estimativas de
mistura. Nesse estudo, a estimativa de mistura a partir da cor da pele refletiu tendências de
afinidade populacional já demonstradas pela etnohistória e por análises sorológicas, sendo
ainda condizentes com os resultados obtidos por análises de grupos sanguíneos e
imunoglobulinas.
Enquanto isso, poucos esforços têm sido empreendidos para a análise de traços
quantitativos e, portanto, a morfologia craniofacial expressa em situações de miscigenação
permanece amplamente inexplorada. Dentre os estudos já realizados (Jantz, 1974; Key & Jantz,
1981; Ross et al., 2004), têm-se percebido que abordagens multivariadas morfométricas para a
variação craniofacial permitem a reconstrução dos padrões genéticos e microevolutivos
subjacentes às populações (Martinez-Abadías et al., 2006).
É interessante ressaltar que quando diferentes métodos são aplicados aos mesmos
dados para a observação dos efeitos da mistura, os resultados podem não refletir as mesmas
estimativas (Chakraborty, 1986), assim como se tem evidenciado que a diversidade humana
não é sempre consistente entre traços (Strauss & Hubbe, 2010). Isso é exposto no trabalho de
Wijsman & Neves (1986). Nesse trabalho, os autores compararam dados sorológicos de
brancos, negros e mulatos com dados não métricos cranianos. Enquanto em mulatos, todos os
loci estudados apresentaram padrão intermediário em relação a brancos e negros, raros traços
não-métricos cranianos apresentaram o mesmo fenômeno.
Sans (2000) realizou uma revisão a respeito dos estudos sobre mistura realizados na
America Latina, apresentando as características que favorecem esse tipo de enfoque. As
populações que se relacionam em nosso continente referem-se primeiramente às de ameríndios,
cuja estimativa de tamanho varia muito, talvez em torno de 3,6 milhões para o Brasil e 1,5
milhões para a América Espanhola.
Em sequência, também se pode dizer que é incerto o número de escravos que chegaram
a partir do século XVI até meados do século XVIII, talvez algo em torno de 4 milhões (Alves-
Silva et al., 2000 e Carvalho-Silva et al., 2001). No Brasil, os escravos provinham de colônias
portuguesas na África, pertencendo principalmente a três culturas: Sudanesa (Yoruba, Ewe,
Fanti e Ashanti), Sudanesa-Muçulmanas (Hausa, Tapa, Mandingo e Fulah) e Bantu (Angola,
Congo e Moçambique) (Sans, 2000).
É preciso considerar ainda que ao contrário dos ameríndios que se mantiveram isolados
antes da chegada de africanos e de europeus, estes últimos já haviam tido contato prévio.
Espanhóis e portugueses tem longo histórico de mistura com grupos da África e da Ásia. De
que maneira essa mistura prévia é refletida na mistura observada na América Latina ainda não
é claro (Sans, 2000).
44
Outro estudo realizado com primatas (Ackermann & Bishop, 2010), mais
especificamente sobre o fluxo gênico entre gorilas em todos os níveis taxonômicos - atualmente
existem 4, duas espécies, cada uma com duas subespécies, também ficou evidenciado que a
mistura entre linhagens geneticamente distintas resulta em alta incidência de traços não-
métricos diferentes dos parentais, o que tem sido frequente para mamíferos em geral.
9
Ver capítulo 4.
45
Capítulo 3
Cor da pele
__________________________________
47
Na antropologia, descrições verbais dos tons de pele como branco, amarelo, vermelho,
marrom e preto foram substituídas por métodos de “cor-correspondente” durante o início do
século XX, sendo o método mais popular a escala de von Luchan, baseada em quadros de
diferentes cores e tons a serem pareados com a pele a ser classificada (Jablonski, 2004).
Segundo a mesma autora, métodos como este foram abandonados quando o espectrofotômetro
de refletância foi introduzido no início de 1950. A luz incidente e a distância entre luz e objeto,
no caso, a pele, são invariáveis, excluindo-se nessa abordagem, fatores subjetivos inerentes ao
método de correspondência visual, o que a torna mais precisa. A superfície medial da porção
superior do braço passou então a ser o padrão de escolha em estudos de determinação da cor da
pele por ser uma região frequentemente não exposta ao sol.
regulada por genes de pigmentação, hormônios e UVR (ultraviolet radiation), sendo necessário
um balanço entre os muitos fatores regulatórios (Rees, 2003; Costin & Hearing, 2007).
fisiológico o papel protetor da melanina contra UVR deve-se à sua capacidade de prevenir direta
e indiretamente danos ao DNA nos comprimentos de onda nos quais este é mais vulnerável
(Westerhof et al., 1990; Jablonski & Chaplin, 2000).
Além da resistência à queimadura por sol, degeneração solar e câncer de pele como
explicações para uma pele profundamente melanizada, ainda há a questão da vitamina D, já que
a pele escura evita a produção de doses tóxicas dessa vitamina, enquanto que em indivíduos de
pele mais clara é possível ocorrer a biossíntese dessa vitamina mesmo com baixos níveis de
UVR em localizações distantes dos trópicos. Ao mesmo tempo, peles mais claras sofreriam
menor injúria pelo frio, enquanto em florestas tropicais peles mais escuras poderiam ajudar na
camuflagem. Ainda existem estudos sobre doenças e parasitas de ambientes tropicais que
alguns acreditam seriam forças seletivas mais poderosas que o clima para a evolução da
pigmentação em humanos (Jablonski & Chaplin, 2000; Jablonski, 2004).
50
Para Jablonski (2004), qualquer explicação adaptativa para qualquer fenótipo exigiria
a demonstração de que o traço aumentaria o sucesso reprodutivo do organismo, o que é difícil
de ser traçado e no caso da cor da pele, ainda não foi demonstrado.
Nesse sentido existem críticas quanto à ideia de que a pigmentação mais escura pode
não ter evoluído primariamente como uma proteção adaptativa contra câncer de pele, já que
esse tipo de câncer não causa morte nos anos de pico reprodutivo. Por outro lado, bastante aceita
é a ideia de que a pigmentação por melanina teria evoluído para regular a penetração de UVR
na pele, permitindo fotólise de componentes foto-instáveis e permitindo a síntese de outros.
Isso é observado, por exemplo, no folato da vitamina B que é destruído por um comprimento
de onda UVR (UVA) longo e nesse caso o que corrobora uma explicação adaptativa é o fato de
que deficiências no folato podem reduzir o sucesso reprodutivo individual por afetar a divisão
celular. O mesmo pode ser dito em relação à vitamina D, sintetizada pela pele em curtos
comprimentos de onda UVR (UVB), já que deficiências em sua produção também afetam o
sucesso reprodutivo por interferir no correto metabolismo do cálcio.
de uma área recém-ocupada depende da intensidade da seleção natural, que com os avanços
tecnológicos e diferenças culturais pode ser atenuada (Jablonski, 2004).
A dieta ainda é outro fator de influência, como por exemplo o que ocorre entre os
esquimós, que apresentam coloração de pele mais escura do que a esperada para a latitude que
habitam. Consumidores de dieta rica em vitamina D relaxam a seleção para pele mais clara que
sintetizaria mais dessa vitamina. Em contrapartida, pele mais escura acaba sendo selecionada
para proteção contra UVA constante e alta reflexão da luz pela neve e pelo gelo.
De acordo com a mesma autora, sendo um caracter adaptativo, a cor da pele está
sujeita a homoplasia, ou seja, ao paralelismo ou evolução convergente. Em outras palavras, tons
de pele similares podem ter evoluído independentemente em populações que habitavam
ambientes semelhantes, o que faz com que tal característica nos informe sobre o tipo de
ambiente no qual viveu uma população no passado, mas seja inútil como marca indicativa de
um único grupo ou raça, apesar de ter se tornado a característica primária para definição dos
grupos raciais.
Alguns estudos têm sido realizados com o intuito de se comparar cor da pele e
ancestralidade ou em estimativas de mistura, como o trabalho de Relethford & Lee (1981), no
qual a estimativa de mistura a partir da cor da pele refletiu tendências de afinidade
populacional10.
10
Maiores detalhes e mais exemplos no Capítulo 4.
52
grande variância e sobreposição entre as três categorias de cor. Como exemplo, dentro do grupo
de indivíduos classificados como negros há grande proporção de ancestralidade não africana
(48%). A segunda amostra consistiu em 200 indivíduos auto classificados como brancos de
quatro regiões do Brasil, obtendo-se valores intermediários entre europeus e africanos para o
índice de ancestralidade africana. Tais resultados indicariam que para o Brasil, no nível dos
indivíduos, a cor determinada por uma avaliação física é um pobre indicador de ancestralidade
genômica africana, estimada por marcadores moleculares.
Para Parra et al. (2003), e em concordância com os trabalhos citados nesse capítulo,
isso ocorre porque a cor da pele seria geneticamente determinada por um pequeno número de
genes evolutivamente selecionados. Em um sistema de identificação racial social
primariamente baseado em fenótipos como a cor da pele, como acontece no Brasil,
classificamos as pessoas pela presença de alelos contidos em um pequeno número de genes que
tem impacto na aparência física e ignoramos todo o resto do genoma. Como exemplo, para
Parra et al. (2003), do cruzamento de um pai colonizador europeu e de mãe africana, as crianças
com mais características africanas seriam consideradas negras enquanto aquelas com mais
características europeias seriam consideradas brancas mesmo que na prática tenham as mesmas
proporções de alelos africanos e europeus, o que ao longo das gerações gerou grupos de brancos
e negros com as mesmas proporções de ancestralidade africana.
Capítulo 4
4.1. No início...
Diferenças biológicas visíveis como cor da pele, cor e textura dos cabelos, tipo e
tamanho corporal, têm sido utilizadas para justificar a existência de diferentes grupos ou “raças”
para nossa espécie, cujo número os bioantropólogos por muito tempo tentaram determinar
(Parra et al., 2003). Apesar das novas técnicas científicas evidenciarem que a diversidade
biológica vai além dos diferentes tons de pele e que muita variação existe entre pessoas e
populações quando se observam os tipos sanguíneos, enzimas e outros traços bioquímicos e
genéticos, os bioantropólogos não estão mais próximos hoje do que estavam no século XVIII
de chegar a um consenso sobre quantas raças humanas afinal existem e se existem (Anemone,
2011).
Tendo isso em mente, apresenta-se neste capítulo uma revisão das diferentes maneiras
pelas quais se definiu “raça” e as mudanças históricas e ideológicas que influenciaram os
cientistas na interpretação da variabilidade humana. A partir de agora, define-se que será
utilizado o termo “raça” para a discussão histórica do conceito utilizado para classificação da
humanidade em grupos. O termo “ancestralidade” será utilizado em referência ao pensamento
moderno sobre a variação humana.
Nos séculos que se seguiram, em especial a partir do século XVIII, tornou-se vigente
a “visão racial do mundo”, assim denominada por Smedley (2007) e de acordo com o qual um
conjunto de crenças ou ideias sobre o significado das classificações raciais influencia a forma
como vemos o mundo.
56
Raça surgiu como termo utilizado para uma divisão taxonômica nos trabalhos de 1758
de Carolus Linneaus (1707-1778) 11 , a fim de organizar a variabilidade biológica existente
(Tishkoff & Kidd, 2004). Além dos sete níveis de classificação obrigatórios (de reino à espécie),
Linnaeus criou o nível opcional de classificação para variações geográficas dentro das espécies,
nível chamado por ele de variedades e hoje conhecido por raça ou subespécie. A distinção de
raças ou subespécies se dá por alguns traços morfológicos ou físicos próprios de diferentes
regiões geográficas. Raças humanas poderiam então ser entendidas como variantes geográficas
dentro da espécie Homo sapiens ou mais formalmente como populações humanas
biologicamente distintas de diferentes partes do globo, classificadas no nível subespecífico na
hierarquia proposta por Linnaeus (Linnaei, 1758, p.20-24; Anemone, 2011).
Uma das primeiras propostas para a questão de quantas raças ou subespécies existiriam
em nossa espécie também partiu do próprio Linnaeus em seu Systema Naturae, edição de 1740,
que sugere quatro diferentes variedades: Homo sapiens afer, H. s. asiaticus, H. s. europaeus e
H. s. americanus (Linnaei, 1758, p.20-24). Tal classificação foi baseada em relatos de viajantes,
missionários, soldados, comerciantes de escravos e outros, já que Linnaeus nunca saiu da
Europa (Anemone, 2011). Além disso, baseava-se não apenas em traços morfológicos, mas
também em traços comportamentais, psicológicos e sociais (Linnaei, 1758, p.20-24).
11
Nascido na Suíça, desde cedo apresentou interesse por plantas. Entrou para a Universidade de Lund em 1727
para estudar medicina, mas transferiu-se para Universidade de Uppsala. Na época, o treinamento em botânica
fazia parte do currículo em medicina já que todo médico deveria preparar e prescrever remédios derivados de
plantas medicinais, e foi para esse treinamento que Linnaeus dedicou seus esforços. Saiu em expedição de cunho
botânico e etnográfico em 1734, publicando a primeira edição de Sistema Naturae no ano seguinte. Continuou
seus estudos, revisando Sistema Naturae até sua décima edição, desenvolvendo os sistemas de classificação
existentes e fazendo com que seu trabalho se tornasse um guia para a taxonomia e nomenclatura dos organismos
(Bragg, 2007).
57
Buffon também acreditava em uma única origem para nossa espécie com uma
diferenciação regional ocorrendo algum tempo depois da expansão populacional para todo o
globo, não sugerindo, contudo, um mecanismo evolutivo para tais mudanças, que acreditava
ocorrer apenas no nível de raças geográficas e não no nível de espécies, divinamente criadas.
Tal explicação ambiental para a variação humana remonta à proposta de Hipócrates, segundo a
qual as diferenças tanto físicas quanto comportamentais seriam resultantes de diversos
fenômenos ambientais (O’Flaherty & Shapiro, 2002; Doron, 2012).
Enquanto Linnaeus esteve mais interessado em responder qual seria o número de raças
em nossa espécie, o que foi realmente o maior enfoque até meados do século XX, o interesse
de Buffon esteve em explorar a natureza das diferenças e similaridades entre as pessoas do
mundo a fim de entender as relações biológicas e históricas entre elas, o que é seguido pela
maioria dos bioantropólogos atuais (Gould, 2003; Brace, 2005; Anemone, 2011).
12
Nasceu ma Borgonha e mudou-se para Paris em 1732 onde construiu seu legado em história natural e
diferentemente de seu contemporâneo, Linneaus, hoje se pode dizer que apresentava em sua abordagem uma
noção de ecologia e adaptação (Brace, 2005).
13
Um dos maiores cientistas do Iluminismo passou toda sua carreira na Universidade de Göttingen, Alemanha.
Apresentou pela primeira vez o De Humani Generis Varietate Nativa como uma tese de doutoramento para
Faculdade de Medicina de Göttingen.
58
Na primeira metade do século XIX, em especial nos Estados Unidos, o principal debate
foi justamente relativo à origem das raças humanas, ou seja, entre as escolas do monogeísmo e
do poligenismo (Gould, 2003). Nos EUA, os principais defensores do poligenismo foram Louis
Agassiz (professor de zoologia da Universidade de Harvard, 1807-1873) e Samuel George
Morton (médico da Filadélfia, 1799-1851) (Gould, 2003; Anemone, 2011, DiGangi & Hefner,
2013).
14
Ver nota 4 sobre poligenismo e monogenismo.
15
Ver capítulo 2 referente à craniometria.
59
De acordo com Anemone (2011), por um lado, algumas medidas começaram a ser
tomadas em direção ao pensamento de igualdade racial nos EUA. Em 1863, Abranham Lincoln
assinou a Proclamação de Emancipação 16 e a partir daí outras grandes mudanças foram
conquistadas. Em contrapartida, a partir de 1877 os governos do sul (EUA) promoveram a
segregação entre brancos e negros em todos os espaços públicos, com a Suprema Corte
aprovando o ideal “separados mas iguais” em 1896, o que tornava constitucional a segregação
racial forçada, política praticada até a década de 1960.
De acordo com Brace (2005), ainda no final do século XIX surgiu a proposta do
movimento eugênico para promover o “acasalamento criterioso” em nossa espécie, a fim de dar
às raças ou linhagens mais adequadas, mais chance de prevalecerem. Eugenia também pode ser
definida como uma tentativa de desenvolver uma ciência de cruzamento para humanos para
melhorar o pool gênico de nossa espécie (DiGangi & Hefner, 2013). Tal movimento não apenas
assume a existência de raças humanas como pressupõe que umas são mais adequadas que
outras.
A palavra eugenia foi proposta por Sir Francis Galton (1822-1911) em seu livro
“Inquiries into Human Faculty and its development” de 1883, mas em seu livro de 1869, “An
Inquiry into its laws and consequences”, Galton já havia proposto uma hierarquia para as
populações do mundo. O movimento caracterizou-se pelo favorecimento ao cruzamento entre
tipos considerados superiores e pela recomendação de diminuição ou impedimento efetivo da
produção de famílias que pudessem gerar crianças degeneradas (termo aplicado com sentido
negativo, pejorativo, de inferioridade). Se não falou em casamento compulsório dos
16
A Proclamação garantia a liberdade dos escravos dos estados rebelados na confederação (Lincoln, 1893). Em
1865 é aprovada a 13ª Emenda, que garante a liberdade de todos os escravos. Durante a “Era da Reconstrução”
(1865-1877) entram em vigor a 14ª e 15ª emendas, garantindo sucessivamente os direitos civis dos negros (1868)
e o direito ao voto, ainda exclusivo ao sexo masculino (1870) (Anemone, 2011).
60
17
A ideia de formar um povo mais branco, presente em nosso país desde a proclamação da República, fazia parte
do pensamento da elite que acreditava na “extinção” dos elementos “inferiores” através da mescla progressiva
com imigrantes selecionados. Um decreto que tratava das questões de imigração para o Brasil foi promulgado
em 1890 e considerava entre outras coisas, a livre a entrada de imigrantes com capacidade para o trabalho, que
não estivessem sendo processados por crime, que não fossem oriundos da África ou da Ásia (Neves, 2008).
61
mistura entre brancos e negros era aceita aqui. Defendia que os mestiços não apresentariam
qualidade inferior e que a miscigenação levaria ao branqueamento da população com o passar
das gerações, e chamou a atenção dos antropólogos de todo o mundo (Maio, 2010; Souza &
Santos, 2012). Já Roquette-Pinto foi um dos intelectuais mais dedicados ao estudo das raças,
acionando a antropologia física como uma ferramenta de ação política principalmente para
refutar a ideia de que a formação racial brasileira seria a responsável pelos problemas do país.
Destacou que o Brasil seria um imenso “laboratório de raças”18 e que a miscigenação racial
teria possibilitado adaptação aos diferentes meios e a formação de tipos eugenicamente
favoráveis (Souza, 2012).
18
Roquete-Pinto classificou os “tipos antropológicos” em quatro grupos principais aos quais deu nomenclatura
própria: brancos seriam Leucodermos, mestiços do cruzamento entre brancos e negros seriam Phaiodermos,
mestiços de brancos e índios seriam Xanthodermos e os negros seriam Melanodermos. Apesar da referência à
cor da pele, esta não era o principal caracter de avaliação (considerava ainda índices cefálico e nasal, estatura,
perímetro torácico e outros). Apesar de atribuir “caráter psicológico” para cada tipo antropológico, não defendia
uma hierarquia racial, o que o diferenciava de outros pesquisadores, como Nina Rodrigues (Souza, 2012).
19
Nascido no Maranhão, ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia em 1882, vindo a concluir seu curso em
1886 já no Rio de Janeiro.
62
Ainda nesta primeira década do século XX, nos EUA, políticas específicas foram
implementadas pelo Estado, dentre elas, as que visavam à diminuição da imigração (lei de 1924
que restringe imigrantes do leste e sul da Europa, considerados menos capazes intelectualmente
a partir de testes de QI) e o controle do cruzamento das pessoas com menor capacidade mental
que já estavam no país (milhares de pessoas, especialmente mulheres foram esterilizadas
compulsoriamente – 36 mil apenas em 1941) (Anemone, 2011; DiGangi & Hefner, 2013).
Na Europa, também houve grande adesão de políticas com base nas propostas
eugênicas, com realização de esterilizações compulsórias e posteriormente de eutanásia,
primeiro em crianças consideradas inaptas, ou com diagnóstico de problemas mentais (muitas
vezes feitos nos primeiros meses de vida), procedimento empregado em seguida em adultos
epiléticos, com deficiências mentais ou físicas ou com qualquer distúrbio ou característica que
os fizessem não ser considerados normais de diferentes formas. O ponto mais extremo foi a
aplicação de tais métodos em todo um grupo étnico considerado racialmente inferior – os judeus
(Brace, 2005; DiGangi & Hefner, 2013).
20
EM 1890, Nina Rodrigues publicou uma série intitulada “Os mestiços brasileiros” na qual apresentou uma
classificação racial da população brasileira, propondo seis grupos baseados em caracteres morfológicos: branco,
negro, mulato, mameluco ou caboclo (resultantes do cruzamento de branco com índio), cafuzo ou curiboca
(mulato claro ou branco com índio) e pardo (mestiços complexos que associavam as características das três
raças). Acreditava que as raças mestiças estavam em transição e poderiam desaparecer, apresentando a
concepção de diluição dos caracteres antropológicos no cruzamento entre raças. Também deixa explícito seu
posicionamento contra a mestiçagem e sua visão de inferioridade da raça negra em relação à branca.
63
do crânio e do cérebro quando possível, indicações relativas à profissão, causa mortis e até
mesmo impressões digitais e fotografia frontal do cadáver (Keuller, 2012). O interessante
quanto a tais aspectos consiste no fato de que os crânios estudados no presente trabalho foram
preparados entre as décadas de 1930 e 1960, constando algumas dessas informações na
catalogação dos mesmos.
É justamente a partir desse mesmo período, entre as décadas de 1940 e 1960, que a
abordagem antropométrica frequente em todo mundo perdeu espaço para os dados genéticos
nos estudos raciais, com especial destaque para variações em frequências gênicas nos diferentes
tipos sanguíneos (Bernardo, 2007).
Apresentando uma abordagem mais comum à genética de populações, uma das mais
influentes respostas ao trabalho de Coon foi feita com a publicação de Frank Livingstone (1928-
21
Milford Wolpoff e colaboradores (Alan G. Thorne; Wu Xinzhi; John Hawks; Rachel Caspari) retomaram a
proposta de Weidenreich, agora reformulada como Hipótese de Evolução Multiregional. De acordo com essa
hipótese, uma vez que o Homo erectus surge e se espalha pelo Velho Mundo, ocorre um isolamento parcial com
evolução de formas mais arcaicas para formas mais modernas levando ao surgimento de diferenças morfológicas
de acordo com região geográfica que podem ser observadas por continuidade regional. Como o isolamento foi
apenas parcial, o fluxo gênico entre as diferentes populações permitiu uma evolução conjunta para o ser humano
moderno e suas diferentes raças. Tal hipótese baseia-se especialmente nos achados fósseis (Wolpoff, 1993).
64
2005) em 1962, entitulada “On the Non-Existence of Human Races”. Livingstone defende que
ao longo da distribuição geográfica das espécies, incluindo a nossa, ocorreu uma mudança
gradual em traços morfológicos ou genéticos, o que poderia ser denominado de padrão de
variação clinal e, uma vez tratando-se de uma variação contínua, a criação de qualquer unidade
racial discreta seria necessariamente arbitrária – “There are no races, there are only clines”.
Além disso, Livingstone também reforça que quando a classificação racial é feita com
base em um conjunto de características morfológicas ou de frequências gênicas, muitas vezes
tais classificações não são concordantes quando outros traços são levados em conta
(Livingstone & Dobzhansky, 1962). Tal proposta, ainda aceita largamente nos dias de hoje, foi
comentada na mesma publicação por Theodosius Dobzhansky (1900-1975), que também
criticou a publicação de Coon, dizendo ser improvável sua proposta de origem múltipla para
nossa espécie (Dobzhansky, 1963).
Dobzhansky concorda que raças não existem se forem interpretadas como unidades
discretas, inválidas como a explicação para a variabilidade humana. Defende por outro lado, a
ideia de raças como sistemas geneticamente abertos, surgindo como resultado do ordenamento
da variabilidade genética pela seleção natural em conformidade com as condições ambientais
dos diferentes territórios. Para o pesquisador, as diferenças raciais são determinadas por
fenômenos biológicos e “raça” seria portanto, uma categoria de classificação. Como as
populações humanas diferem na frequência de muitas variáveis genéticas, seriam racialmente
distintas.
Tendo em vistas as definições que aponta, Dobzhansky (1944) conclui que o homem
vivente trata-se de uma única espécie, dividida em raças tão mal delimitadas que seu número
estimado varia de duas a cerca de cem, já que a civilização humana reverteu o processo de
65
divergência das raças por meio da troca gênica inicialmente gradual e hoje muito acelerada, que
tende eventualmente à fusão das raças em uma única população variável. Para o autor, entender
o significado adaptativo (ou não) das características que distinguem as raças humanas seria a
maior lacuna em nossa compreensão da evolução dos hominídeos, ressaltando ainda que
qualquer termo em ciência, incluindo “raça” e “espécie”, significa apenas o que nós fazemos
significar.
Nesse sentido, para DiGangi e Hefner (2013), população pode ser definida como um
grupo de indivíduos contemporâneos vivendo relativamente na mesma área geográfica e que
compartilham uma mesma cultura que inclui língua, tradições, sistemas de crenças e que
tendam a encontrar parceiros pertencentes ao mesmo grupo.
Para DiGangi & Hefner (2013), sobre a variação humana, objetiva-se agora entender
qual a verdadeira natureza de nossa história populacional que conduziu à variação existente,
como os padrões geográficos explicam a variação em nossa espécie e como a geografia e os
processos evolutivos contribuem para os padrões de variação fenotípica e genotípica. Além
22
Mais detalhes no capítulo sobre Bioantropologia.
67
Uma das abordagens possíveis parte da ideia apresentada por Neel (1973) de que
existem marcadores genéticos em uma população que não existem em outras.
De acordo com Shriver et al. (1997), os alelos mais usados para estudos forenses, de
mistura ou de mapeamento, são aqueles com alta diferença de frequência entre populações, e
por isso denominados Population-Specific Alleles (PSA) ou “alelos-população-específicos” em
tradução literal. Os mesmos autores identificaram em sua pesquisa, um painel de marcadores
genéticos dimórficos e micro-satélites que permitem uma estimativa de ancestralidade
confiante em afro-americanos, euro-americanos e hispano-americanos. Além disso, tornam
possível estimar a mistura individual e a identificação apropriada de indivíduos.
O trabalho de Parra et al. (1998) representa outro exemplo da utilização de PSAs para
definir a contribuição genética de diferentes populações na constituição de outras. Os autores
objetivaram descrever a contribuição européia em populações afro-descendentes dos EUA e da
Jamaica usando marcadores de DNA autossômico população-específicos. Também estimaram
a contribuição européia masculina e feminina para os afro-americanos com base em DNA
mitocondrial e em marcadores polimórficos AluY. Os resultados indicaram um viés quanto ao
sexo no fluxo gênico vindo dos europeus, com a contribuição masculina sendo
substancialmente maior.
68
Nesse mesmo sentido, o estudo de Carvalho-Silva et al. (2001) indicou que a maior
parte dos cromossomos Y em homens brasileiros brancos, independentemente de sua região
geográfica de origem, tem origem europeia, com baixa frequência de contribuição subsaariana
africana e ausência de contribuição ameríndia. Tais resultados configuram um cenário de forte
“acasalamento” direcional no Brasil, envolvendo homens europeus e mulheres ameríndias e
africanas. Paralelamente, em concordância com os resultados anteriores, a análise da
ancestralidade a partir de linhagens de DNA mitocondrial em amostra aleatória de brasileiros
brancos revelou alta contribuição matrilinear de ameríndias e africanas, em quantidades
próximas à contribuição europeia, com diferenças entre as regiões do Brasil. Enquanto na região
norte há maior porcentagem de contribuição ameríndia, no nordeste há maior porcentagem de
contribuição africana, por exemplo (Alves-Silva et al., 2000).
Esse tipo de estudo revela que além de implicações forenses, é possível estabelecer
relações com o contexto histórico de cada população, além de evidenciar a importância do
estudo de populações miscigenadas como recurso para mapear traços de prevalência diferente
nas populações parentais (Parra et al., 1998).
Nesse mesmo trabalho o autor demonstra que existem padrões geográficos para a
variação biológica humana, tanto para traços muito afetados pela seleção natural – como a cor
da pele –, quanto para traços que na média tendem a ser mais neutros – como traços
craniométricos e marcadores genéticos polimórficos. Sendo assim, raças seriam rótulos crus e
culturalmente construídos para a estruturação geográfica da variação, mas baseados em uma
realidade de distribuição da variação. Em alguns casos, ainda de acordo com Relethford (2009),
69
as divisões cruas em regiões geográficas podem ser úteis, como em contextos forenses nos quais
se objetiva identificar a ancestralidade dos indivíduos, mas em outros casos, isso pode
obscurecer a variação que seria mais bem entendida falando-se em populações locais.
Seguindo o mesmo pensamento, Sauer (1992) explica porque para o contexto forense
os indivíduos são classificados em grupos raciais ou de ancestralidade geográfica. Para o autor,
pelo menos nos EUA há uma concordância entre as raças sociais e a distribuição da variação
biológica esqueletal, em especial da morfologia craniana de brancos e negros, o que não valida
o conceito de raça biológica.
Para testar tal premissa, Ousley et al. (2009) analisaram dados craniométricos e
observaram diferenças de fato significantes entre brancos e negros norte-americanos. Para esses
grupos percebeu-se forte concordância entre raça como conceito socialmente construído e
variação biológica. Os autores explicam o observado pelo fato de os dois grupos terem
diferentes continentes de origem, submetendo-se a diferentes forças evolutivas por dezenas de
milhares de anos antes de migrarem para os EUA. Além disso, o racismo e o acasalamento
dentro dos grupos sociais teriam evitado fluxo gênico significativo entre estes, o que os teria
tornado mais similares.
Estes são apenas alguns exemplos de como a variação biológica em nossa espécie vem
sendo estudada e a importância de um melhor entendimento da mesma. No capítulo 2, referente
às abordagens craniométricas, outras pesquisas com intuito de entender a variabilidade
fenotípica humana ou em outras espécies também foram apresentadas.
70
Capítulo 5
Materiais e métodos
__________________________________
71
5.1. Material
No total foram mensurados 592 crânios, 404 de homens e 184 de mulheres e 4 sem
sexo definido. Desses, após a etapa de tratamento dos dados que será apresentada a seguir,
apenas 544 foram de fato utilizados no presente estudo, número este que compreende 376
homens, 167 mulheres e 1 indivíduo de sexo indefinido.
5.2. Métodos
De acordo com Buikstra & Ubelaker (1994) e assim como o já descrito no tópico
referente à craniometria, as medidas têm sido uma importante abordagem na biologia do
esqueleto.
Tanto no caso dos estudos realizados a partir de medidas lineares clássicas tomadas
com paquímetros (Howells, 1973) quanto no caso da tomada de coordenadas de pontos por
braços digitalizadores utilizados em morfometria geométrica, faz-se necessário o entendimento
dos pontos cranianos, internacionalmente denominados de “landmarks”, definidos como
referências baseadas em porções ou estruturas ósseas a partir das quais as medidas podem ser
tomadas (Slice, 2005).
73
23
Plano imaginário traçado a partir de três pontos: porion esquerdo, porion direito e orbitale esquerdo. O crânio
é normalmente orientado nesse plano quando representado com finalidade comparativa. Quando os olhos estão
fixados no horizonte, o crânio está normalmente posicionado de modo que os três pontos de referência estejam
num plano horizontal (Bass, 2005).
24
As melhores traduções para o termo em inglês “landmarks” seriam pontos de referência ou pontos
craniométricos. Contudo, como o termo landmark é utilizado mesmo entre autores falantes de outras línguas
que não o inglês, optou-se por manter o padrão de utilização do mesmo termo, sem traduzi-lo para o português.
Os landmarks não pareados são aqueles que ocorrem no plano sagital médio, como por exemplo o Prosthion. Já
os landmarks pareados são aqueles que ocorrem em duplicata, de maneira equidistante de ambos os lados do
plano sagital médio, como por exemplo o Porion (Bass, 2005 e Bernardo, 2012).
74
Continuação
Continuação
Continuação
Continuação
Continuação
- Dois pontos dos lados opostos do crânio que formam as Bass (2005) e
linhas terminais da largura máxima, também entendidos Howells (1973);
como os pontos mais distantes um do outro no crânio, Buikstra &
eu Euryon sendo instrumentalmente determinados. No geral Ubelaker (1994) e
encontra-se na região superior dos parietais. White & Folkens
- Pontos instrumentalmente determinados como os (1991).
pontos de maior largura craniana.
- Ponto lateral mais alto na margem do meato auditivo Bass (2005) e
externo. O porion do lado direito e esquerdo, juntos com White & Folkens
po Porion
o orbitale direito, definem o Plano Horizontal de (1991).
Frankfurt (FH).
- Ponto mais posterior na margem do meato auditivo
Craumon-
Posterior Ext. Aud. externo.
peam Taubadel (2009);
Meatus - Corresponde ao ponto PEAM em landmarks de crânios
Cheverud (1996).
faunísticos.
Inferior Ext. Aud. - Ponto mais inferior na margem do meato auditivo Craumon-
ieam
Meatus externo. Taubadel (2009).
- Ponto mais anterior na margem do meato auditivo
Anterior Ext. Aud. externo. Craumon-
aeam
Meatus - Corresponde ao ponto EAM em landmarks de crânios Taubadel (2009);
faunísticos. Cheverud (1996).
- Definido como um ponto no aspecto lateral na raiz do
processo zigomático na “incurvatura” mais profunda,
Buikstra &
aonde quer que seja, não sendo considerado um marco
Ubelaker (1994);
au Auriculare padrão.
White & Folkens
- Verticalmente acima do centro do meato auditivo
(1991).
externo na raiz do processo zigomático, poucos
milímetros acima do Porion.
- Ponto de encontro comum entre os ossos temporal,
parietal e occipital, em ambos os lados. Howells (1973);
- Ponto de encontro entre as suturas lambdoidal, White & Folkens
ast Asterion
parietomastóidea e occiptomastóidea. (1991);
- Corresponde ao ponto AS em landmarks de crânios Cheverud (1996).
faunísticos.
Bass (2005),
Howells (1973) e
ms Mastoidale - Ponto mais baixo do processo mastóide.
White & Folkens
(2005).
- Ponto mais alto do processo mastóide, utilizado para se
mh Mastoid height medir a máxima altura do mastóide descrita por Howells M.I.
(1973).
- Ponto mais anterior do processo mastóide, em sua base,
msat Mastoid anterior utilizado para medida da largura do processo tomada por M.I.
Howells (1973).
- Ponto mais posterior do processo mastóide, em sua base,
mspt Mastoid posterior utilizado para medida da largura do processo tomada por M.I.
Howells (1973).
- Ponto mais pronfundo na depressão da curva entre a Craumon-
mmc Max maxillare curve
sutura zigomaxilar e o processo alveolar. Taubadel (2009).
- Em crânios humanos não existem as suturas pré-maxilar
e maxilar no alvéolo, conforme descrito para o ponto PM
sie Sutura Inciva Cheverud (1996);
em Cheverud (1996), mas entende-se que tal ponto
(PM) Externa M.I.
corresponderia ao ponto entre os incisivos superiores
laterais e os caninos, em ambos os lados, no alvéolo.
Continua
79
Continuação
Bass (2005),
- Ponto mais lateral localizado na superfície externa da
Buikstra &
margem alveolar, normalmente opondo-se ao meio do
ecm Ectomolare Ubelaker (1994) e
segundo molar superior. Usado para tomada da largura
White & Folkens
maxilar.
(1991).
- Ponto mais medial na superfície interna da borda/crista Bass (2005) e
enm Endomolare alveolar oposta ao meio do segundo molar superior, White & Folkens
usado para tomada da largura do palato. (1991).
- Ponto mais lateral na sutura palatina transversa, em Craumon-
plml Palatomaxillare (lat)
ambos os lados. Taubadel (2009).
- Ponto posterior mais inferior no alvéolo maxilar externo Craumon-
mp Molar (pos)
(posterior ao terceiro molar), em ambos os lados. Taubadel (2009).
- Ponto na superfície posterior da maxila que denota o
External palate Craumon-
epl ponto mais posterior do processo alveolar, em ambos os
length Taubadel (2009).
lados
- Corresponde ao ponto MT em landmarks de crânios
Cheverud (1996);
faunísticos.
Hubbe
mt Maxillary tuberosity - Extremidade ventro-posterior da sutura entre maxilar e
(comunicação
palatino (Ponto onde a sutura palatina encontra a maxila,
pessoal).
sendo o ponto mais posterior, na curva da maxila).
- Ponto mais posterior no forame ovale, em ambos os Craumon-
fop Forame ovale (pos)
lados. Taubadel (2009).
- Ponto mais anterior no forame ovale, em ambos os Craumon-
foa Forame ovale (ant)
lados. Taubadel (2009).
Craumon-
sf Styloid foramen - Ponto inferior mais anterior no forame stylóide.
Taubadel (2009).
- Corresponde ao ponto JP em landmarks de crânios
Cheverud (1996);
faunísticos.
Hubbe
jp Jugular process - Extremidade ventral da sutura entre baseoccipital e
(comunicação
esquamosal no foramen jugular (ponto localizado onde a
pessoal).
sutura occipital encontra o forame).
Occipitocondyle Craumon-
oca - Ponto inferior mais anterior no côndilo occpital.
(ant) Taubadel (2009).
Craumon-
ocl Occipitocondyle (lat) - Ponto inferior mais lateral no côndilo occpital.
Taubadel (2009).
Occipitocondyle
ocp - Ponto mais inferior no côndilo occpital. M.I.
(pos)
- Ponto inferior mais lateral na sincondrose
Craumon-
sphenooccipital.
spbl Sphenobasion (lat) Taubadel (2009);
- Corresponde ao ponto APET em landmarks de crânios
Cheverud (1996).
faunísticos.
Foramen magnum - Ponto mais lateral na margem do forame magno, em Craumon-
fml
(lat) ambos os lados. Taubadel (2009).
Minimum cranial - Ponto para tomada da medida da mínima largura
wcb M.I.
breadth craniana, descrita por Howells (1973).
Os dados obtidos com o aparelho acima descrito foram diretamente transferidos para
uma planilha do programa Excel (Microsoft Office 2007).
Uma vez coletadas as coordenadas dos pontos, as medidas usuais de distâncias lineares
podem ser calculadas (Rohlf & Marcus, 1993), conforme o realizado por Howells (1973, 1989),
Cheverud (1996), Ackermann & Cheverud (2002), Marroig & Cheverud (2005). O cálculo de
tais distâncias para explorar a variação morfológica nos grupos estudados e entre estes foi o
método escolhido para o presente estudo.
Associação
Nome Descrição Referência
Desenvolvimental
Maior comprimento a partir da glabela no plano
sagital. Com o crânio apoiado sobre sua base,
Howells
GOL: Glabello- colocar o lado esquerdo do calibre na região da
Neuro-Crânio (1973 e
occipital length glabela e passar o lado direito do calibre na região
1989)
occipital na linha média até o máximo comprimento
(até o opisthocranion).
Continua
84
Continuação
Continuação
Continuação
Continuação
Continuação
Cheverud
PT-BA Neuro-Crânio Distância do Pterion ao Basion
(1996)
PT-AEAM (PT- Cheverud
Neuro-Crânio Distância do Pterion ao Anterior Ext. Aud. Meatus
EAM) (1996)
PT-ZTI (PT- Cheverud
Face Distância do Pterion ao Zygotemporale (inf)
ZYGO) (1996)
Cheverud
PT-KT (PT-TSP) Neuro-Crânio Distância do Pterion ao Krotaphion
(1996)
FM:A-ZYO (FM- Cheverud
Face Distância do Frontomalare anterior ao Zygoorbitale
ZS) (1996)
FM:A-MT (FM- Distância do Frontomalare anterior à Maxillary Cheverud
Face
MT) tuberosity (1996)
Cheverud
ZYO-ZM (ZS-ZI) Face Distância do Zygoorbitale ao Zygomaxillare
(1996)
Cheverud
ZM-MT (ZI-MT) Face Distância do Zygomaxillare à Maxillary tuberosity
(1996)
ZM-ZTI (ZI- Cheverud
Face Distância do Zygomaxillare ao Zygotemporale (inf)
ZYGO) (1996)
Cheverud
ZM-KT (ZI-TSP) Face Distância do Zygomaxillare ao Krotaphion
(1996)
Distância do Maxillary tuberosity à Spina nasalis Cheverud
MT-PNS Face
posterior (1996)
PNS-SPBL (PNS- Distância do Spina nasalis posterior ao Cheverud
Neuro-Crânio
APET) Sphenobasion (lat) (1996)
SPBL-BA (APET- Cheverud
Neuro-Crânio Distância do Sphenobasion (lat) ao Basion
BA) (1996)
SPBL-TS (APET- Distância do Sphenobasion (lat) ao Temporo- Cheverud
Neuro-Crânio
TS) sphenoidal junction (1996)
BA-AEAM (BA- Cheverud
Neuro-Crânio Distância do Basion ao Anterior Ext. Aud. Meatus
EAM) (1996)
AEAM-ZTI (EAM- Distância do Anterior Ext. Aud. Meatus ao Cheverud
Face
ZYGO) Zygotemporale (inf) (1996)
ZTI-KT (ZYGO- Cheverud
Face Distância do Zygotemporale (inf) ao Krotaphion
TSP) (1996)
Cheverud
L-AST (LD-AS) Neuro-Crânio Distância do Lambda ao Asterion
(1996)
Distância do Bregma ao Lambda. Equivale a
Cheverud
B-L (BR-LD) Neuro-Crânio distância descrita por Howells (1973 e 1989) como
(1996)
PAC.
Distância do Opisthion ao Lambda. Equivale a
Cheverud
O-L (OPI-LD) Neuro-Crânio distância descrita por Howells (1973 e 1989) como
(1996)
OCC.
Cheverud
PT-AST (PT-AS) Neuro-Crânio Distância do Pterion ao Asterion
(1996)
Cheverud
JP-AST (JP-AS) Neuro-Crânio Distância do Jugular Process ao Asterion
(1996)
Distância do Basion ao Opisthion. Equivale a
Cheverud
BA-O (BA-OPI) Neuro-Crânio distância descrita por Howells (1973 e 1989) como
(1996)
FOL.
* Apesar da diferente denominação, algumas medidas utilizadas por Cheverud (1996) são correspondentes às
medidas utilizadas por Howells (1973; 1989), conforme mencionado na descrição das mesmas.
A partir das tabelas acima evidencia-se que foram coletados mais landmarks do que os
necessários para os cálculos das distâncias utilizadas no presente trabalho. Uma vez que se teve
89
acesso aos crânios optou-se por já realizar a coleta do maior número de pontos estudados para
contruir um banco de dados mais completo, inclusive para próximos estudos.
A matriz criada a partir dos dados originais foi formulada no programa Excel
(Microsoft Office 2007). Optou-se por explorar a matriz de dados brutos e posteriormente,
realizar os mesmos testes já com tratamentos dos dados tal matriz original.
Tal seleção se fêz necessária já que muitas análises estatísticas não permitem a
presença de valores faltantes.
Mesmo após a exclusão de indivíduos e variáveis acima descrita, alguns missing values
permaneceram. Tais missing values restantes foram substituídos pelo valor médio calculado
para cada medida.
Os testes realizados com dados brutos já passaram por essa etapa de seleção de
indivíduos e variáveis.
Outro aspecto a ser considerado refere-se ao fato de que as amostras são constituidas
por crânios de indivíduos do sexo masculino e do sexo feminino e é preciso atentar para o fato
de que portanto, as amostras são afetadas pelo dimorfismo sexual (Bernardo, 2012).
De acordo com Corruccini (1973), a correção para tamanho já se faz necessária uma
vez que diferentes fatores ambientais influenciam no tamanho do crânio e objetiva-se que a
forma e não o tamanho do mesmo, seja o fator responsável pelas diferenças genético-
morfológicas encontradas entre os grupos analisados (Okumura, 2008; Bernardo, 2012).
A correção do fator tamanho foi feita por meio da divisão do valor de cada uma das
variáveis pela média geométrica de todas as variáveis de cada indivíduo ou amostra (Darroch
& Mosimann, 1985).
Uma das soluções para o problema da discriminação envolve alocar cada indivíduo ao
grupo que está mais próximo a ele em termos de Distância de Mahalanobis. Essa distância pode
ser pensada como uma medida de quão longe a observação de um valor está do centro da
distribuição de todos os valores, considerando todas as variáveis e suas covariâncias. A
discriminação nesse caso se dá pelas Distâncias de Mahalanobis dos casos individuais aos
centros dos grupos e cada indivíduo pode ser alocado ao grupo ao qual está mais próximo. Esse
pode ou não ser o grupo do qual o indivíduo de fato provém e assim, a porcentagem de alocações
corretas é uma indicação de quão bem podem ser separados os grupos, usando as variáveis
disponíveis (Manly, 2008).
Ressalta-se ainda que a Análise de Funções Discriminantes parte das premissas de que
as variáveis seguem um padrão de distribuição normal e de que as matrizes de covariância são
iguais entre os grupos (Manly, 2008).
Neste trabalho, tais análises também contribuíram para o teste da hipótese de trabalho
uma vez que as matrizes de classificação geradas apresentam, além das porcentagens de
93
De acordo com Reis (2001), a análise descrita depende da definição de uma medida
de distância ou de semelhança entre as amostras e da definição de critérios de agregação ou
desagregação das mesmas.
Além do já descrito sobre a referida medida, pode-se complementar dizendo que ela
representa uma ferramenta frequentemente utilizada para medir distâncias biológicas, uma vez
que é útil para identificar o quanto dois ou mais subconjuntos de uma amostra podem associar-
se (Mainly, 2008; Bernardo, 2007).
Para cada grupo em uma dada análise pode-se determinar a localização do ponto que
representa a média de todas as variáveis no espaço multivariado. Tais pontos são denominados
93entroide93. A Distância de Mahalanobis é a distância de um caso para o 93entroide no espaço
multidimensional, definido pelas variáveis independentes correlacionadas. A probabilidade de
um indivíduo pertencer a um grupo relaciona-se portanto à Distância de Mahalanobis até o
93entroide desse determinado grupo (Mahalanobis, 1936; Bernardo 2007).
94
Uma vez calculadas as Distâncias de Mahalanobis entre os grupos, suas matrizes são
utilizadas para as análises de agrupamento. Os critérios de agregação ou desagregação
escolhidos foram: o critério das médias dos grupos (UPGMA) e o método de Ward.
No critério das médias dos grupos (em inglês “unweighted pair-group method using
arithmetic averages” de onde se deriva a sigla UPGMA), define-se a distância entre dois grupos
como sendo a média entre todos os pares de indivíduos constituídos por elementos dos
diferentes grupos. Tal critério evita valores extremos já que utiliza como critério de agregação
a distância mínima entre todos os indivíduos de um mesmo grupo (StatSof. 10, 2010).
O método de Ward, por sua vez, diferencia-se por utilizar a análise de variância como
abordagem para avaliar as distâncias entre os agrupamentos. Em suma, esse método tenta
minimizar a soma dos quadrados de quaisquer dois clusters (hipotéticos) que podem ser
formados. Em geral, esse método é considerado como muito eficiente, apesar de tender a criar
aglomerados de tamanho pequeno (StatSof. 10, 2010).
Primeiramente descrita por Karl Pearson em 1901, mas cuja aplicação prática foi
possível a partir da Harold Hotelling em 1933, trata-se de uma técnica redutiva pois há a
condensação da informação contida em um grupo de variáveis correlacionadas em eixos
ortogonais ou fatores independentes (Componentes Principais) que expressam porcentagens
cumulativas da variância contida na matriz de dados original, neste trabalho constituída por
medidas craniométricas (Bernardo, 2007; Manly, 2008 e Okumura, 2008).
Sabe-se que os melhores resultados de tal análise são obtidos quando as variáveis
originais são altamente correlacionadas positiva ou negativamente (o que também é um
indicativo de redundância), pois nesse caso, um grande número de variáveis originais pode ser
adequadamente representado por um pequeno número de componentes principais (Manly,
2008).
1) matrizes de dados brutos : 1ª. sexos masculino e feminino em conjunto; 1b. apenas
parcela masculina e 1c. apenas parcela feminina;
96
2) matriz de dados corrigidos para tamanho: o que permite que se trabalhe com as parcelas
masculina e feminina em conjunto;
3) matriz de dados corrigidos para tamanho e normatizada: garantindo que valores
discrepantes (outliers) não estejam influenciando as análises.
Capítulo 6
RESULTADOS
__________________________________
98
Capítulo 6. Resultados
A primeira dessas tabelas (Tabela 3), apresenta as estatísticas descritivas para cada
uma das 62 medidas craniométricas utilizadas.
Tabela 3. Estatísticas descritivas para as 62 variáveis dentro de cada grupo de indivíduos classificados quanto à
cor da pele. Ambos os sexos.
variável média mediana d.p.1 Variância média mediana d.p.1 variância média mediana d.p.1 variância
GOL 179,22 179,31 7,69 59,11 178,16 177,53 8,15 66,46 179,04 179,36 7,24 52,48
NOL 175,84 175,70 7,45 55,48 175,01 174,71 7,64 58,33 176,06 176,55 6,95 48,29
BNL 99,54 99,78 5,39 29,01 99,09 98,87 4,64 21,54 98,79 98,99 4,42 19,56
BBH 132,39 132,32 6,69 44,69 131,58 131,20 6,77 45,86 129,92 129,84 6,38 40,70
XCB 139,54 139,12 6,57 43,22 139,40 138,73 7,05 49,77 136,55 136,53 5,60 31,39
XFB 118,74 118,36 6,31 39,76 118,19 117,88 6,09 37,05 116,38 116,54 5,25 27,58
STB 117,15 116,66 6,85 46,94 115,22 115,68 6,55 42,93 113,92 114,33 6,19 38,31
ZYB 126,98 127,31 6,54 42,81 128,77 128,94 6,98 48,71 127,32 126,91 6,07 36,83
AUB 122,33 122,10 6,29 39,61 123,70 123,55 6,34 40,25 121,10 121,31 5,16 26,59
WCB 69,29 68,94 4,50 20,23 69,16 68,54 5,05 25,50 68,42 68,18 4,55 20,69
ASB 110,52 110,40 5,93 35,21 109,44 109,10 5,64 31,84 108,02 107,75 5,42 29,35
Continua
99
Continuação
BPL 94,56 95,25 6,81 46,38 96,52 96,45 6,04 36,54 99,41 100,00 6,15 37,86
NPH 66,96 67,12 6,02 36,23 67,27 67,60 5,38 28,95 67,26 67,12 5,43 29,49
NLH 51,04 51,07 3,26 10,60 50,93 51,03 3,08 9,52 49,95 49,99 3,09 9,52
OBH 35,15 35,06 2,42 5,87 35,29 35,21 2,28 5,20 35,49 35,47 2,03 4,14
OBB 39,21 39,20 1,93 3,71 39,14 39,19 1,84 3,40 39,16 38,99 1,74 3,01
JUB 109,88 110,10 5,31 28,24 112,00 111,98 5,83 33,97 111,64 111,48 5,48 30,02
NLB 24,72 24,55 2,90 8,42 25,48 25,42 2,31 5,34 26,33 26,47 2,19 4,80
MAB 60,07 61,24 4,50 20,29 61,90 61,55 4,46 19,88 62,69 62,02 4,68 21,90
MDH 27,75 27,76 3,00 9,03 27,72 27,06 5,93 35,20 27,59 27,50 2,84 8,07
MDB 28,33 28,41 3,38 11,45 28,31 28,62 3,33 11,07 27,51 27,40 3,14 9,89
ZMB 81,74 81,56 4,95 24,48 83,07 82,34 5,19 26,98 82,72 82,56 4,89 23,93
FMB 97,03 97,33 4,57 20,92 97,85 97,56 4,52 20,45 98,41 98,00 4,73 22,40
EKB 95,84 96,07 4,18 17,46 97,03 96,45 4,25 18,09 97,81 97,15 4,32 18,66
DKB 21,77 21,49 2,55 6,51 22,70 22,45 2,84 8,05 22,87 22,68 2,70 7,29
IML 38,76 38,73 3,72 13,84 40,44 40,37 4,54 20,62 41,92 41,91 4,21 17,69
XML 50,83 50,85 4,27 18,25 51,25 51,07 4,62 21,33 51,97 51,89 4,19 17,57
WMH 25,81 25,18 8,46 71,55 25,05 25,02 2,25 5,05 24,17 24,13 2,61 6,83
FOL 36,43 36,35 2,77 7,67 36,09 35,91 2,73 7,46 36,40 36,29 2,71 7,35
FRC 111,24 111,15 5,50 30,26 110,21 109,88 5,79 33,47 109,82 109,67 5,11 26,16
PAC 112,33 111,92 6,75 45,52 111,34 111,59 6,99 48,81 111,01 111,73 8,21 67,35
OCC 96,08 96,03 6,06 36,73 95,80 95,49 6,02 36,25 96,29 96,09 6,48 42,00
IDS-PNS 53,28 53,71 5,38 28,94 54,38 54,30 5,31 28,22 55,86 55,03 5,49 30,09
RHI-N 21,82 21,94 3,47 12,05 22,44 22,25 3,34 11,14 21,80 21,94 3,33 11,08
RHI-ZYO 36,25 36,12 2,91 8,45 36,07 35,89 3,24 10,49 35,95 36,12 2,73 7,44
RHI-ZM 64,04 63,32 3,91 15,32 63,36 63,32 3,53 12,45 62,15 62,23 3,20 10,24
N-FM:A 51,88 51,86 2,66 7,05 51,91 51,83 2,59 6,71 52,20 52,02 2,56 6,55
N-PNS 68,68 68,73 3,76 14,13 67,56 67,53 3,59 12,89 66,53 66,68 3,49 12,20
B-PT 95,27 95,05 4,79 22,92 94,40 94,31 4,74 22,44 93,12 93,00 4,71 22,21
B-SPBPL 113,34 113,65 5,43 29,51 112,05 111,71 5,38 28,94 111,66 111,71 5,17 26,69
Continua
100
Continuação
PT-FM:A 32,45 32,43 3,84 14,73 32,18 32,23 3,69 13,62 32,52 32,38 5,48 30,05
PT-SPBL 64,76 64,49 3,74 13,98 63,93 63,73 3,28 10,76 63,28 63,13 3,67 13,48
PT-BA 91,44 91,06 4,57 20,87 90,92 90,71 4,05 16,41 90,27 90,35 4,36 19,04
PT-
60,51 60,48 3,72 13,80 60,09 59,97 3,38 11,41 59,95 59,38 3,45 11,88
AEAM
PT-ZTI 46,65 46,84 3,84 14,71 46,94 46,93 3,44 11,85 47,07 46,46 4,15 17,18
PT-KT 12,66 12,70 4,26 18,13 12,02 11,69 4,49 20,18 11,36 11,04 3,92 15,35
FM:A-
32,36 32,26 1,89 3,58 32,16 32,07 1,62 2,62 32,06 32,13 2,20 4,84
ZYO
FM:A-MT 63,71 63,86 3,25 10,58 63,61 63,54 2,98 8,89 62,95 62,70 3,13 9,78
ZYO-ZM 29,66 29,19 3,71 13,73 29,42 29,57 3,21 10,29 28,41 28,22 3,62 13,13
ZM-MT 34,46 34,43 2,62 6,87 34,88 34,76 2,51 6,30 34,08 34,01 2,42 5,86
ZM-ZTI 31,54 31,48 3,54 12,55 32,51 33,09 4,14 17,16 34,49 34,39 3,82 14,61
ZM-KT 68,41 68,47 5,42 29,37 68,72 68,15 4,96 24,65 68,39 67,98 5,44 29,63
MT-PNS 22,45 22,55 1,87 3,51 22,58 22,70 1,93 3,74 23,11 22,74 2,01 4,04
PNS-
35,34 35,41 2,95 8,69 35,90 35,64 2,93 8,61 35,95 35,91 2,89 8,35
SPBL
SPBL-BA 28,35 28,04 3,25 10,57 28,65 28,55 2,70 7,27 28,58 28,32 2,71 7,34
SPBL-TS 26,62 26,60 2,08 4,32 27,02 26,90 2,32 5,37 26,36 26,39 1,80 3,23
BA-
54,28 54,21 3,18 10,09 54,88 54,89 3,04 9,24 54,12 54,43 2,68 7,20
AEAM
AEAM-
37,91 37,74 2,87 8,21 37,77 37,65 3,12 9,73 36,64 36,98 3,00 8,98
ZTI
ZTI-KT 46,69 46,68 4,17 17,36 46,97 46,98 4,19 17,54 46,48 46,04 4,14 17,13
L-AST 85,34 85,24 5,26 27,63 84,60 84,88 5,16 26,60 85,12 84,39 5,64 31,86
PT-AST 96,66 96,29 4,97 24,72 96,69 96,66 4,65 21,63 96,46 96,65 3,90 15,22
JP-AST 50,95 50,96 3,68 13,51 52,13 51,90 3,47 12,04 52,20 52,37 3,59 12,87
1
d.p.= desvio padrão.
101
Tabela 4. Valores de p para o teste ANOVA aplicado sobre os grupos de brancos, negros e pardos em conjunto.
Em destaque, valores de p inferiores a 0,05. Ambos os sexos.
ANOVA
Variável BPN
GOL 0,463353
NOL 0,479473
BNL 0,300123
BBH 0,000864
XCB 0,000006
XFB 0,000315
STB 0,000004
ZYB 0,049116
AUB 0,001936
WCB 0,151197
ASB 0,000068
BPL 0,000000
NPH 0,822208
NLH 0,001722
OBH 0,321598
OBB 0,925974
JUB 0,000260
NLB 0,000000
MAB 0,000000
MDH 0,903776
MDB 0,030781
ZMB 0,028858
FMB 0,008595
EKB 0,000012
DKB 0,000039
IML 0,000000
Continua
102
Continuação
XML 0,027923
WMH 0,026681
FOL 0,525964
FRC 0,022147
PAC 0,152822
OCC 0,813511
IDS-PNS 0,000010
RHI-N 0,218793
RHI-ZYO 0,551270
RHI-ZM 0,000001
N-FM:A 0,436217
N-PNS 0,000000
B-PT 0,000035
B-SPBPL 0,003355
PT-FM:A 0,808518
PT-SPBL 0,000194
PT-BA 0,027523
PT-AEAM 0,242096
PT-ZTI 0,524715
PT-KT 0,007553
FM:A-ZYO 0,263877
FM:A-MT 0,041866
ZYO-ZM 0,001583
ZM-MT 0,038124
ZM-ZTI 0,000000
ZM-KT 0,860174
MT-PNS 0,002576
Continua
103
Continuação
PNS-SPBL 0,064370
SPBL-BA 0,599995
SPBL-TS 0,030109
BA-AEAM 0,104249
AEAM-ZTI 0,000049
ZTI-KT 0,627002
L-AST 0,475382
PT-AST 0,885937
JP-AST 0,000450
Frequência de Médias
59,7%
Significativamente
(n=37)
diferentes
Tabela 5. Variáveis com médias significativamente distintas (p<0.05) de acordo com o teste ANOVA, com
diferença entre as médias e indicação do grupo com média superior ou inferior para cada par. Ambos os sexos.
Continuação
Tabela 6. Posição das médias de pardos em relação às médias de brancos e negros, para cada uma das 62
variáveis. Ambos os sexos.
Associação Posição de
Variáveis
Desenvolvimental Pardos
neuro-crânio GOL -
neuro-crânio NOL -
face BNL I
neuro-crânio BBH I
neuro-crânio XCB I
neuro-crânio XFB I
neuro-crânio STB I
face ZYB +
neuro-crânio AUB +
neuro-crânio WCB I
neuro-crânio ASB I
face BPL I
face NPH +
face NLH I
Continua
106
Continuação
face OBH I
face OBB -
face JUB +
face NLB I
face MAB I
neuro-crânio MDH I
neuro-crânio MDB I
face ZMB +
face FMB I
face EKB I
face DKB I
face IML I
face XML I
face WMH I
neuro-crânio FOL -
neuro-crânio FRC I
neuro-crânio PAC I
neuro-crânio OCC -
face IDS-PNS I
face RHI-N +
face RHI-ZYO I
face RHI-ZM I
face N-FM:A I
face N-PNS I
neuro-crânio B-PT I
neuro-crânio B-SPBPL I
face PT-FM:A -
neuro-crânio PT-SPBL I
neuro-crânio PT-BA I
neuro-crânio PT-AEAM I
face PT-ZTI I
neuro-crânio PT-KT I
face FM:A-ZYO I
face FM:A-MT I
face ZYO-ZM I
face ZM-MT +
face ZM-ZTI I
face ZM-KT +
face MT-PNS I
neuro-crânio PNS-SPBL I
neuro-crânio SPBL-BA +
neuro-crânio SPBL-TS +
neuro-crânio BA-AEAM +
face AEAM-ZTI I
face ZTI-KT +
neuro-crânio L-AST -
neuro-crânio PT-AST +
neuro-crânio JP-AST I
“I”, “-” e “+” indicam, respectivamente, que o valor da média é
intermediário, menor ou maior que aos valores de brancos e negros.
médias superiores às apresentadas por brancos e negros e aparecem com médias inferiores às
dos grupos considerados parentais com frequência de 11,3% (7 medidas das 62 disponíveis).
Se observarmos apenas as medidas compreendidas pelo neuro-crânio, das 28 medidas, 64,3%
(18 medidas) estão em posição intermediária, 17,9% (5 medidas) superam a média de brancos
e negros e 17,9% (5 medidas) tem médias inferiores. Considerando-se as variáveis do conjunto
desenvolvimental que compreende a face, das 34 medidas, 70,6% (24 medidas) estão em
posição intermediária, 23,5% (8 medidas) superam as médias dos grupos parentais e 5,9% (ou
2 medidas) tem médias inferiores. Pode-se dizer, portanto, que tanto para as medidas em
conjunto, quanto para medidas do neuro-crânio, ou medidas da face, as médias de pardos são
predominantemente intermediárias, apesar de em todos os conjuntos de variáveis ocorrem
desvios desse padrão, com aumento ou diminuição das médias de pardos em relação às de
brancos e negros.
Visando explorar ainda as relações entre as médias de cada uma das variáveis em
pardos em relação às médias de brancos e negros, a Tabela 7 apresenta as frequências com que
as médias de pardos estiveram mais próximas das médias de brancos ou negros.
Tabela 7. Frequência dos posicionamentos das médias de pardos em relação às médias de brancos e negros.
Ambos os sexos.
média de pardos média de pardos
Nº de medidas mais próxima da mais próxima da
de brancos de negros
Crânio todo (n=62) 56,5% (n=35) 43,6% (n=27)
Neuro-crânio
57,1% (n=16) 42,9% (n=12)
(n=28)
Face (n=34) 55,9% (n=19) 44,1% (n=15)
Tabela 8. Valores de p obtidos com o teste T 2 de Hotelling aplicado sobre as 62 medidas cranianas disponíveis,
para os diferentes pares de grupos de cor.
62 medidas B-N B-P N-P
Tabela 9. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 28 medidas neurocranianas, para
os diferentes pares de grupos de cor.
28 medidas B-N B-P N-P
Tabela 10. Valores de p obtidos com o teste T 2 de Hotelling aplicado sobre as 34 medidas faciais, para os
diferentes pares de grupos de cor.
34 medidas B-N B-P N-P
Ao mesmo tempo, observou-se que para muitas medidas não houve significância estatística no
teste de diferença das médias, o que nos leva a entender que apesar das diferenças observadas,
esses grupos ainda assim são semelhantes e as diferenças aqui descritas são pequenas.
Para o sexo masculino, a Tabela 11 apresenta as estatísticas descritivas para cada uma
das 62 medidas craniométricas disponíveis. A Tabela 12 apresenta os valores de p para a
Análise Univariada de Variância (ANOVA) aplicada sobre cada variável, para os grupos de
brancos, pardos e negros em conjunto.
Tabela 11. Estatísticas descritivas para as 62 variáveis dentro de cada grupo de indivíduos classificados quanto à
cor da pele. Parcela masculina.
variável média mediana d.p.1 variância média mediana d.p.1 variância média mediana d.p.1 variância
GOL 181,07 181,07 6,90 47,64 179,64 179,04 7,48 55,92 181,85 181,90 6,89 47,52
NOL 177,44 177,33 6,88 47,28 176,28 175,37 7,17 51,38 178,71 178,44 6,59 43,40
BNL 100,26 100,55 4,68 21,90 100,36 100,55 4,49 20,13 100,21 100,26 4,06 16,51
BBH 133,28 133,40 6,60 43,52 133,02 131,55 6,82 46,56 131,09 131,47 6,61 43,68
XCB 140,67 140,20 6,44 41,43 141,23 141,07 7,01 49,16 137,71 137,53 5,53 30,60
XFB 119,63 119,32 6,06 36,78 119,69 118,63 6,01 36,10 117,27 117,74 4,98 24,81
STB 117,81 117,28 6,85 46,90 116,15 116,25 6,60 43,49 114,08 114,68 6,42 41,18
ZYB 128,74 128,89 5,55 30,83 131,07 130,92 6,21 38,62 130,05 130,15 5,48 29,99
AUB 123,60 123,24 5,90 34,78 125,22 124,92 6,13 37,55 122,21 122,38 5,10 26,01
WCB 69,95 69,72 4,40 19,32 70,39 70,45 4,61 21,26 69,84 69,64 4,43 19,61
ASB 111,57 111,30 5,72 32,76 110,73 110,81 5,64 31,82 109,03 108,93 5,67 32,13
BPL 95,25 96,45 6,24 38,94 97,05 96,84 6,02 36,28 100,73 100,98 5,77 33,28
NPH 67,80 67,12 6,26 39,24 68,39 68,28 4,01 16,08 68,79 67,78 5,25 27,60
Continua
110
Continuação
NLH 51,54 51,57 3,16 10,01 51,79 51,78 2,80 7,86 50,82 50,59 3,08 9,50
OBH 35,35 35,27 2,45 6,02 35,18 35,11 2,32 5,40 35,78 35,70 2,12 4,49
OBB 39,58 39,58 1,77 3,12 39,53 39,36 1,72 2,97 39,44 39,21 1,77 3,12
JUB 111,14 111,07 4,75 22,60 113,45 113,53 5,61 31,45 113,87 113,93 5,12 26,21
NLB 24,78 24,73 2,18 4,75 25,70 25,59 2,37 5,62 26,72 26,72 2,15 4,61
MAB 60,24 61,24 4,49 20,19 62,36 62,56 4,61 21,29 63,79 63,24 4,94 24,37
MDH 28,06 28,00 2,85 8,13 28,43 27,75 6,88 47,30 28,42 28,39 2,68 7,19
MDB 28,97 29,10 3,40 11,59 28,99 28,92 2,89 8,34 28,41 28,65 2,94 8,66
ZMB 82,85 82,41 4,54 20,59 84,24 84,27 4,84 23,47 84,21 84,39 4,94 24,43
FMB 98,15 98,13 3,89 15,12 98,84 98,31 4,20 17,64 99,90 100,06 4,56 20,83
EKB 96,69 96,70 3,80 14,48 97,85 97,69 4,10 16,80 99,16 99,04 4,46 19,86
DKB 22,08 22,13 2,53 6,41 22,81 22,34 2,98 8,87 23,40 23,32 2,77 7,66
IML 39,26 39,29 3,65 13,32 41,07 41,47 4,77 22,74 42,89 43,45 4,20 17,67
XML 51,71 51,83 4,03 16,26 52,34 52,97 4,58 20,97 53,25 53,81 4,47 19,95
WMH 25,56 25,43 2,69 7,25 25,60 25,40 2,09 4,38 24,78 25,02 2,49 6,20
FOL 36,84 36,64 2,54 6,45 36,42 36,44 2,87 8,21 36,91 37,08 2,56 6,53
FRC 112,03 111,52 5,38 28,94 111,19 110,94 5,91 34,95 111,35 110,71 5,24 27,41
PAC 113,60 113,21 6,56 42,99 112,48 111,93 6,56 43,03 112,49 112,47 8,58 73,68
OCC 96,56 96,30 5,95 35,39 96,15 95,66 6,26 39,18 96,46 96,09 7,31 53,37
IDS-PNS 53,97 54,30 5,38 28,94 54,39 54,31 3,99 15,92 56,47 56,00 4,62 21,37
RHI-N 21,97 21,94 3,54 12,56 22,53 21,94 3,29 10,80 22,27 22,05 3,35 11,21
RHI-ZYO 36,59 36,12 2,92 8,52 36,40 36,10 3,38 11,45 36,11 36,12 2,71 7,33
RHI-ZM 64,81 64,24 3,76 14,11 64,21 64,03 3,49 12,20 63,20 63,31 2,86 8,18
N-FM:A 52,50 52,54 2,30 5,27 52,50 52,20 2,39 5,70 53,04 52,82 2,48 6,15
N-PNS 69,34 69,77 3,57 12,72 68,43 68,46 3,46 11,96 67,70 67,79 3,18 10,10
B-PT 96,12 95,68 4,43 19,61 95,59 95,32 4,58 20,95 94,11 94,26 4,48 20,04
B-SPBPL 114,00 114,16 5,47 29,89 112,86 112,34 5,66 32,04 112,54 112,57 5,36 28,73
PT-FM:A 32,57 32,42 3,62 13,13 32,45 32,23 3,41 11,60 33,34 33,49 5,34 28,57
PT-SPBL 65,10 64,95 3,61 13,00 64,09 63,92 3,12 9,73 63,83 63,36 3,75 14,04
Continua
111
Continuação
PT-BA 91,95 91,82 4,16 17,28 91,63 91,02 3,99 15,91 91,25 91,43 4,37 19,08
PT-
60,97 60,82 3,58 12,80 60,62 60,26 3,22 10,34 60,75 60,57 3,51 12,31
AEAM
PT-ZTI 47,02 47,13 3,90 15,21 47,30 47,29 3,32 11,03 47,98 47,75 4,28 18,33
PT-KT 12,79 12,70 4,24 18,01 12,81 12,63 4,42 19,50 11,82 11,46 3,75 14,06
FM:A-
32,65 32,49 1,81 3,27 32,32 32,11 1,67 2,80 32,51 32,48 1,95 3,80
ZYO
FM:A-MT 64,47 64,43 2,74 7,50 64,24 64,08 2,77 7,67 63,96 64,12 2,88 8,30
ZYO-ZM 30,18 29,78 3,82 14,60 30,05 29,95 3,04 9,27 29,48 28,83 3,84 14,77
ZM-MT 34,79 34,70 2,51 6,29 35,33 34,93 2,44 5,95 34,53 34,53 2,54 6,45
ZM-ZTI 32,11 32,24 3,39 11,48 33,08 33,81 4,37 19,13 35,67 35,96 3,79 14,35
ZM-KT 69,18 69,32 5,27 27,73 69,73 69,17 4,88 23,84 70,53 71,33 5,03 25,34
MT-PNS 22,55 22,67 1,71 2,92 22,99 22,86 1,80 3,26 23,55 23,40 2,23 4,98
PNS-
35,70 35,59 2,64 6,95 36,49 36,28 2,65 7,03 36,29 36,04 3,25 10,55
SPBL
SPBL-BA 28,47 28,29 2,51 6,31 29,03 28,96 2,87 8,22 29,14 29,28 2,40 5,76
SPBL-TS 26,97 26,91 2,00 3,98 27,47 27,25 2,28 5,18 26,86 26,93 1,80 3,26
BA-
54,86 55,07 2,62 6,87 55,67 56,26 2,83 8,03 54,84 55,05 2,68 7,19
AEAM
AEAM-
38,13 38,13 2,84 8,08 38,19 37,89 3,04 9,26 37,03 37,49 3,13 9,80
ZTI
ZTI-KT 47,05 47,20 4,17 17,39 47,64 47,54 4,23 17,88 47,71 47,92 4,02 16,16
L-AST 85,75 85,60 5,00 24,95 85,04 85,04 5,46 29,84 85,80 85,06 5,95 35,44
PT-AST 97,81 97,82 4,68 21,90 97,71 97,90 4,49 20,14 97,69 97,75 3,87 15,00
JP-AST 51,57 51,55 3,12 9,73 52,87 52,33 3,20 10,21 52,78 53,26 3,71 13,77
1
d.p.= desvio padrão.
Tabela 12. Valores de p para o teste ANOVA aplicado sobre os grupos de brancos, negros e pardos em
conjunto. Em destaque, valores de p inferiores a 0,05. Parcela masculina
ANOVA
Variável BPN
GOL 0,120439
NOL 0,070750
Continua
112
Continuação
BNL 0,977325
BBH 0,027461
XCB 0,000203
XFB 0,002910
STB 0,000049
ZYB 0,006018
AUB 0,003428
WCB 0,696099
ASB 0,001829
BPL 0,000000
NPH 0,343387
NLH 0,085856
OBH 0,212038
OBB 0,815499
JUB 0,000009
NLB 0,000000
MAB 0,000000
MDH 0,672516
MDB 0,337340
ZMB 0,019938
FMB 0,003155
EKB 0,000006
DKB 0,000302
IML 0,000000
XML 0,014857
WMH 0,032873
FOL 0,414496
FRC 0,405147
Continua
113
Continuação
PAC 0,321054
OCC 0,894966
IDS-PNS 0,000251
RHI-N 0,447442
RHI-ZYO 0,426947
RHI-ZM 0,001202
N-FM:A 0,162424
N-PNS 0,000501
B-PT 0,001589
B-SPBPL 0,064333
PT-FM:A 0,254818
PT-SPBL 0,006955
PT-BA 0,404384
PT-AEAM 0,720724
PT-ZTI 0,137762
PT-KT 0,144283
FM:A-ZYO 0,402659
FM:A-MT 0,329694
ZYO-ZM 0,305775
ZM-MT 0,108572
ZM-ZTI 0,000000
ZM-KT 0,105775
MT-PNS 0,000122
PNS-SPBL 0,061026
SPBL-BA 0,067323
SPBL-TS 0,104809
BA-AEAM 0,061372
Continua
114
Continuação
AEAM-ZTI 0,007102
ZTI-KT 0,340433
L-AST 0,572458
PT-AST 0,972704
JP-AST 0,001368
Frequência de Médias
43,5%
Significativamente
(n=27)
diferentes
Tabela 13. Variáveis com médias significativamente distintas (p<0.05) de acordo com o teste ANOVA, com
diferença entre as médias e indicação do grupo com média superior ou inferior para cada par. Parcela masculina.
Continuação
Depreende-se das diferenças quanto às médias de tais medidas que para a parcela
masculina também há a tendência de brancos apresentarem o neuro-crânio como um todo
minimamente maior que o de negros, já que apenas 1 das 9 medidas (11,1%) apresentou média
maior para negros. Em contrapartida, há uma certa predominância de médias minimamente
maiores para negros (14 medidas dentre as 18, ou 77,8%) quando se observam as medidas que
englobam a face dos indivíduos. Em conjunto, essas análises parecem nos levar a crer numa
tendência de crânios com neuro-crânios ligeiramente maiores para brancos e crânios com
medidas envolvendo a face ligeiramente maiores para negros.
Tabela 14. Posição das médias de pardos em relação às médias de brancos e negros, para cada uma das 62
variáveis. Parcela masculina.
Associação Posição de
Variáveis
Desenvolvimental Pardos
neuro-crânio GOL -
neuro-crânio NOL -
Face BNL +
neuro-crânio BBH I
neuro-crânio XCB +
neuro-crânio XFB +
neuro-crânio STB I
Face ZYB +
neuro-crânio AUB +
neuro-crânio WCB +
neuro-crânio ASB I
Face BPL I
Face NPH I
Face NLH I
Face OBH -
Face OBB I
Face JUB I
Face NLB I
Face MAB I
neuro-crânio MDH +
neuro-crânio MDB +
Face ZMB +
Face FMB I
Face EKB I
Face DKB I
Face IML I
Face XML I
Face WMH +
neuro-crânio FOL -
neuro-crânio FRC I
neuro-crânio PAC -
neuro-crânio OCC -
Face IDS-PNS I
Face RHI-N +
Face RHI-ZYO I
Face RHI-ZM I
Face N-FM:A I
Continua
117
Continuação
Face N-PNS I
neuro-crânio B-PT I
neuro-crânio B-SPBPL I
Face PT-FM:A -
neuro-crânio PT-SPBL I
neuro-crânio PT-BA I
neuro-crânio PT-AEAM -
Face PT-ZTI I
neuro-crânio PT-KT +
Face FM:A-ZYO -
Face FM:A-MT I
Face ZYO-ZM I
Face ZM-MT +
Face ZM-ZTI I
Face ZM-KT I
Face MT-PNS I
neuro-crânio PNS-SPBL +
neuro-crânio SPBL-BA I
neuro-crânio SPBL-TS +
neuro-crânio BA-AEAM +
Face AEAM-ZTI +
Face ZTI-KT I
neuro-crânio L-AST -
neuro-crânio PT-AST I
neuro-crânio JP-AST +
“I”, “-” e “+” indicam, respectivamente, que o valor da média é
intermediário, menor ou maior que aos valores de brancos e negros.
De acordo com a Tabela 14, a frequência com a qual as médias de pardos aparecem
como intermediárias em relação às de brancos e negros é equivalente à 54,8% (34 medidas de
um total de 62). Para 29,0% das medidas (ou seja, 18 variáveis de 62), pardos tem médias
superiores às apresentadas por brancos e negros e aparecem com médias inferiores às dos
grupos considerados parentais com frequência de 16,1% (10 medidas das 62 disponíveis).
Observando-se apenas as medidas compreendidas pelo neuro-crânio, das 28 medidas, 35,7%
(10 medidas) estão em posição intermediária, 39,3% (11 medidas) superam a média de brancos
e negros e 25,0% (7 medidas) tem médias inferiores. Considerando-se as variáveis do conjunto
desenvolvimental que compreende a face, das 34 medidas, 70,6% (24 medidas) estão em
posição intermediária, 20,6% (7 medidas) superam as médias dos grupos parentais e 8,8% (ou
3 medidas) tem médias inferiores. Pode-se dizer que para as medidas em conjunto e
especialmente para medidas da face, as médias de pardos são predominantemente
intermediárias, apesar de em todos os conjuntos de variáveis ocorrem desvios desse padrão,
principalmente com aumento, mas também com diminuição das médias de pardos em relação
às de brancos e negros.
118
Tabela 15. Frequência dos posicionamentos das médias de pardos em relação às médias de brancos e negros.
Parcela masculina.
média de pardos média de pardos
Nº de medidas mais próxima da mais próxima da
de brancos de negros
Crânio todo (n=62) 64,5% (n=40) 35,5% (n=22)
Neuro-crânio
60,7% (n=17) 39,3% (n=11)
(n=28)
Face (n=34) 67,6% (n=23) 32,4% (n=11)
Tabela 16. Valores de p obtidos com o teste T 2 de Hotelling aplicado sobre as 62 medidas cranianas disponíveis,
para os diferentes pares de grupos de cor. Parcela masculina.
62 medidas B-N B-P N-P
Pode-se dizer que se comparando as médias das 62 medidas dos grupos, brancos e
negros, brancos e pardos, e negros e pardos, são significativamente diferentes quanto às suas
médias (pvalue <0.05). A Análise Multivariada de Variância (MANOVA) aplicada sobre todas
as medidas e os três grupos concomitantemente também indica que suas médias em conjunto
são significativamente diferentes (com pvalue equivalente a 0,000000, ou seja, <0.05).
Tabela 17. Valores de p obtidos com o teste T 2 de Hotelling aplicado sobre as 28 medidas neurocranianas, para
os diferentes pares de grupos de cor. Parcela masculina.
28 medidas B-N B-P N-P
Tabela 18. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 34 medidas faciais, para os
diferentes pares de grupos de cor. Parcela masculina.
34 medidas B-N B-P N-P
Para ambos os grupos de medidas (do neuro-crânio e da face), as médias das variáveis
em conjunto são diferentes para todos os pares de grupos (Tabelas 17 e 18). Os valores de p
obtidos para a Análise Multivariada de Variância (MANOVA) de todas as variáveis do neuro-
crânio e da face separadamente, indicam diferença significativa das médias entre os grupos
(pvalue < 0.05).
Para o sexo feminino, a Tabela 19 apresenta as estatísticas descritivas para cada uma
das 62 medidas craniométricas disponíveis. A Tabela 20 apresenta os valores de p para a
Análise Univariada de Variância (ANOVA) aplicada sobre cada variável, para os grupos de
brancos, pardos e negros em conjunto, exatamente como o realizado para a parcela masculina
e para ambos os sexos em conjunto.
120
Tabela 19. Estatísticas descritivas para as 62 variáveis dentro de cada grupo de indivíduos classificados quanto à
cor da pele. Parcela feminina.
variável média mediana d.p.1 variância média mediana d.p.1 variância média mediana d.p.1 variância
GOL 172,99 173,34 6,94 48,10 175,82 175,50 8,21 67,34 175,40 174,87 6,04 36,50
NOL 170,41 171,54 6,75 45,60 173,10 174,39 7,33 53,67 172,61 172,07 5,89 34,68
BNL 97,08 96,79 6,77 45,86 96,55 96,39 3,75 14,10 96,83 96,45 4,07 16,60
BBH 129,37 129,25 6,12 37,44 129,04 129,35 5,15 26,57 128,36 128,05 5,79 33,56
XCB 135,73 135,22 5,56 30,88 135,75 134,98 5,28 27,88 135,04 134,62 5,41 29,24
XFB 115,73 115,25 6,22 38,65 115,49 115,58 4,61 21,28 115,26 115,26 5,44 29,61
STB 114,93 113,71 6,43 41,34 113,89 113,21 5,80 33,62 113,78 113,45 5,93 35,19
ZYB 121,01 120,59 6,13 37,60 123,97 123,40 6,16 37,99 123,59 123,56 4,60 21,13
AUB 118,03 118,53 5,70 32,45 120,19 120,55 5,76 33,19 119,57 119,74 4,85 23,54
WCB 67,04 66,78 4,13 17,02 66,89 65,86 5,02 25,17 66,55 66,41 4,05 16,42
ASB 106,95 106,97 5,24 27,44 107,11 106,92 4,62 21,30 106,58 106,04 4,69 21,96
BPL 92,22 91,94 8,08 65,36 95,72 95,38 6,20 38,39 97,68 96,45 6,29 39,56
NPH 64,13 64,28 4,00 15,98 64,90 66,91 7,35 54,06 65,27 65,91 5,07 25,68
NLH 49,35 49,11 3,00 9,00 49,03 49,32 2,83 7,99 48,80 48,97 2,73 7,43
OBH 34,46 34,15 2,20 4,86 35,40 35,39 2,14 4,59 35,12 35,15 1,88 3,54
OBB 37,98 37,71 1,95 3,79 38,23 38,40 1,78 3,16 38,75 38,71 1,61 2,59
JUB 105,61 105,26 4,90 23,96 109,31 110,40 5,14 26,46 108,61 108,94 4,36 19,04
NLB 24,54 24,25 4,59 21,07 25,13 24,77 2,05 4,20 25,82 25,82 2,17 4,72
MAB 59,48 61,24 4,53 20,52 61,31 61,24 3,90 15,18 61,20 61,24 3,91 15,27
MDH 26,71 26,36 3,29 10,80 26,59 26,86 1,84 3,38 26,48 26,31 2,70 7,28
MDB 26,17 26,38 2,24 5,02 27,04 27,01 3,90 15,22 26,32 26,14 3,04 9,25
ZMB 77,99 78,49 4,43 19,63 80,85 80,95 5,27 27,73 80,71 80,42 4,08 16,61
FMB 93,23 92,98 4,71 22,16 96,02 95,97 4,58 21,01 96,37 96,42 4,15 17,21
EKB 92,99 92,25 4,15 17,18 95,69 95,45 4,06 16,49 95,99 95,63 3,39 11,51
DKB 20,75 20,36 2,36 5,58 22,91 23,02 2,38 5,65 22,16 22,29 2,47 6,12
IML 37,09 37,33 3,48 12,14 39,21 39,51 3,80 14,46 40,59 40,86 3,87 14,94
Continua
121
Continuação
XML 47,86 47,73 3,71 13,75 49,10 49,32 3,94 15,55 50,19 49,87 2,92 8,53
WMH 26,66 24,07 17,07 291,46 24,15 24,00 1,85 3,44 23,34 23,42 2,57 6,61
FOL 35,07 35,16 3,08 9,51 35,35 35,76 2,30 5,27 35,73 35,30 2,80 7,81
FRC 108,57 107,76 5,09 25,86 108,39 107,75 4,86 23,64 107,83 108,19 4,26 18,11
PAC 108,05 108,42 5,55 30,76 109,71 111,11 6,91 47,80 109,11 109,55 7,37 54,33
OCC 94,45 94,31 6,20 38,42 95,81 96,09 5,31 28,17 96,11 96,09 5,29 28,03
IDS-PNS 50,98 50,59 4,74 22,47 54,76 54,30 8,03 64,43 55,06 54,30 6,42 41,21
RHI-N 21,30 21,94 3,19 10,17 22,29 22,39 3,54 12,54 21,18 21,40 3,24 10,52
RHI-ZYO 35,12 35,53 2,59 6,68 35,38 35,28 2,74 7,50 35,73 36,00 2,78 7,71
RHI-ZM 61,47 61,78 3,31 10,94 61,74 61,15 2,94 8,66 60,72 60,75 3,07 9,40
N-FM:A 49,79 49,54 2,73 7,47 50,80 50,73 2,61 6,84 51,05 50,98 2,17 4,69
N-PNS 66,42 65,90 3,53 12,47 65,87 64,86 3,24 10,50 64,92 65,18 3,21 10,34
B-PT 92,38 93,08 4,86 23,65 92,22 92,55 3,90 15,23 91,82 92,09 4,76 22,63
B-SPBPL 111,13 111,04 4,71 22,20 110,80 111,66 4,17 17,41 110,49 110,06 4,73 22,33
PT-FM:A 32,03 32,54 4,50 20,23 31,66 32,18 4,50 20,22 31,51 31,36 5,54 30,72
PT-SPBL 63,61 63,60 3,98 15,83 63,77 63,43 3,82 14,60 62,61 62,74 3,49 12,17
PT-BA 89,73 89,34 5,44 29,60 89,41 90,18 3,85 14,83 89,03 88,82 4,07 16,61
PT-
58,97 58,21 3,78 14,30 58,89 58,54 3,76 14,10 58,94 58,49 3,12 9,74
AEAM
PT-ZTI 45,42 45,91 3,36 11,28 46,05 45,77 3,87 14,98 45,91 45,64 3,69 13,61
PT-KT 12,22 12,51 4,31 18,60 10,26 9,52 4,16 17,33 10,83 10,58 4,07 16,55
FM:A-
31,41 31,47 1,88 3,52 31,96 32,04 1,43 2,03 31,43 31,42 2,35 5,53
ZYO
FM:A-MT 61,16 61,25 3,56 12,66 62,51 62,28 3,10 9,60 61,54 61,59 2,84 8,08
ZYO-ZM 27,93 28,00 2,65 7,02 28,29 28,73 3,19 10,17 26,94 26,39 2,71 7,32
ZM-MT 33,32 33,14 2,70 7,28 34,05 34,33 2,52 6,37 33,47 33,66 2,13 4,53
ZM-ZTI 29,63 29,96 3,40 11,59 31,46 31,87 3,46 11,95 32,91 33,07 3,30 10,89
ZM-KT 65,84 66,47 5,17 26,70 66,61 66,80 4,43 19,65 65,70 65,84 4,69 22,04
MT-PNS 22,12 22,11 2,34 5,46 21,58 21,87 2,03 4,12 22,54 22,65 1,53 2,34
Continua
122
Continuação
PNS-
34,13 34,41 3,58 12,85 34,82 34,51 3,20 10,26 35,52 35,64 2,32 5,37
SPBL
SPBL-BA 27,94 27,36 5,01 25,06 27,78 27,91 2,10 4,43 27,85 27,44 2,94 8,67
SPBL-TS 25,43 25,24 1,92 3,68 26,13 25,57 2,21 4,87 25,68 25,48 1,57 2,47
BA-
52,30 52,09 4,01 16,11 53,13 53,31 2,79 7,76 53,16 53,39 2,40 5,77
AEAM
AEAM-
37,20 36,81 2,85 8,14 37,16 37,03 3,20 10,26 36,10 35,97 2,75 7,56
ZTI
ZTI-KT 45,50 45,59 3,96 15,66 45,35 44,72 3,88 15,08 44,92 44,97 3,78 14,27
L-AST 83,96 84,11 5,89 34,74 83,99 84,02 4,33 18,78 84,25 84,20 5,16 26,61
PT-AST 92,81 92,58 3,89 15,12 94,39 93,34 4,37 19,13 94,86 94,72 3,36 11,31
JP-AST 48,85 48,90 4,57 20,84 50,70 50,31 3,64 13,26 51,40 51,28 3,29 10,85
1
d.p.= desvio padrão.
Tabela 20. Valores de p para o teste ANOVA aplicado sobre os grupos de brancos, negros e pardos em
conjunto. Em destaque, valores de p inferiores a 0,05. Parcela feminina.
ANOVA
Variável BPN
GOL 0,130591
NOL 0,153425
BNL 0,754601
BBH 0,559844
XCB 0,769720
XFB 0,751400
STB 0,349989
ZYB 0,013859
AUB 0,098721
WCB 0,722532
ASB 0,891039
BPL 0,000069
NPH 0,451315
Continua
123
Continuação
NLH 0,544171
OBH 0,039207
OBB 0,044319
JUB 0,000399
NLB 0,075893
MAB 0,053463
MDH 0,635166
MDB 0,609609
ZMB 0,001301
FMB 0,000280
EKB 0,000050
DKB 0,000753
IML 0,000001
XML 0,000544
WMH 0,171989
FOL 0,395227
FRC 0,659930
PAC 0,659550
OCC 0,235109
IDS-PNS 0,000572
RHI-N 0,272702
RHI-ZYO 0,429167
RHI-ZM 0,309203
N-FM:A 0,014369
N-PNS 0,036988
B-PT 0,723488
B-SPBPL 0,610861
Continua
124
Continuação
PT-FM:A 0,818429
PT-SPBL 0,235522
PT-BA 0,677091
PT-AEAM 0,995287
PT-ZTI 0,590699
PT-KT 0,055645
FM:A-ZYO 0,608213
FM:A-MT 0,289213
ZYO-ZM 0,064788
ZM-MT 0,570052
ZM-ZTI 0,000000
ZM-KT 0,744264
MT-PNS 0,097277
PNS-SPBL 0,027186
SPBL-BA 0,983099
SPBL-TS 0,311290
BA-AEAM 0,252875
AEAM-ZTI 0,083372
ZTI-KT 0,639460
L-AST 0,840566
PT-AST 0,006468
JP-AST 0,000895
Frequência de Médias
29,0%
Significativamente
(n=18)
diferentes
Tabela 21. Variáveis com médias significativamente distintas (p<0.05) de acordo com o teste ANOVA, com
diferença entre as médias e indicação do grupo com média superior ou inferior para cada par. Parcela feminina.
Para o sexo feminino, comparando-se brancas e negras, depreende-se que tanto para
as 3 medidas do neuro-crânio quanto para 14 de 15 medidas da face (93,3%), brancas
apresentaram médias inferiores às de negras.
126
Tabela 22. Posição das médias de pardos em relação às médias de brancos e negros, para cada uma das 62
variáveis. Parcela feminina.
Associação Posição de
Variáveis
Desenvolvimental Pardas
neuro-crânio GOL +
neuro-crânio NOL +
face BNL -
neuro-crânio BBH I
neuro-crânio XCB +
neuro-crânio XFB I
neuro-crânio STB I
face ZYB +
neuro-crânio AUB +
neuro-crânio WCB I
neuro-crânio ASB +
face BPL I
face NPH I
face NLH I
face OBH +
face OBB I
face JUB +
face NLB I
face MAB +
neuro-crânio MDH I
neuro-crânio MDB +
face ZMB +
face FMB I
face EKB I
face DKB +
face IML I
face XML I
face WMH I
neuro-crânio FOL I
neuro-crânio FRC I
neuro-crânio PAC +
neuro-crânio OCC I
face IDS-PNS I
Continua
127
Continuação
face RHI-N +
face RHI-ZYO I
face RHI-ZM +
face N-FM:A I
face N-PNS I
neuro-crânio B-PT I
neuro-crânio B-SPBPL I
face PT-FM:A I
neuro-crânio PT-SPBL +
neuro-crânio PT-BA I
neuro-crânio PT-AEAM -
face PT-ZTI +
neuro-crânio PT-KT -
face FM:A-ZYO +
face FM:A-MT +
face ZYO-ZM +
face ZM-MT +
face ZM-ZTI I
face ZM-KT +
face MT-PNS -
neuro-crânio PNS-SPBL I
neuro-crânio SPBL-BA -
neuro-crânio SPBL-TS +
neuro-crânio BA-AEAM I
face AEAM-ZTI I
face ZTI-KT I
neuro-crânio L-AST I
neuro-crânio PT-AST I
neuro-crânio JP-AST I
“I”, “-” e “+” indicam, respectivamente, que o valor da média é
intermediário, menor ou maior que aos valores de brancos e negros.
desse padrão, principalmente com aumento das médias de mulheres classificadas como pardas
em relação às médias das classificadas como brancas e negras.
Tabela 23. Frequência dos posicionamentos das médias de pardas em relação às médias de brancas e negras.
Parcela feminina
média de pardos média de pardos
Nº de medidas mais próxima da mais próxima da
de brancos de negros
Crânio todo (n=62) 33,9% (n=21) 66,1% (n=41)
Neuro-crânio
35,7% (n=10) 64,3% (n=18)
(n=28)
Face (n=34) 32,4% (n=11) 67,6% (n=23)
Tabela 24. Valores de p obtidos com o teste T 2 de Hotelling aplicado sobre as 62 medidas cranianas disponíveis,
para os diferentes pares de grupos de cor. Parcela feminina.
62 medidas B-N B-P N-P
Pode-se dizer que na comparação das médias das 62 medidas dos grupos, brancas e
negras são significativamente diferentes quanto às suas médias (pvalue <0.05). Brancas e
pardas e negras e pardas, contudo, não apresentaram médias significativamente distintas para
as 62 medidas em conjunto. A Análise Multivariada de Variância (MANOVA) aplicada sobre
todas as medidas e os três grupos concomitantemente indica que suas médias em conjunto são
significativamente diferentes (com p-value equivalente a 0,010471, ou seja, <0.05).
129
Tabela 25. Valores de p obtidos com o teste T 2 de Hotelling aplicado sobre as 28 medidas neurocranianas, para
os diferentes pares de grupos de cor. Parcela feminina.
28 medidas B-N B-P N-P
Tabela 26. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 34 medidas faciais, para os
diferentes pares de grupos de cor. Parcela feminina.
34 medidas B-N B-P N-P
Para ambos os grupos de medidas (do neuro-crânio e da face), as médias das variáveis
em conjunto são diferentes para brancas e negras e não apresentam diferenças significativas
entre negras e pardas (Tabelas 25 e 26). Já as médias das variáveis da face em conjunto
apresentam-se significativamente diferentes entre brancas e pardas, o que não ocorre para as
variáveis do neuro-crânio. Os valores de p obtidos para a Análise Multivariada de Variância
(MANOVA) de todas as variáveis do neuro-crânio e da face, separadamente, indicam diferença
significativa das médias entre os grupos (pvalue < 0.05).
Tais resultados indicam que para a parcela feminina também existem diferenças
craniométricas entre os grupos estudados e que existe uma tendência de pardas apresentarem
valores médios intermediários em relação aos grupos hipoteticamente parentais. Além disso,
percebe-se o oposto do observado para a parcela masculina, já que pardas apresentam suas
médias mais próximas às médias de negras, enquanto pardos apresentaram-se mais próximos
de brancos. Enquanto no caso do sexo masculino, para todas as medidas e para medidas do
neuro-crânio e da face separadamente, todos os pares de grupo apresentaram diferença
significativa para o conjunto de médias, isso ocorre para o sexo feminino apenas para brancas
e negras e para brancas e pardas no caso de medidas da face.
130
Tabela 27. Estatísticas descritivas para as 62 variáveis dentro de cada grupo de indivíduos classificados quanto à
cor da pele. Dados corrigidos para tamanho. Ambos os sexos.
variável média mediana d.p.1 variância média mediana d.p.1 variância média mediana d.p.1 variância
GOL 3,12 3,12 0,10 0,01 3,09 3,10 0,10 0,01 3,12 3,12 0,09 0,01
NOL 3,06 3,06 0,10 0,01 3,04 3,05 0,10 0,01 3,06 3,07 0,09 0,01
BNL 1,73 1,73 0,08 0,01 1,72 1,71 0,05 0,00 1,72 1,72 0,06 0,00
BBH 2,30 2,31 0,10 0,01 2,28 2,28 0,09 0,01 2,26 2,26 0,10 0,01
XCB 2,43 2,43 0,10 0,01 2,42 2,41 0,10 0,01 2,38 2,37 0,10 0,01
XFB 2,07 2,06 0,10 0,01 2,05 2,04 0,07 0,01 2,03 2,02 0,09 0,01
STB 2,04 2,03 0,11 0,01 2,00 2,01 0,09 0,01 1,98 1,98 0,11 0,01
ZYB 2,21 2,21 0,07 0,01 2,23 2,24 0,07 0,01 2,22 2,21 0,07 0,00
AUB 2,13 2,13 0,09 0,01 2,15 2,14 0,08 0,01 2,11 2,11 0,08 0,01
WCB 1,21 1,20 0,07 0,00 1,20 1,20 0,08 0,01 1,19 1,19 0,07 0,00
ASB 1,92 1,91 0,09 0,01 1,90 1,89 0,08 0,01 1,88 1,88 0,09 0,01
BPL 1,65 1,64 0,12 0,01 1,67 1,68 0,10 0,01 1,73 1,73 0,10 0,01
Continua
131
Continuação
NPH 1,16 1,17 0,10 0,01 1,17 1,17 0,08 0,01 1,17 1,17 0,08 0,01
NLH 0,89 0,89 0,05 0,00 0,88 0,88 0,04 0,00 0,87 0,87 0,04 0,00
OBH 0,61 0,61 0,04 0,00 0,61 0,62 0,04 0,00 0,62 0,62 0,04 0,00
OBB 0,68 0,68 0,03 0,00 0,68 0,68 0,03 0,00 0,68 0,68 0,03 0,00
JUB 1,91 1,91 0,07 0,00 1,94 1,94 0,07 0,00 1,94 1,94 0,06 0,00
NLB 0,43 0,43 0,05 0,00 0,44 0,44 0,04 0,00 0,46 0,46 0,04 0,00
MAB 1,05 1,05 0,08 0,01 1,07 1,07 0,07 0,01 1,09 1,09 0,07 0,01
MDH 0,48 0,48 0,05 0,00 0,48 0,47 0,10 0,01 0,48 0,48 0,05 0,00
MDB 0,49 0,49 0,05 0,00 0,49 0,49 0,05 0,00 0,48 0,48 0,05 0,00
ZMB 1,42 1,42 0,07 0,00 1,44 1,44 0,07 0,00 1,44 1,44 0,07 0,00
FMB 1,69 1,68 0,06 0,00 1,70 1,70 0,05 0,00 1,71 1,71 0,06 0,00
EKB 1,67 1,66 0,06 0,00 1,68 1,68 0,05 0,00 1,70 1,70 0,06 0,00
DKB 0,38 0,38 0,04 0,00 0,39 0,39 0,04 0,00 0,40 0,40 0,04 0,00
IML 0,67 0,68 0,06 0,00 0,70 0,71 0,07 0,00 0,73 0,73 0,07 0,00
XML 0,88 0,88 0,06 0,00 0,89 0,89 0,07 0,00 0,90 0,90 0,06 0,00
WMH 0,45 0,44 0,14 0,02 0,43 0,43 0,03 0,00 0,42 0,42 0,04 0,00
FOL 0,63 0,63 0,05 0,00 0,63 0,63 0,04 0,00 0,63 0,64 0,04 0,00
FRC 1,93 1,94 0,08 0,01 1,91 1,92 0,08 0,01 1,91 1,91 0,08 0,01
PAC 1,95 1,96 0,11 0,01 1,93 1,93 0,11 0,01 1,93 1,93 0,13 0,02
OCC 1,67 1,67 0,11 0,01 1,66 1,66 0,10 0,01 1,68 1,67 0,12 0,01
IDS-PNS 0,93 0,92 0,09 0,01 0,94 0,94 0,10 0,01 0,97 0,96 0,10 0,01
RHI-N 0,38 0,38 0,06 0,00 0,39 0,39 0,06 0,00 0,38 0,38 0,06 0,00
RHI-ZYO 0,63 0,63 0,05 0,00 0,63 0,63 0,05 0,00 0,63 0,62 0,05 0,00
RHI-ZM 1,11 1,11 0,05 0,00 1,10 1,10 0,05 0,00 1,08 1,08 0,04 0,00
N-FM:A 0,90 0,90 0,03 0,00 0,90 0,90 0,03 0,00 0,91 0,91 0,03 0,00
N-PNS 1,19 1,19 0,05 0,00 1,17 1,17 0,05 0,00 1,16 1,16 0,05 0,00
B-PT 1,66 1,66 0,08 0,01 1,64 1,64 0,07 0,00 1,62 1,62 0,08 0,01
B-SPBPL 1,97 1,97 0,09 0,01 1,94 1,95 0,08 0,01 1,94 1,94 0,08 0,01
PT-FM:A 0,56 0,56 0,06 0,00 0,56 0,56 0,06 0,00 0,57 0,56 0,09 0,01
Continua
132
Continuação
PT-SPBL 1,13 1,12 0,06 0,00 1,11 1,11 0,05 0,00 1,10 1,10 0,06 0,00
PT-BA 1,59 1,59 0,06 0,00 1,58 1,58 0,05 0,00 1,57 1,57 0,07 0,00
PT-
AEAM 1,05 1,05 0,05 0,00 1,04 1,04 0,05 0,00 1,04 1,04 0,05 0,00
PT-ZTI 0,81 0,81 0,06 0,00 0,81 0,82 0,05 0,00 0,82 0,82 0,06 0,00
PT-KT 0,22 0,22 0,07 0,01 0,21 0,20 0,08 0,01 0,20 0,19 0,07 0,00
FM:A-
ZYO 0,56 0,56 0,03 0,00 0,56 0,56 0,03 0,00 0,56 0,56 0,04 0,00
FM:A-MT 1,11 1,11 0,04 0,00 1,10 1,11 0,04 0,00 1,10 1,10 0,04 0,00
ZYO-ZM 0,52 0,51 0,06 0,00 0,51 0,51 0,05 0,00 0,49 0,49 0,06 0,00
ZM-MT 0,60 0,60 0,04 0,00 0,60 0,60 0,04 0,00 0,59 0,59 0,04 0,00
ZM-ZTI 0,55 0,55 0,06 0,00 0,56 0,57 0,07 0,00 0,60 0,60 0,06 0,00
ZM-KT 1,19 1,19 0,08 0,01 1,19 1,19 0,06 0,00 1,19 1,19 0,07 0,01
MT-PNS 0,39 0,39 0,03 0,00 0,39 0,39 0,03 0,00 0,40 0,40 0,03 0,00
PNS-
SPBL 0,61 0,61 0,05 0,00 0,62 0,62 0,04 0,00 0,63 0,63 0,05 0,00
SPBL-BA 0,49 0,49 0,05 0,00 0,50 0,50 0,04 0,00 0,50 0,49 0,04 0,00
SPBL-TS 0,46 0,46 0,03 0,00 0,47 0,46 0,03 0,00 0,46 0,46 0,03 0,00
BA-
AEAM 0,94 0,95 0,04 0,00 0,95 0,95 0,04 0,00 0,94 0,95 0,04 0,00
AEAM-
ZTI 0,66 0,66 0,05 0,00 0,66 0,65 0,05 0,00 0,64 0,64 0,05 0,00
ZTI-KT 0,81 0,81 0,06 0,00 0,81 0,81 0,06 0,00 0,81 0,81 0,06 0,00
L-AST 1,48 1,48 0,09 0,01 1,47 1,48 0,08 0,01 1,48 1,47 0,10 0,01
PT-AST 1,68 1,68 0,06 0,00 1,68 1,68 0,06 0,00 1,68 1,68 0,06 0,00
JP-AST 0,89 0,88 0,06 0,00 0,90 0,90 0,05 0,00 0,91 0,91 0,06 0,00
1
d.p.= desvio padrão.
133
Tabela 28. Valores de p para o teste ANOVA aplicado sobre os grupos de brancos, negros e pardos em
conjunto. Em destaque, valores de p inferiores a 0,05. Dados corrigidos para tamanho. Ambos os sexos.
ANOVA
Variável BPN
GOL 0,047858
NOL 0,050209
BNL 0,121088
BBH 0,000165
XCB 0,000001
XFB 0,000086
STB 0,000001
ZYB 0,007472
AUB 0,001365
WCB 0,108907
ASB 0,000017
BPL 0,000000
NPH 0,808444
NLH 0,000240
OBH 0,241773
OBB 0,661480
JUB 0,000000
NLB 0,000000
MAB 0,000000
MDH 0,923388
MDB 0,022926
ZMB 0,006063
FMB 0,000079
EKB 0,000000
DKB 0,000005
IML 0,000000
Continua
134
Continuação
XML 0,003519
WMH 0,024142
FOL 0,295274
FRC 0,004619
PAC 0,086885
OCC 0,546638
IDS-PNS 0,000006
RHI-N 0,257212
RHI-ZYO 0,512163
RHI-ZM 0,000000
N-FM:A 0,077266
N-PNS 0,000000
B-PT 0,000007
B-SPBPL 0,000738
PT-FM:A 0,670288
PT-SPBL 0,000041
PT-BA 0,005910
PT-AEAM 0,107882
PT-ZTI 0,388303
PT-KT 0,006365
FM:A-ZYO 0,191993
FM:A-MT 0,011367
ZYO-ZM 0,000488
ZM-MT 0,056280
ZM-ZTI 0,000000
ZM-KT 0,969882
MT-PNS 0,000669
Continua
135
Continuação
PNS-SPBL 0,062422
SPBL-BA 0,645688
SPBL-TS 0,034743
BA-AEAM 0,140914
AEAM-ZTI 0,000062
ZTI-KT 0,742081
L-AST 0,252787
PT-AST 0,877146
JP-AST 0,000090
Frequência de Médias
59,7%
Significativamente
(n=37)
diferentes
O resultado do ANOVA indica 60% das medidas com diferença significativa entre
brancos, pardos e negros concomitantemente.
Tabela 29. Variáveis com médias significativamente distintas (p<0.05) de acordo com o teste ANOVA, com
diferença entre as médias e indicação do grupo com média superior ou inferior para cada par. Dados corrigidos
para tamanho. Ambos os sexos.
Continuação
Tabela 30. Posição das médias de pardos em relação às médias de brancos e negros, para cada uma das 62
variáveis.
Associação Posição de
Variáveis
Desenvolvimental Pardos
neuro-crânio GOL -
neuro-crânio NOL -
Face BNL -
neuro-crânio BBH I
neuro-crânio XCB I
neuro-crânio XFB I
neuro-crânio STB I
Face ZYB +
neuro-crânio AUB +
neuro-crânio WCB I
neuro-crânio ASB I
Face BPL I
Face NPH I
Face NLH I
Continua
138
Continuação
Face OBH I
Face OBB -
Face JUB I
Face NLB I
Face MAB I
neuro-crânio MDH I
neuro-crânio MDB I
Face ZMB +
Face FMB I
Face EKB I
Face DKB I
Face IML I
Face XML I
Face WMH I
neuro-crânio FOL -
neuro-crânio FRC I
neuro-crânio PAC -
neuro-crânio OCC -
Face IDS-PNS I
Face RHI-N +
Face RHI-ZYO -
Face RHI-ZM I
Face N-FM:A -
Face N-PNS I
neuro-crânio B-PT I
neuro-crânio B-SPBPL I
Face PT-FM:A -
neuro-crânio PT-SPBL I
neuro-crânio PT-BA I
neuro-crânio PT-AEAM -
Face PT-ZTI I
neuro-crânio PT-KT I
Face FM:A-ZYO I
Face FM:A-MT I
Face ZYO-ZM I
Face ZM-MT +
Face ZM-ZTI I
Face ZM-KT +
Face MT-PNS I
neuro-crânio PNS-SPBL I
neuro-crânio SPBL-BA I
neuro-crânio SPBL-TS +
neuro-crânio BA-AEAM +
Face AEAM-ZTI I
Face ZTI-KT +
neuro-crânio L-AST -
neuro-crânio PT-AST -
neuro-crânio JP-AST I
“I”, “-” e “+” indicam, respectivamente, que o valor da média é
intermediário, menor ou maior que aos valores de brancos e negros.
apresentam médias superiores (9 das 62 medidas) e em 21% das medidas, apresentam médias
inferiores (13 de 62).
Tabela 31. Frequência dos posicionamentos das médias de pardos em relação às médias de brancos e negros.
Dados corrigidos para tamanho. Ambos os sexos em conjunto.
média de pardos média de pardos
Nº de medidas mais próxima da mais próxima da
de brancos de negros
Crânio todo (n=62) 51,6% (n=32) 48,4% (n=30)
Neuro-crânio
39,3% (n=11) 60,7% (n=17)
(n=28)
Face (n=34) 61,8% (n=21) 38,2% (n=13)
Tabela 32. Valores de p obtidos com o teste T 2 de Hotelling aplicado sobre as 62 medidas cranianas disponíveis,
para os diferentes pares de grupos de cor. Dados corrigidos para tamanho. Ambos os sexos em conjunto.
62 medidas B-N B-P N-P
Tabela 33. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 28 medidas neurocranianas, para
os diferentes pares de grupos de cor. Dados corrigidos para tamanho. Ambos os sexos em conjunto.
28 medidas B-N B-P N-P
Tabela 34. Valores de p obtidos com o teste T 2 de Hotelling aplicado sobre as 34 medidas faciais, para os
diferentes pares de grupos de cor. Dados corrigidos para tamanho. Ambos os sexos em conjunto.
34 medidas B-N B-P N-P
Para todos os testes as médias das variáveis em conjunto são diferentes para todos os
pares de grupos. Os valores de p obtidos para a Análise Multivariada de Variância (MANOVA)
de todas as variáveis do neuro-crânio e da face, separadamente, indicam diferença significativa
das médias entre os três grupos (pvalue < 0.05)
Os resultados apresentados nesta seção indicam que uma vez realizada a correção
quanto ao tamanho dos crânios, os resultados obtidos mantêm padrões observados a partir de
análises dos dados originais.
141
Considerando que podem existir observações muito discrepantes das demais, por erros
no momento da tomada de medidas ou por simplesmente porque um dado muito distante da
média dos grupos pode ter sido amostrado, considerou-se válido realizar os mesmos testes
excluindo indivíduos com valores outliers para cada um dos grupos, conforme descrito no
tópico referente aos métodos empregados.
Tabela 35. Estatísticas descritivas para as 62 variáveis dentro de cada grupo de indivíduos classificados quanto à
cor da pele. Dados corrigidos para tamanho. Ambos os sexos. Sem outliers.
variável média mediana d.p.1 variância média mediana d.p.1 variância média mediana d.p.1 variância
GOL 3,12 3,12 0,10 0,01 3,09 3,10 0,10 0,01 3,12 3,12 0,09 0,01
NOL 3,06 3,07 0,10 0,01 3,04 3,05 0,10 0,01 3,06 3,07 0,09 0,01
BNL 1,73 1,73 0,07 0,00 1,72 1,71 0,05 0,00 1,72 1,72 0,06 0,00
BBH 2,30 2,31 0,10 0,01 2,29 2,28 0,09 0,01 2,26 2,26 0,10 0,01
XCB 2,43 2,42 0,10 0,01 2,42 2,41 0,10 0,01 2,38 2,37 0,10 0,01
XFB 2,06 2,06 0,10 0,01 2,05 2,04 0,07 0,01 2,02 2,02 0,09 0,01
STB 2,04 2,03 0,11 0,01 2,00 2,01 0,09 0,01 1,98 1,98 0,11 0,01
ZYB 2,21 2,21 0,07 0,00 2,23 2,24 0,07 0,01 2,22 2,21 0,07 0,00
AUB 2,13 2,13 0,08 0,01 2,15 2,14 0,08 0,01 2,11 2,11 0,08 0,01
WCB 1,21 1,20 0,07 0,00 1,20 1,19 0,07 0,01 1,19 1,19 0,07 0,00
ASB 1,92 1,91 0,09 0,01 1,90 1,89 0,08 0,01 1,88 1,88 0,09 0,01
BPL 1,64 1,64 0,10 0,01 1,67 1,68 0,09 0,01 1,73 1,73 0,10 0,01
NPH 1,17 1,17 0,07 0,01 1,17 1,18 0,06 0,00 1,17 1,17 0,07 0,01
NLH 0,89 0,89 0,05 0,00 0,88 0,88 0,04 0,00 0,87 0,87 0,04 0,00
OBH 0,61 0,61 0,04 0,00 0,61 0,61 0,04 0,00 0,62 0,62 0,03 0,00
OBB 0,68 0,68 0,03 0,00 0,68 0,67 0,03 0,00 0,68 0,68 0,03 0,00
JUB 1,91 1,91 0,07 0,00 1,94 1,94 0,07 0,00 1,94 1,94 0,06 0,00
NLB 0,43 0,43 0,04 0,00 0,44 0,44 0,04 0,00 0,46 0,46 0,04 0,00
MAB 1,05 1,05 0,08 0,01 1,07 1,07 0,07 0,01 1,09 1,09 0,07 0,00
MDH 0,48 0,48 0,05 0,00 0,47 0,47 0,04 0,00 0,48 0,48 0,05 0,00
MDB 0,49 0,50 0,05 0,00 0,49 0,49 0,05 0,00 0,48 0,48 0,05 0,00
ZMB 1,42 1,42 0,07 0,00 1,43 1,42 0,07 0,00 1,44 1,44 0,07 0,00
FMB 1,69 1,69 0,05 0,00 1,69 1,70 0,05 0,00 1,72 1,71 0,05 0,00
EKB 1,67 1,66 0,05 0,00 1,68 1,68 0,04 0,00 1,70 1,70 0,05 0,00
DKB 0,38 0,38 0,04 0,00 0,39 0,39 0,04 0,00 0,40 0,40 0,04 0,00
IML 0,67 0,67 0,06 0,00 0,71 0,71 0,06 0,00 0,73 0,73 0,06 0,00
Continua
143
Continuação
XML 0,88 0,88 0,06 0,00 0,89 0,90 0,06 0,00 0,91 0,91 0,06 0,00
WMH 0,44 0,44 0,04 0,00 0,43 0,43 0,04 0,00 0,42 0,42 0,04 0,00
FOL 0,63 0,63 0,04 0,00 0,63 0,63 0,05 0,00 0,63 0,64 0,04 0,00
FRC 1,94 1,94 0,08 0,01 1,92 1,92 0,08 0,01 1,91 1,91 0,08 0,01
PAC 1,95 1,96 0,11 0,01 1,93 1,93 0,11 0,01 1,93 1,93 0,13 0,02
OCC 1,67 1,67 0,11 0,01 1,67 1,67 0,09 0,01 1,68 1,67 0,12 0,01
IDS-PNS 0,92 0,92 0,07 0,00 0,94 0,94 0,07 0,00 0,97 0,96 0,07 0,01
RHI-N 0,38 0,38 0,06 0,00 0,39 0,39 0,05 0,00 0,38 0,38 0,06 0,00
RHI-ZYO 0,63 0,63 0,05 0,00 0,62 0,62 0,05 0,00 0,63 0,62 0,05 0,00
RHI-ZM 1,11 1,11 0,05 0,00 1,10 1,10 0,05 0,00 1,08 1,08 0,04 0,00
N-FM:A 0,90 0,90 0,03 0,00 0,90 0,90 0,03 0,00 0,91 0,91 0,03 0,00
N-PNS 1,20 1,19 0,05 0,00 1,17 1,17 0,05 0,00 1,16 1,16 0,05 0,00
B-PT 1,66 1,66 0,07 0,01 1,64 1,64 0,06 0,00 1,62 1,62 0,08 0,01
B-SPBPL 1,97 1,97 0,09 0,01 1,95 1,95 0,08 0,01 1,95 1,94 0,09 0,01
PT-FM:A 0,56 0,56 0,06 0,00 0,56 0,56 0,06 0,00 0,56 0,56 0,07 0,00
PT-SPBL 1,12 1,12 0,05 0,00 1,11 1,11 0,05 0,00 1,10 1,10 0,06 0,00
PT-BA 1,59 1,59 0,06 0,00 1,58 1,58 0,05 0,00 1,57 1,57 0,06 0,00
PT-
AEAM 1,05 1,05 0,05 0,00 1,04 1,04 0,05 0,00 1,04 1,04 0,05 0,00
PT-ZTI 0,81 0,81 0,06 0,00 0,81 0,82 0,05 0,00 0,81 0,81 0,05 0,00
PT-KT 0,22 0,22 0,07 0,01 0,21 0,20 0,08 0,01 0,20 0,19 0,06 0,00
FM:A-
ZYO 0,56 0,56 0,03 0,00 0,56 0,56 0,03 0,00 0,56 0,56 0,03 0,00
FM:A-MT 1,11 1,11 0,04 0,00 1,10 1,11 0,04 0,00 1,10 1,10 0,04 0,00
ZYO-ZM 0,52 0,51 0,05 0,00 0,51 0,51 0,05 0,00 0,49 0,49 0,05 0,00
ZM-MT 0,60 0,60 0,04 0,00 0,61 0,60 0,04 0,00 0,59 0,60 0,04 0,00
ZM-ZTI 0,55 0,55 0,05 0,00 0,57 0,57 0,06 0,00 0,60 0,60 0,06 0,00
ZM-KT 1,19 1,20 0,08 0,01 1,19 1,19 0,06 0,00 1,19 1,19 0,07 0,01
MT-PNS 0,39 0,39 0,03 0,00 0,39 0,39 0,03 0,00 0,40 0,40 0,03 0,00
Continua
144
Continuação
PNS-
SPBL 0,61 0,61 0,04 0,00 0,62 0,62 0,04 0,00 0,63 0,63 0,04 0,00
SPBL-BA 0,49 0,49 0,04 0,00 0,50 0,50 0,04 0,00 0,50 0,49 0,04 0,00
SPBL-TS 0,46 0,46 0,03 0,00 0,47 0,46 0,03 0,00 0,46 0,46 0,03 0,00
BA-
AEAM 0,94 0,94 0,04 0,00 0,95 0,96 0,04 0,00 0,94 0,95 0,04 0,00
AEAM-
ZTI 0,66 0,66 0,05 0,00 0,65 0,65 0,05 0,00 0,64 0,64 0,05 0,00
ZTI-KT 0,81 0,81 0,06 0,00 0,81 0,81 0,06 0,00 0,81 0,81 0,06 0,00
L-AST 1,48 1,48 0,09 0,01 1,47 1,48 0,08 0,01 1,48 1,47 0,10 0,01
PT-AST 1,68 1,68 0,06 0,00 1,68 1,68 0,06 0,00 1,68 1,68 0,06 0,00
JP-AST 0,89 0,88 0,06 0,00 0,91 0,90 0,05 0,00 0,91 0,91 0,05 0,00
1
d.p.= desvio padrão.
Tabela 36. Valores de p para o teste ANOVA aplicado sobre os grupos de brancos, negros e pardos em
conjunto. Em destaque, valores de p inferiores a 0,05. Dados corrigidos para tamanho. Ambos os sexos. Sem
outliers
ANOVA
Variável BPN
GOL 0,053151
NOL 0,076017
BNL 0,279543
BBH 0,000772
XCB 0,000005
XFB 0,000080
STB 0,000001
ZYB 0,013965
AUB 0,003993
WCB 0,081781
ASB 0,000205
BPL 0,000000
Continua
145
Continuação
NPH 0,879017
NLH 0,000075
OBH 0,312413
OBB 0,488308
JUB 0,000000
NLB 0,000000
MAB 0,000000
MDH 0,131690
MDB 0,029845
ZMB 0,006328
FMB 0,000003
EKB 0,000000
DKB 0,000021
IML 0,000000
XML 0,000640
WMH 0,000717
FOL 0,239836
FRC 0,001652
PAC 0,045726
OCC 0,777264
IDS-PNS 0,000000
RHI-N 0,139836
RHI-ZYO 0,267758
RHI-ZM 0,000000
N-FM:A 0,025329
N-PNS 0,000000
B-PT 0,000016
Continua
146
Continuação
B-SPBPL 0,005927
PT-FM:A 0,709520
PT-SPBL 0,000037
PT-BA 0,006823
PT-AEAM 0,088584
PT-ZTI 0,878178
PT-KT 0,001544
FM:A-ZYO 0,258620
FM:A-MT 0,012839
ZYO-ZM 0,000377
ZM-MT 0,115978
ZM-ZTI 0,000000
ZM-KT 0,962120
MT-PNS 0,000186
PNS-SPBL 0,009410
SPBL-BA 0,266324
SPBL-TS 0,060758
BA-AEAM 0,045775
AEAM-ZTI 0,000258
ZTI-KT 0,733759
L-AST 0,548032
PT-AST 0,801389
JP-AST 0,000036
Frequência de Médias
62,9%
Significativamente
(n=39)
diferentes
147
Tabela 37. Variáveis com médias significativamente distintas (p<0.05) de acordo com o teste ANOVA, com
diferença entre as médias e indicação do grupo com média superior ou inferior para cada par. Dados corrigidos
para tamanho. Dados corrigidos para tamanho. Ambos os sexos. Sem outliers.
Continuação
Das 39 medidas com distinção significativa quanto suas médias, 17 são medidas do
neuro-crânio e 22 da face (43,6% e 56,4%).
Para branco e pardos, assim como o que ocorre na comparação entre brancos e negros,
e o contrário do que ocorre entre negros e pardos, percebe-se agora a tendência de brancos
149
apresentarem neuro-crânio ligeiramente maior (12 das 17 medidas distintas tiveram maiores
médias em brancos, ou 70,6%, uma medida teve diferença considerada nula, ou 5,6% e 4 foram
maiores em pardos, ou 23,5%) e a face minimamente menor (12 das 22 médias, foram menores,
ou 54,5%; 7 foram maiores, ou 31,8% e 3 apresentaram diferença considerada nula, 13,6%).
A Tabela 38, construída a partir das Tabelas 35 e 36, evidencia uma tendência de
posição intermediária para médias de pardos.
Tabela 38 Posição das médias de pardos em relação às médias de brancos e negros, para cada uma das 62
variáveis. Dados corrigidos para tamanho e sem outliers.
Associação Posição de
Variáveis
Desenvolvimental Pardos
neuro-crânio GOL -
neuro-crânio NOL -
face BNL I
neuro-crânio BBH I
neuro-crânio XCB I
neuro-crânio XFB I
neuro-crânio STB I
face ZYB +
neuro-crânio AUB +
neuro-crânio WCB I
neuro-crânio ASB I
face BPL I
face NPH I
face NLH I
face OBH -
face OBB -
face JUB I
face NLB I
face MAB I
neuro-crânio MDH -
neuro-crânio MDB I
face ZMB I
face FMB I
face EKB I
face DKB I
face IML I
face XML I
face WMH I
neuro-crânio FOL -
neuro-crânio FRC I
neuro-crânio PAC -
neuro-crânio OCC -
face IDS-PNS I
face RHI-N +
face RHI-ZYO -
face RHI-ZM I
face N-FM:A -
face N-PNS I
neuro-crânio B-PT I
neuro-crânio B-SPBPL I
Continua
150
Continuação
face PT-FM:A -
neuro-crânio PT-SPBL I
neuro-crânio PT-BA I
neuro-crânio PT-AEAM I
face PT-ZTI I
neuro-crânio PT-KT I
face FM:A-ZYO -
face FM:A-MT I
face ZYO-ZM I
face ZM-MT +
face ZM-ZTI I
face ZM-KT I
face MT-PNS I
neuro-crânio PNS-SPBL I
neuro-crânio SPBL-BA +
neuro-crânio SPBL-TS +
neuro-crânio BA-AEAM +
face AEAM-ZTI I
face ZTI-KT I
neuro-crânio L-AST -
neuro-crânio PT-AST I
neuro-crânio JP-AST I
“I”, “-” e “+” indicam, respectivamente, que o valor da média é
intermediário, menor ou maior que aos valores de brancos e negros.
Tabela 39. Frequência dos posicionamentos das médias de pardos em relação às médias de brancos e negros.
Dados corrigidos para tamanho e sem outliers. Ambos os sexos em conjunto.
média de pardos média de pardos
Nº de medidas mais próxima da mais próxima da
de brancos de negros
Crânio todo (n=62) 54,8% (n=34) 45,2% (n=28)
Neuro-crânio
39,3% (n=11) 60,7% (n=17)
(n=28)
Face (n=34) 50,0% (n=17) 50,0% (n=17)
Tabela 40. Valores de p obtidos com o teste T 2 de Hotelling aplicado sobre as 62 medidas cranianas disponíveis,
para os diferentes pares de grupos de cor. Dados corrigidos para tamanho e sem outliers. Ambos os sexos em
conjunto
62 medidas B-N B-P N-P
Tabela 41. Valores de p obtidos com o teste T2 de Hotelling aplicado sobre as 28 medidas neurocranianas, para
os diferentes pares de grupos de cor. Dados corrigidos para tamanho sem outliers. Ambos os sexos em conjunto.
28 medidas B-N B-P N-P
Tabela 42. Valores de p obtidos com o teste T 2 de Hotelling aplicado sobre as 34 medidas faciais, para os
diferentes pares de grupos de cor. Dados corrigidos para tamanho sem outliers. Ambos os sexos em conjunto
34 medidas B-N B-P N-P
As médias das variáveis em conjunto são diferentes para todos os pares de grupos. Os
valores de p obtidos para a Análise Multivariada de Variância (MANOVA) de todas as variáveis
do neuro-crânio e da face, separadamente, indicam diferença significativa das médias entre os
grupos (pvalue < 0.05)
Os resultados apresentados nesta seção indicam que uma vez realizada a correção para
tamanho e retirados os indivíduos com valores outliers, os resultados obtidos mantém padrões
observados a partir de análises dos dados originais, sendo mais semelhantes àqueles corrigidos
para tamanho mas ainda com outliers.
neuro-crânio face
90,00%
80,00%
70,00%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
B N B N N P N P B P B P
neuro-crânio face neuro-crânio face neuro-crânio face
B-N N-P B-P
dados brutos ambos os sexos parcela masculina parcela feminina
dados corrigidos para tamanho corrigidos sem outliers
Para o par brancos e negros (com exceção do sexo feminino), brancos apresentam mais
frequentemente, maiores medidas neurocranianas; para medidas da face, em todos os bancos de
dados há maior frequência de maiores medidas para negros. Para negros e pardos, há maior
frequência de neuro-crânios com maiores medidas para pardos, com exceção do sexo feminino
para o qual o inverso ocorre; para medidas faciais, fica mais evidente para o sexo feminino, mas
também ocorre para os demais bancos de dados, com excessão dos dados brutos, maior
frequência de maiores medidas para negras. Para brancos e pardos, observa-se padrão oposto
para medidas do neuro-crânio no caso das parcelas masculina e feminina: enquanto mulheres
tem maior frequência de médias maiores para pardas em medidas do neuro-crânio, observa-se
o contrário para o sexo masculino. Para as parcelas em conjunto, com e sem tratamento dos
bancos, pardos têm medidas neurocranianas ligeiramente menores. Para todas as variações de
bancos de dados, a face de pardos apresenta médias ligeiramente maiores que brancos.
Configura-se a partir de tal análise, um padrão intermédio para pardos em relação ao padrão
entre brancos e negros.
155
Figura 7. Gráfico comparativo das frequências das posições das médias de pardos em relação às medias de
brancos e negros
Observa-se que para a maior parte dos casos há maior frequência de médias em posição
intermediária e em seguida, de médias em posição superior àquelas apresentadas por brancos e
negros. Para medidas do neuro-crânio, no caso do sexo masculino, médias com valores
superiores são mais frequentes do que médias com valores intermediários.
Frequência com que as médias de pardos estiveram mais próximas das médias
de brancos ou das médias de negros.
100,00%
90,00%
80,00%
70,00%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
B N B N B N
todas as medidas neuro-crânio face
Figura 8. Gráfico comparativo das frequências com que as médias de pardos estiveram mais próximas das
médias de brancos ou de negros
Observa-se a tendência das médias de pardos serem mais próximas das médias de
brancos para todas as medidas em todos os bancos de dados com exceção da parcela feminina,
onde se aproximam mais das médias de negras. Para medidas do neuro-crânio, os bancos de
dados da parcela feminina, dados corrigidos para tamanho e sem outliers, houve maior
frequência de médias de pardos mais próximas das médias de negros, o que pode indicar que,
retirando-se o fator tamanho, a morfologia do neuro-crânio de pardos tende a ser mais próxima
da de negros. Para medidas da face, ocorreu maior proximidade das médias de pardos às médias
de brancos, com excessão do sexo feminino, com maior frequência de médias de pardas mais
próximas das médias de negras.
Tabela 43. Valores de p obtidos com os testes T2 de Hotelling e MANOVA para os diferentes bancos de dados.
Todas as
Neuro-crânio Face
medidas MANOVA
b-n b-p n-p b-n b-p n-p b-n b-p n-p
Dados brutos: ambos os sexos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 <0,05
Dados brutos: parcela masculina 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 <0,05
Dados brutos: parcela feminina 0,01 0,76 0,30 0,00 0,60 0,58 0,00 0,04 0,22 <0,05
Dados corrigidos para tamanho 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 <0,05
Dados corrigidos e sem outliers 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 <0,05
Esta seção permite concluir que existem diferenças significativas entre os grupos de cor
estudados quando se comparam as médias de suas medidas cranianas. Há uma tendência
intermediária para pardos apesar de ocorrerem variações desse padrão. Alguns padrões são
divergentes quando se observa a parcela masculina e a parcela feminina, separadamente.
Trabalhar com as parcelas em conjunto após correção de tamanho não altera o padrão observado
para dados brutos. Com a retirada dos outliers, a frequência de médias significativamente
distintas foi ainda maior e os padrões ficaram mais claros.
Tabela 44. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, ambos os sexos, 62 medidas.
Tabela 45. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, ambos os sexos, 62 medidas.
Brancos e negros
Tabela 46. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, ambos os sexos, 28 medidas do
neuro-crânio.
Apesar da referida queda, ainda pode-se dizer que a discriminação para todos os grupos
tem maior probabilidade de acerto do que o esperado ao acaso.
O mesmo ocorre para as medidas da face, quando a precisão também é inferior aos
resultados obtidos para todas as medidas, mas superior às porcentagens de classificações
corretas a partir de medidas do neuro-crânio, conforme Tabela 47.
Tabela 47. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, ambos os sexos, 34 medidas da
face.
A partir das 62 medidas cranianas e dos dados brutos para a parcela masculina, a
eficiência de discriminação obtida apresenta-se na Tabela 48.
Tabela 48. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, 62 medidas. Parcela masculina.
Para a parcela masculina há, portanto, pouca diferença em relação ao resultado obtido
para as parcelas masculina e feminina em conjunto (Tabela 44), indicando, novamente, que há
melhor discriminação de indivíduos classificados como negros, em seguida brancos e por fim,
pardos.
Assim como para os sexos em conjunto, testou-se também para o sexo masculino as
discriminações obtidas quando apenas brancos e negros são incluídos nos testes. A Tabela 49
apresenta as classificações entre os grupos de brancos e negros apenas.
160
Tabela 49. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, 62 medidas. Brancos e negros.
Parcela masculina.
Para homens apenas, novamente brancos e negros são bem discriminados, agora com
ligeira melhora da discriminação em especial para negros em relação ao teste para os sexos
masculino e feminino em conjunto (Tabela 45).
Tabela 49. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, 28 medidas do neuro-crânio.
Parcela masculina.
Apesar da queda, ainda se pode dizer que a discriminação para todos os grupos tem
maior probabilidade de acerto do que o esperado ao acaso.
O mesmo ocorre para as medidas da face, quando a precisão também é inferior aos
resultados obtidos para todas as medidas, mas superior às porcentagens de classificações
corretas a partir de medidas do neuro-crânio, conforme Tabela 51.
Tabela 50. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, 34 medidas da face. Parcela
masculina.
A partir das 62 medidas cranianas e dados brutos para a parcela feminina, a eficiência
de discriminação obtida apresenta-se na Tabela 52.
Tabela 51. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, 62 medidas. Parcela feminina.
Mais uma vez realizou-se o teste para comparação da discriminação dos grupos de
brancas e negras, cujos resultados encontram-se na Tabela 53.
Tabela 52. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, 62 medidas. Brancas e negras.
Parcela feminina.
Tabela 53. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, 28 medidas do neuro-crânio.
Parcela feminina.
Apesar da referida queda, ainda pode-se dizer que a discriminação para todos os grupos
tem maior probabilidade de acerto do que o esperado ao acaso e segue o padrão para análises
com ambos os sexos em conjunto e para a parcela masculina apemas.
O mesmo ocorre para as medidas da face, que apesar de resultarem em uma eficiência
inferior aos resultados obtidos para todas as medidas, é superior às porcentagens de
classificações corretas a partir de medidas do neuro-crânio, conforme Tabela 55.
Tabela 54. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados brutos, 34 medidas da face. Parcela
feminina.
Tabela 55. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados corrigidos para tamanho, 62 medidas.
Mais uma vez a discriminação para todos os grupos tem eficiência superior àquela
esperada para separação dos indivíduos ao acaso, novamente com melhores classificações para
brancos e negros, o que indica se tratarem dos mais distintos. Há ligeira melhora na
porcentagem de acerto quando comparamos com as classificações obtidas para dados brutos.
Tabela 56. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados corrigidos para tamanho, 62 medidas.
Brancos e negros.
Brancos e negros são bem discriminados como nos testes anteriores, ocorrendo
novamente ligeira melhora na porcentagem média de acerto das classificações.
Tabela 57. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados corrigidos para tamanho, 28 medidas do
neuro-crânio.
O mesmo ocorre para as medidas da face, quando a eficiência também é inferior aos
resultados obtidos para todas as medidas, mas superior às porcentagens de classificações
corretas a partir de medidas do neuro-crânio, conforme Tabela 59.
Tabela 59. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados corrigidos para tamanho, 34 medidas da
face.
Tabela 58. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados corrigidos para tamanho e sem outliers,
62 medidas.
Tabela 59. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados corrigidos para tamanho e sem outliers,
62 medidas. Brancos e negros.
Brancos e negros são bem discriminados como nos testes anteriores. Os valores das
porcentagens de acerto são próximos dos já observados.
Tabela 60. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados corrigidos para tamanho e sem outliers,
28 medidas do neuro-crânio.
Tabela 61. Matriz de Classificação por Funções Discriminantes – dados corrigidos para tamanho e sem outliers,
34 medidas da face.
Todos os bancos de dados, brutos, parcelas masculina e feminina, com correção para
tamanho e sem outliers exibiram padrões de acerto aproximados, evidenciando-se a
consistência dos mesmos.
Nas Análises de Agrupamento apresentadas nas Figuras 9 e 10, fica evidenciado que
pardos estão ligeiramente mais próximos de brancos que por sua vez estão mais distantes de
negros. No gráfico do Escalonamento Multidimensional correspondente à Figura 11, é possível
evidenciar a posição intermediária de pardos, ligeiramente mais próximos de brancos.
168
branca
parda
negra
Figura 9. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Critério da média dos grupos.
Dados brutos, ambos os sexos, 62 medidas. Brancos, pardos e negros.
Método de Ward
branca
parda
negra
Distância de Ligação
Figura 10. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Método de Ward. Dados brutos,
ambos os sexos, 62 medidas. Brancos, pardos e negros.
169
1,0
parda
0,8
0,6
0,4
Dimension 2
0,2
0,0
negra
-0,2
-0,4
branca
-0,6
-0,8
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
Dimension 1
Figura 11. Gráfico bidimensional produzido por Escalonamento Multidimensional sobre a matriz de Distâncias
de Mahalanobis, dados brutos, ambos os sexos, 62 medidas. Brancos, pardos e negros.
Assim como feito para as análises estatísticas anteriores, testou-se como se apresentam
as distâncias entre os grupos considerando apenas variáveis do neuro-crânio e apenas variáveis
da face, separadamente. A Tabela 65 apresenta as distâncias obtidas a partir das medidas do
neuro-crânio.
Tabela 63. Distâncias de Mahalanobis – 28 medidas do neuro-crânio, dados brutos, ambos os sexos.
branca
parda
negra
Distância de Ligação
Figura 12. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Critério da média dos grupos.
Dados brutos, ambos os sexos, 28 medidas do neuro-crânio. Brancos, pardos e negros.
Método de Ward
branca
parda
negra
Distância de Ligação
Figura 13. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Método de Ward. Dados brutos,
ambos os sexos, 28 medidas do neuro-crânio. Brancos, pardos e negros.
171
1,0
parda
0,8
0,6
0,4
Dimension 2
0,2
0,0
branca
-0,2
-0,4
negra
-0,6
-0,8
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
Dimension 1
Figura 14. Gráfico bidimensional produzido por Escalonamento Multidimensional sobre a matriz de Distâncias
de Mahalanobis, dados brutos, ambos os sexos, 28 medidas do neuro-crânio. Brancos, pardos e negros.
Tabela 64. Distâncias de Mahalanobis – 34 medidas da face, dados brutos, ambos os sexos.
Mais uma vez as distâncias apresentadas na Tabela 66 permitem dizer que brancos
estão mais distantes de negros, sendo o contrário também verdadeiro, do que estes e pardos.
Pardos por sua vez, apresentam-se agora ligeiramente mais próximos de brancos. As Figuras
15 e 16 apresentam as Análises de Agrupamento elaboradas a partir das distâncias entre os
grupos e a Figura 17, a Análise por Escalonamento Multidimensional.
172
branca
parda
negra
Distância de Ligação
Figura 15. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Critério da média dos grupos.
Dados brutos, ambos os sexos, 34 medidas da face. Brancos, pardos e negros.
Método de Ward
branca
parda
negra
0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6
Distância de Ligação
Figura 16. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Método de Ward. Dados brutos,
ambos os sexos, 34 medidas da face. Brancos, pardos e negros.
173
Figura 17. Gráfico bidimensional produzido por Escalonamento Multidimensional sobre a matriz de Distâncias
de Mahalanobis, dados brutos, ambos os sexos, 34 medidas da face. Brancos, pardos e negros.
Ainda trabalhando com os dados brutos agora apenas com a parcela masculina, a
Tabela 67 apresenta as Distâncias de Mahalanobis obtidas a partir das 62 medidas.
Nas Análises de Agrupamento apresentadas nas Figuras 18 e 19, fica evidenciado que
pardos estão ligeiramente mais próximos de brancos que por sua vez estão mais distantes de
negros. No gráfico do Escalonamento Multidimensional correspondente à Figura 20, é possível
evidenciar a posição intermediária de pardos, ligeiramente mais próximos de brancos. Tais
resultados são similares aos obtidos para a análise das parcelas masculina e feminina em
conjunto.
branca
parda
negra
2,4 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0 4,2 4,4
Distância de Ligação
Figura 18. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Critério da média dos grupos.
Dados brutos, 62 medidas. Brancos, pardos e negros. Parcela masculina.
175
Método de Ward
branca
parda
negra
Distância de Ligação
Figura 19. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Método de Ward. Dados brutos,
62 medidas. Brancos, pardos e negros. Parcela masculina.
1,0
parda
0,8
0,6
0,4
Dimension 2
0,2
0,0
negra
-0,2
-0,4
branca
-0,6
-0,8
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
Dimension 1
Figura 20. Gráfico bidimensional produzido por Escalonamento Multidimensional sobre a matriz de Distâncias
de Mahalanobis, dados brutos, 62 medidas. Brancos, pardos e negros. Parcela masculina.
Tabela 66. Distâncias de Mahalanobis – 28 medidas do neuro-crânio, dados brutos. Parcela masculina.
branca
parda
negra
Distância de Ligação
Figura 21. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Critério da média dos grupos.
Dados brutos, 28 medidas do neuro-crânio. Brancos, pardos e negros. Parcela masculina.
177
Método de Ward
branca
parda
negra
Distância de Ligação
Figura 22. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Método de Ward. Dados brutos,
28 medidas do neuro-crânio. Brancos, pardos e negros. Parcela masculina.
1,0
parda
0,8
0,6
0,4
Dimension 2
0,2
0,0
branca
-0,2
-0,4
negra
-0,6
-0,8
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
Dimension 1
Figura 23. Gráfico bidimensional produzido por Escalonamento Multidimensional sobre a matriz de Distâncias
de Mahalanobis, dados brutos, 28 medidas do neuro-crânio. Brancos, pardos e negros. Parcela masculina
178
Tabela 69. Distâncias de Mahalanobis – 34 medidas da face, dados brutos. Parcela masculina.
Mais uma vez as distâncias apresentadas permitem dizer que brancos estão mais
distantes de negros, sendo o contrário também verdadeiro, do que estes e pardos. Pardos por
branca
parda
negra
Distância de Ligação
Figura 24. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Critério da média dos grupos.
Dados brutos, 34 medidas da face. Brancos, pardos e negros. Parcela masculina
179
Método de Ward
branca
parda
negra
Distância de Ligação
Figura 25. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Método de Ward. Dados brutos,
homens e mulheres, 34 medidas da face. Brancos, pardos e negros. Parcela masculina.
1,0
parda
0,8
0,6
0,4
Dimension 2
0,2
0,0
negra
-0,2
-0,4
branca
-0,6
-0,8
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
Dimension 1
Figura 26. Gráfico bidimensional produzido por Escalonamento Multidimensional sobre a matriz de Distâncias
de Mahalanobis, dados brutos, 34 medidas da face. Brancos, pardos e negros. Parcela masculina.
180
Ainda trabalhando com os dados brutos agora apenas com a parcela feminina, a Tabela
70 apresenta as Distâncias de Mahalanobis obtidas a partir das 62 medidas.
Nas Análises de Agrupamento apresentadas nas Figuras 27 e 28, fica evidenciado que
pardas estão ligeiramente mais próximos de negras que por sua vez estão mais distantes de
brancas. No gráfico do Escalonamento Multidimensional correspondente à Figura 29, é possível
evidenciar a posição intermediária de pardas, ligeiramente mais próximos de negras. Tais
resultados se diferenciam ligeiramente dos observados para a parcela masculina já que
anteriormente pardos estavam ligeiramente mais próximos de brancos.
181
branca
parda
negra
Figura 27. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Critério da média dos grupos.
Dados brutos, 62 medidas. Brancos, pardos e negros. Parcela feminina.
Método de Ward
branca
parda
negra
Figura 28. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Método de Ward. Dados brutos,
62 medidas. Brancos, pardos e negros. Parcela feminina.
182
1,0
parda
0,8
0,6
0,4
Dimension 2
0,2
0,0
branca
-0,2
-0,4
negra
-0,6
-0,8
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
Dimension 1
Figura 29. Gráfico bidimensional produzido por Escalonamento Multidimensional sobre a matriz de Distâncias
de Mahalanobis, dados brutos, 62 medidas. Brancos, pardos e negros. Parcela feminina.
Tabela 68. Distâncias de Mahalanobis – 28 medidas do neuro-crânio, dados brutos. Parcela feminina.
Evidencia-se novamente que brancas e negras estão mais distantes entre si, sendo as
distâncias entre pardas e brancas e entre pardas e negras, bastante próximas, com pardas
ligeiramente mais próximas de negras.
branca
parda
negra
Figura 30. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Critério da média dos grupos.
Dados brutos, 28 medidas do neuro-crânio. Brancos, pardos e negros. Parcela feminina.
Método de Ward
branca
parda
negra
Figura 31. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Método de Ward. Dados brutos,
28 medidas do neuro-crânio. Brancos, pardos e negros. Parcela feminina.
1,0
parda
0,8
0,6
0,4
Dimension 2
0,2
0,0
branca
-0,2
-0,4
negra
-0,6
-0,8
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
Dimension 1
Figura 32. Gráfico bidimensional produzido por Escalonamento Multidimensional sobre a matriz de Distâncias
de Mahalanobis, dados brutos, 28 medidas do neuro-crânio. Brancos, pardos e negros. Parcela feminina
Tabela 69. Distâncias de Mahalanobis – 34 medidas da face, dados brutos. Parcela feminina.
branca
parda
negra
2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8
Distância de Ligação
Figura 33. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Critério da média dos grupos.
Dados brutos, 34 medidas da face. Brancos, pardos e negros. Parcela feminina.
Método de Ward
branca
parda
negra
Figura 34. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Método de Ward. Dados brutos,
34 medidas da face. Brancos, pardos e negros. Parcela feminina.
186
1,0
parda
0,8
0,6
0,4
Dimension 2
0,2
0,0
branca
-0,2
-0,4
negra
-0,6
-0,8
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
Dimension 1
Figura 35. Gráfico bidimensional produzido por Escalonamento Multidimensional sobre a matriz de Distâncias
de Mahalanobis, dados brutos, 34 medidas da face. Brancos, pardos e negros. Parcela feminina.
O banco de dados foi corrigido quanto a tamanho. Assim como para os testes
anteriores, trabalhou-se com os sexos em conjunto uma vez que foi atenuado o efeito do
dimorfismo sexual. A Tabela 73 apresenta as Distâncias de Mahalanobis obtidas a partir das 62
medidas, para tal banco de dados corrigidos.
187
Nas Análises de Agrupamento apresentadas nas Figuras 36 e 37, fica evidenciado que
pardos estão ligeiramente mais próximos de brancos que por sua vez estão mais distantes de
negros. No gráfico do Escalonamento Multidimensional correspondente à Figura 38, é possível
evidenciar a posição intermediária de pardos, ligeiramente mais próximos de brancos.
branca
parda
negra
Figura 36. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Critério da média dos grupos.
Dados corrigidos quanto a tamanho, 62 medidas. Brancos, pardos e negros.
188
Método de Ward
branca
parda
negra
Figura 37. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Método de Ward. Dados
corrigidos quanto a tamanho, 62 medidas. Brancos, pardos e negros.
1,0
parda
0,8
0,6
0,4
Dimension 2
0,2
0,0
negra
-0,2
-0,4
branca
-0,6
-0,8
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
Dimension 1
Figura 38. Gráfico bidimensional produzido por Escalonamento Multidimensional sobre a matriz de Distâncias
de Mahalanobis, dados corrigidos quanto a tamanho, 62 medidas. Brancos, pardos e negros.
Tabela 71. Distâncias de Mahalanobis – 28 medidas do neuro-crânio, dados corrigidos quanto a tamanho.
branca
parda
negra
Figura 39. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Critério da média dos grupos.
Dados corrigidos quanto a tamanho, 28 medidas do neuro-crânio. Brancos, pardos e negros.
190
Método de Ward
branca
parda
negra
0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7
Distância de Ligação
Figura 40. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Método de Ward. Dados
corrigidos quanto a tamanho, 28 medidas do neuro-crânio. Brancos, pardos e negros.
1,0
parda
0,8
0,6
0,4
Dimension 2
0,2
0,0
branca
-0,2
-0,4
negra
-0,6
-0,8
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
Dimension 1
Figura 41. Gráfico bidimensional produzido por Escalonamento Multidimensional sobre a matriz de Distâncias
de Mahalanobis, dados corrigidos quanto a tamanho, 28 medidas do neuro-crânio. Brancos, pardos e negros.
191
Tabela 72. Distâncias de Mahalanobis – 34 medidas da face, dados corrigidos quanto a tamanho.
A Tabela 75 permite dizer que brancos estão mais distantes de negros, sendo o
contrário também verdadeiro, do que estes e pardos. Pardos por sua vez, apresentam-se
ligeiramente mais próximos de brancos. As Figuras 42 e 43 apresentam as Análises de
Agrupamento elaboradas a partir das distâncias entre os grupos e a Figura 44, a Análise por
Escalonamento Multidimensional.
branca
parda
negra
Figura 42. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Critério da média dos grupos.
Dados corrigidos quanto a tamanho, 34 medidas da face. Brancos, pardos e negros.
192
Método de Ward
branca
parda
negra
Figura 43. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Método de Ward. Dados
corrigidos quanto a tamanho, 34 medidas da face. Brancos, pardos e negros.
1,0
parda
0,8
0,6
0,4
Dimension 2
0,2
0,0
negra
-0,2
-0,4
branca
-0,6
-0,8
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
Dimension 1
Figura 44. Gráfico bidimensional produzido por Escalonamento Multidimensional sobre a matriz de Distâncias
de Mahalanobis, dados corrigidos quanto a tamanho, 34 medidas da face. Brancos, pardos e negros.
193
Tais testes, em conjunto, evidenciam que a correção para tamanho não interferiu nos
padrões já identificados para os dados brutos, ou seja, com brancos e negros identificados como
os grupos mais distantes e uma tendência intermediária para pardos.
Tabela 73. Distâncias de Mahalanobis – 62 medidas, dados corrigidos quanto a tamanho e sem outliers
Nas Análises de Agrupamento apresentadas nas Figuras 45 e 46, fica evidenciado que
pardos estão ligeiramente mais próximos de brancos que por sua vez estão mais distantes de
negros. No gráfico do Escalonamento Multidimensional correspondente à Figura 47, é possível
evidenciar a posição intermediária de pardos, ligeiramente mais próximos de brancos.
194
branca
parda
negra
Figura 45. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Critério da média dos grupos.
Dados corrigidos quanto a tamanho e sem outliers, 62 medidas. Brancos, pardos e negros.
Método de Ward
branca
parda
negra
Figura 46. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Método de Ward. Dados
corrigidos quanto a tamanho e sem ouliers, 62 medidas. Brancos, pardos e negros.
195
1,0
parda
0,8
0,6
0,4
Dimension 2
0,2
0,0
negra
-0,2
-0,4
branca
-0,6
-0,8
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
Dimension 1
Figura 47. Gráfico bidimensional produzido por Escalonamento Multidimensional sobre a matriz de Distâncias
de Mahalanobis, dados corrigidos quanto a tamanho e sem outliers, 62 medidas. Brancos, pardos e negros.
Tabela 74. Distâncias de Mahalanobis – 28 medidas do neuro-crânio, dados corrigidos quanto a tamanho e sem
outliers.
branca
parda
negra
Figura 48. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Critério da média dos grupos.
Dados corrigidos quanto a tamanho e sem outlieres, 28 medidas do neuro-crânio. Brancos, pardos e negros.
Método de Ward
branca
parda
negra
0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8
Distância de Ligação
Figura 49. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Método de Ward. Dados
corrigidos quanto a tamanho e sem outliers, 28 medidas do neuro-crânio. Brancos, pardos e negros.
197
1,0
parda
0,8
0,6
0,4
Dimension 2
0,2
0,0
branca
-0,2
-0,4
negra
-0,6
-0,8
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
Dimension 1
Figura 50. Gráfico bidimensional produzido por Escalonamento Multidimensional sobre a matriz de Distâncias
de Mahalanobis, dados corrigidos quanto a tamanho e sem outliers, 28 medidas do neuro-crânio. Brancos, pardos
e negros.
Tabela 75. Distâncias de Mahalanobis – 34 medidas da face, dados corrigidos quanto a tamanho e sem outliers.
A Tabela 78 permite dizer que brancos estão mais distantes de negros do que estes e
pardos. Pardos por sua vez, apresentam-se ligeiramente mais próximos de brancos. As Figuras
51 e 52 apresentam as Análises de Agrupamento elaboradas a partir das distâncias entre os
grupos e a Figura 53, a Análise por Escalonamento Multidimensional.
198
branca
parda
negra
Figura 51. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Critério da média dos grupos.
Dados corrigidos quanto a tamanho e sem outliers, 34 medidas da face. Brancos, pardos e negros.
Método de Ward
branca
parda
negra
1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8
Distância de Ligação
Figura 52. Dendograma gerado sobre a Matriz de Distâncias de Mahalanobis – Método de Ward. Dados
corrigidos quanto a tamanho e sem outliers, 34 medidas da face. Brancos, pardos e negros.
199
1,0
parda
0,8
0,6
0,4
Dimension 2
0,2
0,0
negra
-0,2
-0,4
branca
-0,6
-0,8
-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
Dimension 1
Figura 53. Gráfico bidimensional produzido por Escalonamento Multidimensional sobre a matriz de Distâncias
de Mahalanobis, dados corrigidos para tamanho, 34 medidas da face. Brancos, pardos e negros.
A retirada de indivíduos com valores considerados outliers não interferiu nos padrões
já identificados para os dados brutos e para dados corrigidos para tamanho, ou seja, com brancos
e negros identificados como os grupos mais distantes e uma tendência intermediária para
pardos.
Quanto à posição de pardos, tanto para dados brutos em conjunto, quanto para dados
corrigidos para tamanho e para dados corrigidos e sem outliers, as análises de cluster indicam
200
para as 62 medidas em conjunto e para as medidas da face, que brancos e pardos aparecem
ligados. Pardos e negros estão ligados apenas para medidas do neuro-crânio nas análises de
todos esses bancos de dados. Para a parcela masculina, o mesmo padrão é observado, enquanto
para a parcela feminina, pardas aparecem ligadas a negras para todas as análises.
Tabela 79. Autovalores da matriz de covariância e porcentagens de variância explicadas por cada Componente
Principal. 62 medidas. Dados brutos, ambos os sexos.
%
Componente Autovalor
Autovalor Variância Cumulativa %
Principal Cumulativo
Total
1 378,0728 28,27982 378,073 28,2798
2 124,0801 9,28118 502,153 37,5610
3 114,6448 8,57543 616,798 46,1364
4 70,8822 5,30199 687,680 51,4384
5 58,2425 4,35653 745,922 55,7950
6 57,4659 4,29845 803,388 60,0934
7 45,0436 3,36926 848,432 63,4627
8 40,8044 3,05217 889,236 66,5148
9 37,0639 2,77238 926,300 69,2872
10 35,3265 2,64242 961,627 71,9296
11 30,7708 2,30165 992,398 74,2313
12 29,4161 2,20032 1021,814 76,4316
13 23,2980 1,74269 1045,112 78,1743
14 21,4562 1,60492 1066,568 79,7792
15 20,1437 1,50675 1086,712 81,2860
Continua
201
Continuação
Continuação
400
28,28%
350
300
250
Autovalores
200
150
9,28%
8,58%
100
5,30%
4,36%
4,30%
3,37%
3,05%
50 2,77%
2,64%
2,30%
2,20%
1,74%
1,60%
1,51%
1,42%
1,34%
1,25%
1,18%
,96%
,90%
,87%
,85%
,79%
,71%
,70%
,61%
,57%
,54%
,52%
,47%
,43%
,38%
,37%
,37%
,33%
,27%
,26%
,25%
,23%
,19%
,18%
,17%
,17%
,16%
,15%
,14%
,13%
,11%
,10%
,10%
,09%
,08%
,07%
,07%
,06%
,05%
,04%
,03%
,03%
,02%
,01%
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Número do Autovalor
Figura 54. Gráfico de decaimento da porcentagem de variância condensada em cada Componente Principal. 62
medidas. Dados brutos, ambos os sexos.
Tabela 76. Correlação entre as variáveis originais e os Componentes Principais extraídos da matriz de
covariância. 62 medidas. Dados brutos, ambos os sexos.
Continuação
PT-
-0,413393 -0,194907
SPBL
PT-BA -0,566566 -0,054828
PT-
-0,484397 -0,039217
AEAM
PT-ZTI -0,429549 0,026543
PT-KT -0,234097 -0,214038
FM:A-
-0,415951 0,039512
ZYO
FM:A-
-0,632083 0,075425
MT
ZYO-
-0,429044 0,072372
ZM
ZM-MT -0,393252 0,136916
ZM-ZTI -0,397603 0,419871
ZM-KT -0,541304 0,131161
MT-
-0,322036 0,175698
PNS
PNS-
-0,284430 0,088369
SPBL
SPBL-
-0,342407 0,163909
BA
SPBL-
-0,533429 -0,178635
TS
BA-
-0,646180 -0,053189
AEAM
AEAM-
-0,286044 0,007641
ZTI
ZTI-KT -0,410077 0,022928
L-AST -0,367676 -0,113933
PT-AST -0,637370 0,056112
JP-AST -0,426204 0,202654
Estão destacados em negrito e sublinhado na Tabela 80, valores maiores que 0,5 e
menores que -0,5, ou seja, os valores que indicam as variáveis mais fortemente correlacionadas
aos componentes 1 e 2.
Já o segundo componente principal (CP2) é dominado pelas variáveis XCB, XFB, STB
e BPL (respectivamente correspondentes à largura máxima craniana, largura máxima na altura
da sutura coronal, largura máxima entre as intersecções em ambos os lados da sutura coronal
com a linha temporal inferior marcando a origem do músculo temporal e o comprimento facial
do prosthion ao basion). As três primeiras medidas correlacionam-se ao CP2 negativamente
(assim como ao CP1), enquanto que BPL está positivamente correlacionada ao CP2 (e
205
BPL
4
IDS-PNS (IS-PNS)
GOLNOL
2 IML
BNL ZM-ZTI (ZI-ZYGO)
MAB
JUB ZMB XML
EKBNPH NLB
FMB (ZI-TSP)
ZM-KT JP-AST (JP-AS)
Fator 2 : 9,28%
PAC SPBL-BA
PT-FM:A DKB(APET-BA)
(PT-FM)
N-FM:A
PT-AST (PT-AS) ZYO-ZM
FM:A-MT (NA-FM)
ZM-MT
(FM-MT) (ZI-MT)
MT-PNS
(ZS-ZI)
PNS-SPBL (PNS-APET)
PT-ZTI
ZTI-KT MDB MDH
(PT-ZYGO)
(ZYGO-TSP)
FM:A-ZYO
AEAM-ZTI FOL
OBB (FM-ZS)
(EAM-ZYGO)
ZYB N-PNS
BA-AEAM OCC
(NA-PNS)
PT-AEAM RHI-N
(PT-EAM)
(BA-EAM)
NLH (NSL-NA)
OBH
0 PT-BA (NSL-ZI)
RHI-ZM RHI-ZYO
SPBL-TSWMH (NSL-ZS)
(APET-TS)
BBHB-SPBL (BR-APET)
L-AST (LD-AS)
FRC PT-SPBL (PT-APET)
WCB PT-KT (PT-TSP)
XFB
XCB
-4
STB
-6 -5 -4 -3 -2 -1 0
Fator 1 : 28,28%
Figura 55. Projeção das variáveis no morfo-espaço definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 62
medidas. Dados brutos, ambos os sexos.
Figura 56. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço definido pelos dois
primeiros Componentes Principais. 62 medidas. Dados brutos, ambos os sexos.
Tabela 77. Autovalores da matriz de covariância e porcentagens de variância explicadas por cada Componente
Principal. 28 medidas do neuro-crânio. Dados brutos, ambos os sexos.
%
Componente Autovalor
Autovalor Variância Cumulativa %
Principal Cumulativo
Total
1 260,3602 35,32644 260,3602 35,3264
2 107,5606 14,59414 367,9208 49,9206
3 62,2564 8,44713 430,1772 58,3677
4 56,5116 7,66765 486,6888 66,0354
5 38,5117 5,22538 525,2005 71,2607
6 32,7719 4,44658 557,9724 75,7073
7 30,3544 4,11857 588,3267 79,8259
8 19,4133 2,63405 607,7400 82,4600
9 17,3281 2,35112 625,0681 84,8111
10 15,2086 2,06354 640,2766 86,8746
11 13,7135 1,86069 653,9901 88,7353
12 12,7404 1,72866 666,7306 90,4640
13 10,3706 1,40711 677,1012 91,8711
14 8,3475 1,13261 685,4487 93,0037
15 7,7554 1,05228 693,2041 94,0560
16 7,5813 1,02865 700,7853 95,0846
17 6,3824 0,86599 707,1678 95,9506
18 6,0664 0,82311 713,2342 96,7737
19 5,0804 0,68932 718,3146 97,4630
20 4,0121 0,54437 722,3266 98,0074
21 3,1831 0,43189 725,5097 98,4393
22 2,8329 0,38438 728,3426 98,8237
23 2,4367 0,33061 730,7793 99,1543
24 2,1199 0,28763 732,8992 99,4419
25 1,5751 0,21371 734,4743 99,6556
26 1,3117 0,17797 735,7859 99,8336
27 0,9366 0,12707 736,7225 99,9607
28 0,2898 0,03933 737,0123 100,0000
208
Figura 57. Gráfico de decaimento da porcentagem de variância condensada em cada Componente Principal. 28
medidas do neuro-crânio. Dados brutos, ambos os sexos.
Tabela 78. Correlação entre as variáveis originais e os Componentes Principais extraídos da matriz de
covariância. 28 medidas do neuro-crânio. Dados brutos, ambos os sexos.
Componentes
Principais
Var. 1 2
GOL -0,763927 0,523524
NOL -0,738129 0,539587
BBH -0,655333 0,192343
Continua
209
Continuação
Em destaque na Tabela 82 estão os valores maiores que 0,5 e menores que -0,5, ou
seja, os valores que indicam as variáveis mais fortemente correlacionadas aos componentes 1 e
2.
Figura 58. Projeção das variáveis no morfo-espaço definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 28
medidas do neuro-crânio. Dados brutos, ambos os sexos.
Figura 59. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço definido pelos dois
primeiros Componentes Principais. 28 medidas do neuro-crânio.Dados brutos, ambos os sexos.
Tabela 79. Autovalores da matriz de covariância e porcentagens de variância explicadas por cada Componente
Principal. 34 medidas da face. Dados brutos, ambos os sexos.
%
Componente Autovalor
Autovalor Variância Cumulativa %
Principal Cumulativo
Total
1 195,3699 32,56778 195,3699 32,5678
2 71,7335 11,95782 267,1034 44,5256
3 49,2879 8,21620 316,3914 52,7418
4 37,8865 6,31561 354,2779 59,0574
5 34,6494 5,77599 388,9273 64,8334
6 33,3332 5,55658 422,2605 70,3900
7 23,7245 3,95483 445,9851 74,3448
8 19,9319 3,32260 465,9169 77,6674
9 17,0310 2,83904 482,9480 80,5065
10 13,9491 2,32528 496,8971 82,8317
11 12,9904 2,16548 509,8875 84,9972
12 11,6704 1,94543 521,5579 86,9426
13 11,0746 1,84611 532,6325 88,7888
14 9,0143 1,50266 541,6467 90,2914
15 7,8532 1,30911 549,4999 91,6005
16 6,2067 1,03465 555,7066 92,6352
17 5,6351 0,93935 561,3417 93,5745
18 5,2447 0,87428 566,5864 94,4488
19 5,1483 0,85822 571,7347 95,3070
20 4,0237 0,67074 575,7584 95,9778
21 3,3422 0,55715 579,1007 96,5349
22 2,9138 0,48572 582,0145 97,0206
23 2,8219 0,47041 584,8364 97,4910
24 2,6423 0,44046 587,4787 97,9315
25 2,3286 0,38817 589,8072 98,3197
26 2,1417 0,35702 591,9490 98,6767
27 1,9668 0,32786 593,9158 99,0046
28 1,5648 0,26086 595,4806 99,2654
29 1,4248 0,23751 596,9054 99,5029
30 0,9667 0,16114 597,8721 99,6641
31 0,8626 0,14380 598,7347 99,8079
32 0,5428 0,09048 599,2775 99,8984
33 0,3985 0,06644 599,6761 99,9648
34 0,2112 0,03521 599,8873 100,0000
Figura 60. Gráfico de decaimento da porcentagem de variância condensada em cada Componente Principal. 34
medidas da face. Dados brutos, ambos os sexos.
Tabela 80. Correlação entre as variáveis originais e os Componentes Principais extraídos da matriz de
covariância. 34 medidas da face. Dados brutos, ambos os sexos.
Componentes
Principais
Var. 1 2
BNL -0,617272 -0,052561
ZYB -0,851948 0,166879
BPL -0,542333 -0,731694
NPH -0,461358 0,348152
NLH -0,444886 0,427220
OBH -0,211309 0,245289
OBB -0,513516 0,129886
JUB -0,886785 -0,062493
Continua
214
Continuação
Destacam-se, novamente, os valores maiores que 0,5 e menores que -0,5, ou seja, os
valores que indicam as variáveis mais fortemente correlacionadas aos componentes 1 e 2.
Figura 61. Projeção das variáveis no morfoespaço definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 34
medidas da face. Dados brutos, ambos os sexos.
Para as variáveis da face, evidencia-se na Figura 61 que BPL e IDS-PNS são as mais
fortemente correlacionadas negativamente ao CP2. Já medidas como ZYB, JUB, EKB, ZMB e
FMB são fortemente correlacionadas negativamente ao CP1. Em resumo, pode-se ainda dizer
que variáveis relacionas ao prognatismo maxilar (BPL e IDS-PNS) estão negativamente
relacionadas ao CP2, enquanto aquelas relacionadas à largura da face (ZYB, JUB, EKB, ZMB
e FMB) estão mais negativamente correlacionadas ao CP1.
216
30
20
10
Factor 2: 11,96%
-10
-20
-30
-40
Active
-50
branca
-40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40
parda
Factor 1: 32,57% negra
Figura 62. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfo-espaço definido pelos
dois primeiros Componentes Principais. 34 medidas da face. Dados brutos, ambos os sexos.
Tabela 81. Autovalores da matriz de covariância e porcentagens de variância explicadas por cada Componente
Principal. 62 medidas. Dados brutos, parcela masculina.
%
Componente Autovalor
Autovalor Variância Cumulativa %
Principal Cumulativo
Total
1 274,1631 22,42249 274,163 22,4225
2 138,1904 11,30193 412,354 33,7244
3 126,4282 10,33995 538,782 44,0644
4 68,3411 5,58929 607,123 49,6537
5 60,9162 4,98204 668,039 54,6357
6 53,6976 4,39167 721,737 59,0274
7 45,2457 3,70043 766,982 62,7278
8 37,3395 3,05382 804,322 65,7816
9 37,2907 3,04983 841,613 68,8314
10 32,7356 2,67729 874,348 71,5087
11 30,8556 2,52353 905,204 74,0323
12 26,2809 2,14939 931,485 76,1817
13 21,7015 1,77486 953,186 77,9565
14 20,5632 1,68177 973,749 79,6383
15 19,9440 1,63112 993,693 81,2694
16 18,4800 1,51139 1012,173 82,7808
17 16,7804 1,37239 1028,954 84,1532
18 15,6493 1,27988 1044,603 85,4331
19 13,2463 1,08335 1057,849 86,5164
20 12,0188 0,98296 1069,868 87,4994
21 11,1402 0,91110 1081,009 88,4105
22 10,4795 0,85707 1091,488 89,2676
23 10,0254 0,81993 1101,513 90,0875
24 9,4932 0,77640 1111,007 90,8639
25 8,7996 0,71968 1119,806 91,5836
26 8,2989 0,67873 1128,105 92,2623
27 7,2977 0,59684 1135,403 92,8591
28 7,2606 0,59381 1142,663 93,4529
29 6,6873 0,54692 1149,351 93,9999
30 6,5543 0,53605 1155,905 94,5359
31 5,6921 0,46553 1161,597 95,0014
Continua
218
Continuação
300
22,42%
250
200
Autovalor
150 11,30%
10,34%
100
5,59%
4,98%
4,39%
50 3,70%
3,05%
3,05%
2,68%
2,52%
2,15%
1,77%
1,68%
1,63%
1,51%
1,37%
1,28%
1,08%
,98%
,91%
,86%
,82%
,78%
,72%
,68%
,60%
,59%
,55%
,54%
,47%
,43%
,42%
,38%
,32%
,30%
,28%
,28%
,24%
,23%
,22%
,19%
,18%
,16%
,15%
,14%
,13%
,12%
,11%
,11%
,09%
,09%
,08%
,07%
,07%
,06%
,05%
,04%
,03%
,02%
,01%
,01%
0
0 10 20 30 40 50 60
Número do Autovalor
Figura 63. Gráfico de decaimento da porcentagem de variância condensada em cada Componente Principal. 62
medidas. Dados brutos, parcela masculina.
Tabela 82. Correlação entre as variáveis originais e os Componentes Principais extraídos da matriz de
covariância. 62 medidas. Dados brutos, parcela masculina.
Componentes
Principais
Var. 1 2
GOL -0,677201 -0,536289
NOL -0,669835 -0,539123
BNL -0,559837 -0,310503
BBH -0,535453 -0,309702
XCB -0,549139 0,692017
XFB -0,568415 0,589482
Continua
220
Continuação
Continuação
FM:A-
-0,513144 -0,058870
MT
ZYO-
-0,361162 -0,082602
ZM
ZM-MT -0,262649 0,054269
ZM-ZTI -0,309181 -0,214587
ZM-KT -0,460979 -0,257123
MT-
-0,273383 0,034365
PNS
PNS-
-0,230691 -0,011195
SPBL
SPBL-
-0,355066 -0,237900
BA
SPBL-
-0,448306 0,344266
TS
BA-
-0,575015 0,240884
AEAM
AEAM-
-0,228712 -0,020285
ZTI
ZTI-KT -0,339184 -0,140323
L-AST -0,390307 -0,050153
PT-AST -0,550218 -0,055774
JP-AST -0,303096 -0,214312
Estão destacados os valores maiores que 0,5 e menores que -0,5, ou seja, os valores
que indicam as variáveis mais fortemente correlacionadas aos componentes 1 e 2.
5
XCB
STB
4
AUB
XFB
3
ASB
ZYB
2 WCB
Fator 2 : 11,30%
JUB
B-PT (BR-PT)
1 BA-AEAM SPBL-TS
(BA-EAM) (APET-TS)
FMB
EKBRHI-ZM RHI-ZYO
PT-KT
(NSL-ZI) (NSL-ZS)
(PT-TSP)
PT-SPBL (PT-APET)
RHI-NOBB
(NSL-NA)
ZMBN-FM:A (NA-FM)
NLH ZM-MT OBH (ZI-MT)
DKB
FM:A-ZYO
PNS-SPBL
AEAM-ZTI MT-PNS
(FM-ZS)
(PNS-APET)
(EAM-ZYGO)
FOL
0 PT-BA
PT-AST FM:A-MT
PT-AEAM
(PT-AS)
L-AST (LD-AS)
ZYO-ZM (FM-MT)
(PT-EAM) (ZS-ZI) NLB
N-PNS (NA-PNS) MABWMH
MDB MDH
PT-ZTI (PT-ZYGO)
XML
ZTI-KTSPBL-BA
(ZYGO-TSP) (APET-BA)
JP-AST
IML
ZM-ZTI IDS-PNS(JP-AS)
(ZI-ZYGO) (IS-PNS)
-1 FRC NPH PT-FM:A (PT-FM)
ZM-KT
BNL(ZI-TSP)
B-SPBL (BR-APET) BPL
BBH PAC OCC
-2
-3
NOL
GOL
-4
-5,0 -4,5 -4,0 -3,5 -3,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0
Fator 1 : 22,42%
Figura 64. Projeção das variáveis no morfoespaço definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 62
medidas. Dados brutos, parcela masculina.
Fica claro que enquanto GOL e NOL são fortemente negativamente correlacionadas
ao CP1 e CP2, ZYB, XFB, AUB, STB e XCB, apesar de correlacionadas de forma negativa ao
CP1, são correlacionadas positivamente ao CP2.
40
30
20
Factor 2: 11,30%
10
-10
-20
-30
branca
-80 -60 -40 -20 0 20 40 60
parda
Factor 1: 22,42% negra
Figura 65. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço definido pelos dois
primeiros Componentes Principais. 62 medidas. Dados brutos, parcela masculina.
Tabela 83. Autovalores da matriz de covariância e porcentagens de variância explicadas por cada Componente
Principal. 28 medidas do neuro-crânio. Dados brutos, parcela masculina.
%
Componente Autovalor
Autovalor Variância Cumulativa %
Principal Cumulativo
Total
1 208,2834 29,66615 208,2834 29,6661
2 122,3069 17,42037 330,5903 47,0865
3 65,5998 9,34348 396,1901 56,4300
4 58,2687 8,29930 454,4587 64,7293
5 36,8789 5,25272 491,3377 69,9820
6 34,2318 4,87569 525,5695 74,8577
7 29,3550 4,18108 554,9245 79,0388
8 20,5663 2,92929 575,4908 81,9681
9 16,5930 2,36337 592,0838 84,3315
10 16,1837 2,30508 608,2675 86,6365
11 13,7537 1,95896 622,0212 88,5955
12 12,9268 1,84118 634,9480 90,4367
13 9,1288 1,30023 644,0768 91,7369
14 8,2750 1,17863 652,3518 92,9155
15 7,6124 1,08425 659,9643 93,9998
16 7,1470 1,01796 667,1113 95,0177
17 6,1797 0,88018 673,2909 95,8979
18 5,6848 0,80969 678,9757 96,7076
19 5,0361 0,71730 684,0118 97,4249
20 4,3566 0,62052 688,3684 98,0454
21 3,0305 0,43164 691,3989 98,4771
22 2,7211 0,38757 694,1200 98,8646
23 2,2466 0,31998 696,3666 99,1846
24 1,9492 0,27762 698,3158 99,4623
25 1,4449 0,20579 699,7606 99,6680
26 1,2152 0,17309 700,9759 99,8411
27 0,9154 0,13038 701,8913 99,9715
28 0,2000 0,02848 702,0912 100,0000
29,67%
200
150
17,42%
Autovalor
100
9,34%
8,30%
50
5,25%
4,88%
4,18%
2,93%
2,36%
2,31%
1,96%
1,84%
1,30%
1,18%
1,08%
1,02%
,88%
,81%
,72%
,62%
,43%
,39%
,32%
,28%
,21%
,17%
,13%
,03%
0
0 5 10 15 20 25 30
Número do Autovalor
Tabela 84. Correlação entre as variáveis originais e os Componentes Principais extraídos da matriz de
covariância. 28 medidas do neuro-crânio. Dados brutos, parcela masculina.
Componentes
Principais
Var. 1 2
GOL -0,677556 0,570497
NOL -0,656045 0,573669
BBH -0,641948 0,283552
XCB -0,586414 -0,693566
XFB -0,636498 -0,595004
STB -0,604998 -0,589844
AUB -0,478303 -0,600120
WCB -0,324551 -0,343719
Continua
226
Continuação
Os valores maiores que 0,5 e menores que -0,5, ou seja, os valores que indicam as
variáveis mais fortemente correlacionadas aos componentes 1 e 2 estão em destaque na Tabela
89.
GOL
NOL
4
3
PAC
BBH OCC
2
B-SPBL (BR-APET)
FRC
1 JP-AST (JP-AS)
SPBL-BA (APET-BA)
Fator 2 : 17,42%
L-AST
PT-AST
(LD-AS)
(PT-AS) MDB MDH
PT-AEAM (PT-EAM) FOL(PNS-APET)
PNS-SPBL
0 PT-BA
PT-KT
BA-AEAM
PT-SPBL (PT-TSP)
SPBL-TS (APET-TS)
(BA-EAM)
(PT-APET)
B-PT (BR-PT)
-1
WCB
-2
ASB
-3
XFB AUB
STB
-4
XCB
-5
-5,0 -4,5 -4,0 -3,5 -3,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0
Fator 1 : 29,67%
Figura 67. Projeção das variáveis no morfoespaço definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 28
medidas do neuro-crânio. Dados brutos, parcela masculina.
30
20
10
Factor 2: 17,42%
-10
-20
-30
-40
branca
-80 -60 -40 -20 0 20 40 60
parda
Factor 1: 29,67% negra
Figura 68. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço definido pelos dois
primeiros Componentes Principais. 28 medidas do neuro-crânio. Dados brutos, parcela masculina.
Apesar da sobreposição das elipses, mais uma vez é possível identificar diferentes
padrões, especialmente entre brancos e negros. Assim como para a análise das parcelas
masculina e feminina em conjunto, homens negros têm sua elipse de dispersão ligeiramente
deslocada para cima, indicando medidas maiores de comprimento craniano influenciando na
distribuição. Em contrapartida, a elipse de dispersão de homens classificados como brancos
atinge também a porção mais inferior do morfoespaço indicando medidas de largura craniana
maiores que as apresentadas por negros. Pardos novamente apresentam um padrão morfológico
mais próximo de brancos, pelo menos ao longo do CP2.
Tabela 89. Autovalores da matriz de covariância e porcentagens de variância explicadas por cada Componente
Principal. 34 medidas da face. Dados brutos, parcela masculina.
%
Componente Autovalor
Autovalor Variância Cumulativa %
Principal Cumulativo
Total
1 156,1407 29,99108 156,1407 29,9911
2 62,9951 12,09992 219,1358 42,0910
3 48,9838 9,40868 268,1197 51,4997
4 36,8908 7,08588 305,0105 58,5856
5 36,2650 6,96568 341,2755 65,5512
6 25,1443 4,82964 366,4197 70,3809
7 20,7045 3,97685 387,1242 74,3577
8 15,5317 2,98329 402,6559 77,3410
9 14,7592 2,83490 417,4151 80,1759
10 12,2874 2,36012 429,7024 82,5360
11 11,3576 2,18153 441,0600 84,7176
12 10,9816 2,10932 452,0416 86,8269
13 8,6687 1,66506 460,7103 88,4920
14 7,5848 1,45686 468,2951 89,9488
15 6,7499 1,29650 475,0450 91,2453
16 6,4239 1,23389 481,4689 92,4792
17 5,2381 1,00611 486,7070 93,4853
18 4,8496 0,93150 491,5566 94,4168
19 3,6281 0,69687 495,1847 95,1137
20 3,5442 0,68075 498,7288 95,7944
21 3,1232 0,59989 501,8520 96,3943
22 2,8164 0,54097 504,6684 96,9353
23 2,5539 0,49055 507,2223 97,4258
24 2,2208 0,42657 509,4431 97,8524
25 2,0482 0,39341 511,4913 98,2458
26 1,7828 0,34244 513,2741 98,5883
27 1,6956 0,32569 514,9698 98,9140
28 1,4465 0,27784 516,4163 99,1918
29 1,2499 0,24007 517,6661 99,4319
30 0,9209 0,17689 518,5871 99,6087
31 0,8539 0,16402 519,4410 99,7728
32 0,5497 0,10558 519,9906 99,8783
33 0,4214 0,08093 520,4120 99,9593
34 0,2120 0,04073 520,6240 100,0000
16029,99%
140
120
100
Autovalor
80
12,10%
60
9,41%
40 7,09%
6,97%
4,83%
3,98%
20 2,98%
2,83%
2,36%
2,18%
2,11%
1,67%
1,46%
1,30%
1,23%
1,01%
,93%
,70%
,68%
,60%
,54%
,49%
,43%
,39%
,34%
,33%
,28%
,24%
,18%
,16%
,11%
,08%
,04%
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Número do Autovalor
Figura 69. Gráfico de decaimento da porcentagem de variância condensada em cada Componente Principal. 34
medidas da face. Dados brutos, parcela masculina.
Tabela 85. Correlação entre as variáveis originais e os Componentes Principais extraídos da matriz de
covariância. 34 medidas da face. Dados brutos, parcela masculina.
Componentes
Principais
Var. 1 2
BNL -0,564706 0,053769
ZYB -0,793046 0,134498
BPL -0,605354 -0,611811
NPH -0,396219 0,361836
NLH -0,337756 0,447937
OBH -0,160330 0,314608
OBB -0,398119 0,205568
JUB -0,868201 -0,070796
NLB -0,456903 -0,262102
MAB -0,468183 -0,254710
Continua
231
Continuação
Em destaque estão os valores maiores que 0,5 e menores que -0,5, ou seja, os valores
que indicam as variáveis mais fortemente correlacionadas aos componentes 1 e 2.
As medidas mais fortemente correlacionadas ao CP1 são JUB (largura externa entre
malares na jugália), EKB (largura entre as órbitas), ZYB (largura máxima entre os arcos
zigomáticos), FMB (largura do osso frontal entre o frontomalare anterior de cada lado) e N-
FM:A (distância do nasion ao frontomalare anterior), seguindo o observado para ambos os
sexos analisados em conjunto. Em relação ao CP2, JUB e EKB também se correlacionam
negativamente, enquanto ZYB, FMB e N-FM:A estão positivamente relacionadas ao CP2.
3
ZM-KT (ZI-TSP)
ZTI-KT (ZYGO-TSP)
NPH PT-ZTI (PT-ZYGO)
2
N-PNSPT-FM:A
(NA-PNS)(PT-FM)
RHI-ZM (NSL-ZI)
NLH
ZYO-ZM (ZS-ZI)
RHI-N (NSL-NA)
1 ZYB WMH
OBH
FM:A-MT (FM-MT)
RHI-ZYO (NSL-ZS)
FM:A-ZYO
BNL N-FM:A (NA-FM) OBB (FM-ZS)
ZMB
FMB AEAM-ZTI (EAM-ZYGO)
EKB XML MT-PNS
0 DKB
Fator 2 : 12,10%
-2
IDS-PNS (IS-PNS)
-3
BPL
-4
-4,5 -4,0 -3,5 -3,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0
Fator 1 : 29,99%
Figura 70. Projeção das variáveis no morfoespaço definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 34
medidas da face. Dados brutos, parcela masculina.
30
20
10
Factor 2: 12,10%
-10
-20
-30
-40
branca
-40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40
parda
Factor 1: 29,99% negra
Figura 71. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço definido pelos dois
primeiros Componentes Principais. 34 medidas da face. Dados brutos, parcela masculina.
Tabela 86. Autovalores da matriz de covariância e porcentagens de variância explicadas por cada Componente
Principal. 62 medidas. Dados brutos, parcela feminina
%
Componente Autovalor
Autovalor Variância Cumulativa %
Principal Cumulativo
Total
1 276,7620 22,18615 276,762 22,1861
2 139,7646 11,20398 416,527 33,3901
3 108,6423 8,70913 525,169 42,0993
4 80,9670 6,49058 606,136 48,5898
5 76,1828 6,10706 682,319 54,6969
6 62,0032 4,97038 744,322 59,6673
7 53,7538 4,30908 798,076 63,9764
8 42,3364 3,39382 840,412 67,3702
9 40,5072 3,24719 880,919 70,6174
10 31,5407 2,52841 912,460 73,1458
11 29,2747 2,34675 941,735 75,4925
12 27,0671 2,16978 968,802 77,6623
13 24,7983 1,98791 993,600 79,6502
14 23,0072 1,84433 1016,607 81,4946
15 18,9241 1,51702 1035,531 83,0116
16 16,8297 1,34912 1052,361 84,3607
17 16,1182 1,29208 1068,479 85,6528
18 14,5032 1,16262 1082,982 86,8154
19 13,8751 1,11227 1096,857 87,9277
20 12,8195 1,02765 1109,677 88,9553
21 11,1340 0,89254 1120,811 89,8479
22 10,9914 0,88110 1131,802 90,7290
23 10,0024 0,80182 1141,805 91,5308
24 9,5055 0,76199 1151,310 92,2928
25 8,3355 0,66820 1159,646 92,9610
26 7,6082 0,60990 1167,254 93,5709
27 6,8250 0,54712 1174,079 94,1180
28 6,2847 0,50380 1180,363 94,6218
29 5,8924 0,47236 1186,256 95,0941
30 5,5304 0,44333 1191,786 95,5375
31 4,8161 0,38608 1196,602 95,9236
32 4,3852 0,35153 1200,988 96,2751
33 4,2443 0,34024 1205,232 96,6153
34 3,9864 0,31956 1209,218 96,9349
35 3,5548 0,28497 1212,773 97,2199
36 3,2544 0,26088 1216,028 97,4807
37 2,9750 0,23849 1219,003 97,7192
38 2,8619 0,22942 1221,864 97,9486
39 2,6542 0,21277 1224,519 98,1614
40 2,3020 0,18453 1226,821 98,3459
41 2,1269 0,17050 1228,948 98,5164
Continua
235
Continuação
300
22,19%
250
200
150 11,20%
Autovalor
8,71%
100
6,49%
6,11%
4,97%
4,31%
50 3,39%
3,25%
2,53%
2,35%
2,17%
1,99%
1,84%
1,52%
1,35%
1,29%
1,16%
1,11%
1,03%
,89%
,88%
,80%
,76%
,67%
,61%
,55%
,50%
,47%
,44%
,39%
,35%
,34%
,32%
,28%
,26%
,24%
,23%
,21%
,18%
,17%
,16%
,14%
,13%
,12%
,12%
,11%
,10%
,09%
,08%
,07%
,07%
,05%
,05%
,05%
,04%
,03%
,02%
,02%
,01%
,01%
,01%
0
-50
0 10 20 30 40 50 60
Número do Autovalor
Figura 72. Gráfico de decaimento da porcentagem de variância condensada em cada Componente Principal. 62
medidas. Dados brutos, parcela feminina.
Tabela 87. Correlação entre as variáveis originais e os Componentes Principais extraídos da matriz de
covariância. 62 medidas. Dados brutos, parcela feminina.
Componentes
Principais
Var. 1 2
GOL -0,746836 0,153454
NOL -0,722362 0,169788
BNL -0,511002 0,174765
BBH -0,549978 -0,105460
XCB -0,576349 -0,194561
XFB -0,579414 -0,323147
Continua
237
Continuação
Continuação
FM:A-
-0,564367 -0,071181
MT
ZYO-
-0,191608 -0,148667
ZM
ZM-MT -0,426713 0,098165
ZM-ZTI -0,410027 0,231107
ZM-KT -0,474846 0,074565
MT-
-0,283631 0,107712
PNS
PNS-
-0,183055 0,113763
SPBL
SPBL-
-0,299493 0,089026
BA
SPBL-
-0,463105 -0,014261
TS
BA-
-0,613903 0,144926
AEAM
AEAM-
-0,207385 -0,078360
ZTI
ZTI-KT -0,381063 -0,051000
L-AST -0,297633 -0,266368
PT-AST -0,575974 0,094046
JP-AST -0,481386 0,319626
Estão destacados os valores maiores que 0,5 e menores que -0,5, ou seja, os valores
que indicam as variáveis mais fortemente correlacionadas aos componentes 1 e 2.
4 BPL
IDS-PNS (IS-PNS)
2
GOL NOL JP-AST (JP-AS)
EKB IMLMAB
JUB BNL
ZMB ZM-ZTI
FMB BA-AEAM (ZI-ZYGO)NLB
AUB XML
(BA-EAM)
PT-AST(ZI-TSP)
ZM-KT (PT-AS) PNS-SPBLOBB (PNS-APET)
PAC SPBL-BA
N-FM:A ZM-MT (APET-BA)
(NA-FM)
DKB(ZI-MT)
MT-PNS
ZYB B-PT (BR-PT) FM:A-ZYO
SPBL-TS
RHI-ZYO FOL
MDB
RHI-N
OBH(FM-ZS)
(APET-TS)
(NSL-ZS)
(NSL-NA)
0 B-SPBL ZTI-KT
FRC FM:A-MT OCC
N-PNS
(BR-APET) (ZYGO-TSP)
(FM-MT)
NPH AEAM-ZTI
(NA-PNS)NLH
ZYO-ZM (EAM-ZYGO)
(ZS-ZI)
BBH WCB RHI-ZM (NSL-ZI)
XCB PT-BAPT-ZTI (PT-ZYGO)
MDH (PT-TSP)
PT-KT
Factor 2 : 11,20%
ASBPT-FM:A
PT-AEAM
PT-SPBL
L-AST (PT-FM)
(LD-AS) (PT-EAM)
(PT-APET)
XFB
-2 STB
-4
-6
-8
WMH
-10
-5 -4 -3 -2 -1 0
Factor 1 : 22,19%
Figura 73. Projeção das variáveis no morfoespaço definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 62
medidas. Dados brutos, parcela feminina.
Fica claro que GOL e NOL são fortemente negativamente correlacionadas ao CP1 e
positivamente correlacionados ao CP2. WMH, em contrapartida, é a variável mais
negativamente correlacionada ao CP2. Medidas relacionadas ao prognatismo maxilar como
BPL e IDS-PNS aparecem positivamente correlacionadas ao CP2.
40
20
0
Factor 2: 11,20%
-20
-40
-60
-80
-100
branca
-60 -40 -20 0 20 40 60
parda
Factor 1: 22,19% negra
Figura 74. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço definido pelos dois
primeiros Componentes Principais. 62 medidas. Dados brutos, parcela feminina.
A partir da figura 74 percebe-se que para o sexo feminino, há ainda mais sobreposição
dos grupos, apesar de as elipses de dispersão de cada um deles ser ligeiramente distinta. Quanto
a esse aspecto, percebe-se que elipse de negras está contida na elipse de brancas, enquanto que
a elipse do grupo de indivíduos classificados como pardos seria mais similar a de negros, mas
ainda assim intermediária, longa como a de brancos mas estreita como a de negros.
Tabela 88. Autovalores da matriz de covariância e porcentagens de variância explicadas por cada Componente
Principal. 28 medidas do neuro-crânio. Dados brutos, parcela feminina.
%
Componente Autovalor
Autovalor Variância Cumulativa %
Principal Cumulativo
Total
1 196,2485 31,50909 196,2485 31,5091
2 83,0843 13,33978 279,3328 44,8489
3 55,3990 8,89471 334,7318 53,7436
4 52,4538 8,42184 387,1856 62,1654
5 38,8396 6,23598 426,0252 68,4014
6 35,2190 5,65466 461,2442 74,0561
7 24,7174 3,96855 485,9616 78,0246
8 20,8199 3,34278 506,7815 81,3674
9 18,1385 2,91227 524,9200 84,2797
10 14,9540 2,40096 539,8740 86,6806
11 12,9681 2,08212 552,8421 88,7627
12 10,3038 1,65435 563,1459 90,4171
13 9,1551 1,46992 572,3010 91,8870
14 7,8360 1,25813 580,1370 93,1451
15 7,4524 1,19654 587,5895 94,3417
16 6,0347 0,96891 593,6241 95,3106
17 5,4485 0,87479 599,0726 96,1854
18 4,5533 0,73106 603,6259 96,9164
19 4,1289 0,66292 607,7548 97,5794
20 3,6492 0,58590 611,4040 98,1653
21 2,9787 0,47826 614,3827 98,6435
22 2,1316 0,34225 616,5143 98,9858
23 1,9070 0,30619 618,4213 99,2920
24 1,4122 0,22674 619,8336 99,5187
25 1,1888 0,19087 621,0224 99,7096
26 0,8990 0,14434 621,9214 99,8539
27 0,6393 0,10265 622,5607 99,9566
28 0,2705 0,04344 622,8312 100,0000
220
200 31,51%
180
160
140
120
Autovalor
100
13,34%
80
60 8,89%
8,42%
6,24%
5,65%
40
3,97%
3,34%
2,91%
20 2,40%
2,08%
1,65%
1,47%
1,26%
1,20%
,97%
,87%
,73%
,66%
,59%
,48%
,34%
,31%
,23%
,19%
,14%
,10%
,04%
0
-20
0 5 10 15 20 25 30
Número do Autovalor
Figura 75. Gráfico de decaimento da porcentagem de variância condensada em cada Componente Principal. 28
medidas do neuro-crânio. Dados brutos, parcela feminina.
Assim como para a análise envolvendo ambos os sexos em conjunto e para o sexo
masculino, percebe-se que a maior porcentagem da variância compreende-se entre os 10
primeiros Componentes Principais gerados (cerca de 87%), quando se observa um platô. A
Tabela 94 apresenta a correlação entre as variáveis originais e os dois primeiros CP extraídos.
Tabela 89. Correlação entre as variáveis originais e os Componentes Principais extraídos da matriz de
covariância. 28 medidas do neuro-crânio. Dados brutos, parcela feminina.
Componentes
Principais
Var. 1 2
GOL -0,759075 0,565327
NOL -0,730246 0,586882
BBH -0,624227 -0,070101
XCB -0,642776 -0,538744
XFB -0,663422 -0,575074
STB -0,615099 -0,600040
AUB -0,653375 -0,231567
WCB -0,502388 -0,183998
ASB -0,476796 -0,331807
MDH -0,258573 0,098108
Continua
243
Continuação
Na Tabela 94 estão em destaque os valores maiores que 0,5 e menores que -0,5, ou
seja, aqueles que indicam as variáveis mais fortemente correlacionadas aos componentes 1 e 2.
tamanho no primeiro componente principal, assim como em todos os testes até aqui realizados,
mais fortemente correlacionadas são GOL e NOL (comprimento craniano), seguidas por FRC
(distância do nasion ao bregma), XFB (largura máxima na altura da sutura coronal), B-PT
influenciado, novamente, pelas variáveis STB (largura entre os pontos stephanion de ambos os
lados), NOL, XFB (largura máxima no fronta), GOL (comprimento craniano) e XCB (largura
GOL NOL
4
PAC
3
2
Factor 2 : 13,34%
-2
XCB
-3 XFB
STB
-4
-5,5 -5,0 -4,5 -4,0 -3,5 -3,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0
Factor 1 : 31,51%
Figura 76. Projeção das variáveis no morfoespaço definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 28
medidas do neuro-crânio. Dados brutos, parcela feminina.
largura craniana relacionam-se negativamente aos CP1 e CP2, medidas de comprimento como
30
20
10
Factor 2: 13,34%
-10
-20
-30
branca
-60 -40 -20 0 20 40 60
parda
Factor 1: 31,51% negra
Figura 77. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço definido pelos dois
primeiros Componentes Principais. 28 medidas do neuro-crânio. Dados brutos, parcela feminina.
Apesar da sobreposição das elipses, mais uma vez é possível identificar diferentes
padrões. A elipse de dispersão que compreende o grupo de mulheres negras é apenas
ligeiramente deslocada para cima em relação à elipse de mulheres brancas, que por sua vez se
estende até a porção mais inferior do gráfico. A partir de tal distribuição pode-se pensar que
medidas relacionadas ao comprimento tem maior peso sobre a dispersão do primeiro grupo
enquanto que para o segundo observa-se maior influência de medidas relacionadas à largura.
Ressalta-se, contudo, que ambas as elipses estão bastante sobrepostas. Com a conformação
aparentemente mais distinta tanto da dispersão de brancas quanto da dispersão de negras, a
elipse que compreende mulheres classificadas como pardas parece indicar maior influência de
medidas relacionadas ao comprimento craniano.
Tabela 90. Autovalores da matriz de covariância e porcentagens de variância explicadas por cada Componente
Principal. 34 medidas da face. Dados brutos, parcela feminina.
%
Componente Autovalor
Autovalor Variância Cumulativa %
Principal Cumulativo
Total
1 147,1365 23,55606 147,1365 23,5561
2 119,7098 19,16513 266,8463 42,7212
3 76,8651 12,30585 343,7115 55,0270
4 49,5125 7,92678 393,2240 62,9538
5 34,5379 5,52939 427,7618 68,4832
6 29,2914 4,68945 457,0532 73,1727
7 24,4079 3,90762 481,4611 77,0803
8 19,7907 3,16842 501,2518 80,2487
9 17,1344 2,74315 518,3862 82,9919
10 14,3229 2,29304 532,7090 85,2849
11 11,1384 1,78322 543,8474 87,0681
12 10,5510 1,68918 554,3984 88,7573
13 9,3562 1,49789 563,7546 90,2552
14 9,1927 1,47172 572,9473 91,7269
15 7,4612 1,19451 580,4085 92,9214
16 6,5265 1,04487 586,9349 93,9663
17 4,9752 0,79651 591,9101 94,7628
18 4,4107 0,70615 596,3209 95,4689
19 3,7269 0,59666 600,0477 96,0656
20 3,3890 0,54257 603,4368 96,6082
21 3,1262 0,50049 606,5630 97,1087
22 3,0099 0,48188 609,5729 97,5905
23 2,5501 0,40826 612,1230 97,9988
24 2,2494 0,36013 614,3724 98,3589
25 2,0457 0,32751 616,4181 98,6864
26 1,8389 0,29440 618,2570 98,9808
27 1,7311 0,27715 619,9881 99,2580
28 1,3634 0,21828 621,3516 99,4763
29 1,1993 0,19201 622,5509 99,6683
30 0,7937 0,12706 623,3445 99,7953
31 0,5836 0,09344 623,9282 99,8888
32 0,3396 0,05437 624,2678 99,9431
33 0,2268 0,03631 624,4946 99,9795
34 0,1284 0,02055 624,6230 100,0000
160
23,56%
140
19,17%
120
100
Autovalor
80 12,31%
60
7,93%
40 5,53%
4,69%
3,91%
3,17%
2,74%
20 2,29%
1,78%
1,69%
1,50%
1,47%
1,19%
1,04%
,80%
,71%
,60%
,54%
,50%
,48%
,41%
,36%
,33%
,29%
,28%
,22%
,19%
,13%
,09%
,05%
,04%
,02%
0
-20
0 5 10 15 20 25 30 35
Número do Autovalor
Figura 78. Gráfico de decaimento da porcentagem de variância condensada em cada Componente Principal. 34
medidas da face. Dados brutos, parcela feminina
Tabela 91. Correlação entre as variáveis originais e os Componentes Principais extraídos da matriz de
covariância. 34 medidas da face. Dados brutos, parcela feminina.
Componentes
Principais
Var. 1 2
BNL -0,549779 -0,022386
ZYB -0,734531 0,237124
BPL -0,673896 -0,281384
NPH -0,252408 0,189871
NLH -0,185276 0,201445
OBH -0,184667 0,159753
OBB -0,512769 -0,053515
JUB -0,854638 0,080599
NLB -0,395765 -0,174726
MAB -0,502093 -0,099200
Continua
248
Continuação
Valores maiores que 0,5 e menores que -0,5, ou seja, os valores que indicam as
variáveis mais fortemente correlacionadas aos componentes 1 e 2 estão grifados e em negrito.
Na parcela feminina, para medidas da face, o fator tamanho novamente domina o CP1,
que apresenta correlação negativa para quase todas as variáveis, com exceção de WMH.
As medidas mais fortemente correlacionadas ao CP1 são JUB (largura externa entre
malares na jugália), EKB (largura entre as órbitas), ZYB (largura máxima entre os arcos
zigomáticos), ZMB (largura ao longo da maxila, de um zigomaxilare anterior ao outro), BPL
(comprimento do basion ao prosthion), FMB (largura do osso frontal entre o frontomalare
anterior de cada lado), IML (comprimento do malar) e N-FM:A (distância do nasion ao
frontomalare anterior), seguindo o observado para ambos os sexos analisados em conjunto e
para o sexo masculino. Em relação ao CP2, é fortemente correlacionado positivamente à
variável WMH (distância mínima da borda mais baixa da orbita até a margem mais baixa da
maxila, mesial à união com o masseter).
249
WMH
10
6
Factor 2 : 19,17%
2 PT-FM:A (PT-FM)
ZYB
PT-ZTINPH (PT-ZYGO)
FMB FM:A-MTRHI-ZM (NSL-ZI)
(FM-MT)
JUB ZMB N-PNS
ZTI-KT
N-FM:A (NA-PNS)
ZYO-ZMNLH(ZS-ZI)
(ZYGO-TSP)
(NA-FM)
ZM-ZTI XML RHI-ZYO
IML (ZI-ZYGO)
ZM-KT (ZI-TSP) DKB
AEAM-ZTI
FM:A-ZYO OBH
(NSL-ZS)
(EAM-ZYGO)
RHI-N(FM-ZS)
(NSL-NA)
EKBBNL ZM-MT (ZI-MT)
MT-PNS
OBB
0 MAB NLB
IDS-PNS (IS-PNS)
BPL
-2
-6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1
Factor 1 : 23,56%
Figura 79. Projeção das variáveis no morfoespaço definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 34
medidas da face. Dados brutos, parcela feminina.
100
80
60
Factor 2: 19,17%
40
20
-20
-40
branca
-40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40
parda
Factor 1: 23,56% negra
Figura 80. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço definido pelos dois
primeiros Componentes Principais. 34 medidas da face. Dados brutos. Parcela masculina.
Considerando que para todos os testes das sessões anteriores houve pouca diferença
entre os resultados obtidos para o banco de dados corrigidos quanto ao fator tamanho e
corrigidos quanto a tamanho e sem outliers, optamos por realizar as análises de Componentes
Principais apenas com esse último banco de dados, a fim de comparar seus resultados com os
dados brutos e com as parcelas masculina e feminina separadamente.
251
Tabela 92. Autovalores da matriz de covariância e porcentagens de variância explicadas por cada Componente
Principal. 62 medidas. Dados corrigidos para tamanho e sem outliers.
%
Componente Autovalor
Autovalor Variância Cumulativa %
Principal Cumulativo
Total
1 0,041163 15,01305 0,041163 15,0130
2 0,035255 12,85856 0,076418 27,8716
3 0,023998 8,75251 0,100416 36,6241
4 0,017728 6,46603 0,118144 43,0901
5 0,016479 6,01022 0,134623 49,1004
6 0,011705 4,26916 0,146328 53,3695
7 0,011129 4,05911 0,157457 57,4286
8 0,010441 3,80823 0,167899 61,2369
9 0,008846 3,22649 0,176745 64,4633
10 0,008800 3,20959 0,185545 67,6729
11 0,007367 2,68678 0,192912 70,3597
12 0,006600 2,40705 0,199511 72,7668
13 0,005839 2,12979 0,205351 74,8966
14 0,005812 2,11994 0,211163 77,0165
15 0,005075 1,85086 0,216238 78,8674
16 0,004463 1,62793 0,220701 80,4953
17 0,003991 1,45572 0,224693 81,9510
18 0,003736 1,36256 0,228428 83,3136
19 0,003324 1,21238 0,231752 84,5259
20 0,003154 1,15041 0,234907 85,6764
21 0,002972 1,08396 0,237879 86,7603
22 0,002762 1,00749 0,240641 87,7678
23 0,002493 0,90917 0,243134 88,6770
24 0,002303 0,83996 0,245437 89,5169
25 0,002068 0,75414 0,247504 90,2711
26 0,002007 0,73215 0,249512 91,0032
27 0,001934 0,70551 0,251446 91,7087
28 0,001821 0,66417 0,253267 92,3729
29 0,001747 0,63717 0,255014 93,0101
30 0,001615 0,58910 0,256629 93,5992
31 0,001471 0,53655 0,258100 94,1357
32 0,001446 0,52737 0,259546 94,6631
33 0,001347 0,49137 0,260894 95,1545
34 0,001170 0,42677 0,262064 95,5812
35 0,001100 0,40122 0,263164 95,9825
Continua
252
Continuação
15,01%
0,04
12,86%
0,03
8,75%
Autovalor
0,02
6,47%
6,01%
4,27%
4,06%
3,81%
0,01 3,23%
3,21%
2,69%
2,41%
2,13%
2,12%
1,85%
1,63%
1,46%
1,36%
1,21%
1,15%
1,08%
1,01%
,91%
,84%
,75%
,73%
,71%
,66%
,64%
,59%
,54%
,53%
,49%
,43%
,40%
,35%
,33%
,30%
,28%
,26%
,25%
,24%
,21%
,20%
,19%
,18%
,15%
,15%
,14%
,12%
,11%
,10%
,09%
,08%
,07%
,06%
,04%
,04%
,03%
,02%
,01%
,01%
0,00
0 10 20 30 40 50 60
Número do Autovalor
Figura 81. Gráfico de decaimento da porcentagem de variância condensada em cada Componente Principal. 62
medidas. Dados corrigidos para tamanho e sem outliers.
Tabela 93. Correlação entre as variáveis originais e os Componentes Principais extraídos da matriz de
covariância. 62 medidas. Dados corrigidos para tamanho e sem outliers.
Continuação
Continuação
MT-
-0,174661 -0,099246
PNS
PNS-
-0,112551 -0,005007
SPBL
SPBL-
-0,009892 0,235716
BA
SPBL-
0,190536 -0,329992
TS
BA-
0,159401 -0,244474
AEAM
AEAM-
0,116812 0,057823
ZTI
ZTI-KT -0,060313 0,166932
L-AST 0,397548 0,128407
PT-AST 0,143553 0,125989
JP-AST -0,062434 0,193309
Destacados em vermelho na Tabela 98, valores maiores que 0,5 e menores que -0,5,
ou seja, os valores que indicam as variáveis mais fortemente correlacionadas aos componentes
1 e 2.
O componente principal 1 (CP1), fortemente dominado pelo fator tamanho nos testes
anteriores, agora apresenta-se com padrão diferente. As variáveis mais correlacionadas a este
são STB (largura máxima entre as intersecções em ambos os lados da sutura coronal com a
linha temporal inferior marcando a origem do músculo temporal), B-PT (distância do bregma
ao pterion), XFB (largura máxima na altura da sutura coronal) e XCB (largura máxima
craniana). Todas essas medidas se correlacionam positivamente ao CP1.
0,08
GOL
NOL
0,06
PAC
BBH
B-SPBL
OCC(BR-APET)
0,04
FRC
Factor 2 : 12,86%
0,02 BNL
ZM-KT (ZI-TSP)
PT-FM:A (PT-FM)
JP-AST
ZTI-KT
SPBL-BA (JP-AS)
(ZYGO-TSP)
(APET-BA) L-AST (LD-AS)
PT-ZTI MDH
NPHN-PNS
PT-AST
(PT-ZYGO)
MDB (NA-PNS)
(PT-AS)
PT-BA
PT-AEAM
BPL ZM-ZTI (ZI-ZYGO) FOL(PT-EAM)
AEAM-ZTI (EAM-ZYGO)
WMH(FM-MT)
FM:A-MT
IDS-PNS PNS-SPBL
(IS-PNS)
ZYO-ZM
IML RHI-NNLB (PNS-APET)
(ZS-ZI)
FM:A-ZYONLHOBH
PT-SPBL (FM-ZS)
(PT-APET) B-PT (BR-PT)
0,00 XML
MAB MT-PNS
(NSL-NA)
PT-KT (PT-TSP)
OBB
ZM-MT
DKB
N-FM:A (ZI-MT)
(NA-FM)
RHI-ZYO
RHI-ZM (NSL-ZS)
(NSL-ZI)
BA-AEAM(APET-TS)
SPBL-TS (BA-EAM)
ZMB EKB
FMB
-0,02 WCB
ASB
JUB
O gráfico da Figura 82 permite visualizar que em sua porção superior, mais para a
direita (e portanto positivamente correlacionadas à ambos os componentes 1 e 2), estão
localizadas medidas referentes ao comprimento craniano (GOL, NOL, PAC, FRC) e à sua altura
(BBH, B-SPBL). Na porção inferior direita (e, portanto, correlacionadas positivamente ao CP1
e negativamente ao CP2), localizam-se variáveis relacionadas à largura craniana (XCB, STB,
XFB, AUB, ASB). Mais para a esquerda, porção central, correlacionadas negativamente ao
primeiro componente, porém, com menor domínio positivo sobre o CP2, localizam-se medidas
relacionadas a prognatismo maxilar (BPL e IDS-PNS).
0,6
0,4
0,2
Factor 2: 12,86%
0,0
-0,2
-0,4
-0,6
branca
-0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8
parda
Factor 1: 15,01% negra
Figura 83. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço definido pelos dois
primeiros Componentes Principais. 62 medidas. Dados corrigidos para tamanho e sem outliers.
Tabela 94. Autovalores da matriz de covariância e porcentagens de variância explicadas por cada Componente
Principal. 28 medidas do neuro-crânio. Dados corrigidos para tamanho e sem outliers.
%
Componente Autovalor
Autovalor Variância Cumulativa %
Principal Cumulativo
Total
1 0,035154 21,19959 0,035154 21,1996
2 0,031475 18,98094 0,066630 40,1805
3 0,018647 11,24510 0,085277 51,4256
4 0,016694 10,06699 0,101970 61,4926
5 0,009240 5,57217 0,111210 67,0648
6 0,008053 4,85633 0,119263 71,9211
7 0,006914 4,16968 0,126178 76,0908
8 0,005652 3,40849 0,131830 79,4993
9 0,005203 3,13786 0,137033 82,6371
10 0,004114 2,48077 0,141147 85,1179
11 0,003582 2,15984 0,144729 87,2777
12 0,002986 1,80049 0,147714 89,0782
13 0,002703 1,63009 0,150417 90,7083
14 0,002383 1,43715 0,152801 92,1455
15 0,001921 1,15851 0,154722 93,3040
16 0,001834 1,10614 0,156556 94,4101
17 0,001608 0,96977 0,158164 95,3799
18 0,001443 0,87008 0,159607 96,2500
19 0,001359 0,81977 0,160966 97,0697
20 0,001196 0,72118 0,162162 97,7909
21 0,000777 0,46866 0,162939 98,2596
22 0,000735 0,44341 0,163675 98,7030
23 0,000633 0,38188 0,164308 99,0849
24 0,000545 0,32882 0,164853 99,4137
25 0,000395 0,23807 0,165248 99,6517
26 0,000300 0,18085 0,165548 99,8326
27 0,000258 0,15537 0,165805 99,9880
28 0,000020 0,01203 0,165825 100,0000
0,04
21,20%
18,98%
0,03
0,02 11,25%
Autovalor
10,07%
0,01 5,57%
4,86%
4,17%
3,41%
3,14%
2,48%
2,16%
1,80%
1,63%
1,44%
1,16%
1,11%
,97%
,87%
,82%
,72%
,47%
,44%
,38%
,33%
,24%
,18%
,16%
,01%
0,00
0 5 10 15 20 25 30
Número do Autovalor
Figura 84. Gráfico de decaimento da porcentagem de variância condensada em cada Componente Principal. 28
medidas do neuro-crânio. Dados corrigidos para tamanho e sem outliers.
Tabela 95. Correlação entre as variáveis originais e os Componentes Principais extraídos da matriz de
covariância. 28 medidas do neuro-crânio. Dados corrigidos para tamanho e sem outliers.
Componentes
Principais
Var. 1 2
GOL 0,194476 0,793632
NOL 0,162884 0,791817
BBH 0,430881 0,444743
XCB 0,725409 -0,479513
XFB 0,778246 -0,378148
STB 0,792879 -0,352064
AUB 0,416937 -0,516635
WCB 0,229852 -0,268372
ASB 0,526302 -0,257234
MDH -0,083848 0,151796
Continua
260
Continuação
Em destaque na Tabela 100 estão os valores maiores que 0,5 e menores que -0,5, ou
seja, os valores que indicam as variáveis mais fortemente correlacionadas aos CP1 e 2.
GOL
NOL
0,08
PAC
0,06
OCC BBH
B-SPBPL
0,04
FRC
Factor 2 : 18,98%
L-AST
0,02
JP-AST
PT-AST
SPBL-BA
MDHFOL
MDB B-PT
PNS-SPBL
PT-AEAMPT-BA
0,00
BA-AEAM
SPBL-TS
PT-SPBL
PT-KT
WCB
-0,02 ASB
XFB
STB
-0,04 AUB
XCB
-0,06
-0,02 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08
-0,01 0,01 0,03 0,05 0,07 0,09
Factor 1 : 21,20%
Figura 85. Projeção das variáveis no morfo-espaço definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 28
medidas do neuro-crânio. Dados corrigidos pra tamaanho e sem outliers.
0,6
0,4
0,2
Factor 2: 18,98%
0,0
-0,2
-0,4
-0,6 branca
-0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6
parda
Factor 1: 21,20% negra
Figura 86. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfoespaço definido pelos dois
primeiros Componentes Principais. 28 medidas do neuro-crânio. Dados corrigidos para tamanho e sem outliers.
Tabela 96. Autovalores da matriz de covariância e porcentagens de variância explicadas por cada Componente
Principal. 34 medidas da face. Dados corrigidos para tamanho e sem outliers.
%
Componente Autovalor
Autovalor Variância Cumulativa %
Principal Cumulativo
Total
1 0,022044 20,34416 0,022044 20,3442
2 0,013441 12,40490 0,035485 32,7491
3 0,011019 10,16970 0,046504 42,9188
4 0,008995 8,30177 0,055499 51,2205
5 0,006589 6,08069 0,062088 57,3012
6 0,006195 5,71706 0,068283 63,0183
7 0,004780 4,41142 0,073063 67,4297
8 0,004214 3,88868 0,077276 71,3184
9 0,003444 3,17854 0,080720 74,4969
10 0,003223 2,97496 0,083944 77,4719
11 0,003030 2,79607 0,086973 80,2679
12 0,002363 2,18090 0,089336 82,4488
13 0,002324 2,14457 0,091660 84,5934
14 0,002042 1,88435 0,093702 86,4778
15 0,001875 1,73005 0,095576 88,2078
16 0,001726 1,59339 0,097303 89,8012
17 0,001576 1,45446 0,098879 91,2557
18 0,001328 1,22526 0,100206 92,4809
19 0,001068 0,98524 0,101274 93,4662
20 0,000975 0,90008 0,102249 94,3662
21 0,000891 0,82205 0,103140 95,1883
22 0,000771 0,71152 0,103911 95,8998
23 0,000750 0,69235 0,104661 96,5921
24 0,000620 0,57262 0,105282 97,1648
25 0,000581 0,53623 0,105863 97,7010
26 0,000515 0,47527 0,106378 98,1763
27 0,000500 0,46112 0,106877 98,6374
28 0,000420 0,38759 0,107297 99,0250
29 0,000312 0,28839 0,107610 99,3134
30 0,000254 0,23486 0,107864 99,5482
31 0,000211 0,19496 0,108075 99,7432
32 0,000128 0,11784 0,108203 99,8610
33 0,000101 0,09330 0,108304 99,9543
34 0,000050 0,04569 0,108354 100,0000
0,025
20,34%
0,020
0,015
12,40%
Eigenvalue
10,17%
0,010 8,30%
6,08%
5,72%
4,41%
0,005 3,89%
3,18%
2,97%
2,80%
2,18%
2,14%
1,88%
1,73%
1,59%
1,45%
1,23%
,99%
,90%
,82%
,71%
,69%
,57%
,54%
,48%
,46%
,39%
,29%
,23%
,19%
,12%
,09%
,05%
0,000
0 5 10 15 20 25 30 35
Eigenvalue number
Figura 87. Gráfico de decaimento da porcentagem de variância condensada em cada Componente Principal. 34
medidas da face. Dados corrigidos e sem outliers.
Tabela 97. Correlação entre as variáveis originais e os Componentes Principais extraídos da matriz de
covariância. 34 medidas da face. Dados corrigidos para tamanho e sem outliers.
Componentes
Principais
Var. 1 2
BNL 0,186259 -0,057844
ZYB 0,413973 0,457443
BPL 0,784712 -0,509094
NPH 0,058989 -0,292160
NLH -0,244084 0,086716
OBH -0,097311 0,174920
OBB 0,187163 0,325573
JUB 0,694673 0,385777
NLB 0,407652 -0,051831
MAB 0,502193 -0,260430
ZMB 0,451656 0,244564
Continua
265
Continuação
Destacam-se valores maiores que 0,5 e menores que -0,5, ou seja, os valores que
indicam as variáveis mais fortemente correlacionadas aos componentes 1 e 2.
0,04
ZYB
FMB JUB
EKB
RHI-ZM
0,02 N-FM:A ZMB
RHI-ZYO
N-PNS OBBDKB
FM:A-ZYO
OBH
FM:A-MT
Factor 2 : 12,40%
NLH
WMH
ZYO-ZMZM-MT
MT-PNS
AEAM-ZTI NLB
RHI-N
0,00 BNLXML
IML
ZM-ZTI
BPL
-0,06
-0,04 -0,02 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08
Factor 1 : 20,34%
Figura 88. Projeção das variáveis no morfoespaço definido pelos dois primeiros Componentes Principais. 34
medidas da face. Dados corrigidos para tamanho e sem outliers.
0,4
0,3
0,2
0,1
Factor 2: 12,40%
0,0
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
-0,5
branca
-0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4
parda
Factor 1: 20,34% negra
Figura 89. Projeção dos indivíduos e elipses de dispersão dos grupos de cor no morfo-espaço definido pelos
dois primeiros Componentes Principais. 34 medidas da face. Dados corrigidos para tamanho e sem outliers.
Apesar da sobreposição de indivíduos, mais uma vez para medidas da face ficam claros
os padrões das elipses de dispersão de cada um dos grupos, com a elipse de pardos exatamente
intermediária entre as elipses de brancos e negros.
Capítulo 7
7.1. Discussão
Na seção anterior foi apresentada uma infinidade de resultados obtidos a partir das
variadas técnicas estatísticas uni e multivariadas que serão discutidos com enfoque nas duas
hipóteses propostas e que, portanto, devem ser retomadas.
O segundo aspecto que não permite considerar de forma simplista a correlação entre
cor da pele e caracteres craniométricos se refere aos diferentes processos evolutivos que
moldam tais características fenotípicas.
Sobre a cor da pele pode-se dizer ainda que há clara correlação ambiental, com
associação dominante entre reflectância da pele e latitude, ou seja, efetiva relação com
intensidade de UVR (Jablonski & Chaplin, 2000). Sendo um caráter adaptativo, Jablonski
(2004) ressalta que está sujeita a homoplasia, ou seja, ao paralelismo ou evolução convergente.
Em outras palavras, tons de pele similares podem ter evoluído independentemente em
populações que habitavam ambientes semelhantes. Isso é importante para a presente pesquisa
271
pois faz com que tal característica, a princípio, nos informe sobre o tipo de ambiente no qual
viveu uma população no passado mas não seja útil como marca indicativa de um único grupo
populacional, não sendo um bom marcador das relações histórico-biológicas das populações.
O crânio como caracter fenotípico, por outro lado, pode ser utilizado em modelos de
estrutura e história populacional que refletem um modelo evolutivo neutro (Relethford, 2004).
menos até certo ponto, uma morfologia craniana intermediária. Isso sugere que a morfologia
craniana está principalmente sob controle de um sistema poligênico aditivo.
Ainda se pode dizer que se tem evidenciado que a diversidade humana não é sempre
consistente entre traços (Strauss & Hubbe, 2010) e que hoje, tem-se demonstrado que a seleção
natural não desempenhou papel central na evolução da diversidade craniana humana (Roseman
& Weaver, 2007), diferente do que ocorreu para a cor da pele (Jablonski, 2004).
Por fim, a partir da análise por Componentes Principais fica muito evidente a
sobreposição dos indivíduos dos diferentes grupos de cor no morfoespaço, indicando a
proximidade entre estes, distinguindo-se minimamente a forma e o posicionamento das elipses
de dispersão de cada grupo. Mais uma vez, as elipses de dispersão que compreendiam
indivíduos classificados como brancos e como negros foram as mais distintas para todos os
bancos de dados analisados.
Outros autores (Howells, 1973 e 1989; Hanihara, 1996; Manica et al. 2007 e
Relethford, 2002) da mesma maneira, evidenciaram o padrão de organização geográfica da
variabilidade da morfologia craniana.
274
Em contrapartida, Silva et al. (2014) encontraram uma clara correlação entre cor da
pele e ancestralidade geográfica na análise de alelos-população-específico de 522 residentes de
Salvador e 620 residentes de Fortaleza cuja cor foi auto-declarada.
Sauer (1992) em seu trabalho realizado em contexto forense nos EUA identificou que
para sua amostra, na qual os indivíduos são classificados em grupos de ancestralidade
geográfica, houve concordância entre “grupos raciais” socialmente definidos e a distribuição
da variação biológica esqueletal em especial da morfologia craniana de brancos e negros.
Resultados semelhantes foram obtidos por Ousley et al. (2009) que também analisaram dados
craniométricos e observaram diferenças de fato significativas entre brancos e negros norte-
americanos.
Brancos e negros, grupos deste estudo, definidos pela cor da pele e identificados pelas
análises aqui apresentadas como os mais distintos quanto à morfologia craniana, seriam
representantes de descendentes de europeus e africanos que chegaram ao Brasil a partir do
século XVI. Se considerássemos apenas esse período histórico do início da colonização até os
dias atuais, já seria inviável pensar em grupos bem definidos uma vez que a miscigenação entre
os mesmos foi contínua. Considera-se ainda que europeus e africanos haviam tido contato
prévio, já que especialmente portugueses e espanhóis tem longo histórico de mistura com
grupos da África e da Ásia (Sans, 2000).
275
De acordo com Parra et al. (2003), a pouca correlação entre cor da pele e ancestralidade
ocorre porque a cor seria geneticamente determinada por um pequeno número de genes. Já para
Silva et al. (2014), uma questão metodológica como a inclusão ou exclusão de diferentes
populações africanas para comparação de marcadores, pode resultar em incapacidade de
demonstrar uma correlação entre cor da pele e da ancestralidade genética.
276
Tais observações vão de encontro à visão de Sans (2000) e de Salzano (1997) referente
à validade de se considerar e de se buscar entender as variações interpopulacionais, já que por
menores que sejam, existem.
Sobre o segundo aspecto relacionado à hipótese nula da pesquisa, não se pode deixar
de reforçar que apesar de ser possível distinguir os grupos de indivíduos classificados como
brancos, pardos e negros, também se identificou proximidade entre os mesmos. Parte das
médias não foi significativamente distinta e as elipses de dispersão dos diferentes grupos
apresentaram grande sobreposição nas análises de Componentes Principais. Tais observações
também são condizentes com o esperado se considerarmos a história populacional dos grupos
estudados. Somos todos uma mesma espécie cuja variação fenotípica não ocorre com limites
claros, mas de forma gradual e clinal entre as regiões geográficas (Livingstone, 1962), além da
mistura contínua que aproxima as diferentes populações, sobretudo a partir do século XV
(Futuyma, 1986).
A hipótese de trabalho, por sua vez, presume que a morfologia expressa por crânios de
indivíduos classificados como pardos é intermediária em comparação com a expressa por
brancos e negros.
o neuro-crânio ou para a face, em média 35% das médias de pardas são mais próximas das
médias de brancas e 65% são mais próximas das médias de negras, indicando mais claramente
maior proximidade de mulheres classificadas como pardas àquelas classificadas como negras.
Valores inversos são observados para a parcela masculina, para a qual, portanto, pardos
aparecem ligeiramente mais próximos de homens classificados como brancos do que àqueles
classificados como negros.
De acordo com a teoria da genética quantitativa clássica, o fluxo gênico tem o efeito
de homogeneizar a composição genética, não importando qual o modelo de estrutura utilizado
(Chakraborty, 1986).
Tais pressupostos foram justamente os identificados aqui a partir das análises uni e
multivariadas em conjunto. Indivíduos classificados como brancos e negros e, portanto,
interpretados como as populações parentais, apresentaram-se com morfologias cranianas mais
distintas, enquanto pardos, interpretados como os híbridos ou grupo que representa a mistura
entre brancos e negros, apresentaram morfologia craniana intermediária entre a observada em
brancos e negros.
craniana dos híbridos entre Espanhóis e Ameríndios, identificando que algumas estruturas se
encaixam bem na predição da genética quantitativa enquanto outras fugiam do padrão esperado.
Chakraborty (1986) já havia ressaltado que quando diferentes métodos são aplicados
aos mesmos dados para observação dos efeitos da mistura, os resultados podem não refletir as
mesmas estimativas.
Em nossa espécie, a maior parte dos estudos sobre mistura têm sido realizados a partir
de marcadores sorológicos ou de DNA. Exemplos seriam a análise de frequências nos sistemas
ABO, Rh, Kell e DUffy que refletiram a história das comunidades híbridas Tlaxcaltecan nos
estudos de Crawford & Davor, ainda em 1980.
Tais resultados dialogam com os aqui apresentados, pois apesar de ter se identificado
padrões intermediários no presente estudo, também se observaram casos de flutuação nesse
sentido. Por exemplo, também ocorre de médias de pardos serem superiores ou inferiores
àquelas observadas em negros e brancos. As diferentes análises também apresentaram variações
quanto à proximidade de pardos, que no geral parecem assemelhar-se mais aos indivíduos
classificados como brancos, mas que por vezes aparecem mais próximos daqueles classificados
como negros.
280
Por outro lado, investigar se os efeitos do fluxo gênico são de fato distintos entre
homens e mulheres, a partir de amostras com tamanhos semelhantes de todos os grupos, me
parece um questionamento válido a se seguir.
Sobre esse tema ressalta-se que se mostrou válida a abordagem de se entender como
seriam os padrões para os diferentes bancos de dados. Primeiramente, possibilitou o
questionamento se de fato homens e mulheres apresentariam padrões distintos caso o tamanho
amostral de ambas as parcelas fosse equivalente. A correção para tamanho que permite a análise
conjunta de homens e mulheres sem a interferência do dimorfismo sexual, também se mostrou
válida já que não alterou os padrões observados para dados brutos, cuja análise da mesma
maneira, permitiu perceber que apesar de se desconsiderar premissas como o efeito do
dimorfismo ou a garantia de distribuição normal, foi possível identificar padrões similares
àqueles para os dados corrigidos e já sem outliers.
281
Talvez por ter sido fornecido um maior número de medidas da face do que do neuro-
crânio, identificou-se ainda que as primeiras foram ligeiramente melhores para se identificar
um padrão intermediário de pardos, assim como para distinguir os grupos, em todas as análises
realizadas.
Por fim, ressalta-se que no caso de uma estrutura complexa como o crânio, constituída
por diferentes módulos, é válido explorar como cada área desenvolvimental pode responder aos
processos microevolutivos, além da morfologia craniana como um todo.
8. Referências
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292
9. Anexos
Anexo 4. Catálogo dos crânios do Museu de Anatomia da UNIFESP, elaborado a partir dos livros de registro do museu.
Preparado
Nº Nome Nacionalidade Cor Sexo Idade Data de Morte Causa Mortis Observações
por:
- Calota craniana separada para estudo.
- Apresenta sutura sagital inclusive no osso frontal =
Sutura Metópica.
01 - Brasileira (ES) Preta F 20 anos xx-xx-1933 - -
- Apresenta osso sutural lambdóide, mas este está
ausente.
- Bom estado de conservação.
- Calota craniana separada para estudo.
02 - - - - Adulto - - -
- Bom estado de conservação.
- Sem mandíbula.
03 - - - - Adulto - - -
- Bom estado de conservação. Sem mandíbula.
- Sem mandíbula.
04 - - - - Adulto - - -
- Bom estado de conservação. Sem mandíbula.
- Calota craniana separada para estudo.
- Reg.: 307, pg. 154.
Insuficiência da
Joaquim - Profissão: Lavrador
05 Espanhola Branca M 40 anos 22-11-1939 aorta (roto?) pro -
(Barbraré?) - Casado.
bronquio (?)
- Pretence ao esqueleto desarticulado n. 06.
- Bom estado de conservação.
- Calota craniana separada para estudo.
Ilegível (“Tb
06 Joana Alves - Preta F 21 anos 21-10-1933 - - Reg.: 18, pg. 9.
ciliar” aguda)
- Bom estado de conservação.
- Calota craniana separada para estudo.
07 - - - - Adulto - - -
- Bom estado de conservação.
- Calota craniana separada para estudo.
- Reg.: 265, p.133.
Tuberculose
Antonio dos - Profissão: Operário.
08 Brasileira Preta M 23 anos 07-11-1938 pulmonar – -
Santos - Solteiro.
Caquexia
- Pretence ao esqueleto desarticulado n. 12.
- Bom estado de conservação.
- Casado.
- Pertence ao esqueleto desarticulado n. 09.
Francisco Miocardite /
09 Brasileira Parda M 32 anos 22-11-1940 - - Crânio colorido = Não corresponde ao crânio da
Tonha Meiscardite (?)
coleção com face desconfigurada (Obs.: 04-03-00).
- CRÂNIO DESAPARECIDO.
302
Maceração
- Calota craniana separada para estudo.
realizada por:
- Reg.: 623, pg. 312.
Isolina Tb pulmonar – Nycis (?) M.
30 Brasileira Parda F 23 anos 17-07-1946 - Profissão: Doméstica.
Gardino Caquexia de Castro e
- Solteira.
Wolfgang F.
- Bom estado de conservação.
B. Weiss
Doado por:
- Calota craniana separada para estudo.
31 - - - - - - - Wolfgang F.
- Bom estado de conservação.
B. Weiss
- Calota craniana separada para estudo.
32 - - Branca F - - - -
- Bom estado de conservação.
- Crânio bissectado no plano sagital.
Insuficiência - Reg.: 339, pg. 170.
33 João Folge - Branca M 60 anos 28-06-1940 -
Cardíaca - Estado de conservação regular. Região infraorbiatal
esquerda destruída (obs.: 04/03/00) e sem mandíbula.
- Calota craniana separada para estudo.
Aneurisma da
Durval - Reg.: 320, pg. 160.
císsia aórtica (?)
34 Ferreira da Brasileira Branca M 33 anos 07-02-1940 - - Profissão: Operário.
– Hemo-
Silva - Pertence ao esqueleto desarticulado n. 4.
pericardia
- Bom estado de conservação.
- Calota craniana separada para estudo.
35 J.P.O. Brasileira Preta M 35 anos 25-05-1940 - -
- Bom estado de conservação.
- Calota craniana separada para estudo.
Maria da - Reg.: 334, pg. 167.
36 Conceição Brasileira Parda F 39 anos 27-05-1940 Tb pulmonar - - Profissão: Doméstica.
Jesus - Solteira.
- Bom estado de conservação.
Maceração
30 anos realizada por:
Sem - Calota craniana separada para estudo.
37 - Branca F presu- - - Nyceo M. de
identificação - Bom estado de conservação.
míveis Castro e Istrau
Nador
Desconhecido
1447, p. 75 Pneumonia - Calota craniana separada para estudo.
38 - Parda M 40 anos 12-04-1941 -
(Técnica lobar aguda - Bom estado de conservação.
cirúrgica)
Maceração
Sem - Calota craniana separada para estudo.
39 - Preta F 40 anos - - realizada por:
identificação - Bom estado de conservação.
Nyceo M. de
305
Castro e Istrau
Nador
Maceração
realizada por:
Sem Adulto / - Calota craniana separada para estudo.
40 - Branca F - - Nyceo M. de
identificação Senil - Bom estado de conservação.
Castro e Istrau
Nador
- Calota craniana separada para estudo.
- Apresenta sutura sagital inclusive no osso frontal =
41 G.R. Brasileira Preta F 21 anos 20-09-1938 - - Sutura Metópica.
- Apresenta ossos suturais.
- Bom estado de conservação. Sem mandíbula.
- Calota craniana separada para estudo.
Tb pulmonar -
R.M. (Reche Amarel - Pg.26 (técnica cirúrgica)
42 Japonesa M 30 anos 18-10-1938 Hemoptise -
Mokino?) a - Profissão: Lavrador
fulminante
- Bom estado de conservação.
- Calota craniana separada para estudo.
- As conchas (?) inferiores que faltam, estão com o crânio
Maria de Preta?
desarticulado sob letra A.
43 Lourdes Sousa Brasileira (mulata F 18 anos 11-07-1939 Tb Pulmonar -
- Obs. Lado direito ossículo supra petroso de gríber (?)
Pinto )
- Solteira.
- Bom estado de conservação. Sem mandíbula.
Maceração: - Calota craniana separada para estudo.
Manoel Wolfgang - Reg. 636, pg.318
Tb Pulmonar –
44 Marquês da Portuguesa Branca M 43 anos 23-10-1946 F.B.Weiss e - Profissão: Operário.
Caquexia.
Silva Nylceo M. de - Solteiro.
Castro - Bom estado de conservação.
- Calota craniana separada para estudo.
60 anos Pneumonia
Desconhecido - Reg.:332, pg. 166.
45 - Branca M presu- - lobar aguda -
1372 - Pertence ao esqueleto desarticulado n.03.
míveis esquerda
- Bom estado de conservação.
Desconhecido Maceração
- Calota craniana separada para estudo.
sem 65 anos realizada por:
- Apresenta sutura sagital inclusive no osso frontal =
46 identificação – - Branca M presu- - - Nycis (?) M.
Sutura Metópica.
técnica míveis de Castro e
- Bom estado de conservação.
cirúrgica Istrau Nador
- Calota craniana separada para estudo.
Insuficiência
Arnaldo - Reg. 374, pg. 187
47 Brasileira Preta M 42 anos 30-05-1941 cardíaca – -
Conceição - Profissão: Operário.
Síncope
- Solteiro.
306
Macerado em
Dezembro de - Calota craniana separada para estudo.
Angelo
58 Brasileira Negra M 60 anos - - 1967. J. - V.O.: 23092
Aguento
Laurindo e - Bom estado de conservação.
J.C. Prates
Maceração:
- Calota craniana separada para estudo.
Nylceo
Insuficiência - Reg.:566, pg 283.
Marques de
59 Ivan Maugold Iugoslávia Branca M 66 anos 15-11-1945 cardíaca – - Profissão: Operário.
Castro e
Síncope - Viúvo.
Wolfgang F.B.
- Bom estado de conservação.
Weiss
- Calota craniana separada para estudo.
Maceração:
- pg.190 (técnica cirúrgica).
Valeriano Pneumonia Nylceo
60 Brasileira Preta? M 45 anos 10-04-1945 - Profissão: Operário.
Conceição lobar Marques de
- Solteiro.
Castro
- Bom estado de conservação.
Maceração:
Nylceo - Calota craniana separada para estudo.
40 anos Pneumonia
Desconhecido Marques de - pg 192 (técnica cirúrgica).
61 - Preta M presu- 24-04-1945 lobar aguda
1708 Castro e - Bom estado de conservação. Calota craniana não
míveis direita
Wolfgang F. pertencente ao indivíduo.
B. Weiss
Francisco Branca Prep.: A. C. - Calota craniana separada para estudo.
Macerado em
62 Lopes dos Brasileira (Parda? M 66 anos - Brandão e J. - V.O.: 23093
dez. De 1967
Santos ) C. Prates - Bom estado de conservação.
Maceração:
Maria Izabel Macerado em - Calota craniana separada para estudo.
63 Brasileira Parda F 34 anos - Luiz Antonio
Santiago outubro de 1968 - Bom estado de conservação.
e J. C. Prates
Maceração:
Nylceo - Calota craniana separada para estudo.
Marques de - pg. 191. (Técnica Cirúrgica)
José Caxias Pneumonia
64 Brasileira Branca M 40 anos 18-04-1945 Castro e José - Profissão: Operário.
dos Santos Lobar
Eurico dos - Solteiro.
Santos Abreu - Bom estado de conservação.
Jr.
Maceração: - Crânio colorido por: Nylceo Marques de Castro.
Diony Câncer do
Nylceo - Profissão: Lavrador..
65 Antonio Brasileira Branca M 19 anos 22-04-1945 pâncreas –
Marques de - Solteiro.
Nogueira Caquexia
Castro e - CRÂNIO DESAPARECIDO (09/03/00).
308
Wolfgang F.
B. Weiss
Maceração: - Sem calota craniana.
Deodato Insuficiência Nylceo - Profissão: Sapateiro.
66 Italiana Branca M 62 anos 08-05-1945
Napoli Cardíaca Marques de - Viúvo.
Castro - Bom estado de conservação. Falta calota.
Miocardite Maceração: - Sem calota craniana.
Inidoro
crônica – Nylceo - Profissão: Operário.
67 Cardoso de Brasileira Preta M 63 anos 05-05-1945
Colapso Marques de - Casado.
Oliveira
cardíaco Castro. - Bom estado de conservação. Falta calota.
Maceração:
60 anos Insuficiência - Calota craniana separada para estudo.
Desconhecido Nylceo
68 - Preta M presu- 22-05-1945 Cardíaca – - pg. 195. (Técnica Cirúrgica).
1717 Marques de
míveis Síncope - Bom estado de conservação.
Castro.
- Calota craniana separada para estudo
Maceração: - pg. 192. (Técnica Cirúrgica)
Insuficiência
Maria Antônia Nylceo - Crânio colorido por José Eurico S. Abreu Jr.
69 Brasileira Preta F 68 anos 03-05-1945 Cardíaca -
Rodrigues Marques de - Profissão: Doméstica.
Nefrite
Castro. - Viúva.
- Bom estado de conservação.
Maceração:
Nylceo - Calota craniana separada para estudo.
Nestor Câncer de
Marques de - Profissão: Lavrador.
70 Francelino da Brasileira Branca M 35 anos 05-05-1945 Laringe –
Castro e - Casado.
Silva Caquexia
Wolfgang F. - Bom estado de conservação.
B. Weiss
Maceração:
61 (67) Nylceo
Insuficiência - pg. 194 (Técnica Cirúrgica).
Maria Luiz(?) anos Marques de
71 Brasileira Preta F 19-05-1945 cardíaca – Mal - Viúva.
dos Santos presu- Castro e
de Basedow - Bom estado de conservação
míveis Wolfgang F.
B. Weiss
Maceração:
Nylceo
60 anos - Calota craniana separada para estudo.
Desconhecido Insuficiência Marques de
72 - Branca M presu- 10-06-1945 - Reg.: 532, pg. 266.
1722 Cardíaca Castro e
míveis - Bom estado de conservação.
Wolfgang F.
B. Weiss
309
Maceração:
Nylceo
40 anos
Marques de - pg. 198 (Técnica Cirúrgica).
87 João Narciso Brasileira Preta M presu- - -
Castro e - Bom estado de conservação.
míveis
Wolfgang F.
B. Weiss
Maceração:
Diabetes Nylceo
60 anos - Calota craniana separada para estudo.
Desconhecido mellitus – Marques de
88 - Branca M presu- 25-06-1945 - Reg.: 539, pg. 270.
1731 Choque Castro e
míveis - Bom estado de conservação. Sem mandíbula.
hipoglicêmico Wolfgang F.
B. Weiss
Maceração:
Nylceo - Calota craniana separada para estudo.
Maria Eugenia Tb. Pulmonar - Marques de - pg. 200 (Técnica Cirúrgica).
89 Brasileira Preta F 48 anos 22-06-1945
Baptista Caquexia Castro e - Solteira.
Wolfgang F. - Bom estado de conservação.
B. Weiss
Maceração:
Pneumonia
Nylceo
50 anos lobar aguda - Calota craniana separada para estudo.
Desconhecido Marques de
90 - Branca M presu- 23-06-1945 direita – - Reg.: 537, pg. 269.
1727 Castro e
míveis Colapso - Bom estado de conservação.
Wolfgang F.
periférico
B. Weiss
Maceração:
- Calota craniana separada para estudo.
Nylceo
Maria - Reg.: 547, pg. 274.
Tb. Pulmonar - Marques de
91 Gertrudes Brasileira Preta F 23 anos 01-07-1945 - Profissão: Arrumadeira.
Caquexia Castro e
Ma(z)agão - Solteira.
Wolfgang F.
- Bom estado de conservação.
B. Weiss
Maceração:
Nylceo
60 anos - Calota craniana separada para estudo.
Desconhecido Insuficiência Marques de
92 - Branco M presu- 31-12-1944 - pg. 183 (Técnica Cirúrgica).
1683 mitral - Síncope Castro e
míveis - Bom estado de conservação.
Wolfgang F.
B. Weiss
Maceração: - Calota craniana separada para estudo.
Sebastiana
Edema agudo Nylceo - pg. 198 (Técnica Cirúrgica).
93 Jorgino - Branca F 23 anos 18-07-1945
do pulmão Marques de - Profissão: Doméstica.
Franco
Castro - Viúva.
312
Wolfgang F.
B. Weiss
- Calota craniana separada para estudo.
Maceração:
Insuficiência - Reg.: 621, pg. 311.
Nylceo
130 João Pereira Portuguesa Branca M 53 anos 27-06-1946 cardíaca - - Profissão: Operário.
Marques de
Síncope - Casado.
Castro
- Bom estado de conservação.
Maceração:
Desconhecido 50 anos
Istrau Nador e - Calota craniana separada para estudo.
131 sem - Branca M presu- - -
Nylceo M. de - Bom estado de conservação.
identificação míveis
Castro
- Calota craniana separada para estudo.
Maceração:
Maria - Reg.: 622, pg. 311.
Tb. Pulmonar – Nylceo
132 Conceição Brasileira Preta F 20 anos 16-07-1946 - Profissão: Doméstica.
Caquexia Marques de
Alves - Solteira.
Castro
- Bom estado de conservação.
Maceração:
Nylceo
Desconhecido 35 anos
Marques de - Calota craniana separada para estudo.
133 sem - Preta F presu- - -
Castro e - Bom estado de conservação.
identificação míveis
Wolfgang F.
B. Weiss
Maceração:
- Calota craniana separada para estudo.
Nylceo
- Reg.: 627, pg. 314.
Claudionor da Tb. Pulmonar – Marques de
134 Brasileira Parda M 23 anos 16-08-1946 - Profissão: Lavrador.
Silva Caquexia Castro e
- Solteiro.
Wolfgang F.
- Bom estado de conservação.
B. Weiss
- Calota craniana separada para estudo.
Maceração:
- Reg.: 624, pg. 312.
Lucinda Tb. Pulmonar – Nylceo M. de
135 Brasileira Branca F 34 anos 29-07-1946 - Profissão: Operária.
Garcia Anoxemia Castro e Istrau
- Solteira.
Nador
- Bom estado de conservação.
Peneumonia
Maceração:
60 anos lobar aguda - Calota craniana separada para estudo.
Desconhecido Lúcio Dias da
136 - Branca M presu- 02-07-1946 D(direita) – - Reg.: 618, pg. 309.
1827 Silva e Nylceo
míveis Síncope - Bom estado de conservação.
M. de Castro
cardíaca
318
Maceração:
- Calota craniana separada para estudo.
Wolfgang F.
- Reg.: 630, pg. 315.
Venancio de Tb. Pulmonar – B. Weiss e
146 Brasileira Preta M 21 anos 14-09-1946 - Profissão: Motorista.
Jesus Caquexia Nylceo
- Solteiro
Marques de
- Bom estado de conservação.
Castro
Maceração:
- Calota craniana separada para estudo.
Adelino Enfarto (?) do Nylceo
- Reg.: 633, pg. 317.
147 Martins de Portuguesa Branca M 56 anos 01-10-1946 Miocardio - Marques de
- Profissão: Motorista.
Oliveira Síncope Castro e Istrau
- Bom estado de conservação.
Nador
Maceração:
Wolfgang F.
60 anos Aneurisma
Desconhecido B. Weiss e - Reg.: 625, pg. 313.
148 - Parda M presu- 29-07-1946 crossa(?) aórtica
1836 Nylceo - Bom estado de conservação.
míveis - Ruptura
Marques de
Castro
Maceração:
Wolfgang F. - Calota craniana separada para estudo.
25 anos
Sebastiana dos Tb. Pulmonar – B. Weiss e - Reg.: 634, pg. 317.
149 Brasileira Preta F presu- 15-10-1946
Santos Hemoptise Nylceo - Profissão: Doméstica.
míveis
Marques de - Bom estado de conservação.
Castro
Maceração: - Calota craniana separada para estudo.
Insuficiência Nylceo - Reg.: 635, pg. 318.
Ulysses
150 Brasileira Preta M 42 anos 14-10-1946 Cardíaca – Marques de - Profissão: Operário.
Orlando
Síncope Castro e Istrau - Solteiro.
Nador - Bom estado de conservação.
Maceração:
- Calota craniana separada para estudo.
Desconhecido 35 anos Nylceo
- Bom estado de conservação.
151 sem - Preta M presu- - - Marques de
- Sem mandíbula.
identificação míveis Castro e Istrau
- Obs.: A idade foi escrita com outra caneta.
Nador
Prep.: Luiz
Manoel Alves Macerado em Antonio - V.O.: 26456.
152 Brasileira Parda M 56 anos -
de Lima janeiro de 1969 Pereira. J. C. - Bom estado de conservação.
Prates
Maceração: - Calota craniana separada para estudo.
Margarida das Tb. Pulmonar –
153 Brasileira Branca F 28 anos 04-11-1946 Wolfgang F. - Profissão: Doméstica.
Dores Caquexia
B. Weiss e - Casada.
320
debilidade
congênita
Maceração:
172 Maria Brasileira Branca F 9h 11-04-1947 Narcose (?) Otávio Della - CRÂNIO DESAPARECIDO (09-03-00).
Terra.
9 meses
Maceração:
de vida Inviabilidade
173 Natimorto Brasileira Branca F 15-04-1947 Otávio Della - CRÂNIO NÃO ESTÁ NO ARMÁRIO!
intra- fetal
Terra
uterina
9 meses
Maceração:
de vida
174 Natimorto Brasileira Branca M 20-04-1947 Asfixia branca Otávio Della - Bom estado de conservação.
intra-
Terra
uterina
9 meses
Maceração:
de vida Debilidade
175 Natimorto Brasileira Branca M 02-05-1947 Otávio Della - Bom estado de conservação.
intra- congênita
Terra
uterina
Colapso tóxico-
Milton Preparado por
2 meses infeccioso; - Reg. 684; pg. 342.
176 Machado Brasileira Branca M 08-05-1947 Otávio Della
e 15 dias Bronco- - Bom estado de conservação.
Guimarães Terra
pneumonia
Preparado por
José 1 mês e Colapso tóxico-
177 Brasileira Branca M 28-04-1947 Otávio Della - Bom estado de conservação.
Domingos 14 dias infeccioso
Terra
5 meses
Preparado por - CRÂNIO DESAPARECIDO (09-03-00).
vida
178 Natimorto Brasileira Branca M 21-05-1947 Sífilis Otávio Della - Crânio, bacia e esterno.
intra-
Terra - Bom estado de conservação.
uterina
Espinha bifida;
Preparado por
Decio Ortiz 1 mês e 5 Meningite; - Bom estado de conservação.
179 Brasileira Branca M 18-05-1947 Otávio Della
Celdrau dias Colapso toxi- - Crânio, bacia, esterno e coluna.
Terra
infeccioso
9 meses - Crânio aberto nas partes laterais afim de ver as
Preparado por
vida formações da dura-mater.
180 Natimorto - Preta F - - Otávio Della
intra- - Bom estado de conservação.
Terra
uterina - Crânio e bacia.
Insuficiência Preparado por - Calota craniana separada para estudos.
Gonçalo cardíaca; Nylceo - Profissão: operário.
181 Brasileira Preta M 45 anos 28-03-1947
Valentim Mesoartrite Marques de - Casado.
sifilítica Castro - Reg. 671; pg. 336.
323
7 meses
Preparado por
vida Prematuridade;
191 Natimorto Brasileira Parda M 10-06-1947 Otávio Della - Bom estado de conservação.
intraute- Inviabilidade
Terra
rina
Desconhecido Preparado por
192 s/ - Branca F 3 anos - - Wolfgang F. - CRÂNIO DESAPARECIDO (09-03-00).
identificação B. Weiss
Preparado por - Reg. 670; pg. 335.
Antônio Pielonefrite Lúcio Dias da - Profissão: operário.
193 Brasileira Branca M 35 anos 25-03-1947
Fransôni crônica; Uremia Silva e Nylceo - Solteiro.
M. de Castro - Bom estado de conservação.
Preparado por
Desconhecido 35 anos
Lúcio Dias da
194 s/ - Preta F presu- - - - Bom estado de conservação.
Silva e Nylceo
identificação míveis
M. de Castro
Suvagucocis Preparado por
1 mês e 9
195 S/ nome Brasileira Branca M 10-06-1947 intestinal; Otávio Della - Bom estado de conservação.
dias
toximia (??) Terra
9 meses
Preparado por
vida
196 Natimorto Brasileira Parda F 12-06-1947 Asfixia- circular Otávio Della - Bom estado de conservação.
intraute-
Terra
rina
Pneumonia Preparado por - Reg. 692; pg. 346.
Argentino
lobar; Colapso Estevão Nador - Profissão: operário.
197 Gomes de Brasileira Branca M 45 anos 06-06-1947
tóxico e Lúcio Dias - Casado.
Oliveira
infeccioso da Silva - Bom estado de conservação.
- Reg. 697; pg. 349.
Pneumonia
- Profissão: operário.
Zulmiro de lobar aguda; Preparado por
198 Brasileira Parda M 36 anos 13-06-1947 - Estado civil ignorado.
Almeida Colapso tóxico- Estevão Nador
- Calota craniana separa para estudos.
infeccioso
- Bom estado de conservação.
Insuficiência
40 anos aórtico-acústica
Neitor Brígido Preparado por - Reg. 695; pg. 348.
199 Brasileira Branca M presu- 15-06-1947 (??); Edema
dos Santos Estevão Nador - CRÂNIO DESAPARECIDO (09-03-00).
míveis agudo do
pulmão
- Reg. 696; pg. 348.
Antônio Irene Tb. Pulmonar; Preparado por - Profissão: operário.
200 Brasileira Parda M 34 anos 15-06-1947
Brasil hemoptise Estevão Nador - Solteiro.
- Calota craniana separa para estudos.
325
Silva e Nylceo
M. de Castro
Preparado por - Calota craniana separada para estudos.
60 anos Tuberculose
Lúcio Dias da - Profissão: operário.
212 Desconhecido Brasileira Preta M presu- 06-1947 pulmonar;
Silva e Nylceo - Solteiro.
míveis Hemoptise
M. de Castro - Bom estado de conservação.
- Reg.: 731; pg. 366.
- Calota craniana separada para estudos.
Pneumonia Preparado por - OBS: cor da pele escrita com outra letra, com dúvida se
Clemente Branca lobar; Colapso Lúcio Dias da era branca ou mulata.
213 Brasileira- MG M 24 anos 09-09-1947
Fernandes (?) tóxico- Silva e Nylceo - Profissão: operário.
infeccioso M. de Castro - Solteiro.
- Filiação: Domingos Fernandes.
- Bom estado de conservação.
Adeno- Preparado por
- Profissão ignorada.
Nicolas Russa- carcinoma do Lúcio Dias da
214 Branca M 52 anos 18-10-1947 - Solteiro.
Koutiepoff Ekaterinoslaff estômago; Silva e Nylceo
- Bom estado de conservação.
Caquexia M. de Castro
Tuberculose Preparado por
Edna Leme - Calota craniana ausente.
215 - Preta F 11 meses 23-09-1947 miliar Otávio Della
Barbosa - Bom estado de conservação.
hematogênica Terra
50 anos Alcoolismo
Desconhecido Preparado por - Reg.: 716; pg. 358.
216 Ignorada Branca M presu- 11-08-1947 crônico; Coma
nº1944 Estevão Nador - Bom estado de conservação.
míveis alcóolico
60 anos Aortite sifilítica;
Desconhecido Preparado por - Reg.: 712; pg. 356.
217 Ignorada Parda M presu- 01-08-1947 Insuficiência
nº1943 Estevão Nador - Bom estado de conservação.
míveis cardíaca
- Reg.: 709; pg. 355.
- Calota craniana separada para estudos.
Tuberculose
Waldemar Preta Maceração: - Viúvo.
218 Brasileira M 40 anos 02-08-1947 pulmonar;
Pereira Pinto (?) Estevão Nador - OBS: cor da pele escrita com outra letra e à lápis,
Caquexia
“branca”.
- Bom estado de conservação.
-Vide fragmento de chumbo no lado direito da
Manoel Maria
219 Portuguesa Branca M 35 anos 26-08-1938 mandíbula.
dos Santos
- Bom estado de conservação.
1
Desconhecido Preparado por
mês/min
220 sem - Preta M 07-10-947 - Otávio Della - Bom estado de conservação.
uto de
identificação Serra
vida
327
extrauteri
na
1 mês de
Desconhecido Preparado
vida
221 sem - Branca M 05-10-47 ? pelo Otávio - Bom estado de convervação.
extrauteri
identificação Della Serra
na
Antônia Bronco
Preparado
Candida de pneumonia;
222 Brasileira Branca F 3 meses 13-10-947 pelo Otávio - Bom estado de conservação.
Oliveira (Reg: Colapso toxi-
Della Serra
743) infeccioso
Insuficiência Preparação:
Domingos - Profissão: Operário.
Brasileira cardíaca; Lúcio Dias da
223 Bezerra dos Parda M 38 anos 08-08-1947 - Casado.
(Sergipe) Mesodortite Silva e Nylceo
Santos - Bom estado de conservação.
sifilitica M. de Castro
Preparação: - Calota craniana separada para estudos.
Tuberculose
Jeronimo Dr. Della - Profissão: Lavrador.
pulmonar;
224 Fidelis da ? Preta M 31 anos 16-10-1947 Serra e - Casado.
Colapso
Silva Wolfgang - Bom estado de conservação.
periférico
Weiss
Preparação:
Dirceu Brasileira (São Verminose; - Calota craniana separada para estudos.
225 Preta M 4 anos 23-09-1947 Otávio Della
Benedito Paulo) Asfixia - Bom estado de conservação.
Serra
Úlcera gástrica Preparação: - Crânio não está no armário (22-06-2012).
José Luiz da Brasileira perfurada; Dr. Della - Profissão:Operário.
226 Parda M 45 anos 05-10-1947
Silva (Pernambuco) Colapso Serra e Lúcio - Casado.
periférico Dias da Silva - Bom estado de conservação.
- Calota craniana separada para estudos.
Insuficiência
- Profissão: Doméstica.
cardíaca; Nefrite Preparado por
227 Joana Costa Italiana Branca F 89 anos 29-02-1944 - Viúva.
(direita Esteván Nador
- Zigomático direito fragmentado.
hipertensite ?)
- Bom estado de conservação.
- Calota craniana separada para estudos.
Abcesso
- Profissão: Operário.
Brasileira (São Hepático; Preparação:
228 José Miguelini Branca M 53 anos 29-09-1947 - Casado.
Paulo) Colapso tóxico Esteván Nador
- Bom estado de conservação.
infeccioso
- Calota craniana separada para estudos.
Megacolo;
Rita Ribeiro Preparado por - Viúva
229 Brasileira Branca M 44 anos 04-10-1947 Tuberculose
Anamias Esteván Nador - Sem mandíbula.
nuclear visceral
- Bom estado de conservação.
328
11 meses Hidrocefalia;
Preparado
Maria dos de vida Compressão
238 Brasileira Branca F 14-03-1948 pelo Otávio - Bom estado de conservação.
Santos extrauteri cerebral;
Della Serra
na Caquexia
Preparado e
macetado pelo - Base occiptal descolada.
239 José Luiz (?) Brasileira Branca M 3 anos 14-02-1948 (?)
Otávio Della - Bom estado de conservação.
Serra
Gastro-enterite Preparado
Iracema de
240 Brasileira Preta F 3 meses 07-03-1948 agudo; Colapso pelo Otávio - Bom estado de conservação.
Camargo
periférico Della Serra
Preparado - Sem calota craniana.
15 (ou Enterite aguda;
Olivia pelo Dr. - Duas mandíbulas presentes sendo que uma delas não
241 Brasileira Branca F 11) 28-0301948 Colapso
Sirqueira Otávio Della corresponde ao crânio.
meses Periférico
Serra - Bom estado de conservação.
9 meses
Preparado
de vida Inviabilidade - Nati morto.
242 - Brasileira Parda F 15-05-1948 pelo Otávio
intrauteri fetal - Bom estado de conservação.
Della Serra
na
1 mês de
vida - Substituiu crânio desaparecido em 09-03-2000.
243 - - - F - - -
extrauteri - Crânio não está no armário (22-06-2012).
na
Bronco- - Reg.:851; p.426.
Antônio Preparado por
pneumonia; - V.O. nº 417-48.
244 Liberato Brasileira Branca M 5 anos 07-06-1948 Otávio Della
Colapso tóxico- - Presentes forames entre mastoides e occipital.
Pontes Serra
infeccioso - Bom estado de conservação.
- Calota craniana separada para estudos.
- Apresenta sutura sagital inclusive no osso frontal =
Caquexia; Sutura Metópica.
Preparado
Francisca Hui Carcinoma da - Apresenta patologia óssea no osso frontal.
245 Brasileira Branca F 43 anos 09-06-1948 pelo Otávio
Rosa cabeça do - A mandíbula associada ao crânio 245, tem numeração
Della Serra
pâncreas 246 e não corresponde ao mesmo, nem ao crânio 246 que
é de um indivíduo sub-adulto.
- Bom estado de conservação.
9 meses - Recém-nascido.
Preparado
de vida - Sem parietal esquerdo.
246 - Brasileira Branca M 17-09-1948 Insuficiência pelo Otávio
intrauteri - Sem mandíbula.
Della Serra
na - Bom estado de conservação.
330
Insuficiência
Preparado -V.O. 419 de 1948.
Maria Joana cardíaca;
257 - Branca F 50 anos 27-04-1948 pelo Otávio - Sem calota craniana.
da Conceição Artereo
Della Serra - Bom estado de conservação.
esclerose
Colapso toxi-
Preparado - V.O. 417 de 1948.
infeccioso;
258 Manoel Vieira Portuguesa Branca M 56 anos 24-04-1948 pelo Otávio - Profissão: Operário.
Broncopneumon
Della Serra - Bom estado de conservação.
ia
Pedonefrite
40 anos Preparado - Calota craniana separada para estudos.
Miguel 04-06-1948 as bilateral;
259 Brasileira Preta M (Presu- pelo Ótávio - Sem mandíbula
Ferreira 23 hrs Insuficiência
míveis) Della Serra - Bom estado de conservação.
cardíaca
Antonio Tuberculose Preparado - Calota craniana separada para estudos.
06-06-1948 as
260 Rodrigues - Preta M 34 anos pulmonar; pelo Otávio - Casado
8hrs
Pereira caquexia Della Serra - Bom estado de conservação.
Colapso toxi-
Preparado
infeccioso;
261 Pedro Navares - Branca M 2 anos 12-11-1948 pelo Otávio - Crânio desaparecido em 09-03-2000.
Broncopneumon
Della Serra
ia
19 meses Colapso toxi-
Maria da Preparado
de vida infeccioso;
262 Penha Brasileira Parda F 01-12-1948 pelo Otávio - Crânio desaparecido em 09-03-2000.
extra- Broncopneumon
Conceição Della Serra
uterina ia
11 meses Colapso toxi-
Preparado
Aparecido de vida infeccioso e - Sem face e sem mandíbula.
263 Brasileira Branca M 22-10-1948 pelo Otávio
Camargo extra- Broncopneumon - No livro consta como crânio destruído.
Della Serra
uterina ia
Periocardite
Mario Preparado - Reg. Ob. Nº 959 p. 480.
Naturalidade 11-12-1948 as crônica;
264 Aparecido de Preta M 6 anos pelo Otávio - Sem mandíbula.
ignorada 14hrs Insuficiência
Oliveira Della Serra - No livro consta que a face está destruída.
cardíaca
Asfixia;
Preparado
Jacob de Brasileira (São Obstrução da - Reg. Ob. Nº 261 p. 481.
265 Branca M 3 anos 15-12-1948 pelo Otávio
Oliveira Paulo) traquéia por - Crânio desaparecido em 09-03-2000.
Della Serra
Ascaris
Preparado por
- Calota craniana separada para estudos.
266 Maria Gomes Brasileira Branca F 38 anos 26-05-1948 ? Dr. Della
- Sem mandíbula
Serra
332
Preparado por
- Edêntulo (?)
267 - - - - Adulto - ? Dr. Della
Serra
Preparado por
Maria - Crânio não está no armário (22-06-2012). - Crânio
268 Brasileira Branca F 12 dias 14/11/1948 ? Dr. Della
Aparecida desaparecido (09/03/2000)
Serra
Coma hepático. Preparado por
269 João Candido Brasileira Preta M 45 anos 14/08/1948 Atrofia amarela Dr. Della Reg. Ob. Nº 870
aguda do fígado. Serra
Colpaso tóxico
Preparado por
infeccioso -
270 Maria Adalina Brasileira Preta F 3 anos ??/09/1949 Dr. Della Reg. Ob. Nº 490
Broncopneumon
Serra
ia
Ceoquexia - Preparado por
271 Luiz Carlos Brasileira Parda F 4 meses 15/01/1949 Euteco edite Dr. Della Reg. Ob. Nº 985 pg. 493 Lactante
crônica Serra
6 meses Gastro-enterite
Preparado por
Maria de vida inespecífica.
272 Brasileira Branca F 15/01/1949 Dr. Della Reg. Ob. Nº 984 pg. 792 Lactante
Lourdes extra- Colapso
Serra
uterina periférico.
Toxicose. Preparado por
Isaura Ovelina
273 Brasileira Branca F 6 meses 17/01/1909 Colapso Dr. Della Reg. Ob. Nº 980 pg. 495 Lactante
(?) dos Santos
periférico Serra
Preparado por
Hemorragia
274 - Brasileira Branca M 2 horas 17/01/1949 Dr. Della Reg. Ob. Nº 990 pg. 495 Lactante
cerebral.
Serra
Sebastiana 40 anos Preparado por
275 Mariana de ? Preta F presu- - - Dr. Della - Calota craniana separada para estudos.
Sousa míveis Serra
35 anos Preparado por
- Calota craniana separada para estudos.
276 - ? Branca F presu- - - Dr. Della
miveis Serra
- Calota craniana separada para estudos.
30 anos Preparado por
- 1ª vertebra cervical – atlas. Soldada ao occipital.
277 - ? Parda F presu- - - Dr. Della
Occipitalização do atlas. Acentuado seio sigmóide a
miveis Serra
esquerda.
Preparado por
Jandira - Face separada do crânio.
278 Brasileira Branca F 3 anos 07/02/1949 ? Dr. Della
Rodrigues - Sem mandíbula.
Serra
333
Preparado
Geraldo de
290 Brasileira Branca M 20 anos 26/02/1949 Ignorada pelo Dr. Della
Sousa
Serra
Maria Tuberculose Preparado
291 Aparecida Brasileira Preta F 30 anos 23/05/1949 pulmonar. pelo Dr. Della - Só tem a mandíbula.
Jesuis Caquexia. Serra
1 dia de
Preparado
Joana Darque vida
292 Brasileira Parda F 03/07/1949 ? pelo Dr. Della - Reg. Ob. Nº 640
da Cruz extra-
Serra
uterina
Miocardite
Preparado
Maria Cristina reumatesinol.
293 Brasileira Branca F 39 anos 11/04/1949 pelo Dr. Della - Solteiro
Anaglieta Insuficiência
Serra
cardiaca.
65 anos Preparado
José Jacinto Ca(?) gástrico –
294 Espanhola Branca M presu- 06/06/1949 pelo Dr. Della - Solteiro
Canna Coquexia
míveis Serra
Insuficiência
60 anos Preparado
Severino Nacionalidade Cardiaca.
295 Branca M presu- 11/09/1948 pelo Dr. Della - Reg. Ob. Nº 893, pg. 447, Livro 1
Paula ignorada Arterio-
míveis Serra
esclerose.
Preparado
296 - - - - - - - pelo Dr. Della - S/ chapa
Serra
5 meses
Preparado
Maria das de vida
297 Brasileira Branca F 01/08/1949 ? pelo Dr. Della
Graças extra-
Serra
uterina
Preparado
- Mandíbula náo é compatível. Nela consta o número
298 S/ nome - Branca M 9 meses 10/07/1949 ? pelo Dr. Della
334.
Serra
Maria de Preparado
299 Lourdes Brasileira Branca F 10 meses 21/08/1949 Morte natural pelo Dr. Della - Mandíbula ausente.
Pinheiro(?) Serra
Waldemiro Tuberculose Preparado
- Mandíbula ausente.
300 Antônio de Brasileira Parda M 40 anos 15/06/1949 pulmonar – pelo Dr. Della
- Reg. Ob. Nº 1095 pg. 48, Livro 2
Andrade caquexia. Serra
Preparado
José Luiz dos 5 meses
301 Brasileira Branca M 21/08/1949 ? pelo Dr. Della - Mandíbula ausente.
Santos de vida
Serra
335
extra-
uterina
7 meses - Mandíbula ausente.
José Prematuridade. Preparado
de vida - Com esqueleto completo e articulação c/ ligamentos
302 Domingos Brasileira Preta M 22/08/1949 Inviabilidade pelo Dr. Della
intra- naturais.
Braz Filho fetal. Serra
uterina - Destruido!
Preparado
Alcides
303 Brasileira Preta M 14 meses 20/08/1949 ? pelo Dr. Della - Não está no armário.
Cardoso
Serra
Preparado
Eulen(?)colite - Não está no armário.
Mario dos pelo Dr. Della
304 Brasileira Branca F 5 anos 04/09/1949 aguda. Colapsos - Foi feito o esqueleto inteiro com os ligamentos naturais.
Santos Serra e Luiz
periféricos. -Rg. Ob. Nº119 pg. 60
Pereira
Bronco-
2 meses - Mandíbula pode não ser compatível. Nela consta o
Amadeu pneumonia Preparado
de vida número 307.
305 Candido dos Brasileira Preta M 11/09/1949 aspiratória. pelo Dr. Della
extra- - Esqueleto completo com os ligamentos naturais
Santos Colapso Coxi- Serra
uterina (preparação Dr Della Serra e Luiz).
Infeccioso.
Branca Preparado
35 anos Tuberculose
Francisco ? pelo Dr. Della - Reg. Ob. 634
306 Brasileira M presu- 19/06/1949 Pulmonar
Elias de Jesus Mulato Serra e Luiz - Anat. ou Anal.(?) Patológica.
míveis Caquexia
-Preto Pereira
3 meses Preparado
Gastroeulenite
de vida pelo Dr. Della - Esqueleto com ligamentos naturais
307 José Cicero Brasileira Branca M 19/09/1949 aguda. Colapso
extra- Serra e Luiz - Reg. Ob. Nº 1129, Pg. 65, Livro 2
periférico.
uterina Pereira
6 dias de Preparado
- Não está no armário.
Sebastião da vida Aspiração do pelo Dr. Della
308 Brasileira Branca M 17/09/1949 - Esqueleto com ligamentos naturais
Silva Vieira extra- leite. Asfixia. Serra e Luiz
- Reg. Ob. Nº pg. 66, Livro 2
uterina Pereira
Miocardite Preparado
Odorico Souza Brasileira
309 Parda M 35 anos 04/08/1949 crônica. Sincope pelo Dr. Della - Mandíbula ausente.
Ramos (Minas Gerais)
cardiaca. Serra
Preparado
Maria 45 anos Pneumonia
pelo Dr. Della
310 Sebastiana de Brasileira Preta F presu- 22/08/1949 Lobar – Colapso - Solteira.
Serra e Luiz
Oliveira míveis Tóxi-infeccioso
Pereira
336
Endocardite
30 anos vernursa(?) Preparado
Desconhecido
311 - Branca F presu- 25/06/1949 emitral – pelo Dr. Della - Bom estado de conservação.
– óbito 637
míveis Embolia Serra
pulmonar
9 meses
Preparado
de vida Inviabilidade - Livro 2, pg. 73.
312 Nati-morto - Branca F 16/10/1949 pelo Dr. Della
intra- fetal - Crânio desaparecido (09/03/00).
Serra
uterina
Preparado
25 anos Tuberculose
Cezoleiro da pelo Dr. Della - Não está no armário.
313 Brasileira Preta M presu- 30/06/1949 pulmonar -
Silva Serra e Luiz - Óbito nº 639.
míveis Caquexia
Pereira
Pulo(?)nefrite Preparado
Deoclides
crônica - pelo Dr. Della - Livro II, pg. 47.
314 Marques de Brasileira Parda M 24 anos 12/06/1949
Insuficiência Serra e Luiz - Mandíbula ausente.
Oliveira
cardíaca Pereira
Preparado
Francisca Carcinoma de
pelo Dr. Della - Óbito nº 641.
315 Carolina de Brasileira Preta F 28 anos 30/06/1949 mama –
Serra e Luiz - casada
Cássia Caquexia
Pereira
Bronco-
Preparado
pneumonia – - Não está no armário. (não existe = anotação à lápis no
316 Aparecido Ali Brasileira Parda M 25 dias 19/10/1949 pelo Dr. Della
Colapso catálogo).
Serra
periférico
Enteroscolite(?) Preparado
Vanilde - Livro 2, pg. 72.
317 Brasileira Branca M 5 meses 11/10/1949 inespecífica - pelo Dr. Della
Francisco - Esqueleto completo.
Toxicose Serra
Artério- Preparado
Antonio esclerose – pelo Dr. Della - Óbito nº 661.
318 Italiana Branca M 77 anos 23/08/1949
Francisco Insuficiência Serra e Luiz - Crânio desaparecido (09/03/00).
cardíaca Pereira
7 meses
Prematuridade – Preparado
Marlene de vida
319 Brasileira Branca F 24/10/1949 Inviabilidade pelo Dr. Della
Penteado intra-
fetal Serra
uterina
Helio Bronco- Preparado - Livro 2, pg. 73.
320 Francisco Brasileira Preta M 1 ano 12/10/1949 pneumonia – pelo Dr. Della - Esqueleto completo com ligamentos naturais.
Costa Colapso Serra - Crânio desaparecido (09/03/00).
337
Gastro-enterite Preparado
- Livro 2, pg. 74.
Teresinha crônica – pelo Dr. Della
321 Brasileira Preta F 16 meses 15/10/1949 - Esqueleto completo com ligamentos naturais.
Pastores Colapso Serra e Luiz
- Crânio desaparecido (09/03/00).
periférico Pereira
Fracisco Preparado - Óbito nº 830.
Miocardite
322 Carlos da Brasileira Parda M 34 anos 30/06/1949 pelo Dr. Della - Acentuado orifício nas profundidades do ápice do
crônica
Motta Serra redondo(?) na sua face posterior (fundo cego).
45 anos Preparado
Geraldo da Insuficiência
323 Brasileira Parda M presu- 30/06/1949 pelo Dr. Della
Silva cardíaca
míveis Serra
Tuberculose Preparado
Brasilius
324 - Preta M 22 anos 25/08/1949 pulmonar – pelo Dr. Della - Solteiro.
Candido
Caquexia Serra
7 meses Preparado
Prematuridade –
de vida pelo Dr. Della
325 Nati-morto Brasileira Parda M 04/11/1949 Inviabilidade - Reg. Óbito nº 159, pg. 80, livro 2.
intra- Serra e Luiz
fetal
uterina Pereira
7 meses Colapso Preparado
Elayde Freires de vida periférico – pelo Dr. Della - Reg. de óbito nº 1157, pg. 79, livro 2.
326 Brasileira Branca F 01/11/1949
da Silva extra Gastro enterite Serra e Luiz - Crânio desaparecido (09/03/00).
uterina crônica Pereira
4 meses Preparado
Extr. Pres.
de vida pelo Dr. Della
327 Nati-morto Brasileira Branca M - Cesária em
intra- Serra e Luiz
cardíaca ???
uterina Pereira
Preparado
Dirce Colápso - Reg. de óbito nº 1162, pg. 81, livro 2.
328 Brasileira Branca F 9 meses 15/11/1949 pelo Dr. Della
Gabrielli periférico - Mandíbula ausente.
Serra
Preparado
Colápso tóxi- pelo Dr. Della
329 Elisa Barbosa - Parda F 9 anos 08/11/1949 - Crânio desaparecido (09/03/00).
infeccioso Serra e Luiz
Pereira
Waldir Preparado
330 Benedito de - Preta M 14 meses XX-11-1949 - pelo Dr. Della - Crânio desaparecido (09/03/00).
Camargo Serra
Edema agudo de Preparado
45 anos
Desconhecido pulmão – pelo Dr. Della - Reg. de óbito nº 688.
331 - Branca M presu- 05-10-1949
nº 2180 Insuficiência Serra e A. - Anat. Patológica.
míveis
cardíaca Pereira
338
Insuficiência
cardíaca – Preparado
60 anos
Desconhecido Infarte do pelo Dr. Della
332 - Branca M presu- 13-08-1949 - Óbito nº 655.
nº 2161 miocarido – Serra e A.
míveis
Cagastrico (?) – Pereira
Caquexia
Insuficiência Preparado
40 anos
Diocêncio de Cardíaca por pelo Dr. Della
333 - Preta M presu- 18-08-1949 - Óbito nº 659.
Oliveira Dias insuficiência Serra e A.
míveis
aórtica Pereira
Preparado
Colápso tóxi- pelo Dr. Della
334 Maria Leonice Brasileira Branca F 16 dias 16-12-1949 - Crânio desaparecido (09/03/00).
infeccioso Serra e A.
Pereira
Branca
(mulata Preparado
55 anos
Desconhecido ? Edema agudo pelo Dr. Della
335 - M presu- 24-05-1948
nº 2042 Preta? do pulmão Serra e A.
míveis
–a Pereira
lapis)
Preparado
40 anos
Desconhecido Pneumonia pelo Dr. Della
336 - Branca M presu- 18-11-1949
nº 2196 Lobar - Colapso Serra e A.
míveis
Pereira
Preparado
Tuberculose
João Martins pelo Dr. Della - Apresenta sutura sagital inclusive no osso frontal =
337 - Branca M 55 anos 13-10-1949 pulmonar –
da Costa Serra e A. Sutura Metópica.
Caquexia
Pereira
Preparado
Broncopneumo- pelo Dr. Della
338 João Ferreira - Branca M 82 anos 24-08-1949
nia: colapso Serra e A.
Pereira
50 anos Preparado por
Desconhecido Insuficiência
339 - Branca M presumí- 17-12-1949 Milton Picosse - Nao esta no armario.
- 2203 Pulmonar
veis (?).
Pneumonia
Preparado por
lobar (D).
340 Jonas Buknir - Branca M 46 anos 04-12-1949 Milton Picosse
Colapso
(?).
periférico. Cifo-
339
escoliose
(coluna fixada).
Preparado por
55 anos Insuficiência
Desconhecido- Dr. Della
341 - Preta M presumí- 12-08-1949 cardíaca. - Calota craniana nao e compativel.
2157 Serra e L.
veis Enfarte
Pereira
Artério- Preparado por
Mario Izolécio esclerose. Dr. Della
342 Brasileira Preta M 60 anos 01-10-1949
(?) da Silva Insuficiência Serra e L.
Cardiáca Pereira
35 anos Preparado por
343 Desconhecido - Mulata M presumí- - - Milton Picosse
veis (?).
Preparado por
Pneumonia- Dr. Della
344 Raul Elias Brasileira Preta M 32 anos 03-11-1949
lobar: Colapso Serra e L.
Pereira
Preparado por
Enfarte.
Virgínio Dr. Della
345 Italiano Branco M 60 anos 14-11-1949 Insuficiência - Não está no armário.
Galdini Serra e L.
Cardíaca
Pereira
Preparado por
Cornélio Edema agudo
346 Brasileiro Branco M 33 anos 17-8-1949 Milton Picosse
Ferreira do pulmão
(?).
Preparado por
Tuberculose
Teresa Paulina Dr. Della Crânio doado pelo ProfessorRocha ao Instituto Paulo
347 Brasileira Preta F 33 anos 31-11-1949 pulmonar -
de Moura Serra e L. Duarte em 26-04-1954
Caquexia
Pereira
Edema agudo Preparado por
Pedro da Silva pulmonar. Dr. Della
348 Brasileira Branca M 46 anos 09-11-1949 - Mandíbula compatível com o crânio.
Souza Glomérulo- Serra e L.
nefrite Pereira
Maria Preparado por
349 Aparecida Brasileira Branca F 30 dias 06-01-1950 - Dr. Della Latente- corpo de accipital destruido
Caetano Serra
Edema do Preparado por
40 anos
Descopnheci- pulmão – Dr. Della
350 - Preta F presumí- 13-08-1949
do 2100 Insuficiência Serra e L.
veis
aórtica Pereira
340
Preparado por
50 anos Hemorragia
José Alves de Dr. Della
351 Brasileira Preta M presumí- 20-11-1949 Interna –
Azevedo (?) Serra e L.
veis ruptura da aorta
Pereira
Preparado por
Francisco Tuberculose- Dr. Della
352 Brasileira Parda M 28 anos 12-11-1949
Dominique Caquexia Serra e L.
Pereira
Preparado por
Benedita Colapso Dr. Della
353 Brasileira Branca F 2 anos 19-02-1950
Antonia Lopes Periférico Serra e L.
Pereira
Preparado por
13-03-1950
Sem Dr. Della
354 - - - - (data de -
identificação Serra e L.
preparação)
Pereira
Preparado por
13-03-1950
Sem Dr. Della
355 - - - - (data de -
identificação Serra e L.
preparação)
Pereira
Preparado por
Roberto Pires 1 ano e 8 Colapso Tóxico Dr. Della
356 Brasileira Branca M 24-02-1950
de Almeida meses infeccioso Serra e L.
Pereira
Preparado por
50 anos Tuberlose
Dr. Della
357 João Novais Brasileira Parda M presumí- 12-10-1949(?) Pulmonar –
Serra e L.
veis Caquexia
Pereira
Preparado por
Sem
358 - - - Adulto - - Dr. Della
identificação
Serra
Preparado por
Tuberculose
Sebastião de Dr. Della
359 Brasileira Branca M 37 anos 02-10-1949 Pulmonar –
Oliveira Serra e L.
Caquexia
Pereira
Preparado por
30 anos
Josefa da Infarte – Dr. Della
360 Brasileira Preta F presumí- 18-08-1949
Gloria Estenose Mitral Serra e L.
veis
Pereira
341
Preparado por
Aurora de Dr. Della
361 Brasileira Branca F 36 anos 28-02-1950 -
Andrade Serra e L.
Pereira
Preparado por
Ruy Taddeu Gastro-enterite
362 Brasileira Parda M 2 anos 22-03-1950 Dr. Della
da Silva aguda
Serra.
Preparado por
Antônio
Dr. Della
363 Carlos de Brasileira Preta M 49 anos 07-03-1950 -
Serra e L.
Andrade
Pereira
Preparado por
17-04-1950
Sem Dr. Della
364 - - - Adulto (data de -
identificação Serra e L.
preparação)
Pereira
Preparado por
Benedita de Insuficiência Dr. Della
365 Brasileira Parda F 58 anos 09-12-1949
Sousa Barboza cardíaca Serra e L.
Pereira
Preparado por
45 anos
Desconhecido Colapso Tóxico Dr. Della
366 - Branca M presumí- 15-02-1950
2225 infeccioso Serra e L.
veis
Pereira
9 meses
Preparado por
de vida
367 Nati-morto Brasileira Branca M 14-04-1950 - Dr. Della
intra-
Serra.
uterina
Preparado por
Joaquini
368 Brasileira Branca M 70 anos 26-02-1950 - Dr. Della
Rodrigues
Serra.
Preparado por
Sem Dr. Della
369 - - F Adulta 13-05-1950 (?) -
identificação Serra e L.
Pereira
Preparado por
Colapso Dr. Della
370 Raul Sebastião Brasileira Branca M 18 meses 23-04-1950
Periférico Serra e L.
Pereira
342
Preparado por
60 anos Artéria
Desconhecido Branca Dr. Della * dúvida quanto à cor: anotação posterior a lápis supõe
371 - M presumí- 09-11-1949 Esclerose –
2191 * Serra e L. tratar-se de indivíduo Negro.
veis Insuficiência
Pereira
Preparado por
Tuberculose
Dr. Della Registro de óbito n° 727 – Anatomia patológica ou
372 - Brasileira Preta M 25 anos 10-05-1950 Pulmonar –
Serra e L. (continuação ilegível)
Caquexia
Pereira
7 meses Preparado por
Pneumatoxidade
de vida Dr. Della
373 - Brasileira Branca M 11-05-1950 – Inviabilidade - Sem mandíbula.
intra- Serra e L.
fetal
uterina Pereira
Preparado por
José Venâncio Dr. Della
374 Brasileira Preta M 27 anos 24-04-1950 Natural (?)
da Silva Serra e L.
Pereira
Insuficiência Preparado por
40 anos
Desconhecido cardíaca – Dr. Della
375 - Branca M presumí- 15-02-1950
2223 Miocardite Serra e L.
veis
crônica Pereira
Preparado por
Julio Antônio Dr. Della - Sem face(observação pessoal), face desconfigurada
376 Brasileira Preta M 9 meses 14-05-1950 -
Sant’Ana Serra e L. (observação feita em 09-13-2000).
Pereira
Preparado por
Joana Batista Dr. Della
377 Brasileira Parda F 49 anos - -
dos Santos Serra e L.
Pereira
Preparado por
Carlos
Insuficiência Dr. Della
378 Roberto de - Preta M 9 meses 29-05-1950 - Sem mandíbula. latente
cardíaca Serra e L.
Souza
Pereira
Preparado por
Maria do Dr. Della
379 Brasileira Branca F 45 anos 16-04-1950 Caquexia
Carmo Freitas Serra e L.
Pereira
Preparado por
Jason José 1 ano e Colapso Toxi- Dr. Della
380 Brasileira Parda M 20-06-1950
Teixeira meio infeccioso Serra e L.
Pereira
343
Preparado por
Sem
392 - - M - - - Milton Adulto
identidade
Picosse.
Maria Preparado por
Colapso - Não está no armário.(comentário: encontra-se
393 Aparecida Brasileira Branca F 1 ano(?) 10-08-1950 Milton
perférico desarticulado na gaveta 11) desapareceu 09-03-2000)
Moreira Picosse.
70 anos Preparado por
José Carvalho Caquexia – Ca
394 Brasileira Parda M presumí- 02-06-1950 Milton
de Oliveira gástrico
veis Picosse.
Avelino Preparado por
Pneumonia
395 Gomes dos Brasileira Branca M 37 anos 30-05-1950 Milton
lobar- colapso
Santos Picosse.
Colapso Preparado por
- Sem mandíbula.
396 Erilo Anízio Brasileira Branca M 10 meses 14-09-1950 periférico- Milton
- Apresentava 3.200 g de liquido amarelado.
hidrocefalia Picosse.
Síncope
Joaquim
cardíaca – Preparado por
397 Antonio Portuguesa Branca M 70 anos 30-05-1950
Broncopneumo- Milton Picosse
Nunes
nia
Preparado por
Roberto de Colapso tóxico- - Apenas mandíbula presente.
398 Brasileira Branca M 6 meses 25-08-1950 Milton Picosse
Oliveira infeccioso - Dentição decídua
e Luiz Pereira
Preparado por
Maria de 12 anos Colapso tóxico- - Não está no armário.
399 Brasileira Branca F 11-10-1950 Milton Picosse
Lourdes (?) infeccioso - Crânio desaparecido.
e Luiz Pereira
Preparado por
Vivaldo Colapso - Não está no armário.
400 Brasileira Branca M 8 meses 01-03-1951 Luiz Pereira e
Belizaris periférico - Crânio desaparecido.
Della Serra
2 meses
Preparado por
Roberto de vida
401 Brasileira Branca M 25-03-1951 - L. Pereira e - Não está no armário.
Simões extra-
Della Serra
uterina
Petruccio Preparado por
402 Octavio dos Brasileira Branca M 2 anos 21-03-1951 - L. Pereira e
Santos Della Serra
30 anos Preparado por
Desconhecido Insuficiência
403 - Preta M presumi- 09-12-1950 L. Pereira e
2318 Cardíaca
veis Della Serra
345
Preparado por
417 José Avelino Brasileira Branca M 28 anos 25-01-1951 Caquexia Della Serra e
Waldemar
Preparado por
Sem
418 - - - Adulto - - Della Serra e
identificação
Waldemar
Preparado por
Sem
419 - - - Adulto - - Della Serra e
identificação
Waldemar
Preparado por
Sem
420 - - - Adulto - - Della Serra e
identificação
Waldemar
Manoel Nunes Preparado por
Insuficiência
421 de Brasileira Branca M 33 anos 17-04-1951 Della Serra e
cardíaca
Vasconcellos Luiz
Colapso toxi-
Preparado por
Maria Socorro infeccioso / - Não está no armário.
422 Brasileira Branca F 4 meses 26-07-1951 Della Serra e
de Lima Broncopneumo- - Comentário: (Crânio desaparecido – 09/03/2000)
Luiz
nia
Gastro-enterite
Irene Ferreira
423 Brasileira Parda F 9 meses 27-07-1951 aguda / Colapso - - Sem mandíbula
da Silva
toxi-infeccioso
Antonio Gastro-enterite Preparado por
424 Carlos de Brasileira Branca M 18 meses 28-07-1951 aguda / Colapso Della Serra e - Dentição decídua
Morais periférico Luiz
Preparado por
José Ferreira Tb. pulmonar /
425 Brasileira Branca M 27 anos 10-06-1951 Milton
da Silva Caquexia
Picosse.
Preparado por - Não está no armário.
Antonio Insuficiência
426 Portuguesa Branca M 64 anos 03-07-1951 Milton - Comentários: (Não se encontra na coleção -
Fonseca cardíaca
Picosse. 31/07/1967); (Crânio desaparecido – 09/03/2000)
Preparado por
427 José Raimonti Brasileira Branca M 50 anos 11-04-1951 Ca. Gastrico Della Serra e
Luiz
Broncopneumo- Preparado por - Não está no armário.
Pedro
428 Paraguaia Branca M 47 anos 09-07-1951 nia / Colapso Della Serra e - Comentários: (Não se encontra na coleção -
Maldonado
toxi-infeccioso Luiz 01/08/1967); (Crânio desaparecido – 09/03/2000)
Sem
429 - - - - - - - - Não está no armário.
identificação
347
Joaquim
458 Brasil Preta M 32 anos - - -
Calixto
Desconhecido
Preparado por
459 sem - - - - - -
Alcântara
identificação
Sem Preparado por - Comentários: (Não se encontra na coleção –
460 - - - - - -
identificação Brazão 09/08/1967); (Crânio desaparecido – 09/03/2000).
Preparado por - Comentários: (Não se encontra na coleção –
461 Desconhecido - Branca M - - -
Meuou(?) 09/08/1967); (Crânio desaparecido – 09/03/2000).
Desconhecido
Preparado por
462 sem - - - - - - - Corte longitudinal.
Brazão
identificação
Preparado por
463 Desconhecida - Branca F - - - - Comentários: (Crânio desaparecido – 09/03/2000).
Ahannes (?)
Preparado por - Comentários: (Crânio desaparecido, presente só a
464 Desconhecido - Branca M - - -
Geraldo mandíbula – 09/03/2000).
Sem
465 - - - - - - - - Comentários: (Crânio desaparecido – 09/03/2000).
identificação
Sem
466 - - - - - - - - Comentários: (Crânio desaparecido – 09/03/2000).
identificação
Preparado por
L.C.Prates e
467 - Brasil(?) Preta M 40 anos - -
Luiz Antonio
Pereira
Preparado por
60 anos
L.C.Prates e
468 Desconhecido - Branca F presumí- - -
José de
veis
Oliveira
Preparado por
40 anos
L.C.Prates e
469 Desconhecida - Preta F presumí- - -
Luiz Antonio
veis
Pereira
Preparado por
55 anos
L.C.Prates e - Anotações ao lado, feitas à lápis indicam que na
470 Desconhecido - Branca M presumí- - -
José de verdade o sexo seria feminino.
veis
Oliveira
Preparado por
50 anos
L.C.Prates e
471 Desconhecido - Parda M presumí- - -
Luiz Antonio
veis
Pereira
350
Preparado por
70 anos - Anotações com outra caneta questionam cor da pele
L.C.Prates e
472 Desconhecido - Branca M presumí- - - (sugerindo cor preta) e idade (sugerindo
José de
veis aproximadamente 60 anos).
Oliveira
Preparado por
65 anos
L.C.Prates e - Anotações com outra caneta questionam cor da pele
473 Desconhecido - Branca F presumí- - -
Luiz Antonio (sugerindo cor preta).
veis
Pereira
Preparado por
50 anos
L.C.Prates e
474 Desconhecido - Branca M presumí- - -
José de
veis
Oliveira
Preparado por
Ana Rosa Paraisópolis/MG L.C.Prates e
475 Parda F 48 anos 08-08-1966 - - V.O.: 19063
Marcelia Brasil José de
Oliveira
Preparado por
20 a 30 L.C.Prates e
476 Desconhecido - Parda M - -
anos José de
Oliveira
Preparado por
30 anos
L.C.Prates e
477 Desconhecido - Branca F presumí- - -
José de
veis
Oliveira
Preparado por
Manoel José L.C.Prates e
478 Brasil Mulata M 37 anos 22-08-1966 - - V.O.: 19175
Borges José de
Oliveira
Agostinho Preparado por
479 Antonio de Brasil Branca M 53 anos 22-08-1966 - L.C.Prates e - V.O.: 19212
Oliveira Luiz Antonio
480 Desconhecido - - - - - - -
481 Desconhecido - - - - - - -
482 Desconhecido - - - - - - -
483 Desconhecido - - - - - - -
484 Desconhecido - - - - - - -
485 Desconhecido - - - - - - -
486 Desconhecido - - - - - - -
487 Desconhecido - - - - - - -
351
488 Desconhecido - - - - - - -
489 Desconhecido - - - - - - -
490 Desconhecido - - - - - - -
491 RS - Parda F 38 anos - - -
492 Desconhecido - - - - - - -
493 Desconhecido - - - - - - -
494 Desconhecido - - - - - - -
495 Desconhecido - - - - - - -
Preparado por
496 D.C.S. Brasil Branca M 1 ano 1970 - L.C.Prates e
Luiz Antonio
Preparado por
497 G.M.S. Brasil Branca M 5 meses 1970 - L.C.Prates e
Luiz Antonio
Preparado por
498 C.M.L Brasil Branca M 6 meses 1970 - L.C.Prates e
Luiz Antonio
Preparado por
499 M.S.A. Brasil Branca M 9 meses 1968 - L.C.Prates e
Luiz Antonio
Preparado por
Wilson Pereira
500 Brasil Parda M 30 17-08-1966 - L.C.Prates e - V.O.: 19130
de Campos
José de Souza
Preparado por
35 anos
L.C.Prates e
501 Desconhecido Brasil Mulata M presumí- - - - Acompanham 1ª, 2ª, 3ª e 4ª vértebras cervicais.
José de
veis
Oliveira
Preparado por
40 anos
L.C.Prates e
502 Desconhecido Brasil Parda F presumí- - - - Acompanha o atlas.
José de
veis
Oliveira
Preparado por
Onofre Tomas Vacaria/RS
503 Mulata M 64 anos - - L.C.Prates e
Ramos Brasil
José Laurindo
Humberto Preparado por
São Paulo/SP
504 Santos da Branca M 3 anos - - L.C.Prates e - Comentários: (Crânio desaparecido – 09/03/2000).
Brasil
Costa José Laurindo
Sinfrônio José Preparado por - V.O.: 1915
505 Brasil Mulata M 55 anos - -
da Costa L.C.Prates e
352
José de
Oliveira
Preparado por
506 M.R.S. Brasil Branca F 1 ano 1968 - L.C.Prates e
Luiz Antonio
Preparado por
507 M.B.P. Brasil Branca F 13 meses 1968 - L.C.Prates e
Luiz Antonio
Preparado por
508 - Brasil Mulata M 5 anos 1968 - L.C.Prates e
Luiz Antonio
Preparado por
509 P.R.S. Brasil Branca M 6 dias 1970 - L.C.Prates e
Luiz Antonio
Preparado por
510 Desconhecido - - - - - - L.C.Prates e
Luiz Antonio
OBS.: O registro nos livros de catalogação dos crânios foi feito à mão e algumas palavras estavam ilegíveis, tendo sido transcrito para essa tabela o que pode ser compreendido
(nesses casos, uma interrogação acompanha a palavra).
353
Anexo 5. Parte da matriz de dados brutos elaborada, a título de apresentação da tabela a partir da qual se realizaram as análises.
As primeiras 5 colunas apresentam alguns dos dados disponíveis nos museus sobre cada um dos indivíduos: ID (número de identificação do crânio no museu), Museu (de onde
provém cada crânio), Idade (do indivíduo no momento da morte), Sexo e Cor da Pele de acordo com o registro do médico legista. Em seguida, cada uma das 63 medidas
calculadas a partir das coordenadas de cada um dos landmarks, coletadas com o MicroScribe.