Artigo - Produção de Mudas de Tithonia Diversifolia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE ESTUDOS EM DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO E


REGIONAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DE MARABÁ
CURSO DE AGRONOMIA

GILMAR LIMA COSTA

ANALISE DO DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE Tithonia diversifolia


(HEMSL) GRAY, EM TUBETES COM DIFERENTES TAMANHOS DE
ESTACAS

MARABÁ/PA
2019
2

GILMAR LIMA COSTA

ANALISE DO DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE Tithonia diversifolia


(HEMSL) GRAY, EM TUBETES COM DIFERENTES TAMANHOS DE
ESTACAS

Projeto de pesquisa apresentado na


Faculdade de Ciências Agrárias –
FCAM. Instituto de Estudos em
Desenvolvimento Rural Agrário e
Regional – IEDAR da Universidade
Federal do Sul e Sudeste do Pará –
Unifesspa, como requisito para
obtenção do título de Engenheiro
Agrônomo.

Orientador: Prof. Dr. Diego Macedo


Rodrigues.

MARABÁ/PA
2019
3

AGRADECIMENTOS

A Deus, Aos meus familiares, esposa e filhos, aos meus pais e irmãos,
aos meus professores Dra. Andrea Hentz que sempre me apoiou e Dr. Diego
Macedo meu orientador, e a todos os amigos que continuam a acreditar em
meus objetivos.
4

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................8
2 REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................10
2.1 Características botânicas e principais usos da Tithonia diversifolia
gray...................................................................................................................10
2.2 Tipos de produção de mudas...................................................................12
2.3 Importância da produção de mudas de qualidade.................................15
2.4 Tipos de recipiente....................................................................................15
3 MATERIAL E MÉTODOS...............................................................................16
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.....................................................................19
5 CONCLUSÃO.................................................................................................21
6 REFERÊNCIAS..............................................................................................22
5

Resumo

Este trabalho tem por objetivo avaliar o desenvolvimento de mudas de Thitonia


diversifolia (HEMSL) GRAY, com diferentes tamanhos de estacas. O
experimento foi conduzido em casa de vegetação, na Universidade Federal do
Sul e Sudeste do Pará de Marabá no período de junho a julho de 2018. O
delineamento experimental utilizado foi em inteiramente casualizado. Os
tratamentos utilizados no experimento consistiram na utilização de tamanhos
diferentes de estacadas, sendo o primeiro tratamento com estacas de 5 cm, o
segundo 10 cm, o terceiro 15 cm, e por fim o quarto tratamento com 20 cm, o
qual também é a testemunha. Para o plantio foram utilizados tubetes cilíndricos
de polipropileno atóxico, preto, com capacidade para 290cm3, acondicionados
em bandejas com 54 células produzido no mesmo material, medindo 582 mm
de comprimento, largura de 410 mm e altura de 165 mm, preenchido com terra
preta devidamente peneirada. A primeira análise foi realizada nas mudas aos
07 dias de idade, aos 14, aos 21 e, a última avaliação, em mudas com 28 dias
onde foi realizado a coleta das raízes e da parte aérea para a avaliação da
matéria fresca e seca. Os resultados apresentados mostram que não houve
diferença significativa entre as mudadas provenientes de diferentes tamanhos
de estacas e que a produção de mudas de Tithonia diversifolha em tubetes
com tamanhos menores que os que constam na literatura não influencia na
produção de matéria seca, sendo assim pode-se fazer uso de estacas de
tamanho menores do que aqueles usualmente utilizados, promovendo
considerável ampliação no número de mudas.

PALAVRAS-CHAVES: propagação; forrageira arbustiva; Tithonia diversifolia;


tamanho de estaca.
6

Summary
This work aims to evaluate the development of seedlings of Thitonia diversifolia
(HEMSL) GRAY, with different sizes of cuttings. The experiment was conducted
in a greenhouse at the Federal University of Southern and Southeastern Pará
de Marabá from June to July 2018. The experimental design was completely
randomized. The treatments used in the experiment consisted in the use of
different sizes of stakes, the first treatment being with staves of 05 cm, the
second 10 cm, the third 15 cm, and finally the fourth treatment with 20 cm,
which is also the control. For the planting, cylindrical tubes of non-toxic black,
with a capacity of 290 cm3, packed in trays with 54 cells produced in the same
material, measuring 582 mm of length, width of 410 mm and height of 165 mm,
filled with black earth duly sieved. The first analysis was carried out in the
seedlings at 07 days of age, at 14, at 21 and the last evaluation in seedlings
with 30 days where the roots and shoot samples were collected for the
evaluation of fresh and dry matter. The results show that there was no
significant difference between the changes from different sizes of cuttings. And
that the production of seedlings of Tithonia diversifolha in tubes with smaller
sizes than those in the literature does not influence the dry matter production,
so it is possible to make use of stakes of smaller size than those usually used,
promoting a considerable increase in the number of seedlings.

KEYWORDS: propagation; shrub forage; Tithonia diversifolia; size of stake.


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Resumen

Este trabajo tiene por objetivo evaluar el desarrollo de mudas de Thitonia


diversifolia (HEMSL) GRAY, con diferentes tamaños de estacas. El
experimento fue conducido en casa de vegetación, en la Universidad Federal
del Sur y Sudeste del Pará de Marabá en el período de junio a julio de 2018. El
delineamiento experimental utilizado fue en completamente casualizado. Los
tratamientos utilizados en el experimento consistieron en la utilización de
diferentes tamaños de estacas, siendo el primer tratamiento con estacas de 5
cm, el segundo 10 cm, el tercer 15 cm, y por último el cuarto tratamiento con 20
cm, el cual también es el testigo. Para la siembra se utilizaron tubetes
cilíndricos de polipropileno atóxico, negro, con capacidad para 290cm3,
acondicionados en bandejas con 54 células producidas en el mismo material,
midiendo 582 mm de longitud, anchura de 410 mm y altura de 165 mm,
rellenada con tierra negra debidamente tamizada. El primer análisis fue
realizado en las con mudas a los 7 días de edad, a los 14, a los 21 y la última
evaluación en mudas con 30 días donde se realizó la recolección de las raíces
y de la parte aérea para la evaluación de la materia fresca y seca. Los
resultados presentados muestran que no hubo diferencia significativa entre los
cambios provenientes de diferentes tamaños de estacas. Y que la producción
de mudas de Tithonia diversifica en tubetes con tamaños menores que los que
constan en la literatura no influye en la producción de materia seca, siendo así
se puede hacer uso de estacas de tamaño menores que aquellos usualmente
utilizados, promoviendo considerable ampliación en el número de plántulas.

PALABRAS CLAVES: propagación; forrajero arbustivo; Tithonia diversifolia;


tamaño de estaca.
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1. INTRODUÇÃO

A Tithonia diversifolia é uma planta herbácea da família Asteraceae,


originária da América Central e que posteriormente foi introduzida em diversos
países da África, Ásia e América do Sul, recebendo diferentes denominações
em cada localidade, como: Margaridão amarelo, Girassol mexicano, Unha de
gavião, Marisol, Botão de ouro, Mão de Deus, Flor do mel, dentre outros
(NASH, 1979).

A propagação vegetativa é uma das formas mais utilizadas na produção


vegetal como no cultivo da mandioca (Manihot esculenta), da pimenta do reino
(Piper nigrum), da banana (Musa spp) entre outras. Entretanto a disponibilidade
de plantas vigorosas e em quantidade suficiente nem sempre é satisfatória,
ficando o agricultor com limitações para ampliar sua plantação.

As tecnologias de baixo custo, sobretudo para a agricultura familiar,


tanto para a alimentação animal como para o aumento da fertilidade e
recuperação de solos degradados é de fundamental importância, uma vez
que se traduz na otimização da produtividade agrícola, na fixação do
homem no campo e na mitigação dos impactos provenientes da abertura
de novas áreas para as atividades agrícolas Zamberlan et al., (2012).
Por se tratar de uma espécie ainda pouco explorada no Brasil, mas com
grande potencial é que objetivou-se analisar a propagação assexuada da
Tithonia diversifolia (Hemsl) Gray, em tubetes com diferentes tamanhos de
estacas no estágio inicial do desenvolvimento da planta, bem como a
determinação da época de transplantio. A hipótese levantada é que o tamanho
da estaca não tem efeito sobre a produção de mudas.
Conforme Abreu, et al., (2015), a produção de mudas em tubetes apesar
de ter um custo inicial elevado, traz inúmeros benefícios, podendo também ser
utilizado viveiros comunitários ou de instituições, desonerando esses custos
iniciais. A utilização de tubetes apresenta uma série de vantagens como a
redução do custo final da muda, o rápido crescimento, estande de plantas mais
uniforme, menor diâmetro, ocupando uma menor área, menor peso,
possibilidade de mecanização no transplantio, menor incidência de pragas e
doenças e uma melhor ergonomia no manejo. Na falta de tubetes industriais o
9

agricultor pode utilizar outros materiais alternativos como copos ou sacolas


plásticas Hahn (2006 apud Abreu, et al., 2015).

Podendo ser possível a partir de uma estaca de 30cm ao invés de


produzir apenas uma única muda, passando a produzir um número maior de
mudas, possibilitando uma cobertura mais rápida do solo, e maior
produtividade nas unidades agrícolas A utilização dessa técnica permitirá ao
agricultor ampliar a sua plantação em até cinco vezes (5x) ou mais. A
uniformidade entre plantas e o já mencionado grande número de mudas
produzidas a partir de uma única planta matriz, bem como a antecipação do
período de florescimento em decorrência da redução do período juvenil da
planta são caraterísticas apontadas como grandes vantagens da propagação
por estaquia (HARTMANN et al., 2002).

A propagação vegetativa também conhecida como clonagem de


plantas possibilita a transmissão de características desejáveis como: vigor,
produtividade, uniformidade, produção mais rápida em decorrência da
antecipação do período de florescimento, e um retorno mais rápido no
sistema produtivo. Inicialmente é exigido o mínimo de habilidade do
propagador da técnica, entretanto quanto maior o conhecimento acerca da
fisiologia e morfologia da planta, maior é o sucesso na propagação. A
difusão em larga escala da propagação assexuada tem trazido inúmeros
benefícios sobre tudo em programas de melhoramento genético uma vez
que é reduzido significativamente o tempo para o desenvolvimento da
planta estudada (HARTMANN et al., 1997). Ainda segundo Hartmann et al.,
(1997), a clonagem ou propagação vegetativa possibilita a implantação em
um curto espaço de tempo, de genótipos de alta produtividade, mais
resistentes ao ataque de pragas e doenças, a uniformidade entre a
população de plantas, antecipação dos períodos de floração e frutificação e
de colheita.
O objetivo geral é analisar o desenvolvimento de mudas de Tithonnia
diversifolia (Hemsl) Gray a partir de estacas com tamanhos menores do que
recomenda a literatura, possibilitando ao agricultor ampliação do seu sistema
produtivo em até 5 (cinco) vezes. Contribuindo para recuperação da fertilidade
10

dos solos, principalmente em sistemas agroflorestais (SAFs), através de


práticas conservacionistas, deve-se utilizar uma boa variedade de espécies
adubadeiras, de crescimento rápido, e com capacidade de produzir biomassa.
Nesse sentido a Tithonia diversifolia (Hemsl) Gray apresenta-se como
alternativa promissora para esses sistemas, dada a sua rusticidade, baixa
exigência nutricional, rápido crescimento e uma alta capacidade regenerativa.

2. REFERENCIAL TEÓRICO
2. 1 Características Botânicas e principais usos da Tithonia diversifolia
gray

A Tithonia diversifolia (Hemsl) Gray é uma planta herbácea e pertence a


Divisão: Sphermatophyta, Classe: Dicotiledoneae, Subclasse: Metaclamídeas,
Ordem: Campanuladas, Família: Asteraceae, Gênero: Tithonia e Espécie:
Tithonia diversifolia (Hemsl.) Gray (SILVA, 2004).

Originária da América Central, atualmente tem sido utilizada para


diversas atividades como adubação verde, contribuindo para melhoria e
regeneração dos solos; na apicultura e consequentemente na atração de
insetos polinizadores de algumas culturas; como fitoterápico contra diversos
males como diabetes, hepatite e algumas infecções; na área da nutrição animal
para ovinos, suínos, e com excelentes respostas para o gado leiteiro (KATO,
2004).

Segundo Wanjau et al., (1998) a Tithonia diversifolia (Hemsl) Gray,


acumula nitrogênio em suas folhas tanto quanto as leguminosas além de
disponibilizar fósforo, dado o seu grande volume radicular, habilidade essa que
é de grande valia para recuperar os escassos nutrientes do solo, pois se trata
de uma espécie rústica com ampla faixa de adaptação e que toleram condições
de acidez e baixa fertilidade do solo, resistindo a queimadas e até mesmo a
podas a nível de solo.

Além disso, a Tithonia diversifolia apresenta boa capacidade de


produção de biomassa e rápido crescimento, entretanto, é pouco tolerante a
baixas temperaturas o que é indicativo pra o seu cultivo em regiões tropicais e
subtropicais, aliada a baixa demanda de insumos e de manejo para seu
11

cultivo, Tithonia diversifolia se apresenta como alternativa promissora para os


mais diversos sistemas produtivos. Sua propagação se dá tanto por meio de
sementes como estacas, entretanto, as sementes da Tithonia diversifolia
apresentam dormência o que acaba atrasando o seu plantio, por esse motivo o
método de propagação mais utilizado tem sido a vegetativa, através de estacas
(RIOS, 1999).

Conforme citado por Luz A. C. (2018), a Tithonia diversifolia é utilizada


como fitoterápico em diversos países da América central e do Sul, África e Ásia
para tratamento de doenças e enfermidades como diabetes, diarreias, cólicas,
feridas, malária, sarampo, úlceras e picadas de cobras.

Segundo Reis et al. (2015) o potencial forrageiro da Tithonia diversifolia


na alimentação animal sobre tudo de ruminantes, vem sendo estudado por
diversos autores, expressando a potencialidade da planta para a alimentação
de animais dado o seu valor nutricional.
Com uma excelente capacidade de produção de biomassa, aliada ao
seu rápido crescimento e uma baixa demanda de insumos e manejo para o seu
cultivo a Tithonia diversifolia é uma espécie que apresenta características
nutricionais importantes e vantajosas para a produção vegetal e animal se
mostrando como alternativa a ser considerada para a alimentação animal, Rios
(1997 apud KATO, 2016).
Assim como constatado por Rios (1997 apud KATO, 2016), Ambrosano
et al (1996 apud SOUZA JÚNIOR, 2007) também confirma o potencial da
Tithonia diversifolia como espécie promissora para adubação verde o que é
evidenciado quando observados os valores referentes aos macronutrientes
como P e K disponibilizados, comparando como outras espécies já
amplamente utilizadas para essa finalidade como a crotalária (Crotalaria
spectabilis), o feijão guandu (Cajanus cajan (L.) Mills) e mucuna(Stizolobium
Aterrimum), os valores apresentados pela Tithonia diversifolia são superiores.
O que surge como alternativa promissora para a prática em pequenas e médias
propriedades e em sistemas de produção orgânica.
Ruíz et al., (2014) em experimentos realizados no centro-oeste de Cuba
destaca o potencial da Tithonia diversifolia onde se observou que a utilização
da planta, com apenas seis semanas de idade, com a finalidade de adubação
12

verde, produziram 12 toneladas/ha de massa verde, em um único corte, além


de proceder com a seleção de materiais com maior potencial para introdução
na produção animal.
Segundo Reis et al (2015) a Tithonia diversifolia apresenta valores de
MS entre 15%, PB 21% e FDN entorno de 63%, valores semelhantes foram
encontrados nas análises do capim elefante que apresentou 14,58% de MS,
11,36% de PB e 67,96% de FDN, enquanto que o Estilosante possui entorno
de 33% de MS, 16% de PB e 47% de FDN. O que mostra seu potencial como
fonte de alimento para diversos animais.

2.2 Tipos de produção de mudas

A propagação sexuada ou por sementes é o principal método pelo qual


as plantas se reproduzem na natureza. Na fruticultura a propagação por
sementes é utilizada principalmente para obtenção de porta-enxertos Hartmann
et al., (2005). De modo geral as plantas obtidas por sementes apresentam
grande variabilidade entre si, o que não é recomendado para implantação de
pomar comercial, pois o desenvolvimento das mudas tende a ser muito
heterogêneo dada a grande variabilidade genética, dormência e a influência de
fatores ambientais diversos Fachinello et al., (2005).
Segundo Hartmann et al., (2002), a propagação vegetativa, assexuada
também conhecida como clonal, “consiste na multiplicação de indivíduos a
partir de porções vegetativas da planta em razão da capacidade de
regeneração dos órgãos vegetativos”. É a principal forma de produção de
mudas na fruticultura comercial pois segundo Fachinello et al., (2005), a
clonagem mante o valor agronômico da planta matriz, reduz a fase juvenil e o
período improdutivo, proporciona maior uniformidade entre plantas facilitando o
manejo do pomar, e facilita a enxertia.
A propagação por enxertia consiste na técnica de juntar partes de duas
plantas unindo-as para formação de uma nova planta Hartmann et al., (2002).
A enxertia também permite superar a juvenilidade de plantas no cultivo
comercial.
13

Segundo Muoghalu e Chuba (2005), a propagação da Tithonia


diversifolia (Hemsl) Gray pode realizar-se por estacas ou sementes, entretanto
as sementes apresentam uma dormência de até 90 dias antes de germinarem
fator esse que não é interessante para a propagação comercial.
A dormência das sementes da Tithonia diversifolia também foram
evidenciadas por Muoghalu e Chuba (2005), e segundo eles “essas sementes
por serem pequenas, leves e numerosas, favorecem a ampla dispersão e a
rápida disseminação em áreas colonizadas”. Dada a dormência das sementes
de Tithonia diversifolia a estaquia é o método mais recomendado para que se
obtenha um retorno rápido na implantação de um sistema produtivo seja ele
com a finalidade de produção de matéria orgânica na adubação verde ou na
alimentação animal.
É notável que a propagação vegetativa vem se tornando cada vez
mais utilizada em espécies de importância econômica uma vez que pode
ser complementada a tecnologia de enraizamento de estacas se consolida
como o método mais econômico para propagação em larga escala
Hartmann et al., (1997).
Segundo Hartmann et al., (1997), as condições ambientais e a
qualidade do material e o manejo são determinantes para o sucesso da
propagação comercial, pois a capacidade de enraizamento pode variam
consideravelmente entre diferentes espécies e mesmo entre variedades da
mesma espécie.
Segundo Embrapa Cerrados (2010), “A estaquia é o termo utilizado para
o processo de propagação, no qual ocorre a indução do enraizamento
adventício em segmentos destacados da planta mãe que, uma vez submetidos
a condições favoráveis, originam uma muda”. Este método apresenta como
principal vantagem utilizando-se de uma única planta matriz a possibilidade de
reprodução de uma maior quantidade plantas, em um menor espaço de tempo,
além de ser uma técnica de baixo custo e que não necessita de muita prática
do executor Embrapa (2010).

As estacas podem ser lenhosas quando onde os tecidos estão


endurecidos; herbáceas cujo tecidos estão moles ou macios e semi-lenhosas
que é o estágio intermediário entre os anteriores. Dependendo da espécie
14

utilizada o tipo de estaca será determinante para o sucesso da propagação


Embrapa (2010).

Segundo Antunes (2004), para a produção de mudas nos sistemas


convencionais o ideal é a utilização de estacas entre 10 a 15cm de
comprimento, com duas a três folhas superiores descartando-se as demais. Em
estacas semilenhosas, essas folhas devem ser cortadas ao meio para evitar a
desidratação do propágulo Fachinello et al., (2005).

Para a propagação da Tithonia diversifolia (Hemsl) Gray, também


conhecida como girassol-mexicano, Rodríguez et al. (2000), “indica a utilização
de estacas de 20 a 30 cm de comprimento, retiradas do terço médio das hastes
verdes”. Inicialmente a produção de mudas a partir de estacas de 20 a 30cm
conforme mencionado por Rodríguez et al. (2000), requer uma quantidade
considerável de plantas doadoras de material o que pode ser um problema
caso não exista uma boa quantidade de plantas matrizes para produção inicial.

Segundo observações de Mattana et al. (2009), comprimentos maiores


de estacas podem não ser vantajosas para a propagação vegetativa de
algumas espécies. Também mencionado por Nicoloso et al., (2001), quando se
considera a preservação da espécie e economia de material vegetal para
propagação por estaquia, é possível conseguir maior número de mudas por
planta matriz por meio de estacas com apenas um nó. Com a utilização de
estacas com 10cm de comprimento é possível a obtenção de maior número de
estacas por ramo. O que corrobora com Lima et al., (2006), que evidenciou
mediante estudos que propágulos de comprimento maiores possuem uma taxa
de sobrevivência reduzida pois a disponibilidade de uma área de superfície
maior torna as estacas mais suscetíveis a desidratação pois dispõem de uma
maior quantidade de tecido vivo, demandando uma quantidade maior de água
através da irrigação das mudas. Esses fatores incorrem em um maior período
até as mudas estarem prontas para o transplantio podendo prejudicando a sua
sobrevivência e qualidade final.
15

2.3 Importância da produção de mudas de qualidade


Para que se tenha pomares com boa sanidade, duradouros e que
produza frutos de qualidade, é o fundamental a obtenção de mudas de
qualidade e com elevado padrão genético e boas características agronômicas.
Em viveiros comerciais é fator indispensável a colaboração de profissionais
com conhecimento multidisciplinar envolvidos na cadeia produtiva, pois esses
conhecimentos interferem diretamente na qualidade das mudas Embrapa
(2002).
Segundo Macedo (1993), a produção de mudas deve estar
fundamentada em bases técnicas sólidas uma vez que [...] “todo o potencial da
futura plantação está na disponibilidade de mudas em quantidade suficiente e
de boa quantidade, e a baixo custo”, a localização do viveiro deve ser o mais
próximo da área de implantação definitiva da cultura.

2.4 Tipos de recipientes

Para a implantação de viveiros e produção de mudas de qualidade a


escolha do tipo de recipiente a ser utilizado, tem influência direta nos custos e
devem ser levados em conta tanto a aquisição e vantagens na operação, bem
como a durabilidade, área útil do viveiro e acessibilidade que são
características fundamentais para a formação de mudas de boa qualidade.
Entre os recipientes mais comuns utilizados estão os sacos plásticos e os
tubetes de polipropileno. Sacos plásticos por serem mais baratos apresentam
vantagem com relação aos tubetes de polipropileno pois dispensam grandes
investimentos em infraestrutura. Os tubetes por sua vez, requerem
investimentos mais elevados, tanto pela sua aquisição quanto pela estrutura do
viveiro, entretanto possui redução substancial no custo final do produto Macedo
(1993), foi o que constatou (QUEIROZ; MELÉM JÚNIOR, 2001).
Além das vantagens apontadas pro Macedo (1993), (STURION;
ANTUNES, 2000), ressaltam que o uso de tubetes na propagação de mudas
traz benefícios ergonômicos como a redução do esforço físico, melhorando a
postura do operador e permitindo a utilização de materiais leves na construção
do viveiro.
16

Os trabalhos de Schwengber et al. (2002) observaram que a utilização


de recipientes de maior volume favorece não somente o desenvolvimento em
comprimento, mas também melhor distribuição espacial das raízes.

3. MATERIAL E METODOS

O experimento foi conduzido em casa de vegetação no mês de junho de


2018, na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) - Campus
III, situado no município de Marabá – PA, geograficamente localizado 05º 21'
54" latitude Sul e 049º 07' 24" longitude WGr, no período de junho a julho de
2018.

O clima da região é considerado é tropical semi-úmido (Aw/As)


apresentando temperaturas médias mensais entre 22,9°C e 32°C, com média
anual de 26°C. A umidade relativa do ar varia de 73% a 93% e a precipitação
anual é em torno 1.976 mm. O período mais chuvoso inicia-se em janeiro e
termina em março, e o mais seco de julho a setembro (ALMEIDA, 2007).

Os tratamentos do experimento consistiram de quatro comprimentos


diferentes de estacadas, sendo o primeiro tratamento com estacas de 5cm de
comprimento, o segundo 10cm, o terceiro 15cm, e por fim o quarto tratamento
com 20cm, o qual serviu como testemunha. Para o plantio foram utilizados
tubetes cilíndricos de polipropileno atóxico, preto, possuindo 8 estrias internas,
apresentando comprimento de 16cm e diâmetro de 6,5cm, com capacidade
para 290cm3, acondicionados em bandejas com 54 células produzido no
mesmo material, medindo 582mm de comprimento, largura de 410mm e altura
de 165mm, preenchido com terra preta devidamente peneirada. A irrigação das
mudas era realizada duas vezes por dia (pela manhã e ao final da tarde), com
duração de 3 minutos por período.

Foram utilizadas estacas retiradas do terço médio de uma planta adulta


de Tithonia diversifolia (Hemsl) Gray. As estacas foram padronizadas utilizando
alicate de poda devidamente esterilizado, com corte em bisel em quatro
diferentes comprimentos e em seguida foram plantadas nos tubetes e as
bandejas identificadas com fitas coloridas conforme Figura 1.
17

Figura 1. Padronização das estacas e plantio de Tithonia diversifolia.

Na Tabela 1, são descritos os tratamentos estudados e como se deu a


identificação.
Tabela 1 Descrição dos tratamentos estudados. Unifesspa, Marabá/PA, 2018.

Identificação Tratamentos
Azul 5cm
Verde 10cm
Amarelo 15cm
Preto 20cm

A cada sete dias foram realizadas avaliações quanto a quantidade de


brotamento observado nos diferentes tratamentos anotando os dados em
planilha até completar o total de 4 semanas. Partindo dessas informações foi
montado gráfico de crescimento conforme Figura 2. Trintas dias após o plantio
foi realizado as avaliações quanto a produção de matéria seca da parte aérea e
das raízes.

Para evitar a mistura dos tratamentos foi realizado sorteio, retirando-se


uma linha de tubetes do centro da bandeja como mostra a Figura 2.

O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, constituído


de quatro tratamentos, com quatro repetições, sendo que cada unidade
amostral foi constituída de dezesseis estacas de Tithonia diversifolia (Hemsl)
18

Gray distribuídas em oito bandejas as quais comportavam dois tratamentos


cada. Ao final de 21 dias as mudas já se encontravam com o sistema radicular
extravasando o recipiente atingindo o solo motivando o início da seleção de
amostras para obtenção de matéria seca. Para evitar possíveis efeitos de
bordadura adotou-se apenas as quatro (4) amostras centrais de cada
repetição.

Figura 2: Disposição dos tratamentos nas bandejas

Para a obtenção da matéria seca foram destacados das estacas as


raízes e toda a parte área, os tratamentos foram separados conforme os
diferentes tamanhos de tratamentos, foram lavados em água corrente e secos
com papel tolha até absorver toda a água proveniente da lavagem, e em
seguida as amostras foram embaladas em sacos de papelão, descontado o
peso do respectivo papelão em balança de precisão em seguida identificados e
pesados. Posteriormente colocados em uma estufa microprocessada com
circulação forçada modelo Q314M, calibrada a 65C°, permaneceram as
amostras na estufa pelo período de 72 horas, após o fim do processo em
estufa as amostras foram novamente pesadas em balança de precisão e os
valores foram anotados e submetidos a análise de variância no software Sisvar
versão 5.1. (FERREIRA 2011).
19

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao analisar o desenvolvimento semanal dos diferentes tamanhos de
estacas de Tithonia diversifolia (Hemsl) Gray foi constatado que os tratamentos
com tamanhos de 5cm, 10cm e 15cm de comprimento tiveram uma brotação
mais rápida quando comparadas com o tratamento de 20cm, o que se manteve
até o período de 21 dias. O tratamento de 15cm de comprimento foi o que
obteve as maiores medias comparados aos demais tratamentos.
Figura 3: Taxa de brotamento das mudas provenientes de diferentes tamanhos de estacas nas
diferentes datas de análise.

Taxa de brotação
120%

100%
80%

60%

40%
20%

0%
Plantio 1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana

Azul 5 cm Verde 10 cm Amarelo 15 cm Preto 20 cm

Os dados obtidos a partir da pesagem da matéria seca da parte aérea e


da raiz foram tratados no software Sisvar 5.6. conforme tabela 1.

Tabela 1 - Análise de variância da produção de matéria seca da parte aérea e raiz de


quatro repetições.

Tratamento Comprimento (cm) Parte aérea Raiz


T1 05 15.20000 a1 19.28750 a1
T2 10 16.52500 a1 23.18750 a1

T3 15 23.05000 a2 23.66875 a1

T4 20 23.16875 a2 27.87500 a1
CV (%) = 14.14, DMS = 5,78

Analisando os dados referentes a parte aérea, observou-se que os


tratamentos T1 e T2 não diferenciam entre si, assim como os tratamentos T3 e
T4. A diferenciação entre os dois grupos em relação a produção de matéria
20

seca está diretamente relacionada ao número de gemas em menor quantidade


nos tratamentos T1 e T2 e em maior quantidade em T3 e T4.

Analisando os dados referentes a produção de raízes em todos os


tratamentos T1, T2, T3 e T4 não houve diferença significativa entre eles. que
em relação ao desenvolvimento das raízes e da parte aérea de Tithonia
diversifolia (Hemsl) Gray, nos diferentes tamanhos de estacas testados.

Embora o trabalho de De Bona (2002) com a Carqueja (Baccharis


trimera) pertencente à família das Asteraceae com diferentes tamanhos de
estacas (5, 10, 15 e 20 cm de comprimento) tenha mostrado maior eficiência de
propagação para as estacas de 20cm, o que não foi constatado neste trabalho.
Os dados obtidos por Paulus et al. (2014), ao avaliarem a percentagem
de estacas de Aloysia triphylla (L’Hér.) Britton enraizadas em função do
comprimento de estacas (4, 6, 8 e 10 cm), constataram que as estacas de 10
cm de comprimento obtiveram maior percentagem de enraizamento (90%),
enquanto estacas com 4 cm de comprimento apresentaram a menor percenta-
gem (65%) de enraizamento quando comparada aos demais comprimentos, o
que segundo (NICOLOSO et al., 2001), “pode ser explicado pelo baixo nível de
reservas nutritivas presentes nessas estacas”.

Figura 4: Desenvolvimento das raízes e parte aérea.

A B C

A: produção de raiz em estacas de 5cm após retiradas do tubete; B: raiz de estaca de 5cm
lavadas em água corrente e C: da esquerda para direita; estacas de 20cm, 15cm, 10cm e 5cm.
21

Resultados verificados por Carvalho Júnior et al. (2009) com estacas de


alecrim-pimenta (L. sidoides Cham.) “constataram que estacas maiores que 14
cm apresentaram os melhores resultados de fitomassa seca das brotações
(1,10g) e das raízes (0,59g) e porcentagem de enraizamento (98%)”.

De acordo com (COSTA; PINTO; BERTOLUCCI, 2007; OLIVEIRA et al.,


2008), de um modo geral, [...] “o efeito do comprimento da estaca no
enraizamento da muda pode ser muito variável de acordo com a espécie
interferindo diretamente na promoção das variáveis estudadas”.

Conforme a Figura 4 as estacas de 5 e 10cm foram as que mais


desenvolveram a parte aérea e raiz ao final de 28 dias.

5. CONCLUSÃO

Os resultados apresentados mostram que não houve diferença


significativa entre as mudas provenientes de diferentes tamanhos de estacas. E
que a produção de mudas de Tithonia diversifolia (Hemsl) Gray com estacas de
comprimentos menores que os que constam na literatura não influencia na
produção de matéria seca, sendo assim pode-se fazer uso de estacas de
comprimentos menores do que aqueles usualmente utilizados, promovendo
considerável ampliação no número de mudas.

Se faz necessário a aplicação deste tipo de experimento sobe novas


condições para comprovar o comportamento desta planta a campo. Podendo
também servir de base para experimento de outras espécies de interesse
comercial.
22

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