Globalização

A globalização é o processo de aprofundamento das relações econômicas, sociais,

culturais e políticas entre os povos do mundo. Sua característica é a inexistência ou
redução de barreiras econômicas e de imigração entre os países.

Origem da Globalização

A origem da globalização pode ser rastreada até o período do mercantilismo no século

XV. Vários países europeus se lançaram ao mar em busca de novas terras e riquezas.

Posteriormente, no século XVIII, caracterizou-se por um novo aumento da mobilidade

da mão-de-obra entre países e continentes, especialmente entre as novas colônias
europeias na África e na Ásia. Os europeus entraram em contacto com pessoas de
outros continentes e estabeleceram relações comerciais e culturais a um nível sem
precedentes.

No século 19, com a invenção da eletricidade, das ferrovias e dos navios a vapor, as
distâncias foram encurtadas e os produtos puderam chegar aos lugares mais remotos.

No final do século 20, especialmente no período pós-Segunda Guerra Mundial, essa

transformação da ordem política e econômica foi fortalecida.

Após a desintegração da União Soviética, o mundo não estava mais dividido por
barreiras ideológicas. Os países pertencentes ao grupo comunista considerarão o
liberalismo e o capitalismo uma forma de governo e política econômica. O surgimento
do neoliberalismo ganhará poder e promoverá o processo de globalização econômica
nos quatro cantos do mundo.

Características da Globalização

• Integração social, econômica e política;

• União de mercado mundial (relações comerciais e financeiras);

• Fortalecimento das relações internacionais;

• Aumento da produção e do consumo de bens e serviços;

• Avanço tecnológico e dos meios de comunicação;

• Instantaneidade e velocidade das informações (por exemplo, via internet);

• Aumento da concorrência econômica e do nível de competição;

• Surgimento dos blocos econômicos e desaparição das fronteiras comerciais;

• Ampliação do uso de máquinas na execução de tarefas;

• Crescimento da economia informal;

• Valorização de mão-de-obra qualificada;

• Privatização de empresas estatais.

Globalização no Brasil

Como outros países colonizados por europeus, a globalização do Brasil começou

quando os portugueses entraram no país.

Isso porque começaram as relações econômicas, sociais, culturais e políticas entre as

pessoas que vivem aqui e os colonos. No entanto, esse processo teve o maior impacto
na economia brasileira até o século XX. Vale destacar o neoliberalismo e a
privatização de empresas estatais implementadas por meio do plano Koror.

Além disso, a expansão de indústrias e empresas multinacionais é essencial para

fortalecer o processo de globalização do país.

Globalização Econômica

Um fato saliente da globalização é o acúmulo de conhecimento. Isso levou a um ritmo

acelerado de mudanças nos meios de produção e levou a uma redução das
consequências dos métodos de produção industrial.

Portanto, desde o início, percebemos a fragmentação da cadeia produtiva por meio

da qual os produtos são produzidos em diversos países. O principal objetivo é reduzir
o custo de mão de obra, matéria-prima e extração de energia nos países em
desenvolvimento.

Também podemos imaginar a globalização como um processo que visa estabelecer e

melhorar redes de contatos. O objetivo é encurtar as distâncias e promover laços
culturais e econômicos, pois estabelece laços entre o país e as pessoas ao redor do
mundo.

Nesse sentido, as instituições financeiras (bancos, casas de câmbio) criaram um

sistema eficaz que pode beneficiar as transferências de capital e as transações globais
de ações.

Blocos Econômicos

Essas relações entre os países criaram a necessidade de expansão dos mercados e

levaram à abertura econômica do país para produtos estrangeiros. Com isso, é criado
um bloco econômico, cujo principal objetivo é aumentar as relações comerciais entre
os associados. Por isso surgiram a União Europeia, o Mercosul, o Acordo de Livre
Comércio da América do Norte, a Convenção Andina e a Cooperação Econômica Ásia-
Pacífico. Isso fortaleceu a reinterpretação da filosofia de origem do iluminismo liberal,
que hoje é chamada de neoliberalismo.

Globalização Cultural
Com a abertura do mercado, os consumidores (tornando-se uma nova categoria de
cidadãos) podem obter produtos importados de alta qualidade a baixo custo.

Devido a tecnologia e métodos de produção mais baratos, esse processo também

ajuda a popularizar os meios de comunicação.

O sinal mais significativo da globalização é a Internet, a rede planetária de

computadores. Isso é possível graças a acordos entre diferentes entidades públicas e
privadas em todo o mundo. Desta forma, o inglês, como uma nova forma rápida e
eficaz de se conectar com pessoas em outros países / regiões, tornou-se vital na
Internet.

No entanto, porque outras línguas e expressões culturais são substituídas ou

subestimadas, ainda é uma forma de colonização cultural.

Vantagens e Desvantagens da Globalização

Como principal ponto positivo da globalização, podemos citar os avanços tecnológicos

que facilitam a vida das pessoas. Por meio da inovação nas áreas de telecomunicações
e informática, promove o fluxo de informações e capitais. A desvantagem é que é
preciso dizer que a maior parte do dinheiro está nos países mais desenvolvidos. Eles
obtiveram lucros astronômicos e estabeleceram relações desproporcionais, o que
resultou em uma concentração cruel de riqueza.

Globalização Econômica

A globalização econômica é o processo econômico e social de estabelecer a

integração entre as nações e os povos do mundo. Por meio dele, empresas, países e
instituições podem realizar intercâmbios financeiros, culturais e comerciais sem
restrições ideológicas.

A globalização econômica foi um fenômeno que se aprofundou após a queda do Muro

de Berlim em 1989. A partir deste momento, a lacuna que prevalecia no mundo entre
os países capitalistas e os países socialistas não existe mais. Como resultado, o fluxo
de mercadorias e transações financeiras aumentou. Nesse caso, surgiram algumas
associações entre países, como Mercosul, APEC, Acordo de Livre Comércio da América
do Norte, etc.

Ao se somar aos blocos econômicos, os países ganharam maior força nas relações
comerciais.

Globalização e Economia

As empresas comerciais que atuam no mundo todo são a principal força motriz da
globalização econômica.
Na verdade, ainda falamos do governo e do país, mas estes já não representam os
interesses do povo. Agora os estados defendem primeiro as empresas e os bancos. Na
maioria dos casos, são empresas americanas, europeias e grandes conglomerados
asiáticos que dominam esse processo.

Globalização e Neoliberalismo

Somente quando o Reino Unido governado por Margaret Thatcher (1925-2013) e

Ronald Reagan (1911-2004) adotou o neoliberalismo na década de 1980, a
globalização econômica foi possível.

O neoliberalismo acredita que o estado deve ser apenas um regulador, não um

promotor econômico. Também destacou que a flexibilização da legislação trabalhista
é uma das medidas que devem ser tomadas para fortalecer a economia nacional.

Isso criou uma economia extremamente desigual, na qual apenas os gigantes dos
negócios têm mais adaptabilidade neste mercado. Muitas pessoas ficam para trás
neste processo.

Globalização e Exclusão

Uma das faces mais anormais da globalização econômica é a exclusão. Isso porque a
globalização é um fenômeno assimétrico e nem todos os países ganham da mesma
forma.

Um dos principais problemas hoje é a exclusão digital. Quem não consegue usar novas
tecnologias (smartphones, computadores) é considerado cada vez mais isolado.

Globalização Cultural

Todos esses movimentos demográficos e financeiros acabaram levando a mudanças

culturais. Uma delas é a aproximação entre diferentes culturas, o que chamamos de
hibridização cultural. Agora, pela Internet, você pode aprender sobre vários costumes
e culturas até então em tempo real sem sair de casa.

No entanto, o deslocamento de pessoas causará ódio e xenofobia aos estrangeiros.

Da mesma forma, traficantes de drogas e terroristas têm o direito de usar tecnologia
e usá-la para o crime.

Blocos Econômicos

Os Blocos Econômicos correspondem a união de países distintos, mas com interesses

comuns de crescimento econômico e social.

Apesar dos países fazerem alianças econômicas desde o século XIX, foi ao fim da
Segunda Guerra Mundial e, principalmente, a partir da década de 90, que os blocos
econômicos se multiplicaram pelo mundo.

Principais Blocos Econômicos

Atualmente, nos cinco continentes, existem vários tipos de zonas econômicas: desde
uniões aduaneiras (quando os impostos são reduzidos ou isentos) até zonas de livre
comércio, onde as mercadorias podem ser vendidas quase de graça entre um país e
outro.

Vejamos quais são os principais grupos econômicos do mundo:

Mercosul

O Mercosul (Mercosul) foi criado em 1991. É o maior grupo econômico do hemisfério

sul, formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

União Europeia

A União Europeia entrou em vigor em 1992. É um grupo de 27 países europeus e é

um dos principais modelos de grupos económicos.

NAFTA

Desde 1991, uma união comercial e aduaneira foi estabelecida entre o Canadá, o
México e os Estados Unidos. O Acordo de Livre Comércio da América do Norte
(NAFTA) é o "Acordo de Livre Comércio da América do Norte" em inglês e é um grupo
importante na América do Norte.

APEC

Formada em 1993 por vários países do continente asiático, a APEC (Cooperação

Econômica Ásia-Pacífico) é o principal bloco da Ásia.

Comunidade Andina de Nações

O grupo foi criado em 1969, antes conhecido como Convenção Andina, e é formado
por quatro países: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru.

ASEAN

A Associação das Nações do Sudeste Asiático foi criada em 8 de agosto de 1967. É

composto por países do sudeste asiático: Tailândia, Filipinas, Malásia, Cingapura,
Indonésia, Brunei, Vietnã, Mianmar, Laos e Camboja.

SADC

A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral foi fundada em 17 de outubro

de 1992 por 15 países da África Austral.

História dos Blocos Econômicos

Podemos considerar a formação de grupos econômicos um dos últimos sintomas da

globalização. Nesse caso, as transações comerciais são fortalecidas e as fronteiras
entre os signatários são reduzidas.
Cada grupo econômico é o resultado de um acordo entre governos, geralmente
criados por afinidades regionais para promover e desfrutar as trocas econômicas
entre si.

O marco histórico desse fenômeno pode ser considerado a Guerra Fria porque o
mundo está dividido em dois principais grupos econômicos, ideológicos e políticos.

Porém, em 1956, teremos o mesmo primeiro módulo do modelo atual. Assim, entre a
Bélgica, Alemanha Ocidental, Holanda, Itália, Luxemburgo e França, surgiu a CECA
(Comunidade Europeia do Carvão e do Aço).

Posteriormente, especialmente após a desintegração da União Soviética, formaremos

muitos blocos econômicos entre 1960 e 1990. Na verdade, o comércio entre os países
que compõem os blocos econômicos aumentou significativamente, trazendo
crescimento econômico para todas as partes envolvidas.

No entanto, a crise da UE em 2011 mostrou que há dificuldades em estabelecer um

nível comum entre países de diferentes economias.

Vantagens e Desvantagens dos Blocos Econômicos

A principal vantagem proporcionada pelas alianças econômicas entre os países é a

redução ou eliminação das tarifas de importação. Isso permite que produtos mais
baratos sejam comprados. A redução de tarifas também estimulou a circulação de
pessoas e mercadorias.

Os produtores podem se beneficiar da redução das importações de matéria-prima,

que se reflete nos custos de produção, reduzindo ainda mais os preços dos produtos.

Empresas que não se adaptam às mudanças e empresas que não são organizações
que competem com concorrentes de outros países da UE irão à falência.

Principais Características

A nova ordem mundial inclui mudanças na ordem mundial no nível geopolítico, o que
leva a um novo padrão político.

Teoricamente falando, a nova ordem começou no final da Guerra Fria (a queda do

Muro de Berlim em 1989 e a desintegração da União Soviética em 1991), quando os
estados-nação aceitaram a hegemonia dos Estados Unidos e reconheceram o Tratado
do Atlântico Norte da OTAN (Organização) como o mais alto Poder militar
internacional.

Na verdade, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos se tornaram

o líder do sistema capitalista devido ao poder militar, nuclear e econômico do dólar
dos EUA, e o dólar dos EUA tornou-se o padrão monetário internacional.
Por outro lado, teoricamente falando, se considerarmos apenas os militares (com
evidente superioridade norte-americana) ou a visão multipolar, e levarmos em conta
os fatores de desenvolvimento econômico e social, é costume pensar que a nova
ordem mundial é unipolar. E a União Europeia passa a ser membro desta
multipolarização.

Portanto, o termo "multipolar unipolar" é aceitável ("uni" significa superioridade

militar americana e "multi" significa centro econômico).

No entanto, é estranho que com o estabelecimento da nova ordem, a polarização

global entre o Oriente (capitalismo) e o Ocidente (socialismo) tenha sido substituída
pelo Norte (países centrais e desenvolvidos) e o Sul (países periféricos e países
subdesenvolvidos) . O primeiro é obviamente melhor do que o último.

Nesse sentido, não é incomum que os países centrais pressionem os países periféricos
para que adotem políticas neoliberais. No entanto, alguns países emergentes estão
desafiando a ordem atual, como o Brasil e outros membros do BRICS, a saber, Rússia,
Índia, China e África do Sul.

Nova Ordem Mundial e a Teoria da Conspiração

Para além disso, existem muitas teorias conspiratórias acerca deste assunto. Acredita-
se que grupos secretos, ricos e muito poderosos, estão a implementar um plano de
dominação mundial para unificar a humanidade.

Para tanto, devem desestabilizar ou derrubar governos, erradicar as religiões e

instituir um governo mundial único. Sem espanto, essas “forças ocultas” lançam mão
de políticas financeiras e corrupção política, além de realizarem uma verdadeira
engenharia social e controle mental.

Algumas evidências para essas teorias podem ser encontradas. Por isso, vale a pena
mencionar a nota de um dólar, que está gravada "Novo Ordo Seclorum" ou uma nova
encomenda desde 1935. Outros exemplos de suposta conspiração para unificar o
mundo são instituições internacionais como o Banco Mundial, Fundo Monetário
Internacional, Nações Unidas e OTAN.

Outros fatores, como a reunião anual das elites sociais e econômicas mundiais que
determinam os rumos do desenvolvimento socioeconômico, e a famosa "Conferência
de Bilderberg", também serão exemplos desses enredos.