Medidas e Avaliação em Educação Física

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Medidas e Avaliação em Educação Física

PLANO DE ENSINO

Disciplina: Medidas e avaliação em educação física


Ementa: Conceitos e fundamentos da avaliação física. Avaliação morfológica. Aptidão física e
avaliação motora. Avaliação funcional.

Objetivos:
Objetivo Geral:
• Conhecer os conceitos relacionados a medidas e avaliação bem como aprender a aplicar os
possíveis testes realizados em uma avaliação física.
Objetivos Específicos:
• Compreender o processo histórico da avaliação física, assim como seus conceitos,
fundamentos e definição e entender os fatores relacionados a avaliação da atividade física
habitual.
• Aprender conceitos e realização prática das medidas de comprimento, diâmetros,
circunferências e composição corporal e entender o conceito e classificação do somatotipo.
• Entender a realização dos testes de aptidão física e testes motores bem como a realização da
análise dos dados.
• Compreender sobre a mobilização energética e as variáveis metabólicas e hemodinâmicas
para a aplicação e avaliação de testes ergométricos e de campo.

Conteúdo Programático:
Unidade 1 Conceitos e fundamentos da avaliação física
Seção 1 – Conceitos e fundamentos da avaliação física
Seção 2 – Modernidade e avaliação física
Seção 3 – Atividade física habitual
Unidade 2 Avaliação morfológica
Seção 1 – Introdução à avaliação antropométrica
Seção 2 – Comprimentos, diâmetros e circunferências
Seção 3 – Medidas de composição corporal e somatotipo
Unidade 3 Aptidão física e avaliação motora
Seção 1 – Aptidão física
Seção 2 – Testes motores II
Seção 3 – Avaliação motora e análise
Unidade 4 Avaliação funcional
Seção 1 – Mobilização energética
Seção 2 – Variáveis metabólicas e hemodinâmicas
Seção 3 – Testes ergométricos e de campo

Procedimentos Metodológicos:
O processo de ensino e aprendizagem é conduzido por meio da aplicação do
conceito de Aula Invertida, que integra diferentes momentos didáticos, promovendo a revisão
dos conteúdos, o diagnóstico do aproveitamento e o aprofundamento da compreensão dos
conceitos trabalhados, por meio de proposições via conteúdo web, livro didático, fóruns de
discussão, objetos de aprendizagem, textos ou outros recursos que o professor julgar
relevantes.
Um destes momentos é a Aula mediada, em que são desenvolvidas atividades
relacionadas com situações-problema do cotidiano profissional, permitindo e estimulando
trocas de experiências e conhecimentos. Nessa jornada acadêmica o aluno é desafiado à
realização de atividades que o auxiliam a fixar, correlacionar e sistematizar os conteúdos da
disciplina por meio de avaliações virtuais. A metodologia adotada, em consonância com o
modelo acadêmico, viabiliza ações para favorecer o processo de ensino e aprendizagem de
modo a desenvolver as competências e habilidades necessárias para a formação profissional de
seus alunos.

Sistema de Avaliação:
O sistema de avaliação adotado nos cursos de graduação, ofertados na
modalidade EaD, visa avaliar o desempenho e desenvolvimento das competências necessárias,
sendo composto por:
I. Prova por disciplina, aplicada presencialmente, com valor de 5000 pontos na média final da
disciplina. As Provas presenciais são realizadas individualmente e compostas por dezesseis
questões objetivas.
II. Avaliações Virtuais – Avaliações realizadas no decorrer do semestre, no Ambiente Virtual de
Aprendizagem – AVA –COLABORAR, correspondendo a 1500 pontos na média final da
disciplina.
III. Produção Textual Interdisciplinar – Atividade realizada ao longo do semestre. A elaboração
da Produção Textual corresponde a 3500 pontos na média final da disciplina.
IV – Fórum de Discussões – Atividade que se destina a interação dos estudantes, sendo
desenvolvida no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA – COLABORAR, correspondendo a
1000 pontos na média final da disciplina.
V – Engajamento – Corresponde a pontuação atribuída para realização de atividades no
Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA – COLABORAR, sendo elas: Pré aula; Assistir/Rever
Tele aula; Pós aula; Estudo do Conteúdo Web; Avaliações Virtuais
e; Fórum de Discussões, que corresponde a 3000 pontos na média final da disciplina.
VI - Frequência mínima de 50% em teleaulas e aulas-atividades.
O detalhamento do Sistema de Avaliação deve ser acompanhado no Manual de
Avaliação Continuada disponibilizado no AVA.

Bibliografia Básica
HEYWARD, V. Avaliação física e prescrição de exercício: técnicas avançadas. 6.ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011 [Minha Biblioteca].
BOHME, M. T. S. Avaliação do desempenho em educação física e esporte. 1.ed. Barueri:
Manole, 2018 [Minha Biblioteca].
LANCHA JUNIOR, A. H.; LANCHA, L. O. P. Avaliação e prescrição de exercícios físicos: normas e
diretrizes. Barueri: Manole, 2016 [Minha Biblioteca].
Educación Física y Ciencia. ISSN: 1514-0105, 2314-2561 [ProQuest].
Movimento. ISSN: 0104-754X, 1982-8918 [ProQuest].
Motricidade. ISSN: 1646-107X, 2182-2972 [ProQuest].

Bibliografia Complementar
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Manual do ACSM para avaliação da aptidão física
relacionada a saúde. 3.ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011 [Minha Biblioteca].
SHARKEY, B. Aptidão física ilustrada: seu guia rápido para definir o corpo, ficar em forma e
alimentar-se corretamente. Porto Alegre: Artmed, 2012 [Minha Biblioteca].
HARTWIG, W. Fundamentos em anatomia. Porto Alegre: Artmed, 2008 [Minha Biblioteca].
ConScientia Saúde. ISSN: 1677-1028, 1983-9324 [ProQuest].
Educación Física y Deporte. ISSN: 0120-677X, 2145-5880 [ProQuest].
Journal of Human Growth and Development. ISSN: 0104-1282, 2175-3598 [ProQuest].
Unidade 1: Conceitos e fundamentos da avaliação física
Seção 1: Conceitos e fundamentos da avaliação física
Todos da área da Educação Física desejam ter os conhecimentos necessários para
realizar avaliação física. Conhecer os conceitos e fundamentos da disciplina como os termos
testar, medir, avaliar, são fundamentais para compreender a avaliação física tanto no âmbito
escolar, quanto para o meio não escolar.
Então vamos entender sobre testes, medidas, avaliação, assim como todos os
conteúdos que fazem parte dos fundamentos de medidas e avaliação em Educação Física.

Medir, testar e avaliar


Para entender a área de medidas e avaliação em Educação Física, é necessário
conhecer os pontos que fundamentam essa disciplina. Vamos iniciar com as definições
relacionadas a seguir.
- Medir: Descreve grandezas quantificadas.
- Testar: Verifica o desempenho mediante situações previamente padronizadas e
organizadas.
- Avaliar: Interpreta os dados, oferece parecer e/ou julgamento de valores
baseados em referenciais definidos previamente.

Além das definições apresentadas, outro aspecto de fundamental importância é o


conhecimento prévio do indivíduo a ser avaliado (Anamnese), que pode nos levar a:
- Identificar se há alguma contraindicação em relação a algum teste.
- Identificar se há algum problema de saúde.
- Identificar se há necessidade de uma avaliação multidisciplinar.

Finalidades da Avaliação Física


Conhecer as finalidades de realizar uma avaliação física é o ponto de partida para
tomada de algumas decisões. Veja algumas dessas finalidades a seguir.
- Verificar a condição inicial do aluno, cliente e/ou atleta.
- Planejar as atividades a serem desenvolvidas em aula.
- Acompanhar a progressão dos avaliados durante a execução do planejamento.
- Detectar deficiências, permitindo, assim, a reestruturação do planejamento.

Seleção dos testes


Compreendendo os fundamentos e as finalidades da avaliação física, o profissional
de Educação Física ao realizar uma bateria de testes deve saber escolher qual teste será
utilizado, pois, são vários os testes para medir uma variável.
Os critérios de seleção de teste devem se basear na validade, confiabilidade e
objetividade, para que sua escolha possa permitir ao avaliado um instrumento seguro de
avaliação, eficaz e adequado ao que se pretende medir.
- Objetividade: Quando um teste é aplicado por diferentes avaliadores deve
reproduzir resultados consistentes entre eles.
- Validade: É a condição do teste de medir com a melhor precisão a variável que
se pretende medir.
- Confiabilidade: Diz respeito à condição do teste de ter as mesmas medidas,
quando repetido duas ou mais vezes, pelo mesmo avaliador e em diferentes
momentos.

Nenhum teste ou medida é totalmente preciso, os instrumentos têm uma margem


de erro a ser observada. Veja como são classificados os erros de medidas.
Sistemáticos: É aquele que independe da interferência do avaliador. Exemplo: medir o peso
pela manhã e medir novamente à noite.
- Aleatório: Estão relacionados frequentemente quando não houver padronização
das medidas e tiver mais avaliadores envolvidos na coleta de dados. Fonte:
Fontoura, Formentin e Abech (2008); Guedes; Guedes (2006).
- Erro de equipamento: Caso os equipamentos necessitem de aferição e esta não for
realizada.
- Erro de medidor: Quando o avaliador erra na leitura da medida. Exemplo: ler a
medida errada da estatura do indivíduo.
- Erro administrativo: Quando ocorre a administração errada do protocolo do teste.
Exemplo: executar um aquecimento antes da realização do teste quando este não
o prevê.

Etapas e organização da avaliação física


Antes de iniciar uma bateria de testes, o profissional deve conferir e aferir todos
os equipamentos e materiais que irá utilizar e estabelecer uma ordem para realização dos
testes, essa ordem deverá respeitar a utilização das fontes energéticas, de modo que o teste
realizado não interfira nos testes subsequentes, conforme sugerido a seguir:
- Antropometria
- Coordenação, equilíbrio, flexibilidade
- Testes anaeróbicos
- Potência, velocidade e agilidade
- Força e resistência muscular
- Resistência aeróbica

Recomendação para a avaliação física


As recomendações que deverão ser passadas aos alunos, clientes e/ou atletas, são
de âmbito geral que possam garantir o conforto e facilidades dos movimentos quando da
realização dos testes. Outras orientações importantes dizem respeito à alimentação, à ingestão
de bebidas alcoólicas e às condições de descanso físico do avaliado.
Tanto para o âmbito escolar, quanto para o não escolar, deverá fornecer
informações precisas sobre as condições atuais em que o avaliado se encontra, oferecer dados
que possam nortear as ações conjuntas dos profissionais de Educação Física com professores,
nutricionistas, médicos, fisioterapeutas, entre outros, identificando qual atividade física é a
mais apropriada conforme as necessidades e objetivos de cada aluno, cliente e/ou atleta.
Bons estudos!
Seção 2: Modernidade e Avaliação Física
Você já ouviu falar sobre gasto energético mediante a prática de atividade física e
como esta relação pode trazer benefícios à saúde e até evitar o aparecimento de certas
doenças?
Nossa discussão se pautará na modernidade e sua relação com a atividade física, e
consequentemente na relação entre atividade física e saúde, e uma breve definição sobre os
níveis de prática de atividade física.

Atividade física e Modernidade


A modernidade modificou nossos hábitos diários ao longo do tempo. Em conjunto
com a evolução tecnológica, a modernidade tem nos proporcionado uma melhor qualidade de
vida. No entanto, o modo de vida mudou drasticamente em um curto período de tempo,
contribuindo para o surgimento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) (GUEDES;
GUEDES, 1995).
Vamos traçar uma linha do tempo imaginária e destacar como o modo de vida
contribui para o surgimento de doenças decorrentes de níveis insuficientes de atividade física.
Explore a linha do tempo a seguir.
Na Idade da Pedra:
O homem dependia unicamente do seu corpo para todas as atividades do dia a
dia, desde caçar, fugir quando se tornava a caça, para subir em árvores, etc... todas as
atividades dependiam muito de seu físico. Esse nosso ancestral não tinha a menor chance de
se manter vivo com excesso de peso corporal, muito menos doente.

Na primeira Revolução Industrial:


Nesse momento houve o surgimento de ferramentas e outros equipamentos para
o trabalho. O trabalho braçal ainda era fundamental, o homem ainda dependia da utilização do
seu corpo para a sobrevivência e gastava muita energia com as atividades do cotidiano.
Porém, a necessidade para maior produção fez com que as invenções poupassem
gradativamente a energia que o homem despendia com a realização de suas tarefas, alterando
assim o seu gasto calórico.

Na era atual
Atualmente, a maioria de nós não despende muita energia para obter o alimento,
tudo é realizado sem muito esforço. Estamos habituados a utilizar vários dispositivos que a
modernidade nos trouxe. Não conseguimos mais nos imaginar sem elevador, automóvel,
geladeira, máquina de lavar, água encanada e energia elétrica. A comodidade nos fez ter um
gasto energético, através da atividade física, menor em comparação há alguns séculos.

Atividade física e saúde


Com intuito de evitar as doenças advindas pela pouca quantidade de movimento,
atualmente o foco da atividade física está voltado para a saúde. Aliada ao controle alimentar, a
atividade física é fundamental para a saúde.
Veja alguns termos da área destinados à promoção da saúde e essenciais para a
área da Educação Física. Clique nas abas a seguir.

Atividade física
Qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos, resultando
em um gasto energético acima dos níveis de repouso (CASPERSEN, POWELL & CHRISTENSON,
1985).
Exercício físico
Atividade física previamente planejada, estruturada e repetitiva, que tem por
finalidade a melhoria e manutenção de um ou mais componentes da aptidão física
(CASPERSEN, POWELL & CHRISTENSON, 1985).

Aptidão física
Estado caracterizado pela capacidade de executar atividades diárias com vigor e
manifestação de traços e capacidades associados com o baixo risco de desenvolvimento
prematuro de doenças hipocinéticas (PATE, 1988).

Saúde
Multiplicidade de aspectos do comportamento humano voltados a um completo
bem-estar físico, mental, social e não meramente à ausência de enfermidades ou doenças
(Organização Mundial da Saúde (OMS), 1948).

Níveis de prática de atividade física


Ao longo dos anos, várias organizações mundiais tentam estabelecer
recomendações de caráter preventivo, com finalidade de incremento da atividade física, do
condicionamento físico e da saúde.

Recomendação para a população adulta


Realizar exercícios cardiorrespiratórios de intensidade moderada a vigorosa, por
30 minutos ou mais, ao menos cinco vezes por semana, ou de intensidade vigorosa, três vezes
por semana, por pelo menos 20 minutos, podendo combinar ambos para atingir a
recomendação da (OMS) (WHO, 2011) e do American College of Sport Medicine (ACSM)
(2011).

Recomendação para jovens em idade escolar


Realizar atividade física por 60 minutos diários, de intensidade moderada a
vigorosa.

Frequência cardíaca
São as batidas do coração e usualmente é verificado o número de batimentos por
minuto (bpm), ou seja, FC por minuto.

Frequência cardíaca e nível de atividade física


Ao realizarmos os exercícios físicos, os batimentos cardíacos tendem a aumentar,
pois nesse momento o coração tem a finalidade de bombear sangue para todo o corpo. O
monitoramento da frequência cardíaca é primordial, pois, nos aponta uma forma segura para
se trabalhar o exercício e lidar com os limites individuais.

Zona alvo
zona alvo = limite máximo e mínimo da FC de esforço.

O monitoramento da frequência cardíaca (FC)


Quando o profissional de Educação Física visa estabelecer uma zona alvo de
treinamento, deve-se levar em consideração a FC máxima, que pode ser calculada da seguinte
forma através da fórmula 220 – idade, ou 208 – (0,7 x idade).
Clique nas abas a seguir e veja as recomendações.
Aptidão física baixa
Para indivíduos com níveis baixos de aptidão física, a recomendação é intensidade
entre 50% a 70% da FC máxima.

Aptidão física alta


Para indivíduos mais jovens e mais condicionados pode atingir até 80% a 90%.

Toda a tecnologia nos dias atuais é de extrema importância e é impossível


imaginarmos nossa vida sem ela, entretanto, o mal uso dessas tecnologias nos levou a níveis de
atividade física insuficientes, o que ocasionou o surgimento das doenças crônicas não
transmissíveis. Percebemos que, atingir níveis satisfatórios de atividade física tornam-se
imprescindíveis para uma saúde dentro de padrões aceitáveis.
Bons estudos!
Seção 3: Atividade física habitual
Ao realizarmos nossa prática habitual de atividade física, sem percebermos, temos
um dispêndio de energia, isso acontece de forma muito natural em nosso organismo.
Vamos então tratar da relação entre atividade física e o dispêndio energético, seus
componentes e como podemos mesurá-los a fim de propor alternativas para aumentar o gasto
energético.

Dispêndio energético
Para realizarmos todas as atividades diárias, seja ela no lazer, trabalho ou até
mesmo quanto ao funcionamento de nossos órgãos, há a necessidade de um gasto energético.
Esse gasto é representado pelas seguintes unidades de medidas:
1 Kcal (quilocaloria) = 1000 calorias
1 Kj (quilojoule) = 1000 joules
1 MET = custo energético de repouso de qualquer avaliado

Componentes do dispêndio energético diário


A seguir vamos definir os componentes do dispêndio energético diário e
demonstrar em porcentagem os valores diários de cada um. Clique nas abas a seguir.
Termogênese facultativa: Está relacionada aos processos para manter a temperatura do corpo
em torno de 37 graus centígrados, mantendo em equilíbrio com a temperatura do meio
ambiente. Valor diário do dispêndio energético: <10%.
Efeito térmico dos alimentos: Está relacionada aos processos para manter a temperatura do
corpo em torno de 37 graus centígrados, mantendo em equilíbrio com a temperatura do meio
ambiente. Valor diário do dispêndio energético: <10%.
Metabolismo voluntário: Refere-se àquele gasto energético que está relacionado às
contrações musculares voluntárias. Atenção: o gasto energético total diário depende do nível
de atividade física de cada um. Valor diário do dispêndio energético: 15% a 30%.
Metabolismo basal e de repouso: Refere-se à energia necessária para a manutenção da
temperatura corporal em estado de repouso, mantendo as funções orgânicas essenciais e
básicas, como o funcionamento do coração, pulmão, cérebro, etc... Valor diário do dispêndio
energético: 60% a 75%.

Como mensurar o dispêndio energético


O dispêndio energético pode ser mensurado das seguintes formas. Explore a
galeria a seguir.

Calorimetria indireta:
Exame realizado em laboratório utilizado para medir a taxa metabólica basal. Esse
exame requer equipamentos laboratoriais, de custo muito elevado, inviabilizando a utilização
em grandes estudos populacionais.

Através de questionários
Uma outra forma é por meio de questionários, estes por sua vez são de baixo
custo, têm resultados detalhados, podem ser aplicados em estudos epidemiológicos, porém,
com algumas limitações.

Questionários para atividade física habitual

Apresentaremos a seguir alguns tipos de questionários e suas aplicações para medir o


dispêndio energético. Clique nas abas a seguir.
Baecke Questionnaire of Habitual Physical Activity
Direcionado à população adulta, mede a atividade física habitual e oferece informações
pertinentes a três dimensões da atividade física:
1. Atividade física realizada no trabalho e/ou escola.
2. Atividades esportivas, programas de exercício físico e momentos de lazer ativo.
3. Atividades relacionadas à ocupação do tempo livre.

International Physical Activity Questionnaire (IPAQ)


Desenvolvidos em dois formatos: longa para população adulta e curta para
população adulta e jovem.
Tem como finalidade investigar a frequência e a duração de caminhadas, atividades do
cotidiano com esforços físicos moderados e intensos, bem como o tempo dispendido na
posição sentada.

Após a realização de um questionário de atividade física habitual, o profissional da Educação


Física deverá prestar as informações ao seu aluno ou cliente, instruindo qual das dimensões
deverá sofrer alteração para que possa gerar maior gasto energético e aquelas dimensões em
que deverão ser mantidas o nível de atividade física.
iStock 2018

O conhecimento amplo da área da atividade física e do exercício físico é de extrema


importância para qualquer profissional da Educação Física, contribuindo para que as pessoas
tenham um estilo de vida ativo, em todas as dimensões que possam gerar maior gasto
energético no cotidiano, favorecendo para que as pessoas possam evitar o aparecimento das
doenças hipocinéticas.
iStock 2018
Vídeo de encerramento
Bons estudos!

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