Apostila Recursos Humanos Da PMSC Revisada
Apostila Recursos Humanos Da PMSC Revisada
Apostila Recursos Humanos Da PMSC Revisada
Abreviaturas
AO – Atestado de Origem
BI – Boletim Interno
CESC – Constituição do Estado de Santa Catarina
CRFB – Constituição da República Federativa do Brasil
CVC – Carteira de Vencimentos e Consignações da DP
DP – Diretoria de Pessoal
DP-1 – Seção de Cadastro a Avaliação da DP
DP-2 – Seção de Movimentação e Medalhas da DP
DP-3 – Seção de Justiça e Disciplina da DP
IPESC – Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina
ISO – Inquérito Sanitário de Origem
JMC – Junta Médica da Corporação
LE – Licença Especial
OPM – Organização Policial Militar
SIRH – Sistema Integrado de Recursos Humanos
Apostila de GRH
SUMÁRIO
1. DAS FUNÇÕES DO P-1
1.1 COMPETE A 1ª SEÇÃO P-1
1.2 FUNÇÕES DO SARGENTEANTE
2. DOS AFASTAMENTOS
2.1. NÚPCIAS – Art. 66, I da Lei estadual n° 6218/1983
2.2. LUTO – Art. 66, II da Lei estadual n° 6218/1983
2.3. INSTALAÇÃO – Art. 66, III da Lei estadual n° 6218/1983
2.4. TRÂNSITO – Art. 66, IV da Lei estadual n° 6218/1983
2.5. RECOMPENSAS – Art. 68 do Decreto estadual nº 12112/1980 – RDPMSC
2.6. FÉRIAS
2.7. LICENÇA
3. EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO
3.1. TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA
3.2. TRANSFERÊNCIA POR MOTIVO DE REFORMA
3.3. DEMISSÃO
3.4. PERDA DO POSTO E DA PATENTE
3.5. LICENCIAMENTO – Art. 124 e seguintes da Lei estadual n° 6218/1983
3.6. EXCLUSÃO A BEM DA DISCIPLINA – Art. 127 e seguintes da Lei estadual n° 6218/1983
3.7. DESERÇÃO – Art. 130 da Lei estadual n° 6218/1983, além do CPM
3.8. FALECIMENTO / ÓBITO
3.9. ANULAÇÃO DE INGRESSO
4. OUTROS DIREITOS OU SITUAÇÕES
4.1 ATESTADO DE ORIGEM
4.2. ESCALAS DE SERVIÇO
4.3. ESTÍMULO OPERACIONAL E ADICIONAL NOTURNO
4.4. INDENIZAÇÃO DE AUXÍLIO SAÚDE
5. BOLETIM INTERNO
6. SISTEMA INTEGRADO DE RECURSOS HUMANOS – SIRH
Anexo I
Anexo II
Anexo III
Anexo IV
Apostila de GRH
Capítulo I
A presente disciplina tem por objetivo primordial proporcionar ao Sargento aluno do CAS o conhecimento
necessário para desempenhar as funções de Sargenteante da OPM.
P-1 ou 1° SEÇÃO
Apostila de GRH
- Receber e protocolar toda a documentação recebida, encaminhando-as ao Subcomandante
e/ou ao Comando da OPM:
- Manter a relação de efetivo em dia;
- Arquivar e manter em dia os arquivos dos documentos recebidos e enviados pela OPM;
Ao Sargenteante compete:
- Ter a seu cargo toda a escrituração corrente da Cia/Pel referente a pessoal, ao serviço e à instrução,
executando-a e mantendo-a em dia e em ordem;
- Fiscalizar a execução da escrituração que distribuir aos seus auxiliares, ficando responsável pelas
Apostila de GRH
irregularidades existentes;
- Organizar as relações de pessoal para as escalas de serviço, tendo sempre em dia a relação dos PM
com afastamentos;
- Responsabilizar-se pelo arquivamento de todos os documentos que devam ser conservados, de
acordo com as normas em vigor;
- Instruir seus auxiliares nos assuntos concernentes à escrituração, a fim de pô-los a par do serviço e
prepará-los para o substituírem em eventuais impedimentos;
- Apresentar diariamente ao Cmt da Companhia ou do Pelotão, os documentos endereçados à OPM;
- Submeter à assinatura do Cmt o expediente diário.
Apostila de GRH
CAPÍTULO II
2. DOS AFASTAMENTOS
Estão previstos entre os artigos 66 e 73 da Lei estadual nº 6218/1983 e Portaria nº 411/PMSC/2002, em seu
art. 25, que aponta os seguintes afastamentos do serviço, previstos na legislação vigente:
I- Núpcias: de 8 (oito) dias;
II- Luto: 8 (oito) dias;
III - Instalação: até 10 (dez) dias;
IV - Trânsito: até 30 (trinta) dias;
V – Recompensas;
VI - Férias: até 30 dias;
VII - Licenças.
Apostila de GRH
sendo que:
- Cmt de Cia e de Pel podem conceder por até 04 dias por ano civil;
- Cmt de Btl pode conceder por até 06 dias por ano civil;
- Ch EM, Cmt Regionais, Diretores entre outros podem conceder por até 08 dias por ano civil;
- Chefe da Casa Militar pode conceder por até 10 dias por ano civil;
- Cmt Geral e o Governador podem conceder por até 30 dias por ano civil.
2.6. FÉRIAS
As Férias estão previstas no Art. 65 da Lei estadual n° 6218/1983 e foi regulada pela Portaria n° 246/DP/91.
Trata-se do afastamento total do serviço, concedido anualmente aos Policiais Militares, para o seu descanso.
Ela é concedida a partir do último mês do ano a que se refere (dezembro) e durante todo o ano seguinte
(janeiro à dezembro).
A concessão de férias não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de saúde, por punição
anterior decorrente de transgressão disciplinar, pelo Estado de guerra ou para que sejam cumpridos atos de
serviço, bem como não anula o direito àquelas licenças.
Alguns conceitos importantes:
- Período aquisitivo: tempo de serviço mínimo, para que o Policial Militar adquira o direito às férias.
- Período de concessão: limite de tempo necessário para a Policia Militar conceder férias aos Policiais
Militares.
- Período de gozo: refere-se ao afastamento total do Policial Militar de suas atividades, em função das férias.
Período aquisitivo
Período Data de início Data final
1° período Inclusão do PM Um ano após inclusão
2° período 01 jan - ano seguinte à inclusão 31 de dezembro
3° período 01 de janeiro 31 de dezembro
Período de concessão
Período Data de início Data final
1º período Data fim período aquisitivo 31 de dezembro
2° período 01 de janeiro 31 de dezembro
3° período em diante 01 de dezembro 31 de dezembro
Apostila de GRH
novembro. Essa programação poderá ter sua data prorrogada ou mesmo antecipada pela DP, que informará
via correio eletrônico, se for o caso. Se nada de diferente for solicitado a regra imperativa é de que até o dia
05 de novembro de cada ano a programação de férias tem que estar no sistema.
Também como regra geral, o efetivo deverá ser divido em 1/12 avos (janeiro a dezembro) para Unidades
que não participam da Operação Veraneio e em 1/9 avos (março a novembro) para Unidades que participam
da Operação Veraneio.
Na programação, a data de início do gozo das férias geralmente fica a critério dos Cmt de OPM/OBM,
Chefes e Diretores. Em virtude das escalas de serviço, o dia início de gozo de féria tem ficado em torno do
dia 15 de cada mês. É importante se manter um padrão para o ano todo.
2.6.2. GOZO
O Policial Militar gozará obrigatoriamente um mês (exceto se houver descontos ou sustação) e deverá ser
iniciado no dia programado. Qualquer mudança de data de início de gozo das férias deverá ser registrada no
SIRH, para não causar transtornos administrativos. Essa alteração somente é possível até o dia 05 do mês
anterior ao da programação de gozo. Após esta data, somente a DP (DP-1) poderá efetuar a alteração.
Apostila de GRH
art. 65 da Lei estadual n° 6218/1983. São situações previstas no citado texto legal: em caso de interesse da
Segurança Nacional e manutenção da ordem, de extrema necessidade do serviço, de transferência para a
inatividade, para cumprimento de punição decorrente de contravenção ou de transgressão disciplinar de
natureza grave ou ainda em caso de baixa hospitalar.
Tão logo tenha cessado o motivo da interrupção/sustação de férias o PM voltará ao gozo das férias, devendo
esse fato ser comunicado à Diretoria de Pessoal para registrar junto ao SIRH. Atente para esse reinício do
gozo, pois deverá ocorrer até o dia 31 de dezembro do ano em curso. Não iniciado o gozo até essa data, não
poderá mais ocorrer o gozo das férias regulamentares, cujas providências estão nos itens 3.6.6. e 3.6.7.
Exceção a essa regra está previsto no §7º do art. 1º da Lei Complementar estadual nº 475/2009.
Apostila de GRH
Caso o PM tenha entrado em gozo de férias, mesmo que por um dia, e tendo sido sustadas as suas férias
regulamentares, pelos motivos especificados em Lei, não será obrigado a devolver a gratificação.
2.7. LICENÇA
É a autorização para o afastamento temporário do serviço concedida ao Policial Militar, obedecidas as
disposições legais regulamentares, e que podem ser:
- Especial (LE),
- Para tratar de interesse particular (LTIP);
- Para tratar de saúde de pessoa da família (LTSF);
- Para tratamento de saúde própria (LTS);
- Paternidade: 15 (quinze) dias;
- Licença maternidade: 180 (cento e oitenta) dias.
2.7.1.1. GOZO
A concessão de licença especial é uma faculdade do Comandante da OPM, diante de sua discricionariedade,
visando sempre a conveniência e oportunidade do ato a ser perpetrado, com fundamento e justificativa na
complexidade e variedade dos problemas enfrentados na OPM sob seu Comando.
Para os Oficiais o gozo da LE será de acordo com a disponibilidade e os praças dentro do percentual
estabelecido para o total do efetivo, em relação a cada graduação (Subtenente e Sargento até 10% do efetivo,
Cb/Sd até 5% do efetivo) – Portaria nº 173/1992 da PMSC.
Não havendo requisito imprescindível, e se houver disponibilidade de efetivo, o Policial Militar poderá
gozar quantos períodos forem necessários, à critério de seu Comandante, Chefe ou Diretor, desde que
estejam as LE concedidas no SIRH.
Vale lembrar, que o período de gozo da LE é de 30 (trinta) dias ininterruptos e sem fracionamento. É
importante não confundir com as férias.
NOTA CIRCULAR N° 262/DP/DP-1/08
Senhores Comandantes, Diretores e Chefes:
Solicito que seja observada a *Lei Complementar nº 316*, de 28 de dezembro de 2005, que
estabelece critérios para o usufruto de licença especial e outras providências, nos termos do art. 69, da
Lei nº 6.218/83 (Estatuto dos Policiais Militares de Santa Catarina).
Nesse sentido, deverá ser priorizado o gozo de licença especial aos policiais militares que tenham o
maior número de períodos acumulados, principalmente os que foram adquiridos após a vigência da
Lei Complementar em referência, a fim de evitar que esses militares tenham prejuízos futuros, diante
do que dispõe o art. 4° e parágrafos dessa Lei Complementar.
Segue em anexo a *Lei Complementar nº 316/05*.
MARLON JORGE TEZA
Cel PM Diretor de Pessoal
2.7.1.2. AVERBAÇÃO
A averbação de licenças especiais não gozadas só é permitida para as concessões ocorridas até 17 de abril de
1991. O Art. 2° da Lei Complementar estadual n° 036, de 18 de abril de 1991, estabeleceu essa proibição.
Até então a averbação de períodos não gozados, era em dobro, de acordo com a Lei estadual nº 6746/1986 –
que alterou o Estatudo dos Policiais Militares do Estado de Santa Catarina – Lei estadual n° 6218/1983.
Em 28 de dezembro de 2005 foi editada a Lei Complementar n° 316, que novamente determinou alterações
10
Apostila de GRH
na concessão da Licença Especial. As licenças adquiridas doravante somente poderão ser utilizadas para
gozo e a partir de 28 de dezembro de 2011, somente poderão ser acumulados até 180 dias de Licença
Especial – dois períodos. Se acumulados mais de dois períodos, prescreve o direito de gozo.
11
Apostila de GRH
É vedada a suspensão do gozo de Licença Especial, salvo por determinação da autoridade superior, quando
houver imperiosa necessidade do serviço – Art. 3° da Lei Complementar estadual n° 316/2005 e nos casos
elencados no Art. 72 da Lei estadual n° 6218/1983.
A interrupção da licença para tratar de interesses particulares (Art. 72 da Lei estadual n° 6218/1983)
somente poderá ocorrer:
I - Em casos de mobilização e Estado de guerra
II - Em caso de decretação de Estado de emergência ou Estado de sitio;
III - Para cumprimento de sentença que importe em restrição da liberdade individual;
IV - Para cumprimento de punição disciplinar a critério do Comandante-Geral da Policia Militar;
V - Em caso de pronúncia em processo criminal indiciado em Inquérito Policial Militar, a juízo da
autoridade que efetivou a denúncia, a pronúncia ou indiciado.
12
Apostila de GRH
2.7.6. LICENÇA MATERNIDADE
A licença maternidade está prevista na Lei Complementar estadual nº 475/2009, principalmente no seu art.
1º, que determina o prazo de 180 dias. Poderá haver renúncia dos últimos 60 dias da licença em questão por
parte da militar estadual, sendo possível renunciar também os últimos 30 dias (§10, do art. 1º da Lei
Complementar estadual nº 475/2009).
Enquanto não houver nova regulamentação por parte do Comando Geral da Corporação acerca dos
procedimentos referentes à policial militar gestante, o que se encontra em vigor é a Diretriz de Ação
Administrativa de procedimento permanente n° 003/91/Cmdo G, que determina, entre outros:
- A publicação da gravidez em BI e imediato afastamento das atividades operacionais do tipo policiamento
em cadeias públicas, policiamentos motorizados e ações de policiamentos repressivos, qualquer que seja a
fase da gestação;
- A licença à gestante será concedida à Policial Militar, a partir do primeiro dia do oitavo mês de gestação,
não podendo ser parcelada;
- Ocorrendo o parto antes do oitavo mês, a data de inicio da licença corresponderá à data do nascimento da
criança;
- A licença à gestante será efetivada mediante atestado do médico assistente da Policial Militar, declarando o
tempo de gravidez e indicando o dia em que esta deverá ter início. Esta indicação deverá ser homologada
pela JMC ou pelo médico da OPM;
- Com base na homologação da JMC, o Cmt da Policial Militar concederá a licença mediante a publicação
em BI, comunicando tal fato à DP, indicando a data de início da licença e o BI em que foi publicada;
- Se até o último dia da gestação a licença não for solicitada pela Policial Militar, será dada “ex-officio”, a
partir da data do nascimento da criança;
- Depois de concedida, a licença à gestante confundir-se-á com qualquer outro tipo de afastamento do
serviço, e não será interrompida ou postergada pela concessão destes;
- No caso de interrupção da gravidez ou falecimento da criança, a licença à gestante será cancelada. Esse
cancelamento será determinado pela apresentação do atestado médico informando a interrupção da gravidez,
ou do atestado de óbito da criança. Não sendo apresentados tais documentos, poderá ser cancelada
“ex-officio” pelo Cmdo da OPM em que a Policial Militar serve, mediante a certeza do ocorrido, através de
sindicância sumária. Este cancelamento também deverá ser comunicado à DP.
Os 180 (cento e oitenta dias) passarão a contar a partir da solicitação (Requerimento) da PM gestante, a
partir do 1° dia do 8º mês de gestação; ou então, serão concedidos “ex-officio”, a partir da data do
nascimento.
ADOÇÃO
Tanto no caso de Licença a Paternidade quando à Maternidade, o art. 3º da Lei Complementar estadual nº
475/2009 ampara a concessão, desde que a criança adotada possua até 06 anos de idade.
O requeimento para gozar a licença – materidade ou paternidade – no caso de adoção, deverá ser
acompanhado do termo judicial de adoção ou do termo judicial de guarda para fins de adoção e deve ser
apresentada no prazo de 15 dias a contar da expedição de um dos referidos termos, sob pena de preclusão
administrativa.
LACTAÇÃO
O art. 4º da Lei Complementar estadual nº 475/2009 regula a lactação, sendo permitida à criança de até 06
meses de idade, nos seguintes termos:
Art. 4º À lactante é assegurado, sem qualquer prejuízo, o direito de ausentar-se do serviço por até 2
(duas) horas diárias ou da escala de serviço para carga horária de 40 (quarenta) horas semanais, até o
filho completar 6 (seis) meses de idade.
§ 1º A concessão do benefício está condicionada à solicitação pela lactante acompanhada da certidão
13
Apostila de GRH
de nascimento da criança.
§ 2º O horário de lactação ficará a critério da requerente, podendo ser desdobrado em frações quando
a lactante estiver sujeita a dois turnos ou períodos de trabalho.
Quando a funcionária lactente, trabalhar num turno de 06 (seis) horas, ela poderá chegar 01 (uma) hora mais
tarde e sair 01 (uma) hora mais cedo (orientaçao da DP).
14
Apostila de GRH
CAPÍTULO III
15
Apostila de GRH
Tenente-Coronel 57 anos
Major 57 anos
Capitão PM e Oficiais Subalternos 55 anos
E todas as Praças:
Subtenente 59 anos
1º Sargento 57 anos
2º Sargento 57 anos
3º Sargento 57 anos
Cabo 57 anos
Soldado 57 anos
- Ultrapassar, o Oficial superior, 6 (seis) anos de permanência no último posto previsto da hierarquia do seu
quadro, desde que conte ou venha a contar 30 (trinta) ou mais anos de efetivo serviço – exceção ao Cmt G;
- O Subtenente que ao completar seis anos de permanência na graduação será transferido para a reserva
remunerada “ex-officio”, desde que conte com mais de trinta anos de serviço - art. 24 da Lei Complementar
estadual n° 318/2006.
- Mais de dois anos em LTSPF;
- Ser diplomado para assunção em Mandato Eletivo;
- Demais casos previstos no Art 105 da Lei estadual nº 6.218/1983.
16
Apostila de GRH
imediata ao que ocupava quando em serviço ativo. Caracteriza essa reforma as situações previstas nos
incisos I e II do art. 111 c/c art. 113 da Lei estadual nº 6.218/1983, que determinam: I - Ferimento recebido
em Operação Policial Militar na manutenção da ordem pública; II - Enfermidade contraída em Operação
Policial Militar na manutenção da ordem ou enfermidade cuja causa eficiente decorra dessa situação.
- Se o Policial Militar a ser reformado for julgado (pela JMC) incapaz para o serviço da PM podendo
prover os meios de subsistência, mas a Reforma for decorrente dos incisos III, IV e V do art. 111 da Lei
estadual n° 6218/1983 (III - Acidente em serviço, IV - Doença, moléstia ou enfermidade adquirida com
relação de causa e efeito as condições inerentes ao serviço comprovado através de atestado ou inquérito
sanitário de origem; V - tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra, paralisia
irreversível, cardiopatia grave, mal de parkinson, pênfigo, espondiloartrose anquilosaste, nefropatia grave,
estados avançados da doença de paget [oesteide deformante] e síndrome da imunodeficiência adquirida
[SIDA/AIDS] e outras moléstias graves ou incuráveis com base nas conclusões da medicina especializada),
o Policial Militar será reformado com os vencimentos integrais relativos ao posto ou à graduação que
ocupava quando em serviço ativo.
- Se ainda em uma das situações descritas nos incisos II, IV e V, citadas acima, o Policial Militar não puder
prover seus meios de subsistência, deverá ter seus proventos calculados também com base nos
vencimentos do posto ou graduação imediata (§2° do Art. 113 da Lei estadual n° 6218/1983).
- Uma outra situação é a prevista no Art. 90 da Lei estadual nº 5645/1979. O auxílio-invalidez é devida ao
Policial Militar que seja reformado por incapacidade física definitiva – total e permanentemente inválido
para qualquer tipo de trabalho -, calculado na base de 20% do soldo, em uma das seguintes condições:
Necessitar de internação em instituição apropriada, policial-militar ou não;
Necessitar de assistência ou de cuidados permanentes de enfermagem.
Para os Oficiais, posto imediato é somente o posto acima. Se ocupar o último posto, somam-se 20% ao seu
soldo.
Para as Praças considera-se grau hierarquicamente imediato no caso de reforma:
- De 1° Tenente – para Aspirante-a-Oficial e Subtenentes;
- De 2° Tenente – para 1° Sargentos, 2° Sargentos e 3° Sargentos;
- De 3° Sargento – para Cabos e Soldados.
Para aplicação da regra acima colocada, consideram-se:
- 2º Tenente – os Aspirantes-a-Oficial;
- Aspirante-a-Oficial PM - os Alunos Oficial PM;
- 3º Sargento – os alunos do curso de Formação de Sargento PM;
- Cabo - os alunos do curso de Formação de Cabos e Soldados PM. (Art. 117 da Lei estadual n° 6218/1983).
Apostila de GRH
II - Com remuneração calculada com base no soldo integral considerado inválido, isto é, impossibilitado
total e permanentemente para qualquer trabalho.
Referências: Nota n° 024/DP-1/99, Reserva Remunerada, Art. 22 da CESC de 1989, Art. 104 à 114 da Lei
n°6.218/1983, Nota nº 005/CVC/2001.
3.3. DEMISSÃO
3.6. EXCLUSÃO A BEM DA DISCIPLINA – Art. 127 e seguintes da Lei estadual n° 6218/1983
18
Apostila de GRH
3.8. FALECIMENTO / ÓBITO
Art. 131 da Lei estadual nº 6.218/1983 determina o seguinte: “Art. 131 - O falecimento do Policial-militar
da ativa acarreta interrupção do serviço Policial-militar com o conseqüente desligamento ou exclusão do
serviço ativo, a partir da data da ocorrência do óbito.”
O Comandante, Chefe ou Diretor, sempre que tomar conhecimento do falecimento de um Policial Militar da
ativa ou inativo, na área de sua circunscrição, deve determinar alguns procedimentos:
- Sendo o PM da ativa e pertencente ao seu efetivo, deve publicar a imediata exclusão do serviço ativo do
mesmo;
- O PM estando ainda em serviço ativo, deve o Cmt providenciar a imediata comunicação à DP (CVC) da
data e hora do óbito, se foi em serviço ou não, da quantidade de horas de estímulo operacional e adicional
noturno que o mesmo tem direito e que ainda não foram pagas, para que possam ser lançadas em seu último
contracheque;
- É interessante escalar um PM para servir de elo de ligação da família enlutada. Este procedimento visa
auxiliar a família e orientá-la em seus direitos e deveres. Esta designação, sempre que possível, deve levar
em consideração o grau da autoridade falecida e o município;
- Esse PM escalado deve também acompanhar o pagamento do último contracheque do PM, onde deverá ser
acrescido do auxílio funeral – no valor de duas remunerações – desde que entregue ou encaminhado à DP
(CVC) a cópia da certidão de óbito;
- Comunicar de imediato à DSPS e DP (DP-1 e CVC), para que essas Diretorias providenciem a concessão
dos direitos do Policial Militar ou os seus familiares;
- Comuniicar à DSPS se o PM contribuía para alguma entidade Seguradora;
- Encaminhar cópia da certidão de óbito – autenticada pelo P-1, à DP (CVC).
- Pagamento, no mês do falecimento, da remuneração proporcional até o dia do óbito, de acordo com o Art.
8°, IV e Art. 83, I, da Lei estadual n° 5645/1979;
- Pagamento, de até duas remunerações completas, a título de auxilio funeral, de acordo com o art. 69, da
Lei estadual n° 5645/1979;
- Pagamento do 13° Salário proporcional ou integral, dependendo da data de falecimento;
- Pagamento de horas de estímulo operacional e de adicionais noturnos, se o falecido era da ativa e se
executou sem ainda ter sido remunerado.
19
Apostila de GRH
CAPÍTULO IV
Apostila de GRH
negligência, imprudência ou prática de transgressão disciplinar.
Caberá, ainda, ao Comandante da Subunidade ou Chefe direto do acidentado arrolar as testemunhas e
providenciar o preenchimento da “prova testemunhal”.
Do Sub-Cmt da Unidade:
Recebida a parte, o Cmt da Subunidade a encaminhará ao Cmt da OPM para as providências legais e
posteriormente, se for considerado caso de AO, assinará a “prova de autenticidade”.
Do Cmt da Unidade:
Recebida a parte o Cmt da OPM providenciará para que o acidentado seja examinado por médico PM,
mesmo que o primeiro atendimento tenha sido prestado por médico civil, inclusive da Policia Militar (Art.
15, 16 e 17 da NGA n° 57/70).
Após ouvirem o médico sobre a sua necessidade, mandarão lavrar o atestado de origem, que deverá ser
lavrado no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, prorrogável por igual período quando necessário, a critério
das autoridades acima relacionadas, ordenando a transcrição da comunicação em BI com a devida
justificativa da lavratura ou não.
Todo Atestado de Origem, depois de preenchidas as três partes essenciais, deverá receber “o visto” do
Comandante, Diretor ou Chefe da unidade, estabelecimento ou repartição que determinou a sua lavratura.
Apostila de GRH
Quando atendido em Clínicas ou Hospitais, particulares ou da rede pública, o acidentado deverá solicitar ao
médico, por escrito, a causa mórbida (tipo de lesão), a qual deverá ser apresentada ao médico militar
indicado pelo Diretor do HPM para verificar se o caso é ou não para lavratura do AO. Caso seja necessário,
o médico irá solicitar exames complementares a fim de diagnosticar a lesão sofrida.
Dentista: o dentista não preenche prova técnica de AO, se for o caso, o médico colhe as informações
técnicas especificadas, preenche e assina a mesma. (Letra “e” sobre Orientação e procedimentos. Sol NB n°
126/DSPS/92.)
4.1.7. Do encaminhamento do AO
A terceira via do AO deverá ser encaminhada ao Diretor da DSPS, por meio de oficio, acompanhada da
cópia do BI que determinou a competente ordem para a lavratura, o qual deverá estar devidamente
autenticado, em todas as vias, pelo chefe do P-1.
22
Apostila de GRH
evitar-se-á, na medida do possível, que a sua imediata designação para o serviço recaia em um desses
dias, sendo que, para isto, podem ser organizadas escalas especiais, paralelas à comum;
IX - a troca de serviço não altera as folgas da escala e, conseqüentemente, o critério da designação;
X - o militar somente pode ser escalado para qualquer serviço depois de apresentado pronto,
ressalvado o disposto no parágrafo único deste artigo;
XI - para contagem de folga, o serviço individual é considerado como executado, desde que o
designado o tenha iniciado e, relativamente ao coletivo, desde que a tropa tenha entrado em forma;
XII - em caso de restabelecimento de um serviço, deve-se levar em consideração, para contagem das
folgas, a escala anterior desse serviço;
XIII - a designação para os serviços da unidade é publicada, de véspera, em BI e a das SU, nos
respectivos aditamentos; e
XIV - durante o período de gravidez e até que a criança atinja a idade de seis meses, a militar não
concorre aos serviços de escala. [olhar item 3.7.6]
Parágrafo único.No caso de movimentação, após apresentado pronto na unidade, o militar passa a
concorrer ao serviço de escala depois de cumprido um período de ambientação determinado pelo Cmt
U.
São informações importantes e que devem ser levadas em consideração para a confecção das escalas, além
de observadas as diretrizes do Cmdo Geral da PMSC que tratam sobre isso, como é o caso da Diretriz de
Procedimento Operacional nº 005/89/Cmdo G.
Diante da composição das escalas, isso vai gerar um número de horas trabalhadas, que quando excederem a
quarenta semanais podem gerar o estímulo operacional.
Apostila de GRH
corresponde a 25% (vinte e cinco por cento) do valor/hora normal de trabalho, multiplicado pelo número de
horas noturnas.
O adicional noturno tem seu período entre 22 (vinte e duas) horas e 06 (seis) horas do dia seguinte e a hora
corresponde a 52 minutos, não havendo limite quantitativo.
4.4.1. PROCEDIMENTOS
Os Comandantes, Chefes e Diretores devem encaminhar à DSPS:
a. O Policial Militar deve firmar requerimento de Indenização de Auxilio a Saúde (Quadro de avisos da
DSPS), ao Comandante de Batalhão ou Cmt de Companhia, quando isolada;
b. O Policial Militar deve anexar os documentos pertinentes ao caso (Cópia da Ficha de Visita Médica,
Cópia do Atestado Médico, Atestado de Origem, Cópia da solução do ISO informando BCG que publicou a
solução; Cópia da escala de serviço, Fotocópia do Boletim que publicou a comunicação do acidente e
justificativa da não necessidade de lavratura do Atestado de Origem e do resultado da inspeção de saúde
pela JMC ou de parecer de Médico Perito Isolado propondo afastamento do serviço operacional com
referências ao número e data do BI e qualquer outro documento que ajude a elucidar a situação e estabelecer
o nexo causal com o serviço operacional);
c. O Comandante, Chefe ou Diretor deve encaminhar o requerimento ao Diretor da DSPS, declarando o tipo
de serviço operacional exercido pelo Policial Militar afastado por ferimento ou doença adquirida no
desenvolvimento do serviço;
d. O Diretor de Saúde e Promoção Social encaminha à Junta de Inspeção de Saúde para parecer final e
encaminhamento à Diretoria de Pessoal, para lançamento na folha de pagamento.
Apostila de GRH
mês, para análise, provavelmente serão atendidos ainda naquele mês, se não necessitarem de uma
investigação mais aprofundada. Esse prazo é limite pois somente após análise é que serão encaminhados à
CVC/DP, para cálculo e inserção na folha de pagamento do PM.
25
Apostila de GRH
TÍTULO V
5. BOLETIM INTERNO
A confecção do Boletim Interno é uma rotina das Unidades da Polícia Militar e das Subunidades isoladas e
tem sua base no RISG – Portaria nº 816/2003 do Cmt do Exército –, no Capítulo I, do Título IV (Dos
Serviços Gerais), que assim determina em seu art. 173:
Art. 173. O BI é o documento em que o Cmt U publica todas suas ordens, as ordens das
autoridades superiores e os fatos que devam ser do conhecimento de toda a unidade.
§ 1º O BI é dividido em quatro partes:
I - 1ª – Serviços Diários;
II - 2ª – Instrução;
III - 3ª – Assuntos Gerais e Administrativos; e
IV - 4ª – Justiça e Disciplina.
§ 2º O BI é publicado diariamente ou não, conforme as necessidades e o vulto das matérias a
divulgar.
§ 3º Os assuntos classificados como sigilosos são publicados em boletim reservado, organizado
pelo S2, de forma semelhante à do boletim ostensivo. [...]
O boletim interno, guardadas as proporções, é o Diário Oficial da OPM, que tem nele a forma de dar
publicidade aos atos:
Art. 174. O BI contém, especialmente:
I - a discriminação do serviço a ser executado pela unidade;
II - as ordens e decisões do Cmt U, mesmo que já tenham sido executadas;
III - as determinações das autoridades superiores, mesmo que já cumpridas, com a citação do
documento da referência;
IV - as alterações ocorridas com o pessoal e o material da unidade;
V - as ordens e disposições gerais que interessam à unidade e referência sucinta a novos manuais
de instrução, regulamentos ou instruções, com indicação do órgão oficial em que tiverem sido
publicados;
VI - referências a oficiais e praças falecidos que, pelo seu passado e conduta, mereçam ser apontados
como exemplo;
VII - a apreciação do Cmt U ou da autoridade superior sobre a instrução da unidade e referência a
documentos de instrução recebidos ou expedidos;
VIII - os fatos extraordinários que interessam à unidade; e
IX - os assuntos que devam ser publicados por força de regulamentos e outras disposições em vigor.
[...] (grifei)
A publicidade ao BI deve ser dada sendo, no mínimo, fixado no mural da OPM e nas OPM subordinadas.
26
Apostila de GRH
UNIDADE VI
Ambientes de trabalho
Tem a finalidade de proporcionar ao usuário a escolha dos ambientes de trabalho existentes no CIASC:
PROD — Acessa o Banco de Produção — ambiente 1 — Carga de materiais
PRO2 — Acessa o Banco de Produção — ambiente 2 – RH
PRO3 — Acessa o Banco de Produção — ambiente 3 — SSP e Sistema de multas
27
Apostila de GRH
Anexo I
Firmo ainda estar ciente que o tempo que for contabilizado para contagem de prazo
para um dos adicionais - de Tempo de Serviço (ATS) ou de Permanência, não poderá ser
contabilizado para o outro, já que o parágrafo único do art. 10 da Lei Complementar nº
052 de 29 de maio de 1992 veda o acúmulo dos benefícios.
_________________________________
(nome/posto ou graduação/matrícula)
28
Apostila de GRH
Anexo II
O pedido tem seu amparo no (ver quadro de amparo legal para o benefício)
(local e data)
_________________________________
(nome/posto ou graduação/matrícula)
29
Apostila de GRH
Anexo III
10. REVERSÃO DE LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES – LTIP - Art. 70,
Parágrafo único, 71, 87 e 88, da Lei estadual nº 6.218, de 10 de fevereiro de 1983.
30
Apostila de GRH
(1)
Fulano de Tal
Cmt da OPM
Anexo IV
1 - Rubrica do Comandante, diretor (2) ___________ BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
ou chefe da Unidade,
estabelecimento ou repartição. (Art.
11) PROVA TESTEMUNHAL
2 - Indicar por extenso o corpo de
tropa ou estabelecimento. Nós, abaixo assinados, atestamos que (3) Sd PM Mat 910854-8 SILVIO HEITOR
3 - Indicar nome, posto ou MARCELINO, da 5ª/4ºBPM, às (4) 2018H, do dia 25 SET 2004, foi (5) ferido em serviço
graduação, função ou cargo, quando em atividade de policiamento ostensivo motorizado, como integrante da Guarnição
número, corpo de tropa ou
estabelecimento a que pertencer o
da Viatura PM 12-3421 em atendimento a uma ocorrência de disparo de arma de fogo e
acidentado. homicídio, na Servidão Topázio, Favela Chico Mendes, em Fpolis, ao proceder
4 - Indicar à hora, mês e ano em que
reconhecimento no interior de uma casa foi atingido por um disparo de pistola, desferido
se produziu o acidente. pelo meliante, de alcunha Adãozinho, que se encontrava escondido sobre uma cama,
debaixo de um cobertor.
5 - Relatar o acidente sofrido,
presenciado pelas testemunhas,
com as circunstâncias que o Quartel em Florianópolis, em 30 de Setembro de 2004.
cercaram, bem assim a natureza do
serviço que a vítima desempenhava
no momento do acidente, sem, 1ª testemunha (6) VANDERLI DE OLIVEIRA ALVES, Sd PM Mat 913898-6, da
entretanto, referir-se, à parte do
corpo atingida ou perturbação 5ªCia/4ºBPM.
mórbida resultante do acidente. (Art. 2ª testemunha (6) ANTÔNIO GERALDO DE OLIVEIRA, Sd PM Mat 913937-0, da
8)
5ªCia/4ºBPM.
6 - Nomes, postos ou graduações 3ª testemunha (6) ROGÉRIO COELHO, Sd PM Mat 917578-4, da 5ªCia/4ºBPM.
das testemunhas.
POLÍCIAMILITAR
DSPS
ATESTADO DE ORIGEM
31
Apostila de GRH
32
Apostila de GRH