Proposta Curricular Médio
Proposta Curricular Médio
Proposta Curricular Médio
Em sua reunião de 28 de novembro de 2014,o Conselho Diretor da SBM decidiu relançar os estudos com vista à elaboração de uma proposta
curricular para os diferentes segmentos do ensino de Matemática. Na sequência, foram formados 4 grupos de trabalho, compostos por professores
universitários e professores da educação básica com reconhecida competência, os quais se vêm debruçado sobre a questão das diretrizes curriculares
para o Ensino Fundamental 1, o Ensino Fundamental 2, o Ensino Médio e a Licenciatura em Matemática.
A metodologia utilizada é redigir uma primeira minuta da proposta e em seguida submetê-la para análise em oficinas e outros fóruns, sempre
contando com participação substancial de professores atuantes em sala de aula no segmento respectivo. Os diferentes grupos iniciaram em tempos
distintos e, por essa, os seus trabalhos encontram-se em diferentes estágios de amadurecimento.
No caso do grupo do Ensino Médio, que é o mais avançado dos quatro, o estágio atual das suas conclusões já foi endossado pelo Conselho Diretor
e é apresentado neste documento como uma contribuição da SBM ao debate do tema na comunidade e à construção da Base Nacional Comum que
está sendo levada a cabo pelo Governo Federal.
Ressaltamos que a construção de uma proposta curricular nacional deve ser um processo continuado, em constante evolução, alimentada por
um amplo diálogo com todos os atores do processo educativo. Assim, o presente documento deve ser visto como um esforço concreto da SBM para
enriquecer esse diálogo, a ser aprimorado sucessivamente e sem qualquer pretensão de ser uma resposta “definitiva” à questão.
Uma excelente oportunidade para fomentar o diálogo sobre o tema será a Mesa Redonda sobre o tema das Diretrizes Curriculares que terá lugar
no dia 14 de agosto, durante o 2o Simpósio Nacional da Formação do Professor de Matemática (acesse para http://anpmat.sbm.org.br/simposio-
nacional-2/) que será realizado no Colégio Militar de Brasília.
Cordialmente,
Marcelo Viana
Presidente da SBM
Pretendemos que este trabalho contribua com discussão sobre a elaboração de um Currículo Nacional de Matemática para essa última etapa da
educação básica.
Esta é a primeira versão da tentativa de colaborar com a SBM para a construção de um documento à luz das necessidades de aprendizagem
dos alunos brasileiros para esta etapa de ensino. Por isso, buscamos equilibrar teoria e prática, a partir dos principais referenciais de conteúdo de
Matemática para a formação continuada do professor que leciona Matemática do Ensino Médio, mantendo atenção para a prática possível em sala
de aula.
Consideramos quatro grandes áreas de trabalho, que permeiam as três séries do Ensino Médio, através de conteúdos chaves que conduzirão à
aquisição das habilidades esperadas. Dentro de cada área, acrescentamos um bloco chamado “temas suplementares”, a fim de provocar uma discussão
ao optar por uma proposta relativamente ousada sobre o tipo de ensino que se pretende oferecer (Científico, Humanístico ou Geral).
Iniciamos com a organização das áreas e seus conteúdos e das metas suplementares em cada série. Depois, procuramos detalhar os tópicos de
conteúdos, enfatizando as habilidades ligadas a cada tópico. Tivemos ainda o cuidado de manifestar algumas recomendações de trabalho de acordo
com alguns tópicos.
TABELA DESCRITIVA DE ÁREAS POR SÉRIE
Tratamento da
Séries Números e Funções Geometria Matemática Discreta
Informação
• Conjuntos e noções de • Geometria Plana: • Conjuntos e Contagem. • Noções de amostragem.
lógica. congruência, semelhança • Aritmética. • Organização de dados:
• Conjuntos Numéricos. e áreas. distribuições de
1º • Proporcionalidade. • Trigonometria do frequências e gráficos.
• Funções: aspectos gerais. triângulo.
• Funções Afim e
Quadrática.
1.1. Noção de conjunto; • Representar um conjunto listando seus O estudo dos conjuntos não deve ser
1.2. Conjunto definido por uma condição; elementos, enunciando uma propriedade aprofundado por ser entendido como uma
igualdade entre conjuntos; conjuntos comum ou graficamente (diagrama de linguagem necessária no estudo das funções.
definidos por uma propriedade ou por Venn);
extensão; • Relacionar elementos a conjuntos e
1.3. Relação de Inclusão (implicação); conjuntos a conjuntos (relações de
1.4. Reunião (ou), intersecção (e) e diferença pertinência e inclusão, respectivamente);
de conjuntos e conjunto complementar • Compreender as operações da reunião,
(negação); intersecção, diferença e complementar de
1.5. Relação entre operações lógicas sobre conjuntos;
condições e operações sobre os conjuntos • Relacionar as operações entre conjuntos
que definem. com as operações lógicas;
• Resolver situações problema que envolvam
conceitos de conjuntos e suas operações.
1ª Série - Área: Números e Funçôes
2. Conjuntos Numéricos
2.1.Números Naturais e Inteiros • Reconhecer o conjunto dos números A introdução de cada conjunto numérico deve
2.2.Números Racionais naturais e o conjunto dos números inteiros, ter como base situações matemáticas das
2.3.Comensurabilidade suas operações, suas propriedades quais o conjunto numérico anterior não dá
2.4.Números Reais principais e sua relação de inclusão; conta. Em particular, a extensão dos números
• Reconhecer o conjunto dos números racionais para os números reais deve ter como
racionais, suas operações e suas base problemas de medida que não podem ser
propriedades principais; solucionados por números racionais.
• Compreender as diferentes formas de
representação dos números racionais e
como alternar as representações;
• Localizar números racionais na reta
numérica;
• Compreender o conceito de
comensurabilidade para estabelecer a
ampliação do conjunto dos números
racionais através dos números irracionais;
• Representar os números reais na reta
numérica;
• Identificar intervalos reais na reta numérica
como subconjuntos do conjunto dos
números reais.
3. Proporcionalidade
3.1.Grandezas proporcionais: definição, • Identificar grandezas como diretamente proporcionais, inversamente proporcionais ou não
grandezas diretamente ou inversamente proporcionais;
proporcionais. • Resolver problemas que envolvam grandezas proporcionais;
3.2.Divisão em partes proporcionais. • Resolver problemas que envolvam uma divisão em partes proporcionais;
3.3.Grandeza proporcional a várias outras. • Representar partes do todo percentualmente;
3.4.Porcentagem. • Resolver problemas que envolvam porcentagens.
1ª Série - Área: Números e Funçôes
4.1.Funções; • Compreender o conceito de função; O estudo de funções reais não deve ter
4.2.Gráficos de funções; • Reconhecer uma relação como função; como eixo central a separação nas chamadas
4.3.Estudo da monotonicidade e extremos; • Identificar o domínio, contradomínio e o “classes de funções elementares”. Ao contrário,
4.4.Composição; conjunto imagem de uma função; recomenda-se que, inicialmente, seja
4.5.Funções injetivas, sobrejetivas, bijetivas; • Resolver problemas que envolvam gráficos apresentada uma gama diversificada de funções
4.6.Função inversa de uma função bijetiva; de funções (mesmo sem conhecer a sua lei reais simples (sem que sejam estabelecidas
4.7.Transformações de gráficos das funções. de formação); classificações a priori) e que sejam exploradas
• Esboçar gráficos de funções; propriedades qualitativas dessas funções
• Identificar intervalos de crescimento e (tais como crescimento, extremos locais e
decrescimento de funções; absolutos, variação absoluta e variação média),
• Identificar extremos locais de funções; por meio da articulação entre representações
• Compreender o conceito de composição algébricas, numéricas e gráficas e, em especial,
de funções; com suporte de recursos digitais.
• Obter a função composta de duas funções; Em particular, recomenda-se fortemente que
• Reconhecer uma função como injetiva, as transformações de gráficos de funções sejam
sobrejetiva e bijetiva; realizadas em ambiente virtual, permitindo
• Compreender o conceito de função inversa; uma abordagem mais dinâmica e rápida.
• Obter a função inversa de uma função A identificação de “classes de funções
bijetiva; elementares” (polinomiais, exponenciais,
• Obter o gráfico da função inversa a partir logarítmicas e trigonométricas) deve emergir
do gráfico da função dada; da identificação de propriedades comuns no
• Representar graficamente as funções af(x) universo de exemplos de funções reais simples
+ b, f(ax + b), para a e b reais, a partir do apresentado inicialmente.
gráfico da f(x).
5.1.Função Afim • Identificar uma função afim a partir da sua Utilizar os conhecimentos de funções
5.2.Função Linear representação algébrica ou geométrica; desenvolvidos anteriormente para analisar
5.3.Função Quadrática • Representar graficamente funções afins; e construir gráficos das funções afim e
• Obter a representação algébrica de uma quadrática.
função afim a partir da sua representação No caso de funções quadráticas, explorar
gráfica; primeiramente casos mais simples, em que
• Compreender que a função afim possui os zeros das funções possam ser obtidos
taxa de variação constante; por meio de fatoração e da aplicação de
• Identificar uma função linear a partir da sua operações aritméticas (sem o uso de fórmulas
representação gráfica ou algébrica; padronizadas). A partir desses casos, introduzir
• Associar a função linear a grandezas o completamento de quadrados e a obtenção
diretamente proporcionais; da forma canônica para funções quadráticas.
• Identificar uma função quadrática a Essa forma canônica deve sustentar o estudo
partir da sua representação algébrica ou das propriedades das funções quadráticas, em
geométrica; especial máximos e mínimos, eixo de simetria e
• Representar graficamente funções determinação de zeros.
quadráticas;
• Obter a representação algébrica de
uma função quadrática a partir da sua
representação gráfica;
• Resolver problemas que envolvam máximos
e mínimos de funções quadráticas
1ª Série
ÁREA: MATEMÁTICA DISCRETA
1. Conjuntos e Contagem
1.1.Princípio da Inclusão e Exclusão; • Aplicar o Princípio da Inclusão e Exclusão na resolução de problemas de contagem que envolvam
1.2.Contagem de Subconjuntos; a união de dois ou três conjuntos;
1.3.Princípio Multiplicativo • Determinar o número de subconjuntos de um conjunto finito e aplicar este conceito na resolução
de problemas de contagem;
• Resolver problemas de contagem aplicando o Princípio Multiplicativo.
1ª Série - Área: Matemática Discreta
2. ARITMÉTICA
2.1.Divisão Euclidiana, discussão sobre • Valorizar os números naturais, em suas aplicações, como um dos conceitos mais antigos
diferentes algoritmos e procedimentos e concebidos pelo ser humano;
suas relações com a estrutura do sistema • Compreender o Algoritmo de Euclides;
posicional de numeração. • Reconhecer proposições e propriedades dos múltiplos e divisores de um número, fatorar e
2.2.Divisibilidade e Resto: aritmética dos restos, saber usar os critérios de divisibilidade;
múltiplos e divisores, números primos, • Demonstrar propriedades do Máximo Divisor Comum e do Mínimo Múltiplo comum de dois
fatoração e critérios de divisibilidade; números;
2.3.Máximo Divisor Comum; • Conhecer aplicações em torno do estudo da aritmética, favorecendo a relação teoria-prática no
2.4.Mínimo Múltiplo Comum. contexto de mundo.
1.1.Conceito de congruência de duas figuras, • Identificar figuras congruentes. 1. O tópico de Geometria plana tem duas
Casos de congruência de triângulos • Conhecer os casos de congruência de finalidades: recordar os conceitos e
1.2.Conceito de semelhança entre duas figuras, triângulos e saber utilizá-los na resolução propriedades que foram abordados no EF2
Semelhança de triângulos de problemas e aprofundar esses conteúdos uma vez que
1.3.Relações métricas no triângulo retângulo, • Conhecer as propriedades dos principais os alunos já possuem, nesta série, maior
Teorema de Pitágoras quadriláteros e saber justificá-las. maturidade.
1.4.Conceito de área, áreas das figuras simples • Identificar figuras semelhantes. 2. No EF2 as propriedades das figuras eram,
• Conhecer o conceito de razão de semelhança em geral, observadas nas figuras. Agora, a
entre duas figuras semelhantes. ênfase é a de que essas propriedades, muitas
• Utilizar a semelhança de triângulos para já conhecidas, podem ser demonstradas.
resolver problemas. 3. Não se deve exagerar no rigor da escrita, as
• Conhecer as relações métricas no triângulo ideias são as coisas mais importantes.
retângulo e suas demonstrações via 4. A notação deve ser a mais simples possível.
semelhança de triângulos. Escrever de forma rebuscada não torna a
• Conhecer o teorema de Pitágoras e algumas Matemática melhor.
demonstrações
• Compreender o conceito de área como
medida da superfície ocupada por uma
figura.
• Compreender as diversas unidades de área
e suas relações.
• Saber calcular áreas de diversas figuras
simples.
2. Trigonometria do triângulo
2.1.Razões trigonométricas do ângulo agudo • Conhecer os conceitos de seno, cosseno e 1. Enfatizar que seno, cosseno e tangente
2.2.A tabela trigonométrica tangente de um ângulo agudo. são números associados a cada ângulo,
2.3.Definições de seno e cosseno para ângulos • Compreender os casos de resolução de independente de sua medida.
reto e obtusos triângulos retângulos. 2. No mundo real raramente aparecem
2.4.Lei dos cossenos e Lei dos senos • Compreender a tabela trigonométrica e ângulos de 30o, 45o e 60o. Dar ênfase à
sua forma de utilização na resolução de utilização da tabela trigonomátrica.
problemas. 3. Utilizar a calculadora simples na resolução
• Compreender as definições de seno e de problemas.
cosseno de ângulos obtusos. 4. Dar resultados aproximados de medidas
• Conhecer a Lei dos cossenos e sua reais mantendo a coerência nas
demonstração. aproximações.
• Conhecer a Lei dos senos e sua 5. Apresentar a fórmula da área do triângulo
demonstração. em função de dois lados e do seno do
• Calcular distâncias inacessíveis com os ângulo formado por eles.
recursos da trigonometria do triângulo.
1ª Série
ÁREA: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
1.1.Ciclo de Investigação estatística • Compreender o ciclo de investigação estatística (PPDAC: problema, planejamento, dados,
1.2.População, Valor N e Censo análise e conclusão)
1.3.Amostra e Base de Amostragem • Compreender o procedimento de se conduzir um censo.
1.4.Viés de Seleção, Amostragem por • Compreender as vantagens e desvantagens de se conduzir um censo.
Conveniência, Autosseleção • Compreender o propósito do processo de amostragem para fornecer parâmetros para uma
determinada variável da população quando um censo não é usado.
1.5.Amostragem por Cotas, Aleatória e
• Compreender as diferentes técnicas de amostragem (por cotas, aleatória, estratificada), suas
Estratificada vantagens e desvantagens.
1.6.Estatística e Parâmetro • Compreender princípios gerais na elaboração de questionários em pesquisas estatísticas
1.7.Erro de Amostragem: erros aleatórios e (linguagem simples, perguntas sem ambiguidade, consideração do número de escolhas,
viés de amostragem questões de ética e privacidade, vieses de amostragem).
1.8.Estudos Clínicos: variáveis de confusão, • Reconhecer as diversas fontes de erros de amostragem (erros aleatórios e viés de amostragem)
grupo de tratamento, grupo de controle. em uma pesquisa estatística.
Efeito Placebo, Estudo Cego e Estudo • Compreender a técnica de captura-recaptura para o cálculo de estimativas para o tamanho de
Duplo-Cego uma população.
• Compreender o processo e protocolos em pesquisas clínicas (variáveis de confusão, grupos de
tratamento e controle, efeito placebo, estudos cego e duplo-cego).
1ª Série - Área: Tratamento da Informação
2.1.Variáveis estatísticas: quantitativas x • Reconhecer que uma questão estatística antecipa variabilidade nos dados referentes à questão
qualitativas, discretas x contínuas (por exemplo, “Qual é a minha idade?” não é uma questão estatística, mas “Quais são as idades
2.2.Tabelas de frequência, frequências dos estudantes da minha escola?” é uma questão estatística, pois ela antecipa variabilidade nas
absolutas e frequências relativas idades dos alunos).
2.3.Pictogramas, diagramas de barra, diagramas • Reconhecer e identificar variáveis quantitativas e qualitativas.
de setores circulares, diagramas de pontos, • Entender que um conjunto de dados coletados para responder uma questão estatística tem
diagramas de ramo e folhas, histogramas uma distribuição que poder ser descrita numericamente e graficamente.
• Ser capaz de organizar dados em tabelas de frequência e em diferentes representações gráficas
(pictogramas, diagramas de barra, diagramas de setores circulares, diagramas de pontos,
diagramas de ramo e folhas, histogramas).
• Comparar a adequação dos diferentes métodos de organização e apresentação de dados em
contextos do mundo real.
• Reconhecer em exemplos da mídia usos adequados e inadequados de representações gráficas.
• Reconhecer dados discrepantes.
• Ser capaz de comparar dois diagramas de ramo e folhas diferentes colocados lado a lado.
1.1. Outras funções reais: polinomiais, função • Reconhecer algebricamente e graficamente O estudo dessas funções não deve ser
f ( x ) = x função f ( x ) = 1x ; funções polinomiais, a f ( x ) = x , função aprofundando, porém ressalta-se a importante
1.1.Funções definidas por partes (função de se conhecer seus gráficos. Deve privilegiar
f ( x ) = 1x ;
modular). a utilização de ambiente virtual na construção
• Compreender a ideia de função
dos gráficos.
representada algebricamente por múltiplas
expressões (funções por partes);
• Representar graficamente uma função por
partes;
• Entender a função modular como uma
função por partes.
2ª Série - Área: Números e Funçôes
2.1.Função Exponencial • Identificar uma função exponencial a partir da sua representação algébrica ou geométrica;
2.2.Equações Exponenciais • Representar graficamente funções exponenciais;
2.3.Função Logarítmica • Obter a representação algébrica de uma função exponencial a partir da sua representação
2.4.Equações Logarítmicas gráfica;
• Identificar uma função logarítmica a partir da sua representação algébrica ou geométrica;
• Representar graficamente funções logarítmicas;
• Reconhecer a função logarítmica como função inversa da função exponencial;
• Resolver problemas que envolvam funções exponenciais e logarítmicas.
3.1.Equações e Sistemas Lineares • Reconhecer se um trio ordenado é solução de um sistema de equações lineares;
• Resolver um sistema de equações lineares com duas e três variáveis por escalonamento;
• Interpretar geometricamente o resultado de um sistema de equações lineares com duas
incógnitas;
• Resolver problemas que possam ser modelados por um sistema de equações lineares.
2ª Série
ÁREA: MATEMÁTICA DISCRETA
1. Matemática Financeira
1.1.Acréscimos e descontos percentuais • Determinar o valor final de uma grandeza • No ensino de juros compostos e da
1.2.Taxas de Juros que sofreu variação percentual de uma Matemática Financeira como um todo,
1.3.Valor Presente e Valor Futuro taxa i (produto por 1+i e 1-i); pode-se evitar o uso excessivo de fórmulas
1.4.Juros Compostos • Determinar a taxa de variação percentual caso o aluno adquira a habilidade de
1.5.Taxas Equivalentes de uma grandeza que sofreu acréscimo ou resolver problemas com o diagrama de
1.6.Juros Simples desconto; flechas montando a chamada equação de
1.7.Séries Uniformes • Determinar a taxa de juros de um valor, com foco numa determinada época.
1.8.Sistemas de Amortização empréstimo relacionada ao período; • O conceito de juros simples é raramente
• Resolver problemas envolvendo utilizado em situações reais e, portanto,
equivalência de capitais; deve-se abolir a prática de propor aos
• Resolver problemas envolvendo juros alunos exemplos e exercícios artificiais de
compostos e amortizações; empréstimos a juros simples. A exceção
• Determinar taxas de juros equivalentes e reside no cálculo de juros em que o prazo
taxas de juros proporcionais; é menor que a unidade de tempo adotada,
• Aplicar o conceito de juros simples a em particular, no cálculo dos juros de mora.
situações em que o prazo é menor que Uma boa forma de visualizar o motivo pelo
unidade; qual isso acontece, é comparar os gráficos de
• Resolver problemas envolvendo séries montantes dos juros simples e compostos
uniformes; (função afim e exponencial), onde se pode
• Construir tabelas de amortização nos verificar a vantagem de adotar essa prática
sistemas Price e SAC. para o detentor do capital.
• Na medida do possível, o ensino
da Matemática Financeira deve ser
acompanhado do uso de calculadoras
financeiras e/ou planilhas eletrônicas. Tal
prática aproxima o aluno das aplicações
desses conceitos no mundo real.
2ª Série - Área: Matemática Discreta
2. Técnicas de Contagem
1.1.Perímetro de polígonos semelhantes • Compreender o conceito de perímetro de 1. Recordar o conceito de razão de semelhança
1.2.Conceito geral de área um polígono. entre duas figuras semelhantes.
1.3.Áreas de figuras semelhantes • Identificar a razão de semelhança de 2. O conceito geral de área não é fácil, mas
polígonos semelhantes. precisa ser explicado com calma. O fato de
• Reconhecer que a razão entre os perímetros colocar retângulos ou triângulos no interior
de polígonos semelhantes é a razão de de uma figura, e aumentando seu número
semelhança. é a primeira oportunidade para abordar o
• Compreender o conceito geral de área de conceito de limite, ainda de forma muito
uma figura plana. intuitiva.
• Saber demonstrar que a razão entre as
áreas de dois triângulos semelhantes é o
quadrado da razão de semelhança.
• Reconhecer que a razão entre as áreas de
figuras semelhantes é o quadrado da razão
de semelhança.
2. Círculo
1.3.Perímetro de polígonos semelhantes • Identificar os ângulos central e inscrito e 1. Demonstrar que a medida do ângulo
1.4.Conceito geral de área conhecer a relação entre os que subtendem inscrito é igual à metade da medida do
1.5.Áreas de figuras semelhantes um mesmo arco. ângulo central que subtende o mesmo arco.
• Conhecer a razão entre o comprimento 2. A razão entre o comprimento de uma
de uma circunferência e seu diâmetro (o circunferência e seu diâmetro é a mesma
número pi). para todas as circunferências. Enfatizar e
• Conhecer a demonstração do teorema das explicar.
cordas usando semelhança de triângulos. 3. O teorema das cordas deve ser demonstrado
• Resolver problemas simples envolvendo o pois essa demonstração é simples e
teorema das cordas. envolve dois argumentos importantes;
• Identificar a área do círculo como limite das os ângulos inscritos e a semelhança de
áreas dos polígonos regulares inscritos. triângulos. Entretanto, as aplicações devem
• Calcular a área do círculo. ser simples. Não se deve complicar aqui.
• Calcular as áreas do setor e do segmento 4. Explicar o conceito de limite calculando
circular. com algum recurso computacional as áreas
de polígonos regulares inscritos em uma
circunferência com número crescente de
lados.
5. A passagem ao limite do perímetro
do polígono para o comprimento da
circunferência deve ser feita de forma
intuitiva, sem formalizações (do apótema
para o raio também).
2ª Série - Área: Geometria
3.1.Elementos primitivos e alguns axiomas • Compreender a existência de objetos que 1. A apresentação dos axiomas não deve ser
3.2.Posições relativas entre pontos retas e não podem ser definidos e afirmações formal nem exagerada. Os alunos deverão
planos adotadas como verdadeiras compreender a necessidade de adotar
3.3.Paralelismo e perpendicularismo • Identificar pertinência de um ponto em esses fatos iniciais.
3.4.Projeções, Distâncias e ângulos relação à uma reta ou um plano 2. Os símbolos utilizados nos Conjuntos
• Identificar retas concorrentes paralelas e devem ser utilizados com o mesmo
reversas. significado.
• Identificar planos paralelos e secantes. 3. Algum teorema deve ser demonstrado
• Conhecer as condições de paralelismo para que o aluno entenda a diferença entre
entre reta e plano e entre dois planos. axioma e teorema. Deve ser enfatizado que
• Reconhecer reta e plano perpendiculares. no ensino médio não se pode demonstrar
• Conhecer o teorema fundamental de tudo, mas tudo (além dos axiomas) pode
perpendicularismo entre reta e plano. ser demonstrado.
• Reconhecer planos perpendiculares. 4. As relações de pontos retas e planos,
• Conhecer o significado de distância entre paralelismo e perpendicularismo devem
dois pontos, distância de ponto a reta, ser ilustradas com objetos concretos e
distância de ponto a plano bem como utilizando o interior da sala de aula.
distância entre duas retas paralelas e entre 5. A projeção de um objeto sobre um plano
dois planos paralelos. horizontal pode ser associada à sombra do
• Conhecer o significado de projeção objeto quando o sol está a pino.
ortogonal de um objeto sobre um plano.
• Conhecer o significado de ângulo entre
duas retas reversas, de ângulo entre uma
reta e um plano e do ângulo entre dois
planos.
• Identificar retas ortogonais.
1.1.Medidas de posição: moda, média e • Entender que um conjunto de dados coletados para responder uma questão estatística tem
mediana uma distribuição que pode ser resumida por medidas de posição e dispersão.
1.2.Quartis e percentis • Saber identificar a moda.
1.3.Medidas de dispersão: amplitude, desvio • Saber calcular medidas de posição (moda, média e mediana).
médio absoluto, desvio padrão, amplitude • Reconhecer o uso apropriado ou não de medidas de posição em vários contextos do mundo
interquartílica, coeficiente de variação real.
1.4.Boxplot e o resumo dos cinco números • Reconhecer o efeito de dados discrepantes na média e na mediana.
• Saber calcular e interpretar quartais e percentis.
• Saber calcular medidas de dispersão (amplitude, amplitude interquartílica, desvio padrão)
• Reconhecer em exemplos da mídia usos adequados e inadequados de medidas de posição e
dispersão.
• Saber calcular o resumo dos cinco números e construir o respectivo boxplot.
• Ser capaz de comparar boxplots diferentes colocados lado a lado.
• Reconhecer que uma medida de posição para um conjunto de dados quantitativos resume
todos os seus valores por meio de um único número e que uma medida de dispersão descreve
como estes valores variam com relação a um único número.
• Usar medidas de posição e dispersão de amostras aleatórias para obter inferências informais
sobre duas populações (por exemplo, decidir se as palavras em um capítulo de um livro de
ciências do Ensino Médio são em geral mais longas do que as palavras de um capítulo de um
livro de ciências do Ensino Fundamental)
• Reconhecer dados discrepantes.
1. Funções Trigonométricas
2. Desigualdades e Médias
2.1.Médias Aritmética, Ponderada, Harmônica • Calcular a média aritmética, a média ponderada, a média harmônica e a média geométrica;
e Geométrica • Estabelecer a desigualdades entre as médias;
2.2.Desigualdade de médias na resolução de • Resolver problemas utilizando a desigualdade entre as médias.
problemas
1. Probabilidade
1. Poliedros
2. Áreas e volumes
2.1.Área de um poliedro • Identificar a área de um poliedro como a 1. Enfatizar que a unidade de volume é o cubo
2.2.Definição de volume soma das áreas de todas as suas faces. de aresta 1.
2.3.Volume do paralelepípedo retângulo • Estabelecer o conceito de volume. 2. Medir o volume de um sólido significa
2.4.Princípio de Cavalieri • Reconhecer diversas unidades de volume. determinar quantas vezes a unidade
2.5.Volume do prisma • Saber calcular a área de um paralelepípedo de volume cabe dentro dele. Enfatizar
2.6.Volume da pirâmide retângulo. a dificuldade que isso representa para
2.7.Construção dos sólidos redondos • Saber calcular o volume de um prisma objetos reais.
(cilindro, cone, esfera). Sólidos de revolução. simples. 3. 3O volume do paralelepípedo retângulo
2.8.Volumes dos sólidos redondos • Conhecer a relação entre o volume do deve ser mostrado quando as medidas
2.9.Áreas dos sólidos redondos prisma triangular e o volume do tetraedro das arestas são números racionais. O fato
de mesma base e mesma altura que o de que o volume é igual ao produto das
prisma. arestas mesmo que elas tenham medidas
• Saber calcular o volume de uma pirâmide reais quaisquer não é acessível aos alunos
simples. do ensino médio, mas essa fato deve ser
• Reconhecer cilindros, cones e a esfera. citado.
• Reconhecer os sólidos de revolução. 4. Cortar uma pirâmide por um plano paralelo
• Conhecer os volumes dos sólidos redondos à base. A razão entre as distâncias do
deduzidos a partir do princípio de Cavalieri. vértice da pirâmide aos planos da seção e
• Reconhecer de forma intuitiva o significado da base é k. Observar que a razão entre as
das áreas dos sólidos redondos. áreas da seção e da base é k2. Esse fato é
• Saber calcular as áreas dos sólidos fundamental se o professor quiser mostrar
redondos. que duas pirâmide de mesma base e mesma
altura têm mesmo volume (via Cavalieri).
5. A construção de cilindros e cones deve se
restringir aos casos mais simples e usuais.
6. Identificar os cilindros e cones simples
como sólidos de revolução.
3ª Série - Área: Geometria
3. Geometria Analítica
3.1.O método das coordenadas • Identificar a posição de um ponto no plano 1. Não se deve criar dificuldades artificiais.
3.2.Distância entre dois pontos cartesiano. Os itens sobre coordenadas e pontos
3.3.Pontos colineares • Calcular a distância entre dois pontos colineares devem ser apresentados de
3.4.Equação da reta dados. forma simples.
3.5.Equação da circunferência • Reconhecer pontos colineares. 2. A equação da reta deve ser apresentada nas
• Saber dividir um segmento, internamente formas geral e reduzida. Não é necessário
ou externamente em uma razão. apresentar muitas outras.
• Conhecer as formas usuais de apresentação 3. O coeficiente angular é importante. Se
da equação da reta. o professor tiver tempo, poderá mostrar
• Identificar o coeficiente angular de uma como se calcular um ângulo em função da
reta. sua tangente.
• Reconhecer o significado da interseção de 4. Enfatizar que a interseção de retas está
duas retas. diretamente ligada à solução dos sistemas
• Identificar retas paralelas e perpendiculares. lineares 2x2.
• Identificar a equação de uma circunferência. 5. Dada a equação desenvolvida da
• Identificar o centro e o raio de uma circunferência a determinação do centro
circunferência. e do raio deve ser feita através do
• Identificar a posição relativa de duas “completamento” de quadrados. Não
circunferências. devem ser dadas fórmulas para isso.
• Saber intersectar uma reta e uma 6. Para a interseção de uma reta com uma
circunferência ou duas circunferências. circunferência, o sistema das duas equações
• Identificar a tangência entre reta e leva a uma equação do segundo grau, cujas
circunferência. propriedades devem ser recordadas.
1.1.Diagramas de dispersão e • Construir e interpretar diagramas de dispersão de medidas bivariadas Os coeficientes da reta de
tabelas de dupla entrada para investigar padrões de associação entre duas quantidades. Descrever regressão linear pelo critério dos
1.2.Associação, regressão e padrões tais como dados discrepantes, espalhamento, associação positiva mínimos quadrados podem ser
correlação ou negativa, associação linear e não linear. deduzidos sem o uso de cálculo
• Reconhecer variáveis de resposta e variáveis explanatórias. diferencial ou álgebra linear,
• Reconhecer que uma associação observada entre duas variáveis não apenas com o uso da teoria de
necessariamente significa que existe uma relação de causalidade entre funções quadráticas de uma
elas. variável.
• Modelar uma relação linear por meio de uma reta de regressão linear
calculada pelo critério dos mínimos quadrados.
• Calcular e interpretar o coeficiente de correlação para quantificar a
intensidade de uma associação linear.
• Usar a equação de um modelo de regressão linear para resolver problemas
contextualizados (por exemplo, em um modelo linear y = ax + b para um
experimento em biologia, interpretar a = 1,5cm/h com o significado de que
uma hora adicional de sol diariamente está associado com um acréscimo
de 1,5 cm na altura de uma planta adulta).
• Distinguir interpolação e extrapolação ao usar modelos de regressão para
fazer predições e reconhecer os perigos em potencial da extrapolação.
• Construir e interpretar tabelas de dupla entrada para duas variáveis
qualitativas coletadas de um mesmo problema.
• Entender que padrões de associação também podem ser vistos em dados
quantitativos bivariados por meio de frequência e frequências relativas
em uma tabela de dupla entrada.
• Entender o processo de investigação estatística para responder questões
que envolvam identificar, analisar e descrever associações entre duas
variáveis quantitativas ou qualitativas (Existe uma associação entre
atitude para a pena de morte (concordar, sem opinião, discordar) e gênero
(masculino, feminino)? Existe uma associação entre altura e comprimento
do pé?).
1. Taxas de Variação
2.1.Função Secante, Cossecante e Cotangente • Identificar secante, cossecante e cotangente como inverso do seno, cosseno e tangente,
2.2.Funções Trigonométricas Inversas respectivamente;
• Reconhecer o gráfico das funções secante, cossecante e cotangente;
• Identificar domínio, imagem, extremos locais, paridade, zeros das funções secante, cossecante
e cotangente;
• Simplificar expressões trigonométricas que envolvam secante, cossecante e cotangente;
• Resolver equações trigonométricas envolvendo todas as funções trigonométricas;
• Identificar as funções trigonométricas inversas: arco-seno, arco-cosseno e arco-tangente;
• Reconhecer os gráficos das funções arco-seno, arco-cosseno e arco-tangente.
3. Números Complexos
4. Noções de Matrizes
1.1.Propriedades da área do triângulo • Reconhecer que dois triângulos de mesma 1. Demonstrar novamente fatos conhecidos
1.2.Demonstrações usando áreas base e mesma altura têm mesma área. com o argumento da área.
• Reconhecer que se dois triângulos têm 2. Demonstrar o teorema da bissetriz.
mesma altura, então a razão entre suas 3. Demonstrar a fórmula do sen(2x).
áreas é igual à razão entre suas bases.
• Reconhecer que se dois triângulos têm
mesma base, então a razão entre suas áreas
é igual à razão entre suas alturas.
• Saber que a razão entre as áreas de dois
triângulos semelhantes é o quadrado da
razão de semelhança.
2. Vetores no plano
2.1.Definição • Reconhecer um vetor como um segmento 1. Os tópicos sobre vetores devem estar
2.2.Módulo e operações orientado. associados e integrados à Geometria
2.3.Produto escalar, ângulo entre dois vetores • Identificar vetores iguais. Analítica, fornecendo soluções mais rápidas
• Conhecer as operação de adição de diversos e elegantes para diversos problemas.
vetores e subtração de dois vetores.
• Conhecer o significado de multiplicação de
um vetor por um número real.
• Conhecer o significado do módulo de um
vetor e saber calcular seu valor.
• Utilizar o conceito de vetor em Geometria
Analítica.
• Saber calcular um ângulo no plano
cartesiano utilizando vetores.
Temas Suplementares - Geometria
3. Transformações geométricas
3.1.Translação • Conhecer a translação de uma figura como função dada por um vetor.
3.2.Simetria em relação a uma reta • Conhecer a simetria em relação a uma reta como uma função no plano.
3.3.Rotação • Identificar figuras que possuem eixo (ou eixos) de simetria.
3.4.Homotetia • Conhecer a rotação como uma função no plano.
• Identificar figuras que possuem simetria de rotação.
• Conhecer a homotetia como função no plano e no espaço.
• Conhecer o significado da razão de homotetia.
2. Aritmética
RECOMENDAÇÕES GERAIS
1. A necessidade de dados: reconhecer a necessidade de fundamentar decisões pessoais em evidências (dados) e os perigos inerentes em se tomar
decisões usando hipóteses que não são garantidas pela evidência.
2. A importância na aquisição de dados: reconhecer que é difícil e toma-se muito tempo formular questões e conseguir dados de boa qualidade que
realmente contribuam para o estudo do problema.
3. A onipresença da variabilidade: reconhecer que variabilidade é ubíqua. Ela é a essência da estatística com uma disciplina e, para ser melhor
percebida, ela deve ser experimentada.
Temas Suplementares - Tratamento da Informação
REFERÊNCIAS:
• ACARA (Australian Curriculum Assessment and Reporting Authority).
The Australian Curriculum: Essential Mathematics, General Mathematics,
Mathematical Methods and Specialist Mathematics. 2015.
• Common Core State Standards for Mathematics, USA.
• Guidelines for Assessment and Instruction in Statistics Education (GAISE)
Report: A Pre-K–12 Curriculum Framework, 2005.
• Carmen Batanero, Gail Burrill, Chris Reading. Teaching Statistics in School
Mathematics-Challenges for Teaching and Teacher Education - A Joint ICMI/
IASE Study: The 18th ICMI Study, Springer-Verlag, 2011.
• Joan B. Garfield, Dani Ben-Zvi. Developing Students’ Statistical Reasoning
Connecting Research and Teaching Practice. Springer-Verlag, 2008.
• Pátria Educadora: a qualificação do ensino básico como obra de construção
nacional, Secretaria de Assuntos Estratégicos, Brasil, 2015.
• Carneiro, Mário; Spira. Michel; Sabatucci, Jorge. CBC – Matemática Ensino
Fundamental e Médio. Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais,
• PCN+ Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias,
MEC.
• PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais [PCN] para a área de Matemática
no ensino fundamental (www.mec.gov.br/sef/estruct2/pcn/pdf/matematica.
pdf)
• LIMA, E. L et al. A Matemática do Ensino Médio. Sociedade Brasileira de
Matemática (SBM) Coleção do Professor de Matemática, Três volumes.
• LIMA, Elon Lages. Meu professor de Matemática. Sociedade Brasileira de
Matemática( SBM).Col. do Professor de Matemática.
• MORGADO, A.C.; WAGNER, E.; ZANI, S.C. Progressões e Matemática
Financeira. 5 ed. Rio de Janeiro: SBM, 2011.
• MORGADO, A.C.; et al. Análise Combinatória e Probabilidade. Rio de Janeiro:
SBM.