Eletrolise
Eletrolise
PESQUISA
ELETRÓLISE - PILHAS
JUNDIAÍ - SP
2022
Definição de eletroquímica:
A eletroquímica é um dos ramos da físico-química, que estuda as reações que
envolvem transferência de elétrons para a transformação de energia química em
energia elétrica e vice-versa.
Células eletroquímicas:
Pilha de Daniell:
A pilha de Daniell é composta de uma placa de zinco e uma solução de ZnSO4 de
concentração 1mol/L imersa em um recipiente de vidro e uma placa de cobre em uma
solução de CuSO4 de concentração 1 mol/L. As soluções são conectadas por uma
ponte salina e uma parede porosa de barro. Fios são conectados as placas dos metais.
Reações
Após certo tempo ocorrido a reação podem se observar algumas mudanças no
processo: a placa de zinco foi oxidada, perdendo massa; a placa de cobre aumentou
de massa.
As reações ocorridas são chamas de reações de oxidorredução que ocorreram entre os
dois eletrodos. O zinco por ser um metal mais reativo que o cobre transfere seus
elétrons por meio do fio condutor, ou seja, ele sofre oxidação, tornando-se o polo
negativo da pilha chamado de ânodo. O zinco metálico foi consumido transformando-se
em cátions de zinco. A reação que ocorre no outro eletrodo constituído por cobre é o
ganho de elétrons proveniente do zinco, transformando-se em cobre metálico ou seja ,
está sofrendo redução, essa lado positivo chama-se cátodo.
Semirreação do ânodo: Zn ↔ Zn ( s) + 2 e-
2+
(aq)
Sabemos que para que haja uma corrente elétrica é necessário um fluxo de elétrons,
entretanto esse fluxo é ordenado e apresenta um sentido convencionado. A convenção
propõe que os elétrons circulam do eletrodo de maior potencial de oxidação para o de
menor potencial de oxidação. No caso da pilha de Daniell os elétrons transitam do
metal zinco para o metal cobre.
Ponte salina
A ponte salina tem como função manter constante a concentração de íons positivos e
negativos, durante o funcionamento da pilha, uma vez que sabemos que os íons
presentes na solução da pilha se alteram ao longo da reação química. Ela permite a
passagem de cátions em excesso em direção ao cátodo e a passagem dos ânions em
direção ao ânodo. A ponte salina consiste em um tubo em formato de “U”, com uma
solução de KCl, que faz a manutenção do íons em solução.
Esquema
Reações:
Ela é basicamente formada por um envoltório de zinco separado das demais espécies
químicas que compõem a pilha por meio de um papel poroso.
Esse zinco corresponde ao polo negativo da pilha ou ânodo, pois ele se oxida,
perdendo dois elétrons, segundo a semirreação abaixo:
Ânodo: Zn (s) → Zn2+ (aq) + 2 e-
Essa pilha também possui um polo positivo, o cátodo, que é uma barra de grafita
instalada no meio da pilha envolvida por dióxido de manganês (MnO2), carvão em pó
(C) e por uma pasta úmida contendo cloreto de amônio (NH4Cl), cloreto de zinco
(ZnCl2) e água (H2O).
A barra de grafita conduz os elétrons perdidos pelo zinco até o manganês, ocorrendo a
redução do dióxido de manganês (MnO2) a trióxido de manganês (Mn2O3), segundo a
semirreação a seguir:
Cátodo: 2 MnO2 + 2 NH4 1+ + 2e- → 1 Mn2O3 + 2NH3 + 1 H2O
(aq) (aq) (s) (g) (l)
Esquema
Eletrólise ígnea:
Eletrólise ígnea é uma reação química de eletrólise, isto é, a separação de elementos
químicos de um composto, feita com o eletrólito fundido, não ocorrendo sobre a
solução do eletrólito.
O processo da eletrólise ígnea é utilizado para obter metais alcalinos, alcalino terrosos
e alumínio, pois seus cátions não perdem a carga no estado líquido.
Reações:
É chamada de eletrólise ígnea aquela realizada com o eletrólito fundido. Por exemplo,
uma célula de composta por cloreto de sódio a 808 °C possui esse eletrólito fundido,
possibilitando a mobilidade dos íons Na + e Cl-. Ao fornecer uma corrente elétrica para a
célula eletrolítica, os cátions Na+ são atraídos pelo polo negativo (cátodo), onde
ganham elétrons e são descarregados. Já no polo positivo (ânodo), são atraídos e
oxidados os ânions Cl-. Tais processos são sintetizados pelas seguintes semi-reações:
Na+ + e−⟶ Na0
Eletrólise aquosa
Na eletrólise aquosa, temos um composto iônico dissolvido em água, e esse, por
dissociação ou ionização, libera seus íons na solução, possibilitando a passagem de
corrente elétrica. Além dos íons liberados pelo composto iônico, devemos levar em
consideração os íons provenientes da autoionização da água:
H2O → H+ + OH-
Por haver a necessidade da corrente elétrica para que ocorra a eletrólise, dizemos,
então, que se trata de um processo não espontâneo.
Reações:
Exemplo :Dissociação do cloreto de sódio:
NaCl(aq) → Na+(aq) + Cl-(aq)
Assim a solução passa a ter dois cátions (H + e Na+) e dois ânions (OH- e Cl-). No
entanto, apenas um cátion e um ânion sofrerão oxirredução pela descarga elétrica.
Para identificar qual dos dois será afetado, temos uma fila de prioridade, representada,
a seguir, na ordem crescente:
No cátodo, o polo negativo da cela eletrolítica, os elétrons chegam ao eletrodo e é para
onde migram os cátions presentes na solução. Portanto, é onde ocorre a descarga do
cátion H+ e sua redução, conforme a equação seguinte:
2H+ + 2e → H2(g)
No ânodo, o polo positivo da cela eletrolítica, os cátions presentes na solução sofrem a
descarga e perdem seus elétrons. Por ter prioridade de descarga sobre o OH -, o Cl-
migra para a o ânodo, onde sofre oxidação conforme a equação seguinte:
2Cl-(aq) → 2e + Cl2(g)
H2O → H+ + OH-
2H+ + 2e → H2(g)
2Cl-(aq) → 2e + Cl2(g)
Temos ainda em solução os íons Na+(aq) e OH-(aq), formando soda cáustica (NaOH), um dos produtos da reação, além do gás hidrogênio, formado
Esquema