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O impacto da puberdade na saúde mental do adolescente

A puberdade é um período de transição significativa na vida de um adolescente, caracterizado


por mudanças físicas, emocionais e sociais. Essas mudanças podem impactar a saúde mental
de diversas maneiras, e a baixa autoestima é uma das questões mais comuns enfrentadas
durante essa fase.

Saúde mental é um termo que diz sobre a qualidade cognitiva e emocional que uma pessoa
apresenta (GAINO, 2018 apud Rocha, Sales et al., 2020). A saúde mental vai além da
ausência da doença mental, envolvendo o bem-estar psíquico e desenvolvimento pessoal.

Na adolescência nessa transição da infância para a vida adulta ocorrem mudanças


significativas na vida do indivíduo, que podem afetar a saúde mental do adolescente, que
começa a mostra-se mais preocupado com as avaliações sobre ele mesmo e dos outros, medo
de rejeição, busca de autonomia, sentimentos de insatisfação e questionamentos de valores
sociais e culturais, tornando-se predisposto a comportamentos de risco, como uso/abuso de
drogas e álcool, agressividade, transtornos alimentares, o que pode vir a afetar o seu
desenvolvimento emocional e social (Rocha, Sales 2020).

Mudanças físicas:

Durante a puberdade, os adolescentes passam por transformações corporais que podem causar
insegurança. A comparação com os colegas, padrões de beleza impostos pela sociedade e a
percepção negativa do próprio corpo podem contribuir para a baixa autoestima.

Mudanças Emocionais:

As flutuações hormonais durante a puberdade podem levar a alterações de humor, ansiedade e


depressão. Os adolescentes podem ter dificuldade em lidar com essas emoções, o que pode
impactar sua autoconfiança.

Bullying e Exclusão Social:

A adolescência é um momento crucial para o desenvolvimento da identidade. Os adolescentes


podem se sentir perdidos ou confusos sobre quem são, o que pode afetar sua autoimagem e
valor pessoal.
A experiência de bullying ou exclusão social pode ter um impacto profundo na autoestima. Os
adolescentes que enfrentam bullying podem desenvolver sentimentos de inadequação e
solidão. Segundo (Cantini, 2004 apud Bandeira, Hutz et al., 2010) podemos identificar alguns
fatores de risco que podem estar associados à ocorrência do bullying, agentes como
personalidade, autoestima, dificuldades nas relações sociais, ser vitimizado na escola ou fora
dela, violência na escola ou fora dela, violência na comunidade e desajustes familiares.

Relações Interpessoais e pressão social:

Os adolescentes são frequentemente influenciados por seus pares e pela mídia. A pressão para
se encaixar em grupos sociais e atender a expectativas pode levar a sentimentos de
inadequação e baixa autoestima.

As relações com amigos, familiares e figuras de autoridade podem influenciar a autoestima.


Críticas ou falta de apoio podem contribuir para uma percepção negativa de si mesmo. Com a
globalização e a mudança do padrão estético atual, a mídia vem propagando uma imagem
corporal magra e longilínea. Para se sentirem pertencentes ao meio social e perceber uma
autoimagem positiva, os adolescentes optam pela mudança de seu comportamento alimentar
de forma drástica, e surgem muitas comparações e frustração por não conseguirem atingir a
esse padrão de beleza.

Foram identificados que as redes sociais e comunidades na internet podem influenciar o


surgimento ou agravar os TAs. Intervenções baseadas na terapia cognitivo-comportamental
demonstraram alta eficácia. Analisa-se que a importância do trabalho multidisciplinar no
tratamento desse grupo, com intervenções coerentes e assertivas, bem como o papel
fundamental da família. (Copetti, Quiroga 2018)

Segundo (Crick e Grotpeter,1995 apud et al., Bandeira e Hutz, 2010) o sexo feminino tendem
a sofrer mais com esses padrões e pressões sociais, comparado aos meninos, as meninas
tendem a se importar mais com a opinião do grupo onde está inserida e com as impressões
que causa em seus pares para formar seu autovalor, o que torna as adolescentes mais
vulneráveis aos comentários em relação à sua aparência física o que pode causar diversos
transtornos como o transtorno de ansiedade, anorexia, bulimia e a depressão.
Promoção de uma Imagem Corporal Positiva:

Trabalhar para desconstruir padrões de beleza irrealistas e valorizar a diversidade de corpos


podem ajudar os adolescentes a se sentirem mais confortáveis com a sua aparência, o apoio
emocional em casa e na escola é importante para que os adolescentes sintam segurança para
expressar suas preocupações e sentimentos.

Atividades de Desenvolvimento Pessoal:

Incentivar a participação em atividades que promovam habilidades e interesses pessoais,


como esportes, artes ou grupos de discussão, pode aumentar a confiança e a autoestima.

Terapia e Aconselhamento:

Buscar ajuda profissional pode ser extremamente benéfico para adolescentes que lutam com
baixa autoestima. A terapia pode oferecer ferramentas para lidar com inseguranças e
desenvolver uma autoimagem mais positiva.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

AVS Copetti, CV Quiroga - Revista de Psicologia da IMED, 2018 - dialnet.unirioja.es


A influência da mídia nos transtornos alimentares e na autoimagem em adolescentes
Bandeira, C. M. (2009). Bullying: Auto-Estima e diferenças de gênero. Dissertação de Mestrado, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

DOS SANTOS ROCHA, Nathália; SALES, Ana Flávia Costa. AUTOESTIMA E


SUAS IMPLICAÇÕES NA SAÚDE MENTAL DE ADOLESCENTES.
[PDF] AUTOESTIMA E SUAS IMPLICAÇÕES NA SAÚDE MENTAL DE
ADOLESCENTES

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