Didática - Aula 4

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 11

DIDÁTICA

AULA 4

Profª Virgínia Bastos Carneiro


CONVERSA INICIAL

Prezados estudantes, objetiva-se, nesta aula, mostrar um dos elementos


constitutivos da didática: o planejamento. Em processo dinâmico e articulado
com a realidade maior, o planejamento, quer seja escolar, de ensino ou de
aulas, requer do docente um olhar intelectual e científico relacionado com
necessidades e saberes do cotidiano. Finalizando, como complemento e
interação, apresentamos, no Tema 5, os quatro pilares para a educação do
século XXI, para uma reflexão a respeito da sociedade educativa, com um
pensar inclusivo. A vocês, desejo bons estudos!

TEMA 1 – O PLANEJAMENTO: AÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ESSENCIAL

O planejamento, como um dos elementos constitutivos da didática,


constitui-se uma tarefa pedagógica docente. Seu procedimento inclui fazer uma
previsão das atividades didáticas, com organização e coordenação dos
objetivos propostos, além de reformatar e adequar sua sequência no decorrer
do processo de ensino. Trata-se de um meio para a programação de ações
docentes, com exigências de pesquisas e reflexões anteriores e posteriores à
sua execução, com vistas à etapa final do ensino, que é a avaliação.
Em um contexto histórico, planejar tem lugar de destaque na
organização das atividades diárias, como gerenciador do tempo para executá-
las. Procede dessa perspectiva, de ordenar e explorar o tempo para o sucesso
da execução das atividades, que o planejamento se determina até hoje em dia.
Segundo Liblik (2012), a palavra planejar faz parte do nosso vocabulário:
“somente em 1881, com o sentido de um diagrama detalhado. Por sua vez, o
termo planejamento é posterior, já do século XX”. Em ambas, a origem é de
uma palavra latina, planus, que significava “liso, sem dificuldade”. Dessa
definição, a autora “brinca” ao dizer que tudo é aceito no papel, mas o difícil é
a execução.
Outros autores conceituam planejamento. Vejamos o entendimento de
Melo e Urbanetz (2008, p. 75): “Planejamento é uma ação sistemática do que
se pretende. E a realidade é o primeiro aspecto a ser considerado quando se

2
planeja. O entendimento do contexto real em que se encontra a disciplina, o
curso, a escola é fundamental para o desenvolvimento do trabalho”.

Crédito: Rawpixel.com/Shutterstock.

Sob o mesmo ponto de vista, Vasconcellos (2000) enfatiza o


planejamento como instrumento essencial que intervém em uma realidade para
a sua transformação. O ato de planejar é uma elaboração de estratégias no
sentido de intervenção na realidade. Assim, há que se refletir e tomar decisões
para serem colocadas em ação em um contexto político-pedagógico. Deste
modo, mediar pelo planejamento, de modo prático, teórico e metodológico,
proporciona uma ação consciente e intencional de fazer surgir, fazer acontecer,
de emergir uma disposição interior de mudança no comportamento do
estudante com relação ao conhecimento.
Segundo Luckesi (2000), planejar seria “um conjunto de ações
coordenadas visando atingir os resultados previstos de forma mais eficiente e
econômica”. As ações precisam estar claras e descritas metodologicamente,
sobretudo ao apontar intenções educativas e maneiras de avaliação que
confirmem se as intenções foram alcançadas ou não.
Em suma, o planejamento é um instrumento para a ação docente, um fio
condutor, um guia orientador sistemático e articulado da atividade educativa
com a problemática social.
Com o propósito didático de entendimento do ato de planejar, Libâneo
(2013) aponta três modalidades de planejamento, todas articuladas entre si.
São elas: o planejamento da escola ou escolar, documento mais abrangente,
que traz orientações condensadas da escola com o sistema escolar maior e
sua relação com o projeto pedagógico da escola; o planejamento de ensino,
que foca nos objetivos e ações docentes para o ano ou o semestre, dividido em
3
unidades sequencias; e o planejamento ou plano de aula, que mostra a
previsão programada e específica do conteúdo e seu desenvolvimento para
uma aula. É o que vamos trabalhar a seguir.

TEMA 2 – O PLANEJAMENTO ESCOLAR: TRABALHO DIDÁTICO-DOCENTE


EM EQUIPE

Uma escola não é somente um espaço físico, um conjunto de


profissionais ou uma reunião de alunos – trata-se de uma organização com fins
educativos, com bases em um macroplanejamento, em que estados e
municípios sistematizam ações por intermédio de secretarias. Os municípios,
por sua vez, oferecem escolas públicas ou particulares que atendem à
legislação em vigor; cada instituição estabelecerá seus documentos de acordo
com os pressupostos do MEC e outros procedimentos internos (estaduais,
municipais ou institucionais), o que acarreta um planejamento mais específico,
ou seja, o da escola.
O que acontece na escola está permeado por características
econômicas, sociais, políticas e culturais – o que significa que os elementos do
planejamento escolar (objetivos, conteúdo, métodos) estão impregnados
dessas facetas sociais. Assim, planejar reflexiva e intelectualmente implica
opções e ações conscientes e fundamentadas – um trabalho docente-didático
em equipe.
Nesse enquadramento, a escola considera o planejamento como
processo intelectual, uma vez que “é uma atividade que a realidade exige e
que, portanto, demanda pensar a totalidade em suas múltiplas relações e
determinações já que a articulação entre a realidade e o que se pretende com
a disciplina ou curso é fundamental para o processo pedagógico (Melo;
Urbanetz, 2008, p. 75).
Para a concretização do processo pedagógico, Libâneo (2013) propõe
as seguintes estruturantes para o planejamento escolar:

• assegurar a articulação entre escola e exigências sociais democráticas


por meio de diretrizes de trabalho;
• vincular postura filosófica da escola com ações docentes por meio de
objetivos, conteúdo e métodos;

4
• possibilitar um ensino de qualidade (sem improvisações e rotinas) com
racionalização e organização do trabalho docente;
• articular condições socioculturais e individuais dos alunos com objetivos
e conteúdo;
• garantir aos alunos uma unidade de trabalho docente, relacionando:
objetivos (para que ensinar), conteúdo (o que ensinar), alunos (a quem
ensinar);
• atualizar, revisitar, aperfeiçoar o planejamento, sempre que necessário.

Com esse embasamento, percebe-se o planejamento escolar,


primeiramente, como um guia de orientação prático, flexível, dinâmico; em
segundo lugar, como uma sequência progressiva, lógica; como terceiro
ponto, considera-se a objetividade, isto é, uma correspondência do
planejamento com a realidade; como quarto ponto, destaca-se a coerência
dos objetivos – gerais, específicos, conteúdo, métodos e avaliação. E,
finalmente, como quinta consideração sobre o planejamento escolar, está o
tópico flexibilidade, devido ao dinamismo e às transformações dos saberes,
às novas descobertas e a (re)produção de conhecimentos.
Entretanto, o planejamento escolar, por si só, não assegura o processo
de ensino e aprendizagem. A prática, o acúmulo de experiência docente e a
formação continuada fazem do planejamento um momento de reflexão madura
e de avaliação de sua própria atuação.

TEMA 3 – O PLANEJAMENTO DE ENSINO: INTEGRAÇÃO ENTRE ESCOLA E


CONTEXTO SOCIAL

Entende-se o plano de ensino como um roteiro organizado para o


semestre ou para o ano letivo. Como documento-base de ensino, serve de
referencial aos docentes, uma vez que evidencia os objetos das matérias ou
disciplinas e detalha com minúcia os temas e subtemas a serem trabalhados
ao longo do curso.
O planejamento de ensino recebe várias denominações: plano de
ensino, plano de curso ou programa da disciplina, plano de unidades didáticas,
entre outras. Ele é constituído de alguns elementos básicos, que devem ser
apresentados numa sequência coerente:

5
• Identificação e justificativa da disciplina;
• Objetivos gerais e específicos;
• Conteúdo;
• Metodologia;
• Avaliação;
• Ementa (para o ensino superior como definição e apresentação da
disciplina).

Crédito: Sikorka / Shutterstock.

Para justificar a disciplina, questiona-se sua importância e função no


desenvolvimento dos alunos, para que ela servirá socialmente e quais são os
objetivos pretendidos. Afinal, o que o docente quer que seus alunos aprendam?
A justificativa deverá responder a três questões: Por quê? Para quê? Como?
Será o plano de ensino que norteará o trabalho docente e facilitará o
desenvolvimento da disciplina pelos alunos.
Como orienta Libâneo (2013), a relação do conteúdo básico indicará
para que serve o que se pretende ensinar; tem como função inter-relacionar
temas de modo homogêneo a fim de torná-los “vivos” e compreensíveis na
vivência e na prática social dos alunos.
Os objetivos acabam por se moldar e definir a partir da organização dos
conteúdos. Uma vez estabelecidos, ajudam o trabalho docente na
transmissão/assimilação dos conhecimentos, na organização de um estudo
ativo e participativo, assim como na concepção de convicções e atitudes dos
alunos referentes à matéria e à realidade científica, social e humana de seus
estudos.
Para alcançar os objetivos, a metodologia será definida de acordo com
os temas e a didática mais eficiente, com o propósito de gerar assimilação ativa

6
dos conhecimentos e progressão das habilidades cognoscitivas dos alunos. É
ela que dará energia e vitalidade ao aprendizado, uma vez que articulará
objetivos e conteúdo. Ao determinar a metodologia no plano de ensino, o
docente responderá ao questionamento “Como?”. Quais atividades usarei com
meus alunos para desenvolver determinado assunto, tendo em vista este ou
aquele objetivo? Os objetivos e a matéria determinarão os procedimentos
metodológicos. A avaliação é um assunto à parte, que será estudado
separadamente.

TEMA 4 – O PLANEJAMENTO DE AULAS: ESTRATÉGIA DE MÚLTIPLAS


ESCOLHAS

Planejar aulas vem a ser o detalhamento de um plano de ensino. Os


temas do planejamento de ensino se desdobram e são sistematizados para a
realidade da sala de aula. Preparar aulas é uma ação indispensável para
orientar a atuação do professor, devendo ser aprimorada e revisada a cada
ano. A experiência acumulada e a criatividade do professor se conjugam para
uma prática constantemente renovada, a partir de novos questionamentos,
críticas e reflexões criteriosas do ensinar.
Algumas considerações precisam de atenção na elaboração de um
plano de aula, como por exemplo o tempo de duração da aula. Dificilmente
será usado apenas uma aula para o desenvolvimento de um tema. Assim, o
planejamento não é de uma aula apenas, mas de um conjunto delas, para
compor a articulação sequencial do conteúdo. De acordo com Libâneo (2013),
podemos ter o seguinte encadeamento: preparação e apresentação de
objetivos, conteúdo e tarefas: desenvolvimento da matéria nova; consolidação
(fixação, exercícios, recapitulação, sistematização); aplicação; avaliação.
Outra consideração importante é conhecer o universo no qual se vai
trabalhar, isto é, quem são os alunos, suas características e particularidades,
necessidades, nível de desenvolvimento e a relação com a realidade. Os
espaços físicos que serão utilizados e os materiais e suportes oferecidos pela
escola também precisam ser considerados.
Improvisos, repetições e falta de consistência na sequência de conteúdo
precisam a todo custo ser evitados. Entretanto, um plano de aula não deve ser
rígido e engessado a ponto de ser seguido expressamente sem alterações.
Planos de aulas precisam ser entendidos como “caminhos a serem seguidos”,
7
porém com autorização para “mudanças, ampliações e desvios de percurso”
(Liblik, 2012, p. 51).
É importante notar que cada tema a ser desenvolvido segue um
processo lógico, na forma de conceitos, problemas, projetos, formando um todo
significativo para o aluno. Também devemos considerar os objetivos gerais da
matéria para a elaboração do planejamento de aula, tendo em mente que cada
tema novo a ser trabalhado necessita da consolidação dos conhecimentos
do conteúdo anterior.
Os resultados esperados da assimilação dos conhecimentos vêm
precedidos de objetivos específicos – estipulação de suma importância, pois se
relaciona à escolha de métodos e ações de transmissão/assimilação dos
conhecimentos e maneiras de avaliação.

Crédito: Golden Sikorka/Shutterstock.

Na perspectiva metodológica, haverá, para cada assunto novo, uma


preparação e introdução do assunto; desenvolvimento e estudo ativo do
assunto; sistematização e aplicação; tarefas de casa. Em cada um desse itens
são indicados os métodos, procedimentos e materiais didáticos, isto é, o que
professor e alunos farão para alcançar os objetivos (Libâneo, 2013, p. 268).
Deve-se atentar para o fato de que o procedimento metodológico pode
ser alterado. Sua flexibilidade levará em conta o nível de assimilação dos
alunos, e a consequente alteração de tempo, para mais ou menos, para a
execução de exercícios extras, de fixação e consolidação, ou ainda de
trabalhos dirigidos, e outros.
À guisa de conclusão, o professor poderá fazer, ao final do ano, uma
autoavaliação de sua performance em sala de aula, e também de seu métodos
e procedimentos didáticos, sendo que sua condição de docente totaliza, além
de ensinar, fatores de natureza social, psicológica, emocional, cultural e

8
escolar, lembrando que a ação didática não aborda somente uma ação prática,
mas é uma disciplina que busca compreender o processo de ensino em suas
múltiplas determinações.

TEMA 5 – OS QUATRO PILARES PARA A EDUCAÇÃO DO SÉCULO XXI

Para concluir esta aula, trazemos reflexões do que se almeja para a


educação no século XXI. Ao pensar a elaboração de um planejamento, o
professor precisa levar em conta a prerrogativa da aprendizagem constante de
seus alunos, que se dará ao longo de toda a vida, a todo momento e em
qualquer lugar. Assim é que, a pedido da Unesco, o economista e político
francês Jacques Delors foi o organizador do relatório “Educação, um tesouro,
a descobrir” (1996), em que são expostos os conceitos denominados de “quatro
pilares para a educação do século XXI”.
“O conceito de educação ao longo da vida é a chave que abre as portas
do século XXI” (Delors, 2010, p. 32). Com essa introdução, Delors enfatiza o
“ensinar a pensar” e a formação continuada de inteiração de saberes. Evidencia
a necessidade de aprendizagem e formulação do conhecimento ao longo de
toda vida, por meio de comunicação e pesquisa, raciocínio lógico, elaboração
de sínteses e teorias, além de condição social e humana de independência e
autonomia. Ou seja, implica diretamente o conceito de “sociedade educativa”,
entendida como o aprender em todos os momentos, em qualquer lugar, e não
mais e somente em um ambiente formal e institucional escolar. (Delors, 2010).
A apresentação dos quatro pilares aparece dividida por uma questão
didática, muito embora não deva ter o entendimento de dissociação; todos os
desígnios dos pilares estão interligados, constituindo unidade interativa com a
finalidade de formação educacional holística do indivíduo.
Assim, os quatro pilares para a educação do futuro, de acordo com
Delors, são:

1. Aprender a conhecer: estabelece o compreender, por meio da


descoberta, da construção e da reconstrução do conhecimento. Valoriza,
desse modo, a curiosidade, a autonomia, um pensar novo e uma
evolução infinita.
2. Aprender a fazer: invoca as trocas de opiniões e saberes,
especialmente no trabalho em equipe e com espírito cooperativo.

9
Aprender a fazer considera uma série de procedimentos (e sentimentos)
a serem trabalhados, como a humildade para reelaborar conceitos, o
desprendimento para iniciativas e intuições, habilidade e flexibilidade na
comunicação com os pares e na resolução de conflitos.
3. Aprender a conviver: traz na sua essência o aprendizado da
interdependência, da valorização do próximo, da alteridade, do
relacionamento interpessoal (com os outros) e intrapessoal
(autoconhecimento);
4. Aprender a ser: concebe o desenvolvimento do sentido ético e estético,
da sensibilidade e responsabilidade pessoal, da autonomia e criticidade,
criatividade, iniciativa e potencialidades inerentes a cada indivíduo que
o levem a um crescimento integral.

A competência social do indivíduo, juntamente com habilidades


cognitivas de um “saber pensar” inclusivo, delineiam aos responsáveis pela
educação, a tarefa de renovação e o aprimoramento do conhecimento e do ser
humano.
Para finalizar, vale ressaltar que, apesar de a educação se desenvolver
ao longo da vida dos indivíduos – e de ter a conotação de “sociedade educativa”
–, constitui-se como um bem coletivo e não pode ter sua regulação pelo
“simples jogo do mercado” (Delors, 2010, p. 36). Ela representa mais que isso;
a comissão de estudos de Delors acrescentou as determinantes financeiras ao
conjunto de sistema de ensino na compreensão abrangente de teia de eventos
conectados e inter-relacionados.

NA PRÁTICA

Com base no conteúdo desta aula, discorra sobre a importância geral de


cada um dos planejamentos (escolar, de ensino e de aulas) e estabeleça uma
relação didática com os quatro pilares da educação do século XXI.

10
REFERÊNCIAS

DELORS, J. Educação, um tesouro a descobrir. Unesco, 2010. Disponível em:


<https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000109590.por>. Acesso em: 4 jun.
2019.

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2013.

LIBLIK, A. M. P. Aprender didática: Ensinar didática. Curitiba: InterSaberes,


2012.

LUCKESI, C. C. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? Revista


Pátio. Porto Alegre, ano 3, n. 12, fev./abr. 2000.

MELO, A. de; URBANETZ, S. T. Fundamentos da didática. Curitiba: Ibpex,


2008.

MIZUKAMI, M. da G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU,


1986.

VASCONCELLOS, C. S. Planejamento de ensino-aprendizagem e projeto


político pedagógico. São Paulo: Libertad, 2000.

ARTIGOS

ALENCAR, G. O planejamento como necessidade da ação docente.


Disponível em:
<http://www.bahiana.edu.br/cms/uploads/artigo%20o%20planejamento%20co
mo%20necessidade%20da%20a%c3%87%c3%83o%20docente.pdf>. Acesso
em: 4 jun. 2019.

MORAES, D. N. M. de; COMIN, M. T. S.; TONIN, G. M. Olhando para o século


XXI: a formação do professor e seu perfil profissional frente aos desafios. REI,
v. 4, n. 8, jan./jun. 2009. Disponível em:
<https://www.ideau.com.br/getulio/restrito/upload/revistasartigos/190_1.pdf>.
Acesso em: 4 jun. 2019.

SCHEWTSCHIK, A. O planejamento de aula: um instrumento de garantia de


aprendizagem. Trabalho de Conclusão de Curso (Pedagogia) – Uninter, 2007.
Disponível em:
<http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/26724_13673.pdf>. Acesso em: 4
jun. 2019.
11

Você também pode gostar