Storytelling Com Dados - Vamos Praticar! - Knaflic, Cole Nussbaumer
Storytelling Com Dados - Vamos Praticar! - Knaflic, Cole Nussbaumer
Storytelling Com Dados - Vamos Praticar! - Knaflic, Cole Nussbaumer
introdução
Vamos começar
Nunca houve na história uma ocasião em que tantas pessoas tivessem
acesso a tantos dados. Mas nossa capacidade de contar histórias com nossos
gráficos e nossas visualizações não acompanhou esse ritmo. Organizações e
indivíduos que desejam avançar devem reconhecer que tais habilidades não
são inerentes, e, portanto, devem investir em seu desenvolvimento. Com
uma abordagem cuidadosa, todos nós temos condições de contar histórias
inspiradoras e influentes com nossos dados.
Ajudar você a levar sua narrativa a partir de dados para um patamar mais
elevado me deixa bastante entusiasmada.
Vamos praticar!
capítulo um
entendendo o contexto
Um pouco de planejamento pode ir longe e levar a comunicações mais
concisas e eficazes. Descobri, em nossos workshops, que dedicamos uma
quantidade cada vez maior de tempo e discussão à primeira lição dada, que
foca no contexto. As pessoas chegam pensando — e querendo — utilizar
seu tempo para conhecer as melhores práticas de visualização de dados e se
surpreendem ao verificar que alocamos bastante desse tempo em tópicos
relacionados de forma mais geral a como planejamos nossas comunicações.
Ao pensar desde o início em nosso público, mensagem e componentes de
conteúdo, obtemos um feedback importante que nos coloca em posição
melhor para criar gráficos, apresentações ou outros materiais baseados em
dados que atenderão às necessidades de nosso público e também às nossas
próprias necessidades.
Os exercícios deste capítulo voltam-se principalmente a três aspectos
importantes do processo de planejamento:
Liderança sênior
Compradores
Comerciantes
Pessoal de Marketing
Gerentes de loja
Vendedores
Pessoal do atendimento ao cliente
Concorrentes e Clientes
No final das contas, todo mundo pode se interessar por esses dados. O que é
excelente, mas não muito útil quando se quer restringir nosso público com o
propósito de comunicação. Existem várias maneiras para tanto: sendo claros
naquilo que descobrimos, específicos sobre a ação recomendada e focados
em um determinado momento e no tomador de decisões. As respostas às
perguntas restantes ilustrarão como podemos nos concentrar nessas
maneiras de ter um público específico em mente quando nos comunicamos.
QUESTÃO 2: Se houver inconsistência nos níveis do serviço prestado nas
lojas, os seguintes públicos provavelmente se importarão mais:
Liderança sênior
Gerentes de loja
Vendedores
Pessoal do atendimento ao cliente
Liderança sênior
RH
Finanças
Gerentes de loja
Vendedores e Pessoal do atendimento ao cliente
Nesta lista é bem possível que estejam todos os públicos para tal
informação. Constatamos inconsistências com os níveis de prestação de
serviço e a necessidade de realizar treinamento. O RH precisará avaliar se
há condição de atender a essa demanda internamente ou se será necessário
trazer parceiros externos para desenvolver ou ministrar o treinamento. O
orçamento é de responsabilidade do setor de Finanças e teremos que
descobrir onde conseguir verba para isso. Será necessário obter a
aquiescência dos gerentes de loja para que seus funcionários participem do
treinamento. Os vendedores e o pessoal de atendimento ao cliente terão que
ser convencidos de que seu comportamento precisa mudar a fim de que eles
levem o treinamento a sério e prestem um serviço consistente de alta
qualidade aos clientes.
Mas nem todos esses grupos são públicos imediatos. Algumas das
comunicações ocorrerão na sequência natural do procedimento.
Para restringir mais, posso refletir sobre em que ponto estamos no tempo:
hoje. Antes de lidar com qualquer um dos itens acima, precisamos da
aprovação de que implantar o treinamento é o curso de ação correto. Uma
decisão é requerida; então, outra maneira de limitar meu público é deixar
claro o momento, bem como a quem cabe a tomada de decisão (a uma ou
mais pessoas) dentro do público mais amplo. Nesse caso, posso assumir que
o tomador de decisão final — a pessoa que dirá: “sim, vamos fazer isso,
estou disposto a liberar os recursos”; ou “não, isso não é nenhum problema,
vamos continuar a fazer as coisas como sempre fizemos” — é uma
determinada pessoa na equipe de liderança: o chefe de vendas no varejo.
Nesse exemplo, adotamos várias maneiras diferentes de restringir nosso
público-alvo para fins de comunicação. Fizemos isso:
Você pode usar essas mesmas táticas para restringir o público em seu
próprio trabalho. O Exercício 1.18 em pratique no trabalho o ajudará nisso.
Mas, antes, continuaremos a praticar juntos e voltar nossa atenção para um
recurso muito útil: a planilha da Grande Ideia.
Reveja a Grande Ideia que criou no Exercício 1.12 (se não fez, faça isso
agora!). Conclua as etapas abaixo com essa Grande Ideia em mente.
ETAPA 1: Brainstorm! Nesta primeira etapa, faça um brainstorm de quais
detalhes podem ser necessários para incluir na eventual apresentação. Anote
as ideias em uma folha de papel em branco ou em adesivos. Prepare uma
lista com ao menos 20 ideias. Para ajudar, pergunte-se: É a primeira vez que
você apresenta sua Grande Ideia a esse público? Prevê que eles responderão
favoravelmente ou não? Quão frequentemente eles viram os dados que lhes
mostrará? É uma atualização regular ou será preciso dar-lhes tempo para se
informarem sobre novos termos ou novas metodologias? Você prevê a
necessidade de obter a adesão do tomador de decisões sobre suas
recomendações? Em caso afirmativo, quais tipos de dados precisam ser
incluídos?
ETAPA 2: Edite. Examine todas as ideias que você obteve na Etapa 1.
Determine o que é essencial e o que pode ser descartado. Crie seu
storyboard ou esboço para a apresentação. Ajuda muito perguntar durante o
processo de edição e organização: tendo identificado a provável resposta de
seu público na Etapa 1, você começará com a Grande Ideia ou precisará
avançar na definição dela? Quais detalhes o público vê regularmente que
podem ser descartados? Quais detalhes são novos para o público que podem
exigir mais tempo ou dados embasando-os? Existem peças que podem ser
combinadas?
ETAPA 3: Obtenha feedback. Peça a um parceiro para completar este
exercício; depois, reúnam-se e conversem a respeito. No que seus
storyboards se assemelham? No que diferem? Caso não tenha um parceiro
que concluiu o exercício, você ainda pode falar com alguém sobre seu
plano. Que mudanças faria em seu storyboard depois de conversar sobre ele
com mais alguém? Aprendeu algo interessante?
Este exercício ajuda a garantir que todos estejam de acordo e fortaleçam sua
adesão à medida que veem os componentes de sua Grande Ideia fluindo
para a Grande Ideia principal. Esse é um processo que também pode
provocar conversas incríveis, capazes de ajudar todos a terem clareza e
confiança sobre o que precisa acontecer.
O que você está tentando mostrar? Como você pretende que seu
público use seus dados? O visual que você criou facilita isso? Quais
pontos são mais fáceis de ver? Que comparações são mais fáceis de
fazer? Que coisas são mais difíceis de fazer devido à maneira como
você está mostrando os dados?
Qual a importância dele? Trata-se de uma questão crítica ou
apenas de algo que as pessoas podem achar interessante? O que está
em jogo? É um cenário em que ser rápido e sem sofisticação é bom?
Que nível de perfeição é requerido? Que nível de precisão é
necessário?
Qual é seu público? Os dados que está apresentando a ele são
familiares ou não? Ele se encaixa em suas noções preconcebidas, ou
isso pode ser um desafio? Seu público já tem uma expectativa
estabelecida do modo como os dados serão apresentados? Quais são
os prós e contras de seguir a norma nessa situação em comparação a
fazer algo novo ou inesperado? Quais perguntas seu público terá e
como você pode antecipar e estar preparado para abordá-las
perfeitamente?
Seu público está familiarizado com o tipo de gráfico? Sempre que
usamos algo menos familiar para nosso público, estamos
introduzindo um obstáculo: temos que fazer com que ele nos ouça
por tempo suficiente para lhe dizer como ler o gráfico ou fazer com
que passe tempo suficiente com ele para descobrir sozinho. Se for
este seu caso, tenha uma boa razão para isso. Esse visual permite
que o público veja facilmente algo que de outra forma seria difícil,
ou cria um novo insight que não é possível com formas mais
familiares de representar graficamente os dados? Considere também
quanto tempo quer gastar falando sobre o gráfico — quanto da
inteligência do seu público você quer que ele use tentando entender
o gráfico e os dados ali mostrados?
Como você está apresentando a informação? Estará lá
pessoalmente para falar sobre os dados, definir o contexto e
responder a perguntas, ou está enviando algo que precisa ser
processado por conta própria? Especialmente quando não estiver lá,
você precisa tomar providências que deixem claro para seu público o
que o gráfico representa, como lê-lo e de que modo deseja que eles
processem seus dados.
focalize a atenção
Para qual ponto você quer que seu público olhe? Uma pergunta simples,
mas que frequentemente não levamos muito a sério quando estamos criando
gráficos e as páginas em que são exibidos. Podemos agir com essa intenção
utilizando nossos recursos visuais para deixar claro para o público onde
devem prestar atenção e em que ordem geral. Isso pode ser feito usando
atributos pré-atentivos — tais como cor, tamanho e posição —
estrategicamente. Nem todos veem a mesma coisa ao analisar os dados,
porém, ao ser criterioso nas etapas de design você pode ajudar seu público a
se concentrar nas coisas certas.
Vamos praticar focalize a atenção!
Antes, revisaremos as principais lições do Capítulo 4 do SCD.
Exercício 4.1: para onde seus olhos são
atraídos?
Costumo usar uma estratégia simples para descobrir se estou dirigindo a
atenção do público de forma eficaz: o teste “Para onde seus olhos são
atraídos?”. É fácil de fazer: crie seu gráfico ou slide, feche os olhos ou
desvie o olhar. Olhe de volta e anote que ponto seus olhos veem primeiro.
Provavelmente, é o lugar onde os olhos do público vão pousar também.
Você pode se valer desse método para testar se está direcionando a atenção
da maneira certa e fazer os ajustes necessários.
Vamos praticar esse teste com algumas imagens e discutir as implicações
quando estamos nos comunicando com dados.
Em cada foto que se segue, feche os olhos um instante, depois os abra e
olhe-as de novo, prestando atenção aonde eles vão primeiro. Por que
isso, você pergunta. O que pode aprender com esse exercício que seja
aplicável às suas visualizações de dados? Escreva algumas frases ou
parágrafos curtos para cada foto.
FIGURA 4.1a Para onde seus olhos são atraídos?
FIGURA 4.3d Cubra tudo que não deseja destacar com caixas brancas
transparentes
Dependendo da forma dos dados, pode ser necessário usar várias caixas ou
outros formatos para cobrir totalmente. Olhando atentamente para a Figura
4.3d, percebe-se que não fiz um trabalho perfeito: perto do ponto onde as
linhas se sobrepõem no meio do gráfico, a linha Orgânica não foi
completamente coberta. A Figura 4.3e descreve minhas várias caixas
brancas transparentes (algumas delas giradas para melhor ajustar os dados)
em preto para que você possa ver a manipulação exigida, às vezes, para que
isso funcione bem.
FIGURA 4.8 Como podemos focar a atenção nos postos de saúde acima
da média?
Para ir um passo além, baixe os dados e pratique em sua ferramenta a
aplicação das várias maneiras que listou para direcionar a atenção.
Exercício 4.9: para onde seus olhos são
atraídos?
Seus olhos e sua atenção são bons procuradores de seu público. Após criar
um gráfico ou slide, feche os olhos ou desvie o olhar. Olhe de volta e note
onde seus olhos pousam primeiro. Isso é consistente com o ponto onde
deseja que o público concentre sua atenção em primeiro lugar? Se não, que
mudanças faria para obter isso? Considere como está usando atributos pré-
atentivos com moderação, tanto para direcionar a atenção quanto para criar
uma hierarquia visual.
Reconheça, porém, que como foi você o autor, já sabe coisas sobre os dados
e está predisposto a se concentrar em certos aspectos de maneiras que seu
público não pode. Diante disso, após praticar o teste “Para onde seus olhos
são atraídos?” e iterado conforme necessário para ficar satisfeito com o
resultado, peça ajuda a um amigo ou colega. Mostre-lhe seu gráfico ou slide
e pergunte para que ponto os olhos dele vão primeiro. É para o lugar que
você quer? Use essas informações para continuar a iterar à medida que for
necessário.
Além do ponto que os olhos dele veem primeiro, faça com que essa pessoa
fale sobre como processa as informações. Onde ela presta atenção primeiro?
E depois disso? E em seguida? Que perguntas ela tem? Que observações
faz? Entender isso de alguém que não está tão próximo dos dados e
informações constitui-se em fonte relevante de percepções sobre o que está
funcionando e se, e como, você pode fazer alterações que levem seu público
a saber qual ponto procurar e como processar as informações que você
coloca na frente dele.
CENÁRIO 2:
CENÁRIO 3:
Tensão: Dúvida sobre o que é mais importante: eficiência ou
qualidade dos cuidados. A mudança desejada para encontros virtuais
está acontecendo, mas quanto mais queremos ir nessa direção?
Finalização: Use os dados em conjunto com as opiniões dos
médicos para definir metas razoáveis para o próximo ano de modo a
equilibrar adequadamente a eficiência com a qualidade do
atendimento.
Trama: O que seu público precisa saber para estar preparado para o
que você pedirá a eles? Identifique o conhecimento tácito que você
tem que seria útil para comunicar explicitamente, garantindo assim
que as pessoas estejam trabalhando com o mesmo conjunto de
suposições ou entendimento da situação.
Ação crescente: Há alguma tensão entre seu público? Como você
pode revelar essa tensão e moldá-la — no nível apropriado, dadas as
circunstâncias — para seu público?
Clímax: Qual é o ponto máximo de tensão? Falo da tensão para seu
público, não para você. Pense na Grande Ideia e transmita o que está
em jogo. Com o que seu público se importa? Como utilizar isso para
obter e manter a atenção dele?
Ação decrescente: Este talvez seja o mais impreciso dos
componentes quando se trata de aplicação em um ambiente de
negócios. O objetivo principal é não passar abruptamente do ponto
mais alto de tensão — o clímax — para a finalização. A ação
decrescente intermedeia essa transição, facilitando-a. Em nossas
histórias de dados, pode ter a forma de novos itens ou detalhamento
adicional (eis como a tensão se desenrola por produto ou região), ou
ser opções que você ponderou, soluções viáveis ou uma discussão
que você gostaria que houvesse para facilitar seu público.
Finalização: Essa é a resolução, a chamada à ação. A finalização é o
que seu público pode fazer para resolver a tensão que você trouxe à
tona. Mas, normalmente, não é tão simples quanto “Encontramos X;
portanto, você deve fazer Y”. Nossas histórias de dados costumam
ter mais nuances do que isso. A finalização pode ser uma conversa
que você deseja conduzir, dar opções para escolher ou talvez até
uma informação que você precisa do seu público para completar sua
história. Seja como for, identifique a ação que necessita que seu
público tome e como torná-la clara e atraente.
Qual gráfico ajudará meu público a entender melhor minha Grande Ideia?
Para mim, a Opção C, o gráfico de linhas padrão, por três razões principais
(embora eu com certeza precise fazer algumas alterações no design — cor e
saturação — antes de apresentá-lo). Primeira: essa visão dá contexto
histórico suficiente, necessário para meu público fundamentar o que
aconteceu e como isso afeta as expectativas. Segunda: o gráfico de linhas
faz sentido para esses dados ao longo do tempo e parecerá familiar ao
público, portanto, não haverá obstáculos para entender o gráfico. E terceira:
quero destacar em minha comunicação final a linha que indica a taxa de
diabetes em todos os centros médicos e mostrar a projeção. Esse visual,
com algumas modificações, me dará condições de fazer isso facilmente.
ETAPA 5: Restrições de tempo são uma realidade. Ocasiões em que é
preciso “apagar incêndios” acontecem, então terei de priorizar quais
mudanças posso fazer para obter o maior impacto. Em face de tais
contingências, não modificarei o layout do gráfico; em vez disso, farei
alterações em cor e uso de palavras. A Figura 7.5d mostra como isso pode
ser feito.
FIGURA 7.5d Visual completo para o pedido de “apagar incêndio” do
fim do dia
Escolhi laranja para destacar os pontos negativos: pontos onde a taxa de
diabetes é mais alta e onde ela mais aumentou. Usei o preto para vincular
meu título (“As taxas de diabetes aumentaram”) aos dados que ele descreve
(Todos). A legenda serve para expressar a tensão e também para sugerir
como o público pode resolvê-la. Escolhi o azul para acentuar o positivo:
nem tudo é ruim! Adicionei texto à direita (ligado por proximidade e
semelhança de cor aos dados que descreve) com algum contexto adicional e
para ajudar meu público a entender por que chamei a atenção desse jeito.
Em um ambiente com restrição de tempo, as considerações contextuais
feitas nas Etapas 1 e 2 têm ainda mais valor. Como eu já havia refletido
sobre elas, consegui criar o visual da Figura 7.5d em menos de 15 minutos.
ETAPA 6: As Figuras 7.5e a 7.5p mostram os materiais que eu construiria e
notas do palestrante para meu gerente apresentar esta história de dados.
Gostaria que vocês, agora, contemplassem um número alarmante: 14 mil.
Trata-se do aumento de pacientes com diabetes que teremos por ano caso a
atual tendência crescente das taxas de diabetes em nossos centros médicos
continue. Logo mais vou entrar em detalhes como chegamos a esse número,
mas lembrem-se de que nosso principal objetivo hoje é discutir se, em
virtude desse aumento previsto nas necessidades dos pacientes, devemos
considerar a contratação de mais pessoas para permanecer dentro dos
padrões de credenciamento de cuidados adequados. (Figura 7.5e)
FIGURA 7.5e Uma pergunta para refletir
Antes de mais nada, deixe-me falar sobre as tendências históricas.
Analisaremos as taxas de diabetes — expressas como uma porcentagem de
nossa base total de pacientes — por centro médico, de 2015 a 2019. (Figura
7.5f)
FIGURA 7.5o Isso implica em mais 14 mil pacientes diabéticos por ano
Também pode ser útil criar fóruns fora do trabalho para apresentar e trocar
feedback. Isso alivia a pressão, facilitando dar e receber críticas. À medida
que se acostumam a trocá-lo em um ambiente de baixo risco, as pessoas
começam a formar um hábito que pode capacitá-las melhor no ambiente de
trabalho. Essa pode ser uma abordagem particularmente inteligente se você
estiver procurando mudar a cultura em um ambiente tradicionalmente
avesso ao feedback aberto. Eis algumas ideias relacionadas a isso:
Componente Avaliação
Dê 10 minutos para esta discussão inicial com o parceiro. Circule pela sala
para responder a eventuais perguntas. Decorridos uns 5 minutos, verifique
com cada grupo se eles passaram para a segunda pessoa, para que ambos os
parceiros tenham a chance de compartilhar e obter feedback.
Após cerca de 10 minutos, oriente os participantes a trocar e fazer parceria
com outra pessoa e repita o processo de revezamento para compartilhar e
receber feedback. Novamente, cheque cada um na marca de 5 minutos para
garantir a mudança para a segunda pessoa, de modo que as duas em cada
grupo de parceiros tenham a oportunidade de compartilhar e receber
feedback. Reserve 10 minutos para essa segunda iteração de feedback do
parceiro. Em seguida, oriente os participantes a se reunirem de novo para a
discussão em grupo.
Facilitar a discussão em grupo
A discussão em grupo que você orienta depois do trabalho individual e em
parceria é importante para reforçar o conteúdo e ajudar a esclarecer
quaisquer dúvidas ou obstáculos que possam ter surgido como parte do
exercício da Grande Ideia.
A seguir, perguntas para despertar ideias (pause após cada uma delas e
deixe a conversa fluir naturalmente, ajudando a reforçar os pontos
principais abaixo):