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Trabalho DE Geografia: Cap: 11 - América Do Sul: População e Diversidade Cultural

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TRABALHO

DE

GEOGRAFIA

Cap: 11 – América do Sul: População e


diversidade cultural

Povoamento e ocupação
- Origem dos povos americanos:

Com base em pesquisas arqueológicas na Serra da Capivara, no estado do


Piauí, Área onde há grande concentração de sítios arqueológicos, a
antropóloga brasileira Niède Guidon afirma que há cerca de 50 mil anos já
havia humanos na região. No entanto, seu estudo é pouco aceito pela
comunidade científica porque a datação não foi feita com ossos, e sim com
carvão de supostas fogueiras humanas.

Pesquisa mais precisa publicada na revista científica Nature em 2012, ela foi
feita com base nos estudos genéticos de comunidades indígenas do Canadá à
Terra do Fogo ( sul da Argentina ) e indicou que a ocupação da América se deu
com grupos humanos vindos da Ásia em pelo menos três ondas migratórias
através do estreito de Bering há pouco mais de 15 mil anos, quando as águas
do mar estavam congeladas e serviram de ponte para a passagem dos
migrantes.

Composição étnica da população

- Diversidade étnica e cultural:

Como herança desse contexto histórico e das migrações que ocorreram ao


longo do Século XX, a América do Sul apresenta atualmente uma grande
diversidade étnica, com diferenças acentuadas entre os países e também entre
as regiões de um mesmo país.

Os descendentes dos vários povos americanos nativos, assim como os


afrodescendentes, deram importantes contribuições para a formação cultural
dos países latino-americanos.

Muitos povos indígenas mantiveram suas línguas, religiões e costumes,


sobretudo nas regiões andina e amazônica, na América Central e no México.
Muitos povos africanos conseguiram manter suas religiões, apesar das
perseguições, e deram importantes contribuições linguísticas, culinárias,
musicais, etc. Nos diversos países do subcontinente. Isso é muito visível no
Brasil, por exemplo.

Distribuição da população e urbanização


- Distribuição da População:
Em 2017, a América do Sul contava com 424 milhões de habitantes, com cerca
de 90% da população do subcontinente morando nas proximidades do litoral,
numa faixa de cerca de 250 quilômetros em direção ao interior, a partir tanto do
Oceano Atlântico como do Pacífico, onde se encontram as maiores
aglomerações urbanas. Portanto, nessa faixa a densidade demográfica é bem
maior.

A concentração da população no litoral teve origem no modelo colonial de


ocupação, voltado para a exploração de recursos agrícolas e minerais ( cana-
de-açúcar, algodão, cacau, café, ouro, prata e etc ) para a exportação. A saída
para o mar era essencial para a circulação das mercadorias.

Somente a partir da segunda metade do Século XX houve a ocupação


sistemática do interior da América do Sul, principalmente do Brasil, da
Argentina, da Colômbia, da Venezuela e do Peru. Isso ocorreu com o avanço
da industrialização em alguns países, a abertura de rodovias e ferrovias, a
expansão da área cultivada e a maior exploração de recursos energéticos e
minerais.

- Taxa de Urbanização e maiores cidades:

A América do Sul tinha uma taxa de urbanização de 84% em 2017, ou seja,


84% da população desse subcontinente morava em cidades.

A elevada taxa de urbanização dos países da América do Sul foi acompanhada


pelo crescimento desordenado das cidades. Atualmente, todas as grandes
cidades sul-americanas em maior ou menor grau enfrentam problemas de
ordem social e ambiental.

Muitas pessoas vivem em moradias precárias, muitas vezes sem acesso a


saneamento básico e a serviços regulares de fornecimento de energia elétrica
e internet. Geralmente situadas na periferia das cidades, distante das áreas
mais centrais e mais estruturadas ou em áreas não próprias para a ocupação,
chamadas zonas de risco, como encostas de morros, ou áreas próximas aos
cursos de água, sujeitas a alagamentos, essas comunidades também não são
atendidas de maneira satisfatória por outros serviços públicos essenciais para
uma vida digna, como saúde educação e lazer. Dessa maneira, é possível
perceber a segregação socioespacial existente nas cidades.

Indicadores sociais
- Indicadores sociais:
Os países sul-americanos são marcados por desigualdades sociais e, essa
desigualdade se materializa nas paisagens, sobretudo nas grandes cidades,
onde vive a maioria das pessoas. São portanto, desigualdades socioespaciais.

Podemos identificar as desigualdades sociais também em indicadores, como o


índice de desenvolvimento humano ( IDH ).

De forma geral, a partir da década de 1990, vários setores da economia dos


países da américa do Sul se modernizaram e os indicadores sociais
melhoraram. Contudo, a concentração de renda ainda permanece elevada e o
percentual de pessoas que vivem na pobreza ainda é alto em alguns deles.

A contínua melhora dos indicadores sociais depende de crescimento


econômico, de uma distribuição de renda mais equilibrada e de investimentos
sociais adequados. No Século XXI, de forma geral os países sul-americanos
tem apresentado crescimento econômico.

Além disso, gradativamente os governos têm aumentado os investimentos em


setores importantes como educação, saúde e proteção social. Isso tem
contribuído para reduzir a pobreza e melhorar as condições de vida de parte da
população.

Porém, é fundamental que o crescimento econômico seja ecologicamente


sustentável, ou seja, que o meio ambiente seja protegido, garantindo boas
condições de vida para a população. Os países latino-americanos ainda
investem pouco em proteção do meio ambiente.

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