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SEMIOLOGIA VETERINÁRIA I  DOENÇA: caracterizado por

alterações anatômicas, fisiológicas,


SEMIOLOGIA
bioquímicas, isoladas ou
Dividida em 03 áreas: associadas.
 SINTOMAS LOCAIS: relacionados ao
 Semiotécnica: o examinador usa órgão/região envolvida
todos os recursos para avaliar o  SINTOMAS GERAIS:
paciente, de avaliações simples a comprometimento orgânico como
exames mais complexos. todo, com prejuízo a outras
 Clínica Propedêutica: interpretação funções orgânicas.
dos dados obtidos pelos exames,  SINTOMAS PRINCIPAIS: ajudam a
raciocínio e análise para definição localizar o sistema envolvido
de diagnóstico.  SINTOMAS PATOGMÔNICOS OU
 Semiogênese: busca pela ÚNICOS: é raro e só representam
explicação dos mecanismos pelos uma determinada enfermidade
quais os sintomas aparecem e se
desenvolvem. CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS

SEMIOTÉCNICA 1) EVOLUÇÃO

Dividida em 03 áreas: INICIAIS: primeiros sintomas

 Semiologia funcional: busca TARDIOS: aparecem no período de


informações de desempenho das estabilização ou declínio da enfermidade
funções
RESIDUAIS: sequelas, quando se tem uma
 Semiologia anatômica:
aparente recuperação.
informações sobre o padrão
anatômico 2) MECANISMO DE PRODUÇÃO
 Semiologia experimental: faz
ANATÔMICOS: alteração da forma de um
experimentações para saber como
órgão/tecido
uma função específica acontece,
quando não se acha uma FUNCIONAIS: alteração na função dos
informação direta. órgãos
CONCEITOS GERAIS REFLEXOS: sintomas distantes, longe da
área de sintoma principal.
 SINTOMA: todo fenômeno
anormal, pelo qual as doenças se SÍNDROMES
revelam no animal.
 SINAL: o que pode ser notado pelo Conjunto de sintomas clínicos que afetam
examinador e também às diversos sistemas, caracterizam uma
manifestações notadas no exame determinada enfermidade ou lesão.
clínico ou físico. Diagnóstico sindrômico.
 SAÚDE: estado no qual o animal
Ex: febre
encontra, se está sadio ou não.
 Ocorrem em diversas doenças,  Anamnese incompleta
sintomas: ressecamento da boca,  Exame físico mal feito
aumento da FR e FC, perda de  Avaliação falsa ou precipitada dos
apetite, elevação de temperatura achados clínicos
(hipertermia).  Falta de domínio nos exames
físicos
DIAGNÓSTICO
 Precipitação, começar a tratar o
Observamos os sintomas + evolução, paciente antes de ter um
reconhecer a enfermidade por suas diagnóstico estabelecido.
manifestações clínicas, prognóstico.
RESOLUÇÃO DO PROBLEMA CLÍNICO
O diagnóstico é dividido em anamnese,
 Elaborar e avaliar um diagnóstico
exame físico e diagnóstico complementar.
com os dados obtidos (juntar as
 DIAGNÓSTICO NOSOLÓGICO OU informações da anamnese, exame
CLÍNICO: anamnese, exame clínico/físico e complementares).
físico/complementares.
PROGNÓSTICO
 DIAGNÓSTICO TERAPÊUTICO:
processo medicamentoso e Prever a evolução da doença e suas
resposta favorável consequências
 DIAGNÓSTICO ANATÔMICO:
modificações anatômicas (exame Considera 03 aspectos:
macroscópico)
 Perspectiva de salvar a vida (se vai
 DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO: fator
viver ou não)
que determina a doença
 Perspectiva de recuperar a saúde
 DIAGNÓSTICO HISTOPATOLÓGICO:
ou curar o animal (se tem cura ou
análise microscópica dos tecidos
tratamento)
 DIAGNÓSTICO
 Perspectiva de manter a
ANATOMOPATOLÓGICO:
capacidade funcional (
anatômico e histopatológico
 DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO Opções
 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
 Favorável: evolução satisfatória
 DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO
 Desfavorável: evolução fatal
 DIAGNÓSTICO
ELETROCARDIOGRÁFICO  Reservado: curso imprevisível
 DIAGNÓSTICO ENDOSCÓPICO TRATAMENTO OU RESOLUÇÃO
Devem ser usados vários meios de É utilizado para combate da doença,
diagnóstico realizados por meios cirúrgicos,
medicamentosos e dietéticos.
 DIAGNÓSTICO
PROVÁVEL/PRESUNTIVO: quando Pode ser:
não é possível achar o diagnóstico
exato de imediato  CASUAL: combater o que causa a
doença
ERROS NO DIAGNÓSTICO
 SINTOMÁTICO: combater apenas e) História médica pregressa (HMP)
os sintomas f) História ambiental e de manejo
 PATOGÊNICO: modificar o g) História familiar
mecanismo de desenvolvimento da
doença
 VITAL: evitar aparecer
complicações que leve o animal a
óbito

EUTANÁSIA

É uma forma de tratamento, seja por


indicação do médico veterinário e que seja
feita apenas se não houver possibilidade
de cura ao animal.

MÉTODOS GERAIS DE EXPLORAÇÃO


CLÍNICA

ETAPAS DO EXAME CLÍNICO

Busca informações para um diagnóstico


presuntivo

Todos os fatores que podem influenciar


durante a consulta: ambiente, contenção,
manipulação, interação, sistemática.

1) Identificação e histórico
3) Exame físico
Identificação do tutor e do animal, 4) Diagnóstico
histórico do animal contado pelo próprio 5) Prognóstico
tutor. 6) Tratamento

2) Anamnese geral e específica Necessário ter conhecimento, raciocínio,


visão, tato, audição, olfação, sensatez,
Identificação, espécie, raça, sexo, idade, organização e paciência.
peso, origem.
CONTENÇÃO
Geral: ambiente e rotina do animal
Não deve manipular o animal sem
Específica: o que está acontecendo com o contenção, restringe a atividade do animal.
animal para levá-lo a consulta
 CONTENÇÃO FÍSICA
a) Fonte e confiabilidade
b) Queixa principal Facilita o exame físico, não deve agir com
c) História médica recente (HMR) movimentos bruscos e precipitados,
d) Comportamento dos órgãos sempre se iniciar pela contenção mais
(revisão dos sistemas)
simples e tentar ganhar a confiança do
paciente.

 CONTENÇÃO QUÍMICA

É realizada a imobilização e redução do


stress, são feitas para exames clínicos
dolorosos ou que sejam desconfortáveis,
deve ser feito em jejum e no local que o
animal será examinado.

Em gatos a contenção é mais complicada


que em cães por serem mais ágeis, se
defendem com unhas e dentes.

Sempre deve fechar todas as portas e


janelas, pedir que o tutor retire o gato de
dentro da caixa de transporte, tente Fatores a serem considerados:
começar por carinhos na cabeça, utilizar o
 Intrínsecos: espécies, raça, estado
mínimo de contenção possível.
clínico geral, doenças existentes,
presença de dor ou desconforto,
jejum.
 Extrínsecos: local do exame, tipo
de exame, posicionamento
necessário, necessidade de
imobilidade para realização do
exame e via de administração
possível.

VIAS DE APLICAÇÃO

 Oral: líquida, comprimidos ou


drágeas. Tempo de latência entre 1
e 2h, efeito variável entre
pacientes.
 Tópica: anestésico local, pele ou
mucosas, gel, pomadas, sprays ou
colírios, ausência de ferimentos ou
inflamações, associação a sedativo Via de Aplicação: SC, IM. IV
sistêmico.
Medicação: Midazolam
 Subcutânea: absorção lenta,
período de latência é de 30 – Pode ser misturado na mesma seringa com
40min. Aplicação: região dorsal ou outros fármacos.
lateral do tórax ou abdome,
grandes volumes. Via de aplicação: via retal
 Intramuscular (IM): animais
 OPIÓIDES
agressivos, medicamentos viscosos
 AGONISTAS A2
ou de pH extremos (dor), o efeito
 ANESTESIA DISSOCIATIVA
dura menos que a subcutânea e
mais que na intravenosa, período  ANESTESIA GERAL
de latência é de 15 – 30min. MÉTODOS CLÁSSICOS
Aplicação: músculos semitendíneo
e semimembranáceo. INSPEÇÃO
 Intravenosa (IV): efeito imediato
 Nível de consciência: alerta
deve ter cuidado com a velocidade
(normal), diminuído (deprimido,
de aplicação, período de latência é
apático), aumentado (excitado)
de 15min. Aplicação: radial ou a
 Reação a estímulos: diminuída
cefálica e a safena.
(apático), ausente (coma), normal,
FÁRMACOS UTILIZADOS NA CONTENÇÃO aumentada (excitado).
QUÍMICA  Subjetivo
 Postura de locomoção (normal ou
Tranquilizantes e sedativos
anormal) – deve se observar o
 FENOTIAZÍNICOS animal em repouso e, em seguida,
em movimento.
Boa tranquilização e relaxamento  Posição quadrupedal
muscular, MPA, relaxam o pescoço e a  Decúbito
cabeça. Não analgésica, diminui o limiar  Locomoção
convulsivo, depressão ao SNC, interfere  Condição física ou corporal (obeso,
nos parâmetros vitais. sobrepeso, normal, magro,
caquético) Deve sempre se atentar
Vias de aplicação: VO, SC, IM, IV
a característica de cada raça.
Medicação: Clorpromazina e  Pelame (pelos limpos, brilhantes
levomepromazina ou eriçados e se há presença de
ectoparasitas).
 BENZODIAZEPÍNICOS  Hidratação
Efeito sedativo, miorrelaxante e  Forma abdominal (normal ou
anticonvulsivante, efeito final: excitação, abaulado)
aumenta a liberação do gaba, associar ao  Características respiratórias:
fenotiazínicos. eupneia ou dispneia, tipo
respiratório e secreção nasal.
Medicação: Diazepam  Outros: apetite, sede, defecação,
vômito, secreções, micção.
 Exame de mucosas aparentes Sons produzidos pelos órgãos
 Enfermidades próprias x sistema
PARAMETROS VITAIS
circulatório x doenças
 Frequência cardíaca
Oculopalpebrais: conjuntiva palpebral
superior, conjuntiva palpebral inferior, 3a Cães: 60 a 160
pálpebra ou membrana nictitante e
conjuntiva bulbar ou esclerótica. Gatos: 120 a 240

Nasal: secreções, lesões.  Frequência respiratória

Oral: TPC, lesões, coloração, hidratação. Cães: 18 a 36

Vulvar: tumores, coloração, secreções. Gatos: 20 a 40

Prepudal Temperatura

Anal Cães: 37,5º a 39,2º

 Coloração, ulcerações, hemorragia. Gatos: 37,8º a 39,2º


 Secreções
AVALIAÇÃO DE LINFONODOS
Uni ou bilaterais, quantidade, aspecto:
Forma
Fluido: líquido, aquoso, pouco viscoso e
TERMORREGULAÇÃO
transparente.
 Regulação da temperatura corporal
Seroso: mais denso que o fluido, mas ainda
transparente. Termostato hipotalâmico, termogênese
(produção de calor), termólise (eliminação
Catarral: mais viscoso, mais pegajoso,
de calor).
esbranquiçado.
 Alterações da temperatura
Purulento: mais denso com coloração
corporal
variável (amarelo-branquiçado, amarelo-
esverdeado). Fatores fisiológicos (corrida), parológicos
(doenças).
Sanguinolento: vermelho vivo ou
enegrecido  Endotoxinas, bactérias, vírus,
tumores, etc
SLIDE 116
 Hipertermia ≠ febre
PALPAÇÃO
Febre: aumento de temperatura +
Tato sintomas típicos da síndrome

PERCUSSÃO Hipertermia: por retenção, esforço ou


mista.
Produção de som
 Pirexia ou febre
AUSCULTAÇÃO
Hiperpirexia, hipopirexia  Anúria: não produz urina
 Alopecia: redução parcial ou total
TIPOS DE FEBRE
de pelos em uma determinada
 Contínua: pequenas variações região
diárias  Hiporexia: diminuição do apetite
 Intermitente: períodos de febre  Oligodispsia: diminuição da
alternados com períodos sem febre ingestão de água
no dia  Oligúria: pouca eliminação de urina
 Recorrente: períodos de febre  Polaciúria: vontade de urinar com
alternada por dias sem febre muita frequência, em pouca
 Remitente: oscilassões ultrapassam quantidade.
1ºC  Disquesia: dor ao defecar
 Inversa: eleva pela manhã e cai à  Tenesmo: esforço ao defecar
tarde  Bradicardia: redução da FC
 Efêmera: aparece e desaparece ao  Taquicardia: aumento da FC
longo do dia  Taquipnéia: aumento da FR
 Atípica: não se enquadra a nenhum  Bradipnéia: redução da FR
tipo acima  Disfagia: dificuldade de deglutição
 Normorexia: apetite normal
PARAMETROS  Ataxia: incoordenação motora
 Propriocepção: mecanismo de
percepção corporal
 Acromia: ausência de dor
 Buftalmia: aumento anormal do
globo ocular
 Midríase: dilatação pupilar
CLASSIFICAÇÃO
 Miose: contração pupilar
 Exoftalmia: protusão do globo
ocular
 Enoftalmia: globo ocular afundado
para dentro da órbita
 Fotofobia: hipersensibilidade à luz
ERROS NA MEDIÇÃO  Hematemese: vômito com sangue
 Melena: sangue preto ou digerido
Se o animal houver defecado recente,
nas fezes
introduzir pouco o termômetro, entrada de
 Hematoquesia: sangue vivo nas
ar no reto, próstata, tempo de
fezes
permanência inadequado.
 BID: 2 vezes ao dia
TERMOS SEMIOLÓGICOS  SID: 1 vez ao dia
 TID: 3 vezes ao dia
 Anorexia: perda de apetite  QID: 4 vezes ao dia
 Adipsia: não ingere água
 Aquesia: não defeca
 Apnéia: parada respiratória

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