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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

DE REDE ELÉCTRICA

RESPONSÁVEL: ENG.º BELCHIOR MWEHÁMA PIRES PAULO

OBRAS:
REQUALIFICAÇÕES:
- ARMAZÉM E MOAGEM;
- OFICINA E ÁREA DE ESTACIONAMENTO;
- ÁREA DE INCUBAÇÃO E DE CRIAÇÃO DE PINTOS;
- AVIÁRIO;

LOCAL: INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO VETERINÁRIA (IIV) -


BAIRRO SANTO ANTÓNIO - HUAMBO
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

O sistema eléctrico dos Edifícios do Instituto de Investigação Veterinária


(IIV), será alimentado pela rede eléctrica pública de Média Tensão (MT),
terá ligação à rede de terras e pára-raios e, terá geradores de emergência
para fazer face a situações pontuais e parciais de falha de abastecimento
eléctrico.
Existirá ainda uma rede geral de alimentação de um conjunto quadros
eléctricos principais aos quais por sua vez se ligarão os quadros das
restantes instalações, a maior parte do tipo doméstico (generalidade dos
módulos de arquitectura e outros) e alguns dos equipamentos especiais.
A rede de distribuição de energia eléctrica será enterrada.
A infra-estrutura de suporte da instalação de cabos eléctricos de
alimentação e iluminação servirá também para os cabos de sinalização e
comando das diferentes instalações, incluindo os sistemas de som.
Existirá um sistema de iluminação exterior na parte urbana do IIV e
instalações de iluminação interior em todos as edificações existentes.
As instalações interiores terão tomadas de energia de uso geral e de uso
específico.
Existirá ainda:
• Sistema de Protecção Contra Descarga Atmosféricas;
• Terra de Protecção.
Existriá ainda um sistema de supervisão com os devidos componentes
informáticos.
A empreitada é definida pelas peças escritas e desenhadas do projecto,
pelo que seja estipulado contratualmente e pelo que seja eventualmente
indicado pela Fiscalização durante a execução dos trabalhos.

Por Fiscalização entende-se o Dono de Obra, ou quem este nomeie, em


sua representação, para fiscalizar a realização dos trabalhos.

A fiscalização da obra poderá mandar retirar os materiais que não sejam


idênticos às amostras fornecidas ou que, sendo idênticos às mesmas,
tenham sofrido alterações das características mecânicas ou eléctricas por
falta de cuidado, ou por acidente de outra natureza.
Todos os materiais serão montados de acordo com as regras de arte,
tendo-se em conta não só evitar o emprego de métodos de trabalho que
possam prejudicar a qualidade dos mesmos para conseguir melhor
acabamento, tanto sob ponto de vista de eficiência de funcionamento,
como no aspecto da instalação.

A fiscalização da obra poderá mandar levantar todas as partes da


instalação que se encontrem em desacordo com as regras de arte
correntes no país.

Todos os trabalhos serão realizados em conjugação com o andamento dos


trabalhos de construção civil.

Qualquer alteração do projecto que o adjudicatário julgue conveniente,


bem como qualquer substituição de materiais propostos, carecem de
prévia aprovação da Fiscalização da obra.

1 . L I G AÇ ÃO À R E D E , A L I M E N TAÇ ÃO N O R M A L E E M E RG Ê N C I A

1.1. REDE PÚBLICA

De acordo com informação recolhida à data de elaboração do PDM do


Huambo (2011/2012), ao longo da estrada que passa no limite norte do
Instituto de Investigação Veterinária (IIV) existem, ou estão previstas,
infra-estruturas de distribuição pública de electricidade.

Segundo um Projecto da ENDE na cidade do Huambo a reabilitação da


rede de baixa tensão (BT) para média tensão (MT – 15 KV) contemplava
um cabo eléctrico de 15 kV a passar junto ao limite Oeste e Norte do
Instituto de Investigação Veterinária (IIV). As obras tiveram início em Maio
de 2011 não se tendo a certeza se na zona em causa já foram realizadas.

1.2. LIGAÇÃO À REDE PÚBLICA


A alimentação em energia eléctrica será feita por um ramal com ligação a
um Posto de Transformação PT, com eventual fecho de sela, na ligação à
rede pública.
Cada PT terá um Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT).
1.3. GRUPO GERADOR DE EMERGÊNCIA
1.3.1. Generalidades
O grupo gerador de emergência ficará instalado em compartimento
próprio.

O grupo gerador será previsto para funcionamento automático, devendo


também poder ser operado manualmente, se necessário, e ser submetido
a ensaios de funcionamento automático.

1.3.2. Características do grupo


O grupo gerador será composto de motor e gerador, acoplados
directamente, montados sobre base comum de perfilados de aço,
apresentando as seguintes características gerais:

1.3.3. Escolha do gerador de 100 kva segundo especificações do


fabricante:

O gerador de 100 kVA tem capacidade para abastecimento de energia em


grandes estruturas. Além de ser um gerador de energia a diesel, mais
resistente do que outros tipos de geradores, também é mais econômico
para ser utilizado em locais onde a energia não pode ser interrompida,
tornando-o mais econômico do que os geradores a base de gasolina, que
são menos resistentes.

APLICAÇÕES DO GERADOR DE 100 KVA


Os geradores de 100 kVA são capazes de abastecer condomínios de até 20
apartamentos, podendo ser utilizados também para outras aplicações,
como em turnos de trabalhos prolongados, obras e eventos sem
interrupções de energia.

CARACTERÍSTICAS DO GERADOR DE ENERGIA DE 100 KVA


Este modelo de gerador oferece a possibilidade de expansão do tanque de
combustível, operando com capacidade para 175 ou 300 litros e
autonomia ininterrupta de 7 a até 13 horas, quadro de comando analógico
e consumo reduzido de combustível, podendo chegar a até 23 horas sem
reabastecimento.
ESPECIFICAÇÕES DO GERADOR
- potência nominal: 100 kVA (Valor indicativo: Ajustar ao grau de
segurança de funcionamento pretendido para os diferentes tipos de
instalações considerando e que garanta, de forma segura, que o gerador
funcionará com as cargas que estão previstas para os equipamentos
efectivamente adoptados, nomeadamente, nos períodos de arranque).
- outras características, em conformidade com a a potência do
transformador:
- tipo: síncrono
- factor de potência nominal: 0.8
- número de fases: 3
- frequência: 50 Hz
- tensão nominal: 400 V, com neutro, ajustável em ±5 %
- classe de isolamento do estator: F
- classe de isolamento do rotor: F
Motor
- tipo: Diesel, a 4 tempos
- combustível: gasóleo
- velocidade nominal: 1500 rpm
- forma de arrefecimento: por água
- arranque: eléctrico, por bateria
- silenciador de escape: tipo residencial.

O gerador será auto-excitado, por sistema sem escovas, com regulação


automática de tensão.

O motor terá regulação automática de velocidade, sendo o radiador de


montagem integrada no motor.

O sistema de arranque, por bateria de chumbo de longa duração e


capacidade adequada, deverá permitir efectuar cinco tentativas de
arranque consecutivas, se necessário por o motor não arrancar. As ordens
serão emitidas com intervalos da ordem de 10 segundos.
A bateria será permanentemente mantida em carga por um carregador
autónomo, de funcionamento automático, alimentado a partir da
instalação permanente.

A montagem do grupo será feita sobre sistemas antivibratórios de forma a


minimizar a transmissão de vibrações aos edifícios.

1.3.4. Sistema de combustível


O grupo disporá de um depósito de gasóleo, em chapa de aço. Este
depósito será de montagem em parede, com a capacidade de 175 a 300
litros, sendo o enchimento feito por bomba de accionamento manual. A
capacidade prevista confere ao grupo uma autonomia de cerca de 7 a 13
horas de funcionamento à plena carga.

O reservatório de parede terá indicador visual do nível de combustível e


detecção eléctrica de nível baixo.

1.3.5. Quadro eléctrico


O grupo disporá de um quadro eléctrico de protecção e comando o qual,
além do disjuntor de protecção, tetrapolar, de corrente nominal 500 A,
equipado com relés térmicos e electromagnéticos, apresentará o seguinte
equipamento:
- amperímetros;
- voltímetro ;
- comutador de voltímetro de 7 posições;
- frequencímetro;
- amperímetro e voltímetro da bateria;
- interruptor do carregador de bateria;
- interruptor geral dos circuitos de comando;
- comutador de selecção de tipo de serviço (desligado, arranque e
paragem manuais, ensaio, funcionamento automático);
- botoneiras de arranque e paragem;
- lâmpada de sinalização por temperatura excessiva da água de
refrigeração;
- lâmpada de sinalização por falta de pressão de óleo;
- lâmpada de sinalização por temperatura excessiva do óleo de
lubrificação;
- lâmpada de sinalização de nível de combustível baixo;
- lâmpada de sinalização de tensão baixa na bateria de arranque.

Haverá uma buzina de alarme, auto-extinguível, e uma lâmpada geral de


avaria.

No quadro existirá ainda o autómato do sistema de comando bem como


os relés auxiliares necessários.

A cada uma das sinalizações ou alarmes corresponderá um contacto livre


de tensão ligado a uma régua de terminais. O quadro possibilitará, assim,
a transmissão a distância de ocorrências anormais no funcionamento do
grupo e de informações sobre o seu funcionamento.

O quadro será do tipo armário, com montagem em parede, sendo a


entrada e saída de cabos feitas por bucins.

1.3.6. Funcionamento do gerador


O grupo estará preparado para funcionamento automático em caso
de falta de tensão, o que será detectado a partir do estado do relé de
mínimo de tensão previsto no quadro geral de baixa tensão.

As ordens de arranque, comutação e paragem serão temporizadas,


com tempo ajustável localmente até 30 segundos (as duas primeiras)
e até 5 minutos (a terceira).

Em funcionamento automático o arranque processar-se-á após falta


de tensão, com a temporização fixada, tendo lugar o comando do
fecho do contactor imediatamente após a estabilização do grupo.

A comutação da alimentação do grupo para rede terá lugar após o


respectivo restabelecimento, após a temporização fixada. A paragem
do grupo processar-se-á unicamente após a temporização definida.

No caso de ensaio, será feita simulação da situação que origina o


arranque automático. O ensaio será interrompido no caso de
ocorrência de falta de tensão durante o mesmo.
1.3.7. Ventilação da sala do grupo
Serão tomadas as medidas necessárias para que a temperatura no
interior da sala do grupo gerador permita o seu funcionamento em
boas condições, devendo o seu fornecedor certificar-se das condições
locais relativamente às entradas e saídas de ar utilizáveis e indicar as
que considere para tal fim necessárias, e fornecer o equipamento
complementar adequado.

2 . A L I M E N TAÇ ÃO E D I ST R I B U I Ç ÃO D E E N E RG I A E M M .T

A alimentação de energia eléctrica de média tensão em cada PT far-se-á


por intermédio de cabos enterrados com uma corrente de 15 KV a 30 KV.

3 . A L I M E N TAÇ ÃO E D I ST R I B U I Ç ÃO D E E N E RG I A E M B .T

A alimentação de energia eléctrica em baixa tensão a todos os quadros


eléctricos principais far-se-á por intermédio de cabos enterrados, bem
como entre estes e todos os quadros eléctricos do tipo doméstico ou
específicos das instalações.

A distribuição de energia em B.T.-230/400V-50Hz dentro dos edifícios,


terá origem nos respectivos quadros (principais, domésticos ou
específicos).

4 . C A N A L I Z AÇÕ ES , C A B O S E C A I X A S D E E N F I A M E N TO DA
R E D E D E B .T.

4.1. Tubo VD
Tubo rígido de PVC com as características indicadas na NP - 1072 e no
código 5 101 100 da NP – 949.

4.2. Calha de caminho de cabos em chapa de aço


Calha aberta, perfurada, em chapa de aço perfurada galvanizada por
imersão a quente após maquinação, de perfil rectangular com abas, com
tampa, própria para transporte de cabos.

Para as calhas onde irão alojados os cabos de alimentação das entradas


dos fracções autónomas deverá ser acordado previamente junto da EDP
da necessidade de instalação de tampas e da possibilidade de nas mesmas
poderem ser instalados os cabos dos equipamentos incluídos nos serviços
comuns.

As calhas terão de possuir um sistema de fixação própria e exclusiva. Não


serão permitidas fixações de outras instalações aos elementos de suporte
das infra-estruturas eléctricas. O contrário também não será permitido.

4.3. Calha de caminho de cabos de PVC


Calha aberta, perfurada, de PVC, classe M1 (segurança contra o fogo), de
perfil rectangular, com tampa, própria para transporte de cabos.

As calhas terão de possuir um sistema de fixação própria e exclusiva. Não


serão permitidas fixações de outras instalações aos elementos de suporte
das infra-estruturas eléctricas. O contrário também não será permitido.

4.4. Calhas de chão


Calha de chão para betonilha, em chapa de aço pré-galvanizada segundo
DIn EN 10147

4.5. Cabo XV para Interior


Cabos H1 XV-R e A05 XV - R , fabricados de acordo com as normas
CENELEC.

Na travessia de cabos entre zonas corta fogo o espaço oco será obstruído
através da colocação de materiais ignífugos de modo a se evitar a
propagação de fogos e fumos de combustão.

4.6. Cabo XV para Exterior


Cabo H1 XV-R com bainha exterior preta , fabricado de acordo com as
normas CENELEC.

4.7. Cabo XG para Interior


Cabos H1 XG-R, do tipo “zero de halogéneos” e auto-extintor. Não produz
gases tóxicos nem corrosivos, nem propaga o fogo. Mantém a função
eléctrica E90 e as propriedades isolantes FE180, segundo a Norma VDE
472. fabricado de acordo com as normas CENELEC.

4.8. Cabo VAV para Exterior


Cabo de duplo isolamento, com condutores rígidos de cobre e com bainha
metálica, com bainha exterior preta, fabricado de acordo com as normas
CENELEC .

4.9. Cabo de Cobre Nu


Cabo de cobre electrolítico não isolado com as características indicadas na
NP - 404. Com um único condutor ou vários entrançados, conforme as
normas DIN 48200 e DIN 48201.

4.10. Barra de Cobre


Barra de secção rectangular em cobre electrolítico segundo VDE 021. Os
valores da intensidade máxima de corrente permanente são os indicados
em DIN 43671.

4.11. Caixas de PVC


Caixas de derivação e de aparelhagem de tipo e material equivalentes aos
da canalização em que se inserem, dotadas dos acessórios de montagem e
de ligação adequados.

As caixas de derivação serão identificadas, tanto no interior como na


tampa. A identificação corresponderá ao número do circuito.

As dimensões das caixas e dos ligadores serão de molde a garantir a boa


disposição dos ligadores e a obediência ao art. 122 do RSIUEE.

As caixas de aparelhagem onde se faça derivação terão duplo fundo e


separador.

4.12. Caixas de Chão


Caixas para instalar embebidas no pavimento, fabricadas em material
isolante ou em chapa de aço pré-galvanizada, fornecidas com tampa de
obra, incluindo tampa definitiva em aço inoxidável.

4.13. Abraçadeira de Aperto


Abraçadeira simples em PVC para suporte de cabos ou tubos por meio de
parafusos de aperto de aço inoxidável, com base fixa por parafuso e
bucha, ambos de material plástico.

4.14. Abraçadeira de fita de PVC com fivela


Abraçadeira de fita de PVC com fivela, para manter em posição cabos
instalados em posição não fixa.

4.15. Acessórios para Tubos


Uniões , batentes , boquilhas e bucins do tipo e material equivalentes aos
da tubagem em que se inserem.

4.16. Placa de Terminais


Placa com terminais de aperto por parafusos ou porcas de latão, de
acordo com a NP - 1138 ou a NP - 1143, com base em porcelana, para
montagem em caixas. Nas derivações não são permitidos ligadores do tipo
TORIX.

5 . I LU M I N AÇ ÃO I N T E R I O R

5.1. Condições Gerais


Os aparelhos de iluminação (armaduras), a fornecer e instalar,
incorporarão todos os acessórios de funcionamento e arranque e serão
fornecidos totalmente electrificados e com as lâmpadas respectivas.

As armaduras de lâmpadas fluorescentes incorporarão balastros


electrónicos.

As armaduras de iluminação terão os suportes de fixação directamente ao


tecto falso ou ao tecto e às paredes. Não será permitido a fixação destes
aparelhos a outros elementos da construção.

Nos espaços de utilização comum e de circulação haverá uma iluminação


de segurança (emergência) destinada a assegurar, em caso de falha ou
abaixamento de tensão da rede, a manutenção dos níveis luminosos
mínimos necessários à circulação dos utentes em direcção ás saídas do
edifício. Para tal serão utilizados aparelhos de iluminação do tipo blocos
autónomos com autonomia de pelo menos uma hora.

No difusor acrílico dos aparelhos de sinalização de saída será colocado o


pictograma correspondente - “SAÍDA” ou “SAÍDA DE EMERGÊNCIA”, de cor
verde e desenho normalizado.

Para inibição do arranque dos blocos autónomos, de sinalização de


“SAÍDA” e de iluminação de emergência, nos períodos em que o edifício se
encontre desocupado, serão utilizados módulos de telecomando
instalados nos quadros eléctricos (QG. E Q.0.1).

5.2. Tipo de Aparelhos de Iluminação a Instalar


A localização dos aparelhos de iluminação a instalar deve ser objecto de
um projecto de detalhe tipo dos concorrentes à adjudicação desta
empreitada.
A seguir descrevem-se algumas tipologias a considerar:
– Aparelho de iluminação de encastrar em tecto falso;
– Aparelho idêntico ao tipo A, porém incluindo Kit de Emergência com
autonomia de 1 hora;
– Aparelho de iluminação tipo downlight, de encastrar;
- Aparelho de iluminação de sobrepor, fixo na parede;
- Aparelho de iluminação exterior, estanque, IP54 e IP65, de sobrepor;
- Aparelho de iluminação de emergência, de sinalização de “Saída” e
“Saída de Emergência”, do tipo não mantido (não permanente) e do tipo
mantido.

6 . I LU M I N AÇ ÃO E X T E R I O R

6.1. Aspectos Gerais

Os aparelhos de iluminação (armaduras), a fornecer e instalar,


incorporarão todos os acessórios de funcionamento e arranque e
serão fornecidos totalmente electrificados e com as lâmpadas
respectivas.
Nos espaços de utilização comum e de circulação haverá uma
iluminação de segurança (emergência) destinada a assegurar, em
caso de falha ou abaixamento de tensão da rede, a manutenção dos
níveis luminosos mínimos necessários à circulação dos utentes em
direcção ás saídas.

6.2. Canalizações
As canalizações que atenderão os candeeiros de iluminação serão
alimentadas a partir de quadro eléctrico principal de cada zona, quadro
esse que incluirá igualmente o comando de ligar/desligar a iluminação
exterior contemplada na zona.
As canalizações (cabos VAV) serão estabelecidas enterradas em vala. Irão
instalados a uma profundidade de 0.70m, ficarão assentes sobre uma
camada de areia do rio ou terra cirandada, com cerca de 10 cm de
espessura, que os envolverá e recobertos com uma camada de igual
espessura.

As valas terão dimensões adequadas ao número de cabos e à


profundidade requerida para a sua instalação. Depois de assentes os
cabos e devidamente compactados, sobre a terra deverá ser colocada, a
uma distância de cerca de 0,20 m acima dos cabos, uma fita de material
plástico para sinalização de proximidade.

O traçado das canalizações deverá seguir o mais aproximadamente


possível as indicações das Peças Desenhadas, sendo de exigir a maior
atenção e cuidado na colocação dos cabos.

Os cabos a utilizar serão de duplo isolamento, do tipo VAV.


- Quer o número, quer a secção dos condutores, componentes dos cabos,
que fazem parte do projecto, não é permitida qualquer diminuição dos
valores indicados.

- As cores dos condutores a instalar serão as que a regulamentação oficial


exigir à data da montagem.

- Quaisquer emendas nos condutores deverão ser efectuadas no interior


das caixas de derivação, sendo essas emendas e as ligações efectuadas nas
placas de bornes.

6.3. Sistema de Protecção de Pessoas


Todos os candeeiros de iluminação exterior deverão estar ligados à terra,
através de um condutor de protecção. A natureza, constituição e secção
nominal dos condutores de protecção encontram-se especificadas.

Com o fim de melhorar a resistência de terra de cada um dos circuitos, os


respectivos condutores de terra deverão ser ligados a eléctrodos de terra
suplementares, assinalados na Peça Desenhada.

Os eléctrodos serão constituídos por varas com um mínimo de 2m de


comprimento e 5/8” de diâmetro, de aço revestido a cobre, enterradas
verticalmente no solo, por forma a que a sua parte superior não fique a
menos de 0,80 m da superfície.

A ligação do eléctrodo ao condutor de protecção far-se-á através de um


cabo de cobre do tipo VV 1x35mm² e a ligação das bainhas metálicas dos
cabos de alimentação à terra única será efectuada por trança de cobre
estanhado com 14x2 mm.

7 . A PA R E L H AG E M D E L I G AÇ ÃO E CO M A N D O E M I N STA L .
I N T E R I O R ES

7.1. Tomadas de Uso Geral


As tomadas serão, em geral, monofásicas, para 10/16A-250V, com terra,
do tipo Schuko. As características gerais deverão obedecer à NP-1260.

Nas instalações embebidas terão espelho isolante e serão fixas à caixa de


aparelhagem por parafusos.

Modelos de referência: Embebidas – Suno da Legrand, ou equivalente de


qualidade não inferior.
De Sobrepor – Plexo monobloco, IP55-IK07, da Legrand,
ou equivalente de qualidade não inferior.

7.2. Interruptores e Comutadores


Interruptores, comutadores e botões serão de 10A-250V, sendo do tipo
basculante, de embeber. Terão espelho plástico e serão fixos à caixa de
aparelhagem correspondente por parafusos.

Modelos de referência: Embebidos – Suno da Legrand, ou equivalente de


qualidade não inferior.
De Sobrepor – Plexo monobloco, IP55-IK07, da Legrand,
ou equivalente de qualidade não inferior.

7.3. Detectores de Movimento/Presença


Detector de movimentos, 230V, 50Hz, com saída por contacto NA e com
temporização e sensibilidade reguláveis, refª. 69780 da linha Plexo da
Legrand, ou equivalente de qualidade não inferior.

7.4. Quadros Eléctricos


7.4.1. Construção
Os quadros serão de chapa de aço zincor com espessura mínima de 2 mm
a qual será devidamente tratada e protegida com primário anti-corrosivo
antes de pintada com duas demãos de acabamento de cor a definir pela
Fiscalização.
Em alternativa, poderão ser de material isolante auto-extingível e não
propagador de chama, desde que garantam protecção contra acções
mecânicas não inferior à classe M7 da NP-999.

Os quadros serão do tipo adequado ao Regulamento para a classificação


dos locais em que são montados. O invólucro dos mesmos deverá
garantir-lhes, de acordo com a Norma EN 60 439, isolamento total (Classe
II).

Os quadros serão construídos em fábrica e por um quadrista certificado


pelo fabricante dos equipamentos de protecção a instalar nos mesmos, ou
por um quadrista certificado pelo fabricante dos equipamentos de
protecção e pela norma ISO 9001

Terão porta exterior com fechadura e chave, com comandos, sinalizadores


e aparelhos de medida acessíveis por rasgos ou furações feitos nas portas.

Os parafusos, porcas e anilhas a utilizar serão de ferro cadmiado e


passivado. Peças metálicas de suporte e fixação de equipamento serão
galvanizadas.

7.4.2. Barramento
O barramento será em barras de cobre dimensionadas para 2 A/mm² e
pintadas nas cores convencionais.
Haverá uma barra de terra para ligação da estrutura dos quadros e dos
condutores de protecção de todos os circuitos.

7.4.3. Cablagem
A cablagem será em condutores rígidos tipo V de secção adequada
convenientemente alinhados. O isolamento dos condutores não deverá,
em nenhuma circunstância, ser danificado, ou prejudicadas as suas
características.
As extremidades dos condutores serão identificadas com os números (se
existirem) dos bornes aonde ligam, usando-se referenciadores
apropriados.
Nos circuitos de comando deverão instalar-se ligadores (bornes) de aperto
para ligação de cabos exteriores, os quais estarão montados em calhas
galvanizadas adequadas, obedecerão à NP - 1137 e à norma do tipo de
ligador utilizado e levarão numeração em etiquetas apropriadas.

7.4.4. Diversos
Todos os equipamentos serão referenciados por etiquetas duráveis
coladas às partes fixas.
Igualmente se instalarão etiquetas duráveis para identificar exteriormente
cada aparelho acessível. O tipo e os dizeres das etiquetas serão
previamente acordados com a Fiscalização.
Os circuitos interiores serão perfeitamente identificados com numeração
tanto na saída do equipamento como na placa de bornes do quadro.
Os sinalizadores serão do tipo Led.
As saídas serão distribuídas pelas três fases de modo a obter-se o melhor
equilíbrio possível, devendo respeitar-se as indicações do projecto neste
sentido, se existirem.
A aparelhagem a montar será assente em elementos de suporte
apropriados, ou fixa a painéis, por forma a haver uma distribuição
criteriosa e bem espaçada dos aparelhos e da cablagem.
Os quadros deverão ficar com espaço livre que permita eventual futura
instalação de mais equipamento; esse espaço será da ordem dos 20% do
ocupado, se outra indicação não houver no projecto. No interior dos
quadros haverá uma bolsa onde se colocará o esquema correspondente.

7.4.5. Aparelhagem
A aparelhagem a utilizar nos quadros deverá ser adequada à função a
desempenhar e às características do ponto onde se insere, como, por
exemplo, tensões e correntes nominais e correntes de curto – circuito,
estas nunca inferiores a 6 KA.
Todos os aparelhos deverão ser de marcas cuja qualidade seja
reconhecida e ser construídos de acordo com as normas Portuguesas e/ou
Europeias aplicáveis.
Marcas, modelos e características serão explicitados e documentados
pelos concorrentes nas propostas.
7.4.6. Terra de Proteção
Todas as partes metálicas das instalações deverão ser ligadas à terra de
protecção, por intermédio dos condutores de protecção incluídos nas
canalizações eléctricas.
Nas diversas canalizações os condutores para protecção de terra serão de
material idêntico ao dos condutores activos, devendo fazer parte
integrante das mesmas.
Nas canalizações executadas a cabo XV, o condutor de protecção fará
parte integrante do próprio cabo, ou se monopolar, o mesmo será
adicionado ao conjunto e enfitado com as cores v.a..

7.4.7. Proteção Contra Descargas Atmosféricas

Por cima das coberturas dos edifícios, serão instalados pára-raios, do tipo
de haste, equipados com dispositivos electrónicos de antecipação, não
radioactivos (PDA), montados em mastros de suporte de ferro
galvanizado, seccionáveis e tronco-cónicos, com altura de 3 metros.

Os pára-raios serão ligados a eléctrodos de terra de protecção por


intermédio de condutores de descida (baixada) a cabo de cobre nu,
instalados à vista, fixados à paredes exteriores dos edifícios por elementos
de suporte apropriados e protegidos em parte da descida por tubagem
metálica (situada 2,0 m acima do solo e 0,5 m abaixo deste). A descida
será dotada de ligador amovível.

Em reforço ao eléctrodo de terra, na ligação do condutor da descida ao


mesmo, será intercalada vareta vertical enterrada de aço/cobre Ø 5/8” x 2
m, tipo “Cooperweld”.

8. OMISSOS

Em todos os casos omissos será respeitado o disposto nos regulamentos


de segurança e normas em vigor. As alterações deverão ser comunicadas e
aprovadas pelas equipas fiscalizadoras e dono de obra.

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