Projetos_Escolares_Ensino_Fundamental_Ano_02_Número_13_2024_12

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Mudanças?

Para melhor!
Quem não se lembra dos pais, dos avós ou, até mesmo, dos bisavós contarem histórias a respeito da
rotina escolar de antigamente e mencionarem, aqui e ali, o termo palmatória? Não tão comum ao nosso vo-
cabulário usual, essa palavrinha caracteriza uma peça de madeira com a qual os professores castigavam os
alunos, batendo-lhes com ela nas mãos. Além disso, você também já teve ouvido falar do tempo em que os
mestres eram tidos como indivíduos detentores de verdades absolutas, e questioná-los era algo indecoroso,
até mesmo, inimaginável...
Se tomarmos estas histórias como base e fizermos um paralelo com os dias atuais, percebemos que
muita coisa mudou no “universo” da educação. Hoje, ao considerarmos o processo de informatização pelo
qual as escolas passam, assim como a variedade de propostas de ensino apresentadas e a importância que
se dá à humanização, verificamos que as instituições de ensino modernas se propõem a ser um espaço de
discussão e de conhecimento bilateral, em que o professor ensina aos alunos, mas, também, aprende com
eles. E o mais interessante disso tudo é que essas técnicas e pensamentos estão em constante alteração e
aprimoramento.
Quer uma prova disso? Então, vá até a página 30 e confira uma entrevista exclusiva que a
Projetos Escolares realizou com Francisco das Chagas Fernandes, Secretário de Edu-
cação Básica do MEC. Lá, você vai conferir tudo sobre a alteração da quantidade
de anos do Ensino Fundamental, assim como suas implicações e objetivos.
Com isso, verá, também, que existe uma preocupação geral, por parte
de pais, de professores e de todos envolvidos com a educação de
manter as crianças na escola por mais tempo, assim como pro-
porcionar um melhor uso desse período. Afinal, o conheci-
mento precisa ser constantemente construído, e não
há limites para aprimorar os meios de atingi-lo.

Boas idéias,

[email protected]
www.editoraonline.com.br

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4
PROJETO INTERDISCIPLINAR

QUEREMOS

PAZ!QUEREMOS PAZ!

Cartazes, jogos de tabuleiro e dobraduras incentivam a garotada a trocar votos


de alegria, de paz e de felicidade para o ano que se inicia

Disciplinas: Educação Artística, Matemática e Língua Portuguesa


Anos: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º
Número de participantes: todos os alunos
Objetivos: estimular o bom relacionamento diante das diferenças sociais, pessoais, religiosas
e culturais; desenvolver a seqüência lógica de idéias e de fatos; trabalhar a escrita e a criati-
vidade e proporcionar brincadeiras que exijam atenção, percepção e emoção
Responsáveis: Flávia Dias de Alencar Corpo, educadora licenciada em Educação Artística,
Rosi Poffo, psicopedagoga, e Sandra Lea J. de Freitas, artista plástica e pedagoga
Conheça também: os livros Educação e a Paz (Maria Montessori, Editora Papirus), A Ordem
de Paz (Cláudio Martins, Editora Villa Rica) e Tempos de Paz (Katherine Scholes e Robert
Ingpen, Editora Global)

“ O meu patriotismo não é exclusivo, ele engloba tudo. Eu


repudiaria o patriotismo que procurasse apoio na miséria
ou na exploração de outras nações. O patriotismo que eu
concebo não vale nada se não se conciliar sempre, sem
exceções, o maior bem e a paz de toda a humanidade.”
(Mahatma Gandhi, líder pacifista indiano)

“ Um ser humano tem o direito de viver com dignidade,


igualdade e segurança. E não pode haver segurança
sem uma paz verdadeira, que precisa ser construída so-
bre a base firme dos direitos humanos. A manutenção
dela e da segurança está indissociavelmente ligada à
igualdade dos direitos entre homens e mulheres.”
(Sérgio Vieira de Mello, diplomata brasileiro)

Fontes: os sites www.culturabrasil.org/gandhi.htm e http://www.usp.br/svm/saladeau-


la_exitos.php

5
JOGO PELA PAZ
Materiais: moldes do dado, dos pinos e do tabuleiro (estão
prontos na folha de moldes); tesoura com ponta arredondada.

COLOCANDO EM PRÁTICA
Tire cópias dos componentes do jogo que estão na fo-
lha de moldes de forma que cada grupo de 2 a 4 alu-
nos receba um “kit” com todos eles. Entregue-os e
oriente as crianças a definir quem será o primeiro
jogador, sabendo-se que o próximo será aquele que estiver
sentado à sua esquerda. Então, todos colocam seus pinos
sobre o espaço número 1, que é a “saída”, e, cada um, na
sua vez, joga o dado e anda a quantidade de quadrados cor-
respondente. Haverá espaços com vantagens e desvanta-
gens e, quem chegar primeiro à casa 57 , é o vencedor.

POMBA DE DOBRADURA Materiais: cola branca; fios de náilon;


olhos móveis de boneca; tesoura com
ponta arredondada; toalhas de papel ren-
dadas e redondas.
Material alternativo: canetinha
preta.
PASSO-A-PASSO FEITO PELO
EDUCADOR E PELOS ALUNOS
1. Peça às crianças que dobrem a toalhinha
ao meio, vinquem e abram. Depois, dobram
duas laterais em direção ao vinco, forman-
do uma ponta.

2. Oriente-as a dobrar o papel novamente


ao meio e a fazer um corte centralizado
e vertical na parte arredondada do papel.

3. Então, os alunos viram a parte recorta-


da para cima, dando origem às asas.

4. Logo após, dobram a pontinha para baixo,


de forma que ela fique do lado oposto às asas,
formando o bico da pomba. Por fim, colam o
olhinho de boneca em seu local corres-
pondente ou, então, desenham-no com a
canetinha.

1 2 3 4

6
UM MUNDO MELHOR
Materiais: borracha escolar; canetinhas colo-
ridas; cartolina; cola branca; folhas de papel sulfi-
te com tamanho A4; giz de cera; lápis de cor; lápis
preto; pincéis; régua; retalhos de papel e de tecido;
tesoura com ponta arredondada; tintas guache.

COLOCANDO EM PRÁTICA
Sugira para a classe o tema “A paz no mun-
do”. Leia algumas frases de celebridades a res-
peito desse assunto (veja dois exemplos na
página 5) para que se inspirem e peça que
façam um desenho que as represente. Após
a confecção da ilustração, cada aluno deve-
rá redigir um texto sobre ela e, depois, ex-
plicar para os colegas a mensagem que
pretendeu passar. Depois dessa dinâmica, divida
as crianças em duplas e solicite as equipes de-
senvolvam um cartaz pedindo a “A paz no mundo
e entre os povos”. Quando terminarem, junte as
produções e oriente que espalhem-nas pelo bair-
ro, em estabelecimentos como bancas de jornal,
papelarias, supermercados e farmácias.

PÁGINA DE SCRAPBOOKING
Materiais: canetinha preta; cartolina branca; cola branca; estile-
te; lápis de
cor; papéis color set nas cores amarela e azul; risco da página da
atividade
(estão prontos na folha de moldes); tesoura com ponta arredonda-
da.

COLOCANDO EM PRÁTICA
Fotos: Fernanda Venâncio/ Produção: Ana Cláudia Romaro
Tire cópias do risco da página de scrapbooking que está na folha de
moldes, entregue um para cada aluno e instrua-os a confeccioná-la
de acordo com as indicações do molde. Logo após, pintam a pomba
com o lápis de cor e encaixam, no local correspondente, uma foto
deles ou de algum lugar que visitaram. Quando termi-
narem, levam as produções para casa ou, então, en-
tregam-nas a você para que elas façam parte de uma
exposição, cujo objetivo é que todos conheçam seus colegas e
as vivências de cada um.

7
PROJETO INTERDISCIPLINAR

Volta
VOLTA ÀS AULAS
às aulas
Ressalte a importância da realização da tarefa de casa
e estimule a integração com a construção de cartazes, de
crachás, de porta-trecos e de uma sala do conto

Disciplinas: Língua Portuguesa e Educação Artística


Anos: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º
Número de participantes: todos os alunos
Objetivos: desenvolver a organização pessoal; mostrar a importância de se fazer a tarefa de casa; memorizar os
nomes dos amigos e perceber como eles são escritos; estimular a criatividade e promover o autoconhecimento e
a integração
Responsáveis: Andréa Adrião, pedagoga; Flávia Dias de Alencar Corpo, educadora licenciada em Educação Ar-
tística; Inês Tafner, pedagoga; Rosi Poffo, psicopedagoga, e Sandra Lea J. de Freitas, artista plástica e pedagoga

LIÇÃO DE CASA
Materiais: canetinhas coloridas; cartolina; cola branca;
lápis de cor; tesoura com ponta arredondada.

COLOCANDO EM PRÁTICA
Na primeira semana de aula, confeccione junto aos alunos um cartaz
coletivo que ressalte a importância e a necessidade de se organizar
para realizar a tarefa de casa. Para isso, siga as indicações de frases
que estão esquema de montagem abaixo. Destaque que cada criança
terá a oportunidade de escrever uma parte do texto e decorá-la como
desejar. Após a produção do trabalho, fixe-o em uma das paredes da
sala de aula. Se esta dinâmica for realizada com alunos do 4º e do
5º ano, oriente-os a copiar as regras na primeira folha do caderno de
casa. Caso for desenvolvida com os do 2º e do 3º ano, faça cópias do
texto e entregue uma para cada um colar no caderno.

ESQUEMA DE MONTAGEM
– Anotar corretamente as atividades a serem realizadas.
– Escolher um lugar da casa bem iluminado e silencioso para estudar.
– Realizar as lições em um local adequado, que tenha mesa e cadeira, e não
deitado no sofá ou na cama.
– Chegue da escola, troque de roupa, coma algo, descanse por aproximadamente 30 minutos e faça as atividades propostas.
– Ao sentar-se para fazer os trabalhos escolares, evite levantar-se a toda hora para beber água ou ir ao banheiro, para não perder
a concentração.
– Comece o seu estudo sempre pela matéria que menos gosta. Assim, ficará mais fácil de recordar a explicação da professora.
– Quando tiver muitas atividades escolares para fazer, realize-as por cerca de 40 minutos. Após esse período, faça um intervalo
de 10 minutos para beber água e comer uma fruta. Depois, volte às tarefas não acabadas.
– Caso não consiga resolver algumas das questões propostas, peça ajuda a outra pessoa, mas não faça disso um hábito, já
que a lição de casa é para testar a sua capacidade de entendimento e de memorização.
– Antes de pesquisar algum assunto na internet, pergunte à professora os melhores sites para encontrar o que foi solicitado,
pois nem todas as informações que estão na rede são confiáveis.

8
CRACHÁ
Materiais: adesivos; barbante; caneta para retroprojetor; CD antigo
ou riscado; cola colorida; etiqueta adesiva.

COLOCANDO EM PRÁTICA
Dias antes da realização da atividade, solicite às crianças
que procurem em casa um CD que esteja riscado ou que não
ouçam mais. Então, na data estipulada, entregue um pedaço de
barbante aos alunos, peça que passem-no pelo orifício do CD e
que dêem um nó. Depois, escrevem o nome em uma etiqueta
adesiva, colam-na no disco e enfeitam-no com pingos de cola
colorida ou com os materiais que preferirem. Eles deverão
usar o adereço durante a primeira semana de aula, para que
seja possível se familiarizarem com o nome dos colegas.

PORTA-TRECOS
Materiais: canetinhas coloridas; colas coloridas nos tons vermelho e
preto; lata de alumínio para achocolatado vazia e com tampa; pistola de cola
quente; placas de E.V.A. nas cores vermelha, preta e bege; riscos da jo- ani-
nha (estão prontos na folha de moldes); tesoura com ponta arredondada.

PASSO-A-PASSO FEITO PELO


EDUCADOR E PELOS ALUNOS
Tire cópias dos riscos referentes a esta atividade que estão na
folha de moldes de forma que cada criança receba um “kit” com
todos eles. Entregue-os e peça que transfiram-nos para as placas
de E.V.A. de acordo com as indicações dos moldes e que montem a
joaninha. Em seguida, solicite que encapem a lata e a tampa com o
E.V.A. vermelho e, então, fixem o bichinho utilizando a cola quente.
Com as canetinhas, desenham o rosto e, com as colas coloridas,
fazem bolinhas ao redor do recipiente, da tampa e das asas.

COLOCANDO EM PRÁTICA
Oriente as crianças a montar o porta-trecos de acordo com as indicações do passo-a-passo. Quando todos
terminarem, utilizam o objeto para guardar alguns materiais escolares, como borracha, apontador, lápis etc.

ESPELHO DE INTERRUPTOR
Materiais: canetinhas coloridas; cola
branca; espelho de interruptor; estilete; fios
PASSO-A-PASSO FEITO PELO de lã de diversas cores; palitos de churrasco;
papel de seda estampado; pincel; tesoura
EDUCADOR E PELOS ALUNOS com ponta arredondada.

1. Peça às crianças que amassem um pedaço do papel de seda, estiquem-no e colem-no no espelho de interruptor. Então,
cortam as rebarbas.

2. Ajude os alunos a fazer, com o estilete, a abertura do interruptor, com o cuidado de não rasgar o papel.

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3. Os palitos de churrasco servirão para confeccionar os lápis
que enfeitarão o objeto. Para isso, oriente os alunos a cortá-los
do tamanho que desejarem, a passar cola em sua extensão e a
enrolar um fio de lã, deixando descoberto 1 cm a partir da ponta.

4. Com a canetinha do mesmo tom da lã, pintam a ponta do palito.


Logo após, repetem estes processos quantas vezes desejarem e,
depois, fixam os lápis no espelho de interruptor.
1 2

3 4

COLOCANDO EM PRÁTICA
Depois de confeccionarem os espelhos de interruptor seguindo as indi-
cações do passo-a-passo, os alunos poderão utilizá-los para enfeitar a
escola no início do ano letivo, como forma de participar da decoração do ambiente escolar.

SALA DO CONTO
Materiais: caixas de papelão; cola branca; lápis de cor;
lápis preto; papéis-espelho coloridos; pistola de cola quen-
te; riscos das letras e dos números (estão prontos na fo-
lha de moldes); tapete ; tesoura com ponta arredondada.
Materiais alternativos: almofadas; pincel; retroproje-
tor; tapete de E.V.A.; tintas látex.

COLOCANDO EM PRÁTICA
No início do ano letivo, monte com os alunos uma sala do con-
to. Para isso, ajude-os a fazer as prateleiras, cortando as abas
Fotos: Fernanda Venâncio/ Produção: Ana Cláudia Romaro

de algumas caixas de papelão, decorando-as com papéis co-


loridos ou tintas e empilhando-as da forma mais conveniente,
pensando no espaço disponível e nos materiais que precisa-
rão ser guardados. Uma dica é não deixar as prateleiras muito
altas, para que as crianças tenham acesso a todos os itens ali
dispostos. Para enfeitar as paredes, recorte o alfabeto e os
números que estão na folha de moldes e entregue-os para os
alunos pintarem-nos. Se quiser, transfira-os para uma trans-
parência e projete-os com o auxílio do retroprojetor. Neste
caso, contorne a sombra das letras projetadas com o lápis e
pinte-a com as tintas látex. Providencie um tapete de pano
ou de E.V.A. e algumas almofadas para os alunos ficarem
sentados ou deitados, já que o objetivo é que estejam à
vontade para a leitura. Por fim, distribua pelo ambiente
livros, revistas, enciclopédias e todo o material didático
disponível.

10
PROJETO INTERDISCIPLINAR

Arte SEQÜENCIAL
Celebre o Dia Nacional da História em Quadrinhos, em 30 de janeiro, e aguce
nas crianças habilidades como a escrita, a imaginação e o trabalho em grupo

Disciplinas: Língua Portuguesa e Educação Artística


Anos: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º
Objetivos: identificar quais são os tipos de balões de diálogos utilizados nas histórias em qua-
drinhos; desenvolver a capacidade de criação, a escrita, a expressão corporal, a oralidade e a
seqüência lógica dos fatos e das idéias e ampliar a cultura
Responsáveis: Flávia Dias de Alencar Corpo, educadora licenciada em Educação Artística, Rosi
Poffo,
ARTE psicopedagoga,
SEQÜENCIAL e Sandra Lea J. de Freitas, artista plástica e pedagoga
Conheça também: os livros Desvendando os Quadrinhos: Edição Histórica 10 Anos (Scott Mc-
Cloud, Editora M. Books), A História do Mundo em Quadrinhos (Larry Gonick, Editora Jabotica-
ba) e Pai Rico em Quadrinhos (Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter, Editora Campus)

No dia
30 de janeiro de 1869,
o jornal Vida Fluminense, do Rio
de Janeiro, publicou a primeira parte de
uma história em quadrinhos. Eram “As aventuras
de Nhô Quim”, desenhadas pelo imigrante italiano
Angelo Agostini. Aproveitando a ocasião, a Associação
de Quadrinhistas e Cartunistas do Estado de São Paulo
instituiu essa data como O Dia do Quadrinho Nacional,
comemorando, desta forma, o aparecimento da obra que
muitos brasileiros consideram como a grande precursora da
linguagem dos quadrinhos em nosso País. Esta arte consiste
em narrar uma história por meio da seqüência de desenhos
e de textos dispostos em quadros. Os diálogos entre os
personagens, seus pensamentos e a própria narração
aparecem em espaços delimitados, chamados de balões,
ou sob forma de legendas. Um segmento da história
em quadrinhos, que tem, em geral, o formato de
uma faixa horizontal, chama-se tira. Fontes:
os sites http://hq.cosmo.com.br e http://www.
avesso.net

11
GIBI COLETIVO
Número de participantes: grupo (4 ou 5 alunos)
1

Materiais: borracha escolar; canetinha preta; carto-


lina; folhas de papel sulfite com tamanho A4; lápis de
cor; lápis preto; pistola de cola quente; régua; riscos dos
balões de diálogo (estão prontos na folha de moldes);
tesoura com ponta arredondada.
Materiais alternativos: cabos finos de madeira.

COLOCANDO EM PRÁTICA
1. Recorte os riscos dos balões de diálogo que estão
na folha de moldes e utilize-os para explicar às crian-
ças a função de cada um e em quais situações eles de-
vem ser usados. Então, peça aos alunos que pensem
em um tema para desenvolver uma história em quadri-
nhos. Organize a classe em grupos de até 5 integran-
tes e oriente cada equipe a dobrar uma folha de sulfite 2
em 8 partes iguais, de modo que se formem 2 colunas
e 4 linhas, e a abri-la. Os vincos deverão ser riscados
com a régua e com a canetinha, originando a divisão
dos espaços. Diga que eles precisarão criar suas his-
tórias com os balões de diálogos corretos, aprendidos
anteriormente, e escrever as falas com letras bastão.

2. Instrua os grupos a verificar a quantidade e os tipos


de balões utilizados em suas histórias e a reproduzi-los
na cartolina. Dentro deles, escrevem as falas que elabo-
raram. Então, cada componente da equipe incorpora um
personagem e todos realizam um teatro. Se achar ne-
cessário, ajude-os a colar cabos de madeira nos balões
de diálogo, para dar apoio.

ESQUEMA DE MONTAGEM
DOS BALÕES

Como as HQs são


conhecidas pelo
Amor Interrogação Sussurro
mundo
Argentina – historietas
Cuba – muñequitos
Espanha – tebeos
EUA – comics
Diálogo Música Exclamação França – bandes dessinées
Itália – fumetti
Japão – mangás
Portugal – bandas desenhadas
Fonte: o site http://www.mre.gov.br/cdbrasil/
Diálogo Palavrões Pensamento
itamaraty/web/port/comunica/quadrin/apre-
sent/apresent.htm
coletivo

12
MEUS SUPER-HERÓIS
Número de participantes: grupo (3 alunos)
Materiais: borracha escolar; caneta esferográfica; cartolinas
coloridas; cola branca; folha pautada; lápis de cor; lápis preto; pa-
péis coloridos; régua; retalhos de papel e de tecido; tesoura com
ponta arredondada; tintas guache; sucatas diversas.
1

COLOCANDO EM PRÁTICA
1. Peça aos alunos que perguntem aos seus familiares quais eram
os gibis que eles mais gostavam quando eram crianças ou adoles-
centes. Depois de realizarem esta “entrevista”, solicite que procurem
em sebos ou em hemerotecas alguns exemplares antigos dessas
histórias para mostrar aos colegas e, então, compará-los com os atu-
ais, prestando atenção se os cenários mudaram, se a abordagem
das tramas sofreu alteração etc. Divida a classe em trios e fale para
cada integrante das equipes elaborar um super-herói diferente, que
tenha os poderes que eles considerem essenciais.

Fotos: Fernanda Venâncio/ Produção: Ana Cláudia Romaro


2. Quando terminarem, cada grupo redi-
ge uma história em que apareçam todos
os personagens criados e utilizam-na
como roteiro para montar uma encena-
ção. Depois de ensaiarem, apresentam-
-na para as outras salas.

3. Para finalizar, oriente-os a utilizar su-


catas diversas para dar “vida” às suas
criações.
3

A D E
N TI D
ID E E TA
R
SEC
Batgirl – Barbara Gordon
Batman – Bruce Wayne
Homem-Aranha – Peter Parker
Hulk – Bruce Banner
Mulher-Maravilha – Diana Prince
Robin – Dick Grayson
Super-Homem – Clark Kent
Zorro – Don Diego de la Vega
Fonte: o livro O Guia dos Curiosos (Marcelo Duarte, Cia
das Letras)

13
ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES

C o r p o e m
I M E N T O
MOV
Disciplinas: Educação Física e Educação Artística
Anos: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º
Número de participantes: todos os alunos
Objetivo: proporcionar exercícios que estimulem a so-
ciabilização, a criatividade, a percepção, a desinibição
e a coordenação Garanta a integração dos alunos
Responsáveis: Flávia Dias de Alencar Corpo, educa- com a realização de atividades que
dora licenciada em Educação Artística, Rosi Poffo, desenvolvem
psicopedagoga, e Sandra Lea J. de Freitas, artista a criatividade e a coordenação
plástica e pedagoga

MINHA MÁSCARA
CORPO EM MOVIMENTO

Materiais: cartolinas; CD com a música “Noite dos


Mascarados”, de Chico Buarque; cola branca; colas co-
loridas; palitos de churrasco; papéis de cores distintas;
pincel; tesoura com ponta arredondada; tintas guache; rádio.

COLOCANDO EM PRÁTICA
Reproduza a música “Noite dos Mascarados” ou qualquer outra
que fale sobre a identidade do indivíduo e peça às crianças que
reflitam sobre a melodia. Logo após, solicite que elas construam,
com os materiais disponíveis na sala de aula, uma máscara que
represente o momento que vivem atualmente. Quando termina-
rem, fixam o verso de suas produções na ponta de um palito de churrasco. Oriente que os
alunos se apresentem aos demais falando de si através do objeto. Depois que forem ouvidos, escolhem as máscaras
com as quais mais e menos se identificaram. Ao concluir a atividade, divida a turma em grupos de 4 integrantes e explique
que todos deverão utilizar as suas produções para fazer um miniteatro improvisado. Logo que se apresentarem, formam
um círculo para que cada um selecione um colega do grupo para lhe dizer o que vê atrás da máscara dele. Após a dinâ-
mica, abra um espaço para discussões e faça o fechamento com um resumo das vivências adquiridas.

SIGA O MESTRE
Fotos: Fernanda Venâncio/ Produção: Ana Cláudia Romaro

COLOCANDO EM PRÁTICA
Leve os alunos a um lugar amplo, como o pátio ou a quadra da escola,
e oriente-os a formar um círculo e a escolher um colega. Este deve sair
da roda e se posicionar em algum lugar onde não possa ver ou ouvir os
demais. Os outros selecionam um mestre, que vai fazer vários movimen-
tos que precisam ser repetidos. Para isso, ele diz: “Tudo o que o mestre
fizer, todos imitam”. Chame o participante que ficou de fora, coloque-o
no centro da roda e todos começam as mímicas. O adivinhador tem três
chances para saber quem é o mestre. Se errar, volta a se esconder e
troca-se o “comandante”. Caso acertar, junta-se ao grupo e escolhe al-
guém para ocupar o seu lugar.

14
ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR

Sucos e gelatinas de diversas


cores e sabores auxiliam os
alunos a reconhecer e a comparar

A M O S
as medidas de capacidade e de

V
R ?
massa dos recipientes

M E D I
Disciplinas: Matemática e Ciências
VAMOS MEDIR? Materiais: água; balança; copos
Anos: 3º, 4º e 5º de 200 e de 250 ml; copo medidor;
Número de participantes: grupo (4 alunos) embalagens vazias de plástico ou de
Objetivo: reconhecer e comparar as medidas de capacidade vidro transparente; gelatinas e sucos
e de massa em pó de sabores distintos; jarra de
Responsável: Andréa Adrião, educadora 1 l; vasilhas plásticas.

COLOCANDO EM PRÁTICA
Peça às crianças que tragam de casa, no dia da atividade, vasilhames, jarras, vasos ou embalagens que não
sejam de papelão de diversos produtos para analisarem o seu peso e a sua capacidade. Em um primeiro mo-
mento, elas vão encher os recipientes com água, comparando quanto cabe em cada um. Depois, tiram de um
e passam para o outro. A partir dessa experiência, poderão criar uma “festa líqüida”, em que as especialidade
são sucos de várias cores e sabores. Neste momento, crie situações em que os alunos vivenciem quanto
é meio litro, quantos copos de 250 ml são necessários para completar um litro e se com essa quantidade é
possível encher seis copos de 200 ml. Logo após, trabalhe com a gelatina, em que, além de verificar qual é a
quantidade que cada caixinha rende, poderão observar a transformação do estado líqüido para o sólido. Para
esta atividade, é importante utilizar instrumentos de medida, como a balança e o copo medidor.

A MASSA DE UM OBJETO
É A MEDIDA QUE MOSTRA
O QUANTO ELE É PESADO.
ELA DEPENDE DO VOLUME
Fotos: Fernanda Venâncio/ Produção: Ana Cláudia Romaro

E DA MATÉRIA DE QUE É
CONSTITUÍDO. JÁ A MEDIÇÃO
DO PESO CONSIDERA,
TAMBÉM, O LOCAL ONDE ELE
SE ENCONTRA (NO PLANETA
TERRA OU NA LUA, NO PÓLO
SUL OU NA LINHA DO EQUADOR
ETC), POIS MEDE A FORÇA
EXERCIDA POR UM
CAMPO GRAVITACIONAL
SOBRE UM DETERMINADO
ITEM.

15
PROJETO INTERDISCIPLINAR

Em comemoração ao Dia do Carteiro, em 25 de

CARTAS,
janeiro, mostre às crianças as diferentes formas
de se corresponder com alguém e como redigir
cada uma delas

CARTÕES
E TELEGRAMAS
Disciplinas: Língua Portuguesa e Educação Artística
Anos: 1°, 2°, 3°, 4° e 5°
Número de participantes: todos os alunos
Objetivo: conhecer e valorizar a rotina dos carteiros; estimular a escrita de cartas, abordando o
significado dos textos e o tipo de linguagem utilizada em cada um deles e viabilizar a formação
de amizades entre os alunos que participarem do projeto
CARTAS,
Responsáveis: CARTÕES
Flávia E TELEGRAMAS
Dias de Alencar Corpo, educadora licenciada em Educação Artística; Rosi
Poffo, psicopedagoga, e Sandra Lea J. de Freitas, artista plástica e pedagoga

HOMENAGEM
Anos: 1º e 2º

Materiais: caneta esferográfica; molde do cartão (está pronto na folha de


moldes).

COLOCANDO EM PRÁTICA

Ligue para o centro de triagem dos Correios mais próximo da escola e agende
um horário para promover uma visita das crianças ao local. No dia marcado,
leve-as para lá e explique como funciona a distribuição das cartas. De volta à
escola, tire cópias do cartão que está na folha
de moldes e entregue uma para cada aluno. Oriente-os a preenchê-la de acordo com as indicações
e a entregá-la ao carteiro da rua quando retornarem para casa, como forma de homenageá-lo.

INCENTIVO À LEITURA
Anos: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º

Materiais: adesivos decorativos; cola branca; envelope para carta; folha


de papel sulfite com tamanho A4; lápis de cor; lápis preto; saquinho não-
-transparente.

COLOCANDO EM PRÁTICA
Escreva o nome e a classe (1°A, 1°B etc) dos alunos de todas as
turmas referentes ao ano com o qual irá trabalhar em um peda-
ço de sulfite, dobre-os e coloque-os em um saquinho não-trans-

16
parente. Realize um sorteio, de forma que cada criança receba um papel, e peça que escrevam, no lado de fora do
envelope, o nome e o ano de quem ganhará a carta. Do outro lado, colocam o próprio nome e a série. En-
tão, redigem uma mensagem para o colega. Como nem todas as crianças do 1º ano estão alfabetizadas,
elas poderão fazer desenhos que demonstrem seus sentimentos e escrever apenas o que já adquiriram
como conteúdo alfabético. Quando terminarem, entregam os trabalhos a você e observam como será feita a
separação das correspondências para cada sala. Neste momento, explique como é o trabalho dos carteiros. Logo depois,
sorteie um aluno por turma e diga que ele será o carteiro oficial e, por isso, entregará as correspondências da sua classe.
Quando todos receberem-nas, terão que ler e entender o que o amigo quis dizer. Este procedimento poderá ser feito
várias vezes por ano.

TIPOS DE CARTAS
Anos: 2º e 3º

Materiais: caneta esferográfica; exemplos de cartas (es-


tão prontos na folha de moldes); folhas pautadas.

COLOCANDO EM PRÁTICA
Explique para as crianças os tipos de cartas existentes e
qual é a função de cada uma delas. Fale, por exemplo,
que o telegrama é uma mensagem curta e sucinta utilizada
para recados que devem ser enviados com urgência; já a
carta, é um texto detalhado que tem início, meio e fim; o
cartão serve para felicitar alguém, enquanto o postal deve
conter algumas informações sobre o local visitado. Então,
pegue um exemplo de cada tipo de correspondência que
está na folha de moldes e tire cópias, de forma que cada
criança receba um “kit” com todos eles. Peça que recor-
tem os parágrafos, embaralhem-nos e remontem as mensagens novamente,
como forma de se apropriar da estrutura de cada tipo de recado. Depois, cada um escolhe um gênero e faz o
seu próprio texto.

FAÇA O SEU
CARTÃO-POSTAL
Anos: 1º e 2º

Materiais: borracha escolar; canetinhas coloridas; cola branca;


folha de papel Canson; giz de cera; lápis de cor; lápis preto; selo;
Fotos: Fernanda Venâncio/ Produção: Ana

régua; tesoura com ponta arredondada.

COLOCANDO EM PRÁTICA
Recorte várias folhas de Canson ao meio, até que cada criança
tenha a sua metade. Entregue-as e solicite que, em um dos lados,
os alunos elaborem um desenho e, atrás, façam um risco, vertical
e centralizado, dividindo-a. Do lado esquerdo, escrevem um texto
Cláudia Romaro

e, do outro, colocam o nome e o endereço do destinatário e colam


o selo. Quando terminarem, recolha todos os postais e leve-os
até a agência mais próxima dos Correios.

17
ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES

Speak
English SPEAK ENGLISH

Disciplinas: Inglês e Matemática


Anos: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º
Um divertido jogo de tabuleiro e
uma dinâmica que estabelece a
relação das formas geométricas
Objetivo: aprender como se diz e se escreve, em inglês, com os objetos ensinam aos alunos
algumas palavras e formas geométricas
Responsáveis: Flávia Dias de Alencar Corpo, educado- algumas palavras em inglês
ra licenciada em Educação Artística, Rosi Poffo, psico-
pedagoga, e Sandra Lea J. de Freitas, artista plástica e
pedagoga

WHAT?
Anos: 1º, 2º e 3º
Número de participantes: individual

Materiais: cola branca; moldes dos cartões (estão prontos na folha


aro
Cláudia Rom

de moldes); papel-cartão; tesoura com ponta arredondada.

COLOCANDO EM PRÁTICA
a
Produção: An

Tire cópias dos componentes do jogo que estão na folha de moldes de


forma que cada criança receba um “kit” com todos eles. Entregue-os
e solicite que os alunos colem os versos das fichas no papel-cartão
da Venâncio/

e recortem-nos. Oriente-os, então, a dispor as peças sobre a mesa


com as ilustrações viradas para baixo. Explique que eles deverão virar
duas de cada vez, e que o objetivo da dinâmica é relacionar a forma
geométrica a um objeto que remeta a ela. Se elas não se relaciona-
Fotos: Fernan

rem, vira-as e tenta novamente. Por exemplo, o quadrado, que em


inglês diz-se “square”, pode ser associado à forma de uma janela, ou
seja, “window”. Quem terminar todas as associações primeiro levanta
a mão. Nesse momento, você confere o que foi feito e, se estiver
correto, o participante deverá mostrar aos demais as respostas, para
que cada um possa corrigi-las. Caso estiver errado, a classe continua
a atividade até que um dos colegas acerte.

VOCABULÁRIO
A WITCH’S HAT – UM CHAPÉU DE BRUXA FUNNEL – FUNIL SLICE OF PIZZA – PEDAÇO DE PIZZA
BED – CAMA ONE FACE OF A DICE – UMA FACE DO DADO TELEVISION – TELEVISÃO
CAR WHEEL – RODA DE CARRO RECTANGLE – RETÂNGULO TRIANGLE – TRIÂNGULO
CIRCLE – CÍRCULO SQUARE – QUADRADO WINDOW – JANELA
CUP – COPO

18
OBEDEÇA AOS CARTÕES
Anos: 4º e 5º
Número de participantes: grupos (2 a 4 alunos)

Materiais: canetinha preta; cola branca; moldes do


dado, dos pinos e do tabuleiro (estão prontos na folha de
moldes); papéis-cartão nas cores amarela, azul, branca, la-
ranja, marrom, preta, rosa, roxa, verde e vermelha; régua;
tesoura com ponta arredondada.

COLOCANDO EM PRÁTICA
Tire cópias dos componentes do jogo que estão na folha
de moldes e entregue um “kit” com todos eles para cada
equipe de 2 a 4 alunos. Solicite que meçam e recortem
15 retângulos de 8 x 4 cm em cada cor de papel-cartão.
Depois, as crianças escrevem as frases que estão no es-
quema de montagem abaixo em cada grupo de fichas.
Quando terminarem, escolherão a cor do seu pião e
vão colocá-lo na casa da “saída”. Os cartões deverão
ser separados por cores, embaralhados e posicionados
sobre a mesa com a parte colorida virada para cima.
Logo após, os times definem a ordem dos jogadores.
O primeiro vai lançar o dado e andar o número de ca-
sas que ele indicar. Se “cair” na casa azul, lê o cartão
correpondente em voz alta e obedece à ordem dada.
Caso não souber identificar o que está escrito, voltará
para a “saída” e o próximo repete a mesma dinâmica.
Vence a partida aquele que chegar primeiro no espaço
“vencedor”.

ESQUEMA DE
MONTAGEM
Frases que deverão ser escritas nos cartões:
1 – Walk one space. (Ande uma casa)
2 – Walk two spaces. (Ande duas casas)
3 – Return one space. (Volte uma casa)
4 – Return two spaces. (Volte duas casas)
5 – Don’t walk. (Não ande)
Fotos: Fernanda Venâncio/ Produção: Ana Cláu-

6 – Stay once without playing. (Fique uma vez sem jogar)


7 – Stay twice without playing. (Fique duas vezes sem jogar)
8 – The next player will walk one space. (O próximo jogador andará uma casa)
9 – The next player will walk two spaces. (O próximo jogador andará duas casas)
10 – The next player will return one space. (O próximo jogador voltará uma casa)
11 – The next player will return two spaces. (O próximo jogador voltará duas casas)
12 – The next player will play twice again. (O próximo jogador jogará mais duas vezes)
13 – The next player will play once again. (O próximo jogador jogará mais uma vez)
14 – The next player won’t play on the next turn. (O próximo jogador não jogará na próxima rodada)
dia Romaro

15 – The next player won’t play on the next two turns. (O próximo jogador não jogará nas próximas duas rodadas)

19
CANTINHO DA MÚSICA

S
NO TA
SI C A I S
MU
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a d e s envolv
a r s,
NOTAS MUSICAIS le n t e meio p e e x p ressiva
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um exc is, perceptiva á ativid
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a m ú sica é s o r ia u e t r a r
Já que s sen ção, q arte
s e x p eriência uma nova se ç a s p or essa
múltipla s neste mês s crian
r e m o in t e r e sse da
inicia ão o
timular
que es

Disciplina: Música
Anos: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º
Número de participantes: todos os alunos
Objetivos: estimular a concentração, o raciocínio lógico e a criatividade; exercitar a coordenação motora e
as memórias auditiva e visual; aguçar a audição, o tato e a visão e promover a sociabilização, o respeito aos
colegas e o conhecimento musical
Responsáveis: Flávia Dias de Alencar Corpo, educadora licenciada em Educação Artística, Rosi Poffo, psi-
copedagoga, e Sandra Lea J. de Freitas, artista plástica e pedagoga
Conheça também: os livros Musicalização para Pré-Escola e Iniciação Musical (Lilia Rosa, Editora Irmãos
Vitale), O Que é Música? (J. Jota de Morais, Editora Brasiliense) e Como Usar a Música na Sala de Aula
(Martins Ferreira, Editora Contexto)

LIVRO DE MÚSICA
Materiais: canetinhas coloridas; cola branca; cola colori-
da; glitter; lápis de cor; papel Canson; pasta de papelão com
Romeu e Julieta; plásticos com furos; tintas guache.

COLOCANDO EM PRÁTICA
No primeiro dia de realização deste projeto, mostre às
crianças alguns livros e partituras musicais, ressaltando os
símbolos gráficos utilizados para demonstrar as claves e
as notas. Então, diga que vão construir um livro de mú-
sica e que deverão elaborar uma capa de apresentação
para ele. Para isso, decoram uma folha de papel Canson
com os motivos musicais vistos anteriormente, escrevem
o nome, o ano, a turma e o nome do professor. Logo após,
fixam esta folha na frente da pasta de papelão e colocam
os plásticos dentro dela. Explique que esta pasta será
composta por atividades produzidas durante o ano todo,
e que, por isso, eles devem guardá-la com cuidado.

20
CANÇÕES INCIAIS 1

Materiais: canetinhas coloridas; cartolina;


cola branca; folhas de papel sulfite com tama-
nho A4; folha pautada;
ilustrações das notas musicais (estão prontas
na folha
de moldes); lápis preto.

COLOCANDO EM
PRÁTICA
1. Mostre às crianças quais são as sete no-
tas musicais: “dó, ré, mi, fá, sol, lá e si”. Para
isso, escreva-as em um cartaz e, se possível,
demonstre-as em um instrumento, como vio-
lão ou piano. Treine o som de cada uma de-
las com a classe. Então, tire cópias das notas
que estão na folha de moldes e entregue um
“kit” com todas para cada aluno. Solicite que
colem-nas, por ordem, nas folhas de sulfite e
arquivem os papéis na pasta.

2. Depois, pratique a música “Dó um Dia” com


as crianças. Entregue uma cópia da letra ou es-
creva-a na lousa e peça para todos copiarem-
2
-na e guardarem-na na pasta. Se quiser, passe
o trecho do filme “A Noviça Rebelde” no qual a
babá ensina as notas musicais e trabalhe, em
seguida, a música “Eu Perdi o Dó”.

DÓ UM DIA
Richard Rodgers

DÓ, UM DIA UM LINDO DIA


RÉ, RELUZ É OURO EM PÓ
Fotos: Fernanda Venâncio/ Produção: Ana Cláudia Romaro

MI, ASSIM, QUE EU CHAMO A MIM


FÁ, É FÁCIL DECORAR
SOL, O NOSSO AMIGO SOL
LÁ, É BEM LONGE DAQUI
SI, INDICA A CONDIÇÃO, DEPOIS DISSO
VEM O DÓ
DÓ, SI, LÁ, SOL, FÁ, MI, RÉ, DÓ.

21
PROJETO ALFABETIZAÇÃO

A partir desta edição,


apresentaremos todos
os meses dinâmicas
que contribuirão
para o processo de
APRENDER A LER E A ESCREVER alfabetização dos
alunos. Na primeira
atividade, as crianças
utilizarão embalagens
diversas para
reconhecer as letras e
os numerais

Disciplina: Língua Portuguesa


Anos: 1º e 2º
Objetivo: identificar as principais informações contidas nas embalagens de produtos di-
versos
Número de participantes: grupo (4 alunos)
Responsáveis: Flávia Dias de Alencar Corpo, educadora licenciada em Educação Artís-
tica, Rosi Poffo, psicopedagoga, e Sandra Lea J. de Freitas, artista plástica e pedagoga
Conheça também: os livros Reflexões Sobre Alfabetização (Emília Ferreiro, Editora Cor-
tez), Alfabetização: Leitura do Mundo, Leitura da Palavra (Paulo Freire e Donaldo Mace-
do, Editora Paz e Terra), Alfabetização e Letramento (Magda Soares, Editora Contexto)

A alfabetização, no sentido literal da palavra, consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como
um código de comunicação. De um modo mais abrangente, ela é definida como um processo pelo qual o
indivíduo constrói a habilidade da leitura e da escrita de uma determinada língua, utilizando sua gramática
e suas variações. No entanto, este método não se resume apenas à aquisição de aptidões mecânicas de
codificação e de decodificação do ato de ler, mas baseia-se na capacidade de interpretar, de compreender,
de criticar, de ressignificar e de produzir conhecimento. A alfabetização envolve, também o desenvolvimento
de novas formas de compreensão e de uso da linguagem e promove a socialização, já que possibilita o es-
tabelecimento de trocas simbólicas com outros indivíduos e o de acesso a bens culturais.
Fonte: o site pt.wikipedia.org/wiki/Alfabetização

Foto: Fernanda Venâncio/ Produção: Ana Cláudia Romaro


Materiais: embalagens de produtos
diversos.

COLOCANDO EM
PRÁTICA
Divida a classe em grupos de 4 alunos e en-
tregue várias embalagens a cada um de-
les, dando de preferência às marcas mais
conhecidas pelas crianças. Elas deverão
observá-las e identificar a qual produ-
to pertencem e para que ele serve, asso-
ciando as informações que sabem àque-
las que estão no texto. Então, peça que
localizem onde está escrito o nome da merca-
doria e que associem as letras aos sons, como
forma de iniciar a identificação gráfica e sonora.

22
PROJETO AMOR, CARÊNCIA E AFETO

Dinâmica d a
F E T I V I D A D E
A Confira, em todas as edições, atividades que buscam
soluções inovadoras para a abordagem dos sentimentos
das crianças em sala de aula
DINÂMICA DA AFETIVIDADE

Disciplina: Extra-curricular
Anos: 1º, 2º, 3º, 4º e 5°
Número de participantes: todos alunos
Objetivos: abordar questões que envolvem os conflitos de es-
colher e
de ser escolhido e de rejeitar e ser rejeitado e estimular o con-
tato corporal
Responsável: Inês Regina Tafner, educadora e psicopedagoga

A partir desta edição, será publicada uma série de atividades que buscam
alternativas para o mundo atual, que está vivendo uma rápida, porém pro-
funda, mudança de paradigmas que requerem soluções inovadoras ou a
revisão das fórmulas tradicionais, que já não oferecem a mesma qualidade
de resultados. O propósito desta iniciativa é conduzir o professor a uma
avaliação contínua do trabalho e da escola, com dinâmicas específicas
para cada objetivo abordado e diversos tipos de interpretação pedagógi-
ca, incluindo textos e mensagens de reflexão. Dessa forma, o ensino da
afetividade não será restrito aos aspectos anatômico e biológico, mas irá
incluir, necessariamente, os sentimentos, o relacionamento entre os indivídu-
os e a busca da felicidade e da realização pessoal.

Materiais: canetinhas coloridas; lápis de cor; risco da


F o - tos: Vandercy Junior/ Produção: Ana Cláudia Romaro

página da atividade (está pronto na folha de moldes).

COLOCANDO EM PRÁTICA
Leve a garotada para um lugar amplo, como o pátio ou a quadra da
escola, e solicite que formem uma roda, mas permaneçam em pé. Peça
que todos se olhem e escolham um par para esta atividade. Então, se
aproximam e ficam um de frente para o outro, presos pelo olhar. Res-
salte que não será permitido falar, e instrua-os a expressar-se com: um
abraço, um aperto de mão, um beijo no rosto, um sorriso ou outro gesto
que demonstre um sentimento. Na seqüência, voltam para a sala de aula.
Logo após, tire cópias da página referente a esta atividade que está na
folha de moldes, entregue-a para os alunos e diga para caracterizarem as
palavras ali descritas com ilustrações. Para finalizar a dinâmica, abra um
espaço para os comentários da turma.

23
FONOAUDIOLOGIA NA ESCOLA

a
Novelo de lã, bola e objetos

u m
diversos são utilizados em

Mil e
atividades que estimulam a

s
garotada a criar enredos coletivos

i a
que contêm início, meio e fim

h is t ó r
MIL E UMA HISTÓRIAS

Nas edições anteriores, foram abordados aspectos relacio-


nados à estimulação auditiva, que é a base para a represen-
tação fonológica da Língua Portuguesa, sendo, ainda, impor-
tante para desenvolver outras habilidades para a construção
da escrita. No entanto, ler e escrever vai muito além do que
Disciplinas: Língua Portuguesa e Educação compreender os aspectos estruturais das regras gramaticais.
Física Envolve o pensamento, a criatividade, a associação, a orga-
Anos: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º nização de idéias, entre outras habilidades. A linguagem oral
Número de participantes: todos os alunos estabelece uma estreita relação com a escrita, por isso, seu
Objetivos: estimular a linguagem oral e es- crescimento favorece a aquisição de aptidões comunicativas
crita e promover a socialização mais eficientes no ato de escrever.
Responsáveis: as fonoaudiólogas Fabío- As atividades a seguir são destinadas a incitar a linguagem
la Schwengber Casarin e Mirella Liberatore oral com a construção de histórias coletivas. O objetivo de
Prando sugerir estas dinâmicas coletivamente está no fato de o gru-
po estimular os alunos a prestar atenção às regras utilizadas
por seus colegas para a elaboração da narração, respeitando
a seqüência dos acontecimentos, o uso de vocabulário ade-
quado ao contexto, os tempos verbais coerentes, além da
troca de idéias, das discussões e da integração.

BOLA RÁPIDA
Materiais: bola média; cadernos; cronômetro; giz de lousa; lá-
pis preto.

COLOCANDO EM PRÁTICA
Afaste as carteiras da sala de aula e solicite que os alunos for-
mem uma roda e escolham um tema para a dinâmica, como praia
ou montanha. Entregue uma bola para uma das crianças e fale
que você vai cronometrar 2 minutos para que ela jogue-a para
um colega e, ao mesmo tempo, diga uma palavra relacionada ao
assunto. Ele, então, repete o mesmo ato. Os vocábulos deverão
ser escritos na lousa para que não haja nenhum repetido. Após
a atividade, todos arrumam as mesas e as cadeiras e voltam
aos seus lugares para elaborar, individualmente, um texto em
que apareçam todas as palavras ditas.

24
TEIA DE ARANHA
Materiais: folhas de papel sulfite com tamanho A4;
lápis preto; novelo de lã.

COLOCANDO EM PRÁTICA

Leve a garotada a um lugar amplo, como a quadra ou o


pátio da escola, e peça que façam uma roda. Entregue
um novelo de lã para uma das crianças e explique que ela
precisará dizer uma palavra de forma segmentada, ou
seja, som por som, como “/g/,/a/,/t/,/o/”, e atirar o novelo
para um colega, segurando um pedaço do fio. O que re-
cebeu o objeto terá que descobrir o vocábulo e, então,
repetir a mesma dinâmica. Fique atenta para que eles
não falem mais de uma vez a mesma coisa e escreva o que foi dito
em uma folha. A atividade deverá ser realizada novamente até que
se forme uma “teia de aranha”. Quando isso acontecer, todos os
alunos levantarão os braços e cantarão a música “A Dona Aranha”
A DONA ARANHA
Autor desconhecido
(veja a letra no box ao lado). Enquanto isso, desenrolam a estru-
tura formada pelos fios, devolvendo o novelo a quem o atirou. Por A Dona Aranha A Dona Aranha
fim, voltam à sala de aula e elaboram um texto coletivo com as Subiu pela parede Desceu pela parede
palavras anotadas. Veio a chuva forte Veio a chuva forte
E a derrubou E a derrubou

Já passou a chuva Já passou a chuva


O sol já vem surgindo O sol já vem surgindo
E a Dona Aranha E a Dona Aranha
Continua a subir Continua a descer

Ela é teimosa Ela é teimosa


E desobediente E desobediente
Sobe, sobe, sobe Desce, desce, desce
E nunca está contente E nunca está contente
(Repete 2x) (Repete 2x)

COLOCANDO EM PRÁTICA

Tire cópias dos componentes da atividade que es-


tão na folha de moldes de forma que cada grupo
de 4 alunos receba um “kit” com todos eles. En-
tregue-os e explique que uma criança por vez vai
jogar o dado e andar o número de casas corresponden-
te. Ao parar em um “espaço”, escreve em uma folha o
nome da figura que está ali. Saliente que o jogador que
tirar o número 1 em qualquer uma das jogadas, deve

JOGO DA TRILHA voltar para o início do tabuleiro. Ganha quem chegar


primeiro ao fim da trilha. Após a realização da dinâmi-
ca, as equipes escreverão uma história em que todas
Materiais: folhas pautadas; lápis preto; moldes do as palavras escritas por cada integrante precisarão
dado, dos pinos e da trilha (estão prontos na folha de aparecer. Se quiser, insira na trilha figuras cujos nomes
moldes). contêm a ortografia que deseja trabalhar.

25
CAIXA-SURPRESA
Materiais: caixa de papelão; caneta esferográfica; folha de papel sulfite com
tamanho A4; objetos diversos; pedaço de pano para vendar os olhos.

COLOCANDO EM PRÁTICA

Organize as crianças em um círculo e coloque no centro da roda uma caixa


de papelão com vários objetos. Se quiser, selecione os materiais conforme os
nomes, preferindo aqueles que contenham as dificuldades ortográficas mais co-
muns, como as que envolvem as letras “r-rr”, “g-j” e “x-ch”. Vende um aluno de
cada vez, peça que coloque a mão oposta à que escreve dentro da caixa e que
tente descobrir o que está tocando. Logo após, retira o item e começa a contar
uma história em que ele apareça. O próximo seguirá o mesmo procedimento
e dará continuidade à narrativa. Lembre-os de que devem prestar atenção à
seqüência e à coerência do texto. Enquanto isso, redija as falas dos alunos
em uma folha.

DANÇA DOS BALÕES

Fotos: Fernanda Venâncio/ Produção: Ana Cláudia Romaro


Materiais: aparelho de som; barbante; bexigas; fita adesiva transparente; fo-
lhas de papel sulfite com tamanho A4; lápis preto; tesoura com ponta arredondada.

COLOCANDO EM PRÁTICA
Escreva algumas palavras que contenham as dificuldades ortográficas da turma ou
que sejam relacionadas ao tema que está sendo trabalhado em sala de aula numa
folha de papel sulfite e recorte-as. Coloque um papel dentro de cada bexiga, en-
cha-as de ar e pendure-as por toda a classe. Ponha uma música animada e peça
aos alunos que caminhem ao redor do ambiente. Quando o som parar, cada um
precisará pegar um balão e sentar-se no chão, formando em um círculo. Escolha
uma criança e oriente-a a estourar a bexiga e a ler a palavra. Logo após, começa
a narrar uma história em que esse vocábulo apareça. Então, em sentido horário,
cada aluno faz o mesmo, dando continuidade ao enredo. Posteriormente, redi-
gem o que foi dito no caderno.

CARTA COLETIVA
Materiais: lápis preto; folha de papel sulfite com tamanho A4.
COLOCANDO EM PRÁTICA

Escolha uma personalidade ou uma instituição para que a turma ela-


bore uma carta coletiva para ela. Para isso, a cada dia, um aluno leva-
rá o registro para casa e escreverá um ou dois parágrafos seguindo
as idéias que os colegas redigiram anteriormente. Após todos terem
a oportunidade de participar da dinâmica, deverão realizar uma apre-
sentação a respeito dos assuntos que foram abordados na carta,
respeitando a seqüência lógica de início, meio e fim e não esque-
cendo que os últimos farão uma conclusão dos temas propostos. Ao
fim desta etapa, organize um cronograma para que todos levem a
produção coletiva para casa, a fim de mostrá-la aos pais, e tragam-
-na no dia seguinte para que ela seja encaminhada à instituição ou à
personalidade escolhida.

26
RECICLE E CRIE

Cadeira
Folhas de jornal antigo
compõem uma graciosa
cadeira, que pode ser
utilizada como brinquedo
ou como enfeite pela
criançada

DE

Materiais: cola branca; jornais antigos; lápis preto; palito de chur-


rasco; pregador de roupas; régua; tesoura com ponta arredondada.

CADEIRA DE JORNAL

PASSO-A-PASSO FEITO PELO EDUCADOR E PELOS ALUNOS


1. O primeiro passo é fazer todos os canudinhos necessários para montar a cadeira. Para isso, peça aos alunos
que enrolem uma folha de jornal dupla em sentido diagonal com a ajuda do palito de churrasco. Quando chegarem
na metade da página, passam cola próximo ao rolete e continuam enrolando, até o fim. Eles devem repetir este
procedimento mais quatro vezes.

Fotos: Fernanda Venâncio/ Criação: Antônia Maria da Silva, artesã da Sociedade de Artes Cidemar – SACI
2. Solicite às crianças que cortem os roletes feitos anteriormente, sendo dois de 15 cm cada um para fazer as per-
nas do encosto e dois de 7 cm, dois de 3 cm e um de 5 cm para compor o encosto. Para obter o assento, recortam
seis canudos de 7 cm, dois de 6,5 cm e dois de 9 cm. Para as pernas, recortam cinco de 7 cm.

3A e 3B. Instrua os alunos a posicionar paralelamente os dois canudos de 15 cm. Depois, unem-nos ao dispor os
tubos que medem 7 cm na horizontal, deixando uma distância entre eles. Logo após, colocam o de 5 cm na vertical,
no centro da “janelinha” formada, e os de 3 cm ao lado dele, na horizontal. Então, aguardam 20 minutos para a colar
secar.

4. Peça que meçam dois centímetros a partir da base inferior da cadeira e colem um canudinho de 7 cm, de forma
que ele fique perpendicular. Colam, na ponta deste, o centro do outro canudo, também de 7 cm, de forma que ele
fique paralelo aos pés traseiros. Una estes dois tubos com um pregador de roupas e espere secar. Repita o mesmo
procedimento para fazer a outra perna da cadeira. Em seguida, cole o canudinho de 7 cm entre os tubos paralelos
que formaram a base dos pés.

5A e 5B. Para fazer o assento, oriente os alunos a colar 6 canudinhos de 7 cm paralelamente. Depois, fazem uma
moldura no quadrado formado com os dois roletes de 6,5 cm e os dois de 9 cm. Esperam secar e colam-no no seu
local correspondente, fixando todas as peças.

1 2 3A

3B 4 5A 5B

27
BRINQUEDOTECA

Brincando de
CRIAR A partir desta edição, a garotada vai poder confeccionar
BRINCANDO DE CRIARdiversos brinquedos que, no final do ano, farão parte de
uma brinquedoteca alegre e colorida

Disciplinas: Educação Artística e Matemática


Anos: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º
Objetivos: criar um ambiente prazeroso para es-
timular a criatividade; incentivar a brincadeira e
promover o faz-de-conta, a construção de brin-
quedos e a socialização
Número de participantes: todos os alunos
Responsável: Bruno Soares, arte-educador

GIRA-GIRA COLORIDO 1
Materiais: agulha de crochê; arame; 2 copos plásticos transparentes;
fitas adesivas coloridas; fita-crepe; miçangas; 2 palitos de churrasco; te-
soura com ponta arredondada.

PASSO-A-PASSO FEITO PELO EDUCADOR E PELOS ALUNOS 2


1. Com a agulha, fure o centro da base dos dois copos plásticos. Depois, as crianças
despejam um punhado de miçangas dentro de um dos recipientes e unem, com fita-crepe,
o seu “gargalo” com o do outro. Então, inserem um palito de churrasco pelos orifícios, de
forma que ele traspasse o interior dos copos.

2. Para enfeitar o objeto, contornam-no com as fitas adesivas coloridas. 3


3. Molde o arame no formato de uma argola e prenda-o em uma das pontas do outro palito
de churrasco. Em seguida, os alunos encapam a madeira com a fita adesiva colorida.

28
COLOCANDO EM PRÁTICA
Ensine as crianças a confeccionar o gira-gira segundo as indicações do
passo-a-passo. Quando terminarem, leve-as a um local amplo, como o pá-
tio ou a quadra da escola. Instrua-as a apoiar a ponta do palito do gira-gira
no chão, a inserir a argola na outra extremidade e a girar o brinquedo com
a mão. Então, movimentam a varinha levemente para deixar o objeto ro-
dando o máximo de tempo que conseguirem.

PIÃO NO BURACO
Materiais: cola branca; lápis de cor; martelo; papel-cartão vermelho; papel Paraná; pa-

Fotos: Norio Ito e André Wittner/ Produção: Ana Cláudia Romaro


pel-toalha; pincel; pistola de cola quente; placa de E.V.A.; régua; tesoura com ponta; tampa
de alumínio retirada de uma embalagem de extrato de tomate; tintas guache de duas cores
diferentes; vazadores de ferro n° 9 e 12.

PASSO-A-PASSO FEITO PELO EDUCADOR E PELOS ALUNOS


1
1. Solicite às crianças que meçam e recortem um quadrado de 18 cm de lado no papel Paraná
e outro no papel-cartão. Então, fixam um sobre o outro com cola. Com o vazador e o martelo,
faça furos aleatórios nesta “placa”.

2. Oriente os alunos a colar horizontalmente em cada uma das laterais do “tabuleiro” um


2 lápis de cor, formando uma moldura.

3A e 3B. Instrua-os a revestir a tampa da embalagem de extrato de tomate com o papel-to-


alha. São necessárias duas camadas. Quando terminarem, aguardam a secagem e, logo
após, pintam-na com a tinta guache.

4. Instrua-os a medir e a recortar um quadrado de 3 cm de lado no E.V.A.. Com a cola quente,


3A ajude-os a fixá-la no centro da tampa.

5. Com a tesoura, faça um furo no centro do E.V.A.. Depois,


peça que as crianças insiram a ponta de um lápis já gasto no
orifício formado.

3B
COLOCANDO
EM PRÁTICA
Explique para a classe que eles
confeccionarão, segundo as in-
dicações do passo-a-passo, um
4 brinquedo cujo objetivo é testar
a atenção e a coordenação mo-
tora. Quanto terminarem, rodam o
“pião” sobre o tabuleiro e tentam
encaixá-lo em um dos orifícios. Se
preferir, trabalhe de maneira inver-
sa, dizendo que as crianças não
5 podem deixar o objeto cair nos bu-
raquinhos.

29
ENTREVISTA

Isso mesmo. Apesar das


discussões e das dúvidas

E n s i n o a l :
t
iniciais, o Ensino Fundamental foi

m e n
ampliado para nove anos, com o

n d a
objetivo de assegurar a todas as

Fu
crianças um tempo mais longo
de convívio escolar e melhores

de oito para
oportunidades de aprendizado.
Alguns questionamentos de

para nove anos?


pais e educadores referem-se
às mudanças curriculares, à
capacitação de professores e à
ENSINO FUNDAMENTAL: DE OITO PARA NOVE ANOS?
aquisição dos materiais didáticos.
Para esclarecer algumas dessas
incertezas, a Projetos Escolares
conversou com o Secretário de
Educação Básica do Ministério da
Educação (MEC), Francisco das
Chagas Fernandes e, ainda, colheu
depoimentos de secretários e de
diretores de colégios de diferentes

Foto: divulgção
Estados do Brasil

Por Juliana Dondo

Projetos Escolares – O que muda com o Ensino Fundamental P.E. – O que motivou a mudança? De que modo está sendo
obrigatório de nove anos para crianças a partir de seis anos estabelecida?
de idade? F.C.F. – Ela já estava sinalizada na Lei de Diretrizes e Ba-
Francisco das Chagas Fernan- ses da Educação (1996) e era uma meta do Plano Na-
des – Para os alunos que têm acesso à cional de Educação (2001). Muitos sistemas de ensi-
pré-escola, pouco muda. O grande impacto será para aqueles no iniciaram o processo de ampliação do Ensino Fun-
que têm seis anos e que estariam fora da escola caso fosse damental para nove anos antes da aprovação da Lei
mantida a obrigatoriedade de matrícula no Ensino Fundamen- nº 11.274/2006. No período de transição, os sistemas com
tal aos sete anos. duração de oito e de nove anos coexistirão.

P.E. – Quais as implicações dessa medida? P.E. – Quais as dificuldades na implantação desse sistema
F.C.F. – Ela é positiva, pois garante o atendimento educacio- nas escolas públicas, nas municipais e nas particulares?
nal de cerca de 30% das crianças de seis anos que não estão F.C.F. – Essa ampliação tem implicações na proposta peda-
estudando. A ampliação em mais um ano de estudo deve pro- gógica, no currículo, na organização dos espaços físicos, nos
duzir um salto na qualidade da educação, assim como garan- materiais didáticos e nos aspectos financeiros. Além disso,
tirá a permanência na instituição, o sucesso no aprendizado e interfere na Educação Infantil, cujas diretrizes em vigor preci-
o aumento da escolaridade dos alunos. sarão ser reelaboradas. O Ministério da Educação distribuiu
publicações que orientam as instituições de ensino e, em no-
vembro, rediscutirá o currículo do Ensino Fundamental, tendo

30
em vista essa ampliação e a inclusão das crianças de seis
anos. Para os sistemas de ensino público darem conta da
complexidade desta implantação, a Lei estabelece um prazo P.E. – Como trabalhar com a defasagem entre idade e série?
de cinco anos, que se estende até 2010. F.C.F. – É importante garantir o sucesso de todos os alunos,
para que não ocorra o problema de defasagem. Uma vez exis-
P.E. – Essa é uma iniciativa pioneira ou já foi adotada em tindo essa questão, cada sistema educacional deve buscar
outros países? soluções para assegurar o êxito no aprendizado das crianças
F.C.F. – Outros países do Mercosul já têm a matrícula obri- nesta condição, propondo ações do projeto político-pedagógi-
gatória aos seis anos de idade no Ensino Fundamental, que co das secretarias de educação e das escolas.
dura nove anos. Por isso, a ampliação que está sendo reali-
zada no Brasil tem por objetivo, também, a equiparação do P.E. – Quais os problemas estruturais e pedagógicos a serem
sistema de ensino do País ao dos nossos vizinhos. enfrentados nessa transição?
F.C.F. – Temos a oportunidade de transformar o Ensino Fun-
P.E. – Quais as diferenças de execução do projeto pelos Es- damental como um todo, e não só para as crianças de seis
tados brasileiros? anos ingressantes. Precisamos repensar todos os sujeitos que
F.C.F. – Existem diferenças de ritmo, uma vez que os siste- estão na escola, desde a infância até a adolescência. Nesse
mas têm autonomia e a Lei estabelece um prazo de cinco processo, é preciso transformar a organização dos espaços,
anos para o cumprimento da medida. Dados da Secretaria os materiais didáticos, o mobiliário, a avaliação, as metodolo-
de Educação Básica indicam que o Ensino Fundamental gias de ensino, os currículos e propostas pedagógicas para
de nove anos está parcialmente implantado em 22 estados todas as faixas etárias, assim como a formação continuada de
e no Distrito Federal, entre eles Acre, Alagoas, Amazonas, professores e de gestores. Em termos de recursos humanos,
Ceará, Espírito Santo, Goiânia, Maranhão, Mato Grosso, definir se o educador que já leciona no Fundamental será o
Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, mesmo que receberá as crianças mais novas, e como os con-
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janei- cursos públicos darão conta desta situação.
ro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Salvador, Santa Cata-
rina e São Paulo. Neste processo, foram 7.298.128 alunos P.E. – Quais são as medidas que o MEC vai tomar para a
freqüentando escolas com o Fundamental ampliado em preparação do corpo docente?
2005, dos quais 4.421.472 na rede municipal; 2.770.200 na F.C.F. – O MEC disponibiliza programas de formação de pro-
rede estadual; 102.092 na rede particular; e 4.364 na rede fessores, como Pró-Letramento e a Rede Nacional de For-
federal. Destes, 126.083 crianças estão matriculadas na mação Continuada, que desenvolvem materiais e cursos. As
região Norte, sendo que só Roraima não começou o processo. No Secretarias estaduais e municipais que estejam interessadas
Nordeste, são 1.363.723 matrículas, com exceção do Sergi- nessa formação podem entrar em contato com o Ministério da
pe. Já no Sudeste, são 5.175.919. Na região Sul, 344.966 Educação. (http://portalmec.gov.br)
matrículas e, no Centro-Oeste, 387.437. Mato Grosso do Sul
não está no sistema. P.E. – Com essas mudanças, as crianças aos seis anos esta-
rão preparadas para ser alfabetizadas?
P.E. – Essa medida beneficia principalmente as crianças de F.C.F. – O processo de alfabetização é contínuo e não se de-
baixa renda? Por quê? senvolve em um único ano. As crianças que tiverem um ano
F.C.F. – Sim, porque a não-obrigatoriedade de matrícula na de escolaridade antes do início do processo de alfabetização
Educação Infantil cria uma situação na qual as crianças de estarão mais desenvolvidas para o aprendizado da leitura e
baixa renda não encontram vagas na pré-escola, que é um da escrita do que as que nunca estiveram na escola.
dos períodos mais importantes do desenvolvimento. Segun-
do os dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica P.E. – O MEC está organizando alguma campanha para es-
(SAEB) de 2003, alunos que passaram pela alfabetização clarecimento do tema para professores e pais?
apresentaram maiores médias de proficiência na leitura. Pro- F.C.F. – Não. O MEC se relaciona com os gestores do siste-
va disso é que alunos de 4ª série que fizeram essa iniciação ma de educação, como secretários estaduais e municipais de
conseguiram em média 171 pontos na avaliação de leitura, educação, para quem são dirigidas suas ações e publicações.
enquanto os que não tiveram essa oportunidade chegaram
a 151 pontos, 20 a menos. O pior patamar de desempenho
do SAEB mostra-se no atraso escolar de crianças que não


freqüentaram a Educação Infantil.

P.E. – O currículo do 1º ano no “novo” Fundamental será o o Temos a oportunidade de transformar


mesmo do último período da pré-escola, o da 1ª série atual o Ensino Fundamental como um todo,
ou, ainda, uma fusão dos dois? e não só para as crianças de seis anos
F.C.F. – O currículo deverá respeitar as características da ingressantes. Precisamos repensar
faixa etária de seis anos, isto é, não se trata de antecipar a todos os sujeitos que estão na escola,
alfabetização das crianças. Esta é uma idade em que a brin- desde a infância até a adolescência.”
cadeira é muito importante, e isso será respeitado.

31
“O ensino de nove anos é uma medida impor-
tante para a melhoria da qualidade do Ensino “A ampliação do Ensino Fundamental para nove anos vem equiparar
Fundamental, com impacto direto na alfabe- o nosso ensino básico ao de países desenvolvidos, em que as crianças
permanecem mais tempo na escola. Portanto, é uma medida que
tização de nossas crianças e na redução da
vai qualificar o ensino em nosso País.”
reprovação escolar.” Nelsi Hoff Müller, Secretária Estadual de Educação do Rio Grande
Mozart Neves Ramos, Secretário de Educa- do Sul
ção, Cultura e Esportes de Pernambuco

“Há três anos, Minas Gerais implantou o Ensino Fundamental de nove anos em todas as escolas públicas, estaduais e municipais
do Estado. No mês de outubro, realizamos a primeira avaliação censitária dos alunos que ingressaram aos seis anos de idade, em
2004, nesse tipo de ensino. A pesquisa foi feita com mais de 259 mil crianças de 6.855 escolas para saber o nível de aprendizado
de leitura e escrita delas. O resultado é que mais de 82% dos alunos estão lendo e escrevendo ao final do ciclo de alfabetização.
Embora este seja um percentual alto, não podemos nos acomodar. O número de crianças que não aprenderam a ler e escrever ainda
é grande. Temos um poderoso instrumento para fundamentar as políticas públicas na área de Educação. Em Minas, será possível o
acompanhamento dos alunos avaliados para garantir o sucesso de todos no processo de alfabetização e letramento, que é a base
indispensável para a trajetória escolar futura.”
Vanessa Guimarães Pinto, Secretária de Educação de Minas Gerais

“Considero de grande valia a intenção de oferecer melhores oportunidades de aprendizagem no período de escolarização obrigatório,
assegurando às nossas crianças e adolescentes um tempo mais longo de convívio escolar, desde que seja preservada a identidade
pedagógica para cada nível. Não vejo a mudança de Lei somente como uma nova proposta político-pedagógica, mas como uma ne-
cessidade de ampliar o atendimento integral do educando em seus aspectos físico, emocional, intelectual e social, trazendo, assim,
benefícios no processo educativo e preparando-o para a vida.”
Cláudia Zaparoli Marques, Orientadora Educacional de Educação Infantil e de séries iniciais do Ensino Fundamental do Co-
légio Dom Barreto, de Campinas (SP)

“Estamos sistematizando o nosso ensino conforme o modelo norte-americano, em que prevalece essa mesma quantidade de anos para
as séries que seriam equivalentes ao nosso Ensino Fundamental. O acréscimo de mais um ano à formação inicial dos estudantes pode
até ser útil, desde que, paralelamente, sejam criadas condições para que os professores renovem sua prática pedagógica, atualizem
seus conhecimentos e tornem a escola mais interessante, instigante e prazerosa. Também se deve pensar na questão material, ou seja,
teremos salas suficientes para comportar essa série adicional? Serão disponibilizados novos livros na biblioteca? A inclusão digital, tão
fundamental, será ampliada e atingirá as escolas que ainda não foram contempladas com computadores para todos os alunos? Sim-
plesmente criar uma série adicional provocará dificuldades e não trará melhorias se não houver uma reformulação geral que realmente
traga a escola brasileira para os padrões que dela se espera no século 21.”
João Luís Almeida Machado, editor do Portal Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br) e mestre em Educação, Arte e História
da Cultura

NOVA NOMENCLATURA

ENSINO FUNDAMENTAL IDADE ENSINO FUNDAMENTAL


DE 9 ANOS DE 8 ANOS
1º ANO 6 ANOS PRÉ
2º ANO 7 ANOS 1ª SÉRIE
3º ANO 8 ANOS 2ª SÉRIE
4º ANO 9 ANOS 3ª SÉRIE
5º ANO 10 ANOS 4ª SÉRIE
2ª FASE
6º ANO 11 ANOS 5ª SÉRIE
7º ANO 12 ANOS 6ª SÉRIE
8º ANO 13 ANOS 7ª SÉRIE
9º ANO 14 ANOS 8ª SÉRIE
1ª FASE + 2ª FASE = 9 ANOS
Fonte: o site www.sieeesp.org.br

32
AGENDA

SITE TEATRO
Você sabe o que é a fotossíntese ou tem alguma idéia de por
LAR DOCE LAR
que a água é incolor? Se as suas respostas forem positivas,
Cora e Amélia são duas bonecas esquecidas num brechó.
acesse o site www.brincandonarede.com.br e veja o que as ou-
Elas já moraram em uma casa e tiveram crianças para brincar,
tras crianças sabem a respeito desses temas. Se quiser, formule
mas agora, esperam ansiosamente a hora de encontar um
mais questões para os outros internautas responderem. Criado
novo dono e retornar à vida normal de um brinquedo. A histó-
com o intuito de disponibilizar na internet um conteúdo lúdico,
ria gira em torno das expectativas delas de serem vendidas
pedagógico e sadio para crianças de cinco a 12 anos, o site dis-
nas liquidações e de tentarem fugir quando não estão diante
ponibiliza curiosidades e ferramentas para o navegador interagir
da presença de humanos. Isso, porque para estas bonecas, a
com outras pessoas. Dividido em cinco canais representados
existência só faz sentido na companhia de crianças.
por personagens, (Humor, Enigmas, Você sabe?, Desenhando
da Rede e O Canto do Conto), tem uma coleção com livros que
Local: Fundição Progresso – Rua dos Arcos, s/n° – Lapa – RJ
trazem as histórias criadas pelos visitantes.
Investimento: R$ 16,00 (inteira) e R$ 10,00 (com flyer)
Horário: Sábados e domingos, às 17h até 19 de novembro
CURSOS Mais informações pelo telefone (21) 2220-5070

A Estação Ciência oferece diversas atividades direcionadas a edu-


cadores. Nos meses de novembro e de dezembro, destacam-se:
LIVROS
DICIONÁRIO ESCOLAR
– Ora, bolhas! O que é matéria mole?
AFRO-BRASILEIRO
Palestrante: Profª Elisabeth Andreoli de Oliveira
Autor: Nei Lopes
Data: 04/10/06, às 15h
Editora: Selo Negro Edições
AGENDA
Número de páginas: 176
Bolhas de sabão, claras em neve, manteiga e cremes são apenas
Preço sugerido: R$ 29,90
alguns exemplos de matérias que não são sólidas nem comple-
tamente liquídas. Elas são classificadas como matérias moles,
Você sabia que Chiquinha Gonzaga foi
que é um estado em que as propriedades físicas são comuns aos
colaboradora da causa abolicionista e
líquidos e aos sólidos. Na palestra, será explicado como a orga-
era filha de uma mulata solteira? Esta
nização das moléculas desses componentes está relacionada às
e muitas outras informações sobre o
propriedades físicas (fluidez, temperatura de fusão etc), e como
universo dos afro-descentes no Brasil
pode levar à formação de estruturas complexas.
estão reunidas no Dicionário Escolar Afro-Bra-
sileiro. Além de abordar temas como escravidão, racismo e
– A natureza da luz: da Antigüidade remota aos dias de hoje
desigualdade social, o livro apresenta biografias de persona-
Palestrante: Profª Drª Suzana Salém Vasconcelos
lidades negras que se destacaram na política, nas artes pláti-
Data: 2/12/06, às 15h
cas, na religião, na música, nos esportes e em muitas outras
áreas. Segundo o autor, o maior objetivo desta obra é elevar a
O que é a luz? Como ela é produzida? Nesta palestra, será
auto-estima dos jovens afro-descendentes.
discutida a evolução do conhecimento acerca da luz e serão
apresentadas, de forma simples, as atuais teorias que procuram
UMA HISTÓRIA
responder tais questões.
SEM PÉ NEM CABEÇA
Autor: Luciano Pontes
Local: Estação Ciência – Centro de Difusão Científica, Tecnológi-
Ilustrador: André Neves
ca e Cultural da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária
Editora: Paulinas
da Universidade de São Paulo
Número de páginas: 24
Endereço: R. Guaicurus, n° 1394 – Lapa – São Paulo – SP
Preço sugerido: R$ 17,80
Mais informações pelo telefone (11) 3673-7022
O que é preciso para contar
PASSEIO uma história? É necessário
que ela tenha começo, meio
e fim? Será que existe uma
MEMORIAL DOS POVOS INDÍGENAS
fórmula mágica para fazê-la?
Construído em 1995 e projetado por Oscar Niemeyer, o Memorial
Neste livro, o autor brinca de
dos Povos Indígenas tem como objetivo preservar a cultura dos
forma clara, lúdica e poética sobre a
primeiros habitantes do Brasil. O local, de 1.400 m², tem a apa-
arte de escrever um conto, e quebra os paradigmas
rência de uma oca Ianomâmi e apresenta peças feitas por índios
que estabelecem que ele deve começar com “Era uma vez...”
do Xingu. Além disso, promove exposições e apresentações de
e ter como cenário um castelo ou um bosque ou apresentar
dança e conta com uma sala de cinema com capacidade para 48
animais que falam.
pessoas.

Local: Eixo Monumental Oeste – Praça do Buriti, Brasília – DF


Horário: de terça à sexta-feira, das 9h às 17h; sábados, domingos e
feriados, das 10h às 17h
Investimento: gratuito
Mais informações pelo telefone (61) 3226-5206

33
Presidente: Paulo Roberto Houch
CURIOSIDADES
REDAÇÃO
Diretora de Redação: Andrea Calmon
[email protected]

Subeditora: Liana Pires


[email protected]
Redatora: Juliana Dondo
[email protected]
Revisor: Rodrigo Pereira

Dia do
PROGRAMAÇÃO VISUAL
Coordenador: Marcos Alex Sander Borges
[email protected]
Programação Visual: Daniela Vasques

ESTÚDIO
Coordenação Fotográfica: Moisés Nascimento

Carteiro
[email protected]
Fotógrafo: Fenanda Venâncio
Produção fotográfica: Ana Cláudia Romaro

Colaboraram nesta edição: Arlete Scantamburlo (ilustrações); André


Wittner, Norio Ito e Vandercy Júnior (fotos) e
Andrea Adrião, Fabíola Casarim, Flávia Dias
de Alencar Corpo, Inês Regina Tafner, Rosi
Poffo e Sandra Lea Jekl de Freitas (projetos)

PUBLICIDADE
Gerente de Publicidade: Patrícia Massini Caldeira

Contatos: [email protected]
Assistentes de Publicidade: [email protected]

MARKETING
Diretor de Marketing: José Luiz Cazarim
Surpervisora de Marketing: Bianca Grasseschi
[email protected]
No Brasil, a profissão de carteiro teve início em 25 de janeiro de 1663. Na- ASSINATURAS
Supervisora de assinatura: Lucinete Gonçalves
quele ano, o alferes João Cavalheiro Cardoso foi escolhido para o cargo [email protected]

de correio-mor, primeiro nome dado à função. Ele era responsável pela RELAÇÕES INTERNACIONAIS [email protected]
Diretor: José Luiz Cazarim
troca de correspondências da Corte. Mas o serviço ficava restrito ape- LICENCIADOS
nas aos nobres, pois quem precisasse enviar cartas, tinha que solicitar Diretor: Lúcio Flávio Baúte
[email protected]
ajuda aos mensageiros,CURIOSIDADES
aos viajantes (como tropeiros ou bandeirantes) CANAIS ALTERNATIVOS Luiz Carlos Sarra
DEP. VENDAS (11) 3687-0099
ou aos escravos. Somente no ano de 1835, a empresa Correios deu iní- [email protected]

cio à entrega de cartas em domicílios. Em quase 350 anos de atividade, LOGÍSTICA Luiz Carlos Sarra
[email protected]
muita coisa mudou. Os cartões-postais ilustrados foram lançados no ADMINISTRAÇÃO
ano de 1872 e somente no final do século 20 foi implantada a encomen- Diretora Administrativa:
Gerente Administrativa:
Jacy Regina Dalle Lucca
Isabel Cristina Ferreira
da expressa nacional, o Sedex, que leva mercadorias de umo estado [email protected]

para outro no mesmo dia. Atualmente, são distribuídos pelo País 40 CRÉDITO E COBRANÇA [email protected]

milhões de correspondências. Isso mostra que, apesar da internet e do Impresso por Prol Editora Gráfica
correio eletrônico, o hábito de escrever uma carta não perdeu sua magia. Distribuido no Brasil por Dinap
Embalagem e manuseio Riprell Ltda.
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Projetos Escolares Ensino Fundamental é uma publicação do IBC Instituto
Brasileiro de Cultura Ltda. – Cx. Postal 61085 – CEP 05001-970 – São Paulo – SP –
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Editora M. Books (arte-educador) Sandra Lea J. de Freitas ESPORTES: Edição Histórica Palmeiras • O Mundo do Futebol • O Mundo do Futebol
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(11) 3645-0409 (11) 6262-3975 (pedagoga e artista plástica) Aviso importante: A On Line Editora não se responsabiliza pelo conteúdo dos
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MOLDES
AMOR RAIVA TRISTEZA

AMIZADE SAUDADE CIÚME

INVEJA CARINHO ALEGRIA


Vencedor Vencedor Vencedor Vencedor

Saída Saída Saída Saída


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