Luteolise
Luteolise
CÂMPUS DE JABOTICABAL
2019
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP
CÂMPUS DE JABOTICABAL
2019
DADOS CURRICULARES DO AUTOR
“Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para que o melhor fosse feito.
Não sou o que deveria ser, mas Graças a Deus, não sou o que era antes”.
A minha orientadora Profa. Dra. Lindsay Unno Gimenes, por toda ajuda, ensinamento
e paciência.
Ao meu coorientador Dr. Rafael Rodrigues Corrêa, por todas as contribuições e pelo
companheirismo.
A Profa. Dra. Cláudia Cristina Paro de Paz do Instituto de Zootecnia de Sertãozinho
por realizar a análise dos dados obtidos.
Ao Prof. Dr. Guilherme de Paula Nogueira do laboratório de Endocrinologia, por
realizar as análises de progesterona.
A Ana Clara e a todos os integrantes do Departamento de Patologia da Unesp-
Jaboticabal que participaram das análises histológicas realizadas no trabalho.
Aos professores integrantes das bancas de qualificação e defesa, por terem
contribuído com o trabalho.
A Ourofino por ceder os animais e os fármacos para realização do trabalho.
Aos Amigos do Centro de Pesquisa Veterinária por estarem sempre dispostos a
ajudar.
i
SUMÁRIO
Página
Certificado da Comissão de Ética no Uso de Animais – CEUA.....................................iii
RESUMO.................................................................................................................... iv
Palavras-chave........................................................................................................... iv
ABSTRACT ................................................................................................................. v
Keywords..................................................................................................................... v
LISTA DE TABELAS .................................................................................................. vi
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................. vii
CAPÍTULO 1 – Considerações gerais ......................................................................... 1
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................. 2
2.1. Dinâmica Folicular, Ovulação e Formação do Corpo Lúteo .............................. 2
2.2. Luteólise ............................................................................................................ 4
2.3. Apoptose ........................................................................................................... 5
2.4. Ultrassonografia Doppler ................................................................................... 7
CAPÍTULO 2 - AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA LUTEOLÍTICA DE DIFERENTES
DOSES DE CLOPROSTENOL SÓDICO E DINOPROST TROMETAMINA
ADMINISTRADAS NOS DIAS 4 E 11 DO CICLO ESTRAL DE FÊMEAS BOVINAS DE
CORTE ...................................................................................................................... 13
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 14
2. MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................... 15
2.1. EXPERIMENTO 1 ........................................................................................ 15
2.1.1. Animais ........................................................................................................ 15
2.1.2. Delineamento Experimental ......................................................................... 15
2.1.3. Avaliações Ultrassonográficas ..................................................................... 16
2.1.4. Colheita das amostras de sangue e determinação das concentrações de
progesterona ............................................................................................................. 18
2.1.5. Análises computadorizadas do CL ............................................................... 18
2.2. EXPERIMENTO 2 ........................................................................................ 18
2.2.1. Animais ........................................................................................................ 18
2.2.2. Tratamentos ................................................................................................. 19
2.2.3. Avaliações Ultrassonográficas ..................................................................... 19
ii
ABSTRACT – In the present study the objectives were to evaluate the luteolytic
response of half-dose (50%) or full dose (100%) of sodium cloprostenol (SC) and
dinoprost tromethamine (DT) administered in beef cattle cyclic non-lactating, at the
metaestrous and diestrous stages of the estrous cycle (4 or 11 days after ovulation
(D0), respectively), regarding: luteal dynamics, central and peripheral vascularization,
quantification of pixels in vascularized area of CL and serum progesterone levels
(Exp.1) and luteal cell morphometry, caspase-3 immunolocation and progesterone
levels (P4; Exp.2). In Exp. 1, 54 females were synchronized ovulation and received the
following treatments: SC0µg (SC0%; n=3/group), SC250µg (SC50%; n=5/D4 and
n=7/D11), SC500µg (SC100%; n=5/group), DT0mg (DT0%; n=2/group), DT12.5mg
(DT50%; n=5/D4 and n=6/D11) or DT25mg (DT100%; n=5/D4 and n=6/D11). In Exp.
2, 25 females were synchronized, assigned to treatments on D4 and D11: SC50%;
SC100%; DT50%; DT100% (n=3/group, except DT100% on D11, n=2) and
slaughtered two days later. Data were analyzed by ANOVA in factorial arrangement
(2x2x3, in Exp. 1 and 2x2x2, in Exp. 2) with repeated measures in time (except for
morphometry and immunolocation) and Tukey test, at 5% level of significance. In Exp.
1, animals evaluated in D4 showed numerical reduction of P4 levels, luteal dimensions
and vascularization. Animals evaluated at D11 showed reduction for all parameters
evaluated over the experimental moments. The use of 50% or 100% of the luteolytic
dose caused a similar reduction in the evaluated variables compared to the negative
control. In Exp. 2, the number of caspase-3 immunostained small luteal cells was
similar between treatments, and large when administered on D11. Animals treated with
50% of the dose presented larger number of large luteal cells compared to those
treated with 100% of the dose. For the area of large luteal cells, treatments
administered on D11 influenced this variable similarly, while at D4 the smallest area
was detected for animals treated with SC100%. Animals treated with SC and with
100% of the dose on D4 showed larger area of small luteal cells. Animals treated with
DT50% had smaller area of small luteal cells. Administration of treatments on D4 and
D11 caused a reduction in P4 levels. The main difference observed after administration
of SC and DT occurred in the effect exerted by the actives on the large and small luteal
cells. Luteal dimensions, CL vascularization and serum P4 levels were similar after
administration of the luteolytics agents. Administration of luteolytics on D4 was
suggestive of partial luteolysis. The administration on D11 was efficient in inducing
complete luteolysis. The study also demonstrated the luteolytic ability to use 50% of
the dose of SC and DT when administered in D11.
Keywords: caspase, corpus luteum, luteolysis, PGF2α, progesterone, vascularization
vi
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
Figura 3. Dinâmica do diâmetro (A) e da área (B) do CL, conforme interação entre a
dose de PGF2α e o tempo após administração dos tratamentos. Valores para a
mesma dose (0%, 50% e 100%) seguidos por diferentes letras minúsculas são
significantes. Valores para o mesmo momento (0 h, 24 h, 48 h, 72 h e 96 h) seguidos
por diferentes letras maiúsculas são significantes. ................................................... 25
Figura 4. Dinâmica do diâmetro (A) e da área (B) do CL, conforme interação entre o
dia do ciclo estral e o tempo após administração dos tratamentos. Valores para o
mesmo dia (Dia 4 e Dia 11) seguidos por diferentes letras minúsculas são
significantes............................................................................................................... 26
Figura 5. Dinâmica da área do CL, conforme interação entre o tipo de PGF2α e a dose
utilizada. Valores seguidos por diferentes letras minúsculas são significantes. ........ 27
Figura 10. Dinâmica da área vascularizada do CL, conforme interação entre o tipo de
PGF2α (CS: Cloprostenol Sódico, DT: Dinoprost Trometamina), a dose utilizada e o
tempo após administração dos tratamentos. ............................................................. 31
Figura 16. Número de células luteais pequenas imunomarcadas por campo, conforme
interação entre o dia do ciclo estral, o tipo (CS: Cloprostenol Sódico; DT: Dinoprost
Trometamina) e a dose de PGF2α utilizados. Valores seguidos por diferentes letras
minúsculas são significantes. .................................................................................... 37
Figura 17. Número de células luteais grandes imunomarcadas por campo, conforme
fator dose de PGFα. Valores seguidos por diferentes letras minúsculas são
significantes............................................................................................................... 38
Figura 18. Área das células luteais grandes, conforme interação entre o dia do ciclo
estral, o tipo (CS: Cloprostenol Sódico; DT: Dinoprost Trometamina) e a dose de
PGF2α utilizados. Valores seguidos por diferentes letras minúsculas são significantes.
.................................................................................................................................. 39
Figura 19. Área das células luteais pequenas, conforme interação entre o dia do ciclo
estral e o tipo PGF2α utilizada (CS: Cloprostenol Sódico; DT: Dinoprost Trometamina).
Valores seguidos por diferentes letras minúsculas são significantes. ....................... 39
Figura 20. Área das células luteais pequenas, conforme interação entre o dia do ciclo
estral e a dose de PGF2α utilizada. Valores seguidos por diferentes letras minúsculas
são significantes. ....................................................................................................... 40
Figura 21. Área das células luteais pequenas, conforme interação entre o tipo de
PGF2α (CS: Cloprostenol Sódico; DT: Dinoprost Trometamina) e a dose utilizada.
Valores seguidos por diferentes letras minúsculas são significantes. ....................... 41
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Milhares de folículos estão presentes em cada ovário das fêmeas bovinas, mas
na grande maioria das vezes ocorre a ovulação de apenas um a cada ciclo estral. As
observações ultrassonográficas mostraram que o desenvolvimento folicular durante o
ciclo estral das fêmeas bovinas ocorre em padrão de ondas e, a cada onda de
crescimento folicular, um folículo dominante segue em desenvolvimento, enquanto
suprime o desenvolvimento de outros folículos com tamanho superior a 4 mm
(Jainudeen e Hafez, 2004).
O processo de desenvolvimento folicular nas fêmeas bovinas divide-se em três
fases: recrutamento, divergência e dominância (Ginther et al., 1996). Em cada onda
folicular ocorre o recrutamento de um grupo de pequenos folículos, porém apenas um
deles será selecionado para dominância e continuará o crescimento enquanto os
demais entram em processo de atresia folicular (Noakes et al., 2001). O folículo
dominante que se desenvolver na presença de altos níveis de progesterona também
entrará em atresia folicular. A ovulação do folículo dominante apenas ocorrerá quando
existir um processo luteolítico efetivo, que garanta baixos níveis de progesterona na
3
fase final do crescimento (Rippe, 2009). A ovulação marca o final da fase folicular e
início da fase luteínica. Após a ovulação forma-se o CL, a partir das células do folículo
ovulatório (revisado por Martin e Ferreira, 2009).
Durante o processo de ovulação, fluido folicular e oócito são liberados do
folículo, formando uma cavidade para o desenvolvimento do CL. Após a ovulação,
várias mudanças estruturais são observadas: ruptura da membrana basal, invasão da
cavidade folicular pelas células da teca interna e da granulosa, que sofrem hipertrofia
e hiperplasia, proliferação de novos vasos sanguíneos, além de aumento do fluxo
sanguíneo ao longo do desenvolvimento luteínico (Damber et al., 1987).
O CL participa de grande parte dos processos reprodutivos. Ele é um órgão
endócrino transitório, cuja principal função é a produção de progesterona, esteroide
que prepara o endométrio para implantação e manutenção da gestação inicial
(Sakamoto et al., 1995).
O CL bovino se desenvolve rapidamente no período entre 2 a 3 dias após a
ovulação (revisado por Miyamoto et al., 2009). O CL maduro é formado por uma gama
de células heterogêneas. As principais células com função secretora são as luteínicas
esteroidogênicas grandes e pequenas (O’shea et al., 1986; 1989). Células luteínicas
pequenas são originadas a partir da transformação de células da teca, enquanto que
células luteínicas grandes são formadas a partir da transformação de células da
granulosa. Porém, durante o desenvolvimento do CL, células luteínicas pequenas
podem se transformar em células luteínicas grandes (Hansel e Dowd, 1986).
Além das células esteroidogênicas, o CL é formado por células endoteliais,
fibroblastos, células de músculo liso e células do sistema imune (O’shea et al., 1986;
1989). O CL possui uma vasta rede de vascularização composta por vasos
sanguíneos e microcapilares. Células endoteliais vasculares chegam a atingir até 50%
do número total células luteais. O CL bovino também produz muitos fatores
angiogênicos incluindo o fator de crescimento endotelial vascular, fator de crescimento
fibroblástico e angiopoietina-1 e 2. Além dos fatores angiogênicos, o CL bovino produz
sustâncias vasoativas como a endotelina-1, angiotensina II, óxido nítrico e PGF2α. Os
fatores angiogênicos e os vasoativos estão intimamente ligados à regulação do fluxo
sanguíneo do CL e à produção de progesterona (revisado por Miyamoto et al., 2009).
4
2.2. Luteólise
endométrio, que é liberada em forma de pulsos (revisado por Bertan et al., 2006,
McCraken et al., 1999), atinge a circulação venosa uterina e, por meio de mecanismo
contracorrente, envolvendo transporte ativo, chega ao sistema arterial ovariano,
produzindo vasoconstrição e, consequentemente, desencadeando a luteólise
(Cunningham, 2004).
Após alcançar a circulação sanguínea do CL, a PGF2α se liga a receptores
específicos presentes na membrana de células luteais grandes, desencadeando o
aumento das concentrações de proteína quinase C e de Ca 2+ intracelular (Niswender
et al., 2000). O aumento de Ca2+ está relacionado com o desencadeamento da
apoptose e da morte celular, necessários para a ocorrência de luteólise estrutural. Já
o aumento da proteína quinase C tem papel fundamental na diminuição da secreção
de progesterona (luteólise funcional; revisado por Trevisol et al., 2013).
A PGF2α causa degeneração das células endoteliais luteínicas, resultando em
redução da densidade capilar, reduzindo assim o fluxo sanguíneo do parênquima
luteal (Niswender et al., 2000). A vasoconstrição leva à diminuição do fluxo sanguíneo
ovariano e a síntese de progesterona declina progressivamente até alcançar valores
menores que 1 ng/mL (Niswender et al., 2000, revisado por Trevisol et al., 2013).
O processo de degeneração dos capilares sanguíneos, observado logo no
início do processo luteolítico, é marcado pela protusão das células endoteliais em
direção ao lúmen, contorno irregular da lâmina basal e sobreposição de células
endoteliais, fragmentação das células endoteliais, condensação nuclear, aumento de
inclusões apoptóticas, vacuolização do citoplasma e completa desintegração dos
capilares (Knickerbocker et al., 1988).
2.3. Apoptose
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Baruselli PS, Jacomini JO, Sales JNS, Crepaldi GA (2008) Importância do emprego
da eCG em protocolos de sincronização para IA, TE, e SOV em tempo fixo. In: 3º
Simpósio Internacional de Reprodução Animal Aplicada, Londrina. Anais do 3º
Simpósio Internacional de Reprodução Animal Aplicada. Londrina:146-167.
Baruselli PS, Reis EL, Marques MO, Nasser LF, Bó GA (2004) The use of hormonal
treatments to improve reproductive performance of anestrous beef cattle in tropical
climates. Animal Reproduction Science 82-83:479-486.
Betts JG, Forrest DW, Humphrey WD, Randel RD, Harrison LW, Lovering SL (1984)
Cloprostenol induced luteal regression in the beef cow. Theriogenology 23: 523-534.
Carambula SF, Matikainen T, Lynch MP, Flavell RA, Dias Gonçalves PB, Tilly JL,
Rueda BR (2002) Caspase-3 is a pivotal mediator of apoptosis during regression of
the ovarian corpus luteum. Endocrinology 143:1495-1501.
Carou MC, Cruzans PR, Maruri A, Stockert JC, Lombardo DM (2015) Apoptosis in
ovarian granulosa cells of cattle: Morphological features and clearance by homologous
phagocytosis. Acta Histochemica 117:92-103.
Cunha RR, Fernandes CAC, Garcia JAD, Gioso, MM (2013) Inseminação artificial em
tempo fixo em primíparas nelore lactantes acíclicas. Arquivo Brasileiro de Medicina
Veterinária e Zootecnia 65:1041-1048.
10
Damber JE, Cajander S, Gafvels M, Selstam G (1987) Blood flow changes and
vascular appearance in preovulatory follicles and corpora lutea in immature pregnant
mare’s serum gonadotropin-treated rats. Biology of Reproduction 37:651-658.
Ginther OJ, Wiltbank MC, Fricke PM, Gibbons JR, Kot K (1996) Selection of the
dominant follicle in cattle. Biology of Reproductions 55:1187-1194.
Hansel W, Dowd JP (1986) New concepts of the control of corpus luteum function.
Journal of Reproduction and Fertility 78:755-768.
Jainudeen MR, Hafez ESE (2004) Bovinos e Bubalinos. In.: Hafez ESE, Hafez B
Reprodução Animal São Paulo: Manole, p.160.
Kaya S, Kaçar C, Polat B, Çolak A, Kaya D, Gurcan IS, Bollwein H, Aslan S (2017)
Association of luteal blood flow with follicular size, serum estrogen and progesterone
concentrations, and the inducibility of luteolysis by PGF2α in dairy cows.
Theriogenology 87:167–172.
Neuvians TP, Pfaffl MW, Berisha B, Schams D (2003) The mRNA expression of the
members of the IGF-system in bovine corpus luteum during induced luteolysis.
Domestic Animal Endocrinology 25:359-372.
Niswender GD, Juengel LJ, Silva PJ, Rollyson MK, McIntush EW (2000) Mechanisms
controlling the function and life span of the corpus luteum. Physiological Reviews
80:1-29.
Niswender GD, Juengel JL, McGuirre WJ, Belfiore CJ, Wiltbank MC (1994) Luteal
function: The estrous cycle and early pregnancy. Biology of Reproduction 50:239-
247.
Noakes DE, Parkinson TJ, England GCW (2001) Arthur’s Veterinary Reproduction and
Obstetrics. London: Elsevier, 864p.
O’shea JD, Rodgers RJ, D’occhio MJ (1989) Cellular composition of the cyclic corpus
luteum of the cow. Journal of Reproduction and Fertility 85:483-487.
O’shea JD, Rodgers RJ, Wright PJ (1986) Cellular composition of the sheep corpus
luteum in the mid- and late luteal phases of the oestrous ciclus. Journal of
Reproduction and Fertility 76:685-691.
Park HJ, Park SJ, Koo DB, Kong IK, Kim MK, Kim JM, Choi MS, Park YH, Kim SU,
Chang KT, Park CK, Chae JI, Lee DS (2013) Unfolding protein response signaling is
involved in development, maintenance, and regression of the corpus luteum during the
bovine estrous cycle. Biochemical and Biophysical Research Communications
441:344-350.
Pugliesi G, Miagawa BT, Paiva YN, França MR, Silva LA, Binelli M (2014) Conceptus-
induced changes in the gene expression of blood imune cells and the ultrasound –
accessed luteal function in beef cattle: how early can we detect pregnancy?. Biology
of Reproduction 91:1-12.
12
Pugliesi G, Rezende RG, Silva JCB, Lopes E, Nishimura TK, Baruseli PS, Madureira
EH, Binelli M (2017) Uso da ultrassonografia Doppler em programas de IATF e TETF
em bovinos. Revista Brasileira de Reprodução Animal 41:140-150.
Sá Filho MF, Gimenes LU, Sales JNS, Crepaldi GA, Medalha AG, Baruselli PS (2008)
IATF em Novilha. In: 3º Simpósio Internacional de Reprodução Animal Aplicada,
Londrina. Anais do 3º Simpósio Internacional de Reprodução Animal Aplicada.
Londrina:54-67.
Silva ASL, Teixeira PPM, Vicente WRR (2010) Mecanismos fisiológicos e bioquímicos
da luteólise: revisão de literatura. Revista Científica Eletrônica de Medicina
Veterinária 15:1-24.
Stocco C, Telleria C, Gibori G (2007) The molecular control of corpus luteum formation,
function, and regression. Endocrine Reviews 28:117-149.
Trevisol E, Ferreira JCP, Ackermann CL, Destro FC, Amaral JB (2013) Luteólise em
bovinos: revisão. Revista Brasileira de Reprodução Animal 37:29-36.
Gabriel Artur Marciano do Nascimentoab,*, Ana Clara Degan Mattosa, Vanessa Garcia
Rizzi Mussib, Rafael Rodrigues Corrêac, Cláudia Cristina Paro de Pazd, Rosemeri de
Oliveira Vasconcelose, Paulo Henrique Leal Bertoloe, Guilherme de Paula Nogueiraf,
Lindsay Unno Gimenesa
RESUMO
No presente estudo os objetivos foram avaliar a resposta luteolítica de meia dose
(50%) ou dose inteira (100%) de cloprostenol sódico (CS) e dinoprost trometamina
(DT) administrados em fêmeas bovinas de corte não lactantes cíclicas, nas fases de
metaestro e diestro do ciclo estral (4 ou 11 dias após a ovulação (D0),
respectivamente), quanto a: dinâmica luteínica, vascularização central e periférica,
quantificação de pixels na área vascularizada do CL e dosagem de progesterona
sérica (Exp.1) e morfometria das células luteínicas, imunomarcação de caspase-3 e
dosagem de progesterona (P4; Exp.2). No Exp. 1, 54 fêmeas tiveram a ovulação
sincronizada e receberam os seguintes tratamentos: CS 0 µg (CS0%; n=3/ grupo), CS
250 µg (CS50%; n=5/D4 e n=7/D11), CS 500 µg (CS100%; n=5/ grupo), DT 0 mg
(DT0%; n=2/ grupo), DT 12,5 mg (DT50%; n=5/D4 e n=6/D11) ou DT 25 mg (DT100%;
n=5/D4 e n=6/D11). No Exp. 2, 25 fêmeas foram sincronizadas, alocadas nos
tratamentos no D4 e D11: CS50%; CS100%; DT50%; DT100% (n=3/ grupo, exceto
DT100% no D11, n=2) e abatidas dois dias após. Os dados foram analisados por
ANOVA em arranjo fatorial (2x2x3, no Exp. 1 e 2x2x2, no Exp. 2) com medidas
repetidas no tempo (exceto para morfometria e imunomarcação) e teste de Tukey,
com significância a 5%. No Exp. 1, animais avaliados no D4 apresentaram redução
numérica da concentração de P4, das dimensões e vascularização luteais. Já animais
avaliados a partir de D11 apresentaram redução para todos os parâmetros avaliados
ao longo dos momentos experimentais. A utilização de 50% ou 100% da dose dos
luteolíticos causaram redução semelhante nas variáveis avaliadas comparados ao
1. INTRODUÇÃO
Dentre os fármacos empregados em protocolos de IATF, pode-se destacar o
uso da Prostaglandina F2α (PGF2α) e seus análogos [1], cuja função é causar a
regressão do corpo lúteo (CL) [2], e consequente redução das concentrações
plasmáticas de progesterona (P4) [3].
Dentre os análogos da PGF2α, pode-se destacar o cloprostenol sódico e o
dinoprost trometamina. Diversos autores observaram efeitos semelhantes destes
princípios ativos na indução de estro [4], taxa de concepção [5] e serviços por
concepção [6]. No entanto, há trabalhos demonstrando diferença no efeito dos ativos,
como maior eficiência do dinoprost em induzir regressão luteal [7] e maior taxa de
prenhez após uso do cloprostenol na sincronização do estro [8].
O momento da administração da PGF2α é fundamental para regressão do CL.
A administração deste tratamento no diestro é capaz de induzir luteólise completa [9-
11]. No entanto, se o tratamento for realizado no metaestro (até 5 dias após a
ovulação), se observa luteólise parcial, caracterizada por reduções transitórias nas
dimensões luteais [11, 12] e na concentração sérica de progesterona [11-14].
Outro importante fator relacionado com a eficiência do tratamento luteolítico é
a dose de PGF2α administrada. Demonstrou-se que doses reduzidas de PGF2α (50%
da dose recomendada para bovinos) em fases responsivas do CL podem ser
eficientes em induzir luteólise completa [13]. No entanto, doses inferiores a 25% da
15
2. MATERIAL E MÉTODOS
Todos os procedimentos foram aprovados pelo Comitê de Ética no Uso de
Animais da Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho” – UNESP
Jaboticabal (protocolo no 006001/18).
2.1. EXPERIMENTO 1
2.1.1. Animais
Foram utilizadas 54 fêmeas bovinas, sendo 34 Nelore (nulíparas = 17;
multíparas = 17) e 20 mestiças (nulíparas = 13; multíparas = 7), com idade média de
35,0 ± 2,1 meses e peso médio de 392,3 ± 8,2 Kg. Foram selecionadas apenas fêmeas
cíclicas (confirmadas por duas avaliações ultrassonográficas com intervalo de 10 dias,
previamente ao início do experimento), não lactantes, com escore de condição
corporal (ECC) ≥2,75 (em escala de 1 a 5) [15], provenientes da fazenda João Martins,
Guatapará – SP (21o29’48”S-48º02’16”W).
Os animais foram mantidos em piquetes com pastagem de Brachiara brizantha
com livre acesso à água e à suplementação mineral. O experimento foi conduzido
entre os meses de junho e outubro de 2018.
D0. Quatro (D4) ou onze (D11) dias após a ovulação os animais foram randomizados
de acordo com o ECC (média 3,11 ± 0,04), raça e diâmetro do CL (média 1,62 ± 0,04
cm), para receber os seguintes tratamentos (Figura 1): no D4 (CS 0%, n=3; CS 50%
n=5; CS 100%, n=5; DT 0%, n=2; DT 50%, n=5; DT 100%, n=5) e no D11 (CS 0%,
n=3; CS 50% n=7; CS 100%, n=5; DT 0%, n=2; DT 50%, n=6; DT 100%, n=6).
Figura 1. Delineamento experimental para avaliação do efeito luteolítico de diferentes doses de cloprostenol sódico e dinoprost
trometamina administradas nos dias 4 (metaestro) e 11 (diestro) do ciclo estral sincronizado de fêmeas bovinas de corte.
18
2.2. EXPERIMENTO 2
2.2.1. Animais
Foram utilizadas 23 fêmeas bovinas, sendo 15 Nelore (nulíparas = 5; multíparas
= 10) e 8 mestiças (nulíparas = 6; multíparas = 2), com idade média de 54,0 ± 3,0
meses e peso médio de 492,2 ± 17,2 Kg. Foram selecionadas apenas fêmeas cíclicas
(confirmadas por duas avaliações ultrassonográficas com intervalo de 10 dias,
previamente ao início do experimento), não lactantes, com escore de condição
corporal (ECC) ≥2,75 (em escala de 1 a 5) [15], provenientes da fazenda João Martins,
Guatapará – SP (21o29’48”S-48º02’16”W).
Os animais foram mantidos em piquetes com pastagem de Brachiara brizantha
com livre acesso à água e à suplementação mineral. O experimento foi conduzido
entre os meses de março e maio de 2018.
19
2.2.2. Tratamentos
Os critérios de seleção e sincronização da ovulação para a distribuição dos
tratamentos foi a mesma descrita no item 2.1.2. do Experimento 1 (Figura 2). O dia da
ovulação foi considerado como D0. Quatro (D4) ou onze (D11) dias após a ovulação
os animais foram randomizados de acordo com o ECC (média 3,66 ± 0,02), raça e
diâmetro do CL (média 1,44 ± 0,07 cm), e distribuídos nos seguintes tratamentos: no
D4 (CS 50%, n=3; CS 100%, n=3; DT 50%, n=3; DT 100%, n=3) e no D11 (CS 50%,
n=3; CS 100%, n=3; DT 50%, n=3; DT 100%, n=2). As fêmeas foram abatidas dois
dias após a realização dos tratamentos.
Figura 2. Diagrama esquemático do experimento para avaliação do efeito luteolítico de diferentes doses de cloprostenol sódico e
dinoprost trometamina administradas nos dias 4 (metaestro) e 11 (diestro) do ciclo estral sincronizado de fêmeas bovinas
de corte.
21
2.2.5. Colheita dos ovários, preparação dos corpos lúteos e confecção das
lâminas de imunohistoquímica
Após o abate dos animais, o ovário contendo o CL foi removido e acondicionado
em frasco coletor universal contendo solução fixadora de formol tamponado a 10%
(PAF), com pH 7,0.
O processamento do material foi realizado no Laboratório de Histopatologia do
Departamento de Patologia Veterinária da Universidade Estadual Paulista – Campus
de Jaboticabal. O corpo lúteo foi isolado e fracionado, e os fragmentos obtidos foram
armazenados em PAF por até 72 h e após, foram lavados com solução de PBS pH
7,5. Posteriormente, os tecidos foram desidratados em uma sequência de soluções
alcoólicas em concentrações graduais e crescentes (70%, 90%, Absoluto e Xilol) e
foram “emblocados” em parafina. Os blocos foram submetidos a cortes contínuos com
espessura de 5 μm com auxílio de micrótomo (SLEE, cut 6062) em lâminas
silanizadas.
A metodologia para confecção das lâminas para imunohistoquímica foi
adaptada de Bertolo et al. (2019) [17]. As lâminas foram reidratadas em soluções
alcoólicas com concentrações decrescentes (Xilol, Absoluto, 90% e 70%) e, em
seguida, os tecidos foram desparafinizados em estufa a 60ºC por uma hora e,
posteriormente, hidratados novamente em soluções alcoólicas com concentrações
decrescentes, conforme citado acima, até a lavagem em água destilada.
Foi realizada análise imunohistoquímica para apoptose com anticorpo primário
anti-caspase 3 (Abcam, Cód. ab4051). A recuperação antigênica foi pelo calor em
panela de vapor (Philips Walita), com solução de citrato pH 6,0, durante 40 minutos.
Em seguida, as lâminas foram mantidas durante 20 minutos em temperatura
ambiente. Posteriormente a esse período, foi feito bloqueio da peroxidase endógena
com solução de metanol (Synth) e peróxido de hidrogênio (30 volumes, Synth) a 8%,
por uma hora, em temperatura ambiente e em local protegido da luz. Para realização
do bloqueio de proteínas inespecíficas foi utilizado produto comercial (Protein Block,
DakoCytomation, Cód. X0909), durante uma hora, em câmara úmida a temperatura
ambiente. Adicionalmente foi feito o bloqueio com leite em pó desnatado a 8% (Molico,
Nestlé), durante uma hora, em câmara úmida escura a temperatura ambiente. A
22
3. RESULTADOS
3.1. EXPERIMENTO 1
Os valores de P relacionados às variáveis analisadas, conforme efeitos
principais e interações estão demonstradas na Tabela 1.
24
Tabela 1. Valores de P para cada variável analisada, conforme fatores principais e interações.
Dia*
Dia* Dia* Dia* PGF2α*
Dia* Dia* PGF2α* Dia* PGF2α* Dose* PGF2α*
Variável Dia PGF2α Dose Tempo Dose* PGF2α* Dose* Dose*
PGF2α Dose Dose Tempo Tempo Tempo Dose*
PGF2α Tempo Tempo Tempo
Tempo
Diâmetro (cm) 0,585 0,824 <0,001 <0,001 0,827 0,338 0,177 <0,001 0,898 <0,001 0,652 0,621 0,504 0,744 0,947
Área (cm2) 0,556 0,431 <0,001 <0,001 0,998 0,219 0,035 <0,001 0,971 <0,001 0,522 0,750 0,835 0,822 0,966
VP 0,002 0,526 <0,001 <0,001 0,341 0,322 0,903 <0,001 0,522 <0,001 0,770 0,999 0,002 0,999 0,391
VC 0,535 0,291 <0,001 <0,001 0,145 0,382 0,535 <0,001 0,805 <0,001 0,805 0,591 0,330 0,305 0,702
AV (%) 0,046 0,660 <0,001 <0,001 0,319 0,328 0,973 <0,001 0,380 <0,001 0,774 0,652 <0,001 0,021 0,072
Progesterona
<0,001 0,050 <0,001 <0,001 0,676 0,124 0,137 <0,001 0,820 <0,001 0,685 0,498 0,068 0,646 0,434
(ng/ml)
Dia: dia do ciclo estral; PGF2: tipo de PGF2; Dose: dose de PGF2; Tempo: tempo após administração do tratamento; VP: vascularização
periférica; VC: vascularização central; AV: área vascularizada. Valores de p<0,05 são significativos.
25
A p= <0,001
Diâmetro do CL
2,00
1,82Abc 1,86Aab 1,89Aab
1,73Abc
1,80 1,66a
1,60 1,63a
0%
1,60c
cm
1,40 1,39Bb
50%
1,36Bb 1,22Bc
1,20 1,14Bcd 100%
1,22Bbc 1,06Bd
1,00 0,96Bd
1,11Bcd
0,80
0h 24 h 48 h 72 h 96 h
B Área do CL p= <0,001
3,30
2,80 2,79Aa
2,35a 2,60Aa 2,74Aa
2,30 2,30a 2,40Aab
0%
cm2
Figura 3. Dinâmica do diâmetro (A) e da área (B) do CL, conforme interação entre a
dose de PGF2α e o tempo após administração dos tratamentos. Valores para
a mesma dose (0%, 50% e 100%) seguidos por diferentes letras minúsculas
são significantes. Valores para o mesmo momento (0 h, 24 h, 48 h, 72 h e
96 h) seguidos por diferentes letras maiúsculas são significantes.
A Diâmetro do CL p= <0,001
1,80
1,70 1,72a
1,60
1,54 1,52b
1,50 1,45 1,44
cm
1,40 1,46 1,40 Dia 4
1,30 1,39bc Dia 11
1,20 1,29cd 1,21d
1,10
1,00
0h 24 h 48 h 72 h 96 h
B p= <0,001
Área do CL
2,80
2,52a
2,30
1,98 1,92b 1,81 1,81
1,80 1,80
cm2
1,81 Dia 4
1,63c
1,30 1,49cd 1,31d Dia 11
0,80
0,30
0h 24 h 48 h 72 h 96 h
Figura 4. Dinâmica do diâmetro (A) e da área (B) do CL, conforme interação entre o
dia do ciclo estral e o tempo após administração dos tratamentos. Valores
para o mesmo dia (Dia 4 e Dia 11) seguidos por diferentes letras minúsculas
são significantes.
p= <0,035
Área do CL
3,50
2,81a
3,00
2,50 2,24a
2,00 1,55b
cm2
1,50b Cloprostenol Sódico
1,41b 1,34b
1,50
Dinoprost Trometamina
1,00
0,50
0,00
0% 50% 100%
Figura 5. Dinâmica da área do CL, conforme interação entre o tipo de PGF2α e a dose
utilizada. Valores seguidos por diferentes letras minúsculas são
significantes.
3.1.2. Vascularização do CL
Tempo
Dia*Dose
0h 24 h 48 h 72 h 96 h
D4*0% 2,17±0,30 2,17±0,30 2,17±0,30 2,42±0,30A 2,42±0,30A
D4*50% 2,00±0,21 1,60±0,21 1,50±0,21AB 1,50±0,21ABC 1,90±0,21A
D4*100% 1,90±0,21a 1,30±0,21ab 1,30±0,21ABab 0,90±0,21BCb 0,70±0,21BCb
D11*0% 1,83±0,30 1,83±0,30 2,17±0,30A 2,00±0,30AB 2,00±0,30AB
D11*50% 2,18±0,18a 1,54±0,18a 0,69±0,18Bb 0,31±0,18Cb 0,07±0,18Cb
D11*100% 1,92±0,20a 1,10±0,20b 0,82±0,20ABbc 0,45±0,20Cbc 0,08±0,20Cc
1,50
1,33A
1,23a 1,33A
1,10 1,17A
0,90a
0,92A 0%
0,70 0,88
50%
0,45ABb 0,30Bb 0,40Bb
0,30 0,20Bb 100%
0,13Bb 0,05Bb 0,10Bb
0,10Bb
-0,10
0h 24 h 48 h 72 h 96 h
1,40
1,20 1,22a
1,00
0,80 0,78 0,81
0,74 Dia 4
0,60 0,57b 0,56 Dia 11
0,40 0,43 0,42b
0,39b 0,42b
0,20
0,00
0h 24 h 48 h 72 h 96 h
Tempo
Dia*Dose
0h 24 h 48 h 72 h 96 h
D4*0% 18,52±3,33 17,24±3,33 16,06±3,33 15,96±3,33AB 20,30±3,33A
D4*50% 17,41±2,30 10,13±2,30 11,76±2,30 11,28±2,30AB 18,00±2,30A
D4*100% 15,71±2,30 9,23±2,30 9,16±2,30 7,17±2,30AB 7,23±2,30AB
D11*0% 14,25±3,33 17,93±3,33 18,26±3,33 19,64±3,33A 17,57±3,33A
D11*50% 21,24±2,03a 12,35±2,03b 3,54±2,03c 1,24±2,03Bc 0,29±2,03Bc
D11*100% 18,70±2,21a 6,76±2,21b 3,97±2,21b 2,12±2,21Bb 0,73±2,21Bb
9,00
6,00 Dia 11*0%
3,00 Dia 11*50%
0,00
Dia 11*100%
-3,00
0h 24 h 48 h 72 h 96 h
Tempo
PGF2α*Dose
0h 24 h 48 h 72 h 96 h
CS*0% 15,93±2,98 16,66±2,98 20,34±2,98A 17,64±2,98 18,08±2,98
CS*50% 16,21±2,13a 11,55±2,13ab 7,84±2,13ABab 6,39±2,13b 13,08±2,13ab
CS*100% 19,20±2,30a 7,36±2,30b 7,46±2,30ABb 5,34±2,30b 3,91±2,30b
DT*0% 16,84±3,64 18,51±3,64 13,98±3,64AB 17,96±3,64 19,79±3,64
DT*50% 22,44±2,21a 10,93±2,21b 7,46±2,21ABb 6,13±2,21b 5,21±2,21b
DT*100% 15,21±2,21a 8,63±2,21ab 5,67±2,21Bb 3,95±2,21b 4,04±2,21b
20,00 CS 0%
CS 50%
15,00
%
CS 100%
10,00 DT 0%
5,00 DT 50%
DT 100%
0,00
0h 24 h 48 h 72 h 96 h
Figura 10. Dinâmica da área vascularizada do CL, conforme interação entre o tipo de
PGF2α (CS: Cloprostenol Sódico, DT: Dinoprost Trometamina), a dose
utilizada e o tempo após administração dos tratamentos.
32
4,00
3,43a 3,49A
3,00 3,11a 2,85A
2,80A
2,00 2,13 0%
ng/ml
50%
1,17Bb
1,00 0,68Bb 0,81Bb 100%
0,97Bb
0,00 0,18Bb
0,28Bb
-1,00 0h 8h 24 h 48 h
Progesterona Sérica
7,00
6,00 5,90
5,00 4,96
4,00 3,50 Dia 11*0%
ng/ml 3,00 3,24 3,45
2,93 Dia 11*50%
2,00 1,64
1,00 Dia 11*100%
1,62 0,50
0,00 0,46 0,06
0,05
-1,00
0h 8h 24 h 48 h
Tempo
Dia*PGF2α*Dose
0h 8h 24 h 48 h
D11*CS*0% 2,12±0,64 3,10±0,64 3,00±0,64 1,91±0,64
D11*CS*50% 5,42±0,42 1,36±0,42 0,53±0,42 0,06±0,42
D11*CS*100% 5,82±0,50 1,61±0,50 0,26±0,50 0,00±0,50
D11*DT*0% 4,37±0,79 3,90±0,79 2,85±0,79 4,99±0,79
D11*DT*50% 4,49±0,45 1,93±0,45 0,47±0,45 0,04±0,45
D11*DT*100% 5,98±0,45 1,63±0,45 0,67±0,45 0,12±0,45
Progesterona Sérica
7,00
6,00
Dia 11*CS*0%
5,00
4,00 Dia 11*CS*50%
ng/ml
6,00
5,00
4,70a
4,00
ng/ml
3,00 Dia 4
0,00
0h 8h 24 h 48 h
Progesterona Sérica
5,00
4,00
3,53
3,00
Dia 4*0%
ng/ml
2,68
2,00 2,22
1,56 Dia 4*50%
1,26
1,00 1,02
0,96 0,85 Dia 4*100%
0,69 0,29
0,00 0,31 0,09
-1,00
0h 8h 24 h 48 h
3.2. EXPERIMENTO 2
Os valores de P para as variáveis analisadas, conforme efeitos principais e
interações, estão representados na Tabela 6.
36
Tabela 6. Valores de P para cada variável analisada, conforme efeitos principais e interações.
Dia*
Dia* Dia* Dia* PGF2α*
Dia* Dia* PGF2α* Dia* PGF2α* Dose* PGF2α*
Variável Dia PGF2α Dose Tempo Dose* PGF2α* Dose* Dose*
PGF2α Dose Dose Tempo Tempo Tempo Dose*
PGF2α Tempo Tempo Tempo
Tempo
Imunomarcação
0,199 0,199 0,023 - 0,886 0,567 0,253 - - - 1,000 - - - -
CLG
Imunomarcação
<0,001 0,898 0,607 - 0,006 0,607 0,266 - - - 0,042 - - - -
CLP
Área CLG <0,001 0,035 0,006 - 0,604 0,353 0,003 - - - 0,003 - - - -
Área CLP <0,001 <0,001 0,805 - <0,001 <0,001 <0,001 - - - 0,102 - - - -
Progesterona
<0,001 0,971 0,516 <0,001 0,160 0,746 0,761 <0,001 0,714 0,543 0,282 0,702 0,283 0,646 0,105
(ng/ml)
Dia: dia do ciclo estral; PGF2: tipo de PGF2; Dose: dose de PGF2; Tempo: tempo após a administração dos tratamentos; CLG: células luteais
grandes; CLP: células luteais pequenas; Valores de p<0,05 são significativos.
37
10,00 7,93bcd
7,20cd Dia 4*DT 100%
5,67cd
8,00 4,93d Dia 11*CS 50%
6,00
Dia 11*CS 100%
4,00
Dia 11*DT 50%
2,00
Dia 11*DT 100%
0,00
Figura 16. Número de células luteais pequenas imunomarcadas por campo, conforme
interação entre o dia do ciclo estral, o tipo (CS: Cloprostenol Sódico; DT:
Dinoprost Trometamina) e a dose de PGF2α utilizados. Valores seguidos
por diferentes letras minúsculas são significantes.
1,4 1,05a
imunomarcadas/campo
1,2
1
no de células
Figura 17. Número de células luteais grandes imunomarcadas por campo, conforme
fator dose de PGFα. Valores seguidos por diferentes letras minúsculas são
significantes.
p= 0,042
Células Luteais Grandes (Área)
3000 Dia 4*CS 50%
2492a
2460a 2328ab Dia 4*CS 100%
2500 2149bc 2055cd 2118bcd
1906d 1970cd Dia 4*DT 50%
2000
Dia 4*DT 100%
µm2
Figura 18. Área das células luteais grandes, conforme interação entre o dia do ciclo
estral, o tipo (CS: Cloprostenol Sódico; DT: Dinoprost Trometamina) e a
dose de PGF2α utilizados. Valores seguidos por diferentes letras
minúsculas são significantes.
440
420 412a
Dia 4*CS
400
Dia 4*DT
µm2
380 366b
356b 354b Dia 11*CS
360
Dia 11*DT
340
320
Figura 19. Área das células luteais pequenas, conforme interação entre o dia do ciclo
estral e o tipo PGF2α utilizada (CS: Cloprostenol Sódico; DT: Dinoprost
Trometamina). Valores seguidos por diferentes letras minúsculas são
significantes.
40
410
400 393a
370
353b Dia 11*50%
360
350 Dia 11*100%
340
330
Figura 20. Área das células luteais pequenas, conforme interação entre o dia do ciclo
estral e a dose de PGF2α utilizada. Valores seguidos por diferentes letras
minúsculas são significantes.
410
395a
400
390
373b 373b CS*50%
380
CS*100%
µm2
370
360 349c
DT*50%
350
DT*100%
340
330
320
Figura 21. Área das células luteais pequenas, conforme interação entre o tipo de
PGF2α (CS: Cloprostenol Sódico; DT: Dinoprost Trometamina) e a dose
utilizada. Valores seguidos por diferentes letras minúsculas são
significantes.
p= <0,001
Progesterona Sérica
3,50
3,00 3,13a
2,50
ng/mL
2,00
Dia 4
1,50
Dia 11
1,00 0,91a
0,50 0,29b
0,20b
0,00
0h 24 h
4. DISCUSSÃO
Os achados no presente estudo corroboram com parte do que há disponível na
literatura sobre a redução de doses de diferentes princípios ativos de PGF2 em
diferentes momentos do ciclo estral. Contudo, o principal resultado encontrado no
42
5. CONCLUSÕES
A principal diferença observada após a administração de cloprostenol sódico e
dinoprost trometamina ocorreu no efeito exercido pelos ativos sobre as células luteais
grandes e pequenas. As dimensões luteais, a vascularização do CL e os níveis séricos
de progesterona foram afetados de maneira semelhante após a administração dos
ativos avaliados. A administração dos agentes luteolíticos em D4 (metaestro) foi capaz
46
Agradecimentos
Os autores agradecem à Ourofino Saúde Animal por todo o auxílio
disponibilizado durante o desenvolvimento do trabalho.
Conflito de interesses
Os autores declaram não haver conflito de interesses.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Bó, G.A.; Baruselli, P.S.; Martínez, M.F. Pattern and manipulation of follicular
development in Bos indicus cattle. Animal Reproduction Science 2003;28:307-26.
[2] Bó, G.A.; Cutaia, L.; Tríbulo, R. Tratamientos hormonales para inseminación
artificial a tempo fijo en bovinos para carne: algunas experiências realizadas en
argentina. Sítio Argentino de Producción Animal 2002;1-14.
[3] Monteiro Júnior, P.L.; Borsato, M.; Silva, F.L.; Prata, A.B.; Wiltbank, M.C.; Sartori,
R. Increasing estradiol benzoate, pretreatment with gonadotropin-releasing hormone,
and impediments for successful estradiol-based fixed-time artificial insemination
protocols in dairy cattle. Journal Dairy Science 2015;98: 3826-39.
[4] Donaldson, L.E. A comparison of cloprostenol and dinoprost tromethamine for the
control of estrus in bovine embryo transfer. Theriogenology 1984;21:1019-22.
[5] Salverson, R.R.; DeJarnette, J.M.; Marshall, C.E.; Wallace, R.A. Synchronization
of estrus in virgin beef heifers using melengestrol acetate and PGF2α: an efficacy
comparison of cloprostenol and dinoprost tromethamine. Theriogenology
2002;57:853-58.
[6] Etherington, W.G.; Kelton, D.F.; Adams, J.E. Reproductive performance of dairy
cows following treatment with fenprostalene, dinoprost, or cloprostenol between 24
and 31 days post partum: a field trial. Theriogenology 1994;42:739-52.
[7] Stevenson, J.S.; Phatak, A.P. Rates of luteolysis and pregnancy in dairy cows after
treatment with cloprostenol or dinoprost. Theriogenology 2010;73:1127-38.
47
[8] Pursley, J.R.; Martins, J.P.N.; Wright, C.; Stewart, N.D. Compared to dinoprost
tromethamine, cloprostenol sodium increased rates of estrus detection, conception
and pregnancy in lactating dairy cows on a large commercial dairy. Theriogenology
2012;78:823-29.
[9] Tsai, S.J.; Wiltbank, M.C. Prostaglandin F2α regulates distinct physiological
changes in early and mid-cycle bovine corpora lutea. Biology of Reproduction
1998;58:346-52.
[10] Acosta, T.J.; Yoshizawa, N.; Ohtani, M.; Miyamoto, A. Local changes in blood flow
within the early and midcycle corpus luteum after prostaglandin F2α injection in the cow.
Biology of Reproduction 2002;66:651-58.
[11] Nascimento, A.B.; Souza, A.H.; Keskin, A.; Sartori, R.; Wiltbank, M.C. Lack of
complete regression of the day 5 corpus luteum after one or two doses of PGF2α in
non lactating holstein cows. Theriogenology 2014;81:389-95.
[12] Trevisol, E.; Ferreira, J.C.; Ackermann, C.L.; Destro, F.C.; Marques Filho, W.C.;
Carmagos, A.S.; Biehl, M.V.; Amaral, J.B.; Pantoja, J.C.F.; Sartori, R.; Ferreira, J.C.P.
Luteal changes after treatment with sub-luteolytic doses of prostaglandin (cloprostenol
sodium) in cattle. Animal Reproduction Science 2015;153:8-12.
[13] Meira, C.; Pessoa, V.M.; Ferreira, J.C.P.; Araujo, G.H.M.; Gioso, M.M.; Bicudo,
S.M.; Oba, E.; Orlandi, C. Alternative low doses and routes of administering a
prostaglandin F2α analogue to induce luteolysis in Nelore cows. Journal of Veterinary
Science 2006;7:387-90.
[14] Granados-Villarreal, L.M.; Zarco, L.; Mejía, O.; Sánchez-Torres, M.T.; Pablos-
Hach, J.P. Luteolytic efficiency of reduced doses of cloprostenol in the ewe. Effect of
progesterone concentrations at the time of treatment. Animal Reproduction Science
2017;186:68–76.
[15] Cachapuz, J.M.S. Experiências com o desmame aos 60 e 90 dias. EMATER
1997;1-52.
[16] Pugliesi, G.; Rezende, R.G.; Silva, J.C.B.; Lopes, E.; Nishimura, T.K.; Baruselli,
P.S.; Madureira, E.H.; Binelli, M. Uso da ultrassonografia Doppler em programas de
IATF e TETF em bovinos. Revista Brasileira de Reprodução Animal 2017;41:140-50.
[17] Bertolo, P.H.L.; Conceição, M.E.B.A.M.; Moreira, P.R.R.; Souza, D.C.; Rozza,
D.B.; Cipriano, R.S.; Amoroso, L.; Vasconcelos, R.O. Immunodetection of Leishmania
infantum in the subungual área of dogs with visceral leishmaniasis. Journal of
Veterinary Healthcare 2019;2:1-10.
[18] Melo-Júnior, M.R.; Araújo-Filho, J.L.S.; Machado, M.C.F.P.; Patu V.J.R.M.;
Machado, C.B.; Pereira, W.C.A.; Meziri, M.; Laugier, P. Análise digital de imagens em
patologia – a interface com Engenharia Biomédica. Revista Brasileira de Engenharia
Biomédica 2006;22:239-42.
[19] El-Sherry, T.M.; Senosy, W.; Mahmoud, G.B.; Wasfy, S.I. Effect of dinoprost and
cloprostenol on serum nitric oxide and corpus luteum blood flow during luteolysis in
ewes. Theriogenology 2013;80:513–18.
48
[20] Martins, J.P.N.; Policelli, R.K.; Neuder, L.M.; Raphael, W.; Pursley, J.R. Effects of
cloprostenol sodium at final prostaglandin F2α of Ovsynch on complete luteolysis and
pregnancy per artificial insemination in lactating dairy cows. Journal Dairy Science
2011;94:2815-24.
[21] Castro Ferraz Junior, M.V.; Pires, A.V.; Biehl, M.V.; Dos Santos, M.H.; Polizel,
D.M.; De Deus Nepomuceno, D.; Sartori, R.; Barreto Filho, J.B.; Da Silva Gonçalves,
J.R.; Day, M.L. Luteolysis in Bos indicus cows on days 5 and 7 of estrous cycle with
varying doses of prostaglandin F2alpha. Theriogenology 2016;86:1268–74.
[22] Colazo, M.G.; Martínez, M.F.; Kastelic, J.P.; Mapletoft, R.J. Effects of dose and
route of administration of cloprostenol on luteolysis, estrus and ovulation in beef
heifers. Animal Reproduction Science 2002;72:47–62.
[23] Ginther, O.J.; Silva, L.A.; Araujo, R.R.; Beg, M.A. Temporal associations among
pulses of 13,14-Dihydro-15-keto-PGF2alpha, luteal blood flow, and luteolysis in cattle.
Biology of Reproduction 2007;76:506-13.
[24] Rovani, M.T.; Barreta, M.H.; Ferreira, R.; Gasperin, B.G.; Antoniazzi, A.Q.;
Festugatto, R.; Oliveira, J.F.C.; Gonçalves, P.B.D. Luteolysis after the
intravulvosubmucosal injection of prostaglandin F2α in cattle: Systemic or local
mechanism? Livestock Science 2012;148:60-66.
[25] Niswender, G.D.; Juengel, L.J.; Silva, P.J.; Rollyson, M.K.; McIntush, E.W.
Mechanisms controlling the function and life span of the corpus luteum. Physiological
Reviews 2000;80:1-29.
[26] Nishimura, R.; Komiyama, J.; Tasaki, Y.; Acosta, T.J.; Okuda, K. Hypoxia
promotes luteal cell death in bovine corpus luteum. Biology of Reproduction
2008;78:529-536.
[27] Siqueira, L.G.B.; Torres, C.A.A.; Amorim, L.S.; Souza, E.D.; Camargo, L.S.A.;
Fernandes, C.A.C.; Viana, J.H.M. Interrelationships among morphology, echotexture,
and function of the bovine corpus luteum during the estrous cycle. Animal
Reproduction Science 2009;115:18-28.
[28] Shrestha, H.K.; Ginther, O.J. Increase in progesterone and luteal blood without a
luteolytic response after prostaglandin F2α treatment in early luteal-phase heifers.
Animal Reproduction Science 2011;124:7-11.
[29] Valldecabres-Torres, X.; Larrosa-Morales, P.; Cuervo-Arongo, J. The effect of
dose and type of cloprostenol on the luteolytic response of dairy cattle during the
ovsynch protocol under different oestrus cycle and physiological characteristics.
Reproduction in Domestic Animals 2013;48:874-80.
[30] Sakamoto, K.; Miwa, K.; Ezashi, T.; Okuda-Ashitaka, E.; Okuda, K.; Houtani, T.;
Sugimoto, T.; Ito, S.; Hayaishi, O. Expression of mRNA encoding the prostaglandin F 2α
receptor in bovine corpora lutea throughout the oestrus cycle and pregnancy. Journal
of Reproduction and Fertility 1995;103:99-105.
49
[31] Shirasuna, K.; Akabane, Y.; Beindorff, N.; Nagai, K.; Sasaki, M.; Shimizu, T.;
Bollwein, H.; Meidan, R.; Miyamoto, A. Expression of prostaglandin F2α (PGF2α)
receptor and its isoforms in the bovine corpus luteum during the estrous cycle PGF 2α-
induced luteolysis. Domestic Animal Endocrinology 2012;43:227-38.
[32] Miyamoto, A.; Shirasuna, K.; Sasahara, K. Local regulation of corpus luteum
development and regression in the cow: Impact of angiogenic and vasoactive factors.
Domestic Animal Endocrinology 2009;37:159-69.
[33] Viana, J.H.M.; Arashiro, E.K.N.; Siqueira, L.G.B.; Ghetti, A.M.; Areas, V.S.;
Guimarães, C.R.B.; Palhão, M.P.; Camargo, L.S.A.; Fernandes, C.A.C. Doppler
ultrasonography as a tool for a ovarian management. Animal Reproduction
2013;10:215-222.
[34] Ghetti, A.M.; Brandão, F.Z.; Siqueira, L.G.B.; AREAS, V.S.; Arashiro, E.K.N.;
Fernandes, C.A.C.; Palhão, M.P.; Viana, J.H.M. Comparison of objective and
subjective methods for evaluating the vascular pattern of the preovulatory follicle using
color Doppler. Animal Reproduction 2012;9:657.
[35] Korzekwa, A.J.; Lukasik, K.; Pilawski, W.; Piotrowska-Tomala, K.K.; Jaroszewski,
J.J.; Yoshioka, S.; Okuda, K.; Skarzynski, D.J. Influence of prostaglandin F 2α
analogues on the secretory function of bovine luteal cells and ovarian arterial
contractility in vitro. The Veterinary Journal 2014;199:131–37.
[36] Stocco, C.; Telleria, C.; Gibori, G. The molecular control of corpus luteum
formation, function, and regression. Endocrine Reviews 2007;28:117-149.
50
7. APÊNDICE
Durante as avaliações realizadas não foram observados CLs com escore 4 para
vascularização periférica e escores 3 e 4 para vascularização central.
A B C
D E F