Documento_965c9ba
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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região
Partes:
AUTOR: SINDICATO DOS ENFERMEIROS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
ADVOGADO: JOAO GABRIEL VIEIRA WANICK
RÉU: VACCINE - CLINICA DE VACINACAO E IMUNIZACAO S/S LTDA
ADVOGADO: EDUARDO CERQUEIRA DE ARRUDA CABRAL
CUSTOS LEGIS: MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
Fls.: 2
PROCESSO Nº 000978-78.2023.5.06.0001
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Fls.: 3
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Fls.: 4
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Fls.: 5
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Fls.: 6
Por outro lado, cabe notar que a empresa Ré não se negou a fornecer
informações quando do presente processo judicial, razão pela qual tratou,
inclusive, de anexar aos autos do processo e sob o Id de nº 06f45bb e dfa1bcd
os contracheques dos seus funcionários. E não consta, também, nos autos do
processo qualquer prova produzida pela parte autora que indique que o
sindicato tenha tido qualquer iniciativa em obter informações junto à
empresa Ré de forma anterior, ou que esta, por exemplo, tenha se negado
a fornecer.
Por fim, e não menos importante cabe observar, ainda, que a cláusula
citada da Convenção Coletiva não permite sequer o entendimento seguro e em
consonância com o que está sendo esposado pela exordial. Afinal dispõe
expressamente que a mesma é direcionada à empresa que tenham empregados
por ela representados.
Afinal, a cláusula afirma que “os empregadores se obrigam a remeter ao
sindicato representativo (...) a relação de empregados que integrem as bases
de representação do sindicato profissional.”
Ocorre que tal sindicato não era quem representava esses empregados
da empresa Ré, pois este não eram sindicalizados e, em verdade, jamais houve
pelo sindicato autor qualquer proximidade com ditos funcionários e/ou tentativa
de captá-los a se integrar. O autor não prova tal condição nos autos.
Portanto, Ilustre Julgador, nota-se, então, que tal cláusula padece,
inclusive, de clareza e precisão, afinal dela é mais provável se depreender que
se trate das empresas cujos empregados sejam vinculados ao dito sindicato.
Portanto, não se sustenta, também, a aplicação de multa sob tal enfoque, e ao
sindicato deve recair o ônus da dubiedade de uma redação mal elaborada e
pouco clara.
Na verdade, Ilustre Julgador, o que não se pode deixar de perceber é o
propósito do sindicato autor em tentar galgar proveito financeiro com a presente
ação judicial, diante de uma empresa que vinha cumprindo corretamente a
legislação e o novo piso salarial.
Propõe uma ação cujo objeto nem se sustenta em si mesmo, e evidencia
uma postura pouco interessada na melhoria da qualidade da classe profissional,
pois se assim fosse, teria era estabelecido uma comunicação mais eficiente com
o setor, e principalmente no momento da definição do piso profissional de
enfermagens e técnicos de enfermagem.
Por tudo exposto, requer a improcedência dos Embargos de declaração
opostos pela parte autora.
2. DA PRETENSÃO DE JUSTIÇA GRATUITA – AUSÊNCIA DE
OMISSÃO, OBSCURIDADE E CONTRADIÇÃO DO JULGADO.
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Fls.: 7
OS REQUERIMENTOS:
Que sejam os presentes Embargos Declaratórios conhecidos e providos, a fim
de sanar a omissão/obscuridade e/ou contradição apontados.
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https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/24102215534701600000081796629?instancia=1
Número do processo: 0000978-78.2023.5.06.0001
Número do documento: 24102215534701600000081796629