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Desenvolvimento de Sistema Integrado para Gesto de Clnica Realizado na empresa ADA Solues Mdulo Agenda
Relatrio de Estgio
Relatrio de Estgio curricular apresentado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) para obteno do grau de Licenciatura em Tecnologias de Informao e Comunicao, sob orientao da Mestre ARLINDA ALMEIDA PEIXOTO, e co-orientao do ENGENHEIRO ARMINDO MARTINS, intitulado: Desenvolvimento de Sistema Integrado para Gesto de Clnica.
Elaborado pelo aluno DAVID MORENO RIBEIRO, aprovado pelos membros do jri, foi homologado pelo Concelho Cientfico Pedaggico, como requisito parcial obteno de grau de Licenciatura em Tecnologias de Informao e Comunicao.
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O Jri
____________________________________________ (O Arguente)
______________________________________________ (O Orientador)
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Resumo
A qualidade dos servios prestados por uma clnica depende da capacidade dos profissionais envolvidos, assim como das ferramentas utilizadas para o auxlio e aperfeioamento desses servios. Desta forma, a aplicao da informtica no meio clnico melhora o desempenho das clnicas, os quais se tornam mais organizados e eficientes no atendimento aos pacientes. A implementao de um sistema capaz de armazenar dados especficos a respeito de pacientes, assim como disponibilizar ferramentas para a manipulao dessas informaes, far com que os profissionais que utilizaro esse sistema tenham um acesso optimizado s informaes dos pacientes, disponibilizando um conjunto valioso de dados a serem pesquisados. A informatizao do processo de colecta e anlise dos dados torna o trabalho dos profissionais da rea mais eficiente, possibilitando uma recuperao rpida e precisa das informaes relevantes dos pacientes, beneficiando a qualidade do atendimento. O presente trabalho consiste no relatrio de estgio curricular efectuado como parte integrante e conclusivo da licenciatura em Tecnologia de Informao e Comunicao, tendo como objectivo, o desenvolvimento de um Sistema Integrado para a Gesto de Clnica (SIGC), que visa, a gesto da informao da clnica, permitindo o melhoramento dos processos internos da clnica. Por ser de uma grande complexidade o projecto de desenvolvimento de um Sistema de Informao, o SIGC foi divido em vrios mdulos, desde Marcao de Consultas, Pagamentos, Registo (Pacientes, Mdicos, Fornecedores, etc.), Gesto do Stock da Clnica, Pesquisa de Informaes e Agenda Mdica. Sendo que este relatrio retrata o mdulo Agenda Mdica, onde se trabalha nos compromissos dirios de cada mdico (os servios agendados, os pacientes e os respectivos horrios). Para a realizao do projecto SIGC foram utilizadas a tecnologia Oracle e a linguagem PL/SQL, assim como outras ferramentas para a modelagem que sero apontados nesse trabalho. Palavras-chave: Desenvolvimento Sistema, Sistema de Informao, Oracle, UML, PL/SQL, Modelo Orientado a Objecto.
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Agradecimentos
Primeiramente a Deus por me ter dado a capacidade de desenvolver o Dom do entendimento. A minha famlia, a base fundamental do meu ser, que sempre me apoiou dando foras nos momentos difceis e fazendo acreditar na minha capacidade. A minha Orientadora Mestre Arlinda Peixoto e o meu Co-orientador Engenheiro Armindo Martins que sempre se mostraram disponvel para ajudar-me a alcanar mais este objectivo. Aos meus professores, colegas, amigos, amigas que estiveram sempre prximos incentivando e ajudando-me nessa caminhada.
ndice de Contedos
Resumo .......................................................................................... iv Agradecimentos.............................................................................. v Lista de Figuras ............................................................................. ix Lista de Tabelas.............................................................................. x Lista de Siglas ............................................................................... xi 1. Introduo ................................................................................ 12
1.1 Contextualizao ............................................................................................... 12 1.2 Objectivos Gerais .............................................................................................. 13 1.3 Objectivos Especficos ...................................................................................... 14 1.4 Metodologia ...................................................................................................... 14 1.5 Estrutura do Trabalho ........................................................................................ 14
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3.1.2 Sistemas ..................................................................................................... 20 3.1.4 Classificao de Sistemas de Informao .................................................... 21 3.1.4.1 Sistema de Apoio s Decises .............................................................. 22 3.1.4.2 Sistema de Apoio Gerencial ................................................................. 22 3.1.5 Finalidades dos Sistemas de Informao ..................................................... 24 3.2 Modelagem de Sistema...................................................................................... 24 3.2.1 Modelo Entidade-Relacionamento .............................................................. 25 3.2.2 Modelagem Orientada a Objectos ............................................................... 27 2.2.2.1 Diagramas UML .................................................................................. 30
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4.3.4.4 Diagrama de Estado ............................................................................. 49 4.3.5 Implementao do Sistema ......................................................................... 50 4.3.5.1 Interface de login ................................................................................. 51 4.3.5.2 Interface Principal ................................................................................ 52 4.3.5.3 Interface Agenda Mdica ..................................................................... 52 4.3.5.4 Interface Registo Paciente .................................................................... 54
5. Concluso ................................................................................. 55
5.1 Anlise crtica ao trabalho efectuado e Recomendaes..................................... 55 5.2 Concluso sobre o Sistema ................................................................................ 55
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Lista de Figuras
Figura 1 Viso Geral dos benefcios do SIGC para as clnicas .................................. 13 Figura 2 Organigrama ADA Solues ...................................................................... 17 Figura 3 Nveis de Sistemas de Informao .............................................................. 21 Figura 4 Ambiente Visual Paradigm for UML 6.4 Enterprise Edition ....................... 36 Figura 5 - Ambiente Oracle 10g Express Edition......................................................... 37 Figura 6 - Estrutura do bloco PL/SQL ......................................................................... 38 Figura 7 Ambiente Microsoft Visio 2007 ................................................................. 39 Figura 8 Ambiente Microsoft Office Project 2007 .................................................... 39 Figura 9 Cronograma de Actividades ....................................................................... 41 Figura 10 Diagrama E-R Agenda Mdica ................................................................. 43 Figura 12 Diagrama Caso de Utilizao Agenda Mdica .......................................... 45 Figura 13 - Diagrama Sequncia Acesso ao Sistema ................................................... 47 Figura 14 - Diagrama de Sequncia Menu Agenda Mdica ......................................... 48 Figura 15 Diagrama de Classe Agenda Mdica ........................................................ 49 Figura 16 Diagrama Estado Agenda Mdica............................................................. 50 Figura 17 Interface login .......................................................................................... 51 Figura 18 Inteface Principal ..................................................................................... 52 Figura 19 Interface Agenda Mdica ......................................................................... 53 Figura 20 Interface Registar Paciente ....................................................................... 54
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Lista de Tabelas
Tabela 1- Descrio Diagrama Caso de Utilizao Agenda Mdica ............................. 46 Tabela 2 - Descrio Sequncia de Eventos................................................................. 46
Lista de Siglas
TIC TI SIGC SI SIG BD MER E-R MOO UML PL/SQL Tecnologia de Informao e Comunicao Tecnologia de Informao Sistema Integrado para Gesto de Clnica Sistema de Informao Sistema de Informao Gerencial Base de Dados Modelo Entidade Relacionamento Entidade Relacionamento Modelagem Orientado a Objectos Unified Modeler Language Procedural Language/Structured Query Language
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1. Introduo
1.1 Contextualizao
Para a atribuio do grau de Licenciatura em Tecnologias de Informao e Comunicao na Universidade de Cabo Verde, de acordo com o regulamento interno desta universidade, foi realizada um estgio curricular na empresa ADA Solues, na rea de desenvolvimento de sistema, com o objecto de desenvolver um sistema de informao para a gesto de clnicas. Os avanos tecnolgicos, a busca constante por mais qualidade e o aumento da competitividade, so factores que influenciam a sociedade actual, a procurarem solues cada vez mais adequadas e eficazes, para melhor estruturar e organizar as informaes das organizaes, e nesse caso especifico das clnicas. E neste contexto, o desenvolvimento de um sistema adequado, para fazer toda a informatizao dos processos, de uma crucial importncia na medida em que, desse sistema depende o desenvolvimento e o sucesso da organizao. A estrutura da informao numa clnica de extrema importncia, na medida em que, trata de uma organizao onde a principal fonte de recursos so as informaes, e desse modo, o sistema utilizado para a gesto da prpria clnica de uma elevada relevncia, porque, numa clnica onde existe um sistema de gesto da informao deficitria, corre-se srios riscos de ter grandes problemas com o manuseio das informaes dos seus pacientes, podendo dessa deficiente gesto sobressair problemas reais como: um deficiente atendimento ao paciente, atrasos e conflitos nas marcaes das consultas, uma agenda mdica mal organizada, dados alterados dos pacientes, etc. E esses problemas so mais evidentes quando essa gesto da informao feita de forma manual pelos funcionrios, e uma das possveis solues para esses problemas de gesto passa pelo desenvolvimento de um sistema prprio de gesto de uma clnica. O projecto de Desenvolvimento de Sistema Integrado para Gesto de Clnica, vem preencher essa lacuna existente na gesto de clnicas, e capacitar os gestores clnicos e os profissionais de ferramentas eficazes na gesto das clnicas, possibilitando dessa forma, reduzir os nveis de riscos de alteraes das informaes, optimizar o tempo, tanto em relao
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aos pacientes como no acesso s informaes, permitindo agilizar a gesto das informaes de uma forma mais eficiente e eficaz.
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1.4 Metodologia
Para a realizao desse relatrio de estgio foram necessrias cumprir duas etapas. Numa primeira fase foram feitas pesquisas bibliogrficas, de forma a se inteirar com tema do projecto e estudar outros projectos nessa rea. Numa segunda fase foi feita a materializao do projecto, atravs do estgio, utilizando um ambiente prprio e as diversas ferramentas necessrias para a sua implementao.
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2. Descrio do Projecto
2.1 Descrio do Projecto
O Sistema Integrado de Gesto de Clnica (SIGC), permite a gesto da informao interna em duas vertentes: por um lado a informao confidencial sobre cada Paciente e o seu historial, por outro, a gesto financeira e facturao das marcaes aos Pacientes e Entidades.
2.1.2 Benefcios
Fcil de utilizar Maior eficincia na Gesto de Marcaes Confidencialidade da informao clnica.
2.1.3 Soluo
Gesto de Pacientes Controlo de Marcaes e da Agenda da Clnica Facturao de Marcaes a Entidades e Pacientes.
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2.1.4 Destinatrios
Clnicas e consultrios mdicos; Clnicas teraputicas.
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A figura 2 demonstra a estrutura da empresa ADA solues, realando que o estgio decorreu na rea de produo.
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3. Enquadramento Terico
3.1 Sistemas de Informao
A organizao da informao e a forma como essa manipulada, constitui um dos principais factores crticos de sucesso de qualquer organizao, dessa forma, a informao quando bem gerida e estruturada constitui uma forte base de sustento de qualquer organizao. Essa organizao da informao torna-se ainda mais valiosa quando se trata duma rea onde essas informaes so relativas a pessoas e exigem um elevado nvel de confidencialidade como o caso de uma clnica, onde, os pacientes deixam os seus dados com a certeza de que estes tero a devida confidncia que se exige. Para uma melhor gesto das clnicas actuais, os gestores precisam cada dia mais do apoio de sistemas, pois estes do segurana, agilidade e versatilidade para a clnica no processamento das informaes. A Organizao Mundial da Sade define Sistema de Informao em Sade (SIS) como um mecanismo de colecta, processamento, anlise e transmisso da informao necessria para se planear, organizar, operar e avaliar os servios de sade. Considera-se que a transformao de um dado em informao exige, alm da anlise, a divulgao, e inclusive recomendaes para a aco. Os sistemas de informao tm por objectivo gerar informaes para a tomada de decises, os dados so colectados, processados e transformados em informao. STAIR (1998, p. 11), afirma que: ... sistemas de informao uma srie de elementos ou componentes inter-relacionados que colectam (entrada), manipulam e armazenam (processo), disseminam (sada) os dados e informaes e fornecem um mecanismo de feedback. GIL (1999, p.14), define que ... os sistemas de informao compreendem um conjunto de recursos humanos, materiais, tecnolgicos e financeiros agregados segundo uma sequncia lgica para o processamento dos dados e a correspondente traduo em informaes. Para a formao dos sistemas e a consequente obteno dos elementos fundamentais para a tomada de deciso necessrio o conhecimento dos conceitos de Dados, Informao e Conhecimento.
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3.1.2 Sistemas
A busca pela soluo dos problemas conduz os gestores a unir as partes que compem a organizao, neste caso a clnica, para formar um sistema que dar condies para administrar o todo. De acordo com OLIVEIRA (2002, p.35), sistema um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitrio com determinado objectivo e efectuam determinada funo. A formao de um sistema se d pela unio de diversas partes interdependentes que conjuntamente visam atingir um objectivo comum. BATISTA (2004, p. 22), define sistema como a ... disposio das partes de um todo que, de maneira coordenada, formam a estrutura organizada, com a finalidade de executar uma ou mais actividades ou, ainda, um conjunto de eventos que repetem ciclicamente na realizao de tarefas predefinidas. Segundo REZENDE e ABREU (2000, p. 32), em geral os sistemas procuram actuar como: Ferramentas para exercer o funcionamento das organizaes e da sua intrincada abrangncia e complexidade; Instrumentos que possibilitam uma avaliao analtica e, quando necessria, sinttica das organizaes; Facilitadores dos processos internos e externos com suas respectivas intensidades e relaes; Meios para suportar a qualidade, produtividade e inovao tecnolgica organizacional; Geradores de modelos de informaes para auxiliar os processos decisrios organizacionais; Produtores de informaes oportunas e geradores de conhecimento; Valores agregados e complementares modernidade, perenidade, lucratividade e competitividade empresarial. As diversas formas de actuao dos sistemas permitem que as organizaes conheam a si, ou seja, conheam o seu potencial interno, e estejam preparadas para actuar no meio externo e sobreviver aos incessantes ataques do mercado competitivo.
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3.1.4.1 Sistema de Apoio s Decises Os sistemas de Apoio s Operaes de uma organizao tm por principais metas processar transaces, controlar processos industriais e actualizar a base de dados, fornecendo informaes de mbito interno e externo. Apesar da sua importncia para o desenvolvimento normal das actividades das organizaes, no consegue desenvolver informaes especficas, necessitando do apoio do sistema de informao gerencial. Faz parte do Sistema de Apoio s Operaes: Sistema de Processamento de Transaces (SPT) Os sistemas de processamento de transaces so utilizados no nvel operacional da organizao, afirmam LAUDON e LAUDON (2001, p. 31), que ... um sistema de processamento de transaces um sistema computadorizado que executa e regista as transaces rotineiras dirias necessrias para a conduo dos negcios. Sistemas de Trabalho do Conhecimento e de Automao de Escritrio (STC e SAE) A necessidade do nvel de conhecimento da empresa suprida pelos sistemas de trabalho do conhecimento e de automao de escritrio. Segundo BATISTA (2004, p. 24), a definio que se aplica ao STC e SAE descrita da seguinte forma: ... toda e qualquer tecnologia de informao que possui como objectivo principal aumentar a produtividade pessoal dos trabalhadores que manipulam as informaes de escritrio. LAUDON e LAUDON (2001, p. 33) tambm definem: os sistemas de automao de escritrio (SAE) so aplicaes de informtica projectadas para aumentar a produtividade dos trabalhadores de dados, dando suporte coordenao e s actividades de comunicao de um escritrio tpico. 3.1.4.2 Sistema de Apoio Gerencial Quando se fala em fornecer informaes para a tomada de deciso, toda a organizao deve estar envolvida nesse processo. A complexa relao entre os diversos gestores de uma organizao deve ser facilitada pelos sistemas de apoio gerencial. OBRIEN (2002, p.29), afirma que quando os sistemas de informao se concentram em fornecer informao e apoio tomada de deciso eficaz pelos gestores, eles so chamados sistemas de apoio gerencial. Entre os vrios tipos de sistemas de apoio gerencial, pode-se citar: Sistema de Suporte da Deciso (SSD), Sistema de Suporte Executivo (SSE) e Sistema de Informao Gerencial (SIG).
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Sistema de Suporte da Deciso (SSD) Os sistemas de suporte da deciso so munidos de grande quantidade de dados e ferramentas de modelagem, permitindo uma flexibilidade, adaptabilidade e capacidade de resposta rpida ao nvel gerencial da organizao. Nessa contextualizao, BATISTA (2004, p. 25), considera como SSD ... os sistemas que possuem interactividade com as aces do utilizador, oferecendo dados e modelos para a soluo de problemas semi-estruturados e focando a tomada de deciso. Os sistemas de suporte a deciso oferecem recursos cruciais que viabilizam o suporte s decises de nvel gerencial. Sistema de Suporte Executivo (SSE) Os sistemas de suporte executivo do suporte ao nvel estratgico da organizao e ajudam a definir os objectivos a serem estabelecidos, utilizando-se de tecnologia avanada para a elaborao de grficos e relatrios. Os utilizadores desse sistema so os executivos seniores. Os sistemas de suporte executivo no so projectados para resolver problemas especficos, em vez disso, fornecem uma capacidade de computao e telecomunicaes que pode mudar a estrutura dos problemas. Sistema de Informao Gerencial (SIG) O sistema de informao gerencial, que so os sistemas onde o SIGC se enquadra, d suporte s funes de planeamento, controlo e organizao de uma empresa, fornecendo informaes seguras e em tempo hbil para tomada de deciso. OLIVEIRA (2002, p. 59), define que, Sistema de Informao Gerencial (SIG) o processo de transformao de dados em informaes que so utilizadas na estrutura decisria da empresa, proporcionando, ainda, a sustentao administrativa para optimizar os resultados esperados. Ainda, GARCIA e GARCIA (2003, p. 29) apud POLLONI, definem que sistema de informao gerencial: qualquer sistema que produza posies actualizadas no mbito corporativo, resultado da integrao de vrios grupos de sistemas de informao que utilizam recursos de consolidao e interligao de entidades dentro de uma organizao.
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Os atributos de uma entidade podem desempenhar diversas funes, de modo que eles podem ter as seguintes classificaes: Atributo simples: Ocorre quando uma caracterstica da entidade representada por um nico atributo. Atributo composto: Ocorre quando uma caracterstica da entidade representada por um conjunto de atributos (dois ou mais atributos). Chave primria (primary key): Tambm conhecida como Identificador nico, o atributo de uma entidade cujo contedo individualiza uma nica ocorrncia desta entidade. Podendo ser classificada da seguinte forma: Chave primria simples: composta por um nico atributo que individualiza cada ocorrncia da entidade, sem requerer qualquer outra diferenciao. Chave primria composto: composta por vrios atributos que, em conjunto, individualizam cada ocorrncia da entidade. Chave estrangeira (foreign key): um atributo pertencente a uma entidade, mas que a chave primria de uma outra entidade. A chave estrangeira implementa o relacionamento entre as entidades. Relacionamentos O relacionamento a forma como os objectos que compem a realidade se relacionam. Cardinalidade dos relacionamentos A cardinalidade define o nmero de ocorrncias de uma entidade que pode estar envolvido em um relacionamento, sendo til para extrair da regras de consistncia e integridade dos dados. Tipos de relacionamento De acordo com a cardinalidade, existem 3 (trs) tipos bsicos de relacionamento entre as entidades. Relacionamento um-para-um (1:1): Indica que uma nica ocorrncia de uma entidade pode se relacionar com apenas uma nica ocorrncia de outra entidade. Relacionamento um-para-muitos (1:N ou 1:M): Indica que uma ocorrncia de uma entidade pode se relacionar com muitas ocorrncias de outra entidade. No entanto, a recproca no verdadeira.
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Relacionamento muitos-para-muitos (N:M): Indica que vrias ocorrncias de uma entidade pode se relacionar com muitas ocorrncias de outra entidade. Pode-se representar como N: M ou como M: N ou, ainda, como N: N ou M: M. Geralmente, um relacionamento desse tipo pode ser convertido e simplificado pela criao de uma entidade intermediria (do tipo associativa) e de dois relacionamentos do tipo 1:N (um-para-muitos). Relacionamentos recursivos ou auto-relacionamentos: so casos especiais onde uma entidade se relaciona com si prpria. Apesar de serem relacionamentos muito raros, a sua utilizao muito importante em alguns casos. Agregao de Entidades Agregao de entidades ocorre quando duas (ou mais) entidades, juntamente com o(s) seu(s) respectivo(s) relacionamento(s), comportam-se como se fossem uma s entidade. Sempre que ela aparece, deve ser simplificada, este processo ir gerar uma ou mais entidades associativas [6]. Na realizao desse trabalho foi utilizado os relacionamentos um-para-um, um-para-muito e muitos-para-muitos.
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Visualizao:
Transies
desajeitadas,
ramificaes
indecisas
segmentos
desnecessrios podem ser modificados antes do inicio do detalhamento. Reduo da complexidade: O principal motivo da modelagem, que incorpora todos os motivos anteriores, talvez seja lidar com sistemas que so demasiadamente complexos para serem compreendidos de imediato. A mente humana s consegue tratar um limitado limite de informao a cada momento. Os modelos reduzem a complexidade reduzindo-as em um pequeno nmero de coisas importantes a serem tratadas de cada vez [1]. A Tcnica de Modelagem de Projectos Considera-se til modelar o sistema a partir de trs pontos de vista relacionados, mas diferentes entre si, cada um abrangendo importantes aspectos do sistema, mas todos necessrios para uma descrio completa. A Tcnica de Modelagem de Objectos (TMO) o nome que atribu-se metodologia que combina essas trs vises de modelagem de sistema: modelo de objectos, modelo dinmico e modelo funcional. Um procedimento tpico de software incorpora todos esses trs aspectos: ele utiliza estruturas de dados (modelo de objecto), sequncia de operaes no tempo (modelo dinmico) e transforma valores (modelo funcional). Cada modelo contm referncias a entidades dos outros modelos. Por exemplo, as operaes vinculam-se a objectos no modelo de objectos, porm so mais expandidas no modelo funcional. Os trs tipos de modelos separam um sistema em vises ortogonais que podem ser representadas e manipuladas, com uma notao uniforme. Esses diferentes modelos no so completamente independentes um sistema mais do que uma coleco de partes independentes mas cada modelo pode ser em boa extenso examinado e entendido pelo que representa. Cada um dos trs modelos evolui durante o ciclo de desenvolvimento. Durante a anlise, construdo um modelo do domnio da aplicao independentemente de uma ocasional implementao. Durante o Projecto, so adicionadas ao modelo construes de domnio de soluo. Durante a implementao, so codificadas tanto construes do domnio da aplicao quanto do domnio da soluo. A palavra modelo tem duas dimenses uma viso do sistema (modelo de objecto, dinmico ou funcional) e uma etapa de desenvolvimento (analise, projecto ou implementao).
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Modelo de Objectos O modelo de objectos descreve a estrutura de objectos de um sistema sua identidade, seus relacionamentos com outros objectos, seus atributos e suas operaes. O modelo de objectos proporciona a estrutura necessria na qual podem ser colocados os modelos dinmico e funcional. Modificaes e transformaes no fazem sentido a menos que haja alguma coisa a ser modificada ou transformada. Os objectos so as unidades em que dividimos o mundo so as molculas de nossos modelos. O modelo de objectos representado graficamente por diagramas de objectos contendo classes de objectos. As classes so organizadas em nveis hierrquicos compartilhando estruturas e comportamentos comuns e so associadas a outras classes. As classes definem os valores de atributos relativos a cada instncia de objectos e as operaes que cada objecto executa ou a que se submete. O Modelo Dinmico O modelo dinmico descreve os aspectos de um sistema relacionados ao tempo e sequncia de operaes eventos que assinalam modificaes, sequncia de eventos, estados que definem o contexto para os eventos, e a organizao de eventos e estados. O modelo dinmico incorpora o controlo, que um aspecto de um sistema que descreve as sequncias de operaes que ocorrem, independentemente do que as operaes fazem, sobre o que elas actuam ou como so implementadas. O modelo dinmico representado graficamente por diagramas de estados. Cada um desses diagramas mostra a sequncia de estados e de eventos permitidos em um sistema para uma classe de objectos. Os diagramas de estados tambm se relacionam com outros modelos. As aces nos diagramas de estados correspondem a funes do modelo funcional, os eventos de um diagrama de estado tornam-se operaes em objectos no modelo de objectos. O Modelo Funcional O modelo funcional descreve os aspectos de um sistema relacionados a transformaes de valores: funes, mapeamentos, restries e dependncias funcionais. O modelo funcional abrange o que um sistema faz, independentemente de como ou quando feito. O modelo funcional representado por meio de diagramas de fluxo de dados. Esses diagramas mostram as dependncias entre valores e o procedimento dos valores de sada a partir dos valores de entrada e das funes, independentemente de quando ou se as funes
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so executadas. Os conceitos tradicionais de computao como rvores de expresses so exemplos de modelos funcionais, bem como conceitos menos tradicionais como as planilhas electrnicas. As funes so chamadas como aces no modelo dinmico e mostradas como operaes sobre objectos no modelo de objectos. Relacionamento entre os Modelos Cada modelo descreve um aspecto do sistema mas contm referncias aos outros modelos. O modelo de objectos descreve a estrutura de dados sobre a qual actuam os modelos dinmicos e funcional. As operaes de modelos de objectos correspondem a eventos do modelo dinmico e a funo do modelo funcional. O modelo dinmico descreve a estrutura de controlo de objectos. Ele mostra as decises que dependem dos valores de objectos e que provocam aces que modificam esses valores e que chamam funes. O modelo funcional descreve as funes chamadas pelas operaes do modelo de objectos e pelas aces do modelo dinmico. As funes operam sobre os valores de dados especificados pelo modelo de objectos. O modelo funcional tambm mostra restries relativas aos valores dos objectos. Existem ambiguidades ocasionais sobre qual modelo deve conter uma informao. Isso natural, porque qualquer abstraco apenas uma imitao, alguma coisa inevitavelmente ficar sobre a fronteira. Algumas propriedades de um sistema podem ser mal representadas pelos modelos. Isso tambm normal, porque nenhuma abstraco pode incluir tudo, a meta simplificar a descrio sem sobrecarregar o modelo com tantas construes que estas se tornem um peso e no um auxlio. Para aquilo que o modelo no incorporar de forma adequada, a linguagem natural ou notao especfica para aplicaes ainda uma ferramenta perfeitamente aceitvel [1]. 2.2.2.1 Diagramas UML De entre os diversos diagramas UML utilizados na modelagem, vai-se ressaltar nesse trabalho os diagramas de Caso de Utilizao, Sequncia, Estado e diagrama de Classe, que so os diagramas utilizados para a modelagem do Projecto SIGC. Entende-se por diagramas como sendo representaes grficas de um conjunto de elementos que permitem a visualizao dos blocos de construo da UML, servindo para visualizar o sistema sob diferentes perspectivas [3].
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Os diagramas so usados para especificar modelos a partir dos quais ser construdo um sistema executvel, ou ento, para reconstruir modelos a partir de partes de um sistema executvel (engenharia reversa) [3]. Criao de diagramas Os diagramas podem ser construdos de duas formas a saber: De forma incremental: Ampliando os diagramas uma parte de cada vez De forma iterativa: Repetindo o processo de projectar uma pequena parte e constru-la. Diagrama de Caso de Utilizao Diagrama de Caso de Utilizao uma tcnica de modelagem de requisitos que descreve o que um sistema faz, mas, no especificando como isso deve ser feito. Segundo Ivan Jacobson, podemos dizer que um caso de utilizao um "documento narrativo que descreve a sequncia de eventos de um actor que usa um sistema para completar um processo". Os casos de uso: Descrevem como os usurios interagem com o sistema (as funcionalidades do sistema) Facilitam a organizao dos requisitos de um sistema Do uma viso externa do sistema O conjunto de casos de utilizao deve ser capaz de comunicar a funcionalidade e o comportamento do sistema para o cliente. Elementos do diagrama: Actores Casos de utilizao Relacionamentos Associao Generalizao Dependncia: Extenso e Incluso Fronteira do sistema
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Actores Representam os papis desempenhados por elementos externos ao sistema. Ex: humano (utilizadores), dispositivo de hardware ou outro sistema (cliente). Elementos que interagem com o sistema. Caso de Utilizao Representa uma funcionalidade do sistema (um requisito funcional) iniciado por um actor ou por outro caso de utilizao Relacionamento de Associao Indica que h uma interaco (comunicao) entre um caso de utilizao e um actor Um actor pode se comunicar com vrios casos de utilizao Relacionamento de Generalizao Generalizao de actores Quando dois ou mais actores podem se comunicar com o mesmo conjunto de casos de utilizao Um filho (herdeiro) pode se comunicar com todos os casos de uso que seu pai se comunica. Generalizao de casos de utilizao O caso de utilizao filho herda o comportamento e o significado do caso de utilizao pai O caso de utilizao filho pode incluir ou subscrever o comportamento do caso de utilizao pai. O caso de utilizao filho pode substituir o caso de utilizao pai em qualquer lugar que ele aparea. Relacionamento de Dependncia: Extenso: Representa uma variao/extenso do comportamento do caso de utilizao base O caso de utilizao estendido s executado sob certas circunstncias Separa partes obrigatrias de partes opcionais Partes obrigatrias: caso de utilizao base Partes opcionais: caso de utilizao estendido
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Relacionamento de Dependncia: Incluso: Evita repetio ao factorar uma actividade comum a dois ou mais casos de utilizao Um caso de utilizao pode incluir vrios casos de utilizao Fronteira do Sistema Elemento opcional Serve para definir a rea de actuao do sistema [4]. Diagrama de Classes Diagrama de classes um diagrama que mostra um conjunto de classes e seus relacionamentos. o diagrama central da modelagem orientada a objectos. Diagrama de classe segundo Blaha & Rumbaugh (2006) uma notao grfica que permite modelar e descrever objectos reais ou abstractos de um software e seus relacionamentos por meio de classes com propriedades (atributos) e comportamentos (mtodos). Elementos de um diagrama de classes: Classes Relacionamentos Associao Agregao Composio
Generalizao Dependncia Classes Graficamente, as classes so representadas por retngulos incluindo nome, atributos e mtodos. Nome Devem receber nomes de acordo com o vocabulrio do domnio do problema. Atributos Representam o conjunto de caractersticas (estado) dos objetos daquela classe Visibilidade: (+) pblico: visvel em qualquer classe de qualquer pacote
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(#) protegido: visvel para classes do mesmo pacote (-) privado: visvel somente para classe Mtodos Representam o conjunto de operaes (comportamento) que a classe fornece Visibilidade: (+) pblico: visvel em qualquer classe de qualquer pacote (#) protegido: visvel para classes do mesmo pacote (-) privado: visvel somente para classe Relacionamentos Associao Uma associao um relacionamento estrutural que indica que os objectos de uma classe esto vinculados a objectos de outra classe. Uma associao representada por uma linha slida conectando duas classes. Agregao um tipo especial de associao Utilizada para indicar todo-parte Um objecto parte pode fazer parte de vrios objectos todo Composio uma variante semanticamente mais forte da agregao Os objectos parte s podem pertencer a um nico objecto todo e tm o seu tempo de vida coincidente com o dele Quando o todo morre todas as suas partes tambm morrem Generalizao um relacionamento entre itens gerais (superclasses) e itens mais especficos (subclasses). Dependncia Representa que a alterao de um objeto (o objeto indepedendente) pode afetar outro objecto (o objecto dependente) Diagrama de Estado Diagrama de estado utilizado para descrever o comportamento de um software. Segundo Flower & Kendall (2000) o diagrama de estado descreve os possveis estados de um objecto e como este estado muda com o resultado de eventos sobre este objecto.
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Diagrama de Sequncia Diagrama de sequncia um diagrama que mostra a troca de mensagens (isto chamada de mtodo) entre diversos Objectos, numa situao especfica e delimitada no tempo. Segundo Blaha & Rumbaugh (2006) diagrama de sequncia mostra a colaborao dinmica entre os participantes e componentes de um software, suas interaces e a sequncia de mensagens trocadas entre eles.
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4.1.2 Oracle
A Plataforma utilizada para implementar e construir as interfaces do SIGC, foi a Plataforma Internet da Oracle verso 10g Express Edition. A tecnologia Oracle foi desenvolvida pelo Larry Ellison e seus colaboradores Bob Miner e Ed Oates, trata-se de uma plataforma integrada que rene as condies necessrias para desenvolver, depurar e gerir aplicaes para Internet, permitindo a construo de procedimentos de armazenamentos, funes e pacotes usando SQL, PL/SQL e Java. Para a implementao do SIGC foi utilizada a linguagem PL/SQL. Foi utilizada esta plataforma atendendo a sua grande projeco e abrangncia no mercado actual. Na Figura 5 observado o ambiente da plataforma Oracle e algumas aplicaes do SIGC.
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END;
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Emitir estatsticas Emitir histricos do paciente Emitir atestados, receitas mdicas e convalescenas Fazer a gesto do stock dos materiais da clnica A modelagem do mdulo Agenda Mdica vai permitir ao sistema: evitar conflitos nas marcaes das consultas, ter um acesso rpido e simples aos dados dos agendamentos passados ou futuros, assim como, responder diversas questes em relao aos compromissos dirios de cada mdico, tais como: quantos atendimentos o mdico tem diariamente, quais os pacientes a serem atendidos, a data e a hora do atendimento de cada paciente e o estado do paciente a ser atendido. Pode-se definir agenda mdica como sendo parte da modelagem que contem os compromissos dirios de cada Mdico, relacionado, com o atendimento dos seus pacientes, definindo previamente a data e hora desse atendimento. Tendo uma ideia clara e objectiva desse mdulo, elaborada o modelo E-R representado na figura 10.
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Descrio das entidades que fazem parte do modelo E-R do mdulo Agenda Mdica: Mdicos - representam todos os empregados cuja profisso mdica, tratada de forma individual pela importncia assumida na clnica. Agenda - local de agendamento dos compromissos dos mdicos. Pacientes - representa todos os clientes que vo a clnica a procura de marcar ou efectuar servios. Empregado - representa todos os funcionrios da clnica, inclusive o mdico e a recepcionista que trabalham nas agendas. Especialidade - representa a funo dos mdicos, atravs deste entidade que possvel definir quais as reas de actuao da clnica.
4.3.4 Modelagem
Nessa etapa de modelagem de sistema, onde vai-se modelar a mdulo agenda, foi a etapa do desenvolvimento do SICG, que mais exigiu o nosso empenho e dedicao para poder ser ultrapassada com sucesso. Nesta fase houve alguns constrangimentos, na medida em que, a maior parte das ferramentas utilizadas, foram tecnologias nunca antes por ns testadas, mas, com muito empenho e dedicao conseguiu-se ultrapassar com sucesso mais essa etapa. Para a modelagem desse sistema, utilizou-se os seguintes diagramas importantes para essa tarefa: Diagrama de Caso de Utilizao Diagrama de Sequncia
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Diagrama de Classe Diagrama de Estado 4.3.4.1 Diagrama de Caso de Utilizao Esses diagramas so descries de interaces tpicas entre os utilizadores de um sistema e o sistema propriamente dito, representam tambm a interface externa do sistema e especificam um conjunto de exigncias do que o sistema deve fazer. O diagrama de caso de utilizao mostra actores (pessoas ou outros utilizadores do sistema), casos de utilizao (os cenrios onde o sistema utilizado), e seus relacionamentos. A figura 12 espelha o diagrama de caso de utilizao da agenda.
Para clarificar os objectivos e descrever essa interaco entre os utilizadores e o sistema, nesse caso de utilizao, segue-se uma tabela descritiva desse diagrama, e tambm, descreve-se as sequncias tpicas dos eventos para esse diagrama de caso de utilizao.
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Descrio do diagrama de caso de utilizao da agenda mdica: Caso de Utilizao Actores Finalidade Agenda Mdica Mdico e Recepcionista Permitir a consulta, actualizao e o registo dos compromissos na Agenda Mdica O utilizador faz o login no sistema, tendo permisso para mudar a sua Viso Geral Password, acesa ao menu Agenda, agenda novos servios, actualiza os servios existentes, e procura vagas livres na agenda para agendar servios. Sequncias Acesso ao Sistema, Acesso ao Menu Agenda
Descrio da sequncia tpica de eventos: Aco do Actor 1. Este caso de utilizao comea a partir do momento em que o utilizador faz o seu login no sistema 3. Utilizador j no sistema, tem acesso ao Menu Agenda 4. Utilizador pesquisa vagas 5. Sistema mostra as vagas existentes Resposta do Sistema 2. Sistema valida o Username e Password do utilizador, permitindo-lhe dessa forma o acesso a pagina principal do sistema
existentes na Agenda 6. Utilizador regista servios na agenda 8. Utilizador actualiza agenda 10. Utilizador sai do sistema
7. Sistema mostra servio agendado 9. Sistema mostra agenda actualizada 11. Sistema executa logout
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4.3.4.2 Diagrama de Sequncia Diagrama de sequncia um diagrama dinmico que mostra a troca de mensagens (isto chamada de mtodo) entre diversos Objectos, numa situao especfica e delimitada no tempo. Para a modelagem do Mdulo Agenda Mdica, foi construdo dois diagramas de sequncias, o primeiro mostra as sequncias que o utilizador tem que seguir para poder entrar no sistema e ter acesso ao menu Agenda, e um segundo diagrama que demonstra as sequncias das operaes realizadas no menu Agenda. A figura 13 mostra o diagrama de Sequncia Acesso ao Sistema.
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4.3.4.3 Diagrama de Classe O diagrama de Classe o diagrama central da modelagem orientada a objectos, esse diagrama esttica defini a estrutura do sistema, mostrando um conjunto de classes e seus relacionamentos. A figura 15 mostra o diagrama de classe do mdulo agenda mdica.
4.3.4.4 Diagrama de Estado Diagrama de estado um diagrama dinmico, que define os possveis estados de uma classe, utilizado tambm, para descrever o comportamento de um software. Para este mdulo foi elaborado o diagrama de estado Agenda, que retrata um conjunto de estados que o utilizador tem de realizar para poder concretizar os servios referentes a Agenda Mdica. Para isso, o utilizador ter que ter a permisso para fazer o login e ter acesso
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ao Menu Agenda para poder realizar aces nesse menu, tais como: registar servio, desmarcar servios e actualizar agenda. A figura 16 demonstra o diagrama de estado Agenda
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4.3.5.1 Interface de login Aps o carregamento da pgina, a primeira interface visualizada ser a de login, a qual apresenta os campos Username e Password. Caso o preenchimento desses campos estiverem correctos, o acesso ao sistema ser permitido para o utilizador. No caso de o utilizador preencher dados incorrectos, que no constam na base de dados, uma mensagem de notificao ser visualizada, a qual avisar sobre o erro ocorrido. A seguir observa-se a interface de login do sistema.
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4.3.5.2 Interface Principal Depois que o utilizador fizer o login do sistema, ter acesso a interface principal, podendo aceder os menus ao qual tem permisso. Segue-se a interface principal do sistema.
4.3.5.3 Interface Agenda Mdica Ao aceder ao menu Agenda o utilizador vai para a interface da agenda mdica, onde tem a permisso para executar um conjunto de aces, tais como: inserir ou agendar um novo servio na agenda, actualizar a agenda e pesquisar vagas para o agendamento de servios. Para alm dessas aces o utilizador pode ainda ver os servios agendados, a data para a realizao desse servio, importa dizer, que o preenchimento do campo da data incorpora o
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atributo hora, ainda o utilizador tem acesso a um calendrio de forma facilitar a escolha das datas para os agendamentos dos servios. Nesta interface os campos so preenchidos atravs de um formulrio, que permite ao utilizador escolher numa lista os dados para o preenchimento dos campos, reduzindo dessa forma, erros ortogrficos na insero manual dos dados, como exemplo, para preencher o campo nome do paciente ou do mdico no necessrio escrever esses nomes, mas sim, dado ao utilizador a possibilidade de escolher esses nomes numa lista, que integra os registos de mdicos e pacientes da clnica. Caso um paciente no estiver registado ainda na base de dados da clnica o utilizador tem a possibilidade de, a partir dessa interface, fazer esse registo, atravs do link cadastrar. A figura 18 mostra a interface da Agenda Mdica
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4.3.5.4 Interface Registo Paciente Esta interface pode ser acedida a partir da interface da Agenda Mdica, atravs do link cadastrar. Esta tarefa realizada, caso o paciente na marcao do servio na agenda ainda no estiver registado. A figura 19 mostra a interface do registo do paciente.
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5. Concluso
5.1 Anlise crtica ao trabalho efectuado e Recomendaes
Esse projecto apresenta algumas limitaes do ponto de vista funcional, na medida em que, um sistema desenvolvido para funcionar numa rede proprietria, o que traz alguma restrio, uma vez que, a tendncia desenvolver sistema preparados para funcionar na Internet. Esta questo bem menos problemtica a nvel de Cabo Verde, dado que, a taxa de penetrao e utilizao de Internet neste pas bastante fraca sobretudo pelo alto custo do mesmo. E como proposta, recomenda-se estender esse sistema para que seja possvel o seu funcionamento a nvel da Internet.
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agendamentos passados ou futuros, e permitir aos profissionais ter uma agenda diria actualizada e eficaz. Com este sistema, os profissionais das clnicas tero uma ferramenta robusta, que certamente, vai auxiliar numa melhor gesto das clnicas, na medida em que, todos os processos e servios da clnica sero informatizados, evitando dessa forma, erros e conflitos nas tomadas de decises e na gesto da prpria clnica. Para o desenvolvimento e implementao desse projecto foram necessrios ultrapassar alguns constrangimentos encontrados no decorrer do estgio. Primeiramente a nvel acadmico de realar algumas falhas existentes no plano curricular, visto que, no fomos contemplados com o estudo de algumas disciplinas importantes nesse ramo, como o caso da Engenharia de Software e Modelagem de Sistemas. A linguagem UML, utilizada nesse projecto foi uma novidade, tivemos de aplicar para poder ultrapassar com xito esse constrangimento. No decorrer no estgio tivemos ainda algumas paragens, primeiro, por causa da queima do router wireless da empresa que acolheu o estgio, depois pela falta da energia elctrica, que veio obrigar tambm a alguns dias de paragem, visto que a empresa no tinha um gerador alternativo. A dificuldade maior, foi na elaborao do relatrio, visto que, a universidade no dispe ainda de um regulamento destinados a relatrios de estgio, o que dificultou e muito na escolha e definio da estrutura do relatrio.
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Referncias Bibliogrficas
[1] - James Rumbaugh, Michael Blaha, Willian Premerlani, Frederick Eddy Willian Lorensen: Modelagem e Projectos Baseados em Objectos. [2] - Laudon e Laudon: Sistemas de Informaes Gerenciais, So Paulo Prentice Hall, 2007. [3] - Prof. DR. WILSON M. YONEZAWA Departamento de Computao UNESP FC Bauru: Curso UML- Diagramas. [4] - Laboratrio de Engenharia de Software, PUC-Rio de Janeiro: Projectos de Sistema de Software - Diagramas UML [5] - PONCIANO S., M. Estruturao e Implementao de um Mdulo do PEP para Informatizar o Acompanhamento da Evoluo Clnica na Gastroenterologia Cirrgica da FMRP, Universidade de So Paulo, USP, Dissertao de Monografia, 2006. [6] - CHEN, Peter: Modelagem de dados: a abordagem entidade-relacionamento para projecto lgico. Trad. Ceclia Camargo Bartalotti. So Paulo: Makron Books, 1990. [7] - http://www.shammas.eng.br/acad/materiais/mer.pdf [8] - http://www.uml.org/
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Anexos
A.1 Dicionrio de Dados
Agenda Mdica Nome do campo #Agenda #Mdico #Paciente Descrio Cdigo da Agenda Mdica Cdigo do Mdico Cdigo do Paciente Tipo Numrico Numrico Numrico Date Chave Primria Estrangeira Estrangeira
Data_Atendimento Data e hora do atendimento Mdico #Mdico #Especialidade #Empregado Cdigo do Mdico Cdigo da Especialidade Cdigo do Empregado Paciente #Paciente Nome Sexo Estado_Civil Data_Nascimento Movl Email #Seg #Ilha #Concelho
David Moreno Ribeiro
Primria
Sexo do Paciente
Varchar (80)
Se o Paciente : casado, solteiro, vivo ou Varchar (80) devorciado Data de nascimento do Paciente Contacto mvel do Paciente Correio electrnico do Paciente Cdigo de Seguros do Paciente Cdigo da Ilha do Paciente Cdigo do Concelho do Paciente Date Numrico Varchar (80) Numrico Numrico Numrico Estrangeira Estrangeira Estrangeira
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BI
Nmero de Bilhete de Identidade do Numrico Paciente Endereo do Paciente Varchar (100) Nmero do telefone do paciente Nacionalidade do Paciente Numrico Varchar (150) Caixa Postal do Paciente Empregado Numrico
Cdigo do Empregado
Varchar (10)
Primria
Nmero de Bilhete de Identidade do Numrico Empregado Data de nascimento do Empregado Data do contrato do Empregado Date Date
Define a se o Empregado ou no mdico Varchar (80) Cdigo da Ilha do Empregado Cdigo do Concelho do Empregado Nacionalidade do Empregado Numrico Numrico Varchar (150) Salrio do Empregado Caixa Postal do Empregado Cdigo de Seguros do Empregado Especialidade Numrico Numrico Numrico Estrangeira Estrangeira Estrangeira
#Especialidade Nome
Primria
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