Cultura Do Irã

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Revista parceiros

Editor: Mohammad Ghorbanian Autor: Shahab Zakipour Hanif Mahmoudi Yasin Alizadeh Grficos: Nemat Sheikhi www.baiienat.com

Prefcio
Eu creio que pelo menos uma vz vocs olharam para os tapetes iranianos cheio de cores e desenhos. Como se todas as blezas dos desenhos e cores fossem reunidos em um tapete e mesmo com essa diversidade parace que so unidos. Cultura, histria e geografia do Ir como tapetes persas que so diversos. Talvez em nenhum outro pas essa variedade e diversidade poderia ser encontrado. cada parte do territrio tem a sua prpria cultura, histria. Claro que todos os povos e as culturas se uniram como uma quebra-cabea e assim que podemos chamar-la de cultura do pais. Hoje em dia muitos lderes mundiais esto planejando uma cultura nica e mundial.mas os Iranianos no esto gostando disso,como se produzem todos os tapetes em uma cor s por exemplo a cor vermelho. Assim, muitos iranianos esto tentando manter sua cultura e identific-los aos outros. Ns tambm seguimos exatamente o mesmo propsito nesta revista. Nosso principal objetivo nesta revista introduzir a cultura e civilizao do Ir. Seguindo essa revista, voc pode se familiarizar com os costumes atraentes e Lugares histricos e nicos do Ir para conhecer o Ir de hoje. Lembre-se que primeiro passo para se relacionar dois paises entender as suas culturas. Vamos tentar introduzir cultura do Ir e ajudar a fazer uma melhor relao profundo entre Ir e Brasil. Mohammad Ghorbanian

Norooz

No-Rooz, na palavra, significa "Novo Dia". o novo dia que comea o ano, tradicionalmente o incio exato astronmico da Primavera. Iranianos tomar isso como o incio do ano. Este exato segundo chamado de "Tahvil Saal". No-Rooz com seus 'singularmente caractersticas iranianas foi comemorado por pelo menos 3.000 anos e est profundamente enraizado nos rituais e tradies do zoroastrismo (Esta foi a religio da antiga Prsia antes do advento do Isl no stimo sculo ).O termo Noruz aparece pela primeira vez, nos documentos do Imprio Persa, no sculo II a.C., mas h razes para acreditar que a celebrao bem mais antiga e que provavelmente j era um dia importante durante a dinastia Aquemnida (. 648 B.C. - 330 B.C.). possvel que o complexo palaciano de Perspolis (ou pelo menos algumas das suas edificaes, como a Apadana e o "Palcio das Cem Colunas") tenha sido construdo para ser utilizado nas celebraes de Noruz. Atualmente, o Noruz celebrado em muitos pases que foram parte do antigo Imprio Persa ou sofreram sua influncia. Fora do Ir, comemorada no Curdisto (onde chamadaNewroz), no Afeganisto, nas antigas repblicas soviticas do Tadjiquisto, Uzbequisto, Azerbaidjo, Casaquisto, Quirguisto e por vrias comunidades de origem persa, por todo oOriente Mdio. O Noruz tambm comemorado pelos parses zoroastrianos, na ndia.

Os iranianos consideram No-Rooz como seu maior celebrao do ano, antes do ano novo, eles comeam a limpar suas casas (Khaane Tekaani), e comprar roupas novas.

Haft Sn

Haftsin, os objetos simblicos do Noruz. Haft sn ou "sete s" uma tradio ligada ao Noruz. No ano-novo, sete itens, cujos nomes comecem com a letra sn(s) , devem ser dispostos sobre uma mesa ou sobre tapetes, em um espao reservado para receber convidados. Originalmente chamada haft chin , a tradio evoluiu mas manteve seu simbolismo e as famlias procuram arrumar os objetos do modo mais decorativo possvel. Segundo a tradio, os sete objetos so: sabzeh- brotos de trigo, cevada ou lentilha germinando em um prato ou vaso, como smbolo do renascimento. samanu - um doce feito de germe de trigo, simbolizando a afluncia.

senjed - o fruto seco da oliveira do paraso (Eleagnus angustifolia) que simboliza o amor sr - alho, simbolizando remdio ou cura sb - mas, smbolo de beleza e sade

somaq - frutinha vermelha (Malosma laurina), que simboliza o nascer do sol serkeh - vinagre - simbolizando longevidade e pacincia
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Eventualmente, alguns elementos tradicionais podem ser substitudos por outros, cujo nome tambm comece com a letra sn.

Trigo ou de lentilha representando um crescimento novo cultivado em um prato raso alguns dias antes do Ano Novo e chamado Sabzeh (brotos verdes). Decorado com fitas coloridas, ele mantido at o 13 dia do Ano Novo(sizdah bedar), e ao ar livre, em seguida, descartados. Um peixe dourado poucos ao vivo (o animal mais facilmente obtidos) so colocados em um aqurio. Nos velhos tempos, eles seriam devolvidos para as margens do rio, mas hoje a maioria das pessoas ir mant-los. Os espelhos esto colocados e velas acesas . A maioria das pessoas usadas para colocar em seu Qoran , a fim de abenoar o Ano Novo.

as pessoas se abraam e se beijam e desejam uns aos outros um feliz ano novo. Ento eles do presentes uns aos outros (tradicionalmente dinheiro, moedas ou moedas de ouro), que geralmente mais velhos para os mais
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jovens. Os primeiros dias so passados ??a visitar os membros mais velhos da famlia, parentes e amigos. As crianas recebem presentes e doces, refeies especiais e "Aajil" (uma combinao de diferentes nozes com passas e coisas doces outro) ou frutos so consumidos. Tradicionalmente, na noite antes do Ano Novo, a maioria dos iranianos tero Sabzi Polo Mahi, um prato especial de arroz cozido com ervas frescas e servido com peixe defumado e fresco frito. Koukou Sabzi, uma mistura de ervas frescas com ovo frito ou cozido, tambm servido. O arroz e macarro dia seguinte (Reshteh Polo) servido. As variaes regionais existem e festas muito coloridos esto preparados.

O 13 dia do ano novo chamado de "Sizdah Bedar" e passou maior parte ao ar livre. As pessoas vo sair de suas casas para ir para os parques ou as plancies locais para um piquenique festivo. uma obrigao de passar Sizdah Bedar na natureza. Isso chamado Sizdah Bedar e o dia mais popular dos feriados entre as crianas porque eles conseguem brincar muito! Tambm neste dia, as pessoas jogam o Sabze(brotos verdes) longe, eles acreditam Sabze no deve ficar na casa depois de "Sizdah Bedar". Iranianos consideramos o dia 13 como um mau pressgio e acredita que, indo para os campos e parques que evitar infortnios. Acredita-se tambm que as raparigas solteiras pode desejar um marido, indo para os campos e amarrar um n entre brotos verdes, simbolizando um vnculo conjugal.

Outra tradio das celebraes do ano novo "Chahar-Shanbeh Soori". na ltima quarta-feira do ano velho, bem, na verdade noite de tera! Pessoas configurar bon fogo, salto jovens e idosos ao longo dos fogos com cantos e gestos de alegria, como: (Sorkhi-e para az homem) D-me sua bela cor vermelha (Zardi-e homem para az) e levar de volta a minha palidez doentia!

Quer dizer: eu lhe darei a minha cor amarela (sinal de doena), e voc me d sua cor de fogo vermelho (sinal de sanidade). Este um rito de purificao e 'suri' significa vermelho em si e de fogo.
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No-Rooz Saudaes: No-Rooz Mobarak (Happy No-Rooz, Feliz Ano Novo); Eid-eh Shoma Mobarak (Feliz Ano Novo para voc); No-Rooz Pirooz (Desejando-lhe um Prspero Ano Novo); Saal triste estar no Saal-ha (Desejando-lhe mais 100 Anos novos felizes).

locais histricos do Ir
Cultura do Ir em breve O Ir tem uma longa histria nos domnios da arte, msica, Arquitetura, poesia, filosofia e ideologia. Em certa poca, a cultura Iraniana predominou no Oriente Mdio, de tal forma que o persa era Considerado a lngua da intelectualidade durante a maior parte do Segundo milnio D.C. Quase todas as obras filosficas, cientficas ou literrias dos imprios Islmicos foram escritas ou traduzidas para persa; a lingua oficial do Ir. Levou Ferdusi a redigir o Shh Nm ("livro dos reis"), o pico nacional iraniano, exclusivamente em persa, o Que permitiu o forte ressurgimento da identidade nacional iraniana e responsvel, em parte, pela preservao da lngua persa como lngua independente. literatura A literatura persa desenvolveu-se a partir do sculo IX decadncia do califado abssida. A poesia tem sido a forma dominante desta literatura. Considera-se como Primeiro grande poeta persa Rudaki (859-941). Foi seguido por nomes como Firdausi (940-1020), autor do pico Shahnameh e Omar Khayyam, astrnomo e Matemtico que foi autor da colectnea de poesia Rubaiyat. partir dosculo XV, a literatura persa ficou marcada pela obra de poetas msticos como Rumi, Saadi e Hafiz.

Locais histricos H uma srie de locais histricos e atraces tursticas em Iran. Aqui voc vai se familiarizar com aqueles que tenham sido registadas na lista da UNESCO.Ir um pas antigo que potencialmente oferece uma abundncia de locais histricos e atraces tursticas aos seus visitantes. Tchogha Zanbil As runas da cidade sagrada do Reino de Elam, cercado por trs enormes muralhas concntricas, so encontrados em Tchogha Zanbil. Fundada em 1250 AC, a cidade permaneceu inacabado aps ter sido invadida por Assurbanipal, como mostram os milhares de tijolos no utilizados esquerda no site.

Perspolis Fundada por Dario I em 518 AC, Perspolis foi a capital do imprio Aquemnida. Foi construdo sobre um imenso semi-artificial, terrao seminatural, onde o rei dos reis criado um complexo impressionante palcio inspirado em modelos da Mesopotmia. A importncia e a qualidade das runas monumentais torn-lo um local nico arqueolgico.

Meidan-e-Emam Construdo pelo x Abbas I no incio do sculo 17, e rodeado por todos os lados por edifcios monumentais ligados por uma srie de dois andares arcadas, conhecido por a Mesquita Real, a Mesquita de Sheykh Lotfollah, o magnfico prtico de Qaysariyyeh e 15 do sculo Timurid palcio. Eles so um testemunho impressionante o nvel de vida social e cultural na Prsia durante o ara Safvida.

TAKHT -E- SOLEYMAN O stio arqueolgico de Takht-e Soleyman, no noroeste do Ir, est situado em um conjunto vale em uma regio montanhosa vulcnica. inclui o santurio Zoroastrian diretor parcialmente reconstrudo no perodo Ilkhanid (Mongol- sculo 13), bem como um templo do perodo sassnida (sculos 6

e 7) dedicado a Anahita. ele tem importantes projetos significance.The simblicas do Templo do Fogo, o palcio eo plano geral influenciaram fortemente o desenvolvimento do arquitetura Islamica

Pasrgada Pasrgada foi a terretorio dos primeira capital da dinastia do Imprio Aquemnida, fundada por Ciro II, em Pars, no sculo 6 AC. Seus palcios, jardins, e o mausolu de Ciro so exemplos notveis da primeira fase do real Aquemnida arte e arquitetura e testemunhos excepcionais da civilizao persa. Vestgios particularmente notveis incluem o Mausolu de Ciro II; Tall-e Takht, um terrao fortificada, e um conjunto real de portaria, salo de audincias, o palcio residencial, e jardins. Pasrgada era a capital do grande imprio multicultural primeiro na sia Ocidental. Atravessando o Mediterrneo Oriental e Egito at o rio Hindus, ele considerado o primeiro imprio que respeitada a diversidade cultural de seus povos diferentes. Isso se refletiu na arquitetura Aquemnida, uma representao sinttica de diferentes culturas.

Bam Bam est situado em um ambiente de deserto na margem sul do planalto iraniano. As origens de Bam pode ser rastreada at o perodo Aquemnida (400-600 BC).Sua destaque foi entre os 7 e 11 sculos, sendo no cruzamento de rotas comerciais importantes e conhecidas para a produo de roupas de seda e algodo. A existncia de foi baseada nos canais de irrigao subterrneos, dos quais Bam preservou alguns dos primeiros indcios no Ir. A cidade de Bam (Arg e-Bam) o exemplo mais representativo de uma cidade fortificada construdo e camadas de lama (Chineh).

Soltaniyeh O mausolu de Oljaytu foi construdo, na cidade de Soltaniyeh, a capital da dinastia Ilkhanid, que foi fundada pelos mongis. Situado na provncia de Zanjan, Soltaniyeh um dos exemplos notveis as realizaes da arquitetura persa e um monumento-chave no desenvolvimento de sua arquitetura islmica. O edifcio octogonal coroada com uma cpula de 50m de altura, coberto de faiana azul-turquesa e rodeado por oito minaretes esguios. o exemplo mais antigo existente da cpula dupla no Ir. . Decorao interior do mausolu tambem impressionante e parecido com o Taj Mahal.

BISOTUN Bisotun est localizado ao longo da antiga rota comercial que liga o planalto iraniano com a Mesopotmia e caractersticas permanece desde os tempos pr-histricos at a mediana, Aquemnida, Sassanian, e perodos Ilkhanid. O monumento principal deste stio arqueolgico o baixo-relevo e roteiro cuneiforme inscrio ordenados por Dario I, quando ele subiu ao trono do Imprio Persa, 521 AC. O baixo-relevo retrata Darius segurando um arco, como um sinal de soberania, e pisar no peito de uma figura que est deitado de costas diante dele. Segundo a lenda, a figura representa Gaumata, o Mago Mediana e pretendente ao trono cujo assassinato levaram ascenso de Dario ao poder. Abaixo e em torno dos baixos-relevos, existem AC. 1200 linhas de inscries que contam a histria das batalhas travadas em 521-520 AC contra os governadores que tentaram desmontar o imprio fundado por Ciro. A inscrio escrito em trs lnguas. O mais antigo um texto elamita referindo-se a lendas descrevem o rei e as rebelies. Isto seguido por uma verso babilnica de legendas semelhantes. A ltima fase da inscrio particularmente importante, pois aqui que Darius introduzido pela primeira vez a verso da lingua antiga persa. Este o nico texto conhecido monumental dos aquemnidas para documentar o restabelecimento do Imprio por Dario I. tambm

testemunha o intercmbio de influncias no desenvolvimento da arte monumental e da escrita na regio do Imprio Persa. H tambm permanece a partir do perodo 8 para sculo 7AC, bem como a partir do Aquemnida (6 para sculo 4 BC).

Biografia Imam de Khomeini (K.S.)

Imam aiatol Ruhollah Musavi Khomeini (K.S.) (24 de novembro de 1902 a 03 de junho de 1989) foi um clrigo e lder poltico da Revoluo Islmica de 1979, do Ir, que viu a queda de Mohammad Reza Pahlavi, o ltimo Shah da Iran. Depois da Revoluo, Imam khomeini (K.S.) se tornou o lder supremo do Ir, a figura fundamental no sistema poltico da nova Repblica Islmica, at sua falecimento . Imam khomeini (K.S.) era considerado um marja-e taqlid (a autoridade jurispurdencia no Isl) para muitos muulmanos xiitas e no Ir foi oficialmente tratada como Imam (lider, a pessoa que guia e est adiante), em vez de grande aiatol (na palavra significa o sinais de deus , considerado sob leis do isl o mais alto dignitrio na hierarquia religiosa.) , os seus apoiantes aderir a esta conveno. Imam khomeini (K.S.) tambm era altamente influente e inovador terico poltico islmico, mais conhecido por seu desenvolvimento da teoria do velayat-e faqih (liderana na poltica na ausncia do profeta Maom (S.A.A.S.) com direito de liderar comunidade a tutela do Jurisprudente. Ele foi nomeado Homem do Ano em 1979.

Famlia e juventude do aiatol Khomeini (K.S.)

Ruhollah Mousavi (K.S.) nasceu de pai Ayatollah Seyyed Mostafa Musavi e me Hajieh Agha Khanum, tambm chamada Hajar, na cidade de Khomein, cerca de 300 quilmetros ao sul da capital Teer em 24 de setembro de 1902. Ele era um Seyyed( um titulo honorifico dado aos homens aceitos como descendentes do profeta Maom(S.A.A.S.),atravs de seus netos que eram os filhos de sua filha Ftima zahra (A.S.) e de imam Aliibn abitalib(A.S.) de uma famlia religiosa, que alegadamente descendentes do profeta Maom(S.A.A.S.), av materno dele era Mirza Ahmad Mojtahed-e-Khonsari, um clrigo de alta patente no centro do Ir. Aps a concesso de um monoplio a uma empresa britnica, ele proibiu o uso de tabaco pelos muulmanos. X ou Shah ou rei era o ttulo dos monarcas da Prsia e Possivelmente devido vastido dos domnios do antigo imprio persa e ao fato de englobarem vrios estados e povos, a palavra Shah geralmente traduzida nas lnguas europias por Imperador em vez de Rei.Era na sua origem um ttulo de nobreza dos monarcas da Prsia e tambm o termo pelo qual esses monarcas acabaram por ficar conhecidos na maioria dos pases ocidentais no perodo da monarquia. O Shah cancelou a concesso. O evento marcou o incio da influncia direta do clero na poltica iraniana.

Pai do Imam khomeini (K.S.) foi assassinado quando ele tinha cinco meses de idade, e ele foi criado por sua me e uma de suas tias. Mais tarde, quando ele tinha 15 anos, sua me e tia morreram no mesmo ano. Em seis anos de idade comeou a estudar o Alcoro, livro sagrado Islams. Ele recebeu sua educao em casa e na escola local, sob a superviso de

Mullah Abdul-Qassem e Sheikh Jaffar, e estava sob a tutela de seu irmo mais velho, o aiatol Pasandideh, at que ele tinha 18 anos. Os arranjos foram feitos por ele para estudar na escola islmica em Esfahan, mas ele foi atrado, ao invs, para o escola em Arak(uma cidade no centro do Ir), que era famoso por seu brilhantismo acadmico e sob a liderana do aiatol Sheikh Abdol-Karim Haeri-Yazdi (ele prprio um aluno de alguns dos maiores estudiosos de Najaf e Karbala no Iraque). Khomeini (K.S.) iniciou seus estudos em Arak. No ano seguinte, o aiatol Haeri-Yazdi transferido do escola islmico da cidade santa de Qom, e convidou seus alunos a seguir. Imam khomeini (K.S.) aceitou o convite, se mudou, e passou a residir no Dar al-Shafa escola em Qom, antes de ser exilado para a cidade sagrada de Najaf, no Iraque. Aps a formatura, ele ensinou jurisprudncia islmica (Sharia), filosofia e misticismo islmico (Irfan) por muitos anos e escreveu vrios livros sobre esses assuntos. Embora durante esta fase de sua vida acadmica Imam khomeini (K.S.) (K.S.)no era politicamente ativo, a natureza de seus estudos, ensinamentos e escritos revelou que ele acreditava firmemente desde o incio do ativismo poltico por clrigos. Trs fatores apoiar esta sugesto. Primeiro, o seu interesse em estudos islmicos ultrapassaram os limites das disciplinas tradicionais da lei islmica (Sharia), a jurisprudncia (Figh), e os princpios (Usul) e similares. Ele era muito interessado na filosofia e tica. Em segundo lugar, o seu ensino centrado muitas vezes sobre a relevncia primordial da religio para as questes prticas sociais e polticas do dia. Terceiro, ele foi o primeiro clrigo iraniano para tentar refutar a defesa aberta do secularismo na dcada de 1940. Seu livro j bem conhecido, Kashf-e Asrar(descoberto do segredo) foi um ponto por ponto refutao de Saleh Hezar Asrar-e (Segredos de mil anos), um trato escrito por um discpulo anti-clerical historiador, Ahmad Kasravi. Alm disso, ele passou de Qom a Teer para ouvir o aiatol Hassan Modarres-lder da maioria da oposio do Ir no parlamento em 1920. Imam khomeini (K.S.) se tornou um marja ( o maior autoridade em religio e lei no isl principalmente xittas) em 1963, aps a morte do aiatol Seyyed Hossein Borujerdi.

Incio de Atividade Poltica

Neste momento ele poderia representar suas idias polticas religio abertamente. Porque a morte do lder, embora inativo, lder religiosa xiita, o aiatol Seyyed Mohammad Borujerdi (1961), e do ativista clrigo aiatol Abol-Ghasem Kashani (1962) deixou a arena de uma liderana aberta para Imam khomeini (K.S.), que tinha alcanado uma proeminente posio religiosa de 60 anos de idade. Alm disso, embora desde que o Reza Shah Pahlavi chegou ao poder em 1920, a classe clerical estavam na defensiva por causa de suas polticas seculares e anticlerical e os de seu filho, Mohammad Reza Shah, estas polticas alcanou seu pico no incio dos anos 1960 com a Revoluo Branca.

A oposio Revoluo Branca Imam khomeini (K.S.) se tornou politicamente ativo em 1962. Quando a Revoluo Branca proclamada pelo governo Shahs no Ir, chamado de nacionalizao de reforma agrria, das florestas, a venda de empresas estatais a interesses privados, as mudanas eleitorais para emancipar as mulheres, participao nos lucros na indstria, e uma campanha antianalfabetismo nas escolas. Em janeiro de 1963, o Shah anunciou um programa de seis pontos da reforma chamada Revoluo Branca, um pacote de inspirao americana de medidas destinadas a dar o seu regime uma fachada liberal e progressista. Imam khomeini (K.S.) convocou uma reunio de seus colegas (outros aiatols) em Qom para pression-los a necessidade de se opor aos planos do Shah. Imam khomeini (K.S.)(K.S.) convenceu o marja outro snior de

Qom para decretar um boicote do referendo que o Shah tinha planejado para obter a aparncia de aprovao popular para a sua Revoluo Branca. Imam khomeini (K.S.) em 22 de janeiro de 1963 denunciar o Shah e seus planos. Dois dias depois, Shah fez um discurso atacando os Clrigos. Imam khomeini (K.S.) continuou a sua denncia dos programas Shah, a emisso de um manifesto que tambm continha as assinaturas de oito outros estudiosos clrigos. Nela, ele denunciou o shah por ter violado a Constituio, condenou a propagao da corrupo moral no pas, e acusou o Shah da apresentao abrangente para a Amrica e Israel. Ele tambm decretou que as celebraes Norouz para o 1342 ano iraniano (que caiu em 21 de maro de 1963) ser canceladas em sinal de protesto contra as polticas governamentais. Na tarde de Ashura em 3 de junho de 1963 (Ashura o dcimo dia do Muharram no calendrio islmico, marcando o clmax da reflexo do Muharram.Ele celebrado pelos muulmanos xiitas como o dia do martrio de Husayn ibn Ali, neto do profeta Maom, na Batalha de Karbala, que aconteceu no 10 dia do Muharram do ano 61 do calendrio islmico (2 de outubro de 680 DC) , Imam khomeini (K.S.) pronunciou um discurso no Madreseh Feiziyeh em que ele traou paralelos entre Yazid e o Shah e advertiu o Shah que se ele no mudar seus modos o dia vir quando o as pessoas iriam oferecer obrigado por sua sada do pas.

Aps denncia Imam khomeini (K.S.) em 05 de junho de 1963 , trs dias de grandes tumultos por todo o Ir com quase 400 mortos. Imam khomeini (K.S.) foi mantido sob priso domiciliar por 8 meses . Alm disso, este foi um ponto decisivo no ponto de vista poltico xiita. Os cleros apoiaram monarquia xiita desde o estabelecimento de safvidas e essa foi a principal fonte de legitimidade dos monarcas. Cleros xiitas tinham aconselhou-os a ser justo e obedecer a jurisprudncia Islmica. Tambm monarcas no impor regras religiosas que se limitassem ou ameaado a vida religiosa e as instituies e defendeu o territrio do Ir xiita. Mas Reza Shah transformou a monarquia iraniana em uma ditadura moderna. Os programas de modernizao da dinastia Pahlavi restrito e ameaou a vida religiosa e fez cleros ser contra a monarquia e, finalmente,

Imam khomeini (K.S.) decide lutar com eles e construir outro estado comparvel s regras religiosas.

Oposio capitulao Em novembro de 1964, Imam khomeini (K.S.) fez uma denncia de ambos Shah e os Estados Unidos, desta vez em resposta s capitulaes ou imunidade diplomtica concedida a militares americanos no Ir pelo Shah. Em novembro 1964 Imam khomeini (K.S.) foi preso novamente e enviado ao exlio.

Vida no Exlio

Imam khomeini (K.S.) passou mais de 14 anos no exlio, principalmente na cidade xiita sagrada de Najaf, no Iraque. Inicialmente, ele foi enviado para a Turquia em 4 de novembro de 1964, onde permaneceu na cidade de Bursa para menos de um ano. Ele foi hospedado por um coronel turco chamado Ali Cetiner em sua prpria residncia, que no poderia encontrar alternativa de hospedagem para sua estadia no momento. Mais tarde, em outubro de 1965 ele foi autorizado a ir para Najaf, no Iraque, onde permaneceu at ser forado a sair em 1978, depois que o ento vicepresidente Saddam Hussein forou a sair (os dois pases seria uma guerra amarga oito anos 1980-1988 s um ano depois de o poder dois chegaram em 1979) depois que ele foi para Neauphle-le-Chteau, na Frana.

Logicamente, na dcada de 1970, em contraste com a dcada de 1940, ele j no aceita a idia de uma monarquia limitada pela Constituio iraniana de 1906-1907, uma idia que foi claramente evidenciado pelo seu livro Kashf-e Asrar. Em seu governo islmico (Hokumat-e Islami) - que uma coleo de suas palestras em Najaf publicado em 1970, ele rejeitou tanto a Constituio iraniana como uma importao estrangeira da Blgica e da monarquia em geral. Ele acreditava que o governo era uma instituio noislmica e ilegtima. No incio de 1970 Imam khomeini (K.S.) deu uma srie de palestras em Najaf no governo islmico que mais tarde foi publicado como um livro intitulado Governo variadamente islmico ou Tutelar do juristas islmicos (velayat-e-faqih). Este foi seu trabalho mais famoso e influente e colocou suas idias sobre o governo (na poca): Que as leis da sociedade devem ser feita s de as leis de Deus (Sharia), que cobrem todos os assuntos humanos e fornecer instrues e estabelecer normas para cada tpico na vida humana. Desde Sharia, ou lei islmica, o direito prprio, os cargos governamentais titulares devem ter conhecimento da Sharia (juristas islmicos so essas pessoas), e que o governante deve ser um faqih(quem que sbio no jurisprudncia islmica) que supera todos os outros no conhecimento da lei islmica e da justia, bem como ter inteligncia e capacidade administrativa. Regra por monarcas e conjuntos de pessoas que afirmam ser os representantes da maioria das pessoas (isto , parlamentos eleitos e legislaturas) foram proclamados errado pelo Isl. Este sistema de governo clerical necessrio para evitar a injustia: a corrupo, a opresso dos poderosos sobre os pobres e fracos, inovao e desvio do Isl e da lei Sharia, e tambm para destruir anti-islmico influncia e conspiraes por no-muulmanos potncias estrangeiras. Uma forma modificada deste sistema velayat-e-faqih foi adotada depois de Imam khomeini (K.S.) e seus seguidores tomaram o poder, e ele se tornou o primeiro Lder Supremo da Repblica Islmica do Ir .

Imam khomeini (K.S.) se tornou talvez o lder mais influente da oposio ao Shah percebido por muitos iranianos como o lder espiritual, se no poltico, de revolta. Como protesto cresceu, assim como seu perfil e importncia. Durante os ltimos meses de seu exlio, Imam khomeini (K.S.) recebeu um fluxo constante de jornalistas, patrocinadores, e notveis, ansiosos para ouvir o lder espiritual da revoluo.

Voltar para o Ir

Apenas duas semanas aps o Shah fugiu do Ir em 16 de janeiro de 1979, Imam khomeini (K.S.) retornou ao Ir, em primeiro de fevereiro de 1979, convidado pela revoluo anti-Shah que j estava em andamento. Uma multido de pelo menos trs milhes Iranianos deram boas-vindas . Em um discurso proferido para uma multido depois de retornar para o Ir do exlio em primeiro de fevereiro de 1979, Imam khomeini (K.S.) atacou o governo de Bakhtiar prometendo vou socar os dentes dentro Ele tambm fez uma srie de promessas aos iranianos para o seu regime islmico Um governo eleito pelo povo que representam o povo iraniano. Retrato de Imam khomeini (K.S.) em um prdio Estabelecimento do novo governo

Em 11 de fevereiro, Imam khomeini (K.S.) declarou um governo provisrio. Em 30 de maro de 1979, e 31 de maro de 1979, o governo provisrio pediu a todos os iranianos dezesseis anos de idade e mais velhos, homens e mulheres, para votar em um referendo sobre a questo de aceitar uma Repblica Islmica como uma nova forma de governo e constituio. Atravs das urnas, sobre% 98 Em 4 de fevereiro de 1980, Abolhassan Banisadr foi eleito como o primeiro presidente do Ir.

Crise de refns Em 4 de novembro de 1979, um grupo de estudantes, os quais eram seguidores ardorosos do Imam khomeini (K.S.), tomou a embaixada dos Estados Unidos em Teer e tomou 63 cidados norte-americanos como refns. Trs refns adicionais foram tomadas no Ministrio dos Negcios Estrangeiros iraniano. Treze dos 63 refns foram liberados (na maioria mulheres e negras) dentro de duas semanas, e mais uma em julho de 1980. Os restantes cinqenta homens e duas mulheres foram detidos para 444 dias - um evento normalmente referido como a crise dos refns do Ir. Os seqestradores justificam essa violao de longa data o direito internacional como uma reao recusa americana de entregar o Shah para o julgamento, por crimes contra a nao iraniana. Os defensores do Imam khomeini (K.S.)consideraram a embaixada americana de uma casa de espionagem , armas e aparelhos eletrnicos e equipamentos de escuta foram encontrados, e cinqenta volumes de oficiais e secretos documentos classificados foram posteriormente recuperados a partir dele, depois de funcionrios da embaixada foram pegos de triturao e destru-la. Imam khomeini (K.S.) afirmou em 23 de fevereiro de 1980 que Parlamento poderia decidir o destino dos refns americanos da embaixada, exigindo que os Estados Unidos entregue o Shah para julgamento no Ir por crimes contra a Nao. Presidente dos EUA Jimmy Carter lanou uma misso de comando para resgatar os refns, mas a tentativa foi abortada quando os helicpteros caram em outras aeronaves em condies desrticas inesperados em Tabas. Muitos comentaristas apontam para esse fracasso como uma das principais causas para a perda de Carters para Ronald Reagan na eleio presidencial seguinte. Os refns foram libertados durante a cerimnia de posse de Ronald Reagan; Reagan foi informado desta aps a sada do pdio depois de tomar o juramento de posse.

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Constituio islmica Aps assumir o poder, nova Constituio foi feita com base de obedincia s leis islmicas . Relao com outras naes islmicas Imam khomeini (K.S.) destina-se a reconstruir a unidade e solidariedade muulmana, por isso ele declarou a semana do nascimento do Profeta do Isl (a semana entre os dias 12 a 17 de Rabial-Awwal) como a Semana da Unio. Em seguida, ele declarou a ltima sexta-feira do ms de jejum do Ramad como o Dia Internacional de Quds (Jerusalm) em 1979 com objetivo de apoiar os palestinos. Mas por causa da ideologia islmica da Repblica Islmica do Ir, a maioria dos governantes de outras naes muulmanas se virou contra ele e apoiado o Iraque na guerra imposta contra o Ir, embora a maioria dos partidos islmicos e organizaes de apoio a sua idia, especialmente os xiitas.

Guerra Ir-Iraque Saddam Hussein lder nacionalista do Iraque estava ansioso para tirar proveito de Ir. Com o que muitos acreditam que foi o incentivo dos Estados Unidos, Arbia Saudita e outros pases, o Iraque logo lanou uma invaso em larga escala completa do Ir, iniciando o que viria a ser o de oito anos de longa guerra Ir-Iraque (setembro de 1980 ao augusto de 1988). Uma combinao de resistncia feroz patriota pelos iranianos e incompetncia militar por foras iraquianas logo paralisadas o avano do Iraque e pelo incio de 1982 o Ir recuperou quase todo o territrio perdido para a invaso. A invaso se reuniram iranianos por trs do novo regime, aumentando a estatura Imam khomeini (K.S.) e permitiu-lhe consolidar e estabilizar a sua liderana. Embora os poderes fornecendo armas para ambos os lados durante a guerra, o Ocidente (a Amrica em particular) tornou-se alarmado com a possibilidade da revoluo islmica espalhando por todo o exportador de

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petrleo do Golfo Prsico e comeou a fornecer o Iraque com qualquer ajuda que precisava. A guerra continuou por mais oito anos, com 450.000 a 950.000 mortes no lado iraniano e uso de armas qumicas pelo Exrcito iraquiano. Como os custos da guerra de oito anos montado, Imam khomeini (K.S.), em suas palavras, bebeu o copo de veneno e aceitou uma trgua mediada pela ONU. medida que a guerra terminou, as lutas entre o clero retomados e sade Imam khomeini (K.S.) comeou a declinar. Fatwa a respeito do apstata Salman Rushdie No incio de 1989, o Imam khomeini (K.S.) emitiu um fatwa(veredicto) pedindo a morte de Salman Rushdie, um autor britnico nascido na ndia. Imam khomeini (K.S.) afirmou que o assassinato de Rushdie era um dever religioso para os muulmanos por causa de sua suposta blasfmia contra o profeta Maom em seu romance Os Versos Satnicos. Rushdie livro contm passagens que alguns muulmanos, incluindo Ayatollah Imam khomeini (K.S.), consideradas ofensivas ao Isl e do profeta. Apesar de Rushdie se desculpou publicamente, a fatwa no foi revogado, Imam khomeini (K.S.) explicando que, mesmo se arrepende Salman Rushdie e se tornar o homem mais piedoso de todos os tempos, cabe a todo muulmano a empregar tudo o que ele tem, sua vida e riqueza, para enviar ele para o inferno.

Carta aos Mikhail S. Gorbachev Em dezembro de 1988 (antes da queda do Muro de Berlim), Ayatollah Imam khomeini (K.S.) enviou uma carta ao presidente da URSS Mikhail Gorbachev prever a queda do comunismo e convidando-o a estudar e pesquisar o Isl. A Sharia (lei islmica) foi introduzida e aplicada tanto para homens e mulheres. As mulheres tinham que cobrir o cabelo e se comportarem conforme virtude e modstia do isl. Vida para as minorias religiosas foi misturado em Imam khomeini (K.S.) e seus sucessores. Logo aps seu retorno do exlio em 1979, Imam khomeini (K.S.) emitiu uma fatwa (Verdicto)ordenando que os judeus e outras

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minorias ser bem tratados. Por lei, vrios lugares no parlamento so reservados para as religies minoritrias. Imam khomeini (K.S.) tambm pediu unidade entre muulmanos sunitas e xiitas (muulmanos sunitas so a maior em minoria religiosa no Ir).

Morte e Funeral

Depois de onze dias em um hospital para uma operao para parar a hemorragia interna, Imam khomeini (K.S.) morreu de cncer no sbado, 3 de junho, 1989, com a idade de 89. Muitos iranianos lamentaram a morte Imam khomeini (K.S.)s e derramou para as cidades e ruas. Santurio do Imam khomeini (K.S.) situado no sul de Teer

Seu sucessor

Ayatollah Seyyed Ali Khamenei chegou a ser selecionada pela Assembleia para ser sucessor do imam Khomeini (K.S.) de acordo com a Constituio.

Famlia e Descendentes

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Em 1929, Imam khomeini (K.S.) casado Batol Saqafi Khomeini, a filha de um clrigo em Teer. Eles tiveram sete filhos, apesar de apenas cinco sobreviveram infncia, 3 filhas e 2 filhos. Seus filhos entraram na vida religiosa. O filho mais velho, Mostafa, foi assassinado em 1977 durante o exlio com seu pai em Najaf, no Iraque e Savak (a polcia secreta da era Imperial) foi acusado de sua morte por Imam khomeini (K.S.). Ahmad Khomeini, o filho mais novo, morreu em 1995.

Imam khomeini (K.S.)s neto Seyyed Hassan Khomeini, filho do falecido Seyyed Ahmad Khomeini, tambm um clrigo e do administrador de santurio do imam Khomeini (K.S.).

(K.S.) Abreviao das primeiras letras de "Kudia Serroh" (Que Deus o abenoe), um rogo a Deus para abenoar a alma sagrada de um lder religioso falecido. (S.A.A.S.) Abreviao das primeiras letras de um pedido de bnos e paz para o Profeta Muhammad (S.A.A.S.) e sua Purificada Linhagem (A.S.). Que a paz de Allah esteja com ele e os Ahlul Bait. (A.S.) Abreviao das primeiras letras de um pedido de paz para um Profeta , Imam ou demais membros da Ahlul Bait. O significado literal : Que a paz esteja com ele. Alaihe Assalm. Abdullah ibn Abbas Um dos companheiros do Imam Ali ibn abi Taleb (A.S.).

A Questo do Hijab

A Questo do Hijab: Represso ou liberao? "Por que as mulheres muulmanas tm que cobrir suas cabeas?" Esta questo aquela que feita por muulmanos e no muulmanos. Para muitas mulheres o verdadeiro teste de ser muulmano. A resposta pergunta muito simples - mulheres muulmanas observar hijab (que cobre a cabea e o corpo) porque Deus lhes disse para faz-lo. " Profeta, dize s tuas esposas e filhas e s mulheres dos crentes que (quando sarem) se cubram com as suas mantas; isso mais conveniente, para que se distingam das demais e no sejam molestadas; sabei que Allah Indulgente, misericordiosssimo. "[Nobre Alcoro 33:59] Outras razes incluem a exigncia de modstia, tanto em homens e mulheres. Ambos sero avaliados por inteligncia e habilidades em vez de aparencia e sexualidade. Uma menina da escola iraniana citada como dizendo, "Ns queremos parar os homens de nos tratar como objetos sexuais, como sempre fizeram. Queremos que eles ignorem nossa aparncia e se importar s nossas personalidades e mente. Queremos que tomar a srio e nos tratam como iguais e no apenas perseguir-nos em torno de nossos corpos e aparncia. " Uma mulher muulmana que cobre a cabea

fazer uma declarao sobre sua identidade. Quem v ela vai saber que ela um muulmano e tem um bom carter moral. Muitas mulheres muulmanas que se cobrem esto cheios de dignidade e auto estima, pois elas tm o prazer de ser identificada como uma mulher muulmana. mulher, modesta pura, ela no quer que a sua sexualidade para entrar em interaes com homens em menor grau. Uma mulher que se cobre est escondendo sua sexualidade, mas permitindo a sua feminilidade para ser trazido para fora. A palavra "hijab" vem da palavra rabe "hajaba", que significa esconder de vista ou esconder. Na atualidade, o contexto do Hijab a cobertura modesta de uma mulher muulmana. A questo agora qual a extenso da cobertura? O Alcoro diz: " Dize aos crentes que recatem os seus olhares conservam os seus pudores,porque isso mais benfico para eles;Allah est bem inteirado de tudo quando fazem" "dize s crentes que recatem os seus olhares ,conservem os seus pudores e no mostrem os seus atrativos,alm dos que (normalmente)aparecem;que cubram o colo com seus vus e no mostrem os seus atrativos,a no ser aos seus esposas,seus pais,seus sogros,seus filhos,seus enteados,seus irmos,seus sobrinhos,s mulheres suas servas,seus criados isentos das necessidades sexuais,ou s crianas que no discernem a nudez das mulheres;que no agitem os seus ps,para que no chamarem a ateno sobre seus atrativos ocultos. crentes,voltai-vos todos,arrependidos,a Allah ,a fim de que vos salveis! "[Nobre Alcoro 24:30 - 31] Estes versos do Alcoro contm duas injunes principais: Uma mulher no deve mostrar sua beleza ou adornos, exceto o que aparece por fatores incontrolveis, como o vento soprando as suas roupas, e vus de cabea devem ser desenhadas de modo a cobrir o cabelo, o pescoo e o peito. Islam no tem um padro fixo, para o estilo do vestido ou o tipo de roupa que os muulmanos devem vestir. No entanto, alguns requisitos devem ser cumpridos. O primeiro destes requisitos as partes do corpo que deve ser coberta. Islam tem duas fontes de orientao e decises: primeiro, o Alcoro, a palavra revelada de Deus e em segundo lugar, o Hadith ou as tradies do Profeta Muhammad (que a paz e as bnos estejam sobre ele) que foi escolhido por Deus para ser o modelo para humanidade. O segundo requisito frouxido. A roupa deve ser suficientemente frouxa para no descrevem a forma do corpo da mulher. Uma forma desejvel

para ocultar a forma do corpo usar uma capa sobre outras roupas. No entanto, se o vesturio suficientemente solto, uma pea de vesturio exterior no necessrio. Espessura o terceiro requisito. A roupa deve ser suficientemente espessa para no mostrar a cor da pele que cobre ou a forma do corpo. Outra exigncia uma aparncia digna. A roupa no deve atrair a ateno dos homens para a mulher. No deve ser brilhante e chamativo para que todos percebam o vestido e a mulher. Alm disso, h outros requisitos: As mulheres no devem se vestir de modo a parecer que os homens. "Ibn Abbas narrou:". O Profeta (paz e bnos estejam sobre ele) amaldioou os homens que se parecem com as mulheres e as mulheres que aparecem como os homens "[Bukhari] A roupa deve ser modesto, no excessivamente extravagante e tambm no excessivamente irregular para ganhar outros admirao ou simpatia. Para homens e mulheres, os requisitos de roupas no so destinadas a ser uma restrio, mas sim uma maneira em que a sociedade ir funcionar de forma adequada islmico.

As virtudes do Hijab

1.Um ato de obedincia. O hijab um ato de obedincia a Deus e ao seu profeta (paz e bnos estejam sobre ele), Allah diz no Alcoro: "No dado ao crente,nem crente,agir conforme seu arbtrio,quando Allah e seu mensageiro que decidem o assunto.sabei que quem desobedecer

a Allah e ao seus mensageiro desviar-se- evidentemente ". [Nobre Alcoro 33:36]

2.O Hijab IFFAH (modstia). Deus fez a adeso ao hijab uma manifestao para a castidade e modstia. Allah diz: " Profeta, dize s tuas esposas e filhas e s mulheres dos crentes que (quando saram) se cubram com as suas mantas; isso mais conveniente, para que se distingam das demais e no sejam molestadas;sabei que allah indulgente,misericordiosssimo. "[Nobre Alcoro 33:59] No verso acima h uma evidncia de que o reconhecimento da beleza aparente da mulher prejudicial para ela. Quando a causa de atraco termina, a restrio removida. Isto ilustrado no caso de mulheres idosas que podem ter perdido cada aspecto de atraco. Deus fez-lhes permissvel deixar de lado suas vestes exteriores e expor seus rostos e mos lembrando, no entanto, que ainda melhor para eles manter a modstia. 3.O hijab taharat (Pureza) Deus nos ter mostrado a Hikmah (sabedoria) atrs da legislao do hijab: "E se desejardes perguntar algo a elas (suas esposas) fazei-o detrs de cortinas; isso ser mais puro para os vossos coraes e para os delas." [Nobre Alcoro 33:53] O hijab contribui para uma maior pureza para os coraes dos homens e mulheres crentes, porque telas contra o desejo do corao. por isso que o corao mais puro, quando a viso est bloqueado (pelo hijab) . " esposas do profeta,vs no sois como as outras mulheres ;se sois tementes ,no sejais insinuantes na conversao,para evitardes a cobia daquele que possui enfermidade no corao,falei o que justo.". [Nobre Alcoro 33:32] 4.O hijab um escudo O profeta (paz e bnos estejam sobre ele) disse: "Deus, o Altssimo, Ele ama Haya" (vergonha) e Sitr ( Cobertura). ". O Profeta (paz e bnos estejam sobre ele) tambm disse: "Qualquer mulher que tira a roupa em que no seja casa de seu marido (para mostrar para fins ilcitos), quebrou escudo de Deus sobre ela." O hadith demonstra que, dependendo do tipo

de ao comprometida haver ou recompensa (se bom) ou punio (se ruim). 5.O hijab Taqwah (Virtude) Allah diz no Alcoro: " filhos de Ado! Enviamos-vos vestimentas, tanto para dissimulardes vossas vergonhas,como para o vosso aparato;porm ,o pudor prefervel!Isso um dos sinais de Allah,para que meditem." [Nobre Alcoro 7:26] As formas amplas dos vestidos no mundo de hoje so principalmente para se mostrar e no como proteo ou escudo do corpo da mulher. Para as mulheres crentes, porm a finalidade a defesa dos seus corpos e cobrir suas partes ntimas como uma manifestao da ordem de Deus. um ato de Taqwah (virtude). 6.O hijab Eeman (crena ou f) Allah se referiu suas palavras sobre o hijab somente para as mulheres crentes. Em muitos casos, no Alcoro Allah refere-se aos "as mulheres crentes". Aisha, a esposa do profeta (paz e bnos estejam sobre ele), dirigida algumas mulheres da tribo de Banu Tamim, que veio visit-la e tinha roupas leves sobre elas, elas foram impropriamente vestida: "Se de fato voc est acreditando mulheres, ento, verdadeiramente, este no o vestido das mulheres crentes, e se vocs no so crentes, ento apreci-lo. " 7.O hijab (pudor) Hayah ' H dois hadith autntico que afirmam: "Cada religio tem uma moral e os bons costumes que com certeza do Isl hayah '" e "vergonha de crena, e crena no Al-Jannah (paraso)". O hijab se encaixa no Timidez natural, que uma parte da natureza das mulheres. 8.O hijab Gheerah(Cime) O hijab se encaixa o sentimento natural de Gheerah, no homem que no gosta de gente a olhar para sua esposa ou filhas. Gheerah uma emoo de conduo que leva o homem para proteger as mulheres que esto ligadas a ele de estranhos. O homem muulmano tem Gheerah para Todas as mulheres muulmanas na resposta desejo, os homens olham (com desejo) para outras mulheres enquanto eles no se importam que os outros homens fazem o mesmo com suas esposas ou filhas. A mistura de sexos e ausncia de hijab destri o Gheerah nos homens. O Isl considera Gheerah

parte integrante da f. A dignidade da esposa ou filha ou qualquer outra mulher muulmana deve ser altamente respeitada e defendida.

As condies obrigatrias para um Hijab islmico

1. Cobrindo todo o corpo uma posio de consenso por muitas que o rosto e as mos da mulher devem ser cobertas. Os outros dizem que permitido descobrir o rosto e as mos da mulher enquanto no h fitnah (intriga-sedio) causados por esta ao. 2. O hijab no deve ser usado para se exibir O hijab, no deve ser um visor. Deus ordenou a cobrir a beleza das mulheres e no para se exibir. Allah diz: no mostrem os seus atrativos, alm dos que (normalmente) aparecem; que cubram o colo com seus vus e no mostrem os seus atrativos, a no ser aos seus esposas,seus pais,seus sogros,seus filhos,seus enteado,seus irmos,seus sobrinhos,s mulheres suas servas,seus criados isentos ". [Nobre Alcoro 24:31].

No de forma lgica que o hijab , ser uma fonte de exibio. 3. O hijab no deve ser transparente A finalidade de usar hijab deve ser alcanada. A fim de que o hijab for uma coberta, no deve ser feito de material transparente.

Isto indica que uma mulher poderia causar se um pecado grave e destrutivo se ela colocar uma roupa que fina e transparente e que claramente configura caractersticas do seu corpo. 4. Hijab no precisa ser muito justo. O hijab uma guarda contra fitnah(intriga). Se for apertado, vai ser descritivo do corpo da mulher e isso viola e derrota o propsito de hijab. 5.O hijab no deve se parecer com o vestido de um homem foi relatado o profeta (paz e bnos estejam sobre ele) ter dito: "As mulheres que assumem os modos de os homens no so de ns e tambm dos homens que assumem as formas das mulheres." Abu Hurairah narrou que: "O Profeta (paz e bnos estejam sobre ele) amaldioou o homem que veste o vestido de uma mulher e a mulher que veste a roupa de um homem." 7. O hijab no deve ser para a fama Abu Dawud e Ibn Majah relacionaram o profeta dizendo: "A pessoa que usa uma pea, com objetivo de fazer fama, Deus vai fazlos vestir uma roupa de humildade no Dia da Ressurreio, em seguida, ele vai ser incendiado." A pea de fama qualquer pea de vesturio de uma pessoa usa para fazerse o olhar famoso. A pessoa pode colocar roupas com cores distintas, de modo a chamar a ateno, aja com orgulho ou arrogncia.

RUMI

Mawlana Jalal-ad-Dn Muhammad Rumi (tambm conhecido como , Rumi ou Mevlana, (30 de Setembro de 1207 17 de setembro de1273), foi um poeta, jurista e telogo sufi persa do sculo XIII. Seu nome significa literalmente "Majestade da Religio"; Jalal significa "majestade" e Din significa "religio". Rumi , tambm, um nome descritivo cujo significado "o romano", pois ele viveu grande parte da sua vida na Anatlia, que era parte do Imprio Bizantino dois sculos antes.

Tmulo de Rumi em Konya, Turquia.

Ele nasceu na provncia persa de Balkh, na aldeia de Wakhsh, atualmente na provncia de Khatlon do Tadjiquisto. A regio estava, nessa poca, sob a esfera de influncia da regio de Khorasan e era parte do Imprio Khwarezmio. Seu pai, Bahauddin Walad, foi um dos maiores eruditos de seu tempo, conhecido como Sultan Ulema, o Sulto dos Sbios e teve influncia decisiva na formao de Rumi. Rumi passou por uma formao clssica que abrangia todas as reas de conhecimento Islmico. Ele estudou Gramtica, Jurisprudncia, Comentrio Cornico, as tradies do Profeta, Teologia, Filosofia, Matemtica, Astronomia, e foi introduzido ao conhecimento e prtica do caminho Sufi. Foi enviado por seu pai s melhores escolas e logo, passou a ser reconhecido pela profundidade e brilhantismo de sua compreenso. Com a morte de seu pai, Rumi assumiu a sua escola aos 24 anos. Ele era reverenciado por todos seus discpulos, e a populao em Konia o chamava de Mevlana (nosso mestre). Aps a morte de Burhaneddin grande mestre do mevlana, sentindo-se maduro, Mevlana assume integralmente seu papel na madrassa como Mestre, e sua fama e renome espalham-se para alm das fronteiras de Konia. E ento surge Shamsuddim Tabriz, o homem que iria transformar Mevalana Jalaluddin Rumi no mestre que renovou o caminho mstico e influenciou outros professores e escolas alm das fronteiras do Sufismo ou do Isl. Shams continua sendo uma figura enigmtica, a quem muitos atribuem diversas origens e lendas.

Mevlana o poeta do Amor, mas de uma forma de amor que no est baseado em fantasias e iluses, mas na luta desesperada e apaixonada da alma em encontrar a Verdade. E nessa luta possvel atingir a compreenso de que tudo o que separa a alma de seu objetivo a prpria incapacidade do ser humano em atingir sua plenitude. Somente aps remover os vus causados pela prpria cegueira que ser possvel penetrar nesta saudade e amor, que faz girar o universo, eternamente inebriado pela beleza e perfeio. Sou a nvoa da manh e a brisa da tarde. Sou o vento na copa das rvores e as ondas contra o penhasco.

Sou todas as ordens de seres, e galxias girantes, a inteligncia imutvel, o mpeto e a desero. Sou o que e o que no . Tu, que conheces Jalaludin. Tu, o Um em tudo, Diz quem sou. Diz: eu sou Tu. Ele viveu a maior parte de sua vida sob o Sultanato de Rum, no que hoje a Turquia, onde produziu a maior parte de seus trabalhos e morreu em 1273 . Foi enterrado em Konya e seu tmulo tornou-se um lugar de peregrinao. Aps sua morte, seus seguidores e seu filho Sultan Walad fundaram a Ordem Sufi MawlawIyah, tambm conhecida como ordem dos dervixes girantes, famosos por sua dana sufi conhecida como cerimnia sema. Os trabalhos de Rumi foram escritos em novo persa. Uma renascena literria persa (sculo VIII/IX) comeou nas regies de Sistan, Khorsn por volta do sculo X / XI. Seus trabalhos originais so extensamente lidos em sua lngua original em toda a regio de fala persa. Tradues de seus trabalhos so bastante populares no sul da sia, em turco, rabe e nos pases ocidentais. Sua poesia tambm tem influenciado a literatura persa bem como a literatura em urdu, bengali, rabe e turco. Seus poemas foram extensivamente traduzidos em vrias das lnguas do mundo e transpostos em vrios formatos. Trabalhos principais A poesia de Rumi freqentemente dividida em diversas categorias: os quartetos (rubayt) e odes (azal) do Divan, os seis livros do Masnavi, Os Discursos, As Cartas e o praticamente desconhecido Seis Sermes. Trabalhos poticos

Masnavi manavi Museu Mevlna, Konya, Turquia

A principal obra de Rumi o Masnavi manavi (Dsticos Espirituais), um poema em seis volumes considerado por alguns como sufi como o Coro em lngua persa. considerado por muitos como um dos maiores trabalhos de poesia mstica.

A outra grande obra de Rumi o Diwane Kabr (Grande Obra) ou Diwan-e Shams-e Tabrizi (As Obras de Shams de Tabriz, intitulado em honra do grande amigo e inspirao de Rumi, (o dervixe Shams) e contendo aproximadamente quarenta mil versos. Vrias razes foram dadas para a deciso de Rumi de dar o nome de Shams sua obra prima; algumas pessoam defendem a ideia de que j que Rumi no teria sido um poeta sem Shams, justo que a coleo receba seu nome. ]Trabalhos em Prosa

Fihi Ma Fihi (Nele o Que Estiver Nele, Persa) uma coletnea de setenta e uma palestras dadas por Rumi em vrias ocasies para seus discpulos. Foi compilada a partir das anotaes de vrios de seus discpulos, portanto Rumi no escreveu o trabalho diretamente.

Majles-e Sab'a (Sete Sesses, Persa) contm se sermes persas (como implicado pelo nome) ou palestras dadas em diferentes assembleias. Os sermes propriamente do um comentrio sobre o sentido mais profundo do Coro e do Hadith. Os sermes tambm incluem citaes dos poemas de Sana'i, 'Attar e outros poetas, incluindo o prprio Rumi. Como relatado por Aflak, aps o Shams-e Tabrizi, Rumi deu sermes pela requisio de notveis, especialmente Salah al-Din Zarkub.

Makatib (As Cartas,) o livro contendo as cartas de Rumi em persa para seus . discpulos, familiares e homens influentes e do governo. As cartas testificam que Rumi estava bastante ocupado ajudando familiares e administrando uma comunidade de discpulos que cresceu ao redor deles.

Para se aproximar de seu ensinamento necessrio penetrar no real significado do caminho que ele apresenta. Mas, o real significado deve ser buscado muito alm de uma apreciao superficial. Ibn Arabi, um Sufi reconhecido como um dos maiores msticos da Histria e cujo enteado e discpulo, Sadruddin Konevi, foi amigo de Rumi, diz: O mstico no pode indicar sua dimenso a outros homens; ele pode apenas indic-la simbolicamente para aqueles que comearam a experimenta-la por si prprios. Esta trajetria no se limita a leituras e aquisio de conhecimento, seja intelectual ou potico. necessrio que haja uma transformao que nasce a partir do esforo em mudar a si mesmo e desenvolver as suas potencialidades latentes. A morte de Mevlana aconteceu em 17 de Dezembro de 1273, e segundo as descries transportaram seu corpo atravs da cidade, o povo e os nobres descobriram a cabea, mulheres, homens e crianas assistiram ao seu enterro. Estavam presentes membros e discpulos de comunidades e naes distintas cristos, judeus, turcos, rabes e gregos - cada qual com seu livro sagrado. Leitores do Coro liam belos versculos, os sacerdotes rezavam as preces da ressurreio com voz melodiosa, grupos de msicos recitavam e cantavam versos e canes compostos por Mevlana. Mas para Mevlana a morte o dia do retorno ao Amado, e deveria ser celebrada como o casamento da alma com Ele. Em suas prprias palavras: Prazerosos, alegres, brios, aplaudamos o encontro final com o Amado. Aps sua morte, seu exemplo e conhecimentos foram perpetuados, influenciando no apenas todos os grandes msticos da histria, mas artistas, filsofos e pensadores.

O que distingue sua poesia e idias, bem como sua trajetria pessoal, a forma apaixonada com que buscou, nas expresses da Beleza e do Amor, os elementos intrnsecos da relao do homem com o Criador e com a prpria criao.

Vamos se familizar com algumas grandes obras do mevlana.

MOISS E O PASTOR Certa vez, Moiss ouviu um pastor rezando assim: " Deus, mostra-me onde ests, para que eu possa tornar-me Teu servo. Limparei Teus sapatos e pentearei Teus cabelos, coserei Tuas roupas e irei buscar leite para Ti". Ao ouvi-lo rezar dessa maneira insensata, Moiss repreendeu-o, dizendo: " tolo, embora teu pai fosse religioso, tu te tornaste um infiel. Deus um Esprito, e no precisa desses cuidados grosseiros, como tu, em tua ignorncia, supes". Envergonhado com essa censura o pastor rasgou suas vestes e fugiu para o deserto. Ento ouviu-se uma voz do cu dizendo: " Moiss, por que fizeste partir meu servo? Teu ofcio reconciliar meu povo comigo, e no afast-lo de mim. Dei a cada raa diferentes costumes e formas de louvar-me e adorar-me. No tenho necessidade de seus louvores, estando acima de toda necessidade. No considero as palavras, mas um corao ardente. So vrias as formas de mostrar-me devoo, mas se a devoo for sincera, elas so aceitas". AS FORMAS RELIGIOSAS NO IMPORTAM Uma voz veio de Deus a Moiss: "Por que fizeste partir meu servo? Vieste para levar os homens a se unirem a Mim, E no para afast-los de Mim. Na medida do possvel, no te ocupes em dividir; 'A coisa que mais me desagrada o divrcio'. A cada pessoa, destinei formas peculiares, A cada uma, dei costumes particulares, Aquilo que em ti louvvel, nele repreensvel, O que veneno para ti, para ele mel. O que bom para ele, mau para ti, O que belo nele, em ti repulsivo.

Estou isento de toda pureza e impureza, No preciso da preguia ou do vigor do meu povo. No criei os homens para tirar deles proveito, Mas para verter sobre eles minha beneficncia. Nos homens da ndia, os hbitos da ndia so louvveis, Nos homens da China, os da China. Eu no sou purificado por seus louvores, So eles que se tornam puros e brilhantes com isso. No considero o exterior e as palavras, Considero o interior e o estado do corao. Olho o corao, se ele humilde, Embora as palavras possam ser o inverso da humildade. Porque o corao substncia, e as palavras, acidente. Acidentes so s um meio, a substncia a causa final". Masnavi, Rumi

Invocao recitada por Rumi depois da orao matinal: Oh Grande Deus! Pe uma luz em meu corao, uma luz em minha sepultura, uma luz em meus ouvidos, uma luz em minha vista, uma luz em meus cabelos, uma luz em minha pele, uma luz em minha carne, uma luz em meu sangue, uma luz em meus ossos, uma luz adiante de mim, uma luz atrs de mim, uma luz debaixo de mim, uma luz sobre mim, uma luz a minha direita e uma luz a minha esquerda!

Oh! Grande Deus, aumenta a minha luz, d-me uma luz, transforma-me em luz, oh Luz da Luz, por Tua misericrdia, oh o mais Misericordioso dos seres. O AMOR SUPORTA INFORTNIOS NAS MOS DO AMADO Atravs do Amor, o que amargo parece doce, Atravs do Amor, pedaos de cobre transformam-se em ouro. Atravs do Amor, a borra sabe a puro vinho, Atravs do Amor, as dores so como blsamo. Atravs do Amor, os espinhos se tornam rosas, Atravs do Amor, o vinagre vira vinho doce. Atravs do Amor, o pelourinho se transforma em trono, Atravs do Amor, um revs da fortuna parece boa sorte. Atravs do Amor, uma priso parece um jardim de rosas, Sem amor, um jardim parece uma grelha cheia de cinzas. Atravs do Amor, o fogo ardente uma luz agradvel, Atravs do Amor, o Demnio se torna uma huri. Atravs do Amor, pedras duras tornam-se macias como manteiga, Sem amor, a mole cera se transforma em duro ferro . Atravs do Amor, a tristeza como alegria, Atravs do Amor, os vampiros se convertem em anjos. Atravs do Amor, ferroes so como mel, Atravs do Amor, os lees so dceis como camundongos. Atravs do Amor, a doena sade, Atravs do Amor, a ira como misericrdia. Atravs do Amor, os mortos ressuscitam, Atravs do Amor,o rei torna-se escravo. Mesmo que te acontea uma desgraa, considera com cuidado; Olha bem aquele que te causa esse percalo. A vista que contempla o fluxo e o refluxo das coisas boas e ms Abre para ti uma passagem do infortnio para a felicidade. Vs, portanto, como um estado leva-te a outro, Um estado oposto gerando seu oposto em troca. Se no sofreres temores depois de alegrias, Como podes esperar prazeres depois de desgostos? Enquanto temes a condenao do anjo da esquerda,

Os homens esperam a beno do anjo da direita. Que possas ganhar duas asas! Um pssaro s uma asa impotente para voar, bem intencionado! Permita-me agora me calar de vez, Ou d-me licena para explicar toda a questo. E se no gostas disso e excluis aquilo, Quem pode dizer qual o teu desejo? Deves ter a alma iluminada de Abrao Para veres as manses do Paraso no fogo. Passo a passo, ele ascendeu para alm do sol e da lua, E no ficou para trs, como uma corrente que tranca uma porta. Uma vez que o "Amigo de Deus" ascendeu acima dos cus, E disse: "No amo a deuses que se pem", Ento esse mundo do corpo um viveiro de concepes errneas A todos os que no escapam da luxria. Rumi, Jalaluddin. Masnavi, O CORAO e A ALMA A brisa da manh trouxe-nos uma mensagem: Viste tu no caminho um corao pleno de fogo, Viste tu este corao abraado e cheio de paixo Que incendeia cem rochedos de sua chama? A VISO Quem ter visto algo que em realidade existe, mas no se manifesta? Quem ter visto o que se manifesta no corao, mas no repousa nos lbios? Quem ter visto aquele que a realidade do mundo, mas no se encontra no mundo? Quem ter visto na existncia e na no-existncia uma tal no-existncia? SOU O ESCRAVO QUE LIBERTOU O AMO o discpulo que instruiu o mestre. Sou a alma que ontem nasceu no mundo e no mesmo instante criou este mundo vetusto.

Sou a cera orgulhosa que fez o ferro virar ao. Passei ungento nos olhos dos cegos e ensinei homens de curto entendimento. Sou a nuvem negra que trouxe alegria da noite de dor ao dia de festa. Sou a terra milagrosa que pelo fogo do amo se elevou e tocou a mente do cu. Noite passada, o rei no dormiu, contente de saber que eu, o escravo, dele me lembrei. No me culpes se sou escandaloso e lavrei justia, foste tu que me embriagaste. Silncio, que o espelho se desgasta; quando soprei sobre ele, protestou contra mim." (Rumi)

Eu quero um amante que quando se mova, ou se levante, deva erguer-se da morte, jorrando fogo para todos os lados. Ns ansiamos por um amor como o inferno; um amor que queima do inferno at a superfcie; um amor que desafia as ondas do mar e atira centenas de mares no fogo. Envolve os cus como um leno em suas palmas.

E suspende a luz inexaurvel no forro do mundo. Com a humildade de um crocodilo deve lutar como um leo, no deixando ningum exceto ele mesmo; luta, ento, com ele mesmo. deve rasgar as sete cortinas do amor com a intensidade da sua luz e os cus devem responder: 'Maravilha! Maravilha! Uma vez que ele encontre a sada do Stimo Mar e dirija-se ao Monte Kaf, ele dever distribuir muitas prolas e corais pelos continentes da terra... (Rumi) O MAR UMA COISA... a espuma, outra; Esquece a espuma e contempla o mar noite e dia, Tu olhas para a ondulao da espuma e no para o poderoso mar. Como barcos, somos jogados daqui para ali, Somos cegos, embora estejamos no brilhante oceano. Ah! tu que dormes no barco do corpo, Tu vs a gua; contempla a gua das guas! Sob a gua que tu vs h outra gua que a move, Dentro do esprito h um esprito que o chama.

SHAMS O SOL DE RUMI

"Estivesse eu no Leste ou no Oeste, estivesse eu para ascender aos cus, eu no teria encontrado nenhum trao Teu, e nenhum trao da vida eterna. Eu estava entre os ascetas da terra, senhores do atril; at que um acidente do corao trouxe-me at um amor que nada pode diante de Ti mas que chega a acariciar Tuas mos... Primeiro eu me apaixonei pelos livros. E elevei-me acima de outros eruditos e outros homens letrados. Mas ao ver que tuas mos forneciam o vinho do amor divino, eu fiquei embriagado e quebrei minhas penas. Eu fiz minha abluo numa chuva de lgrimas. A qibla* da minha orao tornou-se a face do amado. Se houver algum obstculo entre tu e eu que seja ele despedaado. Melhor, se eu tiver que viver privado de ti, que a minha existncia seja atirada ao fogo. 's tu o meu amante, na Kaaba ou na igreja... As chamas do amor desprendem-se para alm da face da terra e do trono de Deus. E nestas chamas eu no posso ocultar a face de Shamsuddin...

Shams de Tabriz o Sheikh da religio, o significado ocenico do senhor dos mundos. ele o mar da alma. Ele aquele que se precipita, espumando, fluindo e renovando o mar. Diante dele, a terra, os cus e todas as coisas existentes, so como nada... Como um astro iluminado, Mevlana se move na rbita de Shams. Ele foi atrado para a sua luz, absorvido na sua radiao. Quando o sol de Shams nasce, todas as sombras se esvanessem..." * Qibla: direo espiritual de Meca, e mais precisamente da Kaaba, a pedra negra.

"Em cada corao h uma janela para outros coraes. Eles no esto separados, como dois corpos. Mas, assim como duas lmpadas que no esto juntas, Sua luz se une num s feixe."

Recordar S como o Sol para a Graa e a Piedade. S como a noite para encobrir os defeitos alheios. S como uma corrente de gua para a generosidade. S como a morte para o dio e a ira.

S como a Terra para a modstia. Aparece tal como s. S tal como pareces. Se pudesses libertar-te, por uma vez, te ti mesmo, o segredo dos segredos se abriria para ti. O rosto do desconhecido, oculto alm do universo, apareceria no espelho da tua percepo. Na realidade, tua alma e a minha so o mesmo. Aparecemos e desaparecemos um com o outro. Este o verdadeiro significado das nossas relaes. Entre ns, j no h nem tu, nem eu. O vale diferente, acima das religies e cultos. Aqui, em silncio, baixa a cabea. Funde-te na maravilha de Deus. Aqui no h lugar para religies nem cultos. H uma Alma dentro de tua Alma. Busca essa Alma. H uma jia na montanha do corpo. Busca a mina desta jia. Oh, sufi, que passa! Busca dentro, se podes, e no fora. No amor, no h alto nem baixo, m conduta nem boa, nem dirigente, nem seguidor, nem devoto, s h indiferena, tolerncia e entrega.

ASSIM Se algum lhe perguntar como se desvela a mais perfeita sensao do gozo, eleve os olhos e diga . Assim. . . E quando algum mencionar

a graa do cu noturno, suba no telhado, dance, e diga . Assim? . . Se algum quiser saber o que o esprito, ou a essncia de Deus, incline a fronte em sua direo, mantenha o rosto colado . assim. . . E quando algum evocar a velha poesia das nuvens que, aos poucos, encobrem a lua, afrouxe pouco a pouco os ns da tunica. . Assim? . . Se algum quiser saber como Jesus levantou os mortos das tumbas, no tente explicar o milagre. Beije seus lbios. . Assim. Assim. . . E quando algum perguntar o que morrer por amor, faa um sinal . aqui. . . Se algum quiser saber quo alto , hesite, e mea com seus dedos os espaos entre as rugas da sua testa. .

Deste tamanho. . . A alma s vezes larga o corpo, e ento retorna. Se algum no acreditar, volte para a minha morada. . Assim. . . Quando os amantes sussurram, esto contando a nossa histria . Assim. . . Eu sou um cu onde espritos vivem. Mergulhe neste azul profundo onde a brisa espalha segredos . Assim. . . Quando algum perguntar o que h-de se fazer, acenda a vela em suas mos. . Assim. . . Como o perfume de Jos chegou a Jac? . . . E como retornou o suspiro de Jac? .

. A brisa suave limpa os olhos. . Assim. . . Quando Shams retornar de Tabriz, seu rosto h-de mostrar-se atrs da porta, e nos surpreender. . Assim. Fica RUMI Tocaste a rbita do corao celeste, agora fica aqui. Pudeste ver a lua nova agora fica. Sofreste em excesso por tua ignorncia, carregaste teus trapos para um lado e para outro, agora fica aqui. Teu tempo acabou. Escutaste tudo o que se pode dizer sobre a beleza desse amante, fica aqui agora. Juraste em teu corao que havia leite nesses seios, agora que provaste desse leite, fica. A evoluo da forma Toda forma que vs tem seu arqutipo no mundo sem-lugar. Se a forma esvanece, no importa, permanece o original.

As belas figuras que viste, as sbias palavras que escutaste, no te entristeas se pereceram. Enquanto a fonte abundante, o rio d gua sem cessar. Por que te lamentas se nenhum dos dois se detm? A alma a fonte, e as coisas criadas, os rios. Enquanto a fonte jorra, correm os rios. Tira da cabea todo o pesar e sorve aos borbotes a gua deste rio. Que a gua no seca, ela no tem fim. Desde que chegaste ao mundo do ser, uma escada foi posta diante de ti, para que escapasses. Primeiro, foste mineral; depois, te tornaste planta, e mais tarde, animal. Como pode ser isto segredo para ti? Finalmente foste feito homem, com conhecimento, razo e f. Contempla teu corpo; um punhado de p v quo perfeito se tornou! Quando tiveres cumprido tua jornada, decerto hs de regressar como anjo; depois disso, ters terminado de vez com a terra, e tua estao h de ser o cu. Passa de novo pela vida angelical, entra naquele oceano, e que tua gota se torne o mar, cem vezes maior que o Mar de Oman. Abandona este filho que chamas corpo e diz sempre Um; com toda a alma.

Se teu corpo envelhece, que importa? Ainda fresca tua alma.

Vem, Te direi em segredo Aonde leva esta dana. V como as partculas do ar E os gros de areia do deserto Giram desnorteados. Cada tomo Feliz ou miservel, Gira apaixonado Em torno do sol. *

Ningum fala para si mesmo em voz alta. J que todos somos um, falemos desse outro modo. Os ps e as mos conhecem o desejo da alma Fechemos, pois a boca e conversemos atravs da alma S a alma conhece o destino de tudo, passo a passo. Vem, se te interessas, posso mostrar-te. *

Desde que chegaste ao mundo do ser, uma escada foi posta diante de ti, para que escapasses. Primeiro, foste mineral; depois, te tornaste planta,

e mais tarde, animal. Como pode isto ser segredo para ti? Finalmente, foste feito homem, com conhecimento, razo e f. Contempla teu corpo - um punhado de p v quo perfeito se tornou! Quando tiveres cumprido tua jornada, decerto hs de regressar como anjo; depois disso, ters terminado de vez com a terra, e tua estao h de ser o cu. *

No durmas, senta com teus pares A escurido oculta a gua da vida. No te apresses, vasculha o escuro. Os viajantes noturnos esto plenos de luz; no te afastes pois da companhia de teus pares. *

Faltam-te ps para viajar? Viaja dentro de ti mesmo, e reflete, como a mina de rubis, os raios de sol para fora de ti. A viagem conduzir a teu ser, transmutar teu p em ouro puro. *

Sofreste em excesso por tua ignorncia, carregaste teus trapos para um lado e para outro, agora fica aqui. Na verdade, somos uma s alma, tu e eu. Nos mostramos e nos escondemos tu em mim, eu em ti. Eis aqui o sentido profundo de minha relao contigo, Porque no existe, entre tu e eu, nem eu, nem tu. *

Oh, dia, levanta! Os tomos danam, As almas, loucas de xtase danam. A abbada celeste, por causa deste Ser, dana, Ao ouvido te direi aonde a leva sua dana. *

Ontem noite, confidencialmente, eu disse a um velho sbio: - No me esconda nada dos segredos do mundo! Muito docemente, ele me disse ao ouvido: - Chut! Podemos compreender, mas no exprimir! *

Quero fugir a cem lguas da razo, Quero da presena do bem e do mal me liberar. Detrs do vu existe tanta beleza: l est meu ser. Quero me enamorar de mim mesmo, vs que no sabeis! *

Eu soube enfim que o amor est ligado a mim. E eu agarro esta cabeleira de mil tranas. Embora ontem noite eu estivesse bbado da taa, Hoje, eu sou tal, que a taa se embebeda de mim. *

Ele chegou... Chegou aquele que nunca partiu; Esta gua nunca faltou a este riacho Ele a substncia do almscar e ns o seu perfume, Alguma vez se viu o almscar separado de seu cheiro? *

Se busco meu corao, o encontro em teu quintal, Se busco minha alma, no a vejo a no ser nos cachos de teu cabelo. Se bebo gua, quando estou sedento Vejo na gua o reflexo do teu rosto. *

Sou medido, ao medir teu amor. Sou levado, ao levar teu amor. No posso comer de dia nem dormir de noite. Para ser teu amigo Tornei-me meu prprio inimigo. *

Teu amor me tirou de mim. De ti, preciso de ti Noite e dia, eu queimo por ti. De ti, preciso de ti.

No posso dormir quando estou contigo por causa de teu amor. No posso dormir quando estou sem ti por causa de meu pranto e gemidos. Passo as duas noites acordado mas, que diferena entre uma e outra! * No temos nada alm do amor. No temos antes, princpio nem fim. A alma grita e geme dentro de ns: - Louco, assim o amor. Colhe-me, colhe-me, colhe-me! *

noite, pedi a um velho sbio que me contasse todos os segredos do universo. Ele murmurou lentamente em meu ouvido: - Isto no se pode dizer, isto se aprende. *

A f da religio do Amor diferente. A embriaguez do vinho do Amor diferente. Tudo que aprendes na escola diferente. Tudo que aprendes do Amor diferente. *

- Vem ao jardim na primavera, disseste. - Aqui esto todas as belezas, o vinho e a luz. Que posso fazer com tudo isso sem ti? E, se ests aqui, para que preciso disso?

Vem, vem, seja voc quem for, No importa se voc um infiel, um idlatra, Ou um adorador do fogo, Vem, nossa irmandade no um lugar de desespero, Vem, mesmo tendo violado seu juramento cem vezes, Vem assim mesmo.

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