Sensibilidade e Resistência À Antibióticos
Sensibilidade e Resistência À Antibióticos
Sensibilidade e Resistência À Antibióticos
Antibiticos
Definies Caractersticas
Histrico
Antibitico
Ideal Mecanismo de ao Atuao dos antibiticos Sensibilidade Reaes Alrgicas Resistncia Dados Gerais
O que antibitico
O antibitico definido como uma substncia qumica que produzida por microrganismos vivos, para combater outros microrganismos vivos, tendo a prioridade de inibir o crescimento de microrganismos patognicos ou eventualmente destru-los.
Definies
So
poderosas armas contra infeces causadas por bactrias que invadem o nosso organismo. (tuberculose, meningite, pneumonia, entre outras que antes de serem descobertas eram letais as pessoas).
Definies
Ningum
nunca levou a srio os antibiticos, usam-no indiscriminadamente, causando problemas e fazendo as bactrias de certa forma ficarem mais resistente a alguns tipos de antibiticos.
Substncia produzida por seres vivos (fungos ou bactrias) capaz de matar ou inibir outros micro-organismos So antibiticos que no so produzidos por via microbiolgica e sim por via sinttica.
Sintobiticos
Substncias produzidas por bactrias que inibem o crescimento de outras raas da mesma espcie ou de espcie semelhante. No tem uso teraputico. Quimioterpicos Substncia produzida em laboratrio, capaz de matar ou inibir microrganismos.
Breve Histrico
Em
1928, Alexander Fleming, mdico escocs, descobriu a penicilina - um antibitico natural derivado de um fungo (gnero Penicillium).
Breve Histrico
Atravs
do uso da penicilina, deu-se incio a uma nova fase da medicina, o uso dos antibiticos, atravs de dois pesquisadores Howard Florey e Ernst Chain. At 1951, no havia casos de morte por uso deste antibitico.
Antibitico Ideal
Deve ser escolhido com base na melhor experincia clnica possvel, o que significa que a escolha deve ser baseada nas melhores evidncias cientficas. Se vrias drogas apresentarem qualidades para ser escolhidas, devero ser selecionadas as que possurem menores efeitos txicos e custos mais reduzidos.
Toxicidade seletiva, isto , deveriam inibir ou destruir o patgeno sem lesar o organismo infectado; Eficcia em relao capacidade de afetar o patgeno in vivo; Espectro apropriado s indicaes clnicas; Capacidade de resistir s mudanas dos patgenos. At hoje no existe um antibitico ideal, mas sim, grupos de medicamentos que preenchem certo nmero de requisitos.
Mecanismo de ao
Inibidores da sntese de mucopeptdeos da parede celular: agentes antibacterianos que inibem irreversivelmente a enzima transpetidase, que catalisa a reao de transpeptidao entre as cadeias de peptdeoglicana da parede celular bacteriana. A atividade desta enzima leva formao de ligaes cruzadas entre as cadeias peptdicas da estrutura peptdeoglicana, que conferem parede celular uma estrutura rgida importante para a proteo da clula bacteriana contra as variaes osmticas do meio. Por atuarem em estrutura no existente em clulas humanas, os antibiticos com esse local de ao so bastante seguros e amplamente utilizados.
Mecanismo de Ao
Inibidores da funo da membrana celular: Neste tipo enquadram-se dois tipos de ao: os antibiticos hidrofbicos, que agem produzindo desorganizao da estrutura da membrana, e os ionforos, que produzem alteraes na permeabilidade da membrana por modificao na distribuio de ons nos sistemas ativos de permeao.
Mecanismo de Ao
Inibidores da sntese de cido nucleicos: a maioria destes antibiticos interage com o DNA, tendo muito pouca toxicidade seletiva e sendo empregados apenas como agente antitumorais.
Mecanismo de Ao
Antibiticos que atuam sobre os ribossomos: os antibiticos com este local de ao podem atuar sobre a subunidade ribossmica maior ou menor, tanto em clulas procariticas (subunidades 30s e 50s) quanto na eucaritica(subunidade 40S e 50S). Se eles se limitam a atuar em qualquer das subunidades das clulas procariticas (bactrias), tm menos probabilidade de provocar efeitos txicos no hospedeiro que aqueles que atuam tanto em clulas procariticas como eucaritica. Inibe a sntese proteica bacteriana.
Exemplos: clindamicina, cloranfenicol, lincomicina, macroldeos, tetraciclinas, tianfenicol.
Antibiticos que atual sobre a parede celular; Antibiticos que atual sobre a membrana citoplasmtica; Antibiticos que atual sobre a sntese dos cidos nucleicos; Antibiticos que atual na sntese de protenas.
Camada Basal
Tetraciclinas
Ocorrendo assim falta de especificidade e reaes adversas, mas em doses normais as tetraciclinas so relativamente seguras.
de
protenas
Sensibilidade
Sensibilidade a inibio da espcie bacteriana atravs do agente microbiano especfico. Isso implica que o microrganismo deve corresponder s doses usuais do agente microbiano administrado pela via apropriada, principalmente oral. O teste de sensibilidade a agentes microbianos feito atravs de um Antibiograma, tem grande importncia na deteco de espcies produtoras de beta-lactamase, enzima que inativa a ao de antimicrobianos.
Sensibilidade
Alguns
microrganismos requerem testes especficos, por exemplo, Streptococcus pneumoniae. Essa bactria tipo alfa, causa doenas gravssimas como pneumonias, meningites entre outras. O fator de virulncia dessa bactria interfere na fagocitose. Produz betalactama.
Hipersensibilidade
Acontece
por respostas imunolgicas anormais a antimicrobianos que funcionam com haptenos. Os haptenos se combinam com anticorpos e se tornam antgenos. So independentes de doses e no h como prever. A maioria dos antimicrobianos pode causar hipersensibilidade dependo do individuo. Poder ser tipo I ou Tipo II.
Hipersensibilidade
A
tipo I imediata causada por anticorpos IgE (Imunoglobulina E) uma protena que atua como sinalizador e especfica para determinado alrgeno. Causa asma, eczema e anafilaxia.
Hipersensibilidade
Tipo
II hipersensibilidade citotxica, molculas pequenas se ligam a componentes das superfcies das clulas humanas produzindo estruturas modificadas percebidas como antgenos. Isso acontece devido a ao cruzada dos anticorpos contra antgenos prprios.
Reaes Alrgicas
Como todas as drogas, tomar antibiticos carrega risco de efeitos colaterais. Alguns mais comuns so:
Reaes Alrgicas
Qualquer pessoa que tenha tido uma reao no passado sempre deve discutir isso com seu mdico quando est sendo prescrita terapia antibitica. Se aquele antibitico prescrito for o nico capaz de solucionar o problema, o mdico avaliar os efeitos da reao alrgica com a gravidade do problema.
Reaes Alrgicas
Para combater infeces indesejadas, antibiticos reduzem o nmero de bactrias amigveis que vivem normalmente no nosso corpo. O uso abusivo de antibiticos, segundo dados da ANVISA, tem como consequncia reaes adversas, e responsvel por cerca de 23% de todas as reaes adversas encontradas em hospitais.
Resistncia antibiticos
Uma bactria resistente quando ela tem capacidade de proliferao, in vitru, na presena de uma concentrao da droga idntica aquela obtida no sangue.
Resistncia antibiticos
O
primeiro estafilococo resistente que surgiu foi o Staphylococcus aureus, que resistente a penicilina. Essa resistncia se deve produo de uma enzima capaz de inativar a ao do anel betalactmico, conhecida como betalactamase.
Resistncia antibiticos
A resistncia pode ser intrnseca (ou natural) ou induzida. A resistncia intrnseca natural da espcie todo individuo tem; a resistncia induzida acontece quando o material gentico no esta presente no genoma no germe. Essa resistncia resulta da mutao depresso de algum gene cromossomal ou mesmo plasmidial ou da aquisio de novo material gentico pela bactria. Os mecanismo de resistncia se dividem em 3 grupos.
Resistncia antibiticos
Os mecanismo de resistncia se dividem em 3 grupos. Inativao enzimtica: o principal mecanismo de resistncia adquirida contra antibiticos betalactmicos, as bactrias produzem enzimas betalactamases que tem capacidade de hidrolisar o aneis beta lactamicos e assim inativar o agente atimicrobiano Alterao do sitio de ao: capacidade de alterar a molcula alvo da ao dos antibiticos. O sitio de ao em que o antibitico atua pode ser alterado de maneira que essa estrutura apresente baixa afinidade pelo agente antibacteriano
Resistncia antibiticos
Alterao do transporte: ocorre devido a inibo do transporte por diminuio da entrada do antibitico (reduo de permeabilidade) ou por mecanismo de efluxo ativo que retira o antibitico de dentro da clula. . Os antibiticos atravessam a membrana externa atravs de protenas chamadas porinas, assim mutaes causadoras de diminuio na produo de porinas ou alterao estrutural nessas enzimas levam a reduo da permeabilidade celular.
Dados
23%
das RAMs encontras em hospitais so causadas por antibiticos ( o custo dessas hospitalizaes por resistncia bacteriana chega a 1,3bilhes de dlares no estados unidos) Os antibiticos correspondem a 12% de todas a prescries ambulatoriais. Isso gera um dispndio de 15% dos 100 bilhes de dlares gastos anualmente com medicamentos.
Dados
Mais de 50% das prescries mostram inapropriadas. 2/3 dos antibiticos so usados sem prescrio mdica em muitos pases. 50% dos consumidores compram o medicamento para 1 dia, 90% compramno para perodo igual ou inferior 3 dias. Mais de 50% do oramento com medicamento so destinados aos antimicrobianos.
No usar antibiticos sem necessidade; Fazer o uso correto do medicamento, via certa, hora certa e dose certa e cumprir o tempo determinado do uso do medicamento; Manipulao correta e armazenamento correto do antibitico; Comprar ou vender antibiticos mediante a receita mdica; Ter conhecimento dos mecanismos de resistncia do microrganismo, para correta aplicao dos antimicrobianos.
Equipe
Amanda Lussari Ana Claudia de Souza Beatriz Lopes Gabrielli Branchete Karla Guidotti Karina Mendes Luan Amorin Nayara Martins Thamires Leme Yasmin Alves Professor : Luiz Gustavo
Referncias Bibliogrficas
FONSECA, Almir Loureno da. Antibiticos na Clnica Diria, Rio de janeiro: Editora de Publicaes Biomdicas. 6 ed. 1999 Biologia para a sua vida. cido Desoxirribonucleico. Disponvel em http://bioxweb.webs.com/odna.htm. Acesso em 17/11/2012. Institucion Educativa Bellen Grado Noveno. cido Ribonucleico. Disponvel em http://cienciasnaturalesnovenogradobelen.wikispaces.com/2Simulador+ARN. Acesso em 17/11/2012. Mais que curiosidade. Algumas curiosidades sobre as bactrias. Disponvel em http://maisquecuriosidade.blogspot.com.br/2010/10/argh-algumascuriosidades-sobre-as.html. Acesso em 17/11/2012. ANVISA. Uso indiscriminado de antibiticos e resistncia microbiana: Uma guerra perdida?. Braslia, vol. 1, n4, 2004. Disponvel em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/rede_rm/2007/2_060807/opa s_1_uso_indiscriminado.pdf